ANO 8. Nº 31 - JANEIRO / FEVEREIRO 2015 - www.portalredebrasil.com.br
Classes C, D e E Reúnem 68% dos brasileiros
A B
SEBRAE
C
MOTIVACIONAL
D E
Nova diretoria do SEBRAE Paraíba é eleita
De empresário à palestrante motivacional: anos de experiência e muitas histórias.
ESPECIAL CARNAVAL Vai viajar no Carnaval? Con�ra alguns dos melhores roteiros
CARTA DO EDITOR
EXPEDIENTE
SUMÁRIO
ANO 8. Nº 31 - JANEIRO / FEVEREIRO 2015 - www.portalredebrasil.com.br
Classes C, D e E Reúnem 68% dos brasileiros
A B
SEBRAE
C
MOTIVACIONAL
D E
Nova diretoria do SEBRAE Paraíba é eleita
De empresário à palestrante motivacional: anos de experiência e muitas histórias.
ESPECIAL CARNAVAL Vai viajar no Carnaval? Con�ra alguns dos melhores roteiros
12 - Capa
Classes C, D e E reúnem 68% dos brasileiros
Site: www.portalredebrasil.com.br
Antônio Vieira Diretor Executivo
“
A maioria dos brasileiros pertencem às camadas de menor renda - C, D e E”. A Nosso Setor nacional apresenta essa estratificação do País que se configura pelo novo Critério Brasil, adotado pela Associação Brasileira de Empresas de Pesquisa (Abep). A nova métrica, mais minuciosa do que a anterior, está em uso desde 2008, e começa a valer a partir de janeiro de 2015 para todas as pesquisas de mercado feitas no País. E se fevereiro é mês do tão esperado Carnaval, a revista ainda traz um especial com várias matérias recheadas de confetes e serpentinas, entre elas, dicas de como se alimentar e cuidar da pele durante a folia. Sem fugir da estética, conversamos com Márcio e Marília Crisóstomo, dois renomados especialistas em couro capilar, que falaram de um pesadelo que assombra muitos marmanjos: a calvície. Na nossa versão Paraibana, trazemos um levantamento do setor varejista que colaborou diretamente para o crescimento do Estado e que, segundo dados da Pesquisa Mensal de Comércio (PMC), divulgada em dezembro, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), registrou em outubro a terceira maior taxa de crescimento do país, na comparação com o terceiro trimestre de 2013. No Nosso Setor Ceará, voltamos a falar do Carnaval, desta vez com um roteiro completo dos principais locais da festa, em território cearense. Destacamos ainda, as confraternizações de fim de ano da Rede Uniforça e da ACESU, onde ambas realizaram seus levantamentos do que melhor fizeram durante 2014. Já para o casal Itamar e Michele, da Itamar Representações, o ano foi de aniversário da empresa que completou 30 anos, com uma grande festa para amigos, familiares, colaboradores e empresários do ramo. Para incrementar, um bate papo interessante com o empresário Marcio Maia, da Pomar da Polpa, além de artigos e reflexões, em especial ao de homenagem ao Dia do nosso maior colaborador: você, leitor. Que Deus te abençoe! Tenha uma ótima leitura e até a próxima!
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14 - Especial Carnaval
Email: jornalismo@portalredebrasil.com.br Periodicidade: Bimestral Distribuição: Rede Brasil de Negócios Diretor Executivo: Antônio Vieira diretoria@portalredebrasil.com.br (85) 9138-4253 (Claro) (85) 8817-9855 (Oi) (85) 9653-5501 (Tim) Agência Responsável: Ágora Comunica e Relaciona Rua Eduardo Garcia, 23 - Sl 07, Aldeota Fortaleza/Ceará Fone: (85) 3224-5093 www.agoracomunica.com Editora-Chefe: Kamila Lopes (JP 2290 - CE) Estudante de Jornalismo: Gabriel Antônio
33 - Motivacional
De empresário à palestrante motivacional: anos de experiência e muitas histórias.
56 - Seca
Paraíba: seca reduz produção, encarece produtos e gera escassez no varejo
Revisão textual: Sérgio Yves (JP 2194 - CE) Capas (Nacional e Ceará): Elias Sabóia Fotografia: Antônio Vieira, Shayenne Amorim e Marcos Sancho Diagramação: Elias Sabóia Impressão: Gráfica Editora Tiprogresso
64 - Evento
Itamar Representações comemora 30 anos de sucesso
Correspondentes Paraíba: Leandro Ramalho jornalismopb@portalredebrasil.com.br Comercial Diretor Comercial (Geral): Antônio Vieira diretoria@portalredebrasil.com.br Ceará: Glaciane Nóbrega comercial@portalredebrasil.com.br Piauí: Milton Carvalho comercialpi@portalredebrasil.com.br Paraíba: comercialpb@portalredebrasil.com.br
Vai viajar no Carnaval? Confira alguns dos melhores roteiros!
91 - Inauguração Supermercado Telefrango inaugura mais uma loja
Nacional
Checklist 11 Capa 12 Especial Carnaval 14 Artigo 24 Motivacional 33 Saúde 36 Educação 38 Sebrae 40 Nosso Setor - Paraíba 47 Consumidor 48 Varejo 50 Entrevista 52 Saúde 54 Seca 56
Ceará
Capa 61 Evento 64 Saúde 81 Café com Convidado 84 Cultura 88 Inauguração 91 Confraternização 96
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Checklist
É
com imensa satisfação que comunicamos a presença dos Sucos Jandaia em Dubai, localizado nos Emirados Árabes Unidos. Os negócios na cidade, com aproximadamente 2.262.000 habitantes, andam em expansão acelerada. Há novas construções por toda parte e a região parece um canteiro de obras. O município muitas vezes é chamado de “Cidade de Dubai” para diferenciá-lo do emirado homônimo.
Banco de imagens
Sucos jandaia ultrapassa fronteiras árabes e chega a Dubai
O local é conhecido mundialmente pelos seus enormes arranha-céus e largas avenidas, e também por ser extremamente desenvolvido. Estima-se que 30% de todas as gruas usadas na construção civil do mundo estão ali, erguendo prédios e condomínios suntuosos. E a SUCOS JANDAIA pega caro-
na nesse crescimento! Com exportações cada vez maiores, através de um trabalho ostensivo junto com a Sapucaia Ltda, distribuidora exclusiva no mercado Português, a empresa fechou um contrato anual e exportou o primeiro container para Dubai, com o objetivo de fortalecer a marca Jandaia e expandir o portfólio de atuação.
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CAPA Banco de Imagens
Classes C, D e E reúnem 68% dos brasileiros
H
á mais brasileiros que pertencem às camadas de menor renda C, D e E - nas nove regiões metropolitanas do País do que às classes mais ricas, A e B. Essa é a estratificação do Brasil que se configura pelo novo critério de classificação social da população, o Critério Brasil, adotado pela Associação
Brasileira de Empresas de Pesquisa (Abep). A nova métrica, mais minuciosa do que a anterior, que está em uso desde 2008, e começa a valer a partir de janeiro de 2015 para todas as pesquisas de mercado feitas no País. Pelo novo critério, 68% dos brasileiros são das classes C e D, ante 63% pela estratificação antiga. Em contra-
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partida, diminuiu de 37% para 32% a fatia dos mais ricos, que pertencem às classes A e B. "Isso não significa que o brasileiro tenha empobrecido, mas pelo novo critério ficou mais difícil estar nas camadas de maior renda. Mudamos a régua", afirma o coordenado do Comitê do Critério Brasil, Luís Pilli. O Critério Brasil de estratifica-
ção social da população foi formulado pelos professores brasileiros Wagner Kamakura, da Rice University, dos Estados Unidos, e José Afonso Mazzon, da FEA/ USP. Pilli explica que a intenção de criar um modelo que considera vários elementos, não apenas os valores monetários que as pessoas embolsam, é tentar tirar uma fotografia da renda permanente das pessoas. O conceito de renda permanente foi introduzido pelo economista americano Milton Friedman no qual ele considera a renda corrente, isto é o que entra no bolso das pessoas, ajustada às expectativas de quem a recebe. De acordo com esse modelo de estratificação social, são atribuídos pesos e pontos à população, de acordo com o acesso a determinados bens e serviços, grau de instrução e uso de serviços públicos e tipo de moradia. O coordenador explica que várias mudanças foram feitas em relação ao Critério Brasil hoje vigente para obter um retrato mais próximo da realidade social. Itens como a posse de televisor, rádio e aspirador de pó foram eliminados, pois, de acordo com os formuladores do modelo, esses bens não refletem mais a posição social. Em compensação, passaram a ser considerados nessa avaliação a posse de microcomputador, lava-louça, lava roupa, motocicleta, secadora, forno de micro-ondas e acesso a serviços públicos, como saneamento e pavimentação. "Posse de microcomputador e acesso a serviços públicos têm pesos muito grandes", diz Pilli. Na lista de quesitos foram mantidos itens como a
posse de geladeira, freezer, aparelho de DVD, automóvel, banheiro, ter empregado doméstico e o nível de escolaridade do chefe da família. O coordenador do comitê do Critério Brasil ressalta que alguns itens que já faziam parte do critério anterior foram mantidos, mas tiveram o peso aumentado. Entre eles, estão o número de banheiros existentes na moradia, a quantidade de automóveis e o número de empregados domésticos. Por causa do maior número de itens considerados nessa nova métrica, o total de pontos que a classe A pode atingir, se preencher todos os quesitos, é 100. Pelo critério anterior, e em vigor atualmente, o total de pontos é 46. Além de agregar novos itens para avaliar a posição socioeconômica da população, o novo critério usa uma base de dados mais ampla que permite ter um retrato mais fiel do País. "O banco de dados mudou: agora passamos a usar a POF (Pesquisa de Orçamento familiar) do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) de abrangência nacional. Antes, era usado o levantamento do Ibope que considerava dados das nove regiões metropolitanas." Pilli observa que, apesar de 40% a 45% do consumo estar concentrado nas nove regiões metropolitanas, o dinamismo da economia brasileira está andando mais rápido fora desses polos. Dois 'Brasis' Por causa do universo maior de dados do novo critério, que tem âmbito nacional, só é possível fazer comparações entre
a estratificação social nova e a velha para as nove regiões metropolitanas. Segundo Pilli, o que chama atenção pela estratificação social no novo critério é que, na prática, existem dois "Brasis" em termos de perfil de classes sociais. Um deles é formado pelas Regiões Sudeste, Sul e Centro-Oeste. Nessas três regiões, a metade da população pertence à classe C, cerca de 30% são das classes A e B e uma pequena parcela é de classe D. "O Centro-Oeste, por causa da riqueza gerada pelo agronegócio e também em função da capital federal, já se aproxima da estratificação social das regiões mais ricas do País", observa. Já as Regiões Norte e Nordeste mostram a outra face do Brasil. De acordo com o novo critério, quase a metade da população dessas duas regiões são da classe de menor renda, a classe D. Na Região Norte, 42% da população pertence à classe D e no Nordeste essa fatia chega 47%. Já as classes mais ricas, A e B, representam 16% na Região Norte e 13% no Nordeste. "Esses resultados mostram que o Brasil ainda é muito desigual", afirma Pilli, ressaltando, no entanto, que houve nos últimos anos ganhos de renda. Pelo novo critério, no País como um todo, 75% da população pertence às classes C (48%) e D/E (27%) e um pouco mais de um quarto integra as camadas mais ricas. Por essa métrica, a classe A representa 3% e a classe B responde por 23%. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo. Fonte: Revista Exame
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ESPECIAL CARNAVAL
Vai viajar no Carnaval?
Confira alguns dos melhores roteiros
O
Carnaval é a celebração popular mais famosa do Brasil. A folia é conhecida em todo o planeta, além de ser aguardada e planejada durante todo o ano por milhões de brasileiros. São inúmeras cidades recheadas de foliões e das mais diversas manifestações, numa festa que, trazida pelos europeus católi-
cos, viu no samba o seu jeito mais brasileiro. E se você é um desses milhões de brasileiros que já estão se programando para viajar no feriadão carnavalesco, saiba que é importante se planejar com antecedência, pois é justamente nessa época que os preços das passagens estão mais caros, tanto aéreas quanto rodoviárias.
Porém, com organização e planejamento é possível escolher o local certo para festejar na presença dos amigos e familiares. E foi pensando na sua decisão que a revista Nosso Setor preparou um roteiro com as melhores cidades para conhecer nesse período, inclusive com algumas destinadas a quem deseja fugir do passo do samba.
Salvador O Carnaval da capital baiana promove o encontro entre as tradições africanas e europeias, visível nas manifestações de rua de Salvador. As comemorações são basicamente concentradas em circuitos, por onde passam os famosos trios elétricos agitando os foliões ao som de muito axé. No pelourinho, um dos cartões postais da cidade, a festa é comandada pelo bloco Batatinha e pela famosa banda de percussão Olodum.
Rio de Janeiro Capital do Carnaval brasileiro e, provavelmente, do mundo, o Rio de Janeiro conta com o famoso desfile do Grupo Especial das Escolas de Samba, na Marquês de Sapucaí. A média de expectadores por ano, no evento, é de quase 80 mil pessoas em cada um dos dois dias de festa. Na cidade são cerca de 500 blocos, espalhados pelos bairros cariocas, tendo como destaques o Monobloco, o Cordão da Bola Preta e os blocos de Ipanema: Simpatia é Quase Amor e Banda de Ipanema, esse último com grande presença da comunidade LGBT.
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Olinda Pernambuco conta com ritmos próprios, além do próprio samba: o maracatu, de influências africanas, e o frevo, que mistura andamento das marchinhas e do maxixe com passos inspirados nos golpes da capoeira, entre outros. Em Olinda, o Carnaval pernambucano fica ainda mais original com o desfile dos bonecas gigantes, que chegam a atingir mais de dois metros de altura. Cada bloco costuma ostentar seu próprio boneco, normalmente adornado conforme um tema, que pode ser de criaturas folclóricas, personagens históricos ou até celebridades.
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Recife
Ouro Preto
Em Recife, o frevo é o carro-chefe das comemorações, com a presença de desfiles organizados em clubes e, principalmente, nas ruas. Durante o fim de semana de Carnaval, o Recife Antigo é tomado por cores, passistas e sombrinhas de frevo que vão passando de mão em mão. O destaque é o bloco Galo da Madrugada, considerado o maior bloco carnavalesco do mundo, segundo o Guinness Book - O Livro dos Recordes.
A 98 km da capital mineira, Belo Horizonte, Ouro Preto tem a principal festa de Carnaval entre as cidades de Minas Gerais. Os festejos têm seu ápice no feriado da “Terça-Feira Gorda”, quando diversos blocos passeiam pelas ladeiras do centro histórico da cidade ao som de marchinhas. O público é essencialmente formado por jovens das universidades locais e de outros estados, como São Paulo, Distrito Federal e Rio de Janeiro. Nos outros dias é possível se divertir com as festas das repúblicas estudantis, com programações diversas.
Fortaleza
São Luiz do Paraitinga
As comemorações da capital cearense já se iniciam em janeiro, com a animação de vários blocos durante os fins de semana, que constituem o conhecido “Pré-Carnaval” da cidade. A partir da sexta os eventos se espalham pelos bairros, com vários ritmos que embalam a festa, como axé, samba, maracatu e o forró. O aterro da Praia de Iracema é um dos lugares públicos mais disputados, pois conta com uma programação gratuita recheada de grandes artistas.
Para os paulistas, a cidade histórica de São Luiz do Paraitinga, no Vale do Paraíba, a quase duas horas de viagem da capital São Paulo, concentra o maior e mais tradicional Carnaval de marchinhas. As ruas de paralelepípedos e as casas coloniais da cidade ficam completamente enfeitadas para receberem os festejos, que começam na sexta e vão até a “Terça-Feira Gorda”, praticamente sem pausa.
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Florianópolis Para quem pensa que no Sul do país não tem Carnaval, Florianópolis possui o feriadão mais agitado da região, ainda que o desfile de escolas de samba seja pequeno, com apenas cinco agremiações que desfilam na passarela “Nego Quirido”, no sábado. O local também recebe um desfile de blocos de enredo no domingo. Ganham destaque os blocos de rua, como o Bloco dos Sujos que domina o centro da capital catarinense com as mulheres fantasiadas de homem e vice-versa. C
M
Curitiba Diferente de outras capitais brasileiras, Curitiba não mantém nenhuma programação de Carnaval oficial, ficando a data restrita a alguns clubes e casas noturnas que tocam o melhor da música eletrônica. É por esse motivo que a capital paranaense surge como uma das melhores alternativas para quem quer fugir do samba e da agitação dos foliões. Um exemplo é o PsychoCarnival é um dos principais eventos de rock clássico e psychobillydo mundo, realizado durante os quatro dias carnavalescos. A prefeitura curitibana também promove o Curitiba Rock Festival, que reúne bandas novas e consagradas em vários pontos da cidade.
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ESPECIAL CARNAVAL Foto: Divulgação
C
urtir o Carnaval no Brasil requer muita energia e muito fôlego. Toda folia dos blocos de rua, das corridas atrás dos trios elétricos ou dos desfiles nas escolas de samba, acaba consumindo quase o dia inteiro dos foliões, sem sobrar tempo suficiente para se preocuparem com a alimentação. Os descuidos podem gerar um grande desgaste físico, baixando a imunidade e debilitando o organismo. É importante saber, que você não deve encarar o momento da refeição como “perda de tempo”, e sim como forma de recarregar as energias para continuar
aproveitando a festa. Segundo a nutricionista Jéssica Aragão, nesta época os foliões perdem bastante líquido e gastam energia por causa da alta temperatura e da movimentação. Para aqueles que gostam de uma cervejinha, o ideal é intercalar um suco ou uma garrafinha de água entre uma latinha e outra. Por conta disso, a regra básica é manter o corpo hidratado com sucos de frutas, água de côco ou água mineral. Para curtir a folia com tranquilidade, o consumo de bebida alcoólica deve ser moderado e nunca de estômago vazio. No que diz respeito à alimentação, a opção deve ser por itens
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ricos em carboidratos (pão, macarrão, batata). As verduras e os legumes são alimentos ricos em vitaminas, minerais, fibras e água, por isso, devem ser ingeridos com frequência e variedade. Sendo assim, consuma alimentos ricos em vitaminas e minerais e prefira os de fácil digestão: saladas nutritivas, carnes grelhadas, cereais integrais, iogurte com granola, frutas e sanduíches naturais. A doutora ainda garante que o ideal é não ficar mais de três horas sem comer. “Mas atenção: evite comidas pesadas e gordurosas e que sobrecarregam o fígado, como frituras, feijoada, embutidos e carnes gordas. São alimentos de
feitos na hora e se os alimentos estão armazenados em boas condições. • Evite consumir alimentos que estragam com facilidade, como maionese, por exemplo. Uma intoxicação alimentar pode prejudicar totalmente o seu fe-
riado carnavalesco. • O calor está forte? Sorvetes de fruta alimentam e ajudam a refrescar. • Mantenha-se sempre hidratado e não abuse do álcool.
Imagem: Rubens Paiva
O que comer para aguentar a maratona do Carnaval?
difícil digestão, que gera aquela sensação de estômago pesado e moleza” alerta Jéssica. Para quem vai passar os quatro dias longe de casa, a orientação é fazer pelo menos três refeições diárias, especialmente o café da manhã, para que seu corpo esteja alimentado e com energia para suportar a maratona de festas. “Lembre-se, não é necessário deixar de curtir a festa para garantir a saúde, basta se atentar para estes pequenos fatos que sua folia vai ser muito mais proveitosa e divertida”, ressalta a nutricionista. Para o estudante e folião, Vitor Torres, natural de Fortaleza, no cardápio do carnaval a água é o principal ingrediente. O jovem assegura que a hidratação é indispensável. “Uma boa hidratação me permite aproveitar ao máximo a movimentação frenética dos blocos, principalmente aqui no Ceará, que é um estado de clima quente. Já na alimentação, eu foco bastante nas proteínas e carboidratos como macarrão e carnes, já que são alimentos que dão bastante energia. Também sou muito cuidadoso de comer nas ruas, pra não desenvolver nenhuma infecção que comprometa a folia”, conta. Aqui vão algumas dicas valiosas: • Tome um café da manhã reforçado. Sucos naturais, iogurtes, pão integral e frutas ajudam a começar o dia de uma maneira saudável. • Leve com você alimentos que possam ser consumidos no meio da folia quando a “fome bater”. Uma boa pedida são as barrinhas de cereal. • Se resolver comer na rua, opte pelos lanches mais leves e evite frituras. Sanduíches naturais podem ser bem nutritivos, mas é importante observar se são
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ESPECIAL CARNAVAL
S
ol, praia e mar constituem a mistura perfeita para um bom Carnaval. Durante o feriadão, as praias espalhadas pelo Brasil ficam sempre recheadas de muita gente. E para desfilar pelas areias é importante atentar para a saúde, em especial aos cuidados com a pele. A exposição exagerada ao sol sem proteção e a desidratação, podem trazer sérios problemas durante a diversão. A pele é o maior órgão do corpo humano, composta por duas camadas: a epiderme, na parte externa, e a derme, na parte interna. Além de regular a temperatura do corpo, ela serve de proteção contra agentes externos, como luz solar e o calor, contra agentes infecciosos e agentes químicos. Os cânceres de pele são muito comuns no Brasil (cerca de 25% dos tumores malignos diagnosticados), e a maioria se dão devido ao excesso de exposição aos raios ultravioletas. As patologias podem ser de vários tipos, porém as mais comuns são os carcinomas (carcinoma basocelular e carcinoma epi-
dermoide) com incidência mais alta, porém menor gravidade, e os melanomas que, apesar de frequência menor, são mais graves por causa do risco de degradação da pele, o que pode levar à morte. Pessoas com histórico familiar na doença, de pele e olhos claros, cabelos loiros ou ruivos, albinas e as que se expõem constantemente ao sol, constituem a parte da população com maior risco para desenvolvimento da doença. Portanto, antes de partir para a festa, não se esqueça de passar o protetor ainda em casa, de preferência com fator solar alto, independente da cor da pele. A reaplicação nestas ocasiões também é recomendada, principalmente se a transpiração for constante. Aqui vão algumas dicas importantes: 1) Tente manter a sua pele sempre hidratada. Lavar o rosto com água fresca de vez em quando durante a folia é importante.
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Imagem: Luciano Veronezi
Foto: Divulgação
Saiba como cuidar da pele durante a folia. 2) O protetor solar é indispensável! Procure um fator de proteção alto como o 60 para reaplicar poucas vezes durante o dia. Evite também tomar sol no período de pico de sol, das 10 às 16h. 3) Para as mulheres, aplique um bom hidratante na pele antes de fazer a maquiagem, de forma a suavizar os poros e fazer a make durar mais tempo. 4) Maquiagens de origem duvidosa ou que não sejam específicas para a pele feminina, podem ser perigosas. 5) Muito cuidado na praia se você mexer com frutas cítricas como o limão na exposição solar. Mesmo lavando as mãos, você pode ficar com manchas. 6) A limpeza da pele tem muita importância no aspecto final, principalmente nos últimos dias de festança. Hidratantes são importantes após a exposição solar.
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artigo
7 de Janeiro, Dia do Leitor
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Uma homenagem da Revista Nosso Setor à todos os leitores
E
screver é uma das melhores formas de eternizar o que concebemos em nossas mentes. Como escritores não podemos ser rígidos, e sim flexíveis, permitindo que cada pessoa interprete o texto de acordo com as suas próprias histórias e convicções. É aí que nasce o livro, de natureza subjetiva e que depende do nosso querer para se tornar significativo, parte de nossas vidas ou referência em atitudes e decisões. Quando lemos, sentimos o prazer de viajar na linha tênue da realidade e ficção, nos envolvendo completamente com o texto, criando situações e imaginando lugares e personagens. O leitor é, portanto, sujeito ativo que traz à vida o amontoado de palavras existentes no livro. E se somos seres pensantes, a criatividade e a aquisição de
conhecimentos obtidos durante a leitura determinam a habilidade de escrever. Você já deve ter escutado que quanto mais você lê, melhor você escreve. Nessa hora o mais importante é conhecer a estrutura da língua, dominar as regras gramaticais, além de aprender palavras novas, tudo fruto da magia inserida no contato com os livros ao longo da vida. A leitura nos proporciona autonomia. E se somos formadores de opinião, durante a leitura, o acúmulo de conhecimento adquirido possibilita o fortalecimento da nossa capacidade de argumentação e o desenvolvimento do nosso espírito crítico. Ao entrarmos em contato com os diferentes temas, discursos e pontos de vista, somos induzidos a uma reflexão mais aprofundada e consciente em relação as nossas atitudes, conceitos e ações diante do outro, do mundo e de nós mesmos. E se somos seres produtivos,
o hábito da leitura permite que as pessoas leiam cada vez mais rápido e de modo eficiente. Desenvolvemos a memória, indispensável aos estudantes, que precisam internalizar conteúdos de diversas matérias para serem aprovados na escola ou na faculdade. Não caberiam num artigo os tantos benefícios da leitura, porém como diretor executivo de um produto literário, enxergo nela a mudança significativa que precisamos. Através do mergulho aos livros nos tornamos pessoas mais sensíveis, felizes e porque não dizer mais esperançosas. Aproveito para parabenizar a você, leitor da revista Nosso Setor, pois todo material produzido aqui visa trazer aos seus olhos, algo indispensável na leitura: agradabilidade. Obrigado pela credibilidade. Antônio Vieira
Diretor Executivo da revista Nosso Setor
Foto: Divulgação
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artigo
artigo Foto: Divulgação
E
m 2003, o varejo significava 18,2% do Produto Interno Bruto brasileiro e essa participação evoluiu para 25,8% em 2013, pois no período de 2004 a 2014 o Compound Annual Growth Rate (CAGR) do PIB foi de 3,9 % e, enquanto o setor industrial evoluiu nas mesmas bases 2,2%, o setor agropecuário cresceu 2,9% e o varejo restrito cresceu, no mesmo indicador, 6,5%. Foi, de fato, a década do varejo beneficiado pela transformação estrutural do mercado, que incorporou uma parcela significativa de consumidores de menor poder aquisitivo à classe média através da melhoria da renda familiar, da expansão do emprego, da ampliação do crédito ao consumo e do elevado nível de confiança do consumidor. Um dos mais importantes elementos dessa equação foi o crédito às famílias que evoluiu de R$ 432 bilhões em 2007 para R$ 1.361 bilhões até setembro de 2014. Um crescimento de 215%, sem maiores consequências na inadimplência que está medida em 4,2% para atrasos acima de 90 dias, segundo os dados do Banco Central e apesar da elevada taxa de juros quando comparada em termos globais. Para acompanhar essa evolução da demanda o varejo fez a sua parte criando mais de 350 mil lojas no período, que passaram de 811 mil em 2004 para 1.165 mil em 2013 e empregando mais 2,7 milhões funcionários no mesmo período, passando de 3,8 para 6,5 milhões em todo o país. Neste período, o setor varejista investiu fortemente em novas tecnologias, buscou e incorporou melhores práticas e estratégias, ampliou conceitos e formatos de lojas, evoluiu nos serviços financeiros e desenvolveu o comércio eletrônico, trazendo
para o país tudo aquilo que pudesse contribuir para sua evolução conceitual, estratégica e operacional e, principalmente, para atender consumidores cada vez mais maduros e informados, pela expansão dos meios de comunicação. Tudo isso realizado sob pressão de problemas estruturais de infraestrutura, de taxas de juros das mais altas do mundo, excesso de regulamentação nas áreas trabalhista e burocrática que oneram a produtividade e eficiência do setor privado brasileiro e de uma forte expansão de impostos. No período de 1999 a 2013, o total de impostos pagos no Brasil cresceu de R$ 305 para R$ 1.765 bilhões, com forte expansão nos âmbitos federais e menor nos estaduais. Em 1999, esses impostos representavam 28,6 % do PIB e esse percentual cresceu para 36,4% no período, segundo dados do Instituto Brasileiro de Planejamento e Tributação. É um cenário que impressiona pela capacidade de crescimento, inovação e ousadia do setor varejista que
viveu, sem dúvida, sua melhor década na história econômica do país e, coincidentemente, período em que o IDV- Instituto de Desenvolvimento do Varejo, que completou dez anos em 2014, atuou suportando o repensar estratégico do setor e de seus associados, contribuindo decisivamente para o melhor e maior reconhecimento da importância socioeconômica do segmento. A reflexão que não pode ser ignorada é o quanto mais poderia ser feito em benefício do Brasil, se fossem levadas à frente as inadiáveis reformas no plano tributário e trabalhista bem como uma fundamental simplificação e desburocratização, permitindo um maior avanço na competitividade do país para um alinhamento mínimo com outras economias. Buscar alternativas para viabilizar esse novo salto, apesar do cenário interno adverso de curto prazo, deveria ser a missão pessoal de quem tenha um mínimo de responsabilidade e crença num futuro melhor para o país.
Marcos Gouvêa de Souza é diretorgeral da GS&MD – Gouvêa de Souza. O Grupo atua em áreas como Pesquisas de Mercado, Treinamentos, Eventos, Comércio Eletrônico, Shopping Centers (GS&BW), Pontos Comerciais (BG&H) e Franquias (Bittencourt)
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Lojas de conveniência se preparam para a ditadura do saudável
O
crescimento nas vendas das lojas de conveniência tem sido maior do que o do varejo total nos Estados Unidos entre 2008 e 2013, o aumento anual composto das vendas nas mais de 126 mil C-Stores americanas foi de 3,2%, superior portanto aos 2,5% registrados pelo varejo daquele país. No entanto, este setor deve mudar bastante nos próximos anos, influenciado pelos novos anseios dos consumidores. Essa foi a mensagem principal do NACS Show, mega convenção promovida pela National Association of Convenience Stores em outubro passado, em Las Vegas. Para começo de conversa, o crescimento de concorrentes como drogarias, restaurantes de comida rápida e supermercados de vizinhança tem afetado os negócios e elevado o nível de exigência dos consumidores, que hoje demandam, além de facilidade e rapidez nas compras, um ambiente agradável, produtos de qualidade e bom atendimento nas lojas de conveniência. Isso significa que além de boa localização e preços, é preciso melhorar também a operação como um todo. Vale dizer que no Brasil os desejos dos consumidores não são tão diferentes assim. Pesquisa do Sindicom revelou que os três atributos mais apreciados pelos brasileiros em lojas de conveniência são, pela ordem, limpeza e organizacão da loja, atendimento e qualidade de produtos. Voltando aos desafios das C-Stores nos Estados Unidos, não é exagero dizer que, dentre todos, o principal fator de mudança será a
onda da saudabilidade que varre o país e deve mudar bastante o mix dos produtos vendidos por lá. Quer exemplos? Os cigarros, que ainda lideram as vendas em lojas de conveniência americanas, tem perdido terreno ano após ano. De outro lado, o hábito da alimentação saudável ganha cada vez mais adeptos. Pesquisa da NRA - National Restaurant Association mostrou que 70% dos consumidores americanos tem maior propensão a escolher lugares que oferecem comida saudável. Isso significa que alimentos frescos e naturais e bebidas com propriedades terapêuticas, por exemplo, ampliarão seu espaço nas lojas de conveniência. Como afirmou David Freeman, jornalista que foi um dos keynote speakers da convenção, "consumidores abando-
narão as lojas que não tiverem opções saudáveis". No Brasil, o setor ainda engatinha - temos por aqui somente 7 mil lojas de conveniência. Mas as oportunidades são muitas. Afinal, apenas 18% dos nossos postos de combustíveis possuem lojas de conveniência, enquanto nos Estados Unidos esse índice chega a 86%. Se a expansão do mercado de conveniência brasileiro é certa, resta de outro lado uma dúvida - quanto tempo vai levar até que as tendências apontadas pelo NACS Show deste ano cheguem com força ao nosso país? Eu apostaria em pouco tempo. Aliás, em pouquíssimo tempo.
Luiz Alberto Marinho é sócio-diretor da GS&BW. A empresa faz parte da GS&MD – Gouvêa de Souza e trabalha com o setor de Shopping Centers. O Grupo ainda atua em áreas como Pesquisas de Mercado, Treinamento, Eventos, Comércio Eletrônico, Pontos Comerciais (BG&H) e Franquias (Bittencourt)
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A Década do Varejo
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Quem tem medo de 2015?
M
ais um ano está acabando, com muitas emoções. Copa do Mundo e eleições, competições e surpresas, escândalos por todos os lados. Um ano que muitos querem esquecer, e que outros não querem que acabe. E como será 2015? Não quero ser um cavaleiro do Apocalipse, mas ele será mais difícil ainda. Teremos que ter ainda mais energia, muita garra e entusiasmo para vencer os desafios e as emoções que virão. Assim, terá medo de 2015 aquela empresa, aquele empresário e aquele profissional que ficar esperando a “crise” passar e não agir, dentro de suas possibilidades e condições para enfrentá-la, pois, com certeza a crise, mais cedo ou mais tarde, passará e precisamos estar preparados para acelerar quando a neblina passar. Agora é hora de sentar em cima do caixa. É hora de planejar bem investimentos e gastos. É hora de diferenciar ainda mais nossa empresa buscando encantar e surpreender nossos clientes, pois eles, igualmente, estarão mais seletivos e exigentes. Sei que isso é mais fácil dizer do que fazer. Mas temos que acreditar que não nos resta outro caminho a seguir. Assim, terão medo de 2015 aquela empresa que ainda estiver inchada, gorda, lenta, burocratizada e aquele profissional acomo-
dado, que não investe em si próprio, que fica reclamando em vez de agir em direção a seu aperfeiçoamento pessoal e profissional. Este novo ano nos mostrará com ainda mais clareza a verdade de que os competentes sobreviverão, vencerão e terão mais uma vez o gosto da vitória. Conta uma velha história, que um americano e um japonês (hoje seria um chinês) estavam caçando na África e ficaram sem munição. De repente viram um enorme leão que se aproximava. O japonês tirou os sapatos e começou a calçar o seu tênis de corrida. Ao ver o japonês colocando seu tênis, o americano lhe disse espantado: Você acha que de tênis correrá mais que o leão? Ao que o japonês lhe respondeu: Não preciso correr mais que o leão. Preciso apenas correr mais do que você! Eis aqui uma boa lição para o ano que se inicia. No mundo de hoje, extremamente competitivo, na “selva” em que vivemos, temos que correr, pois para que sobrevivamos num mundo em que não é
o maior que vencerá o menor, mas sim o mais ágil que vencerá o mais lento, temos que ter a velocidade necessária para correr mais que nossos concorrentes deixando-os, e não a nós, como presas do mercado. Para isso, temos que decidir com rapidez, empreender novas ideias, enfim, agir. Seja você patrão, empregado, profissional liberal ou autônomo, o momento não é o de ficar esperando para ver as coisas acontecerem. É hora se ser proativo e não apenas reativo. É hora de acreditar em sua capacidade de vencer obstáculos, de correr mais que o leão e de atingir o sucesso e não só sobreviver. E para correr mais que o leão você tem que estar preparado e com o equipamento certo. Por isso, antes de sair correndo, lembre-se de se preparar bem, investir em você, estudar, ler e participar de todas as oportunidades que possam fazer de você um vencedor. Pense nisso. Sucesso!
Luiz Marins é o palestrante mais conhecido do Brasil. Palestrante famoso por seu desenvolvimento de conteúdo prático e vivencial da rotina de profissionais e de empresas, tendo publicado mais de 20 livros com diversos temas corporativos. É apresentador do programa Motivação & Sucesso da Rede Vida de Televisão, exibido todos os domingos às 19:00h, e do quadro "Conexão Direta com Prof.Marins" no programa semanal de TV "Show Business" com João Dória Jr. na BAND.
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Mensagem de Paz
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014 se foi, e o que nos resta são os momentos vitoriosos e falhos, estes últimos que nos ajudaram a ganhar mais experiência. Não importa o que não alcançamos, o importante é viver o novo momento. O apóstolo Paulo, diz: “quanto a mim, não julgo que o haja alcançado; mas uma coisa faço, e é que, esquecendo-me das coisas que atrás ficam, e avançando para as que estão diante de mim, prossigo para o alvo, pelo prêmio da soberana vocação de Deus em Cristo Jesus”. C No primeiro dia de 2015, juntamente com os fogos que embelezam os céus e um show que impressiona aos observadores, iniciamos uma nova etapa com novas oportunidades. Por isso, te convido a refletir e a escrever um novo capítulo na sua vida. Este é o momento da entrega, entregar o nosso pensamento e nossa fé em Deus. O Salmista Davi diz em Salmos 37:5 “Entrega o teu caminho ao SENHOR; confia nele, e ele o fará”. Achegar-nos à Deus, e Ele se chegará a nós. Limpar as mãos, purificar os corações. Abrir a Bí-
Filipenses 3.13-14
blia e absorver cada palavra de vida que nos dá. “Porque a Palavra de Deus é viva e eficaz, e mais penetrante do que espada alguma de dois gumes, e penetra até à divisão da alma e do espírito, e das juntas e medulas, e é apta para discernir os pensamentos e intenções do coração” - Hebreus 4:12 Porém, somente a regularidade na leitura bíblica não é suficiente. É preciso fazer com alegria, prazer e clamar; o Profeta Jeremias diz “Clama a mim, e responder-te-ei, e anunciar-te-ei coisas grandes e firmes que não sabes” (Jeremias 33.3). “Através da oração, busque ao Senhor enquanto se pode achar, invoque enquanto está perto, converta-se ao Senhor, para que se compadeça de nós, tornar para Deus, porque Ele é grandioso em perdoar” (Isaias 55.6-7) Se nesse ano que passou o cansaço e opressão o assolou, é só render-se a Deus e, fazer do verso bíblico de Mateus 11.28 uma realidade de vida: “Vinde a mim, todos os que estais cansados e oprimidos, e eu vos aliviarei”. A história abaixo reflete a rea-
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lidade na vida de muitas pessoas E perguntaram para Deus: O que mais te intriga nos seres humanos? Deus respondeu: Eles fartam-se de ser crianças e têm pressa por crescer, e depois suspiram por voltar a ser crianças... Primeiro, perdem a saúde para ter dinheiro e logo em seguida, perdem o dinheiro para ter saúde... Pensam tão ansiosamente no futuro que descuidam do presente e assim, nem vivem o presente nem o futuro... Vivem como se fossem morrer e morrem como se não tivessem vivido! FELIZ 2015
Antônio Vieira, Diretor Executivo da revista Nosso Setor
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ilho de uma família humilde de pequenos comerciantes, Eliezio Martinz aprendeu desde cedo a fazer negócios. Já na infância, o atual proprietário da Rede Supervarejo, que conta com mais de 20 lojas espalhadas pelo Estado, começou seus primeiros contatos com a “arte de vender”. Hoje, seu objetivo é alcançar voos maiores na área da palestra motivacional, fruto da sua vasta experiência em gerência de empresa e pessoas. Aos 9 anos, Sr. Eliezio, assim chamado pelos amigos e funcionários, já vendia doce e jornal na feira. Ainda menino, levantava-se às duas horas da manhã para negociar mercadorias com grandes comerciantes. Contou com a experiência da família, mas foi através do esforço e do cuidado com cada cliente, que o empresário chegou ao sucesso. Apesar das dificuldades financeiras, Eliezio, que é natural de Tamboril, interior do Ceará, sentiu que sua força de vontade era fator culminante para o desenvolvimento de um caráter astuto e empreendedor. “Muitos problemas que passei, geraram em mim um jeito diferente de enfrentar os objetivos. Aquela vontade de crescer mais”, lembra. A independência chegou logo e com ela as responsabilidades. Na pré-adolescência, já traçava todos seus objetivos profissionais futuros. As atitudes de organização financeira se deram ainda cedo, quando a bicicleta utilizada para trabalhar era trocada todo ano. “Isso foi ideia da minha mãe. Ela dizia que era importante para o desenvolvimento da minha autoestima. Cumprir metas pequenas me ajudaria a cumprir metas grandes”, conta. Vendo que seus objetivos eram possantes, seu Eliezio notou que Tamboril era pequena para realizá-los. Era chegada a hora de apostar na capital, Fortaleza, ainda que em empregos de pequeno reconhecimento. A primeira oportunidade veio como assistente de contador numa empresa fornecedora de computadores. O empresário lembra da dificuldade de adaptação a nova realidade metropolitana, chegando a pedir ao seu primeiro chefe para dormir na empresa onde trabalhava. “Como o aluguel era caro, eu cheguei para meu chefe e pedi para dormir na empresa. Expliquei para ele que gostaria de economizar dinheiro. Ele disse que só não poderia me dá a chave, pois ainda não tinha confiança em mim, no caso de roubo ou coisas do tipo. Eu disse que precisava somente do prédio. Apesar JANEIRO/FEVEREIRO 2015 « www.portalredebrasil.com.br | 33
de sentir na pele as primeiras dificuldades, eu tinha em mente que precisava passar por aquilo e não me abalava. Inclusive, já não era mais a bicicleta nova, eu já queria uma moto”, diz. Nos finais de semana, o jovem assistente, por iniciativa própria, coordenava uma equipe de jovens que vigiavam os carros da clientela de um grande restaurante em Fortaleza. A liderança própria de um perfil empreendedor começava a ficar explícita. Tais qualidades contribuíram para que Eliezio entrasse num novo desafio, dessa vez como vendedor de uma grande distribuidora a nível nacional. O talento para venda o fez ganhar premiações grandes, como casas, motos e apartamentos. Depois de 10 anos na empresa, a vida mais uma vez lhe exigiu um posicionamento empreendedor. Foi quando nasceu a Rede Supervarejo, levando consigo toda sua experiência. O empresário não se considera um sujeito de sorte e sim atento às oportunidades que a vida lhe proporcionou. “Apesar da vida ter sido generosa, isso não posso negar, eu fiz muito a minha parte, principalmente nas relações que fiz como vendedor”, fala. Nova fase como palestrante Foi baseado nos anos de experiência e no talento nato de gerir negócios e pessoas, que Eliezio decidiu apostar em um novo projeto. O empresário se prepara para iniciar a carreira de palestrante motivacional, com a primeira palestra já agendada para janeiro de 2015. O tema ainda não foi decidido, mas algo relacionado ao ensino de atitudes práticas de empreendedorismo visando o sucesso é o que mais tem lhe chamado atenção. O empresário garante que a pretensão de se tornar um pales-
trante surgiu ao observar as carências do setor pessoal das empresas. A primeira delas é na qualidade do atendimento, que Eliezio conhece bem.“Hoje, atendimento não é só vender. É acompanhar o pré, a venda e o pós-venda. Conversar com o cliente, conhecer suas principais demandas para buscar, com excelência, o melhor para ele. O consumidor quando vai comprar já tem 50% de certeza do que vai querer. A outra metade da porcentagem fica por conta da atenção do vendedor. É aí que o cliente é fidelizado, pois é nessa hora que ele decide onde vai comprar”, ressalta. Outra carência observada pelo empresário é acomodação das pessoas devido às campanhas publicitárias incentivadoras do consumismo. Eliezio conta que vê muitas pessoas hoje “felizes” com seus “empreguinhos”, porque com aquela renda consegue comprar o mínimo que precisa. “As pessoas hoje, são muito motivadas pelo status. Isso compromete o pouco crescimento delas, porque a maioria está plenamente satisfeita em poder trocar de carro de quatro em quatro anos, em ter um celular de última geração etc. Muitos riam de mim porque tinha um carro simples e até velhinho. Mas não era por acaso. Havia um planejamento. Eu queria galgar degraus maiores e não seriam pensamentos instantâneos, frutos do consumismo, que iriam me atrapalhar”, expõe. Vendo essas dificuldades por parte de muitos vendedores e até mesmo empreendedores, seu Eliezio já prepara tópicos práticos de como reverter a situação, para o lançamento de sua nova fase como palestrante motivacional. Para encerrar, a revista Nosso Setor fez um bate bola rápido com o empresário que falou sobre temas abrangentes e deixou uma mensa-
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gem especial para os leitores. Revista Nosso Setor (RNS): Um sonho? Eliezio Martinz (EM): Ser cada vez mais feliz. RNS: Um medo? EM: Não alcançar meus objetivos em vida. RNS: Família? EM: É a base de tudo. RNS: Deus? EM: É a luz do mundo. RNS: Ser empreendedor é? EM: Aqui no Brasil é uma escolha. RNS: Brasil? EM: Um país que promete muito. RNS: A economia brasileira? EM: Está precisando alavancar. RNS: Uma mensagem para os leitores? EM: Nós temos que acreditar nos nossos sonhos e temos que ter a dignidade e o respeito em saber que tudo na vida tem um preço. E a conclusão com esse sonho caminha lado a lado com o pagamento desse “preço”.
Eliezio Martinz, empresário e palestrante motivacional.
SAÚDE
Calvície, o pesadelo do universo masculino
P
roblema que atormenta a comunidade masculina, a Alopecia Androgenética, conhecida popularmente como Calvície, afeta a testosterona, hormônio sexual masculino, responsável pela queda do cabelo. Embora as mulheres também a produzam, a quantidade feminina é muito menor. Ao atingir a raiz do cabelo, a testosterona sofre a ação de um derivado, o DHT. Através dessa reação surgem substâncias que reduzem a velocidade de multiplicação das células da raiz ou provocam a morte delas. Como consequencia, o cabelo fica mais fino e com crescimento mais lento, processo conhecido cientificamente como “miniaturização”. Em outras palavras, as células do bulbo capilar vão se renovando de baixo para cima e morrem na ponta do fio. Os cabelos, depois de certo tempo, caem e são substituídos por outros, num processo de renovação constante e permanente. Porém quando se tem calvície, há uma atrofia dos bulbos capilares e os novos fios são impossibilitados de crescer. A revista Nosso Setor em conversa com o médico Márcio Crisóstomo, cirurgião capilar e especialista em alopecia (calvície), buscou tirar algumas das dúvidas mais importantes sobre esse pesadelo do universo masculino, que literalmente, começa na cabeça de muitos marmanjos. O especialista garante que o tema é muito ligado ao universo business, e que muitos empresários o procuram, por sentirem vergonha em serem calvos, o que compromete a autoestima.
“A calvície é um tema de interesse público pois mexe com a autoestima e com a vaidade masculina. O cabelo está diretamente ligado ao poder e a segurança profissional e social da pessoa. Já pude conhecer empresários que estavam com baixo rendimento nos negócios, porque tinha vergonha de aparecer em público, de fechar uma reunião importante, por terem a sensação de envelhecimento oriunda da calvície”, relata. Doutor Márcio ressalta que sua parte como cirurgião é quando a calvície já está estabelecida, num grau avançado onde o cabelo não consegue mais nascer novamente. Porém, o cabelo da região lateral e posterior não cai durante a vida do paciente, e o processo de transplante consiste em transferir os fios para área calva. Existem dois métodos: o primeiro retira uma faixa de couro cabeludo através de um corte e os fios são preparados no microscópio um a um para serem implantados de forma natural imitando o crescimento natural do cabelo. Já a outra forma está em tirar fio por fio, implantando posteriormente como na primeira ocasião. O médico alerta que pacientes com grande área calva precisam de mais de uma cirurgia para que haja total preenchimento. Foi pensando nisso, que ele desenvolveu uma técnica inédita, reconhecida mundialmente pela comunidade médica e apre-
sentada em mais de 15 países, onde são unidas as duas técnicas (corte do couro cabeludo e retirada fio a fio), permitindo que a cirurgia promova um crescimento total numa única intervenção. Já para pacientes com uma calvície em estado inicial ou médio, o mais indicado é o acompanhamento clínico, onde existem tratamentos específicos para promover o crescimento dos fios e amenizar o incômodo. Em entrevista a revista Nosso Setor, a doutora Marília Crisóstomo, responsável pelo tratamento clínico da alopecia androgenética, tirou algumas dúvidas sobre o assunto: Revista Nosso Setor (RNS): Qual a idade mais comum para se adquirir a calvície? Maria Crisóstomo (MC): 70% dos homens têm algum grau de calvície ao longo da vida, sendo algo evolutivo. Ela já tem o grau determinado geneticamente. Normalmente, a calvície será determinada na adolescência, no início da puberdade, onde começam a ser desenvolvidas as entradas laterais, comuns na maioria dos homens. Se existe histórico na família, ele já poderá procurar tratamento pra
saber qual o grau que será desenvolvido, isso a partir dos 18 anos, normalmente. RNS: Algumas pessoas perdem os cabelos por igual, em toda a cabeça e outras ficam com aquele “chapéu de padre” ou entradas nas laterais. Quais são os casos mais comuns? MC: Em torno de 50% dos homens desenvolvem entradas que vão aumentando com o passar do tempo. Depois a região da coroa, conhecido cientificamente como Vértex, vai ficando rarefeita até se juntar com as entradas, culminando na calvície total. Isso é determinado geneticamente e podem existir outras alterações. Conhecemos esse Padrão como Graus de Norwood. Já o Padrão Difuso de Ludwig, acomete 35% da comunidade masculina, onde a linha anterior não avança, o cabelo é mantido, mas vemos o couro cabeludo. RNS: Por que as áreas laterais possuem maior resistência à queda de cabelo, que a área central? MC: Os fios dessas diferentes áreas do couro cabeludo possuem origem embriológica diferente. A parte lateral posterior da cabeça é mais resistente ao derivado hormonal DHT. Isso é o que é sensacional do transplante. Você tira o cabelo resistente e transplanta na área calva e ele não afina mais e nem entra no processo de miniaturização. Ele é um fio de cabelo normal como qualquer outro, porém não tem receptor do hormônio causador da alopecia.
cos, existem fatores extras que contribuem para o surgimento da calvície? MC: O grau de calvície é determinado geneticamente. Mas existem fatores que aceleram o desenvolvimento do problema. Normalmente, esses fatores estão ligados aos estímulos hormonais. Muitos homens vão pra academia, malham em excesso e a testosterona aumenta. Isso acelera o processo e a idade em que eles irão apresentar o quadro: Stress, tratamentos medicamentosos, fumo e álcool em demasia também são “gatilhos” para o aceleramento da queda. RNS: O uso de bonés apertados é um fator contribuinte? MC: Isso é um mito. A calvície é associada a fatores genéticos. Não é o uso de acessórios que vai contribuir para queda do cabelo.
que podem ser indicados para quem tem queda de cabelos? MC: Os tratamentos mais conhecidos e que possuem maior eficácia atualmente é Finasterida, que é a medicação via oral que vai diminuir o nível de DHT, evitando a evolução da calvície, e o Minoxidil que é solução tópica que a gente aplica na região do couro cabeludo. Ele estimula a micro circulação e colabora para prolongar a fase de crescimento. Vale ressaltar que o tratamento clínico ele tem um período de atuação. A calvície é evolutiva, portanto uma hora o quadro irá se estabilizar e não nascerá mais cabelo em determinada região da cabeça. É aí que entra em cena o processo de transplante capilar.
RNS: Quais os medicamentos
Márcio Crisóstomo (CREMEC 7.164) é Cirurgião Plástico formado no Serviço do Prof. Ivo Pitanguy, dedica-se exclusivamente ao Transplante Capilar, possui o título de especialista em Restauração Capilar emitido nos EUA, é criador da Técnica Combinada para calvícies avançadas, sua maior especialidade. Marília Crisóstomo (CREMEC 10.321) é Médica Dermatologista, Cirurgiã da equipe do Transplante Capilar, é especialista na Dermatologia dos Cabelos e do Couro Cabeludo. Fez Pós Graduação em Tricologia Médica em SP e Fellowship nos EUA e Paris. É Membro de Titular da SBD e sociedades internacionais de Tricologia.
RNS: Além dos fatores genéti36 | JANEIRO/FEVEREIRO 2015 « www.portalredebrasil.com.br
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EDUCAÇÃO
Sem choro e sem trauma: como orientar as crianças na volta às aulas Foto: Divulgação
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omeço de ano, época de volta às aulas. E muitas crianças, novatas ou veteranas, insistem em não querer voltar à rotina da escola. Para evitar maiores traumas, o segredo é o diálogo. Mesmo com todo “chorôrô”, cabe aos pais terem paciência e disposição para preparar os filhos para mais um ano letivo. Durante as férias, as crianças mudam de ritmo. Acordam mais tarde, fazem as refeições fora de hora. Com a volta às aulas, a rotina volta a ser obrigação e, para evitar problemas com o rendimento escolar, o ideal é começar a prepará-las na última semana de descanso. Durante esse período, é importante que a garotada durma ou acorde em horários mais próximos aos que terão de seguir durante o ano. Para aqueles que estudam à tarde também deve ser estipulado um horário para levantar. Nada de trocar o dia pela noite, até mesmo nas férias. Se os pequenos têm costume de tomar banho antes de ir para a escola, é necessário retomar essa rotina. A hora de almoçar e de jantar também deve voltar gradativamente à de costume. Ao contrário do que possa parecer, a tranquilidade da criança no primeiro dia de aula não depende dela, mas da confiança da mãe. A insegurança de deixar o filho na escola colabora para que o retorno seja traumático. Para resolver este problema, a mãe deve visitar
de vida. Dentro do contexto psicossocial o papel dos pais e o posicionamento assertivo deles nesse período determinam em muitas instâncias as reações e os comportamentos emitidos pela criança.
a escola antes da matrícula. Nos dias que antecedem o inicio das aulas é interessante levar o filho para que ele conheça a sala que vai estudar. Quando a criança conhece o ambiente de ensino junto da mãe, a facilidade de adaptação aumenta, pois as crianças sentem a aprovação do local. Já para os estreantes na escola, o cuidado deve ser em dobro, afinal o primeiro dia de aula, traz muitas novidades, incluindo novo ambiente e pessoas totalmente desconhecidas. A insegurança invade a mente dos pequeninos que precisam dos pais para vencer a ansiedade. Além do problema do primeiro dia de aula, outro motivo de preocupação é a troca de escola. Neste caso, o problema pode ser mais difícil, pois a criança é retirada de um ambiente onde já está adaptada. Em conversa com a revista Nosso Setor, a psicóloga escolar com especialização na primeira infân-
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cia, Felícia dos Santos, nos deu algumas dicas práticas de como condicionar as crianças ao retorno aos livros. Segunda a psicóloga mais que o diálogo dos pais, é necessário fazer a criança se sentir importante no novo ambiente onde será inserida. Revista Nosso Setor (RNS): Por que essa fase é tão complicada para muitas crianças? A infância contribui nessa dificuldade de adaptação? Felícia Rodrigues dos Santos (FRS): Acredito que cada ser humano dentro da complexidade de sua subjetividade expressa um repertório de comportamento diferenciado no que diz respeito a adaptar-se ao novo. Com as crianças não ocorre diferente, a sua reação e os seus subsídios de enfrentamento de lidar com o novo e o desconhecido, vão estar diretamente ligados a elementos emocionais e afetivos da sua história
RNS: Quais os fatores que podem contribuir para o desenvolvimento de traumas relacionados à escola? FRS: Trauma é uma ruptura bem significativa e profunda na dimensão do emocional. A escola é um espaço coletivo legitimo, onde as relações acontecem naturalmente, e um processo de adoecimento dessas relações pode estar ligado a inúmeras abordagens e conduções desastrosas no campo da formação plena do individuo. No entanto, especificamente relacionado ao período de adaptação é importantíssimo que o ritmo da criança seja respeitado, que ela seja ativa e protagonista desse processo e que toda e qualquer atitude punitiva nessa fase seja minimizada por ambas as partes, família e escola. RNS: Como os pais podem ajudar na adaptação ao retorno às aulas? FRS: Considerando que cada família é um núcleo sistêmico complexo e que na particularidade dos seus contextos, possue total condição de elaborar estratégias peculiares as suas expectativas e necessidades, segue algumas dicas no sentido de complementar e atender as demandas específicas: Procure estabelecer uma relação de confiança com a proposta educacional dessa escola. Os pais não devem demonstrar sua ansiedade ao filho e, sim, tratar com naturalidade o primeiro contato com a escola. Converse com a criança, ex-
plicando-lhe o que vai ocorrer com ela, sem ocultar dados ou inventar histórias. Não crie grandes expectativas na criança quanto ao universo escolar. Dê a ela autonomia e liberdade necessárias para descobrir o que a escola pode lhe oferecer. Ao deixar seu filho, na porta da escola, evite despedidas longas. Não utilize “artifícios” para distraí-lo quando for embora. Mesmo que “abra um berreiro”, é melhor que veja você indo embora, do que pense que você sumiu de repente. É fundamental que os pais não se atrasem para buscar os filhos, para que eles não tenham a terrível sensação de que não voltarão para casa. Os filhos sentem-se mais seguros ao ver os pais à porta da escola. No período de adaptação escolar da criança, seja perseverante, não deixe de levá-la à escola, mesmo que ela apresente qualquer comportamento resistente. Não mude hábitos da criança durante o período de adaptação, tais como tirar suas fraldas ou a chupeta. Evite fazer qualquer tipo de comparação em relação ao progresso de outras crianças nesse período, pois cada criança é única e o ritmo individual no período de adaptação deve ser respeitado.
RNS: E a escola? Em que pontos a equipe escolar: psicólogos e professores, podem ajudar na adaptação da criança? FRS: O período de adaptação é pensado e planejado pela escola. Geralmente nesse período toda a equipe escolar estar voltada a acolher, atender e apoiar as crianças em suas necessidades, através de uma programação diversificada que deve contemplar os principais pontos da temática de uma adaptação assistida. No entanto vale ressaltar que a figura do professor é de fundamental importância para estabelecer um vínculo satisfatório com a criança possibilitando que ela sinta-se segura o suficiente para permitir-se interagir com esse novo cenário, entendendo a sua importância e atribuindo significados a essa sua nova fase. RNS: Para as que entram em escolas novas, como essas crianças podem ser socializadas da melhor maneira? FRS: Quanto aos pais, eles devem seguir as dicas que já mencionei anteriormente, fazendo os ajustes necessários. Quanto à escola, o ideal é que nesse período tenha profissionais responsáveis em acolher a criança, mostrar as instalações da escola, apresentar os coleguinhas e realizar o atendimento individualmente de cada criança recém-chegada, oportunizando um ambiente seguro, interessante e prazeroso.
Felícia Rodrigues dos Santos é psicóloga Clínica Infantil e Escolar com formação em Análise Comportamental, Avaliação Psicológica, Psicodiagnóstico, Orientação Profissional e Psicoterapia Breve Focal. Pedagoga especialista em arte educação, docente de cursos de formação, facilitadora de workshops e palestrante com formação pela Febracis. Tem como base de estudos e pesquisa: a psicologia infantil, as questões de limites, treinamento de habilidades sociais, e repertórios de comportamento. Orientação a pais, apoio em luto, perdas e separações abruptas na infância.
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SEBRAE Banco de imagens
Nova diretoria do Sebrae Paraíba é eleita
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nova diretoria executiva do Sebrae Paraíba foi eleita pelo Conselho Deliberativo Estadual (CDE) da instituição. O engenheiro Walter Aguiar assume a Superintendência, o economista Luiz Alberto Amorim fica à frente da diretoria técnica e o advogado João Monteiro da Franca Neto responderá pela diretoria administrativa-financeira. A presidência do CDE será ocupada pelo presidente da
Fiep, Francisco Buega Gadelha. A nova diretoria toma posse no dia 2 de janeiro, no auditório do Sebrae, em João Pessoa. Aprovada por unanimidade entre os 13 membros do conselho que representam órgãos federais, estaduais e federações, os novos diretores foram eleitos para o quadriênio 2015/2018. Todos os presentes destacaram a tranquilidade da condução do pleito e ressaltaram o trabalho realizado pela atual diretoria, formada por Luiz Alberto Amo-
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rim (Superintendente), Ricardo Madruga (Diretor Administrativo-Financeiro) e João Alberto Miranda (Diretor Técnico), e pelo presidente, por oito anos, do Conselho Deliberativo, Mário Borba, além de referências a Júlio Rafael, ex-superintendente, que faleceu ano passado. Eleito presidente do CDE, Francisco Buega Gadelha, afirma que é uma grande honra presidir o conselho estadual do Sebrae e, em conjunto, com demais membros e da nova di-
retoria contribuir para o desenvolvimento econômico do Estado com o fomento das micro e pequenas empresas. “A Paraíba vive um excelente momento da sua história. No setor da indústria, de janeiro a outubro deste ano, o nosso Estado registrou o maior crescimento do país de massa salarial, com o índice de 18,7%. No comércio, é terceiro maior em crescimento no consumo. Este bom momento é favorável também para pequenos negócios, os que mais geram emprego e renda no nosso Estado”, destacou. Mário Borba, após oito anos dirigindo o Conselho, agradeceu pelo apoio depositado por todo este período e se colocou à disposição para continuar fazendo com que a Paraíba ocupe um lugar de destaque no desenvolvimento do país. Para o novo superintendente, Walter Aguiar, o Sebrae tem um papel extremamente importante para o desenvolvimento da Paraíba. “Coloco-me à disposição desta instituição para implantar uma gestão participativa, respeitando as diretrizes do Conselho. Queremos iniciar um período bastante agregador, aberto às parcerias em todos os níveis, somando a inteligência da UFPB, a força do sistema financeiro, da Sudene e das federações empresariais”, ressaltou.
expectativa é que sejam atendidas cerca de 30 mil pequenos negócios ao longo do ano. Só de microempreendedores individuais (MEI), a categoria que mais cresce no Estado, projeta-se quase 18 mil atendimentos. Outra importante meta é contribuir para implementação da Lei da Micro e Pequenas Empresas em 80 cidades. Atualmente, são cerca de 150 projetos com a missão de promover a competividade e o desenvolvimento sustentável dos pequenos negócios e fomentar o empreendedorismo para fortalecer a economia do Estado. Ainda em 2015, será aberto um ponto de atendimento no bairro de Mangabeira, em João Pessoa, além de uma agência em Itaporanga e outra em Santa Rita.
Metas do Sebrae para o próximo ano
O Conselho Deliberativo Nacional é o órgão colegiado de direção superior do Sebrae, que detém o poder originário e soberano da entidade e funciona como sua assembleia geral;
Para o ano de 2015, de acordo com dados do Plano Plurianual do Sebrae Paraíba, a
“Atualmente, são cerca de 150 projetos com a missão promover a competividade e o desenvolvimento sustentável dos pequenos negócios e fomentar o empreendedorismo para fortalecer a economia do Estado.“
O papel do Conselho Deliberativo
cabendo-lhe a responsabilidade de gerir os recursos financeiros, decidir sobre políticas, diretrizes e prioridades na aplicação destes recursos e promover ações de orientação e fiscalização das diversas ações da Instituição, tudo em conformidade com as normas aplicáveis, em especial com o Estatuto Social. O Colegiado é composto por 13 Conselheiros titulares e respectivos suplentes, representantes das Entidades Associadas do Sebrae, pertencentes aos segmentos público e privado, que discutem e deliberam, em reuniões mensais, sobre as matérias submetidas e acolhidas para apreciação, com o propósito de estimular e desenvolver o microempreendedor individual e as micro e pequenas empresas brasileiras. Na Paraíba, o CDE é composto por representantes da Fecomércio, FIEP, Federação da Microempresa, da Agricultura e Pecuária, das Associações Comerciais, UFPB, Banco do Brasil, Banco do Nordeste, Caixa Econômica Federal, Adene, Secretaria da Indústria e Comércio, Fapesq e Sebrae Nacional. CURRÍCULOS Walter Aguiar Natural de Itabaiana, formado em Engenharia pela UFPB e pós-graduado em Relações Internacionais pela UNB. Trabalhou nas Construtoras João Fortes Engenharia e Hochtief do Brasil, em São Paulo; Bandeira de Melo, em Fortaleza-CE; e Construtora Nacional, em Salvador-BA. Já exerceu o
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cargo de Secretário Adjunto de Abastecimento da cidade de São Paulo (Governo Luíza Erundina -1989-2002); de assessor Especial do prefeito de Santos (2003); foi secretário de Planejamento e Meio Ambiente da cidade de São José dos Campos; chefe de gabinete da Prefeitura de Campina Grande (jan 2003/ julho 2003). O engenheiro também foi diretor do Programa Fome Zero da Secretaria Especial da Presidência da República de Combate à Fome (2003); assessor Especial da Presidência da República (2004); consultor Especial da Presidência da Caixa –DF ( 2004/2006) e assessor da governadora Wilma de Farias (RN), na coordenação da relação do governo estadual com o governo federal em Brasília (2009-2010); Secretário de Estado do Governo da Paraíba (2011).
João Monteiro da Franca Neto já foi Deputado Estadual, Secretário Chefe da Casa Civil da Prefeitura Municipal de João Pessoa, presidente da EMPASA (Empresa Paraibana de Abastecimento e Serviços Agrícolas), presidente do Conselho Fiscal da ABRACEN – (Associação Brasileira das Centrais de Abastecimento), secretário Adjunto da Ciência e Tecnologia da Prefeitura de João Pessoa-PB, pre-
sidente da EMPASA (Empresa Paraibana de Abastecimento e Serviços Agrícolas), presidente da Junta Comercial da Paraíba (JUCEP) e atualmente exerce o cargo de Vogal da Junta Comercial representando o Governo Federal. Francisco Gadelha é o 5° presidente eleito da Federação das Indústrias do Estado da ParaíbaFIEP. Francisco Gadelha assumiu a presidência da FIEP no dia 25 de setembro de 1995 sucedendo a Agostinho Velloso. Atualmente também ocupa o cargo de diretor financeiro da Confederação Nacional da Indústria – CNI. É membro efetivo do Conselho da SUDENE/PB e Conselho de Desenvolvimento do Estado da Paraíba. É Engenheiro Civil, com especialidade em transportes, títulos conquistados na Universidade Federal de Pernambuco. O industrial preside a Refinaria de Óleos Vegetais S/A, instalada em Campina Grande, a mais antiga indústria da cidade.
Banco de imagens
Luiz Alberto Amorim é economista, pós-graduado em Consultoria Sudene/Cebrae, e atuou como Diretor Técnico Sebrae Alagoas, no período de agosto de 1989 a Julho de 1999, em Maceió (AL); foi gerente da Unidade de Desenvolvimento Territorial, no Sebrae/ PB, período de 1999 a 2006; atuou na estruturação de programas voltados para o desenvolvimento do Turismo no espaço microrregional no estado da Paraíba originando os projetos Roteiros do Brejo, caminhos dos engenhos, caminhos do Padre Ibiapina. Do mesmo modo surgiram projetos do turismo históricos e culturais do Cariri e projeto de roteiro turís-
tico no Seridó e Curimataú. Em João Pessoa e Campina Grande originou o Projeto de Turismo de Eventos; de janeiro de 2007 a dezembro de 2010, assumiu a diretoria de Administração e Finanças do Sebrae/PB; de janeiro de 2011 a junho de 2013, assumiu a diretoria técnica do Sebrae/PB; desde abril, 2013 assumiu o cargo de diretor regional titular da ABASE/ Região Nordeste, com mandato até 31 de março de 2015; Em junho de 2013, assumiu a superintendência do Sebrae/PB.
Novos diretores do SEBRAE Paraíba
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SEBRAE Foto: Divulgação
Programas de gestão de segurança e saúde no trabalho são obrigatórios para empresas
M
icro e pequenas empresas paraibanas devem ficar atentas a elaboração de programas obrigatórios para quem têm colaboradores regidos pela Consolidação das Leis do Trabalho (CLT). As informações básicas de gestão de segurança e saúde no trabalho, por exemplo, são algumas das negligenciadas por empresários que esquecem de providenciar o Programa de Prevenção de Riscos Ambientais (PPRA) e o Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional (PCMSO). Para se ter uma ideia do número reduzido de empresas paraibanas que têm os programas, um levantamento realizado pelo Sebrae Paraíba verificou que das 1.166 empresas que se inscreveram no Prêmio de Competitividade às Micro e Pequenas Empresas (MPE Bra-
sil) em 2013, apenas 21% tinham o PPRA e o PCMSO. “A premiação exige que as empresas com funcionários apresentem os programas. Foi uma surpresa identificarmos que um universo tão restrito tenham estes documentos. Apesar de ser uma informação de um grupo específico, é uma amostragem das micro e pequenas empresas paraibanas”, destacou a analista técnica do Sebrae Paraíba e gestora do prêmio no Estado, Cláudia Pereira. É importante informar que as empresas que não dispõem deste documento podem ser notificadas e autuadas em uma fiscalização do Ministério do Trabalho. “Além dos riscos legais, em relação às infrações, por se tratarem de programas exigidos pela lei 6.514 (1977), que teve sua redação alterada com a criação das Normas Regulamentadoras do Ministério
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a saúde dele. “Os programas devem ser implementados nas empresas dos diversos ramos de atividades e revisados periodicamente (no mínimo uma vez por ano) através de práticas de ações preventivas para minimização ou extinção dos riscos”, esclareceu o engenheiro. Leandro Arruda destacou que os riscos podem ser de origem física (ruído ou vibrações, por exemplo), origem química (como poeiras e vapores orgânicos), origem biológica (vírus, bactérias) ou até mesmo de origem ergonômica e mecânica, como posturas inadequadas ou arranjos físicos inadequados,
respectivamente.
“As empresas com funcionários e que não dispõem dos programas estão sujeitas a multas em caso de fiscalização.“
As empresas com funcionários e que não dispõem dos programas estão sujeitas a multas em caso de fiscalização. “A Norma Regulamentadora nº 28 trata das fiscalizações e penalidades. O cálculo depende do número de empregados e o do
grau da infração, que vai de 1 a 4. Por exemplo, uma empresa que não tem o PPRA e conta 11 funcionários, pode pagar uma multa com valores entre 2793 e 3334 UFIR (unidade fiscal de referencia)”, ressaltou. Estão habilitados para elaborar os programas empresas especializadas em Saúde e Segurança , além de trabalho técnicos de segurança do trabalho, engenheiros de segurança do trabalho, médicos do trabalho, enfermeiros e auxiliares de enfermagem no trabalho. O Sebrae Paraíba, através do Sebraetec, oferece consultorias para elaboração dos documentos.
do Trabalho e Emprego pela portaria 3.214 (1978), através da Norma Regulamentadora 7 (PCMSO) e Norma Regulamentadora 9 (PPRA), as empresas correm também o risco do aumento da probabilidade de ocorrência de acidentes de trabalho, seja ele, típico, trajeto ou doença ocupacional, por não possuírem de fato, um sistema de gestão de saúde e segurança do trabalho nos setores da empresa”, explicou o engenheiro de produção e engenheiro de segurança do trabalho, Leandro Arruda de Almeida. O PPRA é importante documento para levantar e minimizar os riscos existentes, que podem ser agentes físicos, químicos ou biológicos, no ambiente de trabalho. Já o PCMSO monitora, por meio de exames clínicos, a saúde do funcionário, tendo como objetivo identificar de maneira precoce qualquer problema que possa comprometer JANEIRO/FEVEREIRO 2015 « www.portalredebrasil.com.br | 45