RECORDAR É VIVER
UM CRUZEIRO: Lembrança das
“Santas Missões” P
or certo que euforia e entusiasmo contagiavam todos os participantes no “Levantamento do Santo Cruzeiro”, no final de uma das “Santas Missões”. A finalidade colimada, porém, era deixar um “Memorial” que recordasse os dias abençoados da presença dos “santos Missionários”.
Foto: Castelo (ES) - 1961 “Levantamento do Santo Cruzeiro”
Pe. Braz Delfino Vieira, C.Ss.R. Juiz de Fora | MG
OUTUBRO | 2021
Um Cruzeiro majestoso de quinze a vinte metros, erguido num alto morro vizinho à cavaleiro do povoado, vila ou cidade, era como um missionário mudo sempre relembrando as “Verdades Eternas” meditadas nas Missões ou tocantes cerimônias, como a impressionante “Caminhada Silenciosa” de homens e rapazes alumiada de velas, após sua conferência, e em preparação de suas confissões. Esta fotografia lembra o “Levantamento do Cruzeiro”, erguido num morro dos arredores de Castelo (ES), ao final de uma “Santa Missão”, no ano de 1961. Focaliza o momento do encaixar o “pé da cruz” no buraco adrede cavado no chão. Corria algum perigo: por um rodopio inesperado, o cruzeiro podia cair e machucar ou até matar, alguém. Por isso, mulheres e crianças ficavam um pouco afastadas. Mas, elas sempre se faziam presentes.
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AKIKOLÁ