DOM - 11/03/2011

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PREFEITURA BELO HORIZONTE Ano XVII • N. 3.782 • R$ 0,80

BELO HORIZONTE Diário Oficial do Município - DOM

Tiragem: 2.500 • 11/3/2011

o r t n e C o a a t l o v H B e d Carnaval s e õ i l o f s o d a t s e f a z a f e Passarela do Boulevard Arrudas foi o palco dos três dias de festa para o público, que vai conhecer hoje a escola de samba campeã da cidade neste ano

Souza Fotos: Adão de

Máscaras nos rostos, samba no pé e muita animação. Os blocos caricatos e as escolas de samba de Belo Horizonte fizeram a alegria dos foliões que curtiram os três dias de Carnaval na passarela do samba montada na avenida dos Andradas, entre os viadutos da Floresta e de Santa Tereza, na região central da capital. O prefeito Marcio Lacerda prestigiou o evento. “Estamos felizes por ter apoiado o Carnaval no Centro. Os blocos e escolas de samba se esforçaram muito para fazer um belo espetáculo. E pude perceber que os foliões estão gostando realmente da festa”, disse. A mudança dos desfiles da Via 240, na região Norte, para o região central era uma reivindicação antiga dos carnavalescos, que queriam atrair um público maior para a festa. Nos três dias de folia, 20 mil pessoas marcaram presença, apesar da chuva que caiu na capital mineira. O Carnaval deste ano recebeu um investimento de R$ 1,5 milhão, 20% a mais do que no último ano. A expectativa para 2012 é atrair patrocinadores e garantir ao Carnaval da cidade o status de produto turístico. “Vamos continuar trabalhando para que a folia permaneça no Centro e que a cidade possa, cada vez mais, através da espontaneidade e criatividade do seu povo, dar alegria a todos nós”, garantiu o presidente em exercício da Belotur, Arthur Vianna. De acordo com o prefeito, será feito uma avaliação do Carnaval deste ano com a Belotur, escolas de samba e blocos, para verificar o que pode ser melhorado para o próximo ano. “A cada experiência aprendemos um pouco mais a organizar melhores festas e espetáculos”, ressaltou Marcio. Pa r a a b r i l h a n t a r a i n d a mais a festa, a Corte Momesca de 2011 marcou presença, com o rei momo Júlio Milan Soares, a rainha Graziele Lizania do Carmo e a princesa Érica Januza da Trindade Gomes. A comerciante Lorena Teixeira saiu com a filha Bianca para ver os desfiles

s ulevard Arruda ano para o Bo te es m ra lta vo sfiles, que tigiaram os de il pessoas pres Cerca de 20 m

Apuração

no último dia de Carnaval e elogiou. “A festa realmente está linda. Fico feliz por ter acontecido aqui no Centro, já que é mais acessível para a maioria dos

belo-horizontinos”, disse. O encerramento foi com chave de ouro. Na terça-feira, dia 8, na Praça da Liberdade, aconteceu o tradicional Carnaviola. No

grande estilo mineiro de ser, muitos causos, marchinhas, e, claro, moda de viola e uma homenagem especial ao Dia Internacional da Mulher.

A campeã do Carnaval 2011 será escolhida por uma comissão de dez jurados, entre atores, percussionistas e estilistas, que avaliará dez quesitos: bateria, samba enredo, harmonia, evolução, enredo, conjunto, alegorias e adereços, fantasias, comissão de frente e mestre-sala e porta-bandeira. As notas vão de 5 a 10. A primeira colocada receberá R$ 20 mil; a segunda, R$ 10 mil; e a terceira, R$ 5 mil. Já a escola que receber a pior nota geral desfilará no Grupo B no ano que vem. A apuração ocorre hoje, às 18h, na Câmara Municipal de BH (avenida dos Andradas, 3.100, Santa Efigênia).


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Sexta-feira, 11 de março de 2011

veiro, Daniel Werneck, José Adélio Garbaza, Marcelo Terça-Nada!, Mário Emmanuel e Ricardo Sousa, sendo concebida para o concurso “A Escultura e o Passante”, que aconteceu em 2000, quando foi uma das três finalistas. É um projeto denominado site speciffic, ou seja, criado especificamente para um determinado espaço, levando em consideração todos os seus aspectos: luz, tamanho, fluxo, contexto onde se insere e função. O registro de cada etapa da realização da obra, desde o processo de concepção, passando pela experimentação de materiais e técnicas, além de intervenções na área da instalação com pistas poéticas, foi feito no site

Marcelo Terça-Nada

estimular os professores a assumir uma postura mais crítica e reflexiva diante do patrimônio, reforçando o significado do papel dos museus nas escolas”, disse. Durante as três horas e meia do curso, são desenvolvidas as seguintes atividades: apresentação de vídeo institucional, seguida de discussão; dinâmica “detetive/historiador”, na qual são abordados o conceito de documento, verdade histórica e narrativa de exposições; exercício de leitura “O Bonde”, que discute a historicidade dos objetos; visita comentada às exposições em cartaz no museu; distribuição e discussão do material de apoio para o trabalho com alunos e entrega dos certificados.

Novos Registros debate a internacionalização de Belo Horizonte Isabel Baldoni

Eugênio Sávio

Símbolo do caminhar, o sapato foi tema da exposição “Descalços”, instalada na Praça da Assembleia em 2000. Agora, ela retorna no Centro Cultural Alto Vera Cruz (rua Padre Júlio Maria, 1.577, no Alto Vera Cruz) durante todo o mês de março, podendo ser vista de terça a sexta, das 9h às 17h. A mostra busca traduzir a diversidade de passantes que percorrem a cidade, cada um com uma história, uma travessia, uma passagem. Segundo os artistas, o propósito é provocar o olhar de novos públicos e criar outros sentidos para a obra. A exposição é uma instalação coletiva dos artistas Ângela Salgueiro Marques, Caroline Cra-

O Museu Histórico Abílio Barreto está oferecendo um curso de formação para educadores na área de educação patrimonial. Denominado “Encontro com o Museu”, o projeto é direcionado a professores e agentes culturais que tenham interesse em levar seu público ao museu ou que desenvolvam trabalhos sobre patrimônio cultural. O Encontro com o Museu é promovido uma vez por mês, aos sábados, das 8h30 às 12h, no Abílio Barreto (avenida Prudente de Morais, 202, bairro Cidade Jardim). Os interessados em participar do curso devem ligar no telefone 3277-8835, de terça a sexta-feira, de 10h às 17h. Considerados multiplicadores, os professores e os agentes culturais são parceiros fundamentais na promoção do respeito e da valorização do patrimônio cultural. “Professores capacitados para o trabalho com a educação patrimonial terão maiores chances de formar estudantes aptos a fruir e se apropriar do patrimônio cultural”, observa a historiadora responsável pelo projeto, Joanna Guimarães. Ela explica que o curso pretende que os educadores, juntamente com o museu, desafiem os alunos na exploração e interpretação dos bens culturais, desenvolvendo um olhar investigativo. “As visitas ao museu não devem ser vistas apenas como atividades extraclasse de entretenimento, mas também como momentos de investigação e pesquisa, que resultem em uma experiência cultural significativa”, esclarece Joanna. “Cabe ao museu

Glênio Crampregher

Exposição representa os Museu Histórico Abílio Barreto oferece curso de Educação Patrimonial passos de transeuntes pela cidade

Rodrigo Perpétuo ministrará palestra no dia 15

http://passantes.rede zero.org/. Segundo texto de Caroline Craveiro, uma das participantes do projeto, os sapatos acompanham os destinos dos pés, seja passeando, marchando, correndo ou quase flutuando. Dizem quem somos nós, por onde andamos, que pistas e rastros deixamos para trás. Os sapatos simbolizam os passantes, os atores do espaço urbano.

Analisar a institucionalização do processo de internacionalização de governos locais, como Belo Horizonte, é o objetivo da palestra do secretário municipal adjunto de Relações Internacionais, Rodrigo Perpétuo. A palestra será na terçafeira, dia 15, no auditório do Cen-

tro de Cultura Belo Horizonte (rua da Bahia, 1.149, Centro). O evento faz parte do projeto Novos Registros – Banco de Teses sobre BH e tem entrada gratuita. A promoção é da Prefeitura de Belo Horizonte, por meio da Fundação Municipal de Cultura e do Arquivo Público da Cidade de Belo Horizonte. Na dissertação de mestrado em Relações Internacionais “A Cidade Além da Nação: a institucionalização do processo de internacionalização de Belo Horizonte”, defendida na PUC Minas, em 2010, Rodrigo Perpétuo apresenta as principais motivações para a ação internacional das cidades e

governos locais. O trabalho enfoca o processo de internacionalização de Belo Horizonte a partir de uma revisão da legislação municipal referente às estruturas responsáveis pela condução da agenda de relações internacionais no âmbito da Prefeitura entre 1993 e 2004, que precedeu a criação da Secretaria Municipal Adjunta de Relações Internacionais (Smari) em 2005. A dissesrtação apresenta, também, a legislação que institui a Smari, analisando sua estrutura e principais eixos de trabalho. A pesquisa realiza uma comparação da estrutura da Smari com as propostas institucionais das prefeituras de São Paulo e de Recife. Essa análise demonstra a diversidade de estruturas e desenhos institucionais, assim como lança a questão da influência dos partidos políticos nas agendas municipais de relações internacionais. Após a apresentação, haverá um debate com os espectadores. Essa e outras dissertações que compõem o projeto Novos Registros podem ser consultadas no Banco de Teses do Arquivo Público de Belo Horizonte, que fica na rua Itambé, 227, no bairro Floresta.

Quarteto Cobra Coral abre temporada do projeto Domingo no Museu O quarteto Cobra Coral, formado pelos músicos Flávio Henrique, Kadu Vianna, Mariana Nunes e Pedro Morais, faz uma única apresentação no domingo, dia 13, às 11h, no Museu de Arte Pampulha, o MAP, que fica na avenida Otacilio Negrão de Lima, 16.585, no primeiro espetáculo do ano do projeto Domingo no Museu. Os ingressos custam R$ 10 e podem ser comprados no local, no dia do espetáculo, a partir das 10h. A renda é revertida para a conservação do museu. Nomes consagrados no cenário musical de Minas, Flávio, Kadu, Mariana e Pedro continuam com as boas carreiras indivi-

duais, mas encontraram no quarteto um espaço para apresentar um trabalho ao mesmo tempo mais intimista e sofisticado. O Cobra Coral foi formado no ano passado para o show de encerramento do projeto Música de Minas, em Brasília, em que interpretava apenas canções de Flávio. Com o sucesso de público e crítica, resolveu, enfim, assumir a formação, batizada em homenagem à parceria de Caetano Veloso e Wally Salomão. Três violões e quatro vozes se reúnem em arranjos em que os bons cantores se revezam em solos, acompanhamentos e desenhos inspirados, relendo temas como “E o que for já é “ (Kadu Vianna e

Pedro Morais), “Tristesse” (Milton Nascimento e Telo Borges), “A Rede”(Lenine), “Cobra Coral” (Caetano Veloso e Wally Salomão), “Falso Milagre do Amor” (Ed Motta) e “Pássaro Pênsil” (Flávio Henrique e Carlos Rennó). O projeto Domingo no Museu é uma realização da Veredas Produções, conta com o patrocínio da Tecnocal, por meio da Lei Estadual de Incentivo à Cultura, sempre com o objetivo de apresentar a boa música ao público, que passou a utilizar cada vez mais o museu como espaço de lazer e cultura.


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Sistema de Gestão do Orçamento Participativo é tema de curso na Prodabel Funcionários das regionais, da Secretaria Municipal de Planejamento (SMPL), da Superintendência de Desenvolvimento da Capital (Sudecap), da Companhia Urbanizadora de Belo Horizonte (Urbel) e da Prodabel participaram durante uma semana em fevereiro do curso de Sistema de Gestão do Orçamento Participativo (Siop), que foi ministrado pela empresa Powerlogic, na sede da Prodabel, no bairro Caiçara. O Siop possibilitará a unificação, o alinhamento e o compartilhamento simultâneo de dados entre os setores da Prefeitura envolvidos com o Orçamento Participativo (OP), desde a escolha da obra pela comunidade até sua execução.

Com carga horária de 20 horas-aula, o curso teve como objetivo principal capacitar os usuários na operação e utilização das principais funcionalidades do sistema, proporcionando um ambiente adequado à sua implantação, que ocorrerá em abril.

Capacitação

Prodabel

A capacitação contemplou a fase de solicitação da demanda pela comunidade, definição, caracterização e controle de empreendimentos, além de avaliação, triagem técnica e votação pública. Os participantes aprenderam, ainda, a gerar relatórios gerenciais e operacionais do OP e a fazer consultas online, que permitirão o acompanhamento dos cidadãos às deman-

das solicitadas pela internet. De acordo com a analista de sistema da Gerência de Projetos Contratados da Prodabel, Michele de Bastos Nogueira, o Siop visa informatizar o OP e disponibilizar meios para sua divulgação e interação com a comunidade, bem como a gestão do seu processo de trabalho. Gerente do Projeto Siop e funcionária da SMPL, Miriam Cristina dos Santos avaliou como positivo o treinamento. “O sistema é autoexplicativo e de fácil utilização, além de estar em consonância com o fluxo do Orçamento Participativo”, disse. Segundo a gerente, o Siop será útil em sua rotina de trabalho, já que dará mais agilidade ao acesso de informações.

Curso capacitou servidores da PBH para utilização de sistema de compartilhamento do OP

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Motivação e mudança são temas de palestra para servidores SMASAN

Sexta-feira, 11 de março de 2011

Servidores da PBH participaram de palestra sobre mudanças nas organizações

Cerca de 40 servidores da Secretaria Municipal Adjunta de Segurança Alimentar e Nutricional assistiram, na última semana, a uma palestra sobre mudanças e motivações nas organizações, ministrada pela psicóloga Regina Lacerda. “Mudança e motivação são inseparáveis. Resistência às mudanças só faz mal ao nosso corpo, porque elas são inevitáveis e maiores que a nossa resistência”, afirmou a psicóloga na abertura da palestra, realizada no auditório da secretaria, no Centro. Regina abordou temas como a importância de se traçar metas e objetivos, além de compartilhá-los com os colaboradores nas organizações. Para o secretário Flávio Duffles, palestras como essa colaboram para formar melhores profissionais e melhores pessoas, pois permitem a análise sobre os comportamentos que nos impedem de progredir. “Temos que tentar ao máximo acompanhar, traçar objetivos, metas para os desafios, pessoais e profissionais”, disse. De acordo com a nutricionista da gerência de Planejamento e Avaliação Nutricional, Shirley Maria Fonseca, a palestra provocou reflexão dos profissionais. “Durante a palestra, refletimos sobre comportamentos que nos impedem de crescer. Reclamamos e nos esquecemos de pensar no que podemos fazer para melhorar e promover mudanças”, afirmou.

Secretário de Planejamento visita mesa diretora da Câmara Municipal gica dos Negócios na Fundação Getúlio Vargas, no Rio de Janeiro. Com uma extensa experiência em planejamento, o secretário

já atuou tanto na área pública, quanto na privada. Na Prefeitura, já ocupou o cargo de secretário adjunto da extinta Secretaria de

Planejamento, foi secretário de Assuntos Extraordinários na gestão Patrus Ananias, gerente de Programas de Desenvolvimento de Exe-

SMPL

Em visita de cortesia à Câmara Municipal de Belo Horizonte, o secretário municipal de Planejamento, Paulo Roberto Bretas, acompanhado pelo secretário de Governo, Josué Valadão, e pelo líder do governo na Câmara Municipal, Tarcísio Caixeta, foi recebido pelo presidente da casa, vereador Léo Burguês, e por seu vicepresidente, vereador Cabo Júlio. Valadão reiterou o compromisso do prefeito Marcio Lacerda em trabalhar em conjunto com o legislativo, tendo em vista o interesse e o bem-estar do povo de Belo Horizonte. O próprio Valadão apresentou o novo secretário de Planejamento. O economista Paulo Roberto Bretas é pós-graduado em Planejamento Regional e Urbano pelo Cedeplar da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), em Parceria para o Desenvolvimento Empresarial pela Fundação Dom Cabral e certificou-se nos cursos de Study in Project Analysis (Canadá) e de Alta Direção do Estado - Planejamento Estratégico Situacional (Colômbia) e também MBA em Gestão Estraté-

cutivos. Também foi professor de Macroeconomia e de Gestão Estratégica dos Negócios na Fundação Dom Cabral. Bretas ocupou também a vice-presidência de Logística e Gestão de Pessoas da Caixa Econômica Federal, foi diretor administrativo e financeiro da Casa da Moeda do Brasil e diretor de Logística e Gestão de Pessoas da Empresa Gestora de Ativos Emgea do Governo Federal.

Importância

Paulo Roberto Bretas (à direita) foi apresentado como secretário municipal de Planejamento à mesa diretora da câmara

Na ocasião, o secretário destacou a importância do estreitamento das relações entre a Secretaria de Planejamento e o legislativo municipal. “A Câmara Municipal e seus vereadores são representantes do povo de Belo Horizonte e porta-vozes de seus anseios. Queremos ser parceiros e estar atentos às sugestões e projetos que tramitam na casa”, disse Paulo Bretas. A Secretaria de Planejamento, em sua nova estrutura administrativa, é formada pelas secretarias adjuntas de Planejamento e Gestão, Orçamento, Gestão Previdenciária e Recursos Humanos.


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Sexta-feira, 11 de março de 2011

INDICADORES ECONÔMICOS DE BELO HORIZONTE Taxas de Juros – Fevereiro de 2011

Evolução dos Preços ao Consumidor IPCA(1) Período Índice de Base Fixa (4ª Jul/94=100)

IPCR(2) Variação (%)

Índice de Base Fixa (4ª Jul/94=100)

Menor

Maior

Diferença (%)

Média

3,00

5,90

96,67

5,07

Prefixada (montadoras)

1,33

2,19

64,66

1,59

Prefixada (multimarcas)

1,42

2,42

70,42

1,79

Prefixada (montadoras)

1,41

2,79

97,87

1,81

Prefixada (multimarcas)

1,56

2,44

56,41

1,94

11,40

13,70

20,18

12,60

Variação (%)

No mês

No ano

Últimos 12 Meses

No mês

No ano

Últimos 12 Meses

set/10

337,05

0,40

3,98

5,43

343,86

0,67

3,14

4,23

out/10

339,27

0,66

4,67

5,80

346,75

0,84

4,01

5,00

nov/10

341,41

0,63

5,33

5,81

349,35

0,75

4,79

5,19

dez/10

342,54

0,33

5,68

5,68

350,74

0,40

5,20

5,20

jan/11

349,97

2,17

2,17

5,92

355,48

1,35

1,35

5,89

fev/11

352,66

0,77

2,96

6,08

356,97

0,42

1,78

5,74

Empréstimos pessoa física Alimentício Automóveis Novos

Automóveis Usados

Cartão de Crédito

(1) IP CA = Índice de P reço s ao Co nsumido r A mplo : mede a evo lução do s gasto s das famílias co m renda de 1a 40 salário s mínimo s na cidade de B elo Ho rizo nte

8,72

30,73

7,94

1,94

13,13

576,80

6,96

Imóveis Construídos

0,05

2,17

4.240,00

1,39

Imóveis na Planta

0,15

2,17

1.346,67

0,69

1,37

4,20

206,57

2,61

2,07

4,66

125,12

3,28

1,42

1,83

28,87

1,65

7,55

165,85

4,75

Cheque Especial

FONTE: Fundação IP EA D/UFM G

Combustíveis Construção Civil

Índice de Confiança do Consumidor Variação (%)

Período

No mês

No ano

Últimos 12 Meses

(2) (8)

6,67

(2) IP CR= Índice de P reço s ao Co nsumido r Restrito : mede a evo lução do s gasto s das famílias co m renda de 1a 6 salário s mínimo s na cidade de B elo Ho rizo nte

Índice de Base Fixa (Maio/04=100)

Taxas médias praticadas(1)

Setores

(3) (7)

Cooperativas de Crédito (empréstimo)

ICCBH(1)

IEE(2)

IEF(3)

ICCBH

IEE

IEF

ICCBH

IEE

IEF

ICCBH

IEE

IEF

set/10

131,77

178,59

116,81

-2,15

-3,97

-1,25

-4,13

-3,77

-4,32

-2,43

2,28

-4,58

CDC - Financeiro (8)

out/10

131,61

185,55

114,40

-0,12

3,90

-2,06

-4,25

-0,02

-6,29

-2,11

3,69

-4,85

CDC - Bens Alienáveis

nov/10

136,23

194,06

117,75

3,51

4,59

2,93

-0,89

4,56

-3,54

-0,21

7,23

-3,72

Eletroeletrônicos

2,84

Crédito Direto ao Consumidor (CDC)

(8)

dez/10

134,17

186,93

117,30

-1,51

-3,67

-0,38

-2,39

0,72

-3,91

-2,39

0,72

-3,91

Mobiliário

1,49

9,92

565,77

4,28

jan/11

137,53

193,41

119,69

2,51

3,47

2,04

2,51

3,47

2,04

-1,66

2,87

-3,84

Financeiras Independentes

8,28

11,81

42,63

9,81

fev/11

135,92

195,96

116,70

-1,18

1,32

-2,49

1,30

4,83

-0,51

-1,06

7,31

Turismo

-5,06

(1) ICCB H: Índice de Co nfiança do Co nsumido r de B elo Ho rizo nte: trata-se de um indicado r que tem po r finalidade sintetizar a o pinião do s co nsumido res em B elo Ho rizo nte quanto ao s aspecto s capazes de afetar as suas decisõ es de co nsumo atual e futuro (2) IEE: Índice de Expectativa Eco nô mica: retrata a expectativa do co nsumido r em relação ao s indicado res macro eco nô mico s

Nacional

1,21

3,74

209,09

2,44

Internacional

1,05

3,84

265,71

2,13

2,07

10,67

415,46

4,95

1,94

Vestuário e Calçados

(3) IEF: Índice de Expectativa Financeira: retrata a co nfiança do co nsumido r a respeito de alguns indicado res micro eco nô mico s FONTE: Fundação IP EA D/UFM G

Empréstimos pessoa jurídica

Residenciais Período Índice de Base Fixa (Jul/94=100)

Comerciais

Variação (%) No mês

Últimos 12 Meses

No ano

Variação (%)

Índice de Base Fixa (Jul/94=100)

No mês

No ano

(8)

1,66

2,46

48,19

Capital de Giro (8)

1,67

2,50

49,70

2,09

Conta Garantida (8)

2,29

8,24

259,83

5,34

Desconto de Duplicatas

Evolução do Mercado Imobiliário: Aluguéis

Captação

Últimos 12 Meses

CDB 30 dias

(4)

0,88

Cooperativas de Crédito (aplicação)

0,90

ago/10

361,30

0,86

9,60

13,47

463,92

1,09

11,59

18,33

Fundo de Investimento Curto Prazo

0,40

0,68

70,00

set/10

364,55

0,90

10,59

13,44

470,88

1,50

13,27

18,86

Fundo de Investimento Longo Prazo

0,62

0,74

19,35

out/10

365,90

0,37

11,00

13,01

476,72

1,24

14,67

18,59

Poupança (5)

nov/10

370,11

1,15

12,27

13,10

481,35

0,97

15,78

17,43

0,56 0,68 0,55

Taxa SELIC (6)

0,89

(1) Co nsidera-se a média das taxas praticadas pelo s info rmantes

(5) Taxa referente ao primeiro dia do mês subsequente (6) M édia po nderada pela vigência

(3) Inclui a variação do s indexado res CUB , TR, INCC e IGP -M

(7) No vo cálculo co nsiderando o perío do do s índices que co mpõ em a estimativa (8) Dado s co letado s a partir de info rmaçõ es co nso lidadas no B anco Central do B rasil

dez/10

372,63

0,68

13,04

13,04

484,33

0,62

16,50

16,50

(2) Não são co nsideradas vantagens pro gressivas

jan/11

374,79

0,58

0,58

12,43

489,85

1,14

1,14

16,82

(4) Taxa A NB ID do primeiro dia útil do mês e pro jetada para 30 dias

.. Não se aplica dado s numérico s

FONTE: Fundação IP EA D/UFM G

ND - não dispo nível

FONTE: Fundação IP EA D/UFM G

Valores médios (em R$) dos aluguéis residenciais por classe de bairro(*) - Janeiro de 2011 Imóveis

Popular

Médio

(3)

Apartamento 1 Quarto

Alto (3)

Tarifas Bancárias – Fevereiro de 2011 Produtos / serviços

Luxo

615,83 (24)

Forma de Cobrança

(1)

1515,72 (53)

Menor (R$) Maior (R$) Diferença (%) Média (2) (R$)

CADASTRO Confecção de cadastro para início de relacionamento - CADASTRO

por evento

0,00

59,00

..

24,11

CARTÃO - Fornecimento de 2º via de cartão com função débito

por evento

0,00

10,00

..

6,97

CARTÃO - Fornec. de 2ª via de cartão com função mov. conta de poupança

por evento

0,00

10,00

..

6,63

CHEQUE - Exclusão do Cadastro de Emitentes de Cheques sem Fundo (CCF)

por evento

20,00

52,00

160,00

36,01

CHEQUE - Contra-ordem e oposição ao pagamento de cheque

por evento

6,00

15,00

150,00

11,40

CHEQUE - Fornecimento de folhas de cheque

por evento

0,60

1,70

183,33

1,33

CHEQUE - Cheque Administrativo

por evento

0,00

25,00

..

20,42

CONTAS DE DEPÓSITOS

Apartamento 2 Quartos

Apartamentos

Apartamento 3 Quartos 1 Banho Apartamento 3 Quartos 2 ou mais Banhos

520,00 (28)

752,43 (70)

890,54 (92)

1716,86 (86)

592,50 (16)

735,71 (7)

944,62 (13)

(2)

930,42 (24)

Apartamento 4 Quartos e até 2 Banhos Apartamento acima de 4 Quartos e 2 Banhos

1079,76 (84)

1249,45 (127)

2009,05 (201)

-

(3)

2520,00 (5)

2162,50 (4)

1800,00 (4)

2395,24 (21)

3778,18 (110)

Barracão 1 Quarto

328,75 (16)

393,75 (8)

(2)

(1)

Barracão 2 Quartos

409,29 (14)

507,50 (4)

(1)

-

Barracões

Casa 1 Quarto

350,00 (5)

(2)

415,00 (4)

-

Casa 2 Quartos

525,71 (14)

698,75 (16)

886,36 (11)

1760,00 (5)

Casa 3 Quartos e 1 Banho Casas

Casa 3 Quartos e 2 ou mais Banhos

752,73 (11)

1016,67 (6)

(3)

(2)

1167,39 (23)

1260,00 (10)

2138,46 (13)

4142,86 (7)

Casa 4 Quartos e até 2 Banhos Casa 4 Quartos e 2 Banhos

-

-

3150,00 (4)

-

(2)

3600,00 (4)

3677,78 (9)

7713,33 (30)

(*) O valo r entre parênteses representa o número de imó veis utilizado s no cálculo da respectiva média. Na maio ria das vezes, so mente são publicado s valo res médio s o btido s a partir de quatro imó veis pesquisado s. Os caso s em que não fo i pesquisado nenhum imó vel são indicado s po r hífen (-). Os valo res médio s referentes a apartamento s de 1e 2 quarto s da classe luxo são influenciado s pela o ferta de Flats.

CHEQUE - Cheque de transferência bancária_(TB e TBG)

por evento

0,00

1,50

..

0,85

CHEQUE - Cheque Visado

por evento

0,00

21,00

..

11,60

Saque de conta de depósitos à vista e de poupança - SAQUE pessoal

por evento

0,00

3,50

..

2,14

Saque de conta de depósitos à vista e de poupança - SAQUE Terminal

por evento

0,00

3,00

..

1,73

Saque de conta de dep. à vista e de poupança - SAQUE correspondente

por evento

0,00

2,30

..

1,34

DEPÓSITO - Depósito Identificado

por evento

0,00

5,00

..

1,95

Forn. de ext. mensal de conta de dep. à vista e de poup.- EXTRATO(P)

por evento

1,45

6,00

313,79

3,17

Forn. de ext. mensal de conta de dep. à vista e de poup.- EXTRATO(E)

por evento

0,00

3,00

..

1,86

Forn. de ext. mensal de conta de dep. à vista e de poup. - EXTRATO(C)

por evento

0,00

2,00

..

1,06

Ext. mensal de conta de dep. à vista e poup. p/um período -EXTRATO(P)

por evento

0,00

6,00

..

2,83

Ext. mensal de conta de dep. à vista e Poup. p/um período - EXTRATO(E)

por evento

1,00

5,00

400,00

2,20

Ext. mensal de conta de dep. à vista e poup. p/um período - EXTRATO(C)

por evento

0,00

5,00

..

1,62

Fornecimento de cópia de microfilme, microficha ou assemelhado

por evento

3,00

7,00

133,33

5,42

Transferência por meio de DOC/TED - DOC/TED pessoal

por evento

13,40

40,00

198,51

16,64

Transferência por meio de DOC/TED - DOC/TED eletrônico

por evento

1,60

12,50

681,25

7,91

Transferência de recursos por meio de DOC/TED - DOC/TED internet

por evento

1,60

11,50

618,75

7,50

Transferência agendada por meio de DOC/TED - DOC/TED agendado(P)

por evento

0,00

40,00

..

14,11

Transferência agendada por meio de DOC/TED - DOC/TED agendado(E)

por evento

0,00

12,50

..

7,25

Transferência agendada por meio de DOC/TED - DOC/TED agendado(I)

por evento

0,00

11,50

..

6,87

Transferência entre contas na própria instituição- TRANSF. RECURSOS(P)

por evento

0,00

2,95

..

1,33

Transferência entre contas na própria instituição-TRANSF.RECURSOS(E/I)

por evento

0,00

2,70

..

0,94

Ordem de Pagamento - ORDEM PAGAMENTO

por evento

16,00

27,00

68,75

24,34

por evento

11,00

49,00

345,45

29,00

por evento

0,00

18,00

..

12,44

TRANSFERÊNCIA DE RECURSOS

OPERAÇÕES DE CRÉDITO Concessão de adiantamento a depositante - ADIANT. DEPOSITANTE PACOTE PADRONIZADO PESSOA FÍSICA PACOTE PADRONIZADO PESSOA FÍSICA

FONTE: Fundação IPEAD/UFM G

(1) Não são co nsideradas vantagens pro gressivas

(2) Co nsidera-se a média das tarifas praticadas pelo s banco s pesquisado s

Fo nte: B anco Central do B rasil / B anco s - Dado s trabalhado s pela Fundação IP EA D/UFM G

.. Não se aplica dado s numérico s

Custo da Cesta Básica (*) – Fevereiro de 2011

Evolução da inflação, salário mínimo e cesta básica

Período

IPCA(1)

Quantidade

Valores (em R$)

Açúcar cristal

3,00 kg

5,83

0,00

Arroz

3,00 kg

5,65

-0,05

Banana caturra

12,00 kg

18,12

-0,79

Batata inglesa

6,00 kg

8,16

-0,10

Produto

Variação (%)

Índice de Base Fixa (Jul/94=100)

No mês

Salário Mínimo

Cesta Básica (2)

IPCA

No ano

Salário Mínimo

Cesta Básica

IPCA

ND: não dispo nível

Últimos 12 Meses

Salário Mínimo

Cesta Básica

IPCA

Salário Mínimo

Cesta Básica

Contribuição na variação (p.p.)

set/10

337,05

787,16

381,00

0,40

0,00

2,41

3,98

9,68

-0,32

5,43

9,68

-1,99

Café moído

0,60 kg

5,81

0,05

out/10

339,27

787,16

416,20

0,66

0,00

9,24

4,67

9,68

8,89

5,80

9,68

5,67

Chã de dentro

6,00 kg

95,04

0,00

nov/10

341,41

787,16

432,87

0,63

0,00

4,01

5,33

9,68

13,26

5,81

9,68

9,37

Farinha de trigo

1,50 kg

3,00

0,03

Feijão carioquinha

4,50 kg

11,79

-0,24

dez/10

342,54

787,16

417,30

0,33

0,00

-3,60

5,68

9,68

9,18

5,68

9,68

9,18

jan/11

349,97

833,46

421,24

2,17

5,88

0,94

2,17

5,88

0,94

5,92

5,88

12,90

fev/11

352,66

833,46

429,26

0,77

0,00

1,91

2,96

5,88

2,87

6,08

5,88

10,51

(1) IP CA = Índice de P reço s ao Co nsumido r A mplo : mede a evo lução do s gasto s das famílias co m renda de 1a 40 salário s mínimo s na cidade de B elo Ho rizo nte (2) Cesta B ásica: representa o s gasto s de um trabalhado r adulto co m a alimentação definida pelo Decreto -lei 399/38 FONTE: Fundação IP EA D/UFM G

Leite pasteurizado

7,50 L

14,25

0,03

Manteiga

750,00 g

13,35

-0,06

Óleo de soja

1,00 un

2,84

0,01

Pão francês

6,00 kg

36,12

0,22

Tomate

9,00 kg

28,71

2,80

(*) Cesta B ásica: representa o s gasto s de um trabalhado r adulto co m a alimentação definida pelo Decreto -lei 399/38 FONTE: Fundação IP EA D/UFM G


BELO HORIZONTE

Poder Executivo

Diário Oficial do Município

Sexta-feira, 11 de março de 2011

27

Na quinta-feira da última semana, cerca de 700 idosos participaram do projeto A Praça é Nossa, realizado no Mercado Distrital de Santa Tereza. Desta vez, o tema foi o Carnaval. O evento foi promovido em parceria com a Belotur, Sesc e o Programa Vida Ativa, da Secretaria Municipal Adjunta de Esportes. O evento mobilizou grupos dos Centros de Referência em Assistência Social (Cras) dos bairros Taquaril, Alto Vera Cruz e Mariano de Abreu. Fantasias, blocos carnavalescos, plumas e paetês e a presença de mestre sala e porta bandeira levaram alegria para este encontro, um dos mais interessantes e animados da região. Marabela Vinícius de Jesus, 88 anos e moradora do bairro Boa Vista, disse que é a primeira vez que participa e que nunca viu nada parecido. “Morei no Rio de Janeiro até os 42 anos de idade e sempre senti muita saudade do Carnaval de lá. Estou encantada com a animação dos idosos e com certeza vou participar até ter forças”, disse. Para Nívia Soares da Silva, gerente regional de Políticas Sociais e responsável pela organização, é muito gratificante realizar este evento, que tem melhorado a cada ano. “É importante promover a integração dos grupos e, principalmente, a intersetorialidade nesta ação. Estou feliz com o resultado”, afirmou. O Carnaval contou também com a entrega de prêmios como liquidificador, espremedor de frutas, ferro elétrico e kits contendo camiseta e squeezer. A atividade do projeto A Praça é Nossa acontece pelo menos quatro vezes ao ano e tem como objetivo reunir os grupos de terceira idade da região. São 23 grupos de convivência e sete instituições de longa permanência. As definições de atividades são discutidas democraticamente no fórum regional, que ocorre mensalmente.

Técnico de João Pessoa visita obras do CAC São Paulo de Orçamento Participativo, foram pontos abordados durante a conversa. Bosco elogiou o encontro com os mineiros. “Essa troca de experiências sobre o processo de Orçamento Participativo das duas capitais só tem a somar para todos os lados”, concluiu.

Desde o início de duas obras, em fevereiro deste ano, a rotina no CAC São Paulo mudou. Trabalhadores carregando materiais de construção pelos corredores já se tornou algo normal para os servidores e usuários do centro de convivência. A reforma e cobertura da quadra no CAC foram conquistadas através do OP. Fatos como esse levaram a Prefeitura de João Pessoa a enviar técnicos para conhecer melhor o processo do OP em Belo Horizonte

CAC São Paulo foi visitado por técnicos da prefeitura de João Pessoa

Regional Centro-Sul acerta procedimentos sobre instrução de processos tar procedimentos quanto a processos judiciais que envolvam a regional, informando com praticidade e clareza o que é demandado. Participaram da reunião dois representantes da PGM, os geren-

Gercom Centro-sul

A Regional Centro-Sul promoveu na última semana uma reunião entre representantes da Procuradoria Geral do Município (PGM) e da regional. O encontro teve como objetivo esclarecer dúvidas e acer-

Cerca de 700 idosos participaram do pré-carnaval realizado no Mercado Distrital de Santa Tereza

Gercom Nordeste

Diretor de Pesquisa e Divulgação do Orçamento Democrático de João Pessoa, capital da Paraíba, João Bosco visitou Belo Horizonte com a missão de pesquisar o mecanismo do Orçamento Participativo na capital. Na Região Nordeste, o técnico visitou o Centro de Apoio Comunitário (CAC) do bairro São Paulo, onde dois membros da Comissão de Acompanhamento e Fiscalização da Execução do Orçamento Participativo (Comforça) e a gerente do local o receberam. A visita foi na última semana e também contou com a presença de dois representantes da Secretaria Municipal de Planejamento Durante a visita pelas instalações do local, os técnicos discutiram vários aspectos do OP. Os meios de mobilização social para eleger um bom número de delegados, a importância de saber escolher as reivindicações para um empreendimento, entre outros desafios encontrados no processo

Gercom Leste

Pré-carnaval da terceira idade atrai 700 idosos na região Leste

Reunião esclareceu dúvidas dos servidores sobre processos judiciais

tes e funcionários das gerências de Regulação Urbana, Fiscalização de Limpeza Urbana, Fiscalização de Posturas e Atividades em Vias Públicas, Fiscalização de Obras e Meio Ambiente, Licenciamento de Obras, Eventos, Atividades e Mobiliário Urbano, assessores jurídicos e do gabinete, além da chefe de gabinete da Regional, Angela Ferreira. Durante o encontro, os presentes definiram como os processos serão encaminhados, como deverão ser feitas as respostas e como os procedimentos devem ser cumpridos. De acordo com a avaliação dos presentes, a iniciativa foi bastante positiva, pois além de garantir uma maior integração entre os setores da Prefeitura envolvidos, o encontro resultou em importantes esclarecimentos sobre os encaminhamentos e instruções de processos judiciais envolvendo a Regional Centro-Sul.

Educadoras da PBH vão conhecer ensino infantil na França Dando continuidade à parceria entre a Secretaria Municipal de Educação, Associação Municipal de Assistência Social (Amas) e o Groupement des Retraitès Educateur sans Frontières, órgão do governo da França, quatro educadoras da Rede Municipal de Ensino da capital seguem nesta semana para aquele país. São elas a acompanhante de educação infantil Pampulha, Joana Dark Saldanha, a coordenadora pedagógica da Unidade de Ensino Infantil (Umei) Itatiaia, Flávia Diniz, as coordenadoras pedagógicas da creche Patati Patata, Mariângela Carvalho Terra, e da Umei Pedreira Prado Lopes, Sílvia Ulisses de Jesus. Em agosto do ano passado, estiveram por dez dias na região da Pampulha e na região Noroeste as pedagogas francesas Agnès Riffneau, Yvonne Mauro, Danielle David e Ane Marie Calvet. Elas desenvolveram atividades com as crianças para promover a troca de experiências e a formação de profissionais das instituições de educação infantil das duas regiões. Agora, as instituições de ensino infantil da capital mandam suas representantes à cidade Tour, ao Noroeste da França, dando continuidade ao intercâmbio. Para a acompanhante pedagógica da educação infantil da Gerência Regional de Educação Pampulha, Joana Dark Saldanha, merci, oui e bonjour são vocábulos que as crianças daquelas instituições da Rede Municipal de Ensino já conhecem e repetem até hoje, devido à intervenção das pedagogas francesas nas unidades de ensino da Pampulha e da Pedreira Prado Lopes de agosto a setembro do ano passado. “Nossa ida à França servirá para conhecermos a estrutura educacional infantil da cidade de Tour. Está

prevista na programação nossa participação no Circuito Cultural Biscuit, que é uma ação política naquela região francesa que propicia a inserção e o percurso das crianças no patrimônio cultural das cidades através da educação”, afirma. As quatro educadoras da Rede Municipal de Ensino da Prefeitura de Belo Horizonte pretendem conhecer e entender melhor como funciona o projeto francês para inspirar esta possibilidade na proposta educativa no sentido de valorizar ainda mais a formação nas instituições onde atuam. Já para a coordenadora pedagógica da Umei Itatiaia, Flávia Soares de Oliveira Diniz, a viagem à França possibilitará a troca de experiências, o conhecimento da cultura educacional e a organização dos espaços da educação infantil naquele país, o que segundo ela, um leque de possibilidades a serem adequadas à realidade da capital.” A coordenadora da creche Patati Patata, Mariângela Terra, espera conhecer escolas de educação infantil para enriquecer a prática no dia a dia. “Acredito que poderemos aprimorar ainda mais o trabalho com as diferentes linguagens, possibilitando o maior envolvimento de nossas crianças.” As três pedagogas da Pampulha, acompanhadas da gerente de Educação Regional Pampulha, Romênia Ayla Morais, estiveram na última semana no gabinete do secretário regional Pampulha, Osmando Pereira, a quem comunicaram a viagem. O secretário demonstrou alegria e esperança no sentido de acrescentar melhorias ao ensino infantil da Pampulha e também da Pedreira Prado Lopes, podendo a experiência internacional ser estendida a todas as unidades de educação infantil da rede municipal.


BELO HORIZONTE

Poder Executivo

Diário Oficial do Município

28 28

Sexta-feira, 11 dedemarço Sexta-feira, 11 de março 2011 de 2011

Urbel realizou 93 obras de médio porte em áreas de risco em 2010 delas, a do lote de cima, teve que ser removida temporariamente até a conclusão do serviço em setembro do ano passado”, disse. A diretora de Manutenção e Área de Risco da Urbel, Isabel Volponi, esclareceu que foram realizadas 93 obras entre 2009 e 2010 em vilas para erradicação do risco geológico. Disse também que o custo benefício delas é baixo porque na maioria das vezes evita remoções, beneficia várias famílias em situação de perigo e também contribui na urbanização dos assentamentos precários. Volponi acrescentou que 110 obras estão programadas para o período 2010/2011 com recursos garantidos em três contratos, totalizando R$ 8,69 milhões.

A Unidade de Educação Ambiental (UEA) da Superintendência de Limpeza Urbana (SLU) já está em clima de Carnaval. Na semana passada, cerca de 20 alunos de 7 a 15 anos da Escola Municipal Oswaldo Pieruccetti aprenderam, na terça-feira, a confeccionar máscaras de Carnaval a partir de material reciclável. Dois dias depois, mais 20 alunos do Colégio Municipal Marconi receberam os mesmos ensinamentos. No final da oficina, cada aluno voltou para casa com pelo menos uma máscara. Com o uso de papelão, papel usado, espetinhos de churrasco, barbante, jornal, tampinhas e rótulos de garrafas pet, o facilitador da oficina, Mauro Guisoli, mostrou que é possível usar a criatividade e a imaginação para dar uma nova forma a esses materiais. “Com o uso de material reciclável foi possível mostrar a sensibilidade de cada participante“, disse. A chefe da Divisão de Educação para Limpeza Urbana, Roseli Silva, reforçou que o trabalho com esse material é um dos meios mais importantes para sensibilizar o público quanto a importância dos 3rs: Reduzir, Reutilizar e Reciclar. SLU

Divino Advincula

de contenção na divisa dos lotes de números 50 e 60 da rua Barroca, lugar extremamente íngreme no setor 5. De acordo com Joaquina Margarida Cândido dos Santos, que reside ali há 21 anos, o perigo estava bem à vista. “O barranco era grande, já havia descido várias vezes e a gente podia até ver o alicerce da casa ali de cima. Tinha medo demais e não dormia. A Urbel vinha colocava lona, mas não adiantava”, confessou. Com a edificação de um muro de contenção de três metros de altura por 16 de extensão, apoiado em oito tubulões de três metros de profundidade, o lugar ficou seguro. O engenheiro Eurico Graciano informou que a obra ficou em R$ 50,8 mil. “Beneficiou duas famílias e uma

Breno Pataro

Centro Cultural São Bernardo homenageia mestre da música brasileira

Urbel realiza obras com o objetivo de evitar acidentes e preservar vidas

Divino Advincula

34 obras

Muros de contenção e tratamento de encostas são as principais obras

A maioria das obras da Manutenção da Urbel em áreas de risco envolve muros de contenção, impermeabilização, retaludamento e tratamento de encostas, canaletas e escadas hidráulicas, muros de gabião, passarelas e melhoria de acesso. Segundo o chefe de Divisão de Manutenção em Área de Risco, engenheiro Luiz Delgado, atualmente 34 obras estão em andamento nas regionais. As obras são projetadas e gerenciadas por dois centros de apoio: um cobrindo as regiões Leste, Centro-Sul e Nordeste e outro responsável pelas demais regiões. Os dois centros juntos contam com uma equipe de sete engenheiros, dois estagiários de engenharia civil, um técnico em edificações e o apoio de um geólogo. Delgado disse que o local com maior demanda de obras é o Taquaril. “Lá a situação é mais complicada por causa da topografia acidentada e condições do solo, além da atuação das pessoas sobre o ambiente cortando barrancos de qualquer forma”, afirmou.

Ele era negro, carioca, nasceu em 1897, tem uma rua com seu nome na cidade do Rio de Janeiro e já fingiu ter 70 anos, quando, na verdade, tinha 71. Difícil descobrir quem era a figura? Pois bem, mais uma chance: foi um dos maiores nomes do choro, componente do grupo “Os Oito Batutas”, compositor de sucessos como “Pelo telefone”, “Sofre porque queres” e “Rosa”. Acertou quem pensou em Pixinguinha, o grande homenageado do Centro Cultural São Bernardo (CCSB) do mês de março. A instituição exibirá uma exposição com fotografias do músico, de terça a sexta-feira, das 9h às 17h, na rua Edna Quintel, 320, no bairro São Bernardo. Com o intuito de difundir a obra do músico, o CCSB selecionou e reproduziu imagens de domínio público do compositor carioca. “A ideia é despertar a curiosidade das pessoas em torno desse grande artista que foi o Pixinguinha”, salientou o produtor cultural do centro, Leandro Dias. Além da mostra, o CCSB tocará em sua rádio, em tempo integral, uma seleção das melhores canções do compositor. Entre uma música e outra, algumas curiosidades sobre o músico serão contadas. De acordo com Leandro, o Centro Cultural São Bernardo pre-

Divulgação

Segurança, proteção, evitar acidentes e preservar vidas são alguns dos objetivos das obras de manutenção realizadas pela Diretoria de Manutenção em Área de Risco da Companhia Urbanizadora de Belo Horizonte (Urbel) em locais de risco geológico nas vilas e favelas. O resultado bem sucedido das intervenções, geralmente de médio porte, pode ser visto em várias regiões da cidade, como na Vila Novo São Lucas, que fica no Aglomerado da Serra, e no Taquaril. As ações não deixam de ter um cunho altamente social, pois o perfil das famílias beneficiadas é de baixa renda. Quem passa pela rua Doutor Argemiro Resende Costa, na altura do número 408, por exemplo, não consegue enxergar o muro de contenção (de quatro metros de altura e 23 de extensão) e o barranco revestido com concreto em tela armado, que protegem quatro moradias no nível da rua e outras duas no pé da encosta, no Beco Bateria. Medo e insônia durante as chuvas eram um pesadelo para a dona de casa Camila Honorato Sandim. “Não conseguia dormir com medo do barranco descer e a casa ir junto”, disse. Com a obra, a situação melhorou bastante. “Agora a gente vê que está seguro, pode chover que não cai”, assinala Camila, que reside em uma casa de cinco cômodos com o marido e as duas filhas menores. A família dela e de outros dois vizinhos foram removidos e residiram de aluguel pago pelo Programa Bolsa Moradia até o término das obras. Segundo o engenheiro da Divisão de Manutenção de Risco da Urbel, Eurico Graciano de Souza, há cerca de cinco anos o local vinha sendo monitorado por causa de pequenos deslizamentos. “A situação se agravou e foi preciso retirar as famílias que voltaram para suas casas após a conclusão da obra”, explica. Localizado no extremo Leste da cidade, em uma região de alta declividade e com solo frágil, formado por rochas de filito, o Taquaril é o bairro com maior número de casos de edificações em risco geológico alto e muito alto. A maioria das 11 obras da Manutenção em Área de Risco da Urbel nas regionais Leste, Centro-Sul e Nordeste são no Taquaril. Uma delas foi a construção de um muro

SLU ensina estudantes a confeccionar máscaras de Carnaval com recicláveis

tende oferecer opções ao público que ultrapassem o que a cultura de massa difunde. Nascido Alfredo da Rocha Viana, Pixinguinha foi um dos grandes nomes do choro. Compositor, flautista e saxofonista, viajou em 1922 com o grupo “Os Oito Batutas” em uma turnê pela França e Argentina, consolidando-se como “o grande criador do arranjo musical brasileiro”, segundo o autor da biografia “Pixinguinha: Vida e Obra”, Sérgio Cabral. O compositor trabalhou com gigantes como Vinícius de Moraes, que chegou a declarar que se não fosse Vinícius, queria ser Pixinguinha.


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