DOM - 29/04/2016

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Ano XXII • N. 5.036 • R$ 0,90

BELO HORIZONTE Diário Oficial do Município - DOM

Tiragem: 1.550 • 29/4/2016

Para as pessoas que frequentam o Parque Ecológico da Pampulha (Avenida Otacílio Negrão de Lima, 6.061 – Portaria 1) e desejam manter a saúde e o bem estar, uma dica interessante é participar do Lian Gong em 18 Terapias, uma ginástica chinesa especialmente criada para a prevenção de doenças e a promoção da saúde. No parque, as aulas, gratuitas, são realizadas na área da lanchonete nas quartas e sextas, às 15h30, e nas sextas, às 7h, no estacionamento da Portaria 1 (próximo ao Marco Zero). Nesta terapia, os movimentos são suaves e firmes. Os principais objetivos são dissolver as tensões musculares, alongar os tendões e ligamentos, trabalhar os espaços articulares e a coordenação motora, melhorar a qualidade do sono e prolongar a vida com mais qualidade. Essa prática corporal contribui também para o controle do diabetes, da hipertensão arterial e de outras doenças crônicas. Vale ressaltar que o lian gong pode ser feito por pessoas de todas as idades. A restrição é somente

para grávidas que estejam no primeiro trimestre de gravidez. O importante é ter disposição e usar roupa confortável para ginástica e tênis. De acordo com a psicóloga Nágima Hamizs, responsável por oferecer o lian gong no Parque Ecológico da Pampulha, é importante considerar os benefícios da ginástica. “Como instrutora, percebo uma significativa melhora na qualidade de vida dos usuários, não apenas na parte física, mas na emocional também. Além disso, a socialização que acontece é muito interessante”, destaca. Vera Reis participa das aulas desde que o grupo Flor de Lótus foi criado, em 2011. Desde então, ela passou a ter uma vida mais saudável. “É muito bom. Para quem já faz caminhada na orla é muito prático, pois ajuda a relaxar, previne dores no corpo e melhora a respiração. A interação com a professora é muito boa. Ela é bastante alegre”, explica. Já Elzi Ribeiro começou a fazer as aulas há um ano, por indicação do fisioterapeuta do

Suziane Fonseca

Aulas gratuitas de lian gong levam mais pessoas ao Parque Ecológico da Pampulha

Aulas são oferecidas às quartas e sextas em dois pontos diferentes do parque

Centro de Saúde Itamarati e se diz satisfeita. “Sinto muito me-

lhor quando faço os exercícios. Antes eu tinha muitas do-

res musculares. Agora estou me sentindo bem”, comentou.

Parque Estrela Dalva já recebeu o plantio de mais de 30 mudas de árvores neste ano

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fará diminuir seu crescimento”, explica Edanise. No Parque Estrela Dalva, que até agora recebeu 34 novas mudas, foram plantadas aroeira salsa, jequitibá, jacarandá de espinho, flamboyant mirim, cibipuruna, cerejeira do Japão, ipês (roxo, amarelo e branco) e moringa, entre outras. Geraldo Felipe Graciano, jardineiro do Parque Estrela Dalva, foi quem colocou a mão na massa e hoje está encarregado de cuidar das novas espécies. “Tenho lido e procurado me informar do que cada espécie necessita para crescer. Eu amo esse parque e é muito bom ver que ele está ficando cada dia mais bonito”, comenta.

Segundo Karine Paiva, presidente da FPM, plantar novas espécies e recompor a vegetação faz parte da rotina de manejo dos parques. “No entanto, estamos fazendo isso com um cuidado estético e buscando uma finalidade específica de criar mais áreas sombreadas nesses espaços. Somada a outras iniciativas, como o incremento das estruturas de apoio (lanchonetes e banheiros) e da programação cultural nos parques, esperamos que essa iniciativa contribua para a preservação dos espaços e para a permanência das famílias”, comenta.

Edanise Reis

Mais de 30 mudas de árvores já foram plantadas neste ano no Parque do Conjunto Estrela Dalva (Avenida Costa do Marfim, 400, bairro Estrela Dalva), na região Oeste. Idealizada pela Fundação de Parques Municipais (FPM), a iniciativa faz parte de um projeto de revitalização das áreas verdes que compõem o Departamento Sudoeste da FPM e teve o apoio da Fundação Zoo-Botânica (FZB), que fez a doação das espécies para plantio, e da Secretaria Municipal de Meio Ambiente, que tem direcionado recursos de compensações ambientais para a FPM, permitindo que o projeto contemple mais áreas. Além do Parque Estrela Dalva, outros já foram beneficiados com a ação e continuam recebendo novas mudas, como o Roberto Burle Marx (conhecido como Parque das Águas), no Barreiro, e o Parque Aggeo Pio Sobrinho, no Buritis. Também está previsto o plantio de mais de 400 mudas ainda neste semestre no Parque Jacques Cousteau, no bairro Betânia. Edanise Reis, chefe do Departamento Sudoeste da FPM, afirma que a ideia é criar grandes bosques nos parques maiores e que possuem extensa área verde. Nos menores, como o Estrela Dalva, além dos bosques, o objetivo é enriquecer as áreas de jardim, privilegiando o conforto do usuário. Ela explica que a ideia surgiu em função das características dos parques. “Alguns, como o Estrela Dalva, possuem uma grande área impermeável, têm poucas áreas de terra e gramado e poucas árvores com copas já definidas. Por isso, são muito quentes. Sentíamos que era preciso oferecer mais sombra para que as pessoas pudessem aproveitar melhor o local e, assim, a própria natureza se encarrega de equilibrar a temperatura. Já em outros parques, como o Jacques Cousteau, por exemplo, temos uma grande incidência de capim colonhão, que é uma espécie invasora. Decidimos plantar mais árvores para diminuir a incidência do sol nas áreas onde esse capim cresce, o que

Objetivo do plantio no Parque Estrela Dalva é criar bosques, enriquecer áreas de jardim e dar mais conforto aos usuários

28/04/2016 17:07:53


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