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WINTER 2018 / ISSUE 2

BUSINESS & INTELLIGENCE

INSPIRE RUI PAIVA CEO & CO-FOUNDER WEDO TECHNOLOGIES

No futuro, as empresas serão mais globais e multiculturais


EDITOR'S NOTE LOOKING FORWARD

At REBIS we challenge and lead, care and inspire. As a SAP Business Analytics state-of-the-art solutions firm, we look forward to inspire our clients and people. We challenge them and our ourselves striving for excellence, leading in volatile, complex environments and projects, caring with our social, individual and business impacts. Our clients seasoned magazine - REBBIT - takes our business values as a guidance to reflect on business and management trends and issues. All opinions and perspectives reflects personal views, ideas and thoughts, not REBIS or their own companies. As a multi language company, we have written articles in english and in portuguese. And, to inspire us, in this first edition, we have the privilege to count with Rui Paiva, CEO & Co-Founder at WeDo Technologies. And many others. Enjoy!


WINTER 2018 Issue 2

REBBIT by REBISCONSULTING.PT

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by Rui Paiva,

by Ana Teixeira,

by Gabriel Toscana,

by Ana Aldeia,

CEO & CO-FOUNDER

Managing Director

TP University Dean,

HC Advisor

WEDO TECHNOLOGIES

DRH® I COACHING CIGA®

TELEPERFORMANCE

LISBON CITY COUNCIL

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22

by Miguel Pina Martins

by Nuno Ferreira,

by Maggie João

by Elisabeth Fernandes

Founder/CEO

Co-Founder/CEO

Executive Coach, PCC

Head of Social Analytics

SCIENCE4YOU

REBISCONSULTING

Autora de Livros Coaching

PUBLICO

INSPIRE

LEAD\EFFICIENCY

CARE\TEAMS

LEAD\DECISIONS

CARE\ENERGY

CHALLENGE\COACH

CARE\CHOICES

CHALLENGE\BI


INSPIRE

NO FUTURO AS EMPRESAS SERÃO MAIS GLOBAIS E MULTICULTURAIS! BY RUI PAIVA CEO WEDO

TECHNOLOGIES

As empresas vão ser mais globais, multiculturais, mais flexíveis. Um dos desafios será certamente a cultura da organização.

Perfil Com um percurso profissional de referência, Rui Paiva é Presidente Executivo da WeDo Technologies e COO da SSI - Software and Technology. É ainda membro da Comissão Executiva da BizDirect, Saphety, SSI Sonae Serviços Partilhados e, mais recentemente, da empresa S21Sec, com sede em Espanha.

Antes de fundar a WeDo Technologies em 2001, assumiu funções como Diretor de SI e Adjunto da Comissão Executiva da Optimus Comunicações. Anteriormente, passou pela HP Portugal, como Diretor de Departamento de Consultoria, e pela Telecel/Vodafone, enquanto Responsável pelo Departamento de Infraestruturas, Operações e Help Desk.

É licenciado em Matemática Aplicada e pós-graduado em Administração e Gestão pela Univ. Nova de Lisboa.

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Agradecendo, desde já, a oportunidade e o desafio de lhe colocar questões de relevo atual no mundo especialmente

Na sua indústria, que grandes tendências atuais destacaria?

volátil em que vivemos, sugeria que iniciássemos a nossa conversa pelos seus atuais desafios.

As grandes tendências a destacar na nossa indústria atualmente seriam a Transformação Digital, Inteligência

Quais os principais desafios da sua atual responsabilidade?

Artificial e a Internet of Things (IoT), entre outras.

A WeDo Technologies, enquanto líder mundial nas áreas Em empresas como a WeDo Technologies, o mais

de Revenue Assurance e Gestão de Fraude, está a

relevante, sem dúvida, são as pessoas. Para empresas

trabalhar bastante nessas areas, investindo fortemente em

como a nossa, estar próximo das pessoas é fundamental,

Investigação & Desenvolvimento, de forma a alavancar

até porque se a liderança tem a ver com inspiração, se a

toda a nossa oferta nesse sentido.

pessoa não estiver próxima, não consegue fazer isso mesmo - inspirar.

No caso da Internet of Things, tem tudo para deixar de ser teoria e virar realidade com o avanço da rede 5G de

A dimensão da empresa também conta obviamente. As

transmissão de dados. Prevê-se que essa transmissão em

empresas mais pequenas serão, teoricamente, mais fáceis

alta velocidade esteja disponível nos EUA e no Canadá

de gerir porque o gestor tem contacto direto com as

dentro de cinco anos.

pessoas. Nas grandes empresas, o gestor tem de gostar verdadeiramente de pessoas. Um gestor, numa

Todos nós - pessoas, objetos e animais — teremos um

organização, se gostar de pessoas, facilmente faz a sua

mapeamento em algo digital, com sensores nos nossos

função.

corpos, carros, casas. Tudo será rastreado digitalmente. Será a internet de tudo, não só das coisas. Servirá para a

Temos de identificar e reter estas pessoas – os nossos

nossa convivência, nossas compras, mas também para

“embaixadores”. Esta situação nota-se sobretudo nas

prever o consumo da água, da eletricidade, detalhe do

grandes organizações: há pessoas que são fundamentais

trânsito, entre muitas outras coisas.

reter, não só pelo trabalho que fazem, e nem sempre é o mais relevante, mas pela forma dinâmica e genuína como agregam as pessoas. São embaixadores de cultura. São tão fundamentais que é importante tê-las na empresa. Saber escalar isto é um dos grandes segredos e dos

Quando falamos nestas buzz words, entre elas o Big Data, aquilo a que nos referimos é a uma evolução tecnológica que servirá para conseguirmos tratar cada vez mais dados.

principais desafios da minha função (e da equipa gestão), diria eu.

A inteligência artificial desde sempre esteve na base da oferta da WeDo Technologies. A nossa oferta está

Para além disso, é importante que os gestores sejam cada

alicerçada em algoritmos preditivos, que estamos a

vez mais inclusivos. Na WeDo, decidimos desde o inicio,

procurar evoluir. Sempre mantivemos tudo on-premises,

fazer uma gestão partilhada. Decidimos, desde sempre,

pois tratamos todos os dados diariamente, levantando-se

que existiria uma estrutura sobre a qual nós fazíamos a

uma questão acerca do volume de tráfego, a par da

gestão, e que definiria todas as regras de funcionamento

confidencialidade dos dados.

da empresa e isso é aberto a toda a gente, isto é, todos

-

sabem as regras de gestão da nossa empresa.

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Temos vindo a verificar que a cloud tem funcionado

Na WeDo Technologies, a nossa missão em específico é

bastante bem em grandes países. Temos estado a testar a

analisar dados disponíveis e alavancando o nosso software

mesma tecnologia aplicada a outros mercados, visto ser

de Business Analytics e Business Intelligence fazer análises

cem por cento configurável. Fizemos venda direta noutros

no âmbito da gestão de fraude e monitorização da

setores de atividade, para provar que a tecnologia

garantia de receita, que permitam aos nossos clientes

funcionava.

melhor a sua performance financeira.

Reconhece certamente os atuais desafios das empresas nas áreas de Business Analytics (BA) e Business Intelligence

Que implicações tais tendências terão nas empresas e nas pessoas?

(BI), aliás, core business da atuação da REBIS no mercado e uma das principais preocupações dos CEO a nível mundial.

No contexto de BA e BI, qual a relação da sua empresa com os dados e a informação crítica para o negócio?

A sociedade tem tudo a ver com equipas, com a pertença, com grupos e amigos. Além do big data, estamos também fascinados com os pequenos dados e como estes se

São os pequenos dados que vão identificar a fraude e a pessoa individual que a cometeu e fazer a prisão. Estes pequenos dados, 85% de todas as fraudes ocorridas dentro da organização, correspondem a 0,01% do conjunto de dados gerais. relacionam com a nossa cultura.

A constante digitalização do mundo como o conhecemos, está a transformar muitas das ações do dia-a-dia das organizações e dos seus clientes em dados, forçando-as a tornarem-se mais orientadas à analise desses dados.

Apesar dos benefícios deste conjunto de dados estarem agora, cada vez mais, disponíveis às empresas, a sua

O segredo está em encontrá-los e saber onde começar a

transformação em ações que melhorem a performance,

procurar. Os pequenos dados são realmente importantes e

rentabilidade e tragam inovação ainda representam alguns

são fundamentais para a experiência do cliente que lhe

desafios do ponto de vista técnico e de negócio.

vem trazer estes números.

O papel das ferramentas Business Analytics e Business

Construir um relacionamento com o cliente não custa nada

Intelligence passa por conseguir tirar valor dos dados

à empresa. No entanto, com o crescimento digital e o

disponíveis tornando-os mais fiáveis, bem como permitir

crescimento das compras online, os retalhistas terão que

correr análises mais complexas de forma a conseguir

agitar as coisas para manterem e atraírem clientes.

apresentar resultados ou hipóteses do ponto de vista de negócio até agora inexplorados.

Veja-se o caso dos pagamentos através de dispositivos móveis, por exemplo, que estão a mudar e a adaptar-se

Empresas orientadas a resultados na era da digitalização,

para ir de encontro à procura do consumidor. Em África, a

alavancam arbitrariamente tecnologias de BA e BI para

M-PESA está agora a lidar com 30% do volume de

explorar dados e tomar decisões mais informadas e

negócios do país, com recurso apenas a uma plataforma

estruturadas e conseguir fazer as melhorias dos seus

de pagamento móvel. 1,7 mil milhões de pessoas no mundo

resultados de uma forma bem mais assertiva.

não têm conta bancária, mas têm um telemóvel.

Com o aumento constante do mobile, 8 mil milhões de pessoas terão acesso a bancos e a seguros, naquela que é a maior mudança nos serviços financeiros na história da humanidade.

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A relação entre empresas e clientes continuam a constituir um

Para si, inovar é...

desafio crítico nos negócios, de pessoas para pessoas, enquanto organizações e indivíduos.

Em geral, Qual o fator distintivo que salienta na relação das empresas com os seus clientes?

Simplificar...

Desde sempre que nós na WeDo procuramos inovar. Faz parte do nosso ADN. A forma atípica como começámos demonstra isso mesmo.

Considero que os responsáveis de informática não se devem enamorar da tecnologia. Tudo o que tiver o maior número de

Habitualmente, as startups (fomos uma, em 2001) nascem

integração só trará problemas e comprometerá a agilidade

sobre uma ideia que depois começa a ganhar forma, a

das empresas.

angariar clientes e a crescer. Isto leva a um problema, na medida em que exige estruturar a organização, ao mesmo

Deste modo, utilizar ferramentas que são desenvolvidas em

tempo que se comercializa o produto.

continuidade, que têm sempre novos releases e que têm suporte garantido por base contratual é fundamental.

Durante determinado período, o nosso foco foi desenhar os

Standardizar é determinante para as empresas.

métodos e processos de organização da empresa, sobre dois eixos fundamentais: queríamos que fosse uma empresa

A mínima integração é fundamental. As empresas devem

de produto, e que fosse global, o que era um desafio num

focar-se em evoluir junto de um parceiro e procurar

país de escassos recursos. Teríamos sempre de estar

ferramentas que sejam cem por cento configuráveis.

voltados para o produto.

A WeDo Technologies é o exemplo de uma empresa que

Para podermos escalar sem custos demasiado avultados,

conta apenas com três pessoas no departamento de

decidimos focar exclusivamente nas telecomunicações,

informática, para 600 pessoas em 10 países.

área onde tínhamos experiência.

Aqui existiam três grandes blocos: sistemas de faturação, sistemas de CRM e ERPs – neste ponto o mercado já se encontrava dominado. Optámos então por inovar e desenvolver uma ligação entre todas estas ferramentas.

Fomos capazes de transformar isso num produto e conseguirmos acelerar o time-to-market. Esse portfólio subsiste até hoje, decorrente do primeiro cliente onde o implementámos, que nos solicitou um serviço adicional, na altura impossível de entregar, mas que acabou por se tornar na nossa principal atividade: o revenue assurance.

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INSPIRE

E, no futuro... RUI PAIVA

Em 2030, como serão as empresas? As empresas vão ser mais globais, multiculturais, mais flexíveis.

Dito isto, vão haver grandes transformações. Tudo está a andar

Um dos desafios será certamente a cultura da organização. E

tão depressa, a automatização está-nos a levar para um

acho que este vai ser o grande problema que precisa de ser

processo em que conseguimos ter as mesmas coisas com menos

resolvido. Já hoje, no nosso caso, temos 20 nacionalidades em 10

pessoas a trabalhar.

países. Vamos caminhar muito rapidamente para uma altura, em que Gerir a diversidade, tratar da cultura da empresa como ponto

25% das pessoas precisam de trabalhar para se ter o que hoje

agregador e saber quais são as ferramentas para fazer com que

temos. A gestão de negócio será outro grande desafio nos

isso seja inclusivo, é o grande desafio.

próximos anos, assumindo que a automatização nos vai poder dar tudo.


TAKE RISKS. INACTION IS AS MUCH OF A RISK AS ACTION. ALEC

ANTOINE


CARE

COACHING DE EQUIPAS DE ELEVADO DESEMPENHO: GESTÃO DAS RELAÇÕES BY ANA TEIXEIRA DIRETORA DRH®

I

GERAL

COACHING

CIGA®

As pessoas são realmente o factor diferenciador das organizações, mais ainda nos tempos que correm em que os produtos e serviços fácil e rapidamente se copiam.

As empresas - e as equipas como um microssistema das empresas - porque são constituídas por pessoas são inevitavelmente palcos de emoções que se esgrimem utilizando mecanismos de identificação, projecção e transferência.

Encontramos assim alianças e cumplicidades, confrontos, disputas, competição, invejas e ciúmes… amores e ódios, alianças e traições. As pessoas que integram as empresas (e as que não as integrando comunicam e relacionam-se com a empresa) com todas as suas singularidades, enformam e são enformadas, num processo dinâmico, por este contexto.

Já Wilfred Bion referia, no século passado, que “as empresas são entidades mortas. São as pessoas que as compõem que estão vivas e lhes dão vida. As pessoas crescem e algo acontecerá”.

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As pessoas são realmente o factor diferenciador das organizações, mais ainda nos tempos que correm em que os produtos e serviços fácil e rapidamente se copiam.

Este enquadramento Sistémico-Grupanalítico ajuda as empresas ao nível interventivo do saber como fazer. As pessoas e as várias equipas da elevada performance são assim bens inestimáveis para as empresas (e não só

As pessoas, este enorme activo (tão especial que dá vida) que ainda é dado como garantido por muitas empresas, descurando estas a sua importância e a necessidade de uma gestão que promova o desenvolvimento e motivação do Capital Humano são, como se sabe, o único activo que sai ao final do dia esperando-se que no dia seguinte regresse para continuar a aportar valor e vida à empresa.

Um activo que tem vontade própria…emoções, desejos e aspirações! Conseguir gerir, desenvolver e reter as pessoas, enquanto capital crítico, assumindo como naturais (e essenciais para o desenvolvimento das empresas!) estas suas características, retirando o melhor partido delas, é um desafio crucial que uma organização enfrenta.

para as empresas mas também no plano das organizações desportivas e em todos os tipo de organizações), mas não são ilhas!

E mais, não nascem por geração espontânea! É necessário trabalho de liderança, de coaching, para passar ao patamar de elevada performance. E um dos trabalhos a fazer é sem dúvida no plano das lnter-relações, da comunicação, da gestão das emoções, da importância de trazer à luz o que está latente, o que está abaixo da superfície, nomeadamente os conflitos latentes, as divergências no plano das representações internas, entre outros aspectos. Temos de ir muito mais para além da estrutura e dos processos porque uma

Mas o desafio é maior e mais complexo se pensarmos que as

empresa é muito mais que isso…e é também contexto.

pessoas não trabalham isoladas, estão geralmente integradas em equipas. E já não há dúvida de que os desafios organizacionais são ganhos pelo jogo em equipa!

Assim, a gestão das conecções, das inter-relações, das emoções, exige um perfil de liderança emocionalmente inteligente. Uma liderança capaz de ajudar um grupo de

O segredo da diferenciação, desenvolvimento e inovação das organizações está em conseguir aumentar o envolvimento genuíno das pessoas mas também na construção de equipas de elevada performance.

Como diz Peter Hawkins, mais que focar em pessoas isoladas, e com isto não quero dizer que a atenção à pessoa não seja importante, o atual foco da liderança deverá estar nas inter-conecções, nas interfaces, no plano do inter-relacional: nas inter-relações entre as pessoas nas equipas (Como os membros das equipas se relacionam entre si?), entre as várias equipas (Como as diferentes equipas se relacionam umas com as outras?) e entre estas e os restantes Stakeholders (Como as equipas se relacionam com os restantes stakeholders?).

colaboradores a transformar-se numa verdadeira equipa, e uma equipa a transformar-se numa equipa de elevada performance, e esta a fazer parte integrante e dinâmica de toda a restante envolvente interna e externa.

Tal como uma orquestra de Jazz, também nas organizações o improviso, o imprevisto, o previsto e a harmonia concorrem no sentido de permitir que os desafios sejam ultrapassados em conjunto e conduzam a algo de valor e que as aprendizagens (implícitas e explícitas) resultantes dessa realização sejam incorporadas no DNA da equipa e da empresa, fortalecendo a empresa e o negócio como um todo e permitindo obter os melhores e mais satisfatórios resultados.

Parece complexo de gerir não é? Sim, mas a teoria Sistémica aplicada à consultoria e ao coaching dá-nos ferramentas para lidar com tamanha complexidade e a aplicação da Grupanálise também à consultoria e ao coaching dá-nos o enquadramento e a técnica para proporcionar mudanças positivas e estruturais no plano das inter-relações, inter-concecções.

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O Coaching Sistémico-Grupanalítico é uma ferramenta para empresas que se identifiquem com esta realidade, queiram acompanhar as novas vagas e manter-se na crista da onda.


CARE

IN THE ENERGY DEBATE: TALKING STRAIGHT! BY GABRIEL TOSCANA CHAIRMAN/DEAN TELEPERFORMANCE

UNIVERSITY

In the energy/climate discussion, we are sometimes very careful but hey, once in a while we have to talk straight respecting to some energy sources.

Taking that as a reflection, and being as I am an unpaid nuclear energy promoter, i propose you a reflection on some of the energy sources we have available in the world, right now.

Starting with

fracking:

yes, it creates

earthquakes (sometimes). However, since natural gas mostly replaces coal, this is the fastest way to reduce CO2 on some emissions (and increase methane ones). Also, renewables need reliable, dispatchable pairing power plants and natural gas is ideal in this application.

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For

Nuclear, for example, there will be more nuclear

power plant accidents. Let's get over it. Yet, in spite of the future accidents nuclear will almost certainly continue to be the safest energy we have. The greatest danger seems to be to overreact and order evacuations when they are not really needed. There is an inherent danger in modern life (just like in flying in an airplane) but hey, we are much, much better off than we were in the past.

Oh, and by the way, nuclear is very low CO2. Lower than solar and a match for wind. Are you listening Greenpeace? Coal is better than wood and much better than no energy at all. Coal is today, by far, the #1 source of electricity globally. I think almost everybody agrees electricity is good, so coal is also good (although not as good as natural gas or nuclear).

And yes, it could be argued coal saved the forests (the ones we still have left today). Oil is the best transportation fuel. If not, why do you think almost every car, ship and plane is oil powered? Our world would be much, much smaller without oil. Let's stop complaining and feel grateful for what we have. Will EVs eventually take over? Let's remove all their subsidies and see if they can compete in the open market.

Renewables: they are a niche energy source but vast amounts of subsidies are being channeled to "clean energy" companies all over the world and in particular to China. Hey, these people have families to feed. Want to see a success story in Europe? Look at the stock price of Vestas.

Geothermal, wave / tide energy, etc. These are super niche energy sources. They work in some places like Iceland or Korea but will go nowhere. However, they are a great conversation subject.

Having access to abundant, affordable energy is the blessing of our civilization. Actually, our civilization would crumble in no time at all without energy. Most of this energy is, and will continue to be, fossil fuel based.

Sure, eventually (eventually doesn't mean soon) nuclear may take over but until then, let's say it all together: I love fossil fuels!

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CARE

PESSOAS E ORGANIZAÇÕES: QUEM RECRUTA QUEM? BY ANA ALDEIA HC

ADVISOR

LISBON

CITY

COUNCIL

Tenho vivenciado com agrado que há um número crescente de candidatos a questionarem se determinada organização se ajusta aos seus valores.

As últimas notícias sobre os dados de taxa de desemprego em Portugal levaram-me a repensar a evolução da área de recrutamento e seleção. Com a devida ressalva da falta e/ou precariedade de emprego, sobretudo em determinadas áreas e setores, facto que conduz muitos profissionais a moldarem-se às oportunidades existentes, a minha experiência leva-me a dizer que no decurso da última década, o posicionamento dos candidatos, em contexto de seleção, tem vindo a alterar-se.

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A amplitude de informação aliada à rapidez no seu acesso, o investimento crescente em

employee brand, muito terão

contribuído para essa mudança de posicionamento.

Nomeadamente, nas gerações de profissionais mais recentes e, naturalmente, nos candidatos que se encontram em áreas de negocio cuja oferta de oportunidades é maior que a procura.

Recordo-me em particular de uma situação. Há cerca de dez anos, estava eu a meio de uma entrevista e, mediante um par de respostas ‘cliché’ dadas pelo candidato sobre as razões pelas quais devíamos selecioná-lo, perguntei: Sabe que não somos só nós que o estamos a recrutar, o João também está a recrutar a nossa empresa. Ao sentir alguma perplexidade, tentei clarificar a mensagem...

Ao integrar a nossa organização, estamos a iniciar uma relação e, como em qualquer relação, tem de haver identificação e empatia por ambas as partes. Só assim é possível estabelecer laços de confiança, ter uma ligação saudável e, por sua vez, duradoura. Ao que o João responde: é como um Namoro!

E eu rematei, Nem mais, é isso mesmo! Para isso, é importante perceber exatamente que tipo de oportunidades é que realmente vão ao encontro das suas necessidades, interesses e que cedências é que está disposto a fazer.

Desde esse episódio até hoje, tenho vivenciado com agrado que há um número crescente de candidatos cujo comportamento em seleção vai nesse sentido: o de questionarem se determinada organização se coaduna com os seus valores e com as suas aspirações e, mediante essas informações, tomarem decisões.

Tal implica, necessariamente, um desenvolvimento pessoal elevado por parte dos profissionais e, em paralelo, imprime às empresas um elevado nível de exigência em todas as áreas de gestão de pessoas, o que resulta numa dialética de crescimento de ambos e se repercute no desenvolvimento do negócio.

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LEAD

CHANGE YOUR DAILY ROUTINE AND STOP DOING... BYÂ MIGUEL PINA MARTINS CEO SCIENCE

FOR

YOU

Sometimes, as professionals, we do terrible things in our daily routines. Things that creates problems, issues our challenges not supporting or helping our own personal productivity.

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Finding Excuses not to take action Sometimes we just ignore and postpone tasks that we know are important and we try to find distractions and excuses when we know that there is none! More Doing, More Results

Focusing on things that are not a priority for you We spend most of our time embedded in subjects that are not our really priority. If we take them out from our day, we'll be much more productive. When you are doing something that is not your priority during the day, take a note. You'll see that by the end of the day you did a lot of non-priority things. More Focus on Priorities, More Results

Saying "yes" too many times Saying yes to everything is probably one of the things that makes you loose focus on your priorities. Learn to say "no" to that conference call or to that thing that your colleague asked you to do so that you have time for what really matters. More No's & More "YES's

Checking your phone during meetings Meetings should be short, effective and focused. Checking the phone for e-mails and other kinds of distraction that are not on the meeting agenda is not helping you be successful. Less Multitasking, More Getting the Job done

Spending to much time with Toxic People Toxic people are very negative, they complain about everything and most of the time they don't find solutions. They just take your time and your energy. If you can, minimise the time you spend with these toxic people or they will absorb all your good mood, energy and motivation. Less Toxic, More Business Healthy.

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CHALLENGE

EXECUTIVE COACHING EM PORTUGAL: QUO VADIS E QUE FUTURO? BY MAGGIE JOÃO EXECUTIVE AUTORA

DE

COACH, LIVROS

PCC SOBRE

COACHING

Do relevo e credibilização do papel do coach executivo aos desafios atuais e futuros da experiência e formação dos seus profissionais em prol dos outros, indivíduos e organizações.

Talvez não saiba, mas atualmente o mundo do coaching, a nível nacional, está a passar por um momento periclitante da sua existência.

Como aconteceu já com vários países a nível mundial, a homónima Ordem dos Psicólogos Portugueses deu entrada na Assembleia da República de um pedido de criação de decreto de lei para regular o “acto psicológico” como foro apenas dos psicólogos. Até aqui tudo bem.

O passo seguinte é que poderá trazer água no bico, por assim dizer, já que cria a equivalência entre coaching e actos psicológicos. Isto é, afirmar-se que o coaching é um conjunto de actos psicológicos e, por conseguinte, ser apenas praticado pelos psicólogos.

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...Neste sentido, todos os coaches cujo background

A meu ver este caminho sugerido pela OPP de restringir as

académico não é a Psicologia veriam a sua vida

práticas de coaching apenas a psicólogos não faz sentido.

profissional comprometida, não podendo exercer essa

Até porque há muitos psicólogos que não compreendem a

prática, caso o decreto de lei venha a ser aprovado.

linguagem executiva e o contexto empresarial dos clientes, e os coaches que têm esse background compreendem-no

Muitas organizações já apresentaram a sua opinião contra

muito bem e são o parceiro ideal para o cliente.

este pedido, sendo uma delas a ICF Portugal (Federação Internacional de Coaching).

Assim, a minha oferta para resolução de toda esta situação, é sentarmo-nos há mesa, todos juntos, e à

Enquanto percebo as razões que levam a OPP a tomar tão

semelhança do que se faz na quadra festiva em que cada

drástica posição, não aceito esta generalização. As razões

um traz uma coisa para a festa, então cada uma das

que levam a OPP a tomar esta posição baseiam-se no

entidades envolvidas traria as suas competências,

facto de muitos intitulados coaches, são os chamados

disponibilidade e mente aberta para efectivamente dar os

coaches de fim-de-semana, já que a sua formação foi de

passos necessários para a regulamentação da profissão a

menos de 1 dia de teoria e uma mão cheia de horas

nível nacional.

práticas. Podem chamar-me naíve, mas acredito num mundo em que

Por outro lado, a inexperiência destes ditos coaches, aliada muitas vezes a uma necessidade financeira, remetem o coach para um caminho que em nada dignifica o Coaching.

o entendimento e o envolvimento de todos os interessados é o primeiro passo a dar. O mais importante para os nossos clientes não é o background académico do coach antes de se ter certificado e eventualmente credenciado como coach, mas sim que este faça coaching de uma forma que

Na realidade, muitos fazem mais mal que bem, e por outro

efectivamente os ajude a transformar as suas vidas e a

lado, Coaching pode até não ser o tipo de ajuda que o

alcançar os objectivos que definiram.

cliente necessita naquele momento e o facto de não seguirem um código de ética íntegro esses coaches não

A riqueza desta inspiração vai muito para além do

referenciam esse cliente para um profissional mais

background académico e profissional, e está

adequado à situação do cliente.

intrinsecamente alicerçada à experiência de vida e mestria das competências aplicadas na prática de coaching, que

Tal generalização pode fazer sentido?

como sabemos não se resumem apenas às competências

Em todas as profissões e práticas, há profissionais melhores

comportamentais e psicológicas.

do que outros e não é por isso que se vai banir a prática a todos os profissionais que não sendo psicólogos, praticam muito bem o coaching, são muito bons coaches e efetivamente ajudam os seus clientes a atingirem as suas metas.

Por outro lado, quem nos garante que todos os psicólogos são então bons psicólogos e também bons coaches,

Lanço aqui um convite às 3 grandes entidades sediadas em Portugal que estão de alguma forma ligadas ao mundo do Coaching: A ICF Portugal, o Grupo Português de Coaching da APG e naturalmente a OPP, com o intuito de dar início a conversações adultas, sérias, com um foco muito claro na regulamentação da profissão.

mesmo que tenham tirado o curso de Coaching Psicológico que entretanto foi criado para formar os psicólogos em

É juntando forças que elevaremos a prática de coaching

Coaching?

em Portugal a um patamar íntegro e ético. É criando pontes que iremos mais longe e inspiraremos todos os coaches em Portugal a comprometerem-se com o seu desenvolvimento contínuo para serem realmente melhores profissionais e fazerem o que realmente têm e querem fazer: ajudar outros a brilhar!

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CHALLENGE

VISUALIZAÇÃO GRÁFICA DE INFORMAÇÃO AGREGADA DE UM PAÍS BY NUNO FERREIRA CEO

&

CO-FOUNDER

REBISCONSULTING

As democracias modernas lidam com um dos maiores desafios para a sua própria sobrevivência - a torrente de informação produzida a partir de dados, nem sempre claros e objetivos.

As muitas fontes de informação existentes e a proliferação das conclusões obtidas levam a crer que temos pela frente um dos maiores desafios na construção de sistemas de apoio à decisão.

Quanto tais decisões se colocam no plano social, na escolha das melhores soluções numa sistema eleitoral e democrático de apoio à organização de um país, a literacia e a capacidade de leitura de tal informação pelo utilizador comum constitui um elemento central.

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Produzimos e armazenamos dados, e depois?

Aliás, como sabemos, o atual contexto social, político e

A sociedade atual é caracterizada pela elevada

económico tornou-se cada vez mais complexo, e a nossa

capacidade de produzir e armazenar dados. Mas, no

capacidade de assimilar a informação que nos chega pelos

entanto, esta crescente capacidade não se traduz num

meios de comunicação é limitada. Mesmo para decisores

aumento da utilização dos mesmos para a produção de

'informados', as fontes de informação são múltiplas e

informação.

algumas mais fidedignas que outras.

Por outro lado são várias as ONG, organizações não

Conseguimos resolver esse desafio?

governamentais que produzem grande volume de

Conseguimos, pelo menos, contribuir para a construção de

informação que apesar de muito relevante não chega ao

uma solução com recurso à visualização da informação e da

domínio público.

visualização analítica, em particular quanto ao modo como se abordam grandes quantidades de informação.

Seja pela fraca divulgação, pela falta de tratamento ou pelas deficientes interfaces concebidas existem enormes

No essencial, trata-se de assegurar uma mais rápida

volumes de dados que não chegam cidadãos que ajudaram

assimilação de conteúdos, lidando do melhor modo com a

a financiar a criação desta mesma informação.

torrente de informação existente e encontrar mecanismos de a transmitir de forma objetiva, intuitiva e percetível.

Deste modo, é pertinente aferir até que ponto o atual estado da disponibilização da informação e a sua

Um desafio, sem dúvida.

visualização, especialmente, em forma gráfica pode ser utilizada quer enquanto meio de consolidação do

Recorrendo, por exemplo, à informação do EuroStat, como

conhecimento, quer enquanto suporte à decisão.

instituição credível e único fornecedor de estatísticas a nível europeu, pode ser possível transmitir a objetividade e

É possível criar sistemas de apoio à decisão suportados por dados objetivos, mesmo para o utilizador comum da informação produzida?

credibilidade necessária e essencial. Estes dados podem ser um ponto de partida para a criação de um Sistema de Apoio à Decisão.

Na vertente prática e, em particular, nas sociedades de índole democrática e suportadas por decisões dos eleitores,

Criar um Dashboard que ajude a aclarar a situação de um

podemos apresentar algumas abordagens de

país nas vertentes Social, Educacional e Desenvolvimento,

representação analítica de informação relevante.

Económica e Financeira, e o fizesse de forma clara.

Em especial, podemos disponibilizar, recorrendo a

Trata-se de permitir ao utilizador "descobrir" a informação

ferramentas SAP BusinessObjects, interfaces gráficas que

por si mesmo ou poder ter acesso à informação de forma

ajudem a transformar estes dados em informação útil e,

móvel, tendo uma ideia geral da situação educacional,

desse modo, suportar as decisões a tomar, por exemplo,

social, económica e financeira de um país.

pelos eleitores, em processos de escolha democrática. Pretende-se que suscite curiosidade. Querer investigar e Os Sistemas de Apoio à Decisão (SAD) desenvolvidos neste

saber mais. E que esta informação, depois de observada e

âmbito podem ajudar a essa tomada de decisões, seja por

interiorizada, gere o conhecimento para poder tomar

parte do eleitor, ou por outros agentes económicos ou

decisões mais conscientes e informadas.

sociais, para quem os indicadores estatísticos das economias ou países sejam relevantes e possam, naturalmente, ser traduzíveis, em linguagem corrente e compreensível, independentemente, a maior ou literacia de tais agentes económicos e sociais.

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Ao colocar-se as TI ao serviço dos cidadãos, ao ajudar a clarificar alguma dessa informação, estaremos a contribuir para que os processos de tomada de decisões sejam mais sustentados.


CHALLENGE

SOCIAL MEDIA, ANALYTICS AND REVENUE MANAGEMENT IN HOTELS BY ELISABETH FERNANDES HEAD

OF

INSIGHTS

AUDIENCE &

ANALYTICS

PUBLICO

Nowadays, the hospitality industry faces the challenges of the digital era! Decision makers try to understand and predict costumer's whims, try to build profitable pricing strategies and face the business complexity that increased with hyperconnected consumers.

Social networks and hospitality websites provides valuable information, consumer-generated content (CGC) is growing faster and have become a source of information that can be combined with internal information and external information in order to define better revenue management strategies.

Furthermore, price transparency has brought about what is probably the largest and most widely discussed change to revenue management analytics (in Hotel Pricing in a Social World).

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Traditional hotel

Revenue Management (RM) is in transition

from being chiefly a stand-alone, tactical technique for managing room’s inventory to adopting a strategic, customer-centric approach to demand creation and profit maximization. Social media information is used to influence otel room prices, conceiving more relevant and dynamic management strategies.

A study conducted by Breffni Noore, in 2017, where were made telephone interviews to sixteen senior RM leaders of 34% of the global branded hotel’s room supply that cover different company sizes and segments across different geographic areas shown that total hotel revenue management (THRM) considers multiple revenue sources and they suggested four specific areas for action, one of them it was: “Capture more customer level data and make it more accessible” to do better price decisions and improve segment strategies. (in Total Hotel Revenue Management: A Strategic Profit Perspective," Cornell University School of Hotel Administration).

In another recent study where 400 RM professionals took part in a survey, Sheryl Kimes, in 2017, shows that THRM is “the wave of the future”, and the major drives of change in RM are information technology, data analytics followed by mobile technology and economic conditions. Survey participants when asked about which areas will grow in importance and why, they agree that data analytics it’s one of the areas with increased importance to help boost profits.

And when asked about how pricing would be addressed in the future, analytical models was the top-rated approach followed by segment-based pricing. Social networks and word-of-mouth In the Hospitality and Tourism sector the digital era and technological development changed the busyness forever. Actually, the information is one of the most important assets in the business. The interest about on line reviews publications has been increasing in the last ten years decision makers recognize the high value of this information to drive their business.

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Online retailers such as Expedia (founded in

Nowadays RM is customer-centric oriented, customer

1996), Trivago (founded in 2005), and

data is an important asset to yield insights in terms of

Booking.com (founded in 1996) have progressively

profitability and lifetime value that coupled with buying

added features typical of social media and online

behaviour data can be leveraged to develop strategies.

communities to their intermediation platforms, where travelers can compare prices and customer

The focus in price optimization requires an understand of

reviews for hotels and destinations.

consumers’ willingness to pay, the value expected at a given price point and the right product position taking

In 2008, Gretzel and Yoo defended that three-quarters of travellers have considered online consumer reviews as an information source when planning their trips. Recent studies shown that in 2016, over half of all reservations in the hospitality industry were made online and in 2017

account the competition.

In chapter 4 of the book “Hotel Pricing in a Social World”, Kelly McGuire (2016) discusses new areas of opportunity for RM to improve like the calculation of optimal pricing recommendations and also the process of building an integrated pricing strategy.

it was expected an increase over 6% (in Hotel Marketing & Technology Trends 2017).

According to Kelly McGuire study consumers are firstly highly influenced by the 10 reviews presented for the hotel

Social influence had a strong effect on both

(no matter the hotel prices and the review score), then the

resort evaluations and post decision dissonance.

review score is the second factor that influence more the

Despite the fact that price influence purchases,

consumers and finally the price. Another interesting

traveler reviews have also become a prevalent

conclusion of this study is that travellers will not choose a

source of influence in the online sales of the

hotel that has negative reviews no matter the price or

hospitality and tourism industry.

ratings. And when hotels are setting price they need to pay attention to how their reviews compare to their

In the hotel choice the review as the dominant

competitors.

choice driver, consumers integrate price with non-price information to evaluate the value of the

Customer behavior and Marketing

product, if the non-price data suggests a better

A market research presented by BrightLocal in 2016,

experience for an higher price they spend more

explored how consumers read and use online reviews and

money.

shows the strong importance that online reviews has in the hospitality and tourism industry. All the evidence

Overall rating, attribute ratings of purchase

points to consumers becoming increasingly savy whilst

value, location and cleanliness, variation and

consuming CGC. They concluded that more people are

volume of consumer reviews, and the number or

reading reviews on a regular basis.

management responses are significantly associated with hotel performance.

According to W. Kim et al (2015) a predictor for

The access to the customer information gives the

hotel performance is the overall rating followed

opportunity to understand his feelings, understand how

by the response to negative comments that means

the customer felt with the experience lived and what

managers should be focused in the overall rating

sentiments were lived by the customer. One of the major

and response to negative comments. There

sources of success for hotel organizations it is to

seemed to be a relationship such that hotels that

understand consumer’s needs and wants.

responded to negative reviews had better performance. (in the effectiveness of managing social media on hotel performance)

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The Hospitality industry thrives on two basic factors: Segmentation & Uniqueness.

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ORGANIZATIONS

> 77% CONSIDER DATA ANALYTICS CRITICAL FOR THEIR BUSINESS RESULTS AND PERFORMANCE

SME CONTINUALLY LOSE MONEY OR ONLY BREAK EVEN

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