Akikolá - Março/2023

DESTAQUE

ENTREVISTA: Pe.

EXPEDIENTE:

Coordenação: Pe. Nelson Antonio Linhares, C.Ss.R.

Jornalista Responsável: Brenda Melo - MTB: 11918

Projeto gráfico e diagramação: Sandro Abritta

Capa: Montagem da imagem de São Clemente, estados da nova Província e brasão da Congregação

Província do Rio

2023: Tempo de

criatividade missionária!

que nos pede decisões corajosas para lidar com os desafios de nossa história, para responder à crise que nos circunda e para manter acesa a chama da missionariedade.

cios, num contexto bem diferente, ele enfrentou problemas. Mas, ele não desanimou nem se intimidou perante bravatas e ameaças... Foi adiante!

Com esta edição do AKIKOLÁ, inauguramos o ano de 2023! Retomamos a partilha das boas novas da Província do Rio, Minas e Espírito Santo. É um canal importante de contato com a “Família Redentorista” , que fica por dentro dos acontecimentos, eventos e atividades da Província e pode acompanhar e participar, seja presencialmente, seja pelas orações e afeto.

Este ano de 2023 tem um significado muito especial para nós porque é um ano de transição para a nova Província (que ainda não foi batizada, não possui um nome!). Fechamos um ciclo e abrimos outro, na continuidade do projeto de evangelização Redentorista. A Província não vai acabar porque uma história construída com ousadia e fé não pode ser consumida pelo tempo. Guarda marcas de eternidade: doação, generosidade, desapego, entrega, paixão.

A missão continua com outro formato histórico, abrangendo outros confrades e outros territórios. É o equilíbrio entre continuidade e descontinuidade. É a leitura dos sinais dos tempos

Portanto, contamos com as orações de todos vocês, leitores. Não pode faltar sensibilidade espiritual neste momento, como tão bem nos ensinou o santo que celebramos neste mês e que foi responsável por alargar as fronteiras da Congregação: São Clemente Maria Hofbauer!

São Clemente também viveu num tempo em que eram necessárias respostas criativas da Igreja para a crise que o mundo vivia. E ele não se acovardou. Teve uma aguda percepção do que o povo cristão necessitava no seu tempo e ambiente, dos finais do século 18 e inícios do século 19, dominado pelo iluminismo-racionalista relegando Deus a um lugar sem significado, permeado de obscurantismo e superstições.

A presença e pregação de São Clemente ofereceu o antídoto eficaz a tais peçonhas intelectualistas. Mas, isto lhe acarretou dolorosas ambiguidades com autoridades políticas, gerando perseguição e supressão de suas atividades. Até com os seus superiores e confrades Redentoristas que viviam nos Estados Pontifí-

Seu legado? O que a própria Igreja recorda na Oração (Coleta) de sua Missa: “zelo singular pela salvação das almas, anúncio do reino da graça e uma fé constante e inabalável”

Em sintonia com o espírito de São Clemente e vivendo o processo de reestruturação da Congregação Redentorista, recordo duas reflexões dele:

1. “Pregar o evangelho de maneira sempre nova... em cada momento e em cada situação... com palavras que todos possam entender...” Clemente nos diz: “Sejam ousados e criativos, sejam apóstolos fiéis.”

2. Jamais se deve perder a esperança, nunca se deve desanimar, apesar dos obstáculos que possamos encontrar em nosso caminho: “É Deus que está à frente de tudo e tudo dirige, para o nosso bem e para a sua glória”.

Sigamos os passos de Clemente enquanto celebramos sua vida, e saibamos que hoje, talvez mais do que nunca, ele continua a nos acompanhar.

Pe. Nelson Antonio Linhares, C.Ss.R.

ENTREVISTA COM

Pe. Rogério Gomes, C.Ss.R. Superior Geral da Congregação Redentorista

Nos passos do Redentor, animando a vida apostólica da Congregação!

Ao assumir o cargo de Superior Geral da Congregação Redentorista para o sexênio 2023 – 2028, o Pe. Rogério Gomes, C.Ss.R. tomou consigo o compromisso de animar a vida apostólica dos Missionários Redentoristas e incentivá-los a responder com fidelidade criativa aos desafios de nosso tempo. Esse comprometimento, no entanto, requer a unidade da instituição, caminhando todos juntos, como um corpo missionário, buscando revigorar o dinamismo missionário Redentorista. Em entrevista ao Akikolá, o brasileiro aponta alguns caminhos para tão importante missão!

Pe. Rogério Gomes, C.Ss.R. Roma | IT

Como o senhor recebeu a eleição para novo Superior Geral da Congregação, o segundo brasileiro na história a exercer essa missão?

Recebi com serenidade. O Capítulo Geral me confiou este trabalho missionário para o sexênio. Trata-se de um serviço de animar a vida apostólica da Congregação. É um labor missionário como os demais, dentro da Congregação, com sua especificidade e a responsabilidade que lhe é própria. Tenho profunda consciência disso e não estou sozinho. Conto com a ajuda de Deus, do Conselho Geral, dos Coordenadores da Conferência, dos Superiores Maiores, Secretariados e Comissões. Somos um corpo missionário, trabalhamos juntos. Eu tinha planos de retomar à docência, minha paixão, na Accademia Alfonsiana e ITESP/ISPES, em São Paulo, mas fui incumbido dessa tarefa. Buscarei dar o melhor de mim aos confrades.

Quais são os principais desafios em estar à frente da Congregação, animando os Missionários Redentoristas do mundo inteiro, neste tempo de reestruturação da instituição?

Destacaria os seguintes: a disponibilidade missionária. A vida consagrada é exodal, itinerante. Há o perigo de nos acomodarmos e a reestruturação nos tira da zona de conforto; o esfriamento do ardor missionário que nos leva a uma pastoral de manutenção e compromete a nossa fidelidade criativa; a dificuldade de simplificar estruturas. Há estruturas que foram úteis até aqui, e já não respondem à missão, portanto, devem ser deixadas ou ressignificadas. E por fim, a necessidade de darmos respostas atualizadas ao nosso tempo.

Os nossos santos, beatos, veneráveis, mártires e tantos confrades missionários buscaram responder criativamente aos desafios de suas épocas. Hoje, cabe a nós, filhos deste tempo, preparar-nos para isso e não ter medo tanto do mundo quanto da reestruturação e reconfiguração, o sopro do Espírito para desinstalar-nos e renovar nosso ardor missionário.

Quais serão as prioridades e as diretrizes que o novo Governo Geral irá seguir nessa gestão?

Continuar e consolidar o processo de reestruturação iniciado pelos Capítulos Gerais, ao longo desses 30 anos, e encorajar os confrades a serem um corpo missionário com uma identidade enraizada no Cristo Redentor, assumindo sua missão com fidelidade criativa, com uma formação inicial e contínua capaz de ler os sinais dos tempos e ajudar a viver a vida consagrada com intensidade para estar a serviço de todos, sendo Missionários da Espe-

rança. As diretrizes provêm de nossas Constituições e do que nos pede o Capítulo Geral, especialmente o XXVI, mas em sintonia com o precedente.

Qual é o sentido, na vida Redentorista, do lema escolhido para o sexênio na Congregação?

A palavra esperança aparece 5 vezes nas nossas Constituições 10, 20, 43, 65 e 81. Elas afirmam que os Redentoristas estão sempre disponíveis a dar testemunho da esperança de que neles existe, são alegres na esperança e testemunho vivo dela. Solidários para com os pobres, devem ser para eles sinal de esperança inesgotável e luminosa apoiada na caridade.

O XXVI Capítulo Geral quis-nos dar esse tema: Missionários da Esperança continuando os passos do Redentor. A esperança para

o Redentorista tem dois sentidos: o teológico, pois Deus é Esperança e também como virtude teologal; e antropológica: sem esperança o ser humano não sobrevive. Entra em colapso, em depressão. É a esperança que lhe possibilita o sonho, a criatividade, dá-lhe horizonte de futuro. E há a esperança como crença no outro enquanto humano e suas potencialidades. Nesse sentido, a ação missionária Redentorista se fundamenta na dimensão da Encarnação. Deus se encarnou, pois acreditou, teve esperança no ser humano, por isso, fez-se um de nós. Por isso, ser missionário de Esperança é estar profundamente enraigado no mistério divino e humano que se manifesta no hoje de nossa história como dádiva encarnada na vida de cada ser humano e não como alguém que vive fora da realidade com fantasias.

O momento de nossa história exige uma conversão, uma mudança de mentalidade e também ousadia e coragem para melhor viver a missão Redentorista. Que caminhos o senhor aponta para revigorar o dinamismo missionário?

O XXVI Capítulo Geral deixou cinco áreas de reflexão importantes para nós: identidade, missão, vida consagrada, formação e liderança. Acredito que se os tomarmos seriamente e refletirmos individual e comunitariamente, isso nos ajudará a revigorar nosso dinamismo missionário. Além dos temas deixados pelo Capítulo, destaco cinco caminhos importantes para revigorar o dinamismo missionário Redentorista:

1) Profunda consciência da própria vocação. Isso está em relação direta com a nossa identidade arraigada no Cristo Redentor, quem nos chama. Quem é chamado se faz discípulo, coloca-se a caminho, escuta, obedece, responde à missão do Mestre e não prega a si mesmo;

2)

P adre Nelson Antonio, C.Ss.R., Provincial da Província do Rio e Padre Rogério Gomes, C.Ss.R., na praça de São Pedro

Experiência de Deus: não há vida consagrada que subsista de modo fecundo se não faz uma experiência de Deus e construa uma mística pessoal de vida. Não falo de pietismo e espiritualidades intimistas que usam o espiritual para fugir dos abandonados ou mascarar outras realidades interiores, mas de um encontro com o Senhor a partir de nossa própria espiritualidade Redentorista e suas fontes; 3) A disponibilidade missionária. O Senhor nos chama, nos instrui e nos envia. Cada novo trabalho que a Congregação nos pede deveria ser para cada um de nós uma alegria, um ato de profunda liberdade e um reinventar-se com fidelidade criativa para responder a missão que nos é confiada em favor de nossos interlocutores; 4) Presença e aprendizagem com os mais abandonados. O que os abandonados nos ensinam? O que nos questionam? A presença com eles nos ensina a lidar com a vida, suas precariedades de modo concreto, o reinventar-se a cada dia e a não perder a esperança. A história da Vida Consagrada ensina que quando não se lê os sinais dos tempos e não se interpreta o carisma e se distancia dos abandonados é o fim de um instituto. 5) Por fim, não ter medo do mundo. Vejo tantas correntes espirituais atuais que pregam o dualismo: o bem x o mal e tudo o que é do mundo é pecado. A nossa leitura deve ser realista e não fatalista: a realidade que vivemos é ambivalente, uma mistura fina de tudo e, como cristãos, devemos discernir e extrair de nosso contexto aquilo que humaniza e o que não permite o ser humano ser como Deus quer. É nesse mundo

que nos salvamos, juntos uns com os outros. É nele, com suas convulsões, que Deus está cada dia se encarnando, sendo crucificado e nos salvando. Portanto, devemos ser cidadãos desse mundo com profunda consciência cristã e fé em Deus e no ser humano com suas fragilidades. Penso que aí estão boas chaves para nutrir nosso ardor missionário e não perder a nossa identidade Redentorista.

Que sejam Missionários da Esperança continuando os passos do Redentor de modo incansável, bebendo das fontes da Espiritualidade Redentorista e do contato e trabalho com nossos confrades, sacerdotes e irmãos. Somos uma família e devemos caminhar juntos como um corpo missionário dinâmico e entusiasmado. Em um mundo tão fragmentado e tão desunido em que vivemos, juntos, Missionários Redentoristas e Leigos Associados a nossa missão, podemos ser um testemunho vivo e eloquente de Unidade, de Esperança e de Redenção onde estivermos, mesmo sem expressar em palavras.

Brenda Melo Jornalista

Deixe uma mensagem para a Família Redentorista presente nos estados do Rio de Janeiro, Minas Gerais e Espírito Santo!

Governo Geral da Congregação Redentorista (sexênio 2023 - 2028)

A ESPIRITUALIDADE DO TRABALHO:

ENCÍCLICA LABOREM EXERCENS

(PRIMEIRA PARTE)

O Contexto Social

Oprocesso de industrialização da sociedade não para, trazendo mudanças contínuas nos ambientes de trabalho. As tecnologias modernas e a sua introdução nos meios produtivos provocam transformações consideráveis na produção, nas estruturas e nas relações laborais. Vemos isto muito claramente: as indústrias que costumavam empregar tan -

tos trabalhadores estão agora gradualmente empregando cada vez menos trabalhadores; cada vez mais robôs irão ocupar o lugar dos trabalhadores.

O interessante processo de globalização que agora vivemos com ainda maior intensidade é começado em 1980: a Internet estava começando (a primeira mensagem entre dois computadores tinha acabado de ser enviada nessa altura), uma nova era iniciava.

Agora, sento-me diante do meu computador e compro uma mercadoria, que é produzida na República Popular da China e armazenada noutro país da União Europeia. Com um clique eu compro essa mercadoria e amanhã antes do almoço ela chega até mim. Antes, para comprar um livro, era preciso ir e reservar o livro, que talvez che -

Pe. Maikel Pablo Dalbem, C.Ss.R. Roma | Itália

gasse ao fim de três meses. Hoje as coisas mudaram. As coisas mudam com cada vez maior rapidez, com um mecanismo cada vez mais ágil, cada vez mais rápido.

O problema passa da questão da luta entre classes para a própria concepção do mundo e das relações: “Enquanto no passado o problema da ‘classe’ estava no centro desta questão, em tempos mais recentes o problema do ‘mundo’ está vindo à tona”.

Na esfera sociopolítica, a chamada “guerra fria” estava na ordem do dia. Tal movimento geopolítico assumiu essencialmente a forma de uma verdadeira luta entre duas ideologias: o marxismo e o liberalismo. João Paulo II, dada a sua história de vida, não permanecerá insensível aos novos problemas que o contexto coloca à questão do trabalho.

Argumentação: Evangelho do Trabalho

Em geral, o documento apresenta uma visão otimista do trabalho, sem esquecer as dimensões complexas e difíceis envolvidas. Baseado na fé cristã e em argumentos bíblicos sólidos, o documento reconhece o trabalho como uma expressão do ser humano: as suas iniciativas, a sua personalização (a dimensão subjetiva do trabalho), uma fonte de fraternidade e um lugar de apoio familiar, bem como uma possibilidade real de formar uma comunidade. Estes elementos positivos serão reunidos sob o conceito do “Evangelho do Trabalho”.

Três questões principais formam a arquitetura interna da encíclica:

• A distinção entre as dimensões objetiva e subjetiva do trabalho;

• A difícil relação entre capital e trabalho (o economismo e materialismo);

• Direitos dos trabalhadores: emprego, remuneração e participação (direito de associação).

O Evangelho do Trabalho

João Paulo II dedica alguns números (24-27) da sua encíclica para enfatizar alguns elementos sobre a espiritualidade do trabalho. Considerando o trabalho como uma dimensão que toca a totalidade do ser humano, a sua argumentação está essencialmente estruturada em três pontos: I. O trabalho como participação na obra do Criador; II. Cristo como trabalhador; III. As dimensões da cruz e da ressurreição que existem na realidade do trabalho.

O autor argumenta que é dever da Igreja não só pronunciar-se sobre questões morais e o valor humano do trabalho, mas também o seu dever inalienável de ajudar homens e mulheres de todas as idades a reconhecer e construir uma espiritualidade saudável em torno do trabalho.

“Se a Igreja vê como seu dever pronunciar-se sobre o trabalho do ponto de vista do seu valor humano e da ordem moral, na qual ele se insere, e neste ela vê a sua importante tarefa no serviço que presta a toda a mensagem do Evangelho, ao mesmo tempo, vê um dever particular na formação de uma espiritualidade do trabalho de modo a ajudar todos os homens a aproximarem-se de Deus, o Criador e Redentor, a participarem nos Seus planos de salvação para a humanidade e o mundo, e a aprofundarem nas suas vidas a sua amizade com Cristo, assumindo através da fé uma participação viva na Sua tríplice missão: de Sacerdote, Profeta e Rei, como ensina o Concílio Vaticano II em admiráveis expressões.”

Esse assunto continua na próxima edição!

História Vocacional

Pe. José Augusto, C.Ss.R.

“Os Redentoristas obrigam-se a serem servos humildes e audazes do Evangelho de Cristo, Redentor e Senhor, princípio e modelo da nova humanidade”

(Constituições Redentoristas)

Oinício de 2023 reuniu duas comemorações especiais na trajetória da vocação eclesial do Pe. José Augusto da Silva, C.Ss.R. O Missionário Redentorista completou 70 anos de Profissão Religiosa no dia 26 de janeiro e 65 anos de Ordenação Sacerdotal em 02 de fevereiro. Como homenagem ao jubilar, contaremos um pouco de sua história vocacional.

Caminhada religiosa

Nascido em Ressaquinha (MG), no dia 31 de maio de 1932, o Padre José Augusto iniciou seus estudos na Congregação

Redentorista, no Juvenato de Congonhas (MG), em 1945. Fez seus primeiros votos na Igreja de Nossa Senhora da Glória, em Juiz de Fora (MG), em 26 de janeiro de 1953, mesmo ano em que seguiu para o Seminário da Floresta, na mesma cidade, para cursar Filosofia e Teologia. No dia 02 de fevereiro de 1958, foi ordenado sacerdote na Igreja da Glória, pela imposição das mãos de Dom José Eugênio Correia, então Bispo de Caratinga.

Exercendo seu ministério, já atuou como professor, formador, vigário e reitor em diferentes comunidades da Província RJ-MG-ES. Atualmente, é vigário

cooperador no Santuário São José, na capital mineira, Belo Horizonte.

O Missionário Redentorista relata os caminhos percorridos em sua trajetória: “Em 1959 fui professor nos dois seminários em Congonhas: Juvenato São Clemente e Juniorato Santo Afonso. Lecionei português, francês e latim. Em 1960, eu e três confrades fizemos um curso prescrito para após a ordenação, com os Franciscanos em Divinópolis (MG). Em 1961, fui para a comunidade de Três Corações (MG), membro da equipe missionária. Preguei missão no Acre durante dois meses e meio, com outros dois padres. Em 1962 e 1963, fui professor de Teologia no Seminário da Floresta. Em 1964, fui para a comunidade de Campos dos Goytacazes (RJ), onde trabalhei na Rádio Campista Afonsiana. Em setembro fui para a Bélgica estudar Liturgia na Abadia de Santo André, em Bruges. Passando por Roma, tive o privilégio de participar de uma sessão do Concílio Vaticano II, acompanhando Dom Brandão. Voltando ao Brasil, em 1965, fui para o Seminário da Floresta como professor. Em 1967 voltei para Belo Horizonte (MG), para a Comunidade de São José. Depois fui formador nas Comunidades de Santo Afonso, São Clemente e Dom Muniz; também fui mestre de Noviços durante 15 anos. Tive muitas oportunidades de estudo, o que agradeço a Deus e aos Superiores”.

Mudanças históricas na Igreja Católica

Aos 90 anos de idade e 70 como Missionário Redentorista, o Padre José Augusto acompanhou muitas mudanças pelas quais passaram a Igreja Católica e a Congregação do Santíssimo Redentor. Tais transições marcaram sua vida eclesial. “As mudanças mais significativas, tanto na Igreja como na vida religiosa, foram especialmente o Concílio Vaticano II, que realizou uma profunda influência na Igreja e na Vida Religiosa, consequentemente. A par disso, a evolução dos estudos teológicos e a presença de temas religiosos nos meios de comunicação social, tão apreciados e usados pela Igreja em geral, com pouquíssimas reações negativas. Sorte minha que pude acompanhar toda esta caminhada em meus estudos, pessoais e comunitários.”

Memória Agradecida no Jubileu

Sete décadas de Profissão Religiosa e 65 anos de Sacerdócio coroam a história do jubilar e sua caminhada de fé. “Trago o sentimento de profunda gratidão pela misericórdia de Deus em minha vida, em todas as etapas. Sempre senti a bondade misericordiosa de Deus. Bendigo a Ele, que me deu a graça da perseverança, iluminando-me e fortalecendo-me em todos estes anos.”

Com o Papa João Paulo II após concelebração em 1983

Pe. José Augusto com os seus pais

MENSAGEM VOCACIONAL

“Corações ardentes, pés a caminho”

O3º Ano Vocacional da Igreja no Brasil, celebrado de 20 de novembro de 2022 a 26 de novembro de 2023, é uma proposta apresentada pela Comissão Episcopal Pastoral para os Ministérios Ordenados e a Vida Consagrada da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB).

O tema “Vocação: Graça e Missão” se fundamenta na afirmação de que “a vocação aparece realmente como um dom de graça e de aliança, como o mais belo e precioso segredo de nossa liberdade”, conforme o Documento Final de nº 78.

O lema “Corações ardentes, pés a caminho” (cf. Lc 24,32-33) fala do coração e dos pés. Recorda os discípulos de Emaús. O coração que arde ao escutar a Palavra do Ressuscitado e os pés que se colocam a caminho para anunciar o encontro com o Cristo.

Já o texto bíblico iluminador “Jesus chamou e enviou os que ele mesmo quis” (cf. Mc 3, 13-19) ajuda a aprofundar que a origem, o centro e a meta de toda a vocação e missão é a pessoa de Jesus Cristo.

O objetivo geral desta iniciativa é promover a cultura vocacional nas comunidades eclesiais, nas famílias e na sociedade, para que sejam ambientes favoráveis ao despertar de todas as vocações, como graça e missão, a serviço do Reino de Deus. Este objetivo vem da Exortação Apostólica Pós-Sinodal Christus Vivit, do Papa Francisco.

Toda vocação é con-vocação, ou seja, somos chamados a caminhar juntos no

seguimento do Mestre, no empenho pessoal e conjunto de manifestar sua presença no mundo.

A Pastoral Vocacional da Província do Rio, muito longe de ser uma resposta urgente para o vazio dos seminários, dos conventos e das paróquias desguarnecidas, é antes de tudo a expressão da identidade profunda da Igreja e de seu modo de ser como comunidade dos chamados e chamadores. Para isso, precisamos criar uma cultura vocacional como parte da nossa identidade cristã. Se não construirmos uma autêntica cultura vocacional entre nós e em nossa ação missionária, nosso projeto Redentorista será comprometido em sua realização.

Dentro desta perspectiva, para se criar uma cultura vocacional é necessário desenvolver uma atividade permanente. A animação vocacional nas paróquias e santuários supõe, antes de tudo, uma conscientização vocacional de que todas as pastorais e movimentos são chamados a despertar essa cultura. Quem investe neste campo colherá seus frutos: adolescentes e jovens que optam pela orientação vocacional são acompanhados pela Pastoral Vocacional e, destes, alguns poderão ingressar nas Comunidades Vocacionais; outros, bem orientados vocacionalmente, buscarão a vocação do matrimônio, permanecendo engajados na comunidade e fazendo da paróquia o lugar da comunhão e da partilha.

Secretariado Vocacional Redentorista

FOME:

Responsabilidade de todos

Todos os anos, a Igreja do Brasil propõe uma reflexão no tempo da Quaresma sobre algum tema relevante para a sociedade brasileira e que desafia nossa experiência de fé, que chamamos Campanha da Fraternidade. Este ano, o tema proposto é “Fraternidade e Fome” e o lema “Dai-lhes vós mesmos de comer” (Mt 14,16). É a terceira vez que a Igreja aborda esse tema (1975, 1985 e 2023), sempre precedido pelos Congressos Eucarísticos Nacionais, como o que foi realizado em 2022 em Recife. Isso para

Pe. Sérgio Luiz e Silva, C.Ss.R. Rio de Janeiro | RJ

Pe. Rodrigo Costa Silva, C.Ss.R. Cariacica | ES

nos lembrar que não há comunhão verdadeira com o Corpo e Sangue do Senhor, se ignoramos o corpo sofrido e debilitado dos nossos irmãos que não têm o necessário para sua alimentação. Como lembra o próprio texto-base da CF-2023, a Campanha não esgota a celebração da Quaresma, mas dá-lhe uma direção a fim de nos despertar para o enfrentamento de situações cuja raiz mais profunda é o pecado.

O Brasil convive com o triste e vergonhoso paradoxo de ser considerado o “celeiro do mundo”, já que anualmente bate recordes na produção agrícola e na pecuária, no lucrativo setor do agronegócio e, ao mesmo tempo, convive com o flagelo da fome que afeta milhões de brasileiros. Essa situação foi agravada com a recente pandemia da Covid-19 que escancarou os contrastes sociais estruturais do nosso país. Calcula-se que cerca de 125,2 milhões de brasileiros convivem com algum tipo de insegurança alimentar, desde a impossibilidade de comprar alimentos de qualidade até a situação de fome.

Para enfrentar essa situação é necessário, antes de tudo, uma atitude sincera de conversão, que possibilite quebrar o egoísmo e abrir as nossas mãos para partilhar. Faz-se necessário também a adoção de políticas públicas de irradicação da fome que vão desde investimentos na agricultura familiar, responsável por 70% dos alimentos que chegam à nossa mesa, passando pela garantia de acesso à alimentação saudável para a população, até a irradicação total da fome em nosso país. Como bem sintetiza o Papa Franscisco: “Para a humanidade, a fome não é só uma tragédia,

mas também uma vergonha. Em grande parte, é provocada por uma distribuição desigual dos frutos da terra, à qual se acrescentam a falta de investimentos no setor agrícola, as consequências das mudanças climáticas e o aumento dos conflitos em várias regiões do planeta. Por outro lado, descartam-se toneladas de alimentos. Diante dessa triste realidade, não podemos permanecer insensíveis ou paralisados. Somos todos responsáveis” (Mensagem para os 75 anos da FAO, 2020).

No coração do discípulo de Jesus não pode haver indiferença frente a este triste cenário. A tentação é de despedirmos aqueles que têm fome para não nos envolvermos. Mas Jesus nos convoca à responsabilidade frente às necessidades do outro, com o imperativo: “Dai-lhes vós mesmo de comer”. Para além do milagre no relato da multiplicação dos pães (cf. Mt 14,13-21) está o desafio à comunhão e a ajuda mútua que a Igreja deve testemunhar. Na mesma perspectiva, as Constituições da Congregação Redentorista afirmam que “os membros da Congregação têm como incumbência o anúncio explícito do Evangelho e a solidariedade com os pobres, a promoção de seus direitos fundamentais na justiça e na liberdade” (n. 5). Nós realizamos isso no investimento em nossas Obras Sociais, nas pastorais sociais de nossas paróquias e no engajamento pessoal nas causas sociais. O esforço pela superação da miséria e da fome deve contar com a participação de todos os setores da nossa sociedade. Nós, Redentoristas, acreditamos que só há autêntica evangelização acompanhada de uma adequada promoção humana e social.

“Dai-lhes vós mesmos de comer”

(Mt 14,16)

MEMÓRIA AGRADECIDA

Rio de Janeiro (RJ)

Comunidade Santo Afonso

Contam as crônicas da casa de Santo Afonso, no Rio de Janeiro (RJ), que um retiro pregado em 1902 no bairro da Tijuca, pelo Pe. Francisco Lohmeyer, C.Ss.R., seria o começo da fundação de uma comunidade naquela cidade, ocasião em que foi notada a necessidade de uma igreja na região, já bastante povoada.

Em 30 de março de 1903, o Pe. Lohmeyer, C.Ss.R. e o Pe. Gualter Perriens, C.Ss.R. chegaram ao Rio de Janeiro, hospedando-se na casa do Sr. João Pedreira do Couto Ferraz. Iniciaram as missões dois dias depois, na matriz de São Francisco Xavier. Após este período, foram morar em casa alugada. As celebrações ocorriam na capela doméstica de Couto Ferraz e no Colégio das Irmãs do Santos Anjos. Em outros dias da semana, iam a alguns templos para celebrarem missas a pedido dos fiéis.

Logo começaram a procurar o local adequado para construir a igreja. Em 25 de janeiro de 1904, foi concluída a compra do terreno, situado em uma região de fácil acesso. O projeto da nova igreja foi feito pelo irmão leigo Gregório Mulders, em es-

tilo romano, dividida em três naves e duas torres. A construção foi iniciada em 29 de abril de 1904 e no dia seguinte, a pequena comunidade mudou-se para uma casa mais próxima do templo em construção. Em 1907 chegou, enfim, o dia da bênção da nova igreja. No dia 02 de junho, o Arcebispo do Rio de Janeiro benzeu solenemente três sinos e presidiu a solenidade, que contou com grande número de fiéis e personalidades do clero, sendo coroada com o sermão do Pe. Júlio Maria de Moraes Carneiro.

Na Igreja de Santo Afonso, foi criada a primeira Liga Católica Jesus, Maria e José do Rio de Janeiro. Os primeiros membros deram o nome em março de 1908, contando com 125 homens. Em 1919, já somavam-se 1.239 pessoas.

Há 120 anos, os Missionários Redentoristas da Paróquia de Santo Afonso pregam, de forma plena, o carisma afonsiano, levando a Palavra de Deus aos que dela necessitam. Atualmente, o templo é referência na região e tem forte atuação junto à comunidade.

DO RIO

SUPERIOR PROVINCIAL

Pe. Nelson Antonio Linhares de Souza, C.Ss.R.

SECRETÁRIO DE VIDA RELIGIOSA

Pe. Américo de Oliveira, C.Ss.R.

MINAS GERAIS

SÃO GERALDO

Curvelo - MG

Pe. Américo (Reitor)

Pe. Paulo Morais (Ecônomo)

Pe. Vicente André

Ir. Geraldo

Equipe Missionária

Monjolos - MG

Pe. Sebastião (Reitor/Pároco)

Pe. Braz Romeiro

Ir. Domingos

SÃO JOSÉ

Belo Horizonte - MG

Pe. Ronaldo (Reitor)

Pe. Cláudio (Reitor/Pároco)

Pe. Neves

Pe. José Augusto

Pe. Carvalhais

Pe. Viol

Pe. José Maurício (Ecônomo)

Pe. Robson, C.Ss.R.

ASSEMBLEIA

VIGÁRIO PROVINCIAL

Pe. Paulo Sérgio Carrara, C.Ss.R.

SECRETÁRIO DE VIDA PASTORAL

Pe. José Cláudio Teixeira, C.Ss.R.

PRIMEIRO CONSELHEIRO

Pe. Dalton de Almeida,

SECRETÁRIO DE ADMINISTRAÇÃO

Pe. Carlos Viol, C.Ss.R.

COMUNIDADES

NOSSA SENHORA DA GLÓRIA

Juiz de Fora - MG

Pe. Nelson (Provincial)

Pe. Dalton (Reitor)

Pe. Lúcio (Pároco)

Pe. Braz

Pe. Jonas (CVSA)

Pe. Torres

Ir. Pedro (Ecônomo)

Ir. Fábio

NOSSA SENHORA DO PERPÉTUO SOCORRO

Juiz de Fora - MG

Pe. Bruno (Reitor)

Pe. Vanderlei (Pároco)

Ir. Argemiro (Ecônomo)

JUVENTUDE MISSIONÁRIA REDENTORISTA COMUNIDADES

SANTO AFONSO Aspirantado

Formador:

Pe. Jonas Pacheco, C.Ss.R.

DOM MUNIZ Postulantado

PRIMEIRO CONSELHEIRO

Dalton Barros

Almeida, C.Ss.R.

SECRETÁRIO DE COMUNICAÇÃO

Pe. Sérgio Luiz e Silva, C.Ss.R.

SEGUNDO CONSELHEIRO

Pe. Edson Alves da Costa, C.Ss.R.

SECRETÁRIO DE FORMAÇÃO

Pe. Jonas Pacheco Machado, C.Ss.R.

TERCEIRO CONSELHEIRO

Pe. José do Carmo Zambom, C.Ss.R.

SECRETÁRIO DE PASTORAL VOCACIONAL

Pe. Edson Alves da Costa, C.Ss.R.

REDENTORISTAS

RIO DE JANEIRO

SÃO SEBASTIÃO

Coronel Fabriciano - MG

Pe. José Wilker (Reitor/Ecônomo)

Pe. Zambom (Pároco)

Pe. Araújo

Pe. Evaldo

NOSSA SENHORA DO PERPÉTUO SOCORRO

Campos dos Goytacazes - RJ

Pe. Luís Carlos (Reitor)

Pe. Élio

Pe. Vidigal

Pe. André Luiz

Pe. Paulo Henrique (Ecônomo)

Ir. Aníbal

MISSIONÁRIOS LEIGOS REDENTORISTAS

COMUNIDADES VOCACIONAIS

Formador:

Pe. João Paulo, C.Ss.R.

Coformador

Pe. Anísio Tavares, C.Ss.R.

SANTO AFONSO

Rio de Janeiro - RJ

Pe. Souza (Reitor)

Pe. Sérgio (Pároco)

Pe. Penido

Pe. Macedo

Pe. Mauro (Ecônomo)

ESPÍRITO SANTO

SAGRADA FAMÍLIA

Cariacica - ES

Pe. José Carlos (Reitor)

Pe. Rodrigo (Pároco)

Pe. Alessandro (Ecônomo)

Diác. Marcos Antônio

Acompanhe os principais acontecimentos da Província do Rio

Aconteceu em Juiz de Fora

De 04 a 08 de janeiro, a Casa de Eventos e Retiros Seminário da Floresta, em Juiz de Fora (MG), recebeu sete jovens para a realização do Estágio Vocacional Redentorista. Os vocacionados, que foram acompanhados pela Pastoral Vocacional ao longo de 2022, desejosos de se tornarem Missionários Redentoristas, fizeram um profundo discernimento vocacional. Ao final do Estágio, três meninos foram convidados a ingressar na Comunidade Vocacional Santo Afonso. Os outros quatro foram encaminhados para outro projeto de vida.

Aconteceu em Manaus

Cerca de 30 Junioristas Redentoristas de toda a América Latina e Caribe se reuniram na Vice-Província de Manaus para o Segundo Noviciado, o curso de preparação para os Votos Perpétuos. O encontro aconteceu de 05 de janeiro a 18 de fevereiro. Durante os dias de formação, os jovens aprofundaram suas vivências enquanto consagrados, retomando elementos importantes da missão e espiritualidade Redentoristas. Da Província do Rio, participou o Fr. Marcos Antônio Azevedo Carvalho, C.Ss.R.

Acompanhe todos os acontecimentos no site: provinciadorio.org.br

Aconteceu em Cel. Fabriciano e Monjolos

São Sebastião foi celebrado com alegria em Coronel Fabriciano (MG), de 11 a 21 de janeiro, com a novena e festa na paróquia dedicada ao santo. A comemoração foi ainda mais especial, pois a Comunidade vivencia o ano jubilar pelos 75 anos da fundação Redentorista na cidade. No dia do padroeiro (20), o Provincial do Rio, Padre Nelson Antonio, C.Ss.R., presidiu a Missa Campal. Com igual entusiasmo, a Comunidade de Monjolos (MG) realizou a novena e festa de São Sebastião, com caminhada pelas ruas, celebração da Santa Missa e confraternização nas barraquinhas. O Provincial também se fez presente, apoiando o trabalho dos confrades e conhecendo mais a fundo a realidade eclesial e social.

Aconteceu em Juiz de Fora

A 52ª Assembleia Geral Ordinária das Liga Católicas aconteceu no Seminário da Floresta, em Juiz de Fora (MG), de 20 a 22 de janeiro. Quinze Federações marcaram presença. Conduzindo uma reflexão sobre o Ano Vocacional, o Pe. José Torres, C.Ss.R. ligou o tema ao compromisso da Liga de rezar e incentivar as vocações. Diante da renúncia do Presidente Nacional, Rodrigo Trotta, e do 1º Vice-Presidente, Geci Augusto Gomes, a assembleia aclamou como novo Presidente o senhor Edimilson Cecon que, até então, era o 2º Vice-Presidente em exercício. Para os cargos de vices foram acolhidos José Amaro e José Luís. A nova Diretoria Nacional irá coordenar a Confederação das Liga Católicas nos próximos dois anos (2023/2024).

Coronel Fabriciano | MG

Monjolos | MG

Aconteceu em Campos

O Santuário de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro comemorou, no dia 25 de janeiro, 100 anos da presença Redentorista em Campos dos Goytacazes (RJ) e da devoção mariana na cidade. Um tríduo foi preparado para festejar o centenário, de 22 a 24 de janeiro. Já o dia 25 foi repleto de atividades especiais que marcaram a data celebrativa. Houve Celebração Eucarística, plantio de mudas de jequitibá, café da manhã comunitário, oração do terço, missa solene com procissão luminosa, renovação das promessas batismais e apresentação musical.

Aconteceu na Província

Por ocasião da celebração do Dia da Vida Religiosa Consagrada, no dia 2 de fevereiro, o Governo Geral da Congregação Redentorista promoveu um encontro online com os confrades de todo o mundo. O objetivo foi celebrar e refletir sobre o sentido da missão Redentorista para o mundo de hoje, convidando os confrades a serem audazes e ousados no testemunho do Redentor.

Aconteceu em Belo Horizonte

A Comunidade Vocacional Dom Muniz abriu, oficialmente, suas atividades do ano de 2023 no dia 04 de fevereiro, com missa presidida pelo Superior da Província do Rio, Padre Nelson Antonio Linhares, C.Ss.R., e concelebrada pelo novo formador do Postulantado, Padre João Paulo de Oliveira, C.Ss.R. (Província de São Paulo), pelo Padre Anísio Tavares, C.Ss.R. (Província de São Paulo), que agora assume a função de coformador, pelo Padre Robson Araújo, C.Ss.R. e pelo Padre Ronaldo Divino, C.Ss.R. (Santuário São José). Localizada na capital mineira, Belo Horizonte, a casa de formação acolhe os formandos de Filosofia das três Unidades Redentoristas que caminham para se tornar uma única Província: RJ, SP e BA.

Aconteceu em Juiz de Fora

No dia 07 de fevereiro, a Santa Missa marcou a abertura das atividades na Comunidade Vocacional Santo Afonso, já em novo endereço. Cinco formandos – sendo um veterano e quatro novatos – foram acolhidos no Aspirantado, que é a primeira etapa para o jovem que almeja seguir o projeto vocacional Redentorista. A casa de formação terminou suas atividades no bairro Mariano Procópio em dezembro de 2022. Agora, a CVSA funciona na Av. dos Andradas, no Morro da Glória, no complexo da antiga Comunidade Vocacional São Clemente, em Juiz de Fora (MG).

Aconteceu em Belo Horizonte

Cerca de 50 pessoas participaram do Retiro de Carnaval, realizado de 18 a 22 de fevereiro, na Casa de Retiros São José, em Belo Horizonte (MG). O pregador foi o Pe. Vanderlei Santos de Sousa, C.Ss.R., que refletiu sobre a vida, junto com o Senhor. Durante esse período, os participantes viveram a experiência de um carnaval diferente, com momentos de reflexão, oração e espiritualidade.

Aconteceu em São Brás do Suaçuí

De 18 a 21 de fevereiro, a Comunidade Vocacional Santo Afonso realizou a tradicional Dinâmica de Carnaval, que neste ano aconteceu em um sítio na cidade mineira de São Brás do Suaçuí. Houve momentos de convivência, lazer e também Celebração Eucarística - uma na comunidade rural e outra na Igreja Matriz. No último dia, os jovens realizaram um passeio pela cidade de Congonhas-MG.

Aconteceu em Santiago (Chile)

O Fr. Thiago Costa, C.Ss.R. realiza seu Ano Pastoral, em 2023, na Província de Santiago, no Chile. A experiência busca promover a convivência numa comunidade religiosa diferente de sua realidade local, trabalhando a prática pastoral e possibilitando a aplicação dos conhecimentos adquiridos durante os estudos de Teologia. A Missa de Envio aconteceu no dia 26 de fevereiro, na Paróquia Nossa Senhora do Perpétuo Socorro, em Santiago, sendo presidida pelo Provincial local, Pe. José Octávio, C.Ss.R. O jovem irá compor a Comunidade Religiosa em Chaitén/Futaleufú.

Aconteceu em Belo Horizonte

O Encontro de Ecônomos, Assistentes Administrativos e Colaboradores das Obra Sociais da Província RJ-MG-ES aconteceu de 27 de fevereiro a 1º de março, na Casa de Retiros São José, na capital mineira, Belo Horizonte. Cerca de 40 pessoas participaram da reunião, que proporcionou um momento de formação e a integração entre os participantes, dinamizando, ainda mais, as atividades realizadas nas diversas frentes de trabalho da Província.

Aconteceu em Belo Horizonte

Párocos e Reitores de Santuários da Província RJ-MG-ES estiveram na Casa de Retiros São José, em Belo Horizonte (MG), para partilharem os desafios enfrentados em suas localidades e escolherem as prioridades pastorais para 2023. O encontro aconteceu nos dias 1º e 02 de março.

03/03

Celebrações DE MARÇO/23

Patrono: São José, protetor da Congregação Redentorista Virtude: Amor a Deus

Aniversário natalício

12/03

Pe. Jonas Pacheco Machado, C.Ss.R.

13/03

Pe. Alessandro Ferreira Moreira, C.Ss.R.

Ordenação Presbiteral

08/03

Pe. Anderson Trevenzoli Assireu, C.Ss.R.

15/03

Pe. Lúcio Marcos Bento, C.Ss.R.

Ordenação Episcopal

17/03

Pe. Luís Carlos de Carvalho Silva, C.Ss.R.

30/03

Pe.

21/03

Pe. José do Carmo Zambom, C.Ss.R.

31/03 Dom Fernando José Monteiro Guimarães, C.Ss.R. Arcebispo Emérito do Ordinariado Militar do Brasil

Memória Redentorista

15/03 Festa de São Clemente (+1820, em Viena, Áustria).

18/03 Publicada por Santo Afonso a obra “A Prática de Amar Jesus Cristo” (1768)

19/03 Dia de São José, padroeiro da Congregação Redentorista

19/03 Inauguração da Igreja São José (1904)

23/03 Proclamação de Santo Afonso como Doctor Ecclesiae pelo Papa Pio IX (1871)

25/03 Ereção da Casa Generalícia em Roma (1855)

25/03 Lançamento da pedra fundamental da Igreja Santo Afonso (RJ) (1904)

28/03 Nascimento de São João Neumann (1811)

29/03 Ordenação Sacerdotal de São Clemente (1785)

30/03 120 anos da fundação da Comunidade de Santo Afonso, no Rio de Janeiro (RJ) (1903)

Fr. Jefferson Lucas Severino, C.Ss.R.

Evaldo César de Souza, C.Ss.R.

Agenda da Reestruturação

Oano de 2023 será histórico e decisivo na formação da nova Unidade RJSP-BA. O início do processo eleitoral que escolherá o primeiro Governo Provincial para o triênio 2024-2026 já começou com a convocação para as eleições nas três (Vice) Províncias, no dia 10 de fevereiro, através de seus respectivos Superiores. O próximo passo será a eleição dos Capitulares, de 1º a 30 de abril, nas Comunidades e colégios eleitorais dos Junioristas e dos Irmãos.

Ao longo do próximo mês, cada uma das três Unidades fará a eleição e apuração dos seus respectivos capitulares-eleitores, sendo um representante por comunidade e mais um suplente (padres e junioristas clérigos de votos perpétuos), exceto os membros exofficio (membros dos Conselhos). No colégio dos irmãos, a cada seis membros de cada (Vice)Província será escolhido um para representá-los e um suplente. No colégio dos junioristas (incluso clérigos e irmãos), a cada dez religiosos de cada unidade, será eleito um para representá-los e um suplente. Cada Comunidade poderá optar pela modalidade de votação que julgar mais apropriada, ou seja, secreta ou de discernimento comunitário. A partir deste resultado estará composto, juntamente com os membros dos três Conselhos (RJ-SP-BA), o Capítulo Eletivo.

Nas próximas edições do Akikolá, você poderá acompanhar as datas do calendário para a eleição da nova Província e ficar por dentro de todo o processo que unificará as Unidades do Rio de Janeiro/Minas Gerais/ Espírito Santo, São Paulo e Bahia. Contamos com as orações de todos para que a reconfiguração e a reestruturação sejam o início de uma era abençoada para os Missionários Redentoristas dessa região!

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