Recantos da Terra - Setembro 2018

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Poluição

Câmara de Americana aprova biodigestores para combater ‘mar verde’ Utilização de tecnologia visa combater fossas convencionais as quais vazam, poluem os mananciais e são responsáveis pela proliferação de aguapés

Americana tenta conter febre maculosa

Explosão na Replan é fruto do sucateamento

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Avanço da cana de açúcar e crescimento urbano são responsáveis pelo surto de febre maculosa 11 mortes já aconteceram no município; força tarefa tenta frear avanço da doença na cidade

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avanço desenfreado da cultura da cana de açúcar junto ao crescimento urbano descontrolado são dois fatores apontados pelo veterinário da Sucen (Superintendência do Controle de Endemias), Celso de Souza, como responsáveis pelo surto de febre maculosa em Americana. Foram 11 mortes, das quais nove atendimentos foram realizados em unidades de Saúde de Americana. Segundo ele, as capivaras, hospedeiras do carrapato estrela, não têm muitos predadores em função do desaparecimento das matas ciliares no entorno dos rios de represas que banham o município. O ideal, explica ele, é a Prefeitura cercar e isolar todos os pontos que são habitados pelo roedor. No mês passado, um grupo de autoridades e profissionais debateu o tema na Prefeitura de Americana. “Trata-se de um ciclo. Quando existe um desequilíbrio com o avanço imobiliário e a cana de açúcar em expansão, os predadores das capivaras desaparecem.

Como são roedoras, as capivaras se reproduzem com muita rapidez”, disse Souza. De acordo com ele, outro fator importante é manter os médicos da rede básica informados. “Os sintomas são parecidos com os da gripe. Caso encontre algum carrapato no corpo, o paciente deve informar o médico”, afirma o veterinário. Ainda de acordo com ele, os postos médicos devem estar equipados e funcionando bem para que os pacientes não sejam encaminhados ao hospital já com o estado da doença avançado. O secretário de Meio Ambiente, Odair Dias, enfatiza a importância de uma força tarefa para controlar a doença em Americana. “Pessoas estão morrendo de febre maculosa e isso não pode continuar. Estamos reunindo profissionais altamente capacitados da região, envolvendo órgãos do Estado e do município para que juntos possamos atingir o objetivo o mais breve possível”, afirmou o secretário. Arnaldo Gouveia, médico infec-

tologista do Hospital Municipal “Dr. Waldemar Tebaldi”, ficou impressionado e enalteceu a reunião. “Foi extremamente produtiva e pessoas com alto nível de conhecimento conseguiram explicar medidas que realmente funcionam. Com certeza eles responderam dúvidas de várias pessoas presentes”. Participaram da reunião o secretário de Saúde, Gleberson Miano, representantes do GPA (Grupo de Proteção Ambiental), Corpo de Bombeiros, COMDEMA, vereadores, servidores municipais e representantes de moradores das praias Azul e Namorados e Assentamento Milton Santos.

EXPEDIENTE Edição e Texto: Paulo José San Martin e Anderson Barbosa | Diagramação: Skanner Projetos Gráficos | Redação: paulo.san@jornalrecantosdaterra.com.br - anderson@jornalrecantosdaterra.com.br Gestor de Anúncios: Geraldo Martins - (19) 9.8268.9110 - ge@jornalrecantosdaterra.com.br | Rua Indaiá, 411, Jd. Ipiranga Americana-SP - Fone: (19) 3601.8996

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avanço

Câmara aprova projeto que autor Projeto visa modernizar a legislação ambiental de Americana e combater poluição ‘caseira’ na represa

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Câmara de Americana aprovou projeto de Lei que autoriza a utilização de biodigestores ou fossas sépticas em chácaras que não possuem ligação com a rede de esgoto no município. O projeto, elaborado no ano passado pela Comissão para a Despoluição da Represa de Salto Grande, ainda deve ser sancionado pelo prefeito Omar Najar (MDB). A utilização de tais tecnologias é a solução para pelo menos 30 chácaras que hoje despejam esgoto “in natura” no reservatório. Hoje, a prefeitura gasta R$ 900 mil ao ano para a limpeza das fossas convencionais de 103 imóveis do município. Os equipamentos custam, em média, R$ 1,5 mil. “Esse projeto vem ao encontro da necessidade de modernizarmos a legislação ambiental de Americana. É uma ponta de espe-

rança até porque sabemos que o problema é muito maior e envolve todas as cidades a montante do Rio Atibaia. É uma pequena contribuição, não apenas para a represa, mas para toda a cidade. A tecnologia é eficiente e aprovada pelos órgãos competentes”, afirma a presidente da comissão, Maria Giovana (PC do B). chácaras De acordo com ela, o DAE (Departamento de Água e Esgoto) de Americana chegou a notificar dezenas de chácaras da Praia dos Namorados, Praia Azul, Iate Clube Campinas e Tancredi por não conectarem o esgoto à rede, imóveis que agora poderão contar com a tecnologia. “Sabemos que as fossas convencionais vazam e acabam despejando esgoto na represa”, diz a parlamentar.

Maria Giovana explica ainda que os biodigestores poderiam ser custeados pelo próprio município. “Se a prefeitura gasta R$ 900 mil ao ano para limpar as fossas tradicionais, vale custear o equipamento para famílias de baixa renda. Trata-se de política pública ambiental”, afirma ela. MAR VERDE Para o relator da comissão, vereador Rafael Macris (PSDB), com a aprovação do projeto os moradores de chácaras conseguiram uma solução para o problema do esgoto. “A instalação de fossas sépticas biodigestoras foi uma maneira sustentável que encontramos para amenizar esse grave problema que atinge a represa do Salto Grande. Antes proibido por lei, a única alternativa era a ligação na rede de esgoto, que não existe no local. Então, os moradores ficavam sem alternativa. Sem contar a economia que isso vai gerar, já que a prefeitura gasta R$ 1 milhão por ano com a limpeza das fossas convencionais”. Outro grande benefício será a limpeza que isso ocasionará naturalmente na própria represa de Salto Grande, que virou um “mar verde”, sendo tomada pelos aguapés, que se alimentam e crescem por conta da matéria orgânica e, principalmente, pela presença de esgoto “in natura”.

Vereadora Maria Giovana Fortunato, presiden


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riza a utilização de biodigestores Graziela Reina

nte da comissão, acredita que o projeto moderniza a Lei ambiental do município

Debate

Prefeitura debate ações contra “aguapés” na Praia Azul O secretário de Meio Ambiente, Odair Dias, de Obras e Serviços Urbanos, Adriano Camargo Neves, e moradores representantes da Praia Azul, discutiram medidas para a extinção das macrófitas, mais conhecidas como aguapés, na orla da Praia Azul, em Americana. A reunião faz parte da série de encontros com representantes e autoridades de Americana e região que a prefeitura tem organizado em busca de solucionar o caso. “As pessoas precisam saber que o poder público está realmente empenhado. É um problema amplo, a prefeitura não está medindo esforços e irá cobrar de todos os órgãos envolvidos, inclusive a CPFL Renováveis, a solução para o problema”, disse Odair Dias. A reunião aconteceu no DAE (Departamento de Água e Esgoto) e contou com a presença do di-

retor da autarquia, Carlos Cesar Zappia. Praia Azul As secretarias de Obras e Serviços Urbanos e de Meio Ambiente, executaram nas últimas semanas serviços de manutenção e limpeza na orla da Praia Azul, com o objetivo de melhorar toda extensão, iniciando a revitalização no local. Funcionários fizeram limpeza, poda e retirada de vegetação e outros materiais da orla, com a ajuda de máquinas bob cat, escavadeira hidráulica e caminhões. A Secretaria de Meio Ambiente fez também estudo das árvores locais e erradicação quando necessário. Segundo o vereador Leo da Padaria (PC do B), mais ações como essa devem ser realizadas pela prefeitura. “A Praia é um local de lazer para toda a população”.


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Ronco e Apneia do sono

Claudia Navarro Mestre em Fonoaudiologia

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Apneia do sono é um distúrbio no qual a pessoa sofre breves e repetidas interrupções de respiração enquanto dorme, causada por obstrução da via aérea superior, são chamadas de Síndrome da Apneia Obstrutiva do Sono – SAOS, por vezes está acompanhada pela diminuição da saturação de oxigênio no sangue seguido de micro despertar para voltar a respirar. A SAOS é um distúrbio respiratório que acomete aproximadamente 33% da população paulista, segundo um estudo da Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP). Principalmente homens com sobre peso e mulheres na fase da menopausa. Os sintomas mais comuns são ronco alto e interrompido, sono agitado, engasgos noturnos, sonolência excessiva durante o dia, fadiga crônica, dor de cabeça pela manhã, irritabilidade, depressão e apatia, dificuldade de concentra-

ção, perda de memória, hipertensão arterial, poliúria noturna (aumento de necessidade de urinar), impotência sexual. Consequentemente, esses sintomas pioram a qualidades de vida podendo provocar o AVC, problemas cardiovasculares e causar acidentes de transito devido a sonolência excessiva. Muitas vezes, afetam os relacionamentos, pois o ronco intenso piora a qualidade do sono do companheiro de quarto. Para diagnosticar esse problema, devemos procurar um médico especialista em distúrbio do sono, que deverá solicitar um exame chamado polissonografia (estudo do sono) para avaliar grau da apneia. O tratamento pode variar desde cirurgias, tratamento ortognáticos, ou terapias como uso de CPAPabreviatura de Continuous Positive Airway Pressure ou Pressão Positiva continua em vias aéreas). Os casos mais leves, podem se beneficiar de terapias fonoaudiológicas para fortalecer a muscutura intraoral de língua, bochecha, palato, faringe e laringe, e diminuir o ronco.


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Sindicato denuncia

Explosão na Replan é resultado do sucateamento Tanque de águas ácidas explodiu, provocando incêndio na área; chamas se alastraram e atingiram uma unidade de destilação

Manutenção terceirizada A explosão ocorreu em uma unidade de craqueamento (processo que

transforma as partes mais pesadas e de menor valor do petróleo em moléculas menores, dando origem a derivados mais nobres, aumentando o aproveitamento do petróleo). O tanque de águas ácidas explodiu, provocando incêndio na área. As chamas de alastraram e atingiram uma unidade de destilação (processo no qual o petróleo é aquecido em altas temperaturas até evaporar, para separação dos derivados, como gasolina, querosene de aviação, diesel e asfalto, entre outros). O que chama a atenção do Sindicato é que o acidente aconteceu poucos dias após o término de uma parada para manutenção do craqueamento. Pela primeira vez, o serviço foi executado por uma empresa de fora, apenas com trabalhadores terceirizados. O serviço incluiu a manutenção das grandes máquinas, que demandam conhecimento específico e mais qualificado. “Historicamente, a manutenção desses grandes equipamentos, que são considerados o coração das unidades, sempre foi feita por mão de obra própria, utilizando-se, principalmente, do acervo técnico e acúmulo de experiência, conhecimento que era passado de trabalhador a trabalhador”, explica o diretor do Unificado Jorge Nascimento.

Desmonte O Unificado aponta o processo de desmonte da Petrobrás, com a redução do efetivo mínimo operacional e a precarização das manutenções preventivas, como uma das principais causas de acidentes na empresa. Segundo o Sindicato, o governo golpista quer enfraquecer a empresa para vendê-la a preço de banana. “Há anos o Sindicato vem denunciando essa política da destruição, o sucateamento da Petrobrás e a falta de segurança,

que se agravou ainda mais com a redução do efetivo mínimo operacional”, declara o coordenador geral do Sindicato, Juliano Deptula. Desde a implantação do estudo de Organização e Métodos (O&M) da Petrobrás, em junho do ano passado, que promoveu o corte no número mínimo de trabalhadores e aumentou as condições de risco, a Replan já sofreu quatro paradas emergenciais. Trabalhadores da refinaria relataram, entretanto, que a explosão do dia 20 foi o pior acidente registrado na história da Replan desde sua inauguração, em maio de 1972.

Parada emergencial A explosão, seguida do incêndio, causou a paralisação emergencial de toda a refinaria. No dia seguinte, o setor administrativo retomou o serviço, mas a produção continuou parada e sem previsão de retorno, já que várias linhas de tubulação, que passam pelas unidades atingidas pelo fogo, sofreram grandes avarias e essa malha é fundamental para o acionamento da refinaria, mesmo que parcial. Uma comissão para investigar as causas da explosão foi instaurada e começou a atuar na manhã do dia 21

VALOR DO ANÚNCIO: R$ 800,00

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ra quase 1 hora da madrugada do dia 20 de agosto, uma segunda-feira, quando o técnico em elétrica Edson Lima, morador da Vila Omar, em Americana, foi acordado por um forte estouro. Só mais tarde, depois de ver o noticiário na TV, é que ele soube que se tratava de uma explosão, seguida de incêndio, na Replan, a maior refinaria de petróleo da Petrobrás, localizada no Polo Petroquímico de Paulínia, que fica a cerca de 40 quilômetros da casa de Edson. Pela distância, é possível imaginar o impacto e a força dessa explosão. Felizmente, o acidente não teve vítimas, mas causou pânico nos petroleiros. Cerca de 50 trabalhadores próprios e terceirizados executavam serviços nas unidades que foram atingidas. No momento do acidente, ocorrido a 00h51, como mostra um vídeo com imagens internas compartilhado no whatsapp, não havia ninguém na área afetada. Era horário do jantar e os trabalhadores estavam no restaurante. Outro vídeo, também registrado pelo circuito interno da empresa e divulgado nas redes sociais, mostra uma petroleira passando pela área atingida sete minutos antes da explosão. “Por muito pouco não tivemos uma fatalidade”, afirma o diretor de Comunicação do Sindicato Unificado dos Petroleiros do Estado de São Paulo (Sindipetro Unificado-SP), Gustavo Marsaioli. Além de colocar em risco a vida dos trabalhadores, o acidente também ameaçou a segurança dos moradores próximos à refinaria e de cidades vizinhas. Em Campinas, houve relatos de tremor. “Tremeu tudo aqui em casa. Deu medo”, comentou a designer gráfica Luana Rangel, que mora no Distrito de Barão Geraldo, distante 15 quilômetros da Replan.

de agosto. O sindicato tem um representante nessa comissão.


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meio ambiente

Estudo alerta para risco de perda da biodiversidade Um iminente colapso global da biodiversidade poderá ser evitado se forem adotadas medidas urgentes para reverter a perda de espécies dos trópicos *Pensamento Verde

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esquisadores de diversas partes do mundo publicaram artigo no número 559 da revista Nature de julho 2018, com o título “o futuro dos ecossistemas hiperdiversos”. Apontam para um iminente colapso global da biodiversidade, que poderá ser evitado se forem adotadas medidas urgentes para reverter a perda de espécies dos trópicos. O estudo é o primeiro relato de alto nível sobre a situação dos quatro ecossistemas tropicais com mais diversidade no mundo: flores-

tas tropicais, savanas, lagos e rios, e recifes de coral. Os trópicos, embora cubram somente 40% do planeta, abrigam mais de três quartos das espécies de aves do mundo. Algumas destas aves não são encontradas em nenhuma outra parte e muitas ainda são desconhecidas pela ciência. Nos ecossistemas tropicais, muitas espécies enfrentam vários perigos, como o desmatamento. São afetadas pelas pressões humanas locais, como a pesca excessiva ou a caça clandestina, submetidas à secas ou ondas de calor vinculadas às mudanças climáticas.

Muitas aves canoras ou aquelas de rara beleza estão em risco de extinção iminente devido a captura para o comércio. No Brasil, são incluídos o soldadinho do Araripe (Antilophia bokermanni) uma bela ave existente numa pequena área do Ceará e, que foi descoberta somente no final do século passado (1996), e o Tiête-de-coroa (Calyptura cristata) redescoberto em 1996 no estado do Rio de Janeiro e criticamente ameaçado; calcula-se que existam somente 50 indivíduos na natureza desse último. A degradação dos ecossistemas tropicais também ameaça espécies

raras, além das pessoas que são afetadas em seu bem-estar em todo o planeta. O bioma Mata Atlântica é um dos mais afetados pelo crescimento da urbanização e são inúmeras espécies, tanto de mamíferos como aves que estão ameaçados. Da onça-pintada no Nordeste restam poucos exemplares em áreas isoladas da caatinga e no leste da Bahia. A arara azul de Lear (Anodorhynchus leari) é uma espécie ameaçada devido ao tráfico de animais e à destruição de seu habitat restando pouco mais de 1000 exemplares na região do Raso da Catarina, no estado da Bahia. *www.pensamentoverde.com.br


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