Ano XXII • N. 5.065 • R$ 0,90
BELO HORIZONTE Diário Oficial do Município - DOM
Tiragem: 1.550 • 11/6/2016
Mutirões intersetoriais continuam sendo realizados em todas as regiões da cidade e ajudam moradores a manter imóveis mais limpos
Avanilton de Aguilar
Prefeitura não dá trégua para o mosquito Aedes aegypti A Prefeitura de Belo Horizonte, por meio da Secretaria Municipal de Saúde, das secretarias regionais, da Defesa Civil e da Superintendência de Limpeza Urbana (SLU), continua realizando mutirões intersetoriais de combate ao mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue, da febre chikungunya e do zika vírus. Nos últimos dias, diversas ações foram realizadas em vários pontos da cidade. Confira nesta página informações sobre mutirões recentes nas regiões Centro-Sul, Nordeste e Venda Nova.
Centro-Sul
Em Venda Nova, agentes visitaram locais considerados críticos na região do Centro de Saúde Mantiqueira
Nordeste Na região Nordeste, o 19º mutirão foi realizado na área de abrangência do Centro de Saúde Olavo Albino, no bairro Ouro Minas, no final de maio. Foram visitados 1.062 imóveis, sendo que 339 destes estavam fechados. Foram recolhidas 8,1 toneladas de inservíveis e 27 pneus. Outro local que recebeu as ações foi a área de abrangência do Centro de Saúde Nazaré. Foram visitados 1.147 imóveis (331 dos quais estavam fechados), recolhidos 8,37 toneladas de inservíveis e 23 pneus. Os mutirões na região Nordeste são realizados nas terças-feiras e os moradores são mobilizados sempre no sábado anterior à ação e orientados a depositar os materiais inservíveis no passeio para que sejam recolhidos. Os trabalhos são feitos durante todo o dia e contam com o esforço conjunto de agentes de saúde, equipes da Defesa Civil e de Limpeza Urbana, além dos coordenadores da secretaria regional. Isabella Gamaliel
Nos últimos mutirões contra o Aedes aegypti realizados pela Regional Centro-Sul, mais de mil imóveis foram vistoriados em busca de focos do mosquito. Os moradores das vilas Aparecida e Barragem Santa Lúcia, por exemplo, abriram as portas de suas casas para a visita dos agentes de saúde, que percorreram 31 quarteirões nesses locais. As ações também envolveram profissionais da Defesa Civil, da Fiscalização, de Limpeza Urbana e Manutenção, além da Guarda Municipal. Aproximadamente sete toneladas de inservíveis foram recolhidas na Barragem Santa Lúcia, onde 428 imóveis foram visitados. Uma casa mereceu uma atenção maior das equipes pelo fato de pertencer a um acumulador de lixo. O local estava repleto de comida estragada e foi necessária a dedetização do local. Foram retirados cerca de 550 quilos do local. Já a ação na Vila Aparecida constatou um foco nos 430 imóveis vistoriados. Foram recolhidas 3,4 toneladas de resíduos na área de abrangência do Centro de Saúde Nossa Senhora da Aparecida. Segundo Cristina da Silva, moradora do Beco D’Água, na Vila Barragem Santa Lucia, o mutirão é uma medida preventiva e necessária. “Muitas pessoas ainda não se deram conta do risco que todos correm com o desleixo de alguns moradores”, disse. Para a agente comunitária de saúde Maria Efigênia Dias Ferreira, a preocupação da população local tem crescido com a realização dos mutirões. “Eles estão tomando consciência e mantendo os locais mais limpos”, disse. O jardineiro Alan dos Santos, morador do Beco Santa Inês, também acredita que a união de todos irá combater o mosquito. “Além de atacar diretamente o foco, o mutirão não deixa as pessoas caírem no esquecimento quanto às ações do combate ao mosquito”, comentou.
Venda Nova
Avanilton de Aguilar
Avanilton de Aguilar
Clésio Giovani
Uma das regiões que receberam as ações em Venda Nova recentemente foi a área de abrangência do Centro de Saúde Mantiqueira, onde foi instalado o ponto de apoio de onde partiram os agentes de saúde, que visitaram 12 locais considerados críticos, previamente definidos pela Gerência Regional de Controle de Zoonoses. Mais de uma tonelada e meia de inservíveis de toda natureza foram recolhidas, incluindo móveis velhos, garrafas pet e carcaças de eletroeletrônicos. Eva Suely Pimenta, moradora da Rua Edmar Colini Ferreira, ressaltou a importância do trabalho no local. “É muito importante que a Prefeitura retire esse material, porque evita que os moradores queimem os objetos, o que poderia causar incêndio e poluição”, comentou.
Trabalhos foram realizados recentemente nas vilas Aparecida e Barragem Santa Lúcia, na região Centro-Sul
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