PREFEITURA BELO HORIZONTE Ano XVII • N. 3.898 R$ 0,80
BELO HORIZONTE Diário Oficial do Município - DOM
Tiragem: 2.500 • 27/8/2011
Fotos: Divino Advincula
Comunidade de Venda Nova discute propostas em oficina do Planejamento Participativo Regionalizado Reivindicações Os quatro territórios tiveram reivindicações comuns por mais segurança, melhor qualidade da Educação, da Saúde e do saneamento básico. Cada território também destacou demandas específicas, como ampliação de investimentos em espaços culturais e esportivos e apoio às iniciativas comunitárias para adultos, jovens e crianças. Foram realizadas ainda apresentações de propostas de criação de uma unidade do Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai), para formação técnica da comunidade em geral. As propostas incluíram ainda um centro de atenção especializada em dependência química e a promoção de campanhas para reduzir o uso de drogas lícitas, como o álcool e o tabaco. O prefeito Marcio Lacerda elogiou o trabalho realizado pela Secretaria de Gestão Compartilhada e as propostas apresentadas pela comunidade. Marcio fez um balanço das obras que foram entregues nos últimos anos em Venda Nova, das que estão em andamento e das que já tiveram execução aprovada. Segundo ele, algumas propostas apresentadas pela comunidade podem ter uma resposta imediata. “Muitas demandas estão dentro do plano de obras da Prefeitura, cerca de 170 delas em andamento e outras tantas projetadas”, disse. Até novembro, o prefeito visita as outras oito regiões da capital. A última conversa do Ciclo C da Oficina do Planejamento Participativo Regionalizado está prevista para o dia 30 de novembro, na região Centro Sul.
Marcio fez um balanço das obras já entregues e em andamento na região
O prefeito Marcio Lacerda reuniu-se com a comunidade de Venda Nova na noite de quintafeira, dia 25, na Escola Municipal Geraldo Teixeira da Costa, no bairro Rio Branco, para o encontro do Ciclo C da Oficina do Planejamento Participativo Regionalizado. A reunião contou ainda com as presenças das secretárias municipais de Gestão Compartilhada, Maria Madalena Franco Garcia, e regional Venda Nova, Flávia Mourão, além de moradores e lideranças comunitárias da região. Venda Nova é a primeira regional a iniciar o Ciclo C, que inaugura o diálogo direto do prefeito Marcio Lacerda com a população. O evento foi aberto pela secretária regional, Flávia Mourão,
que ressaltou a importância do Planejamento Participativo para a solução dos problemas de cada região. Antes da apresentação das propostas, o grupo de teatro Parangolé Arte Mobilização apresentou uma pequena peça “Vestido Azul”, representando uma comunidade que se organizou para sanar suas dificuldades coletivas, como é a proposta da Secretaria Municipal de Gestão Compartilhada. Marcio Lacerda defendeu a necessidade de incorporar as pessoas na solução dos problemas da região e na construção de uma Belo Horizonte melhor para todos. A secretária municipal adjunta de Gestão Compartilhada, Maria Madalena Franco, apresentou um
retrospecto do processo do planejamento, pontuando cada ciclo, culminando com o Ciclo C. A apresentação das proposições pelos representantes dos quatro territórios da região iniciou-se com a Venda Nova 1 (VN1), representada por Wanderley Cardoso, seguido pelos representantes da Venda Nova 2 (VN2), José Lopes e Márcio Moura. A Venda Nova 3 (VN3) foi representada por Ronaldo Guilherme Viana e Luciano Gomes de Amaral. Osmar Pinto Ribeiro e Cleiton Ramos representaram a Venda Nova 4 (VN4). O representante da VN4, Osmar Pinto Ribeiro, resumiu o Planejamento Participativo Regionalizado como um novo fórum de discussão que traz uma nova perspectiva.
Grupo de teatro Parangolé apresentou a peça “Vestido Azul”
Prefeitura entrega obras de reforma e adequação de creche no bairro Jaqueline ceria com a jornada é imprescindível”, disse.. A creche ganhou mais três salas de aula, banheiros, sendo dois adaptados para cadeirantes, escovário, telhados novos, lavan-
deria, ampliação da cozinha, do refeitório e da despensa, sala de pesagem de alimentos, parquinho com ducha, casinha de bonecas e cantinho das artes. As pinturas das paredes e dos muros do parque
Amas
A entrega das obras de reforma e adequação da creche PingPong, no bairro Jaqueline, estampou um belo sorriso no rosto das 165 crianças que estudam na instituição, na segunda-feira, dia 22. A obra, que teve início em 2009, foi possível pela parceria entre a Secretaria Municipal de Educação, a Associação Municipal de Assistência Social (Amas), a Jornada Solidária do Jornal Estado de Minas, o Centro de Educação Tecnológica de Minas Gerais (Cefet) e a Ong francesa Operation Brésil. Muito trabalho e a solidariedade da comunidade contribuíram para a melhoria da qualidade de vida e do ensino para as crianças. Presidente da Amas, Rosalva Portella destacou a importância da consolidação e da materialização de parcerias, para o bem-estar das crianças e da comunidade. “Existem parceiros pontuais e eventuais, mas a par-
Os 165 alunos da creche ganharam novos equipamentos e ambientes ampliados
foram feitas pelo Projeto Guernica da Amas. Já a brinquedoteca re-
cebeu a doação de centenas de novos brinquedos.
Trabalho em conjunto A Ping-Pong foi a primeira creche do bairro Jaqueline, construída há 14 anos, no espaço da Associação Comunitária. Ela atendia oito crianças, através da iniciativa de professores voluntários e da ajuda da comunidade. Com o passar dos anos, a demanda aumentou e surgiu a necessidade de reformas para atender às crianças. As obras eram feitas por voluntários, mas, chegou um ponto em que a creche não tinha mais material nem mão de obra para concluir as obras. Devido a isso, a Amas e seus parceiros abraçaram a causa. “A Amas e a Jornada Solidária nos pegaram no colo e deram continuidade às obras. Com as reformas, nossa vida mudou. Depois de tanta luta, é uma enorme alegria ver essa creche linda”, contou a fundadora e diretora da instituição, Inês Magalhães de Andrade. Izabela Teixeira Costa, membro da Jornada Solidária, destacou que o foco principal desta ação é mostrar para as crianças que elas podem ter acesso a um equipamento de qualidade. O investimento financeiro do projeto foi feito pela Secretaria Municipal de Educação e pela Jornada Solidária e a Amas concedeu a mão de obra e o projeto arquitetônico, assinado por Izabela Araújo e Luiz Pires. “Eu gosto muito dessa escola. E ela estava feia, mas, agora, ela está linda igual ao mundo”, enfatizou a aluna Emile da Silva, de 6 anos.