ENTREVISTA
RECORDAR É VIVER
Dom Fernando José Monteiro Guimarães, C.Ss.R.
Lembrança das “Santas Missões”
PÁG.
PÁG.
04
16
Akikolá REDENTORISTAS EM NOTÍCIAS
Índice Palavra do Provincial...............................................03 Entrevista................................................................. 04 Espiritualidade Redentorista.................................08 Redentoristas............................................................ 10 Mensagem Vocacional............................................ 14 Recordar é viver........................................................ 16 Formação................................................................... 18 Memória Agradecida...............................................20 Celebrações de outubro......................................... 27
DESTAQUE Entrevista com Dom Fernando José Monteiro Guimarães, C.Ss.R.
EXPEDIENTE: Coordenação: Pe. Nelson Antonio Linhares, C.Ss.R. Jornalista Responsável: Brenda Melo - MTB: 11918 Projeto gráfico e diagramação: Sandro Abritta Capa: Foto da imagem de São Geraldo, em frente à Basílica / Curvelo - MG
Província do Rio www.provinciadorio.org.br
provinciadorio
Provincia do Rio - Oficial
Avenida dos Andradas, 855 - Morro da Glória - Juiz de Fora - MG CEP: 36036-000 - Tel.: (32) 3216.1215 WhatsApp: (31) 97103.4532 - E-mail: contato@provinciadorio.org.br
OUTUBRO | 2021
2
AKIKOLÁ
PALAVRA DO PROVINCIAL
AQUI SE FAZ A VONTADE DE DEUS!
Caros leitores e leitoras do AKIKOLÁ, Família Redentorista. a ousadia da proclamação da cultura da vida, dos valores cristãos, dos princípios evangélicos.
O
mês de outubro é dedicado ao fortalecimento da consciência missionária de cada católico. Esta postura é necessária porque são muitos que ainda vivem uma religião desconectada da vida, sem testemunho fora do templo, cheios de comodismo e omissão ao anunciar o nome de Jesus. Este comodismo religioso não anuncia o Reino. Pelo contrário, permite que o mal avance cada vez mais. Entretanto, o Concílio Vaticano II, após dedicar um longo parágrafo da Constituição Luz dos Povos à índole missionária da Igreja (n. 17), explicita no Decreto sobre as Missões: “Como membros de Cristo vivo, a Ele incorporados e configurados pelo Batismo... todos os fiéis são obrigados ao dever de cooperar na expansão e dilatação de seu Corpo para o levarem quanto antes à plenitude (AG 36). Portanto, todo católico deve ser missionário. É compromisso assumido no batismo. O que distingue a vida missionária é o ardor para partilhar a Palavra de Deus, por palavras e atitudes de vida. É também a abertura para ser evangelizado pelos outros, especialmente os pobres. É
Um grande exemplo de vida missionária que celebramos no dia 16 deste mês é São Geraldo Magela. Foi Irmão Redentorista e, embora tenha vivido pouco tempo, deixou exemplos grandiosos de fidelidade à vontade de Deus e obediência à Sua Palavra. A orientação geral da vida de São Geraldo é fruto de situações existenciais, pessoais e familiares. Nasceu e morreu pobre. Escolheu a pobreza de Cristo como sua esposa, assim como São Francisco. Intervém com força nos momentos decisivos, fazendo escolhas iluminadas e decididas. Quando, por exemplo, quis fazer parte do grupo Redentorista. Considerado um inútil, bom para nada, não desiste, corre atrás dos missionários até ser aceito na Congregação. Quer tornar-se religioso, com todas as suas consequências e exigências. Persevera no meio de situações anormais e circunstâncias não programadas. Uma vez Redentorista, vive intensamente em meio a serviços e ocupações, exercícios de piedade, trabalho, oração, penitências, atendimento ao povo, idas e vindas.
Sua prática da virtude é heroica. Seu sonho é simples e objetivo: ‘viver a sua vocação’. Seu ideal de vida: “Aqui se faz a vontade de Deus, como Deus quer e até quando Ele quiser!” Sua vida cotidiana é a verdadeira fonte de sua experiência e doutrina. Vive imerso nos afazeres do dia a dia. Passa os 29 anos de sua vida no meio do povo simples. A espiritualidade de Geraldo nos revela que, para ele, Deus não era uma ideia ou um princípio abstrato, mas presença de amor que se dá ao ser humano como possibilidade de plenitude e de autenticidade. Amor que configura o amado ao amante, que transforma a vida, tornando-a memória e prolongamento de Cristo. Você já conhece a vida de São Geraldo? Inspire-se nele! Não conhece ainda? Adquira um bom livro sobre o itinerário deste santo Irmão. Sugiro o livro escrito pelo Padre Braz Delfino, da Província do Rio, e publicado pela Editora Santuário. Sejamos assim, caro(a) leitor(a), missionários nas pequenas ações do cotidiano, sinalizando a presença e o projeto de Deus para todos nós.
Pe. Nelson Antonio Linhares, C.Ss.R.
padrenelsonantonio OUTUBRO | 2021
3
AKIKOLÁ
pe.nelsonantonio
ENTREVISTA COM
Dom Fernando José Monteiro Guimarães, C.Ss.R.
Caminhando com Jesus nas estradas da vida O
s 50 anos de sacerdócio de Dom Fernando Guimarães, C.Ss.R., completados em 15 de agosto de 2021, trazem incontáveis recordações que marcam o Missionário Redentorista em sua trajetória vocacional. A convivência com o Papa São João Paulo II, o trabalho desenvolvido em Roma e sua missão atual como Arcebispo Ordinário Militar, relatadas nesta entrevista exclusiva ao Akikolá, são apenas alguns capítulos de sua história na Igreja, partilhando a Palavra de Deus e revelando a presença do
Dom Fernando José Monteiro Guimarães, C.Ss.R. Brasília - DF
“
Serei pobre em fazer a minha vontade, e rico em buscar a Tua São Geraldo Majela OUTUBRO | 2021
4
AKIKOLÁ
”
lhido na Província do Rio, e terminei a teologia novamente na Floresta. Como diácono, fui destinado a Campos (RJ), onde me ordenei sacerdote em 15 de agosto de 1971. No ano seguinte, fui transferido para nossa casa do Rio de Janeiro e, como já era conhecido por Como o senhor conheceu a estar trabalhando com movimentos Congregação Redentorista e o que de juventude da região, fui nomeado mais o atraiu para se tornar um coordenador da pastoral da juventuMissionário Redentorista? de no Vicariato Norte. Foi assim que o Pelos anos cinquenta, foi criada saudoso Cardeal Dom Eugênio Sales uma nova paróquia no bairro da Ma- acabou solicitando à Província que eu dalena, na cidade do Recife, onde eu fosse liberado para o trabalho com ele morava. Foram os Redentoristas ho- na Arquidiocese, continuando a resilandeses que ali se estabeleceram e dir sempre em nosso convento. começaram a construir tudo do zero: Padres Arnaldo de Laet e Pedro Kru- Quais lembranças o senhor recorda do tempo em que trabalhou em ter. Impressionei-me com seu estilo Roma (Itália), onde atuou em de vida, sua oração em comum, sua diversas funções na Santa Sé? dedicação ao povo. Tornei-me o primeiro coroinha da Paróquia de Nossa No início de 1980, estava sendo preSenhora do Perpétuo Socorro e logo parada a visita do Papa São João Paupassei a ajudá-los nas atividades, conlo II ao Brasil, a terceira que ele realizavivendo ainda mais no dia-a-dia dos ria em seu pontificado. Não havendo, padres. Eu já queria ser padre, mas foi a partir daí que quis viver aquela ma- então, no Vaticano um padre brasineira de ser padre. Entrei para o semi- leiro (havia um Cardeal, Dom Agnenário menor da Vice-Província do Re- lo Rossi, e um Arcebispo, Dom Lucas cife em 1958, na cidade de Garanhuns, Moreira Neves), o Núncio Apostólico onde, cinquenta anos depois, eu me do Brasil, Dom Carmine Rocco, napotornaria Bispo Diocesano, por nomea- litano nascido ao lado da casa natal ção de Bento XVI. Caminhos misterio- de Santo Afonso em Marianella, e que me conhecia bem, recomendou-me à sos da Providência! Secretaria de Estado para que eu fosEm 1964, minha Vice-Província me se convocado a trabalhar na preparaenviou à Província do Rio de Janeiro ção daquela viagem histórica. Curioso para fazer o Noviciado, sob a batuta que muita gente pensa que foi Dom do saudoso Padre Lima. Professei no Eugênio que me indicou. Na realidaSantuário do Bom Jesus, em Congo- de, ele procurou enviar outro em meu nhas, no dia 25 de janeiro de 1965. Fui lugar porque, naquele momento, eu estudar a filosofia no Seminário da tinha várias responsabilidades na ArFloresta, então sob a direção do sau- quidiocese. Foi o Núncio que me indidoso Dom Lara. No início da teologia, cou pessoalmente. o Vice-Provincial me chamou de volCheguei em Roma em fevereiro de ta ao Recife, para uma experiência de seminário inter-religioso, que não deu 1980, hospedando-me na Casa Genecerto para mim. Foi quando fui aco- ralícia. Era Reitor o nosso Padre GasRedentor, que caminha conosco nessa desafiadora estrada da vida. Aos 75 anos de idade, Dom Fernando carrega o “DNA Redentorista” e afirma: “Vale a pena responder ao chamado!”.
“
A melhor oração é fazer o que agrada a Deus, e quando se faz por amor a Deus, tudo é oração
”
São Geraldo Majela OUTUBRO | 2021
5
AKIKOLÁ
ENTREVISTA Clero, onde permaneci trabalhando na seção disciplinar, que se ocupa da vida e dos ministérios dos padres diocesanos do mundo, chegando a coordenar a seção a partir do ano 2000. Neste trabalho, fui surpreendido pela nomeação como Bispo Diocesano de Garanhuns, pelo Papa Bento XVI, em 2008. Dos momentos em que o senhor esteve com São João Paulo II, teve algum que mais o marcou? Em primeiro lugar, as celebrações da Missa na CapeIa particular: era impressionante ver como rezava São João Paulo II, sem a presença de público, somente as três f reiras polonesas do apartamento e seus dois secretários. Mergulhava na contemplação como quem mergulha em uma piscina em dia de grande calor; perdia-se em Deus. A Palavra proclamada o atingia em cheio e ele reagia, murmurando coisas em polonês que eu não compreendia, mas era evidente o contato direto e imediato com Deus “como se visse o invisível”. E na parte da Oração Eucarística, todo o ambiente realmente místico com que ele celebrava, sem afetação, na simplicidade, porém... algo estava acontecendo ali.
par de Almeida, então um dos Consultores Gerais. Comecei meu trabalho na Secretaria de Estado do Vaticano, na seção portuguesa, encarregado de acompanhar a preparação dos discursos do Papa no Brasil. Assim sendo, tive a oportunidade de me encontrar com São João Paulo II frequentemente, inclusive participando de almoços de trabalho com ele e da celebração, três vezes por semana, da Santa Missa em português em sua Capela particular. Foi intensa para mim esta experiência. Ensinar o português a um santo e vê-lo agir, no dia-a-dia, como um homem de Igreja e um bom Pastor, é algo que nunca se esquece. Fui o único brasileiro na comitiva que o Depois, no trabalho do governo da acompanhou em junho-julho de 1980, Igreja: sua serenidade aliada à firmepara os quinze dias de viagem em za; seu espírito decidido aliado ao denossa pátria. sejo de ouvir seus colaboradores, dos Após a trabalheira da visita, com a mais importantes aos mais simples e licença de meus superiores, iniciei os jovens, a sua abertura aos desafios do estudos superiores de teologia mo- mundo para apresentar a este mundo ral em nossa Academia Afonsiana e Cristo e o seu Evangelho, sem concesde direito canônico na Universidade sões. Acompanhei seu pontificado até da Santa Cruz. Continuei trabalhan- à morte e pude constatar como ele se do no Vaticano, como colaborador consolidava, sempre mais, como um na Congregação para os Bispos, en- ponto de referência. carregando-me do setor das Visitas Entre muitas outras ocasiões que Quinquenais em língua portuguesa. trago no coração e na memória, apraTerminados os estudos, passei, como z-me relatar a última, poucos meses Oficial, para a Congregação para o antes de sua morte. Fui chamado para OUTUBRO | 2021
6
AKIKOLÁ
um jantar com ele, juntamente com alguns padres latino-americanos que ele queria consultar. Era costume, ao término das refeições, acompanhá-lo à capela particular, para uma pequena visita ao Santíssimo. Na ocasião, sentado em sua cadeira e voltado para o altar, pediu que cantássemos a “Salve Regina”. Sendo de casa, fui eu que entoei. Talvez tomados pela emoção, os padres presentes não me acompanharam e tive que sustentar o canto, sozinho, até o fim, com minha voz de taquara rachada. Ao final, o Papa se virou para nós, os olhos cheios de lágrima, e disse: “Che bello! Che bello!” e me deu o braço para acompanhar-nos até a saída do apartamento. A emoção não era pelo meu canto, mas pela sua contemplação amorosa de Maria, a quem ele se declarava a todo momento: “Totus tuus”, todo teu, ó Maria.
uma função de assessorar o Ministro da Defesa no cumprimento do preceito constitucional do atendimento religioso às Forças Armadas e, nesse papel, ocupo-me indiretamente também dos capelães evangélicos. Realizei as Visitas Pastorais às várias unidades militares espelhadas pelo Brasil. Já percorri mais de uma vez todos os Estados e as várias regiões, da Amazônia aos pampas gaúchos, passando pelo Pantanal e pelos nossos sertões nordestinos. Após a pandemia, infelizmente, estou sem viajar, mas espero, se ainda estiver na função, retomá-las no próximo ano. No desempenho de sua atual função, qual característica do Missionário Redentorista o senhor carrega? Ser Redentorista é um DNA que trazemos impresso em cada um de nós, recebido na nossa formação na Congregação. Eu não diria que conservo uma característica, creio conservar muitas: o espírito missionário que não se cansa e não teme as dificuldades e incômodos; o estilo de vida simples proposto em nossas Constituições; nosso modo direto de pregação apostólica; a dimensão afonsiana da direção espiritual baseada na consciência; enfim, a busca constante da“copiosa redemptio”.
O que significa ser Arcebispo Ordinário Militar? Como é o seu trabalho junto aos militares? Tenho uma dupla função. Como Arcebispo, coordeno o Ordinariado Militar, que é uma Arquidiocese pessoal, que atinge todos os militares, da ativa e da reserva, junto com suas famílias. Sou bispo de cerca de 170 padres capelães militares e de uns 90 diáconos permanentes, a quem tenho que acompanhar como bispo diocesano. No Ministério da Defesa, tenho
Deixe uma mensagem aos leitores do Akikolá! Completei 75 anos de idade, tenho 56 anos de profissão religiosa e 50 anos de sacerdócio. Aguardo o momento em que o Papa Francisco concederá ao Ordinariado Militar o meu sucessor. Olhando meu passado, até aqui, sinto uma imensa gratidão a Deus e à Congregação Redentorista. Se algum bem pude e posso ainda realizar, devo aos dois. Vale a pena responder ao chamado! Brenda Melo Jornalista
OUTUBRO | 2021
7
AKIKOLÁ
ESPIRITUALIDADE REDENTORISTA
Necropolítica:
Quem decide sobre vida? C
om o avanço da pandemia e as relativas posturas tomadas por alguns governos e instituições financeiras e comerciais, o termo necropolítica veio à superfície nas discussões em geral, tanto nos ambientes formais, como o acadêmico e os noticiários, bem como nas conversas informais entre amigos e familiares. Assim, vemos como necessário aproveitar este nosso espaço para oferecer alguns elementos sobre o surgimento e o significado de tal termo, aprofundando, deste modo, a consciência dos problemas aos quais ele faz referimento.
Pe. Maikel Pablo Dalbem, C.Ss.R. Roma | Itália
OUTUBRO | 2021
8
AKIKOLÁ
De onde surgiu o termo necropolítica?
Mas afinal, o que é necropolítica?
O referido termo foi cunhado pelo filósofo camaronês Achille Mbembe. O termo vem empregado pela primeira vez em um artigo científico proposto pelo referido autor na revista de língua francesa Raisons Politiques.
Em rápidas palavras, muito mais do que um direito de matar, como o termo poderia sugerir em uma leitura superficial, Mbembe aponta para o conjunto de práticas que regem o uso do poder social e político na manipulação sobre o direito à vida, seja através do Estado seja por instituições privadas com forte influência social. Através deste jogo no uso do poder, tais instituições acabam por decretar, de maneira explícita ou tácita, quem pode ou não ter acesso às condições básicas para sobreviver dignamente.
Nascido em uma época em que Camarões não era ainda uma república, mas era formado por duas colônias, uma francesa e outra inglesa, ele pôde ver de perto o impacto de todo o processo de independência e unificação de seu país, o que lhe proporcionou a abertura de horizontes para refletir sobre as marcas que O autor vai mais além ao perceber a dinâmica colonialista deixou na forma- que tais políticas não matam somente ção da nova nação. no sentido literal, ou seja, o fim da vida biológica, mas cria um exército de morAlguns outros fenômenos vividos em tos-vivos, um tipo de morte denominada Camarões, mas também comuns em de social ou civil, onde pessoas e grupos diversas novas repúblicas africanas, in- são subjugados ao poder da morte atrafluenciaram em muito Mbembe na for- vés da exclusão, vivendo no limite entre a mulação de sua teoria. Dentre estes, ci- vida e a morte. É uma teoria que dá contamos os recorrentes regimes ditatoriais, ta da anulação do outro a partir de deque não só oprimem uma parcela do terminados interesses econômicos pripovo, mas que no contexto africano en- vados ou corporativos. contra solo fértil para disputas jogando com as já presentes diferenças históricas No próximo mês, continuaremos nossa entre tribos que se encontram presentes reflexão fazendo uma aproximação cristã em uma mesma nação. a este conceito proposto de necropolítica.
São Geraldo Majela Autor: Padre Braz Delfino Vieira, C.Ss.R. Ao conhecermos a vida de Geraldo Majela constatamos sua indiscutível vocação para a santidade. Uma vida repleta de exemplos de fé e testemunho cristão.
Adquira através do 0800 016 0004 OUTUBRO | 2021
9
AKIKOLÁ
REDENTORISTAS
Rumo ao Centenário!
99 Anos do
Pe. José Luciano Jacques Penido, C.Ss.R.: Uma Vida de muitas Realizações
N
o dia 18 de outubro, Dia de São Lucas, a Comunidade Redentorista celebrou o 99º aniversário de um padre muito amado - Pe. José Luciano Jacques Penido, C.Ss.R. -, o Padre Penido, como é conhecido. Ao longo de sua trajetória missionária, muito serviu à Congregação Redentorista, desde sua ordenação sacerdotal, há 74 anos, até hoje. No início, as Santas Missões; depois, estudou em Roma (Itália), na Academia Alfonsiana – Teologia Moral e Jornalismo -; foi Superior Provincial e assumiu outras funções que OUTUBRO | 2021
lhe foram designadas. Por fim, estabeleceu-se na cidade do Rio de Janeiro, na Paróquia Santo Afonso. O Redentor o escolheu para conviver com a Comunidade Santo Afonso para inspirá-la e dar-lhe exemplo de fé, amor ao próximo e seguimento dos passos de nosso padroeiro. Bela vida missionária! Existem muitas maneiras de externar nossa estima e gratidão a esse querido sacerdote que o Senhor colocou, há décadas, em nossas vidas e que nos faz sentir a presença de Deus entre nós. Uma delas é comemorar o dom da sua
10
AKIKOLÁ
“
Eu vivo muito feliz na Congregação Redentorista! É muito agradável essa Vida Missionária Redentorista e poder constatar a atenção e benevolência que o povo tem pelas minhas prédicas até hoje. Pretendo continuar atuando na Paróquia Santo Afonso, na cidade do Rio de Janeiro, até o Superior Provincial ordenar algo diferente. Enquanto isso, espero o chamado de Deus para a Vida Eterna com muita paz, alegria e o dever cumprido, sempre com a esperança no Senhor, a vossa disposição! Pe. José Luciano Jacques Penido, C.Ss.R.
”
Pe. José Luciano Jacques Penido, C.Ss.R. Nascimento: 18/10/1922 Profissão Religiosa: 02/02/1942 Ordenação Sacerdotal: 20/07/1947
vida, além de agradecer por tê-lo como missa, muito “concorrida”, não se caracpastor e amigo. Sempre à disposição de teriza por ser de idosos, mas de todas as faixas etárias. Sabem o porquê? Pelo quem o procura! jeito próprio de conduzi-la e pelas meNão poderíamos esquecer da agenda moráveis homilias, sempre atualizadas. do Pe. Penido na Paróquia Santo AfonQue as luzes do céu e as bênçãos do so: sempre muito extensa, movimentada, acompanhando muitas pastorais e, Senhor recaiam sobre o Pe. Penido, verclaro, lembrando dos mais necessitados, dadeiro homem de Deus, exemplo de arrecadando doações para enviar aos missionário e um “gentleman” no trato carentes de sua cidade natal, Belo Vale com as pessoas. E que lá do alto venha (MG). Lembramos que, regularmente, sempre o fogo abrasador do Espírito saía um enorme caminhão carregado de Santo sobre os seus dons, para que, a variadas benesses, provindas da comu- caminho do centenário, o coloque sempre mais em sintonia com Jesus e a Virnidade paroquial. gem Maria – a Mãe do Perpétuo Socorro. A marca desse dileto sacerdote é, sem dúvida, a celebração dominical às 11h, a Parabéns, Pe. Penido! chamada “Missa do Pe. Penido”, sempre Nair Pimenta lotada, mesmo nesse período pandêMissionária Leiga Redentorista mico, com restrições presenciais. Essa Rio de Janeiro
OUTUBRO | 2021
11
AKIKOLÁ
www.
educadoramg.com.br
53 anos no Vale do Aço E E S TA M O S A P E N A S C O M E Ç A N D O ! RadioEducadoraMG
educadora1010
Baixe nosso App
UMA NOVA RÁDIO PARA NOVOS TEMPOS!
ANUNCIE CONOSCO: (31)
3842-1400
Ouça pelo rádio ou online o programa
Sintonia Redentorista
OUTUBRO | 2021 APRESENTAÇÃO:
Padre Nelson Antonio Linhares, C.Ss.R. 12 AKIKOLÁ
TODOS OS DOMINGOS ÀS 8H30
CONHEÇA NOSSA CASA EM
JUIZ DE FORA seminariodafloresta.com.br @seminariodaflorestajf seminariodaflorestajf 50 suítes com capacidade para até 120 pessoas, todas equipadas com televisão. (32) 3235-7408
Rodovia BR 267, Km 85,7 - Floresta - Juiz de Fora - MG - CEP: 36.072-130 contato@seminariodafloresta.com.br
CONHEÇA NOSSA CASA EM
BELO HORIZONTE casaderetirossaojose.com.br (31) 3411-5040
OUTUBRO | 2021
13
@casaderetirossaojose
casaderetirossaojosebh
AKIKOLÁ
Av. Itaú, 475 - Bairro Dom Bosco - Belo Horizonte - MG - CEP: 30.850-035 contato@casaderetirossaojose.com.br
MENSAGEM VOCACIONAL
São Geraldo, vocacionado do amor
A
vida do jovem Geraldo Majela foi marcada pelo desejo de santidade, de amar e fazer sempre a vontade de Deus. A sensibilidade que Geraldo tinha para com as coisas do Senhor se deu desde muito criança, como se seu coração tivesse uma ligação fortíssima com as coisas de Deus e da Igreja. Chamar São Geraldo de vocacionado do amor é reconhecer em sua história de vida a presença de um Deus que age, ama e convida a estar em comunhão com Ele. Para Geraldo, sentir-se vocacionado do amor de Deus é reconhecer em sua fragilidade um espaço da acolhida da proposta que o Senhor tinha para sua história simples, mas marcada pela adesão ao “caro Deus”, termo utilizado pelo nosso santo querido. A adesão de Geraldo a Cristo fez com que toda a sua vida fosse direcionada ao amor e à entrega. Não sabia fazer outra coisa senão amar a Deus. As peripécias de Geraldo foram muitas, mas tudo realizado na presença daquele a quem ele tanto amou. O amor que Geraldo tinha para com Deus sempre se refletia no amor aos irmãos, sobretudo aos mais pobres e marginalizados, pois ele via nos pobres sofridos o próprio
Pe. Robson Araújo, C.Ss.R. Belo Horizonte | MG
OUTUBRO | 2021
Cristo sofrendo as dores da Paixão e sendo crucificado. As mãos de Geraldo sempre estiveram estendidas aos pequeninos, e seu coração sempre esteve em estado de oração, a fim de conseguir um milagre vindo dos céus em favor dos necessitados. Com isto, aprendemos que o olhar de Deus acompanha o ser humano. Em Jesus, contemplamos a forma encarnada, pois Ele é aquele que perdoa, que ama. Geraldo foi um vocacionado de Deus, mas um vocacionado cheio do amor do Pai, a ponto de encarar o sofrimento com coragem e alegria. Ele soube enfrentar os sofrimentos a partir da fé, a partir do mistério da cruz. Em Geraldo, o serviço, a doação e a obediência converteram-se em ressurreição e vida plena. Com São Geraldo, aprendemos que os desafios apresentados pela realidade de nosso tempo devem ser encarados com confiança em Deus, na certeza de que Ele caminha ao nosso lado e nos aponta o rumo certo. A esperança de um santo vem de Deus, o único capaz de nos sustentar em nossa caminhada. O santo sempre encontra seu horizonte na comunhão com Deus. Vive em profunda intimidade com o mistério divino. O Senhor nos convida a fazer esta mesma experiência de fé e de comunhão com Ele, pois nossa vocação é a de sermos santos. Por isso, a exemplo do jovem São Geraldo, busquemos fazer sempre a vontade de Deus, onde Deus quer e por quanto tempo Ele quiser.
14
AKIKOLÁ
Jovem, já pensou em ser
Missionário Redentorista? Entre em contato, pelo WhatsApp Vocacional
(31) 99979-3523
www.vocacionalredentorista.com.br PastoralVocacionalRedentorista
vocacionalredentorista
Escreva para: Secretariado Vocacional Redentorista
Rua Capitão Leonídio Soares, 751 - Planalto - Belo Horizonte - MG - CEP: 31720-590 E-mail: contato@vocacionalredentorista.com.br OUTUBRO | 2021 15 AKIKOLÁ
RECORDAR É VIVER
UM CRUZEIRO: Lembrança das
“Santas Missões” P
or certo que euforia e entusiasmo contagiavam todos os participantes no “Levantamento do Santo Cruzeiro”, no final de uma das “Santas Missões”. A finalidade colimada, porém, era deixar um “Memorial” que recordasse os dias abençoados da presença dos “santos Missionários”.
Foto: Castelo (ES) - 1961 “Levantamento do Santo Cruzeiro”
Pe. Braz Delfino Vieira, C.Ss.R. Juiz de Fora | MG
OUTUBRO | 2021
Um Cruzeiro majestoso de quinze a vinte metros, erguido num alto morro vizinho à cavaleiro do povoado, vila ou cidade, era como um missionário mudo sempre relembrando as “Verdades Eternas” meditadas nas Missões ou tocantes cerimônias, como a impressionante “Caminhada Silenciosa” de homens e rapazes alumiada de velas, após sua conferência, e em preparação de suas confissões. Esta fotografia lembra o “Levantamento do Cruzeiro”, erguido num morro dos arredores de Castelo (ES), ao final de uma “Santa Missão”, no ano de 1961. Focaliza o momento do encaixar o “pé da cruz” no buraco adrede cavado no chão. Corria algum perigo: por um rodopio inesperado, o cruzeiro podia cair e machucar ou até matar, alguém. Por isso, mulheres e crianças ficavam um pouco afastadas. Mas, elas sempre se faziam presentes.
16
AKIKOLÁ
Foto: Missão em Heliodora, MG, década de 1960
Um caso atípico se deu em Heliodora, cidade do Sul de Minas Gerais. Um Cruzeiro de doze metros, com uma “sapata” roliça de mais de metro de diâmetro, na porta da Matriz e já preparado com as “levas” amarradas. Homens e rapazes olhavam-se desconfiados uns para os outros. E então aconteceu! Senhoras e moças decidiram: “nós carregaremos o Santo Cruzeiro!”. Dito e feito. As que tinham crianças no colo passaram-nas a seus maridos. Juntas, pegaram as levas e ergueram o Cruzeiro acima de seus ombros e as cabeças, e ainda com o Padre Mestre das Missões, de pé no entroncamento das hastes, empunhando a Bandeira Nacional, como se um brinquedo fosse. Tudo isso ao espocar de foguetes, bimbalhar festivo dos sinos, vivas e o cântico entusiasmado:
A tradição entre os missionários dizia que este “Hino do Cruzeiro” foi composto pelo Pe. Geraldo (Henricus) Binnendijk, o “Padre Geraldão”, como era conhecido. Cruzeiros como este aí devem ter sido erguidos às dezenas no estado do Espírito Santo. Pois, desde bem cedo, os Redentoristas da Província do Rio de Janeiro tiveram suas mentes voltadas à evangelização dos capixabas. Dificilmente passava-se um ano sem que realizassem ali alguma “Santa Missão”. Já na década de 1950 foi tentada a “fundação permanente” de uma Casa, em Mimoso do Sul, e que funcionou por dois anos e meio. Foram aventadas muitas outras fundações, especialmente onde realizaram a “Missão Inserida”. Finalmente fincaram pé em Cariacica, na região da Grande Vitória, e aí permanecem até hoje.
“Salve, Cruz de nossa Terra, Salve Cruz do nosso Céu, Salve Cruz que o Mundo aferra À Sagrada Lei de Deus!” (Bis).
Dois Redentoristas foram espíritosantenses: Pe. Lúcio da Silva Pinho, C.Ss.R. e Pe. Waldo José Pignaton, C.Ss.R., ambos já na “Casa do Pai”.
“Eras, Cruz, instrumento de morte Que a todos causavas horror. Mas, Jesus já mudou tua sorte: És de vida instrumento do Amor!” OUTUBRO | 2021
17
AKIKOLÁ
FORMAÇÃO
RESPIRANDO PARA AMAR
A
Igreja tem em sua gênese a missionariedade, que entusiasma as pessoas a assumirem o seu protagonismo enquanto cristãos e cristãs. Para tanto, enquanto continuadores do Redentor, poderemos amar mais e servir mais. Não obstante, qual é a importância da dimensão missionária da Igreja? Primeiramente, a convicção de que toda a vida é missão. Toda vida humana é uma missão, isto é, a manifestação de um projeto, de uma vocação.
Pe. Ricardo Geraldo de Carvalho, C.Ss.R. Missionário Redentorista da Província de SP
Experienciar o aspecto missionário da Igreja não é algo adicionado à vocação cristã, mas algo normal e cotidiano. A
OUTUBRO | 2021
18
AKIKOLÁ
caminhada física vai bater de porta em porta, sublinhada por outra caminhada mais profunda: a caminhada interior em direção à descoberta da nossa identidade e, por conseguinte, vivenciar a nossa singularidade. É uma jornada do amor, no amor e para o amor.
to e ternura respiramos Amorosidade. No espaço vital respiramos o Amor, porque em tudo a Vida tem o potencial de se expressar amorosamente.
A cada passo podemos missionar, porque a cada passo somos capazes de respirar Amor. Por isso, a missão é, acima de Toda a vida humana é única e original. tudo, gratidão. Essencialmente, o ser misLogo, o significado da missão é descobrir sionário é um ato de gratidão. e viver a integralidade da amorosidade. Missão é viver! Viver é missão! A missão A missão significa estar respirando é viver com simplicidade e radicalidade Amor, porque a missionariedade revela cada momento da nossa vida, dando e viver a vida radicalmente e com todas as recebendo. Dar e receber reverbera o flusuas dimensões. xo normal e constante da vida. Como a nossa respiração: inalamos para expirar e A autenticidade missionária gera uma expiramos para inspirar. abertura fundamental à vida. Missionar é uma abertura incondicional à vida. SimVida tão simples e tão profunda que teboliza a presença do Amor, uma Presença mos seu segredo tão perto de nós, tão um tão imediata e constante que só pode ser conosco: Nossa respiração! comparada à respiração. Muitos mestres em espiritualidade afirNa porta que se abre, podemos respi- mam: “Deus é o sopro de todas as respirar Amor, no sorriso que nos recebe; assim rações”. Em nossa respiração, Cristo respicomo diante da perplexidade e do medo. ra e em cada respiração inalamos Cristo e Em cada caminhada e em cada encontro expiramos Cristo. Portanto, Missão é resrespiramos Amor. Em cada gesto de afe- pirar para o Amor.
OUTUBRO | 2021
19
AKIKOLÁ
MEMÓRIA AGRADECIDA: PROVINCIAIS DA PROVÍNCIA DO RIO
Pe. Dalton Barros de Almeida, C.Ss.R.
O
Pe. Dalton Barros de Almeida, C.Ss.R. nasceu no dia 24 de outubro de 1937, em Mercês, MG. Seus pais, Orestes Barros de Almeida e Maria Garcia de Almeida, formaram uma família numerosa, unida e católica. O chamado para a vida religiosa surgiu ainda em sua infância. Nesta ocasião, participou de uma Santa Missão e conheceu o Pe. Brandão. Logo entendeu que queria ser um Missionário Redentorista. Aos 10 anos de idade, ingressou no Seminário, em Congonhas, MG. Fez sua Profissão Religiosa em 1956 e foi ordenado presbítero em 1961, pela imposição das mãos daquele que primeiro lhe falou o era um Missionário Redentorista, Dom José Brandão de Castro, C.Ss.R. Ao longo de sua carreira, Padre Dalton dedicou-se a sua formação e em transmitir seu conhecimento à Província do Rio. Frequentou o Seminário da Floresta e posteriormente formou-se em Psicopedagogia pela Faculdade Salesiana de São João Del Rey e pela PUC/Rio e obteve licenciatura em Filosofia pela Universidade Federal de Juiz de Fora. Entre 1971 e 1976, morou na Bélgica, onde aperfeiçoou seus estudos com a conclusão de dois mestrados – Ciências Familiares e Ciências da Religião .
formação – a Comunidade Vocacional de Juiz de Fora e o CAVO, em Belo Horizonte; e foi, ainda, formador do Ano SPES. Assumiu a função de Superior Provincial durante quatro triênios (1990-1996 e 1999-2005). Nesse período, esteve à frente das comemorações dos 50 anos da Província do Rio, além de ter produzido e incentivado a produção de muitos textos e livros a respeito da história da Província. Após todos esses anos coordenando a Província, Pe. Dalton também ocupou o cargo de reitor da comunidade São José, em Belo Horizonte, e atualmente é Reitor da Comunidade Nossa Senhora da Glória e Conselheiro Provincial. Se pudéssemos ler um resumo da caminhada do Pe. Dalton até aqui, certamente encontraríamos uma história de dedicação e cuidado com a formação e com a Província do Rio, sempre à luz do Carisma Redentorista! Rafael Bertante Arquivo Provincial
Enquanto se especializava em seus estudos, atuou como formador no Seminário em Congonhas; esteve à frente de dois projetos de
OUTUBRO | 2021
20
AKIKOLÁ
OUTUBRO | 2021
21
AKIKOLÁ
Acompanhe os principais acontecimentos da
Província do Rio Aconteceu em
Belo Horizonte O Encontro Vocacional Redentorista da Província do Rio foi realizado de 17 a 19 de setembro, na Casa de Retiros São José, na capital mineira, Belo Horizonte. Dez vocacionados tiveram a oportunidade de se aprofundarem em sua vocação e trabalharem o processo de discernimento vocacional, sob a orientação do Pe. Robson Araújo, C.Ss.R., Promotor Vocacional.
Aconteceu em Monjolos
A Equipe Missionária Interprovincial já está atuando na nova casa! A missa solene de posse aconteceu no dia 19 de setembro: pela manhã, na Paróquia Nossa Senhora da Conceição, em Monjolos (MG), e à tarde, na Paróquia de Santo Hipólito, na cidade mineira de Santo Hipólito. Além dos quatro missionários que compõem a equipe (Pe. Sebastião, Pe. Alessandro, Pe. Dênis e Ir. Domingos), estive-
ram presentes o Arcebispo de Diamantina, Dom Darci José Nicioli, o Pe. José do Carmo Zambom, C.Ss.R., representante do Governo Provincial e membro da Paróquia São Sebastião (Coronel Fabriciano/MG), e o Pe. Paulo Morais, C.Ss.R., da Basílica de São Geraldo (Curvelo/MG). Os serviços da Comunidade Missionária de Monjolos foram assim designados: Pe. Sebastião Fernandes Daniel, C.Ss.R.: Reitor e Pároco Pe. Alessandro Ferreira Moreira, C.Ss.R.: Ecônomo da Comunidade Apostólica Pe. Dênis Francisco Rosa Oliveira, C.Ss.R.: Coordenador das Santas Missões Irmão José Domingos Vasconcelos, C.Ss.R.: Membro da Equipe Missionária
Acompanhe todos os acontecimentos no site:
provinciadorio.org.br
www.
OUTUBRO | 2021
22
AKIKOLÁ
Aconteceu na Colômbia Os Superiores Provinciais e os Vogais, representantes dos Redentoristas da América Latina, se reuniram de 19 a 26 de setembro, na Casa de Retiros Villa Marianella - Colômbia, para refletirem sobre a realidade do trabalho missionário nesta parte do continente. A Província do RJ-MG-ES esteve representada pelo Superior Provincial, Pe. Nelson Antonio Linhares, C.Ss.R., e pelo Vogal, Pe. Carlos Viol, C.Ss.R. O objetivo principal da VII Assembleia da Conferência dos Redentoristas da América Latina e Caribe foi rever o processo de reestruturação e os progressos na implementação do Plano Apostólico e do Projeto de Reconfiguração. A mensagem final do encontro pode ser acessada em nosso site: www.provinciadorio.org.br/noticia .
OUTUBRO | 2021
23
AKIKOLÁ
Aconteceu na Curvelo “Com São Geraldo, ir e proclamar o Evangelho” (Mc 16,15). Este foi o tema da Oitava e Festa de São Geraldo 2021, realizada de 09 a 17 de outubro, na Basílica Redentorista dedicada exclusivamente ao santo, em Curvelo (MG). As celebrações foram transmitidas pelo Youtube e Facebook da Basílica de São Geraldo, além da Rádio Centro Minas FM, Rádio Comunitária FM, Rádio Aparecida e TV Aparecida (Missa de Encerramento).
OUTUBRO | 2021
24
AKIKOLÁ
OUTUBRO | 2021
25
AKIKOLÁ
Aconteceu em Juiz
de Fora
A Província do RJ-MG-ES viveu a experiência do Retiro Provincial, de 20 a 24 de setembro, na Casa de Retiros do Seminário da Floresta, em Juiz de Fora (MG). Foi um tempo de silêncio, oração, graça, solidão e abertura ao Espírito para o encontro com a pessoa de Jesus. O pregador foi o Pe. Ferdinando Mancílio, C.Ss.R., que refletiu sobre o tema: “Revisitar nossa missão e nosso interior”. Ao final do retiro, os confrades celebraram os jubilares de 2021, durante a Celebração Eucarística de encerramento.
Aconteceu em Cariacica Em terras capixabas, o Tríduo e Festa de Nossa Senhora Aparecida celebrou, além da padroeira do Brasil, um ano da Capela nova em Nova Rosa da Penha, Cariacica (ES). As festividades aconteceram de 09 a 12 de outubro, com o tema “Com Maria, somos povo de Deus, unidos pela aliança”. As celebrações foram presididas pelos Missionários Redentoristas da Paróquia Sagrada Família. No dia de Nossa Senhora Aparecida (12/10), além da Santa Missa, houve uma carreata, cuja concentração se deu na Praça da Matriz. OUTUBRO | 2021
26
AKIKOLÁ
Celebrações
DE OUTUBRO
Virtude: Recolhimento de espírito Patrono: São Lucas, Evangelista
Aniversário natalício 18/10 Pe. José
23/10 Pe. Paulo
24/10 Pe. Dalton
Sérgio Carrara, C.Ss.R.
Barros de Almeida, C.Ss.R.
26/10 Pe. Denis
27/10 Dom Vicente
27/10 Ir. João Paulo
Luciano Jacques Penido, C.Ss.R.
Francisco Rosa Oliveira, C.Ss.R.
de Paula Ferreira, C.Ss.R.
da Silva, C.Ss.R.
Ordenação Presbiteral 04/10 Pe. Mauro
12/10 Pe. Nelson
15/10 Pe. Ronaldo
26/10 Pe. Rodrigo
de Almeida, C.Ss.R.
Antonio Linhares de Souza, C.Ss.R.
Divino de Oliveira, C.Ss.R.
Costa Silva, C.Ss.R.
Memória Redentorista 02/10 Ordenação Sacerdotal do Beato Nicolau Charnetskyi (1909) 04/10 Morte do Beato Francisco Xavier Seelos (1867) 05/10 Memória do Beato Francisco Xavier Seeloos 06/10 Publicação da primeira edição das “Glórias de Maria”, escrita por Santo Afonso de Ligório (1750) 09/10 Ordenação Sacerdotal do Beato Basílio Velychkovskyi (1925) 13/10 Beatificação dos mártires espanhóis (2013) OUTUBRO | 2021
15/10 Ereção canônica da Província de São Paulo (1944) 16/10 Memória de São Geraldo Majela 16/10 Elevação do Santuário de São Geraldo à dignidade de Basílica Menor (1966) 27/10 Nascimento do Beato Pedro Donders (1809) 27/10 Chegada ao Brasil da segunda turma de Missionários Redentoristas para a Missão Holando-Brasileira (1895) 31/10 Nascimento da Beata Maria Celeste Crostarosa (1696)
27
AKIKOLÁ
“
Testemunhas do Redentor, solidários para a missão em um mundo ferido (Sexênio 2016 - 2022)
”
www.provinciadorio.org.br
Siga, curta e compartilhe as mídias da Província do Rio facebook.com/provinciadorio instagram.com/provinciadorio twitter.com/provinciadorio
Província do Rio - Oficial Podcast Redentorista
WhatsApp: (31) 97103.4532 Avenida dos Andradas, 855 - Morro da Glória - Juiz de Fora - MG CEP: 36036-000 - Tel: (32) 3216.1215| 2021 OUTUBRO 28 AKIKOLÁ E-mail: contato@provinciadorio.org.br