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BELO HORIZONTE Diário Oficial do Município - DOM

Ano XXII • N. 5.077 • R$ 0,90

Tiragem: 1.550 • 29/6/2016

Serviço de limpeza da água da Lagoa da Pampulha apresenta bons resultados e supera metas Em 90 dias de trabalho PBH atinge objetivos previstos para serem obtidos apenas depois de nove meses

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Situação em junho de 2016

A primeira fase dos serviços de limpeza da água da lagoa compreendeu coletas e análises da água e dos sedimentos. A partir

Análise das primeiras amostragens foram apresentadas ontem na sede da PBH e prefeito Marcio Lacerda ressaltou a importância dos avanços obtidos apesar do pouco tempo de aplicação dos produtos de tratamento

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Situação em março de 2016

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O programa O Programa Pampulha Viva integra o Programa de Recuperação e Desenvolvimento Ambiental da Bacia da Pampulha (Propam), que tem como objetivo promover o desenvolvimento ambiental, urbano e econômico da Bacia Hidrográfica da Pampulha. Na primeira etapa do programa, foram retirados 850 mil metros cúbicos de sedimentos da lagoa. O trabalho de desassoreamento, realizado ao longo de um ano, foi concluído em outubro de 2014. Para assegurar a manutenção do desassoreamento, será lançado um edital de licitação para a retirada de 115 mil metros cúbicos de sedimentos por ano, a partir do segundo semestre de 2016, por um período de quatro anos. Também no âmbito do programa, a Copasa vem executando obras de implantação e complementação da infraestrutura de esgotamento sanitário na bacia hidrográfica, em parceria com os municípios de Belo Horizonte e Contagem. Esse trabalho inclui a identificação e a efetivação de potenciais ligações domiciliares ao sistema, além da eliminação de ligações clandestinas de esgoto à drenagem. Conforme compromisso assumido pela Copasa, serão alcançados, respectivamente no final deste mês e em dezembro de 2016, níveis de cobertura na coleta e interceptação de esgoto sanitário na bacia da Lagoa da Pampulha de 90% e 95%. Além disso, a Sudecap realiza diariamente a limpeza do espelho d’água da lagoa, com a utilização de dois barcos e uma balsa. O volume diário de lixo recolhido é de cerca de 10 toneladas durante o período de estiagem e de 20 toneladas no período chuvoso.

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dos resultados obtidos, foi elaborado um diagnóstico das condições da água, passo fundamental para a verificação dos avanços alcançados. Na execução dos trabalhos são utilizados dois remediadores. Um deles tem a função de degradar o excesso de matéria orgânica (Demanda Bioquímica de Oxigênio - DBO) e reduzir a presença de coliformes fecais (E. coli). O outro remediador é capaz de promover a redução do fósforo e controlar a floração de algas. Ambos são registrados junto ao Ibama, já foram testados em outros lugares do Brasil e do exterior, com excelentes resultados. Com investimento de cerca de R$ 30 milhões, o serviço integra o Programa Pampulha Viva, financiado pelo Município junto ao Banco do Brasil e ao BDMG, e conta, também, com recursos da Copasa. Os trabalhos são supervisionados pela Secretaria Municipal de Obras e Infraestrutura e pela Superintendência de Desenvolvimento da Capital (Sudecap). A expectativa é que as metas de qualidade da água sejam alcançadas no final de 2016. Após atingir as metas finais previstas, as atividades de manutenção da qualidade da água serão mantidas por mais um ano.

Etapas

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atividades em que o contato com a água seja esporádico ou acidental e a possibilidade de sua ingestão é pequena. De acordo com o prefeito Marcio Lacerda, é muito animador perceber que houve avanços importantes apesar do pouco tempo de aplicação dos produtos de tratamento. “Os resultados alcançados vão nos permitir atingir no fim do ano o que foi prometido. A Lagoa da Pampulha vai chegar à classe 3, o que vai possibilitar a pesca e a prática de esportes náuticos”, disse Marcio. Para o gerente de Gestão de Águas Urbanas, da Secretaria Municipal de Obras e Infraestrutura, Ricardo Aroeira, os resultados positivos propiciam uma perspectiva futura muito favorável. “Atingiremos a meta antes do planejado. Houve uma redução da matéria orgânica e uma maior oxigenação da água. Com isso, a melhora da qualidade da água é visivelmente perceptível”, afirmou.

Adão de Souza

A Prefeitura de Belo Horizonte iniciou em março deste ano os trabalhos de recuperação da qualidade da água da Lagoa da Pampulha. A análise das primeiras amostragens, realizadas em abril e maio, foram apresentadas ontem, na sede da PBH, no Centro, e demonstrou que os três primeiros meses de trabalho produziram bons resultados. Foram verificadas reduções importantes nos parâmetros estabelecidos para a avaliação, como os números de DBO (indicador de presença de matéria orgânica), coliformes termotolerantes (indicador de presença de microrganismos patogênicos), clorofila-A e fósforo total. Nesses três parâmetros foram obtidos valores que já atendem exigências da classe 3 da normatização do Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama), meta prevista apenas para ser obtida depois de nove meses de aplicação de produtos. O objetivo da ação é livrar a lagoa de florações de algas, de maus odores e da mortandade de peixes, enquadrando-a na classe 3, de acordo com a normatização do Conama, o que permite, por exemplo, a recreação de contato secundário, ou seja, a prática de

Antes

Depois

Objetivo da ação é livrar a lagoa de florações de algas, de maus odores e da mortandade de peixes, enquadrando-a na classe 3 da normatização do Conama, o que permite, por exemplo, a prática de atividades em que o contato com a água seja esporádico ou acidental e a possibilidade de sua ingestão é pequena

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