UMA NOVA
OPORTUNIDADE
I festival
30 MAIO A 1 JUNHO
Praça da República MÚSICA | ANIMAÇÃO CORTEJOS | MERCADO FALCOARIA | ACEPIPES ESPETÁCULOS DE FOGO & MUITO MAIS
Nota de Abertura A cada novo ciclo de Fundos Comunitários repete-se, por parte de quem tem responsabilidades na sua gestão, um conjunto de chavões que já nos habituámos a ouvir, cada vez com menos convicção, tais como: Agora é que vai ser…; Esta é a última grande oportunidade para apanhar o pelotão da Europa; Este quadro vai obrigar a uma política de rigor e exigência. Para este, juntam-se outras intenções como são os casos da Competitividade e Internacionalização; a eficiência no uso dos recursos e o crescimento inteligente. Grande parte do novo discurso, tem sido centrado na importância do apoio às empresas em detrimento do investimento público. Queremos acreditar que esta intenção de apoio à iniciativa privada vai chegar às pequenas e médias empresas que, na região, como no país, são as principais geradoras de riqueza e emprego sustentáveis, quando atualmente, como sabemos, estas vivem momentos dramáticos. Queremos acreditar que os financiamentos não se vão escoar nas grandes empresas e nas multinacionais, especialistas na absorção destes fundos, e que, na primeira oportunidade, deslocalizam a sua produção para outro país, buscando aí, novos financiamentos e mão-de-obra mais barata. O Plano Operacional Regional do Alentejo, documento estratégico e orientador da aplicação dos fundos, foi de forma inédita aprovado por unanimidade, em sede do Conselho de Região. Este é um feito que pode ser atribuído à forte procura de consensos e amplo espaço de discussão patrocinado pela atual direção da CCDRA. Se é verdade que este consenso é importante para os diversos agentes que constroem a região, também é verdade que muito ainda se encontra por definir. Da regulamentação ao modelo de governança, são muitos os pormenores em aberto e, como bem sabemos, muitas das vezes o “Diabo” está nos pormenores. A Ovibeja que, como a Primavera, renasce a cada ano, tem o condão de alimentar, em cada edição, a esperança dos que veem na Grande Feira do Sul uma importante montra da nossa região. A Rádio Voz da Planície conta-se entre esses que alimentam essa esperança, com o seu trabalho, na construção de um futuro mais sustentável e por isso cá estamos, como sempre, para fazer da Ovibeja a feira de todos nós!
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ALENTEJO OS NOVOS DESAFIOS CCDR ALENTEJO
O apoio do INALENTEJO – Programa Operacional Regional do Alentejo 2007-2013 e dos programas regionais dos anteriores períodos de programação tem permitido dotar a região Alentejo de um conjunto de infra-estruturas e equipamentos diversos que muito têm contribuído para a melhoria da qualidade de vida da população e para o desenvolvimento do tecido económico empresarial. O Alentejo está a mudar, há hoje uma maior capacidade de incentivar o dinamismo empreendedor e de potenciar a valorização dos recursos endógenos, incluindo algo que é fundamental para o desenvolvimento de qualquer região que é a qualificação e competências, tudo isto somado fará com que o Alentejo junte aquilo que fez no passado e foi bom, aos novos desafios que estão à nossa frente. A CCDRA – Comissão de Coordenação de Desenvolvimento Regional do Alentejo está a concretizar a proposta de Programa Operacional Regional do Alentejo para o novo ciclo de fundos comunitários 2014-2020. Para o efeito, desenvolveu um processo de planeamento exigente e complexo, em que contou com a colaboração e a parceria empenhada dos actores regionais representativos das diferentes dimensões (política, económica, social, ambiental e associativa) e de toda a população em geral,
o que constituiu um elemento determinante para a qualidade do documento. Como se perspectiva no Programa Estratégico ‘Alentejo 2020’, uma estratégia de desenvolvimento para a Região semi-ancorada na seguinte Visão: Um Alentejo com capital simbólico e identidade distintiva, num território dotado de recursos materiais, de conhecimento e competências e de amenidades, aberto para o mundo e capaz de construir uma base económica renovada sobre a sua mais valia ambiental, atraindo residentes, investimentos e actividades geradoras de emprego e coesão social. Entende-se a herança cultural e ambiental da Região como o suporte do futuro, associada à inovação e à parceria urbano-rural, estimulando dinâmicas sociais e valorizando a complementaridade. O modelo de desenvolvimento e de especialização regional deve combinar uma vertente económico-produtiva (geradora de valor e emprego) com as vertentes da sustentabilidade e deve centrar-se nas seguintes prioridades de intervenção: • Consolidação do sistema regional de inovação e competências • Qualificação e internacionalização de activos do território
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• Renovação da base económica sobre os recursos naturais e a excelência ambiental e patrimonial da Região • Qualificação do território: redes de suporte e novas dinâmicas territoriais • Qualificações, empregabilidade e coesão social O Programa Operacional Regional 2014-2020 será plurifundos (FEDER e FSE) e irá promover fundamentalmente a competitividade do tecido económico regional e a criação de emprego, num quadro de crescimento que se pretende tecnologicamente mais avançado e inovador, sustentável e inclusivo. A dotação global do programa é de 1.215 milhões de euros, sendo 1.030 milhões de euros FEDER e 185 milhões de euros FSE. Uma atitude dinâmica de partilha de iniciativas e responsabilidades entre todos os agentes com preocupação activa na obtenção e medição de impactos, nas várias áreas de intervenção, será necessária e assumida nos processos de decisão dos apoios. Não precisamos de discriminação positiva, devemos buscar a diferenciação competitiva.
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O ciclo de financiamento 2014-2020 João Ramos - Deputado do PCP Ao abordarmos o próximo ciclo de financiamento comunitário não podemos esquecer que os primeiros 20 anos de Política Agrícola Comum estão associados em Portugal a uma redução de 500.000 hectares da Superfície Agrícola Útil e à perda de 300.000 explorações agrícolas, que desapareceram a uma média de 41 por dia. O fim das negociações da Reforma da Política Agrícola Comum e do programa financeiro que a suporta até 2020 foi anunciado como um grande sucesso. Na verdade representa a manutenção do rumo que a Europa tem traçado para países como Portugal e para os seus setores produtivos. Portugal: terá uma redução global de 670 milhões de euros e menos dinheiro para o desenvolvimento rural; teve uma derrota na batalha pela manutenção das quotas de lei-
te e dos diretos de plantação de vinha; teve uma derrota total na luta pela obtenção de quotas para produção de beterraba sacarina apontadas como uma das bandeiras das negociações; pode contar com a manutenção da linha de desligamento das ajudas à produção. Aparentemente positivo, o aumento dos apoios por hectare no primeiro pilar, este valor mantem-se abaixo da média europeia e muito abaixo de alguns países mais poderosos. Enquanto Portugal poderá chegar aos 200€ por hectare, países como a Bélgica recebem mais de 400€. O PCP apresentou já um projeto de resolução onde apresenta um conjunto de propostas em defesa da agricultura portuguesa, no quadro da aplicação da Reforma da PAC. Neste projeto recomenda-se, entre outras propostas, a atribuição de ajudas
apenas a quem produz; a criação de um regime específico para os pequenos agricultores e para as pequenas explorações; a criação de medidas de valorização das produções agropecuárias tradicionais e autóctones; e a garantia do reforço do financiamento e a dinamização das atuais ITI, nomeadamente nas áreas protegidas. O quadro comunitário que agora se inicia poderia contribuir para o desenvolvimento dos setores produtivos tendo como desígnio o interesse nacional e a soberania do país. Mas para isso tinha de romper com a linha de desenvolvimento de anteriores quadros comunitários e de anteriores reformas da PAC e não o faz.
Portugal 2020 Sem Beja Pita Ameixa - Deputado do PS A programação do Governo para o horizonte 2020 é dura para Beja e o Baixo-Alentejo. Os documentos fundamentais onde podemos encontrar a programação para a aplicação dos fundos comunitários 2014-2020 são, fundamentalmente, o Plano de Ação Regional do Alentejo (PAR da CCDR), o Programa Operacional Regional do Alentejo (PO da CCDR), e o Plano Estratégico dos Transportes e das Infraestruturas (PETI). As novidades e os pontos principais são todos contra Beja. Desde logo a concretização do
grave caminho de desligamento do Baixo-Alentejo interior e litoral. Diz o PO da CCDR de Évora, na página 266: “Subsistema urbano do Litoral Alentejano - estende-se entre Alcácer do Sal e Odemira, formando uma rede de centros urbanos ancorados em Sines-Santiago do Cacém-Santo André. Em termos regionais, a rede policêntrica de centros urbanos enquadra-se num espaço de relacionamento de geometria variável, a articular prioritariamente com a metrópo-
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le de Lisboa e secundariamente com Évora e Beja.” Isto é: isolar Beja face ao litoral, privilegiando a ligação deste primeiramente a Lisboa, depois Évora e só em último lugar a Beja! O plano de investimentos concretiza esta estratégia trucidante, de duas maneiras: 1º - Investindo: Prioridade da ligação de Sines e do litoral alentejano à autoestrada A2, mas virando a Norte (IC33), direcionando para Lisboa e para o corredor de Évora;
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2º - Desinvestindo: Abandono do objetivo (e das obras em curso!) da ligação do litoral alentejano a Beja: Desistência da ligação Sines–S. Margarida do Sado, e, S. Margarida do Sado–Beja, em autoestrada; haverá apenas intervenções pontuais nas estradas nacionais no troço S. Margarida do Sado–Beja, e a concluir só em 2016. E nem uma palavra para o
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troço Beja–Ficalho. De resto, nestes documentos, temos: a) A previsão ridícula de que o Aeroporto de Beja deve passar dos 2.011 passageiros, do ano 2012, para 5.219, no ano 2017, e 21 mil toneladas de carga! b) A linha ferroviária Beja–Casa Branca, lá para o ano 2022, continuará não eletrificada, como re-
trata o mapa da página 1393 do anexo VI do PETI. Em suma, o País planeado e desenhado pelo Governo PSD+CDS, com vista à aplicação do ciclo de fundos comunitários, no horizonte 2020, será feito sem Beja, verdadeiramente numa estratégia anti-Beja como parece ficar bem explícito.
Terra e água: o nosso capital de esperança Mário Simões - Deputado do PSD Em cada edição da Ovibeja a questão do desenvolvimento da região assume uma maior relevância. Percebe-se porquê. O grande evento do sul persiste em ser uma referência, um sinal, do que pode a capacidade de realização dos baixo alentejanos. São muitos anos a resistir. Muitos anos a provar como os insubmissos podem fazer a diferença. Que mais Ovibejas floresçam é o secreto desejo que nos fica depois de percorrer o evento na sua pujança e capacidade criativa. É um exemplo, que traz até Beja o país político, o poder central, rendidos que ficam ao que vale a Ovibeja, transformada, pela força das circunstâncias, numa espécie de “lobby” sem o querer ser. Temos de ir mais além, até para que se saiba que o dinamismo que preside à sua realização, os motivos que a estruturam, devem alargar-se a outras iniciativas, a outros sectores, a outros protagonistas. Este Ano, o grande certame do Sul, fala-nos da “Terra Fértil”. Fala-nos do Regadio e do Sequeiro, do Montado e da Transumância… E se Alqueva já prova o que lhe foi exigido, que aproveitemos uma infraestrutura cada vez mais determinante para o relançamento do motor económico da região, que é a agricultura, a
pecuária e a floresta, a verdade é que ainda tardam medidas que relancem a agricultura de sequeiro. O Campo Branco é o exemplo mais visível dessa necessidade e importância. Este primado não pode ser pervertido com propostas mais ou menos folclóricas. O Alentejo, são os seus campos e o apego das comunidades à terra, valorizando o conhecimento científico e profissional. E este só pode ser alcançado com um ensino politécnico adequado à realidade concreta, valorizando a Escola Superior Agrária e o seu trabalho na área da investigação e experimentação. Um ensino que polarize a geração que estuda, a ficar, a criar raízes e uma nova mão-de-obra ativa, qualificada e profunda conhecedora do que tem a fazer. Passou o tempo do canudo, não importava qual nem como, para ter um lugar ao sol. Passou o tempo de hipotéticos triângulos de desenvolvimento. Passou o tempo das realidades virtuais. Vivemos um tempo novo. De saber agarrar as oportunidades. O próximo quadro comunitário, a agenda 2020, será decisivo. Concluir Alqueva e atrair a industria transformadora; concluir o processo de modernização da nossa agricultura; Apostar no agroturismo e turismo rural de excelência; serão alguns dos
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principais desafios que temos entre-mãos. Regresso ao paradigma que estruturou, consolidou e afirmou a Ovibeja. Cresceu ao longo do tempo, com persistência, sempre tendo presente o vínculo à terra e às suas gentes, cativando multidões, advertindo dirigentes políticos com funções governativas, assustando-os por vezes. Não há segredo no seu sucesso. Há apenas trabalho, organização, capacidade de afirmação e respeito pelas raízes. O desenvolvimento da região entrou num novo capítulo da sua história secular. Resistir foi a atitude constante dos baixo alentejanos, mas agora há motivos para dar um passo em frente, passar à ação. O caminho é tremendamente difícil, a conjuntura é péssima, mas a região já viveu muitas conjunturas sem perder de vista a sua matriz. Sejamos persistentes, evitando copiar modelos de desenvolvimento que nos são estranhos e adversos. É no uso da terra que está a resposta. A Terra e a água são hoje o nosso capital de Esperança!
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O Turismo do Alentejo e a Agenda Regional 2014-2020 António Ceia da Silva Presidente da Turismo do Alentejo, ERT
A Turismo do Alentejo, ERT começou a trabalhar na nova agenda 14-20 no início de 2013, ao despoletar o processo de revisão do Plano Operacional de Turismo. Com esta iniciativa pretendeu-se adequar as prioridades e linhas estratégicas de intervenção que tinham guiado o setor até então, ao Quadro Estratégico Comum (QEC) da União Europeia e às orientações da Estratégia 20-20. Como grandes prioridades do novo “Documento Estratégico Turismo do Alentejo 20142020”, finalizado e entregue em meados do ano passado à CCDR-Alentejo e ao Secretário de Estado do Turismo, definiram-se o Reforço da Internacionalização e a Certificação do Destino, propostas que encontram eco no processo de planeamento que entretanto era conduzido à escala nacional. Alguns meses mais tarde, quer o Acordo de Parceria Portugal 2020, ou seja o “novo QREN”, quer o Programa Operacional da Competitividade de Internacionalização, viriam a dedicar ao turismo no Alentejo um nível de Prioridade Máxima, na matriz agregada de prioridades temáticas da Estratégia de Especialização Inteligente. É um resultado com o qual todo o setor se deve congratular, pois desse posicionamento advirá grande parte da diferenciação positiva que o turismo alentejano poderá beneficiar nos próximos anos.
Mas para isso é igualmente necessário garantir que o Turismo figure como domínio prioritário da Estratégia de Especialização Inteligente Regional. Numa
da economia regional terão naturalmente enquadramento.
análise breve, mas rigorosa, que podemos fazer à realidade económica regional, não há certamente muitos mais setores em que a Região possa ser Excelente no futuro - e acreditamos que já o é no presente, como é o caso do Turismo.
balho, dinamizando e inovando toda a cadeia de valor da atividade turística, interagindo igualmente com as Comunidades Intermunicipais com quem assinou protocolos de colaboração. Quero, por ultimo, saudar o excelente trabalho que a CCDR -Alentejo e particularmente o seu Presidente, António Dieb, tem desenvolvido na liderança e animação deste trabalho de planeamento, complexo e com alto grau de exigência, mas que é essencial para que a Região alcance no futuro melhores níveis de coesão económica, social e territorial.
Por isso defendemos que o Plano Operacional Regional 14-20 se constitua como um adjuvante insubstituível do processo de crescimento turístico do Alentejo, apoiando as empresas no seu esforço de modernização e de internacionalização. Em simultâneo deverá abrir espaço para o financiamento de ações colectivas de promoção do Destino, lideradas pelas entidades turísticas regionais, e instituirse como instrumento de afirmação de um Cluster turístico, em que outras actividades e setores
A Turismo do Alentejo, ERT estará na primeira linha desse tra-
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Investimento privado, reconversão e desenvolvimento do sector agricola Castro e Brito Presidente da ACOS - Agricultores do Sul
Apesar das muitas dificuldades enfrentadas pelo sector, fruto da actual conjuntura, temos vindo a assistir a uma grande evolução na agricultura no que diz respeito à modernização das explorações agrícolas, numa grande parte dos casos, na sua especialização tanto na agricultura e pecuária em extensivo, como no regadio. Esta evolução deve-se fundamentalmente ao investimento privado, por exemplo na área do regadio e com os novos perímetros de rega a partir de Alqueva que permitiram uma reconversão do sequeiro para o regadio e a especialização de muitas explorações agrícolas em áreas como o olival, as culturas horto-industriais, pomares, prados regados, etc. Destas culturas o olival é o que assume maior di-
mensão, que ocupa a maior área deste novo regadio e que coloca o Alentejo a produzir 70% do azeite a nível nacional, fazendo com que o nosso País seja já auto-suficiente na produção de azeite. Há ainda perspectivas de um grande aumento da produção destinada ao mercado de exportação. Acerca da nova Política Agrícola Comum equacionam-se outros modelos tendo em vista uma distribuição mais equitativa dos apoios aos agricultores. O que se espera, neste novo Quadro, além desta distribuição mais equitativa, é que haja também um maior peso na área da protecção da natureza e do bem-estar animal. A nova PAC é a PAC possível mas, as suas ajudas são vitais para a sobrevivência do sector no nosso País.
É imprescindível um maior fomento da floresta já que existe um vazio deixado por uma agricultura de subsistência que desapareceu com o abandono do interior. A floresta é dos bens mais importantes para a nossa Balança Comercial, sendo necessária a sua promoção a todos os níveis. Nos anos que se avizinham haverá um aumento exponencial da população mundial sendo, de alguma maneira, imprevisível a corrida ao consumo de alimentos. Este fenómeno preocupa muito as diversas organizações mundiais, como a FAO e a ONU. Esta situação augura um forte crescimento da produção agrícola e um desenvolvimento importante neste sector pelo que teremos de encarar o futuro de uma forma optimista.
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ADLs aguardam conclusão das negociações com expetativa e apreensão ROTA DO GUADIANA | ESDIME | ADPM | ALENTEJO XXI
As associações de desenvolvimento local que operam no distrito de Beja apresentam excelentes resultados da aplicação dos fundos comunitários que lhes foram disponibilizados no período compreendido entre os anos 2007 e 2013. A quantidade e a qualidade de novos projetos empresariais, criados sobretudo
e Desenvolvimento Regional do Alentejo. Em declarações à Voz da Planície, Jorge Revez, que preside à Associação de Defesa do Património de Mértola (ADPM), disse acreditar que o período negocial deve encerrar no primeiro semestre de 2014, estimando que os fundos comunitários pos-
em meio rural, e que são responsáveis pelo surgimento de centenas de postos de trabalho surgem como indicadores desse sucesso. Os esforços efetuados na formação de adultos, na qualificação profissional, na promoção de produtos locais ou no desenvolvimento de ações em torno da igualdade de género foram decisivos para a melhoria da qualidade de vida das populações que servem. O tempo é de balanço mas, internamente, as associações redesenham as suas estratégias para intervir nos territórios até 2020 e, em simultâneo, apresentam propostas que possam vir a enriquecer, entre outros, o PORA - Programa Operacional Regional do Alentejo 2014/2020, gerido pela Comissão de Coordenação
sam estar disponíveis a partir do último trimestre do ano. Todos os dirigentes contatados pela Voz da Planície falam em indicadores que apontam para uma redução, comparativamente com o período 2007/2013, dos fundos comunitários a disponibilizar. A confirmarem-se estes receios estaremos perante “um problema grave para estes territórios, onde as infraestruturas existentes são insuficientes”. A redução das ajudas europeias pode “inviabilizar” muitos projetos estratégicos, vaticina Jorge Revez. Para o período 2014/2020 a ADPM está apostada em responder às necessidades de formação profis-
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sional no território em que opera. “Estamos a tentar identificar as áreas mais adequadas para a formação e para a capacitação profissional, de forma a servir melhor os recursos humanos da região”. Uma das preocupações levantadas por David Machado, presidente da Associação Rota do Guadiana, com intervenção nos concelhos de Mértola, Serpa, Barrancos, Moura e Mourão prendese com a indefinição que paira no ar sobre a entidade que terá competência para aprovar os projetos submetidos pelas associações de desenvolvimento local. Para este dirigente seria “contraproducente” retirar essa responsabilidade aos Grupos de Ação Local. A promoção do emprego vai continuar a ser um dos vetores fundamentais da intervenção da Rota do Guadiana. Uma estratégia para manter, dada a “apetência local por parte dos promotores de projetos” que permitiu, entre 2007 e 2013 a “criação de cerca de 140 postos de trabalho”, sustenta David Machado. Por outro lado, a ESDIME - Agência para o Desenvolvimento Local do Alentejo Sudoeste, através
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do seu presidente, David Marques, apontou como principal preocupação nesta fase negocial a prioridade que a tutela pretende atribuir ao financiamento de projetos agrícolas através do programa Leader. É que segundo David Marques a filosofia do Leader apontava para a diversificação de atividades no meio rural, algo que pode “estar a ser posto em causa, perdendo-se muita da flexibilidade e da originalidade do Leader”. A estratégia da ESDIME passa por dar continuidade ao apoio à criação de empresas, mantendo e reforçando as atuais intervenções sociais em concelhos como Ourique, Aljustrel ou Ferreira do Alentejo. A operar nos concelhos de Beja, Castro Verde, Mértola e Vidigueira a Associação Alentejo XXI prepara uma nova estratégia de intervenção após um ciclo de fundos aplicados em diversas vertentes mas com especial inci-
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dência no surgimento de novas unidades de alojamento no setor do agroturismo. “A Herdade do Vau é um bom exemplo de projeto acompanhado pela Alentejo XXI que já mereceu vários reconhecimentos, bem como uma
aposta importante concretizada no Campo Branco e assente na área do turismo de natureza”, revelou-nos Manuel Oliveira, presidente da Associação Alentejo XXI.
Apoiados os investidores e criados os espaços turísticos, a nova vaga de fundos comunitários deve ser aplicada essencialmente no enriquecimento das ofertas de animação, uma lacuna identificada pela Alentejo XXI e pelos seus parceiros no terreno. “Temos de dar reposta às necessidades de animação e dinamização destas unidades. Na zona do Campo Branco há uma aposta clara na captação de turistas que procuram o birdwatching, mas precisamos de entreter estas pessoas e complementar a oferta”, concluiu Manuel Oliveira. Perante este quadro de indefinição as associações de desenvolvimento local aproveitam este período para ajudar a melhorar os documentos de gestão dos fundos e, em simultâneo, preparam as suas estruturas e quadros técnicos para os desafios que se colocam pela frente.
A CIMBAL tem como lema – Fazer, Crescer, Inovar e Desenvolver, aPvidades e projetos ao serviço da populações do território. Neste senPdo, está a elaborar o PEDBA – Plano Estratégico de Desenvolvimento do Baixo Alentejo e prepara o Pacto de Desenvolvimento, em parceria com todos os atores locais e regionais. Este plano A CIMBAL tem como lema – Fazer, Crescer, Inovar e Desenvolver, aPvidades e projetos ao serviço da populações do território. apresenta a estratégia para o território até 2020 e também consubstancia o Novo Quadro Comunitário. A CIMBAL tem como lema – Fazer, Crescer, Inovar e Desenvolver, aPvidades e projetos ao serviço da populações do território. Neste senPdo, está a elaborar o PEDBA – Plano Estratégico de Desenvolvimento do Baixo Alentejo e prepara o Pacto de Desenvolvimento, em parceria com todos os atores locais e regionais. plano O PEDBA faz assentar a sua estratégia em cinco objeDvos, designadamente: Território Este Amigo do Neste senPdo, está a elaborar o PEDBA – Plano Estratégico de Desenvolvimento do Baixo Alentejo e apresenta a estratégia para o território até 2020 e também consubstancia o Novo Quadro Comunitário. InvesPmento, Território Empreendedor ProduPvo, de Excelência Ambiental, Este Território prepara o Pacto de Desenvolvimento, em e parceria com Território todos os atores locais e regionais. plano apresenta a estratégia para o território até 2020 e também consubstancia o Novo Quadro Comunitário. Residencialmente AtraPvo e Território em Redes. O PEDBA faz assentar a sua estratégia em cinco objeDvos, que designadamente: Território Amigo do objeDvos materializam-‐se em dez ações estruturantes, são: Qualificação da Envolvente de Estes InvesPmento, Território Empreendedor e ProduPvo, Território de Excelência Ambiental, Território Suporte à IniciaPva Empresarial, Promoção e Valorização Económica do Potencial Endógeno, Pacto O PEDBA faz assentar a sua estratégia em cinco objeDvos, designadamente: Território Amigo do Residencialmente AtraPvo e Território em Redes. Territorial para a Empregabilidade e o e Empreendedorismo, Rede a Inclusão e Promoção do InvesPmento, Território Empreendedor ProduPvo, Território de para Excelência Ambiental, Território Residencialmente AtraPvo e Território em Redes. Desenvolvimento Social, Valorização e Promoção da AtraPvidade Residencial, Rede de Infraestruturas e Estes objeDvos materializam-‐se em dez ações estruturantes, são: Qualificação da Envolvente de Ambientais, Rede de Infraestruturas e Serviços de que ConecPvidade, Promoção da Eficiência Serviços Suporte à IniciaPva Empresarial, Promoção e Valorização Económica do Potencial Endógeno, Pacto EnergéPca e das Energias Renováveis, Gestão de APvos e Riscos Ambientais, Capacitação Estes objeDvos materializam-‐se em dez ações Integrada estruturantes, que são: Qualificação da Envolvente de e Territorial a Empregabilidade e o Empreendedorismo, Rede para Inclusão Endógeno, e Promoção do Modernização da Administração Local… Suporte à para IniciaPva Empresarial, Promoção e Valorização Económica do a Potencial Pacto Desenvolvimento Social, Valorização e Promoção da AtraPvidade Residencial, Rede de Infraestruturas e Territorial para a Empregabilidade e o Empreendedorismo, Rede para a Inclusão e Promoção do Serviços Ambientais, Rede de Infraestruturas e Serviços de ConecPvidade, Promoção da Eficiência Desenvolvimento Social, Valorização e Promoção da AtraPvidade Residencial, Rede de Infraestruturas e EnergéPca e das Energias Gestão Integrada de de APvos e Riscos Ambientais, e Serviços Ambientais, Rede Renováveis, de Infraestruturas e Serviços ConecPvidade, Promoção Capacitação da Eficiência Modernização da Administração Local… ! OUTROS PROJECTOS E INICIATIVAS EnergéPca e das Energias Renováveis, Gestão Integrada de APvos e Riscos Ambientais, Capacitação e Modernização da Administração Local… Contratualização do QREN, POVT – Programa Operacional TemáPco Valorização do Território – Candidatura para aquisição
de Equipamentos de Proteção Individual (EPI) – Prevenção e Gestão de Riscos Naturais, Bejadigital, Programa de Formação ! Autárquica, Programa de Modernização AdministraPva/ Centro Intermunicipal de Digitalização, Rede de Fibra ÓPca de Nova OUTROS PROJECTOS E INICIATIVAS ! Geração, INTERREG IV C – Lead Partener Incompass Project ,Planos Municipais de Emergência, entre outros. OUTROS PROJECTOS E INICIATIVAS Contratualização do QREN, POVT – Programa Operacional TemáPco Valorização do Território – Candidatura para aquisição de Equipamentos de Proteção Individual (EPI) – Prevenção e Gestão de Riscos Naturais, Bejadigital, Programa de Formação Contratualização do QREN, POVT – Programa Operacional TemáPco Valorização do Território – Candidatura para aquisição Autárquica, Programa de Modernização AdministraPva/ Centro Intermunicipal de Digitalização, Rede de Fibra ÓPca de Nova de Equipamentos de Proteção Individual (EPI) – Prevenção e Gestão de Riscos Naturais, Bejadigital, Programa de Formação Geração, INTERREG IV C – Lead Partener Incompass Project ,Planos Municipais de Emergência, entre outros. Autárquica, Programa de Modernização AdministraPva/ Centro Intermunicipal de Digitalização, Rede de Fibra ÓPca de Nova A CIMBAL integra a NUT II do Alentejo e consDtui a NUT III do Baixo Alentejo, da qual fazem parte os Geração, INTERREG IV C – Lead Partener Incompass Project ,Planos Municipais de Emergência, entre outros. municípios de Aljustrel, Almodôvar, Alvito, Barrancos, Beja, Castro Verde, Cuba, Ferreira do Alentejo, Mértola, Moura, Ourique, Serpa e Vidigueira. A CIMBAL integra a NUT II do Alentejo e consDtui a NUT III do Baixo Alentejo, da qual fazem parte os municípios de Aljustrel, Almodôvar, Alvito, Barrancos, Beja, Castro Verde, Cuba, Ferreira do Alentejo, A CIMBAL integra a NUT II do Alentejo e consDtui a NUT III do Baixo Alentejo, da qual fazem parte os Mértola, Moura, Ourique, Serpa e Vidigueira. municípios de Aljustrel, Almodôvar, Alvito, Barrancos, Beja, Castro Verde, Cuba, Ferreira do Alentejo, Mértola, Moura, Ourique, Serpa e Vidigueira.
Praceta Rainha D. Leonor, nº 1– Apartado 70-‐7801–953 BEJA -‐ Telefs. 284 310 160 / Fax 284 326 332 E-‐mail: cimbal@cimbal.org.pt Praceta Rainha D. Leonor, nº 1– Apartado 70-‐7801–953 BEJA -‐ Telefs. 284 310 160 / Fax 284 326 332 E-‐mail: Praceta Rainha D. Leonor, nº 1– Apartado 70-‐7801–953 BEJA -‐ cimbal@cimbal.org.pt Telefs. 284 310 160 / Fax 284 326 332 E-‐mail: cimbal@cimbal.org.pt
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Vidigueira, quando o vinho é uma viagem... alvito Vidigueira cuba índia
ato I Prenuncio da viagem
ato II a partida
ato IIi a saudade
ato IV inspiração
ato V Decisão
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VILA DOS GAMAS
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vidigueira ANTÃO VAZ
vidigueira Grande escolha
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Rádio Voz da Planície // 31ª Ovibeja
IP Beja já definiu àreas estratégicas de intervenção Sandra Saúde - João Paulo Barros Pró-presidentes do IP Beja
A melhoria da qualidade da oferta formativa e da capacidade de resposta ao nível da investigação aplicada são áreas onde o Instituto Politécnico de Beja vai apostar nos próximos anos. Esta estratégia é apresentada em seguida numa entrevista a Sandra Saúde, Pró-Presidente para o Planeamento e Desenvolvimento Estratégico e João Paulo Barros, Pró-Presidente para a Investigação e o Conhecimento. Estamos a concluir um Quadro Comunitário. Peço-lhe, ainda que de uma forma genérica, que nos explique de que forma é que as ajudas comunitárias foram aproveitadas pelo Instituto Politécnico de Beja?
Os fundos comunitários foram muito importantes para dois projetos estruturantes. Por um lado, a qualificação da Escola Superior de Tecnologia e Gestão, que como sabemos funcionou durante mais do que uma década em instalações provisórias pertencentes à CP. Por outro lado, o apetrechamento e valorização de laboratórios de investigação aplicada nos domínios da agricultura, tecnologia alimentar e
ambiente, dos sistemas computacionais e da criatividade multimédia, da atividade física e saúde e ainda a criação de uma incubadora de empresas direcionada eminentemente para spin -offs e startups.
capacidade de resposta ao nível da investigação aplicada e prestação de serviços em áreaschave para a região desde a área agro-alimentar, à gestão dos recursos naturais, à economia social, ao turismo, à cultura e
Esta é também uma fase de preparação para o próximo QCA, a vigorar entre 2014 e 2020. Já existe uma estratégia definida pelo IPB para aproveitamento destas ajudas? A estratégia para os próximos anos está ancorada em três documentos: o fundamental é o novo Plano Estratégico do instituto referente ao período de 2014-2017. Como enquadramento teremos sempre outros dois documentos referentes à Estratégia de Especialização Inteligente e ao Programa Operacional para a Região (versões preliminares disponibilizadas pela CCDRA), em cuja construção temos vindo a colaborar. Para o IPBeja é clara a identificação de dois vetores fundamentais de atuação a saber: a melhoraria da qualidade e da oferta formativa em consonância com as necessidades da região, afim de ajudarmos a cumprir a meta nacional dos 40% de diplomados de ensino superior e, concomitantemente, garantirmos a existência de pessoal qualificado que apoie o desenvolvimento empresarial e económico da região. A este respeito destaca-se a aposta nos novos cursos superiores de dois anos e de perfil profissionalizante, a desenvolver em parceria com as associações profissionais e empresas. Por outro lado, a melhoraria da Pág. 17
património, passando também pelas TIC aplicadas à saúde e qualidade de vida e à educação. Quais são as áreas/projetos que merecerão maior atenção? As áreas a privilegiar serão as diretamente ligadas ao “core business” do IPBeja e que são transversais, como desejavelmente devem ser numa instituição com o nosso perfil de atuação de formação e investigação, em simultâneo. O IPBeja tem oito áreas estratégicas de intervenção: Educação e Formação de Adultos; Agricultura e Tecnologia Alimentar; Água e Ambiente; Energias Sustentáveis; Tecnologias do Conhecimento e Criatividade Multimédia; Turismo e Património (Cultural e Natural); Saúde e Qualidade de Vida; Planeamento e Intervenção Comunitária.
Actualidade
Rádio Voz da Planície // 31ª Ovibeja
Figurino de financiamento ainda em negociação José Pedro Salema Presidente da EDIA
O Governo português comprometeu-se a concluir a construção das infraestruturas de Alqueva até 2015 e nesta entrevista, José Pedro Salema, presidente do Conselho de Administração da EDIA, afirma que ainda está em “negociação” o figurino final do seu financiamento.
O que é que falta fazer no que às infraestruturas diz respeito? Os projetos que completarão a instalação dos 120 mil hectares de regadios de Alqueva estão lançados bem como as respetivas redes primárias associadas. Alqueva dispõe nesta data de
O financiamento do projeto do Alqueva está garantido? O Empreendimento de Fins Múltiplos de Alqueva é um projeto cujo financiamento depende de fundos comunitários em cerca de metade do valor global sendo a outra metade dividida entre capitais próprios da EDIA e capitais alheios. É uma solução que garante a conclusão das infraestruturas em 2015, conforme compromisso público do governo? Alqueva é um projeto considerado pelo Governo Português como estratégico e fundamental para o País e tem, como tal, financiamento assegurado. O figurino final do financiamento para a sua conclusão ainda está em negociação. Este passará, com certeza, pelo aproveitamento de todas as oportunidades que ainda existem no QCA 2007/2013, cuja execução pode ir até 2015, reservando para o próximo QCA o remanescente distribuído por vários fundos comunitários.
cerca de 68 mil hectares instalados, encontrando-se em obra mais 20 mil hectares correspondentes aos blocos de rega de Cinco Reis/Trindade e São Pedro/Baleizão/Quintos. As restantes áreas encontramse em processo de concurso, onde se incluem os blocos de rega Caliços/Machados, Caliços/Moura, Pias e Amoreira/ Caliços, que completarão o subsistema de rega do Ardila; o bloco de rega de S. Matias, que completa o subsistema de rega de Pedrógão, e os blocos de rega de Vale de Gaio, Beringel/ Beja e o Roxo/Sado, fechando assim o ciclo do subsistema de
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rega de Alqueva e, por conseguinte, todo o sistema global de rega do Empreendimento. Qual será o papel da EDIA pós conclusão das infraestruturas? À EDIA, enquanto entidade responsável pela conceção, construção e gestão do projeto, foi-lhe atribuído um conjunto de competências na área da exploração das infraestruturas, nomeadamente a concessão do domínio público hídrico para fins de rega e produção de energia, bem como a gestão das infraestruturas de adução de água da rede primária, por um período de 75 anos, bem como a atribuição da exploração da rede secundária de rega, até ao ano de 2020, ou seja, cinco anos após a conclusão das empreitadas da rede secundária, altura em que se reavaliará o modelo de gestão.
alentejo
���� Programa Operacional Regional do Alentejo 2014-2020
ALENTEJO Capital simbólico e identidade distintiva, Recursos materiais, de conhecimento e competências, Investimento gerador de emprego, Coesão social.
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Opinião
Rádio Voz da Planície // 31ª Ovibeja
CIMBAL define Plano Estratégico para o território João Rocha Presidente da CIMBAL
A CIMBAL aposta no desenvolvimento da Região, através da Valorização dos Projetos Estruturantes, como o Aeroporto de Beja e o Empreendimento de Fins Múltiplos do Alqueva e defende a melhoria das Acessibilidades rodo e ferroviárias e todos os recursos endógenos diferenciadores no território. Para o efeito, foram inúmeras as diligências efetuadas junto do Governo para que este atue urgentemente sobre as Infraestruturas de Elevado Valor Acrescentado (que não são contempladas no relatório ou apenas constam parcialmente), nomeadamente a conclusão das obras do IP8, a conclusão do IP2, a adoção de um plano de requalificação de toda a rede viária da região, bem como a eletrificação da linha do Alentejo, essenciais para a promoção do desenvolvimento do Baixo Alentejo. Quanto ao Novo Período de Programação 2014-2020, embora seja efetivamente uma oportunidade no que diz respeito à competitividade e inovação, consideramos necessário continuarem a existir apoios em áreas ainda fundamentais para este território, de forma a consolidar os investimentos já feitos, aumentando a capacidade de atração e possibilitando a correção de
assimetrias regionais. É o caso das estradas e caminhos, da regeneração urbana, do saneamento, da reparação de redes de água e esgotos, entre outros tão essenciais à fixação da população no nosso território. Neste sentido, é fundamental que o Governo negocie com Bruxelas, de forma a promover a existência de novas oportunidades para esta região, crian-
do instrumentos financeiros que permitam um crescimento mais sustentável e inclusivo. Instrumentos financeiros que capacitem este território para o efetivo desenvolvimento, cumprindo os princípios da coesão territorial . Neste quadro, a CIMBAL está a elaborar o PEDBA – Plano Estratégico de Desenvolvimento do Baixo Alentejo e prepara o Pacto de Desenvolvimento,
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em parceria com todos os atores locais e regionais. Este plano apresenta a estratégia para o território até 2020 e também consubstancia o Novo Quadro Comunitário. É a partir daqui que a CIMBAL continuará a intensificar o seu trabalho em prol do desenvolvimento do Baixo Alentejo, com vista a atrair investidores e promover a qualidade de vida e bem-estar dos nossos cidadãos. Bastará para isso que não defraudem as nossas expetativas, porque os territórios de baixa densidade têm que ser tratados de uma forma especifica, de modo a poderem fixar pessoas e promover recursos existentes e em potência. Para a concretização de tudo isto, as autarquias precisam de manter a autonomia conquistada com o 25 de Abril de 1974 e, de igual forma, não podem ser retirados (pelo contrário, devem ser restituídos serviços essenciais às populações, como as escolas/educação, a saúde, as finanças, a segurança, o trabalho, entre outros, conseguidos com a democracia.
Rádio Voz da Planície // 31ª Ovibeja
Actualidade
CEBAL quer crescer com ”Alentejo 2020“ Claudino Matos Diretor do CEBAL
O CEBAL – Centro de Biotecnologia Agrícola e Agroalimentar do Alentejo quer crescer com o Plano de Ação Regional Alentejo 2020, mas as suas expetativas passam também, pela obtenção de fundos, para a investigação e inovação, a nível europeu, internacional e nacional, no âmbito do novo quadro comunitário de apoio. A nível Europeu, no âmbito do novo quadro comunitário de apoio, existe uma aposta forte, defendida por políticos e investigadores, para a investigação e inovação, por entenderem que esta será uma das formas de sair da crise atual, visão que partilho. Neste contexto estão perspetivados fundos significativos para o que foi denominado de “Horizonte 2020” e a ideia é que o CEBAL, em conjunto com entidades europeias e nacionais, possa concorrer a estes fundos, na área do agroalimentar. O CEBAL já está a estabelecer contactos nesse sentido, com entidades nacionais e estrangeiras, porque este é um dos caminhos que o Centro quer explorar e percorrer. Ainda, a nível Europeu, mas pensando nas zonas transfronteiriças, o CEBAL está também, a
desenvolver contactos, com o objetivo de poder apresentarse em candidaturas a projetos, com parceiros espanhóis da Andaluzia e Extremadura, que tenham interesses comuns, nas áreas da investigação e da inovação. A nível regional, o CEBAL acredita poder vir a obter, igualmente, alguns
financiamentos, através de fundos geridos pela CCDRA – Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Alentejo, como está previsto no âmbito do Plano de Ação Regional Alentejo 2020. A nível regional, o CEBAL tem todo o interesse também, em submeter-se a candidaturas,
a fundos do PDR – Programa de Desenvolvimento Rural que integra duas medidas, nomeadamente a da “Promoção para o conhecimento” e a da “Promoção para a inovação”, direcionadas para as áreas em que o Centro opera. Neste contexto foram criados os chamados “grupos operacionais”, que consistem na comunhão de diversas entidades, que a nível regional e nacional, tenham interesses comuns em candidaturas a uma determinada área. Nestes grupos são discutidos os projetos que seguem depois para apreciação e o CEBAL já está inscrito em vários, nas áreas da produção vegetal e animal, com o objetivo de os integrar e de poder fazer parte de candidaturas ao PDR. O CEBAL tem boas expetativas para o quadro comunitário de apoio 2020, por dispor do know how necessário e determinante para integrar as parcerias e candidaturas fundamentais à obtenção dos fundos indispensáveis para a continuação do bom trabalho que tem desenvolvido até à data, na região.
MOTOR DO DESENVOLVIMENTO INTEGRADO DA REGIÃO!
UM TERRITÓRIO CONSTRUIDO POR TODOS NÓS! ALENTEJO XXI - Associação De Desenvolvimento Integrado do Meio Rural
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