Red Bull Cliff Diving Magazine 2013 Brazilian Version

technical partner

www.redbullcliffdiving.com

“Amo este esporte porque ele oferece um tipo de sensação que não se encontra em quase nenhuma outra coisa. É tão puro. É só você e o seu corpo e o que você treina seu corpo para fazer. Esta experiência de quase voar me cativou.”

Steven LoBue, EUA 3° Red Bull Cliff Diving World Series 2012

“Foi muito incrível vencer novamente a competição, especialmente quando você está competindo com os melhores mergulhadores do mundo.”

“A World Series é mais que apenas um evento de cliff diving. Você tem que conseguir escalar as pedras, atravessar florestas e rios, você tem que fazer todo tipo de loucura, que é o que torna o esporte tão incrível e único.”

David Colturi, EUA, 5º Red Bull Cliff Diving World Series 2012

Gary Hunt, Reino Unido, vencedor do Red Bull Cliff Diving World Series 2010, 2011 e 2012

“Como todos os outros esportes, há uma competição que todo atleta quer ganhar. É uma questão de prestígio; para os melhores a World Series é o topo em nosso esporte.”

Orlando Duque, Colômbia, 2º no Red Bull Cliff Diving World Series 2012

HOMEM VERSUS GRAVIDADE Sem proteção & sem equipamentos adicionais Velocidades que atingem

85 km/h em roupa de mergulho Triplo da altura do salto olímpico

Executando saltos acrobáticos de 27 metros de cair o queixo em

3 segundos Os melhores cliff divers

em um penhasco próximo de você em 2013.

1

Introdução Cliff diving é o mais puro esporte radical na Terra. Dez dos melhores cliff divers do mundo e mais de quatro wildcards por etapa em saltos de 27 metros sem qualquer proteção exceto sua concentração, perícia e controle do corpo. Eles acrescentam manobras à queda livre e atingem a água três segundos depois.

Como pináculo das competições de cliff diving, o Red Bull Cliff Diving World Series de 2013 é mais uma vez a plataforma para ação de tirar o fôlego e complexidade além da compreensão, trazendo os maiores talentos do esporte bem como jovens promessas. Em sua quinta edição, o título da World Series é decidido durante oito competições na Europa, Asia, Américas do Norte e do Sul entre maio e outubro.

2

km/h, QUEDA LIVRE DE DESAFIO ESTÉTICO DA GRAVIDADE

3

Calendário

Red Bull Cliff Diving World Series 2013 ao redor do mundo 6 REINO UNIDO Gales do Sul

Pembrokeshire | St. David’s

13-14 de setembro

5 EUA Boston

Instituto de Arte Contemporânea

24-25 de agosto

8 TAILÂNDIA Província de Krabi Diversas locações

21-26 de outubro 7 BRASIL NitErÓi, Rio de Janeiro Praia de Icaraí

4

27-28 de setembro

1 FRANÇA La Rochelle Torre St. Nicolas

24-25 de maio 2 DINAMARCA Copenhage Opera House

21-22 de junho

4 ITÁLIA Malcesine

Castelo Scaligero

13-14 de julho

3 PORTUGAL Açores, S. MIGUEL Vila Franca do Campo

28-29 de junho

5

Resenha

A história do cliff diving & do Red Bull Cliff Diving World Series

ATRÁS NO TEMPO Foi de uma

rocha feita de lava que o último chefe independente da ilha havaiana de Maui, o rei Kahekili, saltou no final dos anos 1700s. Ele usou o cliff diving como um ritual de iniciação para seus guerreiros. Ele os desafiou a seguir seu exemplo saltando de penhascos em um esforço para provar lealdade.

Desde então, o local do ‘salto de Kahekili’ tem sido considerado como local onde surgiu o majestoso esporte do cliff diving. ‘Mana’ e ‘pono’, poder e equilíbrio – estes velhos princípios havaianos foram aplicados enquanto lele kawa, o salto de penhascos, nasceu nas ilhas no meio do Pacífico no século XVIII – princípios que foram mantidos e hoje são pré-requisitos para o esporte do salto de altura.

Apesar de sua longa tradição, saltar alturas de cerca de 27 metros, o equivalente de um prédio de oito andares, permaneceu em grande medida obscuro até o início de uma série de competições, em maio de 2009, com a participação dos maiores praticantes do mundo.

Uma série que desde então elevou os limites do esporte e impactou perto de meio milhão de espectadores ao longo do ano. A cada ano um seleto grupo de mergulhadores de mais de dez países diferentes entre 23 e 46 anos de idade competiram em 28 provas nas primeiras quatro temporadas.

2009 Oito competições em oito países,

quase 300 saltos e 7.488 m de queda livre a 85km/h em voos de três segundos – o Red Bull Cliff Diving World Series de 2009 e um seleto grupo dos melhores esportisas definiram um padrão do que é a essência e os limites deste esporte. Nunca antes atletas saltaram de uma plataforma de 26 metros em oito etapas consecutivas. Entre maio e setembro as competições foram realizadas em La Rochelle (França), Roterdã (Holanda), Dubrovnik (Croácia), Polignano a Mare (Itália), Antalya (Turquia), Hamburgo (Alemanha), Sisikon (Suíça) e Atenas (Grécia). Com alto domínio corporal e beleza pura na plataforma, além de tensão entre os espectadores, o esporte tradicional do cliff diving chegou a uma nova era. E foi o nove vezes campeão mundial Orlando Duque, da Colômbia, que foi

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coroado com a vitória após seu quarto lugar em Atenas em 20 de setembro, conquistando o título da World Series no detalhe.

RESULTADOS FINAIS 2009 1 Orlando Duque COL 2 Gary Hunt GBR 3 Artem Silchenko RUS

2010 Em seu segundo ano, o Red Bull

127 127 111

Cliff Diving World Series deu um novo e emocionante passo e levou suas estrelas para seis competições desde a Europa – La Rochelle (França), Kragerø (Noruega), Polignano a Mare (Itália), Sisikon (Suíça) – à America Central – Yucatán (México) – até o berço do esporte no Havaí (EUA) para a grande final. Após mais de 32 mil km viajados, quase 200 voos e 17.263,45

pontos distribuídos, o Red Bull Cliff Diving World Series de 2010 sediou seu show derradeiro nas Kawainui Falls, na ‘Grande Ilha’ do Havaí, em 12 de setembro. Em uma competição de arrepiar, o então campeão da World Series Orlando Duque conquistou sua primeira vitória na temporada e entregou o título para Gary Hunt. O campeão da temporada venceu quatro de seis provas em seu terceiro ano como profissional e levou a coroa da Colômbia para a Inglaterra.

A segunda temporada inaugurou inovações no formato da competição bem como no próprio mergulho: novos saltos, mais dificuldade, mais foco e uma evidente ameaça ao trono por uma nova geração de mergulhadores chegando.

RESULTADOS FINAIS 2010 1 Gary Hunt GBR 2 Orlando Duque COL 3 Artem Silchenko RUS

109 94 80

2011 Entre março e setembro a World Series viajou da remota ilha de Rapa Nui (Chile) para Central (México) até a América do Norte (EUA) e Europa (Grécia, França, Itália e Ucrânia). A terceira temporada viu três vencedores diferentes em sete desafiantes competições, com a estreia de três novatos e uma porção de outras surpresas no caminho: uma evacuação por tsunami na ilha de Páscoa e um acidente que feriu o bicampeão Orlando Duque em abril, rajadas de vento superiores a 80 km/h na França em um dia de competição,um relâmpago em Boston que interrompeu a rodada de abertura e uma conclusão de sucesso no litoral do Mar Negro, onde o ‘brilliant Brit’ (britânico brilhante) Gary Hunt obteve o seu título. Em um grande confronto na península da Crimeia o russo Artem Silchenko quebrou um recorde pessoal e mundial recebendo três notas 10 por um mergulho e mais de 500 pontos no total.

RESULTADOS FINAIS 2011 1 Gary Hunt GBR 2 Artem Silchenko RUS 3 Michal Navratil CZE

125 91 77

2012 Três anos após o início, a World

Series é consagrada como a mais nobre competição de salto livre. Em 2012, este campeonato único foi uma vez mais a plataforma para os mais vertiginosos saltos em sete etapas entre junho e setembro na Europa, América do Norte e no Oriente Médio. Onze atletas competiram de forma acirrada pelo prestigioso título e espalharam a energia do cliff diving por todo o mundo. O confronto em Omã foi disputado até o derradeiro salto.

Gary Hunt havia acabado de estabelecer a melhor marca do dia com 173,25 pontos e a pressão estava sob Orlando Duque, que teve a honra de dar o último salto da temporada em Wadi Shab. Assim que o colombiano tinha se mergulhou na água ficou claro que o alto grau de dificuldade tinha beneficiado o britânico, uma vez que os juízes conferiram o mesmo número de pontos para os dois competidores, coroando Gary Hunt com o campeonato da World Series pela terceira vez.

Quase 300 mergulhos, sete diferentes competidores no pódio e quatro diferentes vencedores em ambientes naturais, urbanos e remotos fez da quarta temporada uma inspiração.

RESULTADOS FINAIS 2012 1 Gary Hunt GBR 2 Orlando Duque COL 3 Steven LoBue EUA

860 840 740 7

Fascinação

EMOCIONANTE O que é o cliff diving?

Por um lado, são apenas números: 27 metros, três segundos e pelo menos 85 km/h. Por outro, é puro, emocionante e exala uma fascinação que está se espalhando em todo o mundo. Juntando tudo isso, o cliff diving é o equivalente a pular do alto de um edifício de oito andares, acelerando mais que um carro esportivo, fazendo belas acrobacias e depois parando em menos de cinco metros e sair no mais perfeito estado de saúde. Esmagador e cativante.

A altura para uma competição internacional fica entre 26,5m e 28m pelo simples motivo que permite aos atletas realizar mergulhos mais difíceis durante seus saltos. Com 25m, muitos dos mergulhos que a elite do cliff diving faz seria difícil de realizar, enquanto qualquer metro acima de 27 aumenta dramaticamente o impacto. O tricampeão Gary Hunt chama isso de “o equilíbrio que encontramos entre a altura suficiente para conseguir realizar muitas manobras e a velocidade com a qual os corpos possam lidar com o impacto”. A comparação horizontal que Orlando Duque (Colômbia) faz torna as coisas ainda mais claras: “Se você vai a 85 km/h com seu carro dois metros não são nada, cinco metros não são nada, mesmo 10 metros não são nada. Então se você sobe 35m ganharia 0,3 segundo e isso não é muito tempo para fazer as manobras; só aumenta demais o impacto.

Mesmo se fôssemos até mais alto não melhoraria muito, só aumentaria o risco para o profissional. Creio que chegamos em um nível 8

onde ainda há um bocado de perigo, mas de alguma forma conseguimos lidar com isso”.

Após acelerar de 0 a 85 km/h em três segundos, o impacto ao tocar a água faz com que o corpo pare por inércia em cerca de um segundo. “Você bate na água tão rápido que a água desacelera você com mesma rapidez. Se você pula da borda para dentro de uma piscina você provavelmente vai afundar bastante. Mas se você for mais alto, só a tensão da superfície cria uma resistência e você afunda apenas três metros”, diz o mergulhador norte-americano Kent De Mond. Para o eneacampeão Duque é uma “desaceleração extrema. Em um segundo e meio você parou. O corpo sofre muita pressão quando se choca com a água e machuca sempre, mesmo quando você fez um bom salto, mas não se sente até muito depois. É mais ou menos como uma batida de carro da qual você sai ileso”.

Antes que você ‘saia ileso’, no entanto, tem a parte acrobática e estética da queda livre e tudo começa em uma pequena faixa de fita 27m sobre a água com o salto – cometer um erro comprometerá todo o resto. “A velocidade tem que ser perfeita, o pulo tem que ser perfeito, a mente tem que estar afiada. Você tem que ter seu medo e controle medidos”, explica o especialista em cliff diving Joey Zuber. Para o russo Artem Silchenko este é “o momento de sua vida.

Você está lá e tem que estar preparado”.

Tudo pronto para realizar o giro, um dos mais complicados movimentos no cliff diving. Acrescentar giros aumenta o grau de dificuldade do salto e os melhores atletas conseguem dar quatro giros em um segundo.

“Você começa esticado com seus braços como skatista e então você se encolhe; precisa ter uma linha longa, direta, precisa, manter as pontas em riste. Uma vez que você inicia o movimento tudo é muito, muito rápido” explica David Colturi, 24 anos, que é considerado um dos melhores no giro em toda a cena do Cliff Diving.

Para terminar de forma perfeita o salto, os atletas precisam bater na superfície respingando o mínimo de água possível e entrando retinho como um pássaro. O movimento que torna isso possível é chamado barani; sem dúvida, é a parte mais importante do mergulho, fora o salto. Este mecanismo de controle perfeito permite atingir a água em segurança e é essencialmente uma cambalhota para frente com meio giro. Ele é usado no cliff diving como uma alternativa ao salto de 10 metros normal em que os atletas caem na água primeiro com a cabeça. Girar em alta velocidade de alturas comparáveis a um edifício de oito andares pode facilmente causar desorientação, mas o barani dá os

mergulhadores chance de dobrar a cintura e olhar para a água enquanto isso. Este é o momento em que eles têm chance de controlar o mergulho antes de entrar.

Cliff diving é definitivamente um dos esportes mais puros do mundo e gera fascinação tanto para praticantes como espectadores.

Para Duque, 38 anos, muito da explicação disso é o impacto: “Acima da água tudo acontece muito rápido, então você escuta um estrondo e de repente está sob a água e tudo é silêncio. Tudo o que se escuta são as bolhas em volta de você. É surreal. O impacto, a adrenalina, tudo que acontece com seu corpo é uma grande agitação que se sente. Este contraste de sentir medo enquanto pula, a velocidade e depois sentir a água é o que nos faz felizes. É isto que nos faz cada vez mais apaixonados pelo esporte”. Aqueles que chegaram ao esporte apenas recentemente foram mordidos pelo bicho do cliff diving bem rapidamente, como confirma o estreante de 2011 Steven LoBue: “Amo este esporte porque ele oferece um tipo de sensação que não se encontra em quase nenhuma outra coisa. É tão puro. É só você e o seu corpo e o que você treina seu corpo para fazer. Esta experiência de quase voar me cativou.”

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World Series

O Red Bull Cliff Diving World Series nunca foi tão jovem como em seu quinto ano. A média de idade de 27,9 anos é a mais baixa desde o início da competição e promete outro ano de rápida evolução. Novas regras, novos mergulhadores e inovações emocionantes – descubra os fatos concretos da World Series e mergulhe na temporada de 2013.

Classificação Oito mergulhos para combinar maestria técnica e física na busca por perfeição no mergulho e da melhor pontuação pelos juízes – 13 atletas de nove diferentes países têm a oportunidade de competir no Red Bull Cliff Diving World Series 2013. O line-up inicial para a disputa pela classificação em 2013 foi confirmada após candidatura por vídeo e avaliação das performances anteriores.

Em acréscimo aos seis mergulhadores que competiram como parte da World Series mas não ingressaram automaticamente na a temporada V, sete foram selecionados e a eles foi dada uma passagem para a Austrália.

Em uma eletrizante disputa classificatória de altíssimo nível no começo de fevereiro o jovem Jonathan Paredes, do México, bem como Michal Navratil (República Tcheca), Blake Aldridge (Reino Unido) e os estreantes Anatoliy Shabotenko (Ucrânia) e Matt Cowen (Reino Unido) pegaram as vagas restantes para a nova temporada de cliff diving.

Os cinco melhores mergulhadores no ranking geral no fim da World Series 2013 mais aqueles para quem as políticas de lesão se aplicam estão automaticamente classificados para a World Series 2014.

A primeira competição classificatória para a World Series aconteceu em 2011. Até hoje oito estreantes conquistaram a chance de provar seu talento.

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Altos Padrões De uma paixão individual o high diving se transformou em um esporte reconhecido, que chama a atenção do público em todo o mundo. “Está ficando mais e mais interessante para os novos mergulhadores, porque é o tipo de coisa que te prestigia, é o auge em nosso esporte. Bem como é em qualquer outro esporte, tem aquele evento que todo mundo quer participar e ganhar . Este é o que todo mergulhador de altitude quer”, diz Orlando Duque.

Em 28 competições entre 2009 e 2012 os atletas elevaram o esporte a um nível tão alto que o americano Greg Louganis – quatro vezes ouro olímpico e o praticante de maior sucesso em todos os tempos – prevê um futuro ainda mais brilhante para o cliff diving: “Esta competição deu um padrão ao esporte. A altura fica sempre entre 26,5 metros e 28 metros; eles colocaram um grau de dificuldade fixo e um bom quadro de jurados.

Consequentemente, os profissionais sabem melhor o que esperar e podem se preparar melhor. Eu acho que é muito possível que o cliff diving se torne um esporte olímpico”.

O Red Bull Cliff Diving World Series tem como objetivo garantir a mais alta qualidade possível para este esporte, trazendo os melhores atletas do mundo bem como os jovens talentos.

Atletas Como apogeu das competições de cliff diving, a World Series 2013 mais uma vez colocou os holofotes sobre os 10 melhores atletas do esporte entre 23 e 38 anos de sete diferentes países, bem como até quatro mergulhadorescuringa em cada etapa. Em sua quinta temporada, o título é decidido durante oito competições.

A primeira categoria feminina na história do Red Bull Cliff Diving será realizada durante a competição em Malcesine, com a participação de seis mulheres de quatro países.

Locacoes Partindo do final de maio na França, a World Series vai ao norte para a Dinamarca e chega ao solo português mais uma vez após uma competição eletrizante na temporada passada um mês atrás. Entre Itália, em julho, e Reino Unido, em setembro, a elite do cliff diving salta sobre o oceano Atlântico para desembarcar nos EUA. Próximo da final da temporada, o maior Brasil será o anfitrião, garantindo uma competição puro sangue de quase três vezes a altura olímpica. Para a última disputa, o Red Bull Cliff Diving World Series vai trocar novamente de hemisfério e aterrissar em solo asiático pela primeiríssima vez. A deslumbrante paisagem tailandesa será o pano de fundo para a consagração do vencedor do World Series 2013 em uma competição extraordinária em outubro.

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world series Formato do evento ~ A competição consiste de quatro saltos: dois obrigatórios, com um grau de dificuldade limitado (3,8), e dois opcionais.

Ambos têm que ser alternados. ~ Dois dias de competição. ~ Primeira rodada determina o ranking para as disputas individuais. uas rodadas individuais: um mergulho ~D obrigatório e um mergulho opcional. ~ Rodada final: No caso de 14 iniciarem a competição, sete vencedores e o melhor perdedor realiza um mergulho opcional. ~ O vencedor é o que tem a maior pontuação total após quatro mergulhos.

Júri Cinco jurados internacionais avaliarão cada mergulho de acordo com os critérios: Salto Posição no ar Entrada na água Notas de 0 a 10 com incrementos de meio ponto 12

Árbitros Um árbitro principal e quatro juízes por competição selecionados de um conselho de 13 membros Claudio de Miro (Itália) Árbitro principal, ex-membro da equipe italiana de mergulho Andrey Ignatenko (Ucrânia) Vencedor do primeiro Red Bull Cliff Diving World Series em La Rochelle, França, em 2009.

Anke Piper (Alemanha) Três vezes campeão europeu nos 10 metros Dmitri Sautin (Rússia) Duas medalhas de ouro olímpicas e maior medalhista olímpico de todos os tempos.

Greg Louganis (EUA) Quatro vezes ouro olímpico e cinco vezes campeão mundial, hexacampeão dos Jogos Pan-Americanos, mergulhador mais famoso de todos os tempos Jeff Arbon (Reino Unido) Participante dos Jogos Olímpicos de Seul em 1988 Julian Llinas (Espanha) Árbitro da FINA, foi jurado de três Jogos Olímpicos Ken Grove (AU(S)-T) Primeiro treinador de Orlando Duque, duas vezes presente em Jogos Olímpicos Marion Reiff (AUT) Participante dos Jogos Olímpicos de Sydney em 2000 e Atenas em 2004 Renato Rosi (ITA) Ex-membro da equipe italiana de mergulho Sara Massenz (Itália) Ex-membro da equipe italiana de mergulho Slava Polyeshchuk (Ucrânia) Ex-cliff diver, quarto na classificação geral de 2011 no Red Bull Cliff Diving World Series Steve Foley (Austrália) Tricampeão olímpico (1976, 1980, 1984), primeiro mergulhador australiano a ir para uma final tanto no trampolim quanto na plataforma nas Olimpíadas (1984).

Tonio Martinez (México) Árbitro da FINA, participa de apresentações de salto ornamental em todo o mundo desde 1988

Pontuações Cálculo do escore total de cada competição: ~ Cinco avaliações por cinco árbitros. ~ As pontuações mais altas e mais baixas são descartados. ~ Os três escores que restam são somados. ~ Esta adição é multiplicada pelo grau de dificuldade de cada mergulho. s escores de todas as quatro rodadas ~O são acumulados para o resultado final da competição. ~ Os pontos serão concedidos do 1° ao 14° lugar (incluindo curingas). ~ O vencedor de qualquer uma das provas será o que obtiver a maior pontuação total desta.

SISTEMA DE ANULAÇÃO DE PONTOS NA WORLD SERIES Os mergulhadores podem excluir seu pior resultado nas oito competições. O vencedor do Red Bull Cliff Diving World Series 2013 será o atleta com o melhor número de pontos após todas as competições e seguindo esta política de sacar da conta o pior resultado.

PONTOS POR COMPETIÇÃO Cálculo do escore total da World Series: Os pontos de cada competição são somados.

Os sete melhores resultados de cada 8° 50 1° 200 9° 40 2° 160 10° 30 3° 130 11° 20 4° 110 12° 10 5° 90 13° 9 6° 70 14° 8 7° 60 mergulhador contam para o ranking geral da World Series.

NOVIDADES EM 2013 ~ O Grau de Dificuldade (GD) para um mergulho obrigatório foi aumentado de 3,6 para 3,8 ~ Tanto os mergulhos obrigatórios quanto os opcionais têm de ser alternados em cada competição. ~ O sistema de anulação de pontos permite que os mergulhadores retirem os piores resultados na competição fora do total.

Por que mudou de 3,6 para 3,8 o GD para um mergulho obrigatório?

“Esta mudança coloca um pouco mais de ênfase no controle e estética de mergulhos mais fáceis. Com este GD ligeiramente maior um bom mergulho obrigatório significa mais pontos para o competidor.

Assim, aumenta a importância de um mergulho obrigatório e torna a competição ainda mais desafiadora porque a atenção não será apenas nos mergulhos opcionais, que têm maior GD.“ Niki Stajkovic, diretor esportivo.

“A diferença é que, se o mergulhador fracassar, esta nova regra faz uma grande diferença, já que torna mais difícil se recuperar em relação aos que foram bem.” Árbitro principal Claudio de Miro

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Dados Técnicos

Queda Livre

Alturas

1sec.

Altura máxima do Red Bull Cliff Diving World Series:

28m

Altura mínima no Red Bull Cliff Diving World Series:

26,5m

Competições masculinas no geral:

20-28m Competições femininas no geral:

2 sec.

2-3G

Forças físicas

18-23m

Mergulho olímpico:

10m

Impacto Profundidade mínima da água:

14

5m

3 sec.

Nove vezes maior que em uma plataforma de 10 metros Velocidade de impacto

85-90 km/h

Plataforma

Uma rampa estável para o salto – comprimento mínimo: 1,5 metro, largura mínima: 0,75 metro; Aro da plataforma de no mínimo dois metros para além da linha de queda vertical; spray de água

Riscos O maior risco de ferimento ocorre durante a fase do impacto, em que partes do corpo são expostas à desaceleração absoluta enquanto outras, acima da superfície, ainda estão em plena velocidade. Neste ponto, a tensão física máxima é absolutamente necessária.

Imediatamente após atingir a água, o atleta tem que ativamente mergulhar para longe de modo a evitar a compressão ou contorção de partes do corpo devido ao atrito com a água.

Entretanto, grandes erros podem ser eliminados com experiência e treino técnico.

Uma panqueca caindo de tais alturas pode ser comparada com uma queda de mais de 13 metros no concreto. Esta é a explicação para que apenas três ou quatro dezenas de atletas em todo o mundo vão atrás deste reservado esporte radical. Em linhas gerais, mergulhar de alturas de 28 metros não proporciona um benefício em relação ao tempo devido à rápida aceleração; entretanto, o risco de ferimentos aumenta desproporcionalmente.

Mergulhadores de resgate/ paramédicos De prontidão próximos ao ponto de mergulho, três mergulhadores ficam no ponto da queda. Ambulância de prontidão.

Corpo, Mente e Medo

QUEM NÃO TEM CORAGEM NÃO CONHECE A Treinamento físico é um requisito básico, o preparo mental significa habilidade para dar aquele passo até a borda e o medo é um salva-vidas – além de técnica de mergulho perfeita, o cliff diving exige estas três máximas para superar a barreira tangível da plataforma e curtir a experiência.

Entrar no reservado dos atletas durante uma etapa da World Series é como ir a um mundo bizarro para alguns de nós. Corpos definidos e bronzeados, muita bebida e todos vestindo apenas as roupas de mergulho. Estes homens são fortes e estão em forma, isto é muito óbvio, estando alguns muito à vontade enquanto outros estão ligeiramente nervosos. Falta menos que uma hora para a competição e a maioria deles começa a se movimentar, esticar as pernas, fazendo umas flexões, pulando e balançando os braços. É interessante de olhar, mas é um lugar onde estranhos nunca estarão à vontade – é microcosmo apenas para os esportistas. Com seus headfones, música a todo volume e um olhar focado; é uma atmosfera de máxima concentração. Suas mentes não estão onde o corpo está, está ocupada com algo que arrepia sua espinha, apertando o estômago e martelando dentro da cabeça – medo.

Muitos anos de treinamento, dias na academia e na piscina e centenas de competições estão por trás destes atletas. Seu cérebro é usado para circunstâncias excepcionais, tem uma habilidade de concentração e foco acima da média para bloquear outras coisas. “Cliff diving é um esporte totalmente radical que exige uma imensa quantidade de força 16

Preparando o corpo e a mente

mental. Tenho certeza de que há milhares de mergulhadores talentosos e extremamente qualificados fisicamente por aí que poderiam ser muito, muito bons no cliff diving mas é todo um outro esporte quando você está a 28 metros de altura; aí você tem que saber que dispõe da confiança e que pode lidar com o ambiente de ser um cliff diver”, diz David Colturi, estreante de 2012. O jovem americano de 24 anos absorveu tudo como uma esponja em sua primeira temporada completa e observou cuidadosamente o desempenho dos pesos-pesados do esporte.

“Não importa o quanto o corpo esteja bem, você não consegue saltar de 27 metros sem uma mente preparada”, afirma. A declaração de Artem Silchenko é curta e direta e, quando Orlando Duque, nove vezes campeão mundial, adota a mesma linha, fica claro para todos: “O principal de ser um mergulhador muito bom é obviamente ter que saber a técnica do mergulho; então você tem que se dedicar muito ao mergulho, saber a técnica apropriada e então finalmente vencer a altura e mergulhar de 27 metros. Mas o psicológico é muito importante; para mim é o mais importante, porque você tem que reconhecer o que precisa fazer para realizar um bom salto, e saber a técnica não é tudo. Ser maluco não é suficiente. Tem que ser psicologicamente forte.”

Consequentemente, nós aprendemos que o preparo físico é um requisito básico no cliff diving, mas inútil se a mente não contribui para o salto. Apenas àqueles cuja mente permite são capazes de aproveitar a experiência.

Se há um mergulhador normal que pode se adaptar a ser um cliff diver, alguém que lida de

forma bem-sucedida com seja qual ambiente lhe for colocado, é mostrado por Steven LoBue. O americano era um estreante em 2011, forçado na classificação após seu primeiro ano apenas para terminar a temporada de 2012 como 3° no geral: “Quando se trata de superar o medo, eu nunca estou sem medo quando vou para a platforma. Sempre terei um pouco de receio e é muito importante que você mantenha este medo em conta; medo demais é perigoso, medo de menos é perigoso. Então você realmente tem que fazer o ajuste e isso foi parte da minha inconsistência em meu ano de estreia. Realmente não tive um bom domínio do grau em que meu medo estava.

Na temporada passada acredito que fiz um trabalho psicológico muito bom e mantive o medo onde ele precisa estar, treinando muito melhor e apenas me divertindo.” É algo dado que todos estes homens estão em boa condição física, fizeram o dever de casa quanto à técnica de mergulho, mas quando se trata de saltar de uma altura estonteante isso vai

acontecer apenas quando você mostra muita coragem e o condicionamento mental correto.

O francês Cyrille Oumedjkane, que esteve no esporte por 12 anos, encontrou a fórmula certa: “A preparação do seu corpo tem que ser feita bem antes, mas para ser um cliff diver realmente bom você precisa ser uma pessoa psicologicamente forte. Não 99% ou 99,5%, você precisa de 100% de certeza antes de saltar. A decisão é 70% da cabeça, o resto vem do corpo. A cabeça é uma parte decisiva” .

O medo é superado na cabeça, explica o atual campeão da World Series Gary Hunt: “Minha forma de superar o medo é apenas imaginar como é bom após um bom mergulho. É esta sensação de “caminhar na Lua” que me mantém saltando”. Medo é um fator onipresente neste antigo esporte radical. Um resultado do respeito total. Respeito pela altura, risco e impacto. Cada atleta sabe muito bem que este é um esporte que exige concentração total e pleno controle físico.

E que eles têm de dominar estes sentimentos todas as vezes como se fossem a primeira.

17

Atletas

OS A World Series 2013 traz os melhores dez atletas em oito competições com até quatro convidados por etapa.

Anatoliy Shabotenko Ucrânia Artem Silchenko Rússia Blake Aldridge Reino Unido David Colturi EUA Gary Hunt Reino Unido Jonathan ParedeS México Matt Cowen Reino Unido Michal Navratil República Tcheca Orlando Duque Colômbia Steven LoBue EUA 18

SHABOTENKO

ANATOLIY

Ele tinha cinco tentativas e usou todas. Anatoliy Shabotenko entrou como substituto do ano na temporada de 2012.

Convidado para cinco de sete etapas, o ucraniano terminou todas as cinco competições entre os finalistas e as últimas duas em quarto. O jovem de 24 anos conseguiu mais pontos na temporada que alguns dos mergulhadores permanentes da World Series e terminou o ano em 7° na classificação geral.

Ele manteve a frieza durante a tensa competição qualificatória na Austrália e abriu com segurança seu caminho para uma temporada inteira e entre os melhores cliff divers do mundo.

“É uma sensação incrível! Eu estava preparado para este momento. Agora terei que brigar com os super caras.

Eu certamente tentarei aumentar meu GD, porque na Series os mergulhadores têm GDs de 6,0 e se você quer disputar o campeonato tem que aumentar a dificuldade.”

Representando Ucrânia Data de nascimento 10 de maio de 1989 Altura/Peso 1,73 metros/ 75 kg Cidade de residência Shenzhen, China Profissão Artista, showman Começou no cliff diving em 2011 Locação favorita Açores, Portugal; Costa Amalfitana, Itália Estilo favorito Front flip Conquistas • 2013 4° na competição de classificação do Red Bull Cliff Diving World Series em Cattai (Austrália) • 2012 7° na classificação geral do Red Bull Cliff Diving World Series (Substituto) • 2011 2° no campeonato europeu de Cliff Diving, Suíça

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ARTEM

SILCHENKO

Atletas

“Sempre quero vencer porque sou um esportista profissional russo.” Artem Silchenko, 29 anos, é bem conhecido por sua majestosa técnica de mergulho e pela contínua motivação.

Em 2012, entretanto, ele não atingiu plenamente seu objetivo e, afora duas vitórias, não conseguiu chegar até o pódio nenhuma vez. Nos resultados gerais, o russo caiu dos três melhores. Em parte isso aconteceu por causa de dois oitavos lugares no princípio da temporada, quando ganhou experiência e aperfeiçoou seu mergulho cego.

Ser o único na World Series que realiza um salto equilibrando-se nas mãos e mergulho cego levanta a questão sobre se de fato seria verdade que os russos não têm medo de nada. As lendas contam que eles matam ursos com suas próprias mãos e fazem lobos famintos voar, mas quem sabe... uma história mais palpável é a de Artem Silchenko.

Nascido no sudoeste da Rússia, ele viveu na China por seis anos para começar sua carreira no mergulho. O russo quietão se tornou com os anos um dos pesos-pesados do cliff diving, vencendo os campeonatos mundiais na tenra idade de 22 anos. Quando não está viajando o mundo com o cliff diving ele cuida da esposa, uma ex-esportista do nado sincronizado, e de sua linda filhinha.

“Um ou dois segundos antes que eu mergulhe, meu corpo ainda está na plataforma mas meu cérebro já está voando.”

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Representando Rússia Data de nascimento 3 de fevereiro de 1984 Altura/Peso 1,81m/80kg Cidade de residência Voronezh Profissão Treinador Começou no cliff diving em 2004 Locação favorita Iucatã (México) Mergulho favorito Flying de frente Conquistas • 2012 Vencedor Red Bull Cliff Diving World Series nos Açores (Portugal) & Inis Mor (Irlanda) • 2011 Vencedor Real Diving, Chiapas (México) • 2006 Campeão Mundial Classificação final do Red Bull Cliff Diving World Series • 2012 4° no geral • 2011 2° no geral • 2010 & 2009 3° no geral

ALDRIDGE

BLAKE

Após obter a classificação para a World Series de 2012 – o finalista dos Jogos Olímpicos de Pequim em 2008 chegou em segundo – Blake Aldridge aprendeu um novo mergulho tão difícil quanto o triple quad de Gary Hunt, com GD de 6,3, e o acrescentou a seu programa de mergulho em Boston, EUA. Dar este passo arriscado talvez não tenha garantido os pontos necessários para se qualificar automaticamente para a próxima temporada, mas certamente assegurou a reputação de ser um ousado mergulhador.

Um atleta muito competitivo, o antigo campeão mundial britânico realizou seu primeiro mergulho de 27 metros em junho de 2011 em La Rochelle, França. Em seu ano de estreia, entretanto, o atleta de 30 anos lesionou seu músculo adutor durante a primeira etapa e teve um sexto lugar nos Açores em seu melhor resultado. Conseguir adentrar a World Series 2013 significa outra grande chance para que o inglês consiga realizar o sonho de alcançar o pódio.

“Estou tão animado. Sou tão feliz.

Estou dentro mais um ano! Eu sabia que tinha que ir bem, do contrário não conseguiria a vaga. Então eu estava obviamente nervoso por isso, mas de novo tinha que me recompor e eu consegui fazer isso muito bem”.

Representando Reino Unido Apelido Blakey Boy Data de nascimento 4 de agosto de 1982 Altura/Peso 1,70m / 65kg Cidade of residência Londres Profissão Mergulhador olímpico Começou no cliff diving em 2009 Locação favorita Locarno, Suíça Mergulho favorito Mergulho de equilíbrio de costas 2 ½ ss com 3 giros Conquistas • 3 vezes medalhista mundial • Ex-campeão mundial • 2012 2° na competição de classificação do Red Bull Cliff Diving World Series em Cattai (Austrália) • 2011 6° no Red Bull Cliff Diving World Series em La Rochelle (França, substituto) • 2009 & 2010 campeão europeu • 2008 finalista olímpico Classificações finais no Red Bull Cliff Diving World Series • 2012 9° geral

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DAVID

COLTURI

Atletas

Ele chamou a atenção da cena do cliff diving em Boston no ano de 2011, quando ingressou em uma competição em um prazo muito curto; o próximo passo seria a inclusão em uma peneira da competição classificatória e David Colturi foi à Austrália para conquistar o 10 dos árbitros pelo seu salto favorito, vencendo a competição.

Como mais jovem mergulhador permanente, o jovem de 24 anos não para de chamar a atenção das pessoas com seus saltos dos 27 metros durante sua primeira temporada de cliff diving completa. Após um começo moderado para a temporada de 2012, o ex-campeão americano de 10 metros encontrou seu lugar no topo do grupo rapidamente e conquistou seu primeiro pódio em casa: „Estar em Boston com minha família foi super legal e conquistar o pódio aqui não poderia ser melhor. Sempre terei boas lembranças de Boston”

“A World Series é mais que apenas um evento de cliff diving. Você tem que ser capaz de lidar com todas as rochas que precisa subir; você precisa fazer as coisas malucas que nunca esperaria fazer em um ambiente de mergulho normal e você está acostumado a fazer as coisas como um mergulhador normal.”

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Representando EUA Data de Nascimento 30 de abril de 1989 Altura/Peso 1,73m/70kg Cidade de residência Ann Arbor, Michigan Profissão Técnico de laboratório, treinador de mergulho Começou em 2010 Locação favorita Wadi Shab (Omã) Mergulho favorito Reverso duplo com quatro giros Conquistas • 2012 3° Red Bull Cliff Diving World Series em Boston (EUA) & Wadi Shab (Omã) • 2012 vencedor do classificatório da World Series no Cattai (Austrália) • 2011 14° Red Bull Cliff Diving World Series em Boston (EUA, substituto) • 2009 campeão nacional nos 10 metros individual e sincronizado Classificação final do Red Bull Cliff Diving World Series • 2012 5° geral

HUNT

GARY

O mergulho mais difícil em todo o esporte, uma pontuação muito alta de 173,25 e um pouquinho de sorte consagraram Gary Hunt o campeão da World Series pela terceira vez seguida. Foi uma temporada na qual ele foi surpreendido por uma catapora, perdeu duas vezes o pódio pela primeira vez desde o início do Red Bull Cliff Diving World Series em 2009 e na qual Orlando Duque teve a liderança do campeonato pela maior parte do ano.

Desde que ele recebeu a taça de seu antecessor colombiano, após uma impressionante temporada de cliff diving em 2010 o mergulhador de 28 anos não deixou dúvida de que ele encabeça a lista dos maiores atletas do esporte.

Morador de Paris, é o mergulhador mais progressista da Series.

Ele sempre tem uma forma de inovar no mergulho de forma a se manter à frente dos seus rivais. Ele aperfeiçoou o Triple Quad em 2009 e dentro de 12 meses tentou um mergulho com um salto em disparada.

„Vencer a World Series em Omã foi definitivamente o destaque na temporada.

Eu estava nervoso antes do último salto, mas estive naquela situação antes, precisando de uma boa performance – apenas tentei falar comigo mesmo para fazer o que normalmente faço no treino.

Foi uma sensação incrível vencer o título novamente, em especial quando você está competindo contra os melhores do mundo.“

Representando Reino Unido Data de nascimento 11 de junho de 1984 Altura/Peso 1,75m/68kg Cidade de residência Paris Profissão Cliff diver Começou no cliff diving em 2006 Locação favorita Iucatã (México) Mergulho favorito 1.5 piked de altura de 10 metros Conquistas • Vencedor do Red Bull Cliff Diving World Series 2010, 2011 & 2012 • Vencedor de 13 competições do Red Bull Cliff Diving World Series até o presente • 2009 Vencedor da Copa do Mundo de High Diving • 2006 3° na Commonwealth Games 10m sincronizado Classificações finais no Red Bull Cliff Diving World Series • 2010, 2011 & 2012 campeão da World Series • 2009 2° geral

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PAREDES

JONATHAN

Atletas

Ele foi a maior surpresa da edição de 2011 do Red Bull Cliff Diving World Series: alguns dias antes do seu 22° aniversário, o mexicano substituto por pouco não foi ao pódio em Malcesine, Itália. Na véspera ele caiu na água com o cóccix, mas provou sua força de vontade e talento no dia seguinte. Ele fez quase a mesma coisa durante sua única aparição na World Series 2012, quando terminou em sexto em Boston.

Voltar para a Austrália, onde ele perdeu tudo em 2012, não foi a coisa mais fácil para o mexicano Jonathan Paredes.

Entretanto, com a crescente experiência e confiança, o mais jovem dos classificados alcançou o maior escore da competição e sequer precisou do maior grau de dificuldade para fazê-lo. Árbitros, especialistas e companheiros concordam que Jonathan Paredes é um dos maiores talentos do high diving nos últimos anos.

“Eu me sinto ótimo, super bem! Eu nunca esperava que isso fosse acontecer. Pensei ‘oquei, vou conseguir entrar mas não vou ganhar. Estou pronto para toda a Series; e não apanas para o quinto ou sexto lugar, quero brigar por mais!”

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Representando México Data de nascimento 14 de agosto de 1989 Altura/Peso 1,66m/64kg Cidade em que vive Cidade do México Profissão Cliff diver profissional Começou em 2011 Local favorito Salitre mágico em Bogotá, Colombia Mergulho favorito Giro duplo e meio Conquistas • 2013 Vencedor da competição de classificação do Red Bull Cliff Diving World Series em Cattai (Austrália) • 2012 6° Red Bull Cliff Diving World Series in Boston (EUA, substituto) • 2011 4° Red Bull Cliff Diving World Series em Malcesine (Itália, substituto) • 2011 7° Red Bull Cliff Diving World Series in Yucatán (MEX) e Boston (EUA, ambos como substituto) • 2011 5° Real Diving Acapulco, México

COWEN

MATT

No último mês de setembro ele foi ao condado de Welsh, em Pembrokeshire, para observar a sexta etapa do Red Bull Cliff Diving World Series e para se encontrar com alguns ex-colegas de mergulho. Após uma pequena apresentação o diretor esportivo e árbitro principal, Matt Cowen, teve a chance de mostrar sua habilidade nos 27 metros. O jovem de 25 anos foi imediatamente convidado como substituto na competição do dia seguinte e em seguida selecionado para a competição classificatória de 2013.

Tudo o que ele queria era ganhar experiência, mas o que ele ganhou foi uma fantástica experiência! – a de se classificar em 10° após sete mergulhos pulando para a quinta posição na rodada final, aprendendo novos mergulhos diariamente. O cara de Leeds mostrou ter nervos de aço!

“Eu cheguei aqui para ganhar experiência, apenas. É inacreditável! Eu nunca pensei que nada disso aconteceria.

Mas foi tão apertado lá no topo e eram apenas aqueles últimos mergulhos e eu consegui fazer na unha. O resto é história. Sou o cara mais feliz do mundo agora.”

Representando Reino Unido Data de nascimento 10 de junho de 1988 Altura/Peso 1,80m/71 kg Cidade de residência Leeds Profissão Treinador e performer de high dive e acrobacias Começou no cliff diving em 2005 Favourite cliff diving spot Palm Mar Tenerife, Espanha Mergulho favorito 5342b reverso duplo giro pleno em pike Conquistas • 2013 5° competição de classificação do Red Bull Cliff Diving World Series em Cattai (Austrália) • 2012 14th Red Bull Cliff Diving World Series em Pembrokeshire, País de Gales (Substituto) • Medalhista internacional júnior e nacional senior standard com 16 anos • Primeiro salto de altura de 27 metros com idade de 17 anos

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MICHAL

NAVRATIL

Atletas

De uma briga acirrada com Gary Hunt e Artem Silchenko, passando por quatro pódios na terceira temporada e um terceiro lugar na competição inicial na França, para quase perder a classificação automática; Michal Navratil certamente não teve sua melhor temporada no ano passado.

Consequentemente, o atleta de 28 anos foi forçado a disputar a qualificatória novamente, após a primeira vez em 2011, mostrando uma performance consistente. Após oito saltos, apenas 1,05 pontos decidiram o primeiro lugar em favor de uma estrela emergente, o mexicano Jonathan Paredes.

Famoso por seu caráter extrovertido, “Supratil” está ansioso para o início da temprada em La Rochelle e os esperados 70 mil espectadores.

“A qualificatória foi uma competição muito tensa porque qualquer erro poderia te custar um lugar nos 10 melhores. Eu tive algumas boas pontuações e não cometi nenhum erro fatal. Foi apenas no último mergulho que Jonathan me superou, e por um ponto.”

Representando República Tcheca Apelido Supratil Data de nascimento 5 de junho de 1985 Altura/Peso 1,84 metros / 85kg Cidade de residência Praga, República Tcheca Profissão Dublê, high diver no navio de cruzeiro “Royal Caribbean” Começou em 2003 Locação favorita Polignano a Mare, Itália Mergulho favorito Back flip to swan e o ‘Superman’ reverso 2ss Conquistas • 2012 3° Red Bull Cliff Diving World Series na Córsega (França) • 2009 3° Red Bull Cliff Diving World Series em Hamburgo (Alemanha) Classificações finais no Red Bull Cliff Diving World Series • 2012 6° no geral • 2011 3° no geral

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DUQUE

ORLANDO

“Honestamente, eu queria apenas não fazer feio e ver se eu conseguiria mais uma vez. Vencer em minha primeira competição foi inacreditável.“ Orlando Duque voltou após uma lesão de tornozelo séria para vencer a primeira disputa de 2012 na Córsega, França, e para liderar a classificação geral por quase toda a temporada. Ele chegou ao final da disputa em Omã como líder da classificação e teve a honra de encerrar a temporada com um salto seu. Após uma disputadíssima competição foi 1,85 ponto o que deixou o colombiano como vice. Mais uma vez, o veterano de 38 anos ficou muito próximo do título que conquistou pela primeiríssima vez em 2009.

Representando Colômbia Data de nascimento 11 de setembro de 1974 Altura/Peso 1,75m/68kg Cidade de residência Honolulu, Havaí Profissão Cliff diver Começou em 1997 Locação favorita Havaí Mergulho favorito Giro de costas

Com nove títulos mundiais, uma World Series e dois recordes mundiais no Guinness a seu lado, ele provou sua tremenda habilidade, alcançando uma posição especial dentro da cena do high diving pelos últimos 15 anos. Perfeccionista e canhoto, sua dedicação é inabalável e ele deixou a plataforma no último outono com uma promessa: aumentar o próprio grau de dificuldade.

Conquistas • Campeão do mundo nove vezes • Vencedor de sete eventos do Red Bull Cliff Diving World Series até agora • 2008, 2005 vencedor do Red Bull Cliff Diving, Lago Wolfgang • 2005 Vencedor da High Diving Cup do Adriático

“A consistência é muito importante e a única maneira de ser consistente é treinando. Se você vê qualquer mergulhador que tenha melhorado notará que todos treinaram muito.

Claro que é difícil porque cada mergulh de 27 metros que der vai machucar cada vez mais. Mas você precisa submeter o corpo a isso.”

Classificações finais do Red Bull Cliff Diving World Series • 2012 2° geral • 2011 8° geral (lesionado após a etapa 2) • 2010 2° geral • 2009 campeão da World Series

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STEVEN

LOBUE

Atletas

De classificado a 3° no campeonato, Steven LoBue teve um progresso incrível durante a temporada de 2012. Iniciando com um segundo lugar na Córsega, o atleta de 28 anos conquistou a confiança que precisava. O destaque pessoal do americano na temporada é eleito pelo próprio: “Obviamente foi meio salto vitorioso no País de Gales, esta sensação eu jamais esquecerei. Estou ansioso para realizar mais alguns destes neste ano!“ Ser um cara pequeno sem muitas aspirações – “acredito que tenho o corpo na medida certa e a habilidade de realizar coisas que eu acredito que ninguém mais seria capaz – ele dedicou um bom tempo para se preparar física e mentalmente, aprontando-se para dar o próximo passo para o lugar mais alto.

“Cliff diving é um esporte muito individualista. Quando você está lá no alto não há nada além de você. Por outro lado está todo mundo na estrada, nós vemos uns aos outros como família e como equipe. Nós damos muito apoio uns aos outros. Você nunca verá ódio por um país ou de uma pessoa contra a outra”

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Representando EUA Data de nascimento 17 de junho 1985 Altura/Peso 1,61 metro / 62 kg Cidade em que reside Ft. Lauderdale, Flórida Profissão Professor de Educação Física Começou em 2009 Local favorito Austrália Mergulho favorito Triplo de costas, Giro triplo Conquistas • 2012 Vencedor da World Series no País de Gales (Reino Unido) • 2012 3° na qualificatória da World Series em Cattai (Austrália) Classificações no Red Bull Cliff Diving World Series • 2012 3° geral • 2011 10° geral

Wild

Estes atletas terão a chance de provar seu talento e com certeza temperar um pouco as oito competições deste ano. Apresentamos os wild cards da temporada 2013.

Cyrille Oumedjkane (37), Alain Kohl (30),

Luxemburgo 11° na competição de classificação do Red Bull Cliff Diving World Series Classificações finais • 2012 10° geral • 2011 6° geral • 2010 7° geral • 2009 11° geral

França 6° na competição classificatória de 2013 da World Series Classificações finais da World Series • 2012 11° geral • 2011 5° geral • 2010, 2009 10° geral

Eber Pava (36), Colômbia

Andy Jones (28),

EUA 12° na competição classificatória 2013 da World Series

Posição final no ranking da World Series • 2010 7° geral • 2009 12° geral (lesionado após a 5ª etapa) 29

wildcards

Gennadiy Kutsenko (30), Ucrânia/Itália 2012 12° Red Bull Cliff Diving World Series Irlanda

Jorge Ferzuli (32),

México 7° na competição de qualificação do Red Bull Cliff Diving World Series Classificações finais no Red Bull Cliff Diving World Series • 2012 16° geral • 2011 11° geral

Wilker Nascimento (24) Brasil

Hassan Mouti (32),

França 9° na competição de qualificação do Red Bull Cliff Diving World Series 2013 Rankings finais do Red Bull Cliff Diving World Series • 2011 12° geral • 2010 5° geral • 2009 5° geral

Igor Semashko (37), Rússia

3030

Jucelino Junior (30), Brasil 2011 12° Red Bull Cliff Diving World Series Chile

Kyle Mitrione (25), Kent De Mond (30),

EUA 8° na competição de qualificação do Red Bull Cliff Diving World Series

EUA 2012 14° Red Bull Cliff Diving World Series França

Classificações finais no Red Bull Cliff Diving World Series • 2012, 2011, 2009 8° geral • 2010 4° geral

Sasha Kutsenko (30), Ucrânia 2012 14° Red Bull Cliff Diving World Series Irlanda

Kris Kolanus (26),

Polônia 10° na competição de classificação do Red Bull Cliff Diving World Series

Todor Spasov (34),

Bulgária 2012 14° Red Bull Cliff Diving World Series

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BATALHA DE CAMPEÕES

Gary Hunt

Orlando Duque

Gary & Orlando Idade Começou no cliff diving em 10s dos árbitros e, 2012 Maior GD in 2012 Chegadas no pódio

29 38 2006 1997 3 4 6.3 5.6 26 20 (perdeu cinco competições em 2011 devido a uma lesão) Vitórias na competição entre 2009 e 2012 13 7 Pior resultado na competição 6 5 Títulos na World Series 3 1

Ambos conquistaram o título da World Series, embolsaram 46 pódios entre eles em quatro temporadas e colocaram literalmente o cliff diving nas alturas. Empataram na classificação geral de pontos em 2009 e 1,85 ponto foi a diferença no seu último mergulho da temporada 2012.

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Qual é a maior qualidade de seus rivais?

Orlando é definitivamente o mais consistente de todos os mergulhadores da World Series.

Ele parece nunca perder um mergulho. Ele mergulhou em tantas localizações diferentes que nada o perturba. Esta é uma grande vantagem de se ter.

Tem alguma habilidade que você gostaria de roubar?

Assim como é muito consistente ele tem também um bom rasgo na água. É a última coisa que os árbitros observam então pode ser muito importante.

Como você vai defender o seu título?

Meu plano para 2013 é mostrar a que vim logo no começo. Tive um início devagar no ano passado, mas desta vez quero liderar logo no primeiro dia.

Qual é a maior força do seu rival?

Tem que ser o grau de dificuldade; ele é o mergulhador com a maior pontuação total e quando ele está saltando bem é muito difícil igualar seus escores.

Tem alguma habilidade que você gostaria de roubar?

Acredito que nós dois temos um bom conjunto de qualidades. O que eu identifico é que todos os mergulhadores têm talentos, excelente técnica e a principal diferença com Gary é o Grau de Dificuldade.

Como você tentará reconquistar o título este ano?

Meu foco principal tem sido sempre mostrar os mergulhos mais difíceis possíveis para mim, mas com ênfase em qualidade, e será o mesmo que acontecerá neste ano.

UMA LINHA ÍNGREME NO APRENDIZADO DE UM 2012 Estreante do ano: David Colturi Desde a primeira etapa em maio de 2009 esta foi a mais respeitada série de competições com a nata dos mergulhadores no mundo. Para ser um dos poucos escolhidos é necessária força mental absoluta, habilidade física e um alto nível de consistência. Uma competição classificatória dá ao atleta novato a chance de ingressar como um participante efetivo da World Series e um rapaz que realmente aproveitou esta oportunidade na temporada passada foi o americano David Colturi.

O top entre os classificados levou dois pódios e terminou em 5° no geral. Para nós ele foi o “Estreante do Ano”!

Durante sua preparação para a segunda temporada completa, o jovem de 24 anos avalia a temporada do seu primeiro ano, iniciando na França: “Antes de ir embora para a Córsega, eu ainda estava um pouco em choque com o simples fato de ter conseguido chegar à World Series.

Com uma experiência tão limitada no salto antes da classificatória, não estava certo de que não era apenas sorte de principiante que eu tenha me dado bem na Austrália. Fiquei repetindo para mim mesmo que não era diferente de um salto regular, que eu tinha treinado a minha vida inteira para isso e apenas relaxar e e curtir esta incrível oportunidade. Eu esperava que o evento fosse similar a Boston no ano anterior – minha única experiência com uma etapa de verdade da World Series – mas eu não tinha ideia o que esperar da Córsega. Eu fui arrebatado pela beleza da ilha e pela energia do evento”.

O campeão americano de 2009 nos 10 metros chegou a Series com um elogio prematuro dos árbitros e do diretor esportivo, entretanto seu 11° lugar na competição de largada provou o que disse Orlando Duque do alto de seus nove títulos quando analisou os novatos: “É dureza. Em primeiro lugar é alto, as locações são desafiadoras e os mergulhadores efetivos já são os melhores entre os melhores. E para os novos caras tentarem batê-los e ficarem de fato confortáveis no meio disso tudo é difícil e às vezes isso fica evidente na performance.”

Demorou três competições para que David encontrasse seu lugar entre os mergulhadores e vencer os campeões Orlando Duque e Gary Hunt ao menos uma vez, e dividir o pódio com eles duas vezes deixou evidente que ele pertencia ao grupo. “A coisa mais importante que eu aprendi na última temporada foi como relaxar e seguir o fluxo em cada evento. Cada locação é singular em tantas maneiras. Eu tenho que relaxar e curtir, de outra forma vou fazer uma má apresentação. É como meu treinador na universidade sempre me dizia, „focando nas coisas que você não pode controlar vai te afetar adversamente nas coisas que você pode controlar.“ Quanto um dos mais rápidos furacões do esporte pode controlar e influenciar os rankings na nova temporada é ainda algo a conferir, mas é definitivamente seu objetivo pessoal: “Quero ser o mais consistente possível. Eu realmente quero apenas melhorar as minhas entradas e minimizar pontuações baixas.

Se eu fizer isso, acho que posso terminar no pódio mais frequentemente.”

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As Etapas

intocados, monolitos, lugares históricos e prédios

O mais puro esporte radical navega por novos mares em seu quinto ano e o novo campeão se mostra em oito competições na Europa, Ásia e nas Américas do Norte e do Sul.

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Etapa 1

FRANÇA, La Rochelle Torre Saint Nicolas 24-25 de maio Baguete, boina e ‘fromage’ são três coisas indefectíveis da França. Uma altura estonteante, água gelada e homens bravos em roupas de mergulho são quase tão ligados à cidade de La Rochelle como os itens mencionados anteriormente são aos franceses. Desde 2009, as catacumbas da Torre Saint Nicolas voltam à vida quando os melhores mergulhadores do mundo chegam na cidade. São 120 degraus até a mais apavorante plataforma em toda a competição, a estrutura de 27 metros foi o centro das atenções para mais de 70 mil espectadores, o maior público em todos os tempos para um evento da World Series.

A cidade, cujo nome literalmente quer dizer ‚pequeno penhasco‘, é a anfitriã pela quarta vez e sedia a competição inicial mais uma vez após fazê-lo em 2009 e 2010.

Vencedor da primeiríssima etapa da World Series em maio de 2009 junto à infame Torre Saint Nicolas, o ucraniano Andrey Ignatenko mudou de lugar e agora avaliará os adversários. O tricampeão Gary Hunt é o único vencedor ainda ativo para esta primeira competição da World Series no ano.

As pessoas têm passado entre a Torre Saint Nicolas e a Tour de la Chaine para entrar em La Rochelle por via marítima desde 1345.

Em 25 de maio de 2013, esta edificação histórica de 42 metros e antiga prisão com seu design pentagonal será novamente destaque.

Lembrando de uma longa tradição na pesca e no comércio, o porto de La Rochelle foi no passado o maior da Costa Atlântica francesa.

Hoje em dia, a cidade na Baía de Biscaia com seus 80 mil habitantes ainda mantém fortes ligações com o mar, abrigando a maior marina para barcos de recreio na Europa.

Locação Torre Saint Nicolas – prédio histórico de defesa Data 24/25 de maio, 2013 Coordenadas 46°09’20’’N, 01°09’55’’O Altura da plataforma 27 metros Profundidade da água 5,5 metros a 7 metros Temperatura da água/maio 16°C Temperatura em maio 21°C Água Atlantic Ocean, Bay of Biscay, Seawater Fato pitoresco Tempo estimado de duas horas de competição por causa das marés Resultados 2011 1 Gary Hunt RU 2 Michal Navratil TCH 3 Alain Kohl LUX

401,15 pts 333,45 pts 292,20 pts 35

As Etapas

Etapa 2

DINAMARCA, Copenhage

NOVI EM 20DADE 13

Opera House 21/22 de junho

os engenheiros Ramboll e Buro Happold e pela consultoria de teatro Theatreplan.

Muito tempo e paixão foram empenhados na acústica e nos interiores, tornando a casa uma das melhor equipadas no mundo. A construção começou em junho de 2001 e foi concluída em outubro de 2004. A Casa de Ópera reabriu em 15 de janeiro de 2005.

A segunda etapa leva a World Series para um lugar novo e ao ponto mais setentrional de toda a temporada. A capital dinamarquesa, Copenhage, recebe a elite mundial do cliff diving e provisiona uma vista panorâmica do palácio Real, Amalienborg, e o templo adjacente Igreja de Mármore de cima dos 27 metros da plataforma no telhado do Teatro Lírico.

Localizado no coração de Copenhage, bem na direção do castelo principal em Amalienborg e na costa do porto, o Teatro Lírico foi edificado em alinhamento com Amalienborg e a igreja de mármore, de forma que se alguém está na entrada principal do teatro pode ver a igreja de mármore sobre a água através de Amalienborg.

A Casa de Ópera foi doada ao governo dinamarquês por A.P. Møller, co-fundador da Mærsk, a maior operadora de contêineres e logística do mundo, e a fundação Chastine Mc-Kinney Møller em agosto de 2000. Foi projetada pelo arquiteto Henning Larsen e 36

Em abril de 2006 o tenor mundialmente famoso Plácido Domingo fez uma aparição de gala especial e impressionou a rainha Margareth II; em junho de 2013 cliff divers de todo o mundo farão um mergulho cego do teto de concreto da Casa de Ópera.

Dentro dela, 1.703 assentos posicionados individualmente de forma a proporcionar a melhor experiência para os convidados durante a performance de palco e, neste verão, muitos espectadores mais do Red Bull Cliff Diving World Series poderão escolher um ponto individual na água e dentro da ópera para admirar as performances dos mergulhadores.

Locação Casa de Ópera de Copenhage Data 21/22 de junho de 2013 Coordenadas 55°40’55’’N 12°36’02’’E Altura da plataforma 27 metros Profundidade da água 5,5 metros a 7 metros Temperatura da água/junho 18°C Temperatura em junho 19°C Água água do mar em Øresund Fato pitoresco Com custos de que superam bem US$ 500 milhões, o prédio é um dos mais caros teatros já construídos.

Etapa 3

PORTUGAL, Açores

São Miguel | Vila Franca do Campo 28 a 29 de junho Uma diferença de 0,1 ponto decidiu o vencedor no evento do ano passado da World Series no arquipélago vulcânico dos Açores, Portugal. Foi a vitória mais apertada desde o início do Red Bull Cliff Diving World Series em 2009, e a primeira competição de ‘volta às raízes’. Um impressionante monolito de pedra vulcânica e uma cratera do lado de fora dos limites desta ilhota em formato circular distante apenas um quilômetro da costa de São Miguel são os lugares perfeitos para este esporte puro e para saltar direto de penhascos novamente em 2013. Apenas para os mergulhos opcionais mais difíceis os atletas usarão uma plataforma construída sobre o oceano.

Situada no meio do Atlântico – 1.369 km a oeste do continente europeu – o arquipélago dos Açores é formado por nove ilhas espalhadas em três grupos. Este território simboliza o início da grande aventura do descobrimento que teve início no século XV e levou os portugueses a marcarem presença nos quatro cantos do mundo. De origem vulcânica, os Açores são sem sombra de dúvida um dos últimos paraísos na Europa – aparecendo em geral nas lendas sobre o continente perdido de Atlantis.

A ilhota de Vila Franca do Campo, batizada em homenagem à aldeia bem em frente ao continente, é localizada a cerca de um quilômetro da costa e surgiu a partir do desmoronamento de um antigo vulcão. Após ser usada para diversos propósitos durante séculos – desde terreno para um forte militar até um vinhedo – esta ilhota foi determinada como reserva natural em 1983. Ela é quase circular no formato mas quebrada por uma entrada no mar através de um corte em seu perímetro. As bordas da cratera abrigam a

maior parte da vegetação local. Dentro, as águas cristalinas da piscina natural aumentam a beleza e têm como propriedade uma praia particular maravilhosa. Ao sul da ilhota há dois picos de rocha vulcânicas usados como ninho por muitos pássaros que visitam a ilha.

Locação Reserva natural vulcânica em alto mar Data 28 e 29 de junho de 2013 Coordenadas 37° 41’ N, 25° 26’ W Plataforma/altura do rochedo 27 metros Profundidade da água mais de 8 metros Temperatura da água em junho 22°C Temperatura do ar em junho 25°C Água Oceano Atlântico, água do mar Fato pitoresco Os locais chamam a ilhota de “Anel da Princesa” Resultados 2012 1 Artem Silchenko RUS 2 Orlando Duque COL 3 Gary Hunt GBR

465,60 pts 465,50 pts 459,45 pts 37

As Etapas

Etapa 4

ITÁLIA, Malcesine

Castelo Scaliger 13 a 14 de Julho

Antes dos 10 mergulhadores, que chegarão à cidade na alta temporada, outras personalidades notáveis estiveram lá. Entre elas o escritor e poeta alemão Johann Wolfgang von Goethe, que foi questionado pelo juiz do lugar por suspeita de ser um espião enquanto fazia esboços do castelo.

Cem anos depois, a elite do cliff diving conhecerá o vencedor parcial da temporada na Itália antes que a World Series seja interrompida por seis semanas para as férias de verão.

O enorme fluxo de pessoas em 2011, quando a World Series foi pela primeira vez a Garda, o lago mais famoso da Itália, fez com que a polícia interditasse as estradas nas cercanias da charmosa Malcesine. Mesmo para a região, receber os melhores mergulhadores do mundo foi um grande acontecimento.

A charmosa cidade está ao pé do Monte Baldo, que tem 1.750 metros, em uma pequena colina no lado Nordeste do maior lago do país. A apenas 50 km de Verona, a aldeia foi construída em torno do castelo Scaliger, que tem fortificações do século XIII, uma torre medieval ainda mais antiga e o ancestral “Palazzo dei Capitani”, construído pela família Scaliger entre os séculos XIII e XIV. A primeira competição feminina da World Series acontecerá na Itália com seis atletas saltando de 20 metros em três rodadas: Anna Bader (Alemanha), Ginger Huber (EUA), Jacqueline Valente (Brasil), Lysanne Richard (Canadá), Stephanie De Lima (Canadá) e Tara Hyer (EUA).

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Locação Castelo de Scaliger, nas margens do Lago Garda Data 13 e 14 de julho de 2013 Coordenadas 45°46’ Norte, 10°49’Leste Altura da plataforma 27 metros Profundidade da água mais de 5 metros Temperatura da água em julho 21°C Temperatura do ar em julho 27°C Água Lago Garda, água doce Fato pitoresco Um local icônico para o esporte onde houve competições nos anos 1980s e jovens saltam com frequência dos penhascos Resultados 2011 1 Gary Hunt GBR 2 Artem Silchenko RUS 3 Michal Navratil CZE

459,90 pts 449,35 pts 413,35 pts

Etapa 5

EUA, Boston

Instituto de Arte Contemporânea 24-25 de agosto Tome dois caminhões e um guindaste de 85 metros, duas estacas de sete toneladas e muito aço – a plataforma de 27,5 metros para o evento de Boston é o mais complexo processo de construção em toda World Series. Na segunda locação urbana de 2013 este esforço enorme é necessário para retirar a maior parte do peso da plataforma de um prédio e estabilizar toda a construção, que quase flutua sobre o museu.

Após quatro etapas na Europa, a World Series atravessa o Atlântico na segunda metade da temporada e aterrissa em uma das cidades mais antigas dos EUA – Boston, Massachusetts. Esta cidade aficionada por esportes provou sua fama em 2012, quando mais de 40 mil espectadores foram assistir os melhores atletas do mundo escalarem 30 metros até o topo do Instituto de Arte contemporânea no Fan Pier para fazer a sua exibição particular.

Um atleta que disse adeus com um lugar entre os finalistas em 2012 verá a competição da plataforma de oito andares neste ano com uma nova perspectiva. O ucraniano Slava Polyshchuk, 47 anos, é um veterano da World Series que fará sua e primeira participação como árbitro na etapa norte-americana.

Após o mergulhador David Colturi conquistar seu primeiríssimo pódio perante o público conterrâneo, ele e a elite do salto ornamental vão mais uma vez tentar aperfeiçoar suas performances até a perfeição na mais nova ‘exibição’ em um lugar inspirador e cativante.

Fundado em 1936, a missão do ICA é exibir arte contemporânea. Pode contar com as mais impressionantes apresentações de nossos atletas.

Locação ICA – Museu de arte e salão de exposições Data 23 e 24 de agosto de 2013 Coordenadas 42°21’28’’Norte, 71°3’42’’ Oeste Altura da plataforma 27,5 metros Profundidade da água 7 metros Temperatura da água em agosto 19°C Temperatura do ar em agosto 23°C Água água do mar, praia de Boston Fato pitoresco O ICA é comparado a um “cubo de gelo glamuroso” Results 2012 1 Gary Hunt UK 2 Orlando Duque COL 3 David Colturi EUA

459.00 pts 430.20 pts 420.30 pts

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As Etapas

Etapa 6

REINO UNIDO, País de Gales Pembrokeshire | St. David’s 13-14 de setembro

O Red Bull Cliff Diving World Series returna ao Reino Unido em setembro para a locação pitoresca de Lagoa Azul em Pembrokeshire, ao sudoeste de Gales. A competição acontece próxima a St David, que está entre as menores cidades da Europa, com uma população de apenas 1.800 pessoas e foi construída em volta da antiga catedral que dá nome à localidade.

Com três mergulhadores ingleses, o Reino Unido é a nação com mais representantes na World Series em 2013. Natural de Leeds, Matt Cowen conseguiu na última hora entrar como substituto para esta etapa na temporada passada, antes de conseguir adentrar o time dos mergulhadores permanentes através da qualificatória. Ele integra com o tricampeão da World Series Gary Hunt e o ex-mergulhador olímpico Blake Aldridge a equipe inglesa que tentará um pódio diante de um público de súditos da Rainha na sexta etapa do calendário de 2013 do Red Bull Cliff Diving World Series.

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O País de Gales é cheio de História e tem também seu próprio idioma, que é falado por cerca de um quarto da população.

Pembrokeshire é um espetacular condado marítimo com extensão de apenas 32 quilômetros de Norte a Sul, ainda assim tem cerca de 300 quilômetros de um deslumbrante contorno de sua costa. Tem uma paisagem diversificada de pequenas praias intocadas, lagos, bosques e aldeias singulares, que foram usadas em cenários de filmes como o sucesso Harry Potter e as Relíquias da Morte. Toda a Costa ao redor de Pembrokeshire forma parte do único Parque Nacional costeiro do Reino Unido, que é o habitat de uma população de golfinhos e botos que nadam junto aos surfistas locais em muitos dos spots de surfe escondidos.

Locação Uma antiga pedreira de ardósia cheia de água Data 13 e 14 de setembro de 2013 Coordenadas 51° 52’ 55’’ Norte, 5° 16’ 4’’ Oeste Plataforma 27,5 metros Profundidade da água 25 metros no máximo Temperatura da água em setembro 15°C Temperatura em setembro 18°C Água Mar Celta, água do mar Fato curioso St David’s é oficialmente uma ‘cidade’ apenas por causa de sua catedral Results 2012 1 Steven LoBue EUA 2 Orlando Duque COL 3 Gary Hunt UK

481.90 pts 467.80 pts 460.75 pts

Etapa 7

NOVID EM 20 ADE 13

BRASIL, Niterói, Rio de Janeiro Praia de Icaraí 27-28 de setembro

Pela primeira vez na história da World Series, os melhores no salto ornamental de penhasco aterrissarão no continente sul-americano.

O lugar escolhido para sediar a elite do esporte é a praia de Icaraí, em Niterói, cidade vizinha ao Rio de Janeiro e com quem divide a Baía de Guanabara. O nome da praia significa “rio sagrado” na linguagem indígena e foi um local usado como plataforma de salto durante os anos 1950.

A plataforma consideravelmente maior montada para a penúltima etapa da temporada será erguida 27 metros acima de uma das praias mais disputadas da cidade, de onde se pode ver o Cristo Redentor e o Pão de Açúcar de um lado e o Museu de Arte Contemporânea projetado por Oscar Niemeyer de outro. Canoístas, windsurfistas, banhistas em jet-skis, nadadores e remadores estarão no público quando os 10 bravos mergulhadores farão seus emocionantes saltos de uma altura de um prédio de oito andares.

Após seis etapas e apenas mais uma competição por vir, o evento no Brasil certamente será disputado. Em uma cidade cujo apelido é “Cidade Sorriso”, entre outros, é garantido que os mergulhadores trarão de volta uma época que nunca deveria ter sido esquecida em Icaraí durante o último final de semana de setembro.

Locação Uma praia popular na área residential de Niterói Data 27 a 28 de setembro de 2013 Coordenadas 22°54’26’’ Sul, 43°06’36’’ Oeste Plataforma 27 metros Profundidade da água 13 metros Temperatura da água em setembro 22°C Temperatura do ar em setembro 25°C Água Atlantic Ocean, Seawater Curiosidade A palavra Icarahy, na língua indígena Tupi, é um composto de i (água) e carahy (sagrada).

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As Etapas

Etapa 8

NOVID EM 20 ADE 13

TAILÂNDIA, província de Krabi 21-26 de outubro

A primeira etapa é um mergulho de 24 metros da Baía de Wang Long na ilha Phi Phi Don; dois penhascos opostos, guardando uma enseada estreita de água azul cristalina de 10 metros de profundidade. Esta ilha deserta tem uma pequena praia de areia branca cercada por montanhas de pedra submergidas. A próxima parada é a Baía de Maya, uma das praias mais populares da ilha de Phi Phi Leh, onde os atletas mergulharão 27 metros de uma plataforma especial que lhes permite executar arranjos mais complicados de cambalhotas e giros.

Filmes emblemáticos como 007 contra o Homem com a Pistola de Ouro em 1974 e A Praia em 2000 imortalizaram as ilhas da costa da província de Krabi, na Tailândia meridional. Hoje, turistas se amontoam em Krabi para dar uma olhada nos enormes monolitos de pedra calcária que ponteiam a translúcida água turquesa. Apesar do número crescente dos “barcos da cauda longa” transportando as pessoas de um lado para outro, a maioria dos cumes destes penhascos de pedra calcária ainda estão a ser tocados por pés humanos. A World Series está pronta para mudar isso em outubro.

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Na primeira visita da World Series à Tailândia os melhores mergulhadores do mundo competirão em quatro penhascos sensacionais de Krabi. Possivelmente um dos mais espectaculares lugares para escaladas do mundo, os penhascos de Krabi são paredes de pedra agudas, compactas, cada uma apresentando desafios singulares.

Mergulhadores enfrentam marés, correntes oceânicas e uma subida íngreme na rocha antes de mergulhar nas águas quentes do mar de Andaman.

Grutas que abrigam lindas estalactites e estalagmites são escondidas dentro dos diversos penhascos de calcário. Na caverna Viking, o terceiro local de mergulho, atletas mergulham do alto de uma gigantesca estalactite que se projeta dramaticamente 90° para fora do penhasco. Neste lugar, acessível apenas por barco, os competidores mergulham 24,5 metros no mar de Andaman a uma profundidade de oito metros. O último local de mergulho, a Baía de Lading, é quintessencialmente tailandês. Um atol irregular de penhascos rodeia a areia branca com vista para mais picos de pedra calcária saindo de dentro do mar.

Locação Penhascos de pedra calcária fora da costa Data 21 a 26 de outubro de 2013 Coordenadas 7° 44’ 0’’ N, 98° 46’ 0’’ E Plataforma/altura da rocha 24-28 metros Profundidade da água 6 metros a 10 metros Temperatura da água em outubro 27 29°C Temperatura do ar em Outubro 28°C Água Mar de Andaman, água do mar Curiosidade Será a primeira prática de salto ornamental nestes lugares.

Claudio de Miro, Árbitro Principal Ex-membro da equipe nacional de mergulho, 25 anos de experiência em arbitragem Nacionalidade: Italiano Idade: 56 Ele tem 25 anos de experiência em arbitragem a seu lado e permaneceu o mesmo período envolvido com o salto. O ex-mergulhador de Nápoles é uma biblioteca ambulante quando o assunto é as normas e regulamentos, liderando uma junta de 13 árbitros.

Os mergulhadores melhoraram – os árbitros também melhoraram entre 2009 e hoje?

O sistema de arbitragem não depende do Grau de Dificuldade ou da altura. Temos que avaliar o que vemos e não a dificuldade ou o país de um mergulhador, se ele está fazendo um mergulho pela primeira vez ou se ele é muito jovem. Precisamos ser imparciais em qualquer circunstância.

O que torna alguém um bom juiz?

Todos em nosso grupo de 14 árbitros foram mergulhadores e alguns até treinadores antes que começássemos como juízes. Então nós dedicamos nossas vidas para o mergulho. É muito difícil ver tudo em três segundos, mas nós provavelmente temos uma chance melhor porque vimos isso por tanto tempo.

Qual é a sua visão do esporte?

Eu lembro 10 anos atrás como tínhamos muito poucas competições. Desde a largada da World Series o esporte se tornou muito famoso, cresceu muito e muitas pessoas agora sabem do assunto

Como você explica discrepâncias de arbitragem?

Normalmente os escores dos juízes devem estar dentro de uma margem de meio ponto e um ponto. Entretanto, às vezes acontece de o juiz – e isto é normal nos saltos olímpicos também – ver um erro e deduzir um ponto por isso. Os outros juízes podem não ver o mesmo.

Outro caso pode ser que durante a rotação ou na entrada o mergulhador contraia as pernas um pouco – isto gera uma penalidade 0,5 a 3 pontos e um juiz pode ser mais rígido com isso do que o outro.

Esta também é a razão pela qual nós descartamos a mais alta e a mais baixa pontuação e multiplicamos o GD pelo escore total que restar.

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Entrevista Niki Stajkovic, Diretor Esportivo Competidor olímpico cinco vezes Nacionalidade: Austríaco Idade: 54 O austríaco de 54 anos é o diretor esportivo do Red Bull Cliff Diving World Series e tem responsabilidade por tudo o que tem a ver com o esporte. Atletas, juízes, locações e segurança são suas responsabilidades principais.

Ele selecionou os mergulhadores para a primeira temporada do Red Bull Cliff Diving World Series e ainda é parte de seu trabalho selecionar os atletas para a classificação. Tudo o que acompanha as normas do salto ornamental está a cargo do pentacampeão olímpico. O manual da World Series compreende tudo o que acontece no esporte, desde especificidades do mergulho até conduta. Anualmente estas normas são revisadas e aperfeiçoadas.

Como parte do comitê esportivo oficial, ele também tenta selecionar o júri do conjunto de juízes que estão melhor qualificados para o trabalho. Para assegurar que a avaliação está no mais alto nível e também justa para os mergulhadores, os árbitros e as pontuações dadas por eles são avaliadas a cada competição.

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Tarefas em uma semana de competição Eu normalmente chego nas locações um pouco mais cedo e asseguro que a plataforma tem as especificações certas como foi deliberado com os países-sede. Ela precisa ser estável, porque é uma plataforma e não um trampolim.

Tem que ter a altura certa, o que pode variar porque muitas vezes nós precisamos lidar com as marés. A profundidade da água é também um dos fatores de segurança mais importantes; precisamos ter, no mínimo, cinco metros. Outra questão importante é o procedimento de segurança em caso de algo acontecer. Nós basicamente explicamos os tipos de ferimentos que podem acontecer, o procedimento de acordo com o qual ele deve ser transportado; toda a cadeia de comando dos mergulhadores até os paramédicos e médicos no local.

Durante a competição e também durante o treinamento eu estou bem ao lado da plataforma. Eu fico em contato com os organizadores do evento para avisar quando os mergulhadores estão prontos para saltar da plataforma. Mas os atletas também me avisam quando algo não vai bem para eles e eu posso falar com a segurança ou os árbitros pelo rádio. Também olho os saltos. Eu tenho que observar o salto e o mergulho. Se alguém salta muito devagar da plataforma, o mergulho pode dar muito errado ou assim que eu os vejo mergulhando de uma forma que pode ter machucado eu emito o assim chamado alerta de “mau mergulho” e isso ativa uma cadeia de comandos imediatamente sem precisar mais nada. No que se refere a condições climáticas, como ventos fortes ou relâmpagos, e isso tem a ver com segurança – qualquer coisa que vá além de 60 km/h aumenta demais o perigo, especialmente quando está tempestuoso.

Qual foi o avanço mais interessante que você observou no cliff diving nos últimos anos?

Eu diria que é incrível o quanto ele ficou melhor em termos de performance, preparo físico e na dificuldade dos saltos. Quando começamos cinco anos atrás houve muitos momentos em que eu estava sempre com um pé atrás, já que eu realmente me importo com os rapazes e queria garantir que eles estariam em segurança. Você vê que um deles está prestes a dar um novo salto ou um salto do qual ele não está seguro e houve muito mais destas situações quando eles não fizeram o mergulho direito. Nós estamos sempre conscientes de que algo pode acontecer, mas não é mais tão amedrontador quanto era.

Os jovens mergulhadores de hoje são melhores e mais seguros nos seus saltos do que eram os mais experientes quando começaram?

Acredito que é algo como um aprendizado universal, em outras palavras se o nível como um todo fica melhor é tudo o que veem. Eles viram os melhores mergulhadores do mundo em todos os tipos de canais de TV e em plataformas como o YouTube, e foi este o seu ponto de partida. Se eles tivessem assistido aos

vídeos de 10 ou 20 anos atrás eles teriam visto um nível totalmente diferente de salto. Hoje eles veem o mais alto nível e é nisto que miram.

Além disso, há mais caras vindo do salto ornamental regular e o motivo pelo qual isso poderia ser o Red Bull Cliff Diving tem realmente um bom potencial de criar uma cobertura midiática. É incrível como muitas pessoas viram e ouviram falar de cliff diving.

Quanto os novos mergulhadores influenciam o esporte?

Na medida em que os caras mais novos ultrapassam os mais velhos, os atletas mais experientes entendem que não é sempre que o mergulho mais difícil que vence, mas depende da qualidade com que você executa os mergulhos que você pode fazer.

Vamos tomar como exemplo Orlando Duque, definitivamente o mais experiente; ele sabe quando ele precisa se aprimorar. Ele deixa que eles o agredam até um certo ponto e apenas vai aprender um novo salto quando ele não consegue mais vencer.

Isto faz parte das suas responsibilidades?

O que o árbitro principal faz e eu faço é avaliar alguns dos saltos que os rapazes estão tentando fazer. Nós precisamos ver um novo mergulho antes de eles fazerem na competição. Se nós vemos que o mergulho não é seguro, nós não deixamos fazer.

Qual é a sua visão para o esporte?

A FINA, a entidade oficial para campeonatos mundiais de salto, incluiu em abril de 2012 o cliff diving como esporte profissional. Esta pode ser uma forma de ter acesso a um público maior, os mergulhadores encontram melhores estruturas para treinar e os jovens talentos têm a infraestrutura para crescer.

Teremos os campeonatos mundiais da FINA neste verão e então um monte dos atletas de salto normal vão tomar conhecimento de quanta exposição e cobertura o cliff diving gera. Além disso, o reconhecimento da FINA pode significar uma medalha olímpica no futuro do esporte. Isto eu adoraria ver!

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Mergulhos

acrobática Saltar de uma altura que é três vezes o padrão olímpico requer perfeição acrobática. Os atletas escolhem a partir de 149 mergulhos diferentes, cinco posições de salto, nove grupos e quatro posições.

POSIÇÕES DE SALTO & GRUPOS DE MERGULHO Os mergulhadores têm que escolher a partir destas cinco posições de salto: de frente, de costas, para dentro, reverso, salto de equilíbrio, giro frontal, giro de costas, giro reverso e giro para dentro. o grupo frontal (grupo 1), o mergulhador ~N salta para a frente e faz a rotação para a frente. o grupo de costas (grupo 2), o ~N mergulhador salta de costas para a água e faz a rotação de costas. o grupo reverso (grupo 3), o mergulhador ~N salta de frente e faz a rotação para trás. o grupo para dentro (grupo 4), o ~N mergulhador salta com as suas costas para a água e faz a rotação para frente. ada um dos quatro grupos acima pode ~C também incorporar um movimento de giro axial e pode, portanto, ser enquadrado nos grupos 5, 6, 7 e 8. ualquer mergulho que comece com o ~Q mergulhador apoiado nas mãos está no grupo de salto de equilíbrio (Grupo 9). O grupo de equilíbrio pode ser executado tanto para a frente como de costas e pode incluir giros também.

GRAU DE DIFICULDADE O grau de dificuldade é a classificação para os saltos executados em uma competição e é multiplicado pela soma dos escores dos juízes, sendo a avaliação mais alta e a mais baixa descartadas. O GD de um salto é avaliado com base nestes critérios: ~ Tipo de salto ~ Número de saltos mortais ~ Número de giros ~ Posição durante os saltos mortais ~ Tipo de mergulho O GD na World Series vai de 3,8 para os mergulhos obrigatórios até 6,3 para os mais difíceis saltos do esporte hoje.

De acordo com o manual oficial do Red Bull Cliff Diving World Series 2013, o júri tem que arbitrar o que é visto e não do que se desejou mostrar. Além disso, cada mergulho tem que ser avaliado livre de qualquer preconceito com o mergulhador ou mergulho para assegurar um resultado objetivo.

O QUE OS ÁRBITROS LEVAM EM CONSIDERAÇÃO PARA SEUS ESCORES? O árbitro principal Claudio De Miro explica: “No salto nós observamos a elevação da plataforma, a trajetória e a distância da plataforma. As posições do corpo – pike, tuck ou straight – são importantes durante a execução; elas têm que ser executadas corretamente. No mergulho, as coisas mais importantes são o alinhamento do corpo, a posição dos braços e o impacto na água”.

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de Mergulho

Tuck com os joelhos retos mas uma dobra discreta nos quadris.

Straight sem dobrar os joelhos ou quadris..

Tuck corpo encolhido como uma bolal, mãos segurando as pernas e dedos apontados.

Free uma sequência das posições acima.

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Mergulhos

de mergulho BARANI Um salto mortal com rotação para frente e meio giro.

Usado como uma manobra de mergulho, dá ao mergulhador a melhor perspectiva para ver a água.

POSIÇÃO FLYING “Fly” descreve mergulhos que consistem de pelo menos um mortal completo realizado na posição straight por não menos que 90°.

A posição straight precisa então ser seguida tanto por uma posição tuck ou pike.

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MERGULHO CEGO A última vez que o mergulhador vê a água é pelo menos meio mortal antes do mergulho então o alinhamento é “cego”.

GIRO Um giro é qualquer movimento durante o salto que ocorre quando o mergulhador rotaciona em volta de um eixo vertical imaginário que vai da cabeça ao dedão do pé. Até quatro reviravoltas podem ser realizadas em competição e podem ser acrescentadas aos saltos nas categorias de frente, de costas, reversos, para dentro e de equilíbrio.

O QUE PODE E O QUE NÃO PODE: O QUE OS ÁRBITROS NÃO QUEREM VER E O QUE ELES CONSIDERAM ERROS ~ Saltos sem força, distância incorreta da plataforma. ~ Execução feia, pernas abertas ou cruzadas, dedos não esticados, pernas que não estão retas no pike ou na disposição ou no mergulho. ~ Mergulhos curtos e não-verticais, com muito ou com pouco giro.

QUANDO OS ÁRBITROS DEDUZEM PONTOS DOS SEUS ESCORES? ~ Se durante o mergulho os braços estão claramente estendidos acima da cabeça. ~ Se no mergulho os braços estão longe do corpo, mas abaixo da cabeça. ~ Para saltos de equilíbrio incompletos, já que o corpo deve permanecer em alinhamento vertical e reto por não menos que dois segundos antes de iniciar o salto. ~ Saltos “Flying” devem apresentar uma rotação completa de 90° após a decolagem antes de executar a posição descrita. ~ Se ocorrer uma evidente falha em ficar reto após pelo menos um salto mortal completo na posição either tuck ou pike. ~ Uma falha na posição durante o mergulho ou pouco antes, uma falha intermediária de posição e se um salto é realizado em uma posição completamente diferente que a anunciada.

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Resultados de mídia

É puro, é fascinante e é de cair o queixo – o cliff diving segue espalhando sua energia única ao redor do globo.

O Red Bull Cliff Diving World Series inclui um serviço editorial internacional dedicado que inclui uma bem treinada equipe de fotógrafos, cinegrafistas e editores que produzem conteúdo editorial e distributem notícias, fotos, reportagens e filmagens à mídia internacional, colocando o esporte ao alcance de uma maior audiência.

Milhões de pessoas em todo o mundo leem sobre o cliff diving em seu jornal diário de preferência, ouvem sobre o esporte no rádio e assistem às competições na TV ou na internet.

O que os serviços de mídia oferecem em 2013

Filmagens 10 highlights de 52 minutes (em HD), 8 viagem, teaser, artigos de fundo, ação, clipes do evento, boletins noticiosos clipes adicionais para a web e TV

1273

Imagens estáticas Perfis Estilo Ação Preparação Sequências Teaser Locações Locations

Textos editoriais por etapa Release pré-evento Teaser Release do evento Reportagem Declarações dos atletas, perfis

1046

notícias na imprensa escrita

2655 337 > 1682 69.000 veículos que cobriram o evento

reportagens de TV

veículos no local da cobertura

notícias na internet em 815 veículos diferentes

634.000.000 mil espectadores in loco

50

milhões de contatos

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Enciclopédia

A-Z

Você sabia?

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Acapulco

Em Acapulco, México, mergulhadores começaram a saltar dos penhascos de La Quebrada nos anos 1930. Lendas pairam sobre quais as alturas verdadeiras de que saltaram. No alto do penhasco há uma marca de 36 metros; entretanto, muitas pessoas falam sobre saltos de até 40 metros. O nível mais alto no local é, na verdade, de 25,90 metros acima do mar.

Arena

Arena é a parceira técnica oficial do Red Bull Cliff Diving World Series de 2013.

Grau de dificuldade

O grau de dificuldade de um mergulho é avaliado com base no seguinte: salto, número de mortais, número de giros, posição durante os mortais e o contato com a água.

Equipamento

Não há necessidade de equipamento.

O salto do penhasco é o atleta contra a gravidade – sendo este um dos principais motivos pelo qual tanta gente fica intrigada com o esporte.

Evolução

A distância de frenagem para um salto de penhasco de 26m é de aproximadamente 4m após adentrar a água

Inovações e evolução são aspectos cruciais do Red Bull Cliff Diving World Series.

Além de oferecer um espetáculo impressionante de mergulho, a World Series tem como objetivo melhorar o nível do salto ornamental. Reunir os melhores do esporte, dar a eles uma plataforma estável nas alturas e organizar competições ampliou as fronteiras logo no primeiro ano de existência. O mortal triplo com quatro giros – o Triple Quad – de Gary Hunt foi o primeiro mergulho concebido exclusivamente para o cliff diving.

Camurça

Competição feminina

Mergulho cego

A última vez que o mergulhador vê a água é de pelo menos metade de um mortal antes do mergulho, quando ele ou ela se alinha às ‘cegas’.

Distância de frenagem

A camurça ou ‘shammy’ é uma pequena toalha que serve a alguns propósitos.

Ela mantém o corpo do mergulhador seco antes de um mergulho. Isto é importante porque as mãos e pernas precisam estar secas para que o mergulhador não escorregue para fora da posição no ar.

Uma competição feminina será realizada pela primeira ves na história do Red Bull Cliff Diving durante a prova de Malcesine (Itália, 13 a 14 de julho).

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Enciclopédia

FINA

Em abril de 2012 a Fédération Internationale de Natation, FINA, incluiu o high diving como esporte profissional.

Queda livre

Durante um salto de 27m, os atletas têm cerca de três segundos de queda livre nos quais podem realizar seus movimentos espetaculares antes que mergulhem na água.

Força G

No mais alto ponto, a Força-G aumenta para três, o que significa que o mergulhador sente o impacto de três vezes o próprio peso.

Recorde mundial do Guinnness Há dois recordes do livro Guinness para o cliff diving. O primeiro foi para o salto perfeito de Orlando Duque durante o WHDF Cliff Diving World Championship em Kaunolu, Havaí, em 2000, quando ele realizou um mortal duplo para trás com quatro giros de 24,40m

Altura

Competições de salto são realizadas em alturas que vão de 18 a 23 metros para uma mulher e 20 a 28 metros para homens.

A altura de 26,5 metros – a mínima do Red Bull Cliff Diving World Series – equivale a um prédio de oito andares.

Heróis

Realizações memoráveis, recordes batidos e momentos inesquecíveis – o cliff diving tem seus heróis, como King Kahekili, Enrique Apac Rios, Lucy Wardle, Olivier Favre e Orlando Duque.

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Impacto

A força do impacto é nove vezes mais forte que de uma plataforma de 10 metros e pode ser comparada com uma queda de 13m no concreto.

Júri

Um júri international de cinco pessoas avalia cada salto. Os árbitros consideram o salto, a posição no ar e o mergulho na água e eles distribuem uma pontuação que vai de 0 a 10.

Kahekili

Nos anos 1770s, um personagem não menos ilustre que Kahekili, o último rei independente de Maui, cedeu ao cliff diving ainda no século 18°.

Kamehameha

No século 19°, o rei havaiano Kamehameha foi o primeiro a permitir a organização de torneios de cliff diving com regras definidas para determinar quais os melhores e mais bravos atletas.

Kaunolu

Cliff diving é uma disciplina muito tradicional, que teve sua origem durante os anos 1700s em Kaunolu, na parte sudoeste da ilha havaiana de Lanai.

Lele Kawa

Lele Kawa é uma expressão havaiana que significa ‘saltar com os pés primeiro de um penhasco alto no mar sem fazer respingar a água’ e foi usada por Kahekili, o último rei independente do Maui, como um ritual de iniciação para guerreiros.

Locações

La Rochelle (França), Copenhage (Dinamarca), Açores, S. Miguel (Portugal), Malcesine (Itália), Boston (EUA), Pembrokeshire (Reino Unido), Nitéroi, Rio de Janeiro (Brasil) e a província de Krabi (Tailândia) são as oito deslumbrantes locações para o Red Bull Cliff Diving World Series 2013.

Pressão

O fato de que apenas pensar em um salto de penhasco em um ambiente neutro e relaxado faz com que a frequência cardíaca e a tensão corporal suba até o mesmo nível de sua execução de fato

Exigências

A altura máxima para competições do Red Bull Cliff Diving World Series é de 28m.

Devido à rápida aceleração, quase não decorreria benefício relativo a tempo se um salto mais alto fosse praticado e o risco de ferimentos aumentaria desproporcionalmente.

As principais exigências para os atletas são um aprendizado técnico extensivo, muitos anos de experiência no mergulho ou em um esporte acrobático similar, bem como coragem, autoconfiança, controle físico extraordinário e a habilidade de tomar decisões em uma fração de segundo baseado nos seguintes impulsos: visão, espaço, tempo e experiência.

Mente

Risco

Altura máxima

Muitas coisas passam pela mente de um mergulhador momentos antes de um salto: eles revisam o processo inteiro mentalmente antes de chegar à plataforma. Alguns deles fazem uma mímica do salto, recriam em seu pensamento e tentam senti-lo.

Origem

O cliff diving teve sua origem nos anos 1700s no Hawaii.

Queda panqueca

Uma queda panqueca, ou pouso forçado, das alturas de um penhasco pode ser comparada a uma queda de 13 metros no concreto.

Plataforma

O risco mais alto de ferimentos ocorre durante o mergulho na água, quando partes do corpo já estão expostas à desaceleração absoluta e outras, acima da superfície, ainda estão em velocidade plena. Os pousos forçados podem ser descartados, entretanto, por causa do treinamento técnico e da experiência dos mergulhadores.

Segurança

As normas para segurança são a altura máxima (28 metros), a profundidade mínima da água (5 metros), uma plataforma estável e molhada com borrifadas de água com um comprimento mínimo de 1,5m e largura de 0,75m e com um aro de pelo menos 2m além da linha vertical de queda, mergulhadores de resgate, paramédicos e também uma ambulância.

Uma plataforma tem que ter uma estrutura estável de salto construída com o comprimento mínimo de 1,5m, uma largura mínima de 0,75m e um aro com água sendo despejada de pelo menos 2m para além da linha vertical.

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Enciclopédia

Habilidade

A maioria dos atletas alcança sua técnica e habilidade máximas além da maturidade mental com cerca de 30 anos de idade. Além de uma educação técnica, o pré-requisito principal para todos os mergulhadores é ter pelo menos 10 a 15 anos de treino em mergulho ou algum esporte acrobático similar. Outra exigência é a habilidade de tomar decisões em frações de segundo baseado em impulsos como visão, espaço, tempo e experiência.

Salto Mortal

Um salto mortal é um exercício acrobático no qual a pessoa rotacional em volta do eixo vertical, movendo os pés por sobre a cabeça.

Ele pode ser realizado para a frente, para trás ou para os lados e é uma parte importante de cada salto.

Velocidade

De 27m, a velocidade na qual você entra na água é de 85 a 90 km/h; uma aceleração que pode ser comparada a de uma Lamborghini Murciélago.

Salto

Um giro é um dos nove grupos principais nos quais os saltos são classificados. Qualquer salto que incorpore um movimento de giro axial é enquadrado neste grupo.

Posição Vertical

Para minimizar o risco de lesões e de respingo da água, o mergulho deve ser feito em uma perfeita posição vertical.

Água

Água é o elemento central do cliff diving.

Características como temperatura, densidade e cor exercem um papel importante quando o mergulhador atinge a água.

Mergulho

A parte mais perigosa no cliff diving é o mergulho. Mesmo quando os mergulhadores têm um bom alinhamento e caem na superfície da água com perfeição na vertical, ainda machuca.

Web

No salto, o mergulhador se lança da plataforma. Após o salto, o mergulhador tem cerca de 10m a 12m para fazer suas manobras. Um bom salto quase garante um bom mergulho.

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Treinamento

Zero proteção

Um programa de treinamento equilibrado inclui um salto de trampolim, flexibilidade e treinamento de força, bem como condicionamento mental.

Triple Quad

O mortal triplo com quatro giros de Gary Hunt (GBR) – o Triple Quad – é o primeiro salto concebido exclusivamente para o cliff diving e tem um grau de dificuldade de 6,3.

56

Giro

Cliff divers não têm nenhuma proteção exceto sua própria experiência. Sua habilidade no salto é sua única proteção contra lesões.

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