Ano XXII • N. 5.064 • R$ 0,90
BELO HORIZONTE Diário Oficial do Município - DOM
Tiragem: 1.550 • 10/6/2016
Prefeitura lança Mapa Cultural BH Plataforma on-line e colaborativa reúne em um só espaço virtual toda a programação cultural da cidade, além de informações sobre espaços e equipamentos culturais
mazenar as informações coletadas, gerar mapas e diversos tipos de relatórios que auxiliarão a equipe da FMC no planejamento e na tomada de decisões a respeito das ações a serem desenvolvidas na cidade. Dessa forma, a ferramenta auxilia a gestão pública no desenvolvimento de políticas culturais, na divulgação da agenda de eventos, na memória das atividades, no acesso e na transparência desses acontecimentos. O Mapa Cultura BH possibilita ainda que editais e inscrições para eventos e atividades sejam realizados pela ferramenta e que outros sistemas e sites de comunicação sejam integrados a essa base de dados. “Trata-se de uma ferramenta fantástica e um grande passo da Fundação Municipal de Cultura na gestão cultural. A plataforma possibilita a visualização da produção e do cenário cultural da cidade e permite estudos e análises para o desenvolvimento desta gestão pública, inclusive do ponto de vista de investimentos de recursos financeiros. É mais um passo no sentido de alinhar a gestão pública com as demandas do setor cultural da cidade”, afirmou Leônidas Oliveira, presidente da FMC.
Plataforma possibilita ao público usá-la como ferramenta de busca por atrações culturais na cidade Ricardo Laf
A Prefeitura de Belo Horizonte, por meio da Fundação Municipal de Cultura (FMC), em parceria com o Instituto TIM, lançou na terça, dia 7, uma ferramenta que promete valorizar ainda mais a diversidade cultural em Belo Horizonte. É o Mapa Cultural BH (www.mapaculturalbh.pbh.gov.br), uma plataforma desenvolvida em software livre que possibilita o georreferenciamento colaborativo de espaços culturais, equipamentos, eventos e agentes. A plataforma possibilita ao público usá-la como uma poderosa ferramenta de busca por atrações culturais na cidade. Por meio da plataforma do Mapa Cultural BH, artistas, entidades, instituições, equipamentos culturais, espaços, bens culturais, patrocinadores e apoiadores poderão realizar um cadastro cultural, divulgando instituições, eventos e ações culturais de todas as áreas para a cidade. Qualquer pessoa poderá cadastrar e consultar o banco de dados do Mapa Cultural BH. Além de auxiliar o público como uma ferramenta de busca por eventos e atrações culturais em toda a cidade, o banco de dados gerado pelo Mapa Cultural BH irá ar-
Segundo o presidente da FMC, Leônidas Oliveira, Mapa possibilita visualização da produção e do cenário cultural da cidade
Mostra retrata a história do
teatro em Belo Horizonte
Fotos: Tatiana Rocha
A Prefeitura de Belo Horizonte, por meio da Fundação Municipal de Cultura (FMC), apresenta até dezembro no Museu Histórico Abílio Barreto (Avenida Prudente de Morais, 202, bairro Cidade Jardim) a exposição “3º Sinal: Belo Horizonte em Cena”. A mostra de longa duração apresenta a história do teatro na capital
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e seus personagens, construindo um panorama da diversidade da produção ao longo da história da cidade. A exposição pode ser visitada de terça a domingo, das 10h às 17h, e nas quartas e quintas até 21h. A entrada é gratuita. A mostra, montada na sala de exposições do edifício-sede, leva o visitante a percorrer o universo teatral. Estão expostas imagens, objetos, informações e
depoimentos, principalmente dos construtores da história do teatro na capital. Esses documentos respaldam as lembranças e registram propostas estéticas, núcleos aglutinadores, espaços ocupados e construídos nas relações com o público. Sem ater-se a cronologias e classificações, a mostra também ilustra momentos da trajetória de artistas e grupos teatrais. Textos, figurinos, cenários, objetos, programas, fotos e outras referências à atuação permitem acessar a memória de um momento efêmero: a encenação. Estão também registrados os bastidores, o lugar de formação, fomento e criação. E, para que o fenômeno teatral aconteça de fato, espaços da relação cena-plateia são construídos, oferecendo ao público o papel de captar olhares sobre a cidade. A vida urbana está representada não só pelas múltiplas experiências estéticas, mas também pelas emoções individuais, sensações coletivas e posturas políticas que as manifestações artísticas podem gerar em cada espectador.
Imagens, objetos, informações e depoimentos dos construtores do teatro na capital fazem parte da exposição
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