Publiquei Revista - 21ª Edição

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21 º EDIÇÃO - JUNHO DE 2019

LANÇAMENTOS, DICAS E ENTREVISTA COM A AUTORA JOSY STOQUE

AS MAIORES HISTÓRIAS DE

amor na literatura

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21ª EDIÇÃO Contato publiqueirevista@gmail.com (21) 99575-2012 publiqueionline.com

Sumário

LANÇAMENTOS 3 AMAMOS E-BOOKS 5 MATÉRIA DE CAPA 7

EDITORIAL

Chegamos na 21a em um clima todo romântico. Junho é o mês dos namorados e do Orgulho LGBTI, por isso, escolhemos falar de um gênero que toda qualquer coração, não importa quão de pedra seja o seu. Falamos sobre lançamentos, casais da ficção, romances não-românticos e muito mais. Você também vai passar a conhecer um pouco mais do gosto literário da nossa equipe, já que indicamos nossos livros de romance preferidos de todos os tempos. Mais uma vez eu pergunto: é autor e gostaria de ter seus livros divulgados aqui? Tem uma editora e gostaria de que falássemos dos seus pupilos? É organizador de eventos literários e quer divulgar a próxima edição do seu? Manda a sua sugestão de pauta para nós por e-mail e vamos encontrar um espaço para você assim que possível. Muito obrigada a todo mundo que contribui para esta edição! Autores, colaboradores e leitores. Como sempre, aqui embaixo você verá todo mundo que trabalhou na revista. Inclusive nossa resenhista convidada da Pub21, a Déborah Rodrigues. Agora é sua hora de brilhar. Boa leitura! Carol Dias

DRESA ENTREVISTA 14 RESENHA 18

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Editora-chefe Carol Dias Assistente Editorial Marlon Souza Diagramação e Revisão Carol Dias Créditos: Foto da capa: Yuri_B/Pixabay

Redação Carol Dias Déborah Rodrigues Dresa Guerra Gabriela Silva Talita Facco Thaís Abreu de Araújo


LANÇAMENTOS por Thaís Abreu de Araújo

Admiráveis Mulheres

BEATRIZ SANTOS Mulheres é uma antologia da Lura Editorial, com lançamento previsto para acontecer em São Paulo neste mês. Vem trazer histórias de 30 mulheres, com organização de Beatriz Santos. Fiquem com a sinopse: Na Antologia Admiráveis Mulheres, você encontrará mulheres de todas as raças e com diferentes jeitos de lidar com o mundo. Tal façanha que vai de delicadeza à bruta, em seu modo viver.

Aventuras no País das Maravilhas MEG MENDES A proposta da antologia Aventuras no País das Maravilhas é nos levar, agora com outros personagens, para o mundo mágico que a pequena Alice de Lewis Carroll já nos apresentou. “Quantas vezes mais houve uma festa do chá ou um embate com a temida Rainha de Copas? Quais outras personalidades encontraram a porta secreta para o reino de fantasia e sonhos? Talvez netos ou bisnetos de Alice. Alice, Alicia, Analice, Andrew, Alisha, Edward, Regina, Rita, Jorge... Novas aventuras, novos personagens, novos reinos, novos amigos. Sejam todos bem-vindos ao País das Maravilhas!”. 3


Anjo Caído

DRICA BITARELLO Este lançamento é para aqueles que gostam de uma história de amor regada a mistérios... Bem no mês dos namorados, hein! “O que você faria se um estranho cruzasse seu caminho e te contasse coisas sobre seu passado que nem mesmo você sabia?”. É assim que começa a sinopse do livro da Drica Bitarello, que também é autora da Saga Radegund, disponível na Amazon.

LANÇAMENTO DA EQUIPE

CLARA SAVELLI

As férias da minha vida

Agora em toda edição a Publiquei enaltece o trabalho de alguém da casa. Escolhemos a nossa celebridade musa Clara Savelli, com seu próximo livro “As férias de minha vida”. Sucesso do Wattpad, esse é o primeiro livro da autora pela Intrínseca. O livro está em pré-venda. Leia a sinopse:

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Há muito tempo, Ísis sonha com sua viagem de quinze anos. Na cabeça dela, estava tudo certo: iria para a Disney com a melhor amiga, Viviane. Quando os pais da amiga mudam os planos porque querem que Brenda, irmã mais nova de Vivi, vá junto, a frustração é grande. Dois anos depois, a viagem dos sonhos vai finalmente se concretizar. Só que a comemoração dos quinze vai ser aos dezessete. E a viagem terá outro destino... Por influência de Cecília, a tia hilária de Vivi e Brenda, elas embarcam rumo à República Dominicana, um país que Ísis nem sabe apontar no mapa. Apesar de ser a adulta responsável pelo trio, Cecília vive com a cabeça no mundo da lua e só está preocupada com aplicativos de relacionamentos e as bebidas que o Caribe tem a oferecer. Ísis não faz ideia de como seus pais ultracontroladores concordaram com a viagem, mas, já que autorizaram, ela quer aproveitar ao máximo! Um mês de sol, praia, partidas de vôlei e tranquilidade... A República Dominicana era a descrição perfeita do paraíso. No entanto, o universo parece ter outros planos, que envolvem surpresas, reviravoltas e, quem sabe, até um novo amor. Em As férias da minha vida, Ísis vai descobrir que nem sempre a vida segue um roteiro. E que isso pode trazer experiências inesquecíveis.


Seus relatos nos trens da Supervia, no bairro de Bangu ou na estação de Padre Miguel me trrouxeram a nostalgia de quem passou a adolescência na Zona Oeste do por Gabriela Silva Rio, lugar mais afastado que começa a sofrer com o aumento populacional e de criminalidade. Tanto “Eurídice”, quanto “Sol” são da editora Companhia das Letras. O primeiro, como indicado, foi adaptado ao cinema como um “melodrama tropical” e dirigido pelo experiente Karim Aïnouz. Participou do Festival de Não fui uma grande leitora triarcal da metade do século XX. Cannes, um dos mais importannesses últimos meses. Comecei, Donas de casa frustradas, mãe tes da indústria cinematográfica enfim, a adentrar o universo de solteira e filha negada pelos pais. e que aconteceu no mês passaGeorge R. R. Martin — os últi- Um enredo cheio de drama, que do, sendo premiado no segmenmos episódios da série Game of rendeu a compra dos direitos de to Um Certain Regard. O seThrones com certeza tem rela- publicação em vários países e de gundo levou seu autor à última edição da FLIP – Festa Literária ção com a minha maratona lite- adaptação ao cinema. rária —, o que me deixou longe O outro livro que li foi o su- Internacional de Paraty, em julho de outras leituras. Nos últimos cesso imediato “Sol na cabeça”, do ano passado. Em comum também, vale dias, percebi meu lapso, então do estreiante Geovane Martins. procurei por um livro na minha Com direito a comentário de Chi- frisar, a narrativa que se passa na estante virtual (não o site de se- co Buarque, o livro, em seus treze cidade maravilhosa. Seja na vida bos, a estante do meu Kindle). contos, tem uma oralidade mar- de classe média da Tijuca ou CoTinha adquirido, de uma cada pelos espaços onde viveu e pacabana, seja no subúrbio ou na uma promoção + cupom de des- vive seu autor, o subúrbio carioca favela, vemos personagens marconto da Amazon, “A vida invi- e as favelas da Rocinha e do Vi- cados pela energia da cidade e de sua expansividade — no caso sível de Eurídice Gusmão”, da digal, na zona sul da cidade. jornalista e escritora pernambuAs diferenças e conflitos de Eurídice, a vida classe-média cana Martha Batalha. Narrando velados que ecoam a partir do a molda como uma dona de casa a história de uma mulher com binômio morro-asfalto que mar- comum; na dos personagens de potencial de se tornar uma mu- cam a geografia da zona nobre Geovani Martins, em suas ruas sicista brilhante, que, todavia, da cidade aparecem no livro. e casas, essas pessoas comuns termina em um malfadado ca- Martins deixa claras as diferen- festejam sua juventude, erram, samento, o romance nos convi- ças em se viver em uma favela vivem sua religiosidade, são o reda a ser espectador de uma vida do subúrbio para uma favela na trato do Brasil das classes mais marcada pelas perdas de Eurí- Zona Sul do Rio – como pessoa baixas, a maioria da população. Ficam as indicações, gadice: da irmã querida, dos seus da Zona Norte da cidade, sei maiores sonhos. bem como é crescer longe dos rantia de bons momentos, regaNotadamente protagoni- espaços de cultura, saúde e la- dos a um sentimento de familiar, zado por mulheres – Eurídice; zer; mas também sem enfrentar de cotidiano posto no papel. Guida, sua irmã; a vizinha fofo- as desigualdades de se viver tão Qual seja sua leitura nesse mês queira de Eurídice – mulheres perto de prédios luxuosos e vizi- e nos próximos, desejo que seja apequenadas, podadas de suas nhos com contas bancárias mui- uma experiência maravilhosa. escolhas por uma sociedade pa- tas vezes maiores que a minha. Até a próxima!

AMAMOS E-BOOKS

Poucas leituras, mas sucesso garantido

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Rio de Janeiro, anos 1940. Guida Gusmão desaparece da casa dos pais sem deixar notícias, enquanto sua irmã Eurídice se torna uma dona de casa exemplar. Mas nenhuma das duas parece feliz em suas escolhas. A trajetória das irmãs Gusmão em muito se assemelha com a de inúmeras mulheres nascidas no Rio de Janeiro no começo do século XX e criadas apenas para serem boas esposas. São as nossas mães, avós e bisavós, invisíveis em maior ou menor grau, que não puderam protagonizar a própria vida, mas que agora são as personagens principais do primeiro romance de Martha Batalha. Enquanto acompanhamos as desventuras de Guida e Eurídice, somos apresentados a uma gama de figuras fascinantes: Zélia, a vizinha fofoqueira, e seu pai Álvaro, às voltas com o mau-olhado de um poderoso feiticeiro; Filomena, ex-prostituta que cuida de crianças; Luiz, um dos primeiros milionários da República; e o solteirão Antônio, dono da papelaria da esquina e apaixonado por Eurídice. Essas múltiplas narrativas envolvem o leitor desde a primeira página, com ritmo e estrutura sólidos.Essas múltiplas narrativas envolvem o leitor desde a primeira página, com ritmo e estrutura sólidos. Capaz de falar de temas como violência, marginalização e injustiça com humor, perspicácia e ironia, Martha Batalha é acima de tudo uma excelente contadora de histórias. Uma promessa da nova literatura brasileira que tem como principal compromisso o prazer da leitura. 6

Com a estreia de Geovani Martins, a literatura brasileira encontra a voz de seu novo realismo. Nos treze contos de O sol na cabeça, deparamos com a infância e a adolescência de moradores de favelas – o prazer dos banhos de mar, das brincadeiras de rua, das paqueras e dos baseados –, moduladas pela violência e pela discriminação racial. Em O sol na cabeça, Geovani Martins narra a infância e a adolescência de garotos para quem às angústias e dificuldades inerentes à idade somase a violência de crescer no lado menos favorecido da “Cidade partida”, o Rio de Janeiro das primeiras décadas do século XXI. Em “Rolézim”, uma turma de adolescentes vai à praia no verão de 2015, quando a PM fluminense, em nome do combate aos arrastões, fazia marcação cerrada aos meninos de favela que pretendessem chegar às areias da Zona Sul. Em “A história do Periquito e do Macaco”, assistimos às mudanças ocorridas na Rocinha após a instalação da Unidade de Polícia Pacificadora, a UPP. Situado em 2013, quando a maioria da classe média carioca ainda via a iniciativa do secretário de segurança José Beltrame como a panaceia contra todos os males, o conto mostra que, para a população sob o controle da polícia, o segundo “P” da sigla não era exatamente uma realidade. Em “Estação Padre Miguel”, cinco amigos se veem sob a mira dos fuzis dos traficantes locais. Nesses e nos outros contos, chama a atenção a capacidade narrativa do escritor, pintando com cores vivas personagens e ambientes sem nunca perder o suspense e o foco na ação. Na literatura brasileira contemporânea, que tantas vezes negligencia a trama em favor de supostas experimentações formais, O sol na cabeça surge como uma mais que bemvinda novidade. “Geovani pula da oralidade mais rasgada para o português canônico como quem respira. Uma nova língua brasileira chega à literatura com força inédita.” — João Moreira Salles “Fiquei chapado.” — Chico Buarque

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CAPA por Carol Dias

AS MAIORES HISTÓRIAS DE

amor na literatura

Se existe um mês no calendário ocidental onde o amor deveria transbordar neste país, este é o de junho. No Brasil, o dia dos apaixonados é comemorado em 12 de junho, um dia antes da celebração de Santo Antônio, frei católico conhecido pela alcunha de “santo casamenteiro”. A tradição tem uma origem extremamente comercial. Em junho de 1949, um publicitário brasileiro foi convidado a produzir uma campanha para aumentar as vendas do mês. Inspirado no Valentine’s Day, comemorado ao redor do mundo em 14 de fevereiro, a data se tornou parte do calendário brasileiro como um momento para se celebrar o amor e trocar presentes. Somado a isso, junho também abre espaço para o Dia do Orgulho LGBTI, que hoje é comemorado em 28 de junho no mundo inteiro. A data relembra o levante dos frequentadores do bar Stonewall Inn, localizado em Nova York, que completou 50 anos. Os clientes eram, em maioria, parte da comunidade gay e reagiram às frequentes batidas policiais que o local sofria à época. No ano seguinte, a primeira Parada do Orgulho LGBTI foi organizada para que se fizesse memória dos acontecimentos. Hoje, elas acontecem durante o mês de junho em todo o mundo. A edição brasileira aconteceu em 23 de junho em São Paulo e movimentou R$403 milhões na cidade, reuniu mais de 3 milhões de pessoas na Avenida Paulista e 19 trios elétricos de diversas marcas. Esta sessão da revista colecionará diferentes matérias que celebram o amor na literatura. Confira! 7

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Dica da Pub

OS CLÁSSICOS

Falar de amor é uma das coisas preferidas dos autores de romance. Em especial dos de “romance romântico”, que dedicam páginas e páginas dos livros para descrever o encontro de amantes e seus desdobramentos. Aqui na Publiquei nós não somos de ferro, e também temos aquelas histórias que tocaram nossos corações de forma única por diversos motivos. Acompanhe nossa seleção com as maiores histórias de amor na literatura escolhida pela equipe da revista.

OS TEENS

Indicados por Talita Facco e Gabriela Silva

OS DE ÉPOCA

Indicado por Clara Savelli

Indicado por Isabelle Reis

Indicado por Clara Savelli

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OS REPRESENTATIVOS

AS HISTÓRIAS DE CINEMA

OS QUE TOCAM A ALMA

Indicado por Marlon Souza

Indicado por Marlon Souza

OS FANTÁSTICOS

Indicado por Carol Dias

Indicado por Marlon Souza

Indicado por Carol Dias

Indicado por Carol Dias

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EXISTE

romance ? o c i t n â m o r QUE NÃO É

Só de ouvir a palavra “romance”, sua mente já começa a imaginar casais se abraçando, corações voando e fotos estilo tumblr. Mas você sabia que, na literatura, romance vai muito além disso?

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Na verdade, o romance é um tipo de texto. Ele apresenta uma narrativa em prosa mais longa, com vários desdobramentos, conflitos e situações dramáticas envolvendo o personagem principal (ou os personagens). O tempo também, em geral, é mais amplo. Por sinal, houve um movimento literário chamado romantismo, que durou do século XVIII até a metade do XIX. Grandes nomes da literatura como Castro Alves, Gonçalves Dias e José de Alencar foram os principais nomes do movimento. Ah, e um senhor chamado Machado de Assis também. Suas histórias, não necessáriamente, traziam casais apaixonados suspirando por todos os cantos. Para você que não é lá muito fã de histórias desse tipo, aqui vão algumas dicas de romances “não-românticos”, de diferentes subgêneros, para adicionar à sua lista de leitura:

DOM CASMURRO

OS ASSASSINATOS DA RUA MORGUE

Romance Psicológico: gênero literário preocupado em mostrar questões próprias ao narrador. O monólogo interior é muito importante para a trama e, por isso, as histórias costumam ser narradas em primeira pessoa.

Romance Policial: Edgar Allan Poe foi precursos do gênero, que traz histórias de investigação, com detetives, assassinatos e outros crimes para serem resolvidos durante a trama.

A MENINA QUE ROUBAVA LIVROS

ME CHAME PELO SEU NOME

Romance Histórico: neste gênero, a história se relaciona com fatos históricos, através de acontecimentos e costumes. Difere-se do Romance de Época, já que neste não há tanta preocupação com o fato histórico, apenas com o ambiente.

Romance de Formação: Bildungsroman é um termo alemão que designa aquelas histórias em que o foco é o crescimento e amadurecimento dos personagens na narrativa. Eles nos levam por uma jornada do protagonista para seu crescimento pessoal em diferentes âmbitos: psicológico, político, físico, moral... 10


Uma pitada de romance

por Talita Facco

Olá, pessoal! Chegamos no mês mais romântico do ano. E, para comemorar essa data, vamos falar dos casais mais fofinéos da ficção... afinal, todos temos um casal favorito.

ORGULHO E PRECONCEITO

Foto 1 - Mr. Darcy e Lizzie - Orgulho e Preconceito 2005 (Divulgação)

O clássico inglês de Jane Austen nos traz vários casais... e claro que eu vou abrir a matéria com eles. Darcy e Lizzie. Dois opostos: ele rico e ela “pobre”; ele orgulhoso, ela preconceituosa. Durante o livro todo, torcemos para esse relacionamento dar certo. A história de 1813 fez tanto sucesso que já foi adaptado para os cinemas, teatro e televisão. Sendo a queridinha dos fãs, pelo menos a minha, a adaptação de 2005 com Keira Knightleyc como Lizzie, e Matthew Macfadyen, como Sr. Darcy.

DOM CASMURRO

Vai dizer que você achou que não ia ter nenhum nacional nessa lista? Afinal, nada melhor que o famoso drama... Capitu traiu ou não Bentinho? Apesar de uma leitura demorada, aqueles que se aventuram pelo universo de Machado de Assis são assombrados até hoje com essa dúvida e, apesar dos pesares, você torce para tudo dar certo. Quem leu, sabe como essa história vai acabar. Foto 2 - Capitu e Bentinho - Dom Casmurro (Divulgação)

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O DIÁRIO DE BRIDGET JONES

Ainda por terrar inglesas, e falando de Adaptações, temos Bridget Jones e Marcy Darcy. Sim meus queridos leitores, o Diário de Bridget Jones é uma adaptação do Romance de Jane Austen. Assim como Darcy e Lizzie, Mark e Bridget passam por problemas no relacionamento, porém sem todo o romantismo da era vitoriana.

Foto 3 - Darcy e Bridget - O Diário de Bridget Jones (Divulgação)

UM CERTO CAPITÃO RODRIGO Outro nacional nessa lista (Vocês estão achando que eu estou de brincadeira, né?): Bibiana e Capitão Rodrigo, com uma história se passa no Rio Grande do Sul. “Um certo capitão Rodrigo” faz parte da coletânea “O tempo e o Vento”, de Erico Verissimo, que já foi adaptado para a televisão algumas vezes. Foto 4 - Bibiana e Capitão Rodrigo Um certo Cpaitão Rodrigo (Divulgação)

A CULPA É DAS ESTRELAS

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Foto 5 - August e Hazel - A Culpa é das Estrelas (Divulgação)

Quem aqui não chorou com a adaptação para o cinema de “A Culpa é das Estrelas”? Admito que chorei mais lendo o livro. Porém, apesar de ser um dos casais mais diferentes da nossa lista, não tem como não se encantar pela breve história dos dois. Ela não tem um dos finais mais felizes, a meu ver é quase um Romeu e Julieta moderno. 12


STAR WARS

Eu pensei muito se deveria ou não trazer esse casal, porém, é claro que um dos casais mais icônicos da cultura geek deveria estar nessa lista. Leia e Han...

Foto 6 - Leia e Han Solo - Star Wars (Divulgação)

PERCY JACKCSON

Esse saiu dos livros para as telinhas, em uma adaptação meio duvidosa. Percy e Annabeth: seriam eles Romeu e Julieta? Filho de Poseidon com Filha de Atena, ela mesma disse que tudo poderia dar errado, afinal, seus pais se odeiam. Por enquanto, tudo está certo. Foto 7 - Percy Jackson e Annabeth Chase - Percy Jackson e o Mar de Monstros (Divulgação)

MEMÓRIAS DE UMA GUEIXA

O livro se passa no Japão e, apesar de ter passado a imagem errada das gueixas e recebido duras critica por isso, retrata o amor e como a jovem Sayuri tenta alcançá-lo. Foto 8 - Sayuri e Presidente Iwamura Ken - Memórias de uma Gueixa (Divulgação)

O SENHOR DOS ANÉIS Claro que o Condado não ia ficar de fora, ou seria Valfenda? Direto da Terra média, temo Aragonr, e Arwen, dois mundos que lutam para ficarem juntos. Diversidade? Temos em O Senhor dos Anéis.

A SELEÇÃO

De todos esse o meu segundo casal, ou seria 10º??? É difícil escolher, porém desde que conheci a história do Maxon e de America Singer os livros de A Seleção ganharam o meu ciração. Uma distopia, onde 35 garotas são escolhidas para casar com o príncipe e acalmar a população. Você passa umas raivas durante a leitura, e que leitor não passa raiva? No entanto, eu prometo que é uma leitura amorzinho. A série de livros já foi cotada para virar filme e série (Hey Netflix), porém até o momento sem novidades.

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DRESA ENTREVISTA

Josy Stoque

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E S A T X Ê O R U ÉP

No mercado desde 2011, Josy Stoque é multifacetada. Indealizadora da Semana do Livro Nacional, teve seus livros publicados em pelo menos cinco editoras, de forma independente e um deles foi traduzido pela Amazon Crossing. Sonhadora como toda boa pisciana, seu vício em livros rendeu uma gatinha chamada Tris e uma tatuagem diretamente dos seus livros: os 4 “efes” da protagonista de sua trilogia Puro Êxtase.


Publiquei Revista: Para começar, vamos falar de você: Josy por Josy, como você se define? Josy Stoque: Pisciana, sonhadora, idealista, feminista, seriadora, cinéfila, amante de gatos, livros e pessoas. Comunicadora nata, faço amizades com facilidade. Gosto de rock, comida japonesa, massas e doces. Também sou jornalista e publicitária. Adoro papo filosófico.

turais. Tudo isso causou a crise e só vai melhorar quando o mercado mudar, inclusive as regras de parceria comercial.

PR: Você é pioneira na Amazon. Conte um pouco da sua experiência e do diferencial que a empresa pode criar na vida do autor. JS: A Amazon foi uma das grandes causas das mudanças do mercado editorial. A empresa PR: Quando nasceu a Josy es- proporciona aos autores outra critora? Como foi a transição forma de publicação, extremapara essa carreira? mente lucrativa, sem precisar se JS: Quando aprendi a escrever. humilhar para editoras que os Eu era uma criança tímida e foi ignoravam. Foi radical para mim. na escrita que encontrei uma Comecei a publicar na época em forma de me expressar. A carrei- que pagar para ser publicado era ra já foi mais complicado. Hou- a única opção. Ser independente ve empecilhos. Pessoas que me através da Amazon mudou tandisseram que não dava futuro. to a minha vida que pude largar Mesmo assim, nunca me passou a profissão de publicitária e me pela cabeça não fazer faculdade dedicar só à escrita. Hoje tenho e trabalhar. Eu me formei, casei 24 livros escritos e publicados, e me mudei de cidade antes de tanto de forma independente começar a pensar em me pro- quanto por contrato tradicional fissionalizar. Quando o fiz, tudo com editoras. veio abaixo e tive que recomeçar. Divórcio, retorno para a casa PR: Quem te acompanha pelas dos meus pais e emocionalmente redes sociais, percebe que você abalada. Mais uma vez a escrita não tem medo de se posicionar foi uma âncora na minha vida. e expor sua opinião, de maneira E minha carreira e sonhos final- coerente e objetiva, nas redes mente começaram a deslanchar. sociais. Seus textos explanam não apenas seu ponto de vista, PR: No mundo literário, a crise mas são marcados por citações é um assunto que não sai da e estudos que os corroboram. cabeça e da boca de editores, Você teve medo de se posicioescritores e leitores. Como você nar em algum momento? Acreenxerga essa crise? dita que é importante para um JS: Um erro do próprio mercado, autor mostrar quem ele é e o que se mantém estagnado há que pensa, mesmo em assuntempos. Também tenho críticas tos mais polêmicos, ou acha às grandes redes, se preocupa- que é melhor não se envolver? ram apenas em lucrar, sem se JS: Já tive medo e já ouvi pesatentarem às mudanças ocorri- soas dizendo que não era bom das no mercado na última déca- polemizar. Acredito que em parda. Foram significativas e estru- te esse pensamento faz sentido.

Penso que nem tudo vale a pena se posicionar. A diferença está no assunto e na intenção. Eu decidi me posicionar sobre política porque é um assunto relevante e meu intuito é levar informação para meus leitores. Como jornalista, eu me preocupo com os fatos, valorizo a pesquisa e sou uma leitora voraz de jornais independentes. Conforme percebo os erros que nossa sociedade está cometendo e os retrocessos que governos cometem por motivos mais absurdos, fica difícil ficar calada. Também sou amante da História, aprendi a gostar com a Literatura, e valorizo demais o conhecimento para assistir quieta a proliferação da desinformação, principalmente nas redes sociais. Penso que o único jeito de combater a ignorância é com conhecimento. Foi assim que eu mudei para melhor e espero poder levar outros a fazerem o mesmo. Só assim teremos um país digno para se viver. Cidadãos mais conscientes sabem votar. PR: Você tem diversos livros em parceria. Aliás, sua união com a Mila Wander rendeu diversas histórias. Como é escrever em parceria? Como fazer com que funcione? JS: Escrever com a Mila foi natural como respirar. Não existe uma regra. Acho que tem a ver com empatia e sintonia. Mila e eu somos parecidas em diversos aspectos apesar das diferenças em outros. Mas acredito que as semelhanças nos temas de nossos livros, nos gêneros que curtimos e nos pensamentos que temos sobre a vida ajudam muito. 15


PR: Você é basicamente uma máquina de escrever! Como é a sua rotina e qual o segredo para produzir tanto? JS: Esse ano minha rotina mudou drasticamente, mas vou contar como era até o ano passado. Eu acordava e tomava o meu café, vendo as notificações e programando a divulgação do dia. Com tantos livros publicados, não dá para negligenciar o marketing. À tarde eu escrevia, é o melhor horário para mim. Escrevia só um capítulo por dia, nem era tanto assim, mas escrevia praticamente todo dia. Só não naqueles que a ansiedade me deixava dispersa demais para me concentrar. Acho que também não tem segredo. No meu caso, é pressão mesmo. A lista de histórias que tenho para contar não me esperar escrever para aumentar. Vai me dando desespero, então eu me programo para escrever X livros em um ano e me desdobro para cumprir a meta. Sempre fui boa com metas, acho que foi algo que trouxe da publicidade para a escrita. Quem já trabalhou com cliente sabe que para eles é tudo para ontem.

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para quem lê, é importante levar para os livros pessoas reais, que de fato existam, com quem o leitor se identifique. Afinal, pessoas não são produtos enlatados para serem rotuladas. Somos únicos, cada qual com o seu diferencial. Para mim, os livros precisam retratar pessoas reais porque são marcos históricos de um tempo e de uma sociedade existente, traduzida e vista através das lentes do autor.

PR: Existe algum livro seu que hoje você olha e fala: “eu podia ter feito melhor/diferente”? Se sim, qual e o que mudaria? JS: Todos? Estou sendo dramática, mas se eu pegar para ler, eu vou querer editar. Parece um mal sem solução. Eu já fiz isso. Mudei as duas primeiras obras que escrevi e publiquei: a saga “Os Qu4tro Elementos” e “Insensatez”. Depois decidi parar e aceitar, como disse na questão acima, que aquelas histórias retratam até mesmo a minha história, personalidade e aprendizado, e que devem permanecer como escrevi para se fixar na cronologia da minha carreira e PR: Como é o processo de da minha vida. construção das suas personagens femininas? Você acha im- PR: Você possui produções inportante quebrar estereótipos dependentes, por editora, socom suas mocinhas? mente em e-book, livros em JS: Toda história que vou contar parceria e antologias. Qual o começa com a construção das caminho você indicaria para um personagens femininas. O resto autor iniciante? segue a personalidade dela. É o JS: Hoje? Wattpad e Amazon. ponto central de meus enredos. Apesar de muitos entrarem atraAcho muito importante quebrar vés de antologias, não acho que estereótipos, tanto de mocinhas seja uma porta. Está mais para quanto de mocinhos, para sair uma janela pequena ao meu ver. do lugar comum e das comé- Muitas autoras iniciantes se tordias românticas clichês, porque naram sucesso no Wattpad com a vida real não é isso. Por mais a publicação do primeiro livro que a leitura seja um escape e, consequentemente, ganham

muito dinheiro na Amazon. Quando o mercado sair da crise, ela estará estabelecida, com um público fiel e poderá entrar para uma grande editora, publicada de maneira tradicional. PR: Um dos maiores desafios para um autor não é somente conquistar o leitor, mas mantê-lo interessado. Como você faz para manter seu público fiel e engajado? JS: Sem sombra de dúvidas é a parte mais complicada de ser autor. Percebi que publicar um livro atrás do outro não estava funcionando para mim, acredito que por escrever gêneros diferentes. Então decidi diminuir o ritmo de publicações e focar mais no relacionamento com o meu público. Criei novas formas de me comunicar com ele, de maneira exclusiva e que elas esperam com ansiedade, e tenho procurado novas formas de me manter próxima e conectada a elas. Percebi que leitor gosta de saber mais sobre o autor, o que ele pensa, como ele vive, o que gosta de fazer em seu tempo livre. Passei a dividir mais informações pessoais online, algo que eu tinha receio de fazer devido à hiperexposição. PR: Você só pode indicar um livro seu para leitura. Escolha um trecho e explique o motivo de indicá-lo. JS: Indico “Mascarado pelo Desejo”. “Eu também queria dançar com o Mago, sentir sua pele lisa e firme sob minhas palmas, e o roçar erótico de seu corpo nu junto ao meu. Assim como aconteceu quando bebi com Miguel no bar


de rodízios, perdi o pudor, o filtro e o freio. Sob o efeito da bebida alcoólica da ousadia, deixei uma Clarissa estupefata para trás e caminhei, decidida, até onde o stripper rebolava. Cutuquei seu ombro e ele me olhou. — Não aceito ser ignorada dessa vez! Percebi que minhas palavras causaram um leve tremor em suas pálpebras. Ele passou a língua pelos lábios e sorriu um sorriso sedutor e lindo que me arrepiou inteira. Eu não estava pensando, apenas sentindo a ansiedade me corroer como um veneno. Largando Luanna, o Mago se aproximou em dois passos precisos, o olhar tão fixo em mim que me fazia temê-lo tanto quanto o desejava. Ergui o queixo, mantendo meu atrevimento firme. Laçando minha cintura, ele segurou minha cabeça e se aproximou como se fosse me beijar. No entanto, seu queixo deslizou pelo meu rosto, o atrito e a aspereza provocando choques elétricos, até alcançar minha orelha. — Nem se quisesse eu conseguiria ignorá-la — sussurrou com rouquidão. De repente, ele me pegou no colo, com uma agilidade e destreza que me tirou o fôlego. Seu corpo se mexeu sob o meu como se estivéssemos em pleno ato sexual. Eu só pude abrir a boca e não consegui fazer nada sair dela além de ar. Fui junto por falta de opção, rebolando com ele. Joguei a cabeça para trás e

mantive os olhos aberto, vendo a euforia de todos enquanto eu contracenava com o Mago.” Mais do que um romance erótico, esse livro fala de decepções, desejos, inibições e pré-conceitos, que às vezes são trancas para a nossa felicidade. A escrita é sensual mais do que explícita e também muito divertida, através da personagem mais carismática da trama, a avó Úrsula. Tenho convicção de vão se apaixonar por ela de cara. PR: Deixe uma mensagem final para os leitores e suas redes sociais para que possamos te encontrar. JS: Sempre aproveito para agradecer pelo apoio. Um autor é só um sonhador sem leitores. Com vocês somos de fatos autores, reconhecidos, lidos e queridos. Mesmo aqueles que criticaram, obrigada por fazer parte do meu crescimento. Quero me manter sempre junto de vocês, nas horas boas e ruins, dividindo tudo aquilo que eu puder sobre os aprendizados que a vida me proporciona. Adoro o retorno que me dão e os ensinamentos que tenho com o nosso relacionamento. Amo vocês. Aliás, quem quiser receber cartinha toda sexta-feira, se inscreva lá no meu site. É nosso canal direto de bate-papo. Obrigada. facebook.com/JosyStoqueAutora twitter.com/josystoque instagram.com/josystoque stoque.josy@gmail.com

A Josy tem vários livros publicados, como ela citou na entrevista. Não deixe de passar na Amazon para conferir um pouco das histórias dela. A mais recente é “Amor que não tem nome”, conto da trilogia “Puro Êxtase”, publicada pela Astral Cultural.

Sara e Rodrigo são perfeitos um para o outro, possuem uma família linda, filhos saudáveis, bons empregos e uma bela casa, ou seja, parecem livres de qualquer problema do passado. Porém, apesar da vida aparentemente perfeita que levam, o casal continua em busca de se reiventar sexualmente, sem preconceitos e sem pudores. Neste conto, você verá que além de um amor que não tem nome, o êxtase continua, talvez tão forte quanto antes, principalmente quando se trata de comemorações especiais. Sopre as velas e faça um pedido. O êxtase e a paixão continuam fora de controle neste conto. Sara e Rodrigo permanecem em plena efervescência.

Dresa Guerra é autora independente, produtora de eventos culturais nas periferias e colunista da Publiquei. Ela também é professora e atua em projetos sociais.

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RESENHA por Déborah Rodrigues

SEM AMOR:

o felizes para sempre passa pela cura “(...) eu não trocaria esse momento nem mesmo se tivesse a chance de limpar meu sangue do veneno do meu pai. Cada segundo da minha vida, cada passo em falso, cada respiração, cada escolha, cada pedaço de sorte, graça e misericórdia, me guiaram a esse momento sagrado. Se o fato de eu ser quem sou – ser Cassidy Porter, filho de Isaac Porter – me trouxe até aqui, a este lindo momento, com esta mulher doce e deslumbrante, então, continuarei sendo quem sou. E, pela primeira vez na minha vida, estou grato por ser eu mesmo.”

Autora: Katy Regnery Editora Charme

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Cassidy Porter desde criança foi vítima da crueldade do ser humano, do preconceito que o homem incute e vive como sendo certo. Ele é filho de Paul Isaac Porter, que foi condenado pelo brutal assassinato de doze garotas inocentes. Na época, Cassidy tinha apenas 8 anos de idade, mas foi capaz de entender a rejeição de toda uma cidade, a dor da sua mãe e principalmente o medo de ser como o pai. E para “proteger” a humanidade do veneno que corria em suas veias, vive de uma forma tranquila e isolada, totalmente fora de vista. Brynn Cadogan carrega a dor de uma grande perda inesperada e ainda não superada. Ela está sobrevivendo na inércia, sem um motivo para prosseguir. Até que encontra uma mensagem daquele que perdeu e aca-

ba tomando isso como sinal para que possa enfim se despedir. Assim, ela embarca numa aventura pelo Monte Katahdin, o pico mais alto do Maine e o lugar preferido o seu amado Jem. Só que essa viagem não sai como o esperado e Brynn acaba se machucando e sendo atacada; por muito pouco não é morta, mas graças a Cassidy a sua vida é poupada. Uma viagem de despedida mal sucedida, um encontro totalmente inesperado, duas pessoas lutando contra os seus próprios demônios. Cassidy, ao contrário do que pensa e acredita, é uma pessoa doce, gentil, carinhosa e incapaz de machucar o próximo. Após mais de vinte anos vivendo de forma isolada, Cass acaba se tornando um homem retraído, ingênuo e puro, mas muito inteligente. Mesmo tendo sido privado de tudo aos


8 anos de idade, usa tudo que aprendeu através dos livros, deixados por sua mãe, para cuidar e ajudar Brynn a se recuperar. Toda essa proximidade cria um elo, uma cumplicidade que vai crescendo, se solidificando e acaba se tornando amor. Brynn não imaginava que o sentimento pudesse surgir num momento em que lutava para prosseguir, mas aos pés do Katahdin ela cura não somente o corpo, mas o seu coração e a sua alma. Ele não aceitava que podia ser feliz, achava que a qualquer momento poderia machucar Brynn e, movido por esse medo, toma uma decisão radical, mas ela não aceita isso fácil e vai atrás daquilo que acredita: a sua felicidade. Cass me fez lembrar um pouco do personagem do livro “A Voz do Arqueiro”, mas que fique claro, são histórias totalmente diferentes, no entanto, a pureza dos personagens masculinos foi o que mais me cativou em ambas. O amor, o altruísmo, a generosidade, o medo e a superação são as atitudes e sentimentos mais fortes e presentes neste livro. O desfecho dessa história, para mim, fez todo sentido, pois Cassidy sofreu muito pelo erro dos outros e ele merecia um final digno e à altura deste homem incrível. Essa é uma leitura a qual todos deveriam dar uma chance, pois, garanto que algum tipo de lição ela irá ensinar. A capa desse livro é uma obra de arte, assim como a diagramação, que tornou a experiencia da leitura ainda melhor.

Déborah Rodrigues é leitora assídua, apaixonada por romances e dona do Instagram Paixão em forma de livros.

Meu nome é Cassidy Porter...

Meu pai, Paul Isaac Porter, foi condenado quase vinte anos atrás pelo brutal assassinato de doze garotas inocentes. Embora eu tivesse apenas oito anos naquela época, tenho noção — a cada dia da minha vida — de que sou seu filho, seu único filho. Para proteger o mundo do veneno que corre em minhas veias, vivo uma vida tranquila, fora de vista, isolado da humanidade. Prometi a mim mesmo, e à minha mãe, que não infectaria vidas inocentes com a escuridão que se revira dentro de mim, esperando para ser revelada. Eu teria mantido a promessa... se Brynn Cadogan não tivesse surgido na minha vida. Agora, eu vivo entre o céu e o inferno: apaixonado por uma mulher que quer me amar, enquanto tudo ao meu redor me faz lembrar de que preciso permanecer... Sem amor.

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SINOPSE: Há mais de quinhentos anos, desbravadores do além-mar pousaram seus olhos sobre estas terras. Com eles, novas crenças e costumes fizeram face aos já existentes acrescentando a eles novos sussurros, compondo a voz dos humanos, seres inimagináveis e deuses, espíritos e tantas criaturas que reinavam. Ecoam suas vozes pelas matas, trazendo aos nossos olhos todo seu encanto e seus propósitos. Durante a construção de nossa cultura, aos poucos, todo esse mistério se perdeu. Suas cores foram sendo desconstruídas e o encanto se perdeu. Como forma de reviver nossa história e ver o que o Brasil tem de melhor também em sua literatura, apresentamos “Vozes da Terra”. Uma antologia folclórica com a proposta de encantar quem olha e apetecer o gosto pela literatura. Sejam bem-vindos ao nosso mundo!

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