Americana e região
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JULHO/ 2019
RECANTOS DA TERRA
CRESCIMENTO SUSTENTÁVEL
Plano diretor prevê preservação ambiental e crescimento sustentável no Pós-Represa Projeto chega à Câmara de Americana para análise dos vereadores; mudanças em algumas áreas a aprimoramento de alguns itens devem ser propostos
Pré-sal é altamente rentável
Poluição e descaso na lagoa João Aranha
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Claudeci Jr/Câmara de Americana
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DESPERDÍCIO
Brasil descarta mais de 30 milhões de toneladas de alimentos Ato impacta a economia, o acesso de milhões de pessoas a uma alimentação saudável e também o meio ambiente
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O mesmo estudo constatou que o desperdício de alimentos de uma família brasileira composta por três pessoas em um ano pode ultrapassar R$ 1.002,00. O valor é superior ao salário mínimo, que é de R$ 998. Se for levado em conta o custo do preparo, que inclui gás de cozinha, óleo, água e outros recursos, a quantia será ainda mais impactante. Estimativas mundiais do projeto Perda e Desperdício de Comida da FAO, a agência da ONU (Organização das Nações Unidas) para alimentação, dão conta de que 1,3 bilhão de toneladas de alimentos por ano não são consumidos. Uma vez em aterros sanitários, os resíduos alimentares promovem mudanças climáticas, pois lá apodrecem e acabam por liberar metano, um gás de efeito estufa que é cerca de 25 vezes mais nocivo ao meio ambiente do que o CO² (dióxido de carbono). A carne é, de longe, o maior vilão do clima entre os alimentos. O gado e outros ruminantes geram grandes quantidades de metano. No caso das vacas, são várias centenas de litros de gases por dia. Como resultado, cerca de 13 quilos de CO² são liberados por cada quilo de carne bovina, segundo a organização ambientalista Greenpeace.
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Desperdício de uma família brasileira de três pessoas em um ano pode ultrapassar R$ 1.002,00
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o Brasil, o descarte de resíduo orgânico é alarmante: são quase 37 milhões de toneladas por ano, basicamente, restos de alimento — a quantidade é quase 50% de todo o lixo recolhido no país. A situação coloca o país entre as dez nações que mais desperdiçam alimento no mundo. Um estudo da Embrapa (Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária), em parceria com a FGV (Fundação Getulio Vargas), revelou que cada família desperdiça, em média, 128 quilos de alimentos por ano. Por pessoa, o desperdício de comida em casa atinge 41 quilos anuais. Desse volume, os produtos mais descartados anualmente são arroz (28,33 quilos), carne (25,76 quilos), feijão (20,60 quilos), frango (19,32 quilos) e leite (5,15 litros). Outros itens apontados foram massas, peixes e grãos. Na pesquisa, feita com 1.764 pessoas de todas as regiões do país, diversas faixas etárias e de diferentes classes sociais, constatou-se que 70% dos entrevistados valorizam ter a dispensa de casa cheia. Verificou-se também que a maior parte acredita que sabor (94%) e frescor (77%) são os principais pontos a considerar. Sendo assim, 43% dos participantes declararam que descartam as sobras das panelas.
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EXPEDIENTE Edição e Texto: Paulo San Martin e Anderson Barbosa | Diagramação: Skanner Projetos Gráficos | Redação: paulo.sanmartin@bol.com.br - anderson@jornalrecantosdaterra.com.br Gestor de Anúncios: Geraldo Martins - (19) 98268.9110 - ge@jornalrecantosdaterra.com.br | Rua Indaiá, 411, Jd. Ipiranga Americana-SP - Fone: (19) 3601.8996
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MEIO AMBIENTE
Plano diretor visa regularizar e p
Projeto já está na Câmara de Americana para análise e deve ser votado em breve; ve
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Câmara de Americana analisa o plano diretor do Pós-Represa enviado este mês pela Prefeitura com o intuito de regularizar aquela região, apontada como única área para o desenvolvimento econômico do município. Como se trata de importante reserva ambiental, o projeto contempla bolsões verdes protegidos, proteção de nascentes, além de empresas com baixo impacto ambiental na área. Mudanças ainda devem ser propostas ao projeto original do Executivo. Audiências públicas serão realizadas na Câmara para debater o assunto. Para o vereador Marco Antonio Alves Jorge, o Kim (MDB), presidente da Comissão Especial de Estudos e Acompanhamento Sobre o Plano Diretor de Desenvolvimento Integrado (PDDI) e Plano de Desenvolvimento Fí-
sico e Urbanístico (PDFU), na qual é debatido o plano diretor do pós-represa, e aprovação do projeto é de suma importância para a região. “O plano diretor é fundamental para o desenvolvimento ordenado do pós-represa. O quanto antes colocarmos regras lá, melhor”, explica o parlamentar, em recente entrevista ao jornal O Liberal. MAPA O projeto enviado aos vereadores é acompanhado de um mapa que define a divisão dos locais para ocupação industrial, residencial, misto e ainda os bolsões verdes e APPs (Áreas de Proteção Permanentes). “Essa área representa um terço do território de Americana. É de extrema importância que diretrizes sejam traçadas para garantir o desenvolvimento sustentável da região”, observa Kim.
Comitiva de vereadores visitaram acampamento Roseli Nunes; ideia é ampliar área par
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preservar região do Pós-represa
ereadores devem alterar pontos do projeto após a realização de audiências públicas Fotos: Claudeci Jr/Câmara de Americana
ra assentamentos
Autoridades também conheceram região da tríplice fronteira, entre Americana, Cosmópolis e Paulínia
Para o arquiteto-urbanista, Victor Chinaglia, que atua nas principais entidades da área no País, com o IAB (Instituto de Arquitetos do Brasil) e FNA (Federação Nacional dos Arquitetos e Urbanistas), além de um dos fundadores do CAU (Conselho de Arquitetos do Brasil), o projeto apresentado pelo Executivo necessita de ajustes. “Dois pontos importantes precisam ser modificados: a área ao lado do Milton Santos, que já foi ocupada pelo Roseli Nunes, deve ser destinada a projetos sociais de moradia. E a área próxima à Coophesp (Cooperativa Pró-habitação do Estado de São Paulo), deve ser considerada mista”, afirma Chinaglia. VISITA Os vereadores de Americana realizaram este mês uma visita técnica à região do Pós-Represa. Participaram os vereadores Marco Antonio Alves Jorge, o Kim (MDB), Gualter Amado (PRB), Geraldo Fanali (PRP), Maria Giovana (PCdoB), Rafael Macris (PSDB) e Welington Rezende (PRP), além do secretário municipal de Planejamento, Ângelo Marton, o arquiteto Antonio Cândido Denadai, a socióloga
Maria Aparecida Martins Feliciano, o arquiteto-urbanista Victor Chinaglia, além de representantes técnicos da prefeitura de Americana. Durante a visita, os parlamentares fizeram um diagnóstico do território, identificando zoneamentos e ocupações e conhecendo a realidade dos moradores, com o objetivo de coletar subsídios que fundamentem as discussões sobre o Plano Diretor que está sendo elaborado para a região. SUSTENTABILIDADE A vereadora Maria Giovana defende que a região seja ocupada por empresas que não geram nenhum tipo de poluição. Segundo ela, a questão dos bolsões verdes é importante, no entanto, para que toda a área seja preservada será necessário que o poder público foque empresas “limpas” para a região. “Americana não dispõe de grande quantidade de água e outros recursos. Podemos trazer empresas de alta tecnologia, como as startups (empresas que não tem polo de produção), que são limpas e dispõe de pessoas altamente qualificadas. Acredito que Americana está preparada para isso”, diz a parlamentar.
Maria Giovana quer empresas sustentáveis
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JOIA RARA
Audiência confirma que pré-sal é altamente viável Conclusão de especialistas desmente discurso dos que defendem privatização de uma das maiores riquezas do país
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Exploração do pré-sal bate recordes constantes e já responde pela maior parte do país
COM MARIA GIOVANA
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exploração do petróleo do pré-sal sempre foi viável e a Petrobrás nunca esteve quebrada. Essa é uma das conclusões da Audiência Pública sobre o pré-Sal, ocorrida em 10 de julho na Câmara dos Deputados, em Brasília, e vai de encontro a um dos principais argumentos daqueles que defendem o desmonte e a privatização da empresa. Um dos argumentos mais utilizados para colocar em dúvida o futuro da Petrobrás e a defesa da desnacionalização do petróleo brasileiro sempre foi o de que o custo de extração do pré-sal é muito alto e que não compensaria para o país investir na sua exploração. O coordenador geral da FUP, José Maria Rangel, que representou os trabalhadores petroleiros na audiência, lembrou que a suposta “inviabilidade da exploração” foi um dos argumentos utilizados pelo senador José Serra (PSDB) para justificar, em 2015, o PSL-131 (Projeto de Lei do Senado) que retirou a obrigatoriedade de a Petrobrás ser a operadora única dos blocos do pré-sal . “Ele dizia que o pré-sal não era viável. Nós hoje estamos produzindo no pré-sal a um custo menor do que na Arábia Saudita. Cada poço do pré-sal produz por dia mais de 30 mil barris de petróleo. Ele (José Serra) também fazia o discurso de que a Petrobrás estava quebrada e que não tinha capacidade para explorar o pré-sal. De 2016 para cá, a Petrobrás destinou mais de R$ 500 bilhões aos bancos. Esse é um discurso que não tem técnica. É político”, afirmou José Maria. Para Jorge Nascimento, diretor do Sindipetro Unificado dos Petroleiros – Regional Campinas, a Petrobrás só não foi totalmente desmontada e privatizada ainda graças à forte resistência dos trabalhadores e de setores importantes da sociedade civil orga-
nizada. “Mas o desmonte corre acelerado e é preciso alertar permanentemente a sociedade sobre o imenso prejuízo para o país que representaria a entrega total da Petrobrás a interesses estrangeiros, como este governo está tentando fazer agora”, diz. DESEMPREGO José Maria ressaltou, durante a audiência na Câmara, que o atual modelo de gestão da Petrobrás não tem interesse em desenvolver a indústria petrolífera brasileira. “Essa destruição da Petrobrás, através da tentativa de venda de refinarias, fábricas de fertilizantes, térmicas, gasodutos, campos de petróleo, já levou mais de um milhão e meio de trabalhadores ao desemprego. Destruíram as grandes construtoras que estão instaladas no Brasil e desestruturaram o setor de óleo e gás. Tudo isso alicerçado na operação Lava Jato, que, a cada dia que passa, se desnuda, revelando suas reais intenções”, destacou. Os petroleiros têm denunciado a venda a preços irrisórios do patrimônio da empresa, acobertada pela falta de investimentos nos campos de petróleo. É o que acontece, segundo eles, nos campos já maduros da Bacia de Campos, no Rio de Janeiro. A queda de investimentos seria utilizada para justificar a venda a petroleiras estrangeiras por valores muito baixos. Entre 2014 e 2019, os investimentos da Petrobrás caíram de R$ 82 bilhões para R$ 38 bilhões (na área de exploração e produção). A Petrobrás atrasou a entrada em operação de mais de seis plataformas, o que acarretou na perda de produção de mais 1 milhão de barris por dia. A audiência foi proposta pelo deputado federal José Neto (PT/BA), na Comissão de Desenvolvimento Econômico, Indústria, Comércio e Serviços da Câmara Federal.
Estrangeiros assumem controle da distribuição de gasolina e diesel Em leilão realizado no dia 23 deste mês de julho, a Petrobrás vendeu 35% da BR Distribuidora por US$ 2,5 bilhões para 160 investidores de diferentes países, como Reino Unido, Canadá e Estados Unidos, entre outros. Agora, com apenas com 37% de ações da empresa, a Petrobras deixou de ser a controladora. Com isso, a BR Distribuidora se tornou uma empresa privada. Hoje, as refinarias norte-americanas já respondem por quase 90% de todo o óleo diesel importado pelo
Brasil, sendo que cerca de 25% do óleo diesel consumido no país é importado. Por realizar todo o seu transporte via estradas, e ser um dos maiores países do mundo em extensão, o Brasil é um dos maiores consumidores mundiais de diesel e gasolina. Quem controlar a distribuição desses combustíveis no país ganhará muito dinheiro. “E temos que levar em conta que a distribuição de combustível é um setor estratégico para a política energética de qualquer país”, diz Jorge Nascimento.
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NA TORNEIRA
Muito cuidado com a água nossa de cada dia A água que jorra de nossas torneiras pode ser comprometida por contaminações que são resolvidas com facilidade Da Redação
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população mundial vive hoje uma busca permanente por água de qualidade para o consumo. Escassez, poluição, agrotóxicos. Além disso, na grande maioria das cidades a qualidade da água é comprometida também por ocorrências que podem até causar graves doenças, mas que podem ser resolvidas de maneira muito simples. Elas vão desde a água suja que pode vir das ruas, até sujeira na caixa d´água ou caixas d´água muito antigas ainda de amianto. Embora os órgãos de tratamento garantam que a qualidade da água que sai das estações é boa e apropriada para consumo, há pelos menos três tipos de resíduos que podem ser encontradas no caminho entre a estação e a torneira das casas. Pequenos resíduos de matéria orgânica dissolvida são encontrados mesmo na água tratada e podem se acumular nas paredes dos canos, atraindo bactérias. Nos encanamentos mais antigos, de ferro, podem ocorrer pontos de ferrugem que se soltam e acabam sendo conduzidos pela água. Muitas vezes, a alta concentração de manganês na água que chega às estações não é completamente tratada e pode se acumular na rede de distribuição. E quem também já não passou pela desagradável experiência de, ao abrir a torneira, recebe uma água suja e de cor marrom? Isso pode ocorrer quando a tubulação das ruas sofre algum tipo de vazamento que permita a entrada de terra na tubulação. O DAE (Departamento de Água e
Esgoto) faz regularmente a limpeza da tubulação, jogando jatos d´água de alta pressão nos canos, mas não é uma operação constante, uma vez que precisa interromper o fornecimento para fazer isso. CAIXA D ´ÁGUA SUJA Um dos maiores problemas apontados por especialistas sobre o comprometimento da qualidade da água nas cidades é o das caixas d´água residenciais que não são regularmente limpas. A falta de limpeza regular nas caixas pode acarretar uma série de doenças. As mais comuns são gastroenterites, diarreias e verminoses, mas também podem causar hepatite A, cólicas e leptospirose. Sem esquecer que a caixa não vedada pode ser criadouro do mosquito da dengue, entre outros. Isso porque a sujeira permite a formação de colônias de bactérias que se fixam nas paredes da caixa. Por isso, uma vedação rigorosa da tampa da caixa e das tubulações tem que ser observada permanentemente. Mas, mesmo assim, quando a água fica parada, os minerais presentes nela tendem a ir para o fundo, formando um lodo. Assim, mesmo bem vedada, a caixa pode ficar suja. A limpeza frequente (leia texto nesta página) e o uso de filtros adequados são sempre recomendáveis. CAIXAS DE AMIANTO As caixas de amianto não são mais produzidas no Brasil, depois da proibição do uso de amianto no país. Mas em residências mais an-
tigas elas ainda podem existir. O biólogo Carlos César Gimenez Zappia, diretor do DAE de Americana e com larga experiência no setor de abastecimento, diz que não existem estatísticas na cidade ou no país sobre a ocorrência de caixas de amianto em residências. “Mas com certeza elas existem, nas
residências mais antigas e que não passaram por reformas recentes”, aponta. O contato constante com o amianto pode ser causador de vários tipos de moléstias, entre elas o câncer. Nesse caso, a solução é só uma: trocar o reservatório.
Dicas do DAE para limpar a caixa d´água Veja as dicas do DAE de Americana para limpar a caixa d´água de sua residência ou empresa: 1 - Planeje o melhor dia e horário para realizar o serviço. 2 - Horas antes, feche o registro do cavalete e espere a água estocada na caixa acabar. 3 - Quando a caixa estiver quase vazia, tampe o cano de saída. A água que restou será usada para a limpeza. 4 - Esfregue as paredes da caixa d´água apenas com uma escova. Nunca use sabão, detergente ou outros produtos de limpeza! 5 - Retire a água que sobrou da limpeza usando canecas ou baldes e panos. 6 - Mantendo o cano de saída tampado, abra o registro e deixe encher novamente a caixa d´água. 7 - Quando ela estiver cheia, dilua um litro de água sanitária comum para cada 1.000 litros de água na caixa. Mas atenção: não utilize esta água em hipótese alguma! 8 - Feche novamente o registro do cavalete e deixe a caixa d´água descansar por duas 2 horas. 9 - Esvazie novamente a caixa d´água, principalmente através das descargas dos vasos sanitários. Esta água servirá também para desinfetar os canos. Retire o que sobrar usando canecas ou baldes e panos. 10 - Marque do lado de fora a data da limpeza, tampe novamente a caixa e abra o registro.
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EM PAULÍNIA
Jacarés, poluição e descaso. A João Aranha bomba nas redes Aparição do bicho de grande porte faz a lagoa ser conhecida nacionalmente, mas forte mesmo foi decisão do juiz que condenou pesado a Sabesp por poluição
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Lagoa do João Aranha, em Paulínia, ganhou destaque nas redes sociais, nas últimas semanas, por uma razão inusitada. Mas um outro fato, bem mais grave, passou quase desapercebido e levantou uma grande preocupação por ela. O fato inusitado foi o aparecimento, em abril, de um jacaré de grande porte na lagoa. Ele chegou a ser filmado por uma moradora da cidade, a cabeleireira Ângela Leite dos Santos, de 43 anos. Além de inusitada, a aparição também se reveste de perigo e de descuido oficial. Mas o outro fato que passou quase batido foi a vigorosa decisão da Justiça que determinou que a Sabesp pare de jogar esgoto na lagoa, além de outras medidas urgentes de proteção, sob pena de receber uma multa diária de R$ 15 mil. Essa decisão tem duplo significado. Primeiro, aponta que a Sabesp foi responsável pela grande mortandade de peixes que ocorreu na lagoa no início deste mês de julho. E segundo, mostra que após anos de protestos, ações e pressões, a Sabesp continua jogando esgoto in
natura num corpo d´água que é um dos cartões postais do município.
de de proteção separando as margens da lagoa das áreas de lazer.
JACARÉS: PERIGO Ninguém sabe ao certo a origem dos jacarés na João Aranha, uma vez que a lagoa não tem contato direto com nenhum curso d´água de grande porte. A vizinhança diz que foram jogados ali por antigos moradores e acabaram se reproduzindo. Em setembro de 2017, depois que um cachorro foi atacado por um jacaré e ficou bastante ferido, a Prefeitura autorizou a remoção deles para o Parque Ecológico da cidade. O caso do cão foi o primeiro e único registro de ataque ocorrido até o momento, mas acendeu o alerta máximo. Afinal, há uma creche municipal logo ao lado da lagoa, e suas margens são muito utilizadas como área de lazer e para a prática de esportes. Alias, no momento da filmagem recente, Ângela Leite estava acompanhada por uma criança de 8 anos de idade e contou que havia uma outra, de apenas 3 anos, brincando no gramado. Mais grave: não há nenhuma gra-
SABESP: DESCASO O juiz Bruno Luiz Cassiolato determinou, dia 15 de julho, que a Sabesp pare de despejar esgoto na Lagoa do João Aranha, sob pena de multa diária de R$ 15 mil. Uma semana antes, ocorreu grande mortandade de peixes no lago e a vizinhança denunciou forte mau cheiro de esgoto nas águas. Diante das denúncias, a secretária de Meio Ambiente de Paulínia, Débora Mileo, ingressou com uma ação na Justiça contra a empresa de economia mista. O juiz respondeu rapidamente e também determinou que a Sabesp instale equipamentos de grande porte para aumentar o nível de oxigênio das águas, a reposição de água por meio de caminhões pipa, análise diária da qualidade da água até atingir níveis aceitáveis de pureza, além da reposição dos peixes mortos e da apresentação de um plano de recuperação ambiental da lagoa. E se a empresa, até o início deste
mês de agosto, não cumprir o que foi determinado, a multa será aumentada e os diretores da Sabesp serão responsabilizados em âmbito cível e criminal, inclusive com a possibilidade de eles também pagarem multas. “O perigo de dano irreversível, ou de difícil reversão, é cristalino. Não são necessárias grandes elucubrações para se concluir sobre os efeitos que serão causados ao meio ambiente caso esgoto in natura permaneça sendo lançado na Lagoa do João Aranha sem qualquer aviso prévio”, escreveu o juiz em um trecho de sua decisão. Débora relatou que aproximadamente 600 quilos de peixes mortos foram recolhidos da lagoa. “Os danos ao meio ambiente foram enormes, mas agora os responsáveis foram acionados judicialmente e terão que adotar outras práticas. Foi um ganho enorme para a comunidade do entorno”, afirmou a secretária. A Cetesb informou que investiga o caso. (Colaborou, com informações, o site www.zatum.com.br, que traz diariamente notícias de Paulínia).