Recantos da Terra - março 2016

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Salto Grande

Fiscalização intima 29 e fecha o cerco contra poluição Chácaras foram notificadas por descarte irregular no reservatório

Americana terá dois Ecopontos ainda no 1º semestre Cuidado com a água ‘mineral’

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Março de 2016 | Americana-SP

OPINIÃO

Meio Ambiente e Sustentabilidade: ações para reduzir custos nas empresas Atualmente, para sobreviver no mercado, é necessário que a empresa, além de economicamente lucrativa, seja também sustentável *Gracielle Fernandes

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palavra de ordem no momento político e econômico no Brasil é redução de custos e, dentro das empresas, não pode ser diferente, não é mesmo? Atualmente, para sobreviver no mercado, é necessário que a empresa, além de economicamente lucrativa, seja também sustentável – medida que mostra preocupação com a comunidade na qual ela está inserida. No ano passado tivemos uma experiência amarga no que diz respeito à incapacidade de operarmos com uma crise hídrica severa que sensibilizou muitos empresários. Porém, poucas ações foram colocadas em prática com a retomada das chuvas no final de 2015 e início de 2016. Não podemos operar somente sob pressão, ou seja, não deveria ser necessária uma crise para que algo seja pensado e melhorado. As mudanças são necessárias e, gradativamente, podemos e devemos almejar ser autossustentáveis. Hoje há empresas que são pensadas e construídas guiadas pelo lema da sustentabilidade. Elas utilizam luz externas com auxílio de placa solares, implan-

tam reuso da água e armazenamento de água de chuva, além de treinamento e conscientização dos colaboradores em relação à destinação correta de resíduos. Em nossa região, empresas criam comitês com seus colaboradores nos quais as tarefas voltadas ao meio ambiente resultam em ganhos, como brindes e pontos, ao final do processo. Outras ações junto à comunidade, como a instalação de redutores de vazões nas torneiras, lembretes para economizar água e energia, instalação de lixeiras com separação dos resíduos são algumas medidas que ajudam a conscientizar os colaboradores e a comunidade. Porém, somente isso não basta. REDE DE AÇÕES Precisamos de muito mais para conseguir mudar o desgaste do nosso planeta. As ações devem começar no fornecedor e chegar até o produto final, que geralmente termina em resíduos. Mas como podemos contar com produtos de qualidade e ao mesmo tempo manter a empresa sustentável? Já existem corporações cujos programas podem ajudar as empresas com a gestão de sustentabilidade, que permite melhorar todo o processo, do início ao fim. O programa consiste em treinar os

fornecedores com a intenção de reduzir o impacto ambiental, passando também pela conscientização dos colaboradores. Identificar empresas que reutilizam resíduos, como a matéria prima, por exemplo, também faz parte do programa. Com a medida, toda cadeia reduziria os impactos na natureza. A ideia é ser cada vez mais independe e utilizar toda a tecnologia disponível no mercado no que diz respeito à área ambiental. Mas isso não é inviável economicamente? Pode até ser, mas caso a cultura se multiplique teremos os custos reduzidos por quem produz e, consequentemente, forçaria o mercado a melhorar seus produtos com baixa nos custos. A realidade não é das melhores. Pre-

cisamos fazer algo para o nosso planeta enquanto há tempo e não existe responsabilidade apenas de um ou de outro. Somos todos responsáveis porque, no final, o todo é afetado por essas inconstantes mudanças climáticas.

*Gracielle Fernandes é técnica em química e comunicação social e sócia/ proprietária da Sevenlab Ambiental

EXPEDIENTE Edição e Texto: Paulo San Martin e Anderson Barbosa | Diagramação: Skanner Projetos Gráficos | Redação: paulo.san@jornalrecantosdaterra.com.br - anderson@jornalrecantosdaterra.com.br Gestor de Anúncios: Geraldo Martins - (19) 9.8178.8144 / 9.8268.9110 - ge@jornalrecantosdaterra.com.br | Rua Indaiá, 411, Jd. Ipiranga Americana-SP - Fone: (19) 3601.8996

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DESCARTE CORRETO

Prefeitura anuncia novos Ecopontos para evitar proliferação de lixões Boer e Jardim da Paz serão os primeiros novos bairros a ganharem áreas para o descarte correto de inservíveis Anderson Barbosa

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proliferação de todo o tipo de material descartado nas calçadas, terrenos particulares, praças públicas e até nas ruas de Americana, os chamados lixões clandestinos de inservíveis, fez a secretaria de Meio Ambiente anunciar este mês dois novos Ecopontos que serão instalados nos bairros Jardim Boer e Jardim da Paz, ainda no primeiro semestre de 2016. Até o final do ano, a intenção da Administração é viabilizar mais oito pontos distribuídos em locais estratégicos da cidade. A informação é do novo secretário da pasta, Eraldo Camargo, que assumiu o Meio Ambiente no final de fevereiro. O secretário explica que a prefeitura firmou parcerias com duas empresas, as quais serão responsáveis pela retirada de parte dos materiais descartados nos Ecopontos. “Uma vai retirar galhos de árvores e outra ficou responsável por materiais de madeira. Estamos à procura de outras”, diz Camargo. O único ponto de descarte ainda ativo, no Jardim dos Lírios, tornou-se um “calcanhar de Aquiles” para o Executivo. Segundo o secretário, o acúmulo de materiais no decorrer dos anos (o ponto existe há pelo menos 10 anos) transformou o Ecoponto em um lixão.

“O pessoal descarta de tudo lá. Vamos dar destino aos materiais daquele Ecoponto porque a situação ficou complicada”, relata. Com o perigo constante do aedes egypit, principalmente após o recente período de chuvas constantes, a Administração corre contra o tempo na tentativa de conter a proliferação de lixões. “Outra frente continua sendo a educação ambiental. Não podemos nos privar de parar com as palestras de conscientização”, afirma. GRUTA DAINESE Eraldo explica que a principal prioridade da pasta neste começo de ano é a limpeza da Gruta Dainese, local com grande potencial para o turismo ecológico em Americana, mas que sofre com o despejo irregular de esgoto em suas nascentes e com o descarte irregular de materiais. Em uma semana, duas forças-tarefas foram realizadas no local, em parceria com ambientalistas, além de atividades educativas junto à população. Foram instaladas placas com a inscrição “Proibido Jogar Lixo e Entulho” e o local foi cercado para evitar descartes irregulares. Também foram retirados, nas imediações das nascentes na Gruta Dainese, sofás, bancos, pneus e outros resíduos. Além disso, materiais

Eraldo Camargo (destaque) quer priorizar limpeza da Gruta Dainese

educativos foram entregues em 113 residências. Segundo o secretário, os moradores dos bairros próximos à gruta receberam orientações sobre a importância da preservação ambiental e da proibição de descartes irregulares, como lixo, en-

tulho e resíduos da construção civil. “A prefeitura e colaboradores estão fazendo um trabalho intenso naquela região para manter a limpeza da área no entorno da Gruta Dainese. A fiscalização será intensificada e a população poderá colaborar com denúncias”.


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SALTO GRANDE

Meio Ambiente fecha o cerco contra

Outros dez imóveis vão passar por inspeç Anderson Barbosa

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Secretaria de Meio Ambiente de Americana fecha o cerco contra chácaras instaladas no entorno da Represa de Salto Grande. Um diagnóstico, iniciado em 2014 e com previsão de término ainda no primeiro semestre deste ano, resultou na notificação de 29 dos 231 imóveis distribuídos ao longo do reservatório, os quais, segundo a pasta, realizam lançamento de esgoto in natura na Salto Grande ou descartam água já utilizada e suja – geralmente usada para lavar louças e também no banho. Outras dez chácaras passarão por inspeção já nos próximos meses. O despejo irregular de esgoto na

represa por chácaras e condomínios de Americana foi reportado na edição de outubro de 2015 do Recantos da Terra. O raio-x foi elaborado a partir de um inquérito civil instaurado pelo MPE (Ministério Público Estadual) com o intuito de apurar quem são os poluidores do reservatório. O trabalho minucioso foi deflagrado por uma força-tarefa organizada pelas Secretarias de Meio Ambiente, Saúde, além da Polícia Militar Ambiental, GPA (Grupo de Proteção Ambiental de Americana) DAE (Departamento de Água e Esgoto) e Vigilância Sanitária. INSPEÇÕES As inspeções foram realizadas tanto por barcos, para facilitar o acesso aos imóveis,

quanto por terra após levantamento realizado no cadastro de imóveis da região das Praias Azul e dos Namorados. A utilização de embarcações foi necessária também com a finalidade de flagrar o despejo de esgoto. “O problema maior foi em relação ao descarte de água servida na represa. As pessoas não tinham consciência de que a água da pia e banho poderia causar danos à Salto Grande”, explica a bióloga, coordenadora de fiscalização e da agenda verde da Secretaria de Meio Ambiente, Rita Marino Wanderico. O raio-x identificou ainda que 100% das chácaras possuem fossas sépticas e, do total, cerca de 80% dos imóveis servem como casas de veraneio, enquanto o restante, 20%, são usadas como residências fixas. “No início estávamos temerosos em relação à receptividade por parte dos proprietários. No entanto, para nossa surpresa, fomos muito bem recebidos em todos eles”, diz Rita. POÇOS ARTESIANOS Além de identificar as chácaras poluidoras, a inspeção identificou ainda cinco poços artesianos instalados em imóveis, os quais devem ter a outorga regularizada. “Após inspecionarmos o dez imóveis restantes, vamos voltar às chácaras notificadas para constatar se os reparos foram ou não realizados”, afirma Rita. Após a finalização do relatório, o documento será entregue ao MP ainda este ano. Para o secretário de Meio Ambiente, Eraldo Camargo, o trabalho deflagrado nos últimos anos foi importante, contudo, é preciso dialogar junto aos 13 municípios que estão acima do Rio Atibaia para que eles também façam a lição de casa. “É de extrema necessidade trabalharmos para despoluição da Salto Grande. Com a atual crise hídrica, que enfrentamos no ano passado, precisamos pensar o reservatório como fonte de água. Para isso é necessário dialogar

Prefeitura de Americana realizou um raio-x, a pe

com os outros municípios poluidores do reservatório”, diz o secretário. Recantos da Terra noticiou o problema na edição de outubro de 2015 em reportagem cujo título anunciava: “O esgoto também é nosso”. A partir de uma expedição in loco na Salto Grande, a reportagem constatou despejo irregular de esgoto na represa, fato confirmado por medições realizadas por estudantes do curso de Engenharia Ambiental do Unisal.


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a poluidores e notifica 29 chácaras

ções ainda no primeiro semestre de 2016

edido do MPE, para identificar poluidores da Represa de Salto Grande

Polivalente apresenta palestra sobre água Com o auditório lotado, alunos do curso técnico do período da manhã do Polivalente acompanharam a palestra “Água Doce e Biodigestor Natural”, ministrada por Eduardo Rodrigues, que é graduado em ciências químicas pela Universidade de Lisboa, pós-graduado em política pública pela Universidade Católica Portuguesa MST e professor na Universidade Federal de Minas Gerais. Ele discorreu sobre temas pertinentes relacionados à questão da água, como os constantes conflitos entre países pela posse da água e também sobre a sua escassez. Segundo dados da ONU (Organização das Nações Unidas), quase um terço da humanidade sofre com a falta de água potável. “A ONU identifica 46 países nos quais há risco de essa crise de falta de água. O perigo é maior entre nações que vivem escassez e compartilham o uso de rios e lagos”, explicou. Segundo ele, no Oriente Médio, as fontes são disputadas litro a litro e naquela região a água é o estopim de guerras e conflitos desde a Antiguidade. Outro ponto abordado foi o tipo de vegetação presente nas margens de rios, córregos, lagos, riachos e igarapés, as chamadas APPs (Áreas de Proteção Permanentes).

“O desmatamento de mata ciliar é considerado um crime ambiental”, explica. O professor disse ainda que este tipo de vegetação é de extrema importância para evitar a erosão do solo nas margens dos rios, córregos e lagos. “Elas possuem a importante função de melhorar a qualidade das águas. Isso ocorre porque a mata atua na proteção física das margens”. BIODIGESTORES Tema mais questionado pelos alunos durante a palestra, os biodigestores são sistemas naturais ou fabricados onde ocorre a biodigestão da matéria orgânica. Trata-se, como explicou o professor, de um processo de degradação, transformação e decomposição de substâncias de origem vegetal ou animal. “Existe um número infindável de biodigestores naturais, como o solo, as águas estagnadas e os cursos d’água”, disse. Por fim, o professor abordou as várias formas de wetlands (plantas aquáticas flutuantes) utilizadas na absorção de partículas pelo sistema radicular das plantas, com ênfase na Penitenciária de Assis, a qual trata o esgoto da unidade prisional por meio das plantas aquáticas.

Auditório ficou lotado durante a palestra


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Reciclagem

Papirus retira matéria-prima para fabricação do papel de ELV A fibra, depois de separada do alumínio e do plástico, é utilizada no processo e representa aproximadamente 5% do miolo no papel

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Papirus em parceria com a Tetra Pak faz a separação dos materiais das ELVs (Embalagens Longa Vida) com o objetivo de reaproveitá-los. Atualmente, a fibra, depois de separada do alumínio e do plástico, é utilizada no processo e representa aproximadamente 5% do miolo no papel que dá origem a alguns cartões (vitaliner, vitaprint, vitamax, PMGR). Para reafirmar o DNA transformador, a Papirus continua estudando formas de aumentar ainda mais o percentual de reaproveitamento desses materiais, em especial na fibra de ELV. Cumprindo com os requisitos de destinação correta dos resíduos dos produtos, a empresa encaminha o plástico e o alumínio para uma empresa responsável por transformá-los, dentre outros materiais, em telhas sustentáveis. O processo é iniciado com a separação da matéria-prima ( ELV), que na sequencia é levada ao hidrapulper (espécie de liquidificador gigante), responsável pela desagregação da embalagem. Para que a separação das fibras aconteça, as embalagens longa vida são processadas com água e agitação, por cerca

de 10 a 15 minutos. Não é necessário nenhum produto químico neste processo. Após esse tempo, as fibras hidratadas conseguem se livrar das camadas de polietileno e alumínio, ficando em suspensão na água. No fundo do hidrapulper, existe uma espécie de placa perfurada (uma peneira), por onde as fibras de papel e a água conseguem transpassar durante a descarga, enquanto o polietileno e o alumínio ficam retidos. Plástico e alumínio separados passam por um trommel para desaguamento e após é prensado e enfardado. MEIO AMBIENTE A Tetra Pak apoia cooperativas de triagem e, com a efetivação do PNRS (Plano Nacional de Resíduos Sólidos), acredita na ampliação da rede por conta do aumento de 60% do número de municípios que deverão adotar a coleta seletiva. A taxa de reciclagem da empresa também tende a aumentar com o PNRS. Hoje, a empresa recicla 75 mil toneladas de Embalagem Longa Vida (ELV) pós-consumo, ou seja, mais de 32% de sua produção, o que hoje representa um total de 238 mil toneladas.

Embalagens Longa Vida são enviadas por cooperativas de materiais reciclados

O plástico e o alumínio separados passam por um trommel para desaguamento e depois são prensados e enfardados


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CONSUMO INCORRETO

O pesadelo da água engarrafada Gigantes do mercado dominam as fontes de água e convencem o mundo que água engarrafada é mais saudável *José Eduardo Mendonça

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cada ano, consumidores, mil deles por segundo apenas nos EUA, gastam 210 bilhões de dólares no mundo para comprar um produto a preços extorsivos. Apenas no caso dos EUA, se todas as garrafas de plástico compradas em uma semana fossem enfileiradas, dariam para circular cinco vezes o planeta. E mais: sua produção, naquele país, queima petróleo suficiente para alimentar por ano uma frota de um milhão de carros. Com a chamada demanda fabricada de corporações multinacionais como PepsiCo, Coca-Cola ou Nestlé, que dominam o mercado, incute-se na mente do consumidor a “necessidade” ou a conveniência de seu uso. Participam ainda milhares de pequenas e médias empresas que se beneficiam da divulgação destes conceitos. Apenas nos Estados Unidos, mais da metade da população bebe água mineral, o que responde por mais de 30% das vendas de refrescantes ou alimentos líquidos, ultrapassando de longe o consumo de leite e cerveja combinados. Esta água engarrafada é tão potável, e por vezes menos, do que a encontrada em casa. As gigantes têm penetração variada em mercados diferentes. No caso brasileiro, ela ainda é pequena. Não chega a 10%, ficando o restante pulverizado, mas a concentração na mão das grandes companhias avança com rapidez. BRASIL EM 4° LUGAR Dados da Associação Internacional de Águas Engarrafadas indicam que o Brasil ocupa o 4º lugar no ranking mundial de produtores. Consome mais água engarrafada que países como Itália, Alemanha, França e Espanha. E fica atrás dos Estados Unidos, México (que crescem, em média, 8,5% ao ano) e da

China, cuja demanda aumenta 17,5% a cada ano. Em nosso país, até o final da década de 1960, a produção e venda de água mineral tinham um crescimento linear e pouco expressivo. A ruptura deste padrão começou a ocorrer em 1968, quando se lançou no Distrito Federal o garrafão de vidro de 20 litros, usado principalmente dentro de empresas e instituições públicas. Em 1972 começou a conquista do consumidor fora delas, com a aparição das garrafinhas plásticas. Este foi o ponto de partida da passagem do mercado para a esfera corporativa. Aí entram os grandes players, que educam a sociedade sobre o temor e a insegurança do consumo da água de torneira – seu maior temor é que a população perceba que o grau de pureza e salubridade do líquido que sai dela são de maneira muito geral equivalentes aos da água engarrafada. Com grandes investimentos em marketing, vendem esta “demanda fabricada” a um consumidor que carece de informação. Sobra para quem compra uma crença quase irremovível no discurso do mercado.. Felizmente, tanto consumidores quanto autoridades estão percebendo o engodo. Cidades em vários países proíbem a venda do produto ou estimulam as pessoas a encher suas garrafas (não de plástico) na torneira antes de sair de casa, o mesmo devendo ser feito com os garrafões usados em casa ou no escritório. José Eduardo Mendonça passou por importantes órgãos da imprensa brasileira, como Exame, Gazeta Mercantil e Folha de São Paulo, na qualidade de repórter, editor ou diretor. Nos últimos anos, tem escrito sobre a questão do meio ambiente e sustentabilidade, para falar de, e atentar sobre as ameaças causadas por humanos ao planeta. Seu blog é o GreenLight (zeeduardomendonca.wordpress.com).

Se todas as garrafas de plástico compradas em uma semana fossem enfileiradas, dariam para circular cinco vezes o planeta

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Empresa sustentável

Muito mais que uma lavanderia ecológica A DryClean USA, conta com mais de 240 unidades no Brasil e está desde 2010 em Americana

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maior rede de lavanderias ecológicas do mundo, a DryClean USA, oferece serviços com o máximo de eficiência na limpeza de roupas, tapetes, malas de viagem, mochilas, entre outros itens. Com cerca de 400 lojas nos Estados Unidos, Caribe e America Latina, e mais de 240 lojas em diferentes Estados brasileiros, em Americana, a DryClean USA foi fundada em 2010 e atende o público mais exigente de toda região. “Nosso sistema é revolucionário e utiliza uma quantidade mínima de água no processo. A limpeza é profunda e não apenas superficial, tudo graças ao conceito inovador de lavanderia que a DryClean USA trouxe para o Brasil”, explica o proprietário da loja de Americana, Paulo Gonçalves Messias. Segundo ele, o consumidor está cada vez mais preocupado com as questões ligadas à sustentabilidade, contudo, não abre mão da qualidade no serviço. “Trata-se de uma tendência mundial a questão do meio ambiente e da sustentabilidade. Oferecemos serviços ecologicamente corretos e com o máximo de eficiência”, diz Messias. Ele explica que as máquinas de lavar comuns – aquelas utilizadas em casa – costumam consumir um grande volume de água em um único processo de lavagem, desperdício que não ocorre com a utilização da tecnologia DryClean USA. “Temos clientes que trazem itens diariamente. Desde roupas, sapatos, tênis, tapetes, mochilas escolares e até artigos infantis como brinquedos de pelúcia”, afirma. SERVIÇOS A DryClean USA, conta com uma ampla gama de serviços. Além da moderna técnica de lavagem em peças do vestuário do nosso dia a dia, a empresa con-

ta com serviços de tingimento, para o cliente que pretende recuperar ou renovar uma peça; serviços de costura, no caso de clientes que necessitem de reparos em suas peças, além de serviços de sapataria, bolsas, casacos e demais itens em couro. A equipe também é especializada em tapetes, cortinas, cama, mesa e banho, carrinho de bebê, cadeirão de carro para crianças, e ainda conta com o serviço de Leva e Traz sem custo adicional. Outra especialidade da DryClean USA é o tratamento para roupas de festas. Desde ternos, blazers de lã, vestidos de festas com pedrarias e de noivas, a DryClean USA realiza todos os reparos para deixar a peça impecável. “Contamos com uma gama de serviços completa. Somos muito mais que uma lavanderia. Aqui o cliente tem tratamento diferenciado, com o máximo de qualidade”, argumenta Messias. A EMPRESA A DryClean USA é uma das maiores e mais modernas redes de lavanderias do mundo, que trouxe para o Brasil um conceito inovador de lavanderia. Para facilitar o dia a dia do consumidor, trazendo comodidade e praticidade à sua rotina, com sua ampla gama de serviços, que inclui modernas técnicas de lavagem, sem qualquer agressão ao meio ambiente. O investimento em tecnologia é constante e não está presente somente nos equipamentos e processos de lavagem, mas também na gestão das informações, das quais possuímos um software ultramoderno de gerenciamento, cujos módulos integrados permitem o controle de todas as etapas de trabalho, garantindo a qualidade no atendimento dos clientes.

A DryClean USA é a maior franquia de lavanderias ecológicas do planeta


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