Edilson Fabre comemora o dual brand na Somov
Especialistas comentam o plano de logística do governo e a nova regulamentação de motoristas ESPECIAL Locação de equipamentos de movimentação capa 202_alt.indd 2
Tabela traz os principais players do mercado brasileiro 04/09/2012 17:32:31
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SUMÁRIO
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MERCADO Veja todas as novidades do mercado brasileiro de logística nesta seção
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CROSS-DOCKING Acompanhe o vai e vem dos profissionais no movimentado mercado de logística brasileiro
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POLI/CISLOG
TERCEIRIZAÇÃO
ARTIGO João Alves Neto explica como fazer o endereçamento em armazéns e centros de distribuição de maneira que possa ser facilmente compreendida pelos operadores
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EVENTOS Nesta edição, trazemos a cobertura do Fórum Internacional de Logística do ILOS, realizado no Rio de Janeiro, e do Fórum Internacional de Logística e Infraestrutura do Espírito Santo
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LIVRO Nos Caminhos da Logística é uma análise da transformação da logística empresarial brasileira, feita por um dos mais importantes e polêmicos personagens do setor, José Geraldo Vantine
ILOS Veja a segunda parte do artigo de Paulo Fleury, que analisa o desempenho das ferrovias brasileiras e apresenta o ranking operacional das ferrovias sob concessão
A adoção de solução de Business Intelligence permite à Supricel prover seus principais executivos com informações estratégicas em tempo real para as tomadas de decisão
A Harley-Davidson terceirizou sua logística com a Penske, que conseguiu, em tempo recorde, implantar um projeto complexo, com grande quantidade de itens
ESPECIAL Incerteza econômica e vantagens operacionais levam as empresas a optar pela locação de equipamentos. O mercado cresce gradualmente e as expectativas são positivas. Na tabela, veja quais são os principais locadores de equipamentos de movimentação do mercado brasileiro
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LEGISLAÇÃO O mercado discute os impactos da nova lei que regulamenta a profissão de motorista. Embora favoráveis, empresários pedem adequações
TECNOLOGIA
O artigo aborda um problema real de roteirização da separação manual de peças em armazém destinado à estocagem de partes
ENTREVISTA O diretor da Somov, Edilson Fabre, fala das perspectivas do mercado de movimentação de materiais e comemora a aquisição do dual brand da Nacco
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INFRAESTRUTURA O setor opina sobre o novo Programa de Investimentos em Logística: Rodovias e Ferrovias, do governo federal
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PRODUTOS Conheça os principais lançamentos de produtos, serviços e sistemas voltados à logística
AGENDA Confira os mais importantes cursos, seminários, MBAs e demais eventos nacionais e internacionais do setor de logística em nossa agenda
Capa: Anderson Maciel Foto: Ecovias / Jorge Hirata
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EDITORIAL Publicare Editora Ltda. www.publicare.com.br
Diretores Shirley Simão shirley@publicare.com.br
Jorge Roberto Simão
Logística, finalmente!
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gosto marcou a entrada do termo “logística” definitivamente no vocabulário do governo brasileiro, com o anúncio feito pela presidente Dilma Rousseff do chamado Programa de Investimentos em Logística: Rodovias e Ferrovias, iniciativa que faz parte do Plano Nacional de Logística e Transportes (PNLT). Ainda que com atraso de algumas décadas, o programa por fim deixa de pensar a infraestrutura simplesmente como transporte, e cria ainda a Empresa de Planejamento e Logística (EPL), que tem como objetivo estudar a logística brasileira, antecipar investimentos, estruturar projetos e atrair a iniciativa privada para trabalhar em conjunto com o governo. Se sair das boas intenções para o mundo real, o plano trará enorme avanço para a infraestrutura logística brasileira, tendo ainda como característica positiva o fato de já prever a ação conjunta de governo e empresas. O mercado recebeu com um misto de entusiasmo e ressalvas a iniciativa, as últimas devido principalmente à indefinição das regras para a compra de capacidade das ferrovias, que será administrada pela EPL. Mais do que depressa, a Tecnologística foi ouvir a opinião de especialistas do setor sobre o novo programa, que traz nesta edição. Outro tema polêmico – a nova regulamentação profissional de motorista – também é debatido por empresários e representantes do segmento que, apesar de apoiar a nova lei, sugerem modificações no sentido de tornar sua implementação mais factível. A edição tem também o Panorama de Locadores de Equipamentos de Movimentação 2012, o mais atual levantamento do setor feito no País, que traz os principais players, seus ativos, serviços e abrangência regional. E, como o leitor verá na matéria de análise de mercado que acompanha a tabela, e na entrevista com o diretor da Somov, Edilson Fabre, vários fatores têm levado os usuários desses equipamentos a preferir a locação em vez da compra, entre eles a possibilidade de focar mais em seu negócio, não ter de se preocupar com a manutenção de equipamentos e baterias e a maior flexibilidade de adaptar a frota – e os custos – às variações de demanda, fundamental num cenário econômico incerto como é o atual. Enfim, uma edição que discute aspectos que poderão mudar radicalmente o panorama logístico do Brasil. Uma ótima leitura e até outubro. Shirley Simão
jorge@publicare.com.br
Ano XVIII - N.º 202 - Setembro/2012 www.tecnologistica.com.br Redação, Administração e Publicidade Av. Eng. Luiz Carlos Berrini, 801 - 2º Andar CEP: 04571-010 - São Paulo - SP
Central de Atendimento: Tel./Fax: (11) 5505-0999 Assinatura assinatura@publicare.com.br Editora Silvia Antunes Marino - MTb 18.556 Reportagem André Moraes Fábio Penteado Fernando Fischer redacao@publicare.com.br Revisão Ruy Azevedo Arte Anderson Goes Maciel Renato Sales Publicidade Eládia San Juan Marcos Fornabaio Rodrigo Machado Taís Coimbra Argentina V. y V.S.R.L. Nuñes - 2820 1429 - Buenos Aires - Argentina Tel./Fax: (0054 11) 4702-2800 Periodicidade Mensal Circulação Nacional Conselho Editorial Antônio Galvão Novaes; Arthur A. Hill; César Lavalle; Hugo Yoshizaki; Marcos Isaac; Paulo Fleury; Paulo Roberto Leite; Robert Caracik; Rodrigo Vilaça; Walter Zinn. A Revista Tecnologística não se responsabiliza pelo conteúdo dos artigos assinados, bem como pelas opiniões emitidas pelos entrevistados. Reprodução total ou parcial permitida, desde que citada a fonte. Registrada no 1.º Cartório de Reg. de Tit. e Doc. sob n.º 219.179, nos termos da Lei n.º 5.250/67 (Lei de Imprensa). Marca Registrada INPI n.º 818.454.067. Tiragem auditada pelo
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MERCADO
Exportação de veículos cresce 20% em Paranaguá O porto apresenta, ainda, alta na movimentação de milho, soja e contêineres no primeiro semestre
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crescimento de 24% previsto para os últimos seis meses do ano. Os principais mercados dos veículos exportados por Paranaguá são México, Argentina e Peru. Já os automóveis importados pelo porto chegam principalmente do México e da Argentina. De acordo com dados do Ministério de Desenvolvimento, Indústria e Comércio (MDIC), o Brasil exportou 228 mil veículos no primeiro semestre de 2012, diante dos 250 mil exportados nos seis primeiros meses de 2011. A queda de 9% mostra uma tendência nacional diferente da observada em Paranaguá. O diretor empresarial da Administração dos Portos de Paranaguá e Antonina (Appa), Lourenço Fregonese, acredita que questões operacionais justificam a escolha das empresas pelo porto. “Além da estrutura física – quase 110 mil m² disponíveis
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Porto de Paranaguá (PR) registrou, no acumulado de janeiro a junho de 2012, alta nas atividades de importação e exportação de veículos no comparativo com o primeiro semestre do ano passado. Foram importados 72 mil veículos no período, contra 62 mil em 2011, um crescimento de 17%. As exportações tiveram um acréscimo ainda maior – de 20% – saltando de 33,5 mil unidades nos seis primeiros meses do ano passado para 40 mil em 2012. As principais marcas movimentadas pelo porto são Renault, Volkswagen e Nissan. No acumulado de 2011, a Renault foi a maior exportadora do Paraná, registrando um total de R$ 2 bilhões na atividade. No primeiro semestre de 2012, a montadora francesa já soma mais de R$ 1,2 bilhão em exportações, com um
Renault é uma das principais marcas movimentadas pelo porto
a fim de acomodar os veículos –, temos mão de obra capacitada especificamente para movimentar esse tipo de carga”, conta o executivo. A alta na demanda levou o porto a estabelecer um plano de ampliação para o segmento. Ainda sem data definida, o local deve disponibilizar novos 62 mil m² de pátios preferenciais para veículos. A Appa estuda ainda a possibilidade de construir e operar, em médio prazo, um terminal vertical para armazenagem de veículos. Até 2030, o plano prevê a expansão do segmento para novas áreas do porto organizado, como Antonina, Imbocuí e Pontal do Paraná.
Outras cargas A movimentação de milho, soja e contêineres também registrou recordes no primeiro semestre de 2012 no Porto de Paranaguá. Segundo dados do departamento de estatística da Appa, a exportação de milho no período foi praticamente o dobro em comparação com o acumulado de janeiro a junho de 2011. Foram 440 mil toneladas no ano passado, contra mais 868 mil t exportadas este ano. De acordo com dados do MDIC, o Brasil já exportou mais de 1,8 milhão de t da commodity em 2012. Até o fim do ano, o País deve enviar um total de 17 milhões de t por meio de seus portos. “Cinco milhões devem passar por Paranaguá. É um volume muito grande – 100% a mais do que o porto exportou no ano passado”, analisa Fregonese. De janeiro a junho deste ano, Paranaguá exportou mais de 5 milhões
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de t de soja. O número supera o recorde semestral até então, registrado em 2003, com 4,1 milhões de t. O farelo de soja também apresentou acréscimo no período. Foram 2,6 milhões de t exportadas, 4% a mais que no primeiro semestre de 2011. Os contêineres fecharam o semestre com alta de 10%. Os 184 mil TEUs exportados nos seis primeiros meses de 2012 superam os 167 mil registrados no mesmo período do ano passado. Já a importação cresceu 13%, saltando de 188 mil TEUs em 2011 para 188 mil este ano.
Dragagem O Porto de Paranaguá recebeu, em 16 de julho, a draga Xin Hai Feng. Vindo de Santos (SP), o equipamento realizará a dragagem de manutenção dos pontos críticos do canal de acesso. Os trabalhos foram iniciados na tarde do mesmo dia, imediatamente após a inspeção da Marinha e liberação da documentação. A draga opera nas imediações das boias 3 e 4, próximo à Ilha do Mel. A distância entre a área a ser dragada e o local de despejo do ma-
terial retirado do fundo do canal é de aproximadamente duas horas. O equipamento fará de cinco a seis viagens por dia. A dragagem compreende trabalhos no Canal da Galheta, partes da bacia de evolução e no acesso ao Porto de Antonina. Ao todo, serão dragados 3,5 milhões de m³, com custo de R$ 37 milhões pagos com recursos próprios da Appa. O prazo de execução é de seis meses.
Appa: (41) 3420-1100
Cargomax reestrutura área fabril
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Cargomax, empresa especializada em soluções industriais para carga e descarga, iniciou em 2011 uma reestruturação nos processos internos de sua fábrica em Duque de Caxias (RJ), que possui 2,8 mil m². Para a diretora executiva da Cargomax, Alexandra Kyrillos, a reestruturação obedece a uma necessidade de acompanhar o crescimento do faturamento que, no ano passado, foi de 18% em relação a 2010. Os investimentos, cujos valores a empresa não revela, estão sendo concentrados no aumento da área útil do parque fabril, agregando novas cabines para pintura de equipamentos, além de máquinas para a área produtiva. Os processos internos também estão recebendo investimentos, com a profissionalização da gestão, utilização de tecnologia da informação e treinamento de mão de obra. “A construção de instalações logísticas que agregam o que há de melhor em equipamentos está em alta no País. O mercado para niveladores de docas acompanha esse aquecimento, e percebemos que realizar ampla modernização
resultaria em melhor retorno para a Cargomax”, explica Alexandra. Uma das conquistas alcançadas até agora com a reestruturação é o processo de tomada de decisão, que ficou 70% mais ágil devido à implantação de TI. Os softwares possibilitam maior organização e visualização dos indiciadores de desempenho de diversas áreas da empresa. Outra decisão importante que faz parte do plano de reestruturação é o reforço da rede de representantes em território nacional, além dos investimentos em treinamento e motivação da equipe de vendas. Recentemente, a empresa promoveu sua primeira Convenção de Vendas, realizada no Rio de Janeiro, buscando reforçar as bases da marca e inspirar seus representantes a potencializar as vendas. Alexandra acredita que, dentro de um ano e meio, a reestruturação deverá estar finalizada. A executiva ressalta ainda que, apesar de estar em andamento, o projeto já apresentou resultados positivos, como o aumento de capacidade produtiva para mais de 50 niveladores por mês.
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A produtividade fica 70% maior com implantação de TI
O projeto será finalizado dentro de um ano
A Cargomax atua no mercado brasileiro há dez anos e conta com 120 colaboradores, oferecendo soluções industriais para carga e descarga. Além disso, a empresa oferece equipamentos especiais para soluções sob medida. Os produtos comercializados pela fabricante são niveladores de docas embutidos eletro-hidráulicos, docas móveis de carga, plataformas elevatórias, acessórios para docas e sistemas de carregamento integrado. Cargomax: (21) 2676-2560 Setembro/2012 - Revista Tecnologística - 7
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MERCADO
Portonave divulga balanço do primeiro semestre de 2012 O terminal movimentou 280.498 TEUs no período, 7,3% a mais que no ano anterior
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Portonave – Terminais Portuários de Navegantes – registrou, no primeiro semestre de 2012, alta de 7,3% na movimentação total em relação ao mesmo período do ano passado. Ao todo, foram movimentados 280.498 TEUs, diante dos 261.430 TEUs operados nos primeiros seis meses de 2011. A Portonave recebeu, do início do ano até junho, 307 escalas de navios. Sempre em comparação ao primeiro semestre de 2011, o total embarO terminal agregou nova escala com foco na Ásia cado teve alta de 12,9%, totalizando 82.571 TEUs, e a moviOs recebimentos chegaram, de jamentação de contêineres de carga fri- neiro a junho, a 67.111 TEUs, com regorificada foi 26% maior. De acordo cuo de cerca de 9% em relação a 2011. com o diretor-superintendente opera- Na opinião do diretor-superintendencional da Portonave, Renê Duarte, o te administrativo, Osmari de Castilho aumento se deve às novas opções ofe- Ribas, um dos motivos para a queda é recidas aos clientes pelo terminal, com a alta do dólar, que não é favorável ao a ampliação de serviços e a conquista mercado importador. de novas linhas. A diferença de 149.682 TEUs entre No primeiro semestre, a Portonave o volume total movimentado e o vaconquistou o serviço USA 1, oferecido lor de importação e exportação correspelos armadores MSC, CSAV e Hapag ponde às demais operações realizadas Lloyd. Além disso, três linhas que es- em um terminal portuário, como emcalam em Navegantes foram refor- barque e desembarque de contêineres muladas, como a ANS, formada pelas vazios, transbordo e shift (movimencompanhias marítimas NYK, Hyundai tação dentro do próprio navio, para e Hanjin, e que teve a inserção da Ever- melhor reposicionamento de carga) green. Por sua vez, o serviço USA 2, da e restow (contêineres desembarcados MSC, teve a entrada do armador ZIM temporariamente antes de serem ree passou a chamar-se USA 2/SAX. Já embarcados no mesmo navio). o Safran/NWC2/Euro BR cresceu com A Iceport – Terminal Frigorífico de a adesão dos armadores CMA CGM, Navegantes S/A, empresa controlada inteMSC e CSAV. gralmente pela Portonave, movimentou
cerca de 106 mil toneladas de cargas frigorificadas no primeiro semestre de 2012 por meio de sua câmara frigorífica. A companhia possui uma câmara vertical com capacidade estática para 16 mil posições-palete. Por estar localizada anexa ao terminal portuário e servir como local de armazenagem de cargas frias, representa importante diferencial para as operações. O semestre marcou ainda o alcance de 2 milhões de TEUs movimentados pela Portonave desde o início das operações, em outubro de 2007.
Novo serviço Em julho, a Portonave recebeu o navio Mol Gateway, que marcou o início de novo serviço oferecido em Navegantes, o CSW, e o início das relações comerciais entre a companhia marítima japonesa Mol e o terminal portuário. Além do Brasil, os principais países escalados pela linha são África do Sul, Cingapura, Coreia do Sul e China. Com foco na Ásia, o serviço traz mais opções para importadores e exportadores. O continente é o principal comprador e vendedor de mercadorias ao Brasil, sendo a China o país de destaque. Neste ano, as trocas comerciais entre brasileiros e chineses resultou na movimentação de US$ 37.218 milhões (valor FOB). Portonave: (47) 2104-3300
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MERCADO
Atlas implanta tecnologia para gerenciamento de frota
SAS inaugura primeiro CD
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Atlas: (11) 2795-3100
SAS: (11) 2787-6289
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gerenciamento de todo o processo logístico e o monitoramento dos níveis de serviços, nos dando controle total da operação em tempo real”, conta Claudio Tamanaga, gerente da Central Logística da Atlas. O projeto visa aprimorar a qualidade dos serviços prestados e aumentar a produtividade da frota, embasando as tomadas de decisão dos gestores, que passam a contar com informações atualizadas e direcionadas. “A meta é implantar a tecnologia em todas das filiais. Como o acesso é feito via web, todas as unidades conseguirão conectar-se”, diz o executivo. A Atlas possui uma frota composta por 1,8 mil veículos que atuam em todo o território nacional por meio de 56 filiais. A empresa prevê, até o fim do ano, investimentos de cerca de R$ 12 milhões na renovação da frota e na aquisição de 125 novos caminhões. Outros R$ 20 milhões devem ser investidos na ampliação dos terminais de Salvador, Manaus, Vitória, Cuiabá, Natal, Maceió e Porto Velho.
Sistema de Ensino Ari de Sá (SAS), empresa desenvolvedora e distribuidora de material didático que atua nas regiões Norte e Nordeste do Brasil, inaugurou seu primeiro centro de distribuição. Com investimentos de R$ 100 mil, o CD fica situado em Fortaleza e possui capacidade para armazenar até 225 mil livros. A estrutura abriga o armazém para materiais didáticos e os departamentos de administração, monitoramento e expedição. O CD é parte do projeto de expansão da empresa para atender a outras regiões do País. Diariamente, são expedidos, em média, via modal rodoviário ou aéreo, por meio de transportadores terceirizados, 800 livros destinados às 180 escolas conveniadas ao SAS, localizadas em 17 estados e no Distrito Federal. “Com o CD, vamos garantir mais agilidade nas entregas para os estados mais distantes, como São Paulo, para onde estamos avançando”, afirma o diretor-executivo do SAS, Ari de Sá Cavalcante Neto. Nos últimos quatro anos, o sistema ampliou em 111% o número de instituições conveniadas, muitas com alto padrão de ensino e destaque em sua região, beneficiando mais de 50 mil estudantes. O SAS foi fundado em 2004, no Ceará. Criado com base na produção de materiais didáticos para suas quatro escolas no estado, o sistema está presente hoje em 79 cidades brasileiras.
A ferramenta permite acompanhamento em tempo real das operações de coleta, transferência e entrega
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transportadora Atlas iniciou, em julho, um projeto conjunto com a fornecedora de soluções em TI Autotrac para aperfeiçoar a gestão dos veículos empregados na coleta, transferência e entrega, utilizando o software Logcenter. A ferramenta permite controlar todas as fases do processo nas filiais e nos clientes atendidos por elas, com a geração de relatórios que registram os dados das operações e alimentam automaticamente os indicadores de desempenho. O projeto está em fase de desenvolvimento e o piloto deve ser implantado em filiais da Atlas em São Paulo, no Rio de Janeiro, na Bahia, em Pernambuco e em Minas Gerais. As unidades, escolhidas por apresentarem maior movimentação, serão equipadas com telões e computadores que permitirão às equipes multidisciplinares acompanharem a utilização do sistema. O Logcenter foi totalmente customizado para atender às necessidades da Atlas. “O software disponibiliza um ambiente web amigável centralizado e orientado aos usuários ininterruptamente. Ele possibilitará o 10 - Revista Tecnologística - Setembro/2012
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Volkswagen do Brasil realizou, em 26 de julho, seu primeiro desembarque no Porto de Suape (PE). Os 200 veículos fabricados na Argentina marcaram o início das operações da montadora no complexo portuário pernambucano. Ainda em julho, a Volkswagen havia realizado um desembarque-teste envolvendo 50 automóveis. O objetivo da nova operação é aprimorar a distribuição dos carros da marca na Região Nordeste do Brasil. “Suape está em uma localização privilegiada do País e reúne condições para contribuir com a estratégia de distribuição dos veículos Volkswagen. Com essa nova opção logística, vamos
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trazer ainda mais agilidade para o atendimento aos clientes daquela região”, analisa o diretor de Logística da Doda montadora no Brasil, Orlando Moral Jr. As operações da Volkswagen envolvem cerca de 30 colaboradores, entre estivadores, amarradores, motoristas, coordenadores e agentes de navio e de solo. Assim que desembarcam, os veículos são inspecionados e preparados para a distribuição no mercado da região, onde a marca alemã possui 52 pontos de venda. “O Nordeste tem apresentado um crescimento significativo. No primeiro semestre, as vendas nacionais de carros e comerciais leves da região cresceram
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Volkswagen inicia operações no Porto de Suape
Veículos são destinados à Região Nordeste
em um ritmo mais rápido que as vendas nacionais. A atuação nessa região é cada vez mais estratégica para os objetivos da marca no País”, declara o diretor de Vendas da Volkswagen, Jochen Funk. Porto de Suape: (81) 3527-5120 Volkswagen do Brasil: (11) 5017-5449
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MERCADO
Investimentos reforçam estrutura do Porto de Imbituba As mudanças visam melhorar a segurança e a infraestrutura do terminal
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Porto de Imbituba (SC) está investindo para adequar-se às exigências legais em relação ao novo desenho do recinto alfandegado. As alterações têm como objetivo, ainda, aumentar a segurança do terminal e melhorar a infraestrutura dos escritórios das autoridades federais intervenientes. Até o fim do ano, todas as melhorias devem estar em pleno funcionamento em suas novas locações. Na área de tecnologia, está em processo de implantação novo data center que acomodará novos servidores de rede, a fim de garantir o desempenho dos sistemas informatizados de controle aduaneiro, já em funcionamento há um ano. Esse sistema, inteiramente em conformidade com as normativas da Receita Federal, é o responsável pelo controle de pessoas, veículos e mercadorias na área alfandegada. Para o segundo semestre, está prevista a implantação de um sistema de reconhecimento automático de veículos, por meio da leitura de placas nas portarias por scanners, trazendo
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mais agilidade e segurança no controle de acesso. Para acesso aos cais, dois novos estacionamentos serão feitos, mantendo um afastamento da área de atracação, com objetivo de aumentar a segurança fiscal. Segundo o administrador do Porto de Imbituba, Jeziel Pamato, as obras são importantes para que o terminal melhore seu atendimento e sua segurança. “Tudo o que estamos investindo é para nos adequar melhor às normas, proteger nossa área alfandegada e contribuir para o crescimento do porto. Nossas ações nos preparam da melhor maneira possível para o grande fluxo diário que está prestes a se consolidar”, afirma. O porto também está substituindo uma de suas duas balanças, a nº 1. A plataforma já foi concretada e deve estar liberada em 30 dias. Quando o trabalho for concluído, a outra balança entrará em manutenção. Toda a mercadoria armazenada é pesada nesses dois equipamentos, como soda cáustica, sal, grãos (trigo, cevada, malte), sulfato, carga geral e fertilizantes. Reformas estruturais também estão sendo feitas. O trabalho, iniciado em junho, está sendo realizado no prédio da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Já para o escritório do Ministério da Agricultura, a previsão de início das A dragagem aumentou o calado do porto, que já obras é após a conganhou nova escala clusão da reforma no
prédio da agência – em meados de setembro – e a conclusão deve ocorrer em novembro. O antigo prédio administrativo da Fertisanta também está sendo remodelado e adaptado para atender às exigências da Receita Federal, que se instalará no local, e a obra deve ficar pronta em 30 dias.
Novo serviço semanal Desde 30 de agosto, Imbituba passou a receber, semanalmente, o serviço operado pela Maersk para o norte da Europa, denominado Samba. Para a atracação dos navios, porém, é necessária uma profundidade de 12,5 metros, o que exigiu a realização de uma dragagem emergencial para obtenção desse calado. Os trabalhos estão sendo gerenciados pela Santos Brasil, arrendatária do terminal de contêineres, e pela Companhia Docas de Imbituba, administradora do porto. Os trabalhos removerão apenas 300 mil m³, com previsão de serem executados em até quatro semanas. Segundo o superintendente da Santos Brasil, Bruno Figurelli, a atracação do navio Maersk Laguna, com 300 m de comprimento, estabelece novo patamar de atendimento no Porto de Imbituba e região, fazendo com que a expectativa seja de aumentar gradativamente o número de serviços oferecidos.
Porto de Imbituba: (48) 3355-8900 Santos Brasil: (48) 3255-0667
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Santos Brasil adota biocombustível Os veículos que operam nos portos de Santos, Imbituba e Vila do Conde serão abastecidos com BS-50
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tro anos, medimos as emissões e desenvolvemos medidas para mitigar o impacto da nossa operação no meio ambiente”, diz. A Santos Brasil apoia outros projetos ambientais. Em 2010, a companhia aderiu à plataforma Empresas pelo Clima, e também presta suporte ao programa de monitoramento das Baleias Francas, no Porto de Imbituba, promovendo campanhas visando a educação ambiental de seus funcionários.
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Santos Brasil passou a utilizar o bicombustível BS-50, da Petrobras, na frota de caminhões de sua operação logística. A empresa, que opera três terminais de contêineres nos portos de Santos (SP), Imbituba (SC) e Vila do Conde (PA), conta com centros de distribuição logística em São Bernardo do Campo, na Grande São Paulo, e no bairro do Jaguaré, na capital paulista. Além da troca do combustível, a companhia promoveu, treinamento para os motoristas explicando a melhor forma de conduzir os veículos da frota, que utiliza motores Euro V, reduzindo o consumo e a emissão de gases de efeito estufa. A troca do combustível é válida principalmente em centros urbanos como São Paulo, que possuem a maior frota circulante. Para 2013, a companhia prevê novos aportes na aquisição de mais veículos com a nova motorização. Segundo a gerente de Responsabilidade Social da Santos Brasil, Raquel Ogando, as medidas dão continuidade ao engajamento em causas ambientais da empresa, que é integrante do Programa Brasileiro de Inventário Corporativo de Emissão de Gases de Efeito Estufa (GEE). “Há qua-
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Movimentação de contêineres A companhia anunciou, ainda, um crescimento de 17,2% na movimentação de contêineres em seus terminais no segundo trimestre de 2012, em comparação ao mesmo período do ano passado. Juntos, abril, maio e junho apresentaram acréscimo de 13,6% nas exportações e 14,6% nas importações. Em números absolutos, o crescimento de 17,2% representa a marca de 279.375 movimentos de contêineres operados nos seus terminais no período. A companhia prevê uma movimentação entre 1,63 e 1,73 milhão de TEUs até o fim do ano. Entre abril e junho de 2012, o Tecon Santos, maior operação da companhia no setor portuário, manteve a produtividade operacional com média mensal de 80 movimentos por hora, o que permitiu um ganho de market-share, passando de 51% em janeiro para 54% em abril, segundo dados da Companhia de Docas do Estado de São Paulo (Codesp). Santos Brasil: (13) 2102-9000
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MERCADO
JSL divulga desempenhos trimestral e semestral
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As Receitas com Mesmos Contratos (RMC) – que consistem nos valores obtidos com negócios existentes nos dois momentos comparados – cresceram 9,4% no trimestre e 12,4% no semestre, diante dos mesmos períodos de 2011. Os dados não compreendem as operações da Schio, adquirida pela JSL no fim do ano passado. As concessionárias Jaboatão dos Guararapes é a segunda unidade JSL venderam, no pride aluguel de caminhões da empresa meiro semestre de 2012, JSL divulgou, em 30 de julho, 14.703 veículos, número que levou o balanço referente à receita o negócio a um faturamento de R$ bruta da companhia até junho 526,9 milhões. No segundo trimestre de 2012. No segundo trimestre do do ano, os veículos pesados registraano, o operador logístico registrou ram aumento de 46,6% em relação R$ 796,7 milhões, um crescimento ao mesmo período de 2011, impulde 21,7% em relação a abril, maio e sionados principalmente pela venda junho do ano passado, quando a re- de caminhões com tecnologia Euro ceita bruta total alcançou R$ 654,5 3, substituída pelo Euro 5. milhões. Já no acumulado do semesA companhia ressalta que todos tre, a receita foi de R$ 1.567,2 bilhão, os números representam dados prelidiante do R$ 1.209,9 bi registrado no minares e ainda não auditados. primeiro semestre de 2011, cresciNova loja de aluguel mento de 29,5% diante igual período de caminhões do ano anterior. Todas as linhas de negócio da JSL A JSL inaugurou, em agosto, sua apresentaram crescimento, com destaque para Gestão e Terceirização, segunda loja do JSL Aluguel de Camique cresceu 44,3% no segundo tri- nhões, negócio que permite a locamestre do ano na comparação com ção flexível de veículos de carga. Loo mesmo período do ano passado, e calizada em Jaboatão dos Guararapes Serviços Dedicados, com acréscimo (PE), a unidade disponibiliza 15 cade 40,6%. Juntas, as duas áreas repre- minhões de modelos variados, como sentaram 77,2% da receita bruta total Volkswagen 8.150 (baú e carroceria), Volkswagen 24.250 (baú, carroceria da companhia. Divulgação
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O operador obteve crescimento de 21,7% na receita bruta no segundo trimestre e caçamba), Volkswagen 26.260 (caçamba e pipa), Scania G380 (cavalo mecânico 6x2) e Volkswagen 19.320 (cavalo mecânico 4x2). A meta com o portfólio é atender às mais diversas aplicações, tanto de pessoas físicas quanto de empresas de pequeno, médio e grande portes. O período mínimo de locação é de um dia e o máximo varia de acordo com a necessidade de cada cliente. Mesmo sendo um negócio recente, a demanda pelo serviço tem aumentado gradativamente e a média mensal tem girado em torno de 160 diárias, sendo que, em julho, foram feitas cerca de 250. A primeira loja da modalidade foi aberta em janeiro, em São Bernardo do Campo, na Grande São Paulo. Até outubro, a JSL pretende contar com um total de quatro lojas. Segundo o diretor executivo Comercial da JSL, Eduardo Pereira, o período ainda é de apresentação do serviço e as novas lojas previstas permitirão ampliar tanto a capacidade nacional de atendimento como a visibilidade do negócio. A JSL Aluguel de Caminhões surgiu para atender tanto às empresas que precisam substituir veículos em revisão, quanto àquelas que necessitam ampliar a frota para suprir um aumento sazonal de demanda. Além disso, o serviço também é destinado a uma pessoa que precisa fazer pequena movimentação de carga ou uma mudança e necessita do veículo por curto período.
JSL: (11) 4795-7000
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Porto Seco Uruguaiana recebe licença para operar novos produtos A unidade amplia a gama de produtos alimentícios operados
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Porto Seco Rodoviário de Uruguaiana (RS), administrado pela Elog, anunciou a obtenção de licença do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) para armazenar novos produtos alimentícios. Agora, além de soro de leite, leite em pó e óleo de manteiga, a unidade está apta também a operar com pescado, queijo e manteiga. Para receber a licença do Mapa, o porto precisou realizar adequações que incluem a implantação de uma
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área específica para armazenagem das mercadorias, locais adequados para a verificação dos itens, com cozinha e laboratório, e treinamento de equipe. De acordo com o gerente do Porto Seco, Flávio Evaristo, a expectativa é ampliar as oportunidades de negócios no setor alimentício. “Com uma licença obtida no ano passado, já passamos a movimentar novos produtos, especialmente o soro de leite, que já exigiu 50 operações para apenas um cliente”, lembra o executivo.
Em operação desde 2003, Uruguaiana é o maior porto seco da América Latina, com 167 mil m2 de área total, 12 mil m2 de armazéns e capacidade para até 800 caminhões. Trabalham na unidade cerca de 200 colaboradores, responsáveis pela prestação de serviços de pesagem, armazenagem, estadia, movimentação, etiquetagem e selagem. As principais mercadorias armazenadas no porto são produtos alimentícios, bebidas e cosméticos. Elog: (11) 3787-2667
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MERCADO
TGestiona passa a atuar em novo segmento
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TGestiona, empresa de logística do Grupo Telefônica especializada em artigos eletroeletrônicos, anunciou, no início de agosto, a obtenção do certificado da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para atuar no transporte de produtos do segmento de higiene pessoal, perfumaria e cosméticos. Os processos de regularização para a conquista da Autorização de Funcionamento de Empresa (AFE) começaram em 2011, com a contratação de um responsável técnico pelas adequações físicas, veiculares e regulatórias, conforme determinação da Anvisa. Segundo o diretor de Logística da empresa, Maurício Pastorello, trata-se de um
segmento com baixa sazonalidade, volume de carga crescente e ampla diversificação e rotatividade de produtos, o que faz com que as companhias priorizem a terceirização das operações logísticas, justificando o interesse da empresa no setor. “Além disso, a distribuição, hoje em dia, vai além das entregas tradicionais. O mercado cresceu bastante devido à venda direta e ao grande número de lojas especializadas, o que aumenta a necessidade de um processo logístico perfeitamente alinhado com os setores de produção e de venda”, completa o executivo. Segundo dados da Associação Brasileira da Indústria de Higiene Pessoal, Perfumaria e Cosméticos (Abihpec), o segmento deve crescer cerca de 5% até 2015,
saltando dos R$ 29,4 bilhões registrados em 2011 para R$ 50 bilhões. A TGestiona aproveitará a malha já atendida, como em shopping centers, para compartilhar suas cargas e atender ao novo segmento. Especializada em transporte, distribuição, gestão de estoques, instalação, e-commerce e logística reversa, a empresa atende a clientes como Vivo, Telefônica SP, Atento, TVA, Lenovo, Dell, Positivo, ZTE, Motorola, Samsung e Sony Ericsson, entre outros. Com faturamento de mais de R$ 236 milhões anuais, emprega 1,6 mil funcionários no Brasil e está presente também na Espanha, no Peru, na Argentina, no Chile e na Colômbia. TGestiona: 0800-7771010
Toniato inaugura CD no interior de São Paulo “Outro objetivo era livrar a Grande São Paulo do fluxo de cargas ligadas ao setor agrícola, pois notadamente esse volume não é consumido em tais localidades”, completa o executivo. A nova estrutura atende a todos os requisitos internacionais para o setor químico e agroquímico, até mesmo no sistema de combate a incêndios. As operações são realizadas com sistema de radiofrequência e coletores de dados e códigos de barras que funcionam ininterruptamente. “Além disso, destaca-se o layout operacional e o aporte tecnológico completamente integrado”, diz Oliveira. Segundo o presidente, os clientes da companhia contam com funcionalidades como o Projeto Radar-GT, que garante a rastreabilidade em toda a cadeia de distribuição, e a Central de Operação Logística, com informações que permitem aos embarcadores visibilidade e gestão por indicadores de toda a operação por meio do portal web do Grupo Toniato. “O investimento Divulgação
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Grupo Toniato iniciou, em julho, as operações de seu novo centro de distribuição em Paulínia (SP). Com investimentos de R$ 40 milhões, a estrutura está localizada em um terreno de 100 mil m² e possui 30 mil m² de área construída, com 38 mil posições-palete destinadas a produtos químicos para o setor agrícola, sendo 3,8 mil posições em prédios segregados, dedicadas a itens inflamáveis. O novo CD, desenvolvido e construído pela Construsul Empreendimentos Imobiliários – divisão de engenharia do Grupo –, atuará com produtos destinados ao interior de São Paulo. “Buscávamos associar melhor tempo de resposta e proximidade do mercado consumidor a custos mais competitivos para nossos clientes”, revela o presidente do Grupo Toniato, José Marciano de Oliveira. Até então, os produtos eram estocados no CD da companhia em Guarulhos, na Grande São Paulo.
em tecnologia da informação é estratégico e permite maior agilidade, assertividade e visibilidade às operações”, analisa. De acordo com o presidente, o número de colaboradores deve passar dos atuais cem para 150 ainda este ano. Ao todo, o Grupo Toniato conta com mais de 1,5 mil funcionários, que atuam nas empresas Transportes Toniato, Ebamag Soluções Logísticas, Skuassil Transportes e Construsul. Com a redução de custos proporcionada pela centralização da distribuição de agroquímicos na nova estrutura, a companhia projeta, sem revelar valores, um crescimento de 10% no faturamento para 2012 e de 15% em 2013. De acordo com o diretor-executivo do Grupo Toniato, André Luís Façanha, o CD deve contar com uma ampliação de 40 mil m² em 2015 ou até mesmo antes, dependendo da demanda observada no mercado. Grupo Toniato: (24) 2106-3032
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Paletrans atinge a marca de 300 mil equipamentos fabricados
A companhia completou 30 anos de atividade em julho
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fabricante de transpaletes e empilhadeiras Paletrans Equipamentos, comemorou, em julho, seu aniversário de 30 anos com a marca de mais de 300 mil equipamentos produzidos. Sediada na cidade de Cravinhos, no interior de São Paulo, a companhia foi idealizada e fundada em 1982 por seu presidente, Lineu Penteado. O executivo conta que iniciou a fabricação de carretas industriais, atividade exercida até hoje pela empresa do grupo conhecida como Paletrans Carretas. Mas, segundo ele, por se tratar de produtos customizados, existe muita sazonalidade nas vendas, o que causava alguns momentos de sobrecarga na produção e outros em que se produzia muito pouco. “Depois de quatro anos, decidimos que precisávamos fabricar alguma coisa que formasse estoque e que pudéssemos produzir todos os meses. Com isso, nos meses em que não tínhamos muitas carretas para fabricar, iniciaríamos a produção desse produto. Concluímos que deveríamos desenvolver o transpalete manual, por ser uma grande commodity no setor de movimentação de materiais. Assim, fundamos a Paletrans Equipa-
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mentos, que hoje é a empresa líder do grupo”, explica Penteado. Três décadas depois, o transpalete manual continua sendo o produto com a maior demanda na companhia, que produz, atualmente, 40 mil unidades todos os anos. A Paletrans iniciou suas atividades com transpaletes hidráulicos – produzindo cerca de 140 unidades por ano – e hoje conta com 14 modelos de transpalete e empilhadeira. Segundo o empresário, agregar a fabricação de empilhadeiras ao portfólio da companhia foi um processo natural. “A movimentação de materiais é feita através de um conjunto de máquinas. O transpalete manual transporta a carga, por exemplo, do ponto de recebimento até o ponto de armazenagem. Quando ela chega ao local para ser armazenada, depara-se com uma estanteria, que demanda uma empilhadeira para guardar o palete. Portanto, são produtos complementares”, coloca Penteado. Atualmente, a Paletrans, que já exportou seus produtos para 18 países, conta com 320 funcionários e uma rede de mais de 120 revendas e 115 assistências técnicas autorizadas em todo o País. Paletrans: (16) 3951-9999
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ALL divulga balanço do primeiro semestre
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América Latina Logística (ALL) registrou desempenho positivo no primeiro semestre de 2012. Com crescimento de 5% no volume movimentado, a empresa atingiu 21 bilhões de toneladas por quilômetro útil (TKU) no período, alcançando uma receita líquida consolidada de R$ 1,8 bilhão, correspondente a um aumento de 10% em relação ao mesmo período de 2011. Mesmo enfrentando condições adversas, com o mercado agrícola e industrial em baixa por causa da queda de 15,6% da safra de grãos e de 4% na produção industrial no Brasil,
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a empresa alcançou bons resultados. “O crescimento no volume ferroviário no Brasil deve-se ao bom desempenho no segmento de commodities em geral, analisa o presidente da ALL, Eduardo Pelleissone. O executivo ainda faz uma previsão para o segundo semestre e diz que as perspectivas de mercado e preço de frete são melhores, já que a safra de milho deve crescer 70% em comparação a 2011. Já a Brado Logística, subsidiária da ALL, prestadora de serviços de logística intermodal de contêineres, registrou um aumento de 18,1% no volume transpor-
tado no segundo trimestre comparado ao mesmo período de 2011. A geração operacional de caixa cresceu em 14,6% no mesmo período, atingindo R$ 10 milhões. Para a Ritmo, outra subsidiária voltada para o transporte rodoviário de cargas, o volume transportado cresceu 15,4%, gerando caixa operacional de R$ 6 milhões. O volume de operações cresceu impulsionado pelo bom desempenho da unidade de negócios intermodais, que dobrou de tamanho em comparação ao primeiro trimestre deste ano. ALL: (41) 2141-7555
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MERCADO
Kuehne + Nagel assume operação logística da TAM O operador atuará com peças de reposição, equipamentos e consumíveis
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Kuehne + Nagel (KN) anunciou, no início de agosto, um acordo com a TAM para assumir a logística de peças de reposição, equipamentos e consumíveis da companhia aérea. O operador logístico suíço-alemão atuará na importação de peças e equipamentos da Europa – principalmente da França, Inglaterra, Alemanha, Espanha e Itália –, da Ásia e da América do Sul, utilizando os modais aéreo e rodoviário, além de atuar no desembaraço aduaneiro. Para a nova operação, a KN informa que contará com uma equipe especializada dedicada às operações denominadas Supply the Sky, termo utilizado pelo operador para designar o conjunto de soluções customi-
visão da TAM é que, até 2015, a frota atinja 176 aeronaves. Especializada no atendimento ao setor aéreo, a Kuehne + Nagel, que completa 50 anos de atuação no Brasil, recebeu, em maio, na Inglaterra, a premiação Aircraft Technology Engineering & Maintenance Awards 2012 na categoria Melhor Provedor Logístico. Recentemente, o operador lançou, no aeroporto de Heathrow, também na Inglaterra, novo serviço para melhorar a logística de peças de reposição para as aeronaves. A solução permite realizar a logística dentro do próprio aeroporto, atendendo às necessidades dos engenheiros e mecânicos que realizam a manutenção dos os equipamentos em solo. O atendimento ocorre no tempo máximo de 15 minutos, o que contribuiu para o aumento da produtividade e redução do tempo de inatividade da aeronave. “Para oferecer a logística adequada às demandas de uma unidade de manutenção de excelência como a da TAM – a TAM Mantainance, Overhaul and Repair (MRO) –, é necessário estar capacitado para atender a todo o ciclo de vida de uma aeronave, além de oferecer serviços diferenciados”, analisa o gerente de Carga Aérea para Logística de Aviação da Kuehne + Nagel, Marcelo Riso, responsável pela operação com o novo cliente.
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zadas destinado ao atendimento da indústria aeroespacial. A previsão inicial da operadora é que sejam realizados cerca de 400 embarques todos os meses, dentre exportações e importações. “Vamos atuar para que a TAM possua os estoques de peças de reposição nos locais onde haja demanda. Dessa forma, contribuiremos para a melhoria dos níveis de serviço em relação à disponibilidade de peças e componentes, facilitando também o processo de entrega”, explica o gerente regional de Vendas do segmento Aeroespacial na América do Sul e Central, Antonio Moraes Pinto. “A efetiva presença global da Kuehne + Nagel proporciona diálogo direto com fornecedores, além da segurança e agilidade nas importações que a TAM precisa”, completa o executivo. “A TAM opera em 42 aeroportos no Brasil e em 19 no exterior, o que requer uma logística de suprimentos e peças muito eficiente. Fizemos ampla pesquisa de mercado, e o histórico da KN e sua abrangência operacional foram decisivos em nossa avaliação”, comenta o diretor de Suprimentos e Logística da TAM, Marcelo Arantes. A companhia possui uma frota de 159 aeronaves, sendo 152 equipamentos da Airbus A operadora possui solução voltada à indústria aeroespacial e sete da Boeing. A pre-
Kuehne + Nagel: (11) 3037-3300 TAM: (11) 3273-2800
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Sunnyvale fecha parceria com Tavil Focada no mercado brasileiro, a empresa espanhola irá incorporar equipamentos ao portfólio da Sunnyvale
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Sunnyvale, distribuidora de equipamentos para codificação industrial, inspeção de produtos acabados, equipamentos para embalagens, injetoras e robôs de paletização, fechou em julho nova parceria com a companhia espanhola Tavil, especializada em máquinas formadoras e fechadoras de caixas para distribuição e estocagem. A Tavil pretende aproveitar a base da Sunnyvale, principalmente nos segmentos de máquinas de embalagem e codificação, para fomentar novos negócios no mercado brasileiro. Com a parceria, a Sunnyvale passa a incorporar os equipamentos de paletização da empresa espanhola em seu portfólio, que serão importados de acordo com a demanda. O objetivo da parceria é oferecer equipamentos que complementem as outras soluções que a Sunnyvale já oferece ao mercado. As máquinas Tavil são utilizadas para a formação e fechamento das caixas no fim das linhas de produção e para direcioná-las às áreas de distribuição ou estocagem. Até então, a Sunnyvale não contava com equipamentos dessa natureza em seu portfólio. O gerente de Exportação da Tavil, Ramon Reguant, aponta a estrutura de vendas e pós-venda da Sunnyvale como o principal fator para a escolha da representante no Brasil. “A Sunnyvale conta com distribuidores espalhados por todo o País. Com isso, teremos a chance de entrar no mercado brasileiro com mais força e investimentos otimizados. Além disso, o suporte técnico já conta com profissionais que conhecem as demandas dos clientes e conseguem adequar-se às peculiaridades dos nossos equipamentos
Robô paletizador da Tavil
de forma mais rápida para o atendimento do pós-venda”, justifica Reguant. Já a Sunnyvale analisa a parceria como um incremento no portfólio, com equipamentos que completam as soluções já oferecidas pela empresa. “As formadoras e fechadoras de caixas em multiformato da Tavil são tecnologias inovadoras no mercado. Sabemos que há a necessidade desse processo dentro de alguns clientes e isso ajudará a acelerar a inserção desses equipamentos em nossos mercados de atuação”, projeta o gerente de Vendas responsável pelos produtos Tavil na Sunnyvale, Luiz Gushiken. Com 33 anos de atuação no mercado brasileiro, a Sunnyvale representa cerca de 20 marcas em tecnologia para áreas de embalagem, como Domino, Saccardo, Bizerba, Foxjet, Sic, Fuji, ES e Anritsu, entre outras. Sediada em Itaquaquecetuba, na Grande São Paulo, conta com uma estrutura fabril e de distribuição de 10 mil m². Sunnyvale: (11) 3048-0147
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MERCADO
Coopercarga assume operações em novos clientes Para a gerente da unidade da Coopercarga no Rio de Janeiro, Michele Feitoza, essa operação é uma grande oportunidade para a empresa, que buscava o contrato com a petroleira já há algum tempo. “Sempre participamos das concorrências para prestar serviços à Petrobras. Agora vamos nos dedicar a fortalecer nossa atuação nessa grande empresa, conquistando novas operações”, destaca a executiva. Há dois anos, a Coopercarga efetivou o cadastro na Petrobras e, desde então, está apta a participar de biddings conforme as oportunidades disponibilizadas pela petrolífera.
Farinha e açúcar O contrato com a Kraft Foods, assinado em julho, prevê o transporte de farinha e açúcar nos estados de São Paulo e do Paraná. Com a nova operação, a Kraft, que antes era atendida apenas por meio de alguns carregamentos spots, passa a contar com todo o suporte logístico da Coopercarga por três anos, que é o prazo de vigência do contrato. Dez conjuntos foram disponibilizados para essa
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m agosto, a Coopercarga assumiu operações em dois novos clientes, a Kraft e a Petrobras. Para a petrolífera, está sendo realizado o transporte de derivados de petróleo entre o Rio de Janeiro e Santa Catarina. A atividade completa consiste no carregamento de contentores vazios de Itajaí (SC) para a unidade da Petrobras em Macaé (RJ), onde os tanques são carregados com o produto e retornam para Itajaí. O contrato contempla de 12 a 20 viagens ao mês, dependendo da demanda da Petrobras.
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Contratos envolvem transporte de derivados para a Petrobras e distribuição para a Kraft
operação, entre grade baixa e siders, que já operam nas rotas transportando cerca de 250 toneladas diárias oriundas de fornecedores da Kraft com destino às suas fábricas localizadas em Bauru e Piracicaba (SP); e Curitiba. A operação será gerenciada pelas unidades da Coopercarga de Catanduva (SP) e Curitiba. O diretor de Operações da Coopercarga, Marcio França, analisa a operação como fruto de boa organização da empresa e vê ótima oportunidade de crescimento nas operações em novos corredores da malha rodoviária. “A Coopercarga estará dedicada ao sucesso dessa parceria, com foco total na operação, visando construir um relacionamento sólido e duradouro com a Kraft”, afirma o executivo. A Coopercarga não revela valores do contrato, mas estima que a nova operação possa render cerca de R$ 320 mil em faturamento mensal.
Coopercarga: (49) 3301-7000 Kraft: 0800-7041940 Petrobras: 0800-789001
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Hines inaugura condomínio logístico na Região Norte Distribution Park é o segundo empreendimento da companhia em Manaus
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Hines, que desenvolve e gerencia empreendimentos imobiliários, investiu R$ 100 milhões na segunda unidade do Distribution Park Manaus, condomínio logístico situado na capital amazonense. A estrutura conta com uma área total construída de 68,8 mil m² e 85 docas para embarque e desembarque. O empreendimento possui dois edifícios projetados para receber empresas de logística e da indústria leve do Polo Industrial de Manaus. Parte da estrutura concluída já está ocupada por multinacionais do segmento de eletroeletrônicos. O Galpão 1 conta com 11.813 m² divididos em três módulos para armazenagem, além de 1.260 m² destinados às áreas administrativas. Já o Galpão 2, com 16 módulos, possui um total de 42.075 m² para armazenagem e 6.120 m² de área administrativa. Todo o complexo apresenta pé-direito de 12 metros e capacidade do piso para 6 t/m². As unidades foram preparadas para receber adaptações de acordo com as necessidades do cliente, permitindo que as empresas executem acabamentos específicos para cada ramo de atividade. O novo condomínio conta ainda com vestiários, refeitórios, vigilância 24 horas, sistema de combate a incêndio, abastecimento energético de 150 Kva em cada módulo, geradores para as áreas comuns, 257 vagas para carros e 123 para carretas. O empreendimento tem capacidade para até 19 empresas e cerca de 6 mil trabalhadores operando simultaneamente. De acordo com o diretor de Projetos da Hines, Jeremy Smith, o Distribution Park Manaus II representa duas vantagens para os empresários. “A primeira é a economia
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em escala das empresas, que terão toda a parte de administração e manutenção do parque rateada com as demais locadoras do espaço. A segunda é a possibilidade de não investir capital em imóvel, e sim no próprio negócio”, analisa. De acordo com Smith, Manaus e as indústrias do Polo Industrial apresentam uma demanda anual de aproximadamente 90 mil m² de galpões. “O mercado manauara continua interessante para novos investimentos no setor, e a Hines sempre busca áreas com características de localização, topografia e preço que permitam construir novo parque com valores condizentes com o aluguel praticado no mercado”, conta o executivo. O novo condomínio está localizado no bairro do Tarumã, a 8 km do Aeroporto Internacional Eduardo Gomes e a 18 km do Distrito Industrial de Manaus. O Distribution Park Manaus I, inaugurado em maio de 2010, marcou o início das atividades da Hines na Região Norte do Brasil, com investimentos de R$ 170 milhões, e colocou o estado do Amazonas entre os principais mercados da empresa, ao lado de São Paulo, do Rio de Janeiro e do Paraná. Os demais Distribution Parks estão localizados em Araucária (PR); Cajamar, Embu das Artes, Guarulhos, Louveira e Osasco (SP); Rio de Janeiro e Belford Roxo (RJ). A Hines está presente em 106 cidades de 17 países e conta com 1.126 propriedades, que somam 42,6 milhões de m² em edifícios comerciais, áreas industriais e de uso múltiplo, hotéis, projetos de comunidades e desenvolvimento urbano. Hines: (11) 5504-7600
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MERCADO
CD Sul investe em reestruturação
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Em busca de aumento na produtividade, a empresa gaúcha aplica em frota, equipe e tecnologia
A empresa investiu R$ 8 milhões na frota
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CD Sul Logística, especializada em transporte e distribuição para o segmento do varejo, sediada em Cachoeirinha (RS), apresentou crescimento na produtividade devido a novos investimentos em estrutura e renovação de frota, visando a reestruturação da empresa. Após um começo de ano com dificuldades, a transportadora tem registrado importantes avanços desde maio e já projeta um faturamento de aproximadamente R$ 42 milhões para o fim de 2012. “Para encarar esse desafio, a empresa promoveu uma reestruturação no seu quadro de profissionais e aderiu a novo modelo de gestão, com a capacitação de gerentes com conhecimentos técnicos necessários para a condução das melhorias. Novas ferramentas com tecnologia de ponta foram implantadas, como o sistema Flowrack – processo que garante uma separação de pedidos mais ágil –, a utilização de tablets e a leitura digital de etiquetas de paletes nos processos internos”, revela o gerente de Logística da CD Sul, Fábio Adriano de Souza Pereira.
Em março, a empresa realizou investimentos na renovação de sua frota, com a aquisição de 70 veículos, no valor aproximado de R$ 8 milhões, sendo 15 furgões Ford Transit e o restante caminhões da Volkswagen. Desse total, 35 serão empregados na sede de Cachoeirinha. Já os furgões serão responsáveis por entregas rápidas e de curta distância, atendendo principalmente aos clientes da região metropolitana de Porto Alegre. Os caminhões atuarão pelos 281 mil km de área que a CD Sul abrange em suas operações pelo estado do Rio Grande do Sul. “Há três meses, acumulávamos atrasos consideráveis em nossas entregas, muitas divergências e um número significativo de reclamações de clientes”, conta Pereira. O executivo compara o momento de dificuldade com o atual cenário. “Hoje, estamos praticamente em dia com as entregas e são raros os casos de divergência. Quando encontrados, temos processos criados para mapear as rotinas que permitem a análise da situação e sua correção imediata”, afirma.
Outro investimento aplicado foi o reforço da equipe, que conta com 80 novas contratações, passando a atuar com 252 colaboradores no total. Dentre as contratações, um grupo de 30 novos motoristas ampliou a equipe de entregas na unidade de Cachoeirinha. Para se ter uma ideia do crescimento em produtividade da CD Sul, em janeiro a empresa efetuou 4.566 entregas. Já em junho, foram totalizadas 11.347 entregas, resultado alcançado devido aos novos investimentos aplicados. Ao fazer uma projeção para 2013, a empresa revela que pretende aumentar ainda mais sua frota de veículos e ampliar, pela segunda vez, o centro de distribuição de Cachoeirinha. Em 2010, a CD Sul aumentou a capacidade de armazenamento de 3 mil posições-palete para 12 mil posições, deixando a estrutura com 4 mil m² e 14 metros de pé-direito; antes, o armazém possuía 2,5 mil m². Além da sede, a CD Sul, fundada em 2004, conta com outras três unidades, localizadas em Marília (SP), Passo Fundo (RS) e São José dos Pinhais (PR). A empresa possui ainda sete pontos de transbordo em Bento Gonçalves, Caxias do Sul, Ijuí, Pelotas e Santa Maria, todos no Rio Grande do Sul, e Cascavel e Londrina, ambos no Paraná. No Rio Grande do Sul, a CD Sul atende, com suas duas filiais de Cachoeirinha e Passo Fundo, a clientes como Ajinomoto, Kellogg’s, Pratus e Oniz Distribuidora.
CD Sul: (51) 2136-7969
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Bridgestone e Laguna firmam parceria Acordo disponibiliza pneus de carga e fora de estrada para a Baixada Santista
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fabricante de pneus Bridgestone e a Distribuidora Laguna firmaram uma parceria, em junho, para comercialização das linhas de pneus de carga e fora de estrada da Bridgestone na Baixada Santista (SP). Segundo a empresa, a forte atuação da Laguna no transporte de passageiros, cargas, movimentação portuária, construção e infraestrutura, aliada à preocupação com a satisfação dos clientes e a proximidade da fábrica, localizada na região do Grande ABC, na Grande São Paulo, foram as razões que motivaram a Bridgestone a escolher a Laguna como representante oficial da marca no litoral paulista. Com isso, a Bridgestone projeta, a curto prazo, um crescimento de 20% no mercado regional. Para atender à demanda, a Laguna instalará um ponto de atendimento na região para oferecer serviços de assistência técnica e suporte ao cliente. Segundo o diretor da Laguna Pneus, Felipe Moblize, a parceria incrementará ainda mais o portfólio oferecido pela empresa. “Vamos ampliar nossa linha de produtos na série Firestone e no segmento Premium que, embora apresente investimento inicial maior, expõe durabilidade e recapabilidade superiores”, explica. O gerente nacional de Vendas da Bridgestone Bandag, Fernando Murta, conta que a experiência comercial da Laguna foi decisiva na escolha da representação. “A parceria reforça nossa intenção de fortalecer a marca Bridgestone na Baixada Santista, e a Laguna apresentou experiência na área e crescimento contínuo, fundamentais para levarmos aos futuros clientes nosso conceito de redução de custos por meio da venda de um pacote que inclui pneus, recapagens e serviços”, avalia o executivo. As empresas ainda destacam que a Baixada Santista receberá investimentos no valor de R$ 937 milhões por parte do programa Acelera São Paulo, para o desenvolvimento de novos projetos. Entre os destaques, estão a construção do túnel imerso que ligará Santos ao Guarujá e a criação do projeto Renova São Paulo, para modernizar a frota de caminhões que circula no Porto de Santos, além de diversas obras para melhorar a infraestrutura da região. Bridgestone: 0800-161718 Laguna Pneus: (11) 3522-8183
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MERCADO
Braspress tem novas filiais em Santa Catarina
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Braspress, especializada no transporte de encomendas urgentes, inaugurou em agosto, com diferença de apenas uma semana, duas unidades em Santa Catarina, nas cidades de Itajaí e Brusque. Com elas, a empresa passou a contar com 106 unidades em todo o território nacional, sendo nove em Santa Catarina. Com investimentos de R$ 1,5 milhão, o novo terminal de Itajaí, instalado em uma área de 12,6 mil m², conta com 4,6 mil m² de área útil e 34 docas para carregamento e descarregamento simultâneo e vai operar 24 horas, com
a colaboração de 60 funcionários. Já a filial de Brusque tem área total de 5.678 m² e atenderá a 12 cidades em um raio de 60 km² na região do Vale do Itajaí. Com 1.628 m² de área construída e dez docas para carregamento e descarregamento simultâneo, a nova filial empregará 36 colaboradores. De acordo com o diretor-presidente da Braspress, Urubatan Helou, a unidade trará reflexos positivos para as operações da empresa em toda a Região Sul do Brasil, trabalhando em conjunto com as unidades de Santa Maria (RS) e Guarapuava (PR).“As filiais são
estratégicas não somente do ponto de vista operacional, mas também para a ampliação de nossos negócios no estado catarinense”, afirma o executivo. Com uma frota de 1,2 mil veículos próprios e 500 agregados, a Braspress conta com um total de 6.698 colaboradores e registrou um faturamento de R$ 800 milhões em 2011. Por ano, os caminhões da Braspress rodam cerca de 96 milhões de quilômetros e realizam mais de 8 mil coletas e 50 mil entregas todos os dias. Braspress: (11) 2188-9000
Golden Cargo inaugura CD no Mato Grosso A companhia abre o terceiro armazém em 2012 e passa a contar com nove estruturas no total
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Golden Cargo, companhia especializada no gerenciamento e operação da cadeia logística de mercadorias especiais, como defensivos agrícolas e produtos químicos embalados, anunciou no início de agosto investimentos de R$ 5 milhões em novo centro de distribuição no estado do Mato Grosso. A nova estrutura, inaugurada em julho, junta-se às outras duas incorporadas à companhia em 2012, no Maranhão e no Rio Grande do Sul. O CD de Cuiabá conta com 16 mil m² de área construída, 18 docas, capacidade para 16 mil posições-palete, pé-direito de 11,5 m e área segregada para armazenagem de inflamáveis, além de atender a todas as exigências impostas para as operações com esse tipo de produto.
De acordo com o diretor Comercial da Golden Cargo, Mauri Mendes, a companhia já tem planos para ampliar o CD em 2013. “Temos mais quatro módulos em adequação e, no futuro, totalizaremos 30 mil posições-palete, sendo 10 mil climatizadas, destinadas à armazenagem de sementes”, revela. “Mato Grosso é o maior produtor de grãos do Brasil e, consequentemente, o maior comprador de insumos agrícolas”, conta Mendes, justificando o investimento na nova estrutura. Segundo ele, o estado representa 30% dos negócios da Golden Cargo. A companhia possui, ao todo, nove centros de distribuição, localizados em Barueri, na Grande São Paulo, Aparecida de Goiânia (GO), Campo Grande, Luís Eduardo Magalhães e Feira de Santana
(BA) e Araguaína (TO), além de Balsas (MA), Ernestina (RS) e Cuiabá (MT), os três últimos inaugurados em 2012. Com um total de 470 funcionários e frota composta por 240 veículos próprios e cem agregados, a Golden Cargo atende a clientes como Du Pont, Bayer, Basf, Dow AgroSciences e Syngenta. Em 2011, a companhia registrou um faturamento de R$ 115 milhões, sendo 12% referentes à atividade de armazenagem e o restante ao transporte. De acordo com o diretor-geral, Oswaldo Dias de Castro Jr., a expectativa de faturamento para este ano é de R$ 125 milhões. “Esperamos crescer 20% acima do mercado de defensivos agrícolas”, afirma o executivo. Golden Cargo: (11) 2133-8800
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CCR registra lucro de R$ 2,3 bi no acumulado do ano De abril a junho, a companhia registrou lucro líquido de R$ 1,1 bilhão
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concessionária rodoviária CCR anunciou os resultados obtidos no segundo trimestre deste ano, quando a receita líquida chegou a R$ 1,1 bilhão, com crescimento de 11% diante o mesmo período de 2011. No acumulado de 2012, a companhia atingiu R$ 2,3 bilhões, aumento de 12,7% quando comparado aos seis primeiros meses do ano anterior. O Ebit – lucro antes do pagamento de juros e impostos – atingiu R$ 563,2 milhões (16,9%) no segundo trimestre de 2012, chegando a R$ 1,1 bilhão (21,3%) de janeiro a junho deste ano. A margem Ebit alcançou crescimento de 47% (2,4 pontos percentuais) de abril a junho de 2012 e aumento 48,9% (3,5 p.p.) nos seis primeiros meses de 2012. Já o Ebitda – lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização – alcançou R$ 749,4 milhões (13,4%) no segundo trimestre e R$ 1,5 bilhão (15,6%) no primeiro semestre. A margem Ebitda foi de 62,5% (1,3 p.p.) de abril a junho e 63,9% (1,6 p.p.) de janeiro a junho deste ano. O tráfego consolidado cresceu 0,4% e 2,7%, no segundo trimestre e primeiro semestre, respectivamente, enquanto o lucro líquido foi de R$ 224,3 milhões (37,7%) de abril a junho e R$ 512,9 milhões (51,7%) no acumulado do ano. Vale lembrar que os resultados da companhia incorporam a Transolímpica (33,33%) _ formado pelas empresas CCR S/A, Invepar e Odebrecht
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TransPort _ e sua operação internacional, o Aeroporto Internacional de Quito (aproximadamente 45,49%), a partir de 26 de abril de 2012 e 25 de maio de 2012, respectivamente. Segundo o presidente da CCR, Renato Alves Vale, ainda que a produção industrial no Brasil tenha contraído 4,5% no segundo trimestre quando comparada ao mesmo período de 2011, o tráfego consolidado da empresa registrou, somado a redução de custos, contribuiu para a expansão da margem Ebitda. O executivo destaca ainda que, além do melhor desempenho operacional, a contínua redução da taxa básica de juros (Selic) influenciou a melhora do desempenho financeiro, contribuindo para o aumento do lucro líquido em 37,7%. Vale ressaltar, também, que o segundo trimestre do ano foi marcado pela concretização de dois negócios, com a aquisição da Barcas S/A, que atua no transporte de passageiros no Rio de Janeiro, e a conquista da Transolímpica, por meio do Consórcio Rio Olímpico, que envolve a concessão para implantação e operação do Corredor Expresso Transolímpica, que ligará as regiões da Avenida Brasil, em Magalhães Bastos, à Avenida Salvador Allende, em Jacarepaguá, dando continuidade à estratégia de crescimento qualificado.
CCR: (11) 3048-5900
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TAM Cargo e Absa começam a integrar suas operações Divulgação Divulgação
As companhias formam a unidade cargueira do Grupo Latam Airlines
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TAM Cargo, unidade de negócios de carga da TAM, e a Absa, subsidiária da Lan Cargo no Brasil, iniciaram em agosto a integração de suas operações. Juntas, as companhias formam a unidade cargueira do Grupo Latam Airlines no Brasil – companhia que surgiu da fusão entre a chilena Lan com a brasileira TAM, que será comercializada sob a marca TAM Cargo e operada pela Absa. O início dos trabalhos em conjunto foi marcado pela chegada do quarto avião cargueiro do grupo ao Brasil, sendo a primeira com a marca TAM Cargo. A nova aeronave, um Boeing 767-300F, tem capacidade para transportar 57 toneladas e integra a frota da Absa, que passa, então, a ter quatro aviões destinados exclusivamente à movimentação de produtos. Ao todo, a unidade de cargas do Grupo Latam conta hoje com 14 aeronaves cargueiras, sendo dez operadas sob a marca Lan Cargo. A meta para o fim do ano é chegar a 16 aviões exclusivamente para cargas. Segundo o diretor técnico da TAM Cargo, Dario Matsuguma, a integração das duas empresas une a robustez do transporte de cargas em aeronaves cargueiras com a celeridade e a capilaridade possibilitada pelas aeronaves de passagei-
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ros. “O resultado é um modelo de negócio completo, eficiente e rentável”, garante.
Mercado brasileiro Para atender à demanda do mercado doméstico, o Grupo Latam informa que investirá cerca de US$ 100 milhões em sua operação no Brasil. O valor será direcionado a melhorias em infraestrutura, frota e projetos de tecnologia visando a expansão dos negócios de carga no País e a concretização da integração entre as empresas. Uma das metas da companhia é melhorar a capacidade e eficiência das operações de carga em São Paulo. Para isso, anuncia que 20% do montante serão aplicados em ampliações e reformas dos terminais de carga dos aeroportos de São Paulo – Guarulhos e Congonhas. O terminal internacional, já em obras, terá 14 mil m² e capacidade de movimentação de 1 mil toneladas por dia, em sistema verticalizado. A Latam revela, ainda, que pretende implantar novos sistemas para o planejamento e a coordenação das operações, incluindo técnicas de revenue management mais sofisticadas e precisas. TAM Cargo: (11) 3273-2800
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LSL adquire dez carretas da Labor A empresa investiu R$ 1,8 milhão na aquisição dos implementos para o transporte de motocicletas operação de carga e descarga. “O equipamento transporta, no total, 70 motos, sendo 35 em cada piso. Depois de finalizada a operação no andar superior, é só acionar um botão que o teto volta para a posição inicial”, assegura o executivo. “Temos no nosso portfólio carretas com porta traseira tipo plataforma, que se move do chão até o segundo andar no A carreta foi projetada especialmente para a LSL momento de carregar. Contudo, a Honda não precisou dessa tecnolo- montadora japonesa há dois anos na gia, pois já desenvolveu em suas docas distribuição de motos com caminhões e um sistema próprio de acordo com as carretas Evolution. A Honda possui, atumedidas da nossa carreta”, revela Cosso. almente, cerca de 60 modelos de impleO executivo explica, ainda, que os mento da Labor, revela o executivo. implementos serão utilizados pela Honda para o transporte primário de motoHonda: 0800-0552221 Labor: (11) 3382-1950 cicletas, mas conta que já opera com a Divulgação
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LSL Transportes, empresa pertencente à montadora japonesa Honda, adquiriu, em agosto, dez semirreboques do modelo Evolution da Labor Equipamentos Rodoviários. O valor do negócio foi de aproximadamente R$ 1,8 milhão. A carreta é um projeto especial da fabricante para o transporte de motocicletas. Com três eixos e comprimento total de 15,1 mm, largura interna de 2.520 mm e altura interna de 3.030 mm, o implemento é equipado com double decker (dois pisos). O andar inferior possui 1.750 mm e o superior, 1.230 mm de altura. O diretor Comercial da Labor, Heberson Cosso, explica que, para facilitar o carregamento no segundo piso, foi desenvolvido um sistema no qual o teto da carreta sobe 520 mm para facilitar a
Jungheinrich abre novo escritório em Curitiba A empresa espera ampliar negócios na Região Sul
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fabricante alemã de empilhadeiras Jungheinrich anunciou, em julho, a inauguração de seu novo escritório comercial em Curitiba, que será responsável por atender aos estados do Paraná e de Santa Catarina. “A economia na Região Sul tem crescido rapidamente e Paraná e Santa Catarina são os estados com maior potencial para a Jungheinrich
depois de São Paulo. A abertura desse escritório é apenas um primeiro passo para maior atuação da empresa na região”, comenta Denise Fussi, gerente Comercial da Jungheinrich Brasil, que possui operações no Paraná desde 2010. O principal motivo que incentivou a abertura da unidade é proporcionar um atendimento personalizado aos clientes que a empresa já
possui na região. “Qualquer atendimento será muito mais fácil e rápido para nossos clientes, pois a filial será o ponto de contato direto com eles”, assegura a coordenadora Administrativa Regional da Jungheinrich Brasil, Vânia Revoredo.
Jungheinrich: (11) 4815-8200 Setembro/2012 - Revista Tecnologística - 31
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MERCADO
Chibatão investe R$ 80 milhões em estrutura e modernização O terminal passará a contar com área útil de 1 milhão de m² até dezembro
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Terminal Portuário do Chibatão, localizado nas margens do Rio Negro, em Manaus, passará a contar, no fim de 2012, com aproximadamente 1 milhão de m² de área útil – uma estrutura quase 800 mil m² maior em relação à atual. As obras fazem parte
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do programa de expansão e modernização promovido pelo Grupo Chibatão, que tem como objetivo consolidar o porto entre os cinco maiores complexos portuários privados do Brasil. Com investimento total de R$ 80 milhões, as obras farão com que Chiba-
tão passe a contar com uma capacidade estática de 40 mil TEUs diante dos 38 mil atuais. O aporte contempla, ainda, a aquisição de novos equipamentos para utilização no porto. Somente nos primeiros seis meses deste ano foram incorporados ao maquinário da empresa mais de 350 equipamentos, entre eles seis guindastes empilhadores de contêineres sobre pneus (RTGs) da marca Liebherr. Com eles, o terminal obterá um ganho de 40% na área de pátio ocupada e maior agilidade no carregamento de contêineres. O Grupo Chibatão também investe na reestruturação das operações de carga e descarga rodofluvial. São produtos transportados em carretas por balsas, que fazem os trajetos Manaus/Belém/ Manaus e Manaus/Porto Velho/Manaus. Atualmente, a rampa de atraca-
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ção em operação no terminal portuário alfandegado permite que apenas uma embarcação seja atendida de cada vez, em um processo que tem duração aproximada de uma hora. “Com o novo projeto, teremos um píer idêntico ao já existente para navios destinado para atracação e operação simultânea de três balsas. Ou seja, triplicaremos a produtividade e o cliente terá seu produto mais rápido, com menos custos agregados ao valor final”, avalia o vice-presidente do Grupo Chibatão, Jean Bergson. O novo sistema para balsas tem previsão para iniciar as operações em dezembro. Há pouco menos de dois anos, o Grupo Chibatão inicou obras de reforço de toda a orla do Terminal Portuário Alfandegado Chibatão, que conta com extensão de cerca de 1,5 km. Além da
O investimento de R$ 80 milhões ampliará capacidade para 40 mil TEUs
construção de novos pátios, foram injetadas colunas de cimento puro no solo, com 90 centímetros de largura a uma profundidade de 45 metros. O terminal é responsável pela movimentação de cerca de 80% das cargas que chegam à capital amazonense – principalmente insumos para o Distrito Industrial de Manaus, materiais para construção civil e produtos para o comércio em geral – e também dos manufaturados com origem local enviados
para outros estados brasileiros e exportados para diversos países. Todas as obras de infraestrutura, ampliação dos pátios e ações de segurança realizadas pelo Grupo são licenciadas e acompanhadas pelo Instituto de Proteção Ambiental do Amazonas (Ipaam), pela Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Sustentabilidade (Semmas), pelo Ministério Público e pela Prefeitura de Manaus. Porto Chibatão: (92) 2129-1900
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MERCADO
Artecola investe R$ 2 milhões em centro de distribuição A estrutura será utilizada para os produtos da marca Afix, voltada para o varejo tendo a indústria como principal cliente, a companhia passou a atuar no B2C (business to consumer) em 2009, com o lançamento da linha Afix. Segundo o diretor de Adesivos e Laminados, Evandro Kunst, o novo CD chega para reforçar ainda mais o relacionamento da Artecola com esse segmento. “Investimos na melhoria de importante processo da empresa, qualificando um setor que O CD tem 1 mil m2 de área atua basicamente com o varejo, no qual a eficiência logística é essen- a companhia conta ainda com unidades na Colômbia, no Peru, no Chile, na Arcial”, analisa o executivo. A Artecola possui oito plantas indus- gentina e no México. Além do novo CD triais no Brasil, distribuídas nos estados da de Diadema, a Artecola conta com armaBahia, de Goiás, de Minas Gerais, de São zéns em Campo Bom (RS), Franca (SP), Paulo, do Paraná e do Rio Grande do Sul, Dias D’Ávila (BA) e no México. onde está localizada a sede. Presente com Artecola: (51) 3778-5200 seus produtos em toda a América Latina,
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Artecola, companhia que atua nos segmentos de adesivos, laminados, plásticos de engenharia e equipamentos de proteção individual, inaugurou, em 8 de agosto, novo centro de distribuição em Diadema, na Grande São Paulo. Com investimento de R$ 2 milhões, a estrutura atenderá principalmente aos produtos que carregam a marca Afix, voltada para os mercados de construção civil, com itens como selantes, silicones, massas epóxi e adesivos em spray para revestimentos de pisos e paredes. Localizado ao lado da fábrica da Artecola, o CD conta com uma área de 1 mil m², pé direito de 11,5 metros, quatro docas e capacidade de armazenamento para até 1,7 mil toneladas. Apesar da tradição da Artecola no segmento de B2B (business to business),
Grupo Convicta adquire 20 caminhões da Iveco A empresa visa ampliar a locação para o segmento de construção civil
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Grupo Convicta, do Paraná, especializado na fabricação de equipamentos destinados à produção e transporte de concreto, adquiriu, no início de agosto, 20 unidades do caminhão Iveco Tector 260E28 6x4, da nova geração Ecoline. Os veículos serão equipados com betoneiras Convicta e locados para utilização em canteiros de obras por todo o Brasil, especialmente para a Lafarge – empresa
fabricante de cimento e concreto –, que será responsável pelo fornecimento do concreto. A aquisição faz parte do plano de ampliação da Convicta, visando atender às necessidades diretas da Lafarge. As empresas não revelam o valor da compra. O Grupo Convicta possui um total de 83 veículos em sua frota, 56 deles da Iveco, sendo 34 Eurocargo 260E25 e dois Vertis 130V18, além dos novos Tector. A frota do grupo é implementada com 72
betoneiras, duas autobombas de concreto e nove bombas lança de concreto. Segundo o gerente Comercial do Grupo Convicta, Jorge Werneck, os veículos Iveco têm apresentado alto desempenho e baixo custo de manutenção. “Essa foi a razão de continuarmos optando pela marca”, assegura o executivo. Grupo Convicta: (41) 3382-3520 Iveco: 0800-7023443
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Jamef investe no Nordeste
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A transportadora inaugura unidades em Salvador e Recife e prevê mais sete estruturas na região
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Jamef Encomendas Urgentes, especializada no transporte de cargas fracionadas, anunciou duas novas unidades na Região Nordeste do Brasil. A primeira, inaugurada em 13 de agosto, está instalada em Salvador (BA). A segunda, que entrou em operação uma semana depois, fica em Recife (PE). A unidade de Salvador possui área de 4 mil m² com capacidade para movimentar mais de 2,5 mil toneladas por mês. Os principais clientes atendidos pela nova estrutura pertencem aos segmentos de eletroeletrônicos, calçados, brinquedos, informática, autopeças, metalurgia e confecção. Já a segunda unidade fica no município de Jaboatão dos Guararapes, na Grande Recife, próxima ao Aeroporto Internacional Gilberto Freyre. Com 3 mil m² de área, a filial possui capacidade para movimentar mais de 2 mil t de carga por mês. Os segmentos atendidos são os de informática, automotivo, têxtil, confecção, metalurgia, eletroeletrônico e naval. Os estados da Bahia e de Pernambuco eram, anteriormente, atendidos
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pela empresa apenas pelo modal aéreo. Com as novas unidades, passarão a contar também com o modal rodoviário. Ambas as estruturas possuem terminal de cargas com capacidade para 25 mil encomendas por mês. Até o fim de 2013, a Jamef contará com nove unidades no Nordeste brasileiro, uma em cada estado da região. Atualmente, a empresa possui 22 unidades em todo o País.
Reposicionamento A Jamef anunciou, ainda, investimentos no reposicionamento de sua imagem no mercado para fortalecer a marca, com nova identidade visual e novo slogan: “A gente sempre leva o melhor para você”. O novo posicionamento da empresa, que completa 50 anos em 2013, partiu de um estudo realizado pelo Grupo Troiano de Branding. “O reposicionamento da marca reflete o momento atual da Jamef e os planos de crescimento e evolução”, analisa o diretor-presidente da Jamef, Adriano Depentor. Ao acompanhar a nova identidade visual, a Jamef apresenta também símbolos que representam os serviços prestados pela empresa, as cores da bandeira brasileira e um ícone de QR Code, que remete diretamente ao site da companhia. Jamef: (31) 2102-8888
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MERCADO
Porto de Santos anuncia números operacionais O terminal movimentou, de janeiro a julho, 56,58 milhões de t, crescimento de 2,8% diante do mesmo período de 2011
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Porto de Santos (SP) atingiu, em julho, 56,58 milhões de toneladas movimentadas, um aumento de 2,8% na comparação com o mesmo período de 2011. O movimento do mês chegou a 9,53 milhões de t, crescimento de 1,12%. O desempenho é resultado direto do crescimento das exportações, que apresentaram aumento de 4,4% em julho e de 7,3% no acumulado do ano, atenuando o efeito provocado pela queda das importações, que já chega a 5,4% no acumulado do ano. Ao todo, foram embarcadas 38,18 milhões de t. Lideram o ranking dos produtos de maior movimentação a soja, o açúcar, milho, óleo combustível, diesel e gasóleo. O chamado complexo soja, formado por grãos e pelets, alcançou a marca de 12,06 milhões de t, apresentando aumento de 34,5% na comparação com os sete primeiros meses de 2011. Tal demanda deve-se à antecipação dos envios em função da temeridade do mercado pela falta da commoditie nos últimos meses do ano. O açúcar, segunda maior carga operada em Santos, apesar da queda de 23,1%, contribuiu com 7,03 milhões de t. O milho também ocupa posição de destaque, com incremento de 26,6%, atingindo o total de 1,7 milhão de t. Dentre as principais cargas de importação, o destaque positivo
fica com a amônia, produto utilizado principalmente para a produção de fertilizantes, com crescimento de 32,7%. As operações com contêineres registraram aumento de quase 7% no total do período, alcançando 1,76 milhão de TEUs, com uma tonelagem de 18,45 milhões de t, equivalente a 32,6% do total de cargas operado no Porto de Santos. O fluxo de navios nos sete primeiros meses do ano apontou um total de atracações de 3.237 embarcações, 5,1% menor que em 2011, o que representa um crescimento de 8,3% na consignação média por navio (tonelagem de carga transportada), reflexo do aumento da profundidade, permitindo que um número menor de navios opere mais carga, gerando maior produtividade e redução de custos. Quanto à balança comercial, Santos apresentou crescimento de cerca de 6%, respondendo por US$ 35,7 bilhões, com uma participação de 25,8% do total nacional. O destaque fica com soja, açúcar e café. Juntos, esses produtos responderam por US$ 11,33 bilhões. Somente a soja alcançou US$ 5,063 bilhões.
Porto de Santos: (13) 3202-6565
Primeiro lote de equipamentos da BTP chega ao Brasil
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Barra de Santos (SP) recebeu, na segunda quinzena de agosto, o navio ZhenHua 14, com o primeiro lote de equipamentos operacionais da Brasil Terminal Portuário (BTP), empresa constituída em 2007 para construir e operar um terminal multiúso para a movimentação de contêineres e granéis líquidos na região da Alemoa, no Porto de Santos. A embarcação saiu de Xangai, na China, em 25 de junho, onde aproximadamente cem profissionais participaram do carregamento – que levou dez dias – dos quatro portêineres e seis transtêineres da fabricante Shanghai Zhenhua Port Machinery Company (ZPMC). O ZhenHua 14 é um navio especializado no transporte de equipamentos pesados e, desde 2006, presta serviços à ZPMC. A embarcação, que possui 248 metros de comprimento e 41 de largura, foi construída na Polônia. Formada pela Terminal Investment Limited (TIL) e pela APM Terminals, a BTP investirá R$ 1,8 bilhão na construção do terminal, localizado na margem direita do Porto de Santos, com previsão para início das operações no primeiro trimestre de 2013. O pedido total feito à ZPMC contempla oito portêineres e 26 transtêineres, divididos em quatro lotes de entrega. O navio com o segundo lote chega ao Brasil ainda em setembro. Brasil Terminal Portuário: (13) 3519-4151
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MERCADO
Nautika encomenda empilhadeiras customizadas da Combilift
Hamburg Süd batiza navio
Equipamentos permitirão redução de mais de 50% nos corredores do armazém da empresa
A embarcação será empregada em rota que atende ao Brasil
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Nautika, empresa que atua na locação de coberturas para galpões e eventos em todo o território nacional, adquiriu duas empilhadeiras da Combilift para movimentar as estruturas de até 10 metros de comprimento na área de armazenagem da empresa em Guarulhos, na Grande São Paulo. Em produção na fábrica da Combilift na Irlanda, as empilhadeiras devem embarcar rumo ao Brasil na última semana de setembro. Os equipamentos, do modelo C5000XL, possuem capacidade para 5 toneladas e estão sendo customizadas para atender às necessidades
As empilhadeiras são do modelo C 5000 XL, para 5 t
da Nautika. As empilhadeiras possuem plataformas de 1.375 mm e carro suporte de 3,1 mil mm de comprimento. Os garfos telescópicos, com comprimentos que variam de 1.350 a 2.350 mm, são posicionados hidraulicamente em toda a extensão do carro suporte, para permitir a movimentação tanto de paletes como de cargas de grandes dimensões, como é o caso da Nautika. O objetivo da aquisição é facilitar as atividades de produção e expedição no armazém da empresa, além da organização do espaço físico. As empilhadeiras possibilitarão uma redução de mais de 50% nos corredores, onde atualmente operam empilhadeiras contrabalançadas com capacidade para 2,5 mil kg. Os equipamentos atuais necessitam de um espaço de 10 m para operar. Já as empilhadeiras da Combilift exercerão todas as atividades com as cargas da empresa, até o carregamento dos caminhões, em corredores de 4,5 m. O armazém da Nautika está situado em uma área de 80 mil m², que abriga ainda as áreas fabril, operacional, administrativa e comercial, além de uma estrutura anexa com máquinas capazes de lavar, secar e revisar periodicamente lonas e estruturas.
Combilift: (51) 3077-7444 Nautika: (11) 2462-4622
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Hamburg Süd batizou, em 26 de julho, no Porto de Santos (SP), seu novo porta-contêineres da classe Santa, chamado de Santa Ursula. A embarcação é a oitava a ser inaugurada de uma série de dez porta-contêineres idênticos, considerados os maiores já construídos para a Hamburg Süd. Com comprimento total de 300 metros e largura de 42,8 m, o navio tem capacidade para 7,1 mil TEUs e é equipado com 1,6 mil tomadas reefer. Com calado máximo de 13,5 m e velocidade de até 22,2 nós, a potência do motor principal atinge 41,180 kW. O Santa Ursula foi entregue pelo estaleiro da Daewoo Shipbuilding & Marine Engineering, na Coreia. do Sul, e será empregado no serviço entre Ásia, Sul da África e Costa Leste da América do Sul. A embarcação contribuirá para a crescente demanda das exportações brasileiras de frutas frescas, legumes, carnes, aves, bulbos de flores e produtos farmacêuticos.
Hamburg Süd: (11) 5185-3100
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Dersa anuncia pré-qualificados para trecho Norte do Rodoanel A empresa habilitou 18 concorrentes e o valor de referência previsto é de R$ 5 bilhões
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Desenvolvimento Rodoviário S/A (Dersa), empresa de economia mista que tem como principal acionista o governo do estado de São Paulo, publicou em 18 de agosto a relação dos pré-qualificados na licitação internacional para as obras do trecho Norte do Rodoanel Mário Covas. Foram habilitados 18 concorrentes para a fase final de apresentação de propostas comerciais. A lista foi aprovada pelo Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), um dos financiadores do empreendimento, que tem valor de referência previsto em R$ 5 bilhões.
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No resumo do processo, continuam na disputa oito grupos mistos, consórcio de empresas de mais de um país, seis grupos 100% nacionais e quatro internacionais. Além de construtoras brasileiras, empresas da Europa, Ásia e América do Sul concorrem para as obras, um número de interessados considerado expressivo. Na fase de análise de documentação, participavam 25 concorrentes. Com a definição dos 18, a licitação pré-qualificou 72% dos participantes para os seis lotes. No Trecho Sul, 18
interessados concorriam a cinco lotes, tendo sido pré-qualificados dez dos licitantes, ou seja, 55% do total. A escolha dos vencedores será pelo critério de menor preço integral em cada lote da obra. De acordo com o edital de concorrência, um mesmo licitante poderá vencer até dois lotes de obras se conseguir comprovar, na pré-qualificação, proficiência técnica e saúde financeira para tal. Ainda não há data para a divulgação dos vencedores. Dersa: (11) 3702-8000
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MERCADO
Ceva apresenta resultados do segundo trimestre
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Ceva Logistics divulgou seus resultados globais do segundo trimestre de 2012. A empresa revela que houve um aumento de 5,5% da receita, que atingiu 1,8 bilhão de euros no período, impulsionado pelo aumento dos transportes marítimos. Em 2011, a receita registrada atingiu 1,7 bilhão de euros no mesmo período analisado. Já o Ebitda recuou em 5,5%, para 70 milhões de euros, registrando melhorias na Ásia e fraco desempenho no sul da Europa e nas Américas. “Este foi um trimestre difícil, caracterizado por mercados estagnados e precaução dos clientes, parcialmente compensado pelos nossos
programas de eficiência, presença global e robusto modelo de negócios”, comenta o CEO da Ceva, John Pattullo. Para o executivo, o volume transpacífico e o baixo desempenho no sul da Europa continuam preocupando e, por isso, a Ceva introduziu uma abordagem ainda mais rigorosa de gerenciamento de custos para apoiar a execução de seus planos estratégicos. Também foram tomadas outras medidas quanto à queda de lucratividade, com um programa que envolve a redução de custos diretos e indiretos, e na rede de gerenciamento de fretes e em alguns contratos de logística. Essa inicia-
tiva é adicional às recentes ações do Programa UNO, que visa processos de negócios padronizados para oferecer serviços de primeira linha aos clientes. O capital de giro líquido aumentou para 9 milhões de euros neste segundo trimestre. Assim, mantém-se o foco na melhoria do capital de giro e, principalmente, na redução de recebíveis atrasados. Já o caixa gerado com base na operação durante o segundo trimestre aumentou para 22 milhões de euros, diante de 17 milhões de euros registrados no segundo trimestre de 2011. Ceva: (11) 2199-6700
Brado inicia operações com açúcar em Araraquara
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Brado iniciou, em julho, as operações com açúcar em seu Terminal Intermodal instalado em Araraquara (SP), inaugurado em março. A commodity será transportada por ferrovia em contêineres até o Porto de Santos (SP). O açúcar chega ensacado até o terminal transportado em carretas vindas das usinas. Outra opção é a estufagem ser realizada diretamente nas usinas pela própria Brado. A expectativa é que sejam movimentados cerca de 1,5 mil contêineres todos os meses. “O açúcar tende a ser uma das cargas de maior volume da companhia”, analisa o gerente Comercial da Brado, Théo Camurça. “Todas as características operacionais somadas ao saving proporcionado pela ferrovia oferecem soluções valiosas aos exportadores. Contribuí-
Expectativa é movimentar cerca de 1,5 mil contêineres por mês
mos para a redução de gargalos logísticos e tornamos as cargas brasileiras mais competitivas”, completa o executivo. As operações com açúcar no Terminal Intermodal de Araraquara são
feitas com vagões Spine Car 80’, com capacidade para até 130 toneladas. Segundo a Brado, as operações devem passar a ser diárias à medida que o volume transportado aumente. As composições ferroviárias que realizam as operações foram desenvolvidas para carregar dois contêineres de 40’ ou até quatro de 20’. O terminal possui 242 mil m² de área operacional e capacidade para operar 2 mil contêineres por mês. Além de Araraquara, ele atende às cidades paulistas de Américo Brasiliense, São José do Rio Preto, Ribeirão Preto, Barretos e também a região Sul de Minas Gerais. As operações envolvem cargas de açúcar, carne, papel e cítricos, destinadas, principalmente, à exportação pelo Porto de Santos. Brado: (41) 2118-2800
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MERCADO
Panalpina divulga balanço do segundo trimestre
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Com leves quedas no volume movimentado, a empresa almeja superar as margens alcançadas pelo mercado
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Panalpina atingiu, no segundo trimestre de 2012, lucro bruto de 363 milhões de francos suíços, queda de 2% em relação ao mesmo período do ano passado. O aumento no volume dos fretes marítimos e aéreos ficou acima da média de crescimento do mercado. A empresa atingiu um lucro consolidado de 17 milhões de francos suíços no período analisado. “Conseguimos ganhar participações de mercado. Nosso desempenho foi melhor que o do mercado, não apenas em frete marítimo, mas também no aéreo, no qual o mercado caiu mais no segundo trimestre de 2012”, analisa a CEO da Panalpina, Monika Ribar. O faturamento no segundo trimestre deste ano subiu 2,4%, para 1,668 bilhão de francos suíços. O crescimento contínuo na América Latina levou a novo recorde de lucro bruto, com 43 milhões de francos suíços, representando um acréscimo de
7,5%. Entretanto, o lucro bruto na Ásia-Pacífico caiu para 75 milhões de francos suíços, uma queda de 3,8%, devido à desaceleração das exportações para mercados maduros. Na região conhecida como Emea (Europa, Oriente Médio e África, na sigla em inglês), as altas exportações conseguiram compensar parcialmente as baixas importações, resultando em uma queda de 2,2% no lucro bruto, registrando 179 milhões de francos suíços. Na América do Norte, o lucro bruto também registrou queda de 5,7%, registrando assim 66 milhões de francos suíços.
Fretes marítimo e aéreo No modal marítimo, a empresa registrou novo recorde no volume movimentado para o segundo trimestre. A Panalpina enviou 7% mais TEUs do que no ano passado. O lucro bruto por TEU de frete marítimo caiu 5%, à medida que transporta-
doras aplicaram aumentos consideráveis de taxas, especialmente na rota do extremo Oriente em direção ao oeste. Mesmo assim, o menor lucro registrado por unidade foi mais do que compensado pelos maiores volumes, levando a um aumento no lucro bruto, para 110 milhões de francos suíços. Já no modal aéreo, os volumes movimentados caíram 3%. A contração do lucro bruto em 6% deveu-se principalmente aos menores volumes, atingindo 162 milhões de francos suíços no período analisado. O lucro bruto por tonelada de frete aéreo caiu 3% em relação ao ano anterior, mas foi estável quando comparado ao mesmo trimestre do ano passado. O crescimento moderado no lucro bruto em logística ficou em 1%, atingindo 91 milhões de francos suíços. “Prevemos suave recuperação no mercado de frete aéreo no segundo semestre deste ano e crescimento de mercado contínuo em frete marítimo. Parece improvável haver mais aumentos significativos de taxas em frete marítimo e aéreo”, analisa Monika. A Panalpina estima que o frete aéreo retraia-se em 1% para todo o ano, e no marítimo, espera-se que haja um crescimento de 3% a 4%. O objetivo da empresa é superar o desempenho do mercado em geral. Panalpina: (11) 2165-5500
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MMX conclui obras civis no Superporto Sudeste A estrutura marítima conta com duas pontes, uma plataforma e um píer com dois berços
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MMX, mineradora do Grupo EBX, concluiu, em agosto, as obras civis da estrutura marítima do Superporto Sudeste, terminal em construção localizado em Itaguaí (RJ). A estrutura marítima conta com duas pontes – uma com 430 metros de extensão e outra com extensão de 270 m –, uma plataforma entre as duas pontes e um píer com 765 m de comprimento com dois berços para atracação e carregamento simultâneo de navios do tipo capesize. A expectativa é de que o porto entre em operação no segundo trimestre de 2013.
O ritmo das obras é constante. A companhia divulga que em um ano e meio executou as obras civis marítimas que, na primeira fase de operação, movimentarão 50 milhões de toneladas de minério de ferro por ano. Vale lembrar que a companhia já aguarda o licenciamento ambiental a fim de duplicar a capacidade operacional. Em maio, foram realizadas as audiências públicas para a duplicação da capacidade. O passo seguinte será a emissão da licença prévia pelo órgão ambiental responsável. A próxima ação é a montagem mecânica e elétrica dos transportadores de
correia que conduzirão o minério de ferro alocado no pátio de estocagem até o píer, de onde será embarcado para o mercado transoceânico. Em seguida, ocorrerá o descarregamento e a interligação das duas carregadeiras de navios que virão montadas da China, onde foram fabricadas. As carregadeiras estão em fase final de inspeção e preparação para serem despachadas para o Brasil. Esses equipamentos têm capacidade para embarcar 12 mil t de minério de ferro por hora. MMX: 0800-0212565
Audi inaugura centro de distribuição em Jundiaí bairro da Lapa, em São Paulo. A mudança para Jundiaí incluiu a transferência de 20 mil itens do estoque, além da equipe de colaboradores. “Também geramos novos empregos na região”, informa o diretor de Pós-Vendas da Audi Brasil, Marcel Yoshida. No total, o novo CD conta com uma equipe formada por 20 colaboradores. Localizada no parque empresarial Fazgran, a nova filial da Audi possui uma área total de 3,4 mil m², que abriga, além Além do CD, estrutura abriga o centro técnico operacional do CD, o Centro Técnico e de tes, com 95% dos itens disponíveis em Treinamento, com oficina e área de um prazo máximo de 72 horas em pra- showroom que segue os padrões de ticamente todo o território nacional”, qualidade estabelecidos pela matriz da explica Garcia. empresa na Alemanha. Até então, o estoque de peças e asAudi do Brasil: 0800-7772834 sessórios da Audi estava localizado no Divulgação
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Audi Brasil inaugurou, em 28 de agosto, um centro de distribuição de peças e assessórios em sua nova filial em Jundiaí (SP). A estrutura possui 2,7 mil m² destinados ao estoque de peças e acessórios originais da marca. De acordo com o diretor de Administração e Finanças da Audi Brasil, Miguel Garcia, o novo CD dará suporte à estratégia de crescimento da marca, tornando mais ágil o atendimento aos concessionários. O município de Jundiaí foi escolhido por estar próximo ao aeroporto de Viracopos e apresentar acesso fácil à malha rodoviária. “Para acompanhar nosso crescimento, precisamos de mais espaço e de uma localização que nos permita continuar o atendimento premium a nossos clien-
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MERCADO
CROSS-DOCKING • A Manserv anunciou, em 19 de julho, a contratação de Valéria Sepulveda da Costa para o cargo de diretora de Recursos Humanos. Formada em Pedagogia pela Pontifícia Universidade Católica (PUC-SP), Valéria possui ainda MBA em Gestão Empresarial e Responsabilidade Social na Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade da Universidade de São Paulo (FEA-USP) e mestrado na área da Educação pela Universidade Estadual de Campinas (Unicamp-SP). A executiva, que será responsável também pelos departamentos de Desenvolvimento Humano e Comunicação Corporativa, possui experiência profissional acumulada em empresas nacionais e multinacionais dos ramos de telecomunicações, farmacêutico, químico e tecnológico, além de instituições financeiras e universidades. (11) 4225-5800 • O Conselho de Supervisão da Schenker AG nomeou, em 25 de julho, Thomas Schulz para o cargo de diretor da Divisão de Recursos Humanos do Conselho de Administração da companhia. A posição será assumida em 1º de janeiro de 2013. Formado em Direito pela Universidade de Colônia, na Alemanha, e com MBA Executivo pela Universidade de Hagen, no País de Gales, o executivo sucede a Milagros Caina-Andree, que deixou a empresa. Além disso, foi prorrogado o contrato de Thomas Lieb como presidente do Conselho de Administração por mais cinco anos. Com ph.D. em Economia Empresarial pelo Instituto de Estudos de Transporte e Logística da Universidade de Mannheim, na Alemanha, Lieb atua na Schenker desde 1989 e ocupa o cargo atual desde 2008. (11) 3318-9200
• A Golden Cargo anunciou, no fim de julho, a nomeação de Alexandre de Carvalho Neto para o cargo de gerente de Tecnologia da Informação. Formado em Administração de Empresas pela Faculdade Sumaré (SP), o executivo possui ainda MBA em Gestão de Tecnologia da Informação pela Faculdade de Informática e Administração Paulista (Fiap-SP). Na posição, Carvalho Neto, que conta com 11 anos de experiência nas áreas de construção civil e logística, terá o desafio de auxiliar no planejamento estratégico da área de TI, implementar e entregar projetos prioritários e alinhar o departamento aos objetivos da empresa. (11) 2133-8800 • A Iveco passou a contar, no início de agosto, com o italiano Ugo Delfino no cargo de diretor de Engenharia do Centro de Desenvolvimento de Produto (CPD) da montadora, localizado em Sete Lagoas (MG). O executivo substitui a Marco Liccardo, que assume a direção da Plataforma de Projetos Globais da Iveco na China. Ele, que já está há mais de 20 anos no Grupo Fiat, é formado em Engenharia Mecânica, está no Brasil desde 1998, quando participou do desenvolvimento do projeto do Palio, na Fiat Automóveis. Delfino, que possui larga experiência em engenharia e desenvolvimento de novos projetos, assume a nova posição com a proposta de enriquecer ainda mais a gama de produtos Iveco e integrar a equipe de 300 profissionais do CPD com as plataformas da Argentina, Venezuela, Itália e China. 0800-7023443 • A Jungheinrich Brasil conta, desde 1º de agosto, com novo diretor-geral. Christian Hocke assume a posição anteriormente ocupada por Markus
Grallert, que encerrou suas atividades na companhia no fim de julho. Formado em Economia com especialização em Vendas e Marketing, Recursos Humanos e Organização e Direito Empresarial pela Universidade de Passau, na Alemanha, Hocke possui 15 anos de experiência no ramo de empilhadeiras, oito deles atuando na Jungheinrich. O executivo já ocupou os cargos de diretor-geral da filial da companhia em Portugal e de gerente de Produto na fábrica de Moosburg, na Alemanha, onde ajudou a montar o Centro de Competência da empresa. Hocke assume a direção da unidade brasileira, fundada há dez anos, com o objetivo de liderar os planos de crescimento da marca no País. (11) 4815-8200 • A Alcis Prime, especializada em soluções de tecnologia voltadas ao setor de logística, anunciou, no início de agosto, Alessandra Di Sicco para o cargo de diretora-geral. Graduada em Direito pela Universidade de Ribeirão Preto (Unaerp-SP), a executiva possui MBA em Gestão pela Fundação Getulio Vargas (FGV-SP) e acumula dez anos de experiência como diretora Comercial da Alcis Software. (11) 5531-7444 • A rede paranaense de farmácias Nissei contratou, em agosto, Julio Machado para o cargo de gerente de Supply Chain. Formado em Administração de Empresas pelo Centro Universitário Campos de Andrade (Uniandrade-PR), o executivo tem MBA em Finanças e Controladoria pela Fundação Getulio Vargas (FGV-PR) e em Administração de Negócios pela Faculdade Trevisan (PR). Machado acumula experiência no segmento de logística, tendo
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atuado por 14 anos na Kraft Foods. No novo cargo, o executivo estará à frente da logística da Nissei, que possui 200 lojas no Paraná e em Santa Catarina e entrou recentemente no mercado paulista, com a inauguração de unidades em Bauru, Lins e Marília. (41) 3213-8303 • Marcos Grodetzky assumiu, em 14 de agosto, o cargo de CEO da DGB, holding de logística e distribuição do Grupo Abril. Formado em Economia pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), e tendo cursado Senior Management Extension Program na Fundação Dom Cabral/Insead, Grodetzky chega à DGB após atuar em empresas como Oi (Telemar), Fibria (Aracruz), Cielo, Citibank, Nacional, Unibanco, Safra e HSBC. Antes de ocupar a nova função, o executivo atuava na Mediator, companhia da qual é sócio. (11) 3789-1668 • Andres Romero tomou posse, em agosto, no cargo de diretor Comercial da prestadora de serviços logísticos Transpes. Formado em Economia pela Universidade Federal Fluminense (UFF-RJ), o executivo possui também MBA em Marketing pela Pontifícia Universidade Católica (PUC-RJ). Ao longo de sua trajetória profissional, Andres acumulou experiência na integração de modais e em Comércio Exterior, especialmente na importação de equipamentos de grande porte. (31) 4009-0200 • O economista Bernardo Figueiredo é o presidente da Empresa de Planejamento e Logística (EPL), anunciada em 15 de agosto pelo governo federal, com o plano de concessões das ferrovias e rodovias brasileiras. Formado pela Universidade de Brasília (UnB), Figueiredo possui pós-gra-
duação em Elaboração e Análise de Projetos pelo Centro de Treinamento para o Desenvolvimento Econômico (Cendec), vinculado ao Ministério do Planejamento. O anúncio foi feito uma semana depois da decisão de empossar Figueiredo como diretor-presidente da Empresa de Transporte Ferroviário de Alta Velocidade (Etav), estatal criada para administrar o transporte ferroviário de alta velocidade que ligará São Paulo e Rio de Janeiro. A Etav, no entanto, será transformada em EPL, responsável pelos estudos da logística brasileira. Figueiredo já ocupou, anteriormente, os cargos de diretor-geral da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), assessor especial da subchefia de Articulações e Monitoramento da Casa Civil da Presidência da República, gerente de Projetos do Programa de Parceria Público-Privada do Ministério do Planejamento, diretor administrativo e financeiro da Valec e diretor executivo da Associação Nacional dos Transportadores Ferroviários (ANTF). (61) 2029-7000 • A Azul Linhas Aéreas promoverá mudanças em suas estruturas organizacionais e nomeará novos executivos para a futura empresa resultante da sua associação com a Trip, que deverá entrar em vigor após a aprovação da fusão pelas autoridades governamentais. A primeira está relacionada somente à Azul. David Neeleman, fundador e presidente do Conselho da companhia aérea, torna-se o novo Chief Executive Officer (CEO) e presidente-executivo da empresa. Pedro Janot, que estava à frente da presidência, passa a integrar o Conselho Administrativo, liderando o Comitê de Pessoas e Cultura, além de ser membro do Comitê de Relações Institucionais.
A segunda mudança refere-se à definição dos pilares da estrutura organizacional da companhia resultante da associação entre Azul e Trip. Nesse cenário, David Neeleman assumirá a presidência executiva e terá três executivos trabalhando diretamente sob ele. José Mario Caprioli será o presidente do Comitê Executivo e Chief Operating Officer (COO); John Rodgerson atuará como Chief Financial Officer (CFO) e Trey Urbahn será o Chief Revenue Officer (CRO). (11) 4003-8399 • O Conselho de Administração da Companhia Docas do Estado de São Paulo (Codesp) oficializou, em 24 de agosto, a nomeação de Renato Barco para o cargo de presidente da empresa. O executivo já exercia a atividade desde 21 de junho, após a saída do até então presidente José Roberto Serra. Formado em Engenharia Mecânica pela Universidade de Mogi das Cruzes (UMC-SP), Barco possui cursos de especialização em terminais de contêineres em Antuérpia (Bélgica), Londres, Le Havre (França) e Hamburgo (Alemanha). Com larga experiência no setor portuário, o novo presidente da Codesp iniciou sua carreira como engenheiro da Divisão de Tráfego da empresa. Atuou também na organização, coordenação e implantação do terminal de contêineres (Tecon) de Santos, inaugurado em 1981. Barco trabalhou ainda na iniciativa privada, como assessor da presidência da Santos Brasil – empresa controladora do Tecon Santos – e como superintendente Operacional do Terminal Retroportuário Alfandegado da Marimex, cargo que deixou para voltar à Codesp como diretor executivo responsável pela área de Planejamento e Controle. (13) 3202-6565 Setembro/2012 - Revista Tecnologística - 45
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Foto: Roberto Stuckert Filho - PR Ilustrações: governo federal
INFRAESTRUTURA
Setor comenta plano de logística do governo federal O programa prevê investimentos de R$ 133 bilhões para rodovias e ferrovias
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plano de concessões de rodovias e ferrovias anunciado em 15 de agosto pela presidente Dilma Rousseff ainda vem sendo absorvido pelo mercado de logística. Embora bem recebido pela maioria, muitos ainda estão céticos ou contestam o modelo adotado. Chamado de Programa de Investimentos em Logística: Rodovias e Ferrovias, a iniciativa faz parte do Plano Nacional de Logística e Transportes (PNLT). Segundo o ministro dos Transportes, Paulo Sérgio Passos, o plano prevê investimentos de R$ 91 bilhões em 10 mil km de linhas férreas e R$ 42,5 bilhões em 7,5 mil km de rodovias, totalizando um aporte de mais de R$ 133 bilhões em 25 anos. A presidente afirmou, ainda, que o Programa de Investimentos em Logística deve estender-se, futuramente, aos portos, aeroportos e hidrovias nacionais. Ao todo, serão concedidos 12 trechos ferroviários e nove rodoviários nos principais eixos do País (veja quadros). O programa prevê a expansão da malha férrea brasileira e a duplicação dos trechos rodoviários federais sob concessão. Passos destaca que os investimentos nas rodovias devem ser executados já nos primeiros cinco anos e a cobrança de pedágio só poderá ser realizada quando 10% das obras estiverem concluídas. O menor valor na cobrança de pedágio será o fator determinante para a escolha
das empresas concessionárias. No caso das ferrovias, o governo concederá a construção, operação e manutenção das novas vias. O vencedor receberá um aluguel fixo e cederá ao governo o direito pela passagem dos trens, que será vendido a outras empresas privadas. O programa prevê também a criação da Empresa de Planejamento e Logística (EPL), que tem como objetivo estudar a logística brasileira, antecipar investimentos, estruturar projetos e atrair a iniciativa privada para trabalhar em conjunto com o governo. A EPL foi criada oficialmente em 16 de agosto, pela Medida Provisória (MP) 576, publicada no Diário Oficial da União (DOU). “Nosso propósito com esse programa e com os que anunciaremos para aeroportos e portos é nos unir aos concessionários a fim de obter o melhor que a iniciativa privada pode oferecer em eficiência e o melhor que o Estado pode e deve oferecer em planejamento e gestão de recursos públicos”, disse a presidente durante a cerimônia no Distrito Federal.
Intermodalidade Na opinião do diretor executivo de Desenvolvimento e Pós-Graduação da Fundação Dom Cabral (FDC), Paulo Resende, a atuação da estatal deve ser essencialmente voltada para garantir a
integração dos diversos modais no transporte brasileiro. Temos de atingir o mais rapidamente possível o conceito de intermodalidade. Acredito que o grande papel da EPL deve ser o de quebrar essa regra de concorrência somente entre rodovia e ferrovia que impera no Brasil, explica. O PNLT prevê que, em 2025, a matriz de transporte brasileira seja mais homogênea. O modal rodoviário, hoje responsável por mais de 60% de todo o transporte de carga nacional, deve passar a representar somente 30%. Já o modal ferroviário, hoje com cerca de 25%, deve passar para 35% em 13 anos. Ao pensar nas próximas etapas do programa, o coordenador do Centro de Excelência em Logística e Supply Chain da Fundação Getulio Vargas (FGV-SP), Manoel Reis, faz questão de lembrar que o modal aquaviário não pode ser deixado de lado. “As hidrovias são tão importantes quanto as ferrovias na geografia brasileira. Precisamos investir nelas também”, diz o professor, apontando para os benefícios que o modal proporciona para o ecossistema, já que o transporte rodoviário é o mais poluidor. Segundo os dados da PNLT, o transporte aquaviário apresentará um salto até 2025, passando dos atuais 14% na matriz de transporte nacional para cerca de 29%. Sediada em Brasília e com escritórios em Campinas (SP), São Paulo e Rio
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de Janeiro, a EPL é organizada como uma sociedade anônima de capital fechado, representado por ações ordinárias nominativas, sendo 50% mais um em títulos da União.
Dívida De acordo com a presidente Dilma Rouseff, o programa deve saldar um débito de décadas de atraso em investimentos na logística nacional. “O Brasil terá, finalmente, uma infraestrutura compatível com seu tamanho”, declarou a presidente durante a cerimônia em que foi anunciado o programa. Para o secretário de Política Nacional de Transportes do Ministério dos Transportes, Marcelo Perrupato, os investimentos, especialmente em novas ferrovias, devem beneficiar principalmente a região Centro-Norte – que vem crescendo em ritmo maior em relação às demais –, ao favorecer o abastecimento e o escoamento de sua produção. “Passamos um quarto de século sem investir praticamente nada em transporte, por isso temos tantos gargalos hoje em dia”, analisa Perrupato. Reis acredita que o programa proporcionará ao Brasil maior competitividade no comércio exterior, devido a fatores
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como a redução dos custos logísticos e dos tempos de viagem no transporte de carga, potencialização da intermodalidade e maior eficiência operacional. “Temos vocação para ser grande exportador de commodities, principalmente no setor de alimentos, por exemplo. Por isso, as obras são mais do que necessárias”, diz o executivo. Perrupato atenta também para o fato de que a infraestrutura nacional é muito datada. “Precisamos fazer rodovias e ferrovias para o século 21. A tecnologia dos veículos evoluiu, mas as vias não”, observa. “Vamos pegar as rodovias e ferrovias já existentes para aumentar e melhorar. O Brasil está crescendo, mas ainda temos uma logística ineficiente. Contudo, sabemos o que precisamos fazer e quanto vamos gastar. Agora só precisamos, de fato, fazer”, completa o secretário.
Burocracia Para o presidente da Associação Nacional dos Transportadores Ferroviários
(ANTF), Rodrigo Vilaça, o programa representa um marco histórico para a infraestrutura das ferrovias no Brasil. O executivo acredita que, com a criação da EPL, será possível identificar oportunidades mais claras para atrair o capital de investidores. Vilaça teme, porém, que a lentidão administrativa possa representar um empecilho para o desenvolvimento dos projetos. “Uma coisa que me preocupa é a burocracia do sistema do governo. Dialogamos com muitas entidades públicas, entre elas a Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit), o Ministério dos Transportes, a Vale, o Tesouro
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Nacional, entre outras”, explica. Para ele, os órgãos envolvidos precisam de maior entrosamento para que a infraestrutura do transporte brasileiro cresça. “Essas instituições públicas não se comunicam”, indica Vilaça. Reis também se mostra preocupado com o passo com que as obras ocorre no Brasil, o que pode prejudicar os prazos estabelecidos pelo Programa de Investimentos em Logística. “A velocidade sempre foi um problema em qualquer obra brasileira”, diz. Resende concorda. “É um cronograma apertado e que carrega a premissa de não haver nenhuma interrupção nas obras, mas definitivamente a história brasileira nos mostra o contrário”, explica. Já o presidente do Instituto de Logística e Supply Chain (ILOS), Paulo Fleury, embora veja a iniciativa como um começo, já que, pela primeira vez, o governo usou o termo logística e não simplesmente transporte, destacou que, dentro do programa, falta um ponto importantíssimo, que são as áreas de armazenagem, sem as quais a intermodalidade fica comprometida. “Isso não foi sequer considerado dentro do programa. O exemplo mais atual da carência de estruturas logísticas ao longo das rotas é a nova regulamentação profissional dos motoristas, que tem como um dos principais gargalos justamente a falta de locais de descanso nas rodovias. “O governo deveria mapear e incentivar a construção de terminais logísticos em áreas carentes, operados pela iniciativa privada, que poderiam – além dos serviços logísticos propriamente ditos – suprir esta necessidade de áreas de descanso para os motoristas. O crescimento do número e da qualidade das estruturas de armazenagem deveria ser fomentado pelo governo, até como forma de aumento da competitividade da logística brasileira”, destacou.
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Outro ponto duvidoso destacado por Fleury foi a compra da capacidade ferroviária pela EPL. “A que preço será comprada? Qual a rentabilidade dos operadores? É preciso considerar que projetos diferentes têm riscos diferentes e o retorno tem de ser proporcional ao risco, não pode ser fixo. E a demanda é incerta. Será que não há demanda porque não há oferta? Se não existe demanda, vai dar prejuízo por um tempo. Quem arca com ele? No meu entender, a implementação desse programa está comprometida pela falta de planejamento”, alertou o presidente do ILOS. Mesmo com todos esses senões, Paulo Resende, da FDC, mostra-se otimista com os anúncios feitos pelo governo. “Trata-se da quebra de um paradigma no Brasil; ao longo das últimas décadas, o governo passava para a sociedade a mensagem de que ela não deveria preocupar-se com investimentos em infraestrutura porque o orçamento da União daria conta”, diz. Perrupato complementa: “Trata-se de uma associação entre o poder público e o privado. As vias continuam sendo patrimônios públicos. Elas voltam para o governo no fim de cada ciclo de concessão. O governo é responsável pela estruturação, pelo esqueleto do projeto”. Fernando Fischer Ministério dos Transportes: (61) 2029-7000
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Em compasso de espera Este ano tem sido de grandes novidades para a Somov. A empresa – pertencente ao Grupo Sotreq – mudou de casa e atuará como o único distribuidor dual brand da Nacco Materials Handling, operando em vendas e locação com as marcas Yale e Hyster. Nesta entrevista, o diretor da empresa, Edilson Fabre, fala dessas mudanças e do mercado em geral que, segundo ele, tem sido muito afetado pela desaceleração da economia brasileira sentida neste ano, o que resultará em números abaixo daqueles apresentados em 2011
Tecnologística – Este é um ano de grandes mudanças para a Somov, que passou a representar nova marca, a Yale, e também mudou sua principal filial. Fabre – É verdade. Passamos por um momento de transição muito importante. Temos um planejamento estratégico de médio prazo, com metas para 2015, e dentro dele fizemos várias movimentações. Uma delas foi a obtenção do dual brand da Nacco. Hoje, no estado de São Paulo, somos dealers Hyster e Yale e os primeiros distribuidores da Nacco a conseguir as duas marcas. Esse não foi um projeto fácil nem rápido. Trabalhamos em conjunto com a Nacco, visitamos dealers das duas marcas nos Estados Unidos
Fotos: Ricardo Maizza - Agência Imagem
ENTREVISTA
para entender a estratégia e o posicionamento de produtos de cada uma. Enfim, foi um grande investimento e esperamos colher os frutos. Tecnologística – As duas marcas são trabalhadas de forma bem separada por eles, não? Fabre – Sim, são dois negócios diferentes. Do lado da Nacco, temos um posicionamento no sentido de direcionar o cliente para uma ou outra marca dependendo das características da operação. Mas, no fim, quem manda obviamente é o cliente, em todos os sentidos. Seja na escolha do produto, seja pela modalidade – se é venda ou locação. Respeitar a postura do cliente, um dos valores do Grupo Sotreq
que a Somov também adota. Temos a questão do vínculo com o cliente, gostamos de ter proximidade com ele, trabalhando de forma transparente. Com isso, desenvolvemos bons relacionamentos, o que nos dá liberdade de falar o que achamos que é melhor para o cliente, seja na opção entre locação ou venda, seja no caso do produto. Porque muitas vezes ele vem pensando em determinada máquina e nós, por termos mais experiência, o levamos a ver outras opções, em clientes que têm operação semelhante à sua, para mostrar o que realmente é o melhor para ele. Mas, no fim, prevalece sua escolha. Tecnologística – Quais são as diferenças na aplicação de uma e ou-
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tra marca? Existem segmentos preferenciais para cada uma delas? Fabre – Nos Estados Unidos, isso é mais perceptível. Há uma tendência do mercado em adotar a Yale, elétrica, para os equipamentos de movimentação em armazéns. Já as máquinas a combustão, que são para aplicações mais robustas, são preferencialmente Hyster. Isso lá é bem claro e delineado. Aqui no Brasil temos a percepção de que vai para o mesmo caminho, embora tenhamos clientes que fazem justamente o contrário, ou seja, adotam as Hyster elétricas dentro do armazém e Yale para aplicações mais robustas. Temos a facilidade de o fabricante nos permitir uma gama enorme de máquinas; temos mais de 150 configurações possíveis. Se você quiser uma máquina Hyster elétrica, temos; se quiser uma Yale a combustão, também temos. Tentamos fazer esse direcionamento do produto, mas na verdade depende muito do cliente. A não ser quando se tratam dos big trucks, em que os equipamentos são todos Hyster. E é um mercado diferente, onde temos atuado bem e sentimos um crescimento palpável. Chamamos de mercado de movimentação de contêineres e não mercado portuário porque não existe movimentação de contêineires apenas no porto. Tem operador logístico que nem está dentro do porto; há montadoras que estão no Centro-Oeste e movimentam contêineres no pátio. Nesse segmento de big trucks e reach stackers, temos um trabalho específico e uma equipe dedicada, pois é um negócio diferenciado. Tecnologística – A nova filial faz parte do planejamento estratégico? Fabre – Sim. Acabamos de mudar do bairro do Jaguaré, na capital paulista, onde tínhamos 5 mil m2 de área, para Barueri, na Grande São Paulo, onde dispomos de 20 mil m2. É um investimento grande, de R$ 15 milhões,
Desde a crise de 2009, na Somov a participação de vendas e locação tem sido meio a meio. Antes, a proporção era de 65% e 35%
ele com relação aos produtos Yale. O cliente é quase sempre fiel a uma marca, ele não troca. Por isso, muitos que não eram clientes Somov agora chegam para trabalhar conosco, então é muito importante termos um cartão de visita, com máquinas e peças para pronta entrega. Temos hoje aqui um estoque de cerca de 6 mil itens.
entre estrutura física, máquinas e pessoas. Desenvolvemos times de vendas separados. Antes, tínhamos uma equipe totalmente voltada para a Hyster, dividida em vendas de máquinas, de peças e de serviços. Duplicamos o time de vendas com a entrada da Yale. Temos também mais pessoas de administração de máquinas, porque existe toda uma burocracia por trás dessa operação de colocar pedidos na fábrica e trabalhar a entrega técnica com o cliente. E contratamos mais pessoas na parte de serviços, devido ao parque de máquinas maior. Ou seja, temos dois negócios diferentes: em um deles somos uma revenda, hoje dual brand, que tem um time Hyster e um Yale. O outro negócio é a locação, em que podemos disponibilizar uma ou outra marca, dependendo do dimensionamento e das características do negócio do cliente.
Tecnologística – E como está a relação de vendas e locação pra vocês? É balanceado ou ainda pende muito para vendas? Fabre – Para nós, desde a crise de 2008, por causa das vendas terem dado uma caída, o patamar tem-se mantido basicamente em 50% a 50%. Antes da crise, as vendas respondiam por cerca de 65% de participação e a locação, por 35%. Vemos muitos clientes deixando de comprar o ativo e indo para a locação, porque na performance financeira do negócio dele tem a questão da avaliação do imobilizado. Ele prefere empregar o capital num ativo operacional, investir em máquinas de produção, ou até mesmo no estoque, do que investir numa máquina que não faz parte do seu core business. Acho que a locação para nós é muito boa porque, uma vez que conseguimos estabelecer esse vínculo, essa parceria com o cliente, são contratos de longo prazo que dão uma receita garantida. Isso ajuda bastante a saúde financeira da empresa.
Tecnologística – E o investimento no parque de máquinas foi bem grande, porque o pátio está lotado. Fabre – Isso se deve à entrada das máquinas Yale, com a qual atuamos mais fortemente desde julho. Por isso, o estoque está um pouco elevado, o que normalmente não ocorre. Preferimos fazer um investimento um pouco maior num primeiro momento para poder dar uma resposta mais rápida ao cliente e passar mais confiança para
Tecnologística – Além do capital imobilizado, há também – principalmente depois da crise – a preocupação com a flexibilidade de adaptar a frota ao volume de produção, não é? Fabre – Sem dúvida. E, nesse sentido, uma vez que você estabelece boa parceria com o cliente, ele fica à vontade para fazer coisas que não imaginava que poderia fazer. Tivemos clientes que, na crise, pediram para tirarmos o operador da empilhadeira porque ele Setembro/2012 - Revista Tecnologística - 53
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“Quando você estabelece boa parceria com o cliente, ele fica à vontade para propor coisas diferentes”
queria colocar funcionários produtivos para operar as máquinas. Isso com a preocupação de não ter de dispensar a pessoa e depois ter todo o retrabalho e todo o custo de uma recontratação. E fizemos. Tivemos até um investimento maior, porque treinamos aqueles funcionários e colocamos uma supervisão mais forte, já que eram operadores inexperientes. Mas funcionou e, no fundo, foi excelente, porque fortaleceu ainda mais o vínculo de confiança deles conosco. Quando a crise acabou, recolocaram esses funcionários de volta em suas funções. Tinha torneiro mecânico, eletricista, fresador, tinha de tudo. Ou seja, funcionamos como uma válvula de segurança para o cliente. E é uma coisa que ninguém tinha pensado até então. Tecnologística – O contrato na Somov pode ser com ou sem operador? Fabre – Sim, na locação pode ser com ou sem operador. Há clientes que não querem ter a operação, preferem passar para o locador, e outros que, pelo contrário, preferem ter seus próprios operadores, por ser uma ati-
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vidade produtiva, ou operação estratégica lá dentro do negócio dele. Tecnologística – Está difícil achar mão de obra nesse setor, como ocorre no transporte de cargas? Fabre – Para nós, não. O que é preciso ter em mente é que o treinamento é tudo. Porque temos pessoas com as mais diversas formações trabalhando na função de operador de empilhadeira, por isso temos de ter um treinamento muito forte e uma supervisão igual. Tecnologística – E como anda a concorrência nesse mercado? Fabre – Vemos principalmente o movimento dos chineses, que chegaram para ficar. Muita gente reclama disso, mas acho que é benéfico, porque acabará separando os bons dos não tão bons, vai segmentar. Em um primeiro momento, sentimos o impacto, os chineses cresceram, tudo isso é verdade. Mas nas grandes indústrias, onde atuamos mais fortemente, não houve esse impacto. Temos um produto que é premium.
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ENTREVISTA
Então, quem faz um uso esporádico, usa a máquina uma vez ao dia, comprará um equipamento chinês, porque esse cliente está comprando preço. Agora, quem usa uma máquina 300 horas por mês e realmente precisa de disponibilidade, que é o que a Somov vende, este cliente, se optar pelo chinês, acabará voltando para nós. Já ocorreu isso algumas vezes. Tecnologística – A locação é realmente mais um serviço do que uma venda. Fabre – Exatamente. Costumo dizer que o que vendemos, no caso da locação, é a disponibilidade. Porque o usuário precisa da máquina funcionando. Há clientes que dizem: “Gosto de vocês porque não aparecem”. Isso é bom por-
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“Muita gente reclama da entrada dos chineses, mas acho benéfico, pois vai segmentar o mercado entre preço e qualidade”
que, se não aparecemos, significa que está tudo funcionando muito bem. No fundo, damos disponibilidade daquilo que ele precisa no seu negócio, seja na entrada, na expedição ou na produção.
Você não vê na indústria alguém dizer que comprou marcas chinesas, já que ela precisa do pós-venda. E esse é nosso diferencial. Temos contratos de manutenção personalizada, de manutenção preventiva e toda a parte de revisão. Então o cliente sabe que, se a máquina parar, tem alguém que na mesma hora vai lá atendê-lo. E vemos que as marcas que ainda são entrantes no mercado brasileiro não têm isso, nem há como. Não estou falando mal do concorrente. É que é impossível uma empresa entrar já com tudo estruturado, com um pós-venda atuante. Temos a facilidade de ter por trás um fabricante muito bom; temos um grande parque de peças, mecânicos treinados e certificados. E além do estoque interno, temos a fábrica próxima,
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Nova filial em Barueri, já com o parque de máquinas Hyster e Yale
o que nos permite repor rapidamente uma peça que não tenhamos aqui. Isso é um grande diferencial. E, no caso dos clientes com oficina própria, basta ligar, pedir e passar para retirar a peça, que já estará à sua disposição. É bastante prático. No caso de uma peça mais crítica, que não tenhamos no Brasil, não leva mais do que três dias pra chegar. Tecnologística – Então vocês não temem os chineses? Fabre – Não vejo assim com tanta preocupação a entrada dos chineses, e digo mais. Planejamos também ter uma linha de chinesas que a Nacco está trazendo agora, que é a linha Utileve. É um segmento de mercado diferente, em que ainda não atuamos. Nele, o cliente compra preço. Vamos começar a comercializar essa linha provavelmente no fim deste ano. Essas máquinas têm mais perfil para o segmento de varejo, em operações que não são severas nem de uso contínuo. Tecnologística – Quais são hoje as regiões atendidas pela Somov e os principais segmentos em que atua?
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Fabre – Os setores que mais atendemos são o químico, bem adiante dos demais, seguido pela indústria de bebidas. Nosso maior mercado é São Paulo, mas atendemos hoje Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Rondônia, Roraima, Amazonas, Pará, Maranhão, Amapá e Acre. Temos facilidade porque contamos com as filiais da Sotreq, além das filiais dedicadas da Somov, onde disponibilizamos estoque avançado, supervisão local e mecânicos especialistas. E, nas demais filiais, temos um mecânico da Somov e os da Sotreq também têm treinamento nas empilhadeiras e atuam em caso de emergência. Em Santos, há uma filial dedicada ao negócio de big trucks, onde também temos mecânicos especializados. É fundamental estar perto do usuário, pois a assistência tem de ser muito rápida. Tecnologística – E quem opera um big truck provavelmente não tem equipamentos sobressalentes. Fabre – Normalmente, os grandes clientes frotistas de empilhadeiras têm máquinas de reserva, como também
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temos para garantir a disponibilidade. Agora, para os grandes frotistas da indústria, que têm mais de 200 máquinas no parque, oferecemos estrutura dedicada. Temos gestor, mecânico, máquinas nossas no pool dele para ficar de reserva, além de suas próprias máquinas, e temos contrato de manutenção personalizada, de exclusividade de peças. Para alguns clientes, desenvolvemos uma ferramenta na qual a pessoa do almoxarifado dele digita um part number de uma peça no sistema e o pedido já entra automaticamente no estoque da Somov. Esse é um diferencial que acredito que poucos concorrentes tenham aqui no Brasil. No momento em que ele disparou o pedido lá, aparecerá para nós aqui, e se for uma peça crítica, que não temos, também já aparece, para que seja providenciada.
Tecnologística – O mercado brasileiro ainda continua demandando mais empilhadeiras a combustão do que elétricas? De quanto é a proporção de cada segmento? Fabre – Um estudo feito pela Nacco no fim do ano passado apontou que a proporção era de 60% a combustão e 30% elétricas, mas não sei se reflete o que é hoje. É difícil modificar esse balanceamento, mas observamos que ele tem mudado aos poucos. Tecnologística – E por que essa preferência? Fabre – É cultural. Usos e costumes. Mas percebemos a tendência de mudança no discurso do cliente. Muito por essa questão da sustentabilidade, que tem ganhado importância dentro das empresas. Elas perguntam mais, o
Empresa tem nova filial em São Paulo
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m julho, a Somov mudou sua principal filial do bairro do Jaguaré, na capital paulista, passando a atender no município de Barueri, na Grande São Paulo. As novas instalações da empresa, pertencente ao Grupo Sotreq, ocupam um terreno de 20 mil m2, com área construída de 5 mil m2. Com a unidade, a empresa passa a contar com mais espaço destinado a armazenagem de peças, oficinas de manutenção para empilhadeiras elétricas e a combustão, pátio e escritório administrativo. A nova filial possui ainda sala de treinamento para os funcionários, restaurante e área de lazer. A alteração faz parte das mudanças iniciadas em abril, quando a Somov passou a representar as empilhadeiras da marca Yale no estado de São Paulo. A iniciativa exigiu investimentos de R$ 15 milhões,
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incluindo contratação de pessoal, ampliação da frota de veículos para assistência técnica e aquisição de peças de reposição. A empresa trabalha ainda com equipamentos Hyster em São Paulo, no Mato Grosso, no Mato Grosso do Sul, no Amazonas, em Rondônia, no Acre, em Roraima, no Pará, no Amapá e no Maranhão. Juntas, as duas fabricantes – ambas pertencentes à Nacco Materials Handling Group – contam com um portfólio de 134 modelos de empilhadeira com capacidades máximas de 16 (Yale) e 50 (Hyster) toneladas. O endereço da Somov em Barueri é Av. Dr. Humberto Giannella, 451. A empresa possui ainda estruturas no Rio de Janeiro, em Contagem (MG), Belém, Manaus e Cuiabá. Somov: (11) 4772-0800
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interesse é maior, querem demonstrações do equipamento. Mas ainda existe muita insegurança em relação às baterias, sobre a utilização, a questão da recarga, da vida útil. Nos Estados Unidos, o pessoal usa uma bateria por cinco anos. Porém, lá as empresas levam a sério a manutenção, têm cronograma de carga da bateria. E podem ter planos diferenciados de recarga de acordo com as características da operação. Mas tudo é seguido à risca. Aqui, os clientes reclamam que a bateria durou apenas um ano, mas eles não seguem as recomendações e não tomam os cuidados necessários para prolongar essa vida útil. Em nossos contratos, quem cuida das máquinas, incluindo as recargas, é o gestor que está no site. Então a bateria tem uma vida útil muito maior.
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Só que existem clientes que preferem fazer eles mesmos a manutenção, e é aí que a coisa pega. Tecnologística – Eles fazem isso por questões de custo? Fabre – Exatamente. Aí faço de novo uma analogia com o chinês; há clientes que foram para locadores mais baratos e depois nos chamaram de volta. Isso já ocorreu tanto na venda como na locação. O cliente gostava da Somov, mas achava o serviço caro; depois, percebeu que o valor cobrado era justo. É o que sempre digo para eles: cobramos o valor justo pela qualidade de nosso serviço. A mesma coisa se deu com as baterias. Explicamos para o cliente que temos contrato de manutenção perso-
nalizada e podemos cuidar da bateria dele. Ele prefere fazer com seu próprio pessoal, pois acha caro. Aí volta depois de um ano reclamando que a bateria já acabou. O barato sai caro. Tecnologística – O que você apontaria como o grande gargalo no negócio de equipamentos de movimentação, tanto de locação quanto de venda? Fabre – O grande gargalo é, sem dúvida, esse momento econômico pelo que passamos agora. Está bem abaixo das expectativas que tínhamos no fim do ano passado. Acho que continuamos sentindo os reflexos da crise econômica de 2009. Naquele ano, tivemos de cortar investimentos e despesas, porque trabalhamos com as grandes indústrias, que
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ENTREVISTA
deu um recado: não vamos parar, vamos continuar. Um líder tem de estimular, não fraquejar.
sentiram muito a crise e isso se refletiu em nosso negócio. Em 2010 houve uma retomada que se deu mais fortemente no segundo semestre; e em 2011, ocorreu o crescimento que esperávamos. Mas agora em 2012 as coisas estão patinando. E vemos que não é somente na Somov, é em todo o mercado. Está todo mundo esperando algo acontecer. Agora, esperamos a presidente Dilma anunciar o novo pacote de incentivos. É assim que funciona, e não só no Brasil. Todos querem saber o que o Estado vai fazer para a iniciativa privada começar também a se mexer. O importante é não deixar a engrenagem parar. Então o grande gargalo não são impostos, mão de obra, concorrência, nada disso. É a economia. É um ciclo: tem de ter consumo para ter emprego, produção, negócios e consumo novamente. Tecnologística – O receio maior é a crise lá fora ou a queda do consumo interno? Fabre – Acho que tudo faz parte da mesma realidade, afinal, vivemos
em um mundo globalizado e não podemos achar que o que ocorre na Europa e nos Estados Unidos não vai nos afetar. É claro que vai. Temos aqui muitas indústrias multinacionais e elas dependem da política estabelecida pelas matrizes, que ficam nesses mercados mais tradicionais e que vêm sendo mais afetados. Na crise de 2009, muitas filiais brasileiras sustentaram as matrizes com seus resultados. Então não dá para pensar que o Brasil está sozinho, isolado. Ele faz parte desse mundo globalizado. E o que se deu em 2009 está acontecendo novamente, talvez não de uma forma tão drástica. Uma empresa alemã que está aqui no Brasil não vai ter projeto de investimento aprovado se a matriz está com dificuldades de receita. E isso afeta diretamente nosso negócio. Mas é preciso haver o incentivo. Em 2009, quando o ex-presidente Lula falou aquela frase de efeito, que o tsunami quando chegasse aqui seria uma marolinha, muita gente achou graça. Mas ela teve um grande significado por trás. Ele, como líder,
Tecnologística – Você acredita, então, que em 2012 não vai haver crescimento? Fabre – Acredito que a indústria como um todo deve fechar no mesmo número que fechou 2011, ou até cair um pouco. O ano passado, fechamos entre 21 mil e 22 mil máquinas, considerando embarques no Brasil todo. Este ano, deveremos fechar entre 18 mil e 19 mil unidades. Mas na Somov a situação é um pouco diferente. Vamos até crescer um pouco mais por causa do novo negócio Yale. De 2010 para 2011, tivemos 19,8% de crescimento em vendas líquidas, e este ano esperamos crescer 21%. Na locação, é um pouco diferente, porque os números não traduzem muito como está o negócio, já que são contratos de longo prazo. Assim, se há grandes renovações de contrato, o número sobe. Se o contrato não muda naquele período, os números não crescem. Por isso, não faço análise do crescimento da locação pelo faturamento em si. Acredito que, com relação a 2011, cresceremos 8% na locação este ano. Tecnologística – Você acredita que a tendência é de crescimento da locação ou esse share se manterá? Fabre – Para a Somov, percentualmente, a participação da locação deve até cair um pouco, porque as vendas devem dar uma alavancada maior por conta do dual brand. Quanto ao mercado em geral, não tenho isso bem claro. Depende do cliente, do momento dele. Mas, como disse antes, até por causa desse momento da economia, a tendência é o cliente não empatar capital, optando pela locação. Silvia Marino Somov: (11) 4772-0800
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LEGISLAÇÃO
Pela estrada afora Operadores logísticos, transportadores e embarcadores discutem as consequências da nova Lei 12.619/2012, que regulamenta a profissão de motorista e entrou em vigor em junho. As empresas adequam suas operações, mas pedem mudanças. Aumento nos custos e queda na produtividade são alguns dos possíveis impactos
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ão é fácil definir a relação existente entre boa parte da população brasileira e os motoristas de caminhão. Da admiração pelos personagens da série de televisão e o reconhecimento por transportar boa parte das riquezas do País, ao temor e receio no dia a dia nas estradas, chegando, às vezes, ao ódio e total desprezo pela categoria, são diferentes as reações diante dos profissionais da boleia. A justificativa dos motoristas de veículos leves é que os caminhoneiros são despreparados e irresponsáveis. Há o reconhecimento, porém, de que esses profissionais trabalham sob pressão, uma vez que são obrigados a cumprir prazos apertados de entrega, o que os leva a dirigir por mais tempo que o recomendado. A avançada idade da fro-
ta e as más condições das estradas são outros pontos levados em consideração quando uma análise mais profunda é realizada. Uma iniciativa do governo federal, entretanto, chega para normatizar pelo menos um desses elos. Trata-se da Lei 12.619/2012, que dispõe sobre o exercício da profissão de motorista e altera a Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), a fim de regular e disciplinar a jornada de trabalho e o tempo de direção do motorista profissional, além de abordar outros aspectos inerentes à atividade. Comemorada pelo setor de transporte e logística, a norma ainda causa discussões. Alguns vetos reforçam a necessidade de o debate ser ampliado. A Tecnologística foi ao mercado para ouvir dos atores diretamente impactados pela nova lei os prós, os
contras, o que ainda precisa ser ajustado e as ações já implementadas que contribuem para o mais rápido atendimento à legislação.
Opinião setorial De acordo com o presidente da Associação Nacional do Transporte de Cargas e Logística – NTC&Logística, Flávio Benatti, a lei é um novo marco para o transporte rodoviário de cargas, já que não havia na CLT nada que remetesse às necessidades do setor. “Outros segmentos de transporte já estavam regulamentados, só faltava o rodoviário”, lembra. Para o executivo, os tribunais precisavam conhecer melhor o que é atividade do transporte e suas peculiaridades. Nesse ponto, ele ressalta o trabalho da
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rias. “Havíamos sugerido que, nem que houvesse revisão de contrato, isso era muito importante para o total cumprimento da legislação. E, nas rodovias que não estão sob concessão, é preciso estimular as parcerias público-privadas (PPPs) para realizar essas obras”, comenta.
Impressões do empresariado
Benatti, da NTC: é preciso conhecer a atividade de transporte e suas peculiaridades
entidade. “Iniciamos o trabalho de desenvolver esse projeto de lei com cada câmara técnica da NTC para elaborarmos um texto que desse um arcabouço jurídico e legal às empresas, beneficiando tanto o empresário como o trabalhador”, afirma. Benatti reafirma que a NTC está de total acordo com a regulamentação da profissão de motorista, e faz um lembrete. “Hoje, com essa regulamentação, as empresas de transporte e os caminhoneiros sabem claramente seus deveres e direitos”, diz. Quanto aos vetos, o presidente cita que aquele relacionado à infraestrutura para os pontos de parada dos caminhões foi muito ruim. “Precisamos trabalhar para restabelecer esse item. É fundamental, para que se cumpra a legislação, que haja a estrutura necessária para que os motoristas possam efetuar suas paradas com segurança e cumprir os horários de viagens e descanso de acordo com a lei”, salienta. Na opinião de Benatti, esse ponto está muito ligado às concessioná-
O setor privado também participa ativamente do debate e revela suas impressões sobre a lei. O diretor de Operações da JSL, Adriano Thiele, afirma que a lei é positiva e a companhia é totalmente favorável. Para ele, algumas empresas são mais impactadas que outras. Ele descreve o cenário na JSL. “Contamos com cerca de 7 mil motoristas próprios e 1,9 mil agregados, que são mais diretamente afetados pela lei. Além disso, temos 2,2 mil terceiros ativos – autônomos e transportadoras fornecedoras –, cujo trabalho principal com relação à nova legislação será garantir que os motoristas, ao chegarem a uma das nossas unidades, tenham as 11 horas de descanso obrigatórias”, diz. Thiele revela que, dos funcionários próprios, cerca de 5,1 mil estão empregados em operações dedicadas – já há mais de um motorista por caminhão, operando em rotas curtas e distribuição urbana. “O impacto da lei sobre eles é menor, uma vez que dormem em casa todos os dias, há troca de turno, que é de oito horas diárias, chegando, no máximo, a dez horas”, conta. O executivo informa que, nessas operações, o mais trabalhoso foi montar todos os processos de controle, como concepção do diário de bordo que registra, por exemplo, as paradas e hora de entrada e saída do turno. “Precisamos arquivar essas informações, pois há necessida-
des de evidenciá-las. Isso foi o mais trabalhoso”, reconhece. Já com relação aos motoristas que realizam viagens de longo curso, cerca de 1,9 mil, Thiele enfatiza que a lei causou forte impacto. Um dos pontos mais discutidos é a obrigatoriedade da parada de 11 horas entre uma jornada e outra. “A maioria das rodovias brasileiras não tem estrutura, ou tem pouca, para o motorista parar e descansar. Em algum momento, alguém precisará pensar em como fornecer essa estrutura”, define. O diretor de Operações da Ceva Ground, divisão de transportes terrestres da Ceva Logistics, Ricardo Melchiori, é outro que pede uma discussão mais ampla quanto à estrutura. “Esse é um problema operacional. Achamos que a responsabilidade é do poder público no caso das estradas públicas e das empresas privadas nas vias sob concessão. Vemos que existem certos pontos de apoio, mas a grande maioria é voltada a veículos de passeio”, lamenta. Outro ponto de debate, na opinião do executivo, é a questão de
Para Thiele, da JSL, o mais trabalhoso é montar os processos de controle Setembro/2012 - Revista Tecnologística - 63
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o profissional só poder fazer duas horas extras por dia. Para ele, no segmento de transporte, há alguns agravantes que deveriam ser levados em consideração, como o trânsito nos grandes centros. “Em São Paulo, é fácil ultrapassar as duas horas contra a vontade do motorista e do empregador”, lembra. Apesar disso, o diretor de Operação defende a legislação. “Agora, toda a cadeia – embarcador, transportador, motorista e cliente final – é responsável pelo cumprimento da lei; a responsabilidade é dividida”, comemora. O diretor-geral da Golden Cargo, Oswaldo Dias de Castro Jr., afirma que é preciso existir um entendimento do embarcador quanto à lei. Além disso, ele descreve que existe um tripé operacional – veículo, motorista e vias – que deve ser levado em consideração. “A lei atinge um dos três pontos, mas é mandatório que os outros dois
Melchiori: a lei divide as responsabilidades
também tenham medidas de impacto semelhante”, diz. Castro Jr. também ressalta que é difícil generalizar a atividade do motorista. Para ele, a lei deveria olhar mais claramente as operações de longos percursos, que são mais afe-
Redução de acidentes
A
s companhias gerenciadoras de risco também participam das conversas a respeito da nova lei. O diretor de Produtos e Mercado da Sascar – que possui em seu portfólio 230 mil veículos rastreados –, Marcio Webber, acredita que o mercado está profissionalizando-se e prestando mais atenção à qualidade de seus serviços e aos custos. Com isso, salienta, as novas tecnologias de gestão passam a ser não apenas um aliado importante na busca pelo diferencial competitivo, como também para o cumprimento da lei, que exige controles rígidos de horários e locais de parada. O executivo garante que há um mercado potencial e querendo o serviço. Por causa disso, Webber anuncia
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que o plano de negócios da companhia entre 2011 e 2014 está orçado em mais de R$ 200 milhões, com boa parte desse montante aplicada na compra de equipamentos a serem cedidos em comodato para seus clientes. “Adicionalmente, cerca de R$ 25 milhões serão gastos no desenvolvimento de uma plataforma de TI e novas soluções, e outros R$ 15 milhões direcionados ao aprimoramento do atendimento ao cliente”, conta. Para o diretor, há uma boa notícia para as companhias, pois ainda não é possível traçar uma relação entre o custo de gerenciamento e a nova lei. “No entanto, existe a perspectiva de que a redução dos acidentes, um dos motivadores da nova lei, possa reduzir custos”, diz.
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distância do que aos longos percursos”, opina Wrobleski. “Acho que a infraestrutura brasileira não acompanha a modernidade da lei. Mas não é porque as condições não são ideais que não vamos cumpri-la. Não podemos continuar com esses números absurdos de morte nas estradas. Regulamentações como essa existem em todos os países desenvolvidos, é uma tendência mundial. No início, ela trará impacto nos custos e será preciso um treinamento intenso nas empresas. Mas acredito que, em médio e longo prazos, ela traz benefícios para todos.” Já o diretor-presidente da TA, Celso Luchiari, afirma que a lei vem para corroborar aquilo que a empresa faz
Luiz Machado - Agência Imagem
tadas. “O transporte é totalmente diferente, possui vários perfis. Quando todos os aspectos são combinados, não há como permitir uma legislação única”, afirma. Outro empresário do setor de logística que ressalta a importância desse tripé é o presidente da Support Cargo, Antonio Wrobleski. “Além do motorista e das estradas, é preciso considerar também a frota brasileira, que é sucateada, com idade média altíssima e com muito poucos veículos contando com tecnologias avançadas, que aumentam a segurança das operações. A lei põe todo mundo no mesmo patamar de responsabilidade, mas as condições não são iguais para todos. Ela é mais adequada à curta
Wrobleski: a lei põe todos no mesmo patamar, mas condições não são iguais
há mais de 20 anos. “Tem alguns aspectos na regulamentação que são
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LEGISLAÇÃO
Castro Jr.: a legislação deveria verificar melhor as operações de longo curso
até mais brandos do que aquilo que fazemos na TA”, salienta. A empresa conta, hoje, com 1,2 mil colaboradores diretamente afetados pela lei.
O executivo da TA ressalta, ainda, que essa lei é redundante com outras que já existem e não são cumpridas. “Já há uma lei que pune os responsáveis por acidentes e por que não cumpre legislação trabalhista, só que elas muitas vezes são desrespeitadas e não há punições. Resta saber se essa será mais uma lei que não vai pegar”, diz Luchiari. Para ele, o maior complicador da lei é colocar trabalhadores contratados e autônomos em pé de igualdade, assim como os vários tipos de transporte que se pratica atualmente. “Tentou-se colocar tudo no mesmo saco e ficou muito difícil. Não há como ter uma lei para o autônomo igual à pessoa jurídica. Quem é CLT já tem a jornada de trabalho respeitada. É preciso adaptar a lei para diferentes modais e diversos tipos de ser-
Visão sob o prisma legal
O
consultor jurídico corporativo da Golden Cargo, José Roberto Campos Jr., diz que do ponto de vista jurídico a regulamentação é muito boa. Isso porque, agora, há controle de jornada, que trará mais tranquilidade a transportadores e embarcadores quanto às questões trabalhistas. Mas, na opinião de Campos Jr., para a que a lei seja efetiva é necessária
ampla discussão, por exemplo, quanto ao tempo de carga e descarga, além de uma revisão e estabelecimento de prazos de entrega. Outra questão importante está relacionada à responsabilidade do embarcador em fiscalizar se o motorista, em sua planta, cumpriu o intervalo de parada e está descansado ao sair para a jornada. Os empregados têm sua parcela de responsabilidade. O consultor jurídico diz que é obrigação do motorista anotar de maneira correta as informações solicitadas no diário de bordo. Para Campos Jr., a legislação assusta um pouco, mas será benéfica para todos os envolvidos na operação. “Vamos evitar acidentes. Além disso, apenas as empresas que cumprirem a lei se manterão no mercado”, diz. Ele completa: “Ela será benéfica, se não no curto prazo, pelo menos no médio”, garante.
viço. O assunto é muito complexo. Tem autônomo que puxa safra, que faz Belém-Brasília. É muito diferente de quem faz entrega urbana. Não tem estrada, não tem posto de parada, fiscalização ou postos de atendimento. A lei tem de ser feita para funcionar; ela tem de ser exequível”, sentencia.
Iniciativas para atender à legislação Para atender mais rapidamente à legislação, as empresas traçam suas ações. Thiele, da JSL, comenta que a companhia tem sofrido pouco com a falta de estruturas de parada, pois utiliza nas operações suas 136 filiais espalhadas por 15 estados. “Nossas unidades servem de ponto de apoio”, resume. Mesmo assim, algumas mudanças foram adotadas. “Estamos adequando as movimentações, realizando novos planejamentos de rota. Em algumas operações, como as de perecíveis e produtos congelados, usamos mais de um motorista por viagem”, revela. O impacto nas contas da empresa já pode ser sentido. “Nas operações em que tivemos de introduzir mais um funcionário, o custo pode aumentar em até 40%”, calcula. Thiele revela, ainda, que não possui um número fechado, mas será preciso aumentar o quadro de funcionários. Poderá haver, também, ampliação no volume de ativos para amenizar a queda de produtividade da frota, mas não há previsão de investimento para essa iniciativa. Na Ceva, Melchiori diz que os 70 profissionais próprios e 150 agregados sofrerão alterações em seu dia a dia. “Estamos adequando as rotas para encaixar os horários dentro de pontos de apoio. Ao todo, já utilizamos cerca de 30 pontos pelo Brasil”, diz. Além disso, o diretor revela que a companhia já renegocia com os embarcado-
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João Raposo
com os empresários e autônomos para sentir a realidade”, assegura.
O que diz o embarcador
Luchiari: governo tem de dialogar mais com o setor
res os prazos de entrega. “Teremos um incremento no tempo de viagem. Em rotas acima de 400 km, será mais um dia. Antes, fazíamos a entrega nessa distância em 24 horas. Em rotas com 600 km, o tempo de atendimento sobe de 48 para 72 h”, calcula. Para reduzir esses prazos, Melchiori anuncia que a empresa estuda introduzir mais um motorista por caminhão e maximizar a utilização dos ativos. “O problema é que está faltando motorista no mercado. Na Ceva, calculamos que deveríamos ter cerca de 280 profissionais próprios para manter a operação viável”, acredita. Na Golden Cargo, Castro Jr. também tem suas estratégias. “Estamos concluindo estudos para apresentar planos mais estruturados. Os clientes, de modo geral, têm interesse em discutir o assunto, pois sabem da situação vivida pelo segmento”, informa. Mesmo assim, sem conseguir valorar os custos, o diretor-geral constata que haverá queda na produtividade entre 20% e 30%. Na opinião de Luchiari, da TA, o mais importante, agora, é pensar em maneiras de ser mais produtivo. “Burocracia é a última coisa que precisamos. O governo precisa dialogar
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Um dos elos mais citados nas discussões, os embarcadores não se esquivam da discussão. Segundo o diretor de Logística da JBS Friboi, Gilmar Schumacher, a companhia utiliza regularmente aproximadamente 4,5 mil caminhões. Para ele, a regulamentação é necessária. “Entendemos que os pontos positivos são a segurança do motorista e do transportador, tanto do ponto de vista trabalhista como físico. Porém, o fator negativo é o excesso de rigidez da nova lei, que impossibilita sua fiscalização e aplicação”, opina. Schumacher revela que os embarcadores já estão sendo afetados com a lei, com aumento, por exemplo, nos transit-times, nível de inventário e nos custos com frete. De acordo com ele, já é perceptível, também, a redução de oferta de veículos em função da baixa produtividade. Para amenizar esses impactos, o diretor de Logística diz que alguns fatores, como a jornada de 8 h, o tempo de intervalo de 11 h e o fato de considerar o tempo de espera para carga e descarga como período de jornada poderiam ser revistos. Além disso, ele pede um prazo maior para adaptação e implementação por parte dos transportadores e embarcadores. Fábio Penteado (Colaborou Silvia Marino) Ceva: (11) 2199-6700 Golden Cargo: (11) 2133-8800 JBS: (11) 3144-4000 JSL: (11) 2377-7000 NTC&Logística: (11) 2632-1500 Sascar: (11) 4002-6004 Support Cargo: (11) 4343-2300 TA: (19) 2108-9000
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Fotos: Divulgação
ESPECIAL
Locação em alta O volume de negócios realizados pelas empresas locadoras de máquinas de movimentação tem crescido gradualmente nos últimos anos e a expectativa é de que continue evoluindo. As razões para essa perspectiva positiva estão no fato de ser este um mercado ainda com grande potencial a ser explorado, em diferentes segmentos, tanto por questões estratégicas das empresas como por oportunidades oferecidas pelas condições econômicas do País
A
disponibilização de máquinas como empilhadeiras, transpaleteiras, carregadeiras, guindastes, escavadeiras, tratores, manipuladores telescópicos e plataformas aéreas, por meio de contratos de locação de curto, médio e longo prazos, está tornando-se uma alternativa importante para as corporações em diferentes segmentos econômicos. Na avaliação feita pelas empresas que atuam na locação de equipamentos de movimentação, as oportunidades de expansão desse mercado são diversas. Existe uma questão que é estratégica para uma parte das corporações, que
estão optando por alugar em vez de comprar os equipamentos por entenderem que os investimentos e a gestão desses ativos não fazem parte do seu negócio e, portanto, podem fazer uso deles por meio de contratos de prestação de serviço, concentrando seu foco na sua atividade principal. “As empresas já enxergam que devem investir no seu core business e não em atividades secundárias, como o caso desses equipamentos. A indústria já vê isso com mais naturalidade; aquilo que não é sua atividade fim ela passa para um terceiro especialista”, afirma Maurício Rangel, gerente Comercial da Bell Engenha-
ria, empresa do Grupo BMC, que representa a marca Hyundai no Brasil. Segundo o gerente de Locação da Somov, Jairo Perini Alves, manter uma frota própria, de fato, envolve uma série de atividades que precisam ser consideradas. “Existe a necessidade de fazer a manutenção periódica dos equipamentos, manter uma equipe de mecânicos para a manutenção, comprar peças, gerenciar baterias. E, ainda, muitos têm máquinas antigas que podem não gerar boa produtividade como as novas.” Supervisora do Departamento de Locação da Linde Material Handling, Maria Trigo, confirma essas observações resumindo: “A locação requer apenas a administração de um contrato, liberando o tempo e a energia produtiva dos funcionários para o foco principal do cliente”. Outro aspecto que contribui para o crescimento do mercado de locação dos equipamentos de movimentação está relacionado às condições econômicas do País. Há um lado interessante que se refere ao aquecimento das atividades em certos setores industriais e outro, menos positivo, que é o da incerteza para a realização de novos investimentos. “Com a conjuntura econômica instável, as empresas optam por re-
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Ricardo Maizza - Agência Imagem
tardar ou até cancelar investimentos. Então, para atender à demanda interna de crescimento ou redução nas empresas, a opção por locação de equipamentos é a melhor, pois adapta a quantidade de equipamentos com a demanda em tempo real”, explica Maria Trigo. O gerente Comercial da Bell Engenharia segue o mesmo raciocínio: “Infelizmente, o Brasil não tem uma estabilidade que permita fazer investimentos de longo prazo. Isso é ruim, de modo geral, porém beneficia a locação, porque faz com que empresas de grande porte pensem cada vez mais em alugar equipamentos em vez de fazer novos investimentos”. Na Movicarga, segundo o diretor Guilherme Pereira Osório, o reflexo disso se nota nas consultas que a empresa tem recebido. “Tivemos bastante consulta de locação para 12 meses, por exemplo, o que não é muito comum. O normal são contratos mais longos. Então, percebemos que alguns clientes estão alugando para não investir agora e ver o que vai ocorrer. Embora todo mundo diga que está bom, não é o que estamos vivendo na ponta. Cer-
Alves: locação livra o cliente de atividades que não são seu core business
ca de 90% dos nossos clientes são indústrias e, desses, 50% dizem que está muito ruim. Por isso, estão alugando porque têm mais flexibilidade de reduzir o número de máquinas caso a atividade caia.” Hoje, já se comenta no mercado que as vendas de empilhadeiras apresentaram um desempenho negativo no primeiro semestre. A taxa de queda na comercialização de novos equipamentos estaria entre 25% e 40%, o que também pode colaborar para o aumento dos negócios que as empresas locadoras estão observando.
Projeção positiva O volume de negócios realizados em 2011 cresceu e as estimativas são de fechar 2012 também registrando aumento no número de locações, segundo apontam os representantes das empresas ouvidas pela reportagem da Tecnologística. A Locar Guindastes e Transportes Intermodais, informa o diretor Comercial, Yuri Caldeira, registrou alta de aproximadamente 20% em 2011. “Foi um ano muito bom, apesar do preço de locação praticado no mercado ter sofrido uma queda, principalmente no segundo semestre, entre 5% e 10%. Em 2012, devemos crescer cerca de 20%.” Ele explica que nos últimos três anos a Locar tem registrado taxas maiores de crescimento, quando passou a oferecer ao mercado equipamentos como gruas, andaimes, manipuladores telescópicos e plataformas aéreas. Hoje, seus principais clientes estão no setor da construção de moradias e no industrial. “Em 2011, o mercado da construção civil foi bom, mas o que está crescendo mais é o mercado da construção industrial, como as obras que estão sendo realizadas pela Vale e a Petrobras. Em 2012, o mercado de
Rangel: instabilidade econômica faz empresas optarem pela locação
construção para moradia caiu de maneira geral. Com a alta dos preços do metro quadrado em todo o Brasil, há menos lançamentos de imóveis residenciais. Já as outras construções ainda têm muitos investimentos previstos que não saíram, principalmente as obras para a Copa do Mundo.” Em razão dessas obras especialmente, a Locar reserva boas expectativas para 2013. “Pelos atrasos nas obras desses grandes eventos, como a Copa e a Olimpíada, acreditamos que, para conseguir cumprir os prazos, a partir de 2013 haverá uma demanda alta de equipamentos como guindastes, plataformas, manipuladores e gruas, que são os principais para esse tipo de obra”, comenta Caldeira, acrescentando que, entre os investimentos que a empresa fez para atender a esse setor, está o maior guindaste sobre esteiras hoje existente no mercado, que será montado nas obras do estádio do Corinthians. “Esse guindaste ficou muito tempo parado porque as obras não demandaram. Sua aplicação será para as estruturas metálicas do estádio.” Na Movicarga, o crescimento registrado em 2011 foi de 7% Setembro/2012 - Revista Tecnologística - 69
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ESPECIAL
Maria Trigo: flexibilidade é uma das grandes vantagens da locação
na locação, mas, segundo Osório, os negócios já realizados em 2012 apontam para um resultado ainda melhor. “Fechamos, até agora, cinco novos contratos com mais de 15 máquinas em cada um, o que contribui para crescermos mais de 20%, no primeiro semestre.” Hoje, a maior parte dos clientes da Movicarga está no setor industrial, sendo ainda pequeno o volume de negócios com o segmento da construção, mas isso deve mudar. “Estamos atuando pouco na construção civil porque nossa participação em plataformas ainda é pequena. Mas começamos a entrar mais nesse segmento.” Para isso, a empresa está criando nova unidade de negócios, voltada para desenvolvimento de mercado de plataformas aéreas. “Entramos com o foco de realmente atender ao cliente na utilização adequada. A plataforma é um produto novo no Brasil e, pelo que tenho acompanhado do assunto, percebo que, muitas vezes, sua utilização é inadequada, por falta de conhecimento. “Estive em Portugal e na Espanha conhecendo como é a aplicação de
plataformas por lá. Enquanto aqui, numa obra de um túnel em uma rodovia, por exemplo, se tiver 20 plataformas é muito, lá vi mais de 150 em operação. Portanto, há um trabalho muito grande a ser feito em relação ao uso de plataformas”, declara o diretor da Movicarga. Na Bell Engenharia, o crescimento foi bastante significativo em relação às demais empresas do mercado, por uma questão muito particular. Suas operações, como empresa de locação de fato pertencente ao Grupo BMC começaram há um ano. “Em 2011, que foi praticamente o início da Bell, crescemos três dígitos e, para 2012, tudo caminha para atingirmos 100% de crescimento”, afirma o gerente Comercial. A empresa, que atualmente atende aos setores de mineração, construção pesada e florestal, está ampliando seu portfólio de produtos. “Trabalhamos com equipamentos pesados da linha Hyundai, como escavadeiras, carregadeiras, pás carregadeiras e empilhadeiras, e agora estamos expandindo para equipamentos de outras marcas representadas pelo Grupo BMC”, acrescenta Rangel. Entre essas marcas que ele se refere estão a Merlo, fabricante de manipuladores telescópicos e a Link-Belt, de guindastes. A Bell Engenharia está atenta à perspectiva de investimentos em obras de infraestrutura, com a abertura de concessões anunciada em agosto pela presidente Dilma Rousseff, pois isso certamente impactará o mercado de locação de equipamentos. “A expectativa é que entre o fim deste ano e o início do próximo, a demanda comece a aumentar. Temos de nos preparar para que, quando isso ocorrer, tenhamos uma frota capaz de suprir as necessidades dos nossos clientes. Estamos nos preparando para um 2013 aquecido, prevê Rangel.”
O ano passado foi um dos melhores para praticamente todas as empresas do setor, mas o resultado deve ser menor em 2012
A Tradimaq, que atende principalmente ao setor industrial, e disponibiliza para seus clientes diferentes modelos de empilhadeira e plataforma aérea, também vivenciou uma condição muito favorável em 2011. “Foi um ano muito bom, tivemos um crescimento de mais de 200% devido a um grande contrato pontual. Para 2012, projetamos um crescimento de aproximadamente 15%”, conta Carlos Henrique Filizzola, gerente Comercial de Logística e Rental da Tradimaq. Ele destaca que a empresa tem uma tradição muito forte na pres-
Osório: clientes têm feito contratos mais curtos à espera da definição do cenário econômico
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ESPECIAL
Apesar de trabalhar com contratos de médio e longo prazos, o setor vê crescerem as oportunidades na locação de curto prazo
tação de serviço, incluindo, além da locação de equipamentos, operadores e gestão da operação. “Temos hoje 1,3 mil funcionários operando em grandes corporações no ramo de bebidas, siderurgia e autopeças.” Entre esses segmentos, Filizzola observa que o de bebidas cresceu muito. “Temos hoje muitas operações nesse setor. Já o ramo de siderurgia começou o ano bem, mas está desacelerando, e o automotivo esteve muito bem em 2011, mas em 2012 parece que está começando a sofrer os reflexos da crise internacional.”
Filizzola: alguns setores já sentem a crise internacional
No caso da Linde, o percentual de crescimento também foi extremamente positivo, segundo informa Maria Trigo: “Em 2011, obtivemos expressivo crescimento na locação de empilhadeiras e transpaleteiras novas, atingindo 120%. Essa mesma tendência de crescimento está se mantendo em 2012”. Já para a Somov, que em 2011 registrou crescimento em torno de 19,8%, a expectativa é crescer 21% em 2012. “No primeiro semestre, tivemos um crescimento de 7,5%. Agora, como, além da linha da Hyster estamos também oferecendo os produtos Yale e implementando a locação spot, de contratos de curto prazo, o que vai estimular ainda mais o crescimento”, afirma Jairo Alves.
Prazos dos contratos A maior parte das empresas que hoje atuam no mercado de locação trabalha com contratos de médio e longo prazos. Porém, algumas têm vislumbrado oportunidades de realizar novos negócios para nichos de mercado que se interessam pela locação de curto prazo, o chamado contrato spot. “De 2011 para 2012, fizemos uma revisão do nosso modelo de negócios de aluguel, porque, até então, só fazíamos contratos de longo prazo, acima de 36 meses de locação, e passamos a oferecer também contratos de curto prazo, a partir de um mês. O negócio spot tem muito a ver com a demanda do mercado brasileiro, quando há picos de produção como na indústria de bebidas no fim do ano, que tem aquele momento de crescimento da produção, que agora passamos a atender”, ressalta o gerente da Somov, acrescentando que os contratos de curto prazo estão sendo adotados
Caldeira: maior crescimento é nos setores de construção e industrial
também nos setores de autopeças e algumas indústrias químicas. “Alguns clientes, muitas vezes, têm o projeto de compra de um equipamento novo para atender sua demanda, mas enquanto estão negociando a compra desse equipamento com a Somov, até fecharem o negócio e o equipamento chegar à empresa deles, temos como disponibilizar o que precisam por meio de um contrato de aluguel de curto prazo”, exemplifica Alves. Ele afirma que a revisão feita pela empresa foi para melhor adaptar-se às necessidades do mercado. “Dentro dessa avaliação que fizemos do modelo de negócio também reduzimos custos internos e, com isso, colocamos um preço mais competitivo para o mercado. Também desenvolvemos nossa equipe de vendas, agora treinada e capacitada para atender todo segmento do mercado, seja ele um cliente de mineração, de bebidas, alimentício, capaz de customizar para o cliente o melhor produto para ele.” A Movicarga também está desenvolvendo um trabalho interessante com contratos de curto prazo, embora a maioria dos contratos que
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mantém com seus clientes ainda seja de médio e longo prazos. “Cerca de 80% dos nossos contratos são de 36 meses ou mais, temos alguns com prazo de 12 e 24 meses e, agora, estamos entrando muito fortemente com locação spot para eventos. É uma fatia do mercado que não é fácil de entrar porque exige uma qualidade no nível de serviço muito acima do que o mercado tem hoje”, indica Guilherme Osório. Entre os eventos que contaram com a locação de equipamentos da Movicarga estão o Grande Prêmio Brasil de Fórmula 1, a turnê no Brasil do músico Roger Waters (ex-integrante da banda Pink Floyd), com shows realizados em São Paulo, no Rio de Janeiro e em Porto Alegre, e a exposição
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de arte Esplendores do Vaticano, realizada na Oca, em São Paulo.
Esse é um exemplo das muitas oportunidades de negócios que
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o mercado de locação de equipamentos de movimentação tem a explorar. Todos concordam que há muito ainda a ser feito nesse ramo, que continuará em ascensão por muitos anos. Para o gerente da Tradimaq, a expansão desse mercado é uma tendência irreversível. “Existem casos como a indústria de autopeças, que tem uma característica específica, um desenho de produção totalmente dependente da empilhadeira, para abastecer e retirar peças de suas ilhas de produção, que precisa focar na produção do seu produto e não na frota de máquinas de movimentação. Essas empresas não conseguirão nunca a mesma produtividade, a mesma disponibilidade e especialização que temos. Além disso, em momento de crise, temos flexibilidade para reduzir os equipamentos em operação. Agora, se o equipamento for próprio da empresa, ela continuará a pagar por ele mesmo que não o utilize. A locação é uma oportunidade que os clientes têm para transformar o custo fixo em um custo variável, coloca Filizzola.” Para Maurício Rangel, da Bell, outro indicativo de quanto ainda existe possibilidade para esse mercado de locação crescer é a cons-
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tatação do que está ocorrendo nos mercados mais desenvolvidos. “Enquanto no Brasil o volume de locação de equipamentos de movimentação deve estar em torno de 40% da frota total, na Europa essse percentual está em aproximadamente 70% a 80%. Então, é um mercado em franco crescimento.” Jairo Alves, gerente da Somov, entende que deve haver um trabalho constante na demonstração das vantagens que as empresas dos mais diversos setores podem ter ao suprirem a necessidade de equipamentos por meio de contratos de locação. “O negócio de aluguel não necessariamente está vinculado de forma exclusiva ao crescimento do País. Alavancar o crescimento do mercado de locação vai, também, da oportunidade de apresentar ao cliente o melhor custo x beneficio.” Sônia Monfil Cardona
Bell Engenharia: (11) 3021-4714 Linde: (11) 3604-4755 Locar: (11) 3545-0500 Movicarga: (11) 5014-2477 Somov: (11) 4772-0800 Tradimaq: (31) 2104-8000
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03/09/2012 22:36:53
LOCADORES E TERCEIRIZADORES DE EQUIPAMENTOS DE MOVIMENTAÇÃO
Localização das unidades
Certificação ISO série 9000
Nº de clientes
Matriz
Filiais
Marca única
Multimarcas
5 anos
487
2
S
50
Cosan, Rexam e Shell
1,2
Rio de Janeiro (RJ)
Curitiba (PR) e Manaus (AM)
N
Dalian, Feeler Genie, Ruyi e Toyota
Aguivel (11) 4220-5723 aguivelveiculos@superig.com.br
26 anos
26
1
N
11
Diguinho, Leco e Valeo
280 mil
São Paulo (SP)
N
N
S
Alphaquip (11) 4198-3553 andrek@alphaquip.com.br www.alphaquip.com.br
25 anos
50
2
N
90
Brasilgráfica, Correios e Treelog Logística
NF
Barueri (SP)
N
N
Clark e Paletrans
Armazelox (19) 3929-5090 falecom@armazelox.com.br www.armazelox.com.br
6 anos
8
1
N
20
Magazine Luiza, NYK Logistics e Pronto Express
1,4
Valinhos (SP)
São Paulo (SP)
N
Crown, Paletrans e Still
Bauko (11) 3693-9317 bauko.movimentacao@bauko.com.br www.bauko.com.br
23 anos
696
7
N
100
NF
NF
Osasco (SP)
Rio Claro (SP), Salvador e Teixeira de Freitas (BA), Serra (ES) e Tanguá (RJ)
Toyota
N
BH Máquinas (31) 3288-8888 bhm@bhmequipamentos.com.br www.bhmequipamentos.com.br
2 anos
250
5
N
28
Fox Minas Construtora, Ical Energética e Vito Transporte
7,2
Belo Horizonte (MG)
Bacabeiras e Manaus (AM); Brasília (DF); Campo Grande (MS); Cuiabá (MT); Goiânia (GO); Marabá (PA); Porto Alegre (RS); Porto Velho (RO): Rio de Janeiro (RJ); São José (SC); Serra (ES)
Liu Gong
N
Brasif (11) 2136-8123 manuel.silva@brasif.com.br www.brasifrental.com.br
13 anos
350
5
N
50
General Motors, Gerdau e Michelin
150
Jundiaí (SP)
Brasília (DF); Belo Horizonte e Uberlândia (MG); Curitiba (PR); Goiânia (GO); Macaé e Rio de Janeiro (RJ); Porto Alegre (RS); Ribeirão Preto (SP); Serra (ES)
N
Bomag, Case, Hyster, Manitou e Stemac
Receita bruta em milhões de R$
Nº de engenheiros de projetos
AGM Logística (21) 2107-6057 natacha.nunes@agmlogistica.com.br www.agmlogistica.com.br
Empresa Fonte E-mail Site
Três principais clientes
Nº de funcionários
Marcas
Tempo de mercado
Informações gerais
(S) Sim; (N) Não; (NF) Informações não fornecidas pela empresa
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Serviços oferecidos
Frota
Locação de equipamentos
Total
Empilhadeiras a combustão
Empilhadeiras elétricas
Gruas, guindastes e plataformas
Transpaleteiras
Rebocadores
Outros
Idade média da frota
Sem operador
Com operador
Locação de mão de obra
Projetos
Frota própria
Frota clientes
Manutenção
307
120
30
4
150
0
3
1 ano
Todo o território nacional
S
S
S
S
S
S
67
16
9
0
42
0
0
8 anos
Grande São Paulo
S
N
S
S
S
S
600
410
150
0
39
1
0
NF
Grande São Paulo
S
N
N
N
S
S
41
0
30
0
4
0
7
2 anos
Sudeste
S
N
N
S
S
S
2.084
1.593
322
6
159
9
0
NF
Todo o território nacional
S
S
N
S
S
S
66
12
2
0
0
0
52
1 ano
Todo o território nacional
S
S
S
S
S
N
2.700
1.300
240
460
100
0
600
2,5 anos
Sul, Sudeste, Centro-Oeste
S
N
N
S
N
N
Regiões atendidas
Setembro/2012 - Revista Tecnologística - 77
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LOCADORES E TERCEIRIZADORES DE EQUIPAMENTOS DE MOVIMENTAÇÃO
Localização das unidades
Nº de engenheiros de projetos
Certificação ISO série 9000
Nº de clientes
Receita bruta em milhões de R$
Matriz
Filiais
Marca única
Multimarcas
Brasmaq (47) 3348-2416 comercial@brasmaqportuaria.com.br www.brasmaqportuaria.com.br
11 anos
36
2
N
16
Politerminais, Safrio e Seara
7,8
Itajaí (SC)
N
N
S
Byg Transequip (11) 3583-1312 renata@byg.com.br www.byg.com.br
5 anos
116
3
S
192
Bauducco, Coca-Cola e JBS Friboi
1,7
Cajamar (SP)
Recife (PE)
Byg
N
CAM System (19) 3849-7606 marcos.mucci@camsystem.ind.br www.camsystemempilhadeiras.com.br
8 anos
15
2
N
15
3M, Coca-Cola e Mercedes-Benz
NF
Valinhos (SP)
N
Hyundai (novos)
Clark, Hyster, Linde, Paletrans, Still, Toyota e Yale
Confiance (19) 3256-0546
3 anos
19
0
N
45
NF
660 mil
Campinas (SP)
N
N
Clark, Jungheinrich, Hyster, Linde, Logg, Toyota e UN
Coparts (11) 2633-4000 coparts@coparts.com.br www.coparts.com.br
10 anos
35
0
N
40
Alpha Gavano, Correios e Dixie Toga
2,3
São Paulo (SP)
N
N
Hyundai e Paletrans
Cravmaq (16) 3951-1240 cravmaq@cravmaq.com.br www.cravmaq.com.br
18 anos
22
0
N
60
Bio Soja, Cosan e Siac
NF
Cravinhos (SP)
Campinas (SP)
Hyundai (80%)
S
Crown (11) 4585-4040 brazil.marketing@crown.com www.crownbrazil.com
67 anos
15
1
N
NF
McLane, Pão de Açúcar e Walmart
NF
Jundiaí (SP)
N
Crown
N
Elba (31) 3555-2600 elba@elba.com.br www.elba.com.br
52 anos
1.178
10
S
6
Gerdau, Usiminas e Vallourec & Sumitomo
80,8
Belo Horizonte (MG)
Anchieta e Vitória (ES); Ipatinga, Juiz de Fora, Mariana e Ouro Branco (MG)
N
S
Eletrofran (11) 3858-8132 eletrofran@eletrofran.com.br www.eletrofran.com.br
18 anos
25
NF
N
245
Biofral, Pompom e TAM Linhas Aéreas
NF
São Paulo (SP)
N
N
S
Empresa Fonte E-mail Site
Três principais clientes
Nº de funcionários
Marcas
Tempo de mercado
Informações gerais
christian@confianceempilhadeiras.com.br
www.confianceempilhadeiras.com.br
(S) Sim; (N) Não; (NF) Informações não fornecidas pela empresa
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Serviços oferecidos
Frota
Locação de equipamentos
Empilhadeiras a combustão
Empilhadeiras elétricas
Gruas, guindastes e plataformas
Transpaleteiras
Rebocadores
Outros
Idade média da frota
Regiões atendidas
Total
Sem operador
Com operador
Locação de mão de obra
Projetos
Frota própria
Frota clientes
Manutenção
30
26
0
4
0
0
0
4 anos
Todo o território nacional
S
S
N
S
S
N
4.000
0
0
0
4.000
0
0
2 anos
Todo o território nacional
S
N
N
N
S
S
95
82
8
0
4
1
0
5 anos
Estado de São Paulo
S
N
N
S
S
S
62
36
21
0
5
0
0
2,5 anos
Sudeste
S
N
N
N
S
S
120
75
15
0
30
0
0
5 anos
Grande São Paulo e Grande Rio de Janeiro
S
S
N
N
S
S
109
82
15
0
12
0
0
2 anos
Sudeste
S
N
S
S
S
S
NF
NF
NF
NF
NF
NF
NF
NF
Todo o território nacional
S
N
N
N
S
S
381
128
3
68
1
9
172
2,8 anos
Sudeste
S
S
S
S
S
S
250
150
80
0
20
0
0
NF
Grande São Paulo
S
N
N
N
S
N
Setembro/2012 - Revista Tecnologística - 79
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03/09/2012 20:38:23
LOCADORES E TERCEIRIZADORES DE EQUIPAMENTOS DE MOVIMENTAÇÃO
Localização das unidades
Certificação ISO série 9000
Nº de clientes
Matriz
Filiais
Marca única
Multimarcas
1 ano
6
1
N
2.000
Amazon, Coca-Cola e Expresso Nepomuceno
NF
São Paulo (SP)
N
N
S
Empilhadeira Santana (62) 3297-3001 goiania@empilhadeirasantana.com.br www.empilhadeirasantana.com.br
20 anos
180
2
N
230
NF
NF
Goiânia (GO)
Brasília (DF), Iporá, Nerópolis e Valparaíso (GO)
Linde
N
Empilhadeiras Itajaí (47) 3346-4411 contato@empilhadeirasitajai.com.br www.empilhadeirasitajai.com.br
8 anos
9
0
N
12
Bunge, Seara e WEG
600 mil
Itajaí (SC)
N
N
S
F&F (11) 3097-8123 fabio@grupo-ff.com www.grupo-ff.com
15 anos
14
3
N
8
EcoRodovias, Santos Brasil e Wilson, Sons
NF
São Caetano do Sul (SP)
Itajaí (SC), Rio de Janeiro (RJ) e São Paulo (SP)
N
Kalmar, Meclift, Novatech e Toyota
Fimatec (21) 3284-7000 fimatec@fimatec-empilhadeiras.com.br www.fimatec-empilhadeiras.com.br
21 anos
150
2
S
60
Bayer, Dialog e Serrapark
18
Rio de Janeiro (RJ)
Serra (ES)
Linde
N
JM Empilhadeiras (14) 3262-1130 jm.comercial@jmempilhadeiras.com.br www.jmempilhadeiras.com.br
20 anos
600
2
N
90
Ajinomoto, Ambev e Seara
17,3
Agudos (SP)
Brasília (DF); Cachoeirinha (RS); Contagem (MG); Cuiabá e Rondonópolis (MT); Gaspar (SC); Luís Eduardo Magalhães (BA); Luziânia (GO); Ponta Grossa (PR); São Paulo e Lençóis Paulista (SP) e Sidrolândia (MS)
Linde
N
JSL (11) 2377-7180 fas@jsl.com.br www.jsl.com.br
25 anos
22.360
11
S
300
Aché, Oi e Sabesp
569,2
Mogi das Cruzes (SP)
136 filiais em todas as regiões do Brasil
N
S
Jungheinrich (11) 4815-8200 comercial@jungheinrich.com.br www.jungheinrich.com.br
10 anos
100
1
S
NF
NF
NF
Jundiaí (SP)
Curitiba (PR) e Porto Alegre (RS)
Jungheinrich
N
Receita bruta em milhões de R$
Nº de engenheiros de projetos
Elite (11) 2372-3006 eliteparts@eliteparts.com.br www.eliteparts.com.br
Empresa Fonte E-mail Site
Três principais clientes
Nº de funcionários
Marcas
Tempo de mercado
Informações gerais
(S) Sim; (N) Não; (NF) Informações não fornecidas pela empresa
80 - Revista Tecnologística - Setembro/2012
tabela_movimentacao_5.indd 80
03/09/2012 20:38:23
Serviços oferecidos
Frota
Locação de equipamentos
Empilhadeiras a combustão
Empilhadeiras elétricas
Gruas, guindastes e plataformas
Transpaleteiras
Rebocadores
Outros
Idade média da frota
Regiões atendidas
Total
Sem operador
Com operador
Locação de mão de obra
Projetos
Frota própria
Frota clientes
Manutenção
28
10
8
0
10
0
0
NF
Todo o território nacional
S
N
S
S
S
S
1.198
777
193
178
50
0
0
3 anos
Todo o território nacional
S
S
S
S
S
S
60
40
5
5
10
0
0
2 anos
Sul
S
N
N
N
N
N
31
18
4
4
0
5
0
NF
Todo o território nacional
S
N
N
S
S
S
445
140
190
35
80
0
0
3 anos
Sudeste
S
S
S
S
S
S
660
450
140
20
50
0
0
4 anos
Sul, Sudeste, Centro-Oeste e Bahia
S
S
N
S
S
S
2.711
458
50
4
33
0
2.166
1,8 ano
Todo o território nacional
S
S
S
S
S
S
700
NF
NF
NF
NF
NF
NF
2 anos
Todo o território nacional
S
N
N
S
S
S
Setembro/2012 - Revista Tecnologística - 81
tabela_movimentacao_5.indd 81
03/09/2012 20:38:23
LOCADORES E TERCEIRIZADORES DE EQUIPAMENTOS DE MOVIMENTAÇÃO
Localização das unidades
Certificação ISO série 9000
Nº de clientes
Matriz
Filiais
Marca única
Multimarcas
24 anos
180
0
S
120
Cargill, Coca-Cola e Continental Pneus
NF
Simões Filho (BA)
Recife (PE)
N
S
Lança (51) 3343-4545 jorge@lancaequipamentos.com www.lancaequipamentos.com
7 anos
10
1
S
15
Arteb, General Motors e Honda
1,2
Porto Alegre (RS)
N
N
Clark, Hyster, MB, Still, Toyota e Yale
Lass (15) 3282-5109 juliana@lass.com.br www.lass.com.br
15 anos
55
1
N
10
NF
1,6
Tietê (SP)
N
Clark
N
Lifttech (11) 5061-3551 lifttech@lifttech.com.br www.lifttech.com.br
10 anos
18
1
N
38
Jari Celulose e Papel, Pepsico e Sherwin Williams
984 mil
São Paulo (SP)
N
BYG
N
Linde (11) 3604-4755 mathias.papenburg@linde-mh.com.br www.linde-mh.com.br
12 anos
489
5
N
46
CMCP, LG e SKF
NF
Barueri (SP)
NF
Linde
N
Loc Mec (11) 4426-6677 junior@locmec.com.br www.locmec.com.br
5 anos
16
1
N
86
NF
2,1
Santo André (SP)
Taubaté (SP)
N
Logg e Heli
Locapex (54) 3022-3300 luciano.avila@locapex.com.br www.locapex.com.br
8 anos
12
0
N
20
Marcopolo, Quero-Quero e Suspensys
1
Caxias do Sul (RS)
N
Toyota (98%)
S
Locar (11) 3545-0500 diretoria@locar.com.br www. locar.com.br
24 anos
2.500
7
S
100
Odebrecht, Petrobras e Vale
440
Guarulhos (SP)
Camaçari e Pojuca (BA); Contagem (MG); Mossoró (RN), Parauapebas (PA), Rio de Janeiro (RJ); São Luís (MA), São Mateus e Serra (ES) e Recife (PE)
N
S
Locmak (51) 3373-1111 diogo.tosetto@makena.com.br www.makena.com.br
11 anos
68
0
N
87
Ambev, JBS Friboi e Phillip Morris
7,4
Porto Alegre (RS)
Pelotas e Santa Maria (RS) e São José (SC)
N
Genie, Jacto, JCB e Yale
Receita bruta em milhões de R$
Nº de engenheiros de projetos
L. Amorim (71) 3394-1477 amorim@lamorim.com www.lamorim.com
Empresa Fonte E-mail Site
Três principais clientes
Nº de funcionários
Marcas
Tempo de mercado
Informações gerais
(S) Sim; (N) Não; (NF) Informações não fornecidas pela empresa
82 - Revista Tecnologística - Setembro/2012
tabela_movimentacao_5.indd 82
03/09/2012 20:38:23
Serviços oferecidos
Frota
Locação de equipamentos
Empilhadeiras a combustão
Empilhadeiras elétricas
Gruas, guindastes e plataformas
Transpaleteiras
Rebocadores
Outros
Idade média da frota
Regiões atendidas
Total
Sem operador
Com operador
Locação de mão de obra
Projetos
Frota própria
Frota clientes
Manutenção
1.035
760
115
26
107
13
14
6 anos
Todo o território nacional
S
S
N
S
S
N
102
70
20
0
10
0
2
2 anos
Sul e Sudeste
N
S
N
S
S
S
125
90
20
5
10
0
0
2 anos
Sudeste
S
N
S
S
S
S
832
NF
NF
NF
730
NF
NF
4 anos
Sudeste
S
N
N
S
S
S
490
320
150
0
20
0
0
1,5 ano
Todo o território nacional
S
N
N
N
S
S
87
70
7
0
10
0
0
5 anos
Todo o território nacional
S
S
S
S
S
S
170
120
20
0
4
1
25
5 anos
Sul
S
N
N
N
S
S
1.900
28
0
1.500
0
5
367
3 anos
Todo o território nacional
S
S
S
S
S
S
400
300
50
4
45
1
0
5 anos
Sul e Sudeste
S
S
N
S
S
S
Setembro/2012 - Revista Tecnologística - 83
tabela_movimentacao_5.indd 83
03/09/2012 20:38:23
LOCADORES E TERCEIRIZADORES DE EQUIPAMENTOS DE MOVIMENTAÇÃO
Localização das unidades
Nº de funcionários
Nº de engenheiros de projetos
Certificação ISO série 9000
Nº de clientes
Três principais clientes
Receita bruta em milhões de R$
Matriz
Filiais
Marca única
Multimarcas
Marcas
Tempo de mercado
Informações gerais
Logiservice (11) 4152-2677 comercial@logiservice.com.br www.logiservice.com.br
9 anos
10
2
N
20
NF
4
Barueri (SP)
N
N
S
Maory (11) 3932-1145 vicente@maory.com.br www.maory.com.br
12 anos
22
0
N
35
ABB, Editora Moderna e Maxion
NF
São Paulo (SP)
N
N
S
Mapel (19) 3278-1822 paulo@mapelnet.com.br www.mapelnet.com.br
28 anos
95
1
N
23
Fustplast, NET Serviços de Comunicação e Rigesa
NF
Campinas (SP)
Santa Gertrudes e São Paulo (SP)
N
Ausa, Clark e Paletrans
Marcamp (19) 3772-3333 celino@marcamp.com.br www.marcamp.com.br
15 anos
182
2
S
102
NF
17,8
Campinas (SP)
Hortolândia, Marília, Ribeirão Preto e S. José do Rio Preto (SP)
N
S
Motormac (51) 3349-3200 motormac@motormac.com.br www.motormac.com.br
6 anos
80
1
S
250
Braskem, MRV Engenharia e Petrobras
NF
Porto Alegre (RS)
Araguari e São José (SC); Colombo e Maringá (PR)
N
S
Movelev (11) 2423-4545 movelev@movelev.com.br www.movelev.com.br
21 anos
92
2
N
30
DHL, Gates e Pão de Açúcar
NF
Guarulhos (SP)
Caçapava (SP)
Still
N
Movicarga (11) 5014-2477 gposorio@movicarga.com.br www.movicarga.com.br
39 anos
150
3
S
150
Açúcar Guarani, Orsa e Rio de Janeiro Refrescos
22
Osasco (SP)
Macaé e Rio de Janeiro (RJ) e Sapucaia do Sul (RS)
Nissan
N
Movimaq (11) 4612-0053 comercial@maqbras.com.br www.maqbras.com.br
30 anos
25
1
N
15
Avon, Carrefour e Walmart
1,4
Cotia (SP)
N
N
S
Movimenta (31) 3495-1486 comercial@movimentamg.com.br www.movimentamg.com.br
15 anos
40
1
N
37
Correios, Iveco e Pif Paf
2,3
Belo Horizonte (MG)
Linhares (ES) e Ubá (MG)
Still
N
Movimenttar (11) 3695-0909 marcos.sampaio@movimenttar.com.br www.movimenttar.com.br
2 anos
30
3
N
8
NF
6,7
Osasco (SP)
Osasco (SP)
N
Daewoo e Doosan
Empresa Fonte E-mail Site
(S) Sim; (N) Não; (NF) Informações não fornecidas pela empresa
84 - Revista Tecnologística - Setembro/2012
tabela_movimentacao_5.indd 84
03/09/2012 20:38:23
Serviços oferecidos
Frota
Locação de equipamentos
Empilhadeiras a combustão
Empilhadeiras elétricas
Gruas, guindastes e plataformas
Transpaleteiras
Rebocadores
Outros
Idade média da frota
Regiões atendidas
Total
Sem operador
Com operador
Locação de mão de obra
Projetos
Frota própria
Frota clientes
Manutenção
95
10
70
0
15
0
0
3 anos
Sudeste
S
S
N
S
S
N
467
112
10
0
345
0
0
4 anos
Sudeste e Nordeste
S
N
N
N
S
S
136
118
12
0
0
0
6
3 anos
Sudeste
S
N
S
S
S
S
535
205
278
0
38
12
2
3 anos
Sudeste
S
N
N
S
S
S
700
NF
NF
NF
NF
NF
NF
2 anos
Sul e Grande São Paulo
S
S
S
N
S
S
98
14
54
0
30
0
0
NF
Sudeste
S
N
S
S
S
S
950
855
30
10
50
5
0
2,5 anos
Todo o território nacional
S
S
S
S
S
S
90
40
15
0
30
0
5
5 anos
Grande São Paulo
S
S
S
S
S
S
120
11
24
0
72
2
0
4 anos
Sudeste
S
N
N
S
S
S
80
75
5
0
0
0
0
1 ano
Sudeste
S
N
N
S
S
S
Setembro/2012 - Revista Tecnologística - 85
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LOCADORES E TERCEIRIZADORES DE EQUIPAMENTOS DE MOVIMENTAÇÃO
Localização das unidades
Certificação ISO série 9000
Nº de clientes
Matriz
Filiais
Marca única
Multimarcas
13 anos
50
0
N
30
Coca-Cola, Nestlé e Stock Tech
5
Uberlândia (MG)
Anápolis e Goiânia (GO); Brasília (DF), Campo Grande (MS) e Cuiabá (MT)
Still
N
Piazza (11) 2954-8544 vendas@piazzaempilhadeiras.com.br www.piazzaempilhadeiras.com.br
4 anos
7
0
N
40
Banco do Brasil, C&A e Ficosa
500 mil
São Paulo (SP)
N
Paletrans
N
Retecloc (31) 3377-1640 bento@retecbrasil.com.br www.retecbrasil.com.br
8 anos
16
1
N
18
Atende Logística, Drogaria Araújo e Saint-Gobain
2
Belo Horizonte (MG)
N
Linde
N
Retrak (11) 2431-6464 retrak@retrak.com.br www.retrak.com.br
19 anos
180
3
N
188
Ceva Logistics, Reckitt Benckiser e Volkswagen
NF
Guarulhos (SP)
N
Still
N
Safe (11) 4584-1171 safe@safeempilhadeiras.com.br www.safeempilhadeiras.com.br
10 anos
58
1
N
118
Mabe, Penske Logistics e Terca
14
Jundiaí (SP)
Cariacica (ES)
N
S
Saraiva (81) 3471-3344 comercial@mgsaraiva.com.br www.saraivaequipamentos.com.br
30 anos
1.400
12
S
55
Odebrecht, Petrobras e Vale
205
Recife (PE)
Camaçari (BA); Campina Grande (PB); Maceió (AL); Mossoró (RN); Rio de Janeiro (RJ) e São Paulo (SP)
N
S
Simaq (21) 3867-1644 simaq@simaq.com.br www.simaq.com.br
23 anos
30
0
N
35
Knauf, Pão de Açúcar e Prezunic
NF
Rio de Janeiro (RJ)
N
N
S
Simec (11) 4606-5797 eder@simecempilhadeiras.com.br www.simecempilhadeiras.com.br
6 anos
6
1
N
15
Clayds Distribuidora de Alimentos e Meplast
900 mil
Campo Limpo Paulista (SP)
Vitória (ES)
N
BelTools e Hangcha
Somov (11) 4772-0800 edilson.fabre@somov.com.br www.somov.com.br
10 anos
900
180
N
128
Belgo, Cargill e Seara
72
Sumaré (SP)
Barueri (SP); Belém (PA), Contagem (MG), Cuiabá (MT); Manaus (AM), e Rio de Janeiro (RJ)
N
Hyster e Yale
Receita bruta em milhões de R$
Nº de engenheiros de projetos
Moviminas (34) 3232-1410 diego.locacao@moviminas.com.br www.moviminas.com.br
Empresa Fonte E-mail Site
Três principais clientes
Nº de funcionários
Marcas
Tempo de mercado
Informações gerais
(S) Sim; (N) Não; (NF) Informações não fornecidas pela empresa
86 - Revista Tecnologística - Setembro/2012
tabela_movimentacao_5.indd 86
03/09/2012 20:38:23
Serviços oferecidos
Frota
Locação de equipamentos
Empilhadeiras a combustão
Empilhadeiras elétricas
Gruas, guindastes e plataformas
Transpaleteiras
Rebocadores
Outros
Idade média da frota
Regiões atendidas
Total
Sem operador
Com operador
Locação de mão de obra
Projetos
Frota própria
Frota clientes
Manutenção
150
80
30
10
30
0
0
5 anos
Sudeste e Centro-Oeste
S
N
N
N
S
S
40
0
20
0
20
0
0
3 anos
Grande Rio de Janeiro e Grande São Paulo
S
S
N
N
S
S
83
35
30
0
12
3
3
4 anos
Sudeste
S
S
N
S
S
S
2.140
265
1.207
0
600
32
36
4 anos
Todo o território nacional
S
S
S
S
S
S
400
156
136
80
20
4
4
2 anos
Sudeste e Nordeste
S
N
N
S
S
N
640
16
0
252
0
116
256
3,5 anos
Todo o território nacional
N
S
N
S
S
N
250
84
46
0
120
0
0
4 anos
Grande Rio de Janeiro
S
S
N
N
S
S
45
10
25
0
10
0
0
4 anos
Todo o território nacional
S
N
N
S
S
N
1.200
921
279
0
0
0
0
5 anos
Todo o território nacional
S
N
N
N
S
S
Setembro/2012 - Revista Tecnologística - 87
tabela_movimentacao_5.indd 87
03/09/2012 20:38:23
LOCADORES E TERCEIRIZADORES DE EQUIPAMENTOS DE MOVIMENTAÇÃO
Localização das unidades
Certificação ISO série 9000
Nº de clientes
Matriz
Filiais
Marca única
Multimarcas
15 anos
450
0
S
690
MRV Engenharia, Odebrecht e Petrobras
169
Osasco (SP)
Belo Horizonte (MG); Cabo de Santo Agostinho (PE); Curitiba (PR); Goiânia (GO); Macaé e Rio de Janeiro (RJ); Paulínia e São Paulo (SP); Paraupebas (PA); Porto Alegre (RS); Porto Velho (RO); Salvador (BA); São Luís (MA) e Serra (ES)
N
Bomag, Case, Cummins, JLG, Haulotte, Komatsu, Sullair e Volvo
Still Brasil (11) 4066-8100 rent@still.com.br www.still.com.br
10 anos
145
8
N
NF
DHL, ID Logistics e Leroy Merlin
NF
Rio de Janeiro (RJ)
São Bernardo do Campo (SP)
Still
N
Tecnomac (12) 3909-4400 tecnomac@tecnomac.com.br www.tecnomac.com.br
4 anos
5
0
N
40
Eadi, Interação e SK10
300 mil
São José dos Campos (SP)
N
Hyundai
S (seminovas)
Termov (31) 3498-7100 marcelo@termov.com.br www.termov.com.br
18 anos
150
2
N
25
Ceva Logistics, Esab e Villanova Logística
13,5
Belo Horizonte (MG)
N
N
S
Tolentino (81) 3441-5629 comercial@tolentino.com.br www.tolentino.com.br
16 anos
75
2
N
40
Bunge, Sika e Tintas Iquine
3
Recife (PE)
Aracaju (SE), Maceió (AL), Manaus (AM) e João Pessoa (PB)
Still
N
Total (11) 2093-0402 contato@totalempilhadeiras.com.br www.totalempilhadeiras.com.br
8 anos
12
1
N
26
Bomi, Gemalto e Sun Special
1,2
São Paulo (SP)
Valinhos (SP)
N
Ameise, Jungheinrich, Paletrans e Still
Tractus (11) 5625-1450 vendas@tractusempilhadeiras.com.br www.tractusempilhadeiras.com.br
8 anos
5
1
N
13
NF
NF
São Paulo (SP)
N
Linde
N
Receita bruta em milhões de R$
Nº de engenheiros de projetos
Solaris (11) 2173-8685 atendimento@solarisbrasil.com.br www.solarisbrasil.com.br
Empresa Fonte E-mail Site
Três principais clientes
Nº de funcionários
Marcas
Tempo de mercado
Informações gerais
(S) Sim; (N) Não; (NF) Informações não fornecidas pela empresa
88 - Revista Tecnologística - Setembro/2012
tabela_movimentacao_5.indd 88
03/09/2012 20:38:24
Serviços oferecidos
Frota
Locação de equipamentos
Empilhadeiras a combustão
Empilhadeiras elétricas
Gruas, guindastes e plataformas
Transpaleteiras
Rebocadores
Outros
Idade média da frota
Regiões atendidas
Total
Sem operador
Com operador
Locação de mão de obra
Projetos
Frota própria
Frota clientes
Manutenção
2.500
0
0
1.500
0
0
1.000
2,5 anos
Todo o território nacional
S
N
N
N
S
N
720
128
245
0
347
0
0
3,5 anos
Todo o território nacional
S
N
N
S
S
S
12
8
4
0
0
0
0
3 anos
Grande São Paulo
S
S
N
N
S
S
295
203
44
0
10
38
0
3,5 anos
Sul e Sudeste
S
S
S
S
S
S
134
20
53
1
60
0
0
3,5 anos
Nordeste
S
S
N
S
S
S
62
0
52
0
10
0
0
3 anos
Sudeste
S
N
N
S
S
S
72
6
8
2
56
0
0
10 meses
Sudeste
S
N
N
S
S
S
Setembro/2012 - Revista Tecnologística - 89
tabela_movimentacao_5.indd 89
03/09/2012 20:38:24
LOCADORES E TERCEIRIZADORES DE EQUIPAMENTOS DE MOVIMENTAÇÃO
Localização das unidades
Nº de funcionários
Nº de engenheiros de projetos
Certificação ISO série 9000
Nº de clientes
Três principais clientes
Receita bruta em milhões de R$
Matriz
Filiais
Marca única
Multimarcas
Marcas
Tempo de mercado
Informações gerais
Tradimaq (31) 2104-8007 leonardo.santana@tradimaq.com.br www.tradimaq.com.br
24 anos
1.250
3
S
32
NF
65
Contagem (MG)
Goiânia (GO), Juiz de Fora (MG) e Taubaté (SP)
N
Genie e Yale
Transportes Carvalho (21) 2775-1712 comercial@carvalho.com.br www.carvalho.com.br
34 anos
420
0
N
10
Bayer, Gerdau e Infoglobo
NF
Duque de Caxias (RJ)
Rio de Janeiro (RJ)
N
S
Transpotech (47) 3331-4900 ricardo@transpotech.com.br www.transpotech.com.br
21 anos
100
0
N
110
NF
9,5
Blumenau (SC)
Curitiba (PR) e Joinville (SC)
Still
N
Trans Reta (21) 3661-9777 transreta@transreta.com.br www.transreta.com.br
30 anos
280
3
N
20
Odebrecht, Petrobras e White Martins
NF
Duque de Caxias (RJ)
N
N
S
Trax Rental (11) 4468-7777 acrubino@traxrental.com.br www.traxrental.com.br
4 anos
31
1
N
11
Embraer, Fiat e ThyssenKrupp
NF
Santo André (SP)
Betim (MG) e Taubaté (SP)
N
Hyster, Komatsu, Still, Toyota e Yale
Trimak (21) 2598-7000 vendas@trimak.com.br www.trimak.com.br
17 anos
250
1
N
340
Michelin, Odebrecht e Petrobras
45
Rio de Janeiro (RJ)
Contagem (MG), São Paulo (SP) e Serra (ES)
N
Dynapac, Genie, JLG, Rib Loc, Terex, Trio e Yale
Triplex (41) 3278-4968 triplex@triplex.com.br www.triplex.com.br
15 anos
17
0
N
22
Brose, Kraft Foods e Stock Tech
1,1
Curitiba (PR)
N
Still
N
UN Forklift (19) 3395-0486 contato@unforklift.com.br www.unforklift.com.br
4 anos
27
0
S
12
K Way, LSL Transportes e NET Serviços de Comunicação
1,2
Campinas (SP)
Itajaí (SC) e Serra (ES)
UN Forklift
N
Viaduto (11) 3272-1835 viaduto@viaduto.com.br www.viaduto.com.br
35 anos
96
2
N
99
Bridgestone, Dell e Fiat
NF
São Paulo (SP)
N
N
BT Raymond e Toyota
Yasi (11) 4605-5231 adm@yasi.com.br www.yasi.com.br
40 anos
20
1
N
90
Caloi, J. Serrano e Masterpen
4,5
Barueri (SP)
N
N
Hyster, Nissan e Yale
Empresa Fonte E-mail Site
(S) Sim; (N) Não; (NF) Informações não fornecidas pela empresa
90 - Revista Tecnologística - Setembro/2012
tabela_movimentacao_5.indd 90
03/09/2012 20:38:24
Serviços oferecidos
Frota
Locação de equipamentos
Empilhadeiras a combustão
Empilhadeiras elétricas
Gruas, guindastes e plataformas
Transpaleteiras
Rebocadores
Outros
Idade média da frota
Sem operador
Com operador
Locação de mão de obra
Projetos
Frota própria
Frota clientes
Manutenção
Total
Regiões atendidas
863
515
58
75
79
21
115
2,5 anos
Sul, Sudeste e Centro-Oeste
S
S
N
S
S
S
263
46
1
30
0
0
186
7 anos
Sudeste
S
S
S
S
S
N
303
161
85
0
46
5
6
NF
Sul
S
S
S
S
S
S
180
12
2
60
0
0
46
5 anos
Sudeste
S
S
S
S
S
N
252
167
25
0
18
25
17
3 anos
Sul e Sudeste
S
N
N
S
S
S
1.442
69
2
693
0
0
658
4 anos
Todo o território nacional
S
S
N
S
S
S
77
0
30
0
47
0
0
4 anos
Sul
S
N
N
N
S
S
34
20
12
0
2
0
0
2 anos
Todo o território nacional
S
N
N
S
S
N
636
288
191
0
11
146
0
2 anos
Sul, Sudeste e Nordeste
S
N
N
S
S
N
250
230
8
0
0
12
0
4 anos
Sudeste
S
S
S
S
S
S
Setembro/2012 - Revista Tecnologística - 91
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03/09/2012 20:38:24
ILOS - INSTITUTO DE LOGÍSTICA E SUPPLY CHAIN
Evolução do desempenho das ferrovias brasileiras privatizadas – 1997 a 2010 Paulo Fernando Fleury
Parte 2 Introdução
O
setor ferroviário brasileiro encontra-se em mais um momento de transformação. Insatisfeitas com as dificuldades enfrentadas no transporte ferroviário de carga, as grandes empresas embarcadoras estão articulando entre si, e com a Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), para rediscutir o marco regulatório dos atuais contratos de concessão ferroviária. Após analisar, na edição anterior, a evolução ao longo dos anos do setor do transporte ferroviário de cargas de forma agregada, a segunda parte desse estudo apresenta o ranking operacional das ferrovias concessionadas para a iniciativa privada, com base em indicadores de desempenho que serão apresentados a seguir.
Ranking das concessionárias Assim como foi feito na primeira parte da análise, o estudo comparativo das 12 ferrovias do Brasil tem como base seis indicadores de desempenho _ produção de transporte, distância média por viagem, receita líquida, preço médio, índice de acidentes e velocidade de percurso. O resultado da melhor concessionária serve de base para a classificação das demais e, após o ranking, é feita a média de todos os indicadores para se alcançar o ranking final. No Brasil, 80% da carga escoada pelo modal ferroviário são transportados por apenas três concessionárias:
Estrada de Ferro Carajás (EFC), Estrada de Ferro Vitória a Minas (EFVM) e pela MRS. Em 2010, as três concessionárias transportaram, respectivamente, 91 bilhões de TKU, 73,5 bilhões de TKU e 57,5 bilhões de TKU, com a maior parte dessa carga sendo minério de ferro, um dos principais produtos da pauta de exportação do Brasil. O grande volume movimentado pelas concessionárias acaba gerando economias de escala, permitindo a redução de custos e sinalizando maior eficiência da malha ferroviária (ANTT, 2011). Responsável pelo escoamento de parte significativa da produção da região Centro-Oeste, a ALL Malha Norte é a ferrovia com maior escala em termos de distância média. Os trens da concessionária percorreram uma distância média de quase 1,4 mil quilômetros por viagem em 2010, carregando, principalmente, produtos do agronegócio, como soja e farelo, milho e óleo vegetal, além de adubo e combustível. Nesse quesito, a EFC ficou em segundo, com 868 km percorridos, e a FNS em terceiro, com 757 km. O resultado da ALLMN ficou muito próximo do observado nos Estados Unidos, que registrou uma distância média percorrida de 1.470 km em 2010 (AAR, 2011; ANTT, 2012). Em termos de receita líquida, MRS, EFVM e EFC voltaram a ocupar as três primeiras colocações, desta vez com a MRS em primeiro, tendo faturado mais de R$ 2,2 bilhões em 2010. Segunda colocada, a EFC somou, nesse mesmo ano, pouco mais de R$ 1,7 bilhão, com a EFVM tendo arrecadado um valor semelhante. Juntas, as três concessionárias foram responsáveis por 60% da receita líquida da malha ferroviária brasileira em 2010, o que
92 - Revista Tecnologística - Setembro/2012
ilos_3.indd 92
03/09/2012 20:41:11
Em bilhões de TKU Fonte: ANTT, 2011
Total - 2010
91
73,5
57,5
56
278 bilhões de TKU
Embora a velocidade média de percurso nas ferrovias brasileiras seja baixa, quando a análise é feita por concessionária, verificam-se casos onde os indicadores são melhores do que nos Estados Unidos (velocidade média de 39 km/h). Dentre as ferrovias mais rápidas do País, a EFC e a EFVM conseguem superar as norte-americanas, tendo registrado, em 2010, 40 km/h e 49 km/h, respectivamente. Na outra ponta da tabela, os trens da TNL trafegaram a uma velocidade média de apenas 14 km/h (AAR, 2011; ANTT, 2012).
Percepção dos usuários das ferrovias
EFVM
MRS
Demais
Figura 6 - Produção das concessionárias em bilhões de TKU - 2010
permitiu que também fizessem os maiores investimentos nesse período (ANTT, 2012). Dentre as ferrovias mais produtivas do País, três (EFC, EFVM e MRS) estão entre as que praticam os menores preços médios do mercado. Além disso, EFC e EFVM praticaram, em média, preços menores do que nos Estados Unidos no mesmo período, ou seja, respectivamente R$ 19 por mil TKU e R$ 28 por mil TKU. Já a MRS cobra, em média, R$ 43 por mil TKU. Tais valores devem ser comparados com a tarifa média americana, que beira R$ 38 por mil TKU. Por outro lado, a FTC e a ALL Malha Paulista possuem os maiores preços, cobrando, em média, R$ 225 por mil TKU e R$ 209 por mil TKU, respectivamente (AAR, 2011; ANTT, 2012). É importante ressaltar que a movimentação específica de minérios na EFC, EFVM e na MRS é um dos grandes responsáveis pelo baixo preço médio de movimentação ferroviária no Brasil. Só para efeito de comparação, caso a movimentação das ferrovias dedicadas ao minério não fosse considerada, o custo do modal, em geral, sairia de R$ 38,9/mil TKU para R$ 60,2/mil TKU. Para determinação do preço médio, foi calculada a razão entre a receita bruta de cada companhia em um ano e a sua produção (em TKU) naquele mesmo ano. Ao apresentar números menores do que a média nos Estados Unidos, a EFVM lidera o ranking de índice de acidentes, com apenas quatro acidentes/milhão de trem.km. Em seguida, aparecem a Ferroeste, a EF Carajás e a MRS, com cinco acidentes/milhão de trem.km em 2010, bem abaixo da média brasileira (15 acidentes/milhão de trem.km). Por outro lado, a TNL conseguiu, em 2010, a marca de 197 acidentes/milhão de trem.km, ficando com a décima segunda colocação no ranking (AAR, 2011; ANTT, 2012).
ALLMN
EFC
FNS
EUA
1392
868
Fonte: (AAR, 2011; ANTT, 2012)
EFC
Ainda que os investimentos tenham crescido nos últimos anos e os indicadores mostrem alguma evolução no transporte ferroviário no Brasil, a percepção das empresas embarcadoras é de que o desempenho das concessionárias, em geral, piorou entre 2006 e 2011. Segundo pesquisa do Instituto ILOS com profissionais de logística das maiores empresas do Brasil em faturamento, a nota média atribuída às ferrovias em 2011 foi 5,9, abaixo dos 6,4 atribuídos nesse mesmo levantamento, em 2006 (em uma escala de 0 a 10). Ao seguir a tendência geral, praticamente todas as concessionárias viram suas notas médias caírem entre 2006 e 2011. As exceções foram a ALLMO, que saiu de 5,3 para 5,9, e a ALLMP, que teve um ligeiro crescimento, de 6 para 6,1. De todas as concessionárias avaliadas
757
1470
Figura 7 - Distância média percorrida (km) - 2010 Setembro/2012 - Revista Tecnologística - 93
ilos_3.indd 93
03/09/2012 20:41:11
Fonte: ANTT, 2012
ILOS - INSTITUTO DE LOGÍSTICA E SUPPLY CHAIN
Produção do transporte de carga (milhões TKU)
Distância média (km)
Receita líquida (R$ mil)
Preço médio (R$/mil TKU)
Índice de acidentes (nº de acidentes / milhão de trem.km)
Velocidade de percurso (km/h)
FTC
185
70
40.084
225
10
25
ALLMP
4.004
596
708.168
209
24
29
TNL
728
476
90.839
157
197
14
ALLMO
1.783
402
108.333
71
26
26
ALLMN
14.618
1.392
777.691
61
11
26
ALLMS
17.474
673
1.030.830
69
17
29
MRS
57.490
467
2.247.000
43
5
30
FNS
1.524
757
93.950
68
8
33
FCA
15.320
721
970.800
75
24
22
EFVM
73.480
558
1.694.608
28
4
40
EFC
91.044
868
1.743.119
19
5
49
Ferroeste
273
580
11.436
49
5
26
Tabela 4 - Índices das concessionárias no Brasil - 2010
pelas empresas, as que tiveram maiores perdas nesse período na percepção dos usuários foram a Ferroeste _ de 6,3 para 5,6 _; a ALLMN _ 6,4 para 5,7_; e a EFVM _ 6,8 para 6,1 (ILOS, 2012b). Um fator de atenção para as concessionárias deve ser a opinião das empresas que efetivamente utilizam o modal. Em geral, a percepção dos não usuários sobre as ferrovias foi pior do que a dos não usuários, possivelmente porque os clientes estão mais expostos aos problemas do modal. A maior diferença de opinião foi detectada na Ferroeste, em que os profissionais que não utilizam a ferrovia deram nota média 6,1, enquanto os clientes da concessionária atribuíram média 4,5. FTC, ALLMO, TNL e FNS também apresentaram diferenças significativas entre os dois grupos (ILOS, 2012b). Apesar de registrar a melhor nota entre as concessionárias (6,8), a EF Carajás também vem tendo sua eficiência questionada por seus clientes. Estes ainda a avaliam como a melhor concessionária do Brasil, mas a nota média atribuída por eles caiu de 7,3 para 6,6 nos últimos cinco anos (ILOS, 2012b). Dentre as 12 ferrovias estudadas pelo ILOS, oito receberam nota média igual ou maior do que a média geral brasileira em 2011: EF Carajás (6,8), MRS (6,5), EFVM (6,1), FCA (6,1), ALLMP (6,1), EF Norte-Sul (6,0), ALLMS (6,0) e ALLMO (5,9). Destas, EFC, MRS, ALLMS e ALLMP também se destacaram na opinião apenas dos profissionais que efetivamente utilizam o modal ferroviário (ILOS, 2012b).
A percepção das empresas embarcadoras também pode variar de acordo com o segmento da economia em que elas atuam. No estudo do ILOS, as melhores notas partiram do setor de Higiene, Limpeza, Cosméticos e Farmacêutico, principalmente às concessionárias ALLMN, ALLMO, ALLMP e FCA. Do agronegócio, as melhores avaliações foram para a EF Carajás (7) e para a MRS (6,8). Já a melhor avaliação da FTC partiu do setor de Alimentos e Bebidas (6,7), enquanto a TNL teve sua melhor nota partindo do Comércio Varejista. Na MRS, a melhor avaliação foi feita pelo setor de Material de Construção (7), mesmo caso de Ferroeste (6,4), Norte-Sul (6,8) e Carajás (7,6), segundo o ILOS, 2012b. Quando a análise é feita apenas pelos usuários de ferrovias, a ALLMN e a ALLMS receberam suas maiores notas das empresas do setor Químico e Petroquímico, 8 em ambos os casos. Já EFVM, FCA e MRS foram mais bem avaliadas pelo setor de Siderurgia e Metalurgia - notas 8; 7 e 7,3, respectivamente (ILOS, 2012b). Independentemente da nota que receberam das empresas entrevistadas e das vantagens do modal em termos de custos, as concessionárias de ferrovias no Brasil precisam lidar com outro problema: mais de 70% das empresas nacionais não transportam carga por trilhos, seja por incompatibilidade entre o modal e o tipo de carga ou por dificuldades para embarcar. Ao todo, 22% das grandes empresas do País já tentaram movimentar sua carga por ferrovias, mas encontraram problemas e desistiram. Dentre os principais entraves apontados estão a carência de infraes-
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Fonte: (ILOS, 2012b)
Conclusão EFC
6,8
MRS
6,5
EFVM
6,1
FCA
6,1
ALLMP
6,1
FNS
6,0
ALLMS
6,0
ALLMO
5,9
Média geral
5,9
FTC
5,7
ALLMN
5,7
Ferroeste
5,6 5,5
TNL 0
8
2 4 6 Nota (escala de 0 a 10)
10
Figura 8 - Nota média das empresas na opinião dos usuários
Fonte: Instituto ILOS
trutura na interface porto-ferrovia, a indisponibilidade de terminais, a falta de ramal ferroviário e a indisponibilidade de rotas e destinos (ILOS, 2012b).
Não coincidentemente, as atuais críticas ao modal ferroviário ocorrem justamente em um momento de grande crescimento econômico do País. A maior demanda por transporte ferroviário acaba esbarrando no limite de capacidade da malha brasileira, descontentando quem tem problemas para embarcar os produtos e dificultando a entrada de novos usuários. As dificuldades se intensificam com a baixa densidade da malha brasileira, a qual influencia negativamente na decisão das empresas na escolha do modal para transportar sua carga. A necessidade de utilizar outros modais para levar e/ou buscar as mercadorias nos terminais ferroviários acaba, por vezes, inviabilizando o uso do modal ferroviário devido aos altos custos totais. Apesar dos problemas atuais, a privatização da malha ferroviária brasileira trouxe melhorias para o transporte de cargas. Os investimentos cresceram de forma substancial, impulsionando a produção do modal e o faturamento das concessionárias. Entretanto, na hora de investir, as concessionárias deram prioridade em buscar economias de escala e deixaram em segundo plano a busca pela qualidade do serviço ofertado ao cliente. O resultado foi a manutenção da baixa velocidade média comercial e índices ainda elevados de acidentes quando comparados com os índices no exterior. O aumento do produto médio nesse período contribuiu para o descontentamento dos usuários do modal. Ao sair da análise global e partir para um estudo por concessionária, percebe-se que existem três ferro-
Produção do transporte de carga (milhões TKU)
Distância média (km)
Receita líquida (R$ mil)
Preço médio (R$/mil TKU)
Índice de acidentes (nº de acidentes / milhão de trem.km)
Velocidade de percurso (km/h)
Posição
EFC
1
2
2
1
3
1
1
EFVM
2
8
3
2
1
2
2
MRS
3
10
1
3
4
4
3
ALLMN
6
1
6
5
7
9
4
ALLMS
4
5
4
7
8
5
5
FERROESTE
11
7
12
4
2
8
6
FNS
9
3
9
6
5
3
7
FCA
5
4
5
9
10
11
8
ALLMP
7
6
7
11
9
6
9
ALLMO
8
11
8
8
11
7
10
FTC
12
12
11
12
6
10
11
TNL
10
9
10
10
12
12
12
Tabela 5 - Ranking das concessionárias - geral e por indicador - 2010 Setembro/2012 - Revista Tecnologística - 95
ilos_3.indd 95
03/09/2012 20:41:11
ILOS - INSTITUTO DE LOGÍSTICA E SUPPLY CHAIN
RAZOÁVEL DEFICIENTE
ESCALA - CONCESSIONÁRIA
Fonte: Instituto ILOS
BOA
vias que se destacam das demais. Estas são a Estrada de Ferro Carajás (EFC), a Estrada de Ferro Vitória a Minas (EFVM) e a MRS, que apresentam os melhores resultados, respectivamente. Além de classificar as concessionárias, o estudo mostra que, quanto maior as economias de escala, melhor tendem a ser os níveis de serviço que as concessionárias disponibilizarão ao cliente. Donas das melhores economias de escala no Brasil, EFC, EFVM e MRS possuem também bom nível de serviço, apresentando, por vezes, resultados comparáveis aos benchmarkings internacionais. Dos seis indicadores analisados, a EFC liderou três (produção de transporte, preço médio e velocidade de percurso), a EFVM, um (índice de acidentes) e a MRS, um (receita líquida). O bom trabalho de EFC, EFVM e MRS é reconhecido pelos executivos de logística do Brasil, que as apontaram entre as três melhores ferrovias do País. Um dos diferenciais dessas concessionárias é o fato de serem controladas pelos seus principais clientes (EFC e EFVM – Vale; MRS – consórcio formado por Gerdau, Usiminas, Vale, CSN e MBR). A relação entre escala e nível de serviço também foi percebida na ALL Malha Norte, ALL Malha Sul, na FCA, na FNS e na Ferroeste, que têm uma escala razoável e também demonstraram um nível de serviço razoável para os clientes. Já a escalas deficientes da ALL Malha Oeste e da TNL tem prejudicado a qualidade dos serviços prestados aos usuários. A expectativa é que as economias de escala do modal ferroviário sejam ampliadas nos próximos anos através do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). A previsão do Governo Federal é que sejam destinados mais de
» EFVM » EFC » MRS
» ALL Malha Paulista
» ALL Malha Oeste » TNL DEFICIENTE
» FNS » ALL Malha Norte » ALL Malha Sul » FCA » Ferroeste » FTC
RAZOÁVEL
BOM
NÍVEL DE SERVIÇO - CLIENTE
Figura 9 - Classificação das ferrovias por nível de serviço e escala
R$ 44 bilhões no período entre 2011 e 2014, para que a malha brasileira chegue, em 2015, a 35 mil km de trilhos. Além de permitir redução de custos para as empresas e beneficiar a movimentação de cargas no Brasil, o investimento em ferrovias também será positivo para o bem-estar da população. Um trem com 77 vagões substitui aproximadamente 216 carretas na movimentação de cargas, desafogando as já conturbadas rodovias que cruzam as grandes cidades. Além disso, o trem emite menos gases de efeito estufa do que os caminhões, colaborando para a melhoria da sustentabilidade ambiental.
Bibliografia AAR, Class I Railroad Statistics. Disponível em: www. aar.org. Data de acesso: 15 dez. 2011. ANTT, Anuário Estatístico dos Transportes Terrestres, 2006. ANTT, Evolução do Transporte Ferroviário, 2011. ANTT, Concessionárias Ferroviárias. Disponível em: www.antt.gov.br/concessaofer/concessionariasfer.asp. Acesso em 18 jan. 2012. CASTRO, N. Estrutura, Desempenho e Perspectivas do Transporte Ferroviário de Carga, Pesquisa e Planejamento Econômico, v.32, n.2, 2002. CIA, World FactBook. Disponível em: https://www.cia. gov/library/publications/the-world-factbook/. Data de acesso: 14 dez. 2011. FLEURY, P. Ferrovias brasileiras – dez anos de privatização. Disponível em: www.ilos.com.br. Data de acesso: 14 dez. 2011. IBGE, Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo. Disponível em: www.ibge.gov.br. Data de acesso: 14 dez. 2011. ILOS, Panorama Custos Logísticos no Brasil, Rio de Janeiro, 2012a. ____, Panorama Operadores Logísticos e Ferrovias: Os Melhores do Brasil na Percepção de seus Usuários, Rio de Janeiro, 2012b. MINISTÉRIO DAS FERROVIAS DA CHINA, Boletim Estatístico. Disponível em: www.china-mor.gov.cn/zwzc/ tjxx/tjgb/201105/t20110511_23696.html. Data de acesso: 14 dez. 2011. NBSC, China Statistical Yearbook. Disponível em: www. stats.gov.cn. Data de acesso: 14 dez. 2011. Paulo Fernando Fleury Diretor-geral do Instituto de Logística e Supply Chain – ILOS Professor titular da UFRJ fleury@ilos.com.br Tel.: (21) 3445-3000
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Indicadores de crescimento Com a adoção de uma solução de Business Intelligence da W5, a Supricel Logística trabalhou os dados coletados pelo seu Departamento de TI e forneceu KPIs que suprem seus principais executivos com informações estratégicas para as tomadas de decisão do dia a dia
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undado em 1982 em Piracicaba (SP) com a criação da Supricel Logística, o Grupo Supricel viu, no decorrer dos últimos 30 anos, os negócios expandirem-se de tal maneira que, hoje, a companhia é formada por quatro empresas de segmentos diversos. Além das atividades de transporte rodoviário de cargas, movimentação e armazenagem realizadas pela unidade precursora, o grupo detém ainda a Supricel Combustíveis, que atua com postos nos principais eixos rodoviários do Brasil, a Supricel Construtora e Incorporadora, especializada em empreendimentos imobiliários, e a Supricel Restaurantes que, além de operar lan-
chonetes e lojas de conveniência nos postos da unidade de combustíveis, ainda possui participação em restaurantes e churrascarias. Desde o pontapé inicial dado no interior de São Paulo até a consolidação de um grupo empresarial atuante em diferentes segmentos do mercado, muita coisa mudou. Hoje, a Supricel Logística está presente em 19 estados brasileiros e possui um faturamento anual de cerca de R$ 300 milhões. Carro-chefe da companhia, a unidade apresenta um crescimento de 30% ao ano, atuando em segmentos como mineração, petroquímico, siderúrgico, usineiro e cimenteiro, entre outros.
Para gerenciar e suportar tecnologicamente o grande volume de operações, a empresa conta com alguns sistemas essenciais largamente utilizados no mercado. O Enterprise Resource Planning (ERP) da Totvs, solução que integra todos os processos dos mais variados departamentos da companhia, já estava consolidado. Da mesma maneira, o Transportation Management System (TMS) da Signa Info, focado no gerenciamento das operações de transporte, fazia parte do dia a dia das atividades da Supricel. Para atender primordialmente aos possíveis gargalos logísticos, foi criado também, pelo Departamento de Tecnologia da Informação da Supricel,
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Domingues: sistema traz os KPIs necessários para apoiar qualquer decisão
Havia grande quantidade de dados, só que não estavam disponíveis de modo a permitir a gestão da operação de forma eficaz
de número de informações, mas tínhamos o trabalho de preparar planilhas e emitir relatórios. Precisávamos dar vida a esses dados”, conta. Para atender a essa demanda, o Departamento de TI da Supricel firmou um contrato com a W5 Solutions, empresa especializada no desenvolvimento de soluções customizadas na web, para a utilização do Technical Dashboard Analysis (TDA), uma ferramenta que cria painéis de análise com base nas informações coletadas pelos sistemas utilizados pela Supricel. “O TDA conecta-se a qualquer base de dados e permite a construção de gráficos de diversos tipos, como tabelas ou mapas, integrados em um mesmo dashboard”, explica o diretor-geral da W5, Marcos Abellón. Com a adoção do TDA, a Supricel passou a contar com uma solução de KPI (Key Performance Indicator), ou indicador-chave de desempenho, para fornecer dados referentes às operações da empresa de forma rápida, segura e de fácil acesso e entendimento, com um apelo visual e totalmente on-line. De posse dessas informações, a diretoria da empresa poderia tomar decisões estratégicas com uma agilidade muito maior. “O sistema apresenta todos os KPIs necessários para apoiar qualquer decisão. Temos por volta de cem indicadores, desde os que mostram o desempenho homem/hora nas operações
Divulgação W5
o Missão Crítica, que reúne todos os dados estratégicos do grupo. De acordo com o gerente corporativo de TI do Grupo Supricel, Willian Domingues, o Missão Crítica agrupa todos os dados considerados prioritários pela diretoria da companhia. “Essas informações constituem uma base de dados muito grande dentro da Supricel. São dados, por exemplo, do TMS referentes ao rastreamento da frota, como alertas enviados devido a uma parada de determinado veículo. Tudo aquilo que é de alta criticidade está armazenado ali”, conta o executivo. Em 2008, a Supricel percebeu a necessidade de utilizar, de forma inteligente, a grande quantidade de dados gerados pelos sistemas que a companhia dispunha para auxiliar em todas as tomadas de decisão que os negócios demandavam. “Era necessária uma ferramenta que agrupasse os dados que possuíamos. Precisávamos fazer toda a aferição das nossas operações com mais eficiência, rapidez e, de preferência, em tempo real”, lembra Domingues. De acordo com ele, a diretoria da companhia cobrava a adoção de nova solução de Business Intelligence (BI) que apresentasse indicadores de desempenho sólidos. “Contávamos com gran-
Abellón: TDA é disponibilizado em SaaS e até mesmo em nuvem
até aqueles de gestão global da cadeia e cumprimento de prazos”, conta Domingues. “Hoje, se o diretor de Logística quiser saber qual é a projeção de faturamento para o fim do mês baseada na receita das 16h38 de determinado dia, ele consegue”, assegura.
Informação confiável De acordo com Domingues, o projeto de implantação do TDA na Supricel levou, entre as fases de estudo, planejamento e execução, cerca de seis meses. O executivo conta que, depois de instalada a solução, o desafio era instaurar na filosofia de trabalho dos colaboradores da companhia a utilização da novidade. “Levamos mais seis meses para aculturar os utilizadores. Foi mais fácil implantar a ferramenta do que adaptar as pessoas a utilizá-la”, revela. Abellón conta que a própria W5 disponibiliza um site de treinamento que pode ser acessado por qualquer um que queira conhecer e entender o produto. “É um treinamento de aproximadamente três horas, em que a pessoa aprende a trabalhar com todos os recursos do TDA, saindo apta a utilizá-lo para a construção de suas próprias análises.” Domingues assegura que, na verdade, Setembro/2012 - Revista Tecnologística - 99
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Dechen: dados via SMS informam em tempo real cada detalhe da operação
é necessário pouco treinamento para a utilização da ferramenta em si, que é de fácil acesso e de certo autoexplicativa. “Trata-se de um ambiente web, e as pessoas hoje em dia estão acostumadas a fazer praticamente tudo pela internet”, explica o gerente. Os usuários da ferramenta, colaboradores de nível gerencial, de coordenação e operacional da Supricel, possuem login
e senha pessoais, que dão acesso a cada perfil pessoal dentro do TDA e a KPIs específicos. “A utilização é simples. O problema maior é justamente fazer o usuário entender que aquela informação não significa perseguição. A ferramenta mostra dados que ajudam a empresa a melhorar, mas que nem sempre as pessoas gostam de ver”, diz o gerente da Supricel. Ele conta que, nos primeiros meses da adoção de uma solução como o TDA, é preciso lidar, muitas vezes, com o descrédito da informação, por exemplo. “Você mostra um KPI e a pessoa diz ‘esse número está errado. Não é bem assim. A situação real é muito melhor’. Mas é preciso saber que o que o sistema mostra é verdade. Não existe qualquer manipulação nos dados. É bem diferente de uma pessoa pegar as informações no sistema, passar para uma planilha e ‘enfeitar’ os dados”, analisa. As informações mostradas pelo TDA, conta Domingues, são utilizadas pela ferramenta somente depois de auditadas, garantindo total confiabilidade. “Temos um especialista em banco de dados que checa todas as infor-
mações. Se existe alguma dúvida, ele chama as pessoas envolvidas com cada indicador para assegurar-se de que aquilo está correto”, explica. Dessa forma, o departamento de TI da Supricel garante que tudo que é mostrado no TDA é verídico e inquestionável. “Se o presidente precisa tomar uma decisão baseada no que está na tela, ele pode, pois existe a certeza de que aquilo é real”, completa o executivo. Domingues conta que, perto dos benefícios gerados pela utilização do TDA, o investimento dispensado para a implantação da ferramenta é baixo. “O trabalho inicial de consultoria gira em torno de R$ 20 mil, além de um valor mensal de cerca de R$ 2,5 mil. É pouco perto do retorno que a solução traz em termos de qualidade da informação e tempo de tomada de decisão”, diz. Para se ter uma ideia do tamanho do investimento dentro do orçamento da empresa, atualmente a Supricel destina recursos de cerca de R$ 1,8 milhão para a área de TI. Abellón conta que o TDA é vendido na forma de software como serviço (SaaS, na sigla em inglês para Software as a Service). “Trata-se de um aluguel para uso da ferramenta, que garante total treinamento e suporte, além de atualização para novas versões, sem a necessidade de compra de uma licença. No caso da Supricel, o TDA roda no datacenter da empresa, mas pode ser utilizado até mesmo em nuvem.”
Na palma da mão
Supricel Logística é o carro-chefe da companhia
O TDA está em operação desde 2008, e hoje em dia todas as reuniões de diretoria realizadas na Supricel Logística já o utilizam como única fonte de informação confiável. A implantação da ferramenta, que teve início pelo Departamento de Recursos Humanos da empresa, espalhou-se pelos demais segmentos da estrutura organizacional e hoje está presente em todas as atividades da unidade de negócios.
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Exemplo de gráfico gerado pelo TDA
Mas, em 2011, a Supricel percebeu que, embora os indicadores estivessem totalmente alinhados com o planejamento estratégico, ainda era necessário incluir na solução adotada um fator importante que proporcionaria mais agilidade à coleta de informações via TDA. “A qualidade e a velocidade da informação são os pontos principais para a adoção de uma ferramenta como essa. Ela deve permitir que o diretor da empresa vá a qualquer reunião sem medo de ter em mãos uma informação desatualizada”, explica Domingues. “Mas, muitas vezes, ele pode ter a agenda corrida, pode estar em trânsito ou sem o notebook para acessar o TDA. Por isso, decidimos que era necessário criar um delivery da informação.” Para isso, conta Abellón, a equipe de TI da Supricel configurou alguns indicadores do TDA para que fossem enviados via Short Message Service (SMS) para os celulares dos gestores da empresa. Desse modo, todos os dias, o sistema coleta diretamente no TDA e envia para uma série de colaboradores, automaticamente, determinados KPIs. “Desenvolvemos uma série de tabelas que faz a leitura do TDA e, por meio de uma ferramenta, dispara mensagens para vários profissionais da empresa. Conseguimos fazer a informação chegar em tempo real. Não é preciso mais vir buscá-la na empresa. O presidente da Supricel, por exemplo, com raridade
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utiliza o TDA diretamente em um computador no seu dia a dia, porque os principais KPIs da companhia chegam todo dia para ele no smartphone”, explica Willian Domingues. “Hoje, ele recebe de cinco a dez indicadores-chave todos os dias por meio do celular”, afirma Domingues. O gerente operacional de Frota e Agregados da Supricel Logística, Paulo Dechen, conta que recebe, diariamente, todos os dados de que necessita para gerenciar as atividades. “Eu acompanho, por exemplo, o faturamento das operações, a produtividade dos caminhões e as metas dessa produtividade”, diz. Os dados de faturamento são enviados diretamente para o celular do executivo uma vez por dia. Mas, segundo ele, existem algumas informações que precisam ser acompanhadas com continuidade. “A cada duas horas, recebo dados a respeito da velocidade dos veículos. É uma grande quantidade de SMSs, que apoiam totalmente cada detalhe das operações”, explica Dechen. Dessa maneira, o executivo tem tudo sempre à mão e em tempo real. Caso precise de dados mais detalhados, o gerente pode, ainda, recorrer diretamente ao TDA ou ao seu e-mail, para onde as informações também são enviadas. Hoje, a Supricel Logística conta com uma frota de 287 veículos próprios e mais 250 agregados. Os caminhões da empresa rodam uma média de 8 mil km e transportam, cada um, cerca de 250 toneladas de cargas todos os meses. A Supricel enxerga essa tecnologia como um grande diferencial competitivo no mercado. Com o envio dos KPIs via SMS, o acesso às informações geradas com base nos dados coletados nos sistemas da empresa e trabalhados pelo TDA tornou-se instantâneo e deixou de depender do acesso à ferramenta por meio de um computador.
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Mas o departamento de TI da companhia não pretende parar por aí. “O próximo passo é trabalharmos em conjunto com a W5 para levarmos tudo isso para os tablets”, revela Domingues. Ele lembra que, nas mensagens SMS, os textos ficam limitados a somente 150 caracteres, portanto as informações enviadas devem ser muito estratégicas e bastante sintetizadas. A ideia é permitir que a ferramenta seja acessada integralmente por meio dos dispositivos pessoais, para que os usuários possam verificar na íntegra, via web, as tabelas e gráficos gerados pelo TDA. “Já estamos desenvolvendo uma versão para os tablets, que deve estar disponível a partir de outubro. A ideia é que qualquer dashboard criado na ferramenta possa ser disponibilizado e visualiza-
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O próximo passo é levar o sistema para os tablets, que não têm limitação de caracteres como as mensagens SMS
do nos dispositivos, sem que seja necessário qualquer conhecimento prévio ou software adicional”, conta Abellón. Domingues projeta que, até o começo do próximo ano, os gestores da Supricel
já poderão acessar os dados do TDA por meio dos tablets, que, segundo ele, serão distribuídos pela empresa. Para o executivo, a utilização da ferramenta trouxe um alto grau de maturidade tecnológica à Supricel. Os resultados são tão satisfatórios que as demais empresas do grupo já estão ou em fase de implantação ou de planejamento do TDA. “Tínhamos todas as informações de que precisávamos armazenadas, e a ferramenta nos deu acesso total a elas, concentrando tudo em um só lugar. Atualmente, não há como a empresa tocar os negócios sem o TDA”, assegura Domingues. Fernando Fischer Grupo Supricel: (19) 2105-6700 W5 Solutions: (11) 5044-1177
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ARTIGO POLI/CISLOG
Roteirização da separação manual de peças em armazém Antonio Carlos Bonassa e Cláudio Barbieri da Cunha
Este artigo aborda um problema real de roteirização da separação manual de peças em armazém com dois corredores transversais, destinado à estocagem de partes para suprir as necessidades da linha de produção. No problema abordado, as peças necessárias à montagem de cada um dos diferentes subsistemas do produto final devem ser coletadas em suas localizações de armazenamento, agrupadas e entregues separadamente à linha de produção. Não pode haver mistura de peças ou consolidação de listas de separação pertencentes a diferentes subsistemas do produto. A solução tem por finalidade diminuir o tempo necessário à coleta de um pedido de separação via redução do comprimento das rotas percorridas pelos separadores, proporcionando assim redução nos tempos gastos nesse processo. Para a solução do problema, é necessária a análise dos três grupos de características que impactam na
determinação da melhor rota de coleta: política de separação, layout do armazém e política de armazenamento/localização.
Caracterização do problema O problema abordado é prático e comum a várias empresas, com impacto nos custos operacionais e relevância para o índice de acertos dos itens coletados. Os produtos montados na manufatura da empresa chegam a ter mais de 500 componentes, os quais são, em sua maioria, pequenos, frágeis, com alta precisão de encaixe e alguns utilizados em diferentes partes do mesmo produto final, seguindo rígida sequência de montagem. No problema de roteirização da separação de peças proposto, a política adotada é coletar individualmente cada conjunto de peças pertencentes a cada subsistema do produto, de modo a evitar que os montadores tenham de reorganizar
as peças recebidas do almoxarifado de acordo com produto intermediário que irão formar. Sabendo-se que as peças devem ser coletadas respeitando tal agrupamento, cada subsistema deve ser trabalhado individualmente pelo separador e dois operadores nunca dividirão a coleta de peças de uma mesma lista de separação. O armazém objeto do estudo possui dois corredores transversais localizados em suas extremidades, que conectam todos os oito corredores de separação, paralelos entre si, perpendiculares aos corredores transversais e formados por 15 prateleiras (Figura 1). As localizações no estoque são dedicadas; cada item tem sua localização única e, nesse endereço único de armazenamento, somente esse item pode ser armazenado. O diferente espaço de prateleira destinado a cada peça no estoque influencia o número de localizações existentes em cada face de corredor,
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Figura 1 - Layout do armazém
variando de 55 (prateleira A) até 178 (prateleira C). Nesse armazém, não existem corredores transversais intermediários comunicando corredores paralelos de separação e o ponto de início e término da rota de separação encontra-se localizado no centro da região frontal da área de armazenamento. Em relação às listas de separação, é necessário que 34 listas de peças, correspondentes aos 34 subconjuntos do produto final, cada uma contendo entre um e 49 itens, sejam separadas. Os corredores do armazém são estreitos, sua largura permite que o separador, caminhando pela linha formada pelos pontos médios de sua largura, possa alcançar as duas
faces de armazenamento sem que haja a necessidade de movimentação lateral dentro desse corredor. A coleta das peças, que apresentam baixo peso e volume pode ser feita manualmente, sem o auxílio de equipamentos motorizados. Os componentes estão acondicionados em caixas de papelão estocadas em prateleira, cuja altura máxima de armazenamento em relação ao solo, de 214 cm, permite que o separador alcance todas as localizações sem o auxílio de escadas ou outros equipamentos de separação.
Estratégia de solução A estratégia de solução desenhada para o problema de roteirização da
separação manual de peças baseia-se no trabalho de Roodbergen (2001), que propôs um algoritmo de solução do tipo programação dinâmica para armazéns retangulares com até três corredores transversais. Esse algoritmo apresenta, como principais virtudes, a facilidade de compreensão e a flexibilidade de aplicação em armazéns com diferentes larguras, comprimentos e números de corredores, para armazéns retangulares com corredores paralelos de separação, interligados por corredores transversais de conexão. De acordo com essa lógica, para a obtenção do roteiro ótimo, de mínima distância total percorrida, os corredores de separação com pontos de coleta são visitados sequencialmente, de um extremo a outro do armazém. Assim, na sequência ótima de coleta para o armazém da Figura 1, os corredores com coletas são visitados em ordem, de um extremo a outro, da esquerda para a direita (de 1 a 8), ou vice-versa, indistintamente, dado que as distâncias independem do sentido de percurso e não há restrições de movimentos nem de sentidos de percurso. O algoritmo analisa as combinações de sub-roteiros parciais, sequencialmente, corredor a corredor, desde o primeiro corredor de separação onde há itens a coletar, aquele situado mais à esquerda do armazém. Assume-se que o ponto de início/término da rota está localizado no centro da região frontal aos corredores de separação, uma vez que essa posição resulta em viagens com distâncias mais curtas do que quando tal ponto está localizado em um dos extremos da região localizada à frente da área de armazenamento. Sabendo-se que soluções ótimas não são possíveis de serem formadas com base em rotas parciais que correspondem a subótimos locais. Setembro/2012 - Revista Tecnologística - 105
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As possíveis rotas para cada corredor são sequencialmente montadas descartando as opções de maior distância percorrida. Em outras palavras, a rota ótima para o armazém como um todo não passa por sub-rotas parciais que não são as ótimas até aquele ponto intermediário. Assim, utilizando-se de programação dinâmica, o algoritmo busca combinações de ótimos parciais (ótimos por corredor, até um dado ponto intermediário) a fim de determinar-se um ótimo total. Inicialmente, parte-se do pressuposto de que há duas maneiras de um separador deslocar-se de um corredor ao corredor seguinte: pelo corredor transversal traseiro ou pelo corredor transversal frontal. Da mesma forma, existem três modos de coletar-se os itens em um corredor: (i) percorrendo todo o
Figura 2 - Exemplo de sequência de percurso
corredor de uma extremidade a outra; (ii) entrando e saindo do corredor pela extremidade frontal; (iii) entrando e saindo do corredor pela extremidade traseira. Os corredores intermediários, sem nenhum item a ser coletado, não necessitam ser visitados. Segundo a lógica do algoritmo, a sub-rota do último corredor (mais à direita) onde existem locais de coleta, deve, obrigatoriamente, terminar no seu extremo frontal, adicionando-se então à distância total a distância desse ponto até o ponto I/T, finalizando a rotina. A Figura 2 ilustra uma sequência de percurso em que os corredores 1 e 3 são visitados com o separador entrando e saindo pela extremidade frontal; os corredores 4 e 6 são percorridos em toda a sua extensão; enquanto os corredores 2, 7 e 8 não necessitam ser visita-
dos, uma vez que não existem itens a serem coletados. A fim de facilitar a análise de todas as opções, uma rede matemática é construída e o caminho de menor distância total é encontrado dentre todas as inúmeras alternativas possíveis, que corresponde à rota de menor distância total percorrida. A Figura 3 ilustra a rede e a rota ótima para o exemplo da Figura 2, indicando as distâncias percorridas. Mais detalhes sobre o algoritmo podem ser encontrados em Bonassa e Cunha (2010) ou Bonassa (2009).
Aplicação do modelo O algoritmo proposto foi implementado em ambiente de planilha Excel, utilizando-se do VBA como linguagem de programação. Decidiu-se pela utilização de planilhas Excel pelo fato de esse programa já ser utilizado por empresas de menor porte, aumentando as possibilidades da utilização do algoritmo em situações reais de separação manual de produtos. A fim de facilitar o uso do aplicativo para diferentes armazéns com configurações de layout diversas, optou-se por implementar o algoritmo integrado a um sistema de apoio à decisão (SAD). Dessa forma, o SAD desenvolvido tem a finalidade de permitir a interação do usuário com o algoritmo proposto, podendo ser parametrizado de acordo com as características de layout e da operação específica para a qual as rotas serão criadas, assim como a possibilitar a visualização dos resultados obtidos. Outros detalhes podem ser encontrados em Bonassa e Cunha (2010) ou Bonassa (2009). O sistema pode ser adotado para qualquer armazém com até dois corredores transversais, um frontal e outro traseiro. Os corredores de separação devem ser perpendiculares à
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lateral do armazém que contenha o ponto I/T, centralmente localizado no corredor transversal frontal. Em relação às ordens a serem separadas, admite-se não haver nenhum processo que requeira qualquer tipo de agrupamento antes de sua coleta. Ainda, independentemente do número de peças a serem separadas, assume-se que o separador tem capacidade para coletar e transportar todas as peças requeridas para completar a rota, sem necessidade de sua divisão em duas ou mais sub-rotas. Em cada viagem de coleta, cada separador pode trabalhar somente uma única lista de separação. Caso haja mudanças de layout, o sistema ajusta o tamanho do armazém, aumentando ou diminuindo
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O algoritmo foi aplicado à separação manual de peças do armazém de uma manufatura de produtos de alta tecnologia
sua largura e profundidade de acordo com o número de corredores adicionados e a largura de prateleira definidos pelo usuário na parametrização. Em relação aos corredores,
a largura é considerada como suficiente para que o separador realize as coletas, em prateleiras opostas, sem necessidade de deslocamento lateral; o separador sempre irá deslocar-se pelo ponto médio da distância entre as prateleiras que delimitam o corredor. O algoritmo proposto foi aplicado à separação manual de peças do armazém de matérias-primas de uma manufatura de produtos de alta tecnologia. Mais especificamente, foram consideradas as 34 listas de separação que compõem um dos produtos da empresa. As características do layout do armazém do problema apresentado foram coletadas no próprio armazém, por meio da medição das distâncias e
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Figura 3 - Exemplo de rede e rota criada
dos comprimentos, como o comprimento das prateleiras de armazenamento. Os endereços de armazenamento das peças foram os mesmos das tabelas de dados do sistema ERP utilizado pela empresa e as listas de separação foram formadas com base na estrutura do produto. A fim de avaliar as rotas criadas pelo algoritmo e medir sua efetividade, foi feita a comparação dos resultados obtidos com as rotas realizadas pelos próprios separadores em seu dia a dia de trabalho, considerando os 34 subconjuntos do produto final, que resultam 34 rotas de separação. Dois separadores foram selecionados e para cada um deles foi entregue um conjunto de 34 mapas, cada um referente a um subconjunto do produto final a ser separado, no qual deveriam desenhar a rota por eles percorrida du-
rante a coleta de cada grupo de peças. O separador 1 coletou os itens percorrendo rotas em média 2% mais longas que as traçadas pelo algoritmo, enquanto para o separador 2 essa média foi de 3%. Nas comparações de distância total percorrida, algoritmo versus separador, não foram consideradas as rotas em que o separador não coletou todos os itens necessários, algo mais frequente do que se supunha originalmente. Para rotas mais complexas, com cinco ou mais corredores de separação a serem visitados, o algoritmo chega a traçar rotas,
em média, até 14% mais eficientes que as traçadas por um separador escolhido ao acaso. Para rotas com quatro ou mais corredores visitados, o algoritmo tem desempenho médio até 6% melhor que um dos separadores roteirizando suas próprias coletas. Para rotas visitando apenas um ou dois corredores, a vantagem da utilização do algoritmo é reduzida para um percentual próximo a 2%, uma vez que a complexidade das rotas é bem menor e o separador não tem dificuldade para encontrar a melhor sequência. É necessário ressaltar que mesmo rotas com poucos corredores de separação podem trazer grandes diferenças percentuais a favor do algoritmo. Para separar a lista de número 13, com três localizações de armazenamento a serem visitadas em um mesmo corredor, a rota traçada pelo separador 2 foi 19% maior que a rota traçada pelo algoritmo. Tomando-se como exemplo a lista de separação de número 4,
Figura 4 - Comparativo de rotas LA24300300 - algoritmo e separador Setembro/2012 - Revista Tecnologística - 109
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Separador 1 • 1 rota com erro de separação (separador não visitou uma localização) • 7 rotas mais compridas que roteirizador • a rota de pior resultado ficou 30% mais comprida que a do roteirizador • Média dos erros 15% • Das 13 rotas com mais de 2 corredores ƕ 5 foram mais compridas ƕ 1 rota faltando item
Separador 2 • 2 rotas com erro de separação ( separador não visitou uma localização) • 6 rotas mais compridas que roteirizador • a rota de pior resultado ficou 17% mais comprida que a do roteirizador • Média dos erros 10% • Das 13 rotas com mais de 2 corredores ƕ 4 foram mais compridas ƕ 2 rotas faltando item
Quadro 1 - Comparativo de desempenho dos separadores em relação ao algoritmo
comparando as rotas traçadas pelos separadores com a traçada pelo algoritmo, pode-se observar que a complexidade advinda das várias possíveis rotas de coleta influencia a capacidade do separador em decidir qual a sequência que resulta no caminho mais curto. A Figura 4 indica os detalhes das rotas traçadas pelos separadores para essa viagem; enquanto o separador 1 traçou uma rota mais longa que o algoritmo, o separador 2 não visitou um dos corredores que deveria ter sido visitado (o corredor L), não coletando itens na localização assinalada com a letra F, destacada pela seta no mapa representativo da rota. Além de reduzir a distância média percorrida durante o processo de coleta das peças, a utilização do algoritmo também pode trazer benefícios à qualidade da separação. Um dos separadores não visitou uma localização de armazenamento na rota 16, enquanto o outro cometeu o mesmo erro em duas ocasiões, rotas 4 e 9. Assim, pode-se dizer que 4,5% das rotas traçadas pelos dois separadores (três das 68 rotas percorridas) sem o auxílio de um roteirizador tiveram de ser retrabalhadas. Com base nos dados coletados nas 34 listas de separação roteirizadas, comparando o comportamento do comprimento das rotas em relação ao número de itens a cole-
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tar, número de vértices visitados e número de corredores visitados, é possível fazer uma análise das características que mais influenciam seu comprimento. Os resultados obtidos mostram coerência no desempenho do algoritmo em relação ao número de corredores visitados, que parece ser a variável com maior influência sobre o comprimento da rota. Ainda, pode se concluir pelos experimentos que, quanto menor for o número de corredores nos quais as coletas estão dispersas, menor será o comprimento da rota. O Quadro 1 apresenta um sumário comparativo do desempenho dos separadores em relação ao algoritmo. Em síntese, o algoritmo oferece ainda flexibilidade de utilização e facilidade de parametrização, suportando sua aplicação em três grupos de problemas, relacionados à estrutura de produto, ao agrupamento aleatório de peças e à variação no layout do armazém. Adicionalmente, permite resolver problemas em reduzido tempo de processamento, apresentando boa qualidade de solução, fácil utilização e, principalmente, possibilidade de aplicação em problemas mais genéricos, além daqueles relativos à roteirização dos produtos na empresa objeto dessa pesquisa. A implementação em ambiente de planilha Excel, utilizando-se do
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VBA como ferramenta de programação, possibilita o uso por empresas de menor porte, aumentando as possibilidades da adoção do algoritmo em situações reais de separação manual de produtos. Adicionalmente, o desenvolvimento do modelo no contexto de um sistema de apoio à decisão proporciona o atendimento de outro objetivo: tornar genérico o sistema desenvolvido, podendo ser parametrizado de acordo com as características de layout e da operação específica para a qual as rotas serão criadas. Por fim, o sistema permite que o usuário prepare os dados em outro programa ou planilha, importando, por exemplo, listas de separação já consolidadas ou o
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endereçamento baseado em alguma política de volume.
Referências bibliográficas BONASSA, A.C. O problema da roteirização da separação manual de peças em armazém. Programa de Mestrado em Engenharia de Sistemas Logísticos, Escola Politécnica da Universidade de São Paulo, 2009 (disponível em www.teses.usp.br). BONASSA, A. C.; Cunha, C. B.. Sistema de apoio à decisão para a otimização da roteirização da separação manual de peças em armazém utilizando planilhas eletrônicas. Gestão & Produção, v.18, pp.105-118 2011. (disponível em http://www.dep.ufscar.br/revista/)
ROODBERGEN, J. K. Layout and routing methods for warehouses Tese de ph.D., Erasmus University Rotterdam, The Netherlands. 2001. Antonio Carlos Bonassa Mestrando em Engenharia de Sistemas Logísticos Escola Politécnica da Universidade de São Paulo antonio_bonassa@yahoo.com Cláudio Barbieri da Cunha Professor do Departamento de Engenharia de Transportes da Escola Politécnica da Universidade de São Paulo e coordenador do CISLog – Centro de Inovação em Sistemas Logísticos da Poli/USP cbcunha@usp.br Tel.: (11) 3091-5450
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TERCEIRIZAÇÃO
Americana por nascimento, rebelde por escolha Reconhecida pela qualidade de seus produtos e dona de uma das marcas mais valiosas do mundo, a Harley-Davidson fez uma série de investimentos no Brasil, passando a assumir diretamente o controle de suas operações no mercado nacional. Para ajudá-la nesse escopo, firmou uma parceria com a Penske Logistics que conseguiu, em tempo recorde, implantar um projeto complexo de armazenagem, gerenciamento e distribuição de grande e variada quantidade de itens
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uem já não sonhou em sair sem destino pelo mundo afora em uma legítima motocicleta Harley-Davidson, acompanhado por uma turma de amigos da pesada e ao som do bom e velho rock’n roll Born to be wild? Criadas em abril de 1903, na cidade norte-americana de Milwaukee (estado de Wisconsin), por William Harley e e pelos irmãos Arthur, William e Wal-
ter Davidson, as motos passaram a ser sinônimo de rebeldia e liberdade ao longo do tempo, conquistando grande quantidade de admiradores e alto nível de fidelidade entre seus consumidores não apenas nos Estados Unidos – onde são ícones e símbolos de status –, como no mundo todo. A empresa também soube, como poucas, fortalecer e valorizar sua marca ao entrar em novos mercados,
com a comercialização de jaquetas de couro, botas, camisetas, luvas e uma infinidade de produtos com sua griffe (classificados como General Merchandise), fazendo a alegria daqueles que, se de uma parte não podiam adquirir o tão sonhado objeto do desejo (a moto propriamente), de outro tiveram o gostinho de possuir ao menos algum outro item com o famoso logotipo.
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No Brasil, além da fábrica em Manaus para montagem das motos em CKD, inaugurada em 1998 (a primeira fora dos EUA), a Harley-Davidson conta com uma subsidiária em São Paulo, que foi criada em fevereiro de 2011 com o intuito de permitir à companhia desempenhar papel mais direto e ativo em suas operações no mercado nacional, após ter encerrado o longo relacionamento com seu antigo representante, o Grupo Izzo. “Fizemos os investimentos necessários para assegurar que os clientes brasileiros pudessem desfrutar da experiência de qualidade que melhor representa uma marca premium como a nossa”, destaca Longino Morawski, diretor-superintendente Comercial da Harley-Davidson do Brasil. Segundo o executivo, a empresa desenvolveu um modelo de negócio focado em dispor de uma rede ampla e forte de concessionárias especializadas no atendimento pre-
mium e de longo prazo, além de oferecer um serviço de pós-venda de qualidade, com alta disponibilidade de peças e acessórios em toda a rede, e ainda um portfólio completo de motocicletas. Para colocar esse projeto em prática, a Harley-Davidson precisava de um parceiro logístico local bastante experiente e capaz de suprir suas necessidades. Nesse sentido, realizou uma concorrência da qual participaram quatro empresas conceituadas e optou pela Penske Logistics devido à sua experiência no mercado automotivo e em serviços de pós-venda, sua capacidade de distribuição em todo o País e por ter apresentado Sarti: quantidade de itens torna a uma proposta com a melhor operação complexa relação custo/benefício. Esse processo de escolha durou quatro teve o envolvimento de executivos meses (de maio a agosto de 2011) e da matriz da Harley-Davidson, em Milwaukee, além do escritório da companhia em Miami, que responde pela América Latina. “Foi um grande desafio em razão da enorme quantidade e variedade de itens – cerca de 13,5 mil SKUs, de São Paulo, do Paraná, da Bahia, classificados como General Merde Minas Gerais, Pernambuco e do chandise, que incluem desde caAmazonas. No mundo, possui arnecas, copos, canetas, roupas com mazéns em mais de 400 locais, toextensa gama de tamanhos, guitalizando cerca de 1,4 milhão de m² dões e relógios, a sofás e até mesas de área e espaço para docas de transde bilhar – o que torna a operação ferência para atender aos clientes bem complexa. E também do tempo globais, além de uma frota de 4 mil para o start up da operação, que foi veículos. A empresa também oferece bastante curto: apenas três meses – serviços agregados ao transporte que de agosto a outubro de 2011. Mas incluem armazenagem, controle de conseguimos dar conta do recado a estoque, embalagem, montagem de contento”, salienta Paulo Sarti, dikits e conjuntos, gerenciamento de retor-presidente da Penske Logistics terceiros, paletização, cross-docking, para a América do Sul. logística reversa, suporte fiscal, deNa avaliação de Morawski, o mais senvolvimento de projetos e monidifícil foi conciliar o curto espaço de toramento de desempenho. tempo para iniciar uma operação totalmente nova e em plena curva de
Soluções customizadas
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specializada em serviços de logística e gestão de cadeia de suprimentos para grandes empresas industriais e de consumo em todo o mundo, a Penske Logistics é uma subsidiária totalmente controlada pela Penske Truck Leasing, Co., L.P. Com operações na América do Norte, América do Sul, Europa e Ásia, a companhia realiza para os clientes toda a parte de planejamento e execução nas áreas de repasse de fretes internacionais, armazenamento e transporte, bem como gestão de transportadoras, atuando nos setores automotivo, cosmético, e-business, eletrônico e farmacêutico. No Brasil, a Penske conta com centros de distribuição nos estados
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aprendizado, com todas as atividades da empresa, que continuaram a todo vapor. “Mesmo com a operação logística em fase de implementação, inauguramos concessionárias, realizamos eventos de relacionamento – que são um dos fortes de nossa marca – e campanhas de recall, entre várias outras ações. Fazer tudo isso ao mesmo tempo foi o mais desafiador, mas creio que as tarefas foram cumpridas com mérito”, afirma o diretor da Harley. Em outubro, a operação completa um ano e, entre os resultados obtidos, incluem-se redução de 12% do lead-time, melhoria da qualidade e da performance das entregas, cumprimento de todos os requisitos legais, o que, no conjunto, pro-
Em outubro, a operação completa um ano, tendo como um dos principais resultados a redução de 12% do lead-time
piciou maior satisfação por parte do cliente. Todos os produtos são importados dos Estados Unidos, saindo do depósito da Harley-Davidson em Indianápolis, seguindo
Paixão mundial
“
A Harley-Davidson é um estilo de vida; uma paixão que povoa o coração de muitos motociclistas no Brasil e no mundo todo”, define o diretor superintendente Comercial da empresa, Longino Morawski. Mas entre seus seguidores não estão apenas os aficionados por motos, como há também roqueiros, artistas e pessoas que gostam de artigos de qualidade, sempre associando à marca a ideia de liberdade e rebeldia. Em 2013, a companhia completará 110 anos com a satisfação de ser considerada a mais famosa marca de motocicletas do mundo. Segundo a consultoria britânica Interbrand, somente a marca Harley-Davidson vale US$ 3,51 bilhões, ocupando a posição de número 100 no ranking das mais valiosas do mundo (dado de 2011). No Brasil, a empresa chegou no começo dos anos 1990, após a abertura
do mercado para produtos importados, sendo que naquela época firmou parceria com um distribuidor local, responsável pela comercialização das motos no País, que durou até 2010, quando a Harley assumiu o controle local das operações de venda. Atualmente, a empresa conta com uma fábrica em Manaus, onde são montados, em regime CKD, 18 modelos de motocicleta, e um escritório comercial em São Paulo, que no conjunto respondem por 160 empregos diretos e indiretos. Em 2011 a empresa contabilizou mais de 235 mil motocicletas vendidas em aproximadamente 80 países, oferecendo 37 modelos em mais de 1,5 mil pontos de venda. Nos Estados Unidos, as motos Harley-Davidson são usadas por grande parte das polícias estaduais, e também no Brasil elas compõem as frotas das corporações policiais e das forças armadas.
até Miami, de lá até Manaus e depois até São Paulo, sendo entregues no CD da Penske, em Cajamar, na Grande São Paulo. Daí em diante, a Penske assume a operação. Segundo Sarti, a escolha do local deu-se em virtude da infraestrutura disponível. “Apenas em Cajamar, dispomos de quatro centros de distribuição, que somam 110 mil m² e 1,2 mil colaboradores. Especificamente para a Harley estão sendo usados 2.350 mil m² e uma equipe de 58 pessoas”, justifica o executivo. Cabe à Penske fazer todo o trabalho de recebimento, conferência, catalogação, armazenagem, gerenciamento do inventário, expedição, distribuição e entrega das mercadorias nas concessionárias. Mensalmente, são movimentados 40,5 mil itens em média. “Concebemos o CD de forma que o layout fosse separado por categorias de itens. Além disso, foram projetados locais específicos em porta-paletes para adequação de particularidades”, explica Sarti. Em termos de equipamentos, são utilizados 18 coletores de dados por radiofrequência, duas empilhadeiras elétricas e cinco transpaleteiras para efetuar as operações de inbound e outbound. Todo o gerenciamento das operações de armazenagem e de transporte é feito respectivamente pelos sistemas WMS (Warehouse Management System) e TMS (Transport Management System) desenvolvidos pela equipe interna da Penske. “Esse é nosso principal diferencial em relação à concorrência e que nos permite obter maior agilidade nos processos”, destaca Sarti. Esses sistemas são integrados ao ERP (Enterprise Resource Planning) Logix, da Totvs, que responde pelas operações transacionais, sendo utilizadas também planilhas eletrônicas
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A Harley ocupa 2.350 mil m2 do armazém da Penske
para o monitoramento da performance operacional.
Objetos do desejo De acordo com o diretor da Harley-Davidson, todos os produtos são importados sempre através dos Estados Unidos, embora sejam fabricados em vários países, dentre os quais se incluem a China e a Indonésia. “É importante dizer que todos os fornecedores são previamente homologados e auditados com regularidade e pela nossa matriz. Atualmente, trabalhamos na validação de fornecedores de General Merchandise no Brasil. Com isso, acreditamos que reduziremos os custos e o lead-time, além de ampliar a diversidade de produtos voltados ao perfil do consumidor local”, ressalta Morawski. O executivo acrescenta que, para a Harley-Davidson, o Brasil está entre os dez maiores mercados em todo o mundo, sendo o principal na América Latina.“O País tem um papel importante na nossa estraté-
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gia de crescimento global. Esperamos que, até 2014, 40% das vendas de motocicletas novas ocorram em mercados fora dos Estados Unidos, estando prevista a abertura de aproximadamente 100 a 150 novas concessionárias, também fora do território norte-americano e que suportarão o crescimento esperado. E o Brasil é um dos nossos principais focos”, reitera Morawski. Em 2011, a companhia dispunha de dez concessionárias no País (em Belo Horizonte, no Rio de Janeiro, em Curitiba, Porto Alegre, Goiânia, Campo Grande, Brasília, Campinas e duas em São Paulo). Este ano, foi aberta nova concessionária em Florianópolis, estando previstas mais seis até o fim de 2012 (em Recife, Fortaleza, Salvador, Ribeirão Preto, Cuiabá e uma terceira unidade na capital paulista).
Silvia Giurlani Harley-Davidson: 0800 7241188 Penske Logistics: (11) 3738-8200
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Como endereçar seu armazém João Alves Neto
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m nossos trabalhos de identificação de armazéns e centros de distribuição (CDs) , somos, por vezes, chamados a ajudar na criação de um sistema de localização que indique cada posição de estoque. Existem diversos sistemas de endereçamento, mas, no geral, o que se busca é uma metodologia simples e de lógica fácil, que possa ser compreendida tanto pelos colaboradores efetivos do armazém, como também pelos temporários, contratados em momentos de pico, a exemplo do que ocorre no fim de ano. A ideia básica é desenvolver uma forma de simples orientação geográfica acompanhada por farta sinalização, de modo a evitar que uma pessoa precise fazer cálculos para localizar-se no CD ou sinta qualquer outra dificuldade. Com facilidade para movimentar-se no armazém, o funcionário tem clareza dos locais onde deve guardar e retirar mercadorias, o que diminui muito os erros de endereçamento e mantém consistentes as informações físicas e dos sistemas de informação, como as ferramentas de gerenciamento de armazéns (WMS, da sigla em inglês). A forma como as cidades identificam as moradias aplica-se, de forma análoga, aos endereços dentro de um armazém: ruas, números de casas e edifícios, andares e números de apartamentos são perfeitos para identificar corredores (ruas), módulos (edifícios), nível (andar) e vão (apartamento).
Essa analogia com a vida das pessoas deixa o sistema muito conveniente para a localização das posições de armazenamento, pois já faz parte da cultura dos colaboradores. Um princípio importante no conceito de endereçamento de armazéns é evitar o uso de letras. Estas são limitadas, confusas e não fazem uma referência direta de localização em nossa mente. Por exemplo, se uma pessoa estiver na rua 4 e precisar direcionar-se até a rua 14, imediatamente ela sabe que precisará deslocar-se dez ruas. Mas, se estiver na rua “D” e precisar ir até a rua “O”, quantas ruas terá de deslocar-se? O cálculo fica muito mais demorado. Além disso, o uso de informações apenas numéricas facilita a identificação em código de barras, muito utilizado em conjunto com coletores de dados e WMS). Voltaremos a abordar o uso do código de barras com maior detalhamento mais adiante. Contudo, inicialmente, vamos conceituar cada componente do sistema de armazenamento: 1) Área: com o objetivo de ter uma metodologia que permita o crescimento do armazém, é interessante alocarmos códigos para diferentes áreas de armazenagem, como estruturas porta-palete, áreas de blocado interna e externa, assim por diante. Dessa forma, fica fácil, por exemplo, alugar o galpão seguinte e continuar a numeração dos corredores na sequência, sem ser ne-
cessário renumerar as ruas de outros locais. A identificação de área pode, ainda, indicar um segundo ou terceiro galpão, quer esteja no mesmo local ou em outro estado, por exemplo. 2) Corredor: refere-se às ruas do centro de distribuição. Cada corredor deve ter um único número que o identifique dentro daquela mesma área. Considere utilizar nova sequência para os corredores de locais diferentes de trabalho, como explicado acima. Nas estruturas porta-palete, identifique os corredores e não cada lado individualmente. No geral, assinalamos números de forma ascendente, iniciando por 01, começando de um lado do galpão e terminando do outro. O usual é que os corredores sejam dispostos de forma alinhada às docas. 3) Módulo: chamamos de “módulo” o conjunto de espaços de armazenagem compreendidos entre duas colunas da estrutura porta-palete. Os módulos também são chamados de prédios, pois de forma análoga ao endereçamento de uma cidade, cada rua (corredor) tem prédios (módulos) dos dois lados. Tendo em mente a mesma ideia usada nas cidades, identifique os módulos do lado esquerdo do corredor com numeração ímpar e os do lado direito com numeração par. Comece a numerar sempre pelo lado das docas, de forma a dar uma boa ideia espacial às pessoas, uma vez que o primeiro prédio de uma rua estará situado do lado próximo às docas.
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Figura 1 - Modelo de endereçamento de estruturas porta-paletes
4) Nível: corresponde aos andares de um prédio (módulo). Comece assinalando o número 01 para o nível mais baixo e continue de modo ascendente até o nível mais alto. 5) Vão: o espaço em cada nível de um módulo é dividido em posições de armazenamento, posição porta-palete, posição de palete ou também conhecido por “vão”. Na analogia do endereçamento das cidades, uma posição porta-palete corresponde a um apartamento de um andar em um prédio da rua. Em cada nível, assinale números para cada posição de forma ascendente, a começar por 01 da esquerda para a direita. Normalmente, existem duas posições porta-palete em cada nível, numeradas como 01 e 02.
Endereçamento de uma estrutura porta-palete Uma vez definidos os conceitos de nosso sistema de endereçamento, fica fácil criar um código de endereçamento vertical, vejamos:
Endereçamento de blocados Para blocados, o endereçamento corresponde ao endereço de um bairro só de casas, ou seja, não haveria a necessidade de indicar o nível e tampouco o vão. É necessário endereçar apenas a área, a rua e o número da posição do palete, conforme a Figura 2.
Sinalização e identificação do endereçamento
erro e à inutilização daquele espaço, o que gera prejuízo para a empresa.
Agora que já sabemos como endereçar as posições do armazém, vamos fazer algumas considerações sobre a sinalização e a etiquetagem dos endereços para que possam ser utilizados corretamente no dia a dia. Em primeiro lugar, é importante saber que a sinalização é o menor investimento em relação à operação do armazém. Lembre-se sempre de que a devida sinalização ajuda os colaboradores a localizar-se e deslocar-se com rapidez aos locais indicados. O investimento feito na sinalização é rapidamente recuperado pela otimização do processo de armazenamento e expedição. O erro de um colaborador ao alocar um palete na posição errada acarreta no descontrole de dois endereços, aquele em que o palete deveria ser armazenado e aquele onde o colaborador decerto o armazenou. Algumas vezes, as etiquetas de endereçamento não recebem a merecida atenção na construção de um CD. As etiquetas ficam sempre para a última hora, quando todo o orçamento já foi gasto e a data de início da operação está no limite. Mas, à medida que aparecem as dificuldades para implementar um sistema de informação e a problemática do inventário geral para dar partida ao uso do WMS, o usuário percebe sua real importância. É muito comum encontrarmos longarinas repletas de várias camadas de etiquetas de papel, mas esse tipo de material é de vida curta e exige muita manutenção, pois são facilmente retiradas, perfuradas e rasuradas. As etiquetas de endereçamento devem ser planejadas com cuidado, de modo que estejam sempre ao alcance dos operadores de empilhadeiras. Uma posição de armazenamento sem etiqueta ou com etiqueta sem condições de ser lida induz ao
Placas de rua O início da sinalização e o endereçamento de um armazém começam pelas placas de rua, ou placas de corredor, como é o termo certo. Elas devem ser de tamanho adequado para o local, permitindo que sejam vistas a distância. Uma das medidas mais usadas é 300 x 400 mm. Elas devem ser instaladas no começo, meio e fim de cada corredor. No começo e no fim, aconselha-se a utilização de duas placas em “L”, de forma que possam ser lidas tanto por quem transita na rua de acesso entre as docas e os corredores das estruturas porta-palete, quanto por quem está dentro de um dos corredores. No centro do corredor, mais uma placa deve identificar a localização do colaborador sem que ele tenha de deslocar-se para saber onde se encontra. Se o centro de distribuição tiver “túneis”, é aconselhável que cada rua que o túnel atravessar tenha também uma placa de rua para indicar ao operador sua localização naquele momento.
Etiquetas de endereço porta-palete Etiquetas de inventário Abaixo de cada posição porta-palete, deve existir uma etiqueta que
Figura 2 - Modelo de endereçamento de blocados Setembro/2012 - Revista Tecnologística - 117
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O primeiro nível (chão) não possui longarina e, por isso, na longarina que separa o primeiro e o segundo nível, colocam-se as etiquetas de ambos os níveis, utilizando setas para indicar cada posição. Para seguir o mesmo padrão, as demais etiquetas de inventário devem ter o mesmo modelo das setas, sempre apontando para o palete acima da longarina.
que ele possa ler a etiqueta sentado na empilhadeira sem ter de fazer qualquer manobra adicional. Essas etiquetas possuem os mesmos endereços das etiquetas de inventário, que estão em cada posição porta-palete, identificam cada lateral de um prédio e suas setas direcionam o lado a ser armazenado. Etiquetas de identificação de nível
Etiquetas multinível Nas operações de movimentação do dia a dia, os operadores de empilhadeira não sobem até a posição onde o palete está armazenado. Por isso, a leitura do código de barras do endereço é feita com uma etiqueta afixada na coluna do módulo e na altura do operador, de modo Divulgação
identifique seu endereço. Essa etiqueta, fabricada com código de barras e setas para direcionamento, é aplicada na longarina logo abaixo do palete. Na primeira longarina, identificamos a posição de picking e, nas demais, identificamos o pulmão; estas serão lidas por colaboradores nas operações de inventário. Nesse processo, os operadores são levados por plataformas elevatórias ou gaiolas até o palete, lá fazendo a contagem e a leitura da etiqueta na posição para associar a mercadoria ao endereço. Dessa forma, o tempo gasto em inventário torna-se menor, pois não é necessário que o operador desça até a posição da etiqueta de coluna, podendo fazer a contagem por nível de cada estrutura.
No caso de estruturas verticais com mais de quatro andares, aconselha-se a utilização de cores para a identificação de cada nível. A utilização de cores auxilia o colaborador na operação dos níveis. Essas identificações são aplicadas nas colunas ao lado dos paletes. São etiquetas coloridas, retangulares e podem conter o número relativo ao andar que sinalizam. Em conjunto com essas etiquetas de localização de nível, as etiquetas de coluna (multinível) devem possuir as mesmas cores de referência de cada andar. Etiquetas de endereço de blocados No caso de blocados, onde não existem estruturas metálicas, as etiquetas de endereçamento podem ser aplicadas no piso ou suspensas. Etiquetas de piso – sobrepostas Para endereçar as posições de uma área blocada no piso, pode-se utilizar um suporte de proteção instalado sobre o piso e afixado por parafusos. Essa sistemática permite uma rápida aplicação da etiqueta com apenas dois ou quatro furos. Etiquetas de piso – embutidas
Maquete ilustrativa de estrutura porta-palete
Quando o ressalto de um suporte de sobrepor for inconveniente ao trânsito de empilhadeiras ou transpaleteiras, a solução é utilizar um suporte embutido no piso, instalado de forma alinhada com toda a superfície, sem qualquer ressalto. É importante lembrar que as etiquetas fica-
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Figura 3 - Exemplo de codificação de endereço em quantidade de dígitos
rão expostas à abrasão causada pela passagem das rodas das empilhadeiras e devem ser fabricadas com material resistente e apropriado para a identificação de piso. Endereçamento aéreo Outra forma de endereçar áreas blocadas é a utilização de etiquetas aéreas, que
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ficam afixadas em cabos de aço, de forma que a torre da empilhadeira não as atinja. Essas etiquetas ficam a uma distância aproximada de 5 ou 6 metros de altura do piso, mas podem-se encontrar casos em que elas fiquem mais elevadas. As mesmas são fabricadas para leitura de longa distância, de até 12 m ou mais. Elas são feitas de materiais de fundo reflexível, que retornam uma quantidade maior da luz laser dos leitores de código de barras, com tamanho em torno de 250 x 150 mm. Quando se utiliza uma solução assim, deve-se fazer boa combinação do leitor e da qualidade e definição das barras do código a ser lido. O leitor deve ser de longa distância (long range), e possuir laser com potência adequada à aplicação. O leitor de longa distância normalmente possui dois estágios em seu gatilho;
primeiro ele gera um ponto laser fixo de maior visibilidade, depois outro para a leitura. O ponto fixo auxilia o colaborador a mirar no código de barras. As barras do código também devem ser adequadas e permitir melhor leitura em longa distância. Antes da aquisição dos coletores, deve-se levar em consideração o modo de armazenagem e a sinalização que será utilizada, para que – no caso de etiquetas de longa distância – o investimento dos coletores seja direcionado aos “long range”.
Sinalização de trânsito de empilhadeiras Durante a elaboração do projeto de um armazém, leva-se em conta o tipo de equipamento de movimentação que será usado. Na busca pela otimização de espaço, é
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comum encontrarmos corredores estreitos onde apenas uma empilhadeira pode transitar por vez. Nesses casos, recomenda-se a definição da mão de direção para cada rua do CD, de modo que as empilhadeiras se movimentem sem o risco de colisões e prováveis acidentes de trabalho. A sinalização do piso tem o objetivo de evitar acidentes e alertar os operados de empilhadeira sobre a mão de direção de cada rua, a preferência nos cruzamentos e os túneis, através de sinais pintados no piso, como “Pare” e “Túnel”.
Faixas limitadoras e faixas de pedestres Faixas de largura entre 10 e 15 cm são utilizadas para demarcar as posições de blocados e o alinhamento dos paletes no piso inferior de uma estrutura. A pintura de faixas de pedestre evita acidentes e auxilia na convivência pacífica entre operadores de empilhadeira, demais colaboradores e visitantes. A correta sinalização interna atende aos padrões internacionais e demonstra organização e preocupação da empresa para prevenção de acidentes.
Orientações sobre o uso de código de barras Seguem algumas observações importantes sobre o uso de código de barras nas etiquetas de endereçamento: 1) Utilize apenas números nos códigos de endereçamento. Além de tornar a codificação mais simples, alguns padrões de código de barras conseguem compactar a codificação, gravando dois dígitos numéricos no espaço de um dígito alfanumérico, ou seja, é possível conseguir o dobro de caracteres no mesmo espaço físico. Na codificação, é importante não usar caracteres especiais como “-“, “/” ou espaço. Esses caracteres podem ser utilizados nas legendas alfanuméricas, porém não é recomendado para o código de barras.
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2) Utilize sempre quantidades pares de dígitos numéricos para fazer uso da compactação de caracteres. Por exemplo: a mensagem “A1B2C3” sempre utilizará seis caracteres : “A”, “1”, “B”, “2”, “C”, “3”. Já a mensagem “123456” se compactada, utilizará apenas três caracteres: “12”, “34”, “56”. Caso a mensagem seja “1234567”, ou seja, uma quantidade ímpar, devemos acrescentar um zero à esquerda e compactar: “01”, “23”, “45” e “67”. 3) Existe uma relação direta entre as larguras das barras do código e a distância de leitura. Barras mais largas conseguem ser lidas a uma distância maior. Quando falamos em logística, é preciso lembrar que o operador da empilhadeira espera ler o código de barras sem ter a necessidade de levantar-se ou manobrar o aparelho. Assim, é de comum senso utilizar a maior largura de barra possível. 4) Dois fatores limitam a largura de barras de um código: o primeiro é a quantidade de caracteres a serem codificados, por isso a importância da compactação; o outro é o espaço físico disponível para a etiqueta. No caso das colunas, esse espaço é limitado por sua largura que, na maioria dos casos, é em torno de 70 mm a 80 mm. Use sempre o código de menor quantidade de caracteres. Normalmente, um endereço pode ser codificado em dez dígitos: dois dígitos para área, dois dígitos para corredor, três dígitos para módulo, dois dígitos para nível e um dígito para vão. Enfim, ressaltamos que todo o exposto são sugestões de endereçamento com base em nossas experiências e observações ao longo do tempo. Não existe uma regra, ou um padrão formal, mas constatamos que a metodologia apresentada aqui é bastante simples, de fácil entendimento e proporciona bons resultados.
João Alves Neto Diretor da Planner Etiquetas Especiais joao@plannernet.com.br Tel.: (11) 2824-6136
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Fotos: Thelma Vidales
EVENTOS
Principal fórum de logística do País chega à maioridade Em sua 18ª edição, o evento mostra o alinhamento da logística brasileira às grandes questões mundiais
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18º Fórum Internacional de Logística, o mais importante do Brasil em seu segmento, chegou este ano à maioridade comemorando outra “maioridade”: a da logística. Finalmente, o governo federal reconheceu o termo e a importância do setor para o desenvolvimento nacional e sua inserção no mercado mundial. O evento, realizado pelo Instituto de Logística e Supply Chain (ILOS), ocorreu entre 20 e 22 de agosto no Rio de Janeiro e teve como mostra paralela a ExpoLogística, feira de produtos e serviços voltados ao segmento. Juntos, fórum e feira reuniram 1.405 participantes. O fórum mostrou o alinhamento do Brasil com as grandes questões globais ligadas ao setor, como o nível de facilidades logísticas dos países para se fazer comércio exterior, a mobilidade urbana, a sustentabilidade e os desafios para o crescimento da China, este
último tema apresentado por Sidong Zhang, líder da Cátedra Kuehne de Logística Internacional da CDHK Tongji University, de Xangai. Além desses, outros temas mais tradicionais foram discutidos, como o mercado de prestadores de serviços logísticos (PSL), o alinhamento do supply chain à demanda, o relacionamento colaborativo, o crescimento da cabotagem e o mercado de condomínios logísticos. A nova configuração, com mega-seções, abriu mais espaço para os debates entre convidados do ILOS e o público, que rendeu boas discussões sobre temas como o futuro do mercado de 3PL e o descarte final nas empresas brasileiras, este último pensando na aplicação da Política Nacional de Resíduos Sólidos. Mas o evento manteve também parte de seu formato clássico, com a apresentação de cases e tutoriais que sempre atraem muito público.
No segundo dia, foram conhecidos os vencedores do Prêmio ILOS de logística, que aponta os melhores PSL do mercado brasileiro na visão dos usuários. Na abertura do congresso, o presidente do ILOS, professor Paulo Fleury, comemorou o fato de o termo logística ter sido finalmente adotado pelo governo, com a criação do Programa de Investimentos em Logística: Rodovias e Ferrovias – anunciado dias antes pela presidente Dilma Rousseff. Fleury, contudo, fez uma ressalva. “O governo fala em logística, mas continua pensando em transporte. Tanto é assim que, no novo plano, a atividade de armazenagem, que é fundamental para a integração dos vários modais, nem sequer foi citada. Ainda falta conhecimento dos planejadores para que isso seja considerado um esforço logístico, e não de transportes.
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Sem uma visão integrada, não haverá nunca essa interação”, ressaltou. Porém, ele vê avanços, dizendo que o governo cogita juntar todas as agências reguladoras em um único órgão. “Pelo andar da carruagem, em breve teremos o Ministério da Logística, o que é alvissareiro. Hoje, cada um ainda olha para seu umbigo e não para o todo.” O presidente da recém-criada Associação Brasileira de Logística (Abralog), que junta as antigas Aslog e ABML, e diretor do Rapidão Cometa, Celso Queiroz, foi outro a comemorar o que ele chamou de “maioridade da logística”. “Ainda há muito a ser feito, mas é um reconhecimento de um setor fundamental para o País. Agora, já podemos nos apresentar como logísticos.”
Logisticamente amigável Presente ao fórum pela segunda vez, o professor Lauri Ojala, da Turku School of Economics, da Finlândia, apresentou a versão 2012 do Logistics Performance Indicator (LPI) – um estudo com a participação de 155 países feito com profissionais de logística e freight forwarder, para saber como os países se relacionam com o mercado global, sendo mais ou menos “logisticamente amigáveis”. Em sua terceira versão, o LPI aborda as áreas de aduana, infraestrutura e qualidade dos serviços em termos tempo de eficiênca, qualidade da infraestrutura, facilidade e custo dos embarques, competência dos prestadores de serviços logísticos, habilidade de tracking&tracing, e pontualidade dos serviços logísticos. Os respondentes não opinam sobre seus próprios países, mas sim sobre aqueles com quem fazem comércio. Depois de analisados todos os critérios, os países recebem uma pontuação e uma posição no ranking global, que é dividido em quatro quartos, indo desde aqueles países considerados logisticamente amigáveis, passando pe-
los de performance consistente (caso do Brasil), seguido pelos de performance parcial e terminando com os não amigáveis em termos logísticos, o que pode se dar por questões econômicas, políticas ou as duas associadas. De acordo com Ojala, o Brasil tem melhorado sua performance, saindo do 61º lugar em 2008 para o 45º em 2012, embora tenha perdido quatro posições em relação ao estudo de 2010. Porém, o País deve olhar com mais cuidado aspectos de infraestrutura logística, tecnologia e aduana. “O maior problema brasileiro é a administração aduaneira, com a quantidade de documentos solicitados e o grande número de agências regulatórias com as quais é preciso lidar para fazer trade. A infraestrutura de transportes ainda é deficiente diante do crescimento econômico, assim como a infraestrutura tecnológica, incluindo internet e telefonia celular, ainda aquém da qualidade internacional. Os problemas brasileiros são mais de governo e é necessária uma mudança de mentalidade. Se o governo visar o lucro em vez de facilitar o trade, nada vai mudar. É uma decisão política”, disse o professor, que realiza este estudo pelo Banco Mundial. Ele ressaltou que o LPI é uma oportunidade para os países saberem em que aspectos vão bem e em quais devem melhorar. “Alguns usam isso como um guia e têm obtido progresso”, assegurou. Saiba mais sobre o LPI na edição de novembro de 2010 da Tecnologística, também disponível para consulta pelo www.tecnologística.com. br/ediçõesanteriores ou em www.worldbank.org/lpi.
Pesquisas O fórum trouxe duas pesquisas importantes, sobre a cabotagem no Brasil e a evolução dos condomínios logísticos no cenário brasileiro.
A primeira, apresentada por João Carlos Araújo, diretor de Negócios do ILOS, mostrou a evolução histórica da cabotagem, modal que nunca foi muito estimulado no Brasil, apesar dos seus 7,4 mil km de costa, com 30 portos organizados, e de 80% da população viverem a 200 km da costa. Uma das razões para o pouco uso seria a guinada para o rodoviarismo a partir principalmente dos anos 50 – com o lema “Governar é fazer estradas” – e o forte lobby da indústria automotiva que se instalou por aqui, que mudou a matriz brasileira. Mas esse não é o único entrave ao desenvolvimento do modal, que enfrenta problemas como alto tempo de espera para atracação dos navios (enfrentado também da navegação de longo curso), falta de estruturas dedicadas à cabotagem nos terminais, escalas insuficientes e pouco estímulo governamental. Por exemplo, o combustível, que no longo curso tem isenção de PIS, ICMS e Cofins, é pago integralmente na cabotagem. Outro problema é a morosidade dos processos burocráticos, pois a carga nacional recebe o mesmo tratamento da internacional, o que tira a competitividade das operações. Por outro lado, o modal apresenta vantagens interessantes, como o apelo sustentável – cada vez mais determinante na estratégia das empresas –, menor custo unitário, menor índice de avarias e de sinistros e redução do desgaste das malhas rodoviárias. Mas a tendência parece ser a de reversão desse quadro. Dados da Antaq mostram que o modal transportou 193 milhões de toneladas em 2011 e tem apresentado crescimento de 4% ao ano desde 2004. Mesmo assim, ele representa apenas 9,6% da matriz de transportes do País. E, a depender da opinião dos executivos ouvidos pelo ILOS, esse crescimento deverá continuar, já que 68% deles afirmaram que pretendem auSetembro/2012 - Revista Tecnologística - 123
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EVENTOS
Os vencedores do Prêmio ILOS 2012 são: 1º DHL Supply Chain • Além de ser apontada como o me-
lhor PSL no geral, a empresa também foi considerada a segunda melhor em siderurgia e metalurgia; 49% dos votos vieram de clientes. 2º JSL • A operadora também é a segunda melhor no setor eletroeletrônico; 56% dos votos da JSL vieram de clientes. 3º TNT Mercúrio • Também considerada o segundo melhor PSL nos setores automotivo e autopeças e comércio varejista, recebeu 47% dos votos de seus clientes. 4º Aliança • Considerada ainda a segunda melhor no
segmento de alimentos e bebidas, recebeu expressivos 93% dos votos de clientes. 5º Rapidão Cometa • O operador, recentemente adquirido pela
FedEx, recebeu 29% votos de clientes. 6º ALL • Também eleita a melhor prestadora de serviços logísticos no setor de alimentos e bebidas e químico e petroquímico; 58% dos votos vieram de clientes. 7º Expresso Jundiaí Logística • Com 88% dos votos recebidos de clientes. 8º Vale • Também considerada a segunda melhor do setor químico e petroquímico, com 75% dos votos de clientes. 9º Luft • Que também ficou com o segundo lugar
em higiene, limpeza, cosméticos e farmacêutico, recebeu 88% votos de clientes 10º Coopecarga • Também apontada como a segunda no setor de papel e celulose, recebeu 71% dos votos de clientes.
O evento é excelente oportunidade para o networking de executivos do setor
mentar o volume embarcado pelo modal. Para atrair mais cargas, os profissionais apontaram que os pontos que devem ser melhorados são a confiabilidade e a frequência das viagens. O custo, segundo eles, também deveria ser mais competitivo, mas sofre a concorrência da informalidade do transporte rodoviário. Outro entrave ao modal é sua pouca flexibilidade em comparação ao rodoviário, embora comparativamente a segurança das operações seja apontada como grande vantagem. Outra pesquisa realizada pelo ILOS, e apresentada por Paulo Fleury, mostrou que a oferta de área em condomínios logísticos (CLs) cresceu cerca de 30% ao ano entre 2009 e 2011, contudo ainda é insuficiente para atender à crescente demanda por essas instalações. Entre os participantes da pesquisa que são usuários de CLs, 87% afirmaram que a estrutura ofertada ainda é escassa no País. O trabalho considera condomínios logísticos estruturas que ofereçam simultaneamente compartilhamento de infraestrutura e custos, que sejam organizados em módulos e ofertem um conjunto de serviços especiais. De
acordo com o estudo, a área ofertada dentro de condomínios passou de 3,4 milhões de m2 em 2009 para 5,7 milhões de m2 em 2011, devendo fechar 2012 com 8,5 milhões de m2 e atingir 17 milhões de m2 entre 2014 e 2016. A pesquisa revelou que o Sudeste – principalmente o estado de São Paulo – concentra a maior oferta de área (90%), totalizando cerca de 5 milhões de m2 até o primeiro trimestre de 2012, com aumento de 10% em média por trimestre. O maior crescimento, porém, é na Região Nordeste (39% por trimestre). A pesquisa revelou ainda que, entre os operadores logísticos que oferecem serviços de armazenagem aos clientes, 50% utilizam condomínios logísticos e 50% ainda preferem galpões individuais. A localização, o maior nível de segurança patrimonial e a maior infraestrutura física oferecida são os principais fatores que levam as empresas a preferir os CLs. Já a principal desvantagem apontada pelos usuários dos condomínios é o alto custo do aluguel. Os usuários, em média, consideram a qualidade dos condomínios existentes muito boa. E mesmo com 79% dos res-
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pondentes afirmando que os aluguéis em condomínios são mais caros que em áreas dedicadas, 57% afirmaram que sua empresa se disporia a pagar a mais por uma área dentro de um CL. No futuro, 60% disseram que pretendem procurar área dentro de um condomínio, contra apenas 3% que disseram não ter isso dentro de seu planejamento. Entre as regiões em que os participantes mais pretendem alugar condomínios estão o Sudeste, com 56%, e o Nordeste, com 50% dos participantes apontando interesse em possuir área, lembrando que a escolha de uma região prioritária não elimina as outras. Para Fleury, esse crescimento de oferta e procura por CLs é positivo para o desenvolvimento da logística, pois permite a operadores de menor porte ofe-
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recer serviços de melhor qualidade, contando com estruturas de primeira linha a custos menores. Isso porque, embora o valor do aluguel nessas áreas seja maior que em armazéns separados, as vantagens de boa localização, maior segurança e melhores níveis de serviço podem redundar em custos totais menores.
Prêmio ILOS Em 21 de agosto, foram apresentados os vencedores do Prêmio ILOS de Logística, pela diretora de Inteligência de Mercado do instituto, Maria Fernanda Hijjar, que também fez uma exposição do setor de prestadores de serviços logísticos (PSL) no Brasil, com base no Panorama de Operadores Logísticos, levantamento feito anualmente pela Tecnologística.
O número de PSLs tem apresentado crescimento desde 2010, ano em que havia 130 empresas listadas, que passaram para 142 em 2011. O mercado apresenta grandes oportunidades, já que, segundo a pesquisa, 69% dos custos logísticos das empresas estão alocados em pagamento de terceiros. A receita média dos PSL também cresce, justamente por causa dessa concentração. Os 148 listados em 2011 somavam uma receita geral de R$ 48 milhões, 20% a mais que em 2010. O tempo médio de mercado dos operadores logísticos também tem subido, com 70% deles com mais de dez anos de atividade, sendo que a média do mercado hoje é de 16,6 anos, contra 7,3 anos em 2001,. A pesquisa revelou ainda que o perfil dos vencedores é diferente dos demais
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PSLs, com relação a quesitos como faturamento (R$ 1,67 milhão dos vencedores, contra R$ 226 milhões do restante); tempo de mercado (27 anos dos ganhadores, versus 16 anos dos demais), certificação (89% contra 44%, respectivamente) e ativos, (os premiados possuem 17 armazéns em média, contra seis dos demais, e 89% têm frota própria, em comparação a 73% dos não ganhadores). Uma das características do Prêmio ILOS é que os participantes podem votar também em PSLs com os quais não
operam, o que dá boa medida da imagem que as empresas têm no mercado, de acordo com os votos que recebem de não clientes. Os participantes também apontam, além do melhor operador no geral, os melhores em cada setor listado. Confira os vencedores do Prêmio ILOS 2012 no quadro. O Fórum Internacional de Logística é realizado anualmente e mantém seu status de maior ponto de encontro dos profissionais de ponta da logística nacional. Além de manter os participantes a
par do que as demais empresas do mercado nacional estão fazendo em termos logísticos, o evento vem internacionalizando-se, mostrando também as grandes tendências e discussões globais do setor. Associado à ExpoLogística, torna-se também excelente oportunidade para estreitar relacionamentos, o que é fundamental no mundo dos negócios. Silvia Marino ILOS: (21) 3445-3000
Vitória recebe o Fórum Internacional de Logística e Infraestrutura Divulgação
O evento trouxe para a pauta o tema sustentabilidade de negócios em época de mudanças
A
cidade de Vitória foi mais uma vez cenário para debates e apresentação de propostas durante o Fórum Internacio-
nal de Logística e Infraestrutura, realizado em 15 de agosto. O evento, promovido pela Federação das Empresas de Transportes do Espíri-
to Santo (Fetransportes-ES) e pela Secretaria de Estado de Transportes e Obras Públicas, este ano pautou-se pelo tema sustentabilidade de negócios em época de mudanças. Presente ao evento, o governador Renato Casagrande lembrou que faz um tempo a administração estadual estabeleceu com o governo federal uma agenda para debater os gargalos logísticos. “Nossa plataforma logística é a mesma da década de 1960”, lamenta. De acordo com o governador, a meta, hoje, é resolver os empecilhos estruturais e transformar o Espírito Santo em um polo logístico. Para isso, Casagrande diz que é fundamental reforçar a capacidade de articulação entre os empresários
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Governador Casagrande: a meta é transformar o ES em um polo logístico
locais e o governo do Espírito Santo com as administrações públicas dos estados vizinhos. Para finalizar, o governador comemorou o fato de o estado ter sido incluído no Programa de Investimentos em Logística, anunciado, também em 15 de agosto, pela presidente Dilma Rousseff. Entre as obras estaduais contempladas estão a duplicação da BR-262 e a concepção da ferrovia Vitória-Campos. Já o presidente da Fetransportes, Luiz Wagner Chieppe, foi enfático e ressaltou que o Espírito Santo não pode conformar-se apenas com o que foi oferecido. “Temos de reivindicar todas as nossas outras necessidades”, afirma. O secretário de Transportes e Obras Públicas do Espírito Santo, Fabio Damasceno, divulgou as principais reivindicações do atual governo. Para ele, não é preciso apenas realizar investimentos em infraestrutura, e sim efetuar uma série de medidas para reduzir o custo de transporte e tornar o Espírito Santo grande concentrador de cargas no Brasil. Damasceno garante que as iniciativas sob responsabilidade estadual são realizadas. “Concedemos incentivos fiscais, melhorando as rodovias estaduais e cobrando do governo federal as obras nas vias federais”, salienta. Na opinião do secretário, deve existir uma inteligência na estrutu-
ração da logística para atrair os investidores ao Espírito Santo. Enquanto faz o planejamento, o secretário já se preocupa com as formas de financiar as obras. Segundo ele, o governo entregou ao Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) uma carta de solicitação orçada em R$ 3,1 bilhões, verba que será destinada à Secretaria de Transportes e Obras Públicas. Desse total, anuncia Damasceno, R$ 1,7 bilhão será aplicado em projetos de mobilidade.
Debates Ao iniciar os trabalhos do fórum, os participantes acompanharam a explanação do economista sênior do Departamento de Pesquisa do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), Alejandro Izquierdo, que falou sobre desenvolvimento e a sustentabilidade de negócios. De acordo com um estudo apresentado por Izquierdo, durante a crise de 2009 houve uma queda nos investimentos no Brasil, rapidamente recuperados. Um dos motivos é que a América Latina é mais integrada financeiramente do que outros locais. O economista ilustra a afirmação citando a relação do Brasil com o México que, segundo ele, possuem pontos convergentes que auxiliam a superar momentos de crise e evitam que as economias entrem em colapso. Ele, contudo, faz um lembrete. “Esses países precisam criar políticas de responsabilidade e condições estruturais para crescer”, diz. Na sequência dos debates, também sob o tema desenvolvimento e sustentabilidade e negócios, foi a vez de a secretária de Desenvolvimento Econômico de Minas Gerais, Dorothea Werneck, e do secretário de Desenvolvimento Econômico do
Espírito Santo, Márcio Félix, fazerem suas considerações. Na opinião de Dorothea, o Brasil passa por um momento de redefinição, uma vez que as regiões mais pobres têm apresentado elevados índices de crescimento. Para ela, esse novo cenário é excepcional do ponto de vista logístico, mas traz um desafio. “Precisamos balancear os impactos social, ambiental e econômico”, destaca. Félix ratifica a secretária de Minas Gerais dizendo que é preciso haver um equilíbrio, além de ser necessário identificar os atores envolvidos nos processos antes que iniciativas sejam propostas. “Cada região tem sua peculiaridade e nosso desafio com a logística é integrá-las de maneira sustentável”, frisa. Dorothea aproveitou para fazer uma provocação. Para ela, pode ser mais fácil planejar novas estruturas – ferrovias, portos e rodovias – do que pensar em utilizar melhor as já existentes.
Vocação portuária Na continuação das palestras, a subsecretária de Desenvolvimento Econômico do Espírito Santo, Cristina Vellozo, coordenou o debate sobre o futuro portuário do estado. Para ela, o porto de águas profundas, iniciativa sempre debatida, está diretamente relacionado ao futuro do serviço portuário brasileiro. Participante da discussão, o subcoordenador de Logística do Espírito Santo em Ação, Gilson Victorino, ressalta que o serviço portuário do estado é dividido em dois. Os terminais privados, por exemplo, podem ser ampliados e têm um futuro promissor. Já o porto público tem restrições e dificuldades técnicas para seu desenvolvimento. “Há soluções, mas são caras e às vezes não viáveis, como a dragagem, que possui um limite fí-
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sico. Para crescer, precisamos de mais portos”, afirma. Ele completa dizendo que, na questão pública, o grande desafio é maximizar a utilização do porto com a estrutura atual. O superintendente-geral da Companhia Docas do Espírito Santo (Codesa), Eduardo Prata, anunciou durante o evento as melhorias que são realizadas no Porto de Vitória. Segundo ele, R$ 500 milhões são aplicados na ampliação dos berços 101 e 102, dragagem, construção do berço 207, ampliação da bacia de evolução e instalação de 26 boias que permitirão as operações noturnas. Quanto ao porto de águas profundas, que terá 18 metros de calado, Prata informou que estudo de viabilidade será entregue em janeiro de 2013.
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Visão Para encerrar o fórum, o co-líder em Valor Compartilhado da FSG – Práticas de Desenvolvimento Global, Dane Smith, fez uma explanação sobre o futuro das empresas globais e a importância do valor compartilhado. De acordo com ele, as necessidades sociais levam as empresas a descobrir oportunidades. Para Smith, é preciso, porém, que as companhias tenham urgência em identificar as novas possibilidades e afirma que valor compartilhado é diferente de responsabilidade social. “Quem procura valor compartilhado não está à procura de recuperar a imagem da empresa, e sim na busca de uma vantagem competitiva”, afirma. Ele explica que é preciso adotar uma estratégia corporativa para al-
cançar as metas, com todos os departamentos da organização envolvidos nas ações. Além disso, é fundamental adotar uma postura pró-ativa. Smith finaliza dizendo que o valor compartilhado pode ser alcançado com as empresas recriando produtos e mercados, redefinindo produtividade na cadeia de valores e capacitando desenvolvimento no local onde atuam. “Toda companhia deve ter uma estratégia de valor compartilhado, do contrário perderá a oportunidade de lucrar”, diz. Fábio Penteado Fetransportes-ES: (27) 2125-7640 Secretaria de Transportes e Obras Públicas do ES: (27) 3636-9600
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LIVRO
Livro conta a história da logística empresarial O empresário José Geraldo Vantine lançou, em 30 de agosto, em São Paulo, o livro Nos Caminhos da Logística, que tem como objetivo analisar a transformação da logística empresarial brasileira ao longo de sua história de mais de 60 anos. Nos Caminhos da Logística, que conta com prefácio do presidente da Rumo Logística, Júlio Fontana Neto, aborda desde os primórdios da logística empresarial, impulsionada pela expansão dos Estados Unidos com o fim da Segunda Guerra Mundial, até os principais episódios da evolução do segmento no Brasil. Segundo Vantine, a obra servirá para que os jovens
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profissionais compreendam o passado para construir o futuro da logística em um mercado cada vez mais competitivo. Convidado a escrever a obra devido a sua trajetória de 40 anos como especialista em logística, Vantine iniciou sua carreira em 1972 na General Motors, em São Paulo, mas atuou também na matriz norte-americana da empresa. Com vasta experiência e conhecimento do setor de logística, o executivo dirige atualmente uma empresa de consultoria, que já executou cerca de 800 projetos para mais de 300 empresas. Nos Caminhos da Logística faz parte da Coleção Memórias da
Associação Nacional do Transporte de Carga e Logística (NTC&Logística) e vem acompanhado pelo livro A Logística em Imagens, também organizado por Vantine.
Nos Caminhos da Logística José Geraldo Vantine 144 páginas A Logística em Imagens 144 páginas R$ 49,90 NTC&Logística Tel.: (11) 2632-1500 portalntc.org.br
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PRODUTOS
Linha Worker Euro 5, da Man
Divulgação nononono
A Man Latin America, fabricante de caminhões e ônibus da marca Volkswagen e dos caminhões Man, iniciou em agosto a produção de três modelos da linha Volkswagen Worker – 13.190, 15.190 e 17.190 – com tecnologia EGR (Exhaust Gas Recirculation, ou Recirculação de Gases de Exaustão), tecnologia que atende à legislação de emissões de gases Proconve P-7, dispensando a necessidade do aditivo Arla 32. A utilização do EGR garante melhor aproveitamento do espaço do chassi, uma vez que não exige a instalação de tanque adicional. Isso é vantajoso para os fabricantes de implementos pela facilidade de instalação de todos os tipos de carroceria e para o cliente, que poderá até mesmo aproveitar carrocerias atualmente em operação. Os veículos são indicados para operações urbanas e de médias distâncias, como transporte de bebidas, coleta de lixo, transporte de carga frigorificada, guindaste e autobomba. Os novos modelos apresentam inovações em segurança, durabilidade, conforto e funções eletrônicas implementadas graças ao conceito Advantech. Os veículos são equipados, ainda, com o novo motor Man D08 de 4,6 litros, quatro cilindros e potência de 190 cavalos. Desenvolvido especialmente para aplicações em veículos comerciais, o motor possui dois estágios de sobrealimentação (turbocompressores), sistema de injeção Common Rail e tecnologia EGR de pós-tratamento de emissões. O D08 oferece, também, desempenho maximizado mesmo em baixas rotações e garante uma série de benefícios, como baixo nível de ruído e consumo de combustível, maior intervalo para as manutenções e menor emissão de gases poluentes. Outro diferencial do D08 é o exclusivo sistema de freio motor EVB, que proporciona maior poder de frenagem, garantindo segurança e reduzindo os custos de manutenção. Os caminhões são equipados com a transmissão Eaton 5406 de seis marchas, acionamento a cabo e embreagem com diâmetro de 395 mm. Houve, ainda, mudanças na parte estética do veículo, que recebeu lanternas traseiras com novo design e melhor isolamento contra infiltração de água. Além disso, a lanterna conta com lâmpadas individuais para cada função, com sistema de amortecimento interno. Dentre os novos modelos, o que se destaca é o Volkswagen Worker Advantech 17.190 na versão Distributor. O modelo já vem preparado com itens específicos para atender ao mercado de transporte de bebidas, e conta com motor de partida reforçado, nova suspensão dianteira e amortecedores recalibrados, nova suspensão traseira com eixo reforçado e molas curtas reposicionadas, cardã adicional já fixado no chassi, preparação para alongamento do chicote elétrico, além do novo sistema de exaustão com o escapamento reposicionado, evitando interferência com o chassi. (24) 3381-1063
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PRODUTOS
Pneu urbano CityMax, da Goodyear Divulgação
A Goodyear lançou no mercado nacional o pneu CityMax, nos modelos 275/80R22.5 e 295/80R22.5, pertencente à Série 600 da empresa, voltada para caminhões e ônibus urbanos. Fruto de uma pesquisa de três anos realizada com o suporte do Centro Tecnológico da Goodyear, o CityMax nasceu de estudos que envolveram 505 frotas em todo o Brasil para análise minuciosa das exigências do segmento urbano nas diferentes regiões do País. O produto tem como objetivo trazer mais economia por quilômetro rodado, melhor desempenho com cargas elevadas, alta durabilidade de banda de rodagem, maior tolerância ao calor e maior índice de recapabilidade. A principal novidade é a inédita tecnologia Waffle Blade, que consiste em ligações flexíveis entre os blocos da banda de
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rodagem, o que otimiza a movimentação dos blocos e permite melhor acomodação no solo. O pneu apresenta área de contato 4% maior que o modelo anterior da série. Quando não estão em contato com o solo, as ligações flexíveis expandem-se, reduzindo a temperatura da banda em situações de frenagens e curvas, gerando ganho de quilometragem, além de preservar a carcaça para futuras recapagens. O CityMax apresenta ainda a tecnologia Duralife, que garante carcaça reforçada para auxiliar na proteção contra impactos e fricções laterais. Os ganhos proporcionados pelo novo pneu na comparação com seu antecessor podem chegar a 14% em quilometragem com a banda original e até 31% de vida útil total. Isso significa que o CitiMax pode rodar até 25 mil km a mais. Além de testes realizados no Campo de Provas da Goodyear em Americana (SP), o novo pneu foi aplicado em campo em dez estados brasileiros. Para isso, foram utilizados cerca de 1,6 mil pneus, que percorreram mais de 75 milhões de quilômetros. 0800-7257638
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PRODUTOS
Verificadores automáticos de peso, da Kaufmann Divulgação
A Kaufmann apresenta ao mercado sua nova linha de verificadores automáticos de peso, a Checkweigher S100, que garante pesagens rápidas, precisas e confiáveis, trazendo economia para o processo, com excelente custo/benefício e baixa ocupação de mão de obra. O módulo de pesagem pode ser fabricado de acordo com as necessidades do cliente, com correias ou roletes motorizados, de aço galvanizado ou inoxidável, este último recomendado para ambientes agressivos e indústria alimentícia.
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Ainda é possível agregar, opcionalmente, uma impressora térmica ao equipamento, gerando relatórios de forma simples e rápida. O equipamento pode também transferir os resultados da pesagem para qualquer sistema, através de sua saída serial. O módulo possui quatro funcionalidades principais: comparar o peso atual com os limites inferiores e superiores programados, indicando o resultado e, eventualmente, rejeitando o produto; acumular o valor do peso de cada produto que passa pela esteira, contando a quantidade e calculando os pesos médios; calcular o número de peças em uma embalagem com base no peso médio; e, por fim, efetuar os cálculos estatísticos de uma amostra, como média, divisão padrão, desvio padrão relativo, máximo e mínimo, entre outros. Além disso, o Checkweigher S100 possui um dispositivo opcional de retirada das embalagens fora do padrão preestabelecido. (11) 3758-5654
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Divulgação
Stralis Geração Ecoline, da Iveco
A Iveco disponibiliza a nova gama Stralis, pertencente à Geração Ecoline, com dois novos motores, incluindo um de 9 litros, que faz sua estreia mundial no Brasil. Ela chega para ampliar a oferta de motorização dos veículos, que já conta com o motor de 13 litros dos extrapesados. Com o novo motor, a montadora amplia para cinco as opções de potência, partindo de 330 e culminando com 480 cv. Os novos Iveco Stralis possuem quatro anos de garantia, sendo o primeiro ano para o veículo completo e os três seguintes para o trem de força. A empresa adotou dois motores da família cursor, da FPT Industrial, no Stralis: o de 13 litros e uma nova versão de 9 litros. Ambos incorporam a tecnologia SCR (que utiliza o Arla 32). O leque de potência agora atende desde a faixa de entrada dos modelos pesados de 45 toneladas de PBT, até as mais altas, de extrapesados de 74 t de PBT, cobrindo desde carretas de três eixos até bitrens e rodotrens de nove eixos. Somente em termos de motor e tração são dez as opções. Os caminhões com motor FPT Cursor 13 começam com a versão de 400 cv (com 1,9 mil Nm de torque), oferecida com as trações 4x2 e 6x2. O modelo com 440 cv (e 2,1 mil Nm de torque) vem nas versões 4x2, 6x2 e 6x4. Já o modelo top de linha, com 480 cv (e 2.250 Nm de torque) está disponível com tração 6x4, orientado para as composições bitrem e rodotrem. Os modelos com motor Cursor 9 oferecem 330 cv (1,3 mil Nm) e 360 cv (1,5 mil Nm), ambas nas versões 4x2 e 6x2. Antes, o Stralis era disponível apenas na opção de entre-eixos de 3,5 mil mm. Agora, estão disponíveis as variações de 3 mil mm e 3,2 mil mm, para os modelos de 400, 440 e 480 cv, o que multiplica as possibilidades de adequação do produto à operação. Somando versões de motor, tração, transmissão, de entre-eixos e de cabine a nova geração Stralis Ecoline pode ser encomendada em 66 opções.
Todos os modelos são equipados com transmissão ZF16AS2630 TO, de 16 velocidades, automatizada de série desde os 400 cv (e opcional para o 360 cv) e cujo acionamento se dá por teclas no painel localizadas à direita dos instrumentos, incluindo a tecla ECO, para condução econômica. Nas versões 330 e 360 cv, ela é manual (opcional para os demais modelos) e vem com uma novidade: o sistema H sobreposto com gerenciamento eletrônico, que facilita os engates e minimiza erros nas trocas de marchas. Nas versões manuais, manteve-se a embreagem Heavy Duty. Os novos Stralis possuem, ainda, freio motor Iveco TurboBrake (NR), que atua no cabeçote, com 415 cv nos motores 13 l, que pode chegar a 978 cv com o opcional Intarder. Nos dois casos, o sistema atua em quatro estágios e é acionado por uma alavanca do lado direito do volante. Nos motores 9 l, o freio motor entrega 315 cv. A nova gama é dotada, também, de freios ABS de série nos modelos 13 l e nas versões automatizadas. Outra novidade é o ajustador automático de folga das lonas de freio, com sensor de desgaste em todos os eixos, de série em todas as versões. Nas versões 6x2, há o auxílio de partida, que por meio de uma tecla no painel levanta o terceiro eixo e faz a transferência de carga para o eixo de tração, o que ajuda nas arrancadas com o caminhão em aclives ou terrenos irregulares. Nas versões 6x4, há o bloqueio de diferencial eletropneumático de série, com proteção de velocidade. Os veículos também têm a opção de serem preparados para a instalação de tomadas de força, dispensando qualquer adaptação de terceiros. Desde o 440 cv, a suspensão da cabine pneumática, feita por quatro pontos independentes, garante comodidade ao operador. As cabines podem ser teto alto ou baixo, sempre na versão leito nos modelos 13 l e, novidade na gama, a cabine curta nas versões 9 l. O novo acabamento interno é preto e inclui tratamento acústico. Os bancos têm suspensão individual pneumática, com ajuste lombar no do motorista. Desde o 440 cv, o volante possui ajuste pneumático de altura e inclinação. O ar-condicionado é de série desde a versão de 360 cv. Os retrovisores possuem ajuste e desembaçador elétricos. Um boxe térmico de série desde o 440 cv fica posicionado sob a cama do motorista, tendo a geladeira como opcional. O volante traz integradas as teclas de comando do computador de bordo, que permite checar itens como luzes, sistema de freios, sistema elétrico, lubrificantes, entre outros. Todos os modelos são equipados com piloto automático. A montadora também alterou o desenho do painel de instrumentos, que inclui o econômetro, que indica o consumo instantâneo de combustível e a pressão do turbo, além da indicação do nível do tanque de Arla 32. O novo Stralis vem equipado com tanque de combustível de alumínio – de série – com capacidade de 600 l até 900 l e o tanque de Arla 32 com capacidades de 55 l e 100 l (essa última opcional). 0800-7023443 Setembro/2012 - Revista Tecnologística - 135
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AGENDA
INTERNACIONAL
CeMat Rússia. De 25 a 28 de setembro. Moscou, Rússia. Organização e informações: Deutsche Messe. itfm@ite-expo.ru ACF – International Air Cargo Forum and Exposition. De 2 a 4 de outubro. Atlanta, EUA. Organização e informações: The International Air Cargo Association (Tiaca). secgen@tiaca.org www.tiaca.org Expo Logística Panamá. De 11 a 12 de outubro. Cidade do Panamá. Organização e informações: Câmara de Comércio, Indústrias e Agricultura do Panamá. expologistica@panacamara.org www.expologistica.org Airport Infra Expo AIE Road Show Chile. De 17 a 18 de outubro. Santiago, Chile. Organização e informações: Sator. Tel.: (11) 3032-5633 airportinfraexpo@sators.com.br www.airportinfraexpo.com.br
Sul Trade Summit. De 20 a 21 de setembro. Itajaí (SC). Organização e informações: NetMarinha. Tel.: (48) 3207-5449 marketing@netmarinha.com.br www.tradesummit.com.br Container Handling Technology Brazil. De 25 a 26 de setembro. São Paulo (SP). Organização e Informações: Centro Brasileiro Britânico. patrik@portfinanceinternational.com www.containerhandlingtechnology.com Eco Transport & Logística. De 2 a 3 de outubro, Expo Center Norte, São Paulo (SP). Organização e informações: Reed Exhibitions Alcantara Machado. Tel.: (11) 3060-5000 www.reedalcantara.com.br Movimat. De 2 a 4 de outubro. Expo Center Norte, São Paulo (SP). Organização e informações: Reed Exhibitions Alcantara Machado. Tel.: (11) 3060-5000 www.reedalcantara.com.br Média e longa duração
CeMat Ásia. De 29 de outubro a 1º de novembro. Xangai, China. Organização: Deutsche Messe e Informações: Princess Operadora. Tel.: (11) 3172-6886 feiras@princessoperadora.com.br www.princessoperadora.com.br NACIONAL
Curso de Especialização em Logística Integrada na Agroindústria. Duração de 360 horas. Itapetininga (SP). MBA em Logística Empresarial Duração de 360 horas. São Paulo (SP). Organização e informações: Fat Gestão. Tel.: (11) 3311-2660 www.fatgestao.org.br
Pós-graduação em Logística e Serviços. Duração: 400 horas. Campinas (SP). Organização e informações: Fatec _ Faculdade de Tecnologia de Indaiatuba (Fatec-ID). Tel.: (19) 3885-1933 inscrever@universidadedotransporte. com.br www.fatecindaiatuba.edu.br/pos Pós-graduação em Logística. Duração de três semestres. São Bernardo do Campo (SP). Organização e informações: Fundação Educacional Inaciana (FEI). Tel.: (11) 4353-2909 iecat@fei.edu.br www.fei.edu.br Superior de Tecnologia em Logística. Duração de dois anos. São Paulo (SP). Organização e informações: Faculdades Anhanguera. Tel.: (11) 4003-5503 www.vestibulares.br Curta duração
Gestão em Comércio Exterior. Duração: 264 horas, um ano. Curitiba (PR). Organização e informações: Centro Europeu. Tel.: (41) 3222-6669 carolina@centroeuropeu.com.br www.centroeuropeu.com.br
Implantando a Logística Reversa. Em 20 de outubro. Espaço Maestro. Organize o Processo de Logística Reversa na Empresa. Em 20 de setembro e 6 de outubro. Hotel Gran Stan Plaza Berrini. Oportunidades de Negócios em Logística Reversa. Em 18 de outubro, Espaço Maestro. Todos em São Paulo (SP). Organização e informações: Publicare Eventos. Tel.: (11) 5505-0999 cursos@publicare.com.br www.cursosdelogistica.com.br
Formação em Gestão de Transporte e Logística. Duração: 180 horas, dois
Administração de Operações Logísticas. Gestão de Frotas. Ambos com du-
Fóruns, feiras e seminários
XIII Congresso Nacional Intermodal dos Transportadores de Cargas. De 19 a 21 de setembro. Maceió (AL). Organização e informações: Associação Brasileira de Logística e Transporte de Carga (ABTC). Tel.: (61) 3321-7172 www.abtc.org.br
semestres. São Paulo (SP). Organização e informações: Ceteal. Tel.: (11) 5581-7326 secretaria@ceteal.com www.ceteal.com.br
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AGENDA
ração de 30 horas. Custos Logísticos, Aspectos Tributários e Fiscais. Duração de 18 horas. Logística Integrada. Duração de 24 horas. Administração de Armazenagem. Administração e Planejamento da Produção. Gestão da Distribuição. Logística de Transportes. Logística em Comércio e Serviço. Logística, Marketing e Vendas. Negociação em Compras. Previsão da Demanda para o Planejamento de Vendas e Operações. Tecnologia Aplicada à Logística. Compras e Administração de Materiais. Todos com duração de 15 horas, em São Paulo (SP). Organização e informações: Senac. Para saber as datas dos cursos, consulte o Senac. Tel.: 0800-8832000 naiana.gsouza@sp.senac.br www.sp.senac.br Princípios de Pesquisa Operacional e Modelagem em Transporte. Em 22 de setembro. São Paulo (SP). Organização e informações: Fat Gestão. Tel.: (11) 3311-2660 www.fatgestao.org.br ProModel Básico. De 24 a 26 de setembro. São Paulo (SP). Organização
e informações: Belge. Tel.: (11) 5561-5353 info@belge.com.br www.belge.com.br
Avançados em Logística (Ceteal). Tel.: (11) 5581-7326 secretaria@ceteal.com www.ceteal.com
Gestão de Pedidos e Serviços ao Cliente. De 25 a 26 de setembro. São Paulo (SP). Organização e informações: Enaslog. Tel.: (11) 3668-5513 enaslog@enaslog.org.br www.enaslog.org.br
Gestão Estratégica da Armazenagem. De 16 a 17 de outubro. Gestão Estratégica dos Transportes. De 23 a 24 de outubro. Ambos no Rio de Janeiro (RJ). Semana de Planejamento de Compras e Suprimentos. De 16 a 19 de outubro. São Paulo (SP). Organização e informações: Instituto de Logística e Supply Chain (ILOS). Tel.: (21) 3445-3000 ilos@ilos.com.br www.ilos.com.br
Gestão de Pedidos e Serviços ao Cliente. De 25 a 26 de setembro. Legislação em Logística. De 23 a 24 de outubro. Ambos em São Paulo (SP). Organização e informações: Enaslog. Tel.: (11) 3668-5513 enaslog@enaslog.org.br www.enaslog.org.br Excelência em Atendimento ao Cliente no Setor de Transporte de Cargas. Em 29 de setembro. Desenvolvimento de Conferentes de Cargas. Em 6 de outubro. Formação de Especialista em Pneus no Transporte. Em 27 de outubro. Todos em São Paulo (SP). Organização e informações: Centro de Estudos Técnicos e
Project Finance na Supply Chain. De 17 a 18 de outubro. Rio de Janeiro (RJ). Excel Avançado no Planejamento de Estoques. De 18 a 19 de outubro. Campinas (SP). Organização e informações: Cebralog. Tel.: (19) 3289-0903 sac@cebralog.com www.cebralog.com Veja a agenda completa de cursos, seminários, MBAs e demais eventos em www.tecnologistica.com.br/agenda
ANUNCIANTES DA EDIÇÃO ADDMark ........................................39 Advantech .....................................120 Almi ......................................... 9 e 121 Alternativa.....................................132 ANTF ...............................................51 Assine Tecnologística ....................133 Bauko...............................................35 Bertolini ..........................................21 Cascade ...........................................24 Ceva......................................... 2ª capa CMH ........................................ 3ª capa Combilift .........................................17 Congresso Abiaf ............................134 Consmetal .....................................125 Coparts ............................................67 Cravmaq ..........................................13 Cursos CLRB ..................................137 Dabo Clark ......................................65 DBTrans ...........................................41 Eclipse Transportes..........................11 GR Campinas ..................................59
GV Com. de Locações ...................111 GVM Logística.................................50 GWI .................................................05 HBZ................................................102 ILOS .................................................97 International SC Conference ........127 Iveco ........................................ 14 e 15 JSL..................................................107 Karga Rio .........................................25 L. Amorim .......................................64 LogCP ...................................... 46 e 47 Log-In ..............................................61 Memphis .........................................55 MKS .................................................30 Movimat ........................................119 MTI Montiaço .................................27 Nautika ............................................54 Ouro Verde ......................................37 Palefix ..............................................20 Patrus.............................................101 Penske .............................................19
Pisani .............................................108 Porto Seguro ....................................75 Rapidão Cometa ...................... 4ª capa Rentank ...........................................58 Retrak ..............................................74 Salvador Logística .........................129 Saur..................................................57 SMA _ Smatech..............................115 Somov .............................................73 Still ..................................................71 Sumaré Transportes.......................110 Tecnologística Online ...................131 Termov ............................................29 Tópico ...........................................130 Tractus .............................................23 Translovato .....................................56 UPS ..................................................49 UTI .......................................... 32 e 33 Yes Tilt-Up.....................................103
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