PREFEITURA BELO HORIZONTE
Diário Oficial do Município - DOM
Tiragem: 2.500 • 18/1/2011
Fotos: Breno Pataro
Ano XVII • N. 3.747 • R$ 0,80
BELO HORIZONTE
PBH amplia
PROGRAMA ESCOLA ABERTA Considerado modelo pelo Ministério da Educação, projeto mantém unidades abertas com atividades recreativas para a comunidade nos finais de semana Que tal passar o fim de semana na escola participando de atividades de lazer, esporte, arte e cultura? É essa a programação das 124 escolas municipais da capital que fazem parte do Programa Escola Aberta, cuja proposta é contribuir para a melhoria da qualidade da educação, promover a inclusão social e construir uma cultura de paz para crianças, adolescentes, jovens e adultos. Durante visita realizada sábado, dia 15, à Escola Municipal Cônsul Antônio Cadar, (rua Rio Parnaíba, 30, bairro Providência, na região Norte), o prefeito Marcio Lacerda anunciou que, agora, serão 130 escolas que farão parte do programa. “É uma importante utilização do espaço escolar aberto à comunidade que será ampliado. As escolas da Prefeitura são inclusivas e este programa faz com que a comunidade se aproprie cada vez mais desse espaço”, contou. As novas escolas municipais que irão ingressar no programa a partir de fevereiro são Doutor Júlio Soares, Professor Lourenço de Oliveira, Santos Dumont, Dom Bosco, Visconde do Rio Branco e Cora Coralina. Considerado modelo pelo Ministério da Educação (MEC), além das seis novas escolas, neste ano o Escola Aberta iniciará um intercâmbio com municípios dos estados do Rio de Janeiro e do Espirito Santo, permitindo que atores do programa (professores, coordenadores, oficineiros e pessoas da comunidade) vivenciem experiências de outras cidades. Oficinas de artesanato para a confecção de bijuterias, bonecas, panos de prato, cartões e bolsas produzidas com material de garrafas pet
são feitos pela comunidade que frequenta a escola nos finais de semana. E para quem procura por atividades que requerem esforço físico, as opções são variadas, como queimada, vôlei, capoeira, pinguepongue, totó e futebol. Entre as diversas atividades, anualmente é publicado um livro com histórias produzidas pelos alunos na oficina de produção de texto. “Emoção, construção e palavra”
já está em sua oitava edição e possui mais de 200 histórias escritas pelos alunos da Escola Municipal Cônsul Antônio Cadar. Para a diretora Marli Ferreira Lopes, o objetivo é desenvolver o gosto pela leitura e escrita do estudante. “A cada ano a gente se surpreende mais com os alunos. E o resultado é bastante satisfatório”, comemorou. Segundo ela, a seleção dos textos é minuciosa e ocorre ao longo do ano.
Troca de experiências Para execução do programa, cada escola possui um coordenador comunitário, um professor comunitário e oficineiros de diferentes áreas temáticas. No total, cerca de 1.800 pessoas atuam nas Escolas Abertas da capital. O coordenador de Projetos Especiais da Secretaria Municipal de Educação e gerente sustentador de expansão da Escola Integrada, Ismayr Sérgio Cláudio, ressaltou a importância do programa. “O Escola Aberta é o único programa de educação não formal do Ministério da Educação (MEC) e também da Prefeitura. Foi com base na experiência do Escola Aberta que surgiram programas como o Mais Educação e a Escola Integrada de Belo Horizonte”, contou. Segundo ele, a experiência de educação não formal traz vários ganhos para educação. “É importante também que as instituições da sociedade civil, como as associações de bairro, descubram o Escola Aberta como mais um lugar de encontro e de vivência na cidade, e passem a participar, disse”
Marcio visitou Escola Municipal Cônsul Antônio Cadar
Visita à região Norte
BH conta com 130 escolas no programa
Além das atividades do Programa Escola Aberta na Escola Municipal Cônsul Antônio Cadar, Marcio Lacerda visitou também no sábado, dia 15, na região Norte, as obras de revestimento da área abaixo do viaduto que liga os bairros São Gabriel e Primeiro de Maio e a implantação da Praça Monte Ararat, no bairro Ribeiro de Abreu. No bairro Ribeiro de Abreu, o prefeito acompanhou as obras de implantação da Praça Monte Ararat. O local, onde existia ponto de botafora clandestino, está se transformando em área de lazer por meio de verbas do Orçamento Participativo (OP). Cerca de 200 famílias serão beneficiadas diretamente com revitalização da área e a previsão é de que a obra seja concluída até o fim de março. De acordo com a gerente regional Norte do OP, Mércia Adriana de Oliveira Cruz, a implantação da praça traz qualidade de vida para a comunidade. “Esta obra traz para o bairro mais uma área de lazer, além de erradicar um ponto de bota-fora. Com isso proporciona mais qualidade de vida para os moradores”, disse.
Prefeito visitou obras de revestimento da área abaixo do viaduto que liga bairros São Gabriel e Primeiro de Maio