Confrontar, a arte de Lidar com os Desafios Profissionais
CONFRONTAR
Romper o Ciclo do Confronto; Um Caminho Espiritual para a Paz Interior
Confrontar,
sinal de Conflito ou de Coragem e Transformação?
Entrevista com Paulo Moreira
RUA LINO ASSUNÇÃO
N.º 24 | 2770-109 PAÇO DE ARCOS
21 443 83 05 | 96 277 73 21
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PEDRO SCIACCALUGA FERNANDES
www. r e v i s t a p r o g r e d i r. com N.º 154 | Novembro 2024 | Revista Mensal
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Redação | Sara Rochete sararochete@revistaprogredir.com
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Colaboradores desta Edição
Helena Martins, Laura Phelino, Sara Ferreira, Paulo Moreira, Nuno Pimenta, Adolfo Leitão Carvalho, Karen Uchôa, Carla Duarte, Cláudia Passarinho, Raquel Anjos e Joanna Figueiredo.
Periodicidade Mensal
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ERC
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CONFRONTAR
Caros amigos,
Para a presente edição da Revista Progredir escolhemos o tema “Confrontar” como fio condutor da mesma.
O Confronto pode ser importante em variadíssimas situações.
A primeira, e que nos pode beneficiar de imediato, é o confronto connosco próprios no sentido de nos fazer crescer, evoluir, Progredir. Olharmos para nós, para as nossas ideias, confrontá-las, perceber se nos são úteis a nós e ao Todo e termos a Humildade de poder mudar algumas delas pode fazer a nossa Vida mudar muito para melhor assim como a de quem nos rodeia.
O caminho de Desenvolvimento Pessoal é mesmo esse e muda de facto vidas e torna a sociedade melhor.
No mesmo sentido o confronto e debate de ideias pode ser um incrível acelerador da nossa Sabedoria, da nossa Tecnologia, das nossas Políticas etc. Saindo agora do plano pessoal para um plano comunitário o que pode exponenciar ainda mais o crescimento e progresso.
“Confrontar as minhas fraquezas foi o que realmente me tornou forte. ” Faye Perversa e Blair Freudiana
“Quando não há respeito, o ser humano mede força, ao invés de confrontar ideias.” Juahrez Alves
“Você será sempre Melhor se se confrontar consigo próprio." Alvaro Granha Loregian
“Difícil não é viver, difícil é confrontar os nossos problemas."
Majory Taylor
Boas leituras!
Um excelente mês para si!
Beijos & Abraços,
Pedro Sciaccaluga Fernandes
Sumário número 154
Notícias Breves
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Crónica do Editor
Um espaço para o fazer refletir.
Filosofia de Vida
Confrontar, sinal de Conflito ou de Coragem e Transformação?
Por Helena Martins
Confronto e Nutrição: Uma Perspetiva Ayurvédica
Por Laura Phelino
Confrontar; Enfrente (e Siga em Frente)
Por Sara Ferreira
Inteligencia Emocional
Com Paulo Moreira
Texto por Revista Progredir
Finanças
Confronta a Tua Vida Financeira: Uma Nova Perspetiva para a Tua Saúde Financeira
Por Nuno Pimenta
Confrontar, a arte de Lidar com os Desafios Profissionais
Por Adolfo Leitão Carvalho
Confronto Menstrual, precisa mesmo ser um Confronto?
Por Karen Uchôa
Espiritualidade
Romper o Ciclo do Confronto; Um Caminho Espiritual para a Paz Interior
Por Carla Duarte
Entre Páginas
De A a Z: o poder do confrontar
Fontes de Saber
Um momento para descontrair, refletir e meditar.
Inspire-se com a receita prática e saudável: Mousse de castanhas
YOGA É para todos?
Confrontar
Notícias Breves novembro 2024
A arte como espelho da alma
Exposição de pintura: "A Arte é o espelho da Alma", de José Chapuça Os visitantes vão encontrar um retrato do Alentejo feito através de obras que misturam várias técnicas de pintura com materiais alusivos a esta região. Destacam-se os trabalhos com o uso da cortiça, madeira, ferro e objetos de trabalho nos campos, como enxadas e foices.
Mais informação veja aqui
O Quebra-nozes no Coliseu do Porto
Um conto de Natal, O Quebra-nozes apresenta uma narrativa encantadora que desperta o nosso imaginário, remetendo-nos para o reino da fantasia. Um sonho de Natal com bonecos animados, criaturas maléficas e um herói improvável – o príncipe Quebra-Nozes.
Mais informação veja aqui
Viva Vivaldi! – Casa da Música
Viva Vivaldi! é uma criação do Serviço Educativo da Casa da Música, estreada em 2013 durante o Ano Itália. Este espetáculo, com uma forte componente cénica e cenográfica, é inspirado na música do grande compositor italiano Antonio Vivaldi, figura emblemática do período Barroco. Devido ao seu grande sucesso, foi apresentado em várias ocasiões, inclusive fora da Casa da Música. Esta experiência musical é ideal para os primeiros concertos dos mais pequenos.
Bem-vindo à Progredir Talks, o seu novo destino para conversas esclarecedoras e inspiradoras! Junte-se a nós todos os meses para explorar uma ampla gama de tópicos interessantes, trazidos por convidados especiais com experiências e perspetivas únicas. Junte-se à comunidade Progredir Talks, inscreva-se no canal e embarque nesta aventura de aprendizagem e descoberta.
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Este mês...
Agenda
novembro 2024
“Queremos ser crianças emocionalmente inteligentes: como os livros nos podem ajudar”
Por Biblioteca de Valongo
Sábados às 10h30
Biblioteca Municipal de Valongo
Aulas de Hatha Yoga MANHÃ
Por Mariana Silva
3ª, 4ª, 5ª e 6ª das 10h às 11h
Meditação, Saúde Mental e Bem-Estar Emocional
Por monge Gen Rigden em Portugal
7/Nov
Hi Évora Pousada da Juventude
Power Pilates
Por Julia Buynarovskaya
3ª e 5ª das 17h às 18h
Matiné Filosófica na Biblioteca
Por Bruno Motta, Carla Bastos e Carla César
23/11 | Sábado | 16h
Biblioteca Municipal de São Lázaro
Aulas de Hatha Yoga TARDE
Por Joanna Figueiredo
2ª, 4ª e 6ª das 19h às 20h
Celebração de Dharma de Portugal
Por Gen Kelsang Chokga
22 a 24 de Novembro Centro de Meditação Kadampa Deuachen
Chi Kung Terapêutico
Por Carmo Faria
2ª e 5ª das 13h às 14h
Aulas de Pilates
Por Julia Buynarovskaya
2ªf: 11h, 12h, 17h e 18h
3ªf: 11h, 12h, 18h e 19h
4ªf: 11h, 12h, 18h e 19h
5ªf: 11h, 12h, 18h e 19h
6ªf: 11h e 12h
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Em Casa da Cumeada Reguengos de Monsaraz
“Servimos refeições vegan à luz da Macrobiótica.”
Aulas de Hatha Yoga
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Crónicas do Editor
Confrontar
A grande maioria de nós evita o confronto. Sente-se desconfortável em dizer que não, em assumir uma posição diferente da posição do outro, em entrar em confronto. Mas será que ser confrontado ou confrontar implica necessariamente um conflito. Porque esse será certamente o grande motivo pelo qual não gostamos de confrontos.
Mas confrontar pode ser apenas o cair do véu da ilusão e sermos finalmente colocados em contacto com a realidade, mesmo que esta seja dura de roer.
Confrontar pode apenas ser a grande oportunidade de estarmos em verdade, sem que isso implique guerras ou conflitos. Se é confortável, certamente que não. Se temos essa tendência de fugir do desconforto e querer estar sempre na zona de conforto, então estamos sempre a fugir da verdade.
A vida não nos leva pela mão sempre por caminhos confortáveis, empurra-nos muitas vezes para verdadeiros
confrontos principalmente connosco mesmos, porque os outros são apenas personagens secundárias na nossa história. O exercício é não fugir da dor, é antes caminhar com ela, porque ela nos torna mais vivos, mais atentos, mais presentes e só assim a cura pode realmente acontecer.
MARIA MELO LIFE COACH PROFESSORA DE MEDITAÇÃO
www.revistaprogredir.com mariamelo@revistaprogredir.com editor@revistaprogredir.com
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Vencedor de Outubro
Cristina Cris partilhou a imagem e criou a frase: “Progredir é assegurar que seremos sempre melhores, é partilhar conhecimento, saber ajudar e evoluir como pessoa, como profissional, como ser humano." e ganhou o livro “O Método Silva de Controlo Mental” de José Silva e Philip Miele.
Filosofia de Vida
Confrontar, sinal de Conflito ou de Coragem e Transformação?
É no confronto que surgem as grandes aprendizagens e transformações. Quando aceitamos o confronto como parte essencial da vida, não só nos tornamos mais resilientes, como também mais sábios.
Por Helena Martins
Quando pensamos em confronto, as primeiras imagens que nos vêm à mente terão certamente a ver com conflitos, disputas e guerras. No entanto, uma observação mais profunda pode oferecer-nos outras perspetivas diferentes. O confronto pode muito bem refletir-se somente na necessidade humana de lidar com a realidade, de olhar de frente para os desafios da vida e, acima de tudo, de nos enfrentarmos a nós mesmos.
O Confronto com a Realidade
Vivemos num mundo em que, cada vez mais, somos encorajados a procurar o conforto e o bem-estar.
O avanço da ciência e da tecnologia, proporciona-nos uma vida facilitada e cómoda em comparação com as dos nossos antepassados. Contudo, esse suposto facilitismo da nossa sociedade moderna acaba também por nos tornar mais afastados ou mesmo alienados da realidade.
A realidade tem muitos espinhos, mesmo que os procuremos evitar a todo o custo. Muitas vezes, preferimos a negação, a fuga ou a procrastinação, porque nos iludimos acreditando poder escapar à dor ou a dificuldade. E, neste contexto, o verdadeiro ato de confrontar estará em relação direta com encontrar dentro de si a coragem necessária para encarar as circunstâncias tal como elas são. Enfrentar a realidade, por mais dura que seja, é o primeiro passo para a transformação.
Pensemos, por exemplo, na aceitação da perda. Quando perdemos alguém ou algo significativo para nós, entrar em confronto com essa perda pode ser doloroso. No entanto, somente se o fizermos conseguiremos realizar o necessário processo de luto e através
O confronto pode muito bem
refletir-se somente na necessidade humana de lidar com a realidade, de olhar de frente para os desafios da vida e, acima de tudo, de nos enfrentarmos a nós mesmos
deste processo transmutar a dor sentida em superação. Tentar fugir a essa dor apenas prolonga o sofrimento e impede o crescimento.
O Confronto com os Outros
A convivência humana está marcada por desentendimentos e conflitos de menor ou maior grau. É até natural que assim seja pois seria impossível viver sem que, em determinado momento, se discordasse ou tivesse opiniões diferentes das pessoas que nos rodeiam.
Nesses momentos, temos duas opções:
• A agressão ou
• O diálogo
A história humana está repleta de exemplos de como o confronto agressivo acaba em destruição e dor. No entanto, felizmente existe a outra opção apontada, a do confronto construtivo através do diálogo. Este tipo de confronto não visa "ganhar" ou "derrotar" o outro, mas sim encontrar uma forma de convivência que respeite a individualidade e a dignidade de ambos. E aqui é importante aceitar que todos nós somos seres complexos, com as nossas próprias histórias e percursos de vida. Todos merecemos respeito, mesmo na discordância.
Confrontar o outro com empatia e compreensão transforma qualquer discussão numa oportunidade de crescimento mútuo. Nem sempre o final será positivo para ambas as partes, principalmente quando estamos frente a frente com alguém que só pretende satisfazer os seus interesses e se mostra indiferente aos interesses alheios. E, por isso mesmo, talvez seja oportuno procurar dentro de nós mesmos se perante uma disputa estamos mesmo dispostos a ouvir e tentar compreender o outro, ou apenas a procurar impor a nossa visão e a nossa verdade.
O Confronto com o “Eu”
Enfrentar a realidade, por mais dura que seja, é o primeiro passo para a transformação
Por fim, chegamos ao confronto mais profundo e desafiador: o confronto com nós mesmos.
• Quem somos, de verdade?
• Que medos e inseguranças vivem dentro de nós?
• Quais os nossos sonhos e desejos?
• Em que momento é possível que nos tenhamos desviado da nossa essência para sobreviver neste mundo físico?
• E o que podemos fazer para nos reencontrar?
Conseguir olhar-nos no espelho e encarar o nosso próprio reflexo, sem máscaras ou ilusões, pode ser um dos atos mais corajosos e difíceis que podemos realizar ao longo da vida.
Com muita frequência nos escondemos por trás de papéis sociais e expetativas externas, enquanto nos focalizamos em realizar as nossas próprias ambições e transmitir uma
imagem de sucesso. E confrontar o nosso verdadeiro “Eu” implica fazer as pazes com as nossas fragilidades e falhas. Implica aceitar que não somos perfeitos e que, na jornada da vida, vamos somar erros e frustrações. E está tudo bem na medida em que o importante é como lidamos com esses erros, como aprendemos com eles e, mais ainda, como usamos essa aprendizagem para evoluir.
O confronto com nós mesmos também envolve o reconhecimento das nossas potencialidades. Muitas vezes, tememos o nosso próprio poder, preferindo permanecer na zona de conforto, sem explorar ao máximo as nossas capacidades. O medo do fracasso pode paralisar-nos. Contudo, o confronto com esse medo pode ser libertador. Só quando aceitamos o risco de falhar é que conseguimos real-
Ao confrontar, não estamos a escolher o caminho mais fácil, mas
mente alcançar o verdadeiro sucesso, quer seja pessoal, profissional ou mesmo emocional e espiritual.
Confrontar como jornada de autotransformação
Confrontar pode, portanto, não ser necessariamente um ato de agressividade ou de conflito, mas sim um convite à coragem. Coragem de olhar para o mundo, para o outro e para nós mesmos com olhos limpos, sem a venda do medo, da negação ou da insegurança. Ao confrontar, não estamos a escolher o caminho mais fácil, mas estamos certamente a escolher o caminho mais verdadeiro.
A vida é feita de tensões, dualidades e oposições. É no confronto que surgem as grandes aprendizagens e transformações. Quando aceitamos o confronto como parte essencial da vida, não só nos tornamos mais resilientes, como também mais sábios. Em última instância, confrontar pode tornar-se o início de uma jornada de autodescoberta e de conexão com o mundo.
HELENA MARTINS
Website: www.helenamartinscoach.com
Email: geral@helenamartinscoach.com
Confronto e Nutrição: Uma Perspetiva Ayurvédica
Entenda como o Ayurveda, a aromaterapia e o Reiki oferecem abordagens holísticas para lidar com confrontos, promovendo equilíbrio emocional, através da alimentação personalizada e outras práticas.
Por Laura Phelino
O confronto é uma experiência universal, manifestando-se de diversas formas, desde desentendimentos interpessoais até os conflitos internos que todos enfrentamos. A alimentação ayurvédica, juntamente com práticas como aromaterapia e Reiki, oferece um caminho holístico para lidar com esses desafios, promovendo a harmonia entre corpo, mente e espírito.
A Perspetiva Ayurvédica sobre Conflitos
O Ayurveda, sistema de medicina tradicional indiano, considera a saúde como um estado de equilíbrio entre corpo, mente e espírito. A base dessa filosofia reside nos três doshas: Vata, Pitta e Kapha. Cada pessoa possui uma constituição única de doshas, que determina não apenas suas características físicas, mas também como reage a stressores e confrontos. Compreender nosso dosha é fundamental para fazer escolhas alimentares e práticas que favoreçam o equilíbrio.
Quando a alimentação não respeita a individualidade, surgem desarmonias que podem manifestar-se como ansiedade, irritação ou até doenças. Por exemplo, indivíduos Pitta, caracterizados por sua natureza intensa, podem precisar de alimentos refrescantes para acalmar a mente e o corpo. Por outro lado, pessoas Vata, que tendem a ser mais ansiosas, beneficiam-se de refeições quentes e nutritivas que promovem estabilidade.
A Alimentação e Seu Impacto nos Confrontos
A alimentação desempenha um papel crucial no manejo emocional. Alimentos que não se alinham com a constituição de um indivíduo podem intensificar emoções negativas, como
raiva, frustração ou ansiedade. Por isso, é importante que cada pessoa escolha alimentos que nutrem seu corpo e promovam o bem-estar.
- Vata é leve, seco e móvel, indivíduos com predominância de Vata podem ser mais suscetíveis à ansiedade e à incerteza.
Para Vata - Inclua alimentos quentes e húmidos, como sopas, guisados e grãos integrais. Ervas como gengibre e canela também são benéficas, ajudando a aquecer e estabilizar.
- Pitta é quente, intenso e focado, pessoas Pitta tendem a ser mais competitivas e podem apresentar irritabilidade em situações de stress.
Quando a alimentação não respeita a individualidade, surgem desarmonias que podem manifestarse como ansiedade, irritação ou até doenças
Para Pitta - Opte por alimentos refrescantes, como melancia, pepino e hortelã. Evite alimentos picantes e gordurosos que podem exacerbar a irritabilidade.
- Kapha é pesado, lento e estável, aqueles com predominância de Kapha podem enfrentar desafios relacionados à apatia e à resistência à mudança.
Para Kapha - Prefira alimentos leves e estimulantes, como especiarias picantes e vegetais amargos. Isso ajuda a combater a letargia e a apatia.
Compreender a constituição pessoal é fundamental para fazer escolhas alimentares que promovam o equilíbrio, especialmente em momentos de confronto.
Práticas Holísticas para o Equilíbrio Emocional
Além da alimentação, a incorporação de práticas holísticas pode ser extremamente benéfica.
Para o Ayurveda tem se 4 pilares básicos para vivermos em harmonia e bem-estar: Alimentação, Sono, Exercício físico e silêncio
A meditação e/ou yoga, por exemplo, podem ajudar com esse último pilar ajudando a cultivar a consciência e a
Compreender
a constituição
pessoal
é fundamental
para fazer escolhas
alimentares que promovam o equilíbrio, especialmente em momentos de confronto.
resiliência emocional. Essas práticas promovem a desconexão do estresse e a conexão com o presente, permitindo uma melhor gestão das emoções em momentos de confronto.
A aromaterapia é uma ferramenta poderosa que complementa o Ayurveda. O uso de óleos essenciais pode influenciar positivamente o estado emocional. Óleos como lavanda, bergamota e camomila são conhecidos por suas propriedades calmantes e podem ser utilizados em difusores ou massagens.
- Lavanda: Promove relaxamento e reduz a ansiedade, sendo ideal para momentos de tensão.
- Bergamota: Ajuda a aliviar a tristeza
Compreender a própria constituição e adotar práticas que nutram o corpo e a mente capacita o indivíduo a transformar confrontos em oportunidades de crescimento pessoal e autoconhecimento
e a irritação, trazendo uma sensação de leveza.
- Camomila: Conhecida por suas propriedades tranquilizantes, é excelente para acalmar a mente.
A prática do Reiki, uma técnica de cura energética, oferece um método eficaz para lidar com emoções negativas e conflitos internos. Através da imposição de mãos, o Reiki ajuda a restabelecer o fluxo de energia no corpo, promovendo relaxamento e clareza mental. Em situações de confronto, receber uma sessão de Reiki pode ajudar a dissipar emoções
pesadas, permitindo uma abordagem mais centrada e tranquila.
Reiki também pode ser aplicado a alimentos e ambientes. Energizar os alimentos com intenções positivas antes das refeições pode aumentar sua vibração e, consequentemente, seu efeito no corpo e na mente. Isso é especialmente útil em momentos de estresse, onde a energia da comida pode impactar diretamente nosso estado emocional.
Enfrentar confrontos é uma parte inevitável da experiência humana.
No entanto, ao integrar os princípios do Ayurveda, a aromaterapia e o Reiki, é possível navegar por essas situações com mais consciência e equilíbrio. Compreender a própria constituição e adotar práticas que nutram o corpo e a mente capacita o indivíduo a transformar confrontos em oportunidades de crescimento pessoal e autoconhecimento. Assim, a busca pela harmonia torna-se um caminho viável e enriquecedor, promovendo uma vida mais plena e equilibrada.
LAURA PHELINO NUTRICIONISTA ESPECIALIZADA EM ALIMENTAÇÃO AYURVEDA, REIKIANA E AROMATERAPEUTA
Site: lauraphelino-nutricionista.my.canva. site/lauraphelinonutricionista
E-mail: phelino.laura@gmail.com
Relacionamentos
Confrontar; Enfrente (e Siga em Frente)
Se há uma coisa que todos gostaríamos de NÃO
TER na vida, são problemas. Aliás, se possível, evitaríamos confrontos de qualquer tipo. O que dizer quando eles aparecem em duplicado, triplicado… ou simplesmente não param de surgir?
Por Sara Ferreira
No entanto, por mais que nos esforcemos para evitar esses confrontos diários, parece que eles têm um jeito especial de nos encontrar. Como sombras que insistem em seguir-nos, os problemas aparecem — seja porque nós os criamos ou porque as circunstâncias externas não estão sob o nosso controlo.
Mas, em vez de fugir, o que devemos realmente fazer? CONFRONTE.
É isso mesmo. Encarar de frente, porque cada problema é, na verdade, uma oportunidade disfarçada. Cada conflito, uma oportunidade de expandirmos a nossa inteligência emocional, de desenvolvermos resiliência e, claro, aprimorarmos a nossa capacidade de gerir o stress. Eu sempre digo que os problemas são como “materiais brutos” para moldar a nossa mente: lapidam-nos em pessoas mais maduras, tanto pessoal como profissionalmente.
Por isso, não se esconda. Fugir não só é inútil, como é o caminho certo para reviver os mesmos problemas num ciclo vicioso e desgastante. Quando evitamos confrontar o que nos incomoda, estamos, na verdade, a prolongar o inevitável e a perder uma oportunidade de ouro para crescer.
ENFRENTE
E SIGA EM FRENTE. (Sim, memorize esta frase, vai precisar dela.)
Por quê? Porque ao confrontar, algo mágico acontece. Aqui estão os bónus que vêm no “pacote” do confronto direto com os seus problemas.
- Cada problema enfrentado e superado fecha um ciclo de aprendizagem. E o bónus? Geralmente, a solução aparece como uma surpresa
agradável, uma recompensa pela coragem de ter encarado o desafio.
- Confrontar os medos e as adversidades traz novas oportunidades, porque o caminho torna-se mais claro e, ao mesmo tempo, mais leve. Ao vencermos o que nos assombra, surge uma sensação de alívio. De repente, aquilo que parecia uma montanha transforma-se numa colina.
- Resolver problemas revela a nossa coragem e sabedoria escondidas, o que nos faz sentir um orgulho secreto (ou nem tão secreto assim). É aquele momento em que percebemos que somos muito mais fortes e capazes do que imaginávamos. E isso eleva a nossa auto-estima.
- Conquistar desafios é um voto de auto-respeito. Quando encaramos de frente o que nos aflige, provamos a nós mesmos que somos responsáveis
Encarar de frente, porque cada problema é, na verdade, uma oportunidade disfarçada
pela nossa vida, saindo daquele papel passivo de vítima. Este movimento resgata o controlo que temos sobre o nosso destino.
- Agir proativamente sobre os desafios é a chave para uma vida mais autêntica. Ao enfrentarmos os problemas, deixamos de ser marionetas nas mãos das circunstâncias e passamos a ser os arquitetos do nosso futuro. Isso dá-nos um senso de propósito e realização que transforma tudo à nossa volta.
Então, qual é a alternativa? Não há. Confrontar é a única forma de sair da inércia, do repetitivo. É o caminho para se libertar das amarras emocionais que, muitas vezes, nos mantêm presos aos mesmos medos, culpas e ansiedades.
Mas como começar?
Mude a sua perspectiva. Desafie-se a ver as coisas de uma maneira diferente. Saia da rotina. Conheça novos lugares, novas pessoas, e, mais importante, questione. Pergunte sempre “Porquê?”. Não pare até encontrar a resposta que ressoe com a sua verdade.
E, quando confrontar essa verdade, seja honesto(a) consigo mesmo(a).
Porque a honestidade é a primeira chave para destravar as portas da mudança.
E lembre-se: Quando mudamos a forma como olhamos para os nossos problemas, os nossos problemas mudam de forma.
Por isso, se esta mensagem o(a) toca de alguma maneira, encare-a como o empurrão que faltava para fazer algo diferente. Aproveite este momento — seja o fim-de-semana ou qualquer outro dia — para confrontar os pensamentos e sentimentos limitantes que têm prejudicado a sua vida. Diga BASTA ao “lixo emocional” que, às vezes, parece sufocar o peito. Confronte as dores do passado, os medos paralisantes, a ansiedade que teima em prender-nos.
Porque, no final, o que não confrontamos, controla-nos. E só enfrentando o que nos assusta é que somos verdadeiramente livres.
SARA FERREIRA PSICÓLOGA CLÍNICA, FORMADORA E AUTORA
E-mail: apsicologasara@gmail.com
Web site: www.apsicologasara.com Facebook:apsicologasara
Entrevista
Inteligencia Emocional
Paulo Moreira psicólogo, formador e consultor. Fundou a marca Treino Inteligência Emocional® e é CEO da EQ-TRAINING LDA, empresa líder na formação em Inteligência Emocional em Portugal. Fala aos leitores da Revista Progredir, sobre o seu livro «Inteligência Emocional - uma abordagem prática» e da importância de uma boa gestão emocional para os confrontos com as mudanças do dia a dia.
Texto por Revista Progredir
Progredir: Para os leitores que não o conhecem, quatro palavras que o definem como pessoa?
Apaixonado, curioso, otimista e preocupado.
Progredir: Fale-nos um pouco do seu percurso?
O meu percurso começou inicialmente numa área distinta – Gestão. Ao começar a minha jornada profissional, vi no terreno, a importância de melhorar as minhas competências sociais e emocionais. Durante o meu desenvolvimento profissional, deparei-me com o conceito de “Inteligência Emocional”, apaixonando-me pelo mesmo. A partir desse momento, formei-me em psicologia, especializei-me nessa área, tendo aberto a minha empresa de formação profissional e começando a lecionar, sendo que atualmente tenho como missão o aumento da literacia emocional em língua portuguesa.
Progredir: Qual a sua maior paixão?
Tenho duas grandes paixões: a nível pessoal, a minha família e a nível profissional, o estudo das emoções e o desenvolvimento da literacia emocional.
Progredir: · Como surge o seu livro "Inteligência Emocional" ?
Quando comecei a dar formações, desenvolvi um programa de dois dias para ensinar as competências de inteligência emocional e estratégias práticas para utilizar no dia-a-dia. O sucesso dessa formação fez com que decidisse transformar a mesma num livro, de forma a puder transmitir esse conhecimento a mais pessoas.
Progredir: · Na sua opinião como está inteligência emocional dos Portugueses?
É uma pergunta desafiante de
responder, dependendo da forma como medimos a mesma e que competências estamos a falar. No entanto, existe literatura que mostra uma correlação positiva entre a inteligência emocional e a saúde mental. Ou seja, maior inteligência emocional, tende a correlacionar com uma maior saúde mental. E, se consultarmos alguns rankings relacionados com a saúde mental, tais como o índice de doenças do foro psiquiátrico, consumo de antidepressivos e níveis de burnout, penso que, de forma geral, vemos que a inteligência emocional dos Portugueses não está muito desenvolvida, pois o nosso país surge consistentemente como um dos países no topo desses rankings.
Progredir: O próximo tema da revista progredir é "Confrontar", na sua opinião estamos a viver uma época onde estamos todos a ser confrontados com a necessidade de precisamos
grandes mudanças?
Todos nós enfrentamos mudanças ao longo da nossa vida, mudanças essas que fazem parte dos estágios de desenvolvimento do ser humano. No entanto, é verdade que a sociedade de hoje é cada vez mais fluída e com muitas mudanças a ocorrerem rapidamente, pelo que somos efetivamente confrontados com esta realidade, sendo necessário adaptarmo-nos às novas situações de forma cada vez mais rápida, pelo que esta capacidade é um requisito cada vez mais fundamental.
Progredir: Uma mensagem para os nossos leitores
As emoções são fundamentais na nossa vida, são as especiarias que dão sabor aos nossos dias. Acresce que não conseguimos evitar as nossas emoções, e, tentá-lo fazê-lo, traz consequências negativas. Por isso, precisamos aprender mais sobre as nossas emoções, como geri-las e como utilizá-las. E ao fazê-lo, vamos recolher os benefícios na nossa vida, pessoal e profissional.
Finanças
Confronta a Tua Vida Financeira: Uma Nova Perspetiva para a Tua Saúde
Financeira
Vivemos numa época em que gerir as finanças pessoais é cada vez mais desafiante.
Por Nuno Pimenta
Os custos de vida aumentam, os rendimentos parecem estagnar e, muitas vezes, a relação com o dinheiro torna-se uma fonte de ansiedade. No entanto, é precisamente em momentos de incerteza que precisas de confrontar a tua vida financeira com clareza e determinação. Este confronto pode ser transformador, permitindo-te tomar decisões informadas e inteligentes. O primeiro passo para isso é revisitar as tuas receitas e despesas, criar ou rever um orçamento realista e assegurar que tens uma base financeira sólida.
Como responsável do projeto Finanças com Pimenta, cujo objetivo é promover a literacia financeira, desen -
Se queres melhorar a tua situação financeira, o primeiro passo é entender claramente para onde
vai o teu dinheiro
volvi um ebook chamado Bê-à-Bá das Finanças Pessoais, onde me debrucei sobre dicas concretas e práticas para te ajudar a gerir melhor o teu dinheiro. Este é um tema que cada vez me interessa mais explorar porque ao longo dos anos, tenho entendido que um do s maiores entraves à estabilidade financeira é mesmo a falta de conhecimento.
Vamos agora explorar alguns dos principais pilares para confrontares a tua vida financeira.
1. Revisita as Tuas Receitas e Despesas: O Papel Fundamental do Orçamento
Se queres melhorar a tua situação financeira, o primeiro passo é entender claramente para onde vai o teu dinheiro. Pode parecer básico, mas muitos de nós não têm uma visão clara das nossas finanças. Entre tantas
obrigações, acabamos por gastar sem realmente acompanhar os detalhes.
O orçamento pessoal é a ferramenta-chave para esse processo. Ao criares um orçamento, consegues mapear todas as tuas receitas e despesas. Isso permite-te identificar áreas onde estás a gastar demais e onde poderias cortar para canalizar o dinheiro de forma mais eficiente. A ideia de “fazer um balanço” é exatamente isso: ter uma visão transparente da tua vida financeira.
Para começar, faz uma lista de todas as tuas receitas (salário, rendimentos de investimentos, etc.) e todas as tuas despesas (habitação, alimentação, transporte, entre outras). Revê faturas, extratos bancários e até utiliza apps financeiras, se necessário, para obteres uma visão clara e completa. Quando tiveres toda a informação à mão, faz o balanço. Estás a viver dentro das tuas possibilidades? Ou os teus gastos ultrapassam o que ganhas?
Essa visão clara é o ponto de partida para qualquer estratégia financeira sólida.
2. Fundo de Emergência: A Tua Segurança Financeira
Outro elemento essencial para uma vida financeira saudável é ter um fundo de emergência. Este é o teu colchão financeiro que te protege de imprevistos, como desemprego, desp -
esas médicas inesperadas ou qualquer outro evento que possa afetar a tua estabilidade económica. Sem este fundo, um pequeno revés pode transformar-se numa crise financeira.
Uma fórmula prática para calcular o valor do fundo de emergência é a seguinte: reserva pelo menos três a seis meses das tuas despesas mensais essenciais. Isso inclui habitação, alimentação, contas fixas e outras obrigações inadiáveis. Se a tua despesa mensal for de 1.500€, o teu fundo de emergência ideal deve estar entre 4.500€ e 9.000€.
Este dinheiro deve estar acessível rapidamente, mas separado da tua conta corrente. Uma boa opção seria uma conta poupança com liquidez imediata. O mais importante é que esse valor esteja disponível quando realmente precisares, sem penalizações
Confrontar a tua
ou complicações.
3. Poupança: Uma Prioridade, Não uma Opção
Muitas vezes, a poupança fica para o fim da lista, tratada como algo que fazemos apenas se "sobrar" dinheiro no final do mês. No entanto, o custo de vida elevado pode tornar difícil priorizar a poupança. Mas a verdade é que a poupança não pode ser tratada como uma escolha; deve ser vista como uma despesa fixa e obrigatória.
O truque é encará-la como mais uma das tuas contas. Em vez de poupares o que sobra, compromete-te a poupar um valor fixo todos os meses, tal como pagas a renda ou as contas da eletricidade. Começa, por exemplo, com 5% ou 10% do teu rendimento. O importante é o hábito e a consistência.
Se, depois de reveres o teu orçamento, percebes que não consegues poupar o valor que gostarias, então é hora de pensares em rendimentos extra. Reflete sobre as tuas habilidades e pergunta-te: existe algo que podes fazer para gerar um rendimento adicional? Pode ser oferecer serviços de consultoria, fazer trabalhos freelancer ou até vender produtos online. Há sempre formas de criar novas fontes de rendimento. Esse dinheiro extra pode ajudar-te a atingir os teus objetivos de poupança sem sacrifi-
cares o teu orçamento diário.
4. Investimento: O Caminho para a Liberdade Financeira
Enquanto a poupança é essencial para garantir estabilidade, o investimento é a ferramenta que pode proporcionar um crescimento real do teu património e aproximar-te da liberdade financeira. Muitos veem o investimento como algo arriscado ou complicado, mas, na verdade, quando feito com conhecimento, pode ser uma das formas mais eficazes de fazer o teu dinheiro crescer.
Investir não é apenas sobre aumentar o teu dinheiro. É permitir que o teu dinheiro trabalhe para ti, para alcançares objetivos de longo prazo, como a reforma, a compra de uma casa, ou a realização de sonhos pessoais. Existem diversas opções de investimento – desde ações, imóveis, fundos de investimento, até produtos de menor risco, como obrigações e certificados de aforro.
O mais importante aqui é investir com conhecimento. Antes de iniciares qualquer investimento, educa-te, compreende os riscos, e cria uma estratégia que faça sentido para os teus objetivos. A literacia financeira é a chave para investires de forma inteligente e evitares surpresas desagradáveis com eventuais flutuações de mercado.
5. Decisões Inteligentes: Tira o Máximo Partido das Tuas Finanças
Confrontar a tua vida financeira pode parecer um desafio, mas é um passo essencial para ganhares controlo sobre o teu futuro. A chave para uma boa gestão financeira é a disciplina e a consistência. Ao seguires estes passos – revisitar as tuas receitas e despesas, criar um fundo de emergência, priorizar a poupança e considerar o investimento – estarás a construir uma base sólida para uma vida financeira saudável e próspera.
Lembra-te: não se trata de quanto dinheiro ganhas, mas sim de como geres o que tens. Quanto mais informadas e conscientes forem as tuas decisões financeiras, mais partido conseguirás tirar do teu dinheiro, e mais próximo estarás da tua liberdade financeira.
E, se procuras mais orientação, o meu ebook Bê-à-Bá das Finanças Pessoais está cheio de dicas práticas e concretas que te ajudarão a ter uma relação mais saudável com o dinheiro. Não deixes de o explorar para aprofundares ainda mais o teu conhecimento sobre finanças pessoais.
Vida Profissional
Confrontar, a arte de Lidar com os Desafios
Profissionais
O ato de confrontar no ambiente profissional, quando feito de maneira construtiva, pode ser uma ferramenta essencial para o crescimento pessoal e organizacional. O confronto promove transparência, estimula a inovação, fortalece relações e desenvolve competências de comunicação.
Por Adolfo Leitão Carvalho
No ambiente profissional, o ato de "confrontar" muitas vezes é visto como algo negativo, associado a conflitos e desentendimentos. No entanto, confrontar pode ser uma competência essencial para o crescimento pessoal e coletivo dentro de uma organização. Este artigo explora a importância de confrontar de maneira construtiva e como essa prática pode levar a um ambiente de trabalho mais saudável e produtivo.
O Que Significa Confrontar?
Confrontar não se trata apenas de discordar ou criticar. Significa abordar questões difíceis, expressar preocupações e questionar comportamentos ou decisões que podem estar a impactar negativamente a equipa ou a organização. Confrontar é, essencialmente, um convite ao diálogo e à reflexão, abrindo espaço para soluções e melhorias. Porém, este cenário acontece quando o confronto é entendido como uma porta para algo construtivo.
A Importância do Confronto
Construtivo
1. Promove a Transparência: Quando os colaboradores se sentem à vontade para confrontar questões, cria-se um ambiente de abertura e honestidade. Isso permite que os problemas sejam identificados e tratados antes que se tornem crises.
2. Estimula a Inovação: O confronto saudável pode ser um catalisador para a inovação. Ao desafiar ideias e práticas estabelecidas, as equipas podem explorar novas abordagens e soluções criativas.
Confrontar é, essencialmente, um convite ao diálogo e à reflexão, abrindo espaço para soluções e melhorias
4. Desenvolve competências de Comunicação: Confrontar efetivamente requer competências de comunicação. Isso inclui saber ouvir, expressar-se claramente e manter a calma em situações tensas. Essas habilidades são valiosas em qualquer contexto profissional.
Como Confrontar de Maneira Eficaz?
Para que o confronto seja produtivo, é importante seguir algumas diretrizes:
3. Fortalece Relações: Embora possa parecer contraditório, confrontar de maneira respeitosa pode fortalecer as relações interpessoais. Quando as pessoas veem que as suas opiniões são valorizadas e que os problemas são discutidos abertamente, a confiança e o respeito mútuo aumentam.
1. Escolha o Momento Certo: Sou um grande defensor de dizer e fazer a coisa certa no momento certo. Pois quando se diz ou faz a coisa certa no momento errado, nada acontece ou acontece o oposto do resultado pretendido. Encontre um momento apropriado para abordar a questão. Evite confrontos em público ou em momentos de alta tensão.
2. Mantenha o Foco no Comportamento e NÃO na Pessoa: Concentre-se nas ações ou decisões que precisam ser discutidas, evitando ataques pessoais. Isso ajuda a manter a conversa no campo profissional.
3. Seja Específico e Objetivo: Ao apresentar as suas preocupações, seja claro e forneça exemplos concretos. Isso facilita a compreensão do problema e a procura de soluções.
4. Escute Ativamente: Dê espaço para que a outra parte se manifeste. Ouvir atentamente pode trazer à tona informações importantes e demonstrar respeito.
5. Procure Soluções Conjuntas: O objetivo do confronto deve ser encontrar soluções. Encoraje um diálogo colaborativo para resolver o problema
Quando feito com respeito e intenção positiva, o confronto é uma ferramenta poderosa para resolver conflitos
de uma forma construtiva.
Conclusão
Confrontar no ambiente profissional é uma competência que pode transformar a dinâmica de uma equipa. Quando feito com respeito e intenção positiva, o confronto é uma ferramenta poderosa para resolver conflitos, promover a inovação e fortalecer as relações interpessoais. Ao cultivar essa capacidade, podemos criar um espaço de trabalho mais aberto, colaborativo e produtivo, onde todos se sintam valorizados e ouvidos. Assim, o ato de confrontar deixa de ser visto como um obstáculo e torna-se um passo fundamental para o crescimento e o sucesso profissional .
ADOLFO LEITÃO CARVALHO PROFESSOR, HIPNOTERAPEUTA, AUTOR, ESCRITOR, FORMADOR E PALESTRANTE INTERNACIONAL. VICE-PRESIDENTE DA DIREÇÃO DA ASSOCIAÇÃO PORTUGUESA DE HIPNOSE CLÍNICA E HIPNOANÁLISE (APHCH)
Criador e Autor do blog: www.adolfoleitaocarvalho.blogspot.com
Lifestyle
Confronto Menstrual, precisa mesmo ser um Confronto?
O verdadeiro confronto não deve ser com a menstruação, mas com o tabu que a envolve, pois este, traz inúmeras consequências que influenciam diretamente na qualidade de vida das pessoas que menstruam.
Por Karen Uchôa
Que mulher nunca cancelou uma praia ou um jantar especial porque a menstruação chegou? Quem nunca teve que faltar o trabalho por estar se contorcendo de dor? Ou teve que pedir penso emprestado porque foi pega de surpresa com a visita mensal? Você todo mês trava um embate com sua menstruação e com os sinais que seu corpo está tentando te enviar e por isso precisamos ter essa conversa.
Lifestyle
Historicamente, uma grande parcela da população com útero e ovários vivencia um confronto desde o momento em que inicia sua vida menstrual. A menarca, o primeiro sangramento, marca o início de profundas mudanças no corpo e na mente, para as quais muitas vezes não há preparo adequado, tanto emocional quanto informativo. O conhecimento transmitido sobre esse processo geralmente se limita ao seu papel reprodutivo, deixando de lado suas demais implicações e sua relevância para a saúde geral.
Pouco se fala sobre como as variações hormonais influenciam diversos sistemas do corpo, indo muito além da possibilidade de engravidar. O ciclo menstrual impacta na formação óssea, no funcionamento do sistema imunológico, no metabolismo, na microbiota intestinal, na regulação dos níveis de açúcar no sangue e até a atividade cerebral. A saúde de órgãos como o fígado, os rins e a tireoide também refletem diretamente nas oscilações hormonais e no padrão do sangramento. No entanto, essa conexão vital é muitas vezes ignorada, deixando uma lacuna no entendimento
O verdadeiro confronto, portanto, não é com o ato de menstruar, mas com o tabu que envolve esse processo natural
de como o corpo como um todo deve ser cuidado.
Ao longo dos anos, diversas narrativas culturais condicionaram as pessoas a acreditar que menstruar é sinônimo de dor e sofrimento. Frases como "ser mulher é isso, dói mesmo", "quem é mulher sofre" ou "menstruar é um castigo" perpetuam mitos prejudiciais, normalizando condições que não deveriam ser aceitas. Cólicas debilitantes, sangramentos irregulares ou até mesmo a ausência completa da menstruação são sinais de que algo não está funcionando corretamente.
Quando surgem desconfortos, irregularidades ou anomalias, o corpo está pedindo por atenção, e esses sinais não devem ser ignorados.
O verdadeiro confronto, portanto, não é com o ato de menstruar, mas com o tabu que envolve esse processo natural. O silêncio em torno da menstruação gera consequências graves, especialmente para a saúde física e mental de quem menstrua. Muitas pessoas sofrem com dores intensas, mas acreditam que é normal, e acabam não buscando ajuda. O tabu também faz com que evitem falar abertamente sobre o tema, considerando-o algo vergonhoso e sujo. Isso impede que as mulheres se conheçam melhor,
menstruar é sinônimo de vida, é sinal vital
que entendam sua sexualidade e sua fertilidade, desconectando-se daquilo que são.
Além disso, a menstruação ainda é usada como desculpa para desqualificar as opiniões e as emoções de quem menstrua, com frases como "deve estar naqueles dias", diminuindo a validade das experiências e expressões dessas pessoas. Isso também ajuda a reforçar a ideia de que menstruar é um fardo, algo a ser escondido, quando, na verdade, é um processo natural e essencial para a saúde.
O ano é 2024, e ainda seguimos permitindo que tamanhas desinformações perpetuem? Continuaremos alimentando o tabu menstrual e ignorando as suas consequências para a
saúde e qualidade de vida de quem menstrua?
Estudos mostram que até 80% das mulheres experimentam dores menstruais intensas em algum momento da vida, mas poucas sabem que essas dores podem ser resolvidas ou aliviadas com ajustes na alimentação, no estilo de vida ou no autocuidado, e muitas não procuram ajuda médica, o que poderia auxiliar na descoberta de doenças mais cedo, perdendo assim a oportunidade de iniciar tratamentos.
A verdadeira transformação só ocorrerá quando enfrentarmos o tabu menstrual de frente, entendendo que menstruar não é um problema, mas sim um processo vital. Por isso, é urgente promover a educação menstrual, para que mais pessoas tenham acesso à informação correta, possam entender o que é natural e “normal" em si e começar a ler os sinais do próprio corpo. A normalização de discussões sobre menstruação é fundamental para desmistificar o tema e quebrar os mitos que envolvem o assunto, proporcionando assim bem-estar físico, emocional e psicológico de quem menstrua, e isso começa com diálogos
abertos, sem constrangimento, em todos os espaços — nas escolas, nas famílias, no ambiente de trabalho e nos consultórios médicos.
O tabu não apenas distorce a percepção do que é normal, mas afeta diretamente a autoestima e a saúde de milhões de pessoas. Para muitas, a menstruação se torna um fardo social e emocional, reforçado por anos de desinformação e vergonha. Quebrar esse ciclo exige coragem para desafiar as narrativas ultrapassadas e criar um ambiente em que a menstruação seja compreendida e reconhecida como um reflexo natural do corpo.
Portanto, o verdadeiro confronto está no tabu menstrual. É necessário confrontar as narrativas que perpetuam o silêncio e a vergonha em torno de algo que é completamente natural, não existe nada de errado em menstruar, muito pelo contrário, menstruar é sinônimo de vida, é sinal vital.
KAREN UCHÔA EDUCOTERAPEUTA MENSTRUAL
Website: davulvapradentro.com
Email: contato@davulvapradentro.com
Espiritualidade
Romper o Ciclo do Confronto;
Um Caminho Espiritual para
a Paz
Interior
Explorando uma nova perspetiva sobre o confronto, questionando a sua utilidade na nossa jornada espiritual. Através da prática de "não lutar, não temer", é possível alcançar a paz interior e transformar desafios em oportunidades de crescimento?
Por Carla Duarte
Na sociedade moderna, o conceito de confronto é frequentemente visto como uma parte inevitável da vida humana, principalmente quando enfrentamos medos, desafios ou injustiças. A crença de que devemos confrontar o que nos faz mal é amplamente aceite. Contudo, ao examinarmos essa ideia sob uma perspetiva espiritual, surge a questão: essa luta constante realmente contribui para o
nosso bem-estar, ou estamos apenas presos a padrões herdados de crenças sociais e familiares?
Desde cedo, somos ensinados a combater tudo o que ameaça a nossa paz. A ideia de que "a luta leva à vitória" é incutida em nós. No entanto, essa noção pode revelar-se menos correta quando percebemos que o Universo nos devolve exatamente aquilo que damos, tal como a terra nos devolve o que nela plantamos. Se o que semeamos é confronto, confronto é o que vamos invariavelmente, colher e quanto mais resistimos ou lutamos contra algo, mais forte essa situação se torna, eventualmente voltando para nós de forma ainda mais forte e intensa.
No campo da espiritualidade, o princípio "não lutar, não temer" oferece uma perspetiva transformadora. A luta, a qualquer nível, gera resistência, e essa resistência alimenta e perpetua a própria situação, seja ela material, física ou no campo da emoção, que queremos evitar. Paradoxalmente, ao confrontarmos situações negativas com resistência, estamos a fortalecê-las. Isso cria
Quanto mais resistimos, mais energia estamos a dedicar à situação, o que paradoxalmente só vai fazê-la crescer
um ciclo vicioso que drena as nossas forças, desviando-nos do verdadeiro caminho para a paz interior, objetivo primordial da espiritualidade.
Sob esta ótica, o confronto é uma expressão de competitividade e dualidade, conceitos contrários à espiritualidade, que promove a harmonia e a unidade. A verdadeira espiritualidade não necessita da validação ou vitórias sobre adversários, mas sim da aceitação e transformação interior. O verdadeiro objetivo não é ganhar uma luta, mas compreender o seu significado e transcender a dinâmica que nos afasta do nosso propósito espiritual mais profundo.
Optar por "não lutar, não temer" não significa passividade ou resig-
nação, mas sim uma atitude de não-resistência, confiança, fé e entrega. Essa postura permite-nos enfrentar os desafios de forma mais serena e eficaz, sem a necessidade de confrontação direta, mas de uma ação direcionada ao nosso interior, mais acessível e fértil. A verdadeira humildade reside na capacidade de aceitar o que está à nossa frente, analisar com clareza e então decidir se aceitamos ou recusamos aquilo que a vida nos apresenta.
Adotar esta filosofia é, essencialmente, um convite à introspeção e à aceitação. Ao abraçarmos os nossos medos e desafios com serenidade e consciência, permitimos que se dissipem naturalmente, seja por meio de trabalho interno ou com o tempo, sem gerar mais dor ou conflito. Essa escolha consciente de nutrir a paz interior em vez da disputa externa
A verdadeira paz
não é a ausência de conflito, mas a presença de amor e compreensão
não significa apatia, mas sim a decisão de transformar a nós mesmos, a única coisa sobre a qual realmente temos controlo.
Então, na espiritualidade, o confronto não precisa ser considerado um caminho válido para alcançar a paz. Pelo contrário, a verdadeira libertação surge da compreensão e aceitação. Quando reconhecemos o que não queremos nas nossas vidas, em vez de confrontarmos diretamente, trabalhamos para nos libertar dessas dinâmicas destrutivas, a que muitas vezes estamos habituados e de onde é tão difícil sair. Essa prática não apenas transforma a nossa vida pessoal, mas também contribui para um mundo mais pacífico e harmonioso. Afinal, a verdadeira paz não é a ausência de conflito, mas a presença de amor e compreensão.
DUARTE FORMADORA E TERAPEUTA DE TAROT E ORIENTAÇÃO
Site: carladuartetarot.wixsite.com/tarotcarla
Facebook: carla.duarte.79274
Email: tarot.carla@gmail.com
EntrePáginas
Olá, o meu nome é Cláudia Passarinho e tenho muito para lhe contar.
De A a Z: o poder do confrontar
A palavra confrontar tem a sua etimologia no latim. Ela deriva do verbo latino confrontāre, que significa «colocar frente a frente» ou «estar frente a frente».
Portanto, confrontar originalmente traz-nos a ideia de colocar algo ou alguém frente a frente com outro, seja fisicamente ou em sentido figurado, como numa disputa, comparação ou desafio. Com o tempo, o termo passou a fazer referência não apenas à posição física, mas também a situações de defrontação, tanto em conflitos diretos quanto em confrontos internos ou ideológicos.
O confronto é uma constante na vida humana, seja ele externo ou interno, e é amplamente representado na literatura.
Duas obras emblemáticas que exploram esta temática de maneira
Por Cláudia Passarinho
profunda e poética são: O velho e o mar de Ernest Hemingway e Cem anos de solidão de Gabriel García Márquez. Ambos os romances lidam com personagens e situações em que o confronto — seja com a natureza, consigo mesmos, com o destino ou com dinâmicas familiares — é um tema central. Cada obra oferece uma perspetiva única sobre o ato de enfrentar desafios.
Enquanto Santiago, o protagonista de O velho e o mar, confronta a imen-
sidão da natureza e os limites da sua própria força, os Buendía em Cem anos de solidão enfrentam um ciclo interminável de repetições, onde o confronto se dá com o tempo, com a história e com o destino da família.
O Confronto em O Velho e o Mar
Em O velho e o mar, Santiago é um pescador idoso que, após uma longa série de fracassos, finalmente consegue fisgar um enorme peixe. No entanto, a captura do peixe é apenas o início de um confronto maior — com o mar, com a solidão, e com o próprio ciclo da vida. Santiago não apenas luta fisicamente para dominar o peixe, mas também enfrenta as suas limitações
físicas e psicológicas. Questionando o seu valor como pescador, desafia a própria vida.
O confronto aqui é, uma luta pela sobrevivência e pela dignidade. Santiago encontra-se numa jornada épica, onde a vitória não está apenas em capturar o peixe, mas em resistir às forças que tentam derrotá-lo, como os tubarões que destroem a sua pesca. A solidão de Santiago no mar reflete a condição humana de isolamento e resistência, onde o indivíduo precisa confrontar a inevitabilidade do fracasso e da morte, mas ainda assim lutar até o fim.
O Confronto em Cem Anos de Solidão
Nesta obra, a família Buendía enfrenta uma batalha metafísica com o destino. A obra de Gabriel García Márquez é marcada por um ciclo repetitivo de gerações, onde os Buendía parecem incapazes de escapar das maldições e padrões que os aprisionam. Este confronto, não é tanto físico, mas mais psicológico e espiritual.
O protagonista inicia uma longa luta contra os mistérios do universo, tentando decifrar os enigmas da vida
e da criação. Ao longo das gerações, os descendentes enfrentam o mesmo destino trágico, onde a repetição dos erros e das tragédias parece inevitável. O confronto em Cem anos de solidão está enraizado na impotência diante do tempo, na tentativa frustrada de escapar de um destino que se repete. Gabriel García Márquez usa o realismo mágico na obra, intensificando a sensação de que os personagens estão em constante luta com forças invisíveis que lhes governam o destino.
Em ambas as obras, a solidão é um elemento central do confronto. Santiago está sozinho em alto-mar, tendo apenas os seus pensamentos como companhia, e essa solidão amplifica a sua luta. Da mesma forma, os Buendía estão isolados em Macondo, tanto física quanto emocionalmente, presos no seu próprio ciclo de solidão e desespero. A solidão é, em ambos os casos, uma forma de confronto — com o eu, com o outro e com o universo.
Vê o paralelismo com as nossas vidas?
A nossa humanidade explora a luta humana contra as forças naturais e os limites físicos, tal como explora a
batalha espiritual e intergeracional contra o destino e o tempo. A realidade é a de que o confronto é uma parte inevitável da condição humana e, por meio dele, encontramos a essência da nossa própria existência, seja na vitória, na derrota ou na aceitação daquilo que não pode ser mudado.
Procure completar o exercício tendo em conta situações que acontecem ou aconteceram na sua vida. O foco é refletir naquilo que controla e consegue realizar.
Não consigo/ consegui exercer controlo sobre______________________
Eu tenho controlo sobre ___________
De agora em diante, sou capaz de
Os personagens dos livros podem ser muitas vezes um reflexo dos nossos questionamentos. Ser feliz é também confrontar a vida e procurar um lugar só nosso.
Lembre-se, as palavras têm o poder de cuidar.
ESCRITORA,
Instagram: claudiapassarinho_w
Facebook: Claudia Sofia Passarinho claudiasofiapassarinho@gmail.com
Fontes de Saber
novembro 2024
Meditações para Todas as Ocasiões
de Paulo Borges
Neste livro de linguagem acessível e forte componente prática, Paulo Borges propõe-nos trazer para a vida quotidiana um necessário despertar espiritual. A ideia é converter, através de exercícios meditativos, todas as situações do dia a dia — das mais banais (lavar os dentes, ir à casa de banho, arrumar a casa, tomar uma refeição, conduzir, usar o telemóvel…), às mais lúdicas (jogar, ver espetáculos, viajar…), passando pelas mais desafiantes (viver a dor, a doença, a prisão e a morte), sem dispensar as mais íntimas (criar artisticamente, namorar e fazer amor) — em oportunidades de autorreflexão.
Preço: Cerca de 15,45€ por 208 páginas de sabedoria. Editor: Nascente
É Tempo de Seres Feliz
de Susana Teixeira
Todos temos em nós o poder de sermos felizes. Mesmo com todas as vivências menos boas, conseguiremos encontrar a força para ultrapassarmos as suas consequências e aprendermos com as nossas experiências que podemos sempre ser melhores.
É Tempo de Seres Feliz é uma dádiva para aqueles que sentem ser altura de mostrarem ao mundo quem são, sem medos, mesmo sabendo que nem todos vão acolher essa forma de estar e está tudo bem.
Preço: Cerca de 13,90€ por 232 páginas de sabedoria. Editor: Oficina do Livro
Partilhas do Leitor
Escreva um artigo e envie para Partilhas do Leitor. Veja o seu texto publicado e promovido na Página Oficial e na Página do Facebook da Revista Progredir. Clique aqui e veja os textos que os nosso leitores enviaram.
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Receita Saudável
Mousse de castanhas
A receita deste mês é uma sobremesa com um maior valor nutricional em relação às opções tradicionais por não conter açúcares adicionados, mas sim um adoçante natural: a stevia. Tendo como principal ingrediente a castanha, um fruto da época com alto teor em fibra, esta mousse promove a sensação de saciedade e, simultaneamente, privilegia o uso de produtos sazonais. Uma receita ideal para quem procura praticar uma alimentação saudável e sustentável.
Quantidade para 4 doses.
INGREDIENTES
• 300 g de castanhas;
• 100 ml de leite de coco;
• 10 g de stevia granulada;
• 8 claras de ovo;
• Folhas de hortelã q.b..
PREPARAÇÃO
1. Asse ou coza as castanhas e retire a casca;
2. Num processador, misture as castanhas, o leite de coco e a stevia. Reserve num recipiente;
3. 2. Bata as claras em castelo;
4. Junte as claras, aos poucos, ao preparado anterior e mexa até obter uma mistura homogénea;
5. Coloque em 4 taças de sobremesa e reserve no frigorífico até que atinja uma maior consistência;
6. Ao servir, enfeite com as folhas de hortelã.
RAQUEL ANJOS
NUTRICIONISTA (3379N) E FORMADORA
Instagram: @raquelanjos.nutri
Facebook: @raquelanjos.nutricao
LinkedIn: /raquelanjos
E-mail: info@raquelanjos.pt
Glossário
YOGA É para todos?
Esta é uma dúvida comum de quem nunca experimentou uma aula de Yoga. Não são raras as vezes que ouvimos dizer que o yoga é uma prática demasiado calma, destinada a pessoas com boa flexibilidade. E a pergunta que se coloca é: praticar Yoga é para todos? Sim. Qualquer pessoa pode e deve praticar Yoga. Das pessoas mais flexíveis às menos, das mais serenas às mais energéticas, todos são bem-vindos no Yoga.
O Yoga é uma prática milenar que teve origem na Índia, sendo o principal objetivo promover o equilíbrio, o autoconhecimento e o bem-estar integrando corpo, mente e espírito.
A palavra Yoga vem do sânscrito e significa “vincular”, “conectar”, “concentrar”, “unir”. Atualmente, existem diferentes estilos de yoga, desde as práticas mais dinâmicas e físicas às abordagens mais suaves e restaurativas. Todas estas práticas presenteiam-nos com algo em comum: a filosofia do yoga e a importância
de sabermos escutar o nosso corpo. É importante adaptarmos a nossa prática às nossas necessidades, seja para aqueles dias em que sentimos que precisamos de nos desafiar um pouco mais ou até nos dias mais introspetivos.
Devemos sempre respeitar os limites do nosso corpo e deixarmo-nos entregar de coração aberto a cada postura, mantendo uma prática consistente e segura. Além disso, manter em mente um dos principais princípios da filosofia do yoga – ahimsa, o principio da não violência – não causar dor seja através
das nossas palavras, ações ou pensamentos. Este principio está enquadrado no primeiro Yama, condutas éticas e morais, a forma como nos relacionamos connosco e com o mundo.
Durante uma aula de Yoga podemos experienciar técnicas de respiração (pranayamas), posturas físicas (asanas) e meditação (dhyana).
Em suma, Yoga é uma filosofia, um estilo de vida. É conexão, é respiração, é movimento e consciência. Quem pratica Yoga experiencia um processo de autodescoberta que se inicia no
tapete e se reflete no dia-a-dia.
Yoga é sentir, é estar presente. O Yoga é para todos. Junta-te a esta viagem incrível de autoconhecimento.
JOANNA FIGUEIREDO PROFESSORA DE YOGA E MEDITAÇÃO
Instagram: @almayoga.pt
Email: joanna_figueiredo@live.com.pt
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