Não se perca na Bienal

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Sandro Oliveira

O crescimento é evidente: em 2007 foram cerca de 100 mil visitantes, contra a metade desse total em 2005. Prestes a dar a largada em sua quarta edição, a Bienal Internacional do Livro de Alagoas exibe números de peso para um evento realizado num estado cuja maioria da população é analfabeta. Serão mais de 20 mil volumes, de mais de 300 editoras comerciais e universitárias, além de mais de 100 lançamentos. Numa cidade que viu suas (poucas) livrarias sumirem do mapa, será uma boa chance para reforçar a biblioteca, ainda que a ausência de editoras de grande porte entre os expositores continue a ser motivo de queixa por parte dos leitores. Com entrada franca, a bienal é atração entre os dias 31 de outubro e 08 de novembro no Centro de Convenções. Na programação, oficinas, palestras e inúmeras outras atividades, sem falar da presença de escritores como Ruy Castro, Ondjaki e Ignácio de Loyola Brandão. Para facilitar a vida de quem aprecia a leitura, neste domingo a Gazeta traz uma seleção do que de mais interessante vai rolar no evento. Confira e anote na agenda | RAMIRO RIBEIRO Repórter

Amantes do livro, marquem na agenda: 2009 é ano de Bienal do Livro. Oportunidade para “vasculhar” as prateleiras dos expositores atrás de alguma preciosidade ou pechincha que normalmente não encontramos em nossa cidade, há muito carente de livrarias com uma diversidade mínima de títulos. Serão mais de 20 mil volumes, de mais de 300 editoras comerciais e universitárias, quase 200 lançamentos – 70 apenas da Edufal, editora da Universidade Federal de Alago-

as (Ufal), que organiza o evento – e a representação de México, Peru, Colômbia, Costa Rica, Portugal e dos países africanos de língua portuguesa (Angola, Cabo Verde, Guiné Bissau e Moçambique), além da França, país homenageado desta quarta edição. Em meio a uma crise de formato que mostrou seus sinais nas últimas edições paulista e carioca, a IV Bienal Internacional do Livro de Alagoas ainda experimenta um momento de expansão. A cada edição é maior a quantidade de títulos e editoras participantes. A consolidação do evento pode ser constatada no

número crescente de visitantes: 50 mil em 2005 e 102 mil em 2007. A previsão para este ano varia de 120 a 130 mil. São esperados também cerca de 40 mil estudantes das redes pública e particular de ensino. Para entreter o público infantil, estão agendadas apresentações teatrais e sessões de contação de histórias, além de atrativos como o maior livro do mundo, uma edição de O Pequeno Príncipe, do francês Antoine de Saint-Exupéry, um caçapalavras gigante e uma enorme palavra-cruzada. Um dos pontos a destacar na Bienal 2009 é a diversificação

das atividades, que se propõem a atender os vários tipos de público que por ela passarão. Mais de 150 palestras, debates, eventos e oficinas estão agendados. Na sala que recebe o nome do patrono, o professor alagoano José Marques de Melo, autores locais, brasileiros e estrangeiros vão debater os mais diversos assuntos. Estão confirmadas as presenças dos escritores Ruy Castro, Ignácio de Loyola Brandão, da atriz/autora Maitê Proença, do francês Ignacy Sachs e do angolano Ondjaki. Vários eventos ocorrerão simultaneamente nas dependên-

cias do Centro Cultural e de Exposições Ruth Cardoso. Os destaques: Fórum Ibero-Americano de Editoras Universitárias; II Colóquio Internacional Brasil x Áfricas: Artes, Culturas e Literaturas; seminário de comemoração dos 220 anos da Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão, além do V Encontro Estadual do Proler, do III Encontro de Gestores de Bibliotecas Públicas e do II Fórum do Plano Estadual do Livro e da Leitura. Das 52 oficinas, 14 têm caráter inclusivo, ou seja, são destinadas a portadores de deficiências intelectuais e múltiplas. O site do evento (www.edu-

Continua nas págs. B2, B3, B5 e B6

fal.com.br/bienal2009) também atende esse quesito, funcionando segundo as normas de acessibilidade. No endereço eletrônico há ainda toda a programação de oficinas, palestras, atividades nos estandes e lançamentos no Café Literário. Para deixar o leitor por dentro do que de melhor vai rolar na quarta edição da Bienal Internacional do Livro de Alagoas, a Gazeta preparou uma edição especial com os principais destaques da programação. Tudo para você não perder tempo e ir direto ao que interessa – aos livros e, claro, às ideias. Não perca.


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DOMINGO, 25 DE OUTUBRO DE 2009

Gazeta de Alagoas

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Alagoas vive expansão em meio à crise Formato contestado no Brasil e no exterior ganha corpo na versão alagoana; organizadores esperam movimentar R$ 2 milhões Fotos: divulgação

| RAMIRO RIBEIRO Repórter

Mas nem tudo são flores no mercado livreiro. Também há percalços no segmento. O formato de grandes feiras é contestado, aqui e no exterior. A Feira de Frankfurt, maior referência do setor, sofreu este ano uma queda de 4,5% no número de visitantes em relação ao ano anterior e viu estandes encolherem de tamanho, isso sem falar do não-comparecimento de várias editoras americanas e do leste europeu, reflexo da crise financeira mundial. O debate sobre a digitalização do livro marcou o evento, que bateu o recorde de produtos eletrônicos comercializados. No Brasil, as bienais de São Paulo e Rio de Janeiro, realizadas em anos alternados, também sofrem com esses problemas. E recebem críticas em relação ao formato e ao tamanho. Escritores têm se posicionado contra um possível caráter de banalização

desses eventos, que para eles se ocupariam mais de cifras e valores, em detrimento de uma programação mais criteriosa e que privilegie a relação autor-leitor. Não à toa, cresce no País a lista de eventos como a Festa Literária Internacional de Paraty (RJ), o Festival da Mantiqueira, em São Francisco Xavier (SP), e a Fliporto, em Porto de Galinhas (PE). Realizados em cidades turísticas, esses encontros permitem um contato mais intenso e até idealizado com o universo literário. Mesmo Alagoas teve direito a uma malograda edição da Flipenedo, em 2006. É claro que a crise financeira internacional também está entre os obstáculos enfrentados aqui em Alagoas. A diretora da Edufal, professora Sheila Maluf, ressalta a importância da parceria com empresas e instituições públicas e privadas nesse panorama. “A crise nos atingiu sim durante nossos preparativos, mas conseguimos manter a expansão

Impressões da turma que está chegando A cada edição, é maior a participação de autores brasileiros e estrangeiros na Bienal de Alagoas. Este ano não será diferente. Escritores, músicos, poetas, jornalistas, professores e pesquisadores passarão pelos salões do Centro Cultural e de Exposições de Maceió. Uma ótima chance para conferir de perto as ideias de nomes como Geraldo Carneiro, Olivia Byington, Maitê Proença, Celso Antunes e Ignácio de

Loyola Brandão, dos jornalistas Domingos Meirelles e Audálio Dantas, do poeta popular paraibano Jessier Quirino, dos franceses Ignacy Sachs e Stéphane Audeguy e ainda alguns outros. Por e-mail, a Gazeta bateu um papo com o jornalista/escritor Ruy Castro e com o escritor angolano Ondjaki, que falaram, entre outras coisas, da expectativa de visitar Maceió pela primeira vez. Confira. |RR

Em sua palestra, Ruy Castro falará sobre os prazeres da leitura

do evento, graças à relação de respeito e credibilidade estabelecida com nossos patrocinadores, parceiros e expositores, que nos acompanham desde as edições passadas”. Porém, mesmo com a expectativa de movimentar algo em torno de R$ 2 milhões em livros comercializados, nota-se a ausência das grandes editoras comerciais do País com estandes próprios, o que poderia incrementar as cifras e aumentar ainda mais o interesse por parte dos leitores mais vorazes, para não dizer mais criteriosos. Realizada no início do mês, a VII Bienal do Livro de Pernambuco sofreu problema semelhante. Mas ainda que as dificuldades para se produzir um evento cultural em Alagoas sejam, digamos, conhecidas, a bienal aos poucos coloca o estado no mapa nacional dos eventos literários chancelados pela Câmara Brasileira do Livro (CBL). Devagarzinho, até a página ser virada.

Estandes montados no pavilhão de eventos do Centro de Convenções na edição 2007 da bienal

Ruy Castro vem pela primeira vez a Maceió Jornalista, tradutor e escritor reconhecido pela produção de biografias de grandes nomes da cultura brasileira como Nelson Rodrigues, Garrincha e Carmen Miranda, Ruy Castro é autor, entre outros, dos livros de ficção Bilac Vê Estrelas e Era no Tempo do Rei e das coletâneas de artigos e textos jornalísticos Um Filme é para Sempre, Tempestade de Ritmos e O Leitor Apaixonado – Prazeres à Luz do Abajur, o qual lança na Bienal Internacional do Livro de Alagoas, no dia 06 de novembro. Gazeta – Seu mais recente lançamento, O Leitor Apaixonado, compila artigos sobre literatura publicados na imprensa nos quais, além de abordar escritores consagrados, você conta a história de nomes menos conhecidos, como Théo Filho e João de Minas. É um prazer, além de mais uma função do jornalismo cultural, resgatar e apresentar às novas gerações nomes como esses? Ruy Castro – A seleção de tex-

tos de O Leitor Apaixonado foi feita por minha mulher, a escritora Heloisa Seixas. Acho que, assim como a maioria dos leitores, ela se deixou fascinar por aqueles escritores menos conhecidos do grande público, não apenas o Théo Filho e o João de Minas,

mas também o argentino Rodolfo Walsh e os americanos Nathanael West e Anita Loos. Falar só dos consagrados não tem graça. Esta será sua primeira participação na Bienal do Livro de Alagoas. Já esteve em Maceió antes? Alagoas já passou pelas suas pesquisas em algum de seus livros?

É nossa primeira visita a Maceió e à Bienal de Alagoas e já não era sem tempo! Quanto à presença de Alagoas em algum de meus livros, é só ler ou reler Estrela Solitária – Um Brasileiro Chamado Garrincha. Garrincha era de origem indígena, da tribo fulniô, e sua família tinha raízes em Quebrangulo, como, aliás, o Graciliano.

“Não apenas Jorge de Lima e Graciliano têm espaço cativo entre minhas leituras, mas também o poeta Lêdo Ivo, meu excolega de [revista] Manchete” meu ex-colega de [revista] Manchete e com quem aprendi a ler o Rimbaud.

também história. Aqui você dobra uma esquina e passa do século 21 ao 19 ou 18. Sei mais do Rio do que jamais poderei contar e, enquanto escrever, pretendo ir botando tudo para fora. Já trabalha em um novo título? Algum possível biografado à vista?

Não, nenhum biografado. Mas estou preparando O Melhor da Senhor, uma coletânea de artigos da grande revista Senhor, que circulou de 1959 a 1964 e foi a grande revista mensal brasileira de sua época. Vai sair pela Imprensa Oficial de São Paulo. Enquanto isso, estou cheio de ideias fervilhando na cabeça...

E na literatura alagoana, o que você destacaria? Graciliano, Jorge de Lima, Lêdo Ivo ou algum outro nome figura entre seus prediletos? Qual o espaço de Alagoas na sua biblioteca?

O Rio de Janeiro é cenário – e em algumas ocasiões, tema – da maioria de seus livros, tanto os de ficção quanto as biografias. Uma cidade pode ser fonte inesgotável para a literatura? Ainda mais no caso do Rio, palco importante da história político-cultural do País?

Em O Anjo Pornográfico, biografia de Nelson Rodrigues, você retrata redações de jornais do início do século passado. O jornalismo brasileiro tem outras histórias que merecem ser registradas em livro? Você teria algo em mente?

Não apenas Jorge de Lima – cuja Invenção de Orfeu está, naturalmente, entre os maiores poemas da língua (nesse ponto, concordo totalmente com o crítico Mário Faustino – vide O Leitor Apaixonado) – e Graciliano têm espaço cativo entre minhas leituras, mas também o poeta Lêdo Ivo,

Cada um escreve sobre o que conhece: Borges, sobre Buenos Aires; Paul Auster, sobre Nova York; Guimarães Rosa, sobre o sertão mineiro. Meu cenário é o Rio e cada uma de suas ruas corre dentro de mim. O Rio não é só geografia – como se a geografia do Rio fosse pouco! –, mas

Sim, gostaria de ter escrito a história do jornal Correio da Manhã, que a ditadura ajudou a fechar depois do Ato-5. Mas isso nunca foi possível. Quem quiser uma amostra, há um capítulo inteiro a respeito em O Leitor Apaixonado. Leia e veja se não daria um grande livro. |RR

‘Maravilhado com a literatura de Graciliano’ Ondjaki nasceu em Luanda, Angola, em 1977. Romancista, contista, poeta, também escreve para cinema e correalizou um documentário sobre a cidade de Luanda (Oxalá Cresçam Pitangas – Histórias de Luanda, 2006). É membro da União dos Escritores Angolanos. Alguns de seus livros foram traduzidos para o francês, espanhol, italiano, alemão, inglês e chinês. Foi laureado pelo Grande Prêmio de Conto Camilo Castelo Branco 2007, pelo livro Os da Minha Rua. Recebeu, na Etiópia, o Prêmio Grinzane for Best African Writer de 2008. Gazeta – Romance, contos, poesia, cinema, teatro, pintura. Como se dá essa interação de linguagens em sua criação artística? Considera isso um processo até certo ponto natural, atualmente? Ondjaki – Eu sou apenas um es-

critor, um contador de estórias. As outras coisas são incursões que acontecem, em outras artes, para voltar à escrita um pouco mais enriquecido. Nem sei se as coisas depois se articulam, espero que sim, mas volto à escrita com mais coisas vistas e feitas. E isso parece ser bom. Dá textu-

ra às sensações, além de que eu gosto muito de teatro e de cinema, por exemplo. Sua obra está intimamente ligada à história político-social de seu país, Angola. Esta deve ser uma preocupação primeira no trabalho do escritor, pensar o país, o seu lugar de origem?

Não. Penso que não. Cada artista deve falar por si, mas para mim o trabalho deve estar ligado a essa arte chamada literatura. Acho que o escritor deve pensar a obra, o sonho, o que quer contar, etc. Depois isso poderá ou não estar ligado ao país, às origens. Acho que as coisas estão interligadas, e o íntimo e social de cada um sempre se revela um pouco na arte. Mas não deve ser obrigatório. Também escrevo poemas e contos que nada têm a ver com Angola. A Bienal será palco do II Colóquio Internacional Brasil x Áfricas: Artes, Culturas e Literaturas, com a presença dos países africanos de língua portuguesa. O Brasil tem dedicado atenção especial às literaturas desses países, nesta década? E no exterior: na sua opinião existe um fascínio pela literatura do

“O Brasil começou, finalmente, a acordar para um olhar mais atento e cuidadoso à produção literária dos países irmãos”, avalia o angolano Ondjaki

chamado “terceiro mundo”?

Peço desculpa por discordar, mas não acho que exista uma literatura do terceiro mundo. Existem apenas boa e má literatura. Acho que o Brasil tem estado, nos últimos anos, atento às literaturas que esses (outros) países de língua portuguesa estão a produzir. Incluindo os autores de Portugal, que estão a ser mais publicados agora no Brasil. O exterior é o exterior, funciona com regras próprias e normalmente ignora a produção literária em língua portuguesa. Mas o Brasil começou, finalmente, a acordar para um olhar mais atento e cuidadoso à produção literária dos países irmãos. Tudo isso é recente ainda, mas sem

dúvida que as relações culturais entre os nossos países melhoraram imenso. Já foi apresentado a algum nome da literatura alagoana, como Graciliano Ramos ou Jorge de Lima?

Li Graciliano desde os meus 14 anos. Foi um tio, angolano, que me deu os livros Caetés, São Bernardo e Vidas Secas. Fiquei maravilhado com a literatura de Graciliano. Admirei-me com a beleza seca da sua prosa e ele é um dos meus autores de referência. Esta será sua primeira visita a Maceió? O que espera do público alagoano em sua participação no evento?

Sim, é a primeira vez que vou a Maceió. E espero o mesmo de sempre, abertura, amizade, curiosidade. Termos a mente aberta faz com que os nossos preconceitos diminuam, e esse é um dos caminhos para o futuro. Esses encontros servem como oportunidades para o diálogo e para a descoberta de pontes culturais entre os países, entre as pessoas. É com esse espírito que visito outras cidades, vou para sentir e aprender um pouco mais com cada lugar. |RR

Nascido em Luanda, Ondjaki flerta com outras ‘expressões’


Gazeta de Alagoas

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| programe-se | ›› GAZETA INDICA

em horários diversos. Entrada franca. Mais informações: 3235-5191 e no site www.cinedireitoshumanos.org.br.

TEATRO As Aventuras dos Três Porquinhos. O espetáculo infantil que tem

comerciário/por pessoa); R$ 20 (mesa conveniado/por pessoa); R$ 30 (mesa usuário/por pessoa); R$ 10 (arquibancada/comerciário); R$ 15 (arquibancada/conveniado); R$ 20 (arquibancada usuário). Mais informações: 0800 284 2440 ou e no site www.sescalagoas.com.br.

Felipe Medeiros/Divulgação

MÚSICA

dramaturgia da Duetus Promoções é atração neste domingo (25) no Teatro Marista. Com um novo direcionamento para a história, a montagem narra as aventuras dos porquinhos numa floresta encantada onde os sonhos se confundem com a realidade. Nesse mundo, eles precisam se unir por causa da constante ameaça do malvado Lobo Mau, mas o vilão da trama é, na verdade, um dos irmãos, que se disfarça para ensinar os outros a enfrentar o medo. ›› Teatro Marista. Av. Dom Antônio Brandão, 564, Farol. Hoje (25/10), às 17h. Ingressos: R$ 20 (inteira) e R$ 10 (meia). Ponto de venda: estande Duetus (Maceió Shopping). Mais informações: 3327-7715 e 8825-2808.

Grupo Rugas de Ouro. Com direção da coreógrafa Shirley Nunes, o grupo se apresenta nesta segunda-feira (26) no Teatro Gustavo Leite, com o show Rugas de Ouro Homenageia Você: Mulher. No espetáculo, as integrantes cantam e dançam para mostrar a importância das mulheres no teatro, nas artes plásticas, na música e no folclore. ›› Teatro Gustavo Leite. Centro Cultural e de Exposições de Maceió. Rua Celso Piatti, s/n, Jaraguá. Amanhã (26/10), às 20h30. Ingressos: R$ 20 (inteira) e R$ 10 (meia). Mais informações: 3325-5510 e 9921-0116.

Luau da Villa. Evento que abre a temporada de festas da Villa Niquim, o badalado espaço de lazer e gastronomia da Barra de São Miguel, o Luau da Villa vai receber no próximo sábado, 31 de outubro, o cantor e compositor Nando Reis. A banda alagoana $ifrão prepara o terreno e ‘aquece’ o público antes do show do ex-Titã. Anote na agenda. ›› Villa Niquim. Barra de São Miguel. No dia 31 de outubro, a partir das 22h. Ingressos: R$ 60 (meia/VIP) e R$ 30 (meia/pista). Pontos de venda: W.O. e Companhia das Havaianas. Mais informações: 3325-5872.

Happy Hour Especial/Demônios da Garoa. Formado atualmente

Projeto Quarta no Arena. Adaptação da peça homônima de Martins Pena (1815-1848), o espetáculo O Diletante, da Cia. Teatrófilos Alagoanos, é atração nesta quarta-feira (28) na programação do projeto. A montagem tem direção de Juliana Teles e traz no elenco os atores Andrey Melo, Bárbara Baptista, Cid Brasil, Gustavo Gomes, Larissa Fontes, Maurício Ebbers do Monte, Rúbia Nascimento e Wallisson Melquisedec. ›› Teatro de Arena. Pç. Mal. Deodoro, s/n, Centro. No dia 28 de outubro, às 19h30. Ingressos: R$ 6 (inteira) e R$ 3 (meia-entrada). Mais informações: 3315-5665 e 3315-5656.

por Sérgio Rosa (pandeiro, afoxé e vocal), Canhotinho (cavaquinho, violão e vocal), Simbad (violão, cavaquinho e vocal), Izael (timba e vocal) e Ricardo (percussão e vocal), o Demônios da Garoa se tornou uma espécie de sinônimo da cidade de São Paulo desde que, em plena década de 50, conheceu – nos bastidores do filme O Cangaceiro, de Lima Barreto, para o qual fazia a trilha sonora – um figurante chamado João Rubinato. Tratava-se, na verdade, do compositor Adoniran Barbosa, paulistano honorário autor de Samba do Arnesto, Saudosa Maloca e tantos outros sucessos do grupo. O Demônios surgiu na década de 40 com o nome de Grupo do Luar, transformando o bom humor numa de suas marcas registradas. Mais antigo conjunto do gênero em atividade no mundo, o grupo que acaba de lançar um CD em comemoração aos seus 66 anos de atividades é atração no dia 06 de novembro no Sesc Poço, em mais uma edição do Happy Hour Especial do Sesc. É a terceira vez que o grupo se apresenta no projeto. Nos dois shows anteriores, todos os ingressos foram vendidos. A plateia cantou e dançou ao som das músicas que se transformaram em clássicos da música popular brasileira. A abertura da noite será feita pela banda Avalon. ›› Sesc Poço. Rua Pedro Paulino, 40, Poço. No dia 06 de novembro, a partir das 19h30. Preços: R$ 13 (mesa

CINEMA 4ª Mostra Cinema e Direitos Humanos na América do Sul. Com a exibição do documentário Corumbiara, de Vicente Carelli, na abertura, de amanhã (26) a 1º de novembro Maceió recebe a 4ª Mostra Cinema e Direitos Humanos na América do Sul, que será realizada gratuitamente no Cine Sesi Pajuçara. Entre os filmes que serão exibidos na programação constam À Margem do Lixo, de Evaldo Mocarzel, Os Sapatos de Aristeu, de René Guerra, Tarabatara, de Julia Zakia, e Garapa, de José Padilha. ›› Cine Sesi Pajuçara. Av. Dr. Antônio Gouveia, 1113, Pajuçara. De amanhã (26/10) até o dia 1º de novembro,

Projeto Maceió Viva Cultura. Com a proposta de difundir as diferentes vertentes da música produzida em Alagoas, a Fundação Municipal de Ação Cultural (FMAC) realiza neste domingo (25) mais uma edição do projeto Maceió Viva Cultura. As atrações desta nova etapa são o alagoano de São Miguel dos Campos Raffa Honorato – com sua MPB contemporânea –, o grupo Los Borrachos Enamorados – que reedita clássicos do brega com muito bom humor – e o virtuose da guitarra Ricardo Lopes. ›› Posto 7. Na orla de Jatiúca. Hoje (25/10), a partir das 17h. Aberto ao público. Mais informações: 8899-7323.

MÚSICA ›› Projeto Maceió Viva Cultura Com seu brega ‘chinfroso’, o grupo Los Borrachos Enamorados é uma das atrações do projeto, neste domingo, no Posto 7 Verena Smit/Divulgação

Projeto Linda Jam Session. Localizado nas dependências do Cepa, no bairro do Farol, neste domingo (25) o Espaço Cultural Linda Mascarenhas será palco de mais uma edição do projeto Linda Jam Session. Capitaneado pelos guitarristas Toni Augusto e Jarbinhas Barros, pelo baixista Anderson Silva e pelo baterista Ítalo Vinícius, o evento busca promover o encontro entre músicos e destes com o público. Com um repertório de primeira, a turma promete muita interatividade sonora noite adentro. ›› Espaço Cultural Linda Mascarenhas. Av. Fernandes Lima, 1047, Farol. Hoje (25/10), a partir das 16h. Entrada franca. Mais informações: 3315-9927.

CINEMA ›› 4ª Mostra Cinema e Direitos Humanos na América do Sul O curta Os Sapatos de Aristeu, do diretor alagoano René Guerra, está na programação da mostra

Contatos: lekemorone@gazetaweb.com | Avenida Aristeu de Andrade, 355, Farol - Maceió-AL - Cep.: 57051-090

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Centro Cultural e de Exposições Ruth Cardoso

ESTANDES QUE VOCÊ NÃO PODE DEIXAR DE VISITAR Entrada pelo estacionamento

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Jardim 26

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Praça de alimentação

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Praça de alimentação 16

França

Cortez Editora

WC masc.

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Praça de autógrafos

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Café Literário

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Senac

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Nossa Livraria Jurídica Editora Artmed

Revista Caros Amigos

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Sesc

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Mostra Latino-Americana

WC fem.

Martin Claret

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Secult

Jardim

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Casa do Professor/ Paz e Terra/Loyola

Autores Associados/ Zahar

Sala de palestras

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Fundação Joaquim Nabuco/Massangana

Foyer (pavimento superior)

Entrada Principal

WC masc.

Foyer (pavimento inferior)

Teatro (pavimento superior)

Auditório (pavimento inferior) Serviços (pavimento inferior)

Apoio (pavimento inferior)

JOSÉ MARQUES DE MELO, O PATRONO Alagoano de Palmeiras dos Índios, jornalista, professor universitário, pesquisador e consultor acadêmico, José Marques de Melo é o patrono da 4ª edição da bienal. Bacharel em Jornalismo e em Ciências Jurídicas e Sociais (Universidade Católica de Pernambuco e Universidade Federal de Pernambuco, respectivamente), enveredou pelo jornalismo em 1959, como articulista da Gazeta de Alagoas. A convite de Luiz Beltrão, ingressou na Universidade Católica de Pernambuco

como professor de jornalismo. Um dos fundadores da Escola de Comunicação e Artes da Universidade de São Paulo, em 1966 iniciou ali sua carreira acadêmica e alcançou os títulos de doutor, em 1973, livre-docente, em 1983, e professor titular, em 1987. Fez pós-doutorado nos EUA (1973-1974) e cursou Estudos Avançados na Espanha (1988). Publicou vários livros, artigos e ensaios sobre comunicação no Brasil e no exterior. É presença marcante no cenário brasileiro do ensino e

da pesquisa em comunicação. Atualmente é titular da Cátedra da Unesco de Comunicação para o Desenvolvimento Regional na Universidade Metodista de São Paulo e presidente da Sociedade Brasileira de Estudos Interdisciplinares da Comunicação (Intercom). Seu livro mais recente é Vestígios da Travessia: Da Imprensa à Internet – 50 Anos de Jornalismo, tema da mesa-redonda da qual participa no dia 02 de novembro. No dia 03 ministra a palestra Gêneros e Formatos Jornalísticos.

A EVOLUÇÃO DA BIENAL EM NÚMEROS 2005

2007

2009 (previsão)

Público

50 mil

102 mil

Entre 120 e 130 mil

Estudantes

15 mil

36 mil

40 mil

Estandes

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118

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Lançamentos

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Mais de 200

Lançamentos Edufal

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Editoras participantes

250

300

Mais de 300

Títulos

13 mil

18 mil

20 mil

Oficinas

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Gazeta de Alagoas

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CONTINUAÇÃO DA PÁGINA B1 Fotos: divulgação

O MELHOR DA BIENAL A seguir, confira os destaques da programação da IV Bienal Internacional do Livro de Alagoas

31/10 – Sábado SALA JOSÉ MARQUES DE MELO 14h Prêmio Lego (seguido de lançamento da revista Leitura) 19h Mesa-redonda: A Importância do Romance Brasileiro de 30 na Literatura Brasileira (seguida de lançamento de livro) – Margarida Patriota (DF) SALA DERMEVAL SAVIANI 10h às 13h Oficina: Canto Livre, Livro Aberto – Panorama Literário e Musical Contemporâneo em Alagoas – Grupo Arteiros Caetés (30 vagas) Oficina de Inclusão: Contos de Fada na Construção do Saber (para pessoas com deficiência intelectual e múltiplas); 14h às 15h30 – (60 vagas)/16h às 18h – (60 vagas) ESPAÇO DAS LETRAS 16h30 Lêdo Ivo e a Terra de Lêdo Ivo – Grupo ATA. Seleção e adaptação: Ronaldo de Andrade e Homero Cavalcante 01/11 – Domingo AUDITÓRIO 19h Poesia Popular Jessier Quirino (PB) SALA JOSÉ MARQUES DE MELO 19h Mesa-redonda: A Década de 30 no Nordeste e o Movimento Regionalista do Recife (seguida de lançamento de livro) Mário Hélio Gomes (PE) e Maurício Melo (DF) SALA IGNÁCIO DE LOYOLA BRANDÃO 10h às 13h Oficina para Novos Autores e Ilustradores – Amir Piedade (SP) – 40 vagas 15h às 18h Oficina para Novos Autores e Ilustradores – Amir Piedade (SP) – 40 vagas

14h Palestra: Dançar com as Palavras: Língua e Literatura angolanas – Ondjaki (Angola)

sentes: Cabo Verde, Moçambique, Angola e Guiné Bissau, 10h às 12h e 14h às 17h

05/11 – Quinta-feira

SALA JOSÉ MARQUES DE MELO 19h Palestra: O Leitor Apaixonado – Ruy Castro e Heloisa Seixas (RJ)

SALA IGNÁCIO DE LOYOLA BRANDÃO 10h às 12h Oficina: Semeando a Leitura, Colhendo Frutos no Meio Rural – Cleide Cristina Soares (MDA/DF) – 40 vagas 14h às 16h Oficina: Cinema e Literatura – Elinaldo Barros e Lúcia Sá Rebello (40 vagas) SALA RUBEM ALVES Oficina: A Leitura das Histórias em Quadrinhos e seus Recursos Expressivos; 10h às 11h – Módulo I, 15h50 às 16h30 – Módulo II (30 vagas) – Janaina Paula Lima de Souza Santos (SEE/Ufal) Oficina: Imagem e Texto em Manuscritos Escolares: O que os Alunos Escrevem Quando Criam Histórias em Quadrinhos; 11h às 12h – Módulo I, 16h30 às 17h30 – Módulo II (30 vagas) – Aline da Silva Ferreira (SEE/Ufal) SALA DERMEVAL SAVIANI Oficina de Inclusão: Oficina Dramatizada com Pantomima Através da Adaptação Livre do Conto O Patinho Feio (para pessoas com deficiência intelectual e múltiplas); 09h30 às 10h30 (60 vagas), 11h às 12h30 (60 vagas)

02/11 – Segunda-feira

SALA JOSÉ MARQUES DE MELO 14h Mesa-redonda: Ecos Regionalistas do Romance de 30 no Nordeste – Luiz Antônio Barreto (SE), Jorge Carvalho (SE), José Octavio (PB) e Edilma Bonfim 16h Mesa-redonda: Antropologia, História e Literatura – Bruno César Cavalcanti, Rachel Rocha, Luitgarde Barros (RJ), Stela Lameiras e Gilda Vilela Brandão 18h Mesa-redonda: Vestígios da Travessia: da Imprensa à Internet – 50 Anos de Jornalismo – José Marques de Melo (SP), Luitgarde Barros (RJ) e Audálio Dantas (SP) ESPAÇO DAS LETRAS 16h30 Amores Ébrios – Grupo Arteiros Caetés 03/11 – Terça-feira SALA DERMEVAL SAVIANI Oficina: Preservação e Conservação de Acervos Bibliográficos Dalmariz Pugliesi e Maria Gorete; 10h às 13h – Módulo I, 15h às 18h – Módulo II (40 vagas) SALA GERALDO CARNEIRO Oficina: Costurando Leituras para Bebês – Vânia Maria Oliveira; 10h às 12h – Módulo I, 15h às 18h – Módulo II (70 vagas) 04/11 – Quarta-feira AUDITÓRIO 19Palestra: Composição Musical com Textos Poéticos – Olivia Byington (RJ) SALA JOSÉ MARQUES DE MELO 11h Palestra: Ecodesenvolvimento: Crescer sem Destruir – Ignacy Sachs (França)

15h às 17h Mesa-redonda sobre Jorge de Lima – Lúcia Sá Rebello, José Niraldo de Farias e Simone Cavalcante – 50 vagas SALA GERALDO CARNEIRO Oficina: Blogs e Microblogs – Usos e Possibilidades; 10h às 12h – Módulo I, 14h às 18h – Módulo II (30 vagas) – José Sandro das Neves Santos e Maria Luiza Russo 07/11 – Sábado AUDITÓRIO 10h às 12h Palestra: Um Autista Muito Especial – Deusina Lopes (DF) 16h30 Sesc Espetáculo: Histórias do Velho Graça – Trupe Gogó da Ema de Contadores de Histórias do Sesc Alagoas SALA JOSÉ MARQUES DE MELO 19h Palestra: Memória, Imaginação, Realidade. O Processo de Criação e a Chamada Inspiração – Ignácio de Loyola Brandão (SP) 08/11 – Domingo

Oficina de Inclusão: Construindo Valores com Romeu e Julieta – Ruth Rocha (para pessoas com deficiência intelectual e múltiplas); 14h às 15h30 (60 vagas), 16h às 18h (60 vagas) 06/11 – Sexta-feira

AUDITÓRIO 20h Palestra: As Fronteiras entre o Jornalismo, a História e a Literatura (seguida de lançamento de livro) – Domingos Meirelles (RJ)

SALA DERMEVAL SAVIANI 10h às 12h Oficina: Biblioterapia – Isabel Fernandes e Maciel San – 30 vagas

AUDITÓRIO II Colóquio Internacional Brasil x Áfricas: Artes, Culturas e Literaturas. Países pre-

AUDITÓRIO 20h Os Desmandamentos – Uma Aventura Poética – Geraldo Carneiro (RJ), Salgado Maranhão (RJ) e Ana Paula Pedro (RJ) SALA RUBEM ALVES Oficina: Quadrinhos é Outra História; 10h às 12h – Módulo I, 14h às 17h – Módulo II (20 vagas) – Manoel Édio, Ronaldo Bispo, Fernando Guilherme e Leandro Moreira

O escritor paulista Ignácio de Loyola Brandão e a cantora e compositora carioca Olivia Byington também estarão em Maceió para participar da quarta edição da Bienal do Livro


B6

CADERNO B

Gazeta de Alagoas

DOMINGO, 25 DE OUTUBRO DE 2009

CONTINUAÇÃO DA PÁGINA B1

COMO PARTICIPAR DAS OFICINAS ›› As inscrições, gratuitas, serão realizadas no local. Chegue com meia hora de antecedência para garantir sua vaga. ›› Todas as oficinas têm um número limitado de vagas e fornecem certificado (nas oficinas com dois módulos, será obrigatória a presença em ambos para obter o certificado). ›› Em frente à mesa de inscrições, posicione-se na fila correspondente à sala da oficina de sua escolha. ›› Ao preencher a ficha de inscrição na mesa, você receberá um canhoto de inscrição. ›› Para ter acesso à oficina, entregue o canhoto recebido ao monitor da sala. ›› Os certificados serão entregues ao final das oficinas, na mesa de inscrições.

ALGUNS DOS TÍTULOS QUE SERÃO LANÇADOS NA BIENAL Divulgação

›› Entre Pitangas e Sapotis: A Crítica na Imprensa Alagoana nas Décadas de 20 e 30, de Janayna Ávila (Edufal, R$ 20). Lançamento: 02 de novembro, às 19h, no Café Literário. ›› Mar Alto: Travessias pelo Romance Calunga de Jorge de Lima, de Lúcia

Sá Rebello e Simone Cavalcante (Edufal, R$ 20). Lançamento: 06 de novembro, às 17h, na sala Demerval Saviani. ›› Filho de Peixe Peixinho não É, de Tiago Amaral, com ilustrações de Pedro Lucena (Selo Passarada, R$ 15; kit livro + audiolivro, R$ 25). Lançamento:

05 de novembro, no estande da Secult. ›› Marina Traquina, de Claudia Lins, com ilustrações de Pedro Lucena (Selo Passarada, R$ 15; kit livro + audiolivro, R$ 25). Lançamento: 05 de novembro, no estande da Secult.

SERVIÇO

Crianças participam de atividade na terceira edição do evento

O quê: IV Bienal Internacional do Livro de Alagoas Onde e quando: no Centro Cultural e de Exposições Ruth Cardoso – Rua Celso Piatti, s/n, Jaraguá; abertura no dia 30 de outubro, às 19h, para convidados Período de visitação: de 31 de outubro a 08 de novembro, das 10h às 22h Entrada franca Informações: pelo telefone 3214-1111 e no site www.edufal.com.br/ bienal2009


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