Recantos da Terra - Maio/2018

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Turismo Ambiental

Americana ganha primeiro parque natural urbano

Além de educação ambiental e diversão, objetivo do parque é acabar com o descarte irregular de resíduos e com as constantes queimadas

Ciência descobre corais na Amazônia

Sindipetro afirma que Petrobras assalta bolso dos brasileiros

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Fiscalização

Observatório Social de Americana obtém CNPJ e mira contas públicas Entidade foi idealizada dentro do Fórum de Desenvolvimento Social de Americana, com forte participação das Lojas Maçônicas

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Observatório Social de Americana – entidade cujo principal objetivo é fiscalizar as contas públicas do município – iniciou oficialmente suas atividades após garantir o registro do CNPJ (Certidão Nacional de Pessoa Jurídica) e formalizar uma sede própria. O observatório foi idealizado dentro do Fórum de Desenvolvimento Social de Americana, com forte participação das Lojas Maçônicas da cidade. A entidade é ligada ao Observatório Social do Brasil. “Somos uma espécie de franquia do Observatório Social do Brasil. Prezamos pela investigação minuciosa das contas públicas com ênfase nas licitações. Não temos nenhum vínculo partidário e nosso objetivo é engajar a sociedade nas questões da administração

pública”, afirma o presidente do observatório Valdessir Javaroni. Segundo ele, a entidade tem uma metodologia padronizada para investigar os gastos públicos. A sede da entidade fica na Rua das Acácias, 123, no Jardim São Paulo. O observatório, segundo ele, e um espaço para o exercício da cidadania, que deve ser democrático e apartidário e reunir o maior número possível de entidades representativas da sociedade civil com o objetivo de contribuir para a melhoria da gestão pública. Cada Observatório Social é integrado por cidadãos que transformaram o seu direito de indignar-se em atitude. Ou seja, em favor da transparência e da qualidade na aplicação dos recursos públicos. A entidade é composta de empresários, profissionais, professores,

Fórum foi idealizado dentro do Fórum de Cidadania

estudantes, funcionários públicos e outros cidadãos que, voluntariamente, entregam-se à causa da justiça social. De acordo com ele, o Observatório Social prima pelo trabalho técnico, fazendo uso de uma me-

todologia de monitoramento das compras públicas em nível municipal, desde a publicação do edital de licitação até o acompanhamento da entrega do produto ou serviço e age preventivamente no controle social dos gastos públicos.

EXPEDIENTE Edição e Texto: Paulo José San Martin e Anderson Barbosa | Diagramação: Skanner Projetos Gráficos | Redação: paulo.san@jornalrecantosdaterra.com.br - anderson@jornalrecantosdaterra.com.br Gestor de Anúncios: Geraldo Martins - (19) 9.8268.9110 - ge@jornalrecantosdaterra.com.br | Rua Indaiá, 411, Jd. Ipiranga Americana-SP - Fone: (19) 3601.8996

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Pesquisa

Corais na Amazônia: novo ecossistema revelado Registro feito pelo Greenpeace pode paralisar exploração de petróleo na área

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Corais foram descobertos recentemente pela ciência

a costa do Brasil, entre Atlântico e Caribe, cientistas e ativistas fizeram uma nova descoberta: um ecossistema conhecido como Corais na Amazônia é maior do que o registrado inicialmente, chegando à costa da Guiana Francesa. O recife conta com 95 a 120 metros de profundidade nas duas áreas, com menos de 150 quilômetros de Caiana. “Registramos imagens de alguns corais e espécies de peixes. Futuras análises nos dirão mais sobre a presença da pluma do rio Amazonas, sedimentos e micro-organismos da região”, diz Gizele Duarte Garcia, professora da Universidade Federal do Rio de Janeiro que participa da expedição, no navio Esperanza, responsável pelo registro. A crença dos estudiosos é de que realmente esta nova estrutura recifal faça parte dos Corais da Amazônia e os próximos passos compreendem estudar amostras coletadas para atestar com 100% de certeza. Todo este ecossistema está em

perigo, porém. A empresa Total, da França, tem planos para explorar petróleo na região da foz do rio Amazonas, o que pode causar derramamento de óleo por conta das fortes correntes que assolam o mar na região. Isto pode atingir e danificar, não só os recifes do lado brasileiro, mas como a porção existente na Guiana Francesa. Além de todo o impacto ambiental, ainda pode causar uma crise internacional entre Brasil e França, de acordo com a bióloga do Greenpeace, Helena Spiritus. A empresa Total está em sua quarta versão do Estatuto de Impacto Ambiental para conseguir o aval do IBAMA para começar os trabalhos de exploração de petróleo, mas ainda recebe críticas e pedidos de retificação do órgão. Após a descoberta da expedição, que navegou por 6 semanas registrando os dados, o Ministério Público do Estado do Amapá recomenda ao IBAMA que negue a licença à empresa.

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Clima

Aquecimento global x doenças infantis Aquecimento global é um risco à longo prazo para a saúde infantil

A

s mudanças climáticas são complicadas, tem quem não acredite, tem quem acredite e, de acordo com o estudo publicado no periódico Pediatrics, o aquecimento global e os desastres subsequentes são responsável por 88% das doenças em crianças. Tirando o fato óbvio das consequências de furacões como Katrina, Harvey e Irma e dos fardos oriundos, focando na saúde das crianças o problema se torna de longo prazo. O aumento de enfermidades causadas por malária, zika, água poluída e cheia de vírus e bactérias, torna a saúde infantil mais frágil. Enquanto os adultos tendem, de acordo com os especialistas, a tornarem-se mais resilientes, os mais novos geralmente adoecem e morrem, principalmente em países em desenvolvimento. Focando no Brasil, a microcefalia causada pelo Zika Vírus não tem cura e entra na estatística dos 88%. Dra. Mona Sarfaty, diretora do pro-

grama de clima e saúde na Universidade George Mason, esclarece que as crianças são as que mais sofrem com o aquecimento global por gastarem mais tempo fora de casa (brincando na rua, por exemplo. Lembrando que é uma parcela da população pobre e em países emergentes). Os jovens também são mais sensíveis à poluição oriunda de combustíveis fósseis, pois seus pulmões ainda estão em desenvolvimento. A discussão sobre deixar ou não as crianças brincarem na rua, se sujarem na terra e afins é longa e não é de hoje. Porém, extremismos tampouco são saudáveis. Devemos zelar pela saúde das crianças sim, sem a superproteção: uma linha bem fina a se caminhar. A mensagem principal é: o aquecimento global influencia em mais um dado, unindo-se a tantos outros já coletados. Este é mais um motivo para cuidarmos do meio ambiente, fazendo o possível para que este problema acabe e o planeta se regenere.

Aquecimento é responsável por 88% das doenças em crianças


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Turismo

Meio Ambiente anuncia 1º parque natural urbano de Americana Área total possui 100 mil m² e fica na Avenida Raphael Vitta; trilha de caminhada terá dois quilômetros de extensão

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secretário de Meio Ambiente, Odair Dias, anunciou este mês a criação do “Uga-Uga”, o primeiro parque natural com trilha urbana em Americana. A área total possui 100 mil m² e fica na Avenida Raphael Vitta. A trilha de caminhada terá dois quilômetros de extensão, piso de saibro sobre o solo compactado e cercamento e calçamento ecológico com 1.250 metros. O parque irá contar também com playground de madeira, sistema de segurança com videomonitoramento, base para grupos de escoteiros e praça de apoio com quiosques e sanitários. Para a revitalização da área, a Secretaria de Meio Ambiente conta com parceria da Unimed, da empresa Suzano, da Braidotti Engenharia

e de diversas secretarias municipais. “Quero agradecer a parceria das empresas e fico contente em anunciar este projeto que toda a população irá utilizar. As secretarias farão a limpeza e todos os serviços que precisam para deixar a área útil”, disse o prefeito. Entre as vantagens com a criação do novo parque estão a eliminação da área de descarte irregular de resíduos, combate a queimadas, já que o local foi alvo de vários incêndios, preservação da fauna e flora e opção de educação ambiental, lazer e cultura gratuita. “Logo após a aprovação do prefeito, demos iniciou ao projeto e tratores já estão na área fazendo a limpeza, que com estudo da equipe do Meio Ambiente não irá interferir no ecossistema

Objetivo é incluir proporcionar educação e lazer

local. Nosso objetivo é inaugurar o ‘Uga-Uga’ em oito meses”, informou Odair Dias. “Americana tem retomado seu lugar no âmbito de qualidade de vida. A prefeitura tem batalhado bastante e com o apoio de parceiros vem anunciando importantes novidades. Quero parabenizar a administração e estou disponível para ajudar na criação deste novo

parque”, frisou o Deputado Estadual, Chico Sardelli. Buscando atrair a participação de escolas, a secretaria irá abrir concursos para a elaboração do portal de entrada e do personagem característico do parque, o “Uga-Uga”. Mais informações sobre o projeto podem ser adquiridas pelo telefone da Secretaria de Meio Ambiente (19) 3471-7770.


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Combustíveis

Política de preços da Petrobrás assalta bolso dos brasileiros, diz Sindipetro Metodologia obriga a Petrobrás a praticar a paridade com o mercado internacional

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nova política de reajuste de preços dos combustíveis, adotada em julho do ano passado pela atual gestão da Petrobrás, comandada por Pedro Parente, é classificada pelos petroleiros como um assalto ao bolso dos brasileiros. A metodologia obriga a Petrobrás a praticar a paridade com o mercado internacional. “É uma política perversa que prejudica a população e beneficia as importadoras de derivados”, afirma o diretor do Sindicato Unificado dos Petroleiros do Estado de São Paulo (Sindipetro Unificado-SP) e da Federação Única dos Petroleiros (FUP), Arthur Bob Ragusa. Só na semana de 14 a 18 de maio, Parente reajustou cinco vezes consecutivas os valores da gasolina e do diesel nas refinarias. O preço final do litro para o consumidor aumentou em média quase 1% em relação à semana anterior, atingindo R$ 4,257 nas bombas, a nova máxima do ano. No dia 21, o presidente da Petrobrás anunciou um novo aumento dos combustíveis, em meio a um protesto nacional de caminhoneiros, que bloquearam estradas em todo o país, contra o preço elevado do diesel. Parente mudou a política de reajuste dos combustíveis e, ao mesmo tempo, determinou a redução da carga das refinarias, inclusive da Replan, em Paulínia, que passaram a operar com 75% da capacidade em vários estados do país. Quem ganha com isso são as importadoras de combustíveis. Em 2017, foram importados mais de 200 milhões de barris de derivados de petróleo, número recorde da série histórica da Agência Nacional do Petróleo (ANP). O prejuízo, como sempre, fica nas costas do consumidor, que está pagando 17% a mais no preço médio da gasolina, 18% a mais no litro do diesel e 26% a mais pelo botijão de gás de cozinha, enquanto a inflação

oficial acumulada nos últimos 12 meses é de 2,68%. “Esse é o resultado desastroso da gestão golpista de Pedro Parente, que diminuiu o papel do Estado e passou a incentivar o investimento privado. É evidente que essa política tem prejudicado o consumidor e a Petrobrás, que está perdendo mercado. O objetivo é atrair o capital estrangeiro para privatizar o setor de refino do Brasil”, explica o coordenador da FUP, José Maria Rangel. Situação pode piorar No dia 20 de abril, a direção da Petrobrás anunciou a venda de 60% de refinarias de Pernambuco, da Bahia, do Rio Grande do Sul e Paraná, além dos ativos logísticos (dutos e terminais) administrados pela Transpetro (subsidiária da Petrobrás de transporte e logística de combustível), diretamente associados a essas refinarias. Com a privatização dessas unidades, o quadro só tende a piorar. “Se o refino e o transporte de derivados passarem para a iniciativa privada, o governo brasileiro perde a possibilidade de controlar o preço do combustível que chega nas bombas dos postos. Com o refino nas mãos das empresas privadas findam-se as possibilidades de garantir desenvolvimento nacional e preços baixos aos consumidores, já que a lógica deixa de ser o bem-estar social e passa a ser a do mercado”, explica Juliane Furno, doutoranda em Desenvolvimento Econômico na Unicamp. Para barrar esse desmonte, os petroleiros aprovaram uma greve nacional, que deve ser deflagrada ainda neste primeiro semestre. Entre os principais eixos da greve estão a redução dos preços dos combustíveis e do gás de cozinha, a retomada da produção interna e o fim das importações da gasolina e de outros derivados de petróleo.

Sindicato critica atual política da Petrobras


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Água

DAE implantará 11 mil metros de rede na região da Cillos Meta do departamento é substituir 15 quilômetros da rede de água em toda cidade de Americana

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Departamento de Água e Esgoto (DAE) de Americana está executando a substituição de redes de água na região da Avenida de Cillo, bairros Jardim São Pedro, Vila Medon, Vila Pavan e Santa Catarina. Todas as ruas incluídas dentro da área compreendida, entre as Ruas Francisco Lapierre, Rua Padre Manoel da Nóbrega e Avenida de Cillo, terão suas redes substituídas. A região ganhará 11 quilômetros de nova rede para melhorar a eficiência do sistema de distribuição de água. De acordo com o DAE, a primeira fase de trabalho consistiu em traçar toda a malha de rede de água e esgoto e suas especificidades. Já foram executadas, de março até agora, 6.400 metros de nova rede, representando 62% da obra. As redes antigas estão sendo substituídas pelo material de PEAD (Polietileno

de Alta Densidade), em diâmetros de 63 e 160 milímetros, segundo a Divisão de Projetos do DAE. Assim que concluídos os trabalhos, as equipes iniciarão a segunda fase, que inclui a interligação das redes implantadas ao sistema e ligações dos imóveis às novas redes. Os trabalhos tiveram início em março e o prazo estimado para conclusão da obra é de seis meses, entre final de agosto e início de setembro. Até o final de 2018, a meta do DAE é substituir 15 quilômetros de rede de água em toda a cidade, com investimentos na ordem de R$ 2,6 milhões. Este tipo de serviço não era realizado desde 1998. Outros quatro quilômetros de rede nova serão executados nas regiões dos bairros Cordenonsi, Santa Maria, Paulistano, Nova Americana, São Manoel, Boa Vista, Jardim América, São Vito, entre outros locais.

DAE já substituiu 6.400 metros de rede este ano


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