Revista Nosso Setor Nacional - Mês Set-Out

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CARTA DO EDITOR

EXPEDIENTE

Site: www.portalredebrasil.com.br

Antônio Vieira Diretor Executivo

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ABAD 2014 CURITIBA e a geração de cerca R$ 20 bilhões em negócios é o tema principal desta edição da Revista Nosso Setor Nacional. Tendo como tema “Foco e Eficiência. Fazendo mais pelo Brasil, o evento recebeu 30 mil visitações e teve a participação de cerca de 200 expositores, entre os dias 4 a 7 de agosto, no Paraná. Além disso, esta edição traz ainda a queda na projeção de crescimento da economia este ano, segundo o Banco Central, e o aumento na demanda russa por carne de aves e suínos oriundos do Brasil. O difícil momento enfrentado pelo Brasil na siderurgia, segundo a Gerdau, e as informações sobre controle da produção e de seus estoques no Sped Fiscal, da Receita Federal, também são pautas desta publicação. No espaço dedicado às matérias paraibanas, temos a honra de receber o apoio da Associação de Supermercados da Paraíba (ASPB), através das boas vindas dadas pelo próprio presidente da entidade, Cícero Bernardo da Silva. Já na edição cearense da Nosso Setor, o tema principal é o crescimento e fortalecimento das redes de negócios no Estado, além da Previdência Social e seu papel perante a sociedade e a atuação do médico do trabalho na qualidade de vida dos funcionários. E a farinha de mandioca, quem não gosta? No município de Paracuru, uma Casa de Farinha ainda preserva suas raízes, realizando as famosas farinhadas. O produto é bastante conhecido e típico no prato dos nordestinos. Outro assunto inserido nesta edição são as inaugurações de supermercados no Ceará (Super Moranguinho e ABC Supermercados), que movimentam a economia e geram empregos nas localidades onde se instalam. E para finalizar, celebrando o mês de outubro, a Revista Nosso Setor deseja parabéns a todas as crianças! Tenham todos uma ótima leitura. Que Deus os abençoe. 8 | SETEMBRO/OUTUBRO 2014 « www.portalredebrasil.com.br

Email: jornalismo@portalredebrasil.com.br Periodicidade: Bimestral Distribuição: Rede Brasil de Negócios Diretor Executivo: Antônio Vieira diretoria@portalredebrasil.com.br (85) 9128-2458 (Claro) (85) 8817-9855 (Oi) (85) 9653-5501 (Tim) Agência Responsável: Ágora Comunica e Relaciona Rua Eduardo Garcia, 23 - Sl 07, Aldeota Fortaleza/Ceará Fone: (85) 3224-5093 www.agoracomunica.com Editora-Chefe: Kamila Lopes (JP 2290 - CE) Jornalista responsável: Mara Cibely (JP 2562 CE) Revisão textual: Sérgio Yves (JP 2194 - CE) Capas (Nacional e Ceará): Jefferson Lopes Fotografia: Antônio Vieira, Shayenne Amorim, Marcos Sancho e Iara Soares Diagramação: Elias Sabóia Impressão: Gráfica Editora Tiprogresso Correspondentes Paraíba: Leandro Ramalho jornalismopb@portalredebrasil.com.br Comercial Diretor Comercial (Geral): Antônio Vieira diretoria@portalredebrasil.com.br Ceará: Glaciane Nóbrega comercial@portalredebrasil.com.br Piauí: Milton Carvalho comercialpi@portalredebrasil.com.br Paraíba: comercialpb@portalredebrasil.com.br


SUMÁRIO

53 Paraíba

Carta ao leitor Presidente da ASPB

41 Capa 67 Evento

“ABAD 2014 CURITIBA” gera R$ 20 bilhões em negócios aos expositores

Consuper completa dez anos e deve atrair mais de 200 indústrias

Nacional 92 Saúde

O papel do médico do trabalho na qualidade de vida dos funcionários

94 Riquezas do Ceará

Você sabe como a farinha de mandioca é produzida?

Checklist 11 Consultoria 16 Economia 24 Mercado e Negócios 36 Artigo 38 Capa 41 Homenagem e Reflexão 50 Nosso Setor - Paraíba 53 Especial 54 Economia 60 Evento 67

Ceará

Mercado e Negócios 70 Riquezas do Ceará 94 Saúde do Trabalho 96 Artigo 98 Consultoria 99 Capa 103 Café com Convidado 111

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Projeção de crescimento da economia cai este ano

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projeção de instituições financeiras para o crescimento da economia, este ano, caiu mais uma vez. Na 11ª revisão seguida, a estimativa para a expansão do Produto Interno Bruto (PIB), soma de todos os bens e serviços produzidos no país, caiu de 0,86% para 0,81%. Também houve ajuste na projeção para 2015, que registrou queda de 1,5% para 1,2%. Essas projeções fazem parte do boletim Focus, resultado de pesquisa semanal do BC a insti-

tuições financeiras sobre os principais indicadores econômicos. A estimativa para a retração da produção industrial foi mantida em 1,53%, este ano. Para 2015, a expectativa é expansão de 1,70%. A previsão para o superávit comercial (saldo positivo de exportações menos importações) segue em US$ 2 bilhões, este ano, e passou de US$ 8,5 bilhões para US$ 9 bilhões, em 2015. A estimativa para o saldo negativo em transações correntes (registros de compra e venda

de mercadorias e serviços do Brasil com o exterior) foi ajustada de US$ 81,45 bilhões para US$ 81,2 bilhões, este ano, e de US$ 74,1 bilhões para US$ 75 bilhões, em 2015. Para o investimento estrangeiro direto, que vai para o setor produtivo da economia, a projeção continua em US$ 60 bilhões, em 2014, e em US$ 55 bilhões, no próximo ano. A projeção para a cotação do dólar permanece em R$ 2,35, este ano, e em R$ 2,50, em 2015. Kelly Oliveira

Agência Brasil

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A partir de 2015, Empresas devem informar estoques e produção no Sped Banco de imagens

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ontribuintes do ICMS já devem se preparar para prestar informações à Receita Federal sobre o controle da produção e de seus estoques no Sped Fiscal (Sistema Público de Escrituração Digital), a partir de janeiro de 2015. Será preciso detalhar as fichas técnicas dos produtos, as perdas ocorridas no processo produtivo, as ordens de produção, os insumos consumidos e a quantidade produzida, dentre outros dados. A nova regra é obrigatória

para todos os contribuintes de ICMS, com exceção das enquadradas no Simples Nacional. O Sped é uma ferramenta usada por empresas para encaminhar documentos fiscais e outras informações exigidas pelos Fiscos estaduais e pela Receita Federal. Com a inclusão do chamado Bloco K, a Receita terá acesso aos detalhes do processo produtivo e à movimentação completa de cada item no estoque, possibilitando o cruzamento quantitativo dos saldos apurados eletronicamente com

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os informados pelas empresas em seus inventários. O objetivo é controlar a emissão de notas fiscais com dados incorretos. O Bloco K será um adicional importante para a fiscalização, segundo Fábio da Silva Oliveira, supervisor da De Biasi Auditores Independentes. “A ferramenta conseguirá fechar o ciclo completo de operações da empresa, abrangendo toda a movimentação do estoque desde a aquisição da matéria-prima até a elaboração do produto final.” Estudos em andamento no Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz) propõem adiar parcialmente a entrada em vigor da regra, de acordo com a conveniência de cada Estado. “Independentemente da data definida”, diz Oliveira, “as adequações que devem ser feitas para garantir a entrega dessa obrigação acessória não podem ser deixadas para a última hora”. Revista Consultor Jurídico


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Novo hotel de luxo da Disney é um dos maiores do Four Seasons

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alt Disney World, Flórida, é mais conhecido como “o lugar mais feliz do mundo”, e não sem uma boa razão: é maior parque temático do mundo, recebendo mais de 18 milhões de visitantes por ano. Mas há algum tempo não surgia nada de muito importante como um verdadeiro hotel de luxo. Felizmente para os hóspedes do WDW, a companhia abriu há poucos dias, 1º de agosto, o seu próprio Four Seasons. A cadeia de luxo tem um excelente histórico local: suas

outras propriedades na Flórida foram avaliadas pela Forbes em quatro e cinco estrelas. O Four Seasons Resort Orlando na Disney pode ter um nome meio redundante, mas a propriedade é bem impressionante, combinando o que há de melhor. O hotel é agora um local permanente para os famosos “cafés da manhã temáticos”, e os pais podem inscrever os filhos para tomarem café na companhia do Mickey, Minnie, Pateta e outros, começando assim a diversão antes mesmo de deixar o lobby. Quando os hóspedes compram lembrancinhas dos parques, elas podem ser

entregues de graça nos quartos, para que eles não precisem carregar durante o dia. O resort é um dos maiores da rede com 443 quartos incluindo uma nova categoria deles. Muitos cobram preços diferentes por quartos que tenham vista para o mar, para o jardim, ou montanha. O Four Seasons de Orlando tem quartos com vistas para os fogos de artifício. Além disso, é possível aproveitar os bares e restaurantes que o novo hotel oferece, como o Capa, uma churrascaria num telhado estilo espanhol ao ar livre. Larry Olmsted Forbes Brasil

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Checklist

Banco de imagens

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Netflix já fatura mais com assinantes que o gigante da TV por assinatura HBO, vangloriou-se o fundador e CEO da empresa de streaming de vídeo, Reed Hastings. “Um pequeno marco: no último trimestre passamos a

HBO em receitas de assinantes (US$ 1,146 bi vs US$ 1,141 bi). Eles ainda detonam a gente em lucros e Emmys, mas estamos progredindo”, disse o dono da empresa no Facebook. “A HBO é demais, e estamos honrados de estar no mesmo campo que eles”, completou. A felicidade de Hastings é compreensível. Dona de hits televisivos como “Game of Thrones”, “Curb Your Enthusiasm” e

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Banco de imagens

Netflix ganha mais com assinaturas que a HBO “The Sopranos”, a marca HBO é talvez a maior entre os canais de TV paga do mundo e tem um modelo de negócios parecido com o da Netflix: produzir conteúdo e cobrar assinatura de quem quiser vê-lo (mas em outra plataforma). O marco mostrado de Hastings é o segundo nesta perseguição à HBO. Em abril do ano passado, sua empresa também havia passado o canal em número de assinantes. Eram 29,1 milhões contra 28,7 milhões. Renato Santiago Exame.com



CONSULTORIA

Como a rejeição pode se tornar um incentivo em sua carreira

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primeiro ponto na descrição de um funcionário deveria ser “consigo lidar muito bem com rejeição”. Existem muitas pessoas que acham que não são levadas a sério. E sem dúvidas a maioria de nós já achou isso também. Não pense que os investidores não são inteligentes o suficiente para ver o valor do seu negócio, ou que pessoas com MBAs não são importantes, ou que eles simplesmente não gostam de você. É muito fácil culpar os outros, então, se você quer ser bem sucedido e aprender com seus erros, a chave é a introspecção. Veja alguns pontos importantes:

Quase ninguém obtém sucesso sem passar por inúmeros casos de desespero e muito menos sem se sentir sozinho. Mas essa é a natureza do jogo. Os empresários bem sucedidos sabem usar a rejeição como combustível. Aquelas pessoas que sempre colocam a culpa em outros ao invés deles mesmos, perdem lições valiosas que vêm junto com os nossos erros. Erik Severinghaus Forbes Brasil

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Banco de imagens

1 Se prepare para a rejeição: entenda que ganhar dinheiro é uma experiência miserável. Quase todas as reuniões serão uma espécie de rejeição e isso não acontece por nenhuma razão externa, mas sim pelo simples fato dos investidores terem dinheiro e você precisar de dinheiro. 2 Lembre-se que ninguém te deve tempo ou dinheiro: descubra maneira de ajudar e impressionar as pessoas e então peça pelo tempo delas. Se alguém não quiser te ajudar, você não os chama de idiota, mas sim tenta descobrir como chamar a atenção. 3 Se acostume com a rejeição: Aprenda a passar por isso sem nenhum trauma. Quando você for rejeitado tente descobrir uma maneira de ser aceito da próxima vez. Veja como ser mais convincente e esperto. 4 Leve a rejeição com classe: seja humilde o suficiente para reconhecer que sempre há o que aprender com a rejeição. Acredite ou não, todos esses “não” vão te ajudar a alcançar o sucesso um dia.



CONSULTORIA Banco de imagens

8 passos (simples) para se tornar um milionário

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inheiro não é tudo na vida, mas se tornar um milionário não deixa de estar na lista de objetivos de vida de muitas pessoas. Você sabe o que é preciso fazer para aumentar as suas chances de ingressar no clube dos abastados? O site Business Insider listou oito passos simples que todo mundo que quer ter dinheiro deve seguir. Confira:

mas o foco na quantidade de atrapalha de fazer coisas que realmente contribuem para a construção e crescimento da riqueza. Então, mudar a sua perspectiva: veja o dinheiro não como o objetivo principal, mas como um subproduto da realização das coisas certas. 2- Comece a ajudar as pessoas, mesmo que de forma pequena

1- Pare de ficar obcecado por dinheiro

Embora pareça contraditório,

As pessoas mais bem suce-

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didas – tanto financeiramente quando de outras formas – são incrivelmente úteis. Eles são bons em entender as outras pessoas e ajudá-las a alcançar seus objetivos; além disso, sabem que seu sucesso depende do sucesso das pessoas ao seu redor: funcionários, clientes, fornecedores, família, entre outros. 3- Pare de pensar em como fazer um milhão de reais e comece a pensar em como ajudar um milhão de pessoas


Quando você tem apenas alguns clientes e seu objetivo é fazer um monte de dinheiro, você está focado em encontrar maneiras de extrair até o último centavo desses clientes. Mas quando você encontrar uma maneira de servir um milhão de pessoas, o efeito do boca a boca é ampliado, o feedback que você recebe é exponencialmente maior e assim as suas oportunidades para melhorar seus produtos e serviços também crescem. E, com o tempo, seu negócio se torna algo que você nunca sonhou, porque seus clientes e seus funcionários te levaram a lugares que você não podia sequer imaginar. 4- Veja o dinheiro como uma forma de fazer mais coisas

5- Faça algo melhor

7- Acompanhe o seu próprio crescimento

Escolha alguma coisa para você fazer e que você seja melhor do que qualquer um. Foque, trabalhe, traine, aprenda, inove e seja autocrítico, mas não de uma maneira masoquista, e sim para garantir que você continue a trabalhar para melhorar todos os aspectos do seu negócio. Pessoas financeiramente bem sucedidas fazem pelo menos uma coisa melhor do que quase todo mundo ao seu redor.

Temos a tendência de nos tornar o que medimos; por isso, acompanhar o seu progresso, pelo menos uma vez por semana, conta como uma das suas principais medidas para chegar ao topo. 8- Crie rotinas que garantam progresso

6- Faça uma lista das 10 melhores pessoas do mundo

De um modo geral, existem dois tipos de pessoas: aquelas que faz as coisas porque quer ganhar dinheiro; e aquelas que querem ganhar dinheiro para fazer mais coisas. As primeiras irão fazer qualquer coisa, não importa o que, desde que recebam algo por isso, enquanto as outras amam o que fazem e o dinheiro é visto como um resultado disso. Uma vez Walt Disney disse: “Nós não fazemos filmes para ganhar dinheiro, nós fazemos dinheiro para fazer mais filmes”.

Como você escolheu esses 10? Como você determinou quem foi o “melhor”? Como você mediu o seu sucesso? Use esses critérios para acompanhar seu próprio progresso. Não basta admirar as pessoas de sucesso. Dê uma olhada de perto no que os torna bem-sucedidas. Em seguida, use esses critérios para ajudar a criar as suas próprias medidas de sucesso.

Nunca se esqueça de que para alcançar um objetivo é preciso criar rotinas. Digamos que você queira escrever um livro de 200 páginas; seu sistema para atingir esse objetivo poderia ser a escrever quatro páginas por dia. Apenas o desejo não vai terminar o seu manuscrito, mas aderindo fielmente à sua rotina, você vai alcançar seu objetivo. Estabeleça metas, crie rotinas que suportem os seus objetivos, e, em seguida, acompanhe o seu progresso. Consertar o que não funciona; melhorar e repetir o que funciona; refinar, rever, adaptar e trabalhar duro todos os dias vão te fazer ser melhor do que você era ontem. InfoMoney

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Perdeu seu sócio na empresa? Saiba como agir a partir de agora

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scolher o cofundador de uma startup é difícil. Agora imagine o que aconteceria se essa pessoa vai embora. Você sabe como lidar com a saída dele? Quais são as decisões que você deve tomar para manter o foco e o nível de sua empresa?

Existem três tipos de saídas: Inesperadas: por conta de alguma doença, morte ou oferta melhor que o seu parceiro tenha conseguido. É o tipo mais difícil por que sem dúvida será uma notícia vinda sem nenhum aviso prévio. Por conta de algum conflito: a relação entre os cofundadores passa por diversas complicações. Pode ser por uma falta de

alinhamento devido a valores e visões, ou talvez por querer buscar ou não novos investidores. Se vocês não conseguem concordar sobre isso, se prepare para uma saída conturbada. Saída negociada: Quando está claro que as coisas não estão funcionando, os dois devem decidir qual é o melhor caminho. Pode ser comprar a parte do outro e assim manter uma relação amigável. Se você sabe que isso está se aproximando, aqui estão alguns caminhos imediatos pelos quais você pode optar: Ative seu plano de contingência: dependendo do motivo da saída, o seu seguro pode ajudar a cobrir. É uma peça fundamental de um plano de contingência bom, e os investidores quase sem-

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pre exigem. Em seguida, divida as responsabilidades do cofundador, assim você terá mais tempo para pensar em estratégias. Negocie: transição, como lidar com a propriedade do negócio, tempo, são algumas áreas que precisas ser negociadas. Não faça nada sozinho. Esteja sempre acompanhado de um advogado para te ajudar. Participação acionária e de transferência: a última coisa que você quer é alguém sem grande interesse no sucesso da empresa deixando com um bom pedaço da equidade. Concentre-se para descobrir o caminho mais suave, mesmo que seja através de uma recompra de ações, aquisição acelerada, etc. David Ehrenberg


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É preciso ter coragem para afirmar: cliente em segundo lugar

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sso mesmo não se espante por andar na contramão! É ainda fundamental afirmar com certeza que “O que é errado é errado, mesmo que todos estejam fazendo” e, “O que é certo é certo, mesmo que poucos estejam fazendo”. Longe de mim a ideia de estabelecer uma revolução mas pretendo sim estabelecer uma revisão de conceitos, embora tenha a certeza de que esteja contrariando o senso comum. Começo por perguntar: qual dirigente não gostaria de ver sua empresa classificada como “top” em padrões de atendimento aos clientes? Quem não

gostaria de ser bem atendido se desmotivação. Assim sendo, esteja certo sentindo valorizado e prestigiade que aquilo que não consedo por quem o atende? Mas por incrível que pareça é guimos ver, é tudo aquilo que muito comum, não sermos bem numa certa medida todos coatendidos, entendidos, pres- nhecem bem, mas não dão a tigiados, valorizados, durante devida atenção e tratamento. Não aprecio um pedido de o uso do terinformação, um mo “desmotiatendimento, “O que é certo é certo, vação” uma vez uma compra. mesmo que poucos Com muita freque todos têm estejam fazendo.” “motivos” para quência vemos atendentes deagirem, fazerem algo. A natureza da motivação sinteressados/desmotivados. Essa falta de interesse/des- humana é resultante de uma motivação é como a ponta de necessidade insatisfeita, geraum “iceberg”, que oculta os fa- dora de um impulso (motivo) tores causadores dessa apatia/ para agir no sentido de busSETEMBRO/OUTUBRO 2014 « www.portalredebrasil.com.br | 21


car a satisfação da mesma. As frustrações decorrentes de inúmeras tentativas para atingir o objetivo (desejo/necessidade), podem tornar alguns indivíduos em apáticos, desinteressados e até mesmo rebeldes. Mas voltando ao que está abaixo da lâmina d’água (está escondido), vemos como principais fatores causadores desse desânimo / apatia / rebeldia:

ve de frequentes agressões verbais entre os membros do grupo. Competitividade é bom sim e necessária, mas apenas com o ambiente externo. Pessoas preocupadas com tamanha incerteza, estampam em suas fisionomias “nada vai bem” - não acredito nessa empresa”. Os cliente percebem isto com muita facilidade;

• Pessoalismo – Para os preferidos tudo, para os demais o regulamento. Os amigos do chefe têm privilégios;

• Liderança Autocrática – O Líder (Supervisor/Gerente) não considera os potenciais individuais de seus colaboradores, as situações. Sua palavra e vontade são a primeira e última. Sinergia é um termo desconhecido e até mesmo desvalorizado, gerando o “desinteresse”, com perda significativa perda de resultados quantitativos e qualitativos;

• Falta de Orientação – As pessoas são colocadas simplesmente em seus novos postos de trabelho, sem que tenham passado por um processo de ambientação e treinamento. A formação profissional apenas não é suficiente para a assertividade. È necessário um período de adaptação à nova realidade e novo ambiente de trabalho; • Competitividade Interna - Ambientes competitivos (internos) são via de regra,corrosivos e destrutivos. Alguns gerentes estimulam essa competitividade sem dispensarem os devidos cuidados e limites.Pior quando essa competitividade surge em decorrência de um estilo de supervisão “Deixa pra lá”, em detrimento da formação de uma equipe. É comum verificarmos com certa facilidade, um ambiente hostil permeado inclusi-

• Processo de Comunicação Ineficiente – O processo de Comunicação nas empresas pode causar inúmeras dúvidas, em vez de tornar-se um instrumento de orientação para atuações seguras e eficazes. A integração entre os diversos setores e membros dessas equipes, são dependentes de um processo eficaz de comunicação; • Falta de Perspectivas Profissionais / Carreira – O ingresso no quadro de colaboradores de uma empresa, é uma janela que se abre para o futuro profissional e pessoal do indivíduo. Uma janela aberta para paisagens desér-

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ticas é bastante desoladora e desanimadora para muitos. É preciso saber reter “talentos”, Como você pode ver, há muitos fatores que precisam ser tratados continuada e eficazmente para que se consiga ter uma equipe “top”, com colaboradores compromissados e comprometidos com resultados individuais e grupais. A integração interdepartamental assim como a interpessoal, são essenciais para o estabelecimento de um ambiente “sinérgico”. Um por todos. Todos por um... Equipes treinadas continuadamente, visando a melhorias de desempenho individual e grupal, aliadas ainda a outros Programas de Gestão de Pessoas, é que permitirão que os clientes, não gastem seu dinheiro na concorrência, pondo em risco a perpetuação do negócio. Charles Revson (Cosméticos Revlon) afirma com extrema felicidade e assertividade: “’Na fábrica produzimos cosméticos. Nas lojas vendemos sonhos’. Somente uma equipe formada por pessoas, motivadas compromissadas e comprometidas, trabalham com notório entusiasmo e fé, diferenciando significativamente o atendimento aos clientes, conferindo a eles o devido valor, transmitindo segurança em suas palavras gestos e ações, entusiasmam e fidelizam os clientes, podendo então assegurar o ‘cliente em primeiro lugar’”. Orlando F. Ribeiro

Pedagogo e palestrante vd.orlando@gmail.com


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Brasil está pior que Paraguai no setor econômico

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ma coisa é ser pior que a Argentina, rival do Brasil de longa data. Mas ser pior que o Paraguai também? O país é praticamente inexistente na economia sul-americana. Mas é verdade. Além da Venezuela, o Brasil é o pior dos 11 países classificados por um estudo conjunto realizado pelo Ifo da Alemanha e a FGV. A pesquisa, chamada de “World Economic Survey” revelou que a perspectiva econômica da América Latina caiu de 90 para 84 pontos entre abril e julho. Os números parecem altos, mas não se deixe enganar.

Depois da Venezuela, o Brasil é pior país. O Brasil caiu de um pico de 89 pontos em janeiro para uma baixa de 55 pontos em julho. A Venezuela estava pior, mas se manteve estável em 20 pontos durante todo o ano. Mesmo a Argentina esteve melhor, com um clima econômico de 57 pontos. Em comparação com o resto do mundo, a perspectiva econômica do Brasil é pior do que a da Rússia – que está enfrentando uma pressão crescente das sanções impostas pelos EUA e União Europeia – bem como a China – que enfrenta uma frágil recuperação econômica. Índia e

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África do Sul também estão se saindo melhor do que o Brasil, segundo a pesquisa. O PIB do Brasil deve crescer cerca de 1,4% este ano, de acordo com uma pesquisa do Banco Central. O PIB da América Latina, em média, deve crescer em mais de 2%, segundo a Comissão Econômica da América Latina e Caribe. Os gerentes de rede de energia no país estão em apuros. As empresas do setor exigem uma fiança de mais de US$ 3,2 bilhões. Dez bancos vieram “para o resgate” de empresas de energia como a Eletrobrás. Kenneth Rapoza, colaborador


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Programas de fidelidade são reformulados para elevar lucro de companhias aéreas

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ssoladas por baixos preços de passagens e uma concorrência acirrada, as companhias aéreas ao redor do mundo estão acordando para o valor de seus programas de fidelidade e se dando conta de que eles podem elevar os lucros e também o perfil da marca. Diversas companhias aéreas globais - preservadas por complexas regras de propriedade transfronteiriça que limitam o fechamento de negócios - significa que simplesmente vender passagens não é mais lucrativo. A Associação Internacional de Transporte Aéreo (Iata, na sigla em inglês) prevê uma queda de 3,5 por cento nos preços das passagens este ano, e que as margens de lucro líquido das companhias aéreas irão alcan-

çar apenas 2,4 por cento. Conforme as companhias aéreas buscam novas maneiras de fazer dinheiro, muitas as estão encontrando bem enterradas em seus departamentos de marketing. Datando do lançamento em 1981 do AAdvantage da American Airlines, os programas de fidelidade eram usados originalmente para encorajar um consumidor a gastar dinheiro apenas com uma companhia aérea através da oferta de voos gratuitos uma vez que milhas suficientes fossem acumuladas. Hoje em dia, no entanto, os programas, com uma riqueza em dados de consumidores, se tornaram uma moeda em si à medida que as companhias aéreas se dão conta de seu valor para companhias como operadoras de cartão de crédito,

companhias de aluguel de carros e hotéis. Por exemplo: a Delta obteve 675 milhões de dólares da American Express por seu programa Skymiles entre 2011 e 2013, segundo a analista Nadejda Popova da Euromonitor. Estes não são os únicos tipos de acordos aos quais as companhias aéreas se voltaram, cada vez mais criativas conforme os lucros despencam. Em 2013, a oferta pública inicial de ações (IPO, na sigla em inglês) da brasileira Smiles ajudou a Gol a reduzir a dívida líquida. Agora, observadores do setor esperam mais acordos do tipo, cisões e listagens em mercados acionários à medida que as companhias aéreas tentam destravar mais valor destes negócios - e por sua vez gerar mais receita nova. Reuters

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Instituições financeiras reduzem previsão da inflação

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projeção de instituições financeiras para a inflação, este ano, caiu pela quarta semana seguida. Segundo a pesquisa semanal, feita pelo Banco Central (BC), a estimativa para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) passou de 6,39% para 6,26%, este ano. Para 2015, houve ajuste de 6,24% para 6,25%. Na sexta-feira (8) Agosto, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) informou que IPCA fechou o mês de julho em 0,01% e chegou a 6,5% em 12 meses. Em junho, a inflação

estava mais alta: 6,52%, em 12 meses e 0,4% no mês. Apesar das reduções na estimativa, a projeção para a inflação ainda está longe do centro da meta (4,5%) e um pouco abaixo do limite superior (6,5%). A taxa básica de juros, a Selic – usada pelo BC para influenciar a economia e consequentemente, a inflação – deve fechar 2014 sem novas alterações, de acordo com as expectativas das instituições financeiras. Atualmente a Selic está em 11% ao ano. Mas em 2015, as instituições financeiras esperam por elevação da taxa, que deve encerrar o perío-

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do em 12% ao ano. Na pesquisa do BC também consta a estimativa para o Índice de Preços ao Consumidor (IPC) da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe), que passou de 5,49% para 5,39%, este ano, e de 4,97% para 5,08%, em 2015. Em relação ao IGP-M, a estimativa foi ajustada de 4,4% para 4,05% neste ano e de 5,61% para 5,60%, em 2015. A projeção para o Índice Geral de Preços-Disponibilidade Interna (IGP-DI) passou de 4,33% para 3,98% neste ano, e de 5,53% para 5,50%, em 2015. EBC



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Aprenda maneiras simples de economizar quando for a um bar ou restaurante

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ma taça de vinho aqui, um aperitivo ali e, antes de você notar, aquela noite divertida se torna um grande problema para o seu bolso. Mas não precisa ser assim. É possível ir a bons lugares sem gastar tanto dinheiro. Veja a seguir algumas dicas que

podem lhe ajudar a economizar: Compre uma garrafa de vinho: não é incomum que um estabelecimento cobre cerca de R$ 30 por uma taça de vinho. Uma garrafa da bebida serve mais ou menos quatro copos, ou seja, você está pagando muito mais que o correto quando toma por taça. A solução: se você está saindo com uma ou mais pessoas, considere comprar uma garrafa.

promoções em dias em que a circulação é baixa, por isso aproveite. Você pode também comprar alguns cupons on-line em sites de e-commerce, como Groupon.

Peça metade: as porções podem ser muito grandes, então se você puder, peça por metade da porção. Muitos lugares farão isso com macarrão. Lembre-se: não será metade do preço, mas já é certa economia. Seja estratégico: muitos bares e restaurantes oferecem

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Jane Bianchi Forbes Brasil


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Empresário Carlos Wizard Martins, novo dono da Mundo Verde

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penas oito meses após vender o Grupo Multi, dono das escolas de idiomas Wizard e Yázigi, para a Pearson Education, o empresário Carlos Wizard Martins anunciou aquisição da Mundo Verde, maior rede de lojas de produtos naturais orgânicos da América Latina. A transação, que está sujeita à aprovação do Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica), não teve seu valor revelado. Criada em Petrópolis, no Rio de Janeiro, em 1987, pelos irmãos Jorge Antunes e Isabel Antubes Joffe, a Mundo Verde foi adquirida pelo fundo de private equity Axxon Group em 2009, quando tinha 126 unidades franqueadas operando. Após a venda da Wizard, o empresário chegou a afirmar que ficaria ao menos um ano em período sabático. “Mas revi esta posição e decidi investir em um novo negócio”, disse Wi-

Bilionário Carlos Wizard desiste de ano sabático e adquire rede Mundo Verde zard em comunicado enviado à imprensa em 12 de Agosto. O empresário diz se identificar com a marca e aposta no investimento do modelo das franquias da rede, bem como o potencial de crescimento deste mercado. “Temos um grande know how no setor de franquias e acreditamos, por experiência própria, que este é o caminho para crescer de forma estruturada e rápida.” Com a aquisição, o empresário assumirá a presidência do Conselho da empresa e seu filho, Charles Martins, será CEO do Mundo Verde. Carlos Wizard entrou na lista de bilionários da Forbes em janeiro deste ano,

após a venda da Wizard, com uma fortuna avaliada em cerca de US$ 1 bilhão. A rede Mundo Verde deve terminar o ano de 2014 com 335 unidades e receita acima de R$ 400 milhões. A meta para 2018 é chegar a cerca de 650 lojas, com receita de R$ 1 bilhão. InfoMoney

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ECONOMIA

Gerdau diz que Brasil enfrenta período “difícil” na siderurgia Banco de imagens

E

m evento em São Paulo ocorrida no dia 12 de agosto, o presidente da Gerdau (GGBR4), André Gerdau, afirmou a jornalistas que a siderurgia no Brasil enfrenta um “período difícil”, e que espera que o negócio de aços planos alcance 50% da capacidade instalada em 2014. Segundo o executivo, porém, isto é algo “dentro do planejado”. Gerdau ainda disse que a expectativa da empresa em relação ao mercado segue as projeções feitas pela IABr (Instituto Aço Brasil), que revisou sua estimativa de expansão do setor para queda. Sobre aquisições, ele disse ainda que a Gerdau analisa as oportunidades que podem surgir no mercado, mas que no momento não analisa nenhum ativo. Em abril, a Gerdau apresentou proposta para assumir as operações da Ascometal, produtora de aços especiais baseada na França. À época, a companhia disse que o objetivo com essa operação é de ampliar a sua presença no mercado globalizado da indústria automobilística, como fornecedor de aços longos especiais, mas não concretizou o negócio. Mais cedo, o presidente da CSN, Benjamin Steinbruch, não poupou críticas às condições e perspectivas econômicas do Brasil e destacou a insatisfação

Empresário André Gerdau

dos investidores com o país, durante a abertura do Congresso do Aço. “O custo Brasil não permite competir. Somente um louco investe hoje no Brasil”, afirmou Steinbruch, acrescentando as taxas de juros estão em um nível absurdo. Ele explicou que a indústria do aço está em situação crítica no país. “O Brasil precisa de medidas urgentes. Os produtores de aço precisam de reação mais rápida do governo”, completou. De acordo com ele, a indústria de aço deve enfrentar uma

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queda de atividade de 25% a 30%. Steinbruch afirmou também que o Brasil enfrenta uma forte perspectiva de recessão e que o país tem muita margem para piorar. Segundo ele, nunca houve um ano eleitoral em que a expectativa fosse de recessão econômica. “A situação está crítica. A esperança era de que a economia estivesse mais aquecida, mas temos um risco iminente de desemprego e falta de perspectiva dos negócios”, pontuou. InfoMoney


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ECONOMIA Banco de imagens

Supersimples:

universalização é aprovada pelo Senado

A

partir do próximo cro e pequenas empresas. Com ano, o único critério essa aprovação, mais de 140 que será adotado atividades que hoje estão enpara os pequenos quadradas no regime de lucro negócios aderirem presumido passarão a ter o diao Supersimples será o teto reito a aderir ao Supersimples. anual de faturamento de R$ Isso significa 450 mil pequenos 3,6 milhões. O Senado aprovou negócios contemplados”, desno último dia 16 de julho, por taca o presidente do Sebrae, Luiz Barretto. unanimidade, Dentre os beo Projeto de Lei neficiados estão Complementar “Essa foi mais uma profissionais da nº 60 de 2014, vitória que obtivemos que universaliza saúde, fonoauem prol das micro e diólogos, jornao Supersimples pequenas empresas.” – sistema de listas, advogados, corretores tributação difede imóveis e de renciado para as micro e pequenas empresas, seguros, entre outros. Para que que unifica oito impostos em essa mudança pudesse aconum único boleto e reduz, em tecer, foi criada uma nova tamédia, em 40% a carga tribu- bela para o setor de Serviços, tária. Agora, o projeto seguirá com alíquotas que variam de para análise da Presidência da 16,93% a 22,45%. As novas reRepública, que tem até 15 dias gras começam a valer a partir do dia 1º de janeiro de 2015. para sancionar a proposta. “O Senado seguiu a Câmara “Essa foi mais uma vitória que obtivemos em prol das mi- e votou por unanimidade a Lei

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Geral da Micro e Pequena Empresa. Essa é a vitória da mobilização. Foi um lindo trabalho de engenharia política, pois uniu os contrários. O Brasil precisa de mais projetos como este. Agora, aguardamos a sanção”, afirmou o ministro da Micro e Pequena Empresa, Guilherme Afif Domingos. A proposta também disciplina a substituição tributária para


os pequenos negócios, isentando algumas atividades da cobrança. Atualmente, as secretarias da Fazenda dos estados se utilizam desse mecanismo de arrecadação para cobrar antecipadamente o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) dos produtos adquiridos pelos empreendedores. Isso significa que o empresário paga esse tributo antes mesmo de saber se venderá as mercadorias. “Dessa maneira, as empresas ficam sem capital de giro e correm o risco de quebrar ou de serem empurradas para a informalidade. Esse é um mecanismo que se banalizou para todas as categorias. Queremos que esse instrumento seja usado apenas para as empresas de maior porte”, ressalta o presidente do Sebrae.

Dentre os beneficiados pelo fim da Substituição Tributária estão os pequenos negócios dos segmentos de vestuário e confecções, móveis, couro e

calçados, brinpreço, pagando quedos, decopelo imposto “Desde sua criação, ração, cama e antes mesmo cerca de 9 milhões de mesa, produtos de vender ou empresas aderiram óticos, impleusar o produto, a esse sistema de mentos agrícodiminuindo sua tributação.” las, instrumencompetitividatos musicais, de em relação a artigos esportioutras empresas vos, alimentos, papelaria, ma- não optantes pelo Simples Nateriais de construção, olarias e cional”, acrescentou Izabel Vasbebidas não alcoólicas. concelos, gerente da Unidade Outra vantagem do Projeto de Políticas Públicas do Sebrae de Lei é a desburocratização, Alagoas. que possibilitará um menor Marcos Vieira, superintentempo de abertura e fecha- dente do Sebrae em Alagoas, mento das empresas e a cria- destacou o trabalho de artição de salas do empreendedor culação que vem sendo feito nas prefeituras, que serão a desde o início da aprovação da entrada única de documentos. Lei Geral da Micro e Pequena Além disso, o projeto também Empresa. “Durante todo esse protege o Microempreendedor tempo, contamos com o apoio Individual (MEI), categoria que e a defesa da bancada parlafatura por ano até R$ 60 mil, mentar alagoana no Congresde cobranças indevidas reali- so Nacional. Sabemos que a zadas por conselhos de classe, aprovação desse projeto só foi por exemplo, e ainda veda a possível devido ao esforço e aralteração do Imposto Predial e ticulação desses parlamentares, Territorial Urbano (IPTU) de re- que estão comprometidos com sidencial para comercial. a causa da pequena empresa”, “Nós já tínhamos a questão acrescentou o superintendente. da substituição tributária como O Supersimples surgiu com a uma pauta antiga junto à Se- Lei Geral das Micro e Pequenas faz/AL. Com o fim da substitui- Empresas, aprovada em 2006, ção tributária para alguns se- e entrou em vigor em julho de tores, prevista na lei aprovada, 2007. Desde sua criação, cernão será permitido mais aplicar ca de 9 milhões de empresas o mecanismo de recolhimento aderiram a esse sistema de triantecipado da alíquota cheia butação e pagaram, até junho do ICMS pelas empresas, cujo deste ano, mais de R$ 267 birepasse ocorre para os compra- lhões em contribuições para os dores do produto. Isso é muito cofres públicos. Essa é a quinta positivo, porque a substitui- mudança realizada na Lei Geral. ção tributária dificulta a comPor Alessandra Pires petição das micro e pequenas Agência Sebrae de Notícias empresas porque elas, muitas vezes, compram produtos que vêm com o ICMS embutido no SETEMBRO/OUTUBRO 2014 « www.portalredebrasil.com.br | 33


ECONOMIA

Conhecimento é questão de sobrevivência para as PMEs

A

s Pequenas e Médias Empresas representam boa parte do PIB brasileiro e são responsáveis pela geração de mais de 50% dos postos de trabalho formais, liderados pelo comércio varejista que, em São Paulo, representa 40% dos pequenos negócios. Mesmo com estes grandes números, as Pequenas e Médias Empresas ainda sofrem dificuldades relacionadas à gestão dos negócios, motivo que ainda explica a elevada taxa de mortalidade de empresas emergentes e também contribui para o baixo desempenho financeiro, com-

prometendo sua lucratividade e resultados. Em épocas de concorrência cada vez mais acirrada e globalizada, mercados em constante evolução e margens de lucro cada vez menores, conhecer os indicadores de gestão e operação do seu negócio e ter as finanças sob rigoroso controle ainda são receitas básicas que não podem ser deixadas de lado. Giro de estoque, custo de manutenção de estoque, prazo médio de recebimento e pagamento, margem de contribuição, ponto de equilíbrio, vendas, necessidade de capital de giro, produtividade e muitos outros indicadores

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devem ser conhecidos por qualquer empresário preocupado com a saúde de sua empresa. Sem conhecimento e especialmente sem controle sobre seus indicadores de desempenho e gestão, a saúde de sua empresa pode estar por um fio e nessas horas, contar com apoio de especialistas para ajudar na análise de todos os indicadores e comparar com as melhores referências do mercado pode fazer toda a diferença entre o fracasso e o sucesso. Fernando Chinaglia

Diretor da EC&D Excelência Competitiva & Desenvolvimento fernando.chinaglia@eced.srv.br



MERCADO E NEGÓCIOS

A

decisão da Rússia de friado subiu cerca de 3 por cento aumentar as impor- em Toledo, no Paraná, maior protações de carnes do dutor e exportador brasileiro do Brasil, para compensar produto, desde o dia 6 de agosum embargo a outros to, quando a Rússia anunciou que países, vai contribuir para uma compraria mais carnes do Brasil. alta nos preços da carne suína e de Já o preço do quilo do suíno no frango no país. Porém a ação terá oeste catarinense teve alta de 2,2 um impacto mais limitado sobre a por cento em período semelhante, área de bovinos, apontaram ana- segundo Centro de Estudos Avanlistas e representantes do setor. çados em Economia Aplicada (CeO governo russo praticamente pea). triplicou o número de unidades Em seu relatório semanal mais brasileiras habilitadas a exportar recente, o Cepea ressaltou que à Rússia, depois de anunciar em- “uma grande oportunidade pode bargo a países fornecedores de ali- vir da crise política entre Rússia, mentos em retaliação às sanções Estados Unidos e União Europeia”. de países como Estados Unidos, União Europeia e Austrália, por O presidente do Sindicato das causa da crise com a Ucrânia. Indústrias de Produtos Avícolas “Alguma eledo Estado Paraná vação, sem dúvi(Sindiavipar), Do"A comercialização para da, virá, porque mingos Martins, a Rússia é muito direta o preço do frandisse que impacto entre importador e fornego está muito da alta deve ser cedor, então isso já mexe baixo”, disse à mais evidente em com o mercado... Reuters o presicortes como coxa dente da Associação Brasileira de e sobrecoxa, mais demandados Proteína Animal (ABPA), Francisco pela Rússia. Turra, embora ele acredite que o “A comercialização para a Rúsaumento não será “imediato ou sia é muito direta entre importador abrupto”. e fornecedor, então isso já mexe Turra ponderou que a Rússia com o mercado... Mesmo sem os pode deixar de comprar produtos embarques, já podemos começar dos EUA e Europa. Porém, norte- a ver melhoras”, disse Martins. -americanos e europeus poderão, Ele acrescentou que os preços por sua vez, vender para outros da carne de frango estão cerca de mercados, possivelmente compe- 5 por cento mais baixos ante igual tindo com o Brasil, o maior expor- período do ano passado, e o mertador global de carne de frango. cado deve passar por um ajuste. O preço do quilo do frango resNo caso da carne suína, que já 36 | SETEMBRO/OUTUBRO 2014 « www.portalredebrasil.com.br

Banco de imagens

Demanda russa por carnes do Brasil deve sustentar preços de aves e suínos Francisco Turra, presidente da Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA)

vem com preços sustentados no ano, por menor disponibilidade de animais para abate, o aumento poderá ser mais expressivo, ponderou o presidente da ABPA, Turra. “A carne suína já estava tendo uma elevação no mercado interno e externo, e com esta abertura russa tende a aumentar (mais)”, acrescentou.

Outro cenário Para o setor de carne bovina, porém, o impacto deve ser menos significativo, porque a demanda interna está desaquecida, ressalvou o analista da Scot Consultoria, Alex Silva. “Não dá para ficar muito animado não... Porque internamente já não vemos muito poder de consumo, já virou clichê falar que a economia está ruim este ano”, disse Silva. Ele explicou que a demanda russa é justamente pelos cortes dianteiros, que são os mais baratos. “Então, a Rússia poderá ajudar a escoar este tipo de corte, mas os cortes mais nobres, que estão ficando empacados, vão continuar assim”, disse. Por Fabíola Gomes

Reuters


MERCADO E NEGÓCIOS Banco de imagens

Fernando Yamada participa de fórum com Primeiro-Ministro do Japão

A

lém do primeiro-ministro Shinzo Abe e o governador de São Paulo Geraldo Alckmin que discursaram na abertura, o Fórum contou com apresentações de presidentes e CEOs de 19 empresas japonesas como Toyota, Mitsui, Mitsubishi, Nippon Steel, Sumitomo Metal e NE Corporation, entre outras. O premiê japonês resumiu seus objetivos no Brasil com três frases ditas por ele em português: progredir juntos, liderar juntos e inspirar juntos. “Quando digo progredir juntos é no sentido de estruturar os laços que unem Brasil e Japão há centenas de anos”, afirmou Abe. Entre os palestrantes brasileiros estavam o presidente da Vale, Murilo Ferreira; o economista-chefe do Bradesco, Octávio de Barros, o presidente do conselho de administração da BRF Luís Fernando

Furlan; o chefe do escritório do BNDES, em São Paulo, Guilherme Franco Montoro e o presidente da ABRAS e vice-presidente do Grupo Y.Yamada, Fernando Yamada. O presidente da ABRAS teve participação de destaque na sessão “Expectativas para o Brasil e para o Japão”, onde apresentou dados do setor supermercadista, mostrando que as empresas do setor vêm obtendo resultados favoráveis na última década, mas que tal desempenho está diretamente relacionado ao momento econômico e político vivido pelo País. “Desde o início da década de 90, a renda do trabalhador brasileiro cresce continuamente, ao mesmo tempo que se diminuem as desigualdades sociais, o que se traduziu em bons resultados para o setor e para economia brasileira como um todo”, destacou Yamada. Para os empresários japoneses, mostrou que a participação dos

produtos importados nas prateleiras de supermercados no Brasil foi de apenas 2,8% do faturamento do setor em 2013, ou seja, um potencial espaço para o desenvolvimento de novos relacionamentos comerciais. Yamada mostrou, no entanto, que para o País entrar em ritmo de crescimento sustentável é preciso tratar aspectos cruciais como infraestrutura e reforma tributária, além de controlar a inflação em níveis mais próximos ao centro da meta do Copom, já que nos últimos anos o IPCA esteve sempre muito próximo ao teto da meta. Mas nos supermercados, especificamente, desde 2011, na inflação medida pelo Abrasmercado (cesta dos principais produtos vendidos nas lojas brasileiras) os preços têm ficado abaixo do IPCA, mostrando o esforço do setor no controle de preços. Portal ABRAS

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ARTIGO Banco de imagens

O ser humano precisa de

reconhecimento

O

“Reconhecimento” é um dos fatores de sucesso mais importantes para nós mortais. Pouco adianta atingirmos um determinado sucesso se não formos reconhecidos, Há até aquela piada de que um sujeito vivia solitário numa ilha e salvou a Sharon Stone de um naufrágio, ficando sozinho com ela na ilha por duas semanas. Depois desse tempo, ele pediu a ela que se vestisse de homem e desse a volta na ilha. Encontraram-se do outro lado da ilha e ele virou-se para ela (vestida de homem) e disse: - Zé! Você não

vai acreditar no que eu vou lhe contar. Estou sozinho numa ilha com a Sharon Stone! Estar com a Sharon Stone numa ilha, sozinho, poderia ser muito bom, mas era preciso que alguém soubesse disso, isto é que alguém “reconhecesse” aquele feito. Da mesma forma em nossa empresa. É preciso que chefes e colegas percam o medo de elogiar, de “reconhecer méritos” nas pessoas. Temos a tendência de repetir comportamentos que nos são positivamente reforçados e o valor do reconhecimento está justamente aí. Quando “reconhecemos” um valor,

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esse valor tende a multiplicar-se tanto para a pessoa que foi alvo de nosso reconhecimento quanto para as demais pessoas. Assim, o reconhecimento é fundamentalmente importante para o sucesso pessoal e profissional de qualquer pessoa. Um “muito obrigado”, um bilhete de reconhecimento, uma carta, um cumprimento sincero valem muito e nós sabemos disso. Temos que perder o medo de agradecer e reconhecer nos outros pessoas que nos auxiliam e nos ajudam a obter o que queremos. Ninguém vence sozinho. Sabemos disso. E se sabemos disso deveremos tam-


bém saber “reconhecer” isso com ações concretas de “reconhecimento” e gratidão. Vejo diretores, gerentes, supervisores, pais e mães que têm medo de elogiar. Ainda existem “superiores” que acham que “chefiar” é encontrar erros, punir. Inseguros na sua chefia essas pessoas vivem a buscar alguma coisa para criticar. É preciso que nos acostumemos a pilhar nossos subordinados fazendo as coisas certas para que possamos reforçar esses comportamentos através de elogios. Quando uma pessoa só é cobrada pelos seus erros, vai desenvolvendo uma autoestima baixíssima e os erros começam a se multiplicar até que a pes-

soa começa a acreditar não ser capaz de acertos até mesmo nas coisas mais simples. Faz parte também do reconhecimento dar crédito a quem realmente merece. Assim, também tenho visto chefes que “furtam” ideias de seus subordinados dizendo serem aquelas ideias de sua propriedade ao invés de creditá-las ao verdadeiro autor. Um chefe que tem o hábito (sic) de furtar ideias de seus subordinados acabará ficando isolado, pois que nenhum de seus colaboradores virá com ideias novas com o medo de tê-las furtado pelo chefe. Por incrível que possa parecer essa é uma prática muito comum de chefes inseguros que não com-

preendem que sua chefia será a cada dia mais valorizada quanto mais suportada pelo seu pessoal subordinado. Há tempos atrás, um chefe precisava “bajular” seus superiores para manter-se no cargo. Hoje parece ser o oposto. Ele precisa ser apoiado pelos seus subordinados para manter-se. E esse suporte será maior quanto maior for a capacidade de um chefe em oferecer reconhecimento ao trabalho, esforço, dedicação e comprometimento de seus subordinados. Pense nisso. Sucesso! Luiz Marins

Antropólogo www.marins.com.br


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CAPA Foto: Divulgação

“ABAD 2014 CURITIBA”

gera R$ 20 bilhões em negócios aos expositores

Evento recebeu 30 mil visitações e teve a participação de cerca de 200 expositores

A

“ABAD 2014 Curitiba - 34ª Convenção Anual do Atacadista Distribuidor”, que aconteceu de 4 a 7 de agosto, no Expotrade Convention Center, em Pinhais (PR), gerou negociações que resultarão em cerca de R$ 20 bilhões em negócios para os expositores ao longo do ano. O valor equivale a 10% do faturamento anual do setor, que atin-

giu R$ 197,3 bilhões em 2013. A feira que integra a Convenção – a maior do setor na América Latina, considerada a melhor feira de negócios do Brasil pelos próprios visitantes – contou com a presença de aproximadamente 200 fornecedores de produtos, serviços e equipamentos, de grandes indústrias do país. O evento recebeu 30 mil visitações. O investimento da Associação

Brasileira de Atacadistas e Distribuidores (ABAD) foi da ordem de R$ 25 milhões, dos quais R$ 10 milhões foram revertidos para a economia local. Para o presidente da ABAD, José do Egito Frota Lopes Filho, a feira foi um sucesso não só para o mercado atacadista distribuidor presente no evento, mas para toda a cidade de Curitiba. “É sempre um evento grandioso, que supera todas as nossas expectativas. A partir de agora, nossa missão é tra-

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Foco e eficiência foi o tema da ABAD 2014 A ABAD 2014 trouxe conhecimento, novas tendências e oportunidade de negócios para convencionais de todo o Brasil e também do exterior. Ao todo, mais de 30 mil visitações foram registradas ao longo dos quatro dias do evento. O encontro, que teve como tema “Foco e Eficiência. Fazendo mais pelo Brasil”, é uma realização conjunta da ABAD e de sua filiada e anfitriã do evento SINCAPR (Sindicato do Comércio Atacadista de Gêneros Alimentícios do Estado do Paraná). “É compromisso da ABAD, como entidade nacional dos agentes de distribuição, fazer sempre mais e melhor, propondo novos caminhos, encabeçando novos debates, antecipando o futuro para que o setor esteja preparado e fortalecido e possa contribuir para o crescimento do país”, afirma o presidente da ABAD, José do Egito Frota Lopes Filho. Durante a Sessão Solene de

Foto: Divulgação

balhar ainda mais para repetir o sucesso na próxima convenção, que será em Fortaleza, na minha cidade natal”, afirma. O turismo de negócios foi um dos segmentos mais beneficiados com a ABAD 2014 CURITIBA, que gerou demanda por serviços de hotelaria, restaurantes, comércio local e táxis. Os hotéis da cidade receberam cerca de 4 mil hóspedes por conta do evento, vindos de diferentes regiões do país. A mão de obra local contratada foi de cerca de 1.500 profissionais de segurança, limpeza, receptivo, manutenção, entre outros serviços.

Abertura, os participantes tiveram a oportunidade de assistir à palestra do economista Eduardo Giannetti da Fonseca, que discorreu sobre o tema “Brasil – Passado, presente e futuro: Cenário econômico e a eficiência do país”. A solenidade foi comandada pelo presidente da ABAD, José do Egito, e pelo presidente do SINCAPR, Paulo Hermínio Pennacchi. Também estiveram presentes o governador do Estado do Paraná, Beto Richa, do prefeito de Curitiba, Gustavo Fruet, além de senadores, deputados federais e outras autoridades estaduais e municipais. O evento conta, ainda, com o patrocínio de empresas que anualmente prestigiam a Convenção. São elas: GS1 Brasil, Nestlé, Sebrae, Serasa Experian, Unilever e Volkswagen Caminhões e Ônibus.

mento atacadista distribuidor, pois a ABAD compreende que, à medida que o pequeno e o médio varejo se capacitam e desenvolvem vantagens competitivas, toda a cadeia de abastecimento torna-se mais eficiente. Este Comitê atua com foco na capacitação, principalmente por meio do Programa Varejo Competitivo, uma parceria da ABAD com o SEBRAE Nacional que pretende levar aos varejistas independentes com lojas de até quatro checkouts, principais clientes do segmento, os conhecimentos necessários para desenvolver seu negócio e torná-lo competitivo perante a concorrência das grandes redes. Durante a ABAD 2014 CURITIBA, o Comitê Varejo Competitivo promoveu duas ações de capacitação em um estande conjunto com o SEBRAE Nacional:

Foco no aperfeiçoamento

Loja Modelo – Apresentação de uma loja com 80 metros quadrados de área e todas as seções que a compõem um varejo de vizinhança: padaria, açougue, perfumaria, frutas, legumes e verduras, bebidas, mercearia,

O Comitê Varejo Competitivo tem como objetivo buscar soluções para aperfeiçoar o desempenho do varejo independente e melhorar sua relação com o seg-

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Foto: Divulgação

refrigerados, bomboniére, etc. Com dois check-outs, a loja tem layout planejado, ambiente agradável e eficiente com iluminação adequada e exposição que segue as melhores práticas de merchandising. Além disso, irá dispor de vitrines virtuais, tecnologia de RFID (etiquetas por rádiofrequência) e checkouts de autoatendimento. Concebido pela Ideia Inicial Design, o projeto é executado pelo SEBRAE com o apoio da ABAD. Mini auditório – Com capacidade para 22 pessoas, a sala abrigou uma grade de mini-palestras de uma hora cada, que ocorreram entre os dias 5 e 7 de agosto. Consultores do SEBRAE, especialistas em pequeno varejo e em perfil de consumo, prestaram informações preciosas para o bom desempenho do setor varejista. Além disso, houve palestra dedicada à capacitação da força de vendas do setor atacadista distribuidor.

Sustentabilidade O Instituto ABAD (IABAD) foi

criado em 2006 com o objetivo de ser o braço social do segmento atacadista distribuidor. Seu papel é articular e mobilizar indústrias, organizações não governamentais e governamentais com atuação nacional, regional ou local nas áreas social, ambiental e educacional, com o objetivo de identificar sinergias com o segmento atacadista distribuidor. Desde sua fundação, o Instituto trabalha com o compromisso de colaborar para a construção de uma sociedade alicerçada no desenvolvimento sustentável, baseado na responsabilidade e inclusão social. Durante a convenção anual, o IABAD mobilizou o setor com a realização de atividades em suas três áreas de atuação, sempre com a participação e apoio efetivo das Representantes Estaduais do Instituto ABAD, coordenadas pela Representante Nacional do Instituto ABAD, Ana Maria Maia Ferreira Lopes.

Campanha de Arrecadação e Doação de Produtos É o estímulo à ação voluntá-

ria dos expositores da convenção anual, que foram convidados a doar os produtos remanescentes em seus estandes ao término da mostra. Esses produtos são destinados ao Programa Mesa Brasil SESC, que os repassa para as organizações sociais da cidade sede da Convenção.

Coleta Seletiva e Reciclagem de Resíduos Um amplo sistema de gestão e reciclagem de resíduos sólidos ocorreu durante toda a convenção anual da ABAD. Em parceria com empresas e cooperativas de reciclagem locais, o Instituto ABAD zelou pela destinação correta dos descartes ocorridos na feira, disponibilizando em todo espaço físico coletores de materiais recicláveis sinalizados. O objetivo foi diminuir o impacto no aterro sanitário do município que sedia a convenção anual, o que também resultou em maior volume de materiais coletados e, consequentemente, em aumento na renda dos cooperados.

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Neutralização do Carbono A neutralização da emissão de Gases de Efeito Estufa decorrente das atividades desenvolvidas durante a convenção anual ABAD foi realizada em parceria com empresas e organizações especializadas, por meio do plantio de árvores de espécies nativas da Mata Atlântica ou por meio da aquisição de créditos de carbono de projetos ambientais certificados.

Jovens empresários O Grupo ABAD Jovem é um braço da Associação, criado em 2006 com o intuito de capacitar os jovens sucessores do setor para assumir a liderança de suas empresas. Entre as diversas atividades promovidas pelo Grupo, estão as visitas técnicas a grandes empresas localizadas nas cidades que sediam as convenções anuais do setor. Já foram visitadas empresas como Kimberly-Clark, Sorvetes Nestlé, Karne Keijo e Bonanza. Neste ano, o Grupo ABAD Jovem fará visita técnica à sede da Nutrimental S/A Indústria e Comércio Alimentos.

Relevância nacional e local De acordo com os resultados da pesquisa do Ranking ABAD/ Nielsen 2014, em 2013 o segmento atacadista distribuidor cresceu 4,4% em termos reais (2,1 pontos percentuais a mais do que o PIB nacional, de 2,3%) e 10,6% em termos nominais, atingindo faturamento de R$ 197,3 bilhões. Com isso, os agentes de distribuição respondem por uma fatia de 52% do mercado mercearil

nacional, que foi de R$ 379,4 bilhões no ano passado. É o nono ano consecutivo em que a participação do segmento nesse mercado permanece superior a 50%. O mercado mercearil compreende produtos de uso comum das famílias, como alimentos, bebidas, limpeza, higiene e cuidados pessoais.

Setor atacadista encerra o semestre com crescimento Para presidente da ABAD, é fundamental que agentes de distribuição e indústria possam discutir uma “agenda propositiva” para manter o crescimento No acumulado de janeiro a junho, os agentes de distribuição de produtos industrializados apresentaram crescimento real de 1,65% em relação ao mesmo período do ano passado. Na comparação com maio, o mês de junho sofreu retração de 10,47%, enquanto em relação a junho do ano passado a queda foi de 3,57%. Os dados foram divulgados na abertura da ABAD 2014 CURITIBA, evento anual do setor que acontece de 4 a 7 de agosto, no Expotrade Convention Center, em Pinhais, no Paraná. Os números estão alinhados às expectativas de desempenho mais fraco no mês de junho, que apresentou baixo movimento devido aos feriados e a lojas fechadas durante parte do dia em razão do calendário de jogos da Copa do Mundo. Apesar de alguns segmentos terem se beneficiado com o evento, a queda no mercado mercearil foi perceptível, atingindo o setor atacadista e distribuidor e também o varejo.

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A evolução de 1,65% ficou abaixo das previsões do setor no início do ano, que era de 3,5%. Contudo, em face da projeção para o PIB (0,9%) e diante de desempenhos de outros setores da economia, o número ainda mostra o dinamismo do setor atacadista distribuidor, que se mantém em ritmo de crescimento mesmo com um cenário desfavorável. Além disso, tradicionalmente no segundo semestre é esperado um aumento no consumo. Assim, os agentes de distribuição passam a trabalhar com uma nova expectativa de crescimento para 2014, de 2,5%. “Neste momento delicado para toda a cadeia de abastecimento, a ABAD 2014 CURITIBA trouxe uma grande oportunidade para agentes de distribuição e indústria se unirem e encontrarem caminhos para garantir a continuidade do crescimento. Essa agenda propositiva é a linha condutora deste nosso evento”, afirmou o presidente José do Egito. “Além disso, em um mercado mais restrito, ganha relevância a busca de ganhos de produtividade e competitividade, aspectos que também estiveram no foco da ABAD nesta convenção, principalmente nos debates realizado no âmbito dos Comitês ABAD e nas ações de capacitação”, completa José do Egito.

ABAD, uma entidade dedicada a promover o desenvolvimento da cadeia nacional A ABAD (Associação Brasileira de Atacadistas Distribuidores) foi criada em novembro de 1981


com o objetivo de promover o desenvolvimento e o aprimoramento do comércio atacadista distribuidor e da cadeia de abastecimento em todo o território nacional. A entidade representa mais de três mil empresas de todo o Brasil, que comercializam produtos alimentícios industrializados, candies, bebidas, produtos de higiene pessoal, limpeza doméstica, produtos farmacêuticos, de perfumaria, papelaria e material de construção, entre outros. Ao longo do ano, a ABAD promove estudos e pesquisas como o Ranking ABAD/Nielsen, o estudo Marcas em Destaque, a premiação Fornecedor Nota 10 e o Banco de Dados ABAD (mensal). Para incentivar o intercâmbio entre as indústrias e as empresas do atacado distribuidor, a entidade também promoveu sua Convenção Anual, o maior encontro de relacionamento e negócios do segmento na América Latina. O segmento atacadista distribuidor movimenta cerca de 5% do PIB nacional e é responsável pelo abastecimento de mais de

um milhão de pontos de venda em todas as regiões do país, número que representa principalmente o varejo alimentar independente de pequeno e médio porte. Com isso, prestam um inestimável serviço às indústrias de bens de consumo que, de outra maneira, não conseguiriam levar seus produtos a todos os 5.570 municípios brasileiros. Por isso, o foco das empresas do segmento está na prestação de serviços aos seus principais clientes: as pequenas e médias empresas que atuam no varejo. Os agentes de distribuição têm, ainda, importante função social, pois ao levar produtos industrializados até as localidades mais distantes, levam também uma variedade de artigos que impactam a saúde e a qualidade de vida das pessoas.

Ranking ABAD, o retrato do segmento atacadista distribuidor brasileiro O Ranking ABAD/Nielsen é realizado anualmente desde 1994, com o objetivo de fornecer uma

radiografia do segmento atacadista distribuidor, a partir de respostas elaboradas pelas próprias empresas. Ele é resultado de uma parceria da entidade com a consultoria Nielsen e a FIA (Fundação Instituto de Administração). Os dados obtidos permitem visualizar a evolução do segmento e dos negócios realizados pelas empresas no período, bem como suas relações com a economia como um todo. Segundo a consultoria Nielsen, 95% dos supermercados pequenos (de um a quatro checkouts) e 40% dos supermercados médios (de cinco a 19 checkouts) são abastecidos por empresas atacadistas distribuidoras. O pequeno e o médio varejo são os que mais atendem os consumidores das classes C, D e E, cujo grande crescimento do poder de compra e está mudando o perfil do consumo no país. Somente a classe C, segundo estudo da Serasa Experian, movimentou 58% do crédito do país em 2013, gastando cerca de R$ 1,17 trilhão. Assessoria de Imprensa da ABAD

Confira as fotos da abad 2014, em Curitiba

Fotos: Antônio Vieira e Shayene Amorim


Fotos: Ant么nio Vieira e Shayene Amorim


Fotos: Ant么nio Vieira e Shayene Amorim


Fotos: Ant么nio Vieira e Shayene Amorim


Fotos: Ant么nio Vieira e Shayene Amorim


HOMENAGEM E REFLEXÃO

Parabéns a todas "Ensina a criança o caminho que deve andar e ainda quando

A

criança é uma benção na vida dos pais, mas infelizmente algumas pessoas não as valorizam como Deus orienta em sua palavra. De acordo com os ensinamentos do Senhor, os pais foram criados para saber educar e amar os seus filhos. Desde as primeiras palavras, primeiros sorrisos e as primeiras brincadeiras, tudo deve ser observado pelos pais. Cada detalhe deve ser acompanhado, pois a única referência que as crianças possuem são as atitudes dos seus genitores. Contudo, os adultos devem passar a ter mais cuidado com o comportamento, evitando brigas, palavras impróprias, pois tudo pode ser copiado por estes pequenos inocentes.

A Importância da Instrução Tanto no Antigo como no Novo Testamento, Deus frisou a importância da instrução dos pais para com os filhos. Na época dos Patriarcas, por volta de 2000 a.C., Deus confiou na determinação de homens fiéis, para repassar suas instruções às gerações posteriores. Ele disse sobre Abraão: “Porque eu o escolhi para que ordene a seus filhos e a sua casa depois dele, a fim de que guardem o caminho do Senhor e pratiquem a justiça e o juízo”. (Gênesis 18:19) A confiança de Deus em Abraão não foi baseada na experiência deste homem como pai. Deus sabia que Abraão era fiel ao Senhor, e que se doaria para ser o melhor pai.

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Contudo, podemos ser obedientes como Abraão e descobrirmos a cada dia as melhores formas de educar e amar os nossos filhos. Na fase da adolescência, há um descobrimento e um entendimento maior sobre as coisas do mundo. Os jovens entendem mais sobre a sociedade em volta, desde as questões educacionais até os valores religiosos. É neste momento que a forma de educar os filhos é refletida nas atitudes dos mesmos, pois é aí que passam a demonstrar com clareza as suas vontades, opções, escolhas de amigos e tudo que envolve a construção da personalidade. Desta forma, lembro que criar os filhos com amor e dedicação também é dizer não e mostrar os caminhos certos e errados. Falar de Deus e da sua palavra também faz parte


as crianças! for velho, não se desviará dele" Provérbios 22:6 desse processo. Pois com isso, podemos evitar que nossos filhos sigam caminhos errados, como as drogas, a prostituição, entre outros. Outro ponto importante e bíblico é o diálogo em família. Dialogar é a manifestação de amor mais pura que os pais podem promover aos filhos. É com essa atitude que os damos a oportunidade de expor suas opiniões, conhecer melhor o universo que vivem conhecer as amizades e observar mais de perto como é o seu comportamento social fora de casa. Por meio de um bom diálogo podemos manter uma relação de amizade e com isso deixá-los mais a vontade para contar conosco nos momentos mais difíceis. O livro de Provérbios contém muitos ensinamentos práticos dos pais para os filhos. Consideremos alguns versículos que

frisam a importância de dar e receber esta orientação: “Ouvi, filhos, a instrução do pai e estai atentos para conhecerdes o entendimento” (4:1); “Filho meu, atenta para as minhas palavras; aos meus ensinamentos inclina os ouvidos” (4:20); “Filho meu, guarda o mandamento de teu pai e não deixes a instrução de tua mãe” (6:20); “O filho sábio alegra a seu pai, mas o filho insensato é a tristeza de sua mãe” (10:1); “O filho sábio ouve a instrução do pai, mas o escarnecedor não atende à repreensão” (13:1); “Ensina a criança no caminho em que deve andar, e, ainda quando for velho, não se desviará dele” (22:6). O Novo Testamento, também, fala da importância da instrução pelos pais. Paulo comentou sobre a fé que Timóteo aprendeu da sua mãe e avó (2 Timóteo 1:5). O mes-

Antônio Vieira - Diácono e Palestrante Diretor Executivo da Rede Brasil de Negócios

mo apóstolo escreveu: “E vós, pais, não provoqueis vossos filhos à ira, mas criai-os na disciplina e na admoestação do Senhor” (Efésios 6:4). O autor de Hebreus comentou sobre a importância da disciplina na instrução dos filhos (Hebreus 12:4-11). A Bíblia toda enfatiza a importância da educação dada pelos pais aos filhos. Amigos leitores, você que é pai, ponha Deus no ensinamento de seus filhos, pois Ele ajudará no bom crescimento de seu filho. Lembre-se você será sempre um exemplo. Pense nisso. Que Deus nos abençoe.

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