Sc Trade Show Mag edition 6

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Iconografia Projeto de Ronaldo Fraga transforma Cultura de SC em Moda + Inbound Marketing, social media e a era da informação

Verão! As apostas para a próxima estação trazem os anos 90, flores, listras, babados e transparências


EXPEDIENTE

DIREÇÃO EDITORIAL Giuliana Brandão e Rosenildo de Amorim COMERCIAL Equipe SINCASJB Coordenação de conteúdo Juliana Albuquerque Cesar DIREÇÃO DE ARTE E PROJETO GRÁFICO Vivian Lobenwein Colaboradores Danilo Duarte, Sidney Tancredo, Roberta Tomasini, Enrico Cietta, Tayana Elizabete, Julio Gianvechio, Cárlei Nunes, Graziélle Müller Adriano, Gustavo Campos, André Carvalhal, Marcella Xavier, Fernanda Peixoto, Franciele Huebl, Dhafyni Mendes, Louise Oliveira, Schirley Booz Sá, Silvana Dilly, Paula Limena, Mariana Grapeggia, Agência Cápsula, Karyna Pereira e Walter Rodrigues. REVISÃO DE CONTEÚDO Silvia Argenta

executivo@sincasjb.com.br imprensamodacatarina@gmail.com

www.sctradeshow.com.br


EDITORIAL A força do trinômio: “Pessoas, Gestão e Produto” Momentos de transformações profundas na economia mundial geram uma mudança de postura perante o consumo e na percepção de valores das PESSOAS pelo mundo afora, já que a relação com o consumidor vai além do mero uso funcional, da experiência no ponto de venda, da força do design e do desejo pela marca. As PESSOAS querem fazer parte da história transparente de cada marca, ter a chance do uso consciente, com doses de emoção verdadeira e sem exageros. O PRODUTO sob medida para este momento precisa estar coerente com as normas de qualidade, segurança e conforto e ter políticas claras de sustentabilidade socioambiental. Ele precisa durar, ser desejável e deixar as PESSOAS mais bonitas e na “MODA”, sem esquecer do ponto alto de ter o PREÇO JUSTO. É preciso que as PESSOAS queiram mudar para crescer e evoluir neste novo modelo de negócio. Falar de GESTÃO e de PRODUTO sem ter engajamento no propósito das PESSOAS envolvidas é descrever uma teoria que dificilmente poderá ser colocada em boas práticas de GESTÃO. Neste momento é preciso fundamentalmente de GESTÃO e PESSOAS para modificar os processos, diminuir os riscos e melhorar o desempenho para motivar as mudanças necessárias para essa transição de mercado. O Design será sustentável e desejável quando a união destes fatores for equilibrada de forma coerente e contínua. Seguimos firmes no propósito de manter nosso polo engajado na busca por conhecimento, na melhoria de seus processos de gestão e na valorização de nossas pessoas. O momento é oportuno para olhar para dentro, limpar a casa, sacudir a poeira, acreditar e dar a volta por cima.

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SUMÁRIO

SC TRADE SHOW MAG | EDIÇÃO 6 | maio 2016

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Iconografia

64 walk on 6 institucional São João Batista e o mercado de calçados femininos

10 viagem A moda pelo mundo

18 drops Dicas e novidades em cinema, música e eventos

24 CONSUMO Por dentro do consumo consciente

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24 consumo

consciente

28 artigo A moda esquece as estações Por Enrico Cietta

32 brands Raphaella Booz, cinquentona e atual

34 brands Moda com alma: Dimy

36 exportação Going to the USA

41 trend Loungewear, o queridinho da vez

42 TENDÊNCIAS Primavera/Verão 2016/17

64 WALK OK Polo de São João Batista

84 UNIVERSO INFANTIL Polo de São João Batista


102

10

gender-bender

viagem

32 raphaella booz 50 anos

88 premiação Catarinenses entre os mais influentes dos calçados

94 personalidade Walter Rodrigues

96 projeto

42 preview

verão 2017

Iconografia por Ronaldo Fraga

116 preview inverno 2017 106 inovação Malha: novidade no mercado da moda carioca

108 marketing Comunicação na web

112 tecnologia Desinformação na era da informação

102 comportamento

114 empreendedorismo

Gender-Bender

Comunicação na web

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institucional

São

João

Batista e o Mercado de Calçados Femininos

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P

ara avaliar o posicionamento atual das marcas do polo perante os lojistas e traçar alternativas futuras para melhores resultados, foi realizado um estudo de mercado para o Instituto da Moda de Santa Catarina, de São João Batista. O estudo foi realizado por Gustavo Campos, líder e analista de mercado da FOCAL*, empresa especializada em pesquisas de mercado com ênfase em temas de posicionamento e consumo. Os resultados devem apoiar um projeto de Design Estratégico que será conduzido pelo Sindicato com outros parceiros. Foram avaliadas questões como o brand equity das marcas (conscientização, qualidade, associações e indícios de fidelidade), identidade de marca (produto, organização, pessoa e símbolo), participação de mercado do polo de São João Batista nas regiões investigadas, análise estratégica pela ótica dos lojistas (motivações de compra, necessidades atendidas e não atendidas, segmentação de produtos buscada, pontos fortes, vulnerabilidades e concorrência), entre outros

possíveis conforme a metodologia apresentada. Por muitos anos, o polo de São João Batista ofertou “preço” para “entrar” no mercado. Neste período, algumas marcas obtiveram mais sucesso do que outras, o que é normal, e conseguiram se estabilizar em uma posição melhor na cadeia de consumo. “Mas ainda é uma situação frágil. Este é um ponto importante: defender um posicionamento ao longo do tempo exige disciplina e gestão alinhada de ponta a ponta. Posicionamento é muito mais do que ‘vender para mulheres de 25 a 50 anos das classes B e C’”, explica Gustavo. Sobre o Design Estratégico, não há como manter um posicionamento de moda hoje em dia sem uma proposta de design diferenciada e autêntica em seus produtos. Trabalhar três quesitos (aspecto visual, funcional sem calce e funcional com calce) de um design ideal favorece a manutenção de propostas de marca que possibilitem operar posicionamentos mais rentáveis. Esses conceitos devem ser ajustados mediante a carteira de clientes de cada marca, mas em geral refletem os pontos apresentados.

DESIGN IDEAL DOS CALÇADOS FEMININOS VISUAL

FUNCIONAL 1

FUNCIONAL 2

Salto médio (12,3)

Qualidade (39,1)

Salto baixo (3,8)

Conforto (82,9)

35,6

102,5

Beleza/Design (40,4) Moderno (14,4) Elegante (9,5) Tendências de moda (12,5) Inovador (4,7) Cores da moda (5,8)

86,9

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institucional

contexto global INSPIRAÇÃO, CRIATIVIDADE E INTUIÇÃO

o negócio da moda

ORGANIZAÇÃO, estratégia e gestão

Quando o assunto é níveis de produtos, podese dizer que as marcas do polo, em geral, estão localizadas nos dois primeiros níveis: benefício central – ponto em que o consumidor busca satisfazer suas necessidades através do benefício fundamental do produto – e produto genérico – transformar o benefício central em um produto que tenha os mínimos requisitos para a satisfação das necessidades dos compradores. As marcas do polo têm de ter aspirações de subir nesta hierarquia, defendendo propostas de posicionamento mais robustas e rentáveis. Brand equity dos calçados femininos Os compradores de calçados femininos têm consciência a respeito das marcas produzidas no polo, que oferta calçados de boa qualidade, belos e com preço justo a seus consumidores. Dentre as características mais valorizadas pelos lojistas estão, em sua maioria, aspectos relacionados ao visual dos sapatos e conforto, seguido de questões referentes ao preço e custo benefício, presentes nas categoria “outros”.

Quando avaliada a qualidade dos sapatos produzidos na região nos últimos anos, nota-se que a tendência de melhora é percebida pelos lojistas que compram calçados femininos. Estas compras são feitas tanto na primavera/verão quanto no outono/inverno. Quase a totalidade dos respondentes compra as marcas do polo para seus estabelecimentos. Identidade de marca do polo Uma marca pode ser vista como um produto, organização, pessoa ou símbolo. No caso de São João Batista, percebe-se que o polo é reconhecido como um produtor de calçados de boa qualidade, que conta com marcas em estágio de crescimento e referências em calçados femininos. Se fosse uma pessoa, o polo seria comparado a alguém bonito e atualizado com a moda. Em termos de produto, o polo seria visto como uma mercadoria que tem qualidade e conforto, é bela e acompanha as tendências de moda do setor.

quem passou por muita crise cuidou de 5 pontos: Pelo que devemos brigar no mercado? Dinasty Drivers (Orientadores / Acionadores de dinastia) 1. Uma cultura onde todos fazem a diferença 2. Obsessão por clientes e vendas 3. Diferenciação competitiva de marca 4. Continuidade de pessoas e processos

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5. Consistência nos resultados


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Alex Galperin

viagem

A moda pelo mundo Novos destinos para captar tendências Por Sidney Tancredo

Viajar é sempre uma experiência muito enriquecedora. Ver novas culturas, costumes e lugares ampliam os horizontes e renovam as ideias. E com a moda não é diferente. Não existe prática melhor do que ir a novos destinos para buscar inspirações, pesquisar tendências e ficar por dentro do que há de novo. Saímos do roteiro tradicional – NY, Paris, Londres e Milão – e separamos outros pontos imperdíveis para quem pretende ver e conhecer moda.

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Berlim Berlim é a cidade que contraria todos os padrões estéticos do mundo. Mesmo os lugares luxuosos têm ar alternativo. É o start da cultura underground. A Friedrichstrasse é o endereço das grandes marcas internacionais, além de luxuosas alemãs. Roupas, decoração, acessórios e cosméticos se espalham por lojas de rua e galerias. Na região de Kudam, está a gigantesca loja premium de departamentos KaDeWe. São 60 mil metros quadrados e 380 mil artigos disponíveis. Moda feminina, masculina, infantil, decoração e um andar inteiro de alimentação transformaram a KaDeWe em um dos pontos turísticos da cidade, seja por quem busca comprar seja por quem quer ver, conhecer e pesquisar. Kreuzberg é uma região que foi sendo ocupada por jovens artistas em busca de aluguel mais barato. Com o tempo, grandes nomes da street art, inclusive os brasileiros OsGemeos, foram deixando obras pelas ruas de lá. É o reduto dos cafés, bares e kebabs que abrem cedo e fecham tarde. O que era um mercadinho transformou-se no Markthalle Neue, que prioriza comidas regionais e da estação e abrigam festivais e eventos especiais. Andar por Kreuzberg é poder descobrir novas marcas, nomes locais, além de ter acesso a grifes famosas. Com certeza, é um dos melhores lugares para observar as tendências de comportamento. O descolado Mitte mistura a cultura das gerações marcadas pelas guerras, que está presente nos museus, memoriais e monumentos culturais. Galerias, peças vintage de luxo, marcas autorais e becos grafitados deixam esse bairro imperdível. Berlim respira arte de rua. A East Side Gallery é um espaço de exposições ao ar livre, com 1,3 km de muros ocupados por mais de 100 grafites. No design, o destaque é o Bauhaus Archiv, que traz informações e coleções sobre a história da icônica escola Bauhaus de design e arquitetura. Os Museus Hamburger Banhof e Sammlung Scharf-Gerstenberg abrigam obras da arte moderna e surrealismo, respectivamente.

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viagem

Califórnia A Califórnia conta com uma diversidade cultural notável. O lifestyle praiano de Los Angeles mistura-se ao espírito de inovação do Vale do Silício. É considerado o estado mais rico dos EUA, com aproximadamente 16% do PIB do país. São Francisco é referência quando se fala em temas atuais de comportamento, como economia colaborativa e consumo consciente. Na região do Vale do Silício que surgiu a nova geração de jovens ricos que usam camiseta e calça jeans, à la Steve Jobs. É estudando o modo de vida dessas pessoas que as empresas estão tentando se adaptar aos novos padrões de consumo. As compras em São Francisco são feitas na rua, e a Union Square é o grande ponto de encontro de todas as grandes marcas: de H&M a Louis Vuitton. Já no distrito Marina, à beira da baía, Chestnut Street tem uma seleção mais excêntrica de butiques. O distrito multicultural de Mission reúne a comunidade latina com estudantes, artistas e empreendedores. As lojas mais democráticas da Mission Street e as mais luxuosas da Valencia Street ilustram esse contraste de estilos. É um bairro que lança tendências. A arte de rua estampa muros, fachadas e calçadas, e é uma referência. No Mission, os cafés são um patrimônio cultural, e a vida noturna é muito badalada. Já Los Angeles é o ícone dos filmes, tapetes vermelhos, artistas e Hollywood. Mas a cidade vai muito além das grifes famosas de Beverly Hills. Silver Lake é o bairro moderninho e descolado de LA com o lifestyle rock’n roll de um lado e as casas nas colinas do outro. É o lugar de quem prefere o analógico ao digital; das bicicletas e kombis; das lojinhas e escritórios coloridos. Ali perto, Echo Park também oferece opções de exposições, saraus de poesia e música, galerias e livrarias. Venice Beach é a personificação do street style. Lá, a contracultura de rua reverbera pelo mundo. É uma mistura de elegância e decadência, que proporciona um clima de carnaval o ano inteiro. A visita ao J. Paul Getty Museum já valeria só pelos jardins, pela arquitetura e pela vista. Mas o museu tem uma coleção ímpar, que compila pinturas europeias, esculturas, manuscritos e fotografias.

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viagem

Coreia do Sul Um das civilizações mais antigas do mundo concentra um poder de moda impressionante em sua capital, Seul. A riqueza cultural se manifesta na alta tecnologia, seja em fábricas, celulares, computadores ou mesmo em novas maneiras de consumir moda. Na capital sul-coreana, o bairro de Gangnam é o epicentro dessa efervescência. O bairro ficou famoso na música do artista Psy e concentra a nata do consumo da capital. Construído na década de 60 sobre arrozais, o lugar foi ganhando força com marcas de luxo e muito material importado. As fachadas tecnológicas chamam atenção, como a da Galleria, onde dezenas de sul-coreanos se acotovelam em busca de novidades e visibilidade.

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viagem

japão A terra do sol nascente é point de pesquisa em tendências e consumo. Os japoneses são rápidos na questão de estilo, mudando o tempo todo e fornecendo muitas ideias para criativos. Na capital, Tóquio, é possível ver de tudo e mais um pouco sobre a moda urbana, transformando o país no destino certo para quem procura referências e inspirações. Em Tóquio um dos destinos mais procurados é o bairro Harajuku. Famoso desde a década de 80, o lugar se tornou um ponto de referência em matéria de estilo e jovialidade. Mas não se engane pensando que são as lojas e boutiques que lançam as novidades, pois ali tudo emerge dos próprios jovens, que criam tendências com a mesma velocidade que as deixam de usar. O termo fashion simplesmente é levado muito a sério, com centenas de jovens que se concentram em cafés e lojas em busca de novidades para agregar ao visual. Um exemplo é o estilo lolita, que surgiu no final dos anos 70, em que as mulheres se inspiram em um visual de bonecas tanto de períodos antigos como da própria infância. Se você procura artigos de luxo, o bairro indicado é Ginza. Sem dúvida um dos mais elegantes de Tóquio, o bairro reúne a meca do mercado premium em várias quadras. As lojas mais sofisticadas e até os shoppings mais tradicionais atraem consumidores ávidos pelas maisons dos maiores estilistas. Um dos principais cruzamentos do mundo está entre a rua principal, Harumi-dori, e Chou-Dori, que conta com uma das lojas mais exclusivas do Japão, a Wako. Fundada em 1881, conta com seis andares mais anexos, num mix de produtos de vestuário, joias, acessórios e tudo mais que o dinheiro pode comprar.

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DROPS

Cinema

A Vingança está na Moda Direção: Jocelyn Moorhouse

Uma mulher de estilo refinado retorna à sua cidade natal no interior da Austrália. Costureira habilidosa, ela transforma as mulheres através das roupas que cria e ganha a atenção de quem não acreditava em seus feitos. Com Kate Winslet, Liam Hemsworth e Hugo Weaving. Estreia no dia 19 de maio de 2016

Como Eu Era Antes de Você Direção: Thea Sharrock

Garoto bem-sucedido sofre um grave acidente que o deixa em uma cadeira de rodas. Ele contrata uma garota do campo para cuidar dele. Ela leva uma vida modesta, com dificuldades financeiras, mas está disposta a provar para ele que ainda existem razões para viver. O filme é baseado no best-seller de Jojo Moyes. Com Sam Claflin e Emilia Clarke.

As Caça-Fantasmas Direção: Paul Feig

Uma das franquias mais famosas do cinema está de volta, com uma equipe formada apenas por mulheres. Patty, funcionária do metrô de NY, presencia estranhos eventos no subterrâneo. Jillian, Erin (uma professora da Universidade de Columbia, que escreveu um livro sobre a existência de fantasmas) e Abby, se unem à Patty para salvar a cidade. O quarteto é formado pelas atrizes Kristen Wiig, Melissa McCarthy, Leslie Jones e Kate McKinnon.Estreia dia 14 de julho de 2016

Estreia dia 16 de junho de 2016

Top 5

O Lar das Crianças Peculiares

Documentários de Moda no Netflix

Jake vai até uma ilha no País de Gales em busca de informações sobre o passado do seu avô. Lá, ao encontrar as ruínas do orfanato “Miss Peregrine’s Home for Peculiar Children”, ele se depara com um fantástico abrigo para crianças com poderes sobrenaturais. Com Eva Green e Asa Butterfield.

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Direção: Tim Burton

Iris Fresh Dressed The True Cost Advanced Style Diana Vreeland: The Eye Has To Travel

Estreia dia 29 de setembro de 2016

Esquadrão Suicida Direção: David Ayer

Um time com os supervilões mais perigosos já encarcerados recebe a missão de derrotar uma entidade insuperável. Para a agente Amanda Waller (Viola Davis), somente indivíduos desprezíveis conseguem realizar o trabalho. Porém, quando o Esquadrão descobre que foi escolhido para falhar, eles têm de tomar uma decisão: vão concluir a tarefa ou vão lutar cada um por si? No elenco, estão Jared Leto, Margot Robbie e Will Smith. Estreia dia 04 de agosto de 2016 SC TRADE SHOW MAG

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DROPS

música Céu – Tropix A faixa que abre o disco é ‘Perfume do Invisível’, uma balada de sonoridades aéreas e rica em detalhes. A estética leve e lúdica continua em ‘Arrastar-TeEi’, com a voz de Céu melhor do que nunca. Os 30 segundos de introdução de ‘Varanda Suspensa’ cria ansiedade pelo que está por vir. A espera vale a pena por uma faixa dançante e gostosa de ouvir. A produção é de Pupillo (baterista do Nação Zumbi) e do francês Hervé Salters.

Bleached - Welcome The Worms Esse é o segundo álbum do trio de Los Angeles. A sonoridade é suja, digna das melhores garagens roqueiras, com uma pegada pop. As músicas carregam uma tensão entre entropia e alegria, corrosão e confiança. Dentre as faixas, destacam-se ‘Sleepwalking’, ‘Chemical Air’ e ‘Wednesday Night Melody’.

Gwen Stefani – This Is What the Truth Feels Like Este é o primeiro álbum solo de Stefani em uma década. Em faixas como a balada ‘Used To Love You’, Gwen revela as cicatrizes do divórcio. Em ‘Red Flag’, as batidas ganham peso e os ataques ao ex-marido Gavin Rossdale continuam. A faixa lembra bons momentos do seu primeiro trabalho solo, ‘Love.Angel.Music.Baby’ (2004), um dos melhores álbuns pop da última década. ‘Make Me Like You’, homenagem à disco music, é um dos destaques do álbum.

Iggy Pop – Post Pop Depression As mais importantes obras de Iggy Pop surgiram das parcerias com os Stooges e com David Bowie. Agora é a vez de Josh Homme, do Queens of the Stone Age. A grande contribuição de Josh foi a de se encaixar melodicamente nas letras e vocais de Iggy. Cheio de personalidade e bagagem musical, ele soa contido ou exaltado, impiedoso ou inseguro. O resultado disso é o álbum de maior entrega e inspiração dele desde os anos 1970.

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Sunflower Bean – Human Ceremony O trio do Brooklyn, NY, tem atraído muita atenção. As influências que pairam sobre esse girassol vão de Velvet Underground a Black Sabbath. Esse é o seu álbum de estreia. Das 11 faixas, ‘Human Ceremony’, ‘This Kinda Feeling’ e ‘Come On’ são os carros-chefe desse trabalho.



DROPS

EVENTOS ao redor do mundo

Momad Shoes Já na sua primeira edição, em Madri, reuniu um grande público internacional e tornou-se a grande vitrine do Made in Spain calçadista. Reúne fabricantes de sapatos, bolsas e acessórios para adultos e crianças. O evento é bianual e realizado pela IFEMA (Instituição de Feiras de Madri). Quando é? De 09 a 11 de setembro www.ifema.es/momadshoes_06

Lineapelle Exposição internacional de couro, acessórios, componentes, tecidos e sintéticos. O evento acontece em Milão, Itália, duas vezes ao ano, e exibe produtos de mais de 40 países. Quando é? De 09 a 11 de setembro www.lineapelle-fair.it/en

Sapica Na cidade de Léon, no México, acontece uma das mais importantes feiras calçadistas e de moda da América Latina. Além da feira de produtos em oito pavilhões e mais de 2 mil stands, são realizadas conferências e desfiles. Quando é? De 30 de agosto a 02 de setembro www.sapica.com/indexEN.php

Exposições imperdíveis no Brasil

Beatles A capital paulista recebe a maior exposição do mundo sobre o quarteto de Liverpool. São itens raros, objetos e memorabília da banda, recriações em 3D e realidade virtual, reconstrução do lendário pub Cavern Club e dos estúdios Abbey Road, entre outras surpresas. Imperdível! Quando é? De 20 de agosto a 08 de novembro, no Shopping Eldorado, em São Paulo. SC TRADE SHOW MAG

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Picasso A exposição irá expor obras do acervo do Museu Picasso de Paris. Serão 151 obras entre pinturas, esculturas, cerâmicas, desenhos, gravuras e fotografias. Ao lado de “O Beijo”, que já visitou São Paulo em 2004, estarão telas como “La Danse Villageoise” (dança campestre) e “Deux Femmes Courant sur la Plage - La Course)” (duas mulheres correndo na praia - a corrida). Quando é? Entre maio e agosto, em São Paulo, no Instituto Tomie Ohtake. A partir de setembro, no Paço Imperial, no Rio de Janeiro.



consumo

Por dentro do consumo consciente Novas necessidades e padrões começam a moldar as relações de compra e venda Por Sidney Tancredo

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google.com

O mercado à granel da Original Unverpackt, em Berlim

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ão vários os indícios que apontam para um novo padrão inevitável de consumo: o consciente. Sustentabilidade, crise econômica, humanização das relações de trabalho e economia compartilhada são alguns dos temas em alta na mídia nos dias de hoje, e isso começa a refletir diretamente nos hábitos da população. Uma definição simplificada do consumo consciente seria comprar de maneira responsável, pesando as consequências dos seus atos para as gerações futuras.

Quando o menos é mais A empresa de pesquisa especializada em tendências de comportamento Box1824 lançou um projeto defendendo o lowsumerism (low + consumerism), o baixo consumismo. A série de estudos e reportagens defende a importância de ser mais consciente e comprar menos. O estudo do lowsumerism mostra que o tipo de consumo atual teve início no fim do século XIX, com a Revolução Industrial. Para manter a produção, era preciso alimentar a demanda pelas mercadorias. Foi o início da produção em massa e padronizada. Com o tempo, outros artifícios reforçaram essa prática com o crédito facilitado, a propaganda e o consumo segmentado. Tudo para estimular o “comprar”, exaltar o “possuir” e agir como se os recursos do planeta fossem infinitos. Agora já se sabe que não são, e mudanças precisam ser feitas. O diagnóstico do Instituto Akatu de agosto de 2013 aponta que, se forem mantidos os padrões de consumo atuais, serão necessárias duas Terras antes de 2050 para sustentá-los. Na Idade Média, o hábito de servir grandes banquetes era considerado luxuoso e, a partir da Revolução Industrial, a gastronomia foi se desvinculando do excesso. Da

Na foto ao lado, Banco de Tecido, em São Paulo, promove a venda e troca de material de segunda linha em um sistema 100% sustentável

mesma maneira, acredita-se que daqui a algum tempo um closet transbordando de peças vai ser tão estranho quanto o exagero da refeição medieval. Geração Y e o consumo consciente Grande responsável por essa mudança é a Geração Y, ou Millennials. A maneira como os nascidos entre 1980 e 2000 lidam com o dinheiro está obrigando empresas a reexaminar o modo de fazer negócios. Estudo do Goldman Sachs Global Investment Research indica que muitos itens tidos como obrigatórios para gerações passadas não são tão importantes para o millennials, como carros, música e bens de luxo. Eles estão mais voltados a formas de negócio que permitem o acesso a produtos sem os pesos da posse, a chamada “economia compartilhada”. O bem-estar ocupa um papel central na vida dessa geração. São mais preocupados em fazer exercícios, comer melhor e gastam mais com isso. Os millennials também têm o entendimento que a maneira como se emprega o dinheiro hoje vai moldar o futuro do planeta, priorizando empresas e companhias que defendam valores como sustentabilidade, compaixão, progresso e consciência social. Uma pesquisa global sobre responsabilidade social corporativa, realizada pela Nielsen em 2013, mostrou que 43% de todos os consumidores estão dispostos a gastar mais por produtos que apoiem uma boa causa. Dentre os jovens da Geração Y, os números são maiores: 48% entre os de 21 e 24 anos e 52% entre os de 25 e 29. 25

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consumo

O que já mudou? Na prática, observa-se que o número de iniciativas movidas por essa temática aumenta a cada dia. A preocupação em saber o que está por trás de uma peça de roupa antes de comprá-la já é algo que influencia a decisão dos consumidores. A organização Repórter Brasil, juntamente com o Ministério do Trabalho, desenvolveu o aplicativo Moda Livre, que faz um ranking de empresas de moda tendo como base as denúncias que elas receberam em relação a trabalho escravo e a direitos sociais e ambientais. Em Londres, o e-commerce Honest By permite que o cliente tenha acesso aos detalhes do preço de cada roupa, discriminando quanto foi gasto com produção, custos do tecido, mão de obra, aviamentos e lucro da empresa. O catálogo ainda é dividido por roupas orgânicas, veganas, skin friendly ou recicladas. Em Berlim, um supermercado sem embalagens é realidade. O Original Unverpackt vende tudo a granel, e cada pessoa leva os próprios recipientes reutilizáveis. Nesse sentido, o aplicativo Bulk ajuda a encontrar mercados que vendem produtos sem embalagem nas redondezas. São mais de mil estabelecimentos cadastrados no mundo. Para a blogueira e publicitária Cris Guerra, do Hoje eu Vou Assim, o consumo consciente é um caminho que não tem volta. “A gente vai precisar ver as roupas de uma maneira menos exagerada. Eu percebo isso porque já fui consumidora compulsiva e hoje luto muito para ter uma quantidade menor de coisas no armário, que eu realmente uso. Consumo consciente não é uma opção, é uma obrigatoriedade. Ele vai chegar, não tem como escapar dele, é preciso caminhar para lá”, defende a escritora. Compartilhar é tudo A economia compartilhada está inserida nesse novo padrão de consumo, que tem como princípio o acesso e não a compra de um produto ou serviço. É uma maneira de suprir a demanda existente sem ter de gerar um recurso novo. Por aqui, a Tem Açúcar? resgata o hábito antigo de pedir algo emprestado para os vizinhos. Fundada em dezembro de 2014, a plataforma SC TRADE SHOW MAG

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“Consumo consciente não é uma opção, é uma obrigatoriedade. Ele vai chegar, não tem como escapar dele, é preciso caminhar para lá” Cris Guerra

Sueca H&M e sua proposta de reciclagem de roupas


Campanha All-Product Recycling, da japonesa Uniqlo

online tem 52 mil usuários inscritos que oferecem e pedem coisas variadas. Em uma pesquisa, descobriu-se que é possível até montar uma festa com a decoração concedida. Também no Brasil, o Banco de Tecido é um espaço físico que disponibiliza diversos cortes de tecidos. Qualquer um pode depositar, retirar e comprar tecidos por quilo. Assim, os tecidos, que não costumam ser reciclados, podem voltar ao mercado e ser reutilizados. Reciclagem total nas ideias Outro pilar do consumo consciente é reduzir os descartes e dar nova vida a produtos em vez de produzir novos. O Zero Waste ou Lixo Zero começa a ganhar força. Reciclar, economizar água e replantar já não são inovações, o que se pede agora é simplesmente não produzir mais esse lixo. No mundo da moda, o movimento Roupa Livre conecta pessoas e iniciativas que apoiam o consumo colaborativo. A ideia é que as pessoas não precisam de roupas novas e sim de um novo olhar. São promovidos bate-papos, workshops, oficinas e bazares que incentivam e ensinam a repensar o consumo. Até o fast fashion, que originalmente seria o oposto do sustentável, já sinaliza mudanças no caminho. A rede japonesa Uniqlo começou em 2006 a campanha All-Product Recycling, na qual os clientes podem devolver nas lojas as roupas da marca que já não usam mais. O que não estiver em condições de uso vai para a reciclagem industrial, e o que estiver é doado para agências de refu-

giados como a UNHCR, da ONU. A sueca H&M também tem um programa de reutilização, o Garment Collecting. Nele, peças que podem ser reusadas são vendidas como “roupas de segunda mão”, peças antigas e tecidos são transformados em outros produtos, como panos de limpeza, e todo o resto é convertido em fibras têxteis. E no início de setembro deste ano, a rede lançou um filme repleto de personalidades do mundo fashion que diz “não existem regras na moda, a não ser uma: recicle suas roupas”. O objetivo é promover a busca da marca por um futuro sustentável e “fechar o ciclo” (close the loop) da produção de roupa. Novo luxo a caminho O estudo sobre o Lowersumerism da Box1824 identifica um novo conceito de luxo, que não se restringe ao preço e à qualidade do produto. Atributos como massificação e produção em larga escala entram na balança. Em tempos de cópias infinitas, luxo é proporcionar uma experiência única que faça o cliente sentir que a presença dele é importante. É, por exemplo, sair para jantar num restaurante com serviço excelente, comida bem preparada, ingredientes frescos, iluminação agradável. “Luxo é precisão. É mais experiência e menos material”, afirmou a Box1824. 27

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BURBERRY PRORSUM SS 2016

artigo

A moda

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s e õ ç a as est Por Enrico Cietta

N

Christopher Bailey, diretor criativo e CEO da Burberry

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a ocasião da saída de Raf Simons da Christian Dior, a jornalista de moda Suzy Menkes se perguntou se esse não era um sinal de fracasso dos mecanismos da moda. Acredito que temos de reconhecer que a nossa maneira de pensar a moda talvez já não possa ser aquela do passado e que as próprias empresas de moda devem levantar seriamente a questão de como reorganizar seu próprio processo criativo. Isso porque esse processo das empresas de fast fashion foi, desde o princípio, projetado para ser rápido; mas aquele das grifes foi “convertido” rápido. Então, pode-se concordar com um fato citado por Menkes na ocasião: as empresas de luxo não sabem (ainda) como combinar criatividade e pesquisa com velocidade. Ter simplesmente adicionado coleções, agora são três por temporada, não é suficiente. Precisamos entender como organizar um processo criativo diferente. Hoje, pretende-se fazer em três semanas o que antes se fazia em três


meses. E isso também é verdade para todos os fornecedores, desenvolvedores de produto e produtores de mostruário, que têm de trabalhar com as empresas de luxo. Esse sistema além dos limites parece revelar não tanto o fracasso e a quebra do sistema de moda, mas sim a incapacidade (por enquanto) de empresas não preparadas para pensar em um novo papel para o estilista dentro da empresa. Eu acredito que algo está mudando e que a notícia de que a Burberry não desfilaria mais com coleções “sazonais” foi subestimada por muitos. Em essência, a marca britânica anunciou que não fará mais desfiles para as estações Outono/inverno e Primavera/verão, mas vai apresentar coleções não sazonais a cada seis meses, com eventos dedicados ao homem e à mulher. Alguns interpretaram a decisão como uma rendição ao fast fashion. Se o que está nas passarelas é encontrado depois de algumas semanas nas vitrines dos grandes líderes da “moda-a-todo-vapor”, a batalha é injusta e claramente não poderia ser vencida. Trata-se de um sinal de como os diretores criativos e as próprias empresas estão buscando uma forma diferente de propor o produto e, assim, um novo modelo de negócio. A fim de compreender o que está acontecendo, vale a pena refazer a história revolucionária do modelo fast fashion, especialmente na maneira com a qual gerencia o seu próprio processo criativo. Em primeiro lugar, deve-se restaurar a justa relação entre causa e efeito: não foi o fast fashion que tornou o consumo de moda mais rápido; pelo contrário, foi o encurtamento da vida útil de um produto que fez do fast fashion um modelo de sucesso. É também verdade que a existência de empresas com um forte poder de mercado torna ainda mais acelerado o processo. A oferta pode, em parte, alimentar e influenciar a demanda, mas não pode gerar um fenômeno dessa magnitude. Quando o fast fashion nasceu (meados dos anos 90), o mercado da moda tornouse mais arriscado e mais caro. Adivinhar os

best-sellers da estação era sempre mais difícil; a concorrência, depois da euforia dos anos 80, era maior; os saldos e os descontos agressivos tendiam a corroer uma margem crescente dos distribuidores; as compras sazonais exigiam um esforço financeiro dos buyers muito consistente em comparação aos retornos cada vez mais incertos e voláteis. Se esse era o cenário, existiam duas respostas possíveis. O fast fashion com coleções contínuas tinha como objetivo reduzir o risco porque não permitia a obsolescência do produto na loja e tentar incorporar as escolhas do cliente nas coleções sucessivas (aprender com as escolhas do cliente o que lhes propor no futuro), antecipando empresas como a Amazon, Netflix ou Spotify. A moda do luxo (programada em duas estações) escolhia o caminho oposto: antecipar os tempos de criação e de apresentações, com coleções “Cruise”, verdadeiras minicoleções apresentadas cerca de dois ou três meses antes das coleções principais e das coleções “cápsulas” - pacotes de modelos, geralmente em um número limitado, com uma oferta que integra produtos coordenados entre eles e destinados a uma venda conjunta. Também nesse caso, o objetivo era reduzir o risco porque, embora essa tendência à antecipação dos tempos seja oposta àquela percorrida pelo fast fashion, ela procurava o mesmo resultado. Chegando “antes”, a pré-coleção aumentava o número de meses em que a venda tinha “preço total”, ou seja, tinha mais semanas de venda antes que o mercado começasse os saldos e, assim, os descontos. Vale a pena recordar a corrida das marcas de luxo, naqueles anos, para “chegarem primeiro” às lojas, ou seja, a tentativa de percorrer o caminho oposto do just-in-time do fast fashion: em vez de se aproximarem do momento de consumo, a moda de luxo estava se afastando e oferecendo produtos cada vez mais antecipadamente. Repito, do ponto de vista econômico, é uma solução diferente para o mesmo problema: um ciclo

o consumidor é dominante e cada vez mais exige um ciclo de serviço, desde a criação até a venda, rápido e eficaz.

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artigo

mais curto do produto que está suscetível a terminar na promoção muito cedo. O que deu errado então? Em um mercado cada vez mais arriscado e caro, fica mais difícil de fazer previsões e expandir os tempos do ciclo de criação/produção/vendas das coleções acaba por penalizar a empresa. É como se, de fato, a empresa renunciasse a dialogar just-in-time com o cliente e se colocasse restrições de tempo que são, efetivamente, ultrapassadas. A primeira lição que o fast fashion deu à indústria da moda não é o fato de poder fazer mais rápido, mas de pensar o ciclo criativo de forma diferente: esquecer a estação. Em outras palavras, enquanto a moda tradicional organiza os seus processos criativos com um calendário sazonal (escolha das inspirações, das cores, dos tecidos, etc), o fast fashion elabora o seu processo em um ciclo criativo contínuo. Não é a estação que determina quando uma nova coleção deve ser apresentada, mas o mercado ou, mais precisamente, a frequência de compra do consumidor que determina a velocidade de resposta (proposta de um novo produto) da empresa. “As mudanças que estamos colocando em prática nos permitirão construir uma ligação mais estreita entre a experiência que nós criamos com nossos desfiles e o momento em que as pessoas podem explorar fisicamente as coleções”, disse Christopher Bailey, diretor criativo e CEO da Burberry, para a Vogue UK. Bailey, no entanto, não pára por aí: “Nossos desfiles têm evoluído para tampar essa lacuna por algum tempo. Do live streams, a encomendar diretamente da passarela, a campanhas de mídia social ao vivo, este é o último passo em um processo criativo que vai continuar a evoluir”. Basicamente, agora se aprendeu também outra lição importante: o consumidor é dominante e cada vez mais exige um ciclo de serviço, desde a criação até a venda, rápido e eficaz. “Mas assim se mata a criatividade!”, alguém vai dizer. Para responder, pode-se olhar para outras indústrias culturais, setor ao qual a moda pertence em todos os aspectos, e pode-se perguntar se SC TRADE SHOW MAG

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Enrico Cietta

Aprender com o consumidor através de um diálogo constante (e, se possível, frequente) é a segunda lição do legado de sucesso do modelo fast fashion. a aceleração “quebrou” o processo criativo ou se o simplesmente transformou. Podemos nos perguntar, por exemplo, se aceitaremos, hoje, participar de uma promoção para um filme (o desfile) um ano antes de o filme sair nos cinemas (a coleção à venda) ou se seria eficaz uma apresentação de um cantor em um programa de TV para apresentar um disco que será lançado após doze meses. É por isso que a escolha da Burberry é bastante coerente: se o caminho será seguido por outros e se isso vai se tornar o modo de proposta de todo o sistema de moda, pouco importa. Mas significa que a moda está procurando outras estradas, que, apesar do funeral anunciado cedo demais, procuram-se novas formas de negócio coerentes com o novo cenário como, no seu tempo, era o fast fashion. Trata-se também de lembrar que em um mercado global, o conceito de “estação” como efeito do tempo atmosférico é completamente assíncrono, uma vez que as estações são invertidas entre a linha do Equador. Qualquer compra, é sempre bom ter em mente, não é apenas uma passagem física de um produto do produtor até o cliente, mas é também uma informação que se pode usar para prever as suas escolhas futuras. Aprender com o consumidor através de um diálogo constante (e, se possível, frequente) é a segunda lição do legado de sucesso do modelo fast fashion. Em poucas palavras, a escolha de esquecer a estação na moda parece quase inevitável.



brands

Raphaella Booz, cinquentona e atual

Por Danilo Duarte

Referência em moda e uma das mais importantes marcas catarinenses, a Raphaella Booz está consolidada no cenário calçadista e de acessórios brasileiro. A empresa, que está na segunda geração familiar, comemorou seu jubileu de ouro em uma grande convenção, em abril deste ano. A história mostra que ajustes nos rumos e a aposta no que há de mais atual nos conceitos de moda para os pés femininos estão por trás da solidez da gigante.

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A empresa foi fundada em 1966 na cidade de São João Batista (SC) por Ary Booz e contava com apenas oito funcionários e produção diária de 35 pares. Filho do fundador, Cláudio cresceu na fábrica de sapatos - que à época se chamava Tânia, nome da filha mais velha. Ele começou como modelista e hoje é diretor criativo. Em 1993 veio a mudança de nome, uma homenagem à caçula de Ary, que morreu em maio de 2015. O império se multiplicou e hoje é uma das principais empresas calçadistas e de produção de acessórios do Brasil, presente em mais de 1,5 mil pontos de venda e em 24 franquias no Brasil, sem falar na forte presença internacional, como Estados Unidos, África e Europa. O parque fabril tem 20 mil m², com 6 mil m² de área construída. Os 350 colaboradores diretos (e mais os 1 mil indiretos) produzem em torno de 3 mil pares por dia. Desde o final dos anos 1990 a marca também aposta na produção de bolsas, impulsionada pela icônica baguete Fendi, tendo como inspiração a forma como os franceses carregam os pães pelas ruas de Paris. A gestão também se modernizou e oferece desde 2007 a opção de franchising, um dos diferenciais no mercado calçadista catarinense. A exportação é uma das grandes apostas da marca a partir deste ano. O processo não chega a ser novidade, já que desde 1995 esta operação está inserida nas rotinas da Raphaella Booz, mas ganhou força a partir de 2012, com a participação da marca em feiras e missões internacionais. A primeira franquia internacional será inaugurada em 2017 na cidade de Santa Cruz de la Sierra, na Bolívia, país em que a Raphaella Booz conta com cinco lojas concept.

A inspiração da marca é a mulher que tem garra, é vaidosa, está sempre procurando por algo maior e melhor. Na empresa, não há idade ou público-alvo, mas sim a necessidade de levar às mulheres todos os anseios e desejos transmitidos pelas peças da marca. E é pensando nela que a Raphaella Booz mantém os best sellers da marca sempre atualizados. Entre eles estão as peças em tom pastel, os bicos redondos e as cores, que vão se ajustando aos desejos do mercado. Cau lembra que sua equipe criativa está atenta às expectativas de suas consumidoras e ao que esperam da marca e de cada coleção. Ele explica dizendo que “há um compromisso muito grande com o produto, o processo, a tecnologia, a matéria-prima e, principalmente, a moda”. “Ao longo dos últimos 50 anos o comportamento das clientes mudou, houve novos critérios de público e a marca acompanhou esta mudança. O papel da mulher mudou muito neste tempo e poucas marcas tiveram esta leitura”, avalia o empresário. “Completar 50 anos em um mercado desafiador e cheio de oscilações é algo memorável, não somente pelo caminho percorrido, mas também por acompanhar o crescimento da mulher brasileira em seu novo perfil, mais contemporânea e forte na sociedade. Olhar para este caminho e para todas as décadas de muito trabalho e pesquisa, baseados nas relações humanas e nos familiares, é a receita da Raphaella Booz”, explica Cau. 33

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Moda com alma:

o amor que move a criação Por Danilo Duarte

DIMY Sede: Nova Trento Ano da fundação: 1996 Pontos de venda: 1500 Escritórios de representação: 33

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A Dimy foi fundada em 1996 pela empresária Miriam Bitencourt de Melo em sociedade com a colega Maíra Voltolini Sartori, que saiu do negócio no ano seguinte à criação. Para Miriam, era hora de focar o nicho de mercado e aperfeiçoar a administração. “Percebemos a carência de moda para a mulher sofisticada, com uma cara mais jovem e ousada na modelagem. Hoje não criamos apenas produtos, mas transmitimos a nossa essência, nosso sonho de ver uma mulher que não desiste dos seus desejos”, conta Miriam. Empreender no Brasil nas últimas décadas tem sido um desafio de proporções tão gigantescas quanto as dimensões do território nacional. “Na crise econômica dos anos 1990 éramos muito pequenos e sentimos pouco, mas no momento atual precisamos olhar para dentro e acompanhar cada número, cada detalhe, fazendo nossos colaboradores serem mais conscientes do negócio”, explica. A partir daí, veio a percepção de que era possível fazer mais com menos gastos. Vieram reduções do quadro de funcionários - de 390 diretos e 630 indiretos - em 120 posições, e a terceirização da linha de costura. Também houve a redução anual de 20% da quantidade de peças produzidas. Mesmo assim a saúde financeira da Dimy vai bem: o faturamento em 2015 chegou à casa de R$ 83 milhões, dos quais 6% vão para o marketing. Há sete estilos em produção com constante pesquisa em conceitos, tecidos e cores. “Hoje tudo é conectado. Nossa equipe viaja pelo menos quatro vezes ao ano para acompanhar as tendências”. Para o verão 2017 a aposta é em uma paleta de cores sorbet e mais apimentada, com ombros à mostra, babados e um visual militar. As saias mais alongadas e calças mais curtas, na altura do tornozelo, também estarão presentes. A marca ainda aposta em uma modelagem mais ajustada, mostrando quem é a mulher contemporânea. Ainda neste ano está no radar a volta da produção masculina.



exportação

Going to the

USA We the Fashion Brands aposta na internacionalização de marcas do setor de moda, cosméticos, acessórios e calçados

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O mercado nacional nem sempre é o bastante para as empresas locais. O consumidor estrangeiro, com suas moedas muitas vezes mais valorizadas que o real, acaba sendo um atrativo para essas empresas. Mas como chegar em um mercado estranho, muitas vezes fechado, sem arriscar muito? A SC Trade Show Mag conversou com Paula Limena Cury, uma das sócias da We The Fashion Brands (WETFB), companhia voltada à internacionalização de empresas interessadas em desenvolver negócios e estabelecer-se nos EUA. Paula fala sobre o mercado norte-americano e de que maneiras as marcas nacionais podem tirar proveito de um posicionamento internacional. Você poderia explicar para os nossos leitores o que faz a WETFB? We The Fashion Brands é uma empresa voltada à nacionalização de marcas em território norte-americano, sediada em Pompano Beach, que conta com infraestrutura de escritório, um time de profissionais reconhecidos no setor, nas áreas de desenvolvimento de produto e tendências de moda, estratégia de mercados, marketing, branding e consumer insights, comércio exterior e logística, criando um braço para o suporte das empresas de moda que buscam internacionalizar-se no mercado norte-americano. Toda essa estrutura está disponível para que o negócio dos nossos clientes possa iniciar um caminho de sucesso em um mercado próspero. Apostamos na presença contínua suportada de marcas do setor de moda, cosméticos, acessórios e calçados, por especialistas no mercado dos Estados Unidos para a construção de um relacionamento comercial duradouro de credibilidade. A WETFB constrói um diagnóstico de projeto ideal para as empresas, levando em conta uma série de variáveis relacionadas ao tempo de implementação, estrutura, produto, mar-

ca, mercado e, até mesmo, trazendo sócios investidores para projetos realmente inovadores. Por que os Estados Unidos? Há cinco anos eu tive o prazer de conhecer uma estrutura de empresas internacionalizadas nos Estados Unidos, em Fort Lauderdale, sob a liderança de Amilcar Gazaniga Jr. Ele me impressionou pela sua clareza, sua capacidade de “ler” negócios e empresários e, sobretudo, sua abertura em trabalhar com empresas de diversos setores, as apoiando em um projeto que parecia ser circunstancial naquele momento, mas que se tornou algo crítico para a existência dos empresários apaixonados por negócios do mundo todo: a queda das fronteiras no pensar mercados e como isso tornou-se algo importante para se manter no mundo dos negócios para qualquer empresário que não queira desaparecer com a crise. O pensamento além das fronteiras geográficas de uma nova geração dos negócios, a geração X, nos faz acreditar em não somente desenvolver vendas a partir da sua região, mas estar no maior mercado consumidor do mundo capitalista. Podemos imaginar o quanto as gerações Y e Z ainda nos surpreenderão com tamanha fome de planeta. Por que internacionalizar as marcas? Em primeiro lugar, porque empresas americanas querem desenvolver produtos no Brasil, mas acabam achando mais fácil fazer isso na Colômbia, ou na Guatemala, por exemplo, que já são internacionalizados nos EUA. Por quê? Porque consideram a moda e a indústria têxtil no Brasil um tanto familiar e não preparada para entender as exigências do mercado americano. Palavras de Steve Burkhardt, consultor da WWA Consultants, especializado em desenvolvimento de mercados há mais de 30 anos na moda, que aponta que os colombianos acabaram enviando seus filhos para fazerem faculdade nos EUA e isso os preparou para o que chamam de “nuts & bolts” (porcas e parafusos, ao pé da letra, significando detalhes) dos negócios da indústria têxtil e do varejo norte

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exportação

-americano. Steve ressalta que as empresas colombianas estão mais preparadas para fazer seu próprio marketing para clientes americanos. O país tem tecidos e uma tradição em adaptar tendências europeias para o mercado americano. Possui a segunda e terceira geração na cadeia de valor, o que lhes garante longevidade nas relações comerciais. Steve também menciona a questão da industrialização da América Central e lamenta que os brasileiros não tenham se interessado em expandir para os EUA, nas últimas décadas. As empresas brasileiras estão preparadas para encarar o mercado internacional? Bem, muita coisa mudou na moda brasileira. Hoje temos empresas mais dedicadas à exportação e gerações mais empreendedoras pensando na ampliação de mercados. Temos também um mercado que, com a abertura da importação há mais de 20 anos, pôde enxergar-se em uma cena mais ampla, levando seus negócios para outros consumidores do planeta. De que maneira as instituições governamentais colaboram com essa expansão? Os grandes projetos da APEX (Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos) para abertura de mercados fizeram brilhar os olhos de empresários ousados e que buscam negócios seguros, em lugares onde as regras do jogo não mudam o tempo todo e, principalmente, que se preocupam em dar oportunidades para a geração de valor em suas cadeias produtivas. O SEBRAE, com seu trabalho invejável de capacitação empresarial, também prestou suporte aos nossos empresários, para que enxergassem a possibilidade de trabalhar a questão da melhora contínua de processos, condição essencial para o enriquecimento das relações comerciais nos Estados Unidos. Mas para os negócios acontecerem de fato, e continuarem a acontecer em um certo ritmo, é necessário manter foco no mercado internacional. O trabalho em curso realizado pela APEX e pelo SEBRAE nos dá cada vez mais certeza de que, para que o projeto de internacionalização aconteça, precisamos realmente prestar suporte contínuo e com custos competitivos com base nos EUA.

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WETFB Quem são? Amilcar Gazaniga Jr – engenheiro industrial com mestrado e MBAs pela Fundação Getúlio Vargas e Universidade da Califórnia em Administração de Empresas. É o anjo investidor e sócio da WETFB com uma lente caleidoscópica de empreendimentos em curso. Também é sócio da Duvekot, empresa de consultoria em gerenciamento. Paula Limena Cury - com formação em Marketing, Ciências Sociais e Fashion Marketing e Merchandising, pela Parsons School de New York. Agrega o know how de projetos de moda nos Estados Unidos e Europa e de liderança de processos de planejamento estratégico, tendências de consumo nos Estados Unidos, marketing e branding, além de conhecimentos na área de varejo e go-to-market, com uma network rica em compradores e influenciadores do mercado americano. Douglas Cândido - profissional com experiência em desenvolvimento de negócios internacionais, atuante principalmente nos seguintes temas: gestão de projetos de internacionalização, estruturação e estratégias de importação, importação por conta e ordem de terceiros, exportação, logística internacional e desenvolvimento de produtos e/ou parcerias na Ásia, Europa, África, EUA e Mercosul. Giuliana Brandão - consultora para o SEBRAE/SC no segmento de moda, com vivência em projetos na Itália, tem em seu currículo diversos projetos de capacitação setorial, branding, tendências em desenvolvimento de produtos e certificações internacionais. Giuliana é key account diretor na WETFB, responsável pela interface entre clientes e a WETFB.

Quer saber mais? Acesse www.wetfb.com



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Givenchy

dolce & gabbana Nas passarelas internacionais, podemos observar caracterĂ­sticas do homewear e das lingeries propostas para as ruas.


trend

Loungewear, o queridinho da vez! Por Tayana Elizabete

Q

uem não gosta de ficar linda em todos os momentos, inclusive em situações mais casuais como receber os amigos em casa ou assistir a um filme com o namorado? Você vai concordar que para receber uma visita não precisamos fazer aquela produção, montada nos acessórios ou com roupas que só usamos para sair. Mas nem por isso precisamos deixar o estilo de lado. Para estes dias, a opção é o loungewear, um novo conceito de moda, uma roupa relax para o lazer e as tão sagradas horas livres sem passar a imagem de desleixo. O loungwear prioriza o conforto e dá um ar “cool” no visual. É o chic gostoso de usar! O conceito é perfeito para quem trabalha em home office. Aquela velha desculpa de que pode ficar de pijama o dia inteiro só porque trabalha em casa já era. As peças são tão confortáveis quanto os pijamas, porém têm o charme e estilo das roupas que as mulheres gostam de usar. O loungewear pode ser usado para curtir os momentos de folga, como tirar uma soneca no sofá, sair para almoçar, ir ao museu ou ao cinema. Com ele, você estará sempre bem vestida. A “trend” invadiu as passarelas das fashion weeks. Inspire-se nos vestidos rendados e transparentes da Givenchy e nos pijamas de seda da Dolce & Gabbana. Diferente das versões dos anos 90, a peça ganhou sofisticação e versatilidade. Vestidos, shorts, lingerie, quimonos, calças e camisas são alguns dos itens que podem ser vistos no cenário fashion. Mas como acertar o uso desta tendência? Entenda primeiramente que o loungewear não tem nada a ver com roupas de ginástica, moletons velhos e desbotados.

O loungewear veio para revolucionar a liberdade de movimentos sem prejudicar a elegância, sendo esta a principal função deste estilo. Já existem muitas peças no mercado da moda com um ar sofisticado e tecidos mais finos. Se você ainda não conhece esta mais nova opção de look, aí vai uma dica: invista já, ele vai virar seu “must have” da estação.

Homewear da Villa Enzo

* Tayana Elizabete é diretora geral da Capital Chic Assessoria de Comunicação

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Tendências primavera/verão 2016/2017

a t s i v Pele à

Por Juliana A Cesar

mary katrantzou

A próxima temporada primavera/verão aposta em tendências que podem parecer, à primeira vista, apenas um clássico, desses que nunca saem de moda. Mas a maneira como elas estão sendo retratadas é moderna e sedutora. Alguns desses casos são os florais, as listras e os looks preto e branco, que chegam no verão com ar de jovialidade, experimentações e sofisticação. Há uma conversa entre as trends, e isso abre um leque de possibilidades de combinações, o que é ótimo para variar looks com as mesmas peças. A década da vez é a de 90, então é tempo de relembrar os grunges e as raves, mas há espaço para inspirações de outras décadas em sapatos com design retrô, terninhos rock setentinha, babados dos anos 80 e prints tribais. Dentre as cores, além do black&white, o vermelho e o prata disputam a medalha de ouro. Há, ainda, espaço para muita transparência nas roupas e nos sapatos, ombros de fora (mas nada de tomara que caia), couro e bordados com o máximo de brilho. Alguém aí sentiu falta das franjas? Se você é fã da bossa franjada, pode ficar tranquila. Ela não vai a lugar nenhum. Confira nas próximas páginas o que a SC Trade Show Mag trouxe para você.

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Alexander McQueen

GUCCI

prada

ERDEM

Fotos Divulgação

mocassim, sim!

Bordado florido

Vestido estilo boho

CALVIN KLEIN

GUCCI

O detalhe é ouro!

dior

BURBERRY PRORSUM

flor aplicada

A modernidade é florida As flores são sinônimo de romantismo, mas na próxima temporada primavera/verão o floral deixa essa característica um pouco de lado e foge do óbvio. Agora, ele surge diversificado, estampado ou bordado, arquitetônico ou abstrato. O sol brilha para todas as flores, máxi ou micro, fofas ou dramáticas.

print fotográfica

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gucci

Stella McCartney

PRADA

listras nas bolsas

dior

detalhe no tênis

nem a bota escapa!

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salvatore ferragamo

PRADA

As listras são uma forte tendência para essa estação. A Prada foi a marca que mais abusou dessa estampa, seguida por grifes como Armani e Dior. Horizontais, verticais, na diagonal ou em um mix de direções e de diferentes motivos listrados. Pense em arco-íris e em technicolor. É uma nova geometria.

tommy hilfinger

listras

mix de listras

listras plissadas


Saint Laurent

VERSACE

Louis Vuitton

Leopardo na rave Aposte no lamê!

anos 90

Burberry Prorsum

Balenciaga

Alexander Wang

Inspire-se no estilo grunge, nas raves, no minimalismo, nas calças largas com a cintura baixa e nos tops que deixam o umbigo de fora. Em alguns momentos, a trend conta com uma pegada esportiva e utilitária, como pede a Balenciaga. Um dos destaques da década é o slip dress, inspirado nas camisolas e nas roupas de baixo. Delicados, sensuais, fresquinhos para os dias de calor e sofisticados para produções noturnas e minimalistas. O vestido é um revival iconizado por Kate Moss e Carolyn Kennedy, com alças finas e feito com cetim ou seda. O comprimento pode ser longo ou bem curtinho, inclusive com fendas.

Louis Vuitton

Fotos Divulgação

Alexander Wang

caiu na rede é?

use com rasteiras! um pouco de spice girls flatform grunge 45

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erdem

DOLCE & GABBANA

ALEXANDER MCQUEEN

alberta ferretti

plumas + rosa pantone

Balenciaga

calcinhas comportadas

detalhe rendado

Roupa de baixo

lingerie por cima

A lingerie deixa de ser “roupa de baixo” para ser usada nas ruas e ganha interpretações em tops com recorte meia taça, detalhes em rendas e ainda toque esportivo. Em looks transparentes, aparecem as calcinhas com modelagem grande e comportada.

alexander wang

Givenchy

Franjas

depois do trançado, a franja

Balenciaga

sutiã é novo top

A moda está obcecada por franjas. As tendências mudam, e elas continuam aí, se renovando. A Givenchy aposta na franja delicada e fininha, com aspecto de cabelo. Já nas outras imagens, podemos observar que a franja atua como acabamento das peças.

babouche marroquino SC TRADE SHOW MAG

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parka militar + rede de malha


Valentino

Valentino Gucci

Valentino

chamois

Isabel Marant

Valentino

A inspiração vem de terras distantes, rituais ancestrais, artesanatos e cultura popular. É um mashup de estampas étnicas e gráficas. As cores são terrosas e minerais, com espaço para motivos em preto e branco.

Alberta Ferretti

Fotos Divulgação

Tribal

amarrações nas pernas black & white tribal

retrô nos pés 47

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JASON WU Salvatore Ferragamo

michael kors

Peter Pilotto

GUCCI

Alexander McQueen mary katrantzou

Balmain

babados plissados

Erdem

espírito esportivo

La Isla Bonita As marcas apostam em babados grandes, algumas vezes estruturados. É um elemento interessante para looks que passam a mensagem de uma mulher forte e poderosa. Proenza Schouler e Balmain abusaram dos babados e o resultado é muito chic. Pense em vestidos com perfume retrô para looks mais delicados.

romântico

babado indiscreto SC TRADE SHOW MAG

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Bottega Veneta

Givenchy

JASON WU

chanel

Fotos Divulgação

brilho e textura

Couro

couro+ chamois

GUCCI

VALENTINO

prada

versace

O couro leve e colorido dá forma a saias, vestidos, calças, jaquetas e casacos para o verão. Pode ser brilhoso, como pede a Chanel, ou dando a ideia de estampado, como visto na passarela da Versace, onde há um trabalho de recortes e costuras. O chamois, que é um dos queridinhos das últimas estações, continua uma hot trend.

trabalho artesanal

animal print

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Fotos Divulgação

Givenchy

etro

erdem

vertiginoso

peter pilotto

sonia rykiel

PROENZA SCHOULER

Os ombros estão exibidos. Seja através de recortes assimétricos estrategicamente planejados, alças despretensiosamente caídas, tiras ou decote ombro a ombro, essa parte do corpo da mulher está em evidência. O resultado é sexy e feminino, e traz um pouco de mistério aos looks de verão.

salvatore ferragamo

Beijinho no ombro

o charme de um ombro só

bico fino

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babado com e sem alça



Fotos Divulgação

gucci

VERSACE

Givenchy

Saint Laurent

slip dress para perder o sono

Disco Queen

plumas e paetês textura SC TRADE SHOW MAG

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lanvin

Rodarte

Rodarte

Apenas uma palavra define essa trend: paetês. E se for dos pés à cabeça, melhor! Vale o look carregado e superbordado, os desenhos localizados e também a textura de paetê. Canutilhos e outros adereços que brilhem também são permitidos.



Bottega Veneta

Louis Vuitton

bolsas De maneira geral, as bolsas da temporada são de tamanho médio ou pequeno e de mão. Bolsas modelo saco são as grandonas da vez. O couro é o material favorito, mas tecidos e efeitos encaixam as bolsas em várias das trends apontadas na matéria.

Louis Vuitton

minimala da LV

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dior

Valentino

proenza schouler

flúor 90’s

tribalismo nas bolsas

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Balenciaga

chanel

Céline


burberry prorsum

mule+Oxford

Givenchy

Transparente Quando coloridos, os tecidos transparentes aparecem no verão em diversas tonalidades e estampas. Outro must see dessa trend é o trabalho de sobreposição de transparências. Há também a opção incolor, com um aspecto plastificado. Em outros momentos, é suave e fluido, com o espírito leve e romântico. A transparência também pode vir na forma de efeitos vazados e trançados.

Loewe

dior

Stella McCartney

prada

lanvini

Alberta Ferretti

trançado que cobre e descobre

sobreposição

bota+ sandália

bailarina inspired

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chanel

chanel

GIORGIO ARMANI

conforto com papete

Trilogia das Cores

marc jacobs

marc jacobs

marc jacobs

Azul, branco e vermelho. O trio promete movimentar a estação. Pense em Jogos Olímpicos, bandeiras (várias contam com as três cores), um navy moderno em prints como estrelas, flores, xadrez e listras. Chanel e Marc Jacobs abraçaram a ideia.

party time 10 com estrelinhas

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terninho setentinha o luxo do loungewear

Preto & Branco

UNGARO

chanel

Louis Vuitton

Nas passarelas internacionais, a dupla preto e branco foi destaque, e algumas marcas chegaram a apostar somente nela em seu desfile, como a Givenchy. Vestidos e alfaiataria com corte impecável optam, muitas vezes, pelo P&B, inclusive em estampas. Peças coringas do dia a dia, como as t-shirts, também são boas pedidas na produção.

artesanal delicado

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Rodarte

Proenza Schouler

Givenchy

Lanvin

sofisticado e atemporal



Fotos Divulgação

Proenza Schouler

louis vuitton

Isabel Marant

Medalha de prata Depois de uma onda dourada, o metalizado da vez é o prateado. A cor marca presença em roupas, bolsas, sapatos e acessórios, e se reveza em looks paetizados, de cetim, couro ou lamê. Até o tweed da Chanel leva medalha nessa competição fashion. O futurismo é agora e Tina Turner, no seu melhor figurino Mad Max, diria apenas que é “simply the best!”.

chanel

nem o sapato escapou textura espelhada SC TRADE SHOW MAG

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givenchy

LOEWE

alças prateadas


msfeiras.com.br artgrupo.com


Walk on foto fernanda peixoto


Vestido Torus Choker e colares couro Torus Tênis Dyja’s


Macaquinho jeans Forever 21 Choker ULM Bijoux Bolsa Antonia Espadrille Danick’s Blusa e calça Chuá Colar e pulseiras ULM Bijoux Bolsa Antonia Sandália Suzana Santos


Vestido jeans Forever 21 Pulseiras ULM Bijoux Bracelete couro Torus Sandália Azillê


Camisรฃo Torus Pulseiras ULM Bijoux Sandรกlia Via Scarpa


Blusa e calรงa Torus Colar ombro Forever 21 Mochila couro Torus Sapatilhas Vivier


Blusa e calça Torus Chapéu e bolsa Carô Chapelaria Colar couro Torus Mule Alamanda Sapataria


Camiseta e saia Torus Colar e pulseiras couro Torus Sandรกlia Zabumba


Chemise Uma para Torus Colar ULM Bijoux Mini Bag Antonia Espadrille Zatz


Vestido Torus Clutch Antonia Sandรกlia Suzani Bissoli


Blusa Espaço Fashion Calça Mara Mac para Torus Bracelete couro Torus Cinto Dyja’s Sandália Renata Mello


T-Shirt dress Torus Viseira couro Torus Carteira palha Antonia Sandรกlia Um Terรงo


Blusa linho e calรงa Torus Colar e pulseira ULM Bijoux Bolsa couro Torus Sandรกlia Di Valentini


Vestido Torus Skinny scarf ULM Bijoux Pulseira couro Torus Sandรกlia Off Line


Blusa e saia Torus Colar couro Torus Sandรกlia Leidi-Lu


Vestido Torus Colares ULM Bijoux Sandรกlia Ana Jullian


Blusa Espaテァo Fashion Pantacourt Torus Pulseiras ULM Bijoux テ田ulos Ray Ban Sandテ。lia Spaテァo Criativo


Blusa Espaço Fashion Saia Zara Cinto Artilleè Espadrille Ana Aguiar


Vestido Torus Colar couro Torus Bolsa Antonia Rasteira Aye-Aye


Blusa e calça Torus Colar ULM Bijoux Scarpin Camminare

CRÉDITOS Styling: Marcella Xavier Beleza: Franciele Huebl Modelos: Dhafyni Mendes (Diário do Salto Alto) Louise Oliveira (Mega Model) Agradecimento: Loja Torus / Balneário Camboriú


UNIVERSO INFANTIL SC TRADE SHOW


Menina Rio


Baby Gut


Contram達ao


Premiação

Catarinenses

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integram lista dos

Mais Influentes

do Calçado

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T

rês fortes nomes do setor catarinense integram a lista dos 50 empresários mais influentes da indústria e do varejo calçadista brasileiro, uma premiação online organizada pela Couromoda, jornal Exclusivo e revista Lançamentos. Os contemplados foram o presidente da Suzana Santos, Almir Santos; o presidente da Contramão, Hermínio dos Santos; e o diretor da Carioca Calçados, Pedro Paulo de Abreu. Os candidatos eram empreendedores que se destacam nas suas áreas de atuação tanto na indústria quanto no varejo de todos os estados do Brasil. Segundo Daniel Noschang, diretor dos Veículos Segmentados do Grupo Sinos, “trata-se de uma premiação histórica, realizada pela primeira vez com foco no reconhecimento de líderes que, por suas marcas, representam o verdadeiro sucesso de gestão empresarial”. A premiação teve cinco vencedores nas catego-

Empresários catarinenses premiados

rias Distinções (Design, Tecnologia, Sustentabilidade, Marca Internacional e Apoio Institucional), 20 vencedores na categoria Indústria (masculinos, femininos, esportivos e infantis, sendo cinco em cada) e 25 vencedores na categoria Lojista (regiões Centro-Oeste, Nordeste, Norte, Sudeste e Sul, sendo cinco em cada), totalizando 50 premiações, representados por 47 profissionais, uma vez que alguns empresários se enquadraram em mais de uma categoria. “A Couromoda se sente orgulhosa em ser sede de um evento como esse, que mostra quem é quem no nosso setor e que busca valorizar as pessoas que influenciam, vivem e fazem o nosso setor. Faltava uma homenagem como essa para esses importantes profissionais. Esse é um momento raro, no qual reunimos na nossa plateia o seleto grupo de indústria e varejo”, destacou Francisco Santos, presidente da Couromoda, na abertura do evento de premiação, durante a última edição da Couromoda 2016, no mês de janeiro.

Categoria Indústria Calçado Feminino Almir Santos Presidente Suzana Santos Categoria Indústria Calçados Infantis Hermínio dos Santos Presidente da Contramão Categoria Lojista Região Sul Pedro Paulo de Abreu Diretor da Carioca Calçados

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PUBLI EDITORIAL

uma empresa conectada para fazer diferente

Há três anos no Mercado de Comunicação, com atendimento especializado e exclusivo Atuamos com serviços de gerenciamento de redes sociais, criação de layouts, treinamento de equipes, produção de moda, fotografia, pesquisa de moda, assessoria de imprensa e eventos. Em 2016 estamos à frente da edição de verão do SC TRADE SHOW, com assessoria de imprensa, relacionamento e gestão das mídias digitais. O Capital Chic é uma empresa que funciona full time, reunindo diversos profissionais especializados, que trabalham online de cidades diferentes, colocando em prática aquilo que acreditamos: a internet encurta distâncias. Nossa base está em Joinville, mas estamos presentes em todo o estado, garantindo atendimento exclusivo, em regiões diferenciadas. Outro ponto alto do Capital Chic é estar sempre buscando atualização. Constantemente os profissionais se reciclam e procuram cursos de extensão, trazendo o que há de melhor e colocando em prática no dia a dia.

www.capitalchic.com.br @capitalchic



PREPARE-SE!

Inspiramais Inverno 2017 em novo local Pro Magno Centro de Eventos - Rua Samaritรก, 230 - Casa Verde - Sรฃo Paulo/SP


PUBLI EDITORIAL

INSPIRAMAIS MUDA E EDIÇÃO INVERNO 2017 SERÁ REALIZADA EM NOVO LOCAL Depois de receber por mais de seis anos mais de 65 mil visitantes no Centro de Convenções do Shopping Frei Caneca (SP), o Inspiramais muda e a partir da edição Inverno 2017 estará de casa nova! Escolhida para trazer mais comodidade aos expositores e também aos visitantes, o único Salão de Design e Inovação de Materiais da América Latina será realizado no mais novo e moderno centro de eventos da cidade de São Paulo,o PRO MAGNO, entre os dias 27 e 28 de junho (Rua Samaritá, Nº 230, Casa Verde, São Paulo). Com uma área coberta de 36.000 m², o PRO MAGNO foi projetado seguindo os padrões internacionais de construção. Além de arrojado, construído com alto acabamento, é um edifício sustentável que utiliza captação de águas pluviais, iluminação de led e ar-condicionado ecológico. Localizado na região central da capital paulista, o PRO MAGNO tem fácil acesso pelas principais rodovias de São Paulo e está a 13 Km do Aeroporto de Congonhas, 21 Km do Aeroporto Internacional de Guarulhos e apenas 1,5 Km da Estação de Metrô Barra Funda. Com o tema UBUNTU – Eu sou porque nós somos, a próxima edição do Inspiramais apresentará a pesquisa de moda desenvolvida pelo Fórum de Inspirações, antecipando o Inverno 2017 e o Verão 2018.

Informações no site www.inspiramais.com.br


Personalidade

r e t l Wa gues i r d o R

O polo de São João Batista conta uma equipe multidisciplinar de pesquisa e comportamento de consumo de moda comandada pelo estilista e consultor de moda Walter Rodrigues, através do Instituto by Brasil e Assintecal.

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E

m seu livro “Coleção Moda Brasileira: Walter Rodrigues”, lançado em 2007 pela editora Cosac Naify, há uma frase sua que retrata a trajetória e importância de Walter para a moda brasileira: “comecei na moda quando ninguém era fashion”. O estilista iniciou sua carreira na moda quando não havia a mídia que se tem hoje no Brasil. “Nós tínhamos, no momento em que comecei, grandes marcas; não havia assinaturas. O que existiam eram costureiros como Denner e Clodovil. As marcas eram Fórum, Zoomp, Huis Clos, na qual trabalhei, e a G, que hoje chamamos de Gloria Coelho. A importância estava nas grifes”, disse Walter, que fundou sua marca em 1992. Em São Paulo, o estilista atuou em muitos projetos de moda. Em sua trajetória, há trabalhos em revistas de moda e na Cori, em 1984, onde aprendeu a desenhar, modelar, construir e produzir uma coleção. Outra experiência marcante foi o Curso de Marie Rucki, do Studio Berçot de Paris, no ano seguinte. Sobre o aperfeiçoamento, ele acredita que existe o Walter antes e depois. “O Walter antes da Rucki era um pouco do jeito que sou mesmo, caótico, porque tudo me interessa, tudo é possível. Depois do curso, consegui organizar minha forma de pensar. Hoje quando começo a pesquisar uma coleção, há um princípio criativo porque ela me ensinou a projetar uma coleção, reunindo às imagens que me inspiram as cores, as matérias, as formas e até a idéia para editar um desfile”, comenta o estilista em seu livro. Outros aspectos que podem ser observados em seus trabalhos são suas paixões por geografia e pela história do homem, que o motivaram a trabalhar com a moda de um modo diferente. Isso parece influenciar na maneira como se chega a uma cidade: com o objetivo de descobrir e não apenas confirmar a existência. Para ele, é uma maneira de descobrir coisas novas. “Adoro viajar e sempre pesquiso se, para onde vou, tem um mercado de pulgas”, conta. Sobre sua relação com uma equipe, Walter se considera, antes de um estilista, um vendedor. “Quando inicio uma coleção e vou falar com assistentes ou modelagem, minha primeira in-

“Somos capazes de criar moda e outras inúmeras imagens ligadas ao estilo e ao produto, como um objeto de venda. Nós, como designers, conseguimos criar qualquer coisa, e isso depende muito de toda correlação que você tem com o entorno. Hoje me interessa muito essa palavra, pois é o entorno que nos molda”. Walter Rodrigues tenção é vender a minha ideia para aqueles que estão trabalhando comigo. Se eu conseguir fazê -los se apaixonarem por aquilo que estou apaixonado, eles vão fazer essa minha ideia ficar mil vezes melhor do que imaginei”. A questão do repertório começa quando criança. Walter é o terceiro filho de uma família, com uma diferença de sete a oito anos entre os irmãos. De uma família simples, ligada à agricultura, ele conta com duas referências muito fortes: sua irmã mais velha Deyse e sua prima Olga, ambas formadas em Educação Artística. Foi através delas que ele teve seus primeiros contatos com obras de arte de Portinari, literatura de Monteiro Lobato e edições da revista Mitologia. “O meu grande desafio sempre é o próximo trabalho. Valorizo os momentos e tudo que está em meu entorno, os lugares por onde passo, as pessoas que me movem e emocionam e o que aprendo. Enquanto estiver me divertindo, estarei firme e feliz, pronto para enfrentar o que vier, porém, a partir do momento que eu não estiver me divertindo mais, irei em busca de outra coisa que me divirta. Meus interesses são amplos, posso ser figurinista de teatro, vitrinista, trabalhar numa editora de livros, abrir uma floricultura, adoro cozinhar e gosto de decoração. A vida me deu experiências incríveis, com a chance de conhecer milhões de coisas e, portanto, não me vejo trancado numa possibilidade única”, diz o estilista.

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PROJETO

ICONOGRAFIA Tradição, cultura e formas de São João Batista transformam-se em estampas e cartela de cores no Projeto Iconografia Por Agência Cápsula, assessoria de imprensa Assintecal

Desde o segundo semestre de 2015, o estilista Ronaldo Fraga vive nas entranhas de São João Batista e região degustando toda a identidade cultural local, numa pesquisa histórica que desvenda a primeira colônia italiana no Brasil – antes “Nova Itália” -, fundada em 1934 e que se desenvolveu por meio da fabricação de calçados. Hoje São João Batista é o terceiro maior polo calçadista do Brasil. O resultado dessa pesquisa e belíssimo trabalho estão registrados no livro “Pesquisa Iconográfica da Região de São João Batista”, com textos e projeto gráfico assinados por Ronaldo Fraga e Estúdio Ronaldo Fraga e fotos de Flávia Canavarra. O lançamento tem tiragem limitada e apresenta com exclusividade o estudo de uma cartela de cores baseada naquela região.

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PROJETO

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“A proposta é apresentar os valores e o cotidiano das pessoas, da história e da cultura daquela região, incentivando surpresas, encantamentos e emoções que inspirem fabricantes e designers de todo o Brasil a criar. Como em nenhum outro lugar do país, este reúne pessoas que imprimem nas suas cores, música, gastronomia, memória e ofícios a herança ancestral das gentes que no passado deixaram sua terra rumo à esperança de uma vida melhor num mundo novo e misterioso. Muitos são os países dentro deste pequeno estado brasileiro”, conta Ronaldo Fraga.

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PROJETO

“Tamanha a riqueza de cores, formas e imagens, desenvolvemos para cada tema uma cartela de cores exclusiva, oferecendo ainda a reprodução de imagens com qualidade para reprodução em estamparia”

A partir de uma profunda pesquisa histórica, “Pesquisa Iconográfica da Região de São João Batista” apresenta um roteiro de imagens e informações que permeiam os temas Natureza e Memória; Memória Arquitetônica; Memórias e Ofício; Memórias Religiosas; Morada da Memória e Memória Cultural. “Tamanha a riqueza de cores, formas e imagens, desenvolvemos para cada tema uma cartela de cores exclusiva, oferecendo ainda a reprodução de imagens com qualidade para reprodução em estamparia”, conta Ronaldo. “Pesquisa Iconográfica da Região de São João Batista” pretende ser um sopro de inspiração para fabricantes de moda que têm à disposição todo o material de pesquisa – imagens, informações e cartela de cores – para o desenvolvimento de novas coleções. “Uma janela insuspeita, um afresco e uma igreja, um bordado de forro de mesa, pratos da culinária afetuosa, álbum de família, um ofício manual... Tudo isso funciona como caminho para se entender a alma da cultura catarinense”, confessa Ronaldo na publicação.

O projeto foi desenvolvido a partir de uma parceria entre o Sebrae Nacional e a Assintecal. Com edição limitada, está disponível gratuitamente no site da Assintecal: www.assintecal.org.br

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comportamento

Gender -bender: a moda discute os gêneros Mundo fashion coloca em discussão o masculino/feminino Por Sidney Tancredo

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Barneys | Google.com

Matt Irwin - Redken - Divulgação

Loja de departamentos Barneys, de Nova Iorque, investe em editoral que discute a questão de gênero e sexualidade

Descoberta por Riccardo Tisci, em 2010, a top model Lea T é hoje uma das modelos trans mais aclamadas do mundo. Na foto, campanha para a descolada marca Redken

A

questão do gênero sempre esteve presente no universo da moda. O dilema do que seria feminino/masculino nunca foi simples e sofreu mudanças ao longo do tempo. Homens usavam salto na Idade Média e, da Antiguidade até a Revolução Francesa, vestiam saia e túnica. Coco Chanel causou furor ao colocar mulheres de calça e tailleur nos anos 20, e Yves Saint Laurent revolucionou com o “Le Smoking” em 1966. Atualmente, porém, o que está em alta é derrubar essas barreiras entre o que é coisa “de homem” e “de mulher”. Esse movimento tem o nome de gender-bender (alémgênero, em tradução livre), que significa justamente fugir dos rótulos tradicionais. O diálogo e as analogias A discussão começou a aparecer com mais força cerca de cinco anos atrás. No início de 2011, o então modelo Andrej Pejic (hoje Andreja) entrou nas passarelas feminina e masculina de Jean Paul Gaultier. Em 2014, Andreja realizou a cirurgia de mudança de sexo e teve medo que sua carreira acabasse. Mas ocorreu justamente o contrário, pois apareceu em quatro páginas da Vogue Americana em maio e, em julho deste ano, virou garota propaganda da Make Up Forever, a primeira modelo trans a protagonizar uma campanha de maquiagem. A transgênero brasileira Lea T. também viu a carreira deslanchar quando o amigo e diretor criativo da Givenchy, Riccardo Tisci, convidou-a para estrelar o Outono/ Inverno 2010 da marca, com temática andrógina. No mesmo ano, a revista Vogue francesa, sob o comando de Carine Roitfeld, publicou um perfil da modelo, no 103

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Mariana Quintana - Indumentaria.info - Divulgação

comportamento

Editorial clicado para o site Indumentaria.info mostra lados diferentes das roupas de homens e mulheres Campanha Selfridges

google.com

qual aparecia nua. Desde então, fez capas de revistas como Love e Interview, campanhas para a brasileira Blue Man e a europeia Benetton, e este ano foi escolhida como rosto da empresa de produtos capilares Redken. A WGSN, empresa de previsão de tendências, fez uma matéria no último mês de agosto defendendo que em 2015 as questões transgêneras foram empurradas ao debate público. No último ano, o mundo da moda voltou os olhos para a nova trendsetter Caitlyn Jenner, que assumiu publicamente a mudança de sexo e deixou a vida - e o guarda-roupas - de Bruce Jenner de lado; para a primeira agência de modelos trans do mundo, que abriu as portas em Los Angeles; e para a adolescente Jazz Jennings, que se tornou a estrela da Clean&Clear. Nas passarelas, são inúmeros os exemplos para provar que o gender-bender não é uma moda passageira. Na temporada de Inverno 2016, a primeira coleção de Alessandro Michele para a Gucci vestiu homens e mulheres com o mesmo tipo de roupa, apagando as fronteiras entre os sexos. Rick Owens trouxe os homens para a passarela com túnicas que mostravam os pênis. Vivienne Westwood fez um desfile chamado “Unissex”, no qual as mulheres vestiram ternos largos e os homens, túnicas.

Smoking feminino criado em 1966 por Yves Saint Laurent

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Coleção-cápsula & Other Stories auf Transgender -Pfaden

Varejo de olho nas mudanças No varejo, as mudanças chegam com menos intensidade, mas mesmo assim já se observam exemplos que pregam essa neutralização dos gêneros. A loja de departamento de luxo Barney’s New York colocou 17 transexuais no seu catálogo de Primavera 2014, contando a história de cada um no site. A inglesa Selfridges, em março deste ano, fez uma ação genderless chamada Agender. O objetivo era permitir que os clientes escolhessem como gostariam de comprar e se vestir sem limitações ou estereótipos. Foram montados três andares neutros e sem manequins. No último mês de agosto, a marca & Other Stories, pertencente ao grupo H&M, lançou a campanha de Outono/Inverno 2015 com trangêneros modelos, fotógrafos, stylists e maquiadores. A marca defendeu a importância de contratar uma equipe cuja experiência pessoal ajudaria a contar uma história que desafiasse a visão tradicional de beleza e identidade. No Brasil, nomes como Alexandre Herchcovitch, Dudu Bertholini e Walério Araújo ajudam a quebrar tabus e usam a moda como uma maneira inteligente de apoiar e dar voz a essa importante causa. Nas ruas, nota-se que alguns elementos aparecem com força, sinalizando mudanças. O camisetão ou camiseta-vestido (principalmente liso) invadiu as vitrines do mundo inteiro e não deve demorar a ser adotado pelas brasileiras. Outros itens como maxi blazers, oxfords e cullotes já foram incorporados ao armário feminino. Os homens também ganham cada vez mais linhas de cosméticos e acessórios, coisas antes destinadas às mulheres. O minimalismo continua em alta, diluindo cada vez as barreiras entre gêneros.


Empreendedor, confira informações estratégicas para o mercado de confecção e acessórios no portal do SIS.


inovação

Malha Mercado de moda carioca com consciência e colaboração em um só lugar é a proposta do novo empreendimento do Templo com André Carvalhal

Algumas tendências comportamentais estão ganhando força e a necessidade por locais que abriguem essas novas ideias é urgente. Pense no Movimento Maker (ou carinhosamente apelidado de DIY), no qual as pessoas criam e produzem seus próprios objetos. Ou no Lowsumerism, que traz a proposta de que podemos viver apenas com o que é necessário, além de reciclar, reutilizar e reaproveitar. Outro interessante é o Fair Trade (ou comércio justo), prática comercial mais transparente e que dialoga com o desenvolvimento sustentável ambiental, cultural e econômico por meio de melhores condições de troca e garantia de direitos fundamentais para os produtores. Há ainda a Economia Colaborativa e a vontade dos produtores locais e independentes de quererem se conectar. O consumidor, por sua vez, quer conhecer quem produz e em que condições.

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O local conta com 30 salas para escritórios e mais de 60 pontos individuais compartilhados


O que acontece na Malha é que, ao reunir o ecossistema da moda no mesmo espaço, ao colocar a grande marca, o pequeno empreendedor, a costureira, o desenvolvimento tecnológico, tudo no mesmo espaço, a gente ganha a possibilidade de hackear a forma como esse mercado funciona e de desconstruir a forma tradicional de fazer, baseada em propaganda e hiperconsumo, e passar para um lugar onde todos são ativos no processo”.

Locais de coworking já podem ser encontrados em diversas cidades do Brasil, mas nenhum como a Malha, uma plataforma para o ecossistema da moda, que conecta criadores, produtores, empreendedores, entusiastas e consumidores pela construção de uma moda sustentável, colaborativa, local e independente. A Malha é um grande espaço de moda, localizado estrategicamente no bairro de São Cristóvão, no Rio de Janeiro, no coração da moda carioca e polo nacional de produção e grandes marcas. “A Malha surgiu de um incômodo coletivo em relação às práticas do mercado de moda em dissonância com o novo mundo, na forma de consumir, fazer e de construir esse mundo”, explica Renata Abranchs, co-fundadora da Malha e pesquisadora e consultora de estilo.

Hernman Bessler, fundador do Templo e Malha.

O local é, ao mesmo tempo, um espaço de coworking e de cosewing (co-costura em português), somados a uma comunidade, uma escola e um laboratório de experimentação. Em um galpão industrial com mais de 2,5 mil m², a Malha inicia seus trabalhos, funcionando como o primeiro espaço de cosewing da cidade. Soma desde escritórios para marcas e maquinário completo para produção até laboratório de inovação, escola, showroom, um estúdio fotográfico e um café. A Malha surge com força para reunir um ecossistema - hoje disperso - em torno de uma missão ousada: desenhar um futuro sustentável e colaborativo para a moda nacional. O projeto foi iniciado em almoços despretensiosos no jardim do Templo, o primeiro espaço de coworking criativo do Rio, onde grandes marcas, estilistas iniciantes, instituições de ensino e empreendedores reuniam-se em torno dos desafios e necessidades do setor da moda. O projeto é uma iniciativa do Templo e de André Carvalhal, escritor, professor, head de Marketing da FARM e FOXTON, que se somaram a um time de fundadores de peso que estão por trás de marcas como FARM, IED, Casa XX, RioEtc, Wasabi, Muda, Caio Braz e IPANEMA.

A gente acredita que a Malha possa, através do trabalho realizado de rede, de colaboração e dos projetos que vão surgir ali dentro, criar essa nova onda da moda carioca”. André Carvalhal, fundador da Malha.

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marketing

Use a comunicação na web e transforme seu negócio Por Roberta Tomasini

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De acordo com um relatório da Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe (CEPAL), mais de 55% da população brasileira tem acesso à internet. O Brasil é o quinto país que mais consome acesso à internet no mundo. São 110 milhões de pessoas conectadas, principalmente a população economicamente ativa, que está online para comprar, buscar informações, compartilhar e registrar conteúdo. Uma das formas mais completas de aplicação do marketing digital é o inbound marketing, um termo que foi criado pelas agências norte-americanas que iniciaram a aplicação desse tipo de serviço. A função do inbound marketing é oferecer ao público as melhores informações sobre um produto ou serviço de uma empresa. Essa oferta é feita através de conteúdo, e, na internet, tudo que pode ser visto, ouvido e lido é considerado conteúdo. Quem tem as melhores ofertas de conteúdo, as mais relevantes e com periodicidade, é mais encontrado nos buscadores e, naturalmente, fecha mais negócios. A estratégia é oferecer conteúdo Diferente do marketing tradicional, que vai ao encontro do público-alvo com propagandas, o inbound costuma oferecer conhecimento e informação sobre determinado assunto para criar um relacionamento com seus potenciais clientes, o que continua sendo válido para a manutenção dele, por isso é uma estratégia completa, já que atrai, educa, conquista, conduz para a venda e depois mantém o contato para não perder esse cliente de vista. É para todos os tipos de negócio A fórmula é válida para todos os tipos de negócio e tem muita eficiência para quem vende pela internet. As ferramentas desse tipo de abordagem são todas baseadas na circulação das pessoas pelo espaço virtual e envolvem as redes sociais, os blogs corporativos, as campanhas de e-mail marketing e também os anúncios patrocinados, cada qual com suas particularidades e formas de atuação. As agências de comunicação integrada são as mais indicadas para gerenciar essas estratégias e traçar planos e metas com seus clientes, não importando se o negócio tem

apenas uma página no Facebook e uma base com alguns e-mails. Toda estratégia pode ser iniciada a qualquer momento, e o retorno das ações é observado em um espaço determinado de tempo.

A média de retorno do investimento é de seis meses, quando os conteúdos começam a superar o investimento com anúncios e campanhas patrocinadas. O marketing de conteúdo é, atualmente, o que tem maior retorno em longo prazo. Com o tempo, os artigos postados nos blogs, os vídeos publicados nos canais do Youtube e as fotos que circulam pelo Instagram se tornam fontes de pesquisa e são relevantes para quem busca informação. A grande vantagem da publicação de conteúdos é que eles estarão sempre disponíveis. Por exemplo, daqui a dois anos, um artigo publicado em um blog sobre eficiência energética ainda estará disponível para consulta, e a empresa que o produziu será destacada como autoridade no assunto. Uma pesquisa realizada pelo HubSpot, plataforma de gerenciamento de marketing digital, a empresa que atualiza um blog com frequência recebe 55% a mais de visitantes por mês. Inbound Marketing é para todos O marketing de conteúdo também mostra vantagens quando o assunto é o investimento financeiro, pois custa 62% menos do que o marketing tradicional e gera o triplo de leads, de acordo com o DemandMetric, ferramenta de aferição de dados que circulam na internet. Se o seu negócio precisa de visibilidade, posicionamento entre a concorrência, aumento das vendas e melhores resultados de maneira geral e você ainda não iniciou uma estratégia de marketing digital, repense ainda hoje as suas prioridades. Atualmente, quem não investe em comunicação de forma eficaz e profissional está perdendo oportunidades de negócio.

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marketing

Ferramentas do Inbound Marketing blogs

redes sociais

São bibliotecas dentro do seu site. O ideal é ter, no mínimo, uma postagem por semana que fale sobre assuntos relevantes para o universo dos seus produtos ou serviços. Se você atua no ramo da moda, são válidas publicações de referências, inspirações, tendências e processo de fabricação dos seus produtos. Os textos produzidos devem ter uma quantidade mínima de palavras-chave a respeito do assunto que está sendo tratado, já que essa densidade é analisada pelo Google quando o assunto é buscado. Imagens, título e estrutura do texto também são levados em consideração.

São os locais de interação entre a marca e o público. É indispensável manter uma postura profissional, mas com uma linguagem que comunique sua mensagem da melhor maneira. Cada público tem um horário mais apropriado para ver suas publicações, e as redes mais usadas (Facebook, Instagram, Youtube, Linkedin e Twitter) têm especificidades que devem ser levadas em consideração na hora da publicação, ou seja, mais um reforço para ser avaliado na hora de decidir quem vai cuidar da imagem da sua empresa nesse ambiente.

landing pages São páginas com formulários em que, normalmente, a empresa oferece um conteúdo rico e armazena os dados do interessado. Esse interessado se torna um lead e um potencial cliente.

lead São os interessados no seu negócio. Eles chegam até sua empresa atraídos por uma oferta de conteúdo rico e deixam seu contato com a empresa. A partir daí, passam a receber e-mails com informações sobre outros produtos, ofertas de promoções, newsletter do blog e campanhas diversas.

conteúdo rico São materiais graficamente atrativos com soluções e informações sobre produtos, serviços e dicas. Se sua empresa atua no ramo do vestuário feminino, a oferta desse conteúdo pode ser um e-book sobre as principais tendências da estação com referências e fontes mais aprofundadas do que um texto do blog ou, ainda, uma análise sobre os tipos certos de roupas para beneficiar o biotipo de cada mulher.

e-mail marketing

facebook adds

google adwords

Bastante usado pelos clientes de inbound que atuam com comércio eletrônico, as campanhas de e-mail são o vínculo mais forte entre consumidor e produto. É possível enviar descontos especiais, campanhas temáticas, oferta de frete grátis, atualizações na loja e uma série de ações que a agência terá experiência em orientar para trazer o melhor retorno desejado.

Os anúncios no Facebook são ferramentas que costumam dar retorno bastante rápido. A plataforma oferece possibilidade de distribuição por faixa etária, localização, sexo e assuntos de interesse. Podem ser criadas campanhas que tenham objetivo de vender um determinado produto ou atrair mais seguidores para a página. Tudo com um investimento que pode ser adequado de acordo com a estratégia e reformulado diariamente, se necessário.

São os espaços patrocinados do Google. A empresa investe em palavras-chave e organiza seus anúncios por horário, localidade e relevância. Eles são mostrados quando um termo é procurado. Esse tipo de anúncio deve ser administrado por quem tem experiência. Dessa forma, o investimento será bem realizado e os retornos, satisfatórios.

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FIESC - CIESC - SESI - SENAI - IEL

NÃO É SÓ APOIO. É UNIÃO.

fiesc.com.br facebook.com/FIESC twitter.com/FIESC linkedin.com/company/sistema-fiesc

Conte com o compromisso de fazer a nossa indústria mais competitiva. Conte com a dedicação para criar oportunidades para os trabalhadores. Conte com a parceria para melhorar a vida dos catarinenses. Conte com a gente. Conte com a FIESC.


tecnologia

Desinformação na e ra da inf o r maç ão

Por Julio Gianvechio e Cárlei Nunes

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ireto ouvimos de gestores que é um grande desafio acompanhar, ser seletivo e se adaptar rapidamente ao gigantesco volume de conteúdo que nos bombardeia diariamente. Até mesmo a relação de tempo e espaço se altera nesta nova realidade – tudo é pra ontem. Ao mesmo tempo em que pessoas acima de 30 anos têm dificuldade de entender os diversos comportamentos inusitados das novas tecnologias, crianças de três anos esbanjam facilidade para lidar com estes novos conceitos, que buscam usabilidade acima de tudo.

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Por mais que os canais de mídia tenham evoluído e criado diferentes soluções inteligentes e redes que nos conectam a um universo praticamente irrestrito de informações, é nítido que a maioria das empresas e profissionais ainda não conhece os recursos existentes e tampouco sabe como utilizá-los da maneira correta a fim de criar insights inovadores através da coleta, análise, interação e utilização estratégica das informações disponíveis na rede. A cadeia de relacionamento entre pessoas e empresas, por exemplo, mudou por completo a atividade no jornalismo, na publicidade e na assessoria de imprensa. Mídias como o Twitter propagam a informação em tempo real e disponibilizam o compartilhamento de conhecimento desde a previsão de terremotos, passando por movimentos sociais, até as ações de instituições como o corpo de bombeiros no atendimento de emergências. Isso sem falar do Facebook e suas inúmeras possibilidades de interação e publicidade. Você pode escolher dentre os diversos tipos de campanhas patrocinadas que filtram e segmentam de maneira simples e didática a fim de atender seus objetivos. A segmentação de classe mudou por completo com a entrada das chamadas “palavras-chaves” e “listas de interesse”, assim como é possível realizar a publicidade conforme a geolocalização das pessoas que têm relação com o seu negócio. A publicidade pode ser vista como um jogo de interação. O Snapchat quebra muitos paradigmas ao apresentar uma interação completamente instantânea e volátil. Dependendo do perfil do seu público, vale a pena investir nessa mídia. As marcas têm buscado se estabelecer por lá e não é fácil, até porque não existem métricas para auxiliar a tomada de decisão. Talvez uma solução não seja ter o perfil no Snapchat da sua marca, mas atuar junto com influenciadores. Este é um outro desafio para as empresas: como se relacionar com pessoas que se destacam e que muitas vezes não estão acostumados a lidar com profissionalismo – não por má fé, mas por desconhecimento mesmo. E o Periscope? Já ouviu falar? Se ainda não bai-

xou no seu celular, aproveite e faça isso agora. Essa mídia revolucionou a transmissão de vídeos online ao vivo: qualquer pessoa que tenha uma conta pode compartilhar o que está vendo, sentindo, conhecendo. É um ambiente no qual quem faz o conteúdo são as pessoas e tem de tudo – desde aulas, participação em eventos (assistimos ao vivo ao último desfile da Gisele Bundchen transmitido pela câmera de uma blogueira sentada na primeira fileira), conversas entediadas, flashes de festas, churrasquinho em casa, assim como a transmissão de alguém lá nos países árabes comendo um cachorro quente. Não dá pra deixar de lado nosso amigo de todas as horas, o Whatsapp. Ele encurtou mesmo as distâncias. Quem não tem um grupo da família cheio de postagens úteis e inúteis? Como estar em contato com as pessoas da escola de forma tão íntima sem ser por ele? É um item indispensável para a comunicação nossa de todo o dia, além de um procrastinador se não tivermos comprometimento com as nossas atividades. Tem de tudo. Cada pessoa detém o poder de definir o que quer consumir. Quando falamos de varejo, por exemplo, o uso da inteligência estratégica através dos dados nos mune de um vasto arsenal de possibilidades e nichos de atuação. O Analytics do Google possibilita o acesso ao comportamento de navegação, dados demográficos e geográficos, análises, funis e muito mais. Várias outras ferramentas podem auxiliar na gestão completa da sua plataforma online. Vale a pena pesquisar sobre Google Adwords e Adsense também. O crescimento das vendas online e o ambiente mobile tão forte geram outra revolução, que nos indica que não estar presente de maneira correta no ambiente online é virar as costas para os consumidores. É virar as costas para todo o potencial que a inteligência estratégica e seus benefícios podem trazer para os nossos negócios. Perceba, não estamos dizendo que você precisa sair correndo, fazer contas em todas as mídias sociais disponíveis e jogar dinheiro fora fazendo uma loja virtual ou um site sem ter um planejamento claro dos seus objetivos e principalmente dos custos de implementação. Mas se você não começar agora, amanhã pode ser tarde demais.

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empreendedorismo

MEI formalização e capacitação

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os últimos meses o Brasil tem enfrentado uma fase de retração econômica. A crise atingiu todos os setores da economia. Diante de um cenário de incertezas, é cada vez maior o número de brasileiros que buscam no empreendedorismo uma alternativa para enfrentar essa fase. Isso reflete diretamente na formalização de microempreendedores individuais (MEI), trabalhadores autônomos que faturam até R$ 60 mil por ano.

Fazer o cadastro do MEI é simples: a empresa é registrada na hora, gratuitamente e pela internet. O novo empreendedor, que não pode ter sociedade em outra empresa nem filial, adquire um CNPJ e com isso tem a possibilidade de conquistar novos clientes, realizar serviços ou vender mercadorias. O MEI pode ter apenas um funcionário, conta com apoio técnico do SEBRAE sobre a gestão do seu negócio e tem baixo custo de formalização em valores mensais fixos.

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“Sabendo da importância da capacitação para um crescimento constante de todo e qualquer empreendedor em sua jornada de negócios, o SEBRAE está de portas abertas para atuar de maneira efetiva na entrega de soluções, através do conhecimento e da informação necessária para garantir o sucesso dos empresários”, explica Graziélle Müller Adriano, assessora de Administração e Finanças do SEBRAE/SC. Dados recentes do SEBRAE Nacional apontam que, em 2015, 76% das novas empresas formalizadas no país foram microempreendedores individuais. Santa Catarina conta atualmente com mais de 170 mil MEI’s formalizados. O número é bastante expressivo para a economia do estado. Ao todo, são mais de 400

atividades passíveis de formalização. Com carga tributária diferenciada, os empreendedores individuais são isentos de quase todos os tributos do Simples, já que eles pagam uma taxa fixa mensal de 5% do valor do salário mínimo para a Previdência Social e mais R$ 1,00 de ICMS, se atuarem no setor de indústria ou comércio, ou R$ 5,00, se forem da área de serviços. Mas é preciso reforçar que o MEI, assim como todo empresário, precisa sempre ir em busca de capacitação. O conhecimento é vital para o desenvolvimento de um negócio. O atual cenário econômico faz com que muitas pessoas abram um negócio ao ficar desempregadas, mesmo sem ter familiaridade com o assunto. Para Graziélle, quem se capacita tem um desempenho empresarial crescente, ganha mais confiança na tomada de decisões e amplia a visão de oportunidades.

“A capacidade de inovar é determinante, nos dias de hoje, para a competitividade das empresas. Para tanto, é necessário que o empreendedor esteja em constante aprendizado, capacitando e aprimorando seus conhecimentos. O SEBRAE/SC possui um leque de oficinas e cursos, soluções e informações que, com toda certeza, encurtará e tornará o caminho para o sucesso destes empresários mais simples e prazeroso”. Graziélle Müller Adriano Para obter mais informações sobre o MEI, acesse os sites: www.portaldoempreendedor.gov.br ou www.sebrae-sc.com.br ou ligue 0800 570 0800.

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Preview Inverno 2017

Ub nT U

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O Fórum de Inspirações com suas previsões para o Inverno 2017 divide, mais uma vez, seus estudos em três macroconceitos considerados chaves para a estação: pertencimento, cotidiano e movimento. O tema geral é UBUNTU – eu sou porque nós somos. Ubuntu é uma filosofia africana que trata da essência do ser humano com os outros, a forma como se comporta em sociedade. É a capacidade do homem em compreender, aceitar, amar e tratar o outro com respeito, solidariedade e compaixão. Por conta disso, os três conceitos estudam temas ancestrais, relacionados à simplicidade e ao movimento a partir de estruturas microscópicas. “No Inverno 2017, apontamos a força do coletivo e indicamos uma inspiração forte para sentimentos que estão à flor da pele, independentemente de qual seja sua cor. Elegemos tonalidades vibrantes para encantar e dar vida aos produtos e festejamos a ideia da moda como um aglutinador de forças para uma indústria mais forte e mais atuante, capaz de entender sua posição na estrutura da cadeia produtiva da moda e de se orgulhar disso”, diz Walter Rodrigues, coordenador do Núcleo de Design da Associação Brasileira das Empresas de Componentes para Couro, Calçados e Artefatos (Assintecal).

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CONCEITO 1

CONCEITO 2

CONCEITO 3

Pertencimento

Cotidiano

Movimento 117

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Chloé | Foto: Divulgação

Stine Wave Bench - Eco First Art

Giles Miller

CONCEITO 1

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moodrockingbed_-| Eco First Art

O conceito da simplicidade. As linhas são puras e as modelagens descomplicadas, clássicas e elegantes sem excessos. A aparência é sofisticada e as texturas dos acabamentos e materiais prezam por tradição e atemporalidade. Os fechos de bolsas e aviamentos são simples e objetivos. Volumes são alinhados e a preferência é por materiais rígidos. Outro artifício desse conceito é o corte a laser na elaboração de estampas com a mistura de texturas, cores e encaixes de animal print. O conceito 1 aborda a relação entre o industrial e o manual, em que os processos aparentemente feitos à mão são obtidos industrialmente. A novidade fica por conta de texturas, acabamentos e estampas que aparecem aplicados em formas já consolidadas. Há inspirações retrô com xadrez, aplicações e dourado-ostentação, que reforça o uso de materiais de personalidade forte, como lã, laminado, amassado, denim + dourado ou denim + brocado. O denim incorpora elementos decorativos em bordados e aplicações. Acrescentando brilho às cores da cartela retrô, destacam-se tonalidades como turquesa, rosa, vermelho, pink, e o abuso do trompe l’oeil. Os acabamentos trazem aspectos gravados, amassados e martelados em dourados-brilhantes ou foscos. Também tem vez os efeitos 3D, relevos e matelassê, tendo como base a ideia de agrupamento, enfeites em sobreposição e elementos isolados, com movimento e malhas metálicas.

chanel | Foto: Divulgação

dries van noten | Foto: Divulgação

Pertencimento


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MIu MIu | Foto: Divulgação

Verner Panton

Level Shoe District Dubai Mall | Giles Miller

Stine Amagansett Table |Eco First Art

Giles Miller

Stella McCartney | Foto: Divulgação

PRADA | Foto: Divulgação

Verner Panton

Giles Miller


Leo Capote e Marcelo Stefanovicz

Danial Bragin

leo capote

iris van herpen | Foto: Divulgação

Laura McPherson

Cotidiano

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Atualmente, os materiais usados em produtos de moda absorvem a inovação tecnológica disponível, assim designers do mundo todo podem explorar texturas, padronagens e efeitos com rapidez e originalidade. Isso inspira esse conceito, que busca no estranhamento aspectos como o emaranhado e o pontiagudo para uma experiência sensorial. As superfícies são confusas e desordenadas, e as texturas, corroídas. Volumes podem ser retorcidos, flutuantes e irregulares, trazendo elementos sobrepostos com o objetivo de gerar formas. As criações podem contar com efeitos de luz, através do uso de materiais inusitados, construções com detalhes fosforescentes, acúmulos de luz e inserção de materiais neon. Aspectos científicos inspiram efeitos vazados, microscópios ampliados, colônia de micro-organismos e estruturas orgânicas agrupadas para aplicação em formas, padronagens, estampas e texturas. Outras fontes de referência vêm da cultura pop, com imagens icônicas reproduzidas em roupas e acessórios, tornando os produtos divertidos através de desenhos em quadrinhos, com jogos de luz, sombras e traços sugerindo volumes. Já a padronagem camuflada dos uniformes militares em couro, laminado e tecidos traz enfeites como botões e zíperes. A modelagem das heroínas anônimas é utilitária e funcional, com bolsos, cintos, amarrações, balaclava e detalhes franzidos com cadarço. Há espaço para o minimalismo transparente, angular, geométrico e looks total white, com diferentes texturas, camadas e acabamentos na cor branca. Esses looks trazem um pouco do universo esportivo, que se manifesta em diversos segmentos, como calçados, roupas e acessórios. A arte gráfica é outra parte desse conceito, com a pichação sobre listras e texturas exóticas, imagens impressas em offset, estênceis de figuras divertidas e lúdicas. Vale o print quadriculado em preto e branco e em todas as cores e pode aparecer em relevo de superfície e nas formas.

gucci | Foto: Divulgação

Ingrid van der Zalm

Zaha Hadid dolce&gabbana | Foto: Divulgação

CONCEITO 2


SETEMBRO de 2016


issey miyake | Foto: Divulgação

valentino | Foto: Divulgação

Valeria Nascimento

CONCEITO 3

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Brenda Holzke

No Conceito 3, olha-se para o tema Ancestral. A espontaneidade orienta a escolha de materiais, uso das cores, combinação de formas e padronagens. As palavras-chaves são primitivo (em texturas arqueológicas), contraste e amorfo (sem forma). É um novo olhar para o tribal africano, sua cultura e suas tradições de manufatura, combinadas com a riqueza artesanal italiana. Trabalha a provocação no toque, que pode ser hipermacio, aveludado, ultraliso, rígido em couro, peles, laminados, tecidos, palmilhas e forro. Aborda o universo dos plastificados com aparência artificial e ultrabrilhante. Os répteis têm vez, rígidos ou aveludados, incluindo laminados, solados, enfeites 3D e tecidos. Pode apresentar a soma de cores fortes nas formas, padronagens e texturas, que têm a possibilidade de serem combinadas de modo harmonioso. Outro destaque é a presença do corte espiral em camadas e movimentos, dando origem a silhuetas vitorianas e românticas e incorporando diferentes tipos de babados em materiais fluidos ou estruturados. Os cortes usam técnicas que transformam materiais rígidos em flexíveis como o laser. Outras possibilidades são as dobraduras em relevos tridimensionais. Intuitiva, misteriosa, improvisada, instigante e desafiadora, a imagem labiríntica permeia o imaginário coletivo sempre que a realidade se torna confusa. Desenhos labirínticos são detalhados, delicados, repetitivos e infinitos para salto, solados, enfeites, tecidos, couros e laminados. Relevo, desenho não linear, intrincado. Aparece em efeitos de devorê, aplicação e gravação, em diferentes formas, texturas e padronagens. É a vez de formas recortadas através de traços estudados que delimitam o espaço. Tempo de construir elementos e volumes que saltem da bidimensionalidade para formas tridimensionais.

gucci | Foto: Divulgação

exposition motoi yamamoto | la-deuxieme | galerie particuliere

Sérgio Matos

Balmain | Foto: Divulgação

Francesca Pasquali

Matthew Shlian

Movimento


23a RODADA DE NEGÓCIOS

outono inverno 2017 DE 08 A 10 DE novembro DE 2016 Horários: Dias 08 e 09 das 10h às 20h Dia 10 das 10h às 15h

LOCAL : IN F INIT Y BLUE RESORT E n de r e ç o : E s t r . d a R a í n h a , 1 0 0 0 Praia dos Amores Balneário Camboriú - SC

www.sctradeshow.com.br



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