Nosso Setor Nacional - Julho e Agosto

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ANO 7 . Nº 28 - JULHO / AGOSTO 2014 - www.portalredebrasil.com.br

NEGÓCIOS Jandaia lança linha COCO+ ECONOMIA Dez sintomas de que sua vida financeira não anda bem NOVO FORMATO As seções regionais dentro da NOSSO SETOR

O PESO DO

REAL

O QUE MUDOU COM ELE








CARTA DO EDITOR

EXPEDIENTE

ANO 7 . Nº 28 - JULHO / AGOSTO 2014 - www.portalredebrasil.com.br

NEGÓCIOS Jandaia lança linha COCO+ ECONOMIA Dez sintomas de que sua vida financeira não anda bem

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NOVO FORMATO As seções regionais dentro da NOSSO SETOR

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O PESO DO

REAL

O QUE MUDOU COM ELE

Site: www.portalredebrasil.com.br Email: jornalismo@portalredebrasil.com.br Periodicidade: Bimestral

Antônio Vieira Diretor Executivo

A

s influências que o Real trouxe para a economia e o que mudou nas nossas vidas. Esse é pontapé inicial para a matéria de capa da Revista Nosso Setor Nacional. Planejar o futuro, diminuir a ida aos bancos, utilizar a internet para as transações financeiras e outras possibilidades, são aspectos que mudaram nossa rotina diária após o advento da tecnologia e a chegada da moeda, há exatos 20 anos. Além disso, esta edição traz os novos prazos para informação de tributos em notas fiscais, como controlar os gastos no cartão de crédito e dicas para melhorar sua vida financeira. Esta publicação, de número 28, traz ainda outras novidades: as seções regionais foram incluídas na Revista Nosso Setor Nacional, além de matérias sobre saúde e consultorias diversas. O Dia dos Pais se aproxima e para homenageá-los, tivemos a honra de trazer para a capa da Nosso Setor Ceará, um exemplo de pai e empresário. Acreditamos que é no seio familiar que se constroem as melhores relações, e é a partir desse sentimento que teremos uma vida, particular e profissional, bem mais fortalecida e abençoada. E para cuidar da família, nada melhor que estar atento à saúde. Dicas sobre atividades físicas e prevenção de doenças cardíacas foram incluídas nesta edição. Lançamentos de campanhas e de novos estabelecimentos também estão na Nosso Setor Ceará. Tenha uma ótima leitura! Que Deus te abençoe!

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Distribuição: Rede Brasil de Negócios Diretor Executivo: Antônio Vieira diretoria@portalredebrasil.com.br (85) 9128-2458 (Claro) (85) 8817-9855 (Oi) (85) 9653-5501 (Tim) Agência Responsável: Ágora Comunica e Relaciona Rua Eduardo Garcia, 23 - Sl 07, Aldeota - Fortaleza/ Ceará Fone: (85) 3224-5093 www.agoracomunica.com Editora-Chefe: Kamila Lopes (JP 2290 - CE) Jornalista responsável: Mara Cibely (JP 2562 CE) Revisão textual: Sérgio Yves (JP 2194 - CE) Capas (Nacional e Ceará): Aluísio Silvestre Fotografia: Antônio Vieira e Chayene Priscila Diagramação: Elias Sabóia Impressão: Gráfica Editora Tiprogresso Correspondentes Paraíba: Leandro Ramalho jornalismopb@portalredebrasil.com.br Comercial Diretor Comercial (Geral): Antônio Vieira diretoria@portalredebrasil.com.br Ceará: Glaciane Nóbrega comercial@portalredebrasil.com.br Piauí: Milton Carvalho comercialpi@portalredebrasil.com.br Paraíba: comercialpb@portalredebrasil.com.br


SUMÁRIO

54 Mercado e Negócios

Executiva do Facebook lidera lista das bilionárias mais poderosas do mundo

60 Capa

Sete aspectos da vida no Brasil que mudaram com o Real

70 Riqueza Paraibana

Artesanato paraibano ganhou destaque durante a Copa do Mundo

110 Saúde

Atividade Física - prazer e satisfação no ambiente de trabalho e na vida

104 Especial Dia dos Pais Jurandir Rocha: um pai, esposo e empresário exemplar

Nacional

Consultoria 11 Checklist 15 Curiosidade 38 Economia 30 Saúde 34 Mercado e Negócios 36 Ciência e Pesquisa 58 Capa 60 Tecnologia 64 Homenagem e Reflexão 68 Nosso Setor - Paraíba 69 Riqueza Paraibana 70 Novidade 73 Turismo 76

Ceará

Mercado e Negócios 80 Especial Dia dos Pais 104 Saúde 107 Cultura 116 Consultoria 122 Novidades 124 Café com Convidado 126

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CONSULTORIA

Emprego: como conseguir as melhores referências

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primeira regra é usar alguém como referência se você tem certeza que ela fará elogios. “Os gerentes de contratação esperam isso”, observa Sarah Stamboulie, treinadora de carreira. Marcie Schorr Hirsch, consultor e treinador, recomenda que, no final de qualquer entrevista de emprego você pergunte ao gerente de contratação sobre os pontos fortes da pessoa que anteriormente tinha esse posto. Em seguida, compartilhe essas informações com sua referência. Hirsch gosta da ideia de oferecer um conjunto de “360 graus” de referências. Isso inclui um superior, um colega e alguém que te indicou. Dessa forma, o gerente de contratação pode ter uma noção a partir de múltiplas perspectivas. O executivo Scott Robinson afirma que os gerentes de contratação sempre procuram mais referências além da pessoa que você indicou. “Vamos perguntar a uma referência: ‘quem mais você conhece que trabalhou com Bob?’”, relata ele. É por isso que é uma ótima ideia fornecer uma lista pronta de coisas que ilustram sua força e outras características. Também é importante nunca se queimar, quando sair, mesmo que você esteja furioso com os seus colegas, para não manchar sua base de referências. Susan Adams Forbes Brasil

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CONSULTORIA Banco de imagens

Tem uma entrevista de emprego por telefone? Aprenda dicas práticas para se sair bem

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m bom currículo pode não ser o suficiente para levá-lo até a vaga que você quer. Um crescente número de empresas, ou seus recrutadores, preferem ter uma entrevista pelo telefone antes da física. Obter sucesso e passar para as próximas fases depende do que fizer antes, durante e depois desta. Existem algumas dicas práticas para esse momento. Há dois tipos de entrevista: as que são agendadas e as que não. Geralmente, o primeiro contato é via e-mail ou LinkedIn mas, na teoria, seu telefone

pode tocar a qualquer momento. Certifique-se que será você a atender a chamada (e não seu filho de dois anos) e que tenha uma mensagem de caixa postal profissional. Telefonemas não agendados nunca funcionam ao seu favor. Se for pego de surpresa, agende outro horário para a conversa. Ninguém irá te culpar por dizer algo como: “Que bom que ligou. Não estou na minha mesa agora e não poderei lhe dar a atenção necessária. Quando posso te ligar de volta?”. Um estudo prévio é crucial. Pesquise sobre a empresa e o entrevistador da mesma ma-

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neira que faria caso estivesse indo à entrevista presencial. Se prepare para alguma pergunta do tipo: “O que sabe sobre nós?”. Caso não consiga explicar as áreas mais importantes, como estratégias e marketing, é possível que a conversa não dure muito mais. Uma das vantagens do telefone é que você ter uma “cola” à mão. Outro fator decisivo são suas perguntas. Pense nelas com dois objetivos: dar a informação que precise para saber se quer ir adianta com a vaga; e para mostrar que você é adequado para o emprego. Criar um ambiente confor-


tável também é importante. possa responder quando for Afasta-se de distrações e elimi- sua fez de falar. O fio condutor de uma boa ne qualquer som de fundo (por exemplo, crianças e animais). entrevista é encontrar o que Deixe um copo de água por você e outra pessoa tem em perto e imprima seu currículo comum; isso ajuda a criar um com as partes que quer acentu- elo com seu futuro chefe ou ar destacadas. Esteja pronto 10 o gerente de recursos humanos da empresa. minutos antes. Se “Há dois tipos de Procure oportunifor utilizar o teleentrevista: as que dades para fazer fone fixo, desliga o são agendadas e essas conexões – celular; se for utilias que não.” por exemplo, ao zar o celular, tenha dizer: “Isso parece certeza de que está completamente carregado. familiar. Tivemos o mesmo proDurante a ligação, escute blema na empresa X. Deixe-me primeiro. Geralmente, é o en- contar como lidei com a situatrevistador quem dá o tom da ção”. Quando a conversa é cara conversa. Ele (a) irá falar sobre o que esperam, porque a pes- a cara, as pessoas mandam e soa anterior deixou o cargo, recebem todo tipo de pistas vio que é preciso para ter êxito suais. Pelo telefone, você tem na empresa e quais os maiores que passar uma boa impressão desafios. Anote tudo para que apenas com a voz. Beba água

antes da entrevista, e caso não fale há algumas horas faça alguns exercícios vocais. A postura também é importante e causa impacto na sua voz. Fique em pé, ou sente-se bem ereto, durante a ligação. Após a entrevista pelo telefone, mande uma mensagem de agradecimento. Espere algumas horas e envie uma pequena nota (nada mais longo do que uma linha). Este e-mail serve para confirmar seu interesse na empresa e em continuar no processo seletivo. Mas a dica fundamental é manter a paciência. Após seguir todas estas etapas, passe para outros assuntos. Lembre-se: o emprego certo para você existe, basta encontra-lo. Deborah L. Jacobs Forbes Brasil

DICAS

Como sobreviver à ‘maratona’ de entrevistas de emprego Entrevistas de emprego que duram o dia todo estão se tornando cada vez mais comuns. Em alguns casos o entrevistado passa por mais de uma fase, e já sabe inclusive se foi aprovado para a próxima fase, tudo isso em um mesmo dia. Saber como se portar em entrevistas como essa é importante. Perguntar com antecedência sobre o que você deve esperar, preparar suas histórias e ficar mais preparado para ouvir do que para falar são algumas das dicas para se sair bem sucedido.

Prepare-se, prepare-se e prepare-se um pouco mais

você terá que participar?

Planeje passar o maior tempo possível se preparando para sua entrevista. Tente improvisar o menos possível.

É essencial ter pelo menos três histórias curtas, mas detalhadas sobre si mesmo prontas para serem contadas. Elas devem ilustrar um desafio que você enfrentou, seja na vida pessoal ou empresarial, ou ambos, e como você superou isso. Fale de um projeto acadêmico onde seus colegas entraram em confronto e você encontrou uma solução. Se você está sendo entrevistando para uma posição na área de educação, fale sobre um professor inspirador que você teve e como você gostaria de seguir o mesmo caminho.

Pergunte com antecedência o que você deve esperar Quantas pessoas que você vai encontrar? Quais são os seus cargos? Que temas que eles esperam que você saiba? Você será apresentado com um estudo de caso? Haverá uma entrevista coletiva? Será que as entrevistas irão passar o horário de almoço? Haverá alguma outra oportunidade para socializar, como happy hours,

Prepare-se com histórias

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CONSULTORIA

Pesquise seu potencial empregador Faça uma pesquisa de noticias sobre a empresa, qual a área que eles atuam quem são os principais concorrentes, quais são os maiores objetivos. Tente encontrar algum ex-funcionário no LinkedIn e envie uma mensagem para saber quais são os pontos fortes e os desafios da empresa.

Mantenha seu foco em pontos positivos Quando o entrevistador lhe pede para falar sobre você mesmo, se prenda nos pontos positivos. Cite e enfatize seu interesse no trabalho. Fale sobre seus sucessos do passado e como você está animado com a perspectiva de um novo desafio.

Esteja preparado para ouvir do que falar O desafio aqui é ouvir atenta-

mente, demonstrar que você se preocupa com o que o entrevistador está dizendo e tentar escutar o máximo possível. Mesmo que o entrevistador fale mais do que o esperado.

será capaz de recordar os nomes e títulos de todos que o entrevistaram, especialmente se você falar com 12 pessoas. Pedir um cartão ou entregar o seu pode facilitar na hora da comunicação.

Não espere comer na hora do almoço

Mantenha sua energia alta

Se você for almoçar com seu entrevistado, desista de comer. Seus entrevistadores se preocupam se você é sociável e fácil de estar ao redor. Esta é uma boa oportunidade de fazer perguntas.

Faça suas anotações quando for ao banheiro Não escreva durante uma refeição ou entrevista. Aproveite a ida ao banheiro e anote seus pensamentos sobre a vaga e possíveis dúvidas.

Pegue cartões de visita e distribua o seu A menos que você tenha uma memória fotográfica, você não

Lute com sua fadiga. Sente-se direito, incline-se ligeiramente para frente em sua cadeira, ria das piadas do seu entrevistador e olhe diretamente nos olhos dele. Expresse sua paixão sobre a possibilidade de começar o trabalho, verbalmente ou não.

Faça anotações antes de considerar o fim do dia No final de um dia de entrevistas, você provavelmente se sentirá cansado. Mas não ceda. Ao chegar à sua casa, faça anotações e se organize. Você precisará disso para agradecer aos entrevistadores no dia seguinte. Forbes Brasil

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Colgate-Palmolive lucra menos no primeiro trimestre

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Colgate-Palmolive registrou lucro líquido de US$ 388 milhões no primeiro trimestre deste ano, representando queda de 16% ante o ganho de US$ 460 milhões verificado em igual período de 2013. Na mesma com-

paração, o lucro por ação caiu a US$ 0,42, de US$ 0,48. As vendas líquidas subiram 0,2%, a US$ 4,33 bilhões. O lucro ficou aquém do esperado, mas a receita veio um pouco acima das expectativas. Analistas consultados pela Thomson Reuters previam ga-

nho por ação de US$ 0,68 e receita de US$ 4,32 bilhões. A margem bruta da Colgate-Palmolive subiu levemente no primeiro trimestre, a 58,4%, de 58,3% um ano antes. As despesas com vendas, gerais e administrativas cresceram 0,5%. Dow Jones Newswires.

Dispositivo permite ter mais privacidade em aviões

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uem viaja de avião, principalmente na classe econômica, sabe que é difícil ter privacidade. Para resolver esse problema, estudantes israelenses de pós-graduação da Bezalel Academy of Art and Design criaram

uma “engenhoca” que isola o viajante. De acordo com o site Fast Company, o Brilliant Head-Hammock é uma espécie de faixa elástica que fica entre os assentos. Para que a pessoa não fique sem comunicação com os comissários de bordo, anéis de

plástico ajustam o tamanho de exposição do dispositivo. Além disso, ele tem espaço para guardar objetos. A ideia é de que ele possa facilmente carregado na bagagem de mão. InfoMoney

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Danone está em teressados no negócio de nutrinegociações avan- ção médica, disse uma das fonçadas para vender o tes. A Danone, maior fabricante seu negócio de nu- de iogurte do mundo, pode letrição médica para vantar 3 bilhões de euros (US$ a Nestlé depois que a Fresenius 4,1 bilhões) com a venda. abandonou o processo, segun“Para a Nestlé, adquirir o nedo fontes com conhecimento gócio de nutrição médica da do assunto.Embora a venda Danone preencheria todos os para a Nestlé seja o resultado requisitos estratégicos -- demais provável, a transação en- penderia do preço para ser um frenta obstáculos antitrustes bom negócio ou não”, disse o em alguns meranalista James cados da Europa Edwardes Jones, “Para a Nestlé, adquirir Ocidental onde da RBC Europe, o negócio de nutrição as duas empreacrescentando médica da Danone sas operam, disque não enxerga preencheria todos os seram as fontes, uma razão conrequisitos estratégicos.” que pediram vincente para a para não serem Danone vender identificadas porque as delibe- a unidade. A Fresenius, que era rações são privadas. considerada uma das concorAs negociações com a Nes- rentes mais fortes pela unidade tlé ainda podem dar errado e de nutrição médica, não está existem possibilidades de a Da- mais interessada, disseram as none, que tem sede em Paris, fontes. acabar decidindo não vender O CEO Ulf Mark Schneider a unidade, disseram as fontes. disse em junho que a empresa Há, ainda, outros ofertantes in- não está trabalhando em nego-

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Companhia francesa negocia com Suíça depois que a Fresenius abandonou o processo

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Danone negocia venda de nutrição médica para Nestlé

ciações maiores que 1 bilhão de euros no momento. Fortimel, Neocate Representantes da Danone, da Nestlé -- que tem sede em Vevey, Suíça -- e da Fresenius não quiseram comentar. As vendas da unidade da Danone, que abrange o Fortimel, para conter a desnutrição, e o Neocate, um produto hipoalergênico para crianças, subiram 5,2 por cento no primeiro trimestre, para 328 milhões de euros, em uma base comparável. A receita da divisão foi de 1,3 bilhão de euros em todo o ano passado, ou 6 por cento do total do grupo. A unidade obtém 67 por cento de suas vendas na Europa e tem o Reino Unido e a França como seus dois maiores mercados. Portal Exame


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Devedor de FGTS poderá ser protestado Banco de imagens

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União poderá protestar devedores do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) inscritos em dívida ativa. A possibilidade foi regulamentada pela Portaria nº 429, publicada na sexta-feira no Diário Oficial. A norma também alterou o valor limite para protesto de certidões de dívida ativa (CDAs) da União, de R$ 20 mil para R$ 50 mil. O protesto de CDAs relativas ao FGTS já estava previsto na Lei nº 9.492, de 1997. Até então, porém, não havia sido regulamentado, como afirma Luiz Roberto Beggiora, procurador da Fazenda Nacional e coordenador-geral da Dívida Ativa da União. O artigo 1º da lei estabelece que "protesto é o ato formal e solene pelo qual se prova a inadimplência e o descumprimento de obrigação originada em títulos e outros documentos de dívida". A portaria também estabeleceu em R$ 50 mil o limite para protesto extrajudicial de certidões de dívida ativa do FGTS,

que deverá ser feito no domicílio do devedor. "Os valores levam em conta o custo-benefício para a Fazenda acionar o Poder Judiciário e cobrar o débito", afirma Gabriela Miziara, advogada especialista em direito tributário do Siqueira Castro Advogados. O protesto de certidões de dívida ativa para outras dívidas que não o FGTS está expresso na legislação desde 2012, por meio da Lei nº 12.767. Antes disso, existia a possibilidade de protestos com base na lei de 1997, segundo Gabriela. Em dezembro de 2013, a 2ª Turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ) admitiu o protesto de CDA, alterando a jurisprudência sobre o tema. A arrecadação por meio do protesto, segundo o procurador Luiz Roberto Beggiora, é mais eficiente do que por meio judicial. "Não há custos para a União", afirmou. Para Marcelo Jabour, diretor da Lex Legis Consultoria, o protesto é uma forma de pressionar o contribuinte e exigir o pagamento do

FGTS. Com o "nome sujo", segundo Gabriela, é do interesse dele regularizar o quanto antes. A portaria também indica que as certidões de dívida ativa da União serão encaminhadas por meio de sistema eletrônico aos tabelionatos de protesto de títulos junto com os respectivos documentos de arrecadação. Outra portaria publicada na sexta-feira, a de número 430, disciplina a divulgação da lista de devedores do FGTS no âmbito da Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional (PGFN). O órgão vai divulgar em seu site, periodicamente, a relação atualizada das pessoas, físicas ou jurídicas, que possuírem débitos do FGTS. O devedor poderá pedir a exclusão da lista desde que justifique e comprove sua situação. As informações divulgadas pela PGFN, segundo a portaria, não substituirão as fornecidas pela Caixa Econômica Federal (CEF) por meio do Certificado de Regularidade do FGTS. Valor Econômico

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E

conomistas de instituições financeiras pioraram o cenário para a economia brasileira neste ano e passaram a ver que o Produto Interno Bruto crescerá 1,44%, contra 1,50% anteriormente, de acordo com a pesquisa Focus do Banco Cen-

tral divulgada nesta segunda-feira. Para 2015, eles passaram a ver expansão de 1,80%, ante 1,85%. Em relação à inflação, os economistas consultados mantiveram a projeção de 6,47% em 2014 e ajustaram a pers-

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Economistas reduzem estimativa de crescimento do PIB pectiva para o próximo ano a 6,03%, sobre 6,01%. Sobre a Selic, mantiveram a perspectiva de que encerrará este ano a 11% e o próximo a 12%. Por Camila Moreira

Reuters

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compra 53 supermercados na Itália

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varejista Carrefour informou na segunda-feira, 30 Junho, que comprou 53 supermercados italianos da alemã Rewe Group para fortalecer sua presença na região do norte da Itália. A Itália tem sido o país mais problemático do Carrefour na

Europa após a rede resolver problemas em suas cadeias espanholas e belgas. Vários anos atrás, o varejista se retirou do sul da Itália para concentrar seus esforços na parte norte do país, onde os rendimentos são mais elevados. O Carrefour informou que as lojas, adquiridas sob a mar-

18 | JULHO/AGOSTO 2014 « www.portalredebrasil.com.br

ca Billa, geraram vendas líquidas de cerca de 300 milhões de euros (US$ 409,3 milhões) em 2013. O varejista não revelou os termos financeiros do acordo, que ainda está sujeito à aprovação regulatória. Fonte: Dow Jones Newswires. Estadão



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Governo decidiu adaptação a uma exigência que dar mais tempo mexe com um universo enorme para que as Em- de empresas. Em junho do ano presas de comércio passado, quando a lei entrou e serviço passem em vigor, seis meses após sua a informar na nota fiscal ao publicação, uma outra medida consumidor o valor aproxima- provisória assegurou que dudo dos tributos cuja incidência rante 12 meses os comerciantes influi na formação dos respecti- e prestadores de serviços não fossem ser punidos. vos preços. A nova Medida Provisória A Lei 12. 741/2012, que tornou obrigatório o fornecimen- também traz instruções do goto dessa informação ao cliente, verno sobre como a lei deve ser está em vigor desde junho do aplicada. A lei manda que seja inforano passado. Mas uma Medida Provisória publicada no "Diário mada ao consumidor a carga tributária inOficial da União" cidente sobre em junho e ga“Lei será mercadorias e rante que a fisexclusivamente serviços, relaticalização sobre orientadora até fim de o cumprimento va a tributos de dezembro de 2014." competência da da lei "será exclusivamente União, dos Estaorientadora até fim de dezem- dos e dos Municípios. O Decreto 8.264/2014 estabelece, por bro de 2014". Essa não é a primeira vez exemplo, que a forma de dispoque o governo cede aos apelos nibilizar ao consumidor o valor em favor de um prazo maior de estimado dos tributos pode ser

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Empresas ganham mais tempo para informar tributos em Nota Fiscal outra nos casos em que não seja obrigatória a emissão de nota fiscal ou documento equivalente. A informação poderá ser dada por meio de painel afixado em local visível do estabelecimento. O texto também permite que, a critério das empresas vendedoras, o valor estimado dos impostos e contribuições seja calculado e fornecido semestralmente "por instituição de âmbito nacional reconhecidamente idônea, voltada primordialmente à apuração e análise de dados econômicos". Nesse caso, os cálculos poderão ser elaborados com médias estimadas dos diversos tributos e baseados nas tabelas da Nomenclatura Comum do Mercosul (NCM) e da Nomenclatura Brasileira de Serviços (NBS). Por Mônica Izaguirre Valor


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Fugir das ‘armadilhas’ do cartão rende boas compras e evita prejuízos

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sar o cartão de crédito de forma consciente e evitar usar recursos como a compra no rotativo e o pagamento apenas do mínimo das parcelas são importantes aliados do controle financeiro. Algumas dicas pontuadas pelo portal Meu Bolso feliz, uma iniciativa do SPC Brasil também podem ser úteis para ajudar o consumidor a usar o cartão de crédito de forma responsável e como aliado do planejamento financeiro. Confira:

1

Fique atento às taxas de anuidades dos cartões, que variam de uma administradora

para outra. Se estiver insatisfeito com a sua, negocie os valores.

2

Avalie seu cartão. Não adianta ter um “internacional”, que custa mais caro, se você não vai fazer compras no exterior. Os “nacionais” têm custos mais baixos.

3

Cuidado com o número de cartões na carteira – mais um motivo para o descontrole. “O consumidor organizado pode ter dois, três ou mais cartões, que não haverá problema. No entanto, uma parcela expressiva da população anda com mais de um cartão na carteira e, ainda assim, ignora a cobrança de juros e os riscos de não pagar uma fatura integral.

4

Administre seus gastos. Guarde comprovantes e examine atentamente o extrato mensal para saber, por exemplo, como pode economizar no próximo mês.

5

Compras parceladas devem ser feitas apenas se você tem o dinheiro para quitar as parcelas, mensalmente. Além disso, evite o acúmulo de parcelamentos. Se agora você não tem R$ 500 para fazer uma compra específica e faz um parcelamento e repete esse hábito por mais três meses, a soma das parcelas, daqui um tempo, também serão impossíveis de serem pagas. InfoMoney

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Grupo Michelin anuncia compra da brasileira Sascar

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GP Investments anunciou a venda da totalidade das ações que detém na Sascar Participações para o Grupo Michelin. A empresa negociará os 46% de participação que possui na Sascar por US$ 260 milhões, informou, em comunicado. Por meio do fundo GP Capital Partners V, a GP Investments comprou a participação na Sascar em março de 2011. Segundo o comunicado, o fundo irá gerar um retorno de 2,6 vezes

o capital investido. "O valor da transação está sujeito a eventuais ajustes conforme estabelecidos nos contratos definitivos", escreveu. A transação depende da aprovação do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade). A Sascar é a líder brasileira no setor de gestão de frotas e rastreamento de cargas, diz o comunicado. O valor da firma foi definido em R$ 1,6 bilhão e o Itaú BBA e o Barclays assessoram o processo de venda. A compradora será para a

22 | JULHO/AGOSTO 2014 « www.portalredebrasil.com.br

Compagnie Financiere du Groupe Michelin "Senard et Cie", que é uma sociedade que detém todas as empresas comerciais, industriais e de pesquisa do Grupo Michelin fora da França. Além da participação da GP Investments, a Michelin disse, em comunicado, que pretende comprar todas as ações da Sascar, que tem um preço de compra de R$ 1,353 bilhão (440 milhões de euros), além de R$ 247 milhões em dívida (80 milhões de euros). Estadão


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JBS foods vai usar recursos de IPO para investimentos Banco de imagens

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JBS Foods, unidade de aves, suínos e industrializados da JBS no Brasil, pretende usar os recursos obtidos com sua oferta inicial de ações (IPO, na sigla em inglês) em investimentos e na amortização de dívidas, informou a empresa em prospecto preliminar divulgado em junho. O documento não traz informações sobre preços ou sobre cronograma. Segundo a companhia, os recursos serão aplicados na aquisição de participação em sociedades e/ou na locação ou arrendamentos de instalações como granjas, abatedouros,

unidades fabris de produtos processados e elaborados, e centros de distribuição. Parte será destinada à amortização de dívidas da companhia ou de suas controladas. Caso os recursos obtidos com a oferta primária não sejam suficientes, a empresa poderá buscar recursos adicionais por meio de empréstimos ou Banco gens

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pós anos de desenvolvimento, a Volkswagen vendeu seu primeiro XL1 – modelo de baixo consumo, que chega a rodar 111 km/l de diesel. De acordo com o site The Car Guide, o

nova oferta de títulos, acrescentou a empresa. Segundo fontes de mercado, a oferta deverá movimentar entre R$ 3 bilhões e R$ 5 bilhões, e é esperada para ocorrer em junho ou julho, antes das férias do hemisfério Norte, quando os mercados se fecham para novas emissões. A Tarde – BA

Primeira unidade do carro econômico é vendida na Alemanha primeiro cliente é um alemão que precisou desembolsar US$ 150 mil (R$ 342 mil, segundo a cotação do dia 4 de junho de 2014). Para alcançar tal economia impressionante, o XL1 visa a máxima eficiência: o carro pesa 795 kg e é alimentado por um TDI , dois cilindros, 800 cm³, de 48 cavalos de potência, atrelado a um motor elétrico de 27 cavalos de potência. Além de transmissão DSG de sete marchas. InfoMoney

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Peugeot exibiu, durante o Festival de Goodwood de 2014, o 208 GTi 30th Anniversary – uma edição especial que celebra as três décadas do lançamento do 205 GTi. O modelo deve chegar ao mercado europeu em novembro. O carro é alimentado por um motor 1.6 THP de quatro cilindros movia à gasolina e acoplado a uma caixa manual de seis velocidades, que oferece 208 cavalos de potência e acelera de 0 a 100 km/h em 6,5 segundos. O 208 GTi 30th Anniversary ainda conta com tração dianteira, reconfiguração da suspensão e rodas de liga leve de 18 polegadas. Ele será apresentado oficialmente ao público no próximo Salão Automóvel de Paris 2014.

InfoMoney

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Volvo anunciou que irá se unir a Open Automotive Alliance – grupo de montadoras e empresas de tecnologia que se reuniu para trazer a plataforma Android para os carros – para incluir o sistema operacional do Google em seus próximos veículos. A integração ao Android Auto permitirá uma nova dimensão à experiência do motorista com a Volvo. “Trabalhamos duro para garantir uma experiência agradável com o Android Auto. Isso

Volvo lançará aplicativo em seus próximos carros oferecerá a nossos consumidores um novo grau de fluidez e acessibilidade no uso de dispositivos móveis e trará o ecossistema digital de nossos consumidores para o carro, complementando os serviços e aplicativos conectados já existentes na interface da Volvo Cars”, explica o presidente e CEO da fabricante sueca, Håkan Samuelsson. O sistema permitirá o acesso ao Google Search, Google Maps, Google Play Music e aplicativos de terceiros, adaptados ao universo do automóvel, como o Spotify.

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Todos os aplicativos poderão ser controlados por meio de voz ou controles no volante, ou mesmo por toque na tela, garantindo que toda a interação com o Android Auto seja segura e fácil. A Volvo também incluirá o Apple CarPlay em todos os novos modelos baseados na nova plataforma. Isso tornará possível aos usuários de modelos da montadora se conectarem com as duas maiores plataformas de smartphones, diretamente na tela do carro. InfoMoney

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Peugeot revela novo carro 208 GTi


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Sete coisas para fazer se você está sobrecarregado

É

muita coisa para fazer e muito pouco tempo para fazê-lo. Na maioria das vezes, pessoas com agendas conflitantes fazem muitas exigências sobre seu tempo.Vinte anos atrás, no ápice da era eleFaça reuniões - A maioria dos trônica, as pessoas achavam que CEOs gasta cerca de um terço de menos papel e mais tecnologia iriam libertá-los de trabalhar mais seu tempo em reuniões. Isso é e dar mais atenção para as coisas muito tempo, cerca de 18 horas mais importantes em nossas vidas. por semana. Pode ser perda de Infelizmente, essas previsões pa- tempo ou um tempo extremarecem ter sido erradas. Muitos de mente valioso. É sua responsabinós parecem estar gastando mui- lidade como um líder, tanto para to mais tempo em atividades rela- si mesmo e para aqueles que você cionadas com o trabalho do que lidera, fazer reuniões que valham nunca, com nossos smartphones e a pena. Fique consciente - Os executie-mails.Algumas abordagens têm ajudado pessoas a desligarem-se vos gastam ainda mais tempo, 20 de coisas que as tornam muito es- horas por semana, em média, em tressados.Veja na galeria de fotos "diversas" atividades. As vezes, boa o que você pode fazer se está so- parte do tempo dos líderes é sugado por tarefas e conversas que brecarregado: Só faça o que só você pode simplesmente não são produtivas. Alguns minufazer - A maioria tos podem valer dos líderes passam “Diga ‘não’ a pena, e são até tempo demais faAprender a dizer ‘não’ mesmo necessázendo coisas que diplomaticamente pode rios, mas basta esoutras pessoas ser um salva-vidas.” colher sabiamente. podem e devem Pergunte-se sofazer. Às vezes é por que eles gostam de fazê-lo bre o que precisa ser feito - Muitas uma determinada tarefa ou talvez vezes, fazemos as coisas porque eles não confiem nos outros para nós simplesmente assumimos que fazê-lo da maneira que eles fazem. “temos de fazer isso”. PergunteEntregue tarefas para reduzir sua -se: será que isso realmente precicarga. Antes de fazer qualquer sa ser feito? O que aconteceria se coisa, pergunte a si mesmo: “eu eu não o fizesse? Encontre tempo para pensar sou a única pessoa que pode fazer Isto pode parecer totalmente conisso?” 26 | JULHO/AGOSTO 2014 « www.portalredebrasil.com.br

traintuitivo quando você está super ocupado, mas pode funcionar. Até15 minutos, por dia, pode parecer um pouco como miniférias: diminuirá o seu ritmo cardíaco e sua pressão arterial de uma forma que você sentirá que rejuvenesceu. Obtenha apoio - Muitas vezes, quando estamos sob pressão, recorremos à amigos, familiares e até mesmo colegas, reclamando ou até “choramingando” sobre nossas dificuldades. Em pequenas doses, pode ser um alívio bem-vindo. No entanto, uma dieta constante de queixa pode fazer você se sentir ainda pior. Em vez disso, pergunte a essas pessoas para ajudá-lo: obtenha o seu apoio e peça-lhes quaisquer ideias ou conselhos. Envolver outras pessoas na resolução da sua sobrecarga será mais satisfatório. Diga "não" - Aprender a dizer "não" diplomaticamente pode ser um salva-vidas. Muitos não estão dispostos a estabelecer limites razoáveis para si mesmos, e assim acabam comprometendo-se a muito mais do que eles podem realizar. Antes de você dizer sim à um pedido, pense se você pode ou não cumprir este compromisso. InfoMoney


Checklist

Cinco carreiras que você não sabe que existem

P

ensar em qual carreira seguir não é tarefa fácil. A maioria dos jovens opta por profissões tradicionais, como médico, economista, administrador, professor, entre outras. Estas carreiras são bem conhecidas, mas não são as únicas opções no mercado. Se você pensa em seguir uma carreira diferente, talvez possa se interessar por uma reportagem do site de carreiras Careerbliss, que revelou algumas profissões (no mínimo) curiosas e desconhecidas pela maioria da população. Confira abaixo quais são elas:

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Aquecedores humanos A rede de hotéis Holiday Inns oferece aos seus hóspedes um serviço peculiar. Para deixar a cama agradável e quentinha para quando o cliente decidir dormir, uma pessoa é contratada para deitar nela antes e fazer esse serviço. A regalia é uma saída para tornar a hospedagem mais agradável durante o inverno norte-americano e os profissionais têm um traje especial para realizá-la.

car. Ele avalia o tempo de secagem de diversas tintas para melhorar as fórmulas existentes e criar uma tinta que secará mais rapidamente.

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Detetive animal A versão do “Ace Ventura” existe na vida real. Assim como os detetives convencionais, esse profissional é pago para encontrar animais desaparecidos. E o trabalho é levado a sério. Além de seguir os últimos passos do animal e buscar pistas de seu desaparecimento, ele faz um perfil comportamental e cria teorias de probabilidade de busca para determinar uma localização provável de onde ele deve estar.

4

Terapeuta do Riso Está cientificamente comprovado que a risada pode reduzir o estresse, dor e mesmo melhorar o sistema imunológico. O riso é uma terapia eficaz para todos os tipos de pacientes, principalmente os que lidam com doenças graves, como o câncer. É ai que entra o terapeuta do riso, que combina o riso com outros exercícios, como a ioga.

5

Provador de chiclete O provador de chiclete avalia diversas qualidades de chicletes, como a textura, o sabor, a duração do sabor, se é fácil de mastigar, se faz grandes “bolhas”, entre outras características determinantes para o consumo.

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Gerente técnico de secagem de tinta Este profissional é pago para literalmente assistir a tinta seJULHO/AGOSTO 2014 « www.portalredebrasil.com.br | 27


Curiosidade

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Embrapa deu início a vou em sete vezes a quantidade testes de campo do de ácido fólico, e o outro em 15 que pode ser um im- vezes. portante aliado à saúTransposto ao dia-a-dia, isso de pública: o alface significa que a Embrapa conseguiu enriquecido com ácido fólico. A criar uma alface similar ao espinanova variedade da hortaliça, que fre em termos de quantidade de teve alterações genéticas realiza- ácido fólico, com 400 microgradas pelos cientistas, conseguiu mas a cada 100 gramas. O alface elevar em 15 vezes a quantidade clássico contém entre 12 e 20 mide ácido fólico em relação à alface crogramas na mesma proporção. convencional, suprindo em 80% a As folhas foram oferecidas a necessidade diária de um adulto. coelhos e, em um segundo moSe aprovada pela Comissão mento, serão levadas também a Técnica Nacional de Biossegurança camundongos, de forma a identi(CTNBio), a autoridade designada ficar o impacto dessa vitamina no para analisar organismos geneti- organismo. Segundo Aragão, os camente modificados no país, a animais alimentados com a versão alface transgênica será uma alter- geneticamente alterada tiveram nativa importante para o combate o teor de ácido fólico duplicado da deficiência de ácido fólico, que em uma semana. "Mas ainda vagera desde má formação em bebês mos fazer cruzamentos entre essas e problemas cardíacos a, segundo duas variedades para tentar elevar estudos mais recentes, depressão. mais a presença de ácido fólico", "Temos hoje uma tecnologia na afirma. mão que precisamos transformar A escolha da alface se deu pelo em produto. A nossa fato de a folha ser a expectativa é que isso mais consumida no "A deficiência aconteça em cinco mundo. Além disso, em ácido fólico anos", diz Francisco é servida in natura, o é um problema Aragão, pesquisador que ajuda a manter mundial.” e responsável pelo lasuas propriedades. boratório de engenharia genética Segundo ele, o problema de ouda Embrapa Recursos Genéticos e tras folhas ricas em ácido fólico Biotecnologia, unidade à frente do geralmente associadas a verduras projeto. escuras - é que elas são consumiIniciada em 2007, o enrique- das cozidas, prejudicando a sua cimento da alface mostrou re- absorção. sultados satisfatórios no que os "Cerca de 70% do ácido fólico é cientistas chamam de ambiente perdido durante o processamento controlado - ou seja, dentro do ou aquecimento do alimento", diz laboratório. A pesquisa tomou Aragão. É o caso das farinhas com como base dois genes retirados de ácido fólico, exigência da Agência uma planta-modelo (a Arabidopsis Nacional de Vigilância Sanitária thaliana) e inseridos em plantas de (Anvisa), que entrou em vigor em alface. Um dos experimentos ele- 2004. "A maior parte se perde na 28 | JULHO/AGOSTO 2014 « www.portalredebrasil.com.br

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Avança pesquisa com alface transgênica

hora que se processa essa farinha, que se faz um macarrão ou bolo. Sobra uma parte apenas residual". Isso explica, por exemplo, o alto índice de deficiência severa de ácido fólico entre a população chinesa, de 30%. Apesar de serem os maiores consumidores mundiais de hortaliças, sua dieta alimentar está baseada em vegetais e legumes cozidos. "A deficiência em ácido fólico é um problema mundial. Estima-se que entre 20% e 30% da população dos países em desenvolvimento tenham isso. Nos pobres, chega a 60%", afirma Aragão. Os esforços para colocar no mercado a primeira variedade transgênica de alface levaram em consideração também a aceitação pública do produto. Nos últimos anos, a academia reorientou seus projetos de forma a minimizar a rejeição da população e não correr o risco de tê-los engavetados pelas autoridades nacionais. Nesse sentido, ao contrário das pesquisas passadas, nas quais os cientistas introduziam genes de animais em plantas, os estudos atuais passaram a privilegiar a troca de genes entre espécies ou grupos similares. "Até tínhamos um gene retirado de um mamífero e introduzido em uma alface que estava apresentando bons resultados. Mas preferimos abandonar o projeto. O cientista não pode estar dissociado da realidade. A pressão pública redirecionou as nossas pesquisas". Valor Econômico



ECONOMIA Banco de imagens

Dez sintomas de que sua vida financeira não anda bem

É

importante fazer um diagnóstico e ter o controle das suas dívidas. Se o endividamento for alto é preciso rever suas contas, para não pagar muito juros. Na maioria dos casos, vale economizar por um tempo e comprar à vista depois, afirma Wilson Justo, diretor de marketing e relacionamento com o cliente da Sorocred, empresa especializada em produtos e serviços, entre eles cartões, linhas de crédito, investimentos e seguros. Para saber se você está entrando no grupo dos endividados ou se já faz parte dele, confira 10 dicas que podem ser considerados fortes sinais de alerta. Vale lembrar que o endividado, dife-

rente do inadimplente, não tem contas em atraso, mas tem dívidas programadas.

1

liza linhas de crédito complementares, como o cheque especial, para passar o mês;

A somatória das despesas fixas ultrapassam 70% do salário líquido;

6 7 8 9

O limite do cartão de crédito passa a ser insuficiente para as compras, pois está tomado com compras parceladas;

10

Você faz promessas de redução de gastos mesmo com um comportamento de compras pouco controlado;

2 3 4

Pequenos deslizes no controle do orçamento deixam de ser pequenos;

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Você passa a atuar com mais um cartão de crédito e uti-

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Você começa a pagar dívidas com atraso e entra no rotativo do cartão de crédito; Inicia processos de renegociação de dívidas; Interrompe pagamentos de renegociações;

Tem que privilegiar pagamentos de contas mais importantes, como aluguel, escola e contas de consumo; É obrigado e se desfazer de bens quitados, por valores menores que os de mercado, para saldar dívidas.


ECONOMIA Banco de imagens

BC vê inflação e crescimento menores

O

Banco Central passou se manter "relativamente estável". a ver menos cresci- A economia brasileira iniciou o mento econômico ano desacelerando, com o Produneste ano, ao mesmo to Interno Bruto (PIB) crescendo tempo em que re- apenas 0,2 por cento no primeiro duziu as expectativas de inflação trimestre, afetada pelo mau deem 2014 e 2015, sinalizando que sempenho da indústria e dos indeve manter a Selic no patamar vestimentos. atual por mais tempo do que muiEm junho, o BC interrompeu o tos agentes econômicos pensavam ciclo de aperto monetário iniciado até então. em abril de 2013 ao decidir manSegundo a ata da última reu- ter a Selic em 11 por cento ao ano, nião do Comitê de Política Mone- como era amplamente esperado tária (Copom), divulgada no dia pelos agentes econômicos apesar 06 de Junho, o BC também infor- de a inflação ainda estar elevada e mou que os efeitos da sua política perto do teto da meta do governo monetária, "em parte, estão por se --de 4,5 por cento pelo IPCA, com materializar", mas repetiu que tem margem de dois pontos percentude se manter "vigilante". ais. O que chamou a atenção foi o Além disso, informou que "as BC ter dito, em comunicado, que a decisões futuras de política mone- decisão ocorria "neste momento", tária serão tomadas com vistas a levando boa parte dos especialisassegurar a convergência tempes- tas a acreditar que a porta estava tiva da inflação para a trajetória de aberta para voltar a subir a taxa metas". básica de juro em pouco tempo. "O Copom pondera que o ritmo Com a ata, no entanto, essas de expansão da atividade domésti- percepções perderam força. O ca tende a ser menos intenso este economista-chefe do banco Fator, ano, em comparação ao de 2013, José Francisco Gonçalves, passou a e que, no médio prazo, mudan- achar que "muito provavelmente" o ças importantes BC não vai voltar devem ocorrer a subir a Selic em na composição dezembro, como “O BC elevou suas da demanda e acreditava até a contas sobre os preços da oferta agregapublicação dessa das tarifas de energia da", afirma a ata, ata. Isso porque, elétrica neste ano.” acrescentando além de a autoque o consumo ridade monetária também tende a crescer menos do ver menos inflação neste ano e no que o visto em anos anteriores, ao próximo, passou a ver crescimento mesmo tempo em que os investi- menor da economia em 2014. mentos tendem a ganhar impulso. "Pela ata, a intenção deles (BC) Na ata anterior, de abril, o BC é não subir a Selic tão cedo", afirafirmou que a atividade tendia a mou. "Eu acho que precisaria, mas

não é o que está sendo indicado", acrescentou. A expectativa de economistas ouvidos na pesquisa Focus do BC é de que o PIB cresça apenas 1,5 por cento neste ano, num momento em que a presidente Dilma Rousseff tenta a reeleição, abaixo dos 2,5 por cento do ano passado.

Menos Inflação Pela ata, o BC reduziu sua projeção para a inflação, sem informar os valores, tanto para 2014 quanto 2015 pelo cenário de referência. No entanto, informou que elas continuam acima do centro da meta. Diretores do BC têm dito que a recente inflação dos alimentos é temporária, balizando a decisão de parar de subir os juros. Mas, por outro lado, demonstram forte preocupação com a inflação dos preços administrados. Na ata, o BC manteve o cálculo de que ela ficará em 5 por cento neste ano. O BC elevou suas contas sobre os preços das tarifas de energia elétrica neste ano, com alta de 11,5 por cento, ante 9,5 por cento. Por outro lado, passou a ver queda de 4,2 por cento nos preços na telefonia fixa, sobre estabilidade vista até então. "Nos últimos doze meses as condições monetárias foram apertadas, mas o Comitê avalia que os efeitos da elevação da taxa Selic sobre a inflação, em parte, ainda estão por se materializar", trouxe a ata do Copom. Por Patrícia Duarte Reuters

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ECONOMIA

Relatório aponta risco de crise bancária no Brasil em 3 anos Banco de imagens

O

crescimento bem acima da média histórica do crédito e o aumento da exposição ao serviço da dívida são os principais pontos vulneráveis do sistema bancário no Brasil. O alerta foi feito pelo Banco de Compensações Internacionais (BIS, na sigla em inglês). Em relatório anual divulgado ontem, a entidade diz que o boom de empréstimos visto em mercados como o brasileiro e o chinês geralmente indicam "a materialização de graves tensões bancárias em prazo de três anos". O BIS avaliou quatro critérios relacionados ao risco de uma crise bancária em 20 países e 3 regiões: crescimento do crédito, preço de imóveis, comprometimento da renda e exposição dos tomadores de crédito à alta dos juros. Nessa avaliação, o Brasil recebeu dois alertas. O primeiro é sobre a relação entre o crédito e o tamanho da economia que está bem acima da média histórica. O indicador está 13,7 pontos porcentuais acima da média. "O registro histórico mostra que a diferença da relação crédito/PIB superior a 10 pontos porcentuais (em relação à média histórica) pode indicar a materialização de graves tensões bancárias no prazo de três anos", diz o documento. O segundo alerta para o Brasil foi sobre o custo da dívida dos tomadores de crédito. Para

a instituição, um aumento do juro em 250 pontos-base geraria aumento no pagamento exigido dos clientes de 6,3 pontos porcentuais. "Em termos nominais, os tomadores de crédito da China estão atualmente em situação de especial vulnerabilidade. Contudo, uma alta dos juros levaria ao terreno crítico os coeficientes de serviço da dívida em muitas outras economias", diz o documento do BIS. Na China, a mesma alta do juro elevaria o pagamento em 12,2 pontos aos clientes. O BIS alerta que o descontrole sobre o pagamento de juros da dívida pode vir rapidamente, o que geraria um risco aos bancos. "A experiência mostra que os coeficientes de serviço da dívida podem permanecer em nível baixo durante longos períodos e disparar um ou dois anos antes de uma crise, habitualmente em

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resposta ao aumento das taxas de juros", explica o documento. "Portanto, baixos coeficientes não garantem que o sistema financeiro esteja a salvo." Emissões. O BIS também lançou um alerta para o setor não financeiro dos países emergentes. Após o aumento da presença dessas companhias no mercado de dívida internacional nos últimos anos, a instituição diz que as condições favoráveis de financiamento não são permanentes e podem mudar rapidamente, criando um problema para as empresas que precisariam se refinanciar e estão confiantes na emissão de dívida externa. A normalização da política monetária nos países desenvolvidos, por exemplo, pode ser um gatilho para a mudança na oferta de crédito, diz a entidade em seu relatório. Fernando Nakagawa Estadão



SAÚDE Foto: Divulgação

Segurança alimentar Por que se preocupar com a conservação dos alimentos?

A

carne, peixe, aves, laticínios etc., estragam-se com bastante rapidez se permanecer expostos ao ar às temperaturas ambientes normalmente encontradas no Brasil. Isto ocorre, em virtude da rapidez do cresci-

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Sr. Bandeira – Diretor da AGB

mento de bactérias, que provocam a deterioração dos alimentos quando submetidos a temperaturas relativamente elevadas. Desde o início da civilização o homem aprendeu que no inverno os gêneros perecíveis permaneciam frescos, e em condições de ser consumidos, por um período mais longo do que no verão. Os cientistas explicam hoje em dia que, em temperaturas mais baixas, as bactérias crescem com muito menos rapidez. Disso resulta um prolongamento na “vida” dos alimentos perecíveis. Apesar de que a aplicação da refrigeração na conservação de alimentos está longe de ser uma novidade, experiências recentes vêm demostrando que existem determinadas zonas de temperaturas que mantêm as condições ideais de armazenamento e manutenção dos gêneros perecíveis. Nestas

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condições é que se obtém a maior “vida” do produto e que ele permanece fresco, maduro, atraente e com cores apetitosas pelo maior prazo de tempo possível. Por outro lado, hoje em dia ninguém discutirá a afirmativa de que um supermercado deve estar sempre limpo. Entretanto, pesquisas feitas pelo “Super Market Institute” nos Estados Unidos, demonstrou que uma loja limpa nem sempre é também higiênica. A sociedade moderna está cada vez mais bem informada e, portanto cada dia mais exigente a respeito da limpeza, higiene e conservação adequada de alimentos e dos locais onde eles são vendidos. Além da pressão oriunda do público, existe outro motivo para que a direção de um supermercado se interesse pela higiene. É a possibilidade de aumentar seus lucros pela eliminação de perdas


indispensáveis, o que justifica os grandes investimentos feitos pelas agroindústrias e produtores rurais. Controlar, portanto, as etapas pelas quais passam e monitorar a temperatura dos alimentos nessa complexa rede frigorífica constituem um desafio imenso para os operadores logísticos. A conservação inadequada ou o manuseio incorreto da carga interferem diretamente nas propriedades organolépticas e nutricionais dos produtos frescos ou industrializados, fato que compromete a sua qualidade e segurança microbiológica. O mercado mundial, inclusive o brasileiro, está em constante desenvolvimento. No quesito controles, cada vez mais são pesquisados e desenvolvidos dispositivos que proporcionam melhor desempenho energético, apesar dos custos ainda elevados dessas tecnologias no país. Outra tendência consolidada na cadeia do frio é a aplicação de fluidos refrigerantes que não destroem a camada de ozônio nem agravam o aquecimento global. Esse aspecto contribuiu, decisivamente, para o retorno do dióxido de carbono como gás de refrigeração. Estamos vendo o uso mais frequente de válvulas de expansão

Foto: Divulgação

Expositores AGB

Foto: Divulgação

desnecessárias provocadas pela deterioração de gêneros perecíveis em seu estoque. Nos últimos 17 anos, o grande nicho alimentício explorado pela indústria da refrigeração mudou radicalmente. A alteração do perfil de consumo do brasileiro, impulsionada pela estabilidade econômica conquistada a partir do Plano Real e pelo crescimento da renda das famílias, contribuiu para a especialização da cadeia do frio e estimulou os avanços tecnológicos. Somente o setor supermercadista, responsável por abastecer 85% das famílias brasileiras, registrou crescimento real de 5,5% e faturou R$ 272,2 bilhões em 2013. A praticidade fez dos alimentos que já vêm cortados, limpos e pré-cozidos uma preferência do consumidor moderno, que, em função da rotina agitada dos dias atuais, não tem tempo para preparar suas refeições da maneira convencional na maior parte da semana. Por exigirem condições ambientais específicas durante as etapas de produção, armazenagem, distribuição e conservação no ponto de venda, salas de processo, galpões e armazéns climatizados, transporte refrigerado e outras tecnologias de última geração são

Rack AGB com tecnologia ultramoderna

eletrônicas no lugar das tradicionais termostáticas e o crescimento dos sistemas de refrigeração à base de CO2. Atualmente no Brasil já existem mais de 50 lojas de supermercados operando com CO2. Esse novo cenário favorece a implantação de políticas de sustentabilidade corporativa. Do ponto de vista de adequação regulatória, essa alternativa também é positiva, uma vez que as propriedades do CO2 fazem com que seu uso esteja de acordo com todas as normas de proteção ambiental, o que evita a necessidade futura de se fazer modificações em estruturas de refrigeração. A AGB desenvolveu um sistema de refrigeração chamado de rack “ultra-eficiente” que já utiliza a tecnologia de CO2, podendo ser aplicado em refrigeração para açougues, padarias, lojas de conveniência e supermercados. Trata-se de um conjunto de refrigeração chamado de rack composto de compressores semi-herméticos, componentes modernos e válvulas eletrônicas utilizando variadores de frequência nos compressores, tudo controlado por um sistema de supervisão e monitoramento a distância. Por Rubenilson Chaves Bandeira AGB Refrigeração

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MERCADO E NEGÓCIOS Banco de imagens

Bilionários do Walmart não contribuem para própria fundação

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família Walton é a mais rica dos Estados Unidos. Somados, valem mais de US$ 140 bilhões (cerca de R$ 337 bilhões) e são figuras conhecidas há anos da lista "Forbes 400"por comandarem 50% do Walmart, maior rede de varejo do mundo. A Fundação Walton Family, criada pelos já falecidos Sam e Helen Walton em 1988, é considerada um dos pesos pesados no mundo das organizações sem fins lucrativos com US$ 2 bilhões (aproximadamente R$ 4,5 bilhões) em bens. Só em 2013, a Fundação investiu US$ 325 milhões (em torno de R$ 740 milhões) em três áreas principais: reforça educacional, meio ambiente e a região da onde a família veio, no noroeste do estado do Arkansas. Entretanto, praticamente nada dessa generosidade é resultado das doações dos Walton, de acordo com um relatório liberado no inicio de junho (3) pela Walmart 1 Percent, um projeto apoiado pelo

Making A Chance At Walmart. A pesquisa diz que após analisar 23 anos dos documentos de impostos e restituição de renda, puderam constatar que Rob, Jim, Alice e Christy Walton – a segunda geração de herdeiros do Walmart – contribuiu com quase nada de suas fortunas pessoais para as fundações que levam o nome da família. Especificamente, afirmam que: Rob e Alice Walton não fizeram nenhuma doação individual para a Fundação durante os 23 anos analisados; Jim Walton fez uma única contribuição de US$ 3 milhões (R$ 6,8 milhões) para a Fundação há mais de 15 anos; Rob, Jim e Alice Walton e toda a holding que controlam (Walton Enterprise) foram responsáveis por apenas 0,13% de todas as doações feitas para a fundação da família. O relatório explica, em detalhes, que a Fundação acabou sendo usada como fundos para evitar impostos. Apesar disto não ser nenhuma novidade para os mais ricos, o Walmart 1 Percent descreve as atividades filantrópicas da

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família menos como um a maneira de desviar de impostos e mais como outra “potência no vasto império dos Walton”: “Os herdeiros do Walmart construíram uma das maiores e mais poderosas fundações do país a um custo quase nulo para eles.” A equipe por trás das analises conhece a limitação do material e dos dados, pois é possível que os Waltons façam outras doações para outras fundações. Porém, não foi encontrada nenhuma evidência disto. Um representante da Fundação Walton Family revisou o relatório e forneceu a seguinte declaração para a Forbes: “Desde 1987, a família Walton contribuiu com mais de US$ 5 bilhões (R$ 11,4 bilhões) para organizações de caridade e outras causas. Membros da família, já falecidos ou vivos, proveram generosamente para a Fundação e faz parte dos planos da empresa aumentar e investir ainda mais em filantropia”. Clare O'Connor Forbes Brasil


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Citrusbr reduz estimativa de produção em 2014/2015

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produção de laranja 6,5% à da safra 2013/2014, de deve atingir 308,8 289,9 milhões de caixas, cuja milhões de caixas colheita já foi encerrada, mas (de 40,8 quilos) na que considera o período até 30 safra 2014/2015, a de junho para a finalização. Para ser iniciada oficialmente em 1º Ibiapaba Netto, diretor-executide julho, de acordo com a pri- vo da CitrusBR, o crescimento meira revisão da estimativa fei- da safra 2014/2015 acontecerá ta pela Associação Nacional dos em função de um aumento de Exportadores de Sucos Cítricos produtividade dos pomares em (CitrusBR), entidade que reú- 9,4%, saltando de 1,8457 para ne as três principais indústrias 2,0193 caixas de laranja por do setor - Cutrale, Citrosuco e planta produtiva. Houve ainda Louis Dreyfus Commodities. A uma diminuição na quantidade estimativa, divulgada há pou- de plantas produtivas em 2,6% co, aponta uma queda de 2,6% - de 157 milhões para 152,9 ante as 317 mimilhões de árvolhões de caixas res. “A produção na safra estimadas na saA CitrusBR 2014/2015 deve fra anterior, e a estimou ainsuperar em 6,5% à redução ocorre da que a safra da safra 2013/2014, por conta da es2013/2014 deve de 289,9 milhões de tiagem que atinser encerrada caixas.” giu, em janeiro com 1,108 mie fevereiro, os lhão toneladas estados de São Paulo e Minas de suco de laranja concentrado Gerais, área do cinturão citríco- e congelado (FCOJ) exportadas, la comercial brasileiro. um incremento de 1,5% em reCom isso, a produção na sa- lação à safra 2012/2013. Senfra 2014/2015 deve superar em do assim, as associação estima

que os estoques de passagem de suco de laranja no Brasil entre as safras 2013/2014 e 2014/2015, em 30 de Junho de 2014 serão de 517 mil toneladas, uma redução de 32,5% em relação às 766 mil toneladas da passagem para a safra passada. Como ainda não há previsão para a produção de suco na safra 2014/2015, e assumindo que as exportações no período se mantenham nos níveis atuais, acrescidas de um consumo adicional de 40 mil toneladas de FCOJ no mercado doméstico, a CitrusBR avalia que os estoques de passagem para a safra 2015/2016, em 30 de junho do próximo ano serão de apenas 350 mil toneladas, considerado limite técnico mínimo para as exportações do produto. "Após alguns anos de estoques muito acumulados, ao que tudo indica estamos caminhando para um cenário mais equilibrado, o que sem dúvida é positivo para toda a cadeia", afirma Netto. Estado de Minas

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MERCADO E NEGÓCIOS

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Tribunal de Justiça ção da Unilever, fabricando sode São Paulo (TJ- mente moldes para a produção -SP) manteve an- de sorvetes e não o produto fitecipação de tutela nal. A empresa também alegou (espécie de liminar) ser titular de registro de deseque impede uma concorrente nho industrial relativo a moldes da Unilever de comercializar em forma de lápis desde 2008. sorvete em formato de lápis. "Só fazer os moldes não traz Em outro recurso, porém, a dano imediato à empresa automultinacional do setor de ali- ra", afirmou o relator do caso mentos não conseguiu inter- no TJ-SP, Fábio Tabosa. O deromper por meio de liminar a sembargador considerou que, comercialização de fôrmas para no caso, não havia situação a fabricação do produto. As de urgência que justificasse a decisões foram proferidas pela concessão da tutela antecipa2ª Câmara Reservada de Direito da. Segundo Celino Bento de Empresarial. Souza, advogado da Ataforma, A Unilever alega na Justiça a empresa tem o registro de que registrou no Instituto Na- desenho industrial do molde e, cional da Propriedade Industrial portanto, não pratica nenhum (INPI) o formato de lápis para ato ilícito. sorvetes e busca impedir a proNo caso dos sorvetes, a Só dução de fôrmas pela Ataforma Gelo alega que seu produto Indústria e Comércio de Estam- tem formato diferente e refuta paria e a venda do alimento a possibilidade de confusão por pela concorrente Só Gelo. parte dos consumidores. Na primeira insA Unilever de"Só fazer os moldes tância, a Unilever monstrou a connão traz dano havia obtido tucessão pelo INPI imediato à empresa telas antecipadas do registro de autora." contra as empremarca tridimensiosas, que também nal para sorvetes foram proibidas de reproduzir em forma de lápis em junho graficamente a figura nas em- de 2007, com vigência por dez balagens dos produtos e em anos. Segundo o relator, "é o materiais publicitários. quanto basta, em princípio, Em sua defesa, a Ataforma para resguardar o direito de exnegou a prática de concorrên- clusividade da autora na utilizacia desleal, sob a alegação de ção de tal formato". atuar em ramo empresarial diNo julgamento, o desembarferente do segmento de atua- gador Fábio Tabosa destacou

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Advogado Claudio Barbosa

ainda que não havia como negar grande semelhança entre os formatos dos produtos. Para o advogado Claudio Barbosa, sócio da Kasznar Leonardos, na maioria dos casos de uso indevido de marca ou desenho registrado, os contatos extrajudiciais costumam resolver o problema. Mesmo assim, a quantidade de casos de propriedade industrial na Câmara Especial do Tribunal de Justiça é muito grande. "Talvez se o conhecimento sobre propriedade industrial fosse maior, o contencioso seria menor", disse o advogado. Procurada pelo Valor, a Unilever informou, por meio de sua assessoria de imprensa, que ainda não foi publicado o inteiro teor das decisões e que cumpre todas as leis aplicáveis no país. O escritório José Rena advocacia, que representa a Só Gelo no caso, informou que pretende recorrer da decisão. Valor Econômico

Banco de imagens

Empresas disputam sorvete em formato de lápis


MERCADO E NEGÓCIOS Banco Bancodedeimagens imagens

Exportações de frango aumentam em maio

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evantamentos da Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA) mostram que o volume das exportações brasileiras de carne de frango (considerando produtos inteiros, cortes, salgados e processados) manteve o ritmo positivo no ano. Ao todo, foram 1,606 milhão de toneladas embarcadas entre janeiro e maio de 2014, resultado 1,4% maior em relação ao mesmo período do ano passado. Já em receita, houve queda de 10,3% segundo o mesmo período comparativo, totalizando US$ 3,1 bilhões. Verificando-se somente o desempenho em maio, houve aumento de 1,2% nos volumes das exportações, com 347,4 mil toneladas no mês. Em receita, foi registrada queda de 7,7%, com US$ 705,3 milhões. "Apesar de comparativamente menor em relação ao quinto mês de 2013, em maio deste ano retomamos os resultados de exportação em patamares superiores a US$ 700 milhões, o que confirma a tendência indicada já em abril, de recuperação de receita cambial do setor", destacou o presidente-executivo da ABPA, Francisco Turra. Com o final do primeiro semestre se aproximando, de acordo com o vice-presidente de aves da

ABPA, Ricardo Santin, há expectativa do setor com relação ao aumento dos níveis dos embarques a partir de julho. "Os primeiros cinco meses do ano confirmaram a tendência de crescimento sustentável nas exportações, com os principais mercados mantendo seus volumes. Nossa expectativa, agora, é que o segundo semestre mantenha o comportamento comum ao período, de aumento nos níveis de embarques, indicando um fechamento para 2014 positivo em volumes e em recuperação de receita", apontou. Suínos - Já as exportações brasileiras de carne suína in natura registraram queda de 4% nos volumes embarcados entre janeiro e maio deste ano, atingindo 161,8 mil toneladas no período. Em receita, entretanto, houve crescimento de 0,5%, atingindo US$ 478,8 milhões. Considerando apenas o mês de maio, os embarques de carne suína in natura caíram 12,7% em volumes, com 32,5 mil toneladas. Seguindo a tendência do ano, a receita do mês apresentou elevação de 7%, com US$ 109,9 milhões. De acordo com o presidente-executivo da ABPA, a queda em volume em relação a maio de 2013, se deve ao bom momento do mercado interno, situação que

torna mais atraente para as indústrias colocarem seus produtos no Brasil em vez de exportá-los. "As vendas internas continuam aquecidas, ao contrário do que se poderia esperar, pois o período de vendas fortes, internamente, é o segundo semestre, com destaque para o final do ano. Concorre também, para o aquecimento das vendas domésticas, o preço da carne suína, mais competitivo do que o da carne bovina", disse Turra. Sobre a elevação da receita, o vice-presidente de suínos da ABPA, Rui Eduardo Saldanha Vargas, explica que é resultado da tendência de aumento do preço médio da carne suína no mercado internacional, em função da menor oferta do produto relacionada com problemas sanitários em alguns mercados produtores e de menores investimentos no setor. "Há uma falta geral de carne suína no mundo que vem desde 2013. Em decorrência de preços relativamente baixos anos atrás, países produtores deixaram de investir, entre eles o Brasil. Além disso, houve problemas sanitários, como a peste suína africana na Europa e a Diarreia Suína Epidêmica (PEDv) no México, Canadá e nos Estados Unidos", observou. DC - MG

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Os homens estão se barbeando menos, mas isso não esfriou a corrida entre os fabricantes de lâminas e aparelhos de barbear Banco de imagens

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Procter & Gamble Co. se prepara para lançar sua arma mais recente na batalha pelos rostos masculinos: um aparelho sofisticado e dotado de um eixo esférico que permite que a lâmina gire, segundo documentos de marketing examinados pelo The Wall Street Journal. O novo aparelho, que segundo os documentos é chamado ProGlide FlexBall, tem a meta de capturar vendas em um segmento importante e rentável que tem andado sob

pressão, uma vez que os estilos de hoje favorecem os pelos faciais e os homens estão recorrendo a opções mais baratas para se barbear. O produto reflete a nova estratégia de A.G. Lafley, que retornou recentemente ao comando da P&G e já disse que vê oportunidades de extrair mais receita da ponta mais sofisticada do mercado de produtos do dia a dia. Mas, ao cobrar um preço mais alto por um aparelho maior e mais complexo, a P&G arrisca alienar consumidores

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preocupados com os gastos. A porta-voz da P&G, Kara Buckley, não quis comentar. A empresa diz que vai fornecer mais informações num evento de lançamento do novo aparelho em Nova York, marcado para 29 de abril. O novo barbeador é a primeira grande atualização que a Gillette faz desde que a divisão da P&G modernizou seu modelo de cinco lâminas "Fusion" com uma tecnologia mais avançada de lâmina, o "ProGlide", em 2010. Como acontece com o Pro-

Banco de imagens

Gillette prepara novo ataque com lâmina giratória


Glide, a P&G vai oferecer o FlexBall em duas versões, manual e a pilha, com um cartucho de lâminas ProGlide por preços sugeridos de US$ 11,49 e US$ 12,59, respectivamente, nos Estados Unidos, segundo os materiais de marketing. O valor sugerido está em linha ou ligeiramente acima do atual aparelho Fusion ProGlide. O FlexBall também é compatível com a lâmina anterior do Fusion. A Gillette planeja começar a distribuir o FlexBall nos EUA em junho, de acordo com os materiais de marketing. A empresa está investindo cerca de US$ 200 milhões em estratégias de marketing para o produto e tem a meta de alcançar US$ 188 milhões em vendas no primeiro ano, de acordo com os documentos. O projeto mostra como a maior empresa de produtos de consumo do mundo, que também fabrica o detergente Ariel e as fraldas Pampers, volta a abraçar a antiga estratégia de promover produtos mais caros, uma categoria conhecida como "premium" - estratégia essa que prejudicou as vendas durante a recessão americana. A P&G tinha reduzido a ênfase em iniciativas para o mercado premium sob a batuta do ex-diretor-presidente Bob McDonald, à medida que consumidores preocupados em economizar optavam por marcas próprias de redes varejistas ou outras alternativas mais baratas. Mas Lafley sinalizou uma mudança de estratégia quando retomou a direção da empresa, no ano passado, e voltou a

enfatizá-la numa apresentação cado de potenciais compradopara investidores em fevereiro. res e podem dar espaço à con"Muitos se perguntam se é corrência. possível continuar a melhorar "O consumidor de hoje conas lâminas premium e incentivar tinua a ser desafiado, tornando os consumidores a trocá-las", mais difícil traduzir novas tecdisse ele, acrescentando que nologias em preços mais altos", "não só é possível, mas também diz Stephen Powers, analista da virá em breve". Em seguida, a UBS Investment Research. P&G exibiu, na teleconferência, O lançamento vem em um um pequeno vídeo que mostra- dos períodos mais difíceis da inva homens alongando e con- dústria das lâminas de barbear torcendo o rosto de diferentes em muitos mercados. Os hoformas, como o fariam para ob- mens estão cada vez mais adoter um barbear rente com uma tando pelos faciais como parte lâmina regular. O vídeo dava a do visual, ou seja, eles não se entender que o novo produto barbeiam com tanta frequência. resolveria essa questão. O negócio de barbear da O material de P&G, que conmarketing do siste principal“A empresa está FlexBall diz que mente de apainvestindo cerca de a P&G passou relhos e lâminas US$ 200 milhões anos trabalhanGillette, gera em estratégias de do no aparelho 9% do total de marketing.” para se certificar US$ 84 bilhões de que a cabeça em vendas anudo barbeador tenha uma "rigi- ais da empresa, mas 16% do dez otimizada" e um "amorte- lucro, o que o torna uma das cimento", de modo que apenas divisões de margem mais alta a intensidade certa de pressão do conglomerado. A receita o faça girar e parar. Ao fazê- proveniente do segmento caiu -lo, alega a empresa, as lâminas 3,7%, para US$ 8 bilhões, no deixam escapar 20% menos último ano fiscal, terminado em pelos a cada passagem, e po- junho de 2013. Foi o primeiro dem cortar cada pelo da barba ano com queda nas vendas em 23 mícrones mais curto - cerca cinco anos. de 25% da largura de um fio de A Gillette há muito tempo cabelo humano. detém cerca de 70% do mercaLafley, que também tem cen- do mundial de barbear. A martrado o foco da P&G em suas ca, historicamente, tem tido maiores marcas, está apostan- mais sucesso vendendo lâminas do que os consumidores vão mais caras do que as mais baabrir a carteira para adquirir ratas. Sua linha Gillette Fusion, avanços que fazem a diferença que foi lançada em 2006, gera em partes importantes de sua mais de US$ 1 bilhão por ano rotina diária. A estratégia, po- em receitas. rém, pode ser arriscada, já que Veículo: Valor Econômico preços elevados limitam o merJULHO/AGOSTO 2014 « www.portalredebrasil.com.br | 41


MERCADO E NEGÓCIOS Banco de imagens

Incentivo não deve ser tributado

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s empresas não de- nez López, a decisão da 3ª Turvem pagar PIS e Co- ma do Carf - da qual a Fazenda fins sobre créditos recorreu para a Câmara Supede ICMS provenien- rior - está correta e por isso não tes de benefícios poderia ser reformada. Conforfiscais concedidos por Estados me a decisão, não seria possível sem autorização do Conselho incluir o incentivo na base de Nacional de Política Fazendá- cálculo do PIS e da Cofins por ria (Confaz). O entendimento é sua caracterização como crédida Câmara Superior de Recur- to fiscal do ICMS. "Os incentivos sos Fiscais do Conselho Admi- concedidos sob a forma de crénistrativo de Recursos Fiscais ditos fiscais servem à redução (Carf) - responsável por consoli- do imposto estadual devido, dar a jurisprudência no tribunal sendo os valores correspondenadministrativo - e traz um im- tes redutores do saldo devedor. portante precedente aos contri- Daí não serem computados buintes. A decisão segue o que como faturamento ou receita vem sendo definido no Superior bruta", diz. Tribunal de Justiça (STJ). A decisão ainda destaca que O caso envolve uma indústria só haveria tributação, por entrar de calçados que recebeu incen- na receita bruta, "se o incentivo tivos fiscais de fosse estabeleICMS, por meio cido como cré"Os incentivos de créditos, dos dito em moeda concedidos sob a Estados da Bahia corrente (em vez forma de créditos (pelo programa de crédito escrifiscais servem à ProBahia) e do tural), e servisse redução do imposto Rio Grande do Sul para pagamento estadual devido.” (pelo FundoPem/ do imposto. Do RS). Para a Fazenmesmo modo, da Nacional, essas subvenções também seria tributado se o comporiam a receita da fabri- incentivo se desse por meio de cante e, por isso, teriam que ser desconto no valor de empréstitributadas por PIS e Cofins. Po- mo concedido ao contribuinte, rém, a maioria dos conselheiros mas que em função do benefíentendeu que esses créditos não cio estadual é pago a menor". devem entrar no faturamento No Superior Tribunal de Jusou na receita bruta. tiça (STJ) também tem prevaSegundo o voto da relatora, lecido a tese a favor dos conconselheira Maria Teresa Martí- tribuintes, tanto na 1ª quanto 42 | JULHO/AGOSTO 2014 « www.portalredebrasil.com.br

Advogado Pedro Moreira

na 2ª Turma. Porém, no Carf, a questão dividia os conselheiros, com uma leve vantagem para o Fisco, segundo o advogado Pedro Moreira, do Celso Cordeiro e Marco Aurélio de Carvalho Advogados. "Essa decisão da Câmara Superior certamente servirá de paradigma para outros contribuintes", afirma. Para Moreira, os valores dos créditos de ICMS outorgados ao contribuinte não devem compor a base de cálculo do PIS e da Cofins, "até porque não constituem efetivo ingresso de valores no caixa da empresa e não podem ser considerados como receita ou faturamento". Além disso, segundo o advogado, esses créditos são enquadrados no conceito de subvenções de investimento, concedidas em favor do contribuinte, que não podem sofrer incidência das contribuições. A posição do Carf está em consonância com a intenção do legislador ao conceder um benefício fiscal, segundo a advogada Maria Inês Murgel, do JCMB Advogados e Consultores. "A incidência de PIS e Cofins diminuiria os valores do benefício, fazendo com que essa desoneração não fosse integral", diz.


Segundo Maria Inês, muitos desses casos têm sido resolvidos no Carf e não chegam ao Judiciário. "A empresa, com a certeza de que esse benefício é integral, acaba por ser autuada pelo Fisco", afirma. Porém, alguns contribuintes mais zelosos acabam por levar a discussão ao Judiciário, para evitar autuações. "Nesses casos, as empresas também têm obtido sucesso." Para Ana Carolina Barbosa, do Departamento Tributário do Homero Costa Advogados, o assunto porém, está longe de ser pacificado e restará ao Supremo Tribunal Federal (STF) definir a abrangência dos conceitos de faturamento e receita

bruta para a definição da base de cálculo das contribuições. Isso porque, segundo a advogada, hoje os conceitos de faturamento e receita bruta presentes na legislação do PIS e da Cofins não cumulativo (Leis nº 10.637, de 2002 e 10.833, de 2003) são mais abrangentes do que o conceito de receita bruta estabelecido pelo tribunal, ao julgar a inconstitucionalidade do artigo 3º da Lei nº 9.718, de 1998, que trata de PIS e Cofins. "É fundamental que o STF delimite o conceito de receita bruta, e também declare a inconstitucionalidade desses dispositivos", diz. Segundo o procurador-chefe da Fazenda Nacional no Carf,

Paulo Riscado, o tema ainda não é pacífico a favor dos contribuintes. Para ele, o Carf tem analisado cada caso e essa mesma decisão faz a ressalva de que em outras hipóteses de subsídio - como crédito em moeda corrente ou quando o incentivo se dá por meio de desconto no valor de empréstimo concedido ao contribuinte - haveria a incidência das contribuições. "Para a PGFN haveria a incidência de tributos em todos os subsídios, sem distinção. Porém, ainda que prevaleça esse entendimento, o Carf deverá analisar caso a caso." Por Adriana Aguiar

Valor Econômico

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MERCADO E NEGÓCIOS

Inflação sobe mais para famílias que ganham menos

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inflação medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), que registra a variação de preços para as famílias com renda entre um e cinco salários mínimos, ficou em 0,60% em maio, resultado 0,18 ponto percentual abaixo do de abril (0,78%). Em maio de 2013, o INPC ficou em 0,35%. Embora tenha também diminuído em maio, a inflação que abrange as famílias de menor renda supera em 0,14

ponto percentual registrada pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que abrange as famílias com maior renda (de um a 40 salários mínimos). Com a alta de maio, o INPC passou a acumular uma alta nos primeiros cinco meses do ano de 3,52%, acima da taxa de 3,02% de igual período de 2013. Considerando os últimos 12 meses (taxa anualizada), o índice está em 6,08%, acima da taxa de 5,82% dos 12 meses imediatamente anteriores. Divulgado em jonho (6) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o INPC indica que os produtos alimentícios registraram inflação de 0,64% em maio, ante 1,34%

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em abril. Já os não alimentícios apresentaram taxa de 0,59%, superior à do mês anterior (0,54%). Regionalmente, o maior INPC foi registrado no Recife (1,14%), em virtude da alta de 16,66% nas tarifas de energia elétrica. Os alimentos, com alta de 1,23%, também pressionaram o resultado do mês. Já o menor índice foi o de São Paulo (0,10%) em virtude da queda de 22,37% na taxa de água e esgoto, reflexo dos efeitos do Programa de Incentivo à Redução de Consumo de Água. O INPC utiliza a mesma metodologia do IPCA, é calculado pelo IBGE desde 1979 e abrange dez regiões metropolitanas do país, além de Brasília e do município de Goiânia. Nielmar de Oliveira Agência Brasil



MERCADO E NEGÓCIOS

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o mundo digital de hoje, é mais fácil do que nunca encontrar uma franquia com bons acordos. Valores de empréstimos, empregados e os números sobre o sucesso da matriz são informações cruciais que podem ser encontradas com apenas alguns cliques. Leia mais: Jogador Júlio Baptista investe em rede de comida mexicana e brasileira Contudo, muitos potenciais franqueadores ignoram o fato de que escolher e comprar uma franquia é uma decisão emocio-

nal. Enquanto esses indicadores devem ser estudados atentamente, o apego do comprador à marca é tão, ou mais, importante quanto fatos e números. A mudança de empregado para empreendedor pode ser estressante. Desde o inicio de sua pesquisa, é importante entender a conexão emocional que terá com a marca que escolher, da mesma forma que comandar uma franquia afeta você e todos a sua volta. Compreender todos esses elementos o ajudará a tomar a decisão correta. Considere seu estilo pessoal e como conciliá-lo com o da franquia. É essencial para sua satisfação que as necessidades

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Banco de imagens

O segredo para obter sucesso ao abrir uma franquia

da empresa combinem com o seu jeito de trabalhar. Uma métrica a ser considerada pela perspectiva emocional é a sua necessidade financeira, assim como seu nível de conforto ao investir. Se você procura substituir a renda que ganha atualmente como empregado, é preciso considerar todos os benefícios que recebe de seu empregador, sejam eles seguro de vida, vale-transporte ou outros. Também é muito importante compreender o tamanho do compromisso de investimento, além do quanto você tem na poupança para suprimir a falta do salário atual, já que tipicamente existe um tempo entre


comprar a franquia, abri-la e começar a faturar. Outra área a ser analisada com tempo e honestidade são os fatores motivacionais. Todos precisam se sentir valorizados e respeitados. A sua nova fran-

quia ajuda a construir sua autoestima? Ela combina como a maneira como gosta de ser visto pelos outros? Se certifique de que você se sentirá com um vencedor acompanhado de sua empresa.

Em muitos casos, não é a marca que impulsiona o crescimento financeiro. No fim das contas, você terá mais sucesso ao escolher uma franquia da qual possa ter orgulho.

Grandes empresas não adiam a correção de problemas, e aprendem com seus erros. Grandes empresas colocam em primeiro lugar as necessidades dos clientes, mas não a curto prazo e sim a longo prazo de valores.”

“O mundo não para e nós não merecemos estar onde estamos se não ficarmos à frente das coisas e tomar as medidas necessárias para manter a competitividade.”

Forbes Brasil

Como abrir uma franquia de sucesso:

“O que você precisa para começar um negócio são três coisas simples: conhecer o seu produto melhor do que ninguém, conhecer o seu cliente, e ter um desejo ardente de sucesso.”

Henry Bloch, cofundador da empresa H&R Block

“Cuide de seus clientes e colaboradores em primeiro lugar, e os lucros virão.”

“Se você permanecer fiel aos seus valores e propósitos, você vai começar a lucrar.”

Anne Beiler, fundadora da rede de restaurantes Auntie Anne’s

“Atitude mental desempenha um papel muito mais importante no sucesso ou no fracasso de uma pessoa do que a capacidade mental.” Kemmons Wilson, fundador da rede de hotéis Holiday Inn

“Franquias foram as salvadoras da livre iniciativa no país. Foi dado ao pequeno empresário uma forma de sobreviver.” Arthur Bartlett, fundador da imobiliária Century 21

Dave Thomas, fundador da rede de fast food Wendy’s

Jack C. Taylor, fundador da empresa de aluguéis de carros Rent-A-Car

Fred DeLuca, fundador da rede de lanchonetes Subway

“Aprendi que manter as coisas simples pode ser mais rentável.”

“Até agora não há super homens em nossas empresas ou alguém que seja o centro das atenções. Pode haverá nenhum glamour, romance, ou grande sucesso se não forem compartilhados por todos.” James Casey, fundador da empresa de logística UPS

Tom Monaghan, fundador da rede de pizzarias Domino's

“Se eu ganhasse um tijolo cada vez que eu repetisse as palavras ‘qualidade, serviço, limpeza e valor’, acho que provavelmente seria capaz de colmatar o Oceano Atlântico com eles.” Ray Kroc, fundador da rede de fast food McDonald’s

“A minha experiência de vida me diz que o sucesso nunca é final, mas sim as decisões que tomamos ao longo do caminho determinam o final.” J.W. Marriott, fundador da rede de hotéis Marriot

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Mercado de produtos naturais movimenta us$ 36,4 bilhões por ano no brasil Banco de imagens

O cenário favorável vai ao encontro do número de pessoas que aderem a ética alimentar

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e acordo com levantamento do instituto de pesquisa de mercado internacional Euromonitor, o mercado de produtos naturais – que envolve alimentos e bebidas orgânicos, funcionais, naturalmente saudáveis, livres de substâncias consideradas ‘menos saudáveis’ à saúde (gordura, açúcar, sal, carboidratos) e de outras que podem apresentar intolerância (glúten e lactose) – movimentou cerca de US$ 36,4 bilhões em 2013 no Brasil. Ainda segundo a pesquisa, o crescimento nos últimos cinco anos chegou a 83%. O cenário favorável vai ao encontro do grande número de pessoas que vem aderindo a uma alimentação e estilo de vida mais voltados ao bem-estar e a ética alimentar. Segundo pesquisa IBOPE feita em 2010, o Brasil conta com pouco mais de 15 milhões de vegetarianos - pessoas que não se alimentam de carne, mas

que podem, ou não, consumir outros produtos de origem animal, o que representa 8% da população. A Naturaltech – Feira Internacional de Alimentação Saudável, Produtos Naturais e Saúde, que chegou à 10ª edição nos dias 4 e 7 de junho, reuniu algumas das principais empresas deste setor. Para ampliar a oferta de produtos e serviços relacionados à saúde e bem-estar, a feira incluiu e representou outros segmentos, como spas e farmácias. Alimentos funcionais Em reportagem reproduzida pela ABIAD - Associação Brasileira da Indústria de Alimentos para Fins Especiais e Congêneres, só o mercado de alimentos funcionais no Brasil fatura, em média, R$ 10 bilhões ao ano.

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Em âmbito mundial, o segmento deverá ter um crescimento de 38% até 2017, com valores que baterão a casa dos US$ 207 bilhões. Em 2011, foi de cerca de US$ 150 bilhões. Spas Há cerca de mil estabelecimentos considerados como spas no Brasil, agrupados em três categorias: Spas Destino, Spas Resort/Hotel e Spas Urbanos (ou Day Spas). Segundo a ABC SPAS, de todas as empresas que compõem o setor, 88% delas faturam, em média, até R$ 40 mil por mês. Ao todo, calcula-se que o segmento movimente diretamente R$ 370 milhões por ano. O crescimento médio registrado é de 15%. Portal D24am.com


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Vendas de produtos de limpeza cresce 4,4% Banco de imagens

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s vendas de produtos de limpeza tiveram crescimento real de 4,4% em 2013 e o destaque foi o crescimento das compras no pequeno varejo e no atacado, com perda de participação nas vendas dos supermercados. As informações são da Associação Brasileira das Indústrias de Produtos de Limpeza e Afins (Abipla) e da Kantar Worldpanel. Em todo 2013, o setor faturou R$ 15,5 bilhões. De acordo com a presidente executiva da entidade, Maria Eugenia Proença Saldanha, a expectativa é de que o desempenho em 2014 seja menos expressivo, mas a entidade ainda espera crescimento acima do PIB do ano. "O desempenho do setor é extremamente ligado ao comportamento do emprego e da massa salarial e isso vem se mantendo, ainda que haja um efeito

inflacionário", comentou. Os números do setor confirmaram a tendência que vem sendo apontada por empresas de pesquisa de que consumidores estão procurando diferentes canais de varejo para fazerem suas compras. A participação dos supermercados nas vendas de itens de limpeza em valor caiu de 62,4% em 2012 para 58,4% em 2013. Já o chamado "varejo tradicional", que comporta mercadinhos e lojas de balcão, ganhou participação, saindo de 20,3% das vendas para 23,8%. O atacado saiu de 6,1% para 6,5%. Dados da Kantar Worldpanel indicam que, em 2013, 94% dos lares brasileiros optavam por mais de três canais de venda para se abastecer. Esse número cresce desde 2001, quando era de 61%. Para Maria Eugenia, as indústrias têm hoje planejamentos di-

versos sobre como alcançar cada ponto de venda. Apesar disso, ela lembra que há uma tendência no setor que tem favorecido o pequeno varejo. Trata-se da aposta em produtos concentrados: com embalagens menores, mas doses que rendem o mesmo que outros itens. Com isso, os produtos ocupam menos espaço e se tornam mais fáceis de carregar. Do total de gastos dos brasileiros com produtos de limpeza em 2013, 41% saíram do bolso da classe C, 32% das classes A e B e 28% das classes D e E. Com a menor proporção no consumo total, as famílias de baixa renda foram as que mais aumentaram seus gastos médios com produtos de limpeza entre 2012 e o ano passado: alta de 12,6% ante 9,4% de crescimento no consumo da classe média. Agência Estado

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Nova geração do Mini Cooper chega ao Brasil

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hega ao mercado nacional o novo Mini hatch, inspirado no Mini de primeira geração, revelado em 2001. O carro estará disponível com duas motorizações: Cooper e Cooper S, com preço a partir de R$ 89.950. A motorização modelo consiste em um motor 1.5l TwinPower Turbo a gasolina de 3 cilindros, que gera 136 cavalos de potência. Já a versão Cooper S será equipada com motor 2.0l TwinPower Turbo a gasolina de 4 cilindros, que gera 192 cavalos de potência, ambos equipados com a nova transmissão

automática de seis velocidades. No segundo semestre, ainda sem data definida, a versão One chegará ao mercado nacional equipada com motor 1.2l TwinPower Turbo a gasolina de 3 cilindros, que gera 102 cavalos de potência e conta com transmissão mecânica de seis velocidades. O modelo conta ainda com Controle Dinâmico de Estabilidade, Controle Dinâmico de Tração, Controle Eletrônico da Trava do Diferencial, direção eletromecânica, sistema Auto Start/ Stop, Head-Up Display de tela colorida, que mostra velocidade, instruções de navega-

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ção e funções do veículo; tela de 8,8 polegadas colorida de alta definição; Sistema de Navegação Mini Professional, Mini Connected, ar-condicionado automático digital de duas zonas; faróis Full LED com anel de iluminação, Suspensão Adaptativa, Mini Driving Modes que ajustam as características do motor, direção e suspensão do veículo de acordo com o desejo do condutor, Mini Driving Assistant, que traz piloto automático adaptativo, aviso de colisão frontal, assistente de farol alto, entre outros. InfoMoney


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Toshiba venderá verduras produzidas em fábrica Banco de imagens

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conglomerado industrial japonês Toshiba, conhecido por seus aparelhos eletrônicos e reatores nucleares, anunciou no inicio de junho, uma nova atividade: a venda de verduras produzidas em uma fábrica. "Vamos dar uma nova dimensão à nossa divisão de atenção sanitária", anunciou a Toshiba em um comunicado. O conglomerado vai produzir verduras sem pesticidas ou outras substâncias químicas em uma fábrica totalmente asséptica, mas gerida por dispositivos eletrônicos. Especializada, entre outras coisas, em equipamento médico, e administrando um hospital próprio em Tóquio, a Toshiba diz querer contribuir para a saúde das pessoas. Segundo a empresa, este objetivo passa pelo consumo de comida saudável, que pode ser produzida na fábrica sob certas condições tecnológicas. Por isso, a Toshiba está trabalhando em uma fábrica abandonada na periferia de Tóquio para dotá-la de "sistemas especiais de iluminação fluorescente, otimizados para o crescimento das plantas, um ar condicionado que mantém sempre a mesma temperatura e um

Protótipo de fábria de verduras da Toshiba

nível de umidade constante, um dispositivo de vigilância do estado físico das plantas e equipamentos esterilizados para a embalagem dos produtos". A delicada gestão desta fábrica será efetuada com meios similares aos empregados nas fábricas de semicondutores, outra especialidade do eclético conglomerado japonês. "Ao minimizar o contato dos produtos com as partículas, é possível prolongar sua conservação em bom estado", destacou a Toshiba. Em uma superfície industrial de cerca de 2.000 metros quadrados, o grupo produzirá o equivalente a 3 milhões de saladas ao ano e fornecerá alface, espinafre e outras verduras a supermercados e restaurantes.

A Toshiba prevê cultivar, em função da demanda, produtos com características particulares, por exemplo com forte conteúdo de vitamina C. O grupo não é o primeiro japonês especializado em eletrônica a se interessar nas "fábricas de verduras". A Panasonic e a Fujitsu têm "explorações agrícolas" deste tipo, criadas há pouco no município de Fukushima (nordeste), onde parte da população prefere as verduras produzidas em espaços fechados às cultivadas no campo, por medo de estar contaminadas pela radioatividade da usina destruída no terremoto de março de 2011. Isto É Dinheiro

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Novo Bentley gt3-r é o mais raro já fabricado

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Bentley anunciou um novo carro em edição limitada: Continental GT3-R. A nova verão do GT3 tem duas portas, dois assentos com 572 cavalos, motor 4.0 e v8 turbo que impulsiona o carro a 60 quilômetros por hora em apenas 3,6 segundos. Ele é mais rápido que o Continental GTC Speed e o Supersports, e alguns segundos mais rápido que o Bentley Flying Spur. Parte de toda essa velocidade vem da forma talhada do GT3-R (100 kg mais leve que o GT V8 S), enquanto outra parte vem de uma melhor torque, resposta do acelerador aumentada e um sistema de engrenagens reduzido que permite a

saída mais rápida e tem grande capacidade de manobra. Excelentes sistemas no pneu (AWD) e controle eletrônico de estabilidade da Bentley também estão presentes nesse novo modelo, e o chassi foi especialmente afinado para fazer com que o carro fique mais dinâmico. Ele vem completo com os modelos esporte/drive, rodas de 21 polegadas ultra-leves e dealta aderências e pneus Pirelli (com pinças de freio pintadas em verde). Wolfgang Dürheimer, chefe executivo da Bently, chamou o carro de “celebração da engenharia”. “Para realmente ser um Bentley, o GT3-R teve que ser o mais luxuoso”, afirmou. “Esse carro empurra nossa mar-

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ca para um novo nível”. O interior do carro é revestido em couro Beluga preto acolchoado com diamantes Alcântara costurados à mão e acabamentos e fibra de carbono. No exterior um novo divisor na dianteira é feito também de fibra de carbono e a asa traseira tem um toque agressivo, como o carro é. Os faróis são em preto brilhantes e há duas novas aberturas no capô. O que irá tornar o GT3-R bastante singular é que ele será o veículo mais raro já produzido pela Bentley, tendo apenas 300 deles programados para entrega até o Natal deste ano. Hannah Elliott Forbes Brasil


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Jandaia lança linha Coco+, uma mistura de água de coco e frutas

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qualidade de vida. Nossa estratégia de marketing será voltada para eventos esportivos, como ciclismo, vôlei, corrida de rua, natação, e demais eventos”, diz Eduardo. Ainda de acordo com Figueiredo está prevista forte ação nos principais pontos de vendas do país, com materiais criativos que, certamente, chamarão a atenção dos consumidores. Serão trabalhados todos os clientes já cadastrados na empresa, atacados, distribuidores e lojas de varejo. A expectativa é de um crescimentos de 20% ao ano, com o compromisso de dobrar seu faturamento até 2018, com a entrada da nova linha Coco+.

“Não está nos planos da empresa descontinuar nenhum produto. Temos no nosso planejamento estratégico desenvolver produtos funcionais e de alto valor nutritivo, com foco nas expectativas do consumidor que busca variedade de produtos premium. Investimos tempo em estudos e pesquisas para projetar a permanência e garantir a consolidação da linha Jandaia Coco+ nos mercados Interno e de Exportação. A fabricação de mais uma linha de produtos na unidade fabril, reforça a confiança e o compromisso de gerar oportunidades que consideramos uma estratégia em nossos planos de crescimento”, concluiu Eduardo. Foto: Divulgação

Sucos Jandaia inova e lança a Linha Coco+, uma mistura de água de coco e frutas nos sabores tangerina, limão e maracujá. Refrescância, leveza, sabor e hidratação em um único e delicioso produto. Foram 15 meses em pesquisas qualitativas focando os mercados interno e externo, no desenvolvimento de embalagens e no plantio de coqueiros próprios e irrigados, que, em 24 meses, de acordo com previsão da empresa, estarão com potencial pleno para produção. Para Eduardo Figueiredo, diretor comercial da Suco Jandaia “Queremos dar opções ao consumidor que tem hábito de consumir água de coco, diversificando o portfólio da água de coco com produtos refrescantes com toque de fruta, preservando o sabor e os benefícios da água de coco. Será feito um trabalho de conscientização com nutricionistas e preparadores físicos, inclusive em academias, para que as pessoas possam conhecer o lançamento, ressaltando os benefícios nutricionais e de hidratação da linha, voltada não apenas para atletas e praticantes de atividades físicas, mas para todos que buscam bem-estar e

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MERCADO E NEGÓCIOS

Executiva do Facebook bilionárias mais podero

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as 100 mulheres da lista FORBES das mais poderosas do mundo 2014, 13 são bilionárias e dez delas são responsáveis pela própria fortuna. Três delas fizeram o seu dinheiro com moda e três no Vale do Silício, como Meg Whitman, da HP, COO do Facebook Sheryl Sandberg, e a viúva de Steve Jobs, Laurene Powell Jobs. Talvez a magnata responsável pela própria fortuna mais famosa do mundo seja a apresentadora Oprah Winfrey, a única bilionária afro-americana. Quatro dessas mulheres podem ter herdado fortunas de maridos ou famílias, mas isso não diminuiu o seu poder.

1º) Sheryl Sandberg Posição no ranking geral: 9 Fortuna: US$ 1 bilhão Idade: 44 anos País: Estados Unidos Sheryl é COO do Facebook. Sob sua liderança, Facebook, avaliado em US$ 160 bilhões, tem melhorado seu desempenho e renovou a sua estratégia móvel.

2º) Oprah Winfrey Posição no ranking geral: 14 Fortuna: US$ 3 milhões Idade: 60 anos País: Estados Unidos A apresentadora, que completou 60 anos em janeiro, ainda tem um ritmo furioso. Ela também possui um escola, apenas para meninas, na África do Sul.

3º) Meg Whitman Posição no ranking geral: 20 Fortuna: US$ 2 bilhões Idade: 57 anosPaís: Estados Unidos CEO da segunda maior empresa de tecnologia do mundo, Meg Whitman tem trabalhado para reinventar a HP desde que ingressou em 2011.

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4º) Gina Rinehart Posição no ranking geral: 27 Fortuna: US$ 17 bilhões Idade: 60 anos País: Austrália A herdeira de mineração é a quinta mulher mais rica do mundo e controla a empresa mineral Hancock.


5º) Laurene Powell Jobs Posição no ranking geral: 29 Fortuna: US$ 15 bilhões Idade: 50 anos País: Estados Unidos Laurene Powell Jobs continua a ser filantrópica, advogada e investidora.

8º) Zhang Xin Posição no ranking geral: 62 Fortuna: US$ 4 bilhões Idade: 48 anos País: China Zhang e seu marido, Pan Shiyi, presidente do Soho, fundaram a empresa em 1995 e possuem 64% da empresa.

11º) Judy Faulkner Posição no ranking geral: 84 Fortuna: US$ 3 bilhões Idade: 70 anos País: Estados Unidos A mulher mais poderosa do setor de saúde, controla US$ 1,7 milhão na Epic, empresa privada que vende sistemas de saúde eletrônicos.

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lidera lista das sas do mundo 6º) Abigail Johnson Posição no ranking geral: 34 Fortuna: US$ 17 bilhões Idade: 52 anos País: Estados Unidos Neta do fundador da Fidelity Investments, Abigail ingressou na empresa há 26 anos e foi feita presidente em 2012.

9º) Miuccia Prada Posição no ranking geral: 75 Fortuna: US$ 10 bilhões Idade: 65 anos País: Itália Em fevereiro deste ano, anunciou que deixaria o cargo de presidente da Prada para se juntar a seu marido e parceiro de negócios, Patrizio Bertelli, como co-CEO.

12º) Sara Blakely Posição no ranking geral: 93 Fortuna: 1 bilhão Idade: 43 anos País: Estados Unidos A mais jovem bilionária do mundo tem uma crescente linha de produtos da sua empresa Spanx.

7º) Wu Yajun Posição no ranking geral: 41 Fortuna: US$ 3 milhões Idade: 50 anos País: China As vendas da empresa imobiliária de Wu aumentaram em 20% em 2013.

10º) Tory Burch Posição no ranking geral: 79 Fortuna: US$ 1 bilhão Idade: 47 anos País: Estados Unidos Tory Burch é uma designer de moda, mulher de negócios e filantrópica, que ganhou vários prêmios de moda por seus projetos.

13º) Folorunsho Alakija Posição no ranking geral: 96 Fortuna: 3 bilhões Idade: 63 anos País: Nigéria Com clientes como a ex-primeira dama da Nigéria, Maryam Babandiga, sua empresa, a Supreme Stitches, rapidamente ganhou destaque entre a alta sociedade da Nigéria. Forbes Brasil

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MERCADO E NEGÓCIOS

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sorveteria Diletto está unindo forças com outras marcas para chegar mais perto do consumidor. A empresa entrou no cardápio da rede Kopenhagen com picolés inspirados nos tradicionais sabores língua de gato, lajotinha e nhá benta. As parcerias, no entanto, vão além da alimentação - há até sapatilha com a marca Diletto no varejo brasileiro. O sócio-fundador da Diletto, Leandro Scabin, diz que as parcerias com outras marcas são estratégicas para a empresa. "Queremos acordos que nos deem um novo canal de vendas ou proporcionem um novo momento de contato com a marca para o consumidor", explica. A Diletto já tem contratos com empresas como Kopenhagen, Casa do Pão de Queijo e Seletti para oferecer seus sorvetes nas redes. "São parcerias que têm um viés econômico e nos trazem novos canais de venda. Mas há um ganho forte também de exposição da marca", disse Scabin. As parcerias com empresas respondem hoje por pouco mais de 10% do faturamento da Diletto, que fechou 2013 em R$ 50 milhões, o dobro do ano anterior. Mas nem todas as parcerias visam a ampliar a rede de distribuição. A Diletto fez uma ação com a grife Ana Capri, divisão de sapatilhas da Arezzo, para lançar uma linha inspirada na marca. As sapatilhas são coloridas, como as embalagens do picolé, e têm um urso metálico na lateral - uma referência ao logo da gelateria, um urso polar.

A ideia de fazer "sandálias da Diletto" foi da Ana Capri. "Achamos que o posicionamento da marca combinava com a coleção de verão pelo colorido e pela relação do produto com a estação", diz a diretora da Arezzo responsável pelos negócios da Ana Capri, Yumi Chibusa. Desde sua criação, há cinco anos, a empresa usa parcerias com estilistas, artistas plásticos e até outras marcas no lançamento das coleções. "A venda é importante, mas fechamos as parcerias principalmente para gerar burburinho e chamar a atenção da mídia e do consumidor", explica Yumi. A sandália da Diletto somou 10% das vendas da coleção verão da Ana Capri. "Não esperávamos tanto e fizemos uma segunda encomenda", diz Yumi. Parcerias - As parcerias entre marcas só funcionam quando o acordo beneficia as duas empresa, diz Tatianna Oliva, diretora-geral da Cross Networking, consultoria especializada em unir empresas em projetos de marketing. "Se não for ganha-ganha, é acordo comercial, não cobranding", explica. A fabricante de café Três Corações, por exemplo, procurou a agência para promover o seu carro-chefe, o cappuccino. A solução encontrada foi fazer uma parceria com a fabricante de doces Arcor para lançar uma bala Butter Toffees com sabor "Cappuccino 3corações". A parceria deu à Butter Toffees um dos sabores mais vendidos. Já a Três Corações fez seu produto ser lembrado pelo consumidor quando ele degusta uma bala.

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Marcas se unem para ampliar alcance

Leandro Scabin, da Diletto

Expansão Se há empresas se unindo para falar mais vezes com o público, há quem faça esse caminho por conta própria. A marca de itens de decoração Trousseau, por exemplo, quer usar seu nome para vender novos produtos. A empresa, que já lançou uma linha de roupas confortáveis, criou um modelo próprio de bicicleta. "Queremos aproveitar os valores da marca para vender outras coisas. Isso é negócio puro. Não é só marketing", diz o fundador da empresa, Romeu Trussardi Neto. A estratégia é semelhante à usada por fabricantes de carro para vender roupas e acessórios com sua marca. A Ford, por exemplo, trouxe ao Brasil no ano passado uma linha de eletrodomésticos assinados pela marca automotiva. " um movimento de aproximação com o cliente. Traz a marca para dentro da casa do consumidor", disse o sócio-fundador da consultoria Sonne Branding, Maximiliano Bavaresco. Foi justamente por isso que a Diletto não cobrou royalties da Ana Capri para colocar sua marca nas sandálias. Por meio dos pés das brasileiras, a marca "desfilou" nas ruas do país em todo o verão, justamente a alta temporada da venda de sorvete. DC - MG



CIÊNCIA E PESQUISA

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ão há nada melhor para a sua memória do que uma boa noite de sono – é isso o que indica um novo estudo feito por cientistas chineses e norte-americanos publicado na Science. Não é exatamente novidade que dormir bem ajuda no aprendizado e na memória. O que o estudo conseguiu foi ver o que acontece dentro do nosso cérebro enquanto dormimos – as sinapses que ocorrem durante o sono.

Os pesquisadores ensinaram camundongos a andar no topo de uma haste rotativa. Enquanto isso, observaram dentro do cérebro deles com um microscópio para entender o que acontecia quando eles estavam dormindo – ou quando não dormiam. Assim, eles perceberam que os camundongos que dormiam mais formavam mais conexões entre neurônios – as sinapses – do que os outros. Eles também perceberam que o sono profundo é fundamental para a formação da

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Cientistas entenderam o papel do sono na formação das memórias memória – nesse estágio, o cérebro faz um replay do que aconteceu em outros momentos do dia. É assim, então, que o aprendizado se estabelece. Portanto, não se esqueça: perder uma noite de sono para estudar para uma prova pode até fazer você rever uma ou outra coisa de uma matéria, mas não é nem um pouco indicado para quem quer realmente aprender. Daniel Junqueira Gizmodo

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CIÊNCIA E PESQUISA

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Dormir com muita luz pode aumentar risco de obesidade em mulheres, diz estudo

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ormir em um quarto com muita luz pode aumentar o risco de obesidade em mulheres, um 'fator de risco' para o câncer de mama, de acordo com um estudo publicado nesta sexta-feira pelo Instituto de Pesquisa do Câncer de Londres. Os cientistas analisaram os hábitos de um amplo grupo de mulheres de 40 anos ou mais para tentar identificar as causas do câncer de mama. Assim, detectaram que 113 mil mulheres que dormiam com alta exposição à luz tiveram aumento de seu índice de massa corporal e de seu tamanho de

cintura, mas não puderam determinar a causa dessa relação. 'A associação que vimos entre a exposição à luz durante a noite e a obesidade é muito intrigante. Não podemos dizer ainda qual é a razão dessa relação, mas os resultados deixam aberta uma futura investigação muito interessante', afirmou o pesquisador Anthony Swedlow. Segundo o estudo, o metabolismo é afetado por 'ritmos cíclicos do corpo' vinculados aos hábitos de dormir, caminhar e se expor à luz. Por sua vez, a doutora Emily McFadden, coautora do estudo, apontou que a relação entre dormir com muita luz e ser

obeso se apoia em pesquisas anteriores sobre o impacto da luz no metabolismo, mas insistiu que 'são necessários' novos estudos. O trabalho foi financiado pela organização britânica de luta contra o câncer de mama 'Breakthrough Breast Câncer' e publicado na revista 'American Journal of Epidemology'. Um dos pesquisadores da associação afirmou que 'é cedo demais para sugerir que dormir na escuridão ajuda a prevenir a obesidade, um fator de risco para o câncer de mama, mas a relação é realmente interessante'. EFE Brasil


CAPA

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ouve um tempo em que os brasileiros recebiam seus salários e corriam para fazer a compra do mês, porque no dia seguinte os preços poderiam estar mais altos. Nos supermercados, era comum ver os clientes se apressando para pegar as mercadorias antes que os temidos remarcadores passassem mudando as etiquetas. Despensas e freezers eram itens essenciais para muitas famílias e se uma alta da gasolina

era anunciada, em minutos os postos de combustível se tornavam o ponto final de uma peregrinação de carros a perder de vista. Há exatos 20 anos, o real colocou um ponto final nessa luta diária dos brasileiros para garantir o poder de compra do seu dinheiro. Lançado em 1º de julho de 1994, a atual moeda brasileira marcou o fim de um longo período em que o país teve de conviver, primeiro, com o descontrole de preços. Foram três

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Sete aspectos da vida no Brasil que mudaram com o Real

décadas de inflação alta, que culminaram em taxas anuais de mais de 2.000% na primeira metade dos anos 90. Segundo, com uma sucessão de planos econômicos, mudanças de moeda e medidas anti-inflacionárias hoje inimagináveis, como o confisco do Plano Collor. Em uma tentativa de colocar essa trajetória em perspectiva, a BBC Brasil fez, com a ajuda de economistas, um levantamento dos sete aspectos da vida dos brasileiros que mudaram com o


real e a estabilização da economia. A lista inclui desde mudanças no dia a dia das famílias até aquelas que contribuíram para transformar o quadro econômico e social do país. Confira aqui o resultado: Em seu auge, nos anos 90, a inflação chegou a 80% ao mês. Ou seja, em trinta dias, o poder de compra dos salários caía quase pela metade. Isso explica por que muitos brasileiros corriam para os supermercados ao receber seu pagamento. Era como se todo início do mês fosse véspera de Natal, com filas intermináveis e carrinhos abarrotados. “Para os supermercados, era um desafio logístico: imagine só ter de fazer a maior parte das vendas do mês em um ou dois dias”, diz Clemens Nunes, professor de economia da FGV. “Cheguei a ouvir de um fazendeiro de São Carlos que seus funcionários lhe pediam que os pagasse em dias aleatórios e sem aviso prévio, porque se o comércio

local ficasse sabendo quando recebiam, subia os preços na véspera”, lembra o economista Edmar Bacha, um dos arquitetos do Plano Real. Com a estabilidade da moeda, as famílias brasileiras puderam parar de estocar alimentos e as compras semanais se tornaram mais comuns. Despensas e freezers deixaram de ser essenciais – e muitos brasileiros se livraram dos últimos na crise energética de 2001 e 2002, quando o governo estabeleceu punições para quem não economizasse energia. Possibilidade de planejar o futuro No final dos anos 80 e início dos 90, se já era difícil prever os preços da semana seguinte, quem dirá do mês ou ano seguintes. Por isso, as famílias não tinham muito como

fazer planos, fosse para uma viagem de estudos ou a compra de um imóvel. Planejar férias em família era um exercício de futurologia: Quanto custará um almoço? Quanto será a passagem de ônibus? Também havia pouco estímulo para poupar. Temia-se que o valor poupado fosse corroído pela inflação ou que as regras para as correções das aplicações bancárias fossem mudadas. Com a estabilidade, os brasileiros ampliaram sua capacidade de planejar o futuro. “Em parte esse costume brasileiro de deixar tudo para a última hora também pode ser considerado um legado desses anos de inflação alta”, diz Rubens Ricúpero, ministro da Fazenda na implantação do real. Fim das visitas frequentes aos bancos Pode-se argumentar que nos anos 80 e início dos 90 não havia internet banking como hoje, mas o fato é que muitos brasileiros gastavam um tempo

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enorme administrando suas aplicações bancárias. Havia quem ligasse ou passasse no banco todos os dias para garantir que o dinheiro não ficaria parado – o que significava perder valor rapidamente. O fim dessa necessidade foi mais uma mudança apressada pela estabilidade. Nas aplicações, a preferência era pelo curto prazo, como o overnight, que corrigia diariamente o valor investido. Depois das quatro da tarde, muita gente só pagava suas compras com cheque, porque o desconto seria feito no dia seguinte, o que lhes permitia ganhar com essa aplicação. “Trabalhadores e empresários tinham de gastar muito tempo pensando em como proteger seu dinheiro”, diz Marcelo Moura, professor de economia do Insper. “E esse é um tempo que hoje pode ser usado, por exemplo,

para se desenvolver estratégias para aumentar a eficiência das empresas.” Redução da pobreza A inflação tende a ser concentradora de renda por uma questão simples. Em meio a alta de preços, os ricos e a classe média protegem seu dinheiro com aplicações financeiras. “O overnight, por exemplo, chegou a render 1% ao dia”, lembra Marcelo Moura, do Insper. Outra alternativa era comprar imóveis ou enviar dinheiro para o exterior. “Já a população pobre e desbancarizada não tem muita saída e acaba tendo seu poder de compra bastante prejudicado”,

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diz Moura. Ele explica que é por isso que o fim da inflação alta e consolidação do real são vistos como um dos motores do processo de redução da pobreza que o Brasil assistiu nos últimos anos, juntamente com os aumentos reais do salário mínimo e a expansão dos programas sociais. Intolerância a ‘pacotes-surpresa’ Na década que antecedeu o lançamento do real, foram implementados cinco planos econômicos no Brasil. Em cada um deles, os brasileiros tiveram de se ajustar a regras anunciadas de surpresas – e às suas consequências. O congelamento de preços do governo Sarney, por exem-


plo, teve como efeito colateral um grave problema de desabastecimento, que levou o governo a colocar a Polícia Federal para confiscar boi no pasto. O Plano Collor congelou 80% de todos os depósitos do overnight, contas correntes e cadernetas de poupança por 18 meses. “Foi o ápice da loucura econômica”, diz Moura. “Algumas famílias que estavam comprando uma casa não puderam concluir a transação porque o dinheiro ficou retido. Há notícias até de suicídios ligados a esse plano”, diz Ione Amorim, do Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec). Nesse contexto, o Plano Real inaugurou uma era em que surpresas são vistas como “As medidas do plano foram anunciadas muito antes de serem aplicadas e isso evitou choques e distorções, criando um precedente para a gestão da política econômica desde então”, diz Moura. Crescimento do crédito A expansão do crédito dos últimos anos - que permitiu a muitos brasileiros comprar pela primeira vez TV, geladeira, carro ou casa - também foi possível em parte graças à estabilização e controle da inflação pós-real. Nos anos de alta de preços de dois, três ou quatro dígitos, o crédito era muito mais caro e escasso. Os bancos tomavam recur-

sos a prazos curtos e também preferiam emprestar a prazos curtos, como lembra Persio Arida, um dos “pais” do real e sócio do banco BTG Pactual. “Simplesmente não havia crédito para comprar casa ou carro”, diz Arida. “E mesmo se você conseguisse um empréstimo, não havia como garantir que seu salário acompanharia o valor das prestações, constantemente reajustado”, diz Clemens Nunes, da FGV. “Até o cartão de crédito só era usado como último recurso, já que chegava a cobrar juros mensais de 30% ou 40% ao mês.” Facilitação de investimentos No Brasil dos anos 80 e 90, a escalada dos preços obrigava as empresas a gastar muito tempo com a gestão de seu caixa. “Elas dedicavam mais energia para decidir onde aplicar seu dinheiro do que pensando em estratégias para aumentar a eficiência e produtividade de seus negócios”, diz Nunes, da FGV. Investir na economia real era ainda mais

complicado do que hoje. Era impossível prever, por exemplo, quanto os clientes potenciais de uma empresa poderiam gastar ou qual seria o preço dos insumos. “Você não conseguia calcular a taxa de retorno [do investimento]”, diz o economista Persio Arida. Não é de se estranhar que investidores estrangeiros também fugissem dessas incertezas. “Havia um ceticismo grande com o Brasil no exterior e a moeda estável ajudou a mudar isso”, diz o ex-diretor do Banco Mundial Carlos Braga, professor da escola de negócios IMD, na Suíça. “Mas outras reformas também foram importantes para chegarmos ao patamar de credibilidade atual, como a lei de responsabilidade fiscal.” Ruth Costas BBC Brasil

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TECNOLOGIA

Asus anuncia dois ultrabooks bem finos e com poder 4K

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ireto da Computex, a Asus anunciou novos laptops que contam com belíssimas telas 4K ao mesmo tempo que são surpreendentemente finos. Os novos ultrabooks vêm em dois sabores. O primeiro é o Zenbook NX500, com tela de 15,6 polegadas com resolução 4K UHD 3840×2160. Para exibir tantos pixels, ele tem um processador Intel Core i7, uma Nvidia Geforce GTX850 e 16GB de RAM. E mesmo com tudo isso ele

consegue se manter bem leve e fino: 19mm de espessura e menos de 2,2kg. Para usar como referência, ele é levemente mais grosso e pesado do que o Macbook Pro Retina de 15 polegadas, mas com uma tela ainda mais louca. E se você pretende usar todos os pixels na tela para jogos, a Asus também anunciou o ROG GX500, que é basicamente uma versão preta do NX500, mas com uma GTX 860M da Nvidia por dentro para gráficos. Claro, mesmo a melhor pla-

ca gráfica móvel (que não é o caso da 860M) sofre para rodar jogos 4K, então não espere games em resolução máxima nesse rapaz. Mesmo se conseguisse, a bateria não aguentaria muito. Ainda assim, é bom ver um concorrente para o Razer Blade. Não há informação sobre preço e disponibilidade, mas podemos dizer que os laptops 4K estão chegando. E não vejo a hora de encontrar um deles pessoalmente. Eric Limer Gizmodo

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TECNOLOGIA

Nasa e MIT conseguem levar internet sem fio para a Lua Banco de imagens

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uitas vezes parece difícil encontrar um lugar com um Wi-Fi disponível e com sinal de qualidade quando se está na rua. Dentro de casa, de um cômodo para o outro, já possível notar diferenças no sinal. Pois então imagine uma conexão a 384,4 km de distância. Parece impossível? Cientistas do Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT) e da Agência Espacial Americana (NASA) garantem que sim e podem usar a possibilidade para criar futuramente um hotspot na Lua. Uma pesquisa feita em parceria pelas duas instituições conseguiu enviar internet banda larga por meio de uma conexão sem fio (Wi-Fi) dentro desse espaço, que equivale à distância que separa a Terra da Lua. Os cientistas fizeram um teste na prática e conseguiram transmitir dados da Lua para a Terra a uma velocidade de 622 Mbps (bits por segundo) e da Terra para a Lua a 19.44Mbps. Para efeito de comparação, uma pesquisa da empresa de internet americana Akamai mostra que os brasileiros se conectam a uma velocidade de 2,7 Mbps.

Se o sistema for implantado, em breve poderemos ver os astronautas da Nasa postando selfies diretamente do solo lunar. Com a velocidade dá até para assistir a um filme no Netflix. E tudo com uma velocidade bem superior a de uma conexão doméstica. Para levar Wi-Fi para a Lua

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os cientistas usam quatro telescópios no Novo México que enviam o sinal para um receptor em um satélite na órbita da Lua. Foi apresentado pelos pesquisadores suas descobertas em uma conferência de tecnologia na Califórnia no dia 9 de junho. Ligia Aguilhar


TECNOLOGIA

Santander vende prédio histórico em Madri para chinês Wanda por US$361 mi

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Santander, maior banco da Espanha, vendeu um arranha-céu histórico em Madri para o conglomerado chinês Dalian Wanda Group por 265 milhões de euros (361 milhões de dólares), conforme investidores estrangeiros elevam a presença no mercado imobiliário do país. O prédio de 28 andares, Edificio España, que era o maior prédio da Espanha quando foi construído em 1940, é um

marco no centro da capital espanhola e era utilizado para abrigar um hotel e escritórios, embora esteja vago por vários anos. Dalian Wanda, chefiado por Wang Jianlin, o homem mais rico da China segundo a For-

bes, é a maior desenvolvedora de propriedades comerciais do país. O Santander comprou o prédio logo antes do estouro da bolha imobiliária na Espanha em 2007, por quase 390 milhões de euros. O banco disse que a venda terá pouco impacto em seus resultados. O Santander disse que o Edificio España será comprado pela Renville Invest, subsidiária do Dalian Wanda. Reuters

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HOMENAGEM E REFLEXÃO

Um modelo de pai

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mundo atualmente enfrenta crises diversas, na economia do país, nos relacionamentos com o próximo, na segurança pública; porém, o problema que tem mais afetado a humanidade contemporânea é a crise nos valores da família. E satanás tem realmente agido na fraqueza humana de uma forma sutil, sabendo que a família é a base e uma sociedade sadia. Diante desse quadro existente na sociedade atual, como pai devemos nos espelharmos nas virtudes de Jó. Nesse texto podemos extrair algumas verdades espirituais para assim sermos vitoriosos nessa missão. Porque ser pai é um grande desafio. Como o próprio texto nos

revelar-nos Jó tinha sete filhos e três filhas. Era um homem rico, possuía sete mil ovelhas, três mil camelos, quinhentas juntas de boi e quinhentas jumentas, Jó era o homem mais rico de todo oriente. Mas apesar de todas as facilidades que o dinheiro lhe proporcionava. Jó tinha a responsabilidade e o zelo para cm a sua missão de ser pai. As virtudes de Jó: • Como pai era um homem íntegro e reto, visto por todos que lhe conheciam como um homem de bem. (testemunho). Desviava do mal, tinha o discernimento entre o caminho mal e o caminho do bem. Era temente a Deus e se preocupava com a vida espiritual de sua família. Como diz Jó 1: 5 “Levantava-se de madrugada

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Pr. José Flávio

pr.flaviosouza@hotmail.com.br

para interceder por ela”. “Oferecia holocaustos”. Jó desempenhava o papel de sacerdote de sua família, consagrando seus filhos ao Senhor, e dizia “Talvez tenham pecado os meus filhos e blasfemado contra Deus em seu coração”. Assim fazia Jó continuamente. Conclusão: E para a nossa reflexão quais as virtudes de pais que nós temos sido para os nossos filhos? Medite nisso! Feliz dia dos Pais!


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