PREFEITURA BELO HORIZONTE Ano XVIII • N. 4.040 • R$ 0,80
BELO HORIZONTE Diário Oficial do Município - DOM
Tiragem: 2.500 • 29/3/2012
Márcio Martins
Localizado na região do Barreiro, novo espaço visa descentralizar e ampliar diversos serviços, beneficiando usuários da capital e da Região Metropolitana
Breno Pataro
PBH e Governo de Minas assinam contrato para segunda fase do Hospital Metropolitano
Benefícios
Breno Pataro
Estrutura O hospital, que vai ocupar uma área de 42 mil metros quadrados, terá 12 andares, 320 leitos e uma média de 500 atendimentos por dia. Serão 40 vagas no Centro de Tratamento Intensivo (CTI), outras 40 na Unidade de Cuidados Intermediários (UCI), 12 salas de cirurgia, equipamentos de diagnóstico por imagem, salas multiuso, bibliotecas, geradores auxiliares e, ainda, sistema que permite o reaproveitamento de 50% da água utilizada. A capacidade de atendimento será de dez mil consultas especializadas, 1,4 mil internações e 700 cirurgias mensais. No caso de atendimento descentralizado a traumas, o hospital terá capacidade de realizar 12 procedimentos simultâneos.
Prefeito Marcio Lacerda ressaltou a gratuidade de todo atendimento
obras civis, com a finalização da construção. O consórcio ficará responsável pela prestação de serviços de apoio pelo período de 20 anos. “Todo atendimento do hospital será feito pelo Sistema Único de Saúde”, ou seja, totalmente gratuito. Isso permitirá que a qualidade do atendimento oferecido à população continue em constante evolução”, ressaltou Marcio Lacerda. “Essa parceria cria um forte componente de produtividade e contribuirá para a boa qualidade do atendimento à população”, completou o presidente do consórcio vencedor, Roberto Alencar.
Na ocasião, o governador Antonio Anastasia parabenizou a iniciativa entre os poderes público e privado e ressaltou que Minas Gerais alcançou o quarto lugar no Índice de Desempenho do SUS (IDSUS), do Ministério da Saúde, que faz uma avaliação das ações do SUS quanto ao acesso e à qualidade dos serviços de atenção de Urgência e Emergência, Básica, Ambulatorial e Hospitalar. “Minas ficou à frente de grandes estados, como São Paulo e Rio de Janeiro, e Belo Horizonte conquistou o primeiro lugar entre as capitais com mais de 2 milhões de habitantes, resultado de um acerto da política pública de saúde”, destacou.
Reprodução
Com a proposta de criar um local de referência em urgência e emergência na região do Barreiro, dando nova reordenação ao atendimento em BH, a Prefeitura de Belo Horizonte e o Governo de Minas Gerais assinaram ontem, na sede da PBH, o contrato de Parceria Público Privada (PPP) para a execução da segunda etapa das obras do Hospital Doutor Célio de Castro, conhecido como Hospital Metropolitano. O empreendimento terá investimento de R$ 180 milhões para a segunda fase, sendo que o Consórcio Novo Metropolitano, responsável pela realização da obra, irá investir R$ 160 milhões e o Governo de Minas R$ 20 milhões. A solenidade de assinatura do contrato contou com as presenças do prefeito Marcio Lacerda, do governador Antonio Anastasia, do secretário municipal de Saúde, Marcelo Teixeira, e do presidente do Consórcio Novo Metropolitano, Roberto Alencar, entre outras autoridades. O processo de construção e implantação do Hospital Metropolitano está sendo realizado em duas etapas. Com investimento de R$ 40 milhões, a primeira etapa compreende a construção da estrutura e já está 65% concluída. A segunda etapa será realizada por meio de PPP, processo regido por legislação específica e coordenado pela Secretaria Municipal de Saúde (SMSA). Nesta fase, o município é responsável pelos serviços assistenciais e o Consórcio Novo Metropolitano formado pelas empresas Construtora Andrade Gutierrez S.A, Gocil Segurança e Serviços e Dalkia Brasil S.A, executará as
Localizado no bairro Milionários, na região do Barreiro, o Hospital Metropolitano de Belo Horizonte vai beneficiar também moradores de cidades vizinhas como Ibirité, Nova Lima e Contagem. O objetivo da implantação do hospital é o reordenamento da atenção à urgência e emergência na região do Barreiro e também na Região Metropolitana, descentralização e ampliação da oferta de serviço para atenção às necessidades de cirurgias eletivas e descentralização de serviços de internação. “Com o funcionamento do hospital, vamos redirecionar o fluxo de atendimento que hoje é direcionado para o Odilon Behrens e para o Pronto-Socorro João XXIII. Dessa forma, iremos encurtar a distância de cerca de 20 quilômetros que as pessoas têm que percorrer para serem atendidas na região central de Belo Horizonte”, salientou o secretário Marcelo Teixeira, ao ressaltar que a expectativa é que o hospital comece a operar no segundo semestre do ano que vem.
“Todo o atendimento do hospital será feito pelo SUS”, disse o prefeito
O hospital terá 320 leitos e uma média de 500 atendimentos por dia