ANO 7 . Nº 27 . MAIO/ JUNHO 2014 - www.portalredebrasil.com.br
TIME DE CAMPEÕES
SAIBA COMO OS MAIORES REPRESENTANTES DO NORDESTE CONSTRUÍRAM SUAS CARREIRAS E SEUS NEGÓCIOS
NEGÓCIOS
Max Rede comemora sete anos e homenageia fornecedores parceiros
TECNOLOGIA
Facebook se prepara para serviço de tranferência de dinheiro
ECONOMIA
Apas 2014: foco na confiança do setor, no consumidor e no País
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CARTA DO EDITOR
EXPEDIENTE
N
esta edição temos a alegria de homenagear aqueles que contribuem para levar sempre o melhor produto e o melhor preço às empresas: os representantes comerciais. Eles são responsáveis pela intermediação entre os varejista, e os fornecedores. E por sua dedicação quase que exclusiva, decidimos homenageá-los. Na capa, trouxemos cinco dos maiores representantes em atuação no Ceará, são eles Joaci Augusto Bezerra, Evandro Bandeira, José Francisco dos Santos, Expedito Barbosa Araújo e Rodrigues Silva Júnior. Além disso, a revista Nosso Setor Nacional aborda soluções de inteligência de imagem para entender o comportamento do consumidor e otimizar os processos e estratégias de comercialização. Segundo a Alshop, por exemplo, os shoppings deverão perder cerca de 11 dias de faturamento no período da Copa que devido ao fechamento das lojas nos dias de jogos. Dicas para as empresas que buscam otimização da operação logística, gestão de entregas e ampliação de frota, as apostas sustentáveis e Programa de Rastreamento e Monitoramento de Alimentos (Rama) criada pela Abras em parceria com a Anvisa, também são outros temas discutidos na Revista Nosso Setor Nacional. A revista nosso setor esteve entre 5 e 9 de maio acompanhado
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TIME DE CAMPEÕES
SAIBA COMO OS MAIORES REPRESENTANTES DO NORDESTE CONSTRUÍRAM SUAS CARREIRAS E SEUS NEGÓCIOS
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NEGÓCIOS
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Max Rede comemora sete anos e homenageia fornecedores parceiros
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ECONOMIA
Apas 2014: foco na confiança do setor, no consumidor e no País
Antônio Vieira Diretor Executivo
vários empresários, na 30ª feira de supermercados (Apas) como você pode conferir nas paginas adiante. No Ceará, uma das empresas referência no setor de operações logísticas completa 50 anos de existência, e para celebrar a data, conversamos com o proprietário da MReis, Mauricio Reis, que fez uma panorama do mercado desde sua criação até os dias atuais. Na seção Riqueza Cearense, trouxemos o universo das Quadrilhas Juninas. Inaugurações, aniversários e formações para o setor também podem ser conferidos nesta edição da Nosso Setor Ceará. E para finalizar, não podíamos esquecer delas, alguém guiada por Deus para ser a principal responsável por gerar nossa existência: às mamães, todo o nosso agradecimento! Que Deus te abençoe! Tenha uma ótima!
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Diretor Comercial e Executivo Antônio Vieira diretoria@portalredebrasil.com.br (85) 9128-2458 (Claro) (85) 8817-9855 (Oi) (85) 9653-5501 (Tim) Central de Jornalismo jornalismo@portalredebrasil.com.br Agência Responsável Ágora Comunica & Relaciona Rua Eduardo Garcia, 23 - Sala 7 www.agoracomunica.com Financeiro Rede Brasil de Negócios financeiro@portalredebrasil.com.br Projeto Gráfico e Digramação Gráfica Editora Tiprogresso Colaboradores Gabriela de Almeida Marcos Luthero Prof. Luis Marins Pastor José Flavio Domingos Cordovil Paraíba: Leandro Ramalho jornalismopb@portalredebrasil.com.br Portal Web Ágora Comunica & Relaciona Comercial Ceará: Claciane Nóbrega comercial@portalredebrasil.com.br Piaui: Milton Carvalho comercialpi@portalredebrasil.com.br Paraíba: comercialpb@portalredebrasil.com.br Fotos Antônio Vieira, Auton Coelho e Eládio Queiroz Logística e Distribuição Rede Brasil de Negócios Impressão Gráfica Editora Tiprogresso
SUMÁRIO
126 Café com Convidado
Mauricio Reis: 50 anos de sucesso à frente da MReis Logística
50 Capa
Profissão Representante. Saiba como os maiores representantes do Nordeste construíram sua carreira e seus negócios
Nacional
94 Evento
ACESU promove I Fórum de Fortalecimento do Varejo Cearense
Sustentabilidade 11 Checklist 14 Economia 24 Varejo 32 Mercado e Negócios 35 Capa 50 Tecnologia 57 Artigo 58 Evento 64 Homenagem e Reflexão 68
Ceará
138 Evento
Paraíba recebeu 4º Encontro de Supermercados do Sertão
132 Riqueza Paraibana
Maria Fumaça: um típico transporte paraibano
Riqueza Cearense 70 Evento 74 Histórico 118 Artigo 120 Café com Convidado 126
Paraíba
Riqueza Paraibana 132 Destaque 134 Evento 136 Agência Sebrae de Notícias 146
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SUSTENTABILIDADE Banco de imagens
Indústria e a
água
de reuso
E
m 1992, a Organização das Nações Unidas (ONU) estabeleceu 22 de março, como o Dia Mundial da Água. A data comemorativa foi instituída com o objetivo de criar um momento de reflexão, análise, conscientização e elaboração de medidas práticas para resolver os problemas hídricos em todo o planeta. Hoje, 22 anos depois, muitas das dificuldades de acesso e tratamento da água continuam a existir, principalmente em países em desenvolvimento, inclusive no Brasil. Aqui, os motivos não são desconhecidos: ainda falta gestão adequada dos nossos recursos naturais, utilização consciente e descarte adequado no pós-consumo. Para se ter uma ideia do cenário brasileiro atual, um estudo da Fundação Getulio Vargas (FGV), apresentado em fevereiro de 2014, apontou que quase 10 milhões de litros de esgoto industrial são despejados por hora, irregularmente, em rios e córregos da Região Metropolitana de São Paulo (RMSP). O volume, de acordo com o cálculo, equivale a 28% do total de efluentes produzidos pe-
las 58.373 indústrias espalhadas em 39 municípios da RMSP. Considerando a escassez hídrica da região, o despejo irregular traz prejuízo aos mananciais, tornando mais caro o tratamento da água ou obrigando a ir cada vez mais longe para buscá-la. A solução, portanto, é impedir que a água de efluentes atinja rios e córregos antes de estar apta ao reúso. Pensando justamente em tornar mais sustentável o processo de utilização e descarte dos recursos hídricos, empresas têm modificado seus processos industriais, a fim de torná-los mais eficientes. O objetivo é assumir parte da responsabilidade no cuidado com o meio ambiente. O mundo corporativo já conta com iniciativas consistentes que utilizam de forma consciente os recursos naturais e unem responsabilidade socioambiental ao desenvolvimento econômico. A Braskem, por exemplo, teve uma economia de 6,5 bilhões de litros de água potável com os dois maiores projetos de reuso de água da América Latina: Água Viva, programa desenvolvido em
parceria com a Cetrel, que abastece o Polo de Camaçari (BA), e Aquapolo, projeto feito pela Sabesp (Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo), em parceria com Odebrecht Ambiental, que equipa o Polo Petroquímico no Grande ABC, em São Paulo. Vale lembrar que estamos falando de um recurso vital e os benefícios vão além da economia de água potável, uma vez que implicam na redução do uso de produtos químicos no tratamento de água e menor impacto nos recursos hídricos da região onde os projetos estão alocados. As soluções para os problemas ambientais e sociais continuarão sendo discutidas pelos governos do mundo todo. No entanto, não há dúvidas de que as indústrias têm um papel de destaque no crescimento socioeconômico sustentável. Por isto, as empresas precisam optar cada vez mais por iniciativas que beneficiam comunidades, fornecedores e clientes e diminuam a dificuldade de acesso e tratamento da água. DCI
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SUSTENTABILIDADE
Empresas adotam negócios sustentáv
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ma dinâmica que tem atraído a atenção dos comerciantes, principalmente com a perspectiva sistêmica de um apagão elétrico e de um racionamento de água, é investir em ações sustentáveis - que de quebra permitam, no médio e longo prazo, obter redução de custos. Empresas como a administradora de centros de compras Tenco Shopping Centers têm encontrado o caminho nesse sentido, com projetos que incluem iluminação natural, tratamento de esgoto para reutilização da água para ar condicionado, além de limpeza e irrigação. Afora isso, analisar investimentos em energia limpa como a eólica ou a solar para o funcionamento dos empreendimentos pode ser determinante para o sucesso dos negócios nos próximos anos, pelo menos para os lojistas de centros de compras, indica o diretor comercial da Ten-
co, Júlio Macedo. "No curto prazo, realmente a questão sustentável custa mais caro. Entretanto, no médio e longo prazo está claro para o mercado que não há outra saída, tanto em termos de retorno sobre o investimento como principalmente na aceitação do "produto" pelos consumidores, cada vez mais atentos à questão". A experiência no Rio Grande do Norte foi lembrada pelo executivo, quando referiu-se ao projeto do Mossoró West Shopping, realizado com energia limpa. "Mossoró é uma região que venta muito. Aproveitamos essa característica natural e implantamos o sistema de geração de energia eólica. Ele passou a ser responsável pela alimentação de todo nosso estacionamento, garantindo economia e, ao mesmo tempo, colaborando com a preservação do meio ambiente. Hoje, a Tenco não esta mais neste projeto, mas foi ela [a empresa] quem iniciou esta ação, dentro do
“Estimativas do mercado apontam que o empreendimento envolveu investimento de R$ 55 milhões.”
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seu conceito Garden", comentou Macedo. Estimativas do mercado apontam que o empreendimento envolveu investimento de R$ 55 milhões, mas o valor não foi confirmado pelo executivo. Outra empresa também da indústria de shoppings no País, a Multiplan, com participação média de 75% nos empreendimentos administrados por ela (17), diz que o conceito tornou-se foco na gestão e no desenvolvimento dos negócios. "O mais difícil é viabilizar as novas tecnologias com o custo de investimento e amortização dos projetos", destacou Henrique Wendriner, diretor de operações da Multiplan. Ele acredita que o segmento adota várias práticas ecologicamente corretas, como o reúso de água e a utilização de sistemas eficientes de energia, como iluminação em Led, vidros low-e (que refletem o calor de volta para a fonte), além da reciclagem de lixo (papelão, alumínio, lâmpadas e ferro). Na prática, o diretor da empresa destaca que há sete anos a Multiplan compra energia produzida por metano em aterro sanitário (usina São João) no mercado livre de energia. "Estamos estudando a compra de energia eólica de um parque na Bahia, assim como a colocação de fotovoltaicas nos telha-
Banco de imagens
mais veis dos dos shoppings". Neste caso, Wendriner discorre sobre o uso de painéis solares, que são utilizados para converter energia da luz do sol em energia elétrica. Setor supermercadista Se há um ramo no comércio varejista interessado em novas soluções para reduzir custos e refletir a imagem de sustentabilidade, este certamente é o setor supermercadista. No caso de haver nos próximos meses racionamento de energia, por conta da falta de chuvas a boa parte dos reservatórios do País, a Coop (Cooperativa de Consumo) não descarta alugar geradores para atender as demandas localizadas, apesar de boa parte das lojas já contar com o equipamento. A médio e longo prazo a política é atualizar o maquinário, substituindo-o por outros mais eficientes. A perspectiva da empresa é investir em torno de R$ 15 milhões nessa área, até o final de 2014. "Em muitas lojas já iniciamos programas de retrofite [modernização] de equipamentos e instalações para redução do consumo de energia e impacto no meio ambiente", disse o engenheiro Marco Antonio Feresin, porta-voz da rede. Ele destacou que há estudos
para a aquisição de equipamentos de refrigeração e iluminação, troca de balcões frigoríficos e melhorias nas casas de máquinas de refrigeração e sistemas de iluminação. No que diz respeito a reutilização de água, o engenheiro argumenta que a captação e armazenamento de águas pluviais é lei e a integração desse sistema de armazenamento ao uso na descarga de banheiros e limpeza de pisos é realidade nos planos da rede composta pela Coop. Questionado a respeito dos custos para adaptar uma unidade ao viés sustentável, Feresin ressaltou que investir em equipamentos e instalações de menor consumo e custo operacional ajuda na amortização do investimento - mesmo que ele seja até 30% mais caro, em termos de infraestrutura. "O importante é partir de um projeto com conceito de eficiência comprovada, onde seja possível enxergar o retorno." Incentivos fiscais Entre os entrevistados, o senso comum é de que seria preciso mais incentivos fiscais e linhas de financiamento para quem está atento à nova cultura da luta con-
tra o desperdício. "Seria uma ótima opção para o incremento de ações sustentáveis [mais incentivos fiscais]. Existem fóruns como o 'Greenbuilding Brasil', onde poderiam ser elaboradas propostas para as empresas que adotassem políticas sustentáveis. E poderíamos levar às autoridades competentes reivindicações nesse sentido", opinou o engenheiro da Cooperativa de Consumo. O presidente do Conselho de Sustentabilidade da FecomercioSP, o professor José Goldemberg também comentou sobre isso, ao dizer que não existem incentivos diretos, mas sim linhas de financiamento atraentes para adaptar estabelecimentos ao perfil ecoeficiente. "Muitos empresários têm de entender que ao se construir um imóvel sustentável, ele pode custar até 30% mais do que um imóvel tradicional. Contudo, isso retorna em quatro ou cinco anos. Antigamente demorava uma década." Para Goldemberg, racionalizar o uso da água e evitar os vazamentos são ações determinantes para o sucesso de qualquer negócio. DCI
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Checklist Banco de imagens
Citroën divulga
imagem oficial do DS 6WR
F
oi lançando oficialmente durante o Salão Internacional do Automóvel de Pequim, que aconteceu entre os dias 21 e 29 de abril, o DS 6WR que teve uma imagem oficial divulgada pela Citroën. O novo SUV premium da
montadora possui 4,55m de comprimento, 1,86m de largura e 1,61m de altura, com uma distância entre eixos de 2,73m e rodas de liga leve de 19 polegadas. Além disso, será alimentado por um motor e-THP 160 de 160 cavalos de potência ou THP 200 de 200 cv, com transmissão
automática de seis velocidades. O modelo começará a ser vendido na China no final deste ano, e deve partir para outros mercados somente em 2015. Ainda não se sabe se o Brasil irá receber o carro. InfoMoney
O
Brasil faz parte do grupo de países emergentes com o maior porcentual de empresas que podem enfrentar dificuldades para pagar suas dívidas em um cenário de choque internacional, que reúna fuga de capitais, queda nos rendimentos e aumento dos custos de financiamento, concluiu estudo do Fundo Monetário Internacional (FMI) sobre estabilidade finan-
ceira global, divulgado em abril. De acordo com o relatório, metade do débito corporativo do Brasil estaria "sob risco" na hipótese de séria turbulência externa, situação que só seria melhor do que na Índia, Turquia e Argentina, dentro de um universo de 15 emergentes. O cenário de risco considera um choque que provoque elevação de 25% nos gastos com
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juros e redução na mesma proporção do Ebitda (lucros antes de juros, impostos, amortização e depreciação), o que reduziria a capacidade das empresas de honrar seus débitos.
Banco de imagens
FMI vê risco em fuga de capitais do País
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Checklist
O
ministro da Fazenda, Guido Mantega, admitiu que a inflação poderá ultrapassar o teto de 6,5% no acumulado em 12 meses ao longo do ano, embora tenha sido taxativo ao dizer que em 2014, de janeiro a dezembro, o índice de aumentos de preços se limitará ao teto. "O governo estará tomando todas as providências para impedir que isso aconteça". Hoje o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) anun-
Banco de imagens
W
eibo, o microblog chinês que, na maioria das vezes, é comparado com o Twitter, deu o preço de sua oferta pública inicial: entre US$ 17 e US$ 19 por ação, para levantar até US$ 380 milhões. Significa que o IPO do Weibo tem uma valorização de aproximadamente US$ 4 bilhões, mas pode
ciou que o IPCA de março foi o mais elevado para o mês desde 2003, de 0,92%, puxado por alimentos e itens relacionados à Copa do Mundo. No acumulado de 12 meses, ficou em 6,15%, aproximando-se do teto da meta. No entanto, para o ministro, este é o máximo a que a inflação chegou e agora a tendência será de queda. Após participar de encontro com investidores estrangeiros em Nova York, no banco JP Morgan, o ministro disse que o governo sempre se preocupou com a inflação
e a combate "tenazmente". Ele relacionou o aumento de preços de alimentos a uma causa sazonal, devido à seca que prejudicou a produção hortifrutigranjeira. "Alguns produtos subiram de preço agora em março e abril, e a partir daí os preços vão voltar para trás", disse. Valor Online
Rede social mais popular da China fará IPO de US$ 4 bilhões ou mais ser apenas um valor conservador no caminho de ações em um primeiro dia de negociações recente. Com 130 milhões de usuários ativos mensais, Weibo faturou US$ 188 milhões em 2013, mais do que os US$ 66 milhões do ano anterior. Embora ainda não seja rentável, as perdas líquidas da Weibo reduziram de US$ 102 milhões para US$ 38 milhões. A maioria de sua receita
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vem da publicidade, com vendas adicionais através de jogos e outros serviços. Weibo é subsidiária da Sina Corp., o maior portal web da China, que se assemelha ao Yahoo!, e da Alibaba, maior site de comérico eletrônico da China. A Sina irá vender cerca de 24 milhões de suas 140 milhões de ações da Weibo. Brian Solomon Forbes Brasil
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Inflação pode ultrapassar o teto de 6,5% em 12 meses, diz Mantega
Checklist
Renault investirá R$ 500 milhões para produção de novos modelos no Brasil
O
fabricante francês Renault anunciou em abril, que investirá R$ 500 milhões até 2019 na produção de dois novos modelos de automóveis em sua fábrica de São José dos Pinhais, no Paraná. A Renault também anunciou a construção de um Centro de Distribuição de peças de veículos na cidade de Quatro Barras, também no Paraná, que terá um investimento de cerca de R$ 240 milhões durante os próximos dez anos, nos quais estão incluídas as despesas de opera-
ção, segundo um comunicado. O novo centro de distribuição, com uma área construída de 66 mil metros quadrados, começará suas operações no segundo semestre de 2015 e gerará 250 empregos diretos. A empresa também anunciou que já concluiu, com dois
anos de adiantamento, os investimentos que tinha previsto para o quinquênio 2010-2015, que chegaram a R$ 1,5 bilhão. No primeiro trimestre do ano, a Renault teve 6,7% de participação nas vendas no Brasil e tem como meta chegar a 8% até 2016.
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Seal lança solução de inteligência de imagem para entender comportamento do consumidor nas lojas
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Seal Tecnologia, empresa que há 25 anos atua no mercado de soluções dedicadas a processos de automação com código de barras, coletores de dados, redes sem fio e RFID, lança a tecnologia de inteligência de imagem. A solução ajuda os varejistas a entender o comportamento do cliente dentro da loja e, consequentemente, maximizar suas vendas. Partindo da premissa de que as câmeras podem ser utilizadas para além da função de segurança, a solução da Seal tem o objetivo de viabilizar um planejamento estratégico focado nas necessidades e preferências do consumidor e, com isso, também
otimiza os processos internos dos comércios. A solução pode ou não utilizar o sistema de câmeras existente e, em tempo real, demonstra os resultados de contagem de pessoas que entram ou saem, análise de tempo de permanência dos clientes, gestão de filas, etc.
Otimização dos processos e estratégias de vendas O monitoramento da movimentação do estabelecimento, que tem 95% de precisão, permite um levantamento mais preciso da taxa de conversão, mostrando quantas das pessoas que entram na loja realmente finalizam a com-
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pra. Com a tecnologia da Seal, podem-se organizar os pontos de venda de acordo com o fluxo de pessoas, além de gerenciar melhor a mão de obra de acordo com os horários de pico. Outra vantagem é que possibilita prever o tamanho das filas e, assim, evitar que se acumulem. Em pesquisa realizada com consumidores no ano de 2012, 25% afirmou que filas longas são o motivo de desistência da compra. Todas estas possibilidades da solução, permitem um melhor atendimento ao cliente, bem como o aumento das vendas. Assessoria de Comunicação Seal
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Toyota revela novo Camry 2015
A
Toyota apresentou em abril o novo design do Camry 2015. O carro foi exibido no Salão Internacional do Automóvel de Nova York, que aconteceu nos dias 18 e 27. De acordo com o site Auto-
blog, o modelo recebeu uma frente mais esportiva com grade cromada. Além disso, o carro recebeu um a estrutura reforçada, novos amortecedores, direção elétrica assistida e novo sistema de freios. Já a versão esportiva XSE tem um design mais chamativo, com
Sem fosfato
peças pintadas de preto brilhante no lugar do acabamento cromado, lanternas fumê e rodas de 18 polegadas. Por outro lado, a motorização continua sendo a mesma: 2.5L V6 ou 3.5L atrelados à convencional transmissão de seis velocidades. InfoMoney
A
P&G, maior empresa de bens de consumo do mundo, anuncia que, em dois anos, eliminará por completo os fosfatos de todos os detergentes produzidos pela companhia. O objetivo é oferecer aos consumidores desempenho superior em limpeza e maximizar a conservação de importantes recursos da natureza. Os detergentes do Brasil não têm fosfatos desde 2007. DCI
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...Da cozinha ao varal
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Varejista aposta em caminhão
sustentável
M
ais eficiente e aerodinâmico que os modelos atuais, protótipo é fruto dos esforços em prol da sustentabilidade das operações da rede de supermercados Para uma empresa de varejo, o transporte de mercadorias é uma porção importante do negócio, com efeitos no caixa pelo uso intensivo de combustível e também no meio ambiente pelas emissão de poluentes. Imagine, então, para a maior varejista do mundo?A fim de reduzir sua pegada de carbono,
o Walmart vem trabalhando num projeto audacioso, chamado de Wave, sigla para Walmart Advanced Vehicle. Em uma recente reunião de sustentabilidade, a empresa divulgou um caminhão conceito que é 20 por cento mais aerodinâmico do que sua frota atual e conta com um motor que pode rodar a gás natural, biodiesel e, “potencialmente, novas formas de combustíveis ainda em desenvolvimento”.O protótipo também é feito quase que exclusivamente com fibra de carbono, o que torna o veículo mais leve, com cerca de 4 tone-
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ladas, reduzindo o consumo de combustível. Os testes com o Wave já começaram, mas não há nenhuma garantia de que ele vai realmente chegar a rodar nas estradas de fato.No blog oficial da empresa, Doug McMillon, presidente e CEO da Walmart, afirma que, ainda que o veículo não seja incorporado à frota, ele vai permitir testar novas tecnologias e novas abordagens. “A sustentabilidade está nos ajudando a ver as coisas de novas maneiras”, comentou. Portal Exame
Checklist
D
istribuidores que atendem farmácias e drogarias esperam que as vendas de itens de higiene, perfumaria e cosméticos cresça entre 11% e 20% em 2014, segundo pesquisa da Associação Brasileira dos Distribuidores de Laboratórios Nacionais (Abradilan). Levantamento com associados apontou que a maioria vê perspectivas positivas para as vendas destes produtos no varejo farmacêutico. Do total de distribuidores consultados pela entidade, 48% acreditam na alta de cerca de 20% nas vendas enquanto outra fatia menor de distribuidores aposta que o
crescimento pode até ser superior. A Abradilan destaca que as vendas desses produtos têm apresentado forte expansão, justificada pela demanda, sobretudo da camada emergente da população. Os distribuidores vêm aumentando investimentos para atender farmácias e drogarias com estes itens, acrescentou a entidade. Segundo a Associação Brasileira de Redes de Farmácias e Drogarias (Abrafarma), as vendas de não-
-medicamentos, incluindo higiene e beleza, aumentaram 19,17% em 2013 no varejo farmacêutico. No ano passado, o faturamento com esta categoria foi de R$ 9,331 bilhões, chegando a representar 32,51% das vendas totais de farmácias e drogarias. Estado de Minas
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Venda de itens de higiene e beleza deve subir, informa Abradilan
ECONOMIA
Ambev vai investir R$ 3 bi em vendas e marketing neste ano
O
mercado de cerveja, que no ano passado encolheu, deve voltar ao "crescimento normalizado" em dois a três anos. Isso significa repetir uma expansão média anual entre 2,5% e 3% - patamar registrado pelo setor nos últimos dez anos. A avaliação é de João Castro Neves, presidente da Ambev, que trabalha para reverter o quadro negativo de 2013. Para isso, vai
investir na produção cerca de R$ 3 bilhões em 2014 - valor que dobra para R$ 6 bilhões quando são consideradas as áreas de marketing e vendas. É o maior investimento já feito pela companhia no país, equivalente a 17% da receita apurada no ano passado. Em 2013, o volume de cerveja vendido pela Ambev encolheu quase 3% - a queda foi de 2,7%, segundo o balanço divulgado em 26 de fevereiro.
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"O ano passado foi um desastre. Cair 3% é desastroso", disse Castro Neves. Mas ele está bem mais otimista em relação a 2014. Ele lembra que nos últimos dez anos, o mercado de cerveja no país cresceu, em volume, entre 2,5% e 3%. "Houve apenas dois anos, 2009 e 2010, em que o crescimento ficou na faixa de 8% e 10%", disse. Estes níveis são considerados pontos fora da curva. "Então, voltar a
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crescer 3% é legal", disse Castro Neves. O encolhimento do mercado de cerveja - e também o de refrigerante, que caiu 3,7% no ano passado, segundo dados da Receita Federal - reflete, em parte, a economia mais fraca do país. "Mas não podemos depender da questão macro. Precisamos entender", diz o presidente da Ambev. Ele observa que o ano de 2014 "é totalmente diferente" do de 2013. O câmbio, por exemplo, está mais favorável à importação de insumos. "O ano começou bem, tem Copa. A mensagem aos [funcionários da Ambev] é vamos em frente", diz ele. Para o setor cervejeiro, observa Castro Neves, "mesmo com o IPCA [a inflação oficial medida pelo IBGE] mais alto, a composição de juros, dólar etc, é mais positiva neste ano do que em 2013." De fato, segundo dados da Receita Federal, no primeiro trimestre do ano a produção de cerveja aumentou 10,5% e a de refrigerantes, 2,3%, em relação a igual período de 2013. O verão mais quente ajudou a aumentar as vendas, que na mesma temporada do ano passado haviam recuado. Neste ano, mesmo com a tabela reajustada de IPI para a cerveja, em vigor desde 1º de abril, o executivo avalia que "a situação macro para o nosso setor é melhor". Mesmo com a carga tributária maior, a Ambev não anunciou aumento de preços - em movimento oposto ao esperado por alguns analistas.
A companhia anunciou em Isso significa que os investi4 de abril que não reajustará mentos totais feitos pela como preço de suas cervejas até o panhia neste ano - consideranfim da Copa, estendendo o pe- do também anúncios em TV, ríodo sem aumentos por mais mesas e cadeiras para bares e três meses - a empresa já havia eventos, por exemplo - podem anunciado o "Verão sem Au- ficar na faixa de R$ 6 bilhões mento", que terminou em mar- ou 17% da receita registrada ço. A iniciativa é considerada no ano passado, de R$ 34,8 pelo presidente da Ambev uma bilhões. Castro Neves chama a forma de "trazer o consumidor atenção para o fato de que a de volta para a cerveja." companhia desde 2009 tripliNeste mês de abril, as fábri- cou o valor investido no Brasil. cas da Ambev estão produzindo Falando especificamente de as cervejas que serão vendidas campanhas em TV, Castro Nena Copa do Mundo - que vai ves cita uma promoção feita no de 12 de junho a 13 de julho. ano passado no programa do Castro Neves repete a previsão: Faustão, na Rede Globo. "Nun"Vai ser um verão no inverno". ca havíamos feito. Foi bom e Ele não informa quanto da ca- estamos repetindo neste ano", pacidade instalada está sendo afirmou. usada agora, mas observa que Sobre os investimentos na "estamos usando bem." produção, Castro Neves inA Ambev vem preparando- forma que deverá inaugurar -se para a Copa do Mundo há mais duas fábricas neste ano quatro anos, desde a Copa da - em Uberlândia (MG), agora África do Sul. Os investimentos em maio, e em Ponta Grossa em marketing, vendas e even- (PR), mais para o fim do ano. tos crescem No total, a neste ano Ambev posem relação sui no Brasil a 2013. 35 fábricas, “A Ambev vem O valor a consideranser aplicado do bebidas, preparando-se para em fábricas, maltarias a Copa do Mundo caminhões e e embalaem centros gens. Ele há quatro anos, de distribuie seu time desde a Copa da ção, somam de execucerca de R$ tivos estão África do Sul.” 3 bilhões estudando neste ano, a demanda conforme já e o parque anunciado pela fabricante de fabril necessário para os próbebidas. "Se formos considerar ximos três anos. "Ainda é cedo investimentos em vendas e ma- para dizer se vamos precisar de rketing, esse valor dobra", diz o mais fábricas", disse. presidente da Ambev. Valor Econômico MAIO/JUNHO 2014 « www.portalredebrasil.com.br | 25
ECONOMIA Banco de imagens
Pechincha atrai o mercado de luxo
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ucesso no mercado americano, os outlets já foram sinônimo de mico no Brasil. Na década de 1990, quem tentou desenvolver esse tipo de empreendimento por aqui teve de voltar atrás e abrir um shopping convencional para não
quebrar: nem lojistas, nem consumidores estavam preparados para o novo modelo. Mas o vento virou para quem quer investir em outlets e uma das provas de que os tempos parecem mais promissores neste segmento está na lista de interessados em ter um shopping
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de descontos: até quem fez sua reputação no mercado de luxo, passando longe das pechinchas e de grandes liquidações, decidiu entrar no negócio de outlets. Primeiro, em 2011, a JHSF, incorporadora que desenvolveu o complexo Cidade Jardim em São Paulo, anunciou um pro-
jeto na rodovia Castelo Bran- rão uma marca própria, a partir co, próximo à cidade de São do ano que vem, com a inauguRoque. Com previsão de inau- ração do projeto de Tijucas. Seguração em julho deste ano, o guindo a mesma linha dos shoCatarina Fashion Outlet Shop- ppings do Iguatemi, os centros ping integra um projeto maior de desconto serão batizados de que reúne no mesmo lugar um iFashion Outlet. centro comercial, hotel, salas Nos próximos três anos, é de escritórios, residências e até provável que o grupo inaugure um aeroporto. A incorporado- mais shoppings de descontos ra não tem outros empreendi- do que convencionais. Mas Jementos em desenvolvimento. reissati sabe que esse é um merAgora, quem está investindo cado limitado. "Esse segmento pesado em outlets é seu arquir- deve representar, ao fim dos rival Iguatemi. O grupo, da fa- investimentos, cerca de 10% mília Jereissati, chegou depois, da nossa receita", afirma o emmas com apetite para crescer presário. "Não é um mercado rápido e demarcar território. grande, mas tem muita oportuEm abril do ano passado, a em- nidade. Percebemos que nossos presa, dona do primeiro shop- lojistas, que são premium, queping do País - o Iguatemi São rem um operador com o mesPaulo - anunciou sua primeira mo profissionalismo em outlet." investida no segmento ao comNo mercado, os principais prar uma participação de 41% competidores estão acompano Shopping Platinum Outlet, nhando de perto o movimento em Novo Hamburgo (RS), por do Iguatemi. O valor do investiR$ 46,2 milhões. O empreen- mento, por exemplo, já foi codimento, da construtora São locado em xeque. Em média, o José, foi inaugurado em setem- grupo vai desembolsar cerca de bro do ano passado. R$ 140 milhões para fazer um O Iguatemi já está desen- outlet - metade do que costuvolvendo outros dois outlets, ma gastar num shopping conum na região metropolitana de vencional. "Ainda assim, o valor Belo Horizonte, parece muito em Nova Lima, alto para um “O avanço do e outro na ciprojeto que se dade de Tijubaseia em cusvarejo brasileiro cas, perto de tos mais baixos é o pano de Florianópolis. para susten"Trabalhamos tar os desconfundo desse com a ideia de tos", diz André crescimento.” ter entre cinco Costa, sócio e sete empreda consultoria endimentos. A ideia é ficar den- About, que assessora desenvoltro desse universo", diz Carlos vedores de outlets. Um dos proJereissati, presidente do Grupo jetos que está sob sua gestão é Iguatemi. Os outlets serão fei- o de um shopping de descontos, sempre, em sociedade e te- tos em Santa Catarina, numa
cidade vizinha a Tijucas, que vai custar R$ 80 milhões. O Iguatemi diz que seus outlets custam mais porque se enquadram na categoria premium. Se todos os outlets já anunciados saírem do papel na data prevista, o País terá ao menos 14 empreendimentos desse tipo até o fim do ano que vem, segundo levantamento da About. O avanço do varejo brasileiro é o pano de fundo desse crescimento. A abertura de novas lojas fez com que os fabricantes precisassem de outro meio para vender as sobras, já que os bazares temporários e as liquidações nas lojas próprias tornaram-se insuficientes em alguns casos. Como esse ainda é um negócio novo e a receita de sucesso americana não pode ser aplicada na íntegra por aqui, algumas perguntas sobre o mercado de outlets seguem sem respostas. Quantos empreendimentos desse tipo o País é capaz de suportar é uma delas. Executivos de grandes empresas de shoppings divergem sobre esse número, que varia de 15 a 30. "O outlet é um canal de escoamento de mercadoria. Não posso abrir outlet por vontade própria se não houver demanda do lojista", diz Alexandre Dias, diretor de relações com o varejo da General Shopping - pioneira dos outlets no Brasil. Ela foi a primeira a inaugurar um empreendimento do tipo, em 2009, às margens da Rodovia dos Bandeirantes. A meta da General Shopping é ter sete outlets até 2015. Naiana Oscar
Estadão
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ECONOMIA Banco de imagens
fatores globais como menor volume na Europa, venda de operações de engarrafamento no Brasil e desvalorização da moeda da Venezuela. Mas, mesmo assim, as ações da empresa continuam em alta. O volume mundial da empresa cresceu 2% no trimestre graças ao crescimento de países em desenvolvimento e do mercado como a China, onde o volume cresceu 12% no trimestre. “Nosso ritmo de crescimento está em constante melhoria e de acordo com nossas expectativas, uma vez que o crescimento do volume foi de 2% no trimestre”, afirma Muhtar Kent, presidente e CEO da Coca-Cola. “Todos nós da The Coca-Cola Company continuamos confiantes em nossa capacidade de cumprir nossas estratégias enquanto fortalecemos ainda mais a nossa base para o crescimento rentável e sustentável de longo prazo.”
Com problemas ao redor do mundo, CocaCola apresenta lucro de US$ 10.58 bilhões com queda de 4%
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gigante de bebidas Coca-Cola informou que a receita do primeiro trimestre foi de US$ 10,58
bilhões, uma queda de 4% em relação ao mesmo período do ano passado, e uma queda de 8% no lucro líquido, que caiu para US$ 1,6 bilhão, graças a
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Um dos outros fatores que afetam o lucro da Coca-Cola foi a desvalorização do bolívar venezuelano: a empresa já tinha usado uma taxa de câmbio de 6,3 bolívares para 1 dólar norte-americano, taxa fixada pelo Sistema Complementar de Administração de Moeda Estrangeira da Venezuela, uma mudança que custou à empresa US$ 247 milhões durante o primeiro trimestre de 2014. Após a divulgação dos resultados de ganhos, as ações da Coca-Cola aumentaram 3% e o estoque está abaixo de 4,75%. Maggie McGrath Forbes Brasil
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ECONOMIA
Facebook se prepara para serviço de transferência de dinheiro
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om mais de 1 bilhão de usuários móveis ativos, o Facebook tem o necessário para despertar a inveja em outros serviços concorrentes, mas pode levar anos até que obtenha uma característica importante: confiança. Em sua mais nova investida na web, o Facebook tem trabalhado, pelo menos desde o ano passado, em um serviço que permite que os usuários armazenem e transfiram dinheiro pela rede social, de acordo com uma fonte do setor de serviços financeiros. Mark Zuckerberg, criador do Facebook
“O Facebook pensa em serviços financeiros em geral, e transferência de dinheiro é uma dessas áreas”, declara uma fonte que prefere não se identificar, acrescentando que há grandes chances de que a rede social tenha sucesso com o negócio. “Eles estão decidindo o que irão fazer.” A empresa, cuja sede europeia está na Irlanda, espera o Banco Central do país aprová-la como uma instituição de moeda eletrônica na Europa, de
acordo com o "Financial Times". Esse serviço seria um passo além da tentativa da empresa de entrar no mercado de bens virtuais para tentar ficar no mesmo nível do PayPal. A inclusão da rede social em pagamentos eletrônicos não é novidade: o Facebook já obteve licenças da Money Services Business (MSB) em 48 Estados dos Estados Unidos, o que lhe dá liberdade para oferecer serviços de câmbio ou transmissão de dinheiro. O verdadeiro desafio do Fa-
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cebook é ganhar a confiança dos usuários, dadas as críticas que a empresa recebeu nos últimos anos, sem mencionar o mais recente golpe em transações, com base no bug Heartbleed. Os usuários ainda precisam ficar mais confortáveis com o Facebook para confiar seus dados pessoais. Por isso, pode demorar um tempo até que eles confiem o seu dinheiro também. Parmy Olson Forbes Brasil
ECONOMIA
Grupo 3corações contrata Alex Atala para ‘brigar’ com George Clooney Banco de imagens
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Grupo 3corações, gigante brasileiro que tem atualmente 16 marcas de café torrado e moído, inicia no dia 20 uma das campanhas mais agressivas de sua história. Em busca do mercado de café monodose - dominado por marcas como Nespresso e Dolce Gusto, ambas da Nestlé, e do qual até então não participava -, a companhia convocou o premiado chef Alex Atala para ser seu embaixador e também garoto-propaganda.
Na TV aberta e fechada, em impressos e também na internet, ele vai promover, inicialmente ao lado da mãe, o café monodose da marca TRES, composto por três modelos de máquinas automáticas (a de entrada custa R$ 449) e 17 cápsulas (de café a chá). Foram, ao todo, quatro anos de projeto, desde o desenvolvimento com um fornecedor italiano até o lançamento oficial. A venda será feita nas redes de eletrodomésticos e varejo alimentar, além da internet. A meta é comercializar 150
mil máquinas até o final do ano. Mas como a 3corações pretende ganhar consumidores potenciais da Nespresso? "Diferentemente do nosso concorrente, não é um ato de indulgência, mas uma necessidade para o dia a dia, seja para o filho de seis anos, para a mulher ou para a avó que quer tomar um espresso, um cappuccino ou um chá", responde Paulo Guerchfeld, diretor de marketing do Grupo 3corações. Françoise Terzian Forbes Brasil
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VAREJO Banco de imagens
5 funcionalidades em solução logística de gestão de entregas
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á falamos aqui no blog sobre algumas soluções desenvolvidas para facilitar o trabalho dos gestores de operações. Neste post, abordaremos algumas funcionalidades em solução logística de gestão de entregas. Em alguns casos, integrá-las em uma única plataforma auxilia no bom funcionamento e agiliza o gerenciamento das operações. Outras vezes, buscá-las de forma separada e com empresas especializadas em diferentes soluções pode ser a melhor opção, o que geralmente, traz custos adicionais. Lembre-se: a melhor solução logística sempre será aquela que atende às demandas da sua empresa. As 5 funcionalidades são:
1
Posicionamento de clientes Antes de tudo, é preciso saber a localização de suas instalações, clientes e concorrentes. Essas informações são essenciais para o planejamento de todo o negócio. Para isso, o gestor precisa visualizar o posicionamento de cada um destes pontos sobre a base de arruamento (bases de mapas digitais de sistema viário) ou sobre a malha rodoviária. Assim, ele consegue marcar as localizações mais relevantes para a empresa, como o modelo utilizado em algumas empresas por meio de mapas geográficos fixados na pa-
rede e destacado com alguns alfinetes para representar a localização dos clientes e pontos importantes, só que de forma digital.
2
Definição de rotas Otimizar o percurso a ser realizado pela frota é sinônimo de economia e agilidade nas entregas, além de garantir menor jornada líquida, maior produtividade (entregar mais em menos tempo) e, consequentemente, maior satisfação dos clientes. Ao fornecer os pontos de interesse, osoftware gera uma rota que atende ao critério selecionado: rota mais curta, rota mais rápida, etc.
3
Resequenciamento de rotas Nem toda definição de rota se mostra eficiente quando a equipe vai a campo. Sabendo disso, um bom analista de rota entende a importância do replanejamento diário, seja por alterações no trecho identificadas antes da saída do veículo, seja por modificações percebidas depois que o veículo já esteja em movimento. Adequar a rota à realidade é uma forma de diminuir a jornada líquida e sempre mantê-la otimizada, reduzindo custos operacionais.
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Monitoramento de veículos Uma boa solução permite identifi-
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car, a todo momento, onde o veículo está e por onde passou durante o percurso. Nos casos em que o valor pago pelo transporte é calculado baseado no quilômetro rodado, ou quando há uma rota pré-determinada, é possível averiguar se houve algum desvio não programado que não tenha sido previsto ou informado pela equipe de entrega. Outra vantagem desse monitoramento é saber o que está acontecendo com sua equipe. Desse modo, a central pode deixar o cliente informado dos problemas e evitar um abalo na confiança e na credibilidade da sua empresa por falta de informação.
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Gerenciamento de entregas Soluções de gerenciamento de entregas permitem a visualização do status da entrega, atrasos, paradas não programadas, almoço e até devolução de mercadoria. Todas essas informações ficam armazenadas em um único lugar, o que permite o acesso aos dados em tempo real e de forma rápida. Com esses dados reportados pela equipe de entrega em tempo real, a central consegue atuar e reverter alguns problemas rapidamente. O que já foi entregue, falta entregar ou até mesmo o que foi devolvido são informações primordiais para uma operação logística otimizada. Axisadman
VAREJO
Otimização da operação logística x ampliação de frota
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á imaginou agregar mais valor a um produto e, ao mesmo tempo, reduzir os custos a fim de aumentar a produtividade? Otimização da operação logística é uma das maneiras mais eficazes para vencer esse desafio, que compreende armazenagem, distribuição e transporte. Neste post, iremos abordar apenas um pilar da cadeia de abastecimento: o transporte. Uma boa gestão planeja a entrega de mercadorias desde o ponto de origem até o ponto de consumo. De nada adianta uma entrega rápida se os produtos não estiverem bem acondicionados dentro da carroceria, por exemplo. Para isto devem-se levar em consideração algumas variáveis, como, cliente mais próximo, a melhor rota a ser feita, o horário de atendimento dos meus clientes, ou
seja, a sequência que devo realizar as entregas. Além de gerenciar e atuar nas paradas não programadas durante a rota do motorista. O gestor precisa planejar e coordenar o fluxo de informações sobre as operações de transporte, além de negociar e estabelecer padrões de recebimento, armazenamento, movimentação e embalagens para o transporte. Já o responsável pela rota (analista ou supervisor de rota) é responsável pelo acompanhamento dos pedidos e monitoramento das entregas, que podem ser realizados por meio de sistemas informatizados. Em muitos casos, as empresas optam por ampliar a frota para melhorar e aumentar a quantidade de entregas, mas isso pode não ser suficiente. É preciso lembrar que, quando se amplia a frota, custos de operação, tributos e equipe de entrega também au-
mentam. Nesses casos, a otimização da operação logística pode ser a solução. Para isso, defina indicadores de operação para controle dos serviços. Medir como está a operação hoje e definir onde quer chegar irá facilitar em definir qual o caminho a se seguir. Existem soluções no mercado que auxiliam o gestor e se tornam um diferencial competitivo. Lembre-se, que às vezes, o problema não está na quantidade, mas na qualidade. Otimizar a operação logística significa criar as condições mais favoráveis ou tirar o melhor proveito possível do que já se tem. Em outras palavras: fazer mais com menos, e consequentemente aumentar a rentabilidade. E você? Qual a melhor opção para a sua empresa? Axisadman
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MERCADO E NEGÓCIOS Banco de imagens
O que funciona para as mulheres no mundo empresarial
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nquanto o avanço das mulheres no mundo corporativo, e em outros setores, tenha desacelerado, elas estão fazendo grandes avanços no mundo empresarial. O empreendedorismo tem riscos: 50% das pequenas empresas falham em seus primeiros cinco anos, apesar das recompensas. Os homens ainda controlam grande parte do poder e do dinheiro, mas este parece ser o melhor momento para as mulheres, já que muitas delas estão começando empresas de capital e crowdfunding.
Os homens simplesmente não entendem os modelos de negócios que as mulheres estão criando. Sabendo agora o potencial de crowdfunding, é difícil acreditar que Dane Ringelmann, da Indiegogo, e seus cofundadores receberam 92 “nãos” antes de obter um financiamento externo. Indiegogo recentemente levantou US$ 40 milhões em financiamento no maior investimento de risco do espaço de crowdfunding. Joan Williams e Rachel Dempsey, autoras do livro “O Que Funciona Para as Mulheres no Trabalho”, em tradução livre,
afirmam que a doutrina atual está focada no que as mulheres estavam fazendo de errado, em vez de corrigir o sistema. Espera-se que as empresárias falem, ajam e mostrem uma imagem de determinada maneira. As mulheres fazem escolhas e não há uma maneira certa de fazer as coisas. “Se começarmos a julgar os compromissos de cada um, a oportunidade para que as mulheres se ajudem mutuamente, desaparece”, escrevem Joan e Rachel. Geri Stengel Forbes Brasil
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MERCADO E NEGÓCIOS Banco de imagens
Nabil Sahyoun, presidente da Associação Brasileira de Lojistas de Shopping (Alshop)
Shoppings perderão 11 dias de vendas na Copa
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e para alguns segmentos da economia a Copa do Mundo é uma das grandes apostas do ano, para quem atua no setor de shopping centers o evento é esperado com preocupação. Em abril, a Associação Brasileira de Lojistas de Shopping (Alshop) revelou que o Mundial pode fazer com que o varejo perca ao menos 11 dias de faturamento. Nas cidades em que forem decretados feriados nos dias de jogos, os centros comerciais abrirão por menos tempo (apenas seis horas) e funcionários devem ter folga. "Em dias de jogos as pessoas tendem a comprar menos e, notadamente, apenas alguns setores do varejo têm sido beneficiados pela Copa", disse o presidente da entidade, Nabil Sahyoun. As companhias também estão se preparando para lidar com possíveis riscos à segurança em razão de manifestações. No ano passado, o segmento já não cresceu como o esperado. Dados da Associação Brasileira de Shopping Centers (Abrasce) mostram que, em 2013, as vendas no setor registraram a menor expansão desde 2007. As lojas nos shoppings movimentaram R$ 129,2 bilhões no ano passado - 8,6% mais que em 2012. Houve crescimento,
mas a estimativa inicial era de que ele iria beirar os 12%. A perspectiva para expansão de vendas dos lojistas em 2014 também é pouco animadora. Nabil Sahyoun afirmou que a alta de vendas este ano será "vegetativa". Para ele, o crescimento se dará nem tanto por evolução do consumo, mas apenas porque a quantidade de shoppings vai aumentar. Em dezembro, a entidade projetou que as vendas reais neste ano cresceriam 3% (2013). O desempenho de vendas em janeiro e fevereiro, porém, ficou acima da média esperada para o ano. Houve alta de 6,2% em janeiro ante o mesmo mês do ano anterior e, em fevereiro, o crescimento foi de 7,5% na mesma comparação. Sahyoun avalia, porém, que os números parecem altos porque a base de comparação em 2013, era fraca. Vendas acanhadas A Alshop estima que o crescimento de vendas já em março, deve ser mais "acanhado". Os dados do terceiro mês do ano ainda não foram contabilizados, mas a entidade informou que acredita em alta de vendas entre 3,5% e 4% na comparação com o mesmo mês de 2013. O desempenho do mês de março foi prejudicado pelo fato de que o carnaval foi mais tarde neste ano. Na avaliação do presidente da Alshop, a perspectiva é de que o crescimento em março seja provocado sobretudo pela
inauguração de 38 novos shoppings. "Não é um crescimento representativo, é vegetativo em razão dessas inaugurações", reforçou. A associação espera que 35 novos centros de compras entrem em operação no Brasil ao longo de 2014. Do total, 29 já têm data de inauguração, a maior parte no segundo semestre e 12 deles estão em São Paulo (tanto na capital quanto no interior). O número de novos shoppings esperados pela entidade é levemente menor do que os 38 inaugurados em 2013. Segundo o censo de shoppings realizado pela Associação e pelo Ibope, hoje o Brasil tem 153 empreendimentos em obras, mas apenas uma fatia com inauguração prevista ainda para 2014. Do total em obras, cerca de 53% estão sendo construídos na região Sudeste. Interior Hoje, existem 497 shoppings em funcionamento no País. Em 2010, eram 408. A previsão é de que, ao fim deste ano, o número de empreendimentos desse tipo seja maior em cidades do interior do que em capitais, onde a densidade urbana tem restringindo cada vez mais o lançamento de novos shoppings. Ao fim de 2013, segundo a Associação Brasileira de Shopping Centers (Abrasce), o País tinha 239 centros comerciais no interior e 258 em capitais.
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Site revela as melhores profissões para 2014
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ltos salários, baixo nível de estresse, ambiente de trabalho agradável e perspectivas otimistas de carreira. Esses são alguns dos requisitos básicos para profissionais se sentirem satisfeitos com suas profissões, segundo o site CareerCast. Com base nisso, foi divulgada anualmente as melhores profissões no mercado norte-americano. Em 2014, a carreira que liderou a lista foi a de matemático. Segundo o levantamento, há grandes oportunidades para esses profissionais - que vão muito além da educação. “A demanda é muito alta nas empresas, agências governamentais e mundiais”, exem-
plificou a reportagem. Nos Estados Unidos, um matemático tem uma média de salário anual de US$ 101.360 e sua taxa de crescimento é projetada em 23% até 2022. A segunda melhor aposta para este ano é a carreira de professor universitário. Com uma média salarial de US$ 68.970 por ano, a projeção na carreira é de 19%. O ambiente de trabalho, no entanto, é o maior atrativo desta profissão, uma vez que apresenta baixo nível estresse. O site analisou 200 profissões e também leva em consideração fatores emocionais (sentimento de competitividade, pressão no trabalho, níveis de estresse, etc) e fatores físicos
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(condições de trabalho e demandas físicas). Confira abaixo as 10 melhores profissões para 2014 nos Estados Unidos:
Profissão
Salário anual nos EUA
Matemático
US$ 101.360
Professor universitário
US$ 68.970
Estatístico
US$ 75.560
Atuário
US$ 93.680
Audiologista
US$ 69.720
Dentista
US$ 70.210
Engenheiro de software
US$ 93.350
Analista de sistemas
US$ 79.680
Terapeuta ocupacional
US$ 75.400
Fonoaudiólogo
US$ 69.870
MERCADO E NEGÓCIOS
Quase 40% das empresas vão liberar funcionários para ver jogos da Copa no trabalho
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evantamento realizado com cem diretores de recursos humanos de empresas brasileiras aponta que 39% delas vão permitir que os funcionários assistam aos jogos da seleção no local de trabalho, enquanto 34% dizem que vão liberar os empregados mais cedo em dias de partida. A pesquisa, de autoria da empresa de recrutamento e seleção Robert Half, mostra, ainda, que, segundo 38% dos diretores de RH, as organizações investirão em decoração especial nos dias de jogos do Brasil. Bolões (28%), festas temáticas (28%) e "happy hours"
(24%) são as demais ações programadas pelas companhias. De acordo com o levantamento, 52% dos diretores de RH acreditam que o período da Copa do Mundo trará impacto positivo na motivação e disposição dos colaboradores, ao passo que 23% apostam em impacto negativo e 20% indicam que não haverá interferência. Para Lucas Nogueira, gerente da divisão de recrutamento temporário da Robert Half, a pesquisa mostra o esforço das equipes de recursos humanos para reter e motivar talentos, um dos maiores
desafios do setor hoje. "Esse tipo de evento permite que se motive profissionais dentro de casa, uma vez que o brasileiro é muito ligado ao coletivo. Então, a postura das empresas de ver com bons olhos a Copa e contribuir com a participação dos funcionários na festa vai nessa direção", explica. Caso a seleção fique em primeiro lugar em seu grupo e vá até a final, o Brasil deverá ter cinco jogos em dias de semana, incluindo a abertura, em São Paulo, na quinta-feira, dia 12 de junho.
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Supermercados do Pará aderem ao Rama
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Queremos ter, nos próximos anos, uma cobertura capaz de retratar a realidade nacional e manter a consistência do trabalho, criando uma rotina para que a qualidade do rastreamento seja mantida. Isso depende da participação do maior número de supermercados e fornecedores", afirma o presidente da ABRAS, Fernando Yamada. O Pará é o primeiro Estado do Norte e o quinto do Brasil a aderir ao Programa de Rastreamento e Monitoramento de Alimentos - RAMA, criado pela ABRAS e desenvolvido em conjunto com a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) e o Ministério da Agricultura. Na última semana de fevereiro, a Associação Paraense de Supermercados (ASPAS) reuniu seus associados para conhecer as diretrizes do programa, assim como a importância da participação do setor supermercadista na rastrea-
bilidade e monitoramento dos alimentos, o apoio às boas praticas e à segurança alimentar. No evento, o vice-presidente de Relações Institucionais da ABRAS, Marcio Milan, e o consultor técnico da Paripassu, Luciano Grassi Tamiso apresentaram as diretrizes e a aplicação prática do RAMA. "Os supermercados são responsáveis por 83% de todo o abastecimento no país, a meta é que seus fornecedores estejam alinhados com os protocolos de boas práticas definidos pelo PI Brasil, que é o programa de Produção Integrada do Ministério da Agricultura. O RAMA busca mapear os principais focos de irregularidades e identificar produtores que precisam de orientação técnica de campo, feita pelo governo federal e governos estaduais", explicou Milan. O sistema de rastreamento, desenvolvido em parceria com a empresa Paripassu, especialista na área, permite identificar a origem
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e o caminho percorrido pelo produto até chegar ao consumidor. Segundo Luciano Tamiso, periodicamente são coletadas amostras nos supermercados participantes e enviadas para a análise de resíduos agrotóxicos. Os supermercados se responsabilizam pela coleta e envio das amostras para o laboratório credenciado pela Anvisa, bem como, pelos custos envolvidos neste processo. A principal vantagem do programa RAMA para o supermercadista é participar da rede nacional de monitoramento e ter acesso aos resultados das análises realizadas no seu estabelecimento e nos demais supermercados participantes do programa no Brasil, permitindo uma melhor gestão de sua carteira de fornecedores, identificando os de melhor desempenho. "Além de estar adequado às novas exigências legais de rastreamento e monitoramento de agrotóxicos da Anvisa e Ministério Público Fe-
deral, o supermercadista atende ainda aos anseios de seu consumidor de forma muito positiva", disse Milan.
ABRAS deve levar RAMA a todos os Estados De acordo com Fernando Yamada, presidente da ABRAS, a meta é que o programa esteja implantado em todos os estados até o final de 2014. "Queremos ter, nos próximos anos, uma cobertura capaz de retratar a realidade nacional e manter a consistência do trabalho, criando uma rotina para que a qualidade do rastreamento seja mantida. Isso depende da participação do maior número de supermercados e fornecedores".
RAMA no Pará tem adesão das quatro maiores redes No Pará, o RAMA tem uma boa receptividade, segundo o presidente da ASPAS, José Oliveira. As quatro maiores redes do estado, Yamada, Líder, Formosa e Nazaré, com operação principalmente em Belém, já aderiram ao programa, com isso, a Paripassu deve iniciar em breve a coleta de amostras de produtos nessas lojas. Algumas redes de porte médio e pequenas também estão aderindo, incluindo empresas do interior do Estado. "Não podia ser diferente, já que os supermercadistas do Pará têm forte tradição em serviços que melhorem a vida do consumidor", destacou José Oliveira.
Produtos monitorados atualmente no RAMA são: abacaxi, alface, banana, batata, beterraba, cebola, cenoura, chuchu, couve, goiaba, laranja, limão, maçã, macaxeira, mamão, manga, maracujá, milho verde, morango, pepino, pimentão, quiabo, repolho, tomate e uva. A decisão por manter o trabalho nestes itens ou ampliar o número de produtos monitorados é do próprio supermercado. O evento foi realizado em fevereiro, e contou com a presença do presidente da ABRAS, Fernando Yamada, do presidente da ASPAS, José Santos Oliveira, da diretoria da entidade paraense, supermercadistas de Belém e do interior do Estado. Comunicação ASPAS/Redação Portal ABRAS
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MERCADO E NEGÓCIOS Banco de imagens
Imposto de bebidas terá novo aumento em outubro
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secretário executivo adjunto do Ministério da Fazenda, Dyogo Oliveira, disse que a elevação na tributação das bebidas estava prevista e o governo julgou oportuno mantê-la. "Se não fizéssemos o aumento previsto, teríamos que compensar essa arrecadação com outras medidas", explicou. Segundo ele, a projeção de arrecadação adicional de R$ 200 milhões com a medida considera as vendas de todo o ano, inclusive na Copa. Oliveira confirmou que há uma nova elevação nos tributos programada para outubro deste ano. Na ocasião, os preços dos refrigerantes, que foram
preservados agora, também serão impactados. A alteração publicada em 1º de abril, no Diário Oficial da União atinge cervejas, refrescos, isotônicos e energéticos e deve ter um impacto de R$ 0,01 no preço de cada embalagem. "A medida vale para cervejas em qualquer embalagem e para as demais bebidas em embalagens de lata e vidro. Não há nenhuma alteração para refrigerantes e a tributação da água mineral continua zerada", afirmou. Segundo ele, a alteração estava prevista desde setembro do ano passado e a arrecadação de R$ 200 milhões já está no orçamento. "A estimativa de arrecadação de 2014 está man-
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tida", completou. De acordo com o secretário, a alteração de 1,5 ponto porcentual no multiplicador terá impacto de 0,4% no preço dos produtos. "Na maioria dos casos, o impacto será de R$ 0,01 por embalagem", projetou. Oliveira ressaltou que o aumento da tributação de bebidas não está vinculado às necessidades de aporte à Conta de Desenvolvimento Energético (CDE). "São previstas alterações regulares nessa tabela. Os multiplicadores sofrem alteração para a tributação se aproximar da agregação de valor real da cadeia", explicou. Eduardo Rodrigues, da Agência Estado O Estado de São Paulo
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MERCADO E NEGÓCIOS Banco de imagens
Novelis lança chapa para latas de bebidas
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Novelis, líder mun- cadeia de fornecimento consisdial em laminados tente para fazer chegar às mãos e reciclagem de alu- do consumidor este produto inémínio, anunciou que dito na indústria, dando o exema Red Hare Brewing plo que outras empresas de bebiCompany será a primeira em- das certamente seguirão." presa no mundo a usar comer"O alumínio Evercan da Nocialmente a evercan, chapa de velis é perfeito para a Red Hare", alumínio de alto teor de material observou o fundador e CEO da reciclado para latas de bebidas, Red Hare Brewing Company, com certificação independente. Roger Davis. "A certificação inO produto da cervejaria arte- dependente do processo de cisanal Red Hare será envasado ex- clo fechado por trás da evercan clusivamente em latas fabricadas fortalece nosso compromisso de com a chapa de alumínio ever- empregar as melhores práticas can da Novelis, que tem em sua de negócio sustentável, tornancomposição o mínimo garantido do a evercan uma extensão natude 90% de material reciclado. A ral da marca Red Hare." cerveja deverá chegar às prateleiras das lojas no início de maio de Sustentabilidade 2014, em mercados-chave da região sudeste dos Estados Unidos. A Red Hare Brewing Com"Este lançamento marca a pany, uma das microcervejarias disponibilidade comercial da com crescimento mais rápido primeira lata de nos Estados Unialumínio fabridos, escolheu o “A reciclagem de alumínio evercada com alto teor de material can da Novelis alumínio utiliza reciclado certipara compor seu ficado no muncompromisso de 95% menos do", disse o prea pegaenergia e produz reduzir sidente e CEO da ambiental da da Novelis, Phil empresa e ao 95% menos Martens. "Tramesmo tempo gases de efeito balhamos com preservar o fresa Red Hare para cor e aprimorar estufa.” desenvolver uma o sabor de sua 44 | MAIO/JUNHO 2014 « www.portalredebrasil.com.br
fina cerveja artesanal. A Red Hare foi a primeira cervejaria artesanal no estado da Geórgia a acondicionar seus produtos em latas de alumínio, seguindo uma tendência da indústria de microcervejarias de migrar o uso de garrafas para latas, com o intuito de expandir sua distribuição e atrair consumidores. Aproximadamente 400 cervejarias artesanais em quase todos os estados norte-americanos estão enlatando mais de 1.300 tipos diferentes de cervejas. "A evercan da Novelis é um excelente modelo de inovação baseado em sustentabilidade, que possibilitará que as marcas de cerveja e o mercado varejista possam avançar em seus próprios objetivos sustentáveis de embalar produtos", disse Stuart L. Hart, professor emérito da S.J. Johnson em Empreendimentos Globais Sustentáveis na Universidade de Cornell (EUA), fundador
da Enterprise for a Sustainable World (Empreendimentos para um Mundo Sustentável) e autor de Capitalism at the Crossroads (A Encruzilhada do Capitalismo). "Este lançamento é também um importante catalisador para educar outras marcas e os consumidores sobre o valor da reciclagem de ciclo fechado do alumínio e motivá-los a contribuir." A evercan da Novelis está agora disponível para cervejarias em todo o mundo. Instalações de empresas na América do Norte, América do Sul e Ásia estão certificadas para produzirem a evercan pela SCS Global Services, líder reconhecida no setor de auditoria ambiental. Os esforços da empresa para aumentar a reciclagem de latas de bebidas é um componente-chave de sua estratégia de chegar a 80% de conteúdo reciclado
linhas de produem seus produda planta da tos até 2020. A “Hoje, a Novelis ção Novelis, localizaNovelis, que já é da em Pindamoa maior reciclaé a única nhangaba (SP), dora mundial de empresa no país foi certificada alumínio, anunpara a produção ciou investimenhabilitada para da chapa evertos de cerca de a produção de can no Brasil. US$ 500 milhões nos últimos dois chapas para lata (BOX) Hoje, a Noanos, que perde bebida.” velis é a única mitirão dobrar empresa no país sua capacidade de reciclagem, alcançando 2,1 habilitada para a produção de milhões de toneladas métricas chapas para a lata de bebida. até 2015. A reciclagem de alu- Além disso, a companhia é líder mínio utiliza 95% menos ener- na reciclagem de alumínio e tem gia e produz 95% menos gases papel fundamental na reciclade efeito estufa (GHGs) do que a gem das latas de bebida, tendo manufatura a partir de alumínio alcançado, em 2012, o índice de reciclagem de 70% de latas de primário. alumínio coletadas no Brasil, o que corresponde a cerca de 13,9 O produto bilhões de latas. Em janeiro de 2014, uma das Diário do Comércio - MG
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MERCADO E NEGÓCIOS
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o curto espaço de dez segundos em que você ler esta frase, cerca de 2.950 operações com cartões de crédito e débito terão sido efetuadas pelos brasileiros. Ao final de um minuto, serão 17.694 transações realizadas, números que impressionam e que não param de crescer. De acordo com a Associação Brasileira das Empresas de Cartões de Crédito e Serviços (Abecs), a alta no volume de transações em 2013 chegou a 9,3 bilhões de operações, das quais 4,5 bilhões com o cartão de crédito e 4,8 bilhões com o de débito, crescimento de 11,6% em relação a 2012. O montante transacionado alcançou R$ 853 bilhões e a perspectiva é que atinja R$ 1 trilhão este ano, o que vai representar uma alta de 17,1%. "O ritmo de consumo não vem sendo afetado no primeiro trimestre e a tendência de mudança de hábitos quanto aos meios de pagamento é irreversível", afirma Marcelo Noronha, presidente da Abecs. Na média de 2013, os cartões representaram 28% do consumo das famílias brasileiras, sendo que em 2008 o índice era de 18%. Porém, no último trimestre, considerado o mais forte do varejo em função das festas natalinas e de Ano Novo, a participação dos meios eletrônicos superou 30%, fato inédito na história.
Noronha destaca conto. Mas que, segundo a Abecs, ainda o fenômeno estão em tendência de queda. No cada vez mais co- caso dos cartões de débito, a taxa mum das compras média em 2013 ficou em 1,56% não presenciais efe- sendo que em 2009 girava na faixa tuadas por meio da de 1,61%; para os cartões de créinternet, o que de- dito o índice ficou em 2,76%, mas monstra uma pau- já bateu em quase 3% em 2008. latina quebra de resistência do "A queda é decorrência de maior brasileiro com o modelo de e-com- competição no setor", diz Noronha, merce. sobre o mercado ainda dominado No ano passado, o volume de pelas empresas Cielo e Rede (extransações chegou a R$ 94,3 bi- -Redecard). lhões, alta de 19,5% ante o ano anCom a disseminação do uso do terior. Em 2011, para efeito com- cartão, meios tradicionais como parativo, o montante foi de R$ 65 dinheiro, cheque e boleto perdem bilhões. "O brasileiro tem se adap- espaço. O mais resistente é o ditado cada vez mais à tecnologia. nheiro, principalmente em operaHoje, o nosso parque tecnológico ções de baixo valor. Desde 2008, em cartões com chips supera até vem ocorrendo uma redução no mesmo os Estados Unidos", afirma volume de cheques compensados. o executivo. Segundo o Banco Central, naquele Segundo dados da Abecs e do ano passaram pela compensação Instituto DataFolha, 76% dos bra- 1,39 bilhão de cheques; no ano sileiros possuem algum tipo de car- passado, foram 838 milhões. Para tão, incluídos os de loja. A expansão Noronha, esta diferença deve se veio em função da ascensão das ampliar nos próximos anos, na meclasses emergentes e a consequen- dida em que setores ainda pouco te bancarização, principalmente nos explorados, como os de Saúde e centros urbanos. A pesquisa apon- Educação, adotem o uso do cartão tou ainda o uso do como forma de pacartão nas classes A gamento. “No ano passado, o e B (90%) e na faixa Na medida em volume de transações com nível superior de que se expande o chegou a R$ 94,3 escolaridade (93%), uso do cartão, o sebilhões, alta de 19,5% principalmente entre tor tem percebido ante o ano anterior.”. 25 e 44 anos (82%). um amadurecimenÉ presente em 70% dos integrantes to por parte do consumidor, que da classe C e em 42% junto aos seg- cada vez mais utiliza de forma consmentos D e E. ciente seu meio de pagamento. O Para atender esta demanda, há índice de inadimplência no cartão hoje cerca de 3,8 milhões de ter- de crédito, que chegou a 8,9% no minais de captura (as chamadas segundo semestre de 2011, fechou maquininhas), modalidade ainda 2013 em 6,4%, segundo a Abecs. hoje alvo de críticas por parte do Valor Econômico varejo devido às suas taxas de desMAIO/JUNHO 2014 « www.portalredebrasil.com.br | 47
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Uso de cartões se expande no país
MERCADO E NEGÓCIOS
Atacado distribuidor faturou R$ 197 bilhões em 2013, diz ABAD
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s vendas reais do setor atacadista apresentaram crescimento 4,4% em 2013 e faturamento de R$ 197 bilhões, de acordo com dados do Ranking ABAD/ Nielsen 2014, divulgado pela Associação Brasileira de Atacadistas Distribuidor, em São Paulo. Em valores nominais o crescimento foi de 10,6%. Segundo o presidente da ABAD, José do Egito Lopes Fi-
lho, o bom resultado das empresas em 2013 reflete um cenário em que a disposição para o consumo de bens não duráveis ainda supera a cautela do consumidor. "Em situação de inflação o consumidor substitui produtos, pesquisa preços, porque não quer abrir mão do poder de compra, até porque emprego e renda continuam elevados", explica José do Egito. De acordo com o diretor de atendimento da Nielsen, Olegá-
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rio Araújo, o consumidor reduziu a alimentação fora do lar, e priorizou as compras no formato de vizinhança - lojas com até 20 check-out - que tradicionalmente são abastecidos pelo atacado distribuidor. Para este ano, a expectativa da entidade é de crescimento de cerca de 3,5%. "O setor continua otimista, mas vamos manter uma previsão mais pé no chão para este ano", afirma José do Egito.
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CAPA
Time de Campeões Saiba como os maiores representantes do Nordeste construiram suas carreiras e seus negócios
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elacionados a economia e a diversidade de produtos comercializados em determinados estabelecimentos, os representantes comerciais se tornam a cada dia, indispensáveis no universo atacadista e varejista. Regulamentada em dezembro de 1965, pela Lei 4886, a
representação comercial atua na intermediação da compra e venda de mercadorias, agenciando propostas ou pedidos, para, transmiti-los aos representados, praticando ou não atos relacionados com a execução dos negócios. Desde o início do século XX, a atividade de representação já
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era desempenhada por muitos, mas foi após a sua regulamentação que ocorreu o equilíbrio nas relações entre representadas e representantes. Por volta da década de 1950, os avanços da economia e do comércio no Brasil foram de grande importância para o comércio do país. Porém, foi na
década de 60, quando o processo de industrialização por importação entrou em crise, já que não havia capital necessário e tecnologia para produção local de produtos, que os investimentos estrangeiros foram negados ao país, gerando uma crise e contribuindo para o golpe político-militar de 1964.
Mesmo diante deste cenário turbulento, a classe dos representantes comerciais tornou-se muito importante e de grande influência nas relações mercantis. Após a regulamentação da Lei 4886, aprovada pelo Ministério da Indústria e Comércio, foi instalado em março de 1966, o Conselho Federal dos Representantes Comerciais (CON-
Joaci Augusto Bezerra
FERE), entidade responsável pela fiscalização e normatização dos 24 COREs (conselhos regionais) em todo o país. No Ceará, existem 6.785 representantes ativos no Conselho Regional dos Representantes Comerciais (CORECE). Conheça os campeões conhecidos no setor:
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oaci Bezerra tem 51 anos é casado e pai de três filhos. Nascido no Maranhão, Joaci chegou à Fortaleza em 1978. Cerca de 13 anos depois, em 1991, iniciou seus trabalhos como vendedor, em lojas bastantes conhecidas pelos fortalezenses, como a sapataria Casa Pio e a Riachuelo. Após suas primeiras experiências com vendas, Joaci entrou para o ramo alimentício quando, entre os anos de 1991 a 2005, trabalhou no Grupo TBA (Alimentos Bonamezza). Em 2006, Joaci foi convidado a integrar a equipe da J.J. Distribuidora, mais conhecida pelo seu produto – o Feijão Precioso. E o convite partiu do próprio gerente do Grupo Bonamezza! “Foi no Feijão Precioso que me encontrei profissionalmente! “Gostava muito quando era vendedor nas lojas, mas nada se compara a trabalhar com vendas externas, isso sim me dá bem mais prazer”, afirma o representante, que atua em Fortaleza e na Região Metropolitana. Complementa: “não é difícil ser representante atualmente. Difícil é quando não fazemos o que amamos. Tenho certeza que estou na profissão certa. Faço isso com muita paixão!”.
Serviço:
Joaci Bezerra
J.J. Distribuidora – Feijão Precioso Email: joaciaugusto@gmail.com Cel: (85) 8533-3119
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José Francisco dos Santos
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osé Francisco dos Santos tem 64 anos, é casado, pai de três filhos e se considera um grande desafiador. Foi ele que trouxe, em 2005, para Fortaleza, a marca Elegê e ficou com ela até 2013, quando foi vendida para a Perdigão, que contratou equipe própria. Após deixar a representação, assumiu o grupo Flamboyant (laticínios) e a Gvinah (queijos). “Adoro desafios! Quando trouxe a Gvinah de Castanhal, no Pará, para Fortaleza, foi um grande sucesso. O interessante de pegarmos uma marca até então desconhecida é porque se ela cresce, nós crescemos com ela”, lembra Francisco. Francisco iniciou no setor de vendas, em 1972, na companhia de cigarros Souza Cruz, onde atuou por cinco anos. Em seguida, Francisco ingressou no grupo M. Dias Branco. Em seus mais de 13 anos na empresa, Francisco atuou nas praças de São Luiz, Teresina, Fortaleza, Mossoró, Natal, Campina Grande, entre outras. Atualmente, José Francisco é diretor do Conselho Regional dos Representantes Comerciais do Ceará (CORECE). “Todos nós somos vendedores, sejam de produtos ou de serviços. Agora, o mais importante não é a venda em si, é manter a transparência e a credibilidade. Isso sim, é o que nos torna uma referência para o mercado e o que nos motiva a trabalhar!”, finaliza.
Serviço:
José Francisco dos Santos
Givinarth (queijos) / Flamboyant (laticínios) Email: jfs49@hotmail.com Cel: (85) 9181-5539 / 9982-0539
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Evandro Bandeira
Em 1986, Evandro ingressou na Bombril S.A e assumiu a função de supervisor de vendas, liderando equipes de vendas e promoções, tanto no Ceará quanto no Pará. Em seguida, ingressou como representante comercial na antiga Alimonda S.A, atual grupo Bunge Alimentos, onde ficou até 1992. Entre 1993 e 1998, atuou na equipe de vendas da Orniex S.A. Em 1998, após anos de serviços, Evandro ingressou na M. Vilaça Representações, cujas marcas representadas são Arroz Chimango, sabonetes Alma de Flores e Senador, fósforos e lâmpadas Fiat Lux, e papéis higiênicos Floral e LeBlanc.
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ascido em Fortaleza, Evandro Bandeira tem 65 anos e atuou, entre os anos de 1968 e 1969, no Exercito Brasileiro. Em 1970, ingressou na antiga Casas Pernambucanas, onde iniciou suas atividades com vendas internas, atuando, posteriormente, em vários departamentos na empresa. Em 1974, Evandro foi convidado pela Nestlé para fazer parte do quadro de vendedores da empresa. Em seguida, passou pelas funções de coordenador de promoção, vendedor júnior, atuando em renomados atacados e varejos na época, nos estados do Ceará, Piauí, Maranhão, entre outros. Suas atividades na Nestlé se encerraram em 1985.
“Através de uma ação contínua, tento desenvolver e incorporar estes produtos no médio e grande varejo, contando sempre com a parceria dos nossos clientes e acreditando no nosso trabalho. Busco me prepar, planejar e me reciclar para enfrentar os desafios. Sempre aproveito as oportunidades que o setor oferece” ressalta Evandro Bandeira.
Serviço:
Evandro Bandeira
M. Vilaça Representações – Alimentos e produtos de limpeza Email: evandrobandeira@yahoo.com.br Cel: (85) 9987-8876
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Antonio Rodrigues e Silva Júnior
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odrigues Júnior, como é mais conhecido pelos colegas de profissão, foi militar no Exército Brasileiro. Saiu de lá com 34 anos para assumir a gerência comercial de uma empresa de assistência médica, seu primeiro contato com o ramo de vendas. Alguns anos depois, Rodrigues montou uma representação, a confecção Vila Romana. Em seguida, conheceu aquele que seria seu futuro sócio, o amigo Vitor Hugo de Almeida. Ambos reuniram forças e criaram a Pradma, no segmento de alimentação, em 1988. A sociedade durou 26 anos. Após desfeito o vínculo anterior, Rodrigues criou a 2D Representações, juntamente com o filho Diego Pesqueira Rodrigues, 30 anos. No decorrer do tempo, Rodrigo foi estagiário da empresa e passou por um importante processo de coaching empresarial. Atualmente, a 2D permanece firme no segmento de representação de produtos alimentícios e com grande prospecção de crescimento para este ano. “É bom unir a família, pois ela é o esteio de qualquer negócio. Ela é um suporte e o que pode levar a gerar um ótimo desempenho em qualquer empresa ou ramo de atuação. Isso para mim foi um acerto, um caminho mais que positivo”, afirma Rodrigues.
Serviço:
Antonio Rodrigues e Silva Júnior
2D Representações – Produtos alimentícios (JBS – Friboi / Josapar – Arroz Tio João, Linha Biju, leite Suprasoy e Azeite Nova Oliva) Email: rodriguesjr@p3rep.com Cel: (85) 8749-0010
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Expedito Barbosa Araújo
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xpedito Barbosa Araújo é daqueles que trabalha com vários tipos de produtos, mas prioriza a qualidade e satisfação do cliente. Hoje com 57 anos, Expedito entrou no ramo comercial ainda jovem, aos 22, em meados de 79. Sua primeira experiência aconteceu na Ornix, uma empresa paulista do segmento de produtos de limpeza. Em seguida, ingressou na Bombril S/A, passando também pela Colgate e Palmolive. Após alguns anos de atuação em empresas regionais, Expedito foi supervisor de vendas na Alteza Alimentos. Atualmente, atua nas praças de Fortaleza, Sobral e Juazeiro do Norte, representando marcas de peso como Baston Aerossol, Cervejaria Imperial, Fraldas Meu Bebê e Arroz Mavil. ”Fidelizar um cliente é um misto de várias coisas, que vão da qualidade ao preço, além de ser necessário um bom vendedor. O grande temor dos representantes que estão iniciando é a instabilidade, muitos acham que é fácil, mas não é. É muito difícil ser representante hoje porque temos que ser como uma serpente e estar atento a tudo”, justifica o representante.
Serviço:
Expedito Barbosa Araújo
Baston Aerossol / Cervejaria Imperial / Fraldas Meu Bebê / Arroz Mavil Email: garantialtda@terra.com.br Cel: (85) 9982-6965
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TECNOLOGIA
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Yahoo quer se tornar o serviço de buscas do iPhone
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Yahoo planeja tomar o lugar do Google como sistema de buscas nativo do sistema móvel da Apple, o iOS, utilizado em iPhones e iPads, conforme publicou o site norte-americano especializado em tecnologia Re/code. Segundo a publicação, as conversas ainda não foram iniciadas, mas a CEO do Yahoo Marissa Meyer já teria prontas as apresentações para fazer aos diretores da Apple e teria entrado em contato com Jony Ive, que comanda a divisão de design da empresa criada por Steve Jobs. Atualmente, a Apple utiliza o Google como seu serviço de buscas nativo, mesmo que a empresa seja sua rival no setor de smartphones por desenvolver o sistema operacional móvel Android.
A fabricante do iPhone, entretanto, utiliza os serviços de informação do Yahoo para manter seus aplicativos de Tempo e de Bolsa de Valores atualizados para seus usuários. "Por enquanto, o foco aqui no Yahoo é conseguir tomar o lugar na busca do iOS", disse uma fonte familiarizada com o assunto. "Provavelmente, convencer a Apple vai ser mais difícil do que mostrar apenas algumas figuras bonitas, especialmente porque a Apple tem a ênfase na experiência do consumidor. Mas Marissa quer que isso se torne real de maneira intensa". Como empecilho à negociação, está o fato de que o Yahoo ainda não tem a tecnologia necessária para suplantar os serviços de busca em sistemas móveis do Google, menciona ainda o Re/code. Bruno Capelas Estadão
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artigo Banco de imagens
Gestão do tempo
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om frequência, as correntes que nos aprisionam são mais mentais do que físicas. Isso significa que tudo que vem acontecendo em nossas vidas não vai mudar a não ser que nós queiramos. Isso é o resultado de continuarmos na zona de conforto, é o que diz um dos pressupostos da Programação Neurolinguística (PNL), “se você continuar fazendo o que sempre fez, vai continuar obtendo sempre os mesmos resultados”. A ponte para alcançar os objetivos, sejam eles quais forem, são os 3Ds – desejo, determinação e disciplina – e o mais importante deles é a disciplina. Na vida, acabamos automatizando as coisas: primeiro nós formamos os hábitos, depois nos tornamos escravos deles. Mas, para quem aprendeu a viver, erros são oportunidades para melhorar e não para se lamentar. A melhor definição que conheço para o tempo não é time is money, mas tempo é vida. Se morássemos no planeta Vênus, o nosso
dia teria 5.832 horas, mas como habitamos no planeta Terra, temos 24 horas por dia e 365 dias por ano. Para conseguirmos organizar as nossas vidas e obter maiores resultados, um bom truque é pensar além das 24 horas diárias e ampliar a visão planejando a semana, que é de 168 horas, ou o mês, que totaliza 720. Pensar só no curto prazo nos limita e ao pensar no tempo semanal, mensal ou anual alteramos os nossos paradigmas com relação ao tempo e algumas coisas que pareciam impossíveis de serem feitas, se tornam possíveis. Não saber ou não querer delegar subtrai o tempo de muitos empreendedores. É uma falta de respeito muito grande dos centralizadores de tarefas para com as pessoas ao seu redor acharem que ninguém sabe fazer as coisas melhor do que eles. Esta atitude rouba a oportunidade das pessoas crescerem e assumirem responsabilidades. Para quem acha que é um super-homem ou uma mulher-maravilha, com toda certeza
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falta-lhe a humildade do filósofo Sócrates, que dizia: “sei que nada sei”. Comece agora a ganhar muito tempo. Acabe com esse hábito de querer abraçar tudo! Delegue. Outro cuidado que devemos ter é com os roubadores de tempo. Com quem e com quê você gasta o seu tempo? Og Mandino em seu clássico livro O Maior Vendedor do Mundo aconselha a se obedecer a máxima: “onde houver pessoas ociosas, ali não me demorarei”. Os que se acham high tech com frequência também se enrolam na gestão do tempo. Temos que ter cautela com as tecnologias digitais e com as badaladas redes sociais. Estudos sobre o uso do tempo revelam que uma pessoa normal, ao sair do facebook, leva em média 8 minutos para retomar ao seu raciocínio anterior. As revistas populares de negócios com frequência fazem pesquisas ou enquetes reveladoras sobre os hábitos dos seus leitores. Veja o que duas delas descobriram: primeiro, que 99% por cento das pessoas procrastinam, isto é,
adiam o que sabem que deveria ser feito. Segundo, 80% dos leitores revelaram que “enrolam“ durante o horário do trabalho. É bem provável que esta pesquisa tenha sido respondida no horário de trabalho, inclusive. Organize-se. Tenha cada coisa em seu lugar e tenha um lugar para cada coisa. Segunda Donna Smalinn, “se você não puder encontrar um objeto em 30 segundos é porque ele está no lugar errado”. Para a autora, “ser organizado pode ser um dom para algumas pessoas, mas qualquer um pode se tornar um, pois é uma escolha”. A vida é curta e isso tem tudo a ver com organização. Tudo que temos são 24 horas diárias e as nossas escolhas. Mais do que possamos imaginar, a falta de tempo tem muito a ver com as nossas prioridades. Especialistas na administração do tempo aconselham a
realização de registros diários para sabermos como estamos gastando o nosso tempo. O mesmo que fazemos quando queremos saber para onde está indo o nosso rico dinheirinho. Já autores mais práticos recomendam um caminho mais curto, porém, aparentemente menos preciso, que é a realização de testes disponíveis na internet sobre o uso que fazemos do nosso tempo. Ambos são válidos e proporcionam uma boa conscientização e autoaprendizagem. Depois é só comparar com o padrão apontado pelos especialistas como ideal para distribuição do tempo pessoal. Para as coisas importantes – coisas que produzem resultados, recomenda-se gastar cerca de 70% do tempo. Com as coisas urgentes – as coisas que chegam em cima da hora e não podem ser adiadas, em torno de 20%, e com as coisas ou eventos circunstanciais – tarefas desnecessárias, feitas geralmente
por comodidade ou por serem “socialmente” apropriadas, os 10% de tempo restante. Por mais longa que seja uma viagem, se inicia dando o primeiro passo. Comece agora mesmo a se policiar para adquirir consciência de como você emprega o seu tempo. Acreditando ou não, somos bem menos ocupados do que imaginamos.
Marcos Luthero www.itnconsultoria.com.br
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artigo
V
ivemos a era da distração. O excesso de informação disponível, a facilidade de acesso, os smartphones e as redes sociais, tudo nos tira a atenção, nos distrai, leva nosso pensamento para longe daquilo que estamos fazendo e devemos fazer. Não conseguimos ter foco! Nossa mente vagueia de uma informação para outra, de uma foto para outra, de um vídeo para outro, de uma mensagem instantânea para outra e aí nos damos conta de que o tempo passou e não fizemos o que deveríamos fazer ou cometemos dezenas de erros pela falta de atenção e concentração em nossa tarefa essencial. Há autores que dizem que durante o nosso trabalho, em mais de 50% do tempo, nossos pensamentos viajam para lugares distantes. Preocupados com esse desafio, empresas e pessoas têm procurado formas de reeducar a nossa atenção. Há empresas como a Google, por exemplo que oferecem cursos de “mindfulness” (uma forma de exercício de meditação para se concentrar naquilo que está fazendo). Há mesmo universidades famosas como Harvard, MIT, INSEAD, nos Estados Unidos e Europa que já oferecem cursos que
ensinam como se concentrar e dar total atenção ao momento presente. Esses cursos ensinam desde como controlar a respiração até exercícios simples de meditação dos monges orientais e ocidentais como os beneditinos, por exemplo. Mosteiros têm se voltado a ensinar pessoas a prestar atenção ao que estejam fazendo, às pessoas com quem estejam conversando, às leituras que estejam fazendo, etc. A verdade é uma só: é preciso reaprender a atenção, a concentração, o foco. Muitos jovens e adultos se tornaram viciados nas redes sociais e passam o tempo todo reportando, postando, twitando, o que estão fazendo, mas não se sentem realmente presentes onde estão. São repórteres de sua vida sem vivê-la com intensidade e foco. Conheço pessoas que não conseguem passar mais de alguns minutos sem checar sua caixa de mensagens, suas páginas nas redes e vivem num mundo da mais alta distração. É preciso reeducar a atenção! E é preciso reeducar a atenção ao outro, à outra pessoa. Estamos correndo o risco de perder a capacidade de conversar presencialmente. Entro numa lanchonete e vejo vários jovens, todos com seus smartphones na mão “conversan-
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do” com pessoas que não estão à sua frente. Vejo almoços de família em que todos se voltam para seus celulares e se despedem sem praticamente conversar. Nas empresas as pessoas estão perdendo a capacidade de se dirigir ao outro e falar. Muitos problemas poderiam ser resolvidos com uma simples troca de opinião verbal, ao vivo, frente a frente em vez de dezenas de mensagem que entulham caixas postais e geram desinformação. Faça um propósito de prestar atenção no que esteja fazendo e nas pessoas com quem esteja conversando. Reeduque a sua atenção e você terá mais motivação e muito mais sucesso, pois aprenderá o valor da atenção e do foco. Pense nisso. Sucesso!
Prof. Luis Marins www.marins.com.br
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O desafio da atenção
artigo Foto: Divulgação
COPA DO MUNDO E OS NEGÓCIOS NO BRASIL O que devemos saber e esperar do mercado durante o mundial
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ser realizada este ano no Brasil, a Copa do Mundo é um dos maiores e mais importantes eventos mundiais. Em apresentações da Federação Internacional de Futebol Associado (Fifa) às entidades brasileiras ligadas à classe, ficou claro que o maior legado que o evento trás para seu anfitrião, é a divulgação gratuita, através da publicidade e da mídia constante, o que poderá incrementar a imagem do país sede da Copa, colocando-o nos holofotes do mundo inteiro. Dito de forma incisiva pela Fifa, se o Brasil fosse investir em divulgação, com o objetivo de promover seu turismo e investimentos internos e externos, teria que adentrar brutalmente nos meios de comunicação internacionais e gastar bem mais. Com a Copa da Mundo, o país anfitrião será, por um longo período, “vitrine” não só na tradicional mídia esportiva, como também num grande universo de reportagens e documentários por todos os países, em especial os participantes do torneio.
Domingos Cordovil
Esta grande possibilidade pode destacar as belezas naturais, estimular o turismo local, investimentos estrangeiros e abrir mercados internacionais para os produtos brasileiros. Todavia, existem alguns rumores de greves e indícios de manifestações populares, criando o risco de, ao invés de se elevar positivamente a imagem do país, gerar um aspecto de insegurança e instabilidade, prejudicando a oportunidade de divulgar positiva-
mente o Brasil para o Mundo. Essa realidade cria um forte clima de incerteza no país, onde o mercado, de maneira geral, não sabe ao certo o que esperar e em que setores poderá crescer durante o período. Para se ter uma ideia, até o setor hoteleiro está preocupado. Os hotéis, por exemplo, possuem normalmente um período de férias como alta estação, porém, com a vinda da Copa, o segmento estão preocupados em ter hóspe-
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des apenas nos dias de jogo já que espera-se que os demais turistas não deverão viajar com receio das altas tarifas durante suas férias em função do mundial. Negócios na véspera e durante o período da Copa Para as empresas, que no primeiro semestre de 2014 passaram por período recordista em feriados, as folgas estipuladas durante a Copa poderão se tornar desestimulantes para as vendas de maneira geral. Nesse cenário de incerteza, as empresas devem, inicialmente, otimizar os resultados do mês de maio, considerado longo, com apenas um feriado em dia útil e com o Dia das Mães - a segunda maior data do ano em cifras de faturamentos no comércio. Para a época da Copa, resta acreditar na capacidade das equipes de vendas para fazer os resultados acontecerem, enquanto várias circunstâncias vão contra a expansão do mercado, devido ao longo período de folga e fechamento de lojas durante o mundial. Vendedores bem treinados, preparados e capacitados são capazes de superar cenários adversos e alavancar resultados. Uma boa medida a ser tomada no período será otimizar os dias úteis, criando ações promocionais nos pontos de vendas, para estimular os clientes à fecharem suas compras, como feirões para concessionárias de carro, ofertas relâmpago e demais possibilidades que gerem a satisfação do consumidor e lucratividade para o varejista. Colocar à venda um mix de produtos alusivos a cada estado visando estimular os turistas a comprar. Aqui no Ceará, deve-se dar destaque aos produtos genuinamente apreciados em todo o mundo, como a castanha de caju que, com certeza, terá muita saída entre os americanos
e europeus. Produtos como queijo coalho, cachaça, rapadura e outros tipicamente nordestinos, poderão ser degustados nos mercados e vir a fomentar as vendas, principalmente para os turistas estrangeiros dispostos a provas estas novidades. Restaurantes e comidas prontas deverão esperar, também, um bom aumento de vendas, principalmente os pratos feitos com camarão e lagosta. Acredito que boa parte dos turistas não venham ao Brasil somente para o período da Copa, muitos devem prolongar um pouco mais suas estadias durante o período de ferias, gerando oportunidades posteriores para os negócios ligados aos serviços de turismo. O que as grandes empresas estão programando fazer no período pós-Copa? Grandes indústrias, distribuidores e varejistas já se programam para o período pós-Copa. No início de agosto do ano passado, falava-se em lançar campanhas promocionais, novas coleções e a realização de convenções de vendas com desafios e metas que visam envolver toda equipe de vendas. Assim, essas empresas já
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iniciavam esse período com o pé direito, com equipes sensibilizadas, motivadas e comprometidas com os resultados, buscando garantir o crescimento nos meses seguintese. E você o que vai fazer para sua empresa crescer? Motivar e desafiar a sua equipe? Programe suas ações, tenha uma excelente Copa de Mundo e ótimos negócios!
PERFIL Domingos Cordovil é Administrador de Empresas formado pela Universidade Federal do Ceará (UFC), Master Coach pela Flórida Christian University (EUA), especialista em Marketing e Varejo, e diretor de Operações Nacionais da Cordovil Consultores Associados. Além disso, Cordovil é palestrante, conferencista e consultor Nacional de empresas como Grupo Ypióca, Diageo, Sucos Jandaia, Alyne Cosméticos, Café Santa Clara, Pão De Forno, Danone, Nestle, Bauduco, Adria – Moinho Dias Branco, Grendene, Distribuidora Solmar, Sebrae, Avipec Distribuidora, Marítimos Pescados , Uniforça, Super Lagoa, Sodine, Cimsal, Cba, Jsb, Sodine, Cdl, Acad, Facic, Lustrar Distribuidora entre outros clientes. Um dos consultores mais requisitados do Brasil para palestras e conferências nos temas varejo, merchandising, motivação e vendas, Domingos Cordovial já realizou treinamentos para mais de 40 mil pessoas em todo o país.
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EVENTO
APAS 2014:
foco na confiança do setor, no consumidor e no País
O
30º Congresso e Feira de Negócios em Supermercados - APAS, aberto no Expo Center Norte, contou com a presença de diversas autoridades, dentre elas o governador do Estado de São Paulo, Geraldo Alckmin; o presidente da ABRAS, Fernando Yamada, além de deputados, prefeitos, autoridades e representantes de entidades de diversos setores das Associações Estaduais de supermercados em todo o Brasil. A Feira mostrou como é forte a confiança do setor supermercadista paulista e brasileiro, no desenvolvimen-
to do mercado de consumo e no crescimento sustentável do País. Na abertura do evento, o governador Geraldo Alckmin, falou sobre Confiança - tema do evento deste ano, e da força do setor supermercadista, que é dos maiores empregadores do estado e também do Brasil. "O Estado é um facilitador que atua para ampliar a competitividade, a produtividade e a eficiência que esse setor demonstra diariamente", disse Alckmin. O presidente da APAS, João Galassi, em discurso, anunciou acordos importantes como a adesão da entidade paulista ao
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Pacto Global Rede Brasileira da ONU pela Sustentabilidade, que tem como premissas as melhores relações do trabalho e o combate a corrupção. Na oportunidade, também foi assinado um acordo com a Sabesp, que prevê a participação dos supermercados nas ações de economia de água, por meio do Programa Supermercado Guardião das Águas. Galassi, também anunciou durante o discurso, o lançamento do Guia Supermercado Mais Sustentável. João Galassi foi homenageado durante a abertura da Feira, pois este é seu último ano de mandato. "Nada vence o tra-
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balho feito com Amor", disse o presidente, explicando que a frase da sua mãe sintetiza seu sentimento de dever cumprido na sua gestão. Fórum do Comércio O presidente da APAS, em seu discurso, pediu licença ao presidente da ABRAS, Fernando Yamada, para anunciar a iniciativa nacional de criar um fórum de entidades do Comércio (varejista e atacadista), para juntos fortalecerem seus pleitos. Esse fórum começa a ser articulado pelo próprio Yamada. "Esta mobilização junto as nossas coirmãs cresceu em adesão e está convergindo naturalmente para a proposta mencionada pelo presidente Galassi, de criarmos uma ampla frente de comércio, um fórum unindo todas as entidades do comércio de bens, varejistas e atacadistas, juntamente com suas afiliadas e associações estaduais", destacou. Yamada explicou ainda, que uma Confederação ou uma Associação Nacional como a ABRAS, por maior expressão
ou grandeza econômica que tenha, só possui um peso relativo, o unitário. "Esse fórum resultará numa força coletiva, numa frente única, uma convergência que repercutirá nas mudanças que almejamos como cidadãos e setor produtivo, contribuindo para fazer o nosso País permanecer no trilho do crescimento e do desenvolvimento econômico", afirmou Yamada. Redação Portal ABRAS
EVENTO
Estudo mostra mudanças em hábitos de consumo Foto: Divulgação
O
estudo mostra que, apesar da desaceleração da renda, do desemprego e da inflação - puxada no setor de supermercados por produtos in natura e perecíveis - o desempenho do setor supermercadista é positivo. Em nível Brasil, o presidente da ABRAS, Fernando Yamada, disse que a projeção de crescimento para este ano é de cerca de 3,5%. O plano estratégico da entidade é atingir 6% do PIB e faturamento de R$300 bilhões. "No primeiro semestre enfrentamos problemas climáticos e também de mercado, mas acreditamos que no próximo, essa situação deve se normalizar. Em que pese a renda estar desaquecida teremos a Copa do Mundo, que deve aquecer as vendas. O setor busca sempre um crescimento continuo", disse Yamada. O estudo mostra que o consumidor está optando por produtos in natura, mudando a sua
frequência de idas ao ponto de venda, o valor do ticket médio, e ainda destaca as categorias que trazem oportunidades para os supermercadistas. Revela ainda, que o consumidor está disposto a manter o bem-estar que conquistou. "Com todas essas mudanças o cliente não deixou de comprar em nenhuma categoria de produtos, e isso mostra que a renda e o bem-estar não foram
O setor supermercadista deve crescer cerca de 15% em valores nominais neste ano e o faturamento deve atingir RS 92 bilhões. No Estado de São Paulo, o setor deve abrir 25 mil novas vagas, com 17 mil lojas. Redação Portal ABRAS Foto: Divulgação
Brasil: projeção de crescimento para este ano é de cerca de 3,5%
afetados", explicou o presidente da APAS, João Galassi.
EVENTO Foto: Divulgação
Mercadinhos São Luiz é destaque na APAS
O
diretor geral dos Mercadinhos São Luiz e atual presidente da Associação Cearense de Supermercados (ACESU), Severino Ramalho Neto, participou como palestrante da maior feira do setor na América Latina, a APAS 2014, que aconteceu entre os dias 05 e 08 de maio. Ao lado da diretora geral de Recursos Humanos da Google para a América Latina, Mônica Santos, no painel sobre Capital Humano, o gestor cearense apresentou a palestra com o tema “Como Formar um Time Campeão”, abordando a importância na valorização das pessoas, não como tendência no mercado, mas como realidade. As duas empresas são distintas em suas áreas de atuação, mas semelhantes em seus valores. A gigante Google, já reconhecida mundialmente por trabalhar com seus funcionários de forma diferenciada, onde o ambiente da empresa ficou
mais próximo do lazer ou até mesmo uma espécie de extensão da casa de cada um, com o simples objetivo de estimular a criatividade através da liberdade. Já os Mercadinhos São Luiz, uma empresa regional, provou que o mercado varejista de supermercados mudou, e o recursos humanos é sim a parte vital do setor. Com a preocupação de saber se seus funcionários estão felizes no trabalho, a rede faz uma pesquisa anual para saber o índice de felicidade. E sabe qual foi o resultado? De 2011 para 2013 o índice de felicidade dos colabores passou de 78% para 98%. Os números estão na contramão do setor, onde a rotatividade é muito alta. Severino Neto comemora dizendo que “acha pouco provável que o índice mude este ano, porque não há resultado melhor”. O método utilizado pelo São Luiz e que tem gerado satisfação entre seus colaboradores, é o
modelo de trabalho 12/36 (trabalha um dia e folga no outro), além de políticas de benefícios, plano de cargos e carreiras, costumes saudáveis de vida como exercícios físicos e alimentação correta, dentre outros. Com toda sua simplicidade, o gestor conquistou a plateia que lotou auditório, onde mais de 500 pessoas conferiram as duas palestras do painel, que teve a mediação de João Brandão, professor da Fundação Getúlio Vargas. O professor reforçou que tanto a Google como os Mercadinhos São Luiz, são empresas que, além de liderarem rankings em suas respectivas áreas, atingiram sucesso por “entender que as pessoas são o verdadeiro capital de qualquer negócio”. Com 1.640 funcionários, o Mercadinhos São Luiz ocupou o primeiro lugar no Ranking Abras 2014. Assessoria de Imprensa Acesu
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HOMENAGEM E REFLEXÃO
Família, um Projeto de
Deus
“Criou Deus, pois, o homem à sua imagem, à imagem de Deus o criou; homem e mulher os criou. E Deus os abençoou e lhes disse: sede fecundos, multiplicai-vos, enchei a Terra e sujeitai-a; dominai sobre os peixes do mar, sobre as aves dos céus e sobre todo animal que rasteja pela terra.”
Gênesis 1: 27,28
D
eus criou a família como a primeira instituição para dar estrutura à humanidade, torná-la uma sociedade de fato. Fomos, primeiramente, criados por Deus para termos comunhão com ele e para glorificá-lo; mas Deus também nos criou para sermos criaturas sociais. “Não é bom que o homem esteja só” (Gênesis 2:18). Dependemos um do outro. A estrutura familiar é a base de todos os relacionamentos para o ser humano. Nela aprendemos que a interação pessoal é necessária para o viver, sobreviver, agir, reagir. A família é um projeto de Deus que se inicia no relacionamento conjugal, por isso a escolha de ambos (homem e mulher) para construção de uma família saudável é muito
importante. As nossas escolhas nesse ministério é algo de tanta importância que reflete para toda vida. A razão de tantos lares estarem vivenciando algum tipo de sofrimento, tristezas, separações, tragédias, é devido às escolhas erradas decididas no princípio do relacionamento sentimental, sem a direção de Deus. Nossas escolhas se tornaram um passo importantíssimo para a construção de uma família saudável. Lembre-se que a família é um núcleo de convivência, unida por laços afetivos que costumam compartilhar do mesmo afeto. Entretanto, esta convivência pode ser feliz ou insuportável, pois estes vínculos podem experimentar o encanto do amor, alegria ou tristeza, e dor. Porém, a bíblia afirma categoricamente que para a família viver feliz é necessário crermos
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que Deus é o edificador. "Se o Senhor não edificar a casa, em vão trabalham os que a edificam; se o Senhor não guardar a cidade, em vão vigia a sentinela" (Salmos 127:1). Uma família onde Deus não é o construtor de relacionamentos, mediante aos seus ensinos na sua palavra, é um lar vazio e sem direção. Pense nisso! Deus nos abençoe.
Pr. José Flávio
pr.flaviosouza@hotmail.com.br
PARAÍBA
ANO 3 - Número 7 | MAIO / JUNHO DE 2014 | WWW.PORTALREDEBRASIL.COM.BR
4º Encontro de Supermercados do Sertão RIQUEZA PARAIBANA Maria Fumaça: um típico transporte paraibano
DESTAQUE
Supermercado Guedes
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riqueza PARAIBANA
Maria Fumaça:
um típico transporte paraibano
O
ramal de Campina Grande teve seu primeiro trecho entregue em 2 de outubro de 1907, entre a Estação de Itabaiana, na linha da Great Western que ligava Recife a Natal, e a cidade paraibana de Campina Grande. Do outro lado do Estado da
Paraíba, entre 1923 e 1926, a Rede de Viação Cearense alcançava a cidade de Souza, partindo de sua linha-tronco que ligava Fortaleza a Crato, no Ceará, a partir da estação de Arrojado. De Souza, a RVC avançou até Pombal (1932) e depois a Patos (1944). O trecho de 164 km entre Patos e Campina Grande
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somente seria entregue ao tráfego em 1958, e era justamente esta a linha que ligava o Nordeste Ocidental ao Oriental, ou seja, o Ceará ao resto do Brasil. Hoje, este ramal é um dos mais movimentados em termos de cargueiros, do Nordeste, ligando Recife a Fortaleza e dali a São Luiz do Maranhão. O tráfego de passageiros no ramal foi desativado nos anos 1980. A Estação A Estação de Galante foi inaugurada em 1907 pela Great Western, no trecho Itabaiana-Campina Grande. O trecho da linha saía de Itabaiana para Campina Grande, e o distrito de Galante foi contemplado com este benefício. Desta estação partiu a locomotiva nº 3, que inaugurou no mesmo dia da de Galante a estação ferroviária de Campina Grande. Este ramal ligando a cidade de Itabaiana até
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Campina Grande possibilitou o vínculo desta estação até a capital do estado, facilitando o escoamento de seu principal produto, o algodão. A estação de Galante, que se chamou Álvaro Machado durante algum tempo, por volta de 1960 e depois retomou seu nome, está desativada desde 1997, pela RFFSA. Durante o mês de junho, ocorre o famoso passeio junino “trem do forró”. Esta atração consiste em trens de passageiros que sai da velha Estação de Campina Grande até a Estação de Galante, que fica no distrito do mesmo nome, viagem esta animada por “forrozeiros”, atraindo um grande número de turistas para este passeio ferroviário. O prédio da estação está hoje descaracterizado, tendo recebido um “puxadinho” na parte oposta à plataforma, claramente identificado no dese-
nho e na foto de 2007, abaixo. O conjunto compreende aproximadamente 440 m² de área coberta abrigando bilheteria, residência do agente, caixa d’água e galpão para abrigar equipamentos e operários da CFN responsável pela manutenção da linha, cozinha e ba-
nheiros/vestiários. No centro da cidade de Galante, a estação esta localizada num platô que permite visualizar o vale e ao fundo a Pedra de Santo Antônio, no município vizinho de Fagundes. http://www.galantepb.com.br/p/ historia.html
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Tradição e Modernidade no Supermercado Guedes
A
nhar o empreendimento da família, após dez anos de militância na odontologia. Liliane, economista, faz a gestão financeira do grupo; Leila, administradora e analista de sistemas, dirige o Shopping e Lícia, psicóloga, coordena a gestão comercial do RH do grupo. Todos imprimem um modelo de gestão familiar, mas focada em muito planejamento e harmonia. Para o futuro, a proposta é ampliar o Shopping, fomentando o desenvolvimento da região, com novas lojas e nichos de mercado inexplorados. “Precisamos acompanhar o crescimento do mercado regional, que se transforma rapidamente em um pólo industrial e educacional na Paraíba”, diz Luiz Guedes. “Seu” Luiz afirma com emoção que, começaria tudo novamente, na mesma cidade e no mesmo ramo, pois se considera um vendedor nato e Patos deu-lhe a oportunidade de exercitar o empreendedorismo e espírito de oportunidade que lhe é peculiar. A cidade de Patos cresceu bastante nos últimos anos, e o segmento supermercadista tem
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tudo a ver com o desenvolvimento do Supermercado Guedes, bem como o Shopping que leva o mesmo nome. Começar um empreendimento e obter resultados como geração de emprego, renda e, acima de tudo, contribuir com o exemplo familiar e empresarial, fazem do Supermercado Guedes, uma história de sucesso. Casados desde 28 de janeiro de 1977, Dona Socorro e o Sr. Luiz Guedes, são um exemplo de harmonia, tanto familiar, quanto profissional. As decisões são tomadas em um colegiado formado pelos fundadores e pela nova safra de administradores dos empreendimentos, originados posicionamentos empresariais bem fundamentados. Fonte: Revista Nordil. Banco de imagens
voz é mansa, o estilo comedido, mas o olhar tem um brilho de vencedor que encanta o interlocutor. Sr. Luiz Guedes é um pioneiro na região de Patos, começando a sua vida profissional no mercado da cidade, com estivas e cereais em 1969. Iniciou em 1974 com a necessidade de ampliar o negócio e melhorar o atendimento aos clientes, que segundo Luiz, são a razão de ser da empresa. Depois adquiriu as duas residências ao lado da primeira sede do Supermercado e esse passo ampliou as vendas em 50%, imediatamente. Luiz Guedes é bom em guarda datas, e afirma de pronto que, em 06 de dezembro de 1989, o Supermercado Guedes passou a funcionar no endereço atual, onde coexiste com o Shopping Guedes, com uma área de 20.000m². “Sempre primamos pelo desenvolvimento cultural e acadêmico das nossas filhas, que condizem a transição dos nossos negócios”, afirma Sra. Socorro Guedes, dentista, que abdicou da profissão inicial, para acompa-
Sr. Luiz Guedes
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EVENTO
O
Instituto dos Cegos da Paraíba celebra 70 anos de história com ação cidadã tal na vida de milhares de pessoas. Só quem precisa realmente sabe a importância de ter onde procurar ajuda”, afirmou o presidente do ICPAC, José Antônio Ferreira Freire. Lembrando as muitas dificuldades financeiras que o Instituto vem passando nos últimos anos, o presidente e a vice-presidente do ICPAC, Ana Lúcia Leite Santos, enfatizaram a importância da sociedade ao longo de toda a história da instituição. “Cada doação que recebemos é fundamental para a continuidade do nosso trabalho. Só existimos graças aos muitos amigos que colaboram conosco, seja através do trabalho voluntário ou de contribuição financeira”, complementou Ana Lúcia.
Colabore com o Instituto dos Cegos da Paraíba O Instituto dos Cegos da Paraíba Adalgisa Cunha destina-se a prestar serviços de educação, assistência social, reabilitação visual e social,
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formação profissional e inclusão educacional, inserção no mercado de trabalho e, finalmente, a plena inclusão social das pessoas com cegueira ou com baixa visão. Para isso, precisa contar com profissionais especializados, materiais didáticos pedagógicos e de reabilitação visual, além da manutenção do prédio. Atualmente, o ICPAC atende cerca de 200 usuários/ alunos, entre crianças, adolescentes e adultos com deficiência visual. Os interessados em colaborar para a manutenção do ICPAC, com contribuições financeiras mensais, esporádicas ou trabalho voluntário, podem entrar em contato através dos telefones (83) 3244-6220 / 3244-7264 / 8814-8540. Doações em dinheiro podem ser realizadas na conta 70575-6, agência 00116, Banco do Brasil. O Instituto dos Cegos da Paraíba Adalgisa Cunha localiza-se na Av. Santa Catarina, n° 396, Bairro dos Estados, João Pessoa – PB. Assessoria de Imprensa voluntária do ICPAC Banco de imagens
Instituto dos Cegos da Paraíba Adalgisa Cunha (ICPAC) celebrou, no início de maio, 70 anos de história, construída com a esperança de cada um dos mais de 11 mil deficientes visuais, que encontraram na instituição as possibilidades para superar obstáculos e conquistar seu espaço na sociedade. A comemoração contou também com o Dia de Ação Cidadã, na sede do Instituto. Durante a programação o público pôde participar da festa, que aconteceu na Associação do Pessoal da Caixa Econômica Federal (APCEF), do Culto Ecumênico, e das homenagens aos ex-presidentes da Instituição e às mães de alunos e usuários. O Instituto dos Cegos é uma Organização Não Governamental, de caráter filantrópico e assistencial, fundado pela Sra. Adalgisa Cunha, inspirada no Instituto Benjamin Constant (RJ). É a primeira escola para pessoas com deficiência visual criada na Paraíba e atende crianças, jovens e adultos. No Instituto, os alunos/usuários receberam diversos atendimentos na área de reabilitação e educação, visando o exercício pleno de cidadania. Atualmente, 200 usuários/alunos são atendidos pela ONG, que conta com uma equipe multiprofissional, atendendo a diversas necessidades da clientela. “Temos muito que comemorar, pois o Instituto foi e é fundamen-
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EVENTO
Paraíba recebeu 4º Encontro de Supermercados do Sertão
O
4º Encontro de Supermercados do Sertão na cidade de Patos, interior da Paraíba, recebeu cerca de dois mil visitantes durante sua realização. Promovido pela Associação Paraibana de Supermercados (ASPB) e Associação Paraibana de Atacadistas e Distribuidores (ASPAD), o evento visou promover novos negócios, parcerias, projetos e fortalecer o networking entre os empresários da cadeia produtiva. Ocorrendo nos dias 23 e 24 de abril, o evento contou com mais de 40 estandes e 25 expositores apresentaram cerca de 100 marcas de produtos de diversas categorias: alimentos, bebidas, tecnologias e serviços. A expectativa dos organizadores foi de receber um público superior a dois mil empresá-
rios e uma geração de negócios em torno de R$ 10 milhões. “Indústrias, atacados, distribuidores e prestadores de serviços participaram do Encontro de Supermercados por entenderem que o ambiente da feira, além de gerar negócios, firma o relacionamento entre os participantes”, explicou o presidente da ASPB, Cícero Bernardo da Silva. Palestras Uma das atrações mais esperadas durante o encontro foi a palestra “Conheça o Comportamento do seu Cliente”, ministrada pela economista Fátima Merlim, diretora da Connect Shopper, especialista nas áreas de varejo relacionamento das marcas com o consumidor, no auditório do SEBRAE. Fátima falou sobre a importância do co-
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nhecimento do consumidor para desenvolver e implementar ações direcionadas; apresentou a diferença entre consumidor e shopper, entre outros temas. Durante a abertura, o diretor financeiro do Sebrae Paraíba, Ricardo Madruga, falou do cenário econômico atual no Estado. Segundo ele, o setor atacadista do Nordeste está crescendo mais do que em outras regiões. “A mudança econômica no Brasil tem sido muito rápida e o setor de supermercados é um dos que mais avançam devido ao associativismo, que motiva as redes e faz o empresário se destacar mais rápido nos negócios”, enfatizou. Já o gerente do Sebrae em Patos, Aldo Nunes, acredita que o Encontro é um dos maiores do Sertão e estimula a interatividade entre os empresários, entre outros benefícios. “Temos uma boa
Foto: Antônio Vieira
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parte das redes da Paraíba nesta região do sertão e pretendemos estender o apoio a toda e qualquer iniciativa de associativismo que possa surgir a partir das existentes”, comentou. O Superintendente da Associação de Supermercados da Paraíba (ASPB), Damião Evangelista, falou sobre as redes supermercadistas e de sua participação no evento. Ele disse que o associativismo é gerado a partir da união de vários supermercadistas, e é uma prática atual e eficaz. “Temos oito grupos no Estado, cada um com mais de 20 lojas. Hoje, as redes servem de local de aprendizado e troca de experiência. O evento é enriquecedor porque tem palestras que trazem muita informação”. O Encontro de Supermercados do Sertão tem o apoio da Associação Brasileira de Supermercados (Abras), Associação Brasileira de Atacadistas e Distribuidores (Abad), Prefeitura de Patos, do Sebrae Paraíba, Fecomércio PB, Banco do Nordeste, Gráfica JB, São Braz, Rio Grandense Distribuidora, Total norte, Grupo Rio do Peixe e Nordil. A solenidade de abertura do evento, ocorreu às 17h do dia 23 no Centro de Eventos Coliseum Hall, em Patos (PB). Redação - Natália Lima / Edição - Susana Ferraz
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Um tour pelo 4º Encontro de Supermecardos do Sertão
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EVENTO
Prefeitos são premiados por iniciativas empreendedoras
C
inco prefeitos paraibanos foram os grandes vencedores do Prêmio Prefeito Empreendedor entregue dia 15 de maio, no Centro de Convenções Poeta Ronaldo Cunha Lima, em João Pessoa. A premiação, dividida em seis categorias, teve os seguintes primeiros lugares: Melhor Projeto (Douglas Lucena Medeiros – Bananeiras); Lei Geral implementada (Zenóbio Toscano – Guarabira); Desburocratização (Douglas Lucena Medeiros – Bananeiras); Compras Governamentais (Celso de Morais Andrade Neto – Itapororoca); Pequenos Negócios no Campo (Ronaldo Ramos de Queiroz – Gurjão); Novos Projetos: Francisca Oliveira – Cajazeiras. Os seis projetos classificados em primeiro lugar, em cada categoria na etapa estadual, são finalistas na etapa nacional do prêmio e apresentaram a Paraíba na solenidade de premiação em Brasília, no dia 3 de junho. Nesta oitava edição do Prêmio, 63 prefeituras inscreveram 55 projetos. Desse total, 37 foram habilitados e selecionados por uma comissão avaliadora. Todos esses 37 projetos
foram reconhecidos e os prefeitos receberam certificado. “Temos o prazer em reconhecer todas as prefeituras que tiveram seus projetos selecionados. São gestores que elaboraram os melhores projetos e implantaram ações em favor do surgimento e do desenvolvimento de pequenos negócios em seus municípios”, disse o superintendente do Sebrae Paraíba, Luiz Alberto Amorim. O governador do Estado, Ricardo Coutinho, compareceu à premiação e destacou a importância da iniciativa do Sebrae e das prefeituras inscritas. “Em nosso Estado há muitos projetos e boas práticas que não são divulgados. Essas experiências precisam se tornar públicas para servirem de exemplo para outros municípios”, destacou o governador. Ele falou ainda da importância das micro e pequenas empresas para o desenvolvimento econômico do Estado e elogiou a grande estrutura montada pelo Sebrae para a Feira do Empreendedor. “Este é o caminho do fortalecimento do nosso Estado. O Sebrae tem papel fundamental para esse crescimento”, completou.
Projetos vencedores O gestor que teve o melhor projeto selecionado foi o prefeito da cidade de Bananeiras, Douglas Lucena Medeiros. O projeto escolhido foi “Bananeiras, Cidade Empreendedora”. Esta categoria foi denominada este ano de Troféu Júlio Rafael, como reconhecimento ao ex-superintendente do Sebrae Paraíba, falecido ano passado, e que era um grande entusiasta das práticas de gestão pública e incentivo ao empreendedorismo na Paraíba. Confira os três primeiros colocados das seis categorias: - Categoria Lei Geral implementada: Zenóbio Toscano - Guarabira (1o lugar); Francisca Oliveira – Cajazeiras (2o lugar); Derivaldo Romão dos Santos – Pedras de Fogo (3o lugar). - Categoria Desburocratização: Douglas Lucena Medeiros – Bananeiras (1o lugar); Francisca Oliveira – Cajazeiras (2o lugar); Derivaldo Romão dos Santos – Pedras de Fogo (3o lugar). - Categoria Compras Governa-
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mentais: Celso de Morais Andrade Neto Itapororoca (1o lugar); Anderson Monteiro Costa – Esperança (2o lugar); Romualdo Quirino de Sousa – Congo (3o lugar). - Categoria Pequenos Negócios no Campo: Ronaldo Ramos de Queiroz – Gurjão (1o lugar); Romualdo Quirino de Sousa – Congo (2o lugar); Euda Palmeira Venâncio (3o lugar) - Categoria Novos Projetos: Francisca Oliveira – Cajazeiras (1o lugar); Ronaldo Ramos de Queiroz – Gurjão (2o lugar); Tatiana Correa de Oliveira – Conde (3o lugar) - Categoria Melhor Projeto: Douglas Lucena Medeiros – Bananeiras (1o lugar); Acácio Araújo Dantas – Picuí (2o lugar); André Gadelha Neto – Sousa (3o lugar)
Feira do Empreendedor é aberta em João Pessoa
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O presidente do Conselho Deliberativo do Sebrae Paraíba, Mário Borba, disse que essa é uma das maiores feiras já realizadas. “São cinco feiras que o Sebrae realizou este ano no Brasil. Tenho certeza que a Paraíba receberá o prêmio pelo porte e organização do evento”, comentou. Ele agradeceu ao Governo do Estado pelo Centro de Convenções e pela grandiosidade do evento. “Os hotéis e empreendimentos que surgirão aqui ao redor serão incontáveis, num futuro bem próximo. Isso só faz engrandecer as nossas instituições para que o nosso povo tenha um lugar digno de eventos de grande porte e possa concorrer com estados como os do Sudeste”, completou, destacando o agronegócio como a maior área de exposição. Já o governador da Paraíba, Ricardo Coutinho, expressou alegria em patrocinar o evento. “É um prazer muito grande participar da abertura da Feira, um evento extraordinário. O Centro de Convenções está agregando, até o domingo, cerca de 80 estandes. Isso congrega muitas novidades para os micros e pequenos empreendedores para que a economia esteja mais antenada com o cenário nacional”, falou. Ele ainda expressou o agradecimento público ao Sebrae. “É um órgão da sociedade extremamente valoroso. Agradeço também a Faepa e a todo o Sistema S. Que a gente possa ter muitos outros eventos nesse espaço”, disse.
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AGÊNCIA SEBRAE DE NOTÍCIAS
Microempreendedores individuais injetam R$ 37,5 milhões por mês na economia de João Pessoa
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os 15 mil microempreendedores individuais (MEI) de João Pessoa, cerca de 30% dos empresários desta categoria estão dando um impulso significativo na economia paraibana. Responsáveis por movimentar mensalmente cerca de R$ 37,5 milhões, esses microempreendedores, que até pouco tempo eram informais, têm um faturamento médio de R$ 2,5 mil, o equivalente a mais de três salários mínimos. Esses dados fazem parte de uma pesquisa realizada pelos Sebraes estaduais nas Capitais da região Nordeste, em 2012. Em toda a Paraíba, no entanto, de acordo com o Portal do Empreendedor, em março de 2014, havia em torno de 53 mil MEI. Para capacitar e informar sobre direitos e deveres, tanto esses empresários, quanto quem deseja iniciar o seu próprio negócio, o Sebrae irá realizar a Semana Nacional do Microempreendedor Individual. Na Paraíba, serão mais de 100 oficinas e capacitações em 28 municípios. O evento contará com uma grande tenda montada no Ponto de Cem Réis, em João Pessoa, com a palestra show “Tocando Negócios”, com o músico e empreendedor Amazan. Os microempreendedores individuais fazem parte de uma categoria empresarial formada por trabalhadores autonomos, como manicures, eletricistas, cabeleireiros, ambulantes, costureiras, artesãos dentre outros, que se formalizaram e têm faturamento anual de até R$ 60 mil.
O evento tem o MEI como público-alvo, mas qualquer empreendedor informal ou que deseja iniciar um negócio pode participar. “Este ano fizemos um esforço para interiorizar as ações da Semana do MEI. O Sebrae possui agências regionais em 9 cidades, mas as atividades acontecem em 28 municípios paraibanos”, disse o superintendente do Sebrae Paraíba, Luiz Alberto Amorim. Ele destacou que os pequenos negócios contribuem para o fortalecimento econômico das cidades, aumentando a renda dos municípios, por isso a importância da constante capacitação. As atividades da Semana do MEI serão realizadas nas cidades de João Pessoa (Ponto de Cem Reis e Cehap em Mangabeira), Campina Grande (Associação dos Moradores nas Malvinas), Pedras de Fogo, Caaporã, Itapororoca, Alhandra, Patos, Itaporanga, Imaculada, Olho D’Água, Malta, São Mamede, Cajazeiras, São João do Rio do Peixe, Cachoeira dos Índios, Pombal, São Bento, Catolé do Rocha, Monteiro, Prata, Caraúbas, Sumé, Guarabira, Bananeiras, Picuí, Sousa, Uiraúna e Aparecida.
Participação de Amazan Nesta edição do evento, uma das grandes atrações é a participação do músico e empreendedor Amazan, que em 2003, entrou no mundo dos negócios com a abertura da única fábrica de sanfonas ou acordeons profissionais do Brasil. Os instrumentos Leticce são a prova de
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que um serviço artesanal pode evoluir em escala industrial. Localizada em Campina Grande (PB), a empresa possui atualmente 20 funcionários.
Quem é o MEI A figura jurídica do MEI foi criada pela Lei Complementar 128/08, que inseriu essa categoria empresarial na Lei Geral da Micro e Pequena Empresa (Lei Complementar 123/06). O MEI garante registro no CNPJ e vários benefícios para o crescimento da atividade econômica, como comprar e vender com nota fiscal, o que proporciona melhores preços, vendas para governo, abrir conta em banco como pessoa jurídica, ter acesso a crédito com taxas diferenciadas e apoio do Sebrae. Também assegura cobertura previdenciária como aposentadoria por idade e por invalidez, auxílio-doença, salário-maternidade, pensão por morte e auxílio reclusão para a família. Podem se formalizar como MEI aqueles que exercem atividades econômicas dentro das 442 categorias catalogadas e que tenham receita bruta de até R$ 60 mil por ano. A formalização é feita gratuitamente, no Portal do Empreendedor (www. portaldoempreendedor.gov.br). Formalizado, ele paga uma taxa fixa mensal de 5% sobre o salário mínimo para o INSS mais R$ 1,00 de ICMS, se atuar no setor da indústria ou comércio, ou R$ 5,00 se for da área de serviços. Unidade de Comunicação e Marketing - Sebrae Paraíba.
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AGÊNCIA SEBRAE DE NOTÍCIAS
Startups paraibanas ganham incentivo
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rojetos focados no desenvolvimento de soluções inovadoras para as necessidades do mercado e com alto potencial de crescimento foram inscritos no maior programa de educação voltado para empresas startups do Estado, o Start Paraíba. A iniciativa, que tem à frente o Sebrae Paraíba, deve selecionar 20 empresas de João Pessoa e 10 de Campina Grande. Durante três meses irão participar de uma série de palestras, workshops práticos, sessões de mentoria, ministrados por es-
pecialistas com diferentes expertises e de diversas cidades do país. O programa é dividido em 10 módulos e, ao longo do período das atividades, as equipes participantes terão que desenvolver e testar o seu produto buscando atingir os melhores resultados possíveis. “O objetivo final do programa é estruturar sua empresa e deixá-la pronta para crescer”, explicou a gestora do Programa Start Paraíba, Danyele Raposo. Ela ressaltou que podem participar empresas iniciantes ou conso-
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lidadas, que já possuem protótipo desenvolvido, iniciando a busca por clientes. “A preferência é por empresas de Web, Software ou Mobile, mas serão aceitos projetos de outros segmentos. É muito importante que sua empresa possa crescer, aprender e mudar no período de capacitação de 3 meses”, destacou. Mesmo aqueles que ainda não tem empresa formalizada podem se inscrever, porém é necessário que o objetivo claro seja desenvolver a startup até o final do programa. Um dos
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critérios é que sejam inscritas equipes. “Nós preferimos equipes equilibradas, que têm uma ampla gama de habilidades. Por exemplo, um desenvolvedor forte pode adicionar alguém de negócios e/ou experiência no mercado, ou vice e versa. Preferimos times de três pessoas: um visionário, um comercial e um técnico”, ressaltou a gestora do Start Paraíba. Durante as atividades do programa, os participantes irão trabalhar com metodologias comprovadas que mais se aplicam ao ambiente de inovação,
como Lean Startup, BM Canvas, Métricas, Customer Development, Valuation, terão acesso a mentores e consultores com expertises diversos, conhecerão muitas pessoas do mercado e ainda terão a oportunidade de realizar um pitch (apresentações para investidores com duração de três a cinco minutos) para um grande número de investidores no Demo Day, que acontece no dia 18 de maio, na Feira do Empreendedor da Paraíba. As inscrições no Start Paraíba podem ser feitas através do site www.startpb.com.br. No link “quero me inscrever agora”, será preciso fornecer algumas informações pessoais e descrever em poucos caracteres o projeto e as habilidades de cada membro da equipe. Todos os workshops e consultorias presenciais serão realizados em João Pessoa. O calendário das atividades já está no site. Os projetos selecionados (30 no total) pagarão uma taxa de R$200. O valor original do programa é de R$1 mil por equipe selecionada, mas o Sebrae Paraíba está subsidiando 80% do investimento para viabilizar a participação do maior número de projetos. O projeto O Start Paraíba teve início no final do ano passado, vai continuar em vigor até 2017 e tem como proposta promover uma série de aportes para quem está iniciando a carreira no mundo tecnológico. Neste período, serão atendidas 150 startups
e serão realizadas ações de fomento, apoio e orientação para tornar soluções inovadoras em negócios viáveis. Startups na feira do empreendedor As empresas de base tecnológica, as startups, terão uma área especial na Feira do Empreendedor da Paraíba, que acontece de 15 a 18 de maio deste ano. O espaço será voltado ao empreendedorismo e à inovação, com uma oportunidade para que jovens empresários e empreendedores paraibanos apresentem ideias inovadoras e projetos para jurados e investidores. “A Feira do Empreendedor é um grande evento estadual e uma ótima oportunidade para as startups apresentarem projetos que melhorem as áreas de saúde, educação, inclusão social, cultura, meio ambiente, telecomunicações, entretenimento, varejo e e-commerce. Também será um espaço para capacitação, suporte financeiro e networking”, destacou Danyele Raposo. Ela acrescentou que, no dia 18, será realizado o primeiro Demo Day do Estado, um evento composto por palestras, pitchs (apresentações para investidores com duração de três a cinco minutos) e painéis de debates sobre modelos de negócios, investimentos, empreendedorismo. A lista de palestrantes, juízes, bem como as inscrições e submissões de projetos para participar do evento serão divulgados em breve.
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