RECANTOS DA TERRA
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Americana-SP Março / 2018
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Sustentabilidade
Americana ganha novos caminhões e contêineres para reciclados Com investimento de R$ 4 milhões, campanha “Nossa Cidade Mais Limpa” terá 30 pontos para descarte de lixo orgânico
Petroleiros denunciam sucateamento da Replan
Nova ETE Carioba custará R$ 72 milhões
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Clima
Desertificação no Nordeste: causas, principais problemas e como controlá-lo Processo de desertificação do Nordeste é encarado pelas autoridades e especialistas como um problema que precisa de uma solução imediata Pensamento Verde
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desertificação do solo é dos problemas ambientais mais graves que afetam a região nordeste do Brasil, assim como de aproximadamente 15% das terras cultiváveis do globo terrestre. O processo de desertificação do Nordeste é encarado pelas autoridades e especialistas como um
problema que precisa de uma solução imediata, uma vez que a desertificação do solo afeta a produtividade do setor agropecuário e a qualidade de vida das populações locais. Há no Brasil um plano de combate à desertificação. Além de mapear os principais focos que sofrem com a desertificação no Nordeste e em outras regiões, o
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programa desenvolve estudos para identificar as causas e as possíveis soluções para o problema. O Plano Nacional de Combate à Desertificação (PNCD) atua em conjunto com diversas instituições de ensino e pesquisa na busca da melhor forma de controlar o avanço da desertificação no Brasil. Estudos realizados pelo PNCD e por outras entidades mostram
que as principais causas da desertificação no Nordeste são o desmatamento desenfreado para utilização das terras na agropecuária, além da mineração excessiva e a salinização provocada pela utilização de técnicas equivocadas de irrigação do solo nas regiões subúmidas e semiáridas do Nordeste brasileiro. (www.pensamentoverde.com.br)
Empresas Amigas do Meio Ambiente
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Carioba
Prefeitura assina convênio de R$ 72 mi para reforma da ETE A ampliação e adequação da ETE Carioba vai aumentar a capacidade de tratamento de esgoto
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prefeito de Americana Omar Najar (MDB) o diretor geral do Departamento de Água e Esgoto (DAE) de Americana, Carlos Cesar Gimenez Zappia, e o presidente da Associação das Empresas Cotistas da Estação de Tratamento de Esgoto (ETE) Carioba, Dilézio Ciamarro, assinaram este mês termo de convênio para a execução das obras de reforma, readequação, ampliação e operação da ETE Carioba. O convênio prevê recursos estimados na ordem de R$ 72 milhões provenientes do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento), além de contrapartida do DAE e de 33 empresas e Associação das Empresas Cotistas. Omar ressaltou a importância do convênio para a prefeitura, DAE, empresas e população. “Agradeço a todos os empresários que acreditaram na parceria para o tratamento de esgoto. Americana já foi referência nesta área, apesar do município sofrer com o despejo de esgoto de outras cidades, estamos fazendo a nossa parte. Vou trabalhar incansavelmente para a realização deste projeto e não deixar para trás como fizeram as administrações anteriores”, disse o prefeito de Americana. A ampliação e adequação da ETE Carioba vai aumentar a capacidade de tratamento de esgoto, atendendo exigências dos órgãos competentes, conforme acordo judicial assinado em dezembro de 2017, em aditamento do TAC ( Termo de Ajustamento de Conduta) firmado em 2012. O presidente da Associação das Empresas Cotistas da ETE Cario-
ba agradeceu ao prefeito, aos vereadores, ao DAE e sua equipe pelo empenho para a finalização de todo o processo de retomada do trabalho. “Foi firmada uma nova parceria público privada entre as empresas do setor têxtil, que possuem cotas da ETE Carioba. A ETE Carioba é importante tanto para as empresas como para o município”, disse Dilézio Ciamarro. O diretor geral do DAE, Carlos Zappia, explicou o objetivo do convênio. “Este convênio faz parte de um procedimento que foi iniciado pelo TAC em dezembro de 2017. A assinatura deste convênio complementa este processo e isso vai permitir que sejam retomadas as obras da ETE Carioba. Como foi feito no início, tivemos uma participação tripartite quando se fez a ETE,com algumas empresas locais investindo para que pudessem utilizar do sistema sem ter que fazer a própria unidade de tratamento. Novamente, este trabalho foi feito em conjunto e os empresários voltaram a participar, vão investir na obra, uma participação estimada de R$ 20 milhões. Não é uma ETE que irá atender somente estas empresas, mas vai atender toda a população. Desta maneira, Americana vai conseguir ser referência novamente no tratamento de esgoto”, explicou o diretor geral do DAE. A ampliação e adequação da ETE Carioba estão em fase final de projeto para a abertura de licitação, segundo informações do DAE. A ETE Carioba é responsável pelo tratamento de esgoto de 85% da população de Americana.
Prefeito Omar Najar assina contrato para reforma da ETE Carioba
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Iniciativa
Restaurante economiza 80% de água com sistema sustentável Em 15 minutos, uma máquina de porta frontal ou porta capô é capaz de processar 270 pratos, gastando menos de 170 ml de água por peça
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m 2015, a LC Restaurantes implantou seu projeto de sustentabilidade com a criação de um comitê que avalia, desenvolve e programa comportamentos dentro de suas unidades que possam fazer a diferença na rotina da empresa que contrata a marca. Uma destas iniciativas é a utilização de lava-louças em algumas unidades, garantindo uma economia de até 80% na água utilizada. Em 15 minutos, uma máquina de porta frontal ou porta capô é capaz de processar 270 pratos, gastando menos de 170 ml de água por peça. Em uma máquina de grande porte (esteira), a quantidade de pratos lavados em 15 minutos sobe para 390 peças, com, mais ou menos 250 ml de água por peça; esta variação deve-se a regulagem de entrada na
máquina. A título de comparação, uma torneira aberta durante o mesmo tempo (15 min.) consome 243 litros de água em média, informa o site da Sabesp (Cia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo). De acordo com dados da equipe operacional da LC Restaurantes, um funcionário não consegue lavar mais de um prato a cada 10 segundos, ou seja, 1 minuto de torneira aberta consome 16 litros de água. Na lavagem automatizada, por exemplo, você tem economia em cerca de 80% no consumo total, em relação à lavagem manual. Restaurante implantou sistema sustentável na lavagem de pratos
Sustentabilidade é coisa séria Da preocupação em criar alternativas e iniciativas sustentáveis, em 2015, nasceu a Cartilha de Sustentabilidade, que orienta desde
o consumo racional de água, gás e luz, até a destinação correta do óleo usado. “Existe uma empresa que fornece um recipiente para descarte de óleo usado, a LC é res-
ponsável por abastecer o coletor e esta empresa faz a coleta nos restaurantes e o descarte correto”, explica a nutricionista da LC Restaurantes, Vanessa Caluete.
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Nosso Ambiente
Prefeitura e MB lançam campanha “Nossa cidade mais limpa” Além de novos caminhões foi anunciada a implantação de 300 contêineres de lixo orgânico, em avenidas, unidades de saúde e escolas e também 30 Pontos de Entrega Voluntária
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Prefeitura de Americana e a empresa MB Engenharia e Meio Ambiente lançaram este mês a campanha “Nossa Cidade Mais Limpa”, com investimento total de aproximadamente R$ 4 milhões. Na ocasião, foram apresentados cinco novos caminhões coletores de lixo doméstico, substituindo aqueles utilizados atualmente pela empresa, que possui 11 atuando em Americana. Além dos caminhões, foi anunciada a implantação de 300 contêineres de lixo orgânico, em avenidas, unidades de saúde e escolas, além de 30 Pontos de Entrega Voluntária (PEVs) em locais com grande fluxo de pessoas no município. Eles devem começar a ser implantados na próxima semana e tem previsão de conclusão, no máximo, em dois meses. O lançamento da campanha contou com a presença do prefeito de
Americana Omar Najar (MDB), do diretor proprietário da MB Engenharia, Maurício Bisordi; do gerente de divisão da empresa, Alan Franco de Oliveira; do gerente de contrato de Americana, Rogério Eduardo Guedes; dos representantes da Caixa Econômica Federal, órgão financiador dos investimentos anunciados, o gerente da Gigov (Gerência Executiva de Governo), Flavio Gavazza, o coordenador da Gigov, Alberto Dalbo, a gerente da agência de Americana, Marília Favaretto, e o representante Caixa no município, Wendell Araújo. Omar destacou a importância dos investimentos para Americana. “A MB adquiriu esses caminhões novos, fazendo investimentos para melhorar cada vez mais o serviço para a população. Essa parceria foi muito boa para Americana. Temos pesquisas que mostram que a população tem reconhecido a
Foi anunciado a instalação de 300 contêineres
qualidade deste serviço”, afirmou. O diretor da MB, Maurício Bisordi, ressaltou que, além dos novos caminhões para a coleta, dois serviços serão implantados em Americana. “Teremos os PEVs nos locais que identificamos com potencial para a pessoa levar os
materiais recicláveis voluntariamente e também a coleta mecanizada, com os contêineres, que traz uma série de vantagens, principalmente ambientais. Além disso, tem a facilidade para a população de poder colocar o lixo em qualquer horário”, comentou.
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Precarização
Sem manutenção adequada, petroleiros denunciam sucateamento da Replan Petrobrás reduziu a carga de processamento de refino da Replan, cortou o número de efetivo dos turnos, substituiu os veículos de transporte fretado e mudou vários procedimentos internos
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Válvulas da unidade não passam por manutenção preventiva
plano de desinvestimento da Petrobrás, que os petroleiros denunciam como estratégia do governo de Michel Temer (MDB) para promover o desmonte da empresa e sua venda em fatias, está provocando o sucateamento de várias unidades da estatal em todo o país. Na Refinaria de Paulínia (Replan), segundo o sindicato da categoria, os trabalhadores já sentem na pele os efeitos dessa política devastadora implementada pela atual gestão da Petrobrás, comandada por Pedro Parente, devido à precarização de serviços e ao corte de atividades consideradas essenciais para garantir a segurança do trabalhador. Segundo o Sindicato Unificado dos Petroleiros do Estado de São Paulo (Sindipetro Unificado-SP), desde o ano passado até agora a Petrobrás reduziu a carga de processamento de refino da Replan, cortou o número de efetivo dos turnos, substituiu os veículos de transporte fretado e mudou vários procedimentos internos. Dentro da política de economia de gastos, a refinaria chegou a suspender serviços de manutenção preventiva de equipamentos, situação que coloca em risco a vida dos trabalhadores e de moradores da circunvizinhança da refinaria. Há mais de dois meses, de acordo com o Sindicato, não é realizada a manutenção preventiva das válvulas das unidades de Coqueamento (setor responsável por receber a parte mais “pesada” do petróleo e processá-lo, para transformá-lo em produtos mais leves). O serviço era feito semanalmente e foi interrompido pela falta de spray de óleo desengripante, produto usado para evitar ferrugem e corrosão e que os trabalhadores afirmam que custa, em média, R$ 9 a lata. O programa de manutenção ha-
via sido criado há cerca de três anos, com o objetivo de reduzir falhas nas válvulas e, segundo os operadores do Coqueamento, utilizava cerca de cinco latas do lubrificante por final de semana, totalizando um custo aproximado de R$ 45. As duas unidades do Coque possuem 14 válvulas automatizadas e oito manuais, todas grandes e pesadas, sendo algumas delas de difícil acesso. Com a suspensão da manutenção, relatam os trabalhadores, esses dispositivos estão se deteriorando mais rápido e exigindo ainda mais esforços para o manuseio. As automatizadas também dependem do esforço físico. Devido ao acúmulo de sujeira, que forma uma pasta abrasiva, as válvulas param de funcionar, sendo necessária a intervenção manual. A manutenção precária faz com que os trabalhadores do setor fiquem expostos a riscos de queda, problemas ergonômicos, queimadura e inalação de pó. “A situação seria cômica, se não fosse preocupante. Com a falta do lubrificante, não é possível fazer a manutenção preventiva adequada, aumentando os riscos de acidentes. Nessas condições, os trabalhadores operam equipamentos que não oferecem segurança e nem confiabilidade. É um descaso da gestão da Petrobrás com a vida do petroleiro”, declarou Gustavo Marsaioli, diretor do Sindipetro Unificado. Segundo apurou a reportagem, junto aos trabalhadores, a empresa comprou latas de lubrificante e retomou o programa no mês de março, depois que o Sindicato denunciou o problema. A reportagem tentou contato com a Petrobras, por meio da assessoria de imprensa, mas não obteve retorno até o fechamento desta edição.
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Artigo
Para cultivar a água na natureza Por Audrey Azoulay, diretora-geral da Unesco*
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Brasil apresenta amplos recursos de água doce, mas ainda enfrenta secas, enquanto tempestades tropicais têm um efeito cada vez mais devastador. Qual seria a conexão? A água, e a maneira como nós gerenciamos esse recurso precioso. Ao redor do planeta, rios estão sendo poluídos, florestas estão sendo destruídas, e recursos hídricos estão sobrecarregados — o que significa que, até 2050, quatro bilhões de pessoas poderão ainda estar sem acesso a água potável e saneamento. Por muito tempo, nós confiamos predominantemente em infraestruturas construídas pelo ser humano para a gestão dos recursos hídricos, mas um novo relatório das Nações Unidas propõe uma solução complementar que, de fato, tem milhares de anos: trabalhar com a natureza, e não contra ela. O Relatório Mundial
sobre Desenvolvimento dos Recursos Hídricos deste ano — um Relatório do UN-Water (ONU-Água) produzido pela Unesco — propõe combinar a engenhosidade do ser humano com a engenhosidade da natureza para uma abordagem mais sustentável e harmoniosa quanto à gestão da água. O Brasil tem dado seu exemplo há mais de dez anos na Bacia do Paraná, no sul do país. O programa Cultivando Água Boa não apenas melhorou o meio ambiente, como também aumentou a qualidade de vida dos habitantes. Do reflorestamento das florestas ao uso de fertilizantes naturais, da limpeza dos equipamentos agrícolas para que os pesticidas não cheguem aos rios à utilização de técnicas tradicionais de terraceamento para pre-
venir que solos ricos desapareçam nos rios, o programa mostra de que forma técnicas simples podem fazer uma grande diferença. Vinte e quatro milhões de árvores foram plantadas, vinculando o mundialmente reconhecido Parque Nacional do Iguaçu, um sítio do Patrimônio Mundial Natural da Unesco, a outras florestas, estimulando o desenvolvimento da diversidade local de espécies. O Canal da Piracema agora segue um curso natural, contornando a Represa de Itaipu e permitindo que os peixes migradores desçam pelo rio até comunidades pesqueiras locais. Fazendeiros que usam métodos mais orgânicos têm visto seus meios de subsistência melhorarem, e as crianças que estudam em escolas locais estão tendo refeições mais saudáveis.
Tudo isso é o resultado de se posicionar a importância da água no centro das políticas. O uso sustentável dos recursos hídricos é essencial para garantir paz e prosperidade no longo prazo, e esse tema se tornará ainda mais importante com o crescimento populacional e a mudança climática. A Unesco — como a agência da ONU responsável pela cooperação intelectual nas ciências, na educação e na cultura — tem trabalhado há mais de 50 anos na gestão da água. As lições do Cultivando Água Boa no Brasil têm sido reproduzidas por todo o país, assim como em outros locais na América Latina e na África. Agora, é o momento de repensar os nossos recursos hídricos mundialmente, para então equilibrarmos as necessidades humanas com o futuro do nosso planeta. Audrey Azoulay é diretora-geral da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO). Artigo publicado no jornal O Globo no dia 20 de março de 2018.
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Ranking
Brasil alcança 8ª posição em capacidade de energia eólica No levantamento de nova capacidade instalada no ano, o Brasil ocupa a 6ª posição no mundo
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e acordo com dados analisados pelo Global World Energy Council (GWEC), o Brasil superou o Canadá e subiu uma posição no ranking de capacidade instalada de energia eólica e agora tem a 8ª maior capacidade do mundo inteiro. Foram adicionados cerca de 52,57 gigawatts (GW) de potência eólica à produção global, sendo 12,76 GW instalados no País, totalizando 539,58 GW de capacidade instalada em todo o planeta. Em nota oficial em seu site, Associação Brasileira de Energia Eólica (ABEEólica), por meio de seu presidente, Elbia Gannoum, explicou que “o Brasil vem galgando posições no Ranking Mundial de Capacidade Instalada Total de Energia Eólica de forma consistente. Em 2015, nós entramos no Ranking em 10º lugar e,
desde então, subimos uma posição por ano”. Já no levantamento de nova capacidade instalada no ano, o Brasil está na 6ª posição, com 2,02 GW de nova capacidade. A posição é uma menos que a edição anterior, já que o Reino Unido subiu da 9ª para a 4ª em 2017, tendo instalado 4,27 GW de capacidade de energia eólica em 2017. “Neste ranking, o que conta é o resultado específico do ano, então há bastante variação. Em 2012, por exemplo, estivemos em oitavo lugar e em 2015, ano de instalação recorde até agora para nós, estivemos em quarto lugar. A tendência é que a gente ainda oscile mais, visto que em 2019 e 2020 nossas instalações previstas são menores porque ficamos sem leilão por quase dois anos no período 2016/2017, o que vai se refletir no resultado de 2019
e 2020”, explica Elbia, a respeito da segunda pesquisa. No atual momento, o Brasil conta com mais de 500 parques eólicos distribuídos por todo o território nacional, sendo estes os responsá-
veis pelo abastecimento de cerca de 10% de toda energia consumida no País. De acordo com a expectativa dos especialistas, até 2020 estima-se que o Brasil tenha cerca de 18,63 GW instalados.