Recantos da Terra - setembro 2016

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Em avanço

Abadá Capoeira mira o futuro e amplia projetos ambientais Entidade adquire área de 8 mil metros com a finalidade de ampliar projetos esportivos, culturais e ambientais

‘Corrente do Bem’ revitaliza Praça Rotary

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Papirus diminui emissões atmosféricas


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OPINIÃO

Trump para executivos da energia suja: ‘vocês vão gostar muito de mim’ Andrea Germanos/Common Dreams*

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é o 13º filho de um meeiro de algodão que alcançou sucesso trabalhando no negócio de petróleo e cuja companhia – Continental Resources – agora controla boa parte do Bakken Formation, rico em carbono, na Dakota do Norte. Em seu discurso, Trump também se gabou que seu plano energético tornaria “a América saudável novamente” incluindo o aumento do PIB em $100 bilhões e ajudar a criar tantos empregos que “todos os trabalhadores que serão postos para trabalhar, irão amar Donald Trump”. A CNBC, no entanto, contrariou suas afirmações, escrevendo que o lucro inesperado que Trump se gaba falha ao não levar em consideração a real razão pela qual a indústria do carvão está batalhando, e é originado de um relatório ligado a indústria cujas descobertas se baseiam em um modelo de prognóstico que frequentemente superestima os benefícios econômicos do drilling, de acor-

do com economistas que estudam o gás de xisto e o petróleo dos EUA”. A Casa Branca divulgou semana passada sua agenda energética, que, como o Common Dreams já relatou, inclui “corte de taxas de impostos de empresas; regulações como a Waters of the U.S. Rule e o Clean Power Plan; suspender restrições em todas as fontes de energia norte-americana, incluindo os depósitos mais sujos de combustíveis fóssil e offshore; e simplificar o processo de permissão para todos os projetos de infraestrutura energética, como oleodutos altamente controversos”. O diretor político do Sierra Club, Khalid Pitts, denunciou as políticas como um “incêndio no lixão”, e chamou o ex-astro de TV de “o pior candidato para nosso clima e meio-ambiente na história”. *Publicado originalmente no portal www.cartamaior.com.br

CNPJ: 25.702.925/0001-05 - CNPJ Recantos da Terra: 04.771.487/0001-67 - R$ 200,00

o mesmo dia que um novo relatório salientou a calamidade das emissões de carbono que acompanharia a nova extração de combustível fóssil, Donald Trump prometeu uma audiência de executivos do combustível fóssil que é a agenda real que iria perseguir se eleito para a Casa Branca. “Ah, vocês vão gostar muito de mim”, disse o candidato Republicano à presidência em seu discurso na conferência do Shale Insight em Pittsburgh. Ele prometeu suspender regulações, abrir mais terras para extração de combustível fóssil – incluindo carvão e fracking – e amenizar o caminho para novos projetos de infraestrutura de combustível fóssil incluindo oleodutos. Trump disse que iria se livrar de “todas as regulações desnecessárias, e instalar uma moratória temporária sobre novas regulações não compelidas pelo Congresso ou segurança pública”. Ele também chamou as regulações anti-carvão de “injustas com o nosso povo e trabalhadores”. Novos projetos de combustível fóssil que os executivos gostariam de avançar não encontrariam obstáculos em uma presidência Trump, ele disse. “Se eu for presidente, irão acontecer rapidamente. Vocês ficarão impressio-

nados com a rapidez”, ele disse. Reajindo contra a agenda de Trump, Rhea Suh, presidente do Conselho de Defesa de Recursos Naturais, chamou-a de “uma lista de desejos dos grandes poluidores” que “seria um pesadelo para nosso clima e nossas comunidades”. Cassady Sharp, porta-voz do Greenpeace EUA, fez alguns apontamentos acerca do discurso, dizendo que “Trump provou novamente que não é um líder adequado com nenhuma compreensão da realidade” que louvou “o processo de extração de uma energia perigosa que ameaça a saúde e segurança de famílias e comunidades ao redor do país, e prometeu acabar com regulações críticas e com a Agência de Proteção Ambiental (EPA)”. “Esse homem não tem responsabilidade para lidar com a política energética dos EUA, e ele seria um catalisador contundente de uma mudança climática catastrófica se for eleito presidente”, adicionou Sharp. Dentre os que estão tentando formatar essa política energética está o bilionário do fracking, Harold Hamm, cuja presença na audiência foi apreciada por Trump. Mark Floegel, diretor de pesquisa do Greenpeace EUA, descreve Hamm como um mentiroso em série que nega o clima, que fez seus bilhões às custas da Terra e do povo. Um bilionário genuíno, Hamm

EXPEDIENTE Edição e Texto: Paulo José San Martin e Anderson Barbosa | Diagramação: Skanner Projetos Gráficos | Redação: paulo.san@jornalrecantosdaterra.com.br - anderson@jornalrecantosdaterra.com.br Gestor de Anúncios: Geraldo Martins - (19) 9.8178.8144 / 9.8268.9110 - ge@jornalrecantosdaterra.com.br | Rua Indaiá, 411, Jd. Ipiranga Americana-SP - Fone: (19) 3601.8996

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Novas perspectivas

Abadá Capoeira amplia projetos ambientais em Americana Área com cerca 8 mil metros quadrados, no bairro Jardim Guanabara, será utilizada para atividades esportivas e ambientais

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Abadá Capoeira de Americana amplia seus projetos ambientais – um dos pilares do grupo desde sua fundação em 1988 – com a aquisição de uma área com cerca 8 mil metros quadrados, no bairro Jardim Guanabara, a qual será utilizada para atividades esportivas e ambientais. O terreno foi doado ao Abada pela Prefeitura de Americana e, ainda este ano, atividades como o plantio de mudas, aulas de capoeira e outras manifestações culturais serão organizadas no local. Para o mestre Pernilongo, responsável pela Abadá Capoeira na cidade, os projetos ambientais sempre estiveram presentes na entidade. “Nosso primeiro evento ecológico de relevância foi no Tivoli Shopping ainda em 1993. Depois disso nunca mais paramos. Não vou saber enumerar todos os eventos agora porque foram muitos. Outro que gosto de destacar é o Festival Ecológico realizado em 2005”, enfatiza Pernilongo. Segundo ele, a ideia é que área recém-doada seja usada também para projetos sociais. “Nossa intenção sempre foi unir esporte, projetos sociais, música e meio ambiente. É isso que capoeira prega e por isso nossa função é dar vazão a todas essas correntes”, explica ele. O terreno, diz Pernilongo, ainda está sendo limpo pelos colaboradores e, assim que

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estiver em ordem, já começará a receber atividades. “É uma área muito grande, mas com a ajuda de todos vamos conseguir deixá-la apta a receber nossos eventos”, afirma. Um dos primeiros eventos deve ser o plantio de mudas no terreno. PREOCUPAÇÃO AMBIENTAL Uma das preocupações ambientais da Abadá Capoeira é em relação a economia de água. Uma das opções usadas pela entidade é dar dicas práticas de como economizar. “As bacias sanitárias com caixa acoplada gastam, em média, 12 litros de água a cada vez que a descarga é acionada. Se você tem em sua casa descargas desse tipo e usa o banheiro cinco vezes por dia, gasta 60 litros de água diariamente.Existe, porém, uma maneira simples de reduzir este gasto, colocando uma garrafa PET (aquelas de refrigerante) de 2 litros, cheia de água, dentro da caixa d´água da bacia. Com isso, você estará economizando 2 litros por descarga, ou 10 litros por dia”. A dica consta no site da entidade. O lixo também é uma preocupação da Abadá. “A quantidade de lixo domiciliar produzida no Brasil atualmente é de 115 mil toneladas por dia. Se esse lixo fosse colocado de uma só vez em caminhões, haveria uma fila de 16.400

Projetos ambientais sempre foram um dos pilares do Abadá

deles ocupando 150 quilômetros de estrada. Em apenas três dias, essa fila ultrapassaria a distância entre São Paulo e Rio de Janeiro. Cerca de 30% de todo o lixo é composto de materiais recicláveis como papel, vidro, plástico e latas. Tirar esses materiais do lixo traz uma série de vantagens. Uma delas é recursos naturais e de energia que se faz com

a reciclagem. Cada lata de alumínio reciclada, por exemplo, economiza energia elétrica suficiente para manter uma lâmpada de 60 watts acesa por quatro horas. E a reciclagem de 100 toneladas de plástico evita o uso de 1 tonelada de petróleo”. Outra preocupação recorrente do grupo é em relação a reciclagem, tema recorrente em suas atividades.

Paris quer incentivar população a ficar uma semana sem carro Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), a qualidade do ar na França está acima dos padrões seguros, o que provoca a morte de cerca de 42 mil pessoas por ano. Por conta dessas estatísticas, Paris está tentando reduzir aos poucos o uso de automóveis na cidade e resolveu propor aos cidadãos uma semana inteira sem carros. A iniciativa foi feita pelo prefeito do país, em conjunto com Ademe (Agency for the environment and for energy) e a Wimoov Association, durante a Semana Europeia da Mobilidade Sustentável.

O desafio vai acontecer durante a semana de 19 a 25 de setembro, e as pessoas que decidirem participar serão convidadas a deixar o carro de lado e usar a mobilidade pública gratuita, desde bike sharing, ônibus, metrô e até andar a pé. Ainda não é certo que os parisienses aceitem o desafio, mas pelo menos Paris vai contar com um dia inteiro sem carros, que já está programado para dia 25 de setembro. A proposta inicial é que o uso de carro seja banido em prol da redução da poluição e de uma cidade mais ver-

de e habitável, onde o ar seja um pouco mais saudável. O Dia Sem Carro já foi realizado o ano passado e foi muito bem-sucedido. A ideia agora é que os cidadãos mudem seus conceitos em relação aos carros e comecem a andar com meios de transportes mais sustentáveis. O evento vai restringir 650 Km de ruas, onde acontecerão discussões sobre os problemas causados pela poluição e pelo tráfico excessivo e também eventos gratuitos, promovendo um encontro social entre a população. A programação ainda vai contar com ofi-

cinas para crianças e adultos, proposta pelo coletivo Paris Sans Voiture, um grande desfile sem veículos motorizados e, para finalizar, um piquenique no centro da cidade. A melhor forma de se locomover pela cidade no dia 25 será através de ônibus, metrôs e bicicletas, pois a proibição de tráfego valerá para todos os tipos de carros, inclusive os elétricos. Essa grande ação pode ser o começo para que a Cidade Luz consiga melhorar a qualidade do ar, colaborando para um planeta mais sustentável.


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Baixo Custo

Startup aluga painéis solares por menos de R$ 20 Renova Green conta também com planos de energia solar por assinatura para empresas e condomínios a partir de R$ 29,90 por mês Pensamento Verde*

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oje em dia, conversar sobre energia solar e seus avanços no Brasil já não chega a ser um tema desconhecido entre as pessoas. Até porque 2016 começou com a estimativa de crescimento em 300%para o setor em todo o território nacional. Nada que tenha transformado o país em uma das maiores potências mundiais dentro do segmento. Em fase de popularização e adesão em várias partes do país, os painéis solares ainda apresentam condições, de certa forma, pesadas para que pessoas façam a substituição dos sistemas convencionais pelo moderno sistema de geração de energia limpa. Por mais econômicos que os novos equipamentos sejam, os valores para aquisição ainda afastam os consumidores finais de realizar este tipo de investimento. Mas no que depender de Reinaldo Cardoso, 29 anos, formado em engenharia eletrônica, a energia solar estará à disposição para toda população. E o mais importante de tudo: a um preço acessível de mercado. Trata-se da Renova Green, uma startup criada por ele para oferecer serviços de energia solar por assinatura mensal a pequenos valores. Em 2014, quando iniciou um MBA em uma faculdade em Curitiba, Reinaldo se interessou pela sustentabilidade. “No curso que eu estava fazendo,

2016 começou com uma estima de crescimento de 300% para o setor

a questão da preservação ambiental e do impacto social eram muito presentes. Percebi que não queria mais trabalhar em empresas que buscavam somente o lucro. Foi quando a ideia da Renova Green surgiu”, conta o jovem empreendedor. Originada em 2015, o sucesso da iniciativa vem conquistando muito fãs nos últimos meses. Principalmente pelo fato de que, por uma mensalidade de apenas R$ 19,90, qualquer pessoa pode manter os painéis solares da Re-

nova Green funcionando perfeitamente em sua residência. Com o intuito de garantir a solução também para empresas e condomínios, a nova startup oferece a opção de planos comerciais, que custam a partir de R$ 29,90, podendo variar de acordo com as necessidades de cada projeto. Desta forma, consumir e distribuir energia se tornou uma atividade muito mais consciente e rentável para o bolso. Para se ter uma ideia, a economia chega a ser de até

R$ 40,00 na conta mensal de luz. Para facilitar ainda mais a vida de seus clientes, a Renova Green conta com um sistema prático e eficaz de funcionamento: basta o interessado se cadastrar pelo site, aguardar o contato da equipe de suporte e pagar a taxa de instalação dos painéis (de R$ 199,00 para o plano residencial e a partir de R$ 399,00 nos moldes comerciais). *Publicada originalmente no portal www.pensamentoverde.com.br


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Iniciativa

Grupo ‘Corrente do Bem’ revitaliza Praça Rotary para novas atividades Cerca de 60 voluntários realizaram a limpeza da área e, segundo a organização, aproximadamente 1.500 pessoas prestigiaram o evento

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grupo “Corrente do Bem” – formado por diversas ONGs (Organizações Não Governamentais) e também pelo Rotary Clube de Americana – realizou no final de semana do último dia 11 diversas atividades na Praça Rotary, em Americana, um dos locais mais belos e arborizados da cidade. Cerca de 60 voluntários realizaram a limpeza da área e, segundo a organização, aproximadamente 1.500 pessoas prestigiaram o evento, que aconteceu no sábado e domingo. O principal objetivo do grupo foi devolver o espaço, antes degrado, às famílias de Americana. “Organizamos uma comissão entre as pessoas interessadas no projeto e fizemos o planejamento das ações”, afirma o representante do Rotary Clube Americana, professor Fernando Macedo. A ideia do grupo, de acordo com ele, é organizar atividades na praça a cada 15 dias. “Ainda não temos uma agenda de atividades definida, mas nossa intenção é fazer com que a população volte a frequentar o local. Por isso queremos mais atividades na Praça Rotary”, explica Macedo. Ele diz que tudo começou quando

o Rotary Clube de Americana decidiu adotar a praça, a qual leva o mesmo nome da instituição. “Além de resgatar o espaço para a comunidade, a verba arrecada nos eventos será destinada aos projetos encabeçados por cada entidade integrante da Corrente do Bem”, diz o professor. A Apaasfa (Associação Protetora dos Animais de Americana São Francisco de Assis) foi responsável pela venda de produtos pets em geral, a Ambidestro, ONG ambiental, esteve presente no evento, a ONG Anjos Peludos realizou a doação de animais, a entidade Entre Patas deu apoio no bar durante o evento, e o projeto Adote um Gatinho e o Clube do Fusca também participaram das atividades. O Tiro de Guerra de Americana e o Cobra (ONG de Bombeiros voluntários de Sumaré) auxiliaram na limpeza da praça, enquanto o CCZ (Centro de Controle de Zoonoses) da Prefeitura realizou vacinação antirrábica em 600 animais. A Polícia Militar, a Polícia Militar Ambiental e o Grupo de Escoteiros Welington Medeiros também tiveram participação na atividade.

Principal objetivo do grupo foi devolver o espaço às famílias


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Análise

Desaceleração econômica traz risco para a fiscalização ambiental Relatório do Banco Mundial elogiou conquistas brasileiras dos últimos dez anos na área ambiental, como a queda da emissão de gases do efeito estufa o uso de satélites) e criar incentivos econômicos para que as comunidades explorem as florestas de modo sustentável. Um dos programas citados foi o Plano de Ação para a Prevenção e o Controle do Desmatamento na Amazônia Legal (PPCDAm), de 2004. O documento também citou a criação e o fortalecimento do Serviço Florestal Brasileiro (criado em 2006) e do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), fundado no ano seguinte. O primeiro tem a responsabilidade de gerenciar as florestas brasileiras, enquanto o segundo administra as unidades de conservação instituídas pela União. Outra iniciativa citada foi o Programa de Áreas Protegidas na Amazônia (ARPA), iniciativa do governo brasileiro financiada pelo Fundo Mundial para a Natureza (GEF) e gerenciada pelo Banco Mundial, e que conta com parceiros como o governo alemão, o WWF e outros doadores internacionais. O programa expandiu consideravelmente as áreas protegidas de florestas do país. Atualmente, financia 114 áreas federais e estaduais (entre áreas de uso restrito e sustentável), que cobrem 58,3 milhões de hectares. “Programas bem estruturados de apoio às comunidades tradicionais podem ter efeitos positivos não só nos níveis de pobreza dessas comunidades, mas também na prevenção do desmatamento”, disse o documento de diagnóstico. O novo relatório mencionou a necessidade de o Brasil não somente implementar legislações e políticas públicas vigentes — como o Código Florestal e o Cadastro Ambiental Rural (CAR) — como aumentar sua capacidade de fiscalização e a adoção de tecnologias de monitoramento. “Por meio de maior controle do desmatamento na Amazônia e da implementação do Código Florestal, o Brasil pode ser exemplo para o mundo se também vencer o desafio de conciliar ganho de eficiência na produção, aumento de competitividade e a proteção dos recursos naturais”, afirmou o documento.

Jonas Santarosa

Especialista em Gestão Ambiental e Perito Ambiental

)99608.1013 / 99343.8853 jonassantarosa@yahoo.com.br

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Vereador

Coligação Aliança Democrática + PDT, PP, PCdoB, PTB, PTN, SD, PT, PSL e PRB

SAÚDE, EDUCAÇÃO e MEIO AMBIENTE: Atuação forte no Legislativo como fiscalizador e fomentador de projetos e ações nas áreas trazendo benefícios para a melhoria da qualidade de vida de todos os moradores, intermediando, buscando verbas com recursos que venham de todas as formas colocar o município como uma referência na qualidade de vida no Brasil como já fomos no passado. ESPORTE, CULTURA, LAZER, TURISMO, DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO, SEGURANÇA, EMPREGO E HABITAÇÃO

cnpj: 25.771.041/0001-02 - CNPJ Recantos da Terra: 04.771.487/0001-67 - R$ 200,00

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elatório do Banco Mundial elogiou as conquistas brasileiras nos últimos dez anos na área ambiental, como a queda das emissões de gases do efeito estufa e do desmatamento na Amazônia, mas alertou para o risco de a desaceleração econômica reduzir os incentivos para fiscalizar, acompanhar e implementar adequadamente as políticas de conservação. “A recente alta do dólar aumenta a rentabilidade dos agronegócios para exportação, fazendo com que os fazendeiros se sintam incentivados a abrir novas áreas de florestas para cultivar mais”, disse Gregor Wolf, líder do programa de desenvolvimento sustentável do Banco Mundial no Brasil. O documento alertou ainda para a extração e “lavagem” de madeira ilegal que, embora sejam atividades tão ilícitas quanto o tráfico de drogas, não são igualmente estigmatizadas. “Os produtores legais têm dificuldade em competir com os criminosos, que não pagam impostos nem direitos de concessão nem cumprem as normas ambientais”, declarou. Apesar dos alertas, o Banco Mundial lembrou que o Brasil obteve importantes conquistas na área ambiental nos últimos dez anos, entre elas a redução pela metade das emissões de gases do efeito estufa, a queda do desmatamento na Amazônia em 82%, o início de uma série de programas para recuperar florestas e a criação de novas regulações para o uso da terra, como o Código Florestal. As conquistas foram reconhecidas no Diagnóstico Sistemático de País (SCD, na sigla em inglês), estudo que marca o início de nova parceria do Banco Mundial com o país para os próximos quatro anos. O documento citou algumas políticas brasileiras como fundamentais para a construção de um “modelo de desenvolvimento verde para o planeta”. “Os avanços são resultado de um trabalho concertado desde a Rio 92 por parte de todos os níveis do governo brasileiro”, disse Wolf. O esforço incluiu políticas públicas para aumentar o número de áreas protegidas, melhorar a fiscalização (com

Documento alertou ainda para a extração e “lavagem” de madeira ilegal


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Papel Cartão

Papirus diminui emissões atmosféricas com produção de vapor Processo é realizado na empresa com gás natural e biomassa oriunda do eucalipto

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empresa Papirus, produtora de papel-cartão, localizada na cidade de Limeira-SP, tem em seu processo a utilização de vapor, necessária em uma das etapas de secagem da sua produção de papel cartão. O cartão ao longo do processo continuo é secado gradativamente após passar pelas seguintes etapas: desaguamento natural, forçado à vácuo, prensagens, secagem térmica a vapor e também por infra-reds (GN). Sendo assim, para produção de vapor, a empresa adotou dois combustíveis de queima em caldeira: a biomassa oriunda do plantio de eucalipto, o qual já é destinado a energia e também na utilização de gás natural. Conheça um pouco dos benefícios ambientais e da prática para utilização destes dois combustíveis: GÁS NATURAL A utilização deste energético em equipamentos térmicos representa uma excelente alternativa aos demais combustíveis fosseis. “O gás natural encontra-se pronto para o consumo, não necessitando de nenhuma operação adicional de manipulação ou preparação”. O gás natural “reage facilmente com o oxigênio, obtendo uma mistura intensa, que não necessita de excesso de ar para as-

segurar a combustão completa”. Outra vantagem é o fácil controle operacional da combustão e da movimentação do GN. Os controles operacionais são precisos para obtenção de variações rápidas e grandes vazões, mantendo constante a relação da mistura do GN com o ar. Todo o sistema de combustão, operando em um equipamento térmico, tem como objetivos a combustão completa, a segurança na operação do equipamento, maior rendimento térmico, além dos menores níveis de emissão de poluentes. Exemplo: baixa emissão de dióxido de carbono (CO2) – um dos principais causadores do efeito estufa –, o gás natural é um forte aliado do meio ambiente. Praticamente inexistem impurezas, destacando-se a ausência de enxofre. Como ponto negativo, economicamente já esta longe de ser o combustível mais viável, por exemplo, comparado com a biomassa, um combustível renovável que também no mesmo nível, gera inúmeros benefícios ambientais, só que de forma diferente, onde deteremos logo abaixo . Fonte: http://www.sulgas.rs.gov.br/ BIOMASSA: Na definição de biomassa para a geração de energia excluem-se os tradi-

cionais combustíveis fósseis, embora esses também sejam derivados da vida vegetal (carvão mineral) ou mineral (petróleo e gás natural), mas são resultado de várias transformações que requerem milhões de anos para acontecerem. A biomassa pode ser considerada um recurso natural renovável, enquanto que os combustíveis fósseis não se renovam a curto prazo. A biomassa é utilizada na produção de energia a partir de processos como a combustão de material orgânico produzida e acumulada num ecossistema, porém nem toda a produção primária passa a incrementar a biomassa vegetal do ecossistema. Parte dessa energia acumulada é empregada pelo ecossistema para sua própria manutenção. Suas vantagens são o baixo custo, é renovável, permite o reaproveitamento de resíduos e é menos poluente que outras formas de energias como aquela obtida a partir de combustíveis fósseis. A queima de biomassa provoca a liberação de dióxido de carbono na atmosfera, mas como este composto havia sido previamente absorvido pelas plantas que deram origem ao combustível, o balanço de emissões de CO2 é nulo. Fonte: https://pt.wikipedia.org/wiki/ Biomassa

DECISÃO ESTRATÉGICA A empresa quando optou pela aquisição destas 02 caldeiras (GN e Biomassa), preocupou-se tanto com a parte econômica, pensando na perenidade e lucratividade de seus negócios, como na parte ambiental, escolhendo os combustíveis considerados menos poluentes ao meio ambiente. O Engenheiro Ambiental da empresa, Maicom Margiotta, comenta que com esta alternativa, a empresa seguramente pode escolher qual combustível no momento econômico, para ela é mais atrativo utilizar, pois quando utilizasse o GN, conta com um combustível de queima completa, e de baixíssimas emissões, e quando opta pela biomassa, tem um combustível em que no ciclo de produção e queima da biomassa, acaba gerando um balanço de emissão de CO2 nulo. “Para caldeira de biomassa, tivemos ainda o cuidado de adquirir equipamento de controle de emissões atmosféricas, aprovado pela Cetesb e baseado na melhor tecnologia pratica disponível, garantindo seguramente, níveis de emissões aprovados pelas normais ambientais vigentes”, explica ele.


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Inovação limpa

Brasileiro cria moto que pode ser abastecida com água poluída Segundo o inventor, a Moto Power H²O pode rodar até 500 quilômetros com apenas um litro de água poluída Pensamento Verde*

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cabar com o uso de combustíveis fósseis é, sem dúvidas, um dos maiores objetivos dos governantes para um futuro mais sustentável. Ao mesmo tempo, a preocupação em criar novas formas de reaproveitamento de água é também uma grande prioridade para o bem do planeta. Para Ricardo Azevedo, de 56 anos, as duas questões podem ser resolvidas com uma tacada só. O funcionário público, morador da cidade de Itu (SP), tem tentado já há seis meses encontrar uma fórmula que solucione este enigma. Dono de uma Honda NX 200, ano 1993, Ricardo teve a brilhante ideia de adaptar a motocicleta que, até a experiência, era abastecida com gasolina, e usada como transporte para o trabalho, para então passar a funcionar à base de água poluída. E o resultado da engenhoca foi um sucesso. De acordo com o inventor, a criação do projeto “Moto Power H²O” ganhou vida quando ele decidiu

cruzar suas habilidades na área mecânica com os estudos do filho, contando com a ajuda de alguns conhecidos para seguir em frente com a experiência. Investindo cerca de R$ 6 mil reais, o primeiro protótipo pôde ser concluído e foi circular pelas ruas. Para adaptar a motocicleta, Ricardo conta que precisou apenas de alguns tubos de PVC, mangueiras de plástico, uma bateria automotiva e um reservatório de água (o mesmo usado em automóveis). Com todas estas “ferramentas” em mãos, foi a vez de botar em prática o processo de eletrólise (comum para os químicos), para quebrar as moléculas de água e fazer a combustão do hidrogênio para a Moto Power H²O funcionar. Para se ter uma ideia da efetividade do projeto, Ricardo afirma que com apenas um litro de água poluída a moto foi capaz de rodar 500 quilômetros, o suficiente para ir de São Paulo (capital) até Itu e voltar mais de duas vezes. O projeto tem chamado a atenção de muita gente, especialmente no mundo da química, provocando até

Primeiro protótipo teve investimento total de R$ 6 mil

a desconfiança de alguns pesquisadores sobre a efetividade do método. Inclusive, o inventor disse em entrevista para o G1 que recebeu o contato de alguns investidores interessados em levar a iniciativa adiante.

Já pensou se a ideia dá certo para cidades como São Paulo e Rio de Janeiro (Rio Tietê, Baía de Guanabara etc.)? *Texto publicado originalmente no portal www.pensamentoverde.com.br


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