PREFEITURA BELO HORIZONTE
Diário Oficial do Município - DOM
Capital recebeu simpósio que promoveu troca de experiência na área de saúde
Luíza Vianna
Médico inglês elogia atendimento do PSF em Belo Horizonte
Tiragem: 2.500 • 28/6/2011
Márcio Martins
Ano XVII • N. 3.855 • R$ 0,80
BELO HORIZONTE Gestão e tecnologia A visita do médico inglês faz parte da intenção da Secretaria Municipal de Saúde (SMSA) em assinar um termo de cooperação técnica com a universidade inglesa para modernizar o seu sistema de informática, conhecido como Sisrede. Em contrapartida, Belo Horizonte contribuiria com a implantação do Programa de Saúde da Família (PSF) em Londres. O Sistema de Informação em Rede (Sisrede) da SMSA está presente em todos os centros de saúde da capital. A plataforma armazena todo o prontuário de atendimento do cidadão, como consultas, exames e entrega de medicamentos. A intenção da secretaria é inserir novos indicadores para avaliar a situação de saúde da população. Entre eles, dados sobre mortalidade infantil, cobertura vacinal das crianças de uma determinada área de abrangência e o acompanhamento de gestantes e crianças menores de um ano. “Essa parceria é importante, pois significa a construção do saber, visando à integração de equipes com o foco no atendimento e gestão eficiente”, disse a secretária municipal adjunta de Saúde, Suzana Rates. Para o médico da família Daniel Moreira, essa iniciativa agregará valor ao trabalho dos profissionais da rede, uma vez que a tecnologia pode direcionar melhor os esforços da secretaria na prevenção e promoção da saúde.
Especialista em saúde pública valorizou o modelo de atenção primária oferecido na capital que, segundo ele, é mais abrangente que o britânico Márcio Martins
ACS O ACS é o elo entre os profissionais do PSF e a comunidade. Esses profissionais realizam visitas regulares a um determinado número de famílias e possuem várias atribuições, como desenvolver ações de educação e vigilância à saúde, com ênfase na promoção da saúde e na prevenção de doenças. Além disso, promover a educação e a mobilização comunitária, visando desenvolver ações coletivas de saneamento e melhoria do meio ambiente e traduzir para as equipes de saúde da família a dinâmica social da comunidade, suas necessidades, potencialidades e limites.
Matthew Harris elogiou o vínculo entre médico e paciente em BH
Ao comparar o trabalho dos Agentes Comunitários de Saúde (ACS) brasileiros com os londrinos, Harris destacou, como fator positivo, o fato desses profissionais, no Brasil, terem vínculo empregatício com os governos municipais. Em Londres, os agentes estão ligados às Organizações Não Governamentais (ONGs) e realizam apenas ações específicas, como controle de doenças crônicas. Em BH, assim como no restante do país, a função do agente comunitário de saúde é mais ampla. Eles acompanham, por exemplo, o estado nutricional das famílias, cartão de vacinação e quadros agudos de saúde bucal.
Professor da universidade inglesa Imperial College of Science, Technology and Medicine, uma das melhores do mundo nas áreas de engenharia, tecnologia e biomedicina, Harris foi um dos palestrantes do simpósio. O médico inglês falou sobre “Estratégia de Saúde da Família: Lições do Brasil para outros países” e confidenciou que pretende levar o modelo brasileiro do PSF para a Inglaterra. Apesar dos avanços na capital, o médico inglês disse que a capital precisa avançar mais nas áreas de infraestrutura das unidades de saúde e no sistema de monitoramento. “Continuar com a expansão do PSF também é muito importante”, recomendou ele.
Luíza Vianna
O atendimento na atenção primária no Brasil é mais eficiente que o oferecido na Inglaterra, em termos de abrangência e acompanhamento. A constatação é do médico inglês e especialista em saúde pública Matthew Harris. Ele participou na última semana do simpósio “Orientação Comunitária na Atenção à Saúde”, realizado no auditório da Faculdade de Ciências Médicas de Minas Gerais. O encontro reuniu cerca de 200 profissionais da atenção primária de saúde, com o objetivo de promover a troca de experiências entre os dois países nas áreas de Saúde e Tecnologia. Para o médico londrino, o modelo brasileiro de medicina da família, baseado no Programa de Saúde da Família (PSF), é um dos principais responsáveis pela redução da mortalidade infantil no país nos últimos anos. Em Belo Horizonte, o PSF possui 545 equipes e uma cobertura de 78% (a maior do país). “Isso mostra que a capital está no caminho certo”, disse Harris. “Em Londres não existe a figura do médico da família, pois esse profissional atua em diversas áreas da cidade. Com isso não se cria um vínculo entre médico e paciente. Considero o PSF extremamente eficaz, universal e exclusivo. Temos muito para aprender com vocês”, disse Matthew Harris, com a autoridade de quem prestou exame de equivalência para exercer a medicina no Brasil e atendeu, durante três anos, a população da cidade pernambucana de Camaragibe, entre 2000 e 2003.
PSF O PSF baseia-se em um modelo simplificado – equipes multidisciplinares compostas por médico, enfermeiro, auxiliar de enfermagem e de quatro a seis agentes comunitários de saúde. Estas equipes são responsáveis pelo acompanhamento de um número definido de famílias, localizadas em uma área geográfica delimitada. As equipes atuam com ações de promoção da saúde, prevenção, recuperação, reabilitação de doenças e agravos mais frequentes e na manutenção da saúde desta comunidade.
Belo Horizonte possui 545 equipes de PSF
BELO HORIZONTE 2
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Poder Executivo Terça-feira, 28 de junho de 2011
Glênio Campregher
Zilah Spósito sedia encontro sobre políticas públicas para a cultura O Centro Cultural Zilah Spósito (CCZS) promove amanhã, às 15h, uma roda de conversa sobre as estratégias de políticas públicas na área de cultura. O encontro será pautado pelo texto “Dimensões da Cultura e Políticas Públicas”, da doutora em ação cultural pela Escola de Comunicação de Artes da USP e gestora cultural, Isaura Botelho. O debate é aberto ao público e o centro cultural fica na rua Carnaúba, 286, no bairro Jaqueline. A discussão, segundo Luide Lopes, gerente do CCZS, pretende abordar as dimensões antropológicas e sociológicas da cultura, bem como políticas públicas, planejamento e financiamento cultural. “O encontro é, sobretudo, um espaço de reflexão, em que cada participante pode mostrar seu entendimento a respeito do tema”, afirma. Lopes salienta que a análise de outros autores sobre o mesmo assunto também serão bem vindos. “É uma forma de enriquecer o debate”, disse. Isaura Botelho, em “Dimensões da Cultura e Políticas Públicas”, discute a intervenção dos setores de marketing na produção de arte e cultura. De acordo com a autora, o artigo analisa o universo cultural sob a ótica das dimensões que permitem formular estratégias diversificadas de políticas públicas na área da cultura.
Rodoviária entra no clima de festa junina
Gercom Centro-sul
A dança folclórica junina do grupo Grêmio Recreativo Cultural Arraial Pega Frango animou os frequentadores da rodoviária na última semana, por meio do projeto Plataforma da Arte, parceria entre a Prefeitura e o Sesc-MG/Laces-JK. O hall principal do terminal se tornou palco para cerca de 20
quadrilheiros mostrarem ao público presente uma mistura de tradição e modernidade da dança típica das festas juninas. O grupo Arraial Pega Frango é sediado no bairro Jaqueline, na região Norte de Belo Horizonte. Sempre com o objetivo de alegrar as festas da comunidade, o Arraial Pega Frango realiza um trabalho nas escolas da região, ensinando a dança folclórica junina e buscando, assim, manter acesa a cultura em nossa comunidade. Prova disso é a inserção da cultura junina no projeto Calazan, em Santa Luzia, com a participação de cerca de cem crianças. Realizado quinzenalmente às sextas-feiras desde 2005, o projeto Plataforma da Arte tem o objetivo de promover o acesso à cultura, transformando a rodoviária em espaço para as mais variadas manifestações artísticas, além de proporcionar um momento de descontração aos passageiros que estão à espera do momento de embarcar.
Fundação Zoo-Botânica realiza mais uma visita noturna no Expedição Coruja
Fotos: FZB
A Fundação Zoo-Botânica de Belo Horizonte (FZB-BH) promoveu na última semana mais uma edição do projeto Expedição Coruja, com a visita noturna de 22 alunos do Instituto Superior de Ciências da Saúde (Incisa). Nas três horas de duração da visita, os estudantes assistiram a um vídeo institucional sobre as principais atividades desenvolvidas pela FZBBH, lancharam e seguiram um ro-
teiro, orientado por técnicos, que incluiu os recintos de espécies como hipopótamo, rinoceronte, elefante, girafa, zebra, jacaré do papo amarelo, tamanduá mirim, ouriço cacheiro, cutia, anta, capivara e leão. A visita é sempre realizada em noite de lua cheia para que o visitante possa observar de modo mais natural as atividades biológicas de animais silvestres de hábi-
tos noturnos que durante o dia costumam descansar ou dormir. O biólogo e educador do Departamento de Educação Ambiental e Parque Ecológico da Pampulha (Deape), Wanderson Renato de Jesus, disse que a importância do projeto é divulgar boa parte do trabalho que a fundação desenvolve, especialmente, relacionado ao bem estar animal. “As pessoas têm a oportunidade de ver de perto aqueles animais que geralmente estão escondidos ou menos ativos durante o dia. Técnicas relacionadas ao enriquecimento ambiental são apresentadas aos visitantes e eles aprendem que todos os animais do Zoológico são bem cuidados, tanto do ponto de vista da saúde física, quanto psicológica”, destaca. A expedição teve o acompanhamento de técnicos, monitores e tratadores, que forneceram informações sobre a vida em cativeiro, hábitos alimentares, curiosidades, cuidados para se manter a saúde e o bem estar dos animais e sobre como se dá o manejo de cada espécie. A próxima expedição está marcada para ama-
Visita é realizada em noite de lua cheia e mostra hábitos noturnos de vários animais
nhã e deverá marcar o fim das comemorações do mês do meio ambiente para os funcionários do Serpro. Para participar de novas edições, os interessados podem se inscrever previamente no site
www.amigosdazoobotanica.org.br e pagar uma taxa de R$ 30 para adultos (acima de 12 anos) e R$ 20 para crianças (7 a 12 anos). Mais informações podem ser obtidas pelo telefone 3277-7284. As vagas são limitadas.
Poder Executivo Terça-feira, 28 de junho de 2011
BELO HORIZONTE
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SMPL
Prefeitura apresenta números do primeiro quadrimestre de 2011
Prestação de contas dá mais transparência aos números da execução orçamentária e de metas físicas
bairro Solimões. Tomando como base os kits literários distribuídos pela Secretaria Municipal de Educação, a educadora desenvolveu um projeto intitulado Cinema Negro, abordando a questão étnicoracial no Brasil. Além de debaterem questões como preconceito e racismo, os alunos elaboraram dez curtas metragens. Os encontros temáticos Educação para Mídia, que pretendem compreender o papel dos meios de comunicação na atualidade, são realizados sempre na terceira sexta-feira do mês, no auditório da Regional Norte, e reúnem os profissionais das escolas municipais Minervina Augusta, Professor Daniel Alvarenga, Acadêmico
Com o tema “Cinema e Educação”, a Regional Norte, por meio da Gerência Regional de Educação, promoveu o quarto encontro temático Educação para Mídia. O evento fez parte do projeto de formação de educadores da Educação de Jovens e Adultos (EJA), que contempla três frentes: Seminário Interregionalizado de Formação de EJA, em parceria com a Regional Nordeste, e dois encontros temáticos, intitulados “Córrego do Onça” e “Educação para Mídia”. No último evento, a mestre em Literatura Fátima Bessa apresentou para os educadores sua experiência educativa na Escola Municipal Florestan Fernandes, no
Vivaldi Moreira, Hilda Rabelo Matta, José Maria dos Mares Guia, Maria Silveira, Francisco Campos e Secretário Humberto Almeida. Já o tema Córrego do Onça, que busca desenvolver ações de preservação ambiental, é realizado sempre na segunda sexta-feira de cada mês com as escolas municipais Jardim Felicidade, Rui da Costa Val, Herbert José de Souza, Josefina Souza Lima, Maria Silveira e Desembargador Loreto Ribeiro de Abreu. Por sua vez, o Seminário de Formação Interregional é marcado por palestras sobre temáticas que tratam das especificidades dessa modalidade educativa e reúnem coordenadoras pedagógicas
Em audiência pública realizada na última semana na Câmara Municipal de Belo Horizonte, o secretário municipal adjunto de Orçamento, Thiago Coelho Toscano, acompanhado pelo secretário municipal adjunto de Educação, Afonso Celso Barboza, e de gerentes de diferentes secretarias do município, apresentou o balanço dos investimentos e gastos da Prefeitura nos quatro primeiros meses deste ano. Estavam presentes vereadores e representantes de entidades civis. Além de ser uma exigência legal, a prestação de contas junto ao Legislativo objetiva dar maior transparência aos números da “Execução Orçamentária e de Metas Físicas do 1º Quadrimestre de 2011” da administração municipal. Os dados apresentados por Toscano mostram a aplicação dos recursos púbicos em diversas áreas. Dos mais de R$ 7,7 bilhões orçados para 2011, cerca de R$ 2 bilhões já foram aplicados. As áreas que mais tiveram investimentos foram Saúde, com R$ 801 milhões, e Educação, com R$ 267 milhões. Juntas, as duas recebe-
ram mais de 40% dos recursos totais. Os destaques continuam com os cerca de 40 mil alunos matriculados nas mais de cem escolas de educação infantil da rede municipal, e, também, no número de empreendimentos concluídos por meio do Orçamento Participativo - 1.061 em todas as nove regiões da cidade. Quanto à arrecadação municipal, houve o aumento de 15% em relação ao ano passado, o que proporcionou um superávit de R$ 758 milhões. “Podemos perceber que do orçamento total previsto, 19,94% das despesas previstas já foram liquidadas. Isso nos permite afirmar, com toda segurança, que o orçamento está sendo executado conforme planejado, bem como o objetivo de mantermos o equilíbrio fiscal”, afirma Toscano. Após a apresentação, os vereadores e membros da sociedade civil presentes debateram os dados apresentados. Aqueles que quiserem conferir a execução orçamentária na íntegra podem fazêlo no site da PBH (www.pbh. gov.br).
e professores da EJA com o objetivo de promover a qualificação da prática docente. Além disso, propõe ser um espaço de diálogo, de trocas e de socialização dos pro-
fissionais em Educação de Jovens e Adultos.
Divulgação
Regionais Norte e Nordeste promovem formação para professores de EJA
3
Servidores da Saúde da região Leste participam de encontro sobre psicose e neurose do a inserção e a participação dos servidores no desenvolvimento de
ações que possam atender, de maneira eficaz, a demanda colo-
Gercom Leste
O Centro de Referência de Saúde Mental da Regional Leste (Cersam-L) promoveu na última semana o encontro “Psicose e Neurose: fronteiras diagnósticas”, capacitação que ocorre mensalmente. O tema desta edição foi “Entre a teoria e a prática: Programa de educação continuada”. Coordenado pelo psiquiatra Paulo Brasil e pela psicóloga Junia Sampaio, ambos profissionais do Cersam-L, o evento reuniu cerca de 50 profissionais municipais de saúde da regional. O objetivo dos encontros é problematizar assuntos relativos aos indivíduos psicóticos buscan-
cada pelos pacientes. Segundo Junia Sampaio, este foi um momento para discorrer sobre as inquietações e desafios de
atender os pacientes. “Estamos nos mobilizando internamente a fim de exercermos um trabalho cada vez mais eficiente”, declarou.
Cersam Leste
Evento reuniu profissionais municipais de Saúde da região Leste
O Centro de Referência em Saúde Mental (Cersam-L) funciona das 7h às 19h, todos os dias da semana, inclusive feriados, e os usuários podem permanecer lá pelo tempo necessário. O tratamento oferecido no centro busca a estabilização do quadro clínico, a reconstrução da vida pessoal, o convívio e a reinserção social, além de oferecer todo suporte necessário aos familiares. Os atendimentos, próprios a cada caso, contam com a presença constante de uma equipe multiprofissional, oficinas e atividades de cultura e lazer. O Cersam Leste fica na rua Perite, 150, no bairro Santa Tereza. Mais informações podem ser obtidas pelo telefone 156.
BELO HORIZONTE
Poder Executivo
Diário Oficial do Município
22
Terça-feira, 28 de junho de 2011
INDICADORES ECONÔMICOS DE BELO HORIZONTE Taxas de Juros – Maio de 2011
Evolução dos Preços ao Consumidor IPCA(1) Período
IPCR(2) Variação (%)
Índice de Base Fixa (4ª Jul/94=100)
No mês
No ano
Últimos 12 Meses
349,97
2,17
2,17
5,92
jan/11
Índice de Base Fixa (4ª Jul/94=100)
No mês
No ano
Últimos 12 Meses
355,48
1,35
1,35
5,89
fev/11
352,66
0,77
2,96
6,08
356,97
0,42
1,78
5,74
354,89
0,63
3,61
6,50
359,61
0,74
2,53
5,90
abr/11
357,87
0,84
4,48
6,95
362,56
0,82
3,37
6,28
mai/11
359,94 379,51
(3)
0,58
5,08
7,27
0,30
5,41
7,28
364,99 384,95
Maior
Diferença (%)
Média
3,00
5,90
96,67
5,07
Prefixada (montadoras)
1,03
2,41
133,98
1,66
Prefixada (multimarcas)
1,64
2,34
42,68
1,99
(3)
2,16
Empréstimos pessoa física Alimentício Automóveis Novos
Automóveis Usados
0,67
4,06
6,84
Prefixada (montadoras)
1,55
3,61
132,90
0,40
4,46
6,87
Prefixada (multimarcas)
1,86
2,74
47,31
2,20
11,40
13,70
20,18
12,60
(1) IP CA = Índice de P reço s ao Co nsumido r A mplo : mede a evo lução do s gasto s das famílias co m renda de 1a 40 salário s mínimo s na cidade de B elo Ho rizo nte
Cartão de Crédito
(2) IP CR= Índice de P reço s ao Co nsumido r Restrito : mede a evo lução do s gasto s das famílias co m renda de 1a 6 salário s mínimo s na cidade de B elo Ho rizo nte (3) 1ª quadrissemana de julho /94 = 100
Cheque Especial
FONTE: Fundação IP EA D/UFM G
(2) (8)
Combustíveis Construção Civil
Índice de Confiança do Consumidor Variação (%)
Índice de Base Fixa (Maio/04=100)
Período
Menor
Variação (%)
mar/11
1ª jun/11
Taxas médias praticadas(1)
Setores
ICCBH(1)
IEE(2)
No mês
No ano
Últimos 12 Meses
IEF(3)
ICCBH
IEE
IEF
ICCBH
IEE
IEF
ICCBH
IEE
IEF
7,46
9,59
28,55
8,53
1,71
17,85
943,86
8,06
(3) (7)
Imóveis Construídos
0,17
2,07
1.117,65
1,38
Imóveis na Planta
0,23
1,73
652,17
0,91
1,15
4,20
265,22
2,45
2,81
4,84
72,24
3,84
1,68
2,03
20,83
1,87
4,25
102,38
3,25
Cooperativas de Crédito (empréstimo) Crédito Direto ao Consumidor (CDC)
dez/10
134,17
186,93
117,30
-1,51
-3,67
-0,38
-2,39
0,72
-3,91
-2,39
0,72
-3,91
jan/11
137,53
193,41
119,69
2,51
3,47
2,04
2,51
3,47
2,04
-1,66
2,87
-3,84
fev/11
135,92
195,96
116,70
-1,18
1,32
-2,49
1,30
4,83
-0,51
-1,06
7,31
-5,06
Eletroeletrônicos
2,10
CDC - Financeiro (8) CDC - Bens Alienáveis
(8)
mar/11
138,91
196,09
120,64
2,21
0,07
3,37
3,54
4,90
2,84
5,88
11,44
3,21
Mobiliário
1,49
5,76
286,58
2,84
abr/11
137,74
187,58
121,83
-0,84
-4,34
0,99
2,66
0,35
3,86
6,70
5,16
7,48
Financeiras Independentes
6,08
14,58
139,80
9,53
mai/11
133,44
180,41
118,43
-3,12
-3,82
-2,79
-0,54
-3,49
0,97
0,57
0,82
0,44
Turismo Nacional
0,90
3,95
338,89
2,41
Internacional
0,90
3,95
338,89
2,39
1,48
7,11
380,41
3,90
(1) ICCB H: Índice de Co nfiança do Co nsumido r de B elo Ho rizo nte: trata-se de um indicado r que tem po r finalidade sintetizar a o pinião do s co nsumido res em B elo Ho rizo nte quanto ao s aspecto s capazes de afetar as suas decisõ es de co nsumo atual e futuro (2) IEE: Índice de Expectativa Eco nô mica: retrata a expectativa do co nsumido r em relação ao s indicado res macro eco nô mico s (3) IEF: Índice de Expectativa Financeira: retrata a co nfiança do co nsumido r a respeito de alguns indicado res micro eco nô mico s
Vestuário e Calçados
FONTE: Fundação IP EA D/UFM G
Empréstimos pessoa jurídica
Residenciais Período Índice de Base Fixa (Jul/94=100)
Comerciais
Variação (%) No mês
Últimos 12 Meses
No ano
Variação (%)
Índice de Base Fixa (Jul/94=100)
No mês
No ano
(8)
1,46
2,41
65,07
2,00
Capital de Giro (8)
1,23
2,52
104,88
2,05
Conta Garantida (8)
1,64
8,37
410,37
5,56
Desconto de Duplicatas
Evolução do Mercado Imobiliário: Aluguéis
Captação
Últimos 12 Meses
dez/10
372,63
0,68
13,04
13,04
484,33
0,62
16,50
16,50
jan/11
374,79
0,58
0,58
12,43
489,85
1,14
1,14
fev/11
378,98
1,12
1,71
12,55
497,44
1,55
mar/11
382,43
0,91
2,63
12,29
500,88
0,69
CDB 30 dias
(4)
0,93
Cooperativas de Crédito (aplicação)
0,84
Fundo de Investimento Curto Prazo
0,49
0,81
65,31
16,82
Fundo de Investimento Longo Prazo
0,74
0,85
14,86
2,71
16,29
Poupança (5)
3,42
15,70
abr/11
385,15
0,71
3,36
11,64
505,38
0,90
4,35
14,37
mai/11
387,54
0,62
4,00
11,04
509,68
0,85
5,23
13,98
0,67 0,81 0,66
Taxa SELIC (6)
0,95
(1) Co nsidera-se a média das taxas praticadas pelo s info rmantes
(5) Taxa referente ao primeiro dia do mês subsequente
(2) Não são co nsideradas vantagens pro gressivas
(6) M édia po nderada pela vigência
(3) Inclui a variação do s indexado res CUB , TR, INCC e IGP -M
(7) No vo cálculo co nsiderando o perío do do s índices que co mpõ em a estimativa (8) Dado s co letado s a partir de info rmaçõ es co nso lidadas no B anco Central do B rasil
(4) Taxa A NB ID do primeiro dia útil do mês e pro jetada para 30 dias
.. Não se aplica dado s numérico s
FONTE: Fundação IP EA D/UFM G
ND - não dispo nível
FONTE: Fundação IP EA D/UFM G
Tarifas Bancárias – Maio de 2011
Valores médios (em R$) dos aluguéis residenciais por classe de bairro(*) - Maio de 2011 Imóveis
Popular
Médio
Alto
Forma de Cobrança
(1)
Produtos / serviços
Luxo
Menor (R$) Maior (R$) Diferença (%) Média (2) (R$)
CADASTRO
Apartamento 1 Quarto Apartamento 2 Quartos
Apartamentos
Apartamento 3 Quartos 1 Banho Apartamento 3 Quartos 2 ou mais Banhos
420,00 (5)
(1)
631,25 (24)
1488,40 (50)
549,56 (45)
800,90 (81)
919,54 (91)
1770,22 (89)
614,55 (11)
Barracão 1 Quarto
1000,00 (18)
(1)
957,67 (30)
1110,44 (68)
1308,85 (130)
2122,63 (210)
(3)
(1)
1540,00 (5)
(2)
Apartamento 4 Quartos e até 2 Banhos Apartamento acima de 4 Quartos e 2 Banhos
751,36 (11)
2180,00 (5)
1700,00 (4)
2380,00 (30)
3811,43 (147)
341,67 (18)
397,14 (7)
(3)
-
(3)
581,25 (8)
(1)
-
Barracões Barracão 2 Quartos
-
-
(2)
-
553,00 (10)
723,64 (11)
966,67 (6)
(2)
Casa 1 Quarto Casa 2 Quartos Casa 3 Quartos e 1 Banho Casas
Casa 3 Quartos e 2 ou mais Banhos Casa 4 Quartos e até 2 Banhos Casa 4 Quartos e 2 Banhos
727,69 (13)
1100,00 (11)
(1)
(1)
1112,50 (20)
1365,00 (10)
2271,43 (14)
4584,62 (13)
1540,00 (5)
(3)
1887,50 (8)
(1)
(3)
3972,73 (11)
(1) 7631,25 (32)
(*) O valor entre parênteses representa o número de imó veis utilizados no cálculo da respectiva média. Na maio ria das vezes, so mente são publicados valo res médios o btido s a partir de quatro imó veis pesquisados. Os caso s em que não fo i pesquisado nenhum imóvel são indicados po r hífen (-). Os valo res médios referentes a apartamentos de 1e 2 quarto s da classe luxo são influenciados pela o ferta de Flats.
Confecção de cadastro para início de relacionamento - CADASTRO
por evento
0,00
59,00
..
28,27
CARTÃO - Fornecimento de 2º via de cartão com função débito
por evento
0,00
10,00
..
7,08
CARTÃO - Fornec. de 2ª via de cartão com função mov. conta de poupança
por evento
0,00
10,00
..
6,72
CHEQUE - Exclusão do Cadastro de Emitentes de Cheques sem Fundo (CCF)
por evento
20,00
52,00
160,00
36,70
CHEQUE - Contra-ordem e oposição ao pagamento de cheque
por evento
6,00
15,00
150,00
11,40
CHEQUE - Fornecimento de folhas de cheque
por evento
0,60
1,70
183,33
1,35
CHEQUE - Cheque Administrativo
por evento
16,00
27,00
68,75
22,71
CONTAS DE DEPÓSITOS
CHEQUE - Cheque de transferência bancária_(TB e TBG)
por evento
ND
ND
ND
ND
CHEQUE - Cheque Visado
por evento
0,00
21,00
..
11,60
Saque de conta de depósitos à vista e de poupança - SAQUE pessoal
por evento
0,00
3,50
..
2,15
Saque de conta de depósitos à vista e de poupança - SAQUE Terminal
por evento
0,00
3,00
..
1,75
Saque de conta de dep. à vista e de poupança - SAQUE correspondente
por evento
0,00
2,30
..
1,34
DEPÓSITO - Depósito Identificado
por evento
0,00
5,00
..
1,95
Forn. de ext. mensal de conta de dep. à vista e de poup.- EXTRATO(P)
por evento
1,60
6,00
275,00
3,21
Forn. de ext. mensal de conta de dep. à vista e de poup.- EXTRATO(E)
por evento
0,00
3,00
..
1,87
Forn. de ext. mensal de conta de dep. à vista e de poup. - EXTRATO(C)
por evento
0,00
2,00
..
1,06
Ext. mensal de conta de dep. à vista e poup. p/um período -EXTRATO(P)
por evento
0,00
6,00
..
2,85
Ext. mensal de conta de dep. à vista e Poup. p/um período - EXTRATO(E)
por evento
1,00
5,00
400,00
2,21
Ext. mensal de conta de dep. à vista e poup. p/um período - EXTRATO(C)
por evento
0,00
5,00
..
1,62
Fornecimento de cópia de microfilme, microficha ou assemelhado
por evento
3,00
7,00
133,33
5,42
Transferência por meio de DOC/TED - DOC/TED pessoal
por evento
ND
ND
ND
ND
Transferência por meio de DOC/TED - DOC/TED eletrônico
por evento
ND
ND
ND
ND
Transferência de recursos por meio de DOC/TED - DOC/TED internet
por evento
ND
ND
ND
ND
Transferência agendada por meio de DOC/TED - DOC/TED agendado(P)
por evento
0,00
19,00
..
11,76
Transferência agendada por meio de DOC/TED - DOC/TED agendado(E)
por evento
0,00
30,00
..
9,61
Transferência agendada por meio de DOC/TED - DOC/TED agendado(I)
por evento
0,00
30,00
..
9,24
Transferência entre contas na própria instituição- TRANSF. RECURSOS(P)
por evento
0,00
2,95
..
1,33
Transferência entre contas na própria instituição-TRANSF.RECURSOS(E/I)
por evento
0,00
2,70
..
0,95
Ordem de Pagamento - ORDEM PAGAMENTO
por evento
16,00
27,00
68,75
24,47
por evento
11,00
49,00
345,45
37,12
por evento
10,50
18,00
71,43
13,35
TRANSFERÊNCIA DE RECURSOS
OPERAÇÕES DE CRÉDITO Concessão de adiantamento a depositante - ADIANT. DEPOSITANTE PACOTE PADRONIZADO PESSOA FÍSICA PACOTE PADRONIZADO PESSOA FÍSICA
FONTE: Fundação IP EA D/UFM G
(1) Não são co nsideradas vantagens pro gressivas
(2) Co nsidera-se a média das tarifas praticadas pelo s banco s pesquisado s
Fo nte: B anco Central do B rasil / B anco s - Dado s trabalhado s pela Fundação IP EA D/UFM G
.. Não se aplica dado s numérico s
Custo da Cesta Básica (*) – Maio de 2011
Evolução da inflação, salário mínimo e cesta básica
Período
IPCA(1)
No mês
Salário Mínimo
Cesta Básica (2)
IPCA
No ano
Salário Mínimo
Cesta Básica
IPCA
Últimos 12 Meses
Salário Mínimo
Cesta Básica
IPCA
Salário Mínimo
Cesta Básica
dez/10
342,54
787,16
417,30
0,33
0,00
-3,60
5,68
9,68
9,18
5,68
9,68
9,18
jan/11
349,97
833,46
421,24
2,17
5,88
0,94
2,17
5,88
0,94
5,92
5,88
12,90
fev/11
352,66
833,46
429,26
0,77
0,00
1,91
2,96
5,88
2,87
6,08
5,88
10,51
mar/11
354,89
841,18
455,21
0,63
0,93
6,04
3,61
6,86
9,08
6,50
6,86
11,23
abr/11
357,87
841,18
433,20
0,84
0,00
-4,84
4,48
6,86
3,81
6,95
6,86
0,49
mai/11
359,94
841,18
446,42
0,58
0,00
3,05
5,08
6,86
6,98
(1) IP CA = Índice de P reço s ao Co nsumido r A mplo : mede a evo lução do s gasto s das famílias co m renda de 1a 40 salário s mínimo s na cidade de B elo Ho rizo nte (2) Cesta B ásica: representa o s gasto s de um trabalhado r adulto co m a alimentação definida pelo Decreto -lei 399/38 FONTE: Fundação IP EA D/UFM G
Quantidade
Valores (em R$)
Açúcar cristal
3,00 kg
5,51
0,04
Arroz
3,00 kg
5,44
-0,04
Banana caturra
12,00 kg
17,76
-0,72
Batata inglesa
6,00 kg
11,64
-0,55
Café moído
0,60 kg
6,43
0,06
Chã de dentro
6,00 kg
97,56
1,34
Produto
Variação (%)
Índice de Base Fixa (Jul/94=100)
ND: não dispo nível
7,27
6,86
7,60
Contribuição na variação (p.p.)
Farinha de trigo
1,50 kg
3,06
0,00
Feijão carioquinha
4,50 kg
14,09
0,09 0,30
Leite pasteurizado
7,50 l
15,75
Manteiga
750,00 g
13,16
0,01
Óleo de soja
1,00 un
2,90
0,00
Pão francês
6,00 kg
36,60
0,07
Tomate
9,00 kg
28,71
2,44
(*) Cesta B ásica: representa o s gasto s de um trabalhado r adulto co m a alimentação definida pelo Decreto -lei 399/38 FONTE: Fundação IP EA D/UFM G
BELO HORIZONTE
Poder Executivo
Diário Oficial do Município
Terça-feira, 28 de junho de 2011
Regional Barreiro apresenta propostas de melhorias no setor de Assistência Social crachá e/ou uniforme, concurso público, atenção à saúde do trabalhador e plano de carreira. Como fatores essenciais para qualificar o atendimento, os participantes da discussão também enfatizaram a importância da infraestrutura adequada e da desburocratização dos processos, bem como a necessidade de informar as famílias sobre os serviços existentes. O grupo de teatro Mobiliza SUS abriu a discussão em ritmo de festa junina. Os atores esban-
e delegados. “Ô Zuleica, o conselheiro é quem vai verificar junto ao governo se o dinheiro público está sendo bem empregado”, explicou o personagem caipira Zé Carlos. “Uai, nunca vi ele vestido de delegado, então não é autoridade. Além disso, quem fala demais dá bom dia a cavalo e se
jaram criatividade e dinamismo para tratar da importância da escolha consciente dos conselheiros
a gente falar muito pode perder os benefícios”, argumentou a moça. “Ocê tem direito de falar. Os usuários e os trabalhadores têm voz ativa para mudar. É de grão em grão que a galinha enche o papo e de opinião em opinião que se faz um bom conselho”, orientou Zé Carlos.
Fotos: Cátia Fraga
A consolidação do Sistema Único de Assistência Social (Suas) e a valorização os trabalhadores foi o tema discutido na Pré-Conferência Municipal de Assistência Social, promovida pela Regional Barreiro na última semana. Cerca de 220 pessoas elegeram 57 delegados para representar o Barreiro na Conferência Municipal, levando 12 propostas escolhidas durante a pré-conferência. Foram destacadas questões funcionais como capacitação e isonomia salarial, identificação do trabalhador com
23
Mais de 200 pessoas elegeram os delegados que vão representar a região na Conferência Municipal e esquete teatral reforçou importância da escolha dos representantes
A Secretaria Municipal de Educação realizou na última semana o segundo Seminário Família Escola, que teve como tema “Inclusão e Aprendizagem”. O evento contou com a participação de aproximadamente 400 pessoas, entre profissionais da Educação e familiares de estudantes, que dialogaram sobre as políticas de inclusão de alunos com deficiência de aprendizado. O debate contou com a presença da secretária municipal de Educação, Macaé Evaristo, que falou sobre a política da rede municipal para crianças com deficiência no aprendizado. A programação incluiu ainda uma palestra
com a doutora em Neurociência Leonor Bezerra Guerra, que expôs sobre a aprendizagem e o desenvolvimento das crianças especiais. Os temas das palestras foram debatidos com o público presente para a realização de uma avaliação conjunta. Segundo Vanessa Mara Gurgel, integrante do Núcleo de Inclusão da Secretaria Municipal de Educação, a presença das famílias foi significativa neste seminário. “Houve um aumento do público em relação ao seminário passado, o que mostra o interesse dos pais e escolas em discutir os desafios da educação especial, buscando assim melhorar o atendimento e o ensino
dos alunos de inclusão”, comentou. Um dos pontos abordados no seminário foi a inclusão de pessoas com deficiência na educação infantil. Vanessa relata que Belo Horizonte conta com diferenciais para atender alunos de inclusão em todas as etapas de ensino. “A rede municipal possui salas de Atendimento Educacional Especializado (AEE), prioridade de matrícula na rede infantil para os alunos de inclusão e disponibilização de instrutores para acompanhamento dos alunos, além da presença de professores fluentes em libras, para auxiliar as crianças com deficiência de aprendizado na assimilação do conteúdo”, afirmou.
SMED
Seminário da Secretaria de Educação discute inclusão e aprendizagem
Inclusão de pessoas com deficiência na educação infantil foi debatida
Presidente da Urbel representa BH em encontro de rede de cidades na África do Sul ceira maior do país”, afirmou. Em Durban, foram apresentados os trabalhos de urbanização estruturante e melhorias das vilas e favelas de BH, que é realizado pela Urbel, com base na participação popular e na democracia participativa. De acordo com Claudius Vinicius, um dos maiores problemas do continente africano é o processo de urbanização acelerada, com a predominância de assentamentos precários. “Podemos contribuir muito com a experiência acumulada pela Urbel, principalmente, no tocante ao trabalho de remoções e reassentamentos de famílias de baixa renda e socialmente mais vulneráveis. Nestes casos deve-se ter grande capacidade de escuta, de compreensão do outro e de suas necessidades, para que as re-
moções sejam menos traumáticas, o que é um atributo indispensável na democracia participativa”, explicou. Urbel
O diretor-presidente da Companhia Urbanizadora e de Habitação de Belo Horizonte (Urbel), Claudius Vinicius Leite Pereira, representou a Prefeitura de Belo Horizonte em encontro de líderes, gestores e técnicos públicos do Programa de Cooperação da Rede Cidades e Governos Locais Unidos (CGLU), realizado em Durban, na África do Sul, entre os dias 12 e 15 deste mês. Segundo ele, o objetivo do evento era incentivar a cooperação mútua entre cidades com desenvolvimento urbano e processos de ocupação e urbanização parecidos, mesmo que ocorridos em épocas distintas. “Há grande possibilidade de estabelecermos convênios de assistência e consultoria técnica, sobretudo com cidades de Moçambique, como a capital Maputo e Nampula, a ter-
Nos últimos tempos o governo brasileiro vem estreitando laços de cooperação com países africanos, sobretudo através da Caixa Econômica Federal. “O es-
tabelecimento de qualquer convênio deve envolver, além dos municípios, outros organismos da União”, acrescentou Claudius Vinicius.
Rede Com sede em Barcelona (Espanha) e criada em 2005, a CGLU é a maior rede internacional de cidades, constituída por mil representantes de 191 países. Sua principal finalidade é representar mundialmente governos locais, visando aumentar a influência deles na governança global e o fortalecimento da democracia. De acordo com o secretário municipal adjunto de Relações Internacionais, Rodrigo Perpétuo, Belo Horizonte aderiu à rede em 2005 e atualmente participa de duas comissões, a de Planejamento Urbano e a de Inclusão Social, Democracia Participativa e Direitos Humanos. Além de BH, várias outras cidades estiveram no encontro, entre elas Sevilha (Espanha), Lagos (Nigéria), Maputo e Ichinga (Moçambique), Durban, Cidade do Cabo e Joanesburgo (África do Sul), Salvador e São Paulo (Brasil), além de representantes do Malawi (África) e de entidades de cooperação da França.
BELO HORIZONTE 24 24
Diário Oficial do Município
Poder Executivo Terça-feira, 28 de junho Terça-feira, 28 de junho 2011 de 2011
Reunião debate segurança durante o Arraial de Belô
Detectores de avanço de semáforo entram em operação em BH
evento tenha um público aproximado de 45 mil pessoas. Participaram da apresentação do plano de segurança representantes do Departamento de Operações e Eventos da Belotur, Polícia Militar, Polícia Civil, BHTrans, Guarda Municipal, Bombeiros, CBTU, Iepha, Fiscalização da Prefeitura e Juizado da Infância e da Juventude.
Belotur
Representantes da Belotur e de diversos órgãos dos governos municipal, estadual e federal se reuniram na última semana na sede da 1ª Região Integrada de Segurança Pública da Capital (Risp) para discutir a segurança do Arraial de Belô 2011, uma das maiores festas juninas do país, que acontece nos dias 8, 9 e 10 de julho, na Praça da Estação, a partir das 19h. A expectativa é que o
Segundo os participantes, o encontro é fundamental para analisar em conjunto as condições e o funcionamento do evento que, além de entretenimento, turismo e negócio, visa manter a integridade e a segurança das pessoas, o cuidado com o patrimônio público e particular e o acesso da população com mais tranquilidade e segurança. Além do Concurso de Quadrilhas do Grupo A, barraquinhas de comidas típicas e muitos shows estão na programação. Na sexta, se apresenta Moraes Moreira, no sábado, Alceu Valença, e, no domingo, Menina do Céu.
Entraram em operação ontem na capital os detectores de avanço de semáforo. Inicialmente, 23 equipamentos começam a fiscalização das interseções semaforizadas distribuídas em todas as regiões da cidade. Os detectores fazem parte da Concorrência Pública 009/ 2009, na qual foram licitados 40 equipamentos do tipo “detector de avanço de semáforo” e suas respectivas infraestruturas. Estão incluídas também na licitação outras 20 infraestruturas adicionais, para que os equipamentos possam exercer a fiscalização sob forma de rodízio em até 60 pontos pré-determinados. O principal objetivo da instalação dos detectores de avanço de semáforo é contribuir para redução do número de acidentes em cruzamentos, sobretudo em relação aos atropelamentos. Todos os locais têm faixas de pano orientando os condutores sobre o início da fiscalização. Também estão sendo distribuídos folhetos informativos aos motoristas.
Meta é garantir integridade e segurança do público e o cuidado com o patrimônio da cidade
Fotos: Gercom Noroeste
Evento de conclusão de curso de estudante do UNI-BH toma conta de praça no bairro Bom Jesus
instituição com a comunidade, pois um dos objetivos deste projeto é fazer com que atividades de caráter técnico-científico desenvolvam o bem estar coletivo. “Outro objetivo alcançado foi o de tornar-se referência para outras agências experimentais, pois o evento conseguiu apresentar a comunidade como um cliente potencial para o curso de Eventos”, disse. Ana Carolina Gomes desta-
cou a cooperação e o incentivo recebidos como um dos pontos fundamentais para o sucesso do seu evento e consecutivamente uma avaliação positiva da banca examinadora. “Me sinto realizada, afinal consegui dar uma contrapartida social à minha comunidade, levando os ensinamentos da sala de aula para potencializar a socialização de parentes, amigos e vizinhos”, afirmou.
Atividade reuniu 300 pessoas que contribuíram com alimentos não perecíveis, que foram encaminhados para a ação social
Uma parceria firmada entre a Prefeitura, por meio da Regional Noroeste, e o Centro Universitário UNI-BH motivou a estudante do curso de Graduação em Eventos, Ana Carolina Gomes, a desenvolver seu projeto de conclusão de curso em uma das praças da região. Utilizando o nome “Carol Gomes produtora de eventos”, a aluna promoveu uma atividade em benefício da comunidade do bairro Bom Jesus, denominada “De volta ao Passado” onde alguns DJs tocaram vários sucessos dos anos 1970, 1980 e 1990, com o objetivo de reunir os amantes da disco music para recorda-
rem o som que embalava aquelas gerações. O evento aconteceu na Praça Senhor Bom Jesus e contou com um público de aproximadamente 300 pessoas. Os participantes contribuíram com dois quilos de alimentos não perecíveis e tudo o que foi arrecadado foi encaminhado para a ação social da Paróquia do bairro Bom Jesus. A idéia de vincular o evento às atividades obrigatórias para conclusão de curso surgiu a partir da disciplina Programa de Ação Social (PAS), que desde 2009 vem permitindo aos estudantes dos cursos de graduação praticarem o que aprendem em sala de aula em
comunidades carentes da cidade. Este programa já beneficiou mais de 30 mil pessoas em Belo Horizonte. A estudante apresentou seu trabalho de conclusão de curso para uma banca examinadora formada por três professores e dois orientadores que avaliaram, entre outros quesitos, a originalidade e a relevância do tema, o conteúdo técnico, o grau de dificuldade no planejamento, elaboração e execução do evento, os recursos e parcerias captados, entre outros. Para a coordenadora do curso, a professora Karla Delfim, a apresentação de Ana Carolina veio coroar a idéia de participação da
Representação de Ana Carolina coroa ideia de participação da instituição com a comunidade