Travessia para quem. Meio Ambiente, Direito à cidade e Mobilidade ativa no Rio Pinheiros.

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PREFÁCIO

A partir de um questionamento acerca do Rio Pinheiros e sua degradação, estudos e discussões trouxeram à tona o processo histórico e políticas públicas que levaram a tal situação. A chegada da revolução industrial e consequentemente a chegada da indústria automobilística ao Brasil, teve grande influência nas decisões tomadas pelos órgãos públicos. As políticas públicas da época intervieram no desenho natural do Rio Pinheiros para interesses que priorizaram o modal de transporte motorizado individual que, na época, acreditava-

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-se ser um potencial foco financeiro, além de carregar um forte pensamento associado com o desenvolvimento tecnológico. As consequências dessas decisões, refletem hoje, a falta de estrutura adequada para modais de transporte ativo (pedestres, ciclistas, patinetes e etc). O Rio Pinheiros com sua extensão de aproximadamente 25 km tem cerca de 13 pontes que fazem a travessia de um lado ao outro do rio, e todas elas são de uso quase predominantemente para automóveis. Os estudos deste trabalho foram direcio-


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