Edição 13 - Ano 2 - Setembro de 2017
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ano de
Publiquei Revista!
Cobertura completa do evento literário mais esperado do ano! Entrevistas com Cinthia Freire, Lola Salgado, Ruby Lace e Bruna Camporezi Lyli Lua e Anastácia Cabo falam sobre sua experiência com a Bienal do Rio 2017
Sumário Editorial
pág. 4
Painel da Literatura Nacional
pág. 5
Top do Mês
pág. 6
Inspiração
pág. 8
Achei no Wattpad
pág. 9
Amamos Ebooks
pág. 10
Capa
pág. 12
O que acontece em Vegas...
pág. 15
Falando nisso...
pág. 16
Resenha
pág. 17
Uma palavrinha
pág. 18
Blogs.com
pág. 19
Publique seu livro
pág. 20
Editorial S
aiu a revista de setembro! Ufa! A Publiquei produzida em menos tempo da história: cinco dias. Desde que fechamos a edição passada, estamos trabalhando incansavelmente por um único objetivo: fazer uma Bienal do Livro incrível, com entrevistas e coberturas maravilhosas. Missão dada, missão cumprida. Foram dias inesquecíveis para cada um da nossa equipe, por motivos diferentes. Os textos estão saindo no nosso site e, em breve, teremos novidades que foram produzidas por lá. E o tema dessa edição não poderia ser diferente: aqui vai uma revista inteira falando sobre a Bienal do Rio. Outra coisa que faz dessa 13ª edição uma das nossas favoritas é o fato de estarmos completando um aninho desde o nosso nascimento. Comentamos sobre o assunto na nossa coluna “Falando nisso...” desse mês e o coração se enche de felicidade por chegarmos a essa data. E como estamos em setembro, mês do Rock In Rio, o
tema do Painel da Literatura Nacional não poderia ser outro: histórias em que a música ganha destaque, seja nos textos ou na profissão dos personagens. Por conta da Bienal, você vai encontrar matérias um pouco diferentes nessa edição. A “Achei no Wattpad” será sobre o Encontro Geração Wattpad e a “Amamos E-books” uma conversa com a Cinthia Freire, Lola Salgado e Ruby Lace, do evento que mediamos no estande da Amazon. O TOP do Mês traz um autor, um lançamento e um livro que foram destaques por lá. A Coluna da Lyli e a Blogs.com trouxeram um pouco da experiência de quem esteve lá, pelos olhos da nossa redatora e da Anastácia Cabo, do blog Notas Literárias. Na coluna “Inspiração”, alguém que levou muito adulto às lágrimas na feira: Pedro Bandeira, autor que esteve presente na infância de muitos de nós. A resenha do mês é de um livro independente: O Batom Vermelho, da Kizie Pontes, lançado também por lá. Boa leitura!
Editora Chefe Carol Dias Diagramação Tati Machado Redação Anastácia Cabo Bruno Luiz Silva Carol Dias Clara Savelli Isabelle Reis Lyli Lua Marlon Souza Paula Tavares Patricia Silva Revisão Carol Dias Isabelle Reis Contato
contato@publiqueirevista.com (21) 99575-2012 publiqueirevista.com 4
Por Paula Tavares
E
sse é o mês do rock (e pop e eletrônica e MPB)! Com o Rock In Rio acontecendo, um dos maiores festivais de música do mundo, resolvemos comemorar e separamos umas boas histórias nacionais e cheias de música.
Você pode conferir todas as sinopses no nosso site! É só acessar publiqueirevista.com e aproveitar todo o nosso conteúdo feito especialmente para você! ;) 5
TOP DO MÊS Em toda edição, uma seleção especial de livros e destaques do mundo literário para você! Por Marlon Souza
Autor do mês
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Autora do Mês de Setembro é independente. Ela decidiu usar de sua criatividade e expor seus livros em um avental. Sem apoio de nenhuma editora e sem espaço em nenhum dos incontáveis estandes da Bienal do Livro, uma menina, com seus vinte e poucos anos, ganhou destaque e notoriedade nas redes sociais. Todos os grupos literários foram tomados pela criatividade e coragem da garota que estava feliz por ter vendido apenas três livros em um dia. O que para muitas pessoas isso pode significar nada. Mas, para um autor independente, sem nenhum suporte, isso pode ser tudo! Anelise Vaz se tornou fonte de inspiração para qualquer pessoa. E por sua simplicidade conseguiu conquistar corações e emocionar pessoas de todo o país, até aqueles que não puderam estar presentes na Bienal desse ano. Uma única foto e um gesto simples mostrou que não devemos temer nossos sonhos, mas correr atrás para realizá-los. Com um sorriso no rosto, feliz por ter vendido apenas três livros num dia onde a maioria das pessoas está mais interessada em seus escritores favoritos, ela conseguiu um espaço pela Editorial Hope e teve sua tão esperada Sessão de Autógrafos. E é por isso que a redação da revista Publiquei escolheu Anelise Vaz como autora do Mês. Porque ela nos deu uma lição essencial: Anelise nos inspirou e nos mostrou que às vezes menos é mais. Que nós podemos realizar nossos sonhos. Que só precisamos de criatividade!
Conhece alguma história ou autor que gostaria de ver por aqui? Envie para contato@publiqueirevista.com ou em nossas redes sociais! 6
Livro do mês
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pesar de ser a “Bienal Internacional do Livro”, o show mesmo é dado pelas centenas de escritores nacionais que participaram desses 11 dias de palestras, bate-papos, sessões de autógrafos e lançamentos. Onde leitores puderam conhecer um novo autor. Seja ele independente e estreante no mercado ou um best-seller nacional. E para o livro do mês porque não uma celebração da literatura nacional? Uma antologia que reúne um grupo de escritores de todas as partes do país, com diversas histórias para contar. Escritores novos
ou mais velhos, estreantes ou best-sellers! “As Lendas de Colina” foi escolhido como Livro do Mês, porque não é só mais uma antologia. E sim todo um mundo criado. Um reino amplo com personagens peculiares. Com contos que se passam em um mesmo mundo, intercalados. Com a participação de autores nacionais de prestigio, como Marcelo Siqueira, Renata Ventura e Renan Carvalho, mas também os estreantes e promessas, como Wallas Alexandria, Nádia Lima e Marcos Diniz.
Lançamento do mêsLançamento do mês
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Lançamento do Mês não é composto apenas de um único livro e sim de três! Trata-se da trilogia fantástica “Ninho de Fogo”, escrita pela autora Camila Deus Dará. Inicialmente publicada de forma independente, Camila e seu Ninho de Fogo trilharam um longo caminho até encontrar a casa editorial certa e finalmente ser publicada. Nessa nova edição, os leitores são presenteados, além da história principal de “Ninho de Fogo”, com três contos extras que ampliaram todo o universo criado pela autora. Com as capas produzidas por Mirella Santana e um dox exclusivo para a nova edição, Camila lançou na Bienal a trilogia completa. Não é comum ver um autor conseguir publicar três livros de uma única vez e Camila conseguiu esse feito. “Escondido atrás de um portal, existe um mundo mágico onde todos os humanos conseguem se transformar em dragões: Ninho de Fogo, o lugar em que Sereias, Goblins e Fadas são tão reais quanto nós!”
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Inspiração Por Bruno Luiz Silva
“Literatura é o colo impresso”. A frase genial e emblemática é de Pedro Bandeira, o maior autor de literatura juvenil do Brasil. Aos 75 anos, o escritor já vendeu cerca de 30 milhões de exemplares, e foi um dos grandes destaques da última edição da Bienal Internacional do Livro Rio. Não foram poucos os que se emocionaram ao encontrar aquele que foi fundamental para a iniciação no mundo da leitura. As filas nas sessões de autógrafos eram muito extensas e Pedro Bandeira se esforçava para tentar atender o maior número de leitores. Chegou a solicitar a criação de sessões extras. O oxigênio do autor é receber de volta o carinho de pessoas dos dez aos trinta e tantos anos, que seguem procurando seu colo e mostram que seus textos nunca envelhecem. Pedro Bandeira nasceu em Santos, São Paulo, em 9 de março de 1942. Em sua adolescência, dedicou-se ao teatro amador até mudar para a capital, onde estudou Ciências Sociais na Universidade de São Paulo (USP). Além de trabalhar como professor de Literatura Brasileira e Portuguesa, também esteve envolvido em teatro profissional como ator, 8
diretor, cenógrafo e com teatro de bonecos. O talentoso Pedro Bandeira ainda trabalhou na área de Jornalismo e Publicidade, começando na revista “Última hora” e depois ingressando na Editora Abril. Em 1972, começou a escrever histórias infantis que eram vendidas em bancas de jornal. Mas apenas em 1983 veio o primeiro livro, “O dinossauro que fazia au-au”. Foi um grande sucesso, mas nada comparado com o que viria na sequência. Com “A droga da obediência”, primeiro livro da série “Os Karas”, Pedro Bandeira conquistou o público adolescente e tornou-se um dos principais nomes na introdução da leitura para jovens. A partir de 1983, o escritor passou a dedicar-se inteiramente à literatura. Questionado sobre o segredo do sucesso dos seus livros entre os jovens, o autor dá uma resposta que parece tornar tudo simples: — Um clássico é um livro que trata de emoções humanas. Essas não mudam. Eu escrevo sobre as emoções humanas. É gostoso a gente descobrir que conseguiu atravessar gerações. O contato com os leitores mudou um pouco com o tempo. Pe-
dro recebe e-mails com cartas e mensagens, os quais lê semanalmente. E às vezes é de lá que tira novas ideias. Mas engana-se quem pensa que o escritor fica preso a esse contato digital com os jovens leitores: — Não é pela internet que os acompanho. Vivendo é que os acompanho. O trabalho de qualquer artista depende de sua sensibilidade, de sua capacidade de sentir o que vê. Eu sinto meu leitor. E se a concorrência com a literatura estrangeira o assusta? Para Pedro Bandeira, sequer há concorrência: — Se um escritor, seja ele brasileiro ou não, consegue conquistar o novo jovem leitor para o gosto pelo colo da literatura, ele não é meu concorrente: ele está criando um novo consumidor que poderá vir a ler algo que eu escrevi. Por fim, o autor define, com o frescor de sua ávida mente, quem são seus leitores: — Essa garotada é o futuro e escrevo para ajudá-los a construir o futuro. Eu me interesso por todos os aspectos dessa juventude. Não sou eu que lhes forneço a esperança, são eles que me provam que é gostoso viver.
o n i e h c A Por Clara Saveli
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utores e leitores da plataforma de auto publicação online “Wattpad” se reuniram no dia 9 de setembro, na Bienal do Rio de Janeiro. O evento informal aconteceu na praça de alimentação do pavilhão verde na primeira hora da manhã e foi organizado por um grupo de autores que faz muito sucesso e angaria milhões de leituras na plataforma, como Felipe Sali, Aimee Oliveira, Mila Wander, Juliana Parrini e outros. O objetivo dos autores ao criar este evento, intitulado como “Encontro da Geração Wattpad” era reunir outros escritores que postam seus livros nas plataformas e criar um ambiente receptivo para os leitores. O encontro foi repleto de emoção e abraços, afinal, é muito raro que todos os principais autores nacionais da plataforma consigam se encontrar, visto que moram em diferentes partes do país. Da mesma forma, o encontro foi a oportunidade perfeita para leitores conhecerem os seus autores online favoritos de uma vez só. O encontro durou aproximadamente três horas, ainda que nem todos os autores tenham tido disponibilidade para ficar durante todo o
período. Como grande parte estava trabalhando na Bienal do Rio de Janeiro com seus livros já publicados, o dia estava repleto de compromissos. Mesmo assim, foi possível vê-los autografando diversos livros de leitores, posando para muitas fotos e sorrindo abertamente. Novos escritores da plataforma também apareceram no evento, a fim de conhecer leitores e autores mais consolidados. As dicas de publicação, escrita e marketing foram frequentes. O ambiente era propício para conversas amigáveis e diversos desejos de boa sorte. Foi muito bonito ver a literatura nacional unida, se incentivando e lutando junta. Cabe ainda ressaltar que “Geração Wattpad” é o termo que um grupo de escritores tem usado para se auto definir no mercado, que vem sendo replicado por editoras e canais de mídia. O termo diz respeito a autores que se lançaram nos livros através da publicação online do site, atraindo milhões de leitores e chamando atenção do mercado literário tradicional. Podemos comentar sobre o caso da Ray Tavares, que angariou mais de 2 milhões de leituras online e aca-
bou sendo publicada pela Galera Record, selo jovem da editora. Na Bienal do Rio de Janeiro, seu livro “Os 12 signos de Valentina” ficou em 9º lugar entre os mais vendidos do estande. Ela é um exemplo de sucesso da Geração Wattpad, que ainda tem muito para conquistar e muito potencial para crescer. E você? Já conhece o Wattpad? Se não, é mais do que hora de conhecer! O Wattpad é um aplicativo e um site, onde todos estão convidados a ler livros online, originais e gratuitos, assim como postar suas próprias obras. Aguardo você por lá!
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Amamos ebooks Por Bruno Luiz Silva
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o começo da noite do dia seis de setembro, um dos espaços mais badalados da Bienal Internacional do Livro Rio estava cheio novamente. Cerca de uma hora antes do início do evento tão aguardado, leitores e escritores já interagiam e buscavam o melhor lugar dentro do estande da Amazon, localizado no pavilhão verde. Todos esperavam pelo bate-papo entre as autoras Cinthia Freire, Lola Salgado e Ruby Lace, que teve organização e mediação da Publiquei Revista. Durante o evento, houve muita interação com o público, que teve a oportunidade de fazer perguntas e comentários. Aconteceram também sorteios, que contemplaram sortudos até com vales para aquisição de e-books no site da Amazon. A plataforma, aliás, foi um dos principais temas abordados ao longo do bate-papo. Muito bem-sucedidas com seus livros digitais, Cinthia, Lola e Ruby contaram aos espectadores suas trajetórias e experiências com o Kindle Direct Publishing, plataforma que remunera escritores mediante venda e empréstimo de exemplares digitais. Após o evento, as escritoras receberam leitores para autógrafos e fotos. Gentilmente, aceitaram par10
ticipar de uma entrevista, na qual abordaram diversos assuntos. De início, mostraram-se encantadas com a edição da Bienal. Estreante em Bienais, Lola Salgado era pura empolgação: — É um evento muito legal para conhecer leitores e autores, e eu estou adorando. Para a carioca Ruby Lace, não era a primeira Bienal. Ela já havia comparecido com a escola anteriormente, e também esteve presente na última edição. Já Cinthia Freire revelou estar na quarta Bienal. E expressou também toda sua felicidade em participar do evento na Amazon: — Esse é o primeiro ano que eu venho pela Amazon. E achei incrível eles terem dedicado esse espaço aos autores independentes. Eu me senti muito bem acolhida e lisonjeada por estar aqui. Em comum, além da temática similar nas obras, está o fato de terem começado a escrever muito jovens: — Minha professora de português da quinta série criou, como prêmio, um caderno. E só as melhores redações da turma iam para aquele caderno. Para a gente, era uma honra ter nosso texto lá. Então essa professora foi fundamental. Quando eu escrevi meu primeiro livro, eu tinha 11 anos. Claro que
não era um livro tão bom, mas tenho carinho, está guardado — respondeu Cinthia Freire. — Também escrevi meu primeiro livro muito cedo. Depois de um tempo, mostrei a uma pessoa e ela me disse que, se era meu primeiro livro, tudo bem. Se não era, precisava melhorar. Ainda bem que era o primeiro — complementou Lola. — Quando eu tinha uns 13 anos, comecei a escrever uma história. Sempre gostei de escrever historinhas. Era uma fantasia. Mas ainda se usava disquete, e depois o computador pifou. Acabei abandonando — disse Ruby. Quando o polêmico tema da distribuição de PDFs veio à tona, a resposta inicial foi com bom humor: — Minha primeira reação foi: “Fiquei famosa” — afirmou Cinthia, arrancando risadas — Mas depois a gente tem duas possibilidades: ou a gente se irrita, o que só vai nos dar cabelos brancos e rugas; ou a gente aceita que vive em um país em que a pirataria está presente em tudo. Mas há pessoas que leem o PDF e se interessam em ter o livro. Temos que tentar ver o lado bom — disse Cinthia, com a qual Ruby e Lola concordaram. As três relataram que descobriram PDFs de seus livros por
meio de leitores. Com tanto sucesso em plataformas digitais, a pergunta foi inevitável: será que existe uma fórmula para atingir o patamar que elas conquistaram? Lola Salgado respondeu: — Não existe uma fórmula, mas uma receita com ingredientes fundamentais. A divulgação é importante, e também é importante ler muito sobre a temática que você escreve. — Eu acho que é uma tendência. Se eu gosto muito de Fantasia e leio muito Fantasia, por exemplo, então eu vou escrever melhor sobre isso — completou Cinthia Freire. Questionadas se as plataformas li-
terárias digitais poderiam se tornar ferramentas para utilização em escolas, as três autoras defenderam a ideia: — Tem tudo a ver com os jovens, que utilizam muito o celular e às vezes não conseguem comprar livros. No Wattpad, por exemplo, é de graça — disse Ruby. — O celular hoje é uma extensão da mão para os jovens — brincou Cinthia. — Eu acho legal porque, no Wattpad, você tem acesso a novos autores e também aos clássicos. E é tudo de maneira legal, acessível e moderna — disse Lola. Para finalizar, um encontro hipo-
tético: se elas pudessem encontrar aquelas crianças que tão jovens começaram a escrever, o que diriam a elas? As respostas são muito mais que a comprovação do quanto Cinthia, Lola e Ruby são batalhadoras e merecedoras de todo carinho e admiração. São inspiração para todos que amam escrever: — Vai ser difícil, mas continue, que você vai chegar lá — disse Cinthia. — Tenha paciência, porque vai dar tudo certo — afirmou Lola. — Não desista, porque você vai conseguir — contou Ruby.
Qual autor você gostaria de ver por aqui? Envie sua sugestão para publiqueirevista@gmail.com e não perca as próximas edições! 11
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nze dias. Durante onzes dias os corredores do Riocentro foram invadidos pelas maiores, médias e menores editoras do Brasil. Este ano, mais uma vez, a Bienal do Livro Rio bateu recorde de público, chegando a ter 680 mil visitantes com sede de conhecimento. Falando em público, os jovens de 15 a 19 anos tiveram um aumento de 33% na visitação do evento. E é claro que por este fato, os youtubers, atores jovens e autores infanto-juvenis foram as estrelas da festa. Thalita Rebouças e Raony Phillips tiveram filas enormes para autógrafos de livros, mostrando que o entretenimento na internet pode se aliar à literatura.
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Por Isabelle Reis Mas a realidade é que houve espaço para todo mundo. Para o público adulto, que podia tomar um bom Café Literário e ouvir sobre política, crônicas e poesia. Para os nerds, que se davam bem na Geek & Quadrinhos, e ainda tinha os apaixonados que tinham um encontro com diversos autores. A Arena #SemFiltro veio para fazer a junção de todos públicos e ainda estar muito bem conectada. Havia de tudo um pouco. E a crise? Onde ela foi? Não tinha como sair de lá sem uma bolsinha, nem que fosse com um livro de dez reais ou dar uma passadinha rápida no projeto Mais Leitura e desembolsar míseros três reais em um clássico da literatu-
ra. A Bienal era o único lugar em que gastar dinheiro não devia ser mal visto, devia ser encorajado! Se pudesse pagar um pouco mais, este ano também foi dos autores nacionais. Na edição com o maior número de escritores brasileiros, os mais de 300 estavam lá prontos para darem um autógrafo e um abraço naqueles que incentivavam a sua escrita. Foi lindo. Os autores ficavam pelos corredores, os leitores andavam despreocupados e eram abordados para ouvirem um pouco sobre novos mundos, com guerras, amores, alegrias e tristezas. Para lembrarem da história, se não fossem convencidos ali mesmo de levarem um exemplar, ganhavam um mar-
FOTO: PUBLISHNEWS cador feito com todo o carinho. Era uma troca de conhecimento. Os estandes também estavam lindos. A Rocco, ganhadora do estande mais bonito da Bienal, teve como tema o inesquecível Harry Potter. O Castelo de Hogwarts cuidadosamente reproduzido podia ser visto já do início do pavilhão azul. Chega a ser um ponto de encontro ou um marco, belíssimo. Saindo das varinhas e vassouras, vamos para o mundo digital. Como em tudo nos dias de hoje, a Bienal também foi interativa. Se estivesse triste por não estar por lá, bastava ir para o Instagram do Skoob ou pela própria página do Facebook do evento que você con-
seguia ver entrevistas ao vivo com os maiores autores — nacionais e internacionais — que estavam passeando pelos corredores do evento. Para quem estava lá, além de ver de pertinho os autores e influenciadores prediletos, muitos mimos foram distribuídos. Só marcadores? Não! Foram bolsas, micro livros, cupcakes, bonequinhos para montar, revistas, degustações, kits para sorteios e tudo o que um leitor pode sonhar. Quem foi voltou para casa com os braços cansados. Estes cuidados talvez tenham ajudado no aumento da nota do público para o evento, que ficou em 8,6 e 93% dos que foram concluíram que voltariam em outras
edições. A Bienal não foi perfeita. Seus problemas de infraestrutura e organização ainda são bastantes presentes, mas aos poucos está caminhando para um evento melhor. Em resumo, durante os dias de evento o que se pôde ver foi uma onda de novos leitores. Estes números mostram que apesar da era digital, a literatura ainda não foi deixada de lado e os escritores nacionais estão começando a serem mais valorizados. As filas intermináveis foram feitas sem nenhum Nicholas Sparks confirmado, os recordes foram quebrados com o que temos aqui, no Brasil. Este ano foi nosso. Outros mais ainda virão. 13
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livros mais vendidos na Bienal do Livro Rio
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Lista Saraiva de mais vendidos
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O que acontece em Vegas... C
aso alguém tenha sobrevivido a estes últimos dias, provavelmente vamos todos concordar numa coisa: essa Bienal foi louca! Quem teve o trabalho e o privilégio de comparecer a este evento incrível sabe disso. O Rio de Janeiro ficou pequeno para tanto amor reunido. Uma feira literária deste porte pode servir tanto para incentivar quanto para desanimar, tudo vai depender do ponto de vista. Para quem vendeu dezenas de exemplares, foi ótimo. Para quem minguou na fila de um famoso e não conseguiu senha, foi péssimo. Embora bastante falha em alguns aspectos, a Bienal Internacional do Livro Rio de 2017 deu orgulho em uma coisa: foi a primeira Bienal da história desse país a ter mais atrações com autores nacionais do que internacionais. Se isso é resultado da crise ou do bom senso, eu não sei. O que sei é que isso é ótimo, pois coloca o escritor brasileiro no holofote. Coloca num palco a esperança para futuros escritores, junto da possibilidade concreta de grandes vendas.
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“Nossa, Lyli, que mercenária, só pensa em vender!” Vamos conversar sobre uma verdade: o mercado editorial ainda é um mercado. Autor que publica um livro e o coloca à venda e não pensa numa forma de vendê-lo, está se enganando. Esse autor então deveria estar no Wattpad, que é o lugar de se expor e não de se vender. Quem entra nesse mercado precisa saber que seu livro só é um filho para você, e nunca para o seu editor-chefe. Para o seu editor-chefe ele é um cifrão, que pode ser grande ou pequeno. Um cifrão grande é bom para a sua carreira, então é esperto correr atrás de se tornar um. Isso é cruel, mas é a nossa realidade, então precisamos discuti-la. Toda vez que eu via uma longa fila de autógrafos para um autor nacional, meu coração se enchia de felicidade. Pelas razões emocionais – nossa literatura sendo valorizada – e pelas razões racionais – isso tudo de vendas fará com que as editoras acreditem mais em nós. As filas de três, quatro horas de André Vianco e Eduardo Sphor sempre estiveram por aqui, mas
Por
agora temos filas também para Ray Tavares, Felipe Sali e outra galera nova. Muitos que saíram do Wattpad mesmo, mostrando que nossa nova geração pode sim ocupar estantes e mentes. Isso tudo aconteceu lá e só nós, que participamos, sentimos isso. Somos como cúmplices de um crime divertidíssimo, do qual nos orgulhamos muito. Mesmo aqueles de nós que ficaram horas apertados no BRT ou os que se perderam tentando chegar ao Riocentro. Mesmo aqueles que tivemos prejuízo ou que choramos. Com certeza não nos arrependemos, porque estivemos lá e vimos tudo isso. É nosso segredo agora, e vamos guarda-lo para sempre. É aquele velho ditado: “o que acontece em Vegas, fica em Vegas”. E se Las Vegas é um parque de diversão de adultos, então a Bienal é a Las Vegas dos amantes da literatura. E sabe o que dizem, o que acontece na Bienal...
Lyli Lua
Autora de Pecadores, Íris e Inimigo Digital. facebook.com/LuaLyli @raindancelyli
Falando nisso...
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nvadi a coluna desse mês para falar de um momento especial para nós aqui da redação: o aniversário de um ano da Publiquei. Há um pouco mais do que isso, prestes a me formar, eu tive uma ideia maluca: criar uma revista literária digital, para usar um pouco da minha formação em comunicação e enaltecer um universo que tem lugar cativo no meu coração. Ingenuamente, eu achei que daria conta de começar o projeto sozinha, mas pensei: em ano de TCC você quer inventar moda, Carolina? Então fui convidar quem pudesse me ajudar e lembro da resposta exata de cada uma delas. — Amiga, estou com você no que puder ajudar — disse Paula Tavares, que hoje me ajuda a organizar a revista com planilhas e e-mails, além de separar os livros do Painel dos Nacionais. — Eu não sei porque alguém ia querer ler minha opinião sobre algo, mas eu topo — respondeu a Lyli, quando disse que queria uma coluna com dicas para escritores. — Você sabia que eu já trabalhei com diagramação? Foi por isso que me chamou? — perguntou a Tati Machado, a que não escreveu Poder Extra G, antes de completar com um... — A gente podia chamar a Thay também, né? Ela ia topar. — Tô dentro — disse a Thayanne Porto, quando eu e
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Por Carol Dias
Tati fomos fazer o convite. Hoje ela está focando nos próprios projetos dela, mas eu fioa muito grata pela contribuição que ela deu enquanto esteve na equipe. Com um tempo, mais uma galera se juntou a nós através das nossas seleções. A Clara Savelli, que tira um tempo da rotina corrida de escritora para nos entregar duas colunas maravilhosas. A Isabelle Reis, que aceita tudo o que eu jogo no colo dela e agora vai virar youtuber. E também os novatos Patrícia Silva, Bruno Luiz Dantas e Marlon Souza, que chegaram na última edição, mas só fizeram somar. Eu não vou me cansar de agradecer a essa equipe linda, que todo mês corre com os textos, extrapola os prazos, me deixa maluca, mas entrega sempre o melhor que tem. Que está fazendo bonito nesse trabalho e que nesse mês, em especial, ralou a Bienal do Livro inteira e ainda fez uma revista em cinco dias. Tudo isso sem ganhar um centavo, apenas o prazer de trabalhar pelos nossos livros nacionais. Vocês são sensacionais! Nós temos muitos planos para os próximos anos dessa revista, planos grandes mesmo. Nossa luta para que a literatura nacional fique cada vez mais conhecida está só no começo. Agradecemos muito, muito mesmo, a cada um de vocês que acompanha nosso trabalho. A Publiquei é para vocês, autores e leitores.
Resenha Por Patrícia Silva
m o t a O b o h l e verm
“O
batom vermelho” parece uma história de amor normal. Menina conhece menino, eles se apaixonam, brigam, se acertam e vivem felizes para sempre. No entanto, o nível de maturidade e realismo do romance de Zoey Albuquerque e Caleb Himmel pega de surpresa até o leitor mais apaixonado e acostumado com o gênero. Zoey é uma jovem de vinte e sete anos com um passado complicado e uma rotina pesada, que impressiona pela confiança e o batom vermelho que não tira dos lábios. Caleb é um homem se adaptando a vida de pai. E, pelas coincidências da vida, se tornam colegas de trabalho e vizinhos. A convivência dos dois é conturbada pelos sentimentos que despertam um no outro e Zoey parte em uma jornada que apenas ela pode fazer para curar as feridas do passado para poder viver, ou não, seu novo amor. Sendo o livro de estreia de uma autora jovem, é perceptível o crescimento pessoal e de estilo de Kizie Pontes conforme a leitura avança. E os clichês do gênero, que muitas vezes podem parecer
repetitivos, são levados até um lugar real em que a história se torna uma metáfora para o processo que toda mulher passa para se tornar ela mesma e poder viver e amar plenamente. Isso ocorre através de um retrato pessoal de feminilidade que é familiar a todos nós, tendo o batom vermelho como símbolo principal. Não como representação de uma vaidade vazia, e sim de resistência. O batom, e a feminilidade apresentada no livro, na verdade são sinônimos de força e coragem. A personagem, apesar de seus defeitos, é alguém que poderia ser sua mãe, irmã ou amiga. Os conflitos por que passa são como uma síntese das histórias que vivemos e ouvimos das mulheres ao nosso redor. Assim, este pequeno livro, que normalmente passaria desapercebido ao radar de muitas pessoas por ser uma nova edição independente lançada na Bienal, pode trazer diversas emoções ao leitor. Mesmo sendo uma leitura tranquila, a história de Zoey Albuquerque possui algo que pode atrair qualquer um, independentemente de qualquer característica pessoal.
Afinal, muitas vezes nos predemos a coisas, pessoas ou situações sem nem perceber e ficamos por ali. Então é sempre bom que algo nos abra os olhos e nos ajude a seguir em frente, pois são os sofrimentos e belezas da vida que nos tornam quem realmente somos. Além disso, há muitas risadas, dramas e intimidades para agradar a todos, já que este livro, assim como a maioria, possui diversas camadas a serem descobertas em sua leitura.
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Uma palavrinha
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Bruna Camporezi é a entrevistada dessa coluna no mês de setembro. Além de uma apaixonada pela literatura nacional, ela é estudante de Engenharia dos materiais, na Universidade Federal do ABC. Aos 24 anos, ela é casada e atualmente mora em São Paulo, mas passou um período nos Estados Unidos, de onde voltou cheia de ideias e pronta para aperfeiçoar suas técnicas de
Por Clara Savelli
escrita. No seu tempo livre, ela busca sempre incentivar a literatura através de palestras e eventos. Ela é autora da série “Os Segredos de Landara” e de “Posso te contar uma coisa?”, todos publicados pela Novo Século. O último, vale ressaltar, esgotou durante a Bienal antes mesmo do fim da feira. Abaixo, ela nos conta um pouco sobre seus gostos literários.
Gênero para leitura: Fantasia/Aventura/Romance Gênero para escrita: Fantasia/Aventura/Romance Personagem literário: Lucia (Muito mais que uma princesa) Autor inspiração: Maurício de Sousa Melhor história que escreveu: Os Segredos de Landara Melhor livro que leu: Muito Mais que uma Princesa Laura Lee Guhrke Música: You raise me up - Celtic Woman Cor: Vermelho Lugar no mundo: Disney Cidade natal: São Paulo Comida: Risotto Dia inesquecível: Meu noivado / Meu casamento
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Blogs.com Por Anastácia Cabo
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sse ano tivemos a XVIII edição da Bienal Internacional do Rio. O maior evento literário do país em termos de tamanho e participação do público e de editoras. Tudo isso sempre pontuado com a presenças de grandes nomes da literatura Nacional e Internacional. Soma-se a isso a possibilidade de reencontrar amigos de perto e de longe. São sempre mil e uma possibilidades de se entreter, consumir e aprender na Bienal. Esse ano especificamente teve muita discussão política, posicionamento social e racial, mas quase não vimos propaganda a respeito, não é mesmo? Uma pena! O foco da Bienal estava todo voltado para a galera do YouTube. Nenhum problema com isso, afinal de contas 70% do público da Bienal é consumidor ativo de conteúdo da web, mas precisa haver equilíbrio. Uma das grandes sacadas da Bienal, a arena #SemFiltro, tinha tudo para ser um divisor de águas,
atrair as pessoas e agradar a todos, mas não foi bem isso que vimos. A arena montada no meio do pavilhão verde emitia muito ruído e atrapalhava completamente todo e qualquer evento fora dela que acontecia por ali. Algo para a Fagga pensar em modificar a localização, porque a existência dela é indiscutível. Abriga 400 pessoas em um mesmo espaço para troca de experiências e vivências. A organização continua a mesma duvidosa de sempre. Eles não conseguem treinar as pessoas responsáveis por orientar os frequentadores, mas não há nada de novo nisso. Todos os anos que fui à Bienal — e posso dizer que vou assiduamente desde 2003 — não vejo evolução na parte estrutural da organização no que tange ao acesso à bilheteria, entrada e, principalmente, no que diz respeito a senhas para sessões de autógrafo. Mas, só existe coisa ruim na Bienal? Não mesmo! A Bienal é a soma de todas as coisas boas que
nós, fãs de livros, amamos. A possibilidade de encontrar aquela edição linda e difícil daquele autor maravilhoso. A chance de encontrar todos os livros publicados por todas as editoras do mesmo autor. De conhecer aquele seu amigo virtual que você tanto gosta. Oportunidade única de conseguir aquele marcador lindo que não chega nas livrarias, mas que tem lá no estande das editoras. A sua grande chance de estar pertinho daquele seu autor tão querido, que você fica ansiando pelo encontro e nem dorme direito. Isso é a Bienal, uma festa maravilhosa, que junta várias tribos, estilos literários e culturais e que, ao final, nos deixa com uma sensação de carência tão grande que começamos a contagem regressiva para a próxima edição. Eu, pelo menos, já comecei a contar. Para mim, foram momentos de muita alegria e pura curtição, mesmo com todo cansaço. 19
Publique seu livro O
assunto é Bienal e a autopublicação também fez parte desta grande festa literária. Eventos e palestras pelos pavilhões durante os onze dias de evento fizeram com que os escritores tivessem um empurrãozinho na hora de se decidir entre se publicar ou esperar por uma editora. A Amazon e o Wattpad marcaram presença com encontros e bate-papos para ajudar os escritores iniciantes. Durante os onze dias de Bienal, a equipe da Publiquei ouviu todo tipo de dicas possíveis para aqueles que querem sobreviver de autopublicação, por isso, esta edição trará as principais ideias que podem alavancar a sua carreira de autor. Fique atento. 1. NÃO FIQUE EM UMA SÓ PLATAFORMA Se você só conhece a Amazon, saiba que existem outros sites que você pode colocar sua obra, como a Bibliomundi e o Bookwittty, além é claro que ser uma ótima forma de divulgação colocar alguns capítulos de degustação em plataformas como o Wattpad e o Sweek.
2. DIVULGUE A SUA OBRA Diferente de uma editora, você não vai ter um departamento de marketing ou uma assessoria de imprensa que vai cuidar da sua história e tentar te colocar nos principais jornais, você é seu próprio divulgador. Fique atento às suas redes sociais, faça fanpages, crie conteúdos que podem chamar a atenção do seu leitor, faça 20
um site e organize uma estratégia para propagar sua história. 3. PUBLIQUE, PUBLIQUE MUITO! Demorou mais de dois anos para escrever uma história? Publique contos! Faça spin-offs do seu livro, escreva outros e publique. Quanto mais obras você tiver nessas plataformas, mais visualizações vai ter e, consequentemente, mais dinheiro vai ganhar. Não só monetariamente falando, mas alguém pode gostar do seu conto ou crônica e querer ler uma obra maior escrita por você; o seu livro, por exemplo. 4. ESCRITA COM QUALIDADE Assim como seu próprio marqueteiro, você vai ter que ser seu revisor. Sua história tem que ser bem escrita, bem desenvolvida e bem estruturada. Não tem cinco mil para pagar para uma editora te publicar? Junte um pouco e invista em um revisor! Livros com erros de digitação e de português acabam ficando com má fama e ter este tipo de comentário não faz parte dos seus planos, não é? 5. PROCURE SE PROFISSIONALIZAR Tudo começou quando você via Camp Rock ou Crepúsculo e queria fazer uma fanfic que todos os seus leitores colocaram pilha para virar livro. E não é que virou? Mas e agora? Vai continuar na linha das fanfics? E mesmo se for, já tem conhecimento de construção de diálo-
Por Isabelle Reis gos, tipos de parágrafos e capítulos? Não? Então está na hora de estudar! Procure cursos, virtuais ou presenciais, para aprender mais sobre essa coisa de ser escritor! Afinal, é uma profissão que você quer seguir, não é mesmo? 6. CONHEÇA SEU MERCADO Você pode ter três milhões de leituras no Wattpad, mas quando chega na Amazon ser o livro menos vendido. Isso é porque os leitores são diferentes. Conheça o seu público para saber como chegar até ele e aí sim começar a lidar com a divulgação. 7. DIAS DE GRAÇA Na Amazon, há a possibilidade de colocar seus livros de graça por algum tempo. “Ah, mas e se eu colocar ele de graça, quem vai querer comprar depois?” Muita gente! Alguns autores ficam entre os mais vendidos depois de fazer este tipo de promoção. Mas fique de olho no período em que você vai colocar seu livro para jogo. 8. SEJA UM BOM AUTOR Essa pode ser uma dica boba, mas necessária. Seja um bom profissional da área. Responda seus leitores, faça promoções relâmpago, frequente eventos relacionados à literatura e principalmente os eventos de autopublicação, se tiver uma grana sobrando, faça marcadores, lembrancinhas, sorteios, conquiste os leitores e eles nunca mais largarão você!
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