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I - Palavra dos Editores

Alone Lima Brito, Andressa Priscila Piancó Santos Lima, Claudinéia Regina Pelacani Cruz e Marilza Neves do Nascimento Ribeiro

Eis que chegamos aos 15 anos do Programa de Pós-Graduação em Recursos Genéticos Vegetais (PPGRGV), uma iniciativa que é fruto de uma gama de experiências acumuladas de diversos atores. Nascemos com o objetivo de desenvolver tecnologias que visam a identificação, caracterização, conservação, melhoramento e utilização sustentável de recursos genéticos vegetais do semiárido brasileiro.

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Quando avaliamos essa primeira década e meia de existência, constatamos que não apenas esse objetivo principal foi alcançado, mas que outros também foram - e continuam sendo - confirmados. A contribuição do PPGRGV para a sociedade permanece significativa e é por isso que aceitamos o desafio de ficar à frente desta edição especial da RG News, por meio da qual apresentamos alguns resultados obtidos por docentes, discentes e egressos do programa.

No âmbito da linha de pesquisa “Biodiversidade, bioprospecção e manejo sustentável de plantas nativas e cultivadas” observamos que muitas espécies endêmicas e/ou medicinais nativas do Nordeste têm como característica a produção de compostos bioativos. As pesquisas já desenvolvidas têm demonstrado que muitos extratos possuem grande atividade biológica (imunomoduladora, antiparasitária, antimicrobiana, citotóxica e antioxidante), a exemplo dos gêneros Polygala e Passiflora. Logo, o papel desses extratos nos estudos que buscam por medicamentos mais seguros e eficazes ou seus usos como protótipos para novas drogas é fundamental.

Na linha de pesquisa “Coleta, caracterização e conservação de Recursos Genéticos Vegetais”, por sua vez, são apresentados resultados de diversos estudos relativos à produção de diagnósticos da composição e estado de conservação da biodiversidade no semiárido e de seus usos potenciais, partindo de expedições de coletas e de identificação taxonômica dos espécimes em diferentes áreas do semiárido, com resgate do conhecimento etnobiológico e etnofarmacológico de comunidades tradicionais. Nessa mesma linha, espécies medicinais nativas e endêmicas, a exemplo das pertencentes aos gêneros Lippia e Hyptis, têm sido alvo de estudos na área de caracterização morfológica, fitoquímica e molecular, o que tem contribuído para a preservação do germoplasma existente. O levantamento dessas informações, em conjunto, tem contribuído para estudos de conservação ex situ dos recursos genéticos, através da implementação de coleções de plantas e estudos na área de domesticação dessas espécies, especialmente com interesse medicinal e aromáticos, bem como o potencial ornamental das euforbiáceas e cactáceas.

Dessa forma, através dos estudos realizados neste Programa de Pós-graduação, esperamos contribuir positivamente com a Sociedade Brasileira de Recursos Genéticos, por meio da divulgação dos resultados obtidos nas nossas diversas áreas de atuação. Para finalizar, agradecemos a todos que, de forma direta ou indireta, participaram da construção desta edição especial. Deixamos aqui um agradecimento especial aos discentes, egressos, docentes, pessoal administrativo do PPGRGV e pareceristas externos que se dedicaram à avaliação dos trabalhos submetidos.

II - Banco de Germoplasma

Banco de Germoplasma de Forrageiras da Universidade Estadual de Feira de Santana (BGF-UEFS)

Sérgio Rômulo Alves dos Santos Júnior1, Claudinéia Regina Pelacani2, Vítor Oliveira dos Santos3, Aritana Alves da Silva4, Simão Mascarenhas Fernandes5, Danilo Soares Gissi6 e Ronaldo Simão de Oliveira7

Resumo

Expedições de coleta para resgate deste germoplasma na Bahia foram iniciadas no ano de 2007, em cinco mesorregiões (Nordeste baiano, Centro Norte Baiano, Extremo Oeste Baiano e Vale São Franciscano da Bahia). Diante da diversidade existente associado ao resgate de germoplasma até o ano de 2019 foi possível representar quase todo o Semiárido baiano, resgatando assim, aproximadamente 350 acessos do gênero que deram origem ao Banco de Germoplasma de Forrageiras da Universidade Estadual de Feira de Santana (BGF-UEFS), onde as sementes são conservadas na forma ex-situ, sendo que deste total, já existem depositados no BGF-UEFS 220 amostras oriundas de multiplicação. Estudos preliminares associados às expedições de coleta, identificação botânica, caracterização e avaliação preliminar e aprofundada realizados por discentes do programa de Recursos Genéticos Vegetais puderam comprovar que a região apresenta elevada diversidade de espécies, bem como ecótipos com grande variabilidade genética para vários descritores de importância econômica que podem ser utilizados para obter indivíduos superiores (cultivares) que venham atender a demanda de produtores do Semiárido brasileiro. Palavras-Chave: BGF-UEFS; Stylosanthes spp.; situação atual; perspectivas.

Abstract

(Forage germplasm bank of the State University of Feira de Santana (BGF-UEFS)). Collection expeditions for the rescue of this germplasm in Bahia began in 2007, in five mesoregions (Northeast of Bahia, Central North of Bahia, Far West of Bahia and Vale São Franciscano of Bahia). In view of the existing diversity associated with the rescue of germplasm, until the year 2019, it was possible to represent almost the entire Bahian Semiarid region, thus rescuing approximately 350 accessions of the genus that gave rise to the Forage Germplasm Bank of the State University of Feira de Santana (BGF-UEFS), where the seeds are conserved ex-situ, and of this total, there are already deposited in the BGFUEFS, 220 samples from multiplication. Preliminary studies associated with collection expeditions, botanical identification, characterization and preliminary and in-depth evaluation carried out by students of the Plant Genetic Resources program proved that the region has a high diversity of species, as well as ecotypes with great genetic variability for several descriptors of economic importance that can be used to obtain superior individuals (cultivars) that will meet the demand of producers in the Brazilian semiarid region.

Keywords: BGF-UEFS; Stylosanthes spp; current situation; perspectives.

1 Universidade Estadual de Feira de Santana, Av. Transnordestina, s/n, 44036-900, Feira de Santana, BA, Brasil. E-mail: sergioromulo.alves1@gmail.com 2 Universidade Estadual de Feira de Santana, Av. Transnordestina, s/n, 44036-900, Feira de Santana, BA, Brasil. E-mail: aritana.agronomia@gmail.com 3 Universidade Estadual de Feira de Santana, Av. Transnordestina, s/n, 44036-900, Feira de Santana, BA, Brasil. E-mail: crpcruz@uefs.br 4 Universidade Estadual de Feira de Santana, Av. Transnordestina, s/n, 44036-900, Feira de Santana, BA, Brasil. E-mail: vitor.agro.uefs@gmail.com 5 Universidade Estadual de Feira de Santana, Av. Transnordestina, s/n, 44036-900, Feira de Santana, BA, Brasil. E-mail: simao_mascarenhas@gmail.com 6 Unesp Campus Botucatu, Av. Prof. Montenegro, s/n, 18618-687, Botucatu, SP, Brasil. E-mail: danilo.gissi@unesp.br 7 IF Baiano Campus Xique-Xique, Rodovia Ba 052, Km 458, s/n, 47400-000, Xique-Xique, BA, Brasil. E-mail: ronaldosimaorso@gmail.com

Introdução

A Agricultura surgiu no período Neolítico, há cerca de 10.000 anos atrás e este foi considerado o momento que o homem passou a cultivar as plantas e criar animais, transformando os ecossistemas naturais originais em ecossistemas cultivados. O estudo com os RGVs iniciou-se com o botânico suíço ALPHONSE DE CANDOLLE (1885), onde ele reconheceu que as informações arqueológicas, botânicas e geográficas eram importantes para compreender a origem da agricultura. Posteriormente, o botânico Nicolai Vavilov baseado nos estudos de De Candole introduzindo os estudos genéticos formulou hipóteses para explicar o surgimento da agricultura e a proposição de formação dos centros de domesticação das plantas cultivadas (SERENO; WIETHÖLTER; TERRA, 2008). Desta forma, Vavilov foi o responsável pelas primeiras expedições para estudar e analisar a distribuição e diversidade das plantas cultivadas. Ao longo do século XX, o aumento da produção agrícola se deu, principalmente na forma de monocultivos. Associado a isso, a Segunda Grande Guerra Mundial foi o ponto inicial para desenvolver a consciência do perigo de erosão genética. No entanto, na década de 30, a perda dos recursos genéticos vegetais já era denunciada e em 1936 já se usava a palavra germoplasma, para se referir à parte física do material hereditário passível de ser armazenado (HARLAN; MARTINI, 1936).

Em 1961 a divisão Produção e Proteção de Plantas da FAO, promoveu um encontro técnico, sobre exploração e introdução de plantas, do qual emergiu uma revisão da situação mundial e foram apresentadas sugestões e recomendações (FAO, 1967). Dentre outras recomendações foi sugerida a criação de centros em todo o mundo para reunir e estudar o germoplasma mundial e que a FAO organizasse a coordenação. No Brasil, a conservação dos Recursos Genéticos foi iniciada em 1974 pela Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (CENARGEN), com o estabelecimento do Centro Nacional de Pesquisa em Recursos Genéticos, denominado atualmente como Embrapa Recursos Genéticos e Biotecnologia, com sede em Brasília (KNUDSEN, 2000). Os esforços da pesquisa agropecuária brasileira no acesso e uso dos recursos genéticos vegetais para adaptação de cultivos às mais variadas condições agroecológicas, juntamente com o desenvolvimento de inovações para a redução da acidez do solo, manejo da fertilidade, manejo sanitário e mecanização, tiveram papel marcante na expansão qualitativa e quantitativa observada na agricultura brasileira ao longo das últimas décadas (QUEIROZ; LOPES, 2007). No Nordeste do Brasil, mais especificamente nos estudos envolvendo as regiões semiáridas, os esforços de conservação já são expressivos, pela formação dos BAGs e coleções de trabalho de fruteiras tropicais, oleáceas, forrageiras, grãos, fibrosas e oleaginosas (OLIVEIRA, 2015). A maior parte dos trabalhos de manejo de RGVs na Região Nordeste foram desenvolvidos a partir da década de 70, com uma quantidade elevada de germoplasma que foi resgatado e armazenado em diversas instituições de ensino e pesquisa (RAMOS et al.,2008) e hoje várias instituições da região se empenham em estudar os recursos genéticos existentes. Especificamente, o Semiárido brasileiro tem uma flora bastante diversificada, contando com mais de 1000 espécies, das quais mais de 300 são endêmicas (GIULIETTI et al., 2004). As espécies nativas consumidas pelos animais são muitas, incluindo, além das gramíneas (Poaceae) e leguminosas (Caesalpinaceae, Fabaceae e Mimosaceae), espécies de várias outras famílias, embora não haja um levantamento completo para a caatinga. Mas, os dados existentes sobre as leguminosas da Bahia dão uma medida de sua variabilidade, chamando a atenção o fato de que esse potencial foi muito pouco estudado e tem sido mais fácil importar espécies do que selecionar e melhorar as plantas nativa. Dentre o germoplasma nativo estudado, encontra- se, o gênero Stylosanthes que já foi comprovado a elevada - ocorrência na região e estudos preliminares envolvendo as fases de caracterização e avaliação, indicam a possibilidade de selecionar individuos superiores, com boa adaptação aos diferentes ambientes e carcteres bromatológicos promissores que podem proporcionar ganho significativo de peso em animais, já que a Bahia apresenta 70% da criação de caprinos e ovinos do país. Desta forma o presente trabalho objetivou apresentar a situação atual e as perspectivas de uso do germoplasma de Stylosanthes conservado no Banco de Germoplasma de Forrageiras da Universidade Estadual de Feira de Santana – BGFUEFS.

História do Banco

O BGF-UEFS originou-se da necessidade de se ampliar os estudos com os recursos genéticos, especificamente os recursos genéticos forrageiros nativos, iniciando-se pelo resgate de espécies pertencentes ao gênero Stylosanthes. Assim, no Semiárido brasileiro, um dos centros de diversidade do gênero Stylosanthes spp., os estudos com este germoplasma iniciaram-se de forma aprofundada em 2007, onde a partir de uma parceria da Embrapa Semiárido, Universidade do Estado da Bahia (UNEB) e Universidade Estadual de Feira de Santana (UEFS) sob a coordenação do Prof. Manoel Abílio de Queiróz, foi aprovado um projeto junto ao Banco do Nordeste, com o intuito de estudar e resgatar germoplasma forrageiro. Os trabalhos se iniciaram com o resgate de germoplasma do gênero Stylosanthes, dando origem a primeira coleção de Stylosanthes spp.com cerca de 100 acessos coletados em vários municípios das mesorregiões Sisaleira e São Franciscana. Estes acessos, inicialmente foram armazenados no Departamento de Tecnologia e Ciências Sócias, UNEB, em Juazeiro (QUEIROZ, 2011) e posteriormente foram estudados de forma aprofundada a partir de trabalho realizado no programa de Pós-Graduação em recursos genéticos Vegetais da UEFS. Por meio do estudo de OLIVEIRA (2015) procurou-se identificaras instituições do Semiárido brasileiro que trabalhavam com forrageiras tropicais, a fim de realizar o levantamento dos pontos de ocorrência para direcionar novas expedições de coleta desse germoplasma, ampliando assim a representatividade do BGF-UEFS. Em posse dessas informações foram identificados os sítios de coleta com maior variabilidade e diferentes expedições foram realizadas. As coletas ocorreram em diferentes mesorregiões da Bahia, priorizando os locais de maior variabilidade genética. Durante as expedições, todos os pontos de coleta foram georreferenciados utilizando GPS com precisão de sete metros e as informações sobre a área foram catalogadas em caderneta de campo. Diante do elevado número de locais amostrados, observou-se que as coletas atenderam aos princípios de amostragem (WALTER; CAVALCANTI, 2005), onde foi possível amostrar o maior número de locais em relação ao número de plantas amostradas em cada local de coleta. Foram coletados frutos/sementes para conservação e material vegetal para confecção das exsicatas. O material vegetal foi previamente prensado e depositado no herbário da UEFS e os frutos/sementes armazenados em sacos de papel para posterior beneficiamento, e inserção no BGF-UEFS (OLIVEIRA, 2015). Durante o período de 2011 até 2019 foram realizadas diferentes expedições, adotando-se como prioridade, aquelas regiões pertencentes ao Semiárido brasileiro. Concomitantemente, trabalhos de conclusão de curso em Biologia e Engenharia Agronômica, diferentes dissertações e teses foram realizadas focando nas diferentes fases de estudo dos Recursos Genéticos Vegetais (coleta, caracterização preliminar, avaliação preliminar/aprofundada e uso). Todo o material conservado encontra-se armazenado em forma de sementes/frutos seguindo a metodologia de GOMEZ-CAMPO (2006), na Unidade Experimental Horto Florestal/UEFS.

Coleções que compõem o Banco

As expedições de campo, que tiveram início em 2007 e ocorreram até meados de 2019, possibilitaram a coleta de uma grande diversidade de material vegetal, que se encontra depositado no BGF-UEFS. Desta forma, o BGF-UEFS reúne uma importante diversidade genética de acessos de Stylosanthes spp., composto atualmente de 570 acessos, sendo que estes incluem 350 acessos oriundos das coletas originais e 220 acessos que já foram multiplicados em diferentes experimentos de laboratório e campo. Entre esses acessos encontram-se armazenadas duas cultivares (Cultivar Campo Grande e BRS Bela), que foram adquiridas em casa comercial nos anos de 2011 e 2018, respectivamente e servem de referência para os estudos e comparações em campo. O levantamento preliminar dos dados, revelaram que os acessos mantidos no Banco de Germoplasma de Forrageiras (BGF-UEFS) pertencem a diferentes espécies do gênero Stylosanthes que representa diversas regiões da Bahia (Figura 1), confirmando a ideia inicial da proposta de que havia grande ocorrência e elevada variabilidade do gênero na região (OLIVEIRA; QUEIROZ, 2016).

Figura 1. Espacialização dos pontos de coleta de 225 acessos nas mesorregiões da Bahia.

De acordo com os dados mostrados na figura 1, pode-se observar os pontos de coleta onde foram resgatados os acessos nas mesorregiões do território baiano. Observou-se que 5 das 7 mesorregiões foram contempladas com expedições, sendo as seguintes mesorregiões: Vale São Franciscana (59), Centro Sul Baiano (24), Nordeste Baiano (61), Centro Norte Baiano (58) e Extremo Oeste Baiano (23), representando os 225 acessos coletados entre 2007 e 2014. Contudo vale destacar que as expedições de coleta que ocorreram em 2019 não estão contempladas nessa figura 1. Essas coletas resgataram 125 acessos, que foram coletadas em cinco das sete mesorregiões que compõem o território baiano. O material advindo dessa nova coleta, ainda se encontra em processo de cadastramento no herbário, para posterior identificação das espécies. Vale ressaltar que a etapa de beneficiamento já foi realizada e os acessos estão conservados em vasos herméticos. Dos acessos coletados, 147 já foram identificados botanicamente até o momento (Tabela 1), observando-se a existência de nove espécies (S. capitata, S. gracilis, S. guianensis, S. humilis, S. macrocephala, S. pilosa, S. scabra, S. seabrana e S. viscosa), embora os materiais oriundos das últimas coletas encontram-se em fase de identificação, possivelmente o número de espécies ocorrentes no estado da Bahia pode aumentar. Para os acessos identificados, houve maior representantes para as espécies: Stylosanthes scabra e S. guianensis. Duas espécies que apresentam características de destaques para as regiões semiáridas, tendo em vista sua adaptação às condições edafoclimáticas, tolerante a seca e de grande variabilidade genética (ARAUJO, 2019; FERREIRA; COSTA, 1977) e, portanto, uma fonte valiosa de estudo a ser explorada.

Métodos de Conservação

O material é conservado de forma ex situ, ou seja, fora do habitat natural (COSTA; SPEHAR, 2012). Após os procedimentos de coletas os frutos foram armazenados em sacos de papel e identificados com o número do ponto de coleta do acesso e encaminhados ao Laboratório de Ecologia Evolutiva - LEE da Universidade Estadual de Feira de Santana (UEFS), nas coletas de 2008, e ao Laboratório de Germinação – LAGER da Unidade Experimental Horto Florestal pertencente a UEFS, nas coletas de 2014 e 2019. Em laboratório eles passaram por beneficiamento manual, que consistiu na remoção do lomento por meio de fricção utilizando emborrachados de 4 mm de espessura (Figura 2).

Tabela 1. Identificação Taxonômica dos acessos do BGF-UEFS

GÊNERO/ESPÉCIE QUANTITATIVO CIDADES

Stylosanthes capitata 12

CAMPO ALEGRE DE LOURDES (2) / MUQUÉM DO SÃO FRANCISCO (2) / SEABRA (2) / WAGNER (2) / BARREIRAS (1) / CRISTÓPOLIS (1) / FEIRA DE SANTANA (1) / IBOTIRAMA (1) Stylosanthes gracilis 1 LUÍS EDUARDO MAGALHÃES (1)

Stylosanthes guianensis 11 LUÍS EDUARDO MAGALHÃES (5) / BARREIRAS (3) / CRISTÓPOLIS (2) / SEABRA (1)

Stylosanthes humilis 10 CASA NOVA (6) /SENTO SÉ (2) / FEIRA DE SANTANA (1) / JUAZEIRO (1)

Stylosanthes macrocephala 8 MORRO DO CHAPÉU (3) / FEIRA DE SANTANA (2) / CRISTÓPOLIS (1) / LUÍS EDUARDO MAGALHÃES (1) / MUQUÉM DO SÃO FRANSCISCO (1)

Stylosanthes pilosa 3 LUÍS EDUARDO MAGALHÃES (1) / SEABRA (1) / UTINGA (1)

Stylosanthes scabra 75

FEIRA DE SANTANA (12) /MORRO DO CHAPÉU (6) / QUEIMADAS (6) / SERRINHA (6) / VALENTE (5) / CANDEAL (4) / SEABRA (3) / TUCANO (3) / ARACI (2) / AMÉRICA DOURADA (2) / BONITO (2) / CANARANA (2) / CANSANÇÃO (2) / CRISTÓPOLIS (2) / ICHU (2) / NOVA SOURE (2) / RAFAEL JAMBEIRO (2) / SÃO DOMINGOS (2) SENTO SÉ (2) / VÁRZEA NOVA (2) / IBOTIRAMA (1) / MONTE SANTO (1) / SOBADINHO (1) / PALMEIRAS (1) / UTINGA (1) / WAGNER (1) Stylosanthes seabrana 5 CAFARNAUM (1) / IBOTIRAMA (1) / MORRO DO CHAPÉU (1) / MULUNGU DO MORRO (1) / MUQUÉM DO SÃO FRANCISCO (1)

Stylosanthes viscosa 22

TOTAL 147

Figura 2. Beneficiamento de sementes. Fonte dos dados: Os autores. A) Beneficiamento de sementes de Stylosanthes spp.; B) Sementes pós beneficiamento, dentro e fora do fruto.

FEIRA DE SANTANA (4) /CASA NOVA (3) /ARACI (2) / CANUDOS (2) / ITABERABA (2) / LAJEDINHO (2) / SEABRA (2) / LENCÓIS (1) / MORRO DO CHAPÉU (1) / RAFAEL JAMBEIRO (1) / UTINGA (1)

As sementes obtidas de cada acesso foram alocadas em envelopes de papel do tipo kraft, etiquetados com identificação de três letras, ano de coleta e número de identificação do acesso (ex. BGF 08-001), fechados com grampo galvanizado e acondicionadas em vasos herméticos contendo sílica gel como indicador de umidade e mantidas em temperatura ambiente em torno de 26 ºC (GÓMEZ-CAMPO, 2006). Vale ressaltar que, para melhor manejo desse BAG, atualmente houve alteração na nomenclatura desatualizada, todas as informações disponíveis foram anotadas em planilhas do Excel e todos os acessos foram acondicionados em sacos de papel, identificados com etiqueta e distribuídos em vasos herméticos identificados e com a sílica gel trocada (Figura 3).

Figura 3. Etapas de organização do BGF-UEFS. Fonte dos dados: Os autores. A) situação de armazenamento das sementes de Stylosanthes; B) nomenclatura desatualizada; C) troca dos sacos de papel e etiquetagem com nomenclatura atualizada; e armazenamento das sementes e troca da sílica em gel.

De forma geral, a sequência de atividades adotadas no BGF-UEFS, após as expedições de coleta/multiplicação tem ocorrido da seguinte forma: 1 - recebimento dos acessos para incorporação no BAG – esta etapa ocorre com a conferência dos acessos coletados/multiplicados, por meio das cadernetas de campo; 2 – limpeza, homogeneização e contagem - ocorre o beneficiamento, com a retirada de todos os tecidos que recobrem as sementes em etapas muitas vezes morosas e complexas, utiliza-se peneiras e a fricção entre superfícies emborrachadas para a separação das sementes íntegras, etapa que a depender do volume e número de amostras coletadas e/ou multiplicadas torna-se de difícil execução e com elevada demanda de mão de obra (GÓMEZ-CAMPO, 2006; OLIVEIRA; QUEIROZ, 2016). Diante da simplicidade e eficiência, este procedimento tem sido adotado com a finalidade de reduzir custos. O germoplasma conservado passa por monitoração constante, observando-se sempre a coloração do indicador de umidade, (sílica gel), para que ocorra a substituição quando necessário, para que a eficiência do armazenamento não seja comprometida. Entretanto, após essas etapas, a recomendação é avaliar o teor de umidade, a porcentagem de germinação e avaliações como a sanidade das sementes. Mas, nem sempre isso tem ocorrido em tempo hábil, em função da própria infraestrutura disponível, escassez de recursos financeiros operacionais e mão de obra disponível. Na maioria das vezes recorre-se a alocação das sementes dessecadas, ainda presa aos tecidos dos frutos nos envelopes de papel, porém SILVA (2021) avaliou que tais processos e análises não prejudicam a viabilidade das sementes, desde que as mesmas tenham sido coletadas no ponto de maturação ideal, conseguindo manter a conservação das sementes/frutos em médio prazo e permitirá a redução de tempo e mão de obra na etapa inicial de beneficiamento (SILVA, 2021). Após o armazenamento do germoplasma, os acessos encontram-se acessíveis para sustentar as seguintes ações: identificação taxonômica das espécies para aqueles acessos que não foram herborizados; dados de caracterização morfológica; avaliações agronômicas; procedência do acesso; forma de obtenção e informações complementares adicionadas aos dados de passaporte.

Caracterização, avaliação e documentação

Foi realizado um levantamento de 100% nos acessos existentes no BGF-UEFS, o inventário foi realizado no final do mês de outubro de 2021, por meio do levantamento de todos os acessos coletados e depositados no BAG, através de uma busca nos dados de passaporte, de caracterização e avaliação dos acessos conservados. Associado a isso, existe uma parceria entre a UEFS e o Instituto Federal de Educação Ciência e Tecnologia Baiano-campus Xique-Xique, que tem possibilitado o trabalho multi institucional, envolvendo diferentes especialistas (botânicos, fisiologistas, melhoristas, biólogos, agrônomos, especialistas em RGVs) e o mais importante, discentes de diferentes cursos (Técnicos em Agropecuária e Meio Ambiente, Biologia, Engenharia Agronômica e Farmácia) promovendo a troca de experiência e o intercâmbio de informações entre os diferentes níveis do ensino, fortalecendo o tripé Ensino-Pesquisa-Extensão e

cumprindo o papel social e científico de formar jovens pesquisadores e pesquisadores que têm atuado, tanto no setor privado, bem como no setor público, seja na academia, ou no mercado de trabalho. Desta maneira, a formação deste BAG possibilitou aperfeiçoar recursos humanos nas áreas de Recursos Genéticos Vegetais e desenvolver pesquisas com estudantes de iniciação científica júnior, graduação e pós-graduação (Mestrado e Doutorado). Já foram desenvolvidos, quatro trabalhos de iniciação científica júnior, dois trabalhos de conclusão de curso (JESUS, G. S., 2021; PEREIRA, L. S., 2021), quatro trabalhos de mestrado (SANTANA, A. S., 2010; AMÉRICO, F. K., 2015; GONÇALVES-NETO, L. P., 2020; SILVA, A. A., 2021) e um de doutorado (OLIVEIRA, R. S., 2015) com o gênero Stylosanthes (Tabela 2).

Tabela 2. Trabalhos desenvolvidos com acessos de Stylosanthes spp. provenientes do BGF-UEFS.

NÍVEL AUTOR ANO PESQUISA

DOUTORADO OLIVEIRA, R. S. 2015

Levantamento da ocorrência de espécies do gênero Stylosanthes e estudo de pré-melhoramento em acessos coletados no Semiárido baiano.

SANTANA, A. S. 2010 Resgate de populações naturais do gênero Stylosanthes.

AMÉRICO, F. K. 2015 Condições adequadas de temperatura e substrato em testes de germinabilidade de sementes de S. capitata, S. scabra e S. viscosa.

MESTRADO

GONÇALVES NETO, L. P. 2020 Características fisiológicas, morfoagronômicas e qualidade de forragem de Stylosanthes sp. em diferentes condições de disponibilidade hídrica.

SILVA, A. A. 2021 Avaliação fisiológica de sementes de Stylosanthes armazenadas no BGF-UEFS spp.

GRADUAÇÃO PEREIRA, L. S. 2021 Viabilidade de sementes de Stylosanthes spp.

JESUS, G. S. 2021 Fitotoxicidade do alumínio em diferentes genótipos de Stylosanthes

Os trabalhos de iniciação científica júnior têm sido desenvolvidos no campus do IF Baiano em Xique-Xique, onde os jovens pesquisadores são inseridos em diferentes projetos de coleta, caracterização e avaliação de germoplasma, pertencente ao BGF-UEFS. O trabalho de SANTANA (2010) permitiu que fossem resgatadas populações naturais do gênero Stylosanthes, iniciando a formação do BGF-UEFS. Neste trabalho foram resgatados 81 acessos de Stylosanthes, em 91 pontos georreferenciados com auxílio do Sistema de Posicionamento Global (GPS), sendo que parte desses acessos coletados foram multiplicados e caracterizados morfometricamente.

AMÉRICO (2015) buscou estabelecer as condições adequadas de temperatura e substrato em testes de germinabilidade de sementes de S. capitata, S. scabra e S. viscosa provenientes de sementes coletadas em 2012, as quais foram multiplicadas para os estudos. Esta autora identificou que houve variabilidade entre as espécies, quanto às condições estabelecidas nos testes de germinabilidade, sendo recomendado para S. capitata o uso do substrato sobre papel nas temperaturas de 30 °C constante e 20-30 °C alternada e para S. scabra e S. viscosa deve- se utilizar o rolo de papel na temperatura de 25 °C constante. Em 2015, OLIVEIRA (2015) organizou e concretizou a criação do Banco de Germoplasma de Forrageiras da Universidade Estadual de Feira de Santana, BA (BGF- UEFS), por meio da realização do levantamento da ocorrência de espécies do gênero Stylosanthes, além disso, o mesmo conduziu estudo de pré-melhoramento em uma amostra de 35 acessos coletados no Semiárido baiano entre os anos de 2008 e 2014, mais uma testemunha (Cultivar Campo Grande). E mais recente, GONÇALVES NETO (2021) avaliou a características fisiológicas, morfoagronômicas e qualidade de forragem de Stylosanthes sp. em diferentes condições de disponibilidade hídrica. E SILVA (2021) avaliou a qualidade fisiológica de sementes que já se encontravam armazenadas no BAG em diferentes anos, além de avaliar a possibilidade de armazenamento das sementes ainda dentro do fruto. E PEREIRA (2021) e JESUS (2021) também contribuíram com as avaliações do BAG, com avaliação da viabilidade das sementes que já se encontram armazenadas no banco e com avaliação da fitoxicidade do alumínio em representantes do banco, respectivamente. Vale ressaltar que o gênero Stylosanthes spp. é constituído por espécies herbáceas, com folhas trifolioladas, estípulas bidentadas com bainhas amplexicaules, inflorescências espiciformes com flores amarelas, compostas ou não de eixo rudimentar plumoso e frutos do tipo lomento, com um ou dois artículos com estiletes residuais (FERREIRA; COSTA, 1979). Toda essa variabilidade dentro e entre espécies desse gênero já foi observada nos acessos no BGF-UEFS (Figura 4).

Figura 4. Variabilidade do gênero nos acessos do BGF-UEFS. Fonte dos dados: Pesquisa de campo.

Além disso, nota-se que para os acessos já avaliados existem representantes com superioridade para descritores importantes para a produção animal, como: relação folha/caule, produção de massa fresca e seca, teores nutricionais e resistência a estresses bióticos e abióticos (OLIVEIRA; QUEIRÓZ, 2016).

Uso potencial e inovação

A Bahia, ainda permanece com o baixo uso dos seus recursos genéticos vegetais disponíveis. Tal fato decorre de inúmeros fatores, podendo-se destacar a falta de recursos humanos para aprofundar os estudos em RGV’s e melhoramento vegetal, priorizando as fases de caracterização e avaliação aprofundada e uso desses materiais, a fim de gerar produtos (cultivares). Entretanto, mesmo com a escassez de recursos financeiros, os estudos atuais têm demonstrado a existência de acessos com potencial de uso imediato e genótipos com potencial de uso em programas de melhoramento para o gênero. Assim, a ideia do BGF-UEFS é possibilitar o surgimento de cultivares melhoradas para as condições do Semiárido baiano, a fim de atender a demanda de produtores e contribuir para a diminuição da devastação da caatinga e geração de uma nova fonte de renda para as populações locais.

Perspectivas futuras/parcerias

A parceria entre as universidades públicas do estado – Universidade Estadual de Feira de Santana, BA (UEFS) e Universidade do Estado da Bahia, campus de Juazeiro, BA (UNEB-DTCS) -, Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Baiano, campus Xique Xique, BA (IF Baiano) e a Embrapa Semiárido tem possibilitado a interação entre professores pesquisadores de diferentes subáreas das Ciências Agrárias como Recursos Genéticos Vegetais, Melhoramento Genético Vegetal, Forragicultura, Fisiologia Vegetal, Tecnologia de Sementes e também a inserção de alunos nível médio profissionalizante, de graduação , mestrado e doutorado, possibilitando a realização de estágios voluntários e de iniciação científica com as espécies armazenadas. Segundo MORALES (1988), o germoplasma nunca deve ser considerado como material estático (peças de museu ou exsicatas de herbário). Com isso, a caracterização, multiplicação, regeneração, conservação, documentação, uso e enriquecimento de coleções ativas de germoplasma de espécies forrageiras, como o gênero Stylosanthes spp. é de suma importância dentro dos bancos de recursos genéticos vegetais, e principalmente para fomentar pesquisas futuras que tragam benefícios para a região Semiárida e formação continuada dos recursos humanos que estão associados a tais processos.

Curiosidades

O BGF-UES já conta com estudos de conservação, caracterização morfológica e agronômica, qualidade fisiológica, avaliação bromatológica, avaliação do desempenho dos acessos em diferentes ambientes (interação G x A), o que permite estruturado os caminhos que levará futuramente ao lançamento de uma cultivar adaptada a região Semiárida.

Agradecimentos

A Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - Brasil (CAPES) pelo apoio financeiro. Aos Professores Luciano Paganucci de Queiróz e Danilo Soares Gissi pela ajuda na identificação taxonômica dos acessos pertencentes ao BGF-UEFS.

Referências

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