Revista Nosso Setor Ceará - Mês Set - Out

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MERCADO E NEGÓCIOS Fotos: Antônio Vieira

Supermercado

Moranguinho

inaugura nova loja em Pacajus

P

ensando em aprimorar que merecem”, afirmou o proa qualidade do atendi- prietário do Supermercado Momento aos clientes, o ranguinho, José Albecir da Silva Supermercado Moran- na cerimônia de inauguração guinho inaugurou no do supermercado. Segundo ele, último dia 25 de julho, mais a demanda aumentou signifiuma loja no município de Paca- cativamente nos últimos anos, jus. “Fazem 5 anos que estamos por isso era importante investir num estabeletentando abrir cimento maior essa loja, por “Estou há pouco e com possibiisso estou muito tempo na Max lidade para aufeliz de concreRede, mas já sou um mentar o mix de tizar esse proadmirador da história produtos. Com jeto e oferecer do senhor Albecir, que a estrutura que música ao vivo considero um grande e em clima de nossos clientes empreendedor” comemoração, precisam para fazerem suas compras de forma fornecedores, autoridades púconfortável e com a qualidade blicas e empresários do setor 70 | SETEMBRO/OUTUBRO 2014 « www.portalredebrasil.com.br

puderam conferir uma loja moderna, com 28 checkouts e amplo espaço de estacionamento, além de mais de 2 mil metros de área de vendas. Na ocasião, a equipe que faz parte da trajetória de sucesso do empreendimento, fez uma homenagem ao empresário José Albecir, conhecido carinhosamente como Neném, apresentando um vídeo com vários depoimentos de funcionários e familiares. “Estou há pouco tempo na Max Rede, mas já sou um admirador da história do senhor Albecir, que considero um grande empreendedor”, afirmou o gestor da Max Rede,


Daniel Felício. O empresário se emocionou em vários momentos da cerimônia e aproveitou a oportunidade para parabenizar todos os colaboradores entregando uma lembrança honrosa aos líderes de sua equipe. Encerrando a formalidade da cerimônia de inauguração, Neném e seus familiares abriram as portas da loja desatando a fita simbólica colocada na entrada principal. Muitos clientes queriam conhecer o espaço que ficou lotado em poucos minutos. “Estou impressionada com a estrutura, sou cliente do Super Moranguinho desde criança e estou gostando muito dessa loja, a variedade de produtos é bem maior, está muito linda”, disse Leiliane Pereira, 22.

Com a nova loja, o grupo conquista o terceiro estabelecimento no município de Pacajus, expandindo sua atuação

na região, que conta com outra sede em Cascavel. Assessoria de Comunicação da Acesu

Super Moranguinho, como tudo começou... Em julho de 2004, Albecir da Silva abriu a primeira loja do Super Moranguinho, porém, sua história como empreendedor nasceu bem antes disso. Em 1985, Albecir assumiu uma pequena venda de propriedade do seu avô, em Pitombeiras, onde revendia produtos da cesta básica. Ao longo dos últimos 25 anos, o proprietário se destacou no segmento, contribuindo para o desenvolvimento da região durante o tempo que passou a frente

do comércio. Em 2006, aliando-se a um grupo de empresários, liderados por Flávio Macedo e Otacílio Rocha, Albecir criou a Max Rede. O grupo aderiu ao associativismo, entendendo que a prática soma experiências para representar e defender os interesses coletivos, estimulando a troca de ideias, além de trazer melhorias técnicas, profissionais e sociais aos associados. Atualmente, o empresário é o presidente da Max Rede.

Confira as fotos do evento: Fotos: Antônio Vieira


Fotos: Ant么nio Vieira


MKTP

RS

Perboni Importados..................................Tel.: {54} 3232-9000

SC Perboni rasil B

Perboni São Joaquim...............................Tel.: {49} 3233-3378 Perboni Bela e Santa Catarina.................Tel.: {48} 3258-9136

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DF

Perboni Brasília............Tel.: {61} 3361-7875 / Fax: 3363-3679 Perboni Cepe.............................................Tel.: {61} 3471-2444 Perboni Bonna...........................................Tel.: {61} 3233-0738

BA

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GO

Perboni Goiânia............Tel.: {62} 3522-9050 / Fax: 3522-9051 Perboni Tropical........................................Tel.: {62} 3522-9070 Perboni Reibom.........................................Tel.: {62} 3522-9055 Perboni Boni..............................................Tel.: {62} 3522-9320 Perboni Frutas Especiais.........................Tel.: {62} 3207-7494 Perboni Viver.............................................Tel.: {62} 3522-9295 Perboni Kalu..........................Tel.: {62} 3522-9292 / 3522-9211 Perboni Transporte...................................Tel.: {62} 3541-4369

PE

Perboni Recife...........................................Tel.: {81} 3252-2002

CE

Perboni Juazeiro do Norte.......................Tel.: {88} 3532-2678 Perboni Fortaleza......................................Tel.: {85} 3299-1722 w w w. p e r b o n i . c o m . b r


Fotos: Ant么nio Vieira


Fotos: Ant么nio Vieira


Fotos: Ant么nio Vieira



Fotos: Ant么nio Vieira


Fotos: Ant么nio Vieira


Fotos: Ant么nio Vieira



MERCADO E NEGÓCIOS Foto: Divulgação

ABC Supermercados inaugura nova loja

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ocalizada na Av. General ao setor supermercadista. O novo ABC Supermercados Osório de Paiva, 7020, no bairro Siqueira, em Forta- possui uma área de vendas de leza (CE), o novo ABC Su- 1.180 m² divididos em 17 chepermercados já está em ckouts e seções amplas como plena atividade. O coquetel de padaria, mercearia, hortifruti, inauguração do espaço ocor- açougue, peixaria e praça de reu no dia 6 de agosto contou alimentação. O espaço conta com a presença do presidente ainda com elevador, banco 24 da empresa, Carlos Eduardo da horas, revenda de celulares e Silva; do diretor administrativo chips, amplo estacionamento, do Supermercado, Francisco cartão próprio com parcelaGilvan da Silva; mentos de compras, além de do presidente “O novo ABC recebimento e da Max Rede, Supermercados possui entrega em doAlbeci da Silva; uma área de vendas de micilio. do presidente 1.180 m² divididos em De acordo da Rede Unifor17 checkouts e seções com o presidença, Nidovando amplas como padaria, Pinheiro, e do te Carlos Edumercearia, hortifruti, ardo, além de proprietário da açougue, peixaria e ser uma opção AGB Refrigerapraça de alimentação.” a mais para os ção, Rubenilson moradores do Chaves Bandeira, além de fornecedores, re- Siqueira e adjacências, o ABC presentantes e pessoas ligadas Supermercados também inter82 | SETEMBRO/OUTUBRO 2014 « www.portalredebrasil.com.br

fere no emprego e renda da região, buscando sempre a valorização do capital humano. A unidade empregou cerca de 130 pessoas e gerou 200 ocupações indiretas. Outro diferencial do ABC Supermercados é a preocupação com o meio ambiente. O espaço utiliza tecnologia inteligente e bens de matérias sustentáveis e incentiva o uso consciente. Sobre a expectativa para a loja, o diretor administrativo Gilvan afirma: “somos filiados a Max Rede de supermercados que visa atender com excelência e preços justos e competitivos no mercado varejista. Também não podemos deixar de enaltecer seus colaboradores, parceiros, fornecedores, amigos e o principal, nossos clientes, que farão parte dessa grande família que é o ABC Supermercados”.


História de sucesso Clientes lotam ABC Para Maria José, de 59 anos, o novo ABC será muito importante para a comunidade. “Esta região estava carente de um supermercado desse tamanho. Achei o local bem espaçoso, com ótimos preços e bastante asseado, e a localização com certeza facilita muito nossas compras”, afirma a dona de casa. Para o casal Romel Mota e Luana Lúcia, de 24 e 19 anos respectivamente, a diversidade de itens e os preços fizeram toda a diferença na hora da escolha pelo ABC. “Moramos em Maracanaú e viemos por curiosidade, porém, ao entremos no ABC, percebemos logo a variedade e qualidade dos produtos. Achamos tudo bem distribuído e organizado nas prateleiras. E os preços também estão muito atrativos”, ressaltam o taxista e a operadora de caixa. Fotos: Divulgação

Proprietário do ABC Supermercados, Carlos Eduardo da Silva nasceu no dia 2 de abril de 1980, no Conjunto Palmeiras, em Fortaleza, local onde vive até hoje. Carinhosamente conhecido como Carlinhos, seu apelido veio devido ao seu sorriso inocente e seu jeito companheiro, simples e humilde. Filho da dona Luzanira e do seu Raimundo, desde pequeno demonstrou ter um espírito empreendedor, sempre sonhou com o seu próprio negócio. Estudou na Escola Municipal Marieta Cals, mas não pôde concluir os estudos por ser de uma família humilde e ter que trabalhar muito cedo para ajudar nas despesas de casa. Seu primeiro emprego foi de ajudante de motorista, aos 12 anos. Ao atingir a maioridade, tirou a carteira de habilitação e tornou-se motorista e vendedor, onde atuou até os 29 anos. Em seguida, juntamente com seu irmão Marcelo, abriu a primeira loja do ABC Supermercados, no Conjunto Palmeiras, inaugurada em 5 de dezembro de 2012. Casado há 14 anos com Evanilde Araujo Nobre, Carlinhos encontrou na esposa a definição de companheirismo e união. “Ele é positivo e sempre acreditou que iria conseguir montar sua loja do jeito que planejou. Carlinhos tem uma visão muito empreendedora. Quando ele pensa em algo, agi rapidamente para transformar aquele sonho em realidade. E muitas vezes, superando até minhas expectativas. Ele é um exemplo para mim e para muitas outras pessoas”, finaliza Evanilde.

ABC funcionando

Clientes Romel Mota e Luana Lúcia, de Maracanaú

Cliente Maria José, do Siqueira


Confira as fotos do evento: Fotos: Divulgação


Fotos: Divulgação


Fotos: Divulgação



Fotos: Divulgação


Fotos: Divulgação



Fotos: Divulgação


MERCADO E NEGÓCIOS

Pomar da Polpa: 20 anos de sucesso

“Percebemos que oferecer o melhor produto não bastaria. Por isso investimos em oferecer também o melhor suporte aos nossos parceiros de negócio.”

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Pomar da Polpa aliadas aos padrões de qualidainiciou as ativida- de Pomar, que utiliza doca de des em 1994 e se câmara de resfriamento e frotornou uma indús- ta com quatro caminhões prótria especializada prios para manter a temperatuem produzir o que há de me- ra ideal para entregas em todo lhor em polpas de frutas para o Estado do Ceará, conservano mercado. Seus 20 anos de do nutrientes, vitaminas e os experiência, hoje, representam benefícios das frutas. Além de oferecer um proum alto padrão de qualidade e a referência do segmento no duto com alto padrão de qualidade, a empresa disponibiliCeará e no Nordeste do Brasil. Líder de vendas e presente za freezers padronizados com nos principais supermercados, manutenção garantida pelo o Pomar da Polpa garante sabor Pomar, realização de ações de e saúde em todos os produtos. degustação no ponto de venda, A matéria-prima é selecionada e ações especiais e muitas outras facilidades para manipulada denquem deseja ofetro dos mais ri“Sempre à frente recer o que há de gorosos padrões do seu tempo, o melhor para seus de higiene, sendo Pomar da Polpa está clientes. todo o processo preparando uma Sempre à frensupervisionado série de novidades.” diretamente por te do seu tempo, o Pomar da Polpa uma engenheira está preparando uma série de de alimentos. A logística e a tecnologia são novidades. Novas embalagens,

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novas ações, novos produtos... E mesmo com tanta novidade por vir, o Pomar da Polpa ainda preparou uma série especial de vídeos com grandes personalidades da TV Cearense. Entre os apresentadores estão Danielle Lodetti, nutricionista, trazendo dicas de sucos, Matu Macedo, Chef e professora da Universidade Federal do Ceará, ensinando receitas especiais à base de polpas de frutas e Cláudio Lima, o Inspetor Saúde, que repassa dicas de higiene e hábitos saudáveis. Tudo isso mostra que o compromisso do Pomar da Polpa vai muito além de produzir os melhores produtos. Sua missão é construir uma marca sólida, bem posicionada e querida pelos consumidores e parceiros de negócio. Afinal, sabor e saúde são frutos de um único pomar, Pomar da Polpa.



Riquezas do Ceará Banco de imagens

Você sabe como a farinha de mandioca é produzida?

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ual bom Brasileiro não gosta de saborear uma boa farofa feita da farinha de mandioca? Seja ela branquinha ou amarela, é sempre um produto muito procurado e apreciado pelo consumidor. A farinha de mandioca surgiu no período Colonial, por volta de 1500. O produto era utilizado principalmente como

alimento em viagens longas, já “casas de farinha”, local coque tinha uma durabilidade de nhecido como telheiro ou abrimesses. A farinha geralmente go, que geralmente possuía era misturada a peixe seco ou um lado fechado, coberto de palha e chão de carne seca e depois socada em terra batida. Para “Atualmente, as pilão. Servia para a produção, são casas de farinha o sustento dos esutilizados diverforam substituídas cravos e era utilisos instrumentos por fábricas zada também pecomo: aparador modernas.” los portugueses. da massa; peneira Com o início da fabricação para a massa já triturada; prendoméstica, foram surgindo as sa para impedir a passagem de

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Fotos: Antônio Vieira

grandes pedaços de mandioca; coxo para aparar a manipueira, de onde a goma é originada, e, por último, um coxo de peneirar. Em alguns casos, também era utilizado um forno feito com pedra de quartzo, que servia para realizar a fabricação do produto em grandes quantidades, possibilitando sua troca ou venda. Atualmente, as casas de farinha foram substituídas por fábricas modernas, porém, ainda é possível encontramos pelo interior do Brasil, muitas destes espaços, alguns já mais modernos, com máquinas elétricas. Outras ainda se mantêm como na época do período colonial. Na localidade de Paracuru, no Oeste cearense, é possível encontrar a produção de farinha de mandioca como na época colonial. Lá, Manuel Santos, de 60 anos, mantém a tradição de unir os amigos na “farinhada”. Na casa de farinha, herança do seu pai Vicente Sampaio da Silva, as tarefas são bem divididas: os homens são responsáveis pelo processo de arrancar a mandioca da roça e transportá-la para a casa de farinha, e as mulheres raspam os tubérculos para extrair o amido ou polvilho. O trabalho se estende pela noite. De acordo com Santos, todo o processo dura cerca de 24horas, desde a retirada da mandioca da terra até torrar a massa. “Colocamos a massa crua no forno quente e começamos a mexê-la com um rodo. Só aí são de 3 a 4 horas. Depois desse tempo, a massa fica bem sequinha e torradinha”, afirma Manuel.

Manoel Santos, agricultor

Casa de Farinha, em Paracuru

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Saúde

O papel do médico do trabalho na qualidade de vida dos funcionários

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Revista Nosso Setor - Em que consiste a atuação de um médico do trabalho? Dr. Paulo Roberto Sindeaux - Nos dias de hoje, o médico do trabalho tem uma função holística nas empresas. Ele pode atuar de forma promocional à saúde, levando aos colaboradores uma melhor qualidade de vida, de forma preventiva, fazendo com que os riscos do ambiente se tornem ausentes. O médico atua, ainda, de forma curativa ou resolutiva, quando trata as doenças adquiridas durante o vínculo empregatício do colaborador. RNS - Qual a necessidade desse profissional dentro de uma empresa? PRS - O profissional médico é de necessidade ímpar em qualquer tipo de sociedade. O aumento da produtividade é um fator diretamente proporcional à saúde

dos empregados, e somente isso já explicaria a sua necessidade. Sabe-se hoje por números, que as empresas com foco em saúde e qualidade de vida tem índice de longevidade e satisfação profissional bem mais elevada, tornando o ambiente de trabalho uma forma de melhoria contínua. RNS - A legislação vigente obriga as empresas a possuir um médico do trabalho em seu quadro de funcionários? Se sim, a partir de quantos empregados essa norma é obrigatória? PRS - Nas empresas com grau de risco 4, o médico é obrigatório a partir de 101 funcionários. Nas empresas com grau de risco 3, a partir de 501 empregados. E ainda, nas empresas com graus de risco 1 e 2, a partir de 1001 colaboradores. RNS - Quais os procedimentos realizados para verificar a saú-

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Foto: Divulgação

oje em dia é difícil encontrar uma empresa, independentemente do porte, que não tenha a presença de um médico do trabalho, mesmo que para fazer exames periódicos em seus funcionários – geralmente executados por uma prestadora de serviços. Porém, este cenário foi construído no Brasil apenas na década de 1940, com a instalação das grandes indústrias. Nesta época, houve o grande crescimento dos trabalhadores urbanos, a criação da CLT (Consolidação das Leis do Trabalho) e, com ela, as primeiras referências à higiene e segurança no trabalho. Para entender melhor a atuação desse profissional nas empresas, a Revista Nosso Setor conversou com o Dr. Paulo Roberto Sindeaux. Confira a entrevista:

Dr. Paulo Roberto Sindeaux

de do trabalhador? PRS - Podemos utilizar todos os recursos que a medicina tem, todavia devemos iniciar sempre com uma boa anamnese (entrevista), nos exames admissionais. Há também a possibilidade de realizarmos exames complementares, que ficam ao critério do médico examinador. RNS - Quais os riscos mais comuns aos quais o trabalhado está exposto? PRS - O risco mais comum em quase todas as atividades desenvolvidas é o ergonômico, que está diretamente relacionado à adaptação do colaborador ao seu ambiente profissional. Todavia os riscos mudam de acordo com a função e o local de trabalho.


RNS - Qual o período de validade de um exame admissional? É obrigação das empresas ou dos funcionários custear este exame? PRS - O exame admissional é obrigatório em todas as empresas, inclusive nas que não possuem médico do trabalho. Este exame pode ter validade de 6 meses, 1 ou 2 anos, de acordo com a função, idade e do PCMSO da empresa. A obrigação do custeio é da empresa. RNS - Qual a importância do exame demissional? É obrigatória a sua realização? PRS - O exame demissional é obrigatório, exceto apenas nos casos em que o trabalhador se encontre em período de experiência. Este exame é importante para a empresa e para o colaborador, pois existem situações nas quais o

empregado não pode ser demitido como: mulheres em gestação ou empregados com estabilidade pelo INSS ou CIPA. Sendo assim, este exame deve ser realizado sob todos os pontos legais e de saúde. RNS - Em um ambiente de trabalho diverso, quais ações realizadas constantemente podem afetar a saúde do trabalhador? PRS - Praticamente toda e qualquer ação pode afetar a saúde dos colaboradores, pois podemos melhorá-la ou agravá-la, desde a qualidade da água e do ar que ofertamos durante o período de trabalho na empresa, por exemplo. Portanto, devemos estar atentos em tudo que possa de alguma forma reduzir e aumentar o grau de satisfação destes colaboradores no ambiente laboral.

RNS - Em uma empresa, qual a utilidade do Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional? Como ele é produzido? PRS - O PCMSO (Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional) é desenvolvido pelo médico do trabalho que, após análise dos riscos em cada ambiente laboral na empresa, condiciona a necessidade dos exames complementares para as diversas funções e os riscos que estão expostos os colaboradores, e adequa com o engenheiro do trabalho, os equipamentos necessários de proteção individual ou coletiva. O programa é composto por palestras e intervenções, listadas e com datas previstas. Desta forma programa encontramos a melhor maneira para atuarmos nas condições de trabalho, para que estas sejam promotoras do bem estar, evitando acidentes ou doenças laborais.

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artigo

O direito de votar:

como fazer dessa conquista um meio para promover as transformações sociais brasileiro. É a nítida certeza de que algo pode ser mudado se as pessoas buscarem sua própria consciência política. Em Guaiúba fui eleito para representar um povo que há 12 anos viveu no marasmo, sem políticas públicas ativas, sem projetos sociais funcionando em pleno vapor, sem ações de inclusão social e digitais nas escolas luta para adquirir a e na cultura. Hoje, com 20 meses liberdade e os direi- à frente da gestão municipal de tos políticos foi muito Guaiúba, muitos projetos já funbem representada pe- cionam, há escolas com quadro los brasileiros durante de professores completos, acesos comícios estudantis, a campa- so ao teatro, cinema, bibliotecas, nha das Diretas Já!, os caras-pin- fardamentos, além de um melhor tadas a favor do impeachment do serviços prestado a população, ex presidente Collor e, igualmente com a aquisição de ambulâncias, ao que aconteceu no ano passa- ou seja, é mais saúde, lazer e culdo, quando muitas pessoas foram tura para o cidadão. A riqueza do as ruas para pedir mais transpa- jovem está na mente brilhante rência e uma política mais séria. É em querer mudar o mundo, mas preciso alertar a sociedade de que falta iniciativa e cabeças pensansomente com o esforço comum tes que elaborem planos de fácil e o ímpeto de bravura de nossos desenvolvimento, e uma conjunjovens, poderemos tura política mais concretizar a contransparente e favo“A riqueza do joquista que tanto alrável à sociedade. É vem está na mente mejados e verdadeinecessário implanbrilhante em querer ramente promover tar disciplinas que mudar o mundo.” as transformações promovam justasociais de que nosmente o ensino da sas cidades necessitam. A partici- cidadania, dos deveres e direitos, pação da juventude consegue as- e de como lutar, de forma intelicender na sociedade uma chama gente, por melhores condições muito forte: a busca pela partici- sociais, políticas, econômicas e, pação política a reivindicação de até mesmo, afetivas, de igualdamelhorias sociais, no município, de e responsabilidade. O que imno estado e no país. Nessa pers- plantamos em nossa cidade é o pectiva, o que se observa é que o papel social do guaiubense, como voto é um instrumento muito va- também, sua participação ativa lioso que foi conferido ao eleitor nas decisões. Isso faz com que a

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sociedade possa enxergar que a luta pelo interesse comum deve suplementar as vontades pessoais e partidárias, e que a participação popular, no voto e nos projetos, é de extrema necessidade e de grandiosa responsabilidade. O ensino dos direitos políticos se torna, portanto, uma disciplina indispensável na educação do cidadão. Educar baseando-se na equação “conteúdo+conscientização” irá, com toda certeza, promover o enriquecimento do conhecimento cultural político. Caso mudanças como essa sejam alcançadas,, surgirá uma nova perspectiva de prosperidade dentro da sociedade, a participação será em massa e o povo realmente entenderá o verdadeiro significado da palavra democracia. Porque hoje, somos livres e temos o direito à liberdade de expressão e construção coletiva de uma vida mais justa e significativa.

Kaio Virgínio Gurgel, prefeito do município de Guaíuba - Ceará


CONSULTORIA

Porquê investir em

coaching? Banco de imagens

O

empresário é um ser humano, com paixão pelo desafio e pela superação. Com isso, ao construir um negócio ou uma ideia, passa a vivenciar a sensação de vencer barreiras. Um verdadeiro aprendizado diário, em relação a como fazer ou qual caminho deve seguir para que sua empresa cresça e tenha sempre bons resultados. O Coaching empresarial nasceu em meio a isso tudo. Aprender a comemorar os acertos e corrigir os desacertos. Ser realizador e até firme quando tem que ser. O bom líder deve saber enxergar e compartilhar em muitos momen- ching no Mundo. Empresários do tos. Ser amigo para dar a mão ou Sudeste e Sul do País, ao longo até chorar junto com um colabo- de uma década, vêm buscando o rador quando necessário. trabalho de um Coach como parMas infelizmente, não é isso ceiro na troca de ideias, análise de que acontece. Boa parte dos pro- estratégias pessoais, organizaciofissionais não aprendeu a ser em- nais, mudança de hábitos dentro presário. Nestes casos, muitas ve- da empresa e até a transformação zes se veem diante de um império da cultura empresarial, com o insendo construído, mas destacam- tuito de se ter um negócio mais -se apenas na parte técnica, e não agressivo no mercado, extremana gestão. Fato mente competique coloca em tivo, com visão “Ser empresário é ser risco a saúde da mais estruturada a mola impulsionadora empresa. a longo prazo, de uma nação.” Com isso, o e consequenteCoaching surge mente menor rocomo uma nova tatividade. ferramenta para agregar valoRecentemente uma pesquisa res. Tais processos vêm mudando de Harvard apontou que 48% o jeito de ser e agir dos empre- das companhias usam Coaching sários. Para se ter uma ideia, de para desenvolver alta performan2004 até hoje, o Brasil é um dos ce em competências de lideranPaíses que mais investe em Coa- ça. Ser empresário é ser a mola

impulsionadora de uma nação. E essa mola as vezes está no fundo de um poço. Mas há lugar mais adequado para uma mola estar? Certas vezes o impulso de lá te joga como um foguete de volta para a corrida na realização do “sonho grande”. E você já tem um Coach?

Marcos Tito - Master Coach e diretor da MT Coaching

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CONSULTORIA

Banco de imagens

Feira do Empreendedor 2014: Economia Criativa, Sustentabilidade e Inovação

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magine um evento que, em cinco dias, realizou cerca de 350 encontros paralelos como oficinas, palestras, cursos e seminários, fornecendo mais de 25 mil orientações técnicas e recebeu cerca de 50 mil visitantes. Foi esse o saldo da Feira do Empreendedor 2014, que aconteceu entre os dias 5 a 9 de agosto, no Centro de Eventos do Ceará. Realizada pela sexta vez no estado, a Feira do Empreendedor é um produto do Sebrae, criado com o objetivo de ofere-

cer alternativas para quem quer cursos, publicações especializainiciar, diversificar ou ampliar o das, consultorias, informações próprio negócio. Basicamente, sobre gestão empresarial, dicas sobre novos emeste evento, que preendimentos é realizado, a cerca de 350 encontros cada dois anos, e novíssimas ferparalelos como ramentas para nos estados oficinas, palestras, brasileiros, é o alavancar o seu cursos e seminários, empreendimenpróprio Sebrae fornecendo mais de 25 to. transformado mil orientações técnicas em vitrine de Este ano, e recebeu cerca de 50 oportunidades, o evento teve mil visitantes. de novas tecnocomo tema logias e capaci“Um Espetácutação, onde o lo de Negócios” empreendedor pode encontrar cujos principais assuntos foram

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Banco de imagens

a Economia Criativa, Negócios Sustentáveis, Inovação e Tecnologia, Cenários e tendências de Mercado, Educação Empreendedora e atendimento. Distribuídos nos 15 mil metros quadrados do Centro de Eventos, foram montados espaços inovadores e revolucionários como um Shopping do Empreendedor, Oportunidades internacionais, Oficinas

de Moda, Livraria e uma seção de Franquias, além de duas praças de alimentação e uma praça de convivência e salas de capacitação e palestras. Paralelamente ao evento, que foi totalmente gratuito, ocorreu o II Encontro de Centrais de Comercialização. Para o gestor dos projetos de Comércio Varejista do Sebrae Ceará, Ivan Moreira, para

realizar a feira, foram realizados estudos, avaliações e mapeamento das melhores e mais diversificadas oportunidades de negócio, ferramentas, capacitações e soluções, pensadas especialmente para quem quer abrir um negócio ou para quem já tem uma empresa mas deseja diversificar ou ter mais sucesso no seu empreendimento.

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102 | SETEMBRO/OUTUBRO 2014 ÂŤ www.portalredebrasil.com.br


CapA Banco de imagens

O fortalecimento das

Redes de Negócios e crescimento no setor

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varejo é um dos das. No geral, associar-se a uma principais canais de rede de negócios é uma impordistribuição de ali- tante estratégia para inserir-se mentos e bens de na região onde se pretende consumo em todo atuar, conquistando economia o mundo. Nos últimos anos, de escala, aumentando da caros pequenos mercados bus- teira de produtos e vantagens caram associar-se às redes de na negociação de valores e pranegócios, visanzos com fornecedores. Desta do uma melhor “Dentre as principais forma, podem competitividade Centrais de Negócios oferecer melhoe acesso à uma no Ceará estão a res preços aos maior diversidaRede Integrada, Rede de de forneceseus clientes. Parceria, Max Rede e De acordores. As cenRede Uniforça.” trais fortalecem do com a última pesquisa a marca no merRanking ABRAS cado, fixando o nome dos estabelecimentos 2010, a relevância da indústria associados, por meio de ações varejista de alimentos na ecode marketing, padronização vi- nomia brasileira é representasual das lojas, maximização do tiva, tendo faturado mais de layout, promoções e propagan- R$ 201,6 bilhões em seus mais

de 81,1 mil pontos de venda. Além disso, o setor emprega mais de 900 mil funcionários de forma direta e quase três vezes esse número indiretamente, constituindo-se num dos maiores empregadores do país. Os agentes envolvidos nessas redes passam a trabalhar mais perto uns dos outros, formando parcerias e trocando informações antes consideradas estratégicas, na busca de melhores resultados. Assim, as redes oferecem as melhores condições de abastecimento, planos de marketing e publicidades, vendas e apoio à gestão de lojas. Dentre as principais Centrais de Negócios no Ceará estão: a Rede Integrada, Rede Parceria, Max Rede e Rede Uniforça.

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A Rede Integrada e o fortalecimento das oito redes associadas

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aracterizada como explica. uma central de negóDentre as ações realizadas cios constituída por 8 em conjunto, Manoel explica redes independentes, que a Rede possui um setor de a Rede Integrada é recursos humanos específico. um modelo de inovação com “Quando um associado solicita tradição. Iniciada há cerca de 2 um funcionário, buscamos os anos, a entidade possuía 1.900 currículos em nosso banco de funcionários. Hoje, são cerca de dados e enviamos para ele, três 3.500 colaborados diretamente ou quatro opções. Isso facilita, ligados à entidade. já que muitos associados não Para o gestor geral da Rede têm tempo hábil para realizar Integrada, João Manoel, o mo- essa etapa sozinho. O segundo delo é inovador. “Há alguns passo é o processo de capacitaanos, o Ceará foi o primeiro ção do novo funcionário, para estado a conseguir esse tipo de isso, temos um treinamento inunificação. O objetivo inicial foi terno realizado por um gestor buscar melhores preço. Na me- preparado”, afirma. dida que as coisas foram se proA aproximação com o Sebrae fissionalizando, também tem foram contrasido importante “Quando um associado tados gestores para a Integrasolicita um funcionário, que buscaram da. Frequenbuscamos os currículo inserir em suas temente são em nosso banco de entidades, o proporcionadas dados e enviamos marketing assoformações dipara ele três ou quatro ciativista. Esse versas, tanto possibilidades.” é o diferencial para a Rede, da Integrada, quanto para os apesar de se constituir por oito seus associados. “Há pouco empresas associadas (cada uma tempo tivemos um curso sobre com a sua própria adminis- gestão financeira. Além disso, tração), a Rede administra as participamos da Feira do Emoito, garantindo que os proje- preendedor. Ou seja, o Sebrae tos futuros sejam constituídos está sempre presente em todos por três importantes vertentes: os nossos projetos”, comemopessoas, marketing e preço”, ra. 104 | SETEMBRO/OUTUBRO 2014 « www.portalredebrasil.com.br

Em relação a compra de produtos, realizada diretamente do fornecedor, Manoel afirma que a Rede Integrada possui um encarte mensal, cujos preços são negociados. Ainda assim, a entidade vislumbra, futuramente, uma negociação direto com as indústrias, principalmente as que fabricam produtos disponibilizados na cesta básica, o que pode diminuir muito o custo de alguns artigos. “Para montar nosso encarte recebemos todas as sextas-feiras, três representantes de cada Rede. A partir daí é formatada uma ata e enviada a todos os associados, para que eles tenham ciência sobre o que foi acordado. Ao todo, são impressos aproximadamente 2,5 milhões de encartes mensais”, comenta.

João Manoel, gestor geral da Rede Integrada


Rede Parceria: Logística do CD e o fortalecimento do Grupo

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nicialmente chamada de Rede de retirada do CD. “Montamos Norte, a Rede Parceria já é uma planilha de mercadoria de bastante conhecida no mer- acordo com o pedido de cada cado cearense. Há cerca de 10 um e eles mesmos retiram. Infeanos, os empresários Franzé, lizmente, não temos a logística Kenzo, Marcos Moreira, Zé Na- de distribuição. Já em relação zário e Feijó, todos da mesma aos produtos da marca Parfamília, resolveram unir suas ceria, eles seguem embalados forças em busca de um poder diretamente para as lojas, não de compra maior. Atualmente passam pelo CD, o que já falicia Rede é presidida pelos sócios ta para o associado”. Marcos Cabral e Carlos Vilton, Para ser associado à Rede possui 18 associados e lojas Parceria é necessário ter um localizadas em Fortaleza, São bom nome na praça. “Somo Gonçalo, Aquiraz, Itaitinga e muito procurados por pessoas Guaiúba. que querem se associar, porém, De acordo com o gestor ge- é preferível ter mais qualidade ral da Rede Parceria, Luiz An- a quantidade. A cada nova sotônio, a associação fatura cer- licitação, os sócios avaliam o ca de R$ 340 milhões no ano. porquê daquele pessoa estar Além dos produtos de marca querendo entrar para a Rede. própria, a entidade possui um Avaliamos se ele tem algum Centro de Distribuição de 2 mil problema com o fornecedor, m². “É bom lembrar que temos se seus vencimentos são quitaa nossa marca dos em dia, enprópria, mas tre outros. Aqui “De acordo com o também distrié praticamente gestor geral da Rede buímos vários uma família, toParceria, Luiz Antônio, produtos, como dos os associaa associação fatura arroz e óleo. dos privam pela cerca de R$ 340 Também trabahonestidade, milhões no ano.” lhamos com alentão é necesságuns produtos rio que tudo siga de limpeza”, acrescenta Luiz. corretamente”, analisa Luiz. Luiz afirma que cada associaEm relação ao crescimento do possui a sua própria logística da Rede, Luiz acredita que a

projeção seja de 15% a 20% ao ano, e para isso, há a intenção de comprar um próprio espaço para o funcionamento do CD. “O prédio que estamos hoje é alugado, porém, temos a ideia de adquirir um espaço para a Rede, em Fortaleza mesmo, já que o nosso foco é essa região. Tivemos uma experiência em Quixadá, mas percebemos que fica mais difícil o associado se deslocar para cá. Há também uma dificuldade para a negociação e retirada da mercadoria”, afirma. Dentre os 18 associados, destacam-se o Portugal, Compre Max, Portugal, Mãe Supermercado Ismael. Todas as lojas vinculadas à Parceria trabalha com o cartão da Rede, o Super Compras.

Luis Antônio, gestor geral da Rede Parceria

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Max Rede

e o sucesso do associativismo

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niciada em 2006, a Max Rede a Max Rede, o que a tornou possui atualmente, 10 asso- uma referência no mercado, ciados, que juntos somam tanto no que se refere a asso17 lojas em Fortaleza e Região ciativismo, quanto empreendeMetropolitana. Fundada pelos dorismo e crescimento no setor. empresários Otacílio Martins e A Max Rede atua em FortaAlbeci da Silva, atual presiden- leza, no Siqueira, Bom Jardim te da Rede, a associação fatura e Canidezinho, além de lojas mensalmente cerca de R$ 30 localizadas na Região Metromilhões. politana, nos municípios de De acordo com o gestor ge- Maranguape, Cascavel, Pacaral da Max Rede, Daniel Felício, jus e Aquiraz. “O mercado nos a central começou com 6 lojas e mostrou a necessidade de posum faturamento de R$ 2,8 mi- suirmos nosso próprio CD. Para lhões. “Já estamos caminhando tanto, decidimos construí-lo para a 18ª loja, ou seja, nosso em Maracanaú. A previsão é de faturamento ainda irá aumen- que esteja pronto em 60 dias. tar”, afirma. Dentre elas, al- Além do CD, também estamos guns nomes são construindo no bem conhecidos local, um prédio pela população, específico que como o Panorairá funcionar “Com a unificação dos ma Supermercacomo sede da preços e a divulgação do, de proprieMax Rede”, afirdos encartes, o dade de Otacílio ma Daniel. consumidor final sentiu Martins, localiEm relação a a diferença no bolso.” zado no bairro marcas próprias, José Walter, o Daniel afirma Super Moranque a Max Rede guinho, cujas lojas estão loca- já possui alguns produtos sob lizadas nas cidades de Pacajus sua logo, como o pão Max e Cascavel, e o Mercadinho O Rede. A entidade busca, agora, Jurandir, no município de Aqui- agregar novos itens à sua marraz, cujo proprietário, Jurandir ca, como o arroz e o açúcar por Silva, é o atual vice-presidente exemplo. da entidade. Sobre o sucesso da associaDe 2006 até agora, novos ção, Daniel afirma que o difeassociados entraram para o rencial da Max Rede é a unidade grupo, fortalecendo ainda mais de ideias e o entendimento en-

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tre os sócios. “Eles estão sempre em consenso. A diversidade de pensamentos existe, mas todos conseguem chegar a um acordo com facilidade, compreendendo o que foi posto por cada associado, mesmo que algumas ideias sejam controversas, todos conseguem aceitar de uma forma plausível e respeitável, entendendo que aquilo realmente é o melhor para a associação”, afirma Daniel. Para isso, são realizadas reuniões semanais e um encontro mensal para fechamento de encarte, além de outro encontro mensal entre gerentes e compradores. E é exatamente nestas reuniões que ocorre a escolha de produtos para o encarte. “Recolhemos as propostas, apresentamos aos sócios, e o gestor, em conjunto com os demais associados, escolhem os produtos e elaboramos o panfleto com os valores”. Com a unificação dos preços e a divulgação dos encartes, o consumidor final sentiu a diferença no bolso. Desde o final do ano passado a associação entrou fortemente com um projeto de mídia de divulgação de preços. “Fechamos um projeto de mídia, para termos inserções em TV e rádio. Estamos presente em programas televisivos de grande audiência


na cidade, como o show do Tony Nunes, e notamos que essa ação dialoga diretamente com o público, fazendo com que ele compareça nas nossas lojas e compre os produtos mencionados, seja no rádio ou na TV. E essa publicidade já representou uma mudança bastante significativa, já que até entã, a Max Rede não tinha nenhum tipo de divulgação, para que se fosse conhecida por várias localidades”, afirma. Atualmente, a Rede se prepara para o seu próximo processo eleitoral. “A escolha da diretoria é bastante democrática, todos colocam suas opiniões, que passam por uma avaliação. Na verdade, na Max Rede não ocorre uma eleição propriamente dita, o que acontece é um consenso. Às vezes um associado se apresenta ou é apresentado, os demais sócios analisam e avaliam a condição dele, tentando enxergar o que é melhor para a Rede. Se consentirem que ele é o melhor, então essa pessoa é conclamada Presidente”, resume Daniel. Para o gestor, a ideia do associativismo preza pela busca de maior poder de barganha, uma melhor negociação junto aos fornecedores. “Juntos somos bem mais fortes. A partir do momento que todos conse-

guem entender essa situação e buscar um objetivo comum, a força gerada por eles é bem mais representativa. O ser humano tem a necessidade de associar-se, isso acontece desde os primórdios, e os motivos para essa associação foram mudando aos poucos, junto com a evolução da espécie. Hoje, a necessidade do associativismo não vem apenas para a sobrevivência, vem por uma melhora nos negócios, nos lucros financeiros, nas ideias e na perspectiva pelo crescimento”, reflete Daniel. O gestor lembra, ainda, que diariamente chegam propostas de empresários querendo se filiar a rede. “Se realmente quiséssemos ter apenas quantidade, estaríamos com no mínimo 100 associados, isso por conta do nome que a Max Rede ocupa no Estado. Porém, primei-

ramente queremos fortalecer aqueles que já são associados. Não temos tanto interesse na entrada de novas lojas, nosso interesse maior é em desenvolver os que já existem, aumentando o número de estabelecimentos. A perspectiva futura da Max Rede é transformar-se em um celeiro de crescimento para os seus associados, solidificando cada vez mais o nome da Rede”, finaliza Daniel.

Daniel Felício, gestor geral da Max Rede

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Rede Uniforça

e a distribuição própria de FLV

C

Supermercados

riada em 1994, a do material vem de outros estaRede Uniforça conta dos, pois o Ceará ainda é carenatualmente com mais te de fornecimento de produtos de 33 sócios, entre alimentícios. Além disso, temos empresários e donos um bom transporte e, devido a de aproximadamente 50 super- tecnologia, conseguimos manmercados. Com sede localizada ter a qualidade dos produtos”, na Rua Alberto de Oliveira, 857 lembra Mário. Ao chegar no CD, a carga – Barra do Ceará, num espaço de 10mil m², o local conta com é distribuída de acordo com o um Centro de Distribuição (CD) pedido de cada associado. O de frutas, legumes e verduras restante, que não pode ser en(FLV). A entidade atua nos mu- tregue no mesmo dia, é encanicípios de Fortaleza, Itapipoca, minhada às câmeras de conserFortim, Aracati, Russas e Icapuí. vação. “Temos quatro câmaras De acordo com o gestor ge- grandes: duas convencionais e ral do de compras do FLV, Má- duas anticâmaras. Ambas arrio Ferreira, a Uniforça é a única mazenam as cargas até o moRede no Ceará que possui um mento em que elas saiam do CD deste seguimento. O FLV da CD. A compra é feita apenas Uniforça foi criada há cerca de pelos associados da Uniforça. quatro anos, a partir da ideia Sendo oito operações de cardo ex-presidente da entidade, regamento e descarregamento Joacy Fonseca, mais conhecido por mês”, pontua. A Rede Uniforça possui forcomo Zezão. “Era preciso comprar diretamente dos forne- necedores em todo o Brasil, principalmente cedores. Claro, em São Paulo, havia o medo de “O valor comercializado porém, a assonão dar certo, pelo FLV da Rede ciação já está mas estabeleceUniforça gira em torno cogitando commos um prazo de 8 milhões por mês.” prar direto do de 60 dias para Chile e da Aravaliarmos o regentina. “Temos inicialmente a sultado. Hoje, são compradas cargas de cebola, pera, moran- intenção de comprar apenas o go, maçã, melão, entre outros, açúcar e devemos começar em vindas de locais como Goiás, três meses”, afirma Mário. No tocante à economia, Santa Catarina, São Paulo, Sul comprando diretamente com de Minas, Pernambuco e Bahia, ou seja, de praticamente todo o o CD, Mário afirma que alguns Brasil. Aproximadamente 99% associados conseguem econo110 | SETEMBRO/OUTUBRO 2014 « www.portalredebrasil.com.br

mizar em média 40%. “E o melhor é saber que há qualidade nos produtos, o que faz diminuir o prejuízo, evitando o desperdício. Você sabe que, 30% da produção brasileira vai toda para o lixo, e isso tudo acontece pelo a forma de manuseio, coleta e transporte inadequado? Além disso há uma agilidade maior, os caminhões chegam para carregar as mercadorias ao meio dia. Às 20 horas, os produtos já estão todos nas lojas e no dia seguinte já estão arrumados em suas sessões”, explica Mário. Atualmente, o valor comercializado pelo FLV da Uniforça gira em torno de 8 milhões mensais. “Temos até a ideia de expandir o CD, pois nossa área já está pequena, mas isso ainda é um projeto”, afirma Mário. Ao todo, a Rede Uniforça gera cerca de 5 mil empregos diretos e indiretos.

Mário Ferreira, gestor geral da Rede Uniforça


CAFÉ COM CONVIDADO

Você sabe como atua a Previdência Social?

A

dministrada pelo Ministério da Previdência Social, a Previdência consiste em um seguro social, mediante contribuições previdenciárias, com a finalidade de prover subsistência e proteção ao trabalhador (e aos seus dependentes ou beneficiários), em caso de perda de sua capacidade laborativa, seja ela ocorrida através de doença, velhice, desemprego, entre outros. No âmbito legal, as políticas referentes à área previdenciária são executadas pela autarquia federal denominada Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). Todos os trabalhadores formais recolhem, diretamente ou por meio de seus empregadores, contribuições previdenciárias para o Fundo de Previdência. No caso dos servidores públicos brasileiros, existem sistemas previdenciários próprios. Em relação a sua necessidade, a Previdência Social desempenha três importantes papéis: o social, relacionada à proteção e dignidade, com redução da pobreza; o econômico, já que em mais de 67% dos municípios brasileiros, os

recursos pagos pela previdência são maiores do que os do Fundo de Participação dos Municípios, e o político, promovendo a paz social. A Previdência Social abrange a cobertura, mediante contribuição, de riscos decorrentes de doença, invalidez, velhice, morte, proteção à maternidade; concedendo auxílio-doença, aposentadoria e pensão por morte. Portanto, é um sistema estatal cuja principal função é a proteção social de trabalhadores que se aposentam ou que, por algum dos motivos, ficam impossibilitados de trabalhar. Para entender mais sobre a Previdência Social, a Revista Nosso Setor conversou com gerente da Agência Fortaleza Sul - INSS, Francismar Lucena. Confira: Revista Nosso Setor – Qual a atuação da Previdência Social? Antônio Francismar Lucena – A Previdência Social tem como principal finalidade, proteger seus cidadãos contribuintes, independente do sexo, atuando junto à sociedade, objetivando abrigar o trabalhador, e seus dependentes legais, na velhice, na doença - seja

ela provisória ou definitiva, física ou mental, entre outros. Na realidade, a Previdência tem um papel de suma importância no tocante à parte de sustentabilidade financeira e sem fins lucrativos. RNS – Há divisão de segurados pelo INSS? Quais os tipos de categorias? AFL – A Previdência Social tem vários tipos de segurados, sem distinção de tratamento, porém com aspectos diferenciados de filiações. São eles: o Segurado obrigatório é aquele sujeito ao contrato com vínculos empregatícios, regido pela CLT (Consolidação das Leis Trabalhistas), com obrigatoriedade de contribuições previdenciárias; o Autônomo, cuja contribuição é espontânea, onde todo e qualquer trabalhador que exerce suas funções independentes e sem vínculos empregatícios, como profissionais liberais e autônomos, mas prestam serviços a empresas sem vínculos empregatícios, mas que são obrigados a descontar na fonte a contribuição previdenciária; o Facultativo, cujo tipo de atividade exercida tem a pretensão de se

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CAFÉ COM CONVIDADO

guardar em relação à proteção previdenciária, neste caso, podem contribuir, desde um estudante (a partir de 16 anos), a uma dona de casa; o Pequeno Empreendedor, é aquele que fez a opção de sair da informalidade ou seja, alguém que procurou o Sebrae e fez seu registro junto ao órgão que atua em parceria com o INSS (Previdência Social), passando a contribuir obrigatoriamente, mesmo que com um valor bem simbólico, para ter seus direitos e de seus dependentes reconhecidos; o Empresário, que tem a obrigação de contribuir através da GFIP – Guia de Informações do FGTS e Previdência Social, no qual o valor recolhido deve estar de acordo com seus prolabores (Retirada). Estas divisões foram validadas em março de 2003. RNS – Qual a diferença entre auxílio e aposentadoria? AFL – O auxilio doença é um dos benefícios que a Previdência oferece, quando o trabalhador contribuinte, seja obrigatório ou espontâneo, se encontra incapaz de exercer suas atividades laborais. Com relação a aposentadoria por invalidez, é um benefícios em decorrência do auxílio doença, desde homologado pelo médico perito do INSS - ou Supervisor, concluindo que a doença torna o segurado totalmente incapaz de exercer as suas atividades laborativas. RNS – De acordo com a legislação vigente, qual a idade mínima para a aposentadoria? AFL – No geral, para obter esse benefício por idade, deve-se ter, no mínimo, 65 anos para homens e 60 anos para mulheres. Os trabalhadores rurais podem pedir aposentadoria por idade com cinco anos a menos: aos 60 anos para homens e aos 55 anos para as mulheres. O tempo mínimo de

contribuição para obter este tipo de aposentadoria é de 15 anos. Porém, na legislação vigente, há também a aposentadoria por tempo de contribuição, que pode ser integral ou proporcional, variando de acordo com o tempo e o valor da contribuição. Para ter direito à aposentadoria integral, os homens devem contribuir por pelo menos durante 35 anos, e as mulheres, por 30 anos. Para ter direito a aposentadoria proporcional, o trabalhador tem que ter um tempo de contribuição e idade mínima. Os homens podem requerer a partir dos 53 anos de idade e 30 anos de contribuição. As mulheres devem ter a idade mínima de 48 anos e 25 anos de contribuição. Neste caso, para ter acesso ao benefício, tanto os homens quanto as mulheres, dependem, ainda, da data de início da filiação à Previdência. RNS – Quais os tipos de aposentadoria existentes? Como dar entrada neste procedimento? AFL – A Previdência oferece os seguintes tipos de aposentadoria: A) Aposentadoria de Tempo de Contribuições, sendo 35 anos para homens e 30 anos para a mulher, ou proporcional para ambos os sexos. B) Aposentadoria Especial aos 30 anos de contribuições para o homem e 25 anos para a mulher e outros tipos de aposentadorias especiais com menos tempo de contribuições que estão relacionadas às atividades, insalubres, periculosas, perigosas, etc. C) Auxílio Doença e aposentadoria por invalidez. D) Aposentadoria por idades, sendo os homens aos 65 anos de idade e 15 anos de contribuições, e a mulher aos 60 anos de idade e 15 anos de contribuições. E) Aposentadoria da Lei Complementar 142, onde os critérios estão vinculados a contribuições e nível de invalidez. F)

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Aposentadorias a segurados especiais como pescador artesanal e trabalhador rural, devidamente comprovadas as suas atividades. Para requerer a aposentadoria, devem ser observados alguns procedimentos: agendar através do telefone 135, com documentos pessoais em mãos, outra forma é se dirigir a uma Agência do INSS e solicitar seu agendamento, comparecendo no dia e hora marcada portando documentos pessoais, como identidade, cpf, comprovante de residência com CEP da rua, carteira profissional, certidão de casamento ao nascimento e nunca esquecer de providenciar cópias de toda documentação. RNS – Quando um funcionário sofre um acidente de trabalho, quais os procedimentos a empresa deve tomar para que o funcionário receba os benefícios da Previdência Social? E as obrigações dos funcionários neste caso, quais são? AFL – A primeira obrigação da empresa é a emissão da CAT – Comunicação de Acidente do Trabalho, que deve ser registrado logo após o ocorrido. Em seguida, se assim desejar, poderá agendar o benefício do empregado através do telefone 135 ou via internet, sendo que alguém da família ou até mesmo o próprio funcionário compareça ao INSS e realize os procedimentos, munido da CAT, Carteira Profissional, Comprovante de Endereço, Cédula de Identidade e Atestado médico. Nos primeiros 15 dias, a empresa será responsável pelos proventos do segurado, somente após este período (16º dia) é que o INSS passar a responder por aquele segurado. A obrigação do empregado (segurado) ou do seu representante legal, sempre comparecer ao INSS para a realização dos procedimentos, como também comunicar à em-


presa, o período de limite da licença que o médico forneceu.

o resgate, recebendo a devolução do valor pago.

RNS – É possível o funcionário contribuir com a Previdência Social sem estar trabalhado com a carteira assinada? Como realizar esta contribuição? AFL – Qualquer cidadão pode contribuir para Previdência desde que tenha a idade mínima de 16 anos, seja exercendo alguma atividade ou não. Para contribuir, sempre se aconselha a comparecer a uma das Agências do INSS, para realizar seu cadastrado e verificar a melhor forma de contribuição.

RNS – A Previdência Social concede algum benefício às empresas? Quais? AFL – Pelo ponto de vista social, a Previdência já faz muito pela empresa, pois quando for necessário o afastamento de seus empregados, o INSS assume toda e qualquer responsabilidade pelos seus proventos, até que seja comprovada a capacidade de retorno do colaborador ao seu ambiente de trabalho.

RNS – O que é a Previdência completar? Como fazer para contribuir com ela? AFL – A Previdência complementar geralmente é administrada por empresas privadas e que o cidadão manifesta a sua vontade de assim optar por outro tipo de renda no futuro ou até mesmo realizando

RNS – Como é realizado o calculo do GPS? Quem pode pagá-lo? AFL – A Guia da Previdência Social, ou GPS, é destinada à contribuintes individuais, facultativos, empregados domésticos e segurados especiais e Cálculo de Contribuições do Mês ou em atraso, do seguro social. A contribuição

RNS – Quais os outros benefícios que a Previdência Social disponibiliza? AFL – A previdência oferece muitos outros benefícios, relevantes à sociedade brasileira, como pensão pós-morte para os dependentes dos segurados; auxílio reclusão para os dependentes dos segurados que estão sob a tutela do estado (presos), mas que estão vinculados à Previdência; salário maternidade; pensão especial para vitimas da “Talidomida”; Pensão para ex-combatentes; Auxílio Acidentes e administramos, além de benefícios de assistência de prestações continuadas. Foto: Marcos Sancho

Francismar Lucena, gerente geral do INSS - Fortaleza

é calculada de acordo com a vontade daquele que manifestou ser vinculado à Previdência, ou seja, o valor quem decide é o próprio segurado, respeitando o teto de contribuição, para isto é necessário sempre uma boa avaliação antes de iniciar o processo.





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