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Logística importante elo da cadeia
supermercadista
REVISTA
NOSSO
SETOR
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dezembro 2013 / janeiro 2014
ANO 7 - Número 25 | DEZEMBRO DE 2013 / JANEIRO DE 2014 | WWW.PORTALREDEBRASIL.COM.BR
ABRAS comemora 45 anos Nosso Setor Sustentável: Curso de capacitação para produtores rurais e distribuidores de alimentos APONTE COM SEU APLICATIVO E VÁ DIRETO PARA O SITE.
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Carta do Editor
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esta primeira edição do ano, momentos. Agradeço a Deus pela quero agradecer a Deus que a vida dos representantes, consulnos deu forças para vencer mais tores de vendas, promotores e deum período e nos honrou com cre- mais profissionais que foram peças dibilidade, conquistada junto aos fundamentais para o êxito das atinossos parceiros e anunciantes, vidades do segmento. que nos acompanham ao longo O ano de 2013 foi próspero, desses cinco anos de publicação. cheio de boas surpresas e termiLouvo a Deus pela a vida de cada nou com ótimos resultados. Para leitor e dos amigos que, direta ou comemorar tantas conquistas as indiretamente, nos apoiaram neste entidades realizaram festas de conprojeto e a dos nossos colaborado- fraternizações espetaculares como res, especialmente nas pessoas do a da Associação Cearense de Suprofessor Marins, do Pastor José permercados (ACESU), no Ceará, e Flávio e do palestrante, Domingos a Associação dos Supermercados Cordovil. da Paraíba ( ASPB), na Paraíba. Além disso, é de suma imporFoi um período também de tância o trabalho da nossa equipe inaugurações de lojas bem equide repórteres espalhada nos esta- padas, modernas, com caracterísdos do Ceará, Paraíba, Rio Grande ticas semelhantes as de países de do Norte, Piauí e Maranhão. Eles primeiro mundo. O consumidor realizam a tarefa Hercúlea de bus- nordestino tem diversas opções no car informações, filtrá-las e levar ao setor e apresentamos as centrais de leitor sempre o melhor. negócios da região nordeste na 24 Ao longo desse período, fomos ª edição da revista. CENTRAIS QUE NÃO ENVIARAM INFORMAÇÃO: testemunhas do sucesso das lojas À primeira impressão é que o de muitos empresários do setor ano que começou será de muisupermercadista e isso se somou à ta efervescência: ano de Copa do história da nossa revista, já que re- Mundo, ano de campanha eleitoral gistramos todos esse importantes e, consequentemente, de aqueci-
Diretor Comercial e Executivo Antônio Vieira diretoria@portalredebrasil.com.br (85) 9128-2458 (Claro) (85) 8817-9855 (Oi) (85) 9653-5501 (Tim) Central de Jornalismo jornalismo@portalredebrasil.com.br Jornalista Responsável Patrícia Moreira – MTB: 2116/CE Contatos e correspondência pararedacao@portalredebrasil.com.br
Rua Cruz e Souza 187 Financeiro 1º andar – Salas 206/207 Rede Brasil de Negócios Carlito Pamplona – Fortaleza – CEfinanceiro@portalredebrasil.com.br (85) 3091.7575 | 3281.1203 © Copyright 2012, Todos os direitos reservados
Projeto Gráfico e Digramação Gráfica Editora Tiprogresso
Antônio Vieira Diretor Executivo
mento para o nosso varejo. Esperamos que seja também um período de muita paz e de bons negócios para todos. Nesta primeira edição da revista, apresentamos os últimos lançamentos do setor e as coberturas das festas de confraternizações. Outro destaque da revista é a matéria de capa da edição nacional, que foi uma maneira que encontramos de homenagear alguns fornecedores parceiros. A seção Café com Convidado entrevistou o defensor do setor supermercadista, Susumu Honda, da Associação Brasileira de Supermercados (ABRAS). Em 2014, estamos empenhados em preparar a nossa equipe para levar até você o que há de melhor no Nosso Setor Brasil afora. Temos o compromisso com a informação de qualidade. Desejo que 2014 seja um ano próspero para todos. Tenha uma ótima leitura e Deus lhe abençoe.
Colaboradores Mirela Sousa Prof. Luis Marins Pastor José Flavio Domingos Cordovil
Comercial
Piaui: Sebrae
Piaui: Milton Carvalho comercialpi@portalredebrasil.com.br
Maranhão: Sebrae Rio Grande do Norte: Luciano Herbert
Ceará: Claciane Nóbrega comercial@portalredebrasil.com.br
Paraíba: comercialpb@portalredebrasil.com.br Fotos Shayene Amorim, Jonas Maycon
Paraíba: Leandro Ramalho jornalismopb@portalredebrasil.com.br
Logística e Distribuição Rede Brasil de Negócios
Portal Web Ágora Comunicação
Impressão Gráfica Editora Tiprogresso
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O sabor do sucesso. A nova campanha do Café Santa Clara vai marcar um encontro com suas vendas. Com grande exposição na mídia e materiais diferenciados, sua loja vai ficar muito mais atrativa e você vai conquistar cada vez mais clientes. Aproveite o lançamento e experimente o verdadeiro sabor do encontro. cafe_santaclara
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Uma campanha completa com materiais exclusivos. O layout produtivo vai direcionar o consumidor e alavancar suas vendas.
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ÍNDICE MATÉRIA DE CAPA Nacional
Logística importante elo da cadeia supermercadista
Capa
CEARÁ
Max Rede comemora sete anos de sucesso
pag.
95 paraíba
CONSUPER 2013 Melhores momentos
181
pag.
piauí
Os cheiros e sabores para o fotógrafo angolano Nany da Costa
pag.
227 maranhão
Feira do Empreendedor é sucesso em 2013
pag.
233
Convenção de supermercados é
RIO GRANDE DO NORTE
sucesso em Mossoró
243
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CHECKLIST nosso setor sustentável artigos agência sebrae de noticias ESPECIAL ABRAS MATÉRIA DE CAPA
12 18 21 38 41 94
INAUGURAÇÕES HOMENAGEM ENCONTRO, FEIRAS E EVENTOS MATÉRIA DE CAPA ARTIGO NOSSO CEARÁ
97 132 139 167 175 176
CAFÉ COM CONVIDADO agência sebrae de noticias Nossa paraíba MATÉRIA DE CAPA ARTIGOS ENCONTRO FERIAS E EVENTOS
183 187 190 193 208 226
ARTIGO
228
agência sebrae de noticias
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AGÊNCIA SEBRAE DE NOTÍCIAS
234
nOSSO rIO gRANDE DO nORTE
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ARTIGOS
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encontro, feiras e eventos
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MATÉRIA DE CAPA
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Check List Anvisa vai rastrear distribuição de frutas, legumes e verduras para facilitar a fiscalização do uso de agrotóxicos
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Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) criou um grupo de trabalho para discutir formas de rastrear a distribuição de frutas, legumes e verduras em todo o país. Um dos objetivos do grupo é definir normas que possibilitem que a Agência faça um mapeamento dos produtores destes alimentos para facilitar a fiscalização do uso de agrotóxicos.
Na última semana de outubro, a Anvisa divulgou dados que mostram que 29% dos alimentos pesquisados em 2012 tinham irregularidades no uso de agrotóxicos. A meta do grupo, que teve a criação publicada no Diário Oficial da União, é implementar ações e estratégias que garantam a rotulagem e a rastreabilidade de produtos de origem vegetal in natura dispostos para
o consumo humano em toda a cadeia de distribuição e comercialização. O Grupo de Trabalho sobre Rastreabilidade é composto por representantes da Anvisa e de Vigilâncias Sanitárias estaduais e municipais. Ele poderá convidar especialistas e representantes de outras instituições para colaborarem com o trabalho. Agência Brasil
Apple supera Coca-Cola e lidera lista das marcas mais valiosas; veja top 20
A
gigante da tecnologia Apple conquistou o primeiro lugar entre as marcas mais valiosas do mundo, avaliada em US$ 98,3 bilhões. É a primeira vez em 13 anos que a Coca-Cola é superada no ranking anual “Best Global Brands 2013”, elaborado pela Interbrand. A Apple liderou neste ano após registrar crescimento de 28% em relação ao estudo anterior - acima até do próprio setor em que atua -, recrutando cada vez mais fãs de seus produtos, como foi evidenciado pelo lançamento dos iPhones 5C e 5S. “Nossa pesquisa mostra que a força da marca se manteve estável mesmo após a entrada do CEO Tim Cook, que soube montar uma equipe sólida e alinhada com a visão da Apple”, contou a publicação.
Avaliada em US$ 79,2 bilhões, a Coca-Cola, que estava há mais de uma década na liderança, caiu para a 3ª posição, passada também pelo Google, cujo crescimento de 34% ajudou a aumentar seu valor para US$ 93,2 bilhões. A IBM e Microsoft aparecem em seguida, completando as cinco mais valiosas. As 100 marcas presentes no ranking são classificadas de acordo com seu desempenho, avaliado através de dados financeiros, do setor em que atua e da comparação com as marcas concorrentes. A lista é, em sua maioria, composta por empresas de tecnologia. Confira as 20 marcas mais valiosas de 2013: 1) Apple - US$ 98,3 bi 2) Google - US$ 93,2 bi
3) Coca-Cola - US$ 79,2 bi 4) IBM - US$ 78,8 bi 5) Microsoft - US$ 59,4 bi 6) GE - US$ 46,9 bi 7) McDonald's - US$ 41,9 bi 8) Samsung - US$ 39,6 bi 9) Intel - US$ 37,2 bi 10) Toyota - US$ 35,3 bi 11) Mercedes-Benz - US$ 31,9 bi 12) BMW - US$ 31,8 bi 13) Cisco - US$ 29 bi 14) Disney - US$ 28,1 bi 15) HP - US$ 25,8 bi 16) Gillette - US$ 25,1 bi 17) Louis Vuitton - US$ 24,8 bi 18) Oracle - US$ 24 bi 19) Amazon - US$ 23,6 bi 20) Honda - US$ 18,4 bi nfoMoney
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Economistas veem inflação e PIB mais baixos em 2014
E
conomistas de instituições financeiras deixaram inalteradas suas projeções para a inflação e o crescimento da economia neste ano, mas reduziram suas expectativas para 2014. Pesquisa Focus do Banco Central mostrou na segunda-feira 28 de outubro, que a estimativa para o IPCA deste ano foi mantida em 5,83%, mas para 2014 a projeção para o indicador foi a 5,92%, ante 5,94% na pesquisa anterior. Sobre o Produto Interno Bruto (PIB), o Focus mostrou que a
projeção de expansão permaneceu em 2,50% para este ano, mas caiu a 2,13% para 2014, ante 2,20% anteriormente. Selic A mediana das estimativas aponta para Selic de 10% no fim de 2013, mesma projeção da semana anterior. Para 2014, a projeção também foi mantida em 10,25%. Assim, para a reunião de novembro do Comitê de Política Monetária (Copom), a última do ano, a perspectiva foi mantida em nova alta de 0,5 ponto percentual.
A mediana das estimativas do Top 5 de médio prazo, com as instituições que mais acertam as projeções nesse período, manteve a perspectiva de aperto monetário. Para 2013, a estimativa para a Selic ficou em 10% e, para 2014, permaneceu em 10,50%. Na da última reunião do Copom, o BC sinalizou que seguirá com o aperto dos juros, ao defender ser "apropriada a continuidade do ritmo de ajuste das condições monetárias ora em curso". Reuters
Projeto aprovado na Comissão de Seguridade Social e Família dá estabilidade provisória de cinco meses nos casos de aborto, óbito de prematuro ou falecimento do filho.
A
Comissão de Seguridade Social e Família da Câmara dos Deputados aprovou proposta que altera a Consolidação das Leis do Trabalho (CLT - Decreto-Lei 5.452/43) para assegurar estabilidade provisória no emprego à mulher, desde a gravidez até cinco meses após o parto, em caso de aborto, óbito de feto prematuro ou falecimento do filho. O texto define como parto "o evento ocorrido a partir da 23ª semana de gestação, inclusive em caso de natimorto". A proposta aprovada é um substitutivo da relatora, deputada Jandira Feghali (PCdoB-RJ), para o Projeto de Lei 3783/08, do deputado Carlos Bezerra (PMDB-MT). Feghali alterou o projeto para incluir a modificação no artigo 392 da CLT, que trata
do direito à licença-maternidade. O texto original modificava o artigo 391, que garante a estabilidade da trabalhadora grávida. O substitutivo também altera a lei que trata dos planos de benefícios previdenciários (8.213/91) para, segundo a relatora, trazer para o texto da lei dispositivos já previstos em regulamentos da Previdência Social. Um dos dispositivos estende o benefício do salário-maternidade à mulher inclusive em caso de natimorto. Outra alteração à Lei 8.213/91 determina que em caso de aborto, comprovado mediante atestado médico, a segurada terá direito ao salário-maternidade correspondente a duas semanas. Feghali explicou ainda que decidiu modificar a expressão "abor-
to não criminoso", prevista no projeto original, deixando simplesmente "aborto" por entender que "quando a lei cita o aborto o faz em referência aos casos legais". Tramitação O projeto, que tramita em caráter conclusivo, será analisado agora pelas comissões de Seguridade Social e Família; de Trabalho, de Administração e Serviço Público; e de Constituição e Justiça e de Cidadania. Íntegra da proposta: PL3783/2008 Reportagem - Murilo Souza Edição - Dourivan Lima Agência Câmara Notícias (12.12.2013)
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Primor é a marca Top of Mind no Nordeste
A
marca Primor, da Bunge Brasil, é a mais lembrada pelos consumidores da região Nordeste segundo a Folha Top Of Mind 2013, premiação de brand awareness, realizada há 23 anos, com base em pesquisa do Instituto Datafolha. Esse é o terceiro ano em que a marca é premiada. “Essa é uma das premiações mais importantes no que ser refere à lembrança de marca. Estar entre as eleitas reforça que nossa estratégia com Primor no nordeste está no caminho certo. Além de ser a marca mais vendida na região é também a que está na cabeça dos consumidores”, comemora Sérgio Mobaier, diretor de Marketing de Alimentos & Ingredientes da Bunge Brasil. “Isso aumenta nossa responsabilidade frente ao consumidor, a quem agradecemos com muito carinho por essa premiação”, completa.A pesquisa realizada pelo Datafolha tem abrangência nacional e envolve mais de 40 categorias de produtos e serviços, além das especiais e regionais. Ao todo, foram aplicados cinco mil questionários individuais em 164 municípios das cinco regiões do
Brasil. A margem de erro é de dois pontos percentuais para mais ou para menos, considerando um nível de confiança de 95%. Primor, a marca premiada da Bunge, está há 50 anos no mercado e tem uma história de tradição e versatilidade. A linha de produtos, presente no dia a dia das donas de casa, é composta por três versões de arroz: Arroz Primor Branco, Arroz Primor Perfil Nobre
e Arroz Primor Parboilizado; duas versões de maionese: Primor Light e Primor tradicional; Margarina Primor Cremosa, Margarina Primor Forno e Fogão e Margarina Primor Todo Dia; óleo de Soja Primor; e a linha de atomatados: Molho Primor Tradicional e Extrato de tomate Primor. Taiane Luz
Quase metade dos bilionários brasileiros não tem diploma universitário
U
m estudo do Banco UBS, em parceria com a Wealth X, traçou o perfil do bilionário no Brasil. Atualmente, os 50 mais ricos do País somam, juntos, uma fortuna estimada em US$ 259 bilhões (ou cerca de R$ 599,94 bilhões, segundo a cotação de novembro do Banco Central). Contudo, para aqueles que acham que conquistar um diploma universitário é o primeiro passo para fa-
zer parte desta seleta lista, aí vai um “balde d’água”: quase a metade, ou 46%, não tem formação acadêmica. Ainda, 90% deles são do sexo masculino e a idade média é de 64 anos. Em relação à fonte de riqueza dos bilionários brasileiros, 38% conquistaram a fortuna pelos próprios esforços. Já 32% acumularam o dinheiro a partir de uma herança e 30% apenas o herdaram. Já o setor
em que há mais bilionários é o de finanças, em bancos e investimentos. Na comparação com o ano passado, o Brasil aumentou um indivíduo na lista, mas diminuiu em -13,7% a fortuna total, passando de US$ 300 para US$ 259. Segundo o estudo, o empresário Eike Batista foi o recordista de perdas no período. InfoMoney
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Jovens brasileiros têm como prioridade abrir o próprio negócio
O
s jovens, que antes sonhavam em conquistar espaço em multinacionais, agora apostam em abrir seu próprio negócio, segundo a pesquisa “Perfil do LIDE Futuro”, realizada pela FGV (Fundação Getulio Vargas) a pedido do LIDEFuturo. Mais da metade (56%) dos jovens tem como prioridade abrir o próprio negócio nos próximos quatro anos. Já 24% querem ganhar experiência na empresa, outros 11% buscarão vivência no exterior e o restante, 9%, planejam focar na formação acadêmica. Já para daqui dez anos, 76% dos entrevistados se veem empreendedores e apenas 17% planejam uma carreira executiva. Na situação atual, a maior parte, ou 46%, também afirmou ser empreendedor e 33% estão
em uma multinacional. Para esses futuros líderes, obter um ambiente econômico favorável é a maior dificuldade para empreender. Há um ano, o capital necessário para abrir o próprio negócio era visto como ponto preocupante para 33% dos entrevistados. Já neste ano, essa opção ficou em terceiro lugar como dificuldade para dar andamento à carreira empreendedora, com 22%, seguido de ambiente favorável (26%) e experiência (24%). Quando perguntados sobre o atual cenário político e econômico brasileiro, 47% classificaram como “regular”, 31% “bom”, 21% “ruim” e 1% “excelente”. Já em relação ao futuro, metade vê um cenário melhor, 29% igual e 20% pior.
Quem os inspiram? Entre os líderes que inspiram e estimulam a classe jovem brasileira está o fundador da Apple, Steve Job, que foi lembrado por 33% dos respondentes, seguido por Warren Buffet (15%), Nelson Mandela (10%), Jack Welsh (8%), Bill Gates (9%), Mark Zukerberg (7%), além de Gandhi e Barack Obama (ambos com 5%). Já entres os brasileiros, João Paulo Lemann, homem mais rico do Brasil, foi apontado por 40% dos futuros empreendedores. Fernando Henrique Cardoso, Abílio Diniz, João Doria Jr. e Edson Bueno também foram indicados. InfoMoney
Ministério da Saúde firma mais um Acordo para redução de sal nos alimentos
O
ministro da Saúde, Alexandre Padilha, firmou 5 de novembro, com a Associação Brasileira de Indústrias de Alimentos (ABIA) o quarto pacto para a redução de sódio nos alimentos industrializados. Essa é uma forma de o governo diminuir o alto índice de consumo de sal no país, um dos fatores de risco para doenças crônicas como hipertensão e doenças cardíacas. A previsão é que novos alimentos sejam acrescentados aos três acordos firmados
anteriormente. Em 2011, o Ministério da Saúde assinou o primeiro acordo com a ABIA para reduzir o teor de sódio em 16 categorias de alimentos processados, como massas instantâneas, pães e bisnagas, nos próximos quatro anos. Em 2012, o termo de compromisso incluiu a redução de sódio em temperos, caldos, cereais matinais e margarinas vegetais. Segundo a pasta, a recomendação de consumo máximo diário de sal
pela Organização Mundial da Saúde (OMS) é menos de 5 gramas por pessoa. Dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) mostram que o consumo do brasileiro está em 12 gramas diários. Pesquisa feita com mais de 54 mil brasileiros em 2011 mostrou que a hipertensão arterial atingia 22,7% da população adulta. Aline Valcarenghi repórter da Agência Brasil
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Mudança em dados sociais tira o sono das empresas
U
m fantasma tira o sono das empresas. A partir de abril, elas passarão por verdadeira revolução na administração de dados relativos aos trabalhadores. Liderado pela Receita Federal, o E-Social, ou Escrituração Fiscal Digital Social, exigirá informação detalhada, e praticamente em tempo real, sobre a folha de salários, dados tributários, previdenciários e relacionados aos trabalhadores, desde a admissão até a exposição a agentes nocivos. O risco é o aumento no volume de autuações fiscais e trabalhistas. Com informações em tempo real, auditores da Receita conseguirão cruzar valores retidos do Imposto de Renda, informações contábeis e dados sobre salários e encargos pagos aos empregados. Os fiscais do Ministério do Trabalho saberão de afastamentos, licenças, atestados médicos e horas extras pagas. Sem
precisar visitar a empresa, saberão de condições insalubres ou jornadas exaustivas. O sistema tem um manual de mais de 200 páginas e um conjunto de mais de 20 tabelas, a maioria com centenas de itens de preenchimento. Cada evento trabalhista demandará um arquivo eletrônico único, a ser enviado rapidamente ao sistema integrado do E-Social. A admissão do empregado, com todos os dados solicitados, por exemplo, é um evento que requer arquivo específico e deve ser enviado de forma eletrônica antes que o empregado inicie suas atividades. Hoje, as empresas têm até sete dias para informar o Ministério do Trabalho. Além de nome e ocupação, será exigida a descrição das funções, do departamento e até informações que hoje as empresas não possuem: se o trabalhador usou recursos do Fun-
do de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) para comprar a casa própria, por exemplo. Antes esparsos, dados como aposentadorias especiais por condições insalubres num grupo de trabalhadores dentro da empresa serão facilmente detectados e poderão levar à exigência de uma alíquota maior da contribuição previdenciária. O desafio está não só na quantidade mas na diversidade de informações. Serão necessários dados dos setores de recursos humanos - folha de pagamentos, impostos e contribuições e cadastros -, do financeiro - tributos, recolhimentos, pagamentos a terceiros e dados contábeis - e de tecnologia de informação, para extração de dados, interfaces e segurança de informação. Marta Watanabe e Adriana Aguiar Valor Econômico
Empresa chinesa que cria loja virtual chega ao Brasil de olho no pequeno empresário
A
gigante chinesa Osell, especializada em desenvolvimento de plataformas de comércio on-line, desembarcou no País de olho nos pequenos varejistas brasileiros que pensam em iniciar vendas pela internet. Até o final deste ano, a empresa pretende ter, ao menos, 1,5 mil clientes, além de estabelecer cooperação com 80 parceiros fixos. Para os próximos dois anos, a meta é realizar negócios com 500 varejistas de e-commerce. Atualmente, a Osell vende mais de US$ 200 mil por mês para cerca de 50 lojistas brasileiros.
No mundo, a Osell conta com mais de 53 mil cadastros. Com foco nas lojas especializadas em produtos e serviços para as classes C e D, consumidores que buscam produtos mais acessíveis na internet, a empresa acaba de lançar site totalmente em português com representantes de vendas que darão assistência aos comerciantes. A startup chinesa desenvolveu um sistema de vendas B2B indicado para empreendedores individuais que operam por meio de pequenos sites e redes sociais. Outro diferencial é o serviço de dropshipping (envio direto).
Por esse sistema, os pedidos de clientes são entregues diretamente ao consumidor final após a checagem de qualidade dos itens. O procedimento de entrega pode ser acompanhado tanto pelo varejista como pelo cliente via internet. A Osell é um projeto do Grupo DinoDirect, empresa de comércio eletrônico transfronteiriço, com 10 anos no mercado e milhões de clientes ativos em mais de 200 países. A empresa acaba de lançar site totalmente em português com representantes de vendas que darão assistência aos comerciantes. InfoMoney
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Caldo de Cana Jandaia Lançamento Inédito no Mercado Brasileiro Jandaia lança edição limitada caldo de cana em embalagem da Tetra Pak®
A
Jandaia incrementa seu portfólio de bebidas com o lançamento da edição limitada do caldo de cana-de-açúcar em embalagem da Tetra Pak®, de 200 ml. A novidade, inédita no mercado, é uma fonte importante das vitaminas B e C, além de ser um alimento rico em nutrientes, com alto teor de minerais, como ferro, cálcio, potássio e magnésio. Muito comum nas feiras livres espalhadas pelo país, o caldo de cana ou garapa como é chamado em algumas regiões agora está na caixinha de 200ml, como produto piloto no estado do CEARÁ. A bebida garante reposição rápida de energia e contém ainda antioxidantes que combatem o envelhecimento celular. De acordo com Eduardo Eisler, Vice-presidente de Estratégia de Negócios da Tetra Pak®, disponibilizar o caldo de cana em uma embalagem cartonada atende a crescente demanda dos consumidores por praticidade e conveni-
ência. “A tecnologia multicamadas da embalagem da Tetra Pak® cria uma barreira protetora que impede a entrada de luz, água, ar e microrganismos, preservando assim o sabor, o aroma e as características nutricionais dos alimentos”, afirma Eduardo. Fundada em 1941, a Jandaia foi a
“O caldo de cana ou garapa, agora está na caixinha” pioneira ao lançar o primeiro suco de caju integral do Brasil. Atualmente sua linha de sucos integrais e prontos para beber ultrapassa 30 produtos diferentes. Além do caju, nativo da região e cultivado pela Jandaia numa área de 3000 hectares, embala sucos de abacaxi, acerola, cajá, goiaba, manga, uva e muito mais. Em 2011
lançou o primeiro suco enriquecido com ômega3 DHA do mercado brasileiro, nos sabores uva, pêssego e laranja. Processa 40 mil toneladas de frutas por ano. Produz 65 mil toneladas por ano, entre sucos concentrados e prontos para beber. Esse total é assim dividido: Caju 32%, Maracujá 16%, Laranja 10%, Uva 9%, Pêssego 8%, Goiaba 8%, Manga 7%, Acerola 4%, Abacaxi 3% e Polly Frutti 3%. Consumido tradicionalmente em feiras livres do país o caldo de cana ou garapa como é chamado em algumas regiões agora está na caixinha *O exclusivo Caldo de Cana marca Jandaia em embalagem tetra pak de 200ml” Originária da Nova Guiné, a cana de açúcar foi amplamente cultivada na Índia, antes foi levada para a Europa pelos mouros no século VIII. Hoje, a cana de açúcar é cultivada em mais de 200 países, incluindo Brasil, o maior produtor mundial. O Caldo de Cana Jandaia é uma parceria entre a Sucos Jandaia e o Consultor de Marketing Alexandre Oliveira que juntos desenvolveram o projeto. O Caldo de Cana Jandaia será distribuído inicialmente no estado do Ceará, como produto piloto e posteriormente para todo Brasil.
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nosso setor
sustentável ABRAS e ASSURN promovem curso de capacitação para Produtores Rurais e Distribuidores de Alimentos
A
conteceu 5 de dezembro, o terceiro curso de capacitação para produtores rurais e distribuidores de alimentos. O treinamento foi uma parceria entre a Associação Brasileira de Supermercados (ABRAS), o ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) e a Associação de Supermercados do Rio Grande do Norte (ASSURN)
para promover as boas práticas agrícolas na cadeia de abastecimento de alimentos, com foco no monitoramento e uso racional de insumos e recursos pelos produtores rurais, distribuidores de alimentos e supermercadistas, com base no programa de Rastreabilidade e Monitoramento de Alimentos - RAMA, desenvolvido pela ABRAS e o Programa da
Produção Integrada (PI Brasil), coordenado pelo Mapa. A capacitação foi abordada a produção integrada, uso de EPI, conceitos de monitoramento integrado de pragas, manejo pós-colheita de FLV, Minor Crops (culturas menores), meio ambiente e certificação, e rastreamento e monitoramento de alimentos. Redação Portal ABRAS
Pão de Açúcar e Unilever lançam estação móvel de reciclagem em São Paulo e no Rio de Janeiro Veículo do Projeto “Pare & Separe” do Pão de Açúcar, que receberá materiais recicláveis em São Paulo e Rio de Janeiro de 9 a 28 de novembro
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om a proximidade do verão, aumentam as chuvas em São Paulo e no Rio de Janeiro, tornando as enchentes mais comuns, principalmente por conta do descarte incorreto de lixos e materiais que podem ser destinados a reciclagem. Por isso, o Pão de Açúcar lançou entre os dias 9 e 28 de novembro o projeto "Pare & Separe", em que um veículo preparado para receber materiais recicláveis, com comunicação especial e o auxilio de promotores percorrerá 17 pontos turísticos de cada uma das capitais, servindo como um ponto de entrega voluntário para descarte de papel, plástico, metal e vidro. Qualquer pessoa pode levar seus materiais para a estação móvel de reciclagem. Aqueles que fizerem check-in por meio do Facebook ganharão um voucher que pode ser trocado por uma sacola reutilizável de ráfia em qualquer loja Pão de Açúcar. Todos os recicláveis arrecadados serão doados para cooperativas de reciclagem parceiras do programa Estação de Reciclagem Pão de Açúcar Unilever, presente nos estacionamentos de 126 lojas em todo o Brasil. Existente desde 2001 o programa já arrecadou mais de 71 mil toneladas promovendo a inclusão social e a geração de renda das comunidades parceiras, além de benefícios ambientais. No Rio de Janeiro, a estação móvel passará por locais como Copacabana, Leblon, Ipanema, Jardim Botânico, Recreio, Arpoador, Parque da Cidade e Barra da Tijuca. Em São Paulo, as pessoas podem separar para entregar seus
materiais de reciclagem em lugares como: Parque Villa Lobos, Parque Ibirapuera, Largo da Batata, MASP, Estação da Luz, Mercadão e Praça Benedito Calixto. Para conferir a relação completa de locais e suas respectivas datas, visite a fan page oficial do Pão de Açúcar no Facebook
Programa Estações de Reciclagem Pão de Açúcar Unilever Desde 2001, o Pão de Açúcar e a Unilever mantém uma parceria que permite ao consumidor dar a correta destinação a embalagens, frascos e materiais diversos, como papel, vidro, plástico, metal e óleo de cozinha. As estações fixas são construídas com material reciclado e funcionam como Postos de Entrega Voluntária (PEVs). Dessa forma, apoiam a cadeia com benefícios socioeconômicos e ambientais, conforme preconiza a nova Política Nacional de Resíduos Sólidos. Em onze anos, foram coletados mais de 64 mil toneladas de materiais para reciclagem. Somente em 2012, foram mais de 12 mil toneladas, 14% a mais do que no ano anterior. Após o descarte dos materiais, o volume total foi doado a 37 cooperativas parceiras, o que gera postos de trabalho diretos e indiretos e beneficia mais de 1,7 mil famílias por mês. Para conhecer mais sobre os bastidores desse projeto, acesse o vídeo: http://www.avessotv.com. br/
Pão de Açúcar Supermercado de vizinhança, que prima pela variedade e qualidade em produtos e serviços. Com 165 lojas distribuídas em nove estados brasileiros, o Pão de Açúcar caracteriza-se pela ampla oferta de soluções e pioneirismos lançados ao longo da história do varejo brasileiro.
Unilever Presente no Brasil há 84 anos, a Unilever é uma das maiores empresas de bens de consumo do mundo. Fabricante de produtos de higiene pessoal e limpeza, alimentos e sorvetes, a companhia tem operações em 190 países. Está presente em 100% dos lares brasileiros, e, ao longo de um ano, seus produtos atingem, mensalmente, 46 milhões de domicílios. Todos os dias 2 bilhões de pessoas usam ao menos um produto da Unilever em algum lugar do mundo. São mais de oito décadas de sucesso, conquistas, convívio e relacionamento com o consumidor, antecipando desejos, atendendo necessidades e construindo marcas consagradas como Omo, Comfort, Fofo, Seda, Lux, Kibon, Hellmann’s, Arisco, Knorr, Becel, Maizena, AdeS, Dove, Axe, Close Up e Rexona, entre outras. Por ano, a Unilever lança cerca de 75 novos produtos e é líder de mercado em 10 das 13 categorias em que atua. Assessoria de Comunicação do Grupo Pão de Açúcar
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Brasil continua líder na reciclagem de latas de alumínio
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país reciclou 267,1 mil toneladas de latas de alumínio para bebidasA ABAL e a Associação Brasileira dos Fabricantes de Latas de Alta Reciclabilidade –ABRALATAS divulgaram, no final de outubro, que o país reciclou 267,1 mil toneladas de latas de alumínio para bebidas, das 272,8 mil toneladas disponíveis no mercado em 2012. Com isso, o índice de reciclagem de latas de alumínio para bebidas atingiu 97,9%, mantendo o Brasil na liderança mundial desde 2001. Conforme dados das duas entidades, foram recicladas no ano passado 19,8 bilhões de embalagens, o correspondente a 54,1 milhões/ dia, ou 2,3 milhões/hora.
Mesmo apresentando um percentual ligeiramente inferior ao recorde de 2011, ambas as variáveis que compõem o índice de reciclagem de latas apresentaram evolução, quando comparadas com 2011. O volume de latas comercializadas aumentou 7,8%, enquanto a coleta das embalagens cresceu 7,4%. Para Renault de Freitas Castro, diretor-executivo da ABRALATAS, o anúncio do índice de reciclagem de latas de alumínio não representa apenas o cumprimento de uma rotina anual das duas associações, mas principalmente uma prestação de contas à sociedade sobre a eficiência dessa atividade no país. “Trata-se de um
modelo de coleta e de reciclagem concebido no Brasil e com intensiva participação dos catadores; prova de que não precisamos importar modelos baseados na realidade de outros países”, ressalta. Em 2012, a coleta de latas de alumínio para bebidas injetou R$ 630 milhões na economia nacional. Além disso, por consumir apenas 5% de energia elétrica, quando comparado ao processo de produção de metal primário, a reciclagem das 267,1 mil toneladas de latas proporcionou uma economia de 4.000 GWh ao país, número equivalente ao consumo residencial EmbalaWeb
Produção ecológica pode saciar a fome do planeta?
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om o crescimento da população mundial, que chegará a 9,6 bilhões de pessoas em 2050, há uma pressão cada vez maior por produção de alimentos. Isso significa, na prática, a exigência de altas produtividades. E, ao contrário do que muitos pensam, é possível chegar a esse avanço de maneira sustentável, sem prejudicar o ambiente, garantem especialistas. Parte de um conceito maior – o da agroecologia – a agricultura de base ecológica não faz uso de defensivos químicos, nem de sementes transgênicas e tem controle de pragas feito de maneira
natural, entre outras práticas. Nem por isso, deixa de se preocupar com escala. – Na produção ecológica, também se trabalha com produtividade. É possível garantir a alimentação do planeta com a agricultura ecológica – sustenta Fábio dal Soglio, professor da faculdade de Agronomia da UFRGS. É claro que ainda existem avanços a ser conquistados, sobretudo em pesquisas, investimentos e políticas públicas. Tudo isso já existe, mas precisa ser ampliado. Em outubro, o governo lançou o Plano Nacional de Agroecologia e Produção Orgânica, com R$ 8,8
bilhões a serem investidos em um período de três anos. Mas para disseminar as boas práticas de produção, é preciso esclarecer o conceito, em toda a sociedade – e não só entre os produtores. Atualmente, as áreas de produção ecológica no Brasil são em média cerca de 25% menos produtivas do que a chamada agricultura convencional. O potencial de crescimento é evidenciado por exemplos práticos: aqui no Estado, já existem produções superiores em arroz, hortigranjeiros, frutas e na criação de animais. Zero Hora - RS
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ARTIGOS Excelência no atendimento
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atisfazer as exigências dos seus clientes tem sido uma preocupação constante das organizações privadas e públicas que vêm desde o final do século XX adequando suas estruturas, mudando suas práticas de gestão e investindo em treinamento dos seus colaboradores. A qualidade é necessária ao produto, mas o cliente é quem o aprova ou não. É, portanto, fundamental conhecer e entender as necessidades e desejos do cliente, visando atingir um grau de excelência no desempenho da organização. Hoje em dia, é indiscutível que a excelência no atendimento ao cliente é um dos maiores diferenciais competitivos do mercado e o fator principal para o crescimento das vendas e a evolução das empresas. Não existe empresa estabilizada que prospere e conquiste mercado sem clientes satisfeitos. Ainda assim, organizações de todos os portes persistem em atendê-los com desatenção. Consumidores mais maduros e exigentes com concorrência, a cada dia, mais acirrada é uma equação devastadora para as empresas que negligenciam o atender bem. Portanto, a maneira como uma empresa atende o seu Cliente pode ser a diferença entre obter sucesso ou fracassar nos negócios. Atualmente, com os produtos mais semelhantes e com vida útil menor, fica evidente que ter preço
competitivo e produtos de qualidade já não é mais suficiente para conquistar a preferência da clientela. Inclusive, ter preço justo e qualidade superior são condições básicas desejadas. Então, o que faz a diferença? A competência profissional, a eficiência, o entusiasmo, a polidez, a rapidez e a simpatia de quem atende. É o cliente ter a sensação de conforto, conveniência, praticidade e satisfação quando compra um produto ou serviço da sua empresa. Nunca se viu tanto movimento de pessoas indo e vindo, em shopings, supermercados, igrejas e vários outro mercados, buscando novidades e excelencia. É aí que mora o perigo, porque para eles é mais conveniente não falar nada e comprar do concorrente, ao invés de "perder tempo" e reclamar. Excelência no atendimento é fundamental. Não adianta focar, apenas, nos produtos e na propaganda, pois a realidade só é percebida no momento em que interagimos com as pessoas que trabalham nas empresas, atendendo ou não às nossas necessidades e expectativas. A procura do algo a mais deve ser persistente. Um atendimento de qualidade pode, entre outras coisas, decidir o jogo a seu favor quando o cliente não percebe a diferença entre o produto vendido pela sua loja e o exibido na vitrine da loja ao lado. Proporcionar um serviço de
“A qualidade é necessária ao produto, mas o cliente é quem o aprova ou não.”
qualidade ao cliente é muito mais do que zelar pelas suas necessidades ou encaminhar suas reclamações. Superar suas expectativas e encantá-lo requer uma preparação prévia. Um ótimo atendimento passa pela antecipação dos problemas dos clientes. Treinamento é a chave. Em uma época em que o sucesso dos negócios tem à frente o atendimento e na base o foco no cliente, conhecer plenamente o potencial dos colaboradores pode ser um bom caminho a ser trilhado. Treinar é acima de tudo valorizar o funcionário e prepará-lo para, também, valorizar o cliente. Infelizmente, vários programas de treinamento de atendimento ao cliente ensinam apenas como ser simpático, sorrir e cumprimentar pessoas. Não é que tratar o cliente com respeito e agradavelmente esteja errado. É, inclusive, muito importante. Todavia, somente, sorrisos feitos com "caras e bocas" não garantem um atendimento de qualidade. O encanto e a simpatia é o início da excelência no atendimento, porém, o caminho é muito mais longo. Um dos maiores erros cometidos por quem faz atendimento aos clientes é tratá-los como se eles tivessem os mesmos gostos e preferências de quem os atende. Excelencia no atendimento, é satisfazer sobretudo as necessidades do criente.
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O que deve ser valorizado?
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m 23 de abril de 2000, o jornal “A Folha de São Paulo” publicou o resultado de uma pesquisa chamada “Utopia Brasileira” realizada pela Gerência de Pesquisa de Opinião do Datafolha. Foram pesquisadas 2.831 pessoas acima de 16 anos, de todas as classes sociais, em 129 municípios em todos os estados do Brasil nos dias 20 e 21 de março de 2000. A margem de erro é de 02 pontos percentuais, com intervalo de confiança de 95%.
Um dos itens que mais me chamou a atenção na pesquisa foi: O que deve ser valorizado nos próximos anos? • 79% família • 75% trabalho • 68% estudo • 49% religião • 26% dinheiro • 10% lazer Tive o prazer de participar da Jornada Mundial da Juventude no Rio e 13 anos depois da pesquisa do Datafolha, conversando com jornalistas e convidados, vejo que o que os jovens querem é exatamente o que foi apontado na pesquisa que perguntava o que deveria ser valorizado nos próximos anos. O Datafolha acertou em cheio.
Os “próximos anos” chegaram e se tivéssemos dado a devida atenção à pesquisa do ano 2000 entenderíamos melhor as demandas da juventude que hoje sai às ruas de todo o Brasil e pede por uma sociedade que tenha como base valores éticos e morais elevados. Ainda há tempo para que pensemos seriamente nos resultados daquela pesquisa e tomemos as decisões acertadas em nossa vida pessoal, profissional e na condução de nossa política e até de nossas empresas. Levando em conta os resultados da pesquisa, o que podemos fazer para atender a essa demanda? Ou vamos continuar a não acreditar que é exatamente isso que deve ser valorizado? Pense nisso. Sucesso!
Por: Luiz Marins Antropólogo, autor de 25 livros e 500 DVDs sobre Gestão. - www.martins.com.br
9 dicas para conquistar seu chefe sem ser “puxa-saco”
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odos sabem que ter uma boa relação com o chefe pode ajudar a construir a carreira sólida na empresa. Contudo, conquistar o chefe e (e ganhar um aliado no trabalho) não significa não contradizê-lo ou ser o famoso “puxa-saco”. O site da norte-americana Forbes listou algumas dicas para quem quer impressionar os su-
periores e ganhar sua aprovação. “Para aqueles que tentam conquistar seu chefe, o meu conselho se divide em três categorias: fazer um excelente trabalho, apoiar a realização profissional do chefe e demonstrar interesse no sucesso tanto do gestor quanto da organização em que trabalha”, afirmou Al Coleman Jr., autor do livro “Secrets to Success: The Definiti-
ve Career Development Guide for New and First Generation Professionals” (ou “Segredos para o Sucesso: o Guia de Desenvolvimento de Carreira Definitivo para Profissionais Novos e da Primeira Geração”, em tradução livre). De acordo com Al Coleman, construir um relacionamento com o gestor trará maior entendimento das expectativas no em-
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prego, já que seu chefe está diretamente relacionado a um futuro aumento salarial, bônus e até uma possível promoção. O "queridinho" do chefe O especialista também levantou nove dicas para lhe ajudar nesta empreitada, confira:
profissionais A principal tarefa de um funcionário é tornar a vida do gestor mais fácil. Portanto, estar alinhado com seus objetivos será fundamental para continuar (ou não) no trabalho, e é claro, conquistar a confiança dele.
1. Faça seu trabalho, mas o faça muito bem Parece óbvio, mas muitos profissionais não conseguem realizar tarefas básicas do dia a dia. Se fizer um esforço e fazer do seu trabalho o melhor, provavelmente o chefe ficará impressionado. “Tudo começa por este item. Se você não fizer um bom trabalho, vai ser impossível conquistá-lo, mesmo se seguir o restante das dicas”, disse Al Coleman.
4. Seja fiel a ele Seja sempre um funcionário dedicado e honesto. Nunca fale mal do gestor para os colegas do escritório e também não o deixe “na mão” quando estiver com problemas. Se há algo que lhe incomode, sente e converse com ele, respeitando-o e mostrando lealdade, diz a publicação.
2. Conheça o perfil Estabelecer uma comunicação aberta e conhecer mais seu superior lhe ajudará a enxergar melhor as expectativas que ele tem de você. Esta dica abrange tanto preferências profissionais – horários, estilo de liderança, etc –, como pessoais – relacionamentos, formação, objetivos pessoais. “Uma boa comunicação é vital para a construção de um forte relacionamento com o chefe.” 3. Auxilie e apoie os objetivos
5. Faça de suas as mesmas prioridades do gestor A maioria dos empregados faz parte de uma equipe e, como tal, tem de a ajudá-la e torcer por ela. Se alguma coisa não está no topo de suas prioridades, mas para seu chefe ela é a primeira da lista, então torne-a imediatamente a sua também. 6. Tome iniciativa Se ofereça a assumir novos projetos, mas não ao ponto de sobrecarregar e acabar não dando conta do trabalho. Lembre-se que precisa ter tempo para fazer um bom trabalho.
7. Busque soluções para problemas Quando surge um problema, não basta simplesmente indicá-lo. Seu chefe não vai resolver tudo, sempre. Em vez disso, ofereça sugestões e, se for o caso, sente com ele para tentar resolver o caso. “Ninguém gosta de uma pessoa negativa”, acrescentou o escritor. “Isso diminui tanto a moral quanto impede a produtividade.” 8. Mostre interesse em algo que seu chefe gosta Uma vez que você conheceu mais sobre os gostos pessoais do chefe, por que não utilizar essas informações ao seu favor? Não tenha medo de explorar a vida pessoal dele e descobrir interesses específicos. Após isso, basta compartilhar algo em relação ao tema e uma conexão poderá ser formada em pouco tempo. 9. Demonstre vontade em permanecer na empresa “Apesar dos trabalhadores mais jovens raramente permanecerem na empresa por muito tempo, não há nada que impeça de agir e demonstrar um interesse de longo prazo da empresa”, disse Coleman. Saiba mais sobre os clientes, os produtos da empresa, se interesse pelos projetos e vista a “camisa da empresa.” Infomoney
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15 erros ao pedir por uma promoção
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odo mundo quer ter um aumento. Por mais que você ganhe bem, sempre chega o momento em que você acredita que merece mais, especialmente, no final do ano. E, muitas vezes, você merece mesmo. Tentar ser promovido é uma das melhores formas de chegar a esse objetivo. No entanto, é um pedido delicado e é preciso avaliar uma série de fatores antes de fazê-lo. Veja 15 erros comuns: Pedir muito de uma vez Muitos funcionários pedem promoção, aumento e novos privilégios de uma vez só. Isso pode frustrar o chefe. “Saiba suas prioridades e trabalhe item por item no tempo certo”, afirma Lynn Taylor, especialista em ambiente profissional. Acreditar que promoções são baseadas apenas no mérito “Na maioria das empresas, política interna e outros fatores entram em jogo”, diz Amy Hoover, presidente de um site de carreiras. “Se você está focado em ser promovido, é importante que analise a cultura corporativa de sua empresa, em vez de apenas focar em um trabalho bem feito.” Desconsiderar as metas de longo prazo Funcionários ficam tão fissurados em conseguir uma promoção que param de pensar no quadro geral de suas carreiras. “Pense a longo prazo”, sugere Lynn. “Pergunte a si mesmo se é isso que você quer fazer nos próximos cinco ou dez anos.”
Puxar o saco “Se você é um funcionário puxa-saco que só aparece para bajular o chefe, saiba que a maioria dos superiores não gostam desse tipo de comportamento, o que pode dificultar uma promoção”, diz Amy. Se você se foca em fazer um bom trabalho e está nos padrões da empresa, pode ir muito mais longe do que se tentar ser o queridinho dos chefes. Pensar que uma promoção vai solucionar tudo Promoção ou aumento nunca trazem felicidade instantaneamente. “Observe se essa é mesmo uma solução de curto prazo para seu trabalho”, diz Lynn. Exagerar na tentativa “Qualquer ambiente profissional estabelece sua hierarquia e todos devem saber suas posições nisso”, afirma David Parnell especialista em recursos humanos. “Tentar impressionar seu gerente tentando assumir as responsabilidades dele, em vez de apenas fazer as suas, pode ser ofensivo.” Só você ganhar Suas novas responsabilidades devem ser colocadas de uma maneira que transpareça para o seu chefe os benefícios que ele pode colher. Lugar errado, hora errada “Assegure-se de que está em um local certo para pedir um aumento ou promoção”, diz Lynn. “É preciso ter tempo para discutir também. Evite conversas no corredor ou antes do almoço, na pressa.”
Pedir uma promoção baseada em tempo na empresa Esse é um erro comum. “Não é porque você tem X meses ou anos em seu cargo que você estará automaticamente promovido. É preciso mostrar cumprimento das normas corporativas, além de bons resultados.” Não ter bons resultados na hora de argumentar “Dar a seu chefe ao menos uma boa razão para ser promovido é o básico na hora de realizar o pedido”, diz Lynn. “E não deixe a emoção tomar conta dos argumentos. Apresente pontos técnicos e profissionais”. Usar o requerimento apenas para “testar” o chefe Tentar uma promoção como uma estratégia para avaliar seu status na empresa é algo que você simplesmente não deve fazer. “Há maneiras melhores de se conseguir um feedback.” Agir inapropriadamente “Ninguém gosta de reclamações, por exemplo”, diz Lynn. “Além disso, tentar ser promovido se comparando com outros funcionários, é algo mal visto. Foque-se em executar seu papel e levar seus próprios argumentos.” Não saber o que pedir Segundo Parnell, esse é um problema crônico. “Um funcionário deve fazer seu trabalho da melhor maneira possível, mas saber como poderia ajudar em posições superiores”, diz Lynn. “Há aqueles funcionários bons apenas em determinadas funções. Nesse
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caso, a possibilidade de um aumento pode soar melhor do que uma promoção.” Não ter resultados que estejam de acordo com o cargo que você deseja Esse é provavelmente o maior
erro na busca por uma promoção: o ‘por quê’, não para você, mas para a empresa”, sugere Lynn. “É preciso ter uma série de razões lógicas [nível de experiência, mais responsabilidade e resultados positivos] na ponta da língua. Se preciso, faça por escrito.”
Faltar persistência Lynn afirma que funcionários às vezes recuam muito rápido. “Seu chefe tem de ver sua apresentação completa e racional. Se você se afasta rapidamente, ele pode sentir que falta motivação.” Forbes Brasil
AS TRÊS PENEIRAS DE SÓCRATES: Da verdade, bondade e a da necessidade.
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Pessoas inteligentes falam sobre idéias; pessoas comuns falam sobre coisas; pessoas mesquinhas falam sobre pessoas” Conta-se que a ideia das três peneiras foi atribuída a Sócrates, filósofo ateniense, que se pautava a sua vida sob três pilares: VERDADE, BONDADE e NECESSIDADE. Esses pilares por sua vez, foram supostamente transformados em peneiras. Sempre que algo lhe ocorrer e sentir desejo de compartilhar com os demais, lembre-se das Três Peneiras: 1)- A primeira peneira é a da VERDADE:
Pergunte-se se você tem certeza de que esse fato é absolutamente verdadeiro. Se lhe sobrar no espírito alguma dúvida ou receio, então, não pode ser tido como verdadeiro. 2)- A segunda peneira é a da BONDADE: “Pergunte-se se o que você vai contar, mesmo que seja verdade, se gostaria que os outros também dissessem a seu respeito”. Se por qualquer motivo lhe causar horror ou transtorno, então não pode ser tido como algo bondoso. 3)- A terceira peneira é a da NECESSIDADE: Pergunte-se se você acha mes-
mo realmente necessário contar esse fato ou mesmo passá-lo adiante ? Respondendo : Por que? A pessoa te deu esta liberdade ? Isto irá beneficiá-la ? Irá fazer-lhe algum bem ? Se o que você irá contar realmente passou pela terceira peneira, então, poderá passar adiante. Se as pessoas usassem desses critérios, seriam mais felizes e usariam seus esforços e talentos em outras atividades, antes de obedecer ao impulso de simplesmente passá-los adiante, pois: “Pessoas inteligentes falam sobre idéias; pessoas comuns falam sobre coisas; pessoas mesquinhas falam sobre pessoas”
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Brasil é o 8º maior mercado de juros do mundo, diz BIS
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Brasil tem o oitavo maior mercado de juros de balcão do mundo, segundo o relatório trienal do BIS (Bank for International Settlements). Com mais de US$ 16 bilhões negociados por dia em contratos de taxas de juros atrelados ao real brasileiro no mercado de balcão, o País é líder entre os emergentes. Segundo o estudo, o mercado mundial de juros de balcão apresenta alta relevante em cada edição. Em 2013, ele negociou US$ 2,343 trilhões por dia e, desde 1998, quando o estudo foi lançado, o aumento chega a 700%. O Brasil acompanha o ritmo crescente. Segundo os dados, apenas em 2004 o mercado brasileiro de juros de balcão chegou ao primeiro bilhão de dólares negocia-
dos por dia. Em abril de 2013, a média de US$ 16 bilhões foi 450% maior que os US$ 3 bilhões registrados três anos atrás, muito acima do crescimento da média mundial para o período, de 14%. Ranking mundial Os negócios com o euro lideram entre os maiores mercado de juros do mundo, com US$ 1,146 trilhão em negócios por dia. Em seguida aparecem o dólar dos Estados Unidos (US$ 657 bilhões em negócios), a libra esterlina (US$ 187 bilhões), o dólar aus-
traliano (US$ 76 bilhões), o iene japonês (US$ 70 bilhões), a coroa sueca (US$ 36 bilhões) e o dólar canadense (US$ 30 bilhões). Atrás do real estão o mercado de juros com o rand sul-africano, o yuan chinês e o peso mexicano. InfoMoney
Brasileiros com mais de R$ 1,6 milhão estão entre mais ricos do mundo
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ara estar entre as pessoas mais ricas do mundo não é preciso ter US$ 73,6 bilhões como Bill Gates ou US$ 58,7 bilhões como Warren Buffet; a quantia necessária para fazer parte da lista do 1% mais rico da população é de US$ 753 mil (R$ 1,6 milhão, de acordo com a cotação do Banco Central do Brasil do dia 26 de outubro de 2013). Segundo o Relatório da Riqueza Global de 2013, do Credit Suisse, para fazer parte dos 10% mais endinheirados é preciso ter US$ 75 mil na conta (R$ 161 mil). Além disso, essa parcela da população divide 86% da riqueza
global, enquanto o 1% possui 46% da riqueza. Atualmente, o Brasil tem 315 mil pessoas no grupo de 1% e 5,5 milhões no grupo dos 10%, o que representa 0,16% e 2,78% da população brasileira, respectivamente. Ainda segundo a pesquisa, a riqueza média dos brasileiros subiu 194%: era de US$ 7,9 mil em 2000 e passou para US$ 23,3 mil em 2013. O país que registrou o maior número de ricos foram os Esta-
dos Unidos, com 18,1 milhões de pessoas no grupo de 1% e 98,1 milhões no grupo dos 10%. Já a África do Sul tem a menor quantidade de pessoas com mais de US$ 753 mil, de 62 mil pessoas, enquanto a Rússia registrou 1 milhão de pessoas com mais de US$ 75 mil. InfoMoney
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Cinco exercícios excelentes para o verão
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stamos em pleno verão e isso significa que os nossos corpos estão expostos e, mais do que nunca, precisamos malhar para manter a boa forma. Afinal, quem não sonha em colocar um biquíni sem a menor preocupação? Mas, para isso, além de um cardápio saudável é necessário movimentar o corpo. Confira uma lista com algumas dicas de exercícios excelentes para praticar durante o Verão! Caminhada na areia - para deixar pernas e o bumbum durinhos, caminhe na areia molhada na beira do mar. Para quem está começando, é interessante realizar a caminhada com a água até o tornozelo. Mas se você já é praticante, essa altura pode ser até o joelho. A água refresca e proporciona uma sensação agradável. Em 30 minutos, você perde até 270 kcal. Vôlei de praia - melhora o condicionamento físico, aumenta a agilidade, trabalha a coordenação
motora e fortalece os músculos. Em 30 minutos de aula, você manda embora 150 kcal. Prefira a areia dura, perto da água, pois ela é mais apropriada para correr, assimilando melhor o impacto. Frescobol - melhorar a coordenação motora é o mais importante benefício desse esporte superdivertido. 190 kcal podem ser perdidas em apenas 30 minutos. Mas, evite o período de sol forte que vai das 10h às 16h. Além disso, use protetor solar e mantenha-se hidratado. Hidrocycle ? é aquela aula de bicicleta na água. Emagrece e favorece o condicionamento físico. Calorias perdidas: 500 calorias por aula. Trabalha o corpo inteiro e, por ser praticada na água, ajuda a evitar lesões, principalmente nos joelhos por seu
baixo impacto. Natação - promove um grande gasto calórico, trabalha os membros superiores e ajuda a melhorar a respiração. Calorias perdidas em 30 minutos do exercício: 260 kcal! A natação é capaz de aumentar a queima de gordura e auxiliar o emagrecimento, porém, alongamento, alimentação adequada e horas de descanso são importantes para não ficar com câimbras e dores musculares. Sua Dieta
Cinco frutas que eliminam a gordura do corpo
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ocê já está cansado de saber que comer frutas é um hábito essencial para quem quer emagrecer. Tudo por que as frutas são responsáveis por nutrir o nosso organismo com muitas vitaminas e minerais e poucas calorias. Mas, pesquisas recentes mostraram que os seu benefícios vão além disso. Elas podem eliminar a gordura do corpo. Veja quais são as frutas que acabam com a gordura! Banana verde Além de saborosa, esta fruta pode ser milagrosa graças a um amido resistente que promove uma melhora do funcionamento do intestino, que pode diminuir a absorção de nutrientes e, consequentemente, de calorias. Além disso, este nutriente
tem alto poder de saciedade. Para quem não acredita, tudo ficou comprovado em uma pesquisa americana realizada pela Universidade do Estado de Louisiana e publicada no Journal of Obesity. De acordo com o estudo, esse amido estimula hormônios que fazem o organismo se sentir satisfeito rapidamente. Grapefruit Abacaxi Além de ser rico em vitamina C, o abacaxi ajuda a quebrar as molésculas de gordura, acelerando a queima de calorias em até 30%. Para melhorar ainda mais, é rico também em fibras, que fazem o intestino funcionar melhor, controlam o nível do colesterol ruim e ainda dão mais vi-
talidade à pele e aos cabelos. Diurético, ele também elimina o inchaço. De quebra, a fruta fortalece o sistema imunológico, promovendo a defesa do corpo. Pera Maracujá Repleto de fibras solúveis, ele atua diretamente na absorção da gordura pelo organismo, fazendo com que eliminemos a maior quantidade possível deste nutriente. Estas fibras, que se concentram na parte branca da casca e são chamadas de pectina, quando ingeridas misturam-se à água presente no estômago e formam um gel capaz de retardar o esvaziamento gástrico, mantendo-nos saciados por muito mais tempo. Sua Dieta
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Como identificar e desenvolver os líderes do amanhã?
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ão são poucos os casos de empresas que buscam novos líderes para assumirem funções estratégias e, para isso, recorrem ao mercado e realizam processos seletivos muitas vezes demorados. No entanto, esses profissionais que podem fazer a diferença para o negócio podem estar na própria empresa e só precisam ser "notados" pelos dirigentes. O que algumas vezes falta, nesses casos, é apenas um pouco mais de atenção para quem já atua na companhia e, claro, os olhos atentos dos líderes - personagens mais indicados para identificar as pessoas das suas equipes, com potenciais para se tornarem futuros gestores. Vale ressaltar que abaixo listo algumas sugestões para quem deseja identificar e incentivar colaboradores para assumirem funções de liderança. 1 - É importante observar no dia-a-dia como o colaborador se comporta diante dos seus pares e se é o tipo de profissional que busca soluções, toma iniciativas que influenciam os demais colegas de trabalho. Se houver sinergia entre o "futuro líder" e a equipe, ótimo. Caso a presença do autoritarismo seja observada, é um péssimo sinal. 2 - Quando um gestor notar que um dos membros da sua equipe possui potencial para liderar, não custa estimular uma conversa para saber o que ele espera do futuro, para sua carreira e seus planos do "amanhã". 3 - Estimular a tendência do colaborador para a liderança deve ser uma constante. Para isso, por
exemplo, indique leituras sobre o tema, através de revistas, sites e livros que abordem o tema "Liderança". 4 - Durante os processos de avaliação de desempenho não valorize apenas as competências dos profissionais, mas também as comportamentais imprescindíveis ao "futuro líder". Podemos destacar: assertividade, capacidade de dar e receber feedback, comunicação, condução de situações inesperadas, flexibilidade para mudanças, entre outras. 5 - O potencial de um líder também está diretamente vinculado ao estímulo que ele tem pelo seu autodesenvolvimento. Se o profissional não espera pela empresa para se desenvolver, é sinal de que ele não se candidatou à zona de conforto. 6 - No momento em que uma liderança depara-se com uma situação que requer uma tomada de decisão rápida, ele pode aproveitar a situação para ouvir a opinião do "futuro líder". Isso, lógico, se for pertinente que o fato seja compartilhado. 7 - Um líder que assume os seus erros não mostra sinais de fraqueza, de derrota; pelo contrário. Não existe pessoa que não cometa um engano e reconhecer isso é sinal de amadurecimento. Só no dia-a-dia, é possível saber se alguém se considera ou não o "dono da verdade".
8 - Hoje, fala-se muito em empresa socialmente responsáveis e isso só é possível quando a organização conta com líderes que expressam a ética em suas ações. Através do comportamento, a liderança conquista a confiança das equipes e isso, por sua vez, é fundamental para o sucesso do negócio. 9 - Não foi uma ou duas vezes que ouvi casos de bons profissionais promovidos para cargos de liderança e que pouco tempo depois, o desempenho tornou-se negativo. Nem sempre um colaborador exemplar está preparado ou quer ser líder. Por esse motivo, o plano de carreira é uma ferramenta valiosa na vida da empresa e dos profissionais. Antes de dar a alguém a responsabilidade de gerir outras pessoas, é preciso manter uma conversa franca e objetiva com o funcionário. 10 - Para quem será ou já é líder, a área de Recursos Humanos precisa estruturar um Programa de Desenvolvimento de Gestores, pois quem dá um norte às equipes precisa estar em constante processo de evolução. Por Patrícia Bispo RH.com.br
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Sua empresa está livre da concorrência internacional?
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om a evolução da tecnologia e das comunicações, cada vez mais cresce o intercâmbio de culturas em todos os campos, inclusive nos negócios. E com ela aumenta também a concorrência entre empresas, seja no mercado interno, em que a empresa concorre com as locais e as estrangeiras; e no mercado externo, onde a empresa exportadora concorre com empresas locais e com as de outros países no seu mercado-alvo no exterior. Mesmo que uma empresa não exporte (ainda), é preciso ter em mente que vivemos na era da globalização, um fenômeno que permitiu, e ainda permite, a abertura de economias mundo afora, contribuindo até mesmo com a concorrência internacional dentro de um país. Portanto, a empresa deve pensar e agir globalmente e estar preparada para os desafios que a globalização traz. Isso requer atualização constante de processos, produtos, estar de olho nas mudanças do mercado, aperfeiçoamento contínuo dos colaboradores, etc. Devido a grande variedade de empresas no comércio interno e internacional, os clientes estão cada vez mais criteriosos em suas cotações e também são procurados por concorrentes do mercado interno e/ou internacionais. Com a abertura da economia brasileira, iniciada no início da década de 1990, qualquer empresa estrangeira pode concorrer com as nacionais aqui, simplesmente porque pode ser interessante para elas investirem aqui. Além disso, o governo brasileiro vem trabalhando para captar investimentos estrangeiros, a fim de gerar desenvolvimento econômico. Então se pode dizer que a empresa estrangeira e a nacional são concorrentes internacionais, seja essa estrangeira se instalando aqui, seja através de produtos importados que concorrem com os nacionais aqui, por exemplo, os Made in China. Para ilustrar o impacto da concorrência internacional presente no mercado interno, vamos considerar o setor varejista, mais especificamente, o supermercadista. É um setor composto tanto por empresas brasileiras, como o Pão de Açúcar, rede de negócios, etc, como por estrangeiras, como o Carrefour, e há ainda outras que pertencem a
grupos estrangeiros, como o Wal-Mart. Pode-se perceber que não se está livre da concorrência internacional, ela está em toda parte, portanto, não se pode desconsiderar esta realidade, é preciso estar preparado com estratégias para ter seu lugar no mercado. Devido à globalização, por mais que uma empresa não tenha pretensões de atender a um mercado estrangeiro, ainda assim enfrentará a concorrência internacional dentro de seu setor no mercado interno, o que se faz necessário ser moderna e competitiva em escala internacional. E não importa o porte das empresas, se é micro, pequena, média ou grande: todas elas estão sujeitas a este tipo de concorrência que certamente veio para ficar. Até agora falamos de empresas que não exportam. Mas, há vantagens em exportar, mesmo sendo uma micro/pequena empresa? Sim, há diversas vantagens, como diversificação de mercados, não sendo dependente somente do mercado interno, utilização de capacidade de produção que está ociosa naquele momento, suspensão de tributos (IPI, PIS, COFINS, ICMS), dentre outros incentivos e ferramentas que o governo oferece para aumentar a competitividade das empresas no exterior, e com isso ter um superávit na balança comercial. E exportar também faz com que a empresa tenha uma imagem de empresa exportadora, tornando-se uma referência de qualidade no mercado interno, pois está tecnologicamente a frente de seus concorrentes, e, consequentemente, ficam bem vistas no mercado. A exportação é um caminho para as empresas se tornarem globais, mas que também demanda um cuidadoso planejamento, perseverança, treinamentos e profissionalismo. Agora voltemos às empresas que só atendem o mercado interno, as quais são foco deste artigo. Nesta situação, a exposição ao mercado internacional é um pouco (só um pouco!) menor, conforme observado anteriormente. Então, caro empresário, diante do que foi exposto acima, como está a competitividade de sua empresa? Está no caminho certo? O que tem feito para ser o que é hoje e o que fará para chegar aonde se quer? Têm considerado esta realidade tam-
bém? Está preparado para ela? Se não, o que precisa ser feito? E por último: você encara isso como oportunidade ou ameaça? Continue na busca por informação sobre seu mercado, concorrentes, clientes, possíveis parcerias, atualize-se, descubra seus pontos fortes e fracos e, principalmente, evolua! O mundo está em constante evolução e sua empresa deve dançar a música que está tocando, a música da globalização! Então comece já a ensaiar os primeiros passos e a entrar no ritmo... Não só é possível como também as empresas devem ser globais, pensando e agindo globalmente, pois as mudanças ocorrem a velocidades cada vez maiores. A concorrência internacional bate à porta mesmo sem ser um exportador em potencial, já é presença constante, e possivelmente poderá haver clientes originários de outros países. Seja quem queira abrir um negócio próprio ou que já tenha um, é importante levar em conta essa realidade, da qual empresa nenhuma está livre hoje, e quem não estiver preparado para ela, certamente ficará para trás, pois agora ser uma empresa global já é uma necessidade para sobreviver no mercado, evidenciando que ser competitivo apenas no mercado local já não é mais suficiente. A concorrência internacional está mais perto do que se imagina e diante de nossos olhos, então por que não aproveitá-la como uma oportunidade de crescimento, de modernização? Pense nisso!
Profissional de Comércio Exterior graduada em Administração com habilitação em Comércio Exterior da Faculdade Integrada do Ceará (FIC). Experiência em câmbio, documentos e operações, voltados para exportação e importação em indústria, e despachos aduaneiros. mirelasousa@bol.com.br
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Crédito faz brasileiros quererem gastar mais nas férias de 2014
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nquanto a maioria dos viajantes do mundo planeja gastar menos em 2014, no Brasil, o cenário é diferente. Cerca de 40% pretendem gastar mais em suas férias em 2014, enquanto 29% manterão o mesmo orçamento deste ano. Segundo a pesquisa global TripBarometer da TripAdvisor, os brasileiros também estão mais otimistas com a economia, em relação aos demais viajantes globais. Mais de 44% estão confiantes, enquanto 30% dos viajantes do mundo têm o mesmo sentimento. Um dos motivos para o aumento do orçamento para as desejadas férias é o crédito. Segundo o estudo, mais de 62% dos viajantes brasileiros e da América do Sul estão mais dispostos a usar o crédito. “Pontos de vista sobre as perspectivas econômicas refletem a vontade dos viajantes em usar o crédito, quanto mais otimistas
sobre a economia, mais provável o uso do cartão para financiar suas viagens” apontou o estudo. Neste aspecto, o Brasil é o quarto País do mundo onde os viajantes são mais otimistas em relação à economia. “O País ocupa um lugar de destaque em comparação com outros mercados mundiais quando se trata de otimismo em relação à economia, aumentando seus gastos com viagens, mesmo que isso signifique sacrificar gastos em outras áreas", diz a porta-voz do TripAdvisor no Brasil, Blanca Zayas. Mais viagens e mais longas Para os brasileiros, 2014 trará mais férias: 50% deles esperam aumentar as férias mais longas
e 37% têm planos de fazer mais viagens de curta duração. Quase 100% planejam viagens para destinos dentro do Brasil para o ano que vem e 27% não estão planejando viajar para o exterior este ano. No mundo, muitos viajantes planejam mais viagens em 2014, 20% com planos para férias curtas e 11% para férias longas. Foram entrevistados 19.692 viajantes de 26 países, maiores de 18 anos e que fizeram uma reserva de viagem on-line e viajaram ao menos uma vez no ano passado. InfoMoney
Crise de Eike faz fortuna total dos super-ricos brasileiros cair 11%
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população super-rica brasileira diminuiu 13,5% em 2013, em relação ao ano passado, informou um relatório realizado pelo banco UBS e pela empresa de pesquisas Wealth-X. O número de bilionários do País passou de 4.640 para 4.015, impactando nos números da América Latina, única região que registrou queda no ano, de 4,1%. A fortuna total dos brasileiros
super-ricos caiu 11%, caindo de US$ 865 bilhões para US$ 770 bilhões. De acordo com o relatório, grande parte da perda foi atribuída ao megaempresário Eike Batista que, nos últimos 12 meses, viu grande desvalorização nas ações de suas empresas. Dos US$ 95 bilhões perdidos, cerca de US$ 20 bilhões foram do empresário. Mesmo com as perdas, o Brasil é o país com o maior número de
super-ricos na América Latina. Em seguida, aparece o México, com 3.365 pessoas, Argentina, com 1.110, e a Colômbia, com 635. No mundo Com um acréscimo de US$ 2 trilhões, a população mundial de super-ricos bateu seu recorde histórico, com mais de 199.235 pes-
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soas com uma fortuna combinada de US$ 28 trilhões, um crescimento de mais de 6% em relação ao ano anterior. O resultado positivo deve-se principalmente à recuperação econômica da América do Norte e da Europa. Juntas, elas tiveram um ganho de mais de 10 mil super-ricos.
Puxada pelos Estados Unidos, a América do Norte lidera entre as regiões, com mais de 70 mil super-ricos. Só no país, existem mais de 65,5 mil super-ricos maior população entre os países. Já na Europa, a Alemanha e a Suíça tiveram um crescimento superior a 14% na população bilionária. Somados todos os países
europeus, a população chega a 58.065, com uma fortuna de US$ 7,6 trilhões. Ainda de acordo com o relatório do banco, a Ásia recuperou a perda de super-ricos em seus países, passando de 42.895 pessoas para 44.505 em um ano. InfoMoney
Estudo francês revela que o mundo terá quase 10 bilhões de pessoas em 2050
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população mundial alcançará os 9,7 bilhões de pessoas em 2050 frente aos 7,1 bilhões atuais, apontou um estudo independente do Instituto Francês de Estudos Demográficos (Ined). As projeções desse organismo, que realiza estudos próprios em paralelo aos das Nações Unidas e do Banco Mundial, evidenciam que a população do planeta se situará entre 10 bilhões e 11 bilhões de pessoas em 2100. Em 2050, segundo as previsões do Ined, um quarto da população mundial estará concentrada na África (2,4 bilhões), mais que o dobro dos 1,1 bilhão que habitam esse continente atualmente. Já na Europa Ocidental, onde a taxa de natalidade é de 1,6 crianças por mulher, a população apresentará um leve recuo em 2050, dos atuais 740 milhões de habitantes para 726 milhões, enquanto a Grã-Bretanha contará com 79 milhões de habitantes, a Alemanha com 76 milhões e a França com 72 milhões. Se as previsões do Ined forem cumpridas, a União Europeia (UE) alcançará os 517 milhões de habitantes em 2050. O número de habitantes tam-
bém aumentará na América, onde o Ined acredita que passará dos 958 milhões, da atualidade, para 1,2 bilhões em 2050. Os Estados Unidos terão 400 milhões de pessoas, enquanto o Brasil terá 227 milhões, o México 150 milhões e a Colômbia 63 milhões. No entanto, segundo o estudo francês, o continente mais povoado continuará sendo a Ásia, que hoje conta com 4,305 bilhões de pessoas e, em 2050, terá 5,2 bilhões. Neste aspecto, a Índia aparecerá como o país mais povoado da Terra, com 1,6 bilhão de habitantes e superará a China, cuja po-
pulação deverá se manter em 1,3 bilhão de pessoas. Já a terceira posição do ranking será ocupada pela Nigéria, que verá sua população aumentar até os 444 milhões de pessoas e deverá superar o número de habitantes dos Estados Unidos, que terá 400 milhões em meados do século XXI. Na atualidade, o país mais povoado do mundo é a China (1,3 bilhão), seguida da Índia (1,2 bilhão), Estados Unidos (316 milhões), Indonésia (248 milhões), Brasil (195), Paquistão (190) e Nigéria (175). EFE Brasil
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aniel Goleman, festejado guru da atualidade, autor de Inteligência Emocional e professor de Harvard, lançou agora, em outubro de 2013, seu novo livro “FOCUS - O condutor escondido da excelência”. Ao saber do lançamento desse livro de Goleman, um assinante e leitor que possui meu livro “15 anos de Motivação e Sucesso—780 mensagens” me enviou a seguinte mensagem: “Exatamente na semana de 24 a 30 de outubro de 1993, exatos 20 anos antes deste novo livro de Daniel Goleman, o senhor escreveu uma mensagem chamada “É Preciso ter Foco”. Novamente o senhor escreveu sobre o tema em 1998, 2003, 2006, sem falar da história do EMU contada pelo senhor há décadas para ilustrar o conceito de foco. Parabéns, professor!” Agradecendo ao leitor e atendendo a seu pedido e dada a atualidade do tema, aqui vai a mensagem escrita em 1993 para ser repensada hoje. “Um dos maiores problemas que tenho visto em empresas, empresários, executivos, gerentes, supervisores e mesmo funcionários em geral, é a falta de foco
naquilo que fazem ou deveriam fazer. A verdade é que a maioria das empresas e pessoas que nela trabalham em funções de chefia, não sabem exatamente o que estão buscando, o que devem fazer prioritariamente. Ciscando o dia todo, como galinhas num galinheiro, o empresário, o executivo, termina o dia com a sensação de que nada fez de concreto, real ou palpável pelo seu negócio. É preciso ter foco. Sem foco, sem objetivos e metas claras, subordinados não podem ser seriamente avaliados. Lembro-me de um gerente que me disse estar cansado de ser avaliado sem objetividade pelos seus superiores. "A cada momento, querem uma coisa diferente..." dizia ele. Sem saber para onde ir, esse gerente estava desmotivado, desentusiasmado e perdeu toda a capacidade de lutar por alguma coisa concreta, séria e objetiva. Quando se fala em objetividade lembra-se de uma "objetiva" de uma câmera fotográfica - que é o que leva ao "foco". Nas relações com os clientes, tenho visto empresas que também perderam o foco. Não sabem realmente o que vale a pena incentivar, propor, exigir, oferecer. Os programas de qualidade e produtividade tem perdido muito de seu sentido, exatamente por falta de foco. Afinal, o que vamos fazer primeiro? O que é Essencial, Importante e Acidental? Sem foco, as empresas perdem muito tempo com coisas acidentais e nunca têm tempo para o que realmente é essencial.
Sem capacidade para decidir o que seja essencial, as empresas perdem tempo e energia que deveriam ser focados para o seu negócio principal ou "core business" como dizem os americanos. Nesta semana, gostaria de sugerir que você fizesse uma análise fria de sua empresa, juntamente com seus executivos mais graduados e verificasse se realmente a sua empresa está empregando todo o seu talento, seu tempo e energia no seu negócio principal. Se a sua empresa tem foco. Se os seus executivos e subordinados são cobrados focadamente, por coisas concretas, comportamentais, verificáveis, mensuráveis. Sem foco, a empresa de hoje perde competitividade, as pessoas ficam perdidas, os clientes não identificam valor à empresa e todo o negócio perde. Pense nisso.” Pense nisso novamente em 2013, agora com o “aval” de um dos maiores gurus do mundo. Sucesso!
Por: Luiz Marins Antropólogo, autor de 25 livros e 500 DVDs sobre Gestão. - www.martins.com.br
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Grupo Pão de Açúcar inaugura 1º “shopping de bairro” do Brasil
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ivulgação Ainda pouco explorado no Brasil, o empreendimento preenche uma lacuna entre o comércio de rua e os grandes centros de compras. A empresa responsável pela gestão dos ativos imobiliários do GPA (Grupo Pão de Açúcar), GPA Malls & Properties, inaugurou o primeiro Shopping de Vizinhança no varejo brasileiro. O "shopping de bairro" localizado na Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro, tem potencial de receber um fluxo de cerca de 6 mil pessoas por dia. Ainda pouco explorado no Brasil, o empreendimento chamado Conviva Américas preenche uma lacuna entre o comércio de rua e os grandes centros de compras. Basicamente, ele possui metragem menor que um shopping center convencional e oferece mais lojas que galerias. No caso, além da loja do Pão de Açúcar, o shopping oferece grandes
redes do varejo, como Centauro, Alô Bebê, Pet Center Marginal e academia SmartFit e 35 lojas satélites. "O Conviva é uma proposta inédita de atuação imobiliária no varejo”, explica o presidente do GPA Malls & Properties, Alexandre Vasconcellos. “Com esse novo segmento de negócios, estamos contribuindo para gerar maior atratividade aos pontos onde estão localizadas as lojas do GPA e potencializando o retorno sobre o nosso ativo imobiliário a partir da expansão e rentabilização de nossas áreas locáveis.”, completa o executivo. Modelo de negócio Segundo Vasconcellos, as categorias das lojas do Conviva Américas foram estruturadas a partir de estudos que abrangem as demandas da região. “Construímos
um modelo de negócios baseado na relação de varejista para varejista, em que oferecemos espaços a custos bastante competitivos e com o diferencial do alto fluxo de clientes já gerado por nossa loja”, destaca o presidente. O Conviva Américas está situado na av. das Américas, 900, na Barra da Tijuca, e possui um total de 12.540 mil metros quadrados. O empreendimento é composto por 5 lojas âncoras e 40 lojas distribuídas em dois pavimentos (térreo, subsolo). O empreendimento também tem praça de alimentação, sala de eventos e 660 vagas de estacionamento.
Pão de Açúcar quer abrir mais de 640 lojas até 2016 e consolidar liderança
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Grupo Pão de Açúcar, o maior grupo varejista do país, pretende abrir cerca de 646 novas lojas nos próximos três anos e consolidar ou alcançar a liderança nos mercados em que opera, inclusive no varejo online, de acordo com plano estratégico para o período 2014-16 apresentado em Dezembro. O grupo, controlado pelo francês Casino, também pretende ga-
nhar eficiência para reduzir as despesas operacionais a 17% das vendas líquidas em 2016, frente aos atuais 19,6 %, e fazer um controle rigoroso das despesas financeiras. O plano de expansão para a companhia no varejo alimentar engloba a abertura de cerca de 400 lojas nos próximos três anos, sendo 360 no formato Minimercado. Para o formato Extra Hiper/
Super há a expectativa de abertura de 20 novas lojas, além de outras 20 para o formato Pão de Açúcar. No caso dos hipermercados, o Pão de Açúcar prevê aumentar sua atratividade por meio do fortalecimento das galerias (malls), de acordo com o documento enviado à Comissão de Valores Mobiliários (CVM). Em Dezembro, o GPA Malls, unidade de negócios imobiliários
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do Grupo, inaugurou em Belo Horizonte seu segundo empreendimento da bandeira Conviva, de shoppings de vizinhança, com investimento inicial de 16 milhões de reais. Nos próximos três anos, a empresa vê alta nas vendas do varejo alimentar acima da inflação no conceito "mesmas lojas" (abertas há mais de 12 meses) e manutenção da margem Ebitda --sigla em inglês para lucro antes dos juros, impostos, depreciação e amortização. Para a Nova Pontocom, de varejo online, a intenção é atingir a liderança do mercado brasileiro nos próximos três anos, capturando um maior potencial de crescimento fora do eixo Rio-São Paulo No caso do atacarejo, a perspectiva é que a bandeira Assaí ganhe de 12 a 15 novas lojas por ano até 2016, e que expanda sua atuação para 20 unidades federativas. O grupo espera que as despesas operacionais da bandeira Assaí, que tem como principais concorrentes o Makro e o Ataca-
dão, caiam abaixo de 10 por cento como percentual da receita líquida, com margem Ebitda de 5 por cento. A Via Varejo, divisão de eletroeletrônicos do grupo Pão de Açúcar, tem planejadas 210 novas lojas entre 2014 e 2016. O objetivo é consolidar sua presença nos estados do Sudeste onde já tem uma presença maior, além de entrar em novas merca-
dos como o Pará e aumentar sua exposição em regiões consideradas intermediárias, como o Sul do país e os Estados de Goiás e Bahia. No mês passado, a oferta secundária de units da Via Varejo movimentou 2,845 bilhões de reais, na segunda maior transação do mercado acionário brasileiro em 2013. Reuters
Loteria online enfrenta lobby de lotéricas
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ara permitir que cada computador se transforme em uma "personal lotérica", a Caixa enfrenta um jogo pesado: resolver como repassará a comissão das apostas feitas pela internet aos
empresários lotéricos, que não abrem mão desses recursos. Esse é um dos pontos que aguardam na fila para ser resolvido antes de a instituição lançar o site a partir de 2014. O banco estatal testará, em breve, as funcionalidades do sistema, a navegabilidade, o padrão visual e o processamento interno necessários para garantir toda a segurança das operações. Para resolver o imbróglio das comissões, uma das propostas da Caixa é obrigar o apostador a escolher no site uma
lotérica de veiculação, por meio do CEP, de um cartão pré-pago ou de um cadastro. Segundo Roger Benac, presidente da Federação Brasileira das Empresas Lotéricas (Febralot), já está decidido que não receberão o mesmo porcentual da comissão dos jogos presenciais. Atualmente, fazer um fezinha online só é possível aos clientes da Caixa, que têm a opção de usar o internet banking da instituição para fazer palpites em apenas uma das modalidades, a Mega Sena.
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De acordo com a instituição, por esse canal, foram vendidos, desde 2011, mais de 6,5 milhões de bilhetes, com arrecadação de mais de R$ 44 milhões. Somente em 2013, até o fim de setembro, foram arrecadados R$ 18,3 milhões. O banco usou essa experiência como projeto-piloto para o desenvolvimento do site para todo o público apostador. Das apostas de jogos de prognósticos que são feitas presencialmente, os empresários recebem 9%. No entanto, esse porcentual relativo ao que está sendo apostado pelo internet banking da Caixa, em vez de aumentar o faturamento dos empresários, foi destinado ao Fundo para o Desenvolvimento das Loterias (FDP). Só neste ano, até outubro, a rede lotérica deixou de arrecadar R$ 1,6 milhão. Comissão Os lotéricos nem cogitam a possibilidade de ficar sem a comissão quando o site estiver fun-
cionando. Isso representaria uma grande perda de faturamento. Pela comercialização dos produtos lotéricos, além dos 9% das loterias de prognóstico, a Caixa paga 13% para a loteria instantânea e 5% pela loteria federal. As casas lotéricas também ganham pelos serviços delegados pelo banco estatal, como recebimento de contas de água, luz e telefone, carnês, prestações, faturas e documentos de diversos convênios, além dos serviços financeiros que prestam como correspondentes da Caixa autorizados pelo Banco Central e dos pagamentos de benefícios sociais. No entanto, os lotéricos reclamam que o valor pago por esses serviços é baixo. Provavelmente, vão ser estipuladas três faixas de comissão a depender da forma como o lotérico "fideliza" o cliente. Benac acredita que o lançamento do site pela Caixa vai abrir um novo mercado aos lotéricos. "O público que vai apostar online é diferente do que aproveita que está pagando as contas nas
lotéricas para fazer uma aposta. Essas pessoas já pagam as contas usando a internet", acredita. A relação Caixa/lotéricos ganhou mais segurança jurídica depois que Dilma Rousseff sancionou, no dia 15 de outubro, a Lei 12.869, conhecida como Lei dos Lotéricos, que estipulou em 20 anos, com renovação automática por igual período, para os contratos de permissão de exploração das loterias. Hoje, esse prazo é de 10 anos. A legislação também estabelece que a Caixa tem o dever de apresentar estudos técnicos sobre o potencial para a venda das loterias federais e a demanda para atendimento da população local toda vez que for analisar mudança de endereço ou novos credenciamentos. Ao banco estatal também ficou a obrigação de prestar assistência, consultoria e treinamento para o início e a manutenção das atividades dos lotéricos. Murilo Rodrigues Alves Estadão.
Passagens aéreas subiram mais de 130% acima da inflação nos últimos anos O preço das passagens aéreas no Brasil aumentou 131,5% acima da inflação desde 2005, conforme dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A informação foi apresentada pelo presidente do Instituto Brasileiro de Turismo (Embratur), Flávio Dino, na reunião na quinta-feira 31 outubro entre o governo e representantes das companhias aéreas. O objetivo do encontro foi para convencer as empresas de
que os preços praticados no país são altos demais. 'Espero que eles colaborem, que haja uma compreensão de que se deve explorar o turismo, não os turistas', disse Dino à Agência Brasil. Segundo ele, o desequilíbrio
entre demanda e oferta e o aquecimento do mercado faz com que haja práticas comerciais abusi-
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vas - que ficam mais evidentes no caso das festas de fim de ano e agora da Copa do Mundo , sendo verificados aumentos de até 1000% no preço das passagens. 'Não temos nenhum fator econômico objetivo no que se refere a custo ou tributação que justifique esse aumento, que é obviamente abusivo', acrescentou. As quatro empresas que operam no Brasil - TAM, Gol, Azul e Avianca - participaram da reunião, além de representantes da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), da Secretaria de Aviação Civil e do Ministério da Justiça. Segundo Dino, se as empresas não atenderem ao 'chamado do bom senso', é possível que haja mudanças na regulação do setor, inclusive acabando com a chamada liberdade tarifária. 'A liberdade tarifária não é um dogma, pode ser revista a qualquer tempo. Esse seria um caminho, voltar a praticar uma administração de
preços como já foi feito no passado', explicou. Outra medida para reduzir o preço das passagens no país seria ampliar a oferta mediante a abertura do mercado para empresas estrangeiras fazerem voos domésticos no Brasil. 'Se as empresas atuais não conseguirem ter práticas adequadas e oferecer bons serviços a preços justos, o mercado brasileiro é altamente atrativo para outras empresas'. Segundo ele, não é válido o argumento de que essa prática levaria a uma desnacionalização do setor, porque as empresas atuais também já não são totalmente nacionais. Para essa mudança, seria preciso alterar o Código Brasileiro Aeronáutico. Os preços da hotelaria também estão na mira da Embratur. Segundo o ranking que será apresentado na reunião, o Rio de Janeiro aparece em quarto lugar nas tarifas de lazer, com diária média
de US$ 210, atrás apenas de Miami, Punta Cana e Nova York. 'Aí junta passagem aérea, que muitas vezes também é mais barata. É por isso que o cidadão de classe média prefere viajar para o México, para Montevideu, por isso que os voos internacionais estão abarrotados de brasileiros'. Para a Copa do Mundo, Dino defende que a Fifa e a Match, empresa suíça escolhida para intermediar as vendas de pacotes de turismo para a Copa, liberem os quartos que já foram adquiridos nas cidades-sedes para que a oferta aumente e os preços sejam reduzidos. 'Constatamos que, além de eles terem o monopólio, colocaram uma taxa de intermediação de 40% sobre o valor que estão pagando, que é abusivo. Se não rompermos esse monopólio, temos uma oferta muito diminuta no mercado', disse. Sabrina Craide Agência Brasil
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Pronto para encarar a entrevista? Veja os 10 mandamentos para o sucesso
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entrevista de emprego influencia diretamente na contratação de um profissional. O encontro do candidato com o recrutador é fundamental para ambas as partes. Se por um lado é uma oportunidade para o interessado na vaga mostrar suas habilidade, é também a grande chance do recrutador conhecer o profissional e analisá-lo mais a fundo. Para não cometer erros nessa hora, a consultoria especializada em recrutamento executivo, PageGroup, listou 10 atitudes que podem otimizar suas chances de sair bem sucedido antes, durante e depois de uma entrevista de emprego. Confira: 1. Pesquise. Antes de ser entrevistado, descubra o maior número de informações sobre o seu provável empregador antecipadamente. O site da empresa deve ser seu ponto de partida. Nele, veja a missão, desempenho passado, objetivos futuros e atuais avaliações dos analistas sobre a empresa. Converse com algum conhecido que trabalhou na organização ou veja o perfil da empresa nas redes sociais. 2. Leia (e releia) seu CV. Esteja preparado para responder perguntas sobre ele. Ao mesmo tempo, certifique-se que você tenha lido a descrição da vaga cuidadosamente e pense em como sua experiência beneficiaria seu empregador em potencial. 3. Prepare seu kit de entrevistas. Ele deve ter certificados, referências, cópia do anúncio e uma lista de questões, como: • Quais serão as minhas responsabilidades? • Qual foi o motivo da abertura da vaga? • Como minha performance será avaliada?
• De que forma a função se encaixa na estrutura do departamento? • Que incentivo é dado para treinamentos adicionais? • Quem são seus clientes? • Qual o rumo da empresa? Quais os planos de crescimento? • Qual é o próximo passo? 4. Pense em questões comuns. Prepare-se antecipadamente para questões comuns, como: • Fale-me a seu respeito. • Quais foram suas conquistas até agora? • Você está satisfeito com sua carreira até agora? • Do que você não gosta na sua função atual? • Quais são seus pontos fortes/fracos? • Que tipo de decisão você acha mais difícil tomar? • Por que você quer deixar seu empregador atual? 5. Mostre boa linguagem corporal. Na hora da entrevista, cumprimente seu entrevistador em pé, com um firme e forte aperto de mão e um sorriso. Sente-se ereto, com os dois pés no chão. Fale de maneira clara e confiante. Procure manter um nível confortável de contato visual durante a entrevista. 6. Tenha uma estratégia. Uma entrevista padrão geralmente começa com um bate-papo introdutório, passando para questões específicas, de sua aplicação até sua experiência. Informações gerais sobre a empresa e a função podem vir em seguida. No final, há um espaço para a realização de perguntas. Sabendo disso, se informe sobre os tópicos geralmente discutidos.
7. Ouça o que está sendo perguntado. Pense sobre suas respostas para as perguntas mais difíceis e não dê detalhes irrelevantes. Dê exemplos positivos de sua experiência até o momento, mas seja conciso. Contudo, tome cuidado em dar respostas muito curtas, com uma única palavra. 8. Esteja preparado para fazer perguntas que já tenha elaborado de antemão. Isso demonstra que você refletiu sobre a função e pesquisou sobre a organização. Certifique-se que sejam questões abertas. Isso encoraja o entrevistador a fornecer informações adicionais. 9. Mostre entusiamos pela vaga. Mostre seu entusiasmo pela função, mesmo que você tenha algumas reservas. Estas podem ser discutidas em uma etapa posterior. 10. Peça feedback. Após sair da entrevista, escreva um breve resumo do que foi abordado. Anote as áreas em que você sentiu que foi bem, assim como quaisquer questões difíceis de responder. Busque conselhos para dar um feedback construtivo ao consultor em todas as fases do processo de recrutamento. Contate seu consultor e dê um feedback. Ele precisa conhecer seus pontos de vista sobre a entrevista e a função antes de contatar o empregador. InfoMoney
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Agência
sebrae de notícias
Mulheres comandam três de cada dez pequenos negócios
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las ainda não são maioria entre os pequenos empresários brasileiros, mas o número de empreendedoras cresceu 21,4% em dez anos, informou um levantamento do Sebrae (Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas) em parceria com o Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos). De cada dez empresas em atividade no Brasil, três são comandadas pelas mulheres. Segundo o estudo, que analisou o perfil de gênero nos negócios que faturam até R$ 3,6 milhões por ano, a região Norte teve o maior crescimento de mulheres empreendedoras. Lá, o número de mulheres que montaram seu próprio negócio cresceu quase 80% entre 2001 e 2011. A região Centro-Oeste aparece em segundo, com 43%. O estudo ainda identificou que grande parte das pequenas empresárias são jovens. Mais de 41% têm entre 18 e 39 anos e 52% têm de 40 a 64 anos. Além disso, cerca de 40% delas são chefes de família, sendo que 70% têm ao menos um filho. “Como empresárias, elas conseguem conciliar melhor o trabalho com os cuidados da
casa e dos filhos. Quase metade dessas mulheres são as únicas responsáveis pela educação de seus descendentes e isso não as impede de empreender com dedicação”, destaca o presidente do Sebrae, Luiz Barretto. Por setor, o comércio representa 42% do total de negócios liderados por mulheres, sendo a venda de roupas, acessórios e calçados a atividade com maior concentração feminina. Os setores de Serviços e Indústria vêm em seguida. Características femininas de liderança Ainda de acordo com o Sebrae,
as empreendedoras, geralmente, dão mais atenção aos clientes e investem mais em capacitação. “A proporção de empresárias com, no mínimo, Ensino Médio completo, é quase o dobro do percentual de homens com a mesma escolaridade”, informou o estudo. Na maioria dos casos, as mulheres conciliam melhor suas atividades pessoais e profissionais. Elas buscam o empreendedorismo para ter maior flexibilidade de horários e são mais detalhistas, sensitivas e intuitivas - características que podem contribuir para a gestão do negócio. InfoMoney
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Sustentabilidade e Inovação podem ser apenas questão de hábito Práticas passam a ser cada vez mais comuns no dia a dia das empresas
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ngana-se quem pensa que inovação está ligada à tecnologia, apenas, e que sustentabilidade refere-se, unicamente, ao que diz respeito à natureza. Uma coisa pode estar ligada a outra. A inovação é um bom instrumento para conseguir os nossos objetivos de vida sustentável. Todos nós, muitas vezes, adotamos posturas que estão relacionadas a esses dois temas, e, mesmo assim, não percebemos. Para o diretor técnico do Sebrae Alagoas, Ronaldo Moraes, a inovação e a sustentabilidade são uma questão da humanidade, do dia a dia das pessoas, de trabalharmos para conseguirmos um mundo melhor, e as empresas não podem ficar de fora disso. “A inovação e a sustentabilidade são focadas na qualidade de vida das pessoas, e, economicamente, as empresas que não colocam em prática ações referentes a isso perdem mercado. Hoje, isso é um diferencial competitivo, mas, daqui a 20 anos, será uma questão de hábito. As empresas terão que buscar outras coisas para se destacarem. Por enquanto, é papel de cada um de nós trabalharmos para avançar nesse tema”, disse o diretor. A pesquisa “Estratégias Empresariais para a Sustentabilidade no Brasil”, realizada pela UniEthos e aplicada em empresas de diver-
sos portes, mostra que 69% das empresas brasileiras reconhecem que a inserção da sustentabilidade no planejamento estratégico é uma necessidade. A primeira vez que se ouviu falar em sustentabilidade foi em 1986, com uma pesquisa encomendada pela Organização das Nações Unidas (ONU) para entender como as atividades humanas estavam impactando a vida na Terra. De lá para cá, o desenvolvimento e a preocupação também em inovar permitiram que o cuidado em realizar ações sustentáveis crescesse. A verdade é que ser sustentável ou inovador pode ser uma questão de hábito. Ao economizar água, luz e matéria-prima, diminuímos os custos de nossa casa ou empresa. Essas práticas contribuem para uma sociedade mais sustentável e evitam custos ambientais para o planeta. Uma nova forma de organizar as prateleiras a fim de otimizar a busca por um determinado produto, ou quando uma empresa opta por um painel eletrônico na área de atendimento, por exemplo, podem ser consideradas ações de inovação. Atitudes simples que fazem a diferença! A consultora Karla Vasconcelos, da empresa Repense Consultores Associados, explica que a sustentabilidade está formada por um tripé com ações focadas
nas questões sociais, ambientais e econômicas. “Atender a um pilar desses não significa dizer que ela é uma empresa sustentável. Ela precisa desenvolver atividades que tragam benefícios sociais, ambientais e econômicos. É preciso pensar no todo para se intitular dessa forma”, disse Karla. Ela conta, inclusive, que é preciso deixar de lado a visão de que, para isso, é preciso gastar muito. “As empresas, grandes ou pequenas, muitas vezes, já adotam atitudes inovadoras e sustentáveis, mas não se dão conta disso. Quando você elimina vazamentos, você evita o desperdício de água e reduz o valor da conta de água no fim do mês. Quando sua empresa oferece produtos e serviços seguros, quando você faz a manutenção periódica do veículo de sua empresa, quando você substitui CDs e DVDs por pen-drives, por exemplo, você está pensando no tripé”, complementou a consultora. Ou seja, sustentabilidade é tudo aquilo que visa suprir as necessidades atuais dos seres humanos, respeitando os três focos: social, ambiental e econômico. E inovação está relacionada à criação de um novo hábito ou a uma nova forma de fazer a mesma tarefa, a fim de alcançar um resultado melhor. Isis Correia
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ABRAS
ESPECIAL ABRAS comemora 45 anos de fundação com jantar em São Paulo
Evento, que também celebrou o Dia Nacional do Supermercado e os 60 anos do setor no País, recebeu líderes supermercadistas e representantes políticos federais e estaduais
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Associação Brasileira de Supermercados (ABRAS) comemorou no último dia 12 de novembro seus 45 anos de fundação. A data também celebrou os 60 anos do setor supermercadista no Brasil. Para festejar esses dois grandes momentos, a entidade promoveu seu tradicional jantar do Dia Nacional do Supermercado, no dia 8/11, em São Paulo. Nas comemorações, o presi-
dente Fernando Yamada recebeu mais de 30 autoridades, dentre elas, os ministros da Saúde, Alexandre Padilha, do Trabalho, Manoel Dias, deputados, senadores, líderes do setor supermercadista, executivos e parceiros da indústria. "Esse é o momento que a ABRAS tem para agradecer a todos os que fizeram a história do setor nesses 45 anos, todos nossos
ex-presidentes, associações estaduais, fornecedores, colaboradores e os supermercadistas que acreditam no nosso trabalho. Se hoje a ABRAS é forte, o setor supermercadista é forte e os parceiros são fortes", disse Yamada ao abrir o evento. A parceria também foi destacada pelo ministro da Saúde, Alexandre Padilha, que falou da importante relação do varejo com
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o ministério nas campanhas de promoção à saúde, como a adesão do setor e da indústria na promoção da campanha de redução do sódio nos alimentos. "Fizemos um balanço de dois anos da campanha e graças à adesão voluntária do setor supermercadista e da indústria hoje somos referência mundial, pois conseguimos reduzir 11,3 mil toneladas de sódio, superando a nossa meta inicial de 11 mil. Isso mostra que o varejo está levando à mesa dos brasileiros, às escolas e à sociedade alimentos mais saudáveis", afirmou Padilha. Representando o presidente da Câmara dos Deputados, Henrique Alves, o deputado federal, Sandro Mabel, contou no jantar sua experiência no setor supermercadista e falou do apoio da bancada da Câmara às demandas do setor. "Nasci e vivi no setor de supermercados, por isso, sempre defendi essa categoria por acreditar no trabalho de cada um dos supermercadistas".
Supermercadista Honorário Durante o evento aconteceu a premiação do Supermercadista Honorário, criado há três décadas para demonstrar o reconhecimento da ABRAS àqueles que, em suas atividades, se pautam pelo trabalho em prol de toda a sociedade, que este ano foi entregue ao ministro do Trabalho e Emprego (MTE), Manoel Dias. "Queremos continuar mediando e abrindo diálogo com o comércio e a indústria, pois só com o diálogo conseguiremos avançar. Vamos encontrar forma de aten-
der essa demanda sem precarizar as relações de trabalho", ressaltou o ministro durante a premiação. Na noite de confraternização foram anunciados também os finalistas do Troféu Ponto de Encontro, Prêmio Eficiência SuperHiper e um prêmio especial - Troféu 45 anos ABRAS, que foi dedicado às empresas fornecedoras de destaque na parceria com o setor neste período.
Pesquisa Eficiência SuperHiper Promovido pela Revista SuperHiper - publicação oficial do setor supermercadista – o prêmio destaca os três anúncios mais eficientes em relação à qualidade da comunicação da edição de julho de 2013 na opinião dos leitores. A Heinz Brasil conquistou o primeiro lugar na premiação, em segundo ficou a Ajinomoto, seguida da Bunge Alimentos, que conquistou a terceira colocação.
Troféu Ponto de Encontro A premiação, que chegou à sua 37ª edição, homenageando quem faz a história das empresas, das indústrias, ou seja, seus executivos. Neste ano, o CEO da Vigor, Gilberto Meirelles Xandó, recebeu a categoria Ouro do prêmio por já ter recebido a mesma premiação na categoria Prata há 10 anos. Xandó tem forte vivência nas áreas de finanças, controladoria, trade marketing, comercial (no Brasil e no exterior) e gestão de unidade de negócios nas empresas Natura, Sadia e Coopers&Librand. Em julho de 2011, assumiu a presidência da
Vigor.
Troféu 45 anos ABRAS A premiação inédita, Troféu ABRAS 45 anos, foi criada em reconhecimento às empresas fornecedoras de produtos e serviços que estiveram ao lado da entidade em toda sua trajetória, e contemplou as empresas, Ambev, Banco Safra, BRF, Brasil Kirin, GS1 Brasil, Nestlé e Unilever. Participaram do Dia Nacional do Supermercado, além dos ministros do Trabalho, Manoel Dias, da Saúde Alexandre Padilha, o senador Benedito de Lira (PP-AL), o deputado federal Sandro Mabel (PMDB-GO) representando o presidente da Câmara dos Deputados Henrique Alves, o cônsul de Economia do Japão, Toshinobu Tsuboi, os deputados federais Arlindo Chinaglia (PT-SP), Júnior Coimbra (PMDB - TO), Cleber Verde (PRB-MA), Walter Ihoshi (PSD-SP), Arnaldo Faria de Sá (PTB-SP), Marco Tebaldi (PSDB-SC), Dione Schwab - representando deputado Moreira Mendes (PSD-RO), o secretário de Comércio e Serviços do MIDC, Humberto Luiz Ribeiro, o diretor do Departamento de Políticas de Comércio e Serviços do MDIC, Maurício do Val, a gerente-geral de Alimentos da Anvisa, Denise de Oliveira Resende, o chefe de gabinete do ministro do Trabalho, Rodrigo Minotto, o vereador Massataka Ota (PROS-SP) e representantes de entidades de classe, entre eles: José do Egito Lopes, presidente da ABAD, e Álvaro Furtado, presidente do Sincovaga.
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Matéria de
capa
José do Egito Frota Lopes Filho Presidente da ABAD Associação Brasileira de Atacadistas e Distribuidores de Produtos industrializados
Agentes de distribuição: foco no crescimento, em sintonia com a indústria e o varejo
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setor atacadista distribuidor, elo fundamental entre a indústria fornecedora e o pequeno e médio varejista, tem se mostrado extremamente dinâmico e ágil em acompanhar as mudanças no mercado consumidor. Por isso, de acordo com os dados do Ranking da Associação Brasileira de Atacadistas e Distribuidores de Produtos industrializados (ABAD)/ Nielsen, pesquisa anual divulgada pela ABAD, as empresas atingiram faturamento de 178,5 bilhões
de reais em 2012. Como os itens de consumo básico das famílias constituem a fatia mais significativa do faturamento dos agentes de distribuição, o setor tem apresentado crescimento contínuo nos últimos doze anos, mantendo fatia superior a 50% do mercado mercearil nacional. Em 2012, essa fatia correspondeu a 51,9%. Esse histórico nos faz essencialmente otimistas em relação ao futuro e reflete as boas práticas
consolidadas ao longo dos anos. Por isso a mesma pesquisa, ano a ano, vem apontando a disposição dos empresários do setor em manter e ampliar investimento em tecnologia, renovação de frota, capacitação de mão de obra, criação de centros de distribuição mais modernos e bem localizados, além de aperfeiçoamento no planejamento e gestão dos negócios por meio de treinamentos, workshops e viagens técnicas ao exterior.
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Muitas dessas atividades que promovem o desenvolvimento do setor são iniciativas da ABAD, com o apoio de suas 27 filiadas estaduais, e contribuem para os bons frutos colhidos. Entre elas, a convenção anual do setor, considerada pelos participantes o maior encontro de negócios do trade. A edição deste ano, por exemplo, a ABAD 2013 FORTALEZA, atingiu número recorde de mais de 34 mil visitações de um público disposto a buscar novidades e fechar contratos. Esperamos repetir o feito na ABAD 2014 CURITIBA. Quanto aos resultados de 2013, depois de encerrar o primeiro semestre com faturamento 3,38% maior do que o mesmo período de 2012, o setor atacadista distribuidor apresentou crescimento real (deflacionado) de 4,04% no acumulado do ano até setembro, quando comparado aos nove primeiros meses de 2012. O dado é baseado em pesquisa mensal realizada pela Fundação Instituto de Administração (FIA) com um conjunto de empresas que equivalem a 21% do faturamento do setor e que fornece resultados preliminares sobre o desempenho dos agentes de distribuição. Os números apresentados pela FIA sinalizam que a expectativa de encerrar o ano com crescimento real de pelo menos 3,5% irá se concretizar, apesar do superendividamento e da inflação tornarem o consumidor mais cauteloso. Não temos ainda uma expectativa definida para 2014. Avaliamos que é cedo para falar em números, mas estamos certos de que, mais uma vez, cresceremos acima do PIB e manteremos nossa fa-
tia de participação no mercado, apoiados pela manutenção do emprego formal e do aumento da renda, que sustentam o consumo. O otimismo, porém, é sempre temperado com a necessária dose de realismo, para reduzir ao mínimo a margem de erro de nossas operações. Na Copa das Confederações, por exemplo, muitos agentes de distribuição e também varejistas esperavam um forte crescimento nas vendas, o que em muitas cidades não ocorreu. Assim, aprendemos com a experiência e, para a Copa do Mundo, vamos moderar as expectativas e dimensionar melhor os estoques. Também é importante lembrar que, como entidade representativa do setor, a ABAD tem a permanente preocupação de viabilizar ações que criem um ambiente de negócios mais favorável, aprimorar a parceria com a indústria fornecedora e equacionar os pontos críticos que dificultam o desenvolvimento das empresas atacadistas e distribuidoras, para que o ritmo de crescimento seja mantido. Para atingir esse objetivo, entre outras ações, a ABAD tem procurado reforçar sua atuação política, o que levou a entidade a apoiar, desde a sua idealização, a recém-lançada Frente Parlamentar Mista dos Agentes de Abastecimento do Pequeno e Médio Varejo, presidida pelo deputado federal Antonio Balhmann (PROS-CE). Por intermédio da Frente, a ABAD espera poder encaminhar ao poder legislativo, com maior agilidade, as demandas e reivindicações do setor e contribuir ainda mais para a discussão e defesa de aspectos tributários, trabalhis-
tas, comerciais, concorrenciais, regulatórios e de infraestrutura, entre outros, que afetam toda a cadeia de abastecimento, beneficiando especialmente o varejo de vizinhança, principal cliente dos agentes de distribuição. Outro aspecto importante da atuação da ABAD são as parcerias com outras entidades ligadas à cadeia de abastecimento, em especial a Associação Brasileira de Supermercados (ABRAS), com quem possui grande afinidade. A ABRAS é presença constante nos eventos da ABAD, e ambas as entidades vêm trabalhando lado a lado em diversas questões relevantes para o mercado, como a já parcialmente alcançada desoneração da cesta básica. Outro tema que ABAD e ABRAS vêm tratando em conjunto, com a participação da ABRASEL (Associação Brasileira de Bares e Restaurantes), é a regulamentação dos meios de pagamento representados por cartões de débito, crédito e voucher (tíquete alimentação). No início do ano, ABAD, ABRAS e ABRASEL foram recebidas em audiência pelo presidente do Banco Central, Alexandre Tombini, que ouviu as reivindicações das entidades sobre fiscalização das taxas cobradas pelas operadoras e antecipação dos prazos de reembolso. Essas e outras iniciativas estão permanentemente na pauta da ABAD que, assim, procura cumprir seu papel de agente promotor do crescimento, não apenas do setor atacadista e distribuidor, mas de toda a cadeia de abastecimento.
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Nelson Wendt Alimentos Distribuindo Emoções pelo Brasil
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m 1964, a partir de um pequeno engenho foi fundada a empresa Nelson Wendt Alimentos. Com o tempo, cresceu e chegou ao posto de uma das melhores e maiores empresas do setor arrozeiro no país. Esta história de sucesso alcança seu ápice em 2014, quando completa 50 anos. Especializada na produção altamente qualificada e na capacidade de oferecer um produto saboroso e nutritivo aos consumidores, a Nelson Wendt Alimentos lidera as vendas de arroz parboilizado
no Nordeste do país com a marca Emoções. Matriz e filiais: Em Pelotas, no Rio Grande do Sul, estão localizadas a matriz da Empresa, com capacidade de beneficiamento de cinco mil toneladas de arroz Branco, e a unidade de parboilização, com capacidade de beneficiamento de 15 toneladas ao mês. A empresa também conta com a filial em Recife, no Pernambuco,
que produz e distribui com eficiência e rapidez para os estados de Pernambuco, Alagoas e Rio Grande do Norte; possui centros de distribuição em Salvador, na Bahia, que armazena e distribui a linha de produtos Emoções ao próprio estado e também para Sergipe; além de uma unidade em Fortaleza, no Ceará, que atende o Rio Grande do Norte, Piauí e Maranhão. A empresa já providencia a implantação de uma nova unidade para atender a Região Norte, em Belém, no Pará.
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JOTUJÉ Tradição e pioneirismo em distribuição
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Jotujé Distribuidora iniciou sua história em 1986 como sucessora da empresa JOSÉ DO EGITO E FILHOS LTDA, que atuava no mercado atacadista de balcão há mais de 20 anos. Fundada por José do Egito Frota Lopes, a Jotujé é pioneira no segmento de distribuição (venda externa) e consolidou-se como referência dentro deste mercado, destacando-se na na economia cearense pela seriedade com que desenvolve suas atividades e por primar pela qualidade nos servi-
ços que executa. Destinada a atuar no mercado atacadista distribuidor, a Jotujé se estruturou para atender de forma satisfatória seu grande público e firmar, cada vez mais, a sua marca no mercado. Para tanto, dispõe de equipes de venda externa, veículos para entrega e um Centro de Distribuição com mais de 10.000 m2, localizada na BR-116, em Fortaleza, Ceará. Hoje, grande parte do mercado varejista do estado do Ceará é cliente da Jotujé, que disponibili-
za produtos para atender as principais categorias desse segmento de pequeno e médio porte. Em 2009, a Jotujé reformulou sua identidade visual, com o objetivo de apresentar uma marca que represente a solidez e a consolidação da empresa. AO longo desses anos, esta é a terceira vez que a Jotujé realiza mudanças em sua marca para fortalecer a identidade junto a clientes e parceiros, além de evidenciar seu compromisso em atender às expectativas de seus públicos.
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GB Refrigeração é uma empresa de ponta na fabricação de equipamentos para supermercados e iniciou suas atividades em fevereiro de 1987. A empresa oferece serviços para frios armados, mobília seca, gôndolas e check out´s, e é a única empresa fabricante de equipamentos de primeira linha para o setor supermercadista sediada fora do eixo sul e sudeste. Ao longo do tempo, a AGB investiu em recursos humanos, percebendo que seria fundamental para o aprimoramento de suas atividades, sem falar no aumento da produtividade. Para a AGB qualificar pessoas consequentemente torna a empresa mais competitiva. Durante o ano de 2013, a AGB Refrigeração obteve crescimento bastante significativo, conseguindo aumentar consideravelmente a produtividade e se preparar para o ano de 2014.
“Temos uma expectativa que o mercado continuará aquecido, haja vista a realização de sete jogos da Copa do Mundo na nossa capital”, afirma Bandeira, sócio da empresa. Ele acredita que o setor supermercadista atravessa a melhor fase para negócios e que no Ceará encontram-se as melhores lojas do segmento. AGB Refrigeração participa de todas as etapas do processo e acompanha a montagem de todas as lojas supermercadistas, desde a arquitetura à escolha do mix de produtos. “Buscamos a inovação tecnológica e estamos desenvolvendo em parceria com o departamento de pesquisa da Universidade de Fortaleza (UNIFOR), uma prensa para injeção de poliuretano, que será uma das mais modernas do Brasil. Isso trará mais produtividade, qualidade e credibilidade aos nossos produtos”, finaliza Bandeira.
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ASA BRANCA
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esde 1979 a Indústria de Bebidas Asa Branca encontra-se em constante crescimento no mercado. Com sede em Maracanaú, a empresa conta, atualmente, com a capacidade instalada para produzir 1.500.000 litros/mês empregando mais de trezentos funcionários diretos e indiretos em uma área construída de 3.875m² possuindo uma linha de 15 produtos e seus segmentos concentrando suas vendas nos estados do Ceará, Piauí e Maranhão. Pioneiro no engarrafamento de vinhos no Estado de Ceará, a empresa atribui-se até hoje como referência a marca O GAÚCHO, vinho produzido no município de Flores da Cunha, Rio Grande do Sul, e é posteriormente engarrafado e distribuído pela empresa local. “Esperamos em 2014 alcançar um maior crescimento em vendas devido os grandes eventos que acontecerão em Fortaleza e ao lançamento de novos produ-
tos, ou seja, 15% de acréscimo nas vendas dos vinhos e 50% no suco de uva lançado recentemente”. Comentou o empresário Marcus Gondim de Albuquerque, sócio diretor e participante ativo no desenvolvimento da empresa, principalmente, no processo de criação de novos produtos para diferentes nichos de mercado. Ele comenta sobre a diferença de comportamento do público consumidor cearense no decorrer dos anos, e explica a procura por inovação no setor para atender às novas necessidades de mercado que surgem a cada dia. "Quando começamos na Asa Branca o consumo de vinho no Ceará se restringia exclusivamente a dois momentos específicos: Semana Santa e Fim de Ano. Hoje, existe uma regularidade", fala Marcus, destacando, contudo, que essas duas datas ainda são os momentos de pico nas vendas de vinho em todo o Estado. “O vinho virou parte do consumo
doméstico nas refeições porque, principalmente a nova geração a cada dia está mais preocupada com a saúde.” Nos últimos anos, o consumo de vinho cresceu no interior e na capital do Ceará. Para o empresário, outra razão para o aumento no consumo do vinho foi a desmistificação de alguns "tabus”. Um dos mais conhecidos é que o vinho era uma bebida servida na elite e a pela mobilidade das classes econômicas proporcionou as mudanças de hábitos. "As informações estão muito mais acessíveis para todo mundo e o vinho hoje é uma bebida que atende várias classes sociais. Atualmente, o nosso maior compromisso é colaborar no processo de adaptação do consumidor ao novo hábito por meio do desenvolvimento de produtos especializados para cada situação e da informação que hoje esta bem mais acessível para todos”, finaliza Marcus Gondim.
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IBIAPABA
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ediada no município de Maracanaú, a IBIAPABA Distribuidora de Alimentos Ltda iniciou suas atividades em 2003, atuando na distribuição de diversos produtos, tais como: gêneros alimentícios, material de limpeza, cosméticos e utilidades do lar. Com o crescimento do mercado, a empresa passou a investir em sua marca própria: a Alimentos Itaguary, onde firmou parceria com diversas indústrias para desenvolver e produzir com a qualidade e confiabilidade o que a marca representa. Atualmente, a Ibiapaba está estrategicamente localizada no bairro Alto Alegre II, em Maracanaú, no Ceará, em um condo-
mínio fechado de galpões comerciais, com fácil acesso por meio das principais rodovias do estado do Ceará. A empresa esta presente nas prateleiras dos supermercados e demais estabelecimentos comerciais de quase todo o Estado do Ceará. Entre as metas da Ibiapaba estão: - Ampliar sua fatia de mercado com novos produtos; - Conquistar confiabilidade e qualidade de seus produtos; - Ser uma empresa reconhecida pela dedicação, honestidade e integralidade; - Apoiar e respeitar os direitos humanos;
- Ter responsabilidade social em relação à comunidade; - Cuidar do meio ambiente e ter um desenvolvimento sustentável seguindo as normas de boas práticas; - Ter o cliente como a razão de ser; - Comprometer-se a fornecer produtos que ofereçam o melhor preço e a melhor qualidade; - Combate à corrupção, propina, assédio moral e atitudes desrespeitosas; - Valorização da ética e transparência nas relações com colaboradores, clientes e parceiros comerciais; - Combater todas as formas de desperdício;
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Pão de Queijo Delicia Mineira e Gosto Mineiro
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história da empresa Delícia Mineira começou há 18 anos na elaboração de receitas caseiras para pessoas do próprio meio familiar e amigos. A cearense Elenilda e seu marido, que é mineiro, começaram a produzir o pão de queijo de forma informal, sob encomenda para os amigos. O primeiro cliente externo foi a lanchonete do colégio de seus filhos. A aceitação foi além das expectativas, gerando com isso a necessidade de iniciar um negócio próprio. Pelo período de um ano, a produção era realizada no próprio domicílio dos proprietários. Com o crescimento da demanda, o casal montou de forma ainda artesanal a própria fábrica com a marca Pão de Queijo Delícia Mineira. Com apenas dois anos, a empresa investiu no segmento de supermercados. Tendo
como concorrente líder a marca Gosto Mineiro. No entanto, a empresa sempre teve a grande preocupação com a qualidade do produto e o respeito à receita do pão de queijo mineiro tradicional, consolidando-se, dessa forma, no mercado. A partir daí, o negócio se expandiu e começaram a surgir clientes em vários segmentos como padarias, lanchonetes, cantinas escolares, rede de hotéis, cafeterias, rede de supermercados, etc. Em meados de 2008, adquiriram a marca Pão de Queijo Gosto Mineiro, marca recuperada, respaldada e, atualmente, segmentada para o grande varejo de redes de supermercados. Em 2010, e empresa modernizou todos os equipamentos da fábrica, elevando a capacidade de produção, melhorando o preço
no ponto venda. Até o início de 2013, a área de atuação da indústria era apenas o estado do Ceará. A marca já estava consolidada em todo o mercado. No decorrer do ano, o crescimento alcançou outros estado como Rio Grande do Norte, Paraíba, Pernambuco, Alagoas e Bahia, chegando a ser líder em vendas em todo o nordeste brasileiro, de acordo com a pesquisa elaborada pelo Instituto Nielsen. A empresa consegue atender a tais mercados devido a uma logística de entrega eficiente e com funcionários qualificados. A empresa tem planos de expansão para atingir todo o nordeste brasileiro em 2014. Para a empresa, “a sua meta é chegar ao topo, com qualidade e eficiência, lançando sempre novos produtos”.
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m São Paulo, Antônio Francilino de Oliveira tinha o objetivo de montar seu próprio negócio focado na produção de utensílios domésticos em alumínio. O sonho se tornou realidade em Fortaleza, no Ceará, no dia 29 de julho de 1991 quando fundou a NORT´LAR Alumínio. Na época a produção de panelas em alumínio funcionava no quintal de uma casa alugada, numa área apenas de 18m². Apenas equipamentos extremamente essenciais era usados para a fabricação de panelas, e, devido à escassez de recursos, a estratégia de comercialização dos produtos acontecia com a venda porta a porta, sem intermediários. Após dois anos, o produto passou a ganhar visibilidade em Fortaleza e região metropolitana, conquistando aprovação de seus consumidores. Com clientes fiéis, a empresa cresceu e optou por mudar de endereço, passando a situar-se em Maracanaú, onde está localizada a empresa atualmente. A escolha pelo município de Maracanaú ocorreu em razão da grande oferta de terrenos disponíveis e pelo fato de ser uma área industrial. Esta mudança permitiu à
NORT’LAR assumir uma estrutura física bem melhor e com grandes possibilidades de expansão, já que o prédio próprio possuía uma área de 396m². Hoje, a empresa trabalha em área construída de 1.293m² e possui cerca de 5.544m² disponíveis para futuras ampliações. A pressão resultante da competitividade do mercado exigiu da NORT’LAR uma maior diversificação dos seus produtos, antes focada apenas para a produção de de panelas. Atualmente, a NORT’LAR oferece ao seu público consumidor uma mais de 500 tipos de produtos. A Linha Nort’Lar é a de maior variedade e o “carro-chefe” da empresa; a Linha Utilize é formada por peças mais populares, fabricada com um alumínio de menor espessura, com preço mais atrativo; a Linha Extra-Forte e a Linha Extra são fabricadas com espessuras diferenciadas; a Linha Colors é formada por peças em alumínio craqueado (pintado); a Linha Antiaderente possui peças antiaderentes de alta qualidade, a Linha Hotel tem peças para cozinha industrial, ou seja, são produtos maiores que os tamanhos convencionais e são fabricadas por
um alumínio de maior espessura; por fim a Linha Encartelados apresenta produtos embalados que possibilita o comerciante a expor em suas gôndolas, são produtos como talheres, conchas, espumadeiras, pilões, espremedores de alho e de frutas entre outros. O foco da distribuição, que a princípio, se resumia ao consumidor final se ampliou para o consumidor intermediário, ou seja, crediaristas e representantes. Isso foi mudando de acordo com a demanda do mercado e hoje se expande a clientes em todo o estado do Ceará, indo de pequenos comerciantes, representantes comerciais, revendedoras, às principais redes de supermercados, do estado. A área geográfica de atuação é formada por estados mais próximos ao Ceará, como Rio Grande do Norte, Maranhão, Piauí e Pará. Além do restante do país através de loja virtual. Em 22 anos de existência, a NORT’LAR se orgulha de oferecer produtos de qualidade com um comprometimento constante de aperfeiçoamento na fabricação de seus produtos. Loja Virtual: www.nortlar.com.br
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Sucos Jandaia O gosto tradicional unido ao sabor da inovação
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m 2013, a empresa Sucos Jandaia completou 72 anos. Sua fundação ocorreu em 1941, quando a família Filomeno Figueiredo vislumbrou a oportunidade de trabalhar com o caju, que durante muito tempo foi consumido de forma artesanal. Nos anos 1960, após dominar toda a parte de agricultura, a Jandaia começou a produzir o suco integral de caju, mostrando para o mercado o seu poder de inovação. A história de várias gerações foi contata desde a sede antiga
passando até para as modernas instalações da empresa Sucos do Brasil S/A, operando com tecnologia de ponta. Os equipamentos, trazidos da Suíça, Itália e Alemanha, tornaram a empresa pioneira em processamento de frutas tropicais para a produção de sucos, sendo este um dos segredos para o seu sucesso. Após dominar a técnica da produção e da embalagem, a Jandaia começou a expandir a sua produção e outras regiões do País puderam provar um gostinho do
Nordeste. Com isso, a Jandaia firmou-se como pioneira no mercado nacional e atua com liderança, produzindo produtos saudáveis e de alta qualidade. Atualmente, a empresa vem sendo comandada pela terceira geração da família e já iniciou o processo de sucessão para a quarta geração, unindo a experiência à vitalidade. Essas duas características fazem com que a Jandaia não pare de crescer. Acesse nosso website - http:// www.sucosjandaia.com.br/
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ORANGEXPRESS produz a melhor máquina extratora automática de suco de laranja. Focada exclusivamente nesse seguimento que cresce a cada dia, traduz toda sua dedicação e foco no aperfeiçoamento de seus serviços e da sua qualidade na produção de equipamentos modernos e duradouros para retirada de suco, puro, natural e integral. Em 2002, adaptada ao produto nacional, veio de Portugal para o Brasil, mostrando sua robustez e praticidade na extração do suco de frutos como: tangerina, limão italiano, limão tahiti, laranja lima da Pérsia e Grapefruit, e com isso, tornou-se um sucesso de vendas em feiras e pela internet por todo país. Parceira de muitos clientes foi criando seu espaço ao longo de seus 10 anos por meio de muito trabalho e dedicação. Focada no desenvolvimento e na adaptação ao produto nacional renova todos os anos sua atenção a pesquisa dos frutos brasileiros, partindo dessa, a política da NÂO QUEBRA de suas máquinas, alcançando o índice máximo de 0,5 % de manutenção. Disponível em quatro modernas versões há uma que se adapta diretamente ao negócio do cliente. A primeira delas é a versão com Recipientes Laterais, a segunda, é de Balcão e a terceira e exclusiva versão, Gaveta, trazendo praticidade e satisfação a todos que a adquirem. A quarta vem com Mesa e Cesto para cascas com rodízios que traz praticidade e satisfação a todos que adquirem. A ORANGEXPRESS tem assis-
tência técnica especializada em todo território nacional. Com fábrica em Fortaleza e Show Room em São Paulo, atende todos os estados e países da América Latina. Além de dispor de serviço de Backup em período de assistência, assim como peças de reposição para comercialização. Principais características: - velocidade de extração de 40 frutos por minuto; - única da categoria construída com aço inox 304 (imune à ferrugem, extremamente resistente e duradoura); - consumo elétrico de 0,3kw/h (menor que o de um forno de micro-ondas ou de um chuveiro elétrico); - possibilidade de extração de suco de qualquer fruta cítrica com 70/85mm de diâmetro (laranja, tangerina, limão, etc.); - inovador sistema de extração (retira o suco sem espremer a casca, evitando o gosto amargo na bebida. Mínimo contato do fruto com o operador); - sistema de segurança para o operador (proteção contra mudanças bruscas de corrente; botão de emergência; desligamento automático em caso de travamento). As máquinas OrangeXpress apresentam qualidade que se traduz na junção entre os melhores frutos e o equipamento para extração da bebida. A OrangeXpress, além de elaborar seu suco expresso, agilizando o serviço e tornando-o mais agradável para sua clientela, traz uma grande rentabilidade.
No sistema de corte em aço inox (304), a OrangeXpress tem o corte preciso e diferenciado, proporcionando um sistema perfeito de separação das metades da fruta, podendo usar como exemplo as laranja ou tangerina, que variam de 60 a 80 milímetros de diâmetros, extraindo um suco natural de ótima qualidade. As engrenagens são produzidas em AÇO, dando mais durabilidade e capacidade de produção ao equipamento. Além disso, a OrangeXpress por ser uma maquina de fabricação nacional possui peças de fácil reposição e adaptáveis a cada modelo, oferecendo um maior custo benefício. Na capacidade de produção é a única máquina que extrai até 240 litros por hora, o que significa uma produção de 4 litros de suco de laranja ou de tangerina, por exemplo, em apenas 1 minuto. Assistência Técnica Cadastrada pelo Governo Federal através do BNDES, tem garantia de 12 meses contra defeito de fabricação. Em uma eventual solicitação, a assistência técnica é realizada em tempo real, com segurança, qualidade e controle. Além disso, os técnicos realizam visitas periódicas, que garantem o bom funcionamento dos equipamentos, propiciando tranquilidade aos seus usuários. Todos os profissionais possuem treinamento adequado e com periodicidade.
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Pomar da Polpa
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busca por uma alimentação saudável tem crescido entre os brasileiros. Comidas e bebidas com alto valor nutritivo e menos conservantes estão entre as escolhas nos supermercados. Atento à essa demanda, o Pomar da Polpa produz o que há de melhor em polpas de frutas. Reconhecida pelo alto padrão de qualidade de seus produtos, a empresa 100% cearense tem como objetivo preservar o sabor e os nutrientes naturais das frutas, beneficiando seu consumidor
com saúde e bem-estar. O Pomar da Polpa surgiu em 1994 e no início era um pequeno negócio. Atualmente, é líder em vendas nos principais supermercados do Ceará devido a uma produção de polpas de alta qualidade. O cuidado na produção está em todas as etapas do processo e a seleção e manipulação das frutas acontecem obedecendo as normas de higiene mais rigorosas que existem. Além disso, o Pomar da Polpa possui profissionais especializados e engenheiros
de alimentos que supervisionam todo o processo de produção das polpas. Os sabores mais comuns são: acerola, abacaxi, manga, cajá, caju, maracujá, ameixa, sapoti, uva, goiaba, graviola e morango. Outro produto que agrada bastante aos consumidores é o Açaí do Pomar. Todas são deliciosas opções para repor as energias. Hoje, o Pomar da Polpa é referência no seu segmento e uma prova de que sabor e saúde podem caminhar juntos.
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Meu caro cliente, A Cequip se orgulha em servir àqueles que trabalham para o progresso e desenvolvimento do estado do Ceará. Em 44 anos de existência, criamos fortes laços com os setores de serviço, indústria, e comércio, buscando soluções em produtos e serviços para o transporte de cargas e passageiros, diminuindo os caminhos entre as riquezas produzidas e o consumidor final. O supermercado é uma fonte inspiradora para nossos negócios e são várias as suas aptidões que tentamos replicar; diversidade, controle e sortimento de produtos, agilidade e fluidez no atendimento de seus clientes, profundo conhecimento do comportamento do consumidor são algumas das inúmeras características que diferenciam este setor que acolhe cerca de 1 milhão de clientes todos os dias em seus pontos de venda em nosso estado. Nós que fazemos a Cequip, somos entusiastas do “Nosso Setor.” E é por esta razão que a Cequip tem investido no aumento do portfólio de produtos e serviços para este setor tão promissor de nosso estado. Tendo como unidade básica a comercialização de caminhões e Ônibus Volkswagen, nossa empresa expandiu sua operação para pneus de carga e lubrificantes comerciais e veiculares (Continental e Valvoline, respectivamente). Contamos também com contratos de manutenção que tem aumentado consideravelmente a disponibilidade da frota de nossos clientes, além de monitores de treinamento de motoristas e gestores de frota. Venha conhecer a Cequip e deixe nosso time servir a você e seu negócio. Fazemos questão de estarmos juntos e participarmos do seu desenvolvimento.
______________________________________ Fred Carvalho
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A PREVENIR - Planejamento e Consultoria em Saúde foi fundada em 1999 com o objetivo de desenvolver ações planejadas para a melhoria da qualidade de vida de indivíduos e/ou coletividades, bem como para a adequação de empreendimentos aos requisitos técnicos e à legislação sanitária. Trabalhamos com foco no monitoramento da produção de alimentos seguros, sendo diferenciada no mercado de prestação de serviços por atuar na gestão da qualidade operacional total. Propomos um trabalho contínuo e duradouro, visando uma parceria sólida e construtiva. Nossa equipe é formada por consultores associados, sendo profissionais nutricionistas, engenheiros de alimentos, economista doméstica, médica veterinária, gastrônomo, arquiteto e farmacêutico. Contamos com a parceria de outros especialistas como designer de interiores, educador físico, médica do trabalho e microbiologista de alimentos. Em busca de se tornar referência em assessoria, consultoria e capacitação na área de segurança nutricional, de alimentos e de outros segmentos relacionados à saúde, quer em caráter individual e/ou empresarial, nossa proposta é atender com qualidade e profissionalismo, conquistando a confiança e a credibilidade de nossos parceiros, clientes e fornecedores. Dentre os nossos clientes para os quais prestamos serviços de consultoria e/ou assessoria, sempre incluindo capacitação, em 2013, estão os empreendimentos: Doces Goulache, Hotel Vila Azul, Hotel Villa Mayor, Tabajara Flat, San Paolo Gelateria, Selecto Ice, Picanha do Cowboy, 1130 Burger Street, Biscoitos Pepulha, Iracema Hotel, Tomato, Moulin Rouge, Qualix Refeições, Bonna Pasta, Rei do Sanduiche, Esplanada Buffet, Restaurante e Pizzaria Sete Sabores em Horizonte, Brasa's Lu em Pindoretama, além da Esmalteria Dedo de Moça, Distribuidora de Equipamentos Médico-Hospitalares Cronemberg, entre outros. 68 | www.portalredebrasil.com.br ››JANEIRO/FEVEREIRO 2014
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PREVENIR CONSULTORIA Solução para Regularizar sua empresa e Implantar Saúde, Qualidade e Segurança com Produ vidade
Nossos Serviços
Áreas de Atuação
Nossa Equipe
www.prevenirconsultoria.com.br Av. Dom Luís, 1200 – Sala 502 ‐ Fortaleza, Ceará, Brasil contato@prevenirconsultoria.com.br / fabreu10@yahoo.com.br facebook.com/PrevenirConsultoria 85 9613 4056 / 9991 1703
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Tiprogresso foi fundada há 87 anos. Para seu fundador, Raimundo Esteves, não havia nada mais importanteque causar uma boa impressão. Contar a história da Tiprogresso é falar de imagens que emocionam e de um padrão de excelência que atravessa gerações, sem abrir mão do compromisso de fazer sempre o melhor. Sabemos que uma imagem vale mais que mil palavras. No mundo dos impressos esta verdade define o futuro de uma gráfica. Hoje, com um dos maiores parques gráficos do Nordeste, a Tiprogresso atende pequenas, médias e grandes Empresas nos segmentos de pré-impressão, impressão gráfica, cartonagem e acabamento. A Tiprogresso não possui clientes,possui amigos que compartilham a paixão por serviços com a marca da emoção e qualidade,pois a melhor impressão é a que fica no coração de todos. Sempre buscando excelência em seus impressos e atendimento aos seus Clientes,a Tiprogresso já foi reconhecida ao longo de sua trajetória sendo diversas vezes premiada no segmento gráfico, destacamos por último, sua primeira conquista no 5º Prêmio de Excelência Grafica do Nordeste.
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undada no final dos anos 70, a indústria de Tempero Regina Ltda, é destaque no Nordeste na produção de temperos e condimentos e um verdadeiro orgulho para o Rio Grande do Norte. É também a mais moderna, bem equipada e cumpre com todos os requisitos das normas ISO 9001:2000 e 22000:2205. Está instalada numa área de 4000 m² e possui o que há de mais moderno em equipamentos para o setor. Sua área de fabricação é totalmente automatizada, evitando contato manual com os produtos. Para se ter uma idéia, algumas das máquinas foram projetadas dentro da própria empresa para
se adequar ao seu ritmo de produção e ao alto grau de qualidade exigido pelo atual mercado consumidor. Todo produto com a marca Regina passa por rigorosa inspeção na linha de produção. Além das inspeções dentro do próprio laboratório da empresa, a indústria se submete às avaliações da Agência Nacional de Vigilância Sanitária, sendo a única no Estado a cumprir rigorosamente os requisitos das Boas Práticas de Fabricação (BPF) e Análise de Perigos e Pontos Críticos de Controle (APPCC). Além disso, conta com a implementação de outros Programas de Qualidade como 5S
(Programa que se propõe a melhorar o ambiente de trabalho e aumentar a produtividade e qualidade do que é produzido). Com sede em Mossoró, a fábrica encontra-se em pleno crescimento. Seu setor comercial funciona através de representação e distribuição, a entrega dos produtos é feita com frota própria, o que gera maior rapidez e segurança. Atualmente, a área de abrangência compreende todo norte/nordeste. A frota para entrega é composta por caminhões muito bem cuidados, limpos, que passam por manutenção semanal, garantindo a qualidade de produto final, desde a produção até o cliente.
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A história da Bombril tem a ver com a história de quem acredita em força de trabalho, espírito pioneiro e uma capacidade imensa de criar e se desenvolver. Afinal, já nasceu com 1001 utilidades em 1948, e de lá pra cá não parou de crescer. Nos últimos anos, se reinventou e rejuvenesceu, pois acompanha a evolução da mulher brasileira, moderna e independente.
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Bombril. A marca das 1001 inovações que não para de crescer! Não é por acaso que a Bombril é um sucesso nas prateleiras e na casa da consumidora brasileira. De 2011 pra cá, investiu, inovou e se reinventou. Cresceu 16% em 2012 e 32% no primeiro trimestre de 2013. E tudo isso porque oferece um mix de produtos completo para seus clientes, com 28 marcas e mais de 500 produtos. Investe em comunicação, falando diretamente com a nova mulher brasileira e sempre leva inovação para a consumidora de todo o Brasil. Bombril. O nosso negócio é brilhar.
BOMBRIL. OS PRODUTOS QUE EVOLUÍRAM COM AS MULHERES.
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m 1991, Paulo Sergio de Lima começou a fabricar Doce de Leite em Tablete no fogão a lenha de sua mãe. No início era apenas 20 litros de leite, fornecido pelo seu pai. Um ano depois, construí uma pequena fábrica no quintal da casa de seus pais, ainda com fogões a lenha; passou a comprar leite de alguns tios; diversificou seus produtos e aumentou sua produção em 30% gerando emprego e renda na pequena comunidade de Santa Isabel, cidade de Quixeramobim/CE. No ano de 1995, investiu em tecnologia, construiu uma nova fábrica com equipamentos industriais e cozimento a vapor. A Empresa já comprava leite na região e ampliou sua produção também para doces de frutas (caju, goiaba, banana). A partir de então, consolidou-se a marca Doces Gostosura. Preocupados sempre com a qualidade, sabor e segurança de seus produtos, Paulo Sergio registrou seus produtos no Sistema de
Inspeção Federal – SIF, do Ministério da Agricultura, obtendo o certificado de qualidade assegurada. Em 2001, devido a energia elétrica de a região ser monofásica, não atendia a demanda da fábrica e residências locais; a empresa transferiu parte de sua produção para uma nova unidade na Cidade de Quixeramobim, onde os investimentos em tecnologias puderam ser intensificados e sua linha de produção novamente ampliada para a parte de frios (queijo de coalho, bebida láctea com polpa de fruta). Desde então, a empresa fez uma releitura de sua marca, passando a se chamar somente GOSTOSURA de forma a se adequar ao seu mix de produtos já disponíveis no mercado. Nos últimos anos, a Gostosura investiu em todas as áreas: Produção, Qualidade, Segurança, Tecnologia e Recursos Humanos. Em 2013, foi um ano de muitas dificuldades e grandes desafios
para todos os Colaboradores da Gostosura. Devido à escassez das chuvas e a falta da matéria prima (leite in-natura), a empresa chegou a reduzir sua produção em até 40%. Entretanto, com as boas parcerias que a Gostosura sempre cultivou com seus fornecedores e clientes, conseguiu superar e se manter estável no fim deste ano. Hoje a Gostosura tem capacidade para produzir 25.000 litros de leite/dia, além dos doces de frutas. Possui laboratório de análises próprio e uma equipe comprometida e alinhada a missão da empresa. As expectativas para 2014 são melhores e maiores. A empresa pretende ampliar sua produção de frios e investir em mais tecnologia. Nos próximos anos, apresentar produtos inovadores e diferenciados no mercado, de qualidade e sabor incomparáveis, de maneira a surpreender nossos clientes e quem sabe, fazer exportação.
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Móveis de Aço Confiança sinônimo do próprio nome
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tradição no mercado foi conquistada pela seriedade e o comprometimento de seus colaboradores em oferecer serviços de qualidade em Moveis e sistemas de armazenagem, tendo a inovação como aliada na formulação criativa e personalizada de seus produtos, atendendo as exigentes demandas do mercado e de seus clientes. A Empresa é atualmente liderada pelo Sr. Aristenio Canamary e alguns gestores oriundos da antecessora Móveis de Aço Ângelo Figueiredo. É importante registrarmos a influência do idealizador do empreendimento, o
Sr. Amadeu Cavalcante (em memória), que no ano 2000 apresentou a oportunidade ao seu genro que de imediato abraçou a ideia e iniciou um amplo processo de implantação de normas e procedimentos. O somatório de expertises, aliadas as experiências de profissionais qualificados, com maquinários modernos e processos inovadores de tratamento antiferrugem através de banhos químicos fosfatizantes, tendo pinturas com tintas a pó de alta dureza curadas em estufa de correntes continua a 200ºC, resulta um produto de padrão internacional que
atende perfeitamente a satisfação de seus clientes. A Empresa conta com um departamento de engenharia que elabora projetos específicos e customizados de sistemas de armazenagem, adequando-os a cada tipo de seguimento empresarial. O atendimento aos seus clientes é realizado de forma personalizada numa estrutura acolhedora, proporcionando-lhes um ambiente adequado as suas necessidades. Portanto, manter a CONFIANÇA será sempre a nossa meta, somando vitórias e conquistas à confiança de nossos clientes.
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São Braz Posicionada entre as principais torrefações do País, a São Braz completou 62 anos em 2013. A marca conta com mais de 200 itens alimentícios produzidos em 12 linhas industriais, centralizado em Cabedelo, na Paraíba, atualmente uma das mais modernas unidades fabris da América Latina. A empresa possui ainda uma unidade industrial na cidade de Itatiba, em São Paulo, onde fabrica insumos para diversas outras indústrias de alimentos. A São Braz possui uma das mais completas linhas de cafés do Brasil, com oito blends diferentes, em 16 pesos e tipos de embalagens, para atender as exigências de cada perfil de paladar. A marca detém tecnologia própria para blendar o café, de acordo com o padrão de cada grão e após a torra, o que aumenta a qualidade e acentua o aroma e o sabor da bebida. Com lançamentos de produtos em diversos segmentos da indústria, a marca chega a quase todas as grandes redes de supermercados do País. Além do café, uma mania nacional, a São Braz pilota um mix de outros produtos - através de diversas marcas - como barras de cereais, biscoitos Tuffit, canjiquinha, cereais matinais (Gold Flakes e Top Crock), farinha de milho (Novomilho), filtros de
papel, achocolatado (Powerlate), milho para pipoca, misturas para bolo, temperos, coloríficos, salgadinhos (Pippo’s), sinônimo da categoria na região, e batatas fritas Scrusch, Tortilha Brazitos, salgadinhos Torraditos. Apostando em novos mercados, a São Braz leva sua rede de franquias Coffee Shops com mais de 20 unidades espalhadas por cinco estados do Nordeste (Pernambuco, Alagoas, Rio Grande do Norte, Paraíba e Sergipe). A marca de cafeterias partiu para um processo de interiorização para capitais regionais, e vem expandindo sua atuação com as operações de rua, ou seja, fora dos shoppings centers - foco inicial da atuação, com lojas abertas no Recife e Jaboatão dos Guararapes (PE). O Grupo São Braz conta ainda com uma sólida estrutura na qual estão integradas as empresas: Indústria – São Braz; Franquia – São Braz; Comunicação – TV Paraíba; TV Cabo Branco; Cabo Branco FM; Paraíba FM; Jornal da Paraíba; Concessionárias – Brazmotors; Autobraz; AutoVia; Araguaia.
São Braz lança Brazitos em quatro estados A paraibana engrossa seu mix de
produtos com novo salgadinho de milho, semelhante às tortilhas mexicanas As tortilhas ou nachos mexicanos já caíram no gosto do brasileiro e para entrar na disputa por esse mercado, a São Braz lança neste mês de novembro o seu Brazitos. A campanha produzida pela recifense Aporte Comunicação para divulgação do salgadinho de milho já está no ar na TV com três filmes, um de 30’ e dois de 15’. Além de filmes para TV e spots de rádio, a estratégia vai além das mídias convencionais e aposta na força das redes sociais, onde a marca tem sempre investido. Só no Facebook já atingiu o número de mais de 65 mil curtidores. A divulgação em web procura aproximar o público do lançamento. Para o lançamento do Brazitos a São Braz desenvolverá, ainda, a maior cobertura de outdoors do nordeste que se tem notícias para ação neste segmento: 100 placas tomarão conta da região e vão ser espalhadas pelos quatro estados: Pernambuco, Paraíba, Alagoas e Rio Grande do Norte. O produto chega em três sabores: queijo nacho, red chilli e pizza e em quatro tamanhos, 30g, 55g, 100g e 200g.
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FRUTBISS Delícias fabricadas com excelência
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udo começou quando uma dona de casa resolveu demonstrar seus dotes culinários. Vanda Costa logo começou a surpreender a família e os amigos preparando deliciosas sobremesas geladas para os almoços dominicais. Empolgada com os elogios e acreditando em suas habilidades, resolveu realizar a matricula em um curso de culinária para se aperfeiçoar no preparo de picolés e sorvetes caseiros. Com a iniciativa, a família aplaudiu a decisão e os elogios se multiplicaram. As sobremesas eram um presente para o paladar dos amigos e familiares. Não demorou e logo as encomendas começaram a aparecer. Na época, Gutemberg Costa, esposo de Vanda, era empresário do ramo de artigos artesanais e percebeu a excelente e atraente oportunidade que surgia. Apostando no talento da esposa, começou a incentivar a produção do produto que não dependia de sazonalidade para ser consumido em uma cidade como Fortaleza. Dessa forma, Gutemberg e Vanda resolveram investir fortemente no novo projeto. No início, o casal fornecia os sorvetes apenas para as proximidades de sua residência. Seus
clientes eram os comerciantes de pequeno porte, como restaurantes, mercadinhos e panificadoras da vizinhança. O tempo passava e o negócio progredia, a clientela e o volume de pedidos cresciam gradativamente. Entre 1992 e 1993, o negócio mantinha um crescente padrão de qualidade e foi preciso contratar o primeiro funcionário. A expansão foi natural, e com isso, aconteceu o aprimoramento dos processos. Em 2003, os deliciosos picolés e sorvetes da Frutbiss já eram fornecidos para as maiores redes de supermercados do Estado do Ceará. Em 2006, chegou ao Piauí, Mossoró e ao Rio Grande do Norte. ESTRUTURA DA FRUTBISS Localizada no Distrito Industrial, município de Maracanaú, no Ceará, a indústria possui instalações modernas e bem estruturadas. Ocupa um prédio com uma área útil de 4.000m², construídos em um terreno de 20.000m² de área total. Além disso, conta com uma equipe de funcionários qualificados e focados em metas e em conquistar novos mercados e clientes. São, aproximadamente, 100 colaboradores
diretos, nas funções de produção, logística, administração e área comercial. Uma das maiores preocupações da empresa é investir na constante capacitação de sua equipe profissional. A Frutbiss investe em pesquisa e desenvolvimento e prevê a ampliação do mix de produtos. Segundo Gutemberg, “isso é fundamental para a manutenção e crescimento da empresa no mercado, cada vez mais competitivo e exigente”. Presença nos pequenos e grandes do Ceará e em parte do Nordeste Atualmente, a FrutBiss atende aos pequenos comerciantes e grandes supermercados com um share corresponde a 90% do Ceará e está presente em toda região metropolitana de Fortaleza e em parte do interior. A empresa tem projetos para iniciar ainda neste ano a distribuição para Rio Grande do Norte, Parnaíba e Tocantins. A meta do proprietário é estreitar a relação com os pequenos comerciantes e, ao mesmo tempo, oferecer aos grandes varejistas a eficiência, qualidade e flexibilidade de sempre. Esses são ingredientes que compõe a receita de sucesso que já fazem parte do dia a dia e da cultura da Frutbiss.
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m 1971, o Dr. Roberto Celestino de Barros Filho, então presidente da Bombahia, empresa do ramo de manutenção e comércio de bombas hidráulicas, trouxe da França a tecnologia para a produção dos primeiros purificadores domésticos de água do Brasil, nascia assim a Superzon, marca que até hoje é sinônimo de qualidade, pureza e saúde. Hoje a Superzon atua em praticamente quase todo o nordeste e parte da região norte, cuidando da saúde e do bem estar dos brasileiros em seus lares e locais de trabalho, pois hoje é atuante não somente em residências, mais em escritórios, cooperativas, grandes empresas e indústrias tratando da água e, também, do ar que você
respira. Atualmente a Superzon é a empresa que mais investe em pesquisas, desenvolvimento e novas tecnologias para o uso do ozônio no tratamento de água e ar, sua qualidade é indiscutível, sendo a única empresa do mercado nacional reconhecida pela Associação Internacional do Ozônio. O INMETRO por sua vez, reconheceu e comprovou o compromisso da empresa com a qualidade, pois aprovou e certificou os produtos Superzon como os primeiros ozonizadores do Brasil com o selo do órgão. A Superzon sabe e reconhece que esforços e compromisso com você consumidor são muito importantes, e por isso a empresa in-
veste e treina seus profissionais e parceiros para melhor atendê-lo e garantir a qualidade também nos serviços, pois com essa preocupação a empresa pode se orgulhar de possuir o Prêmio Qualidade Brasil obtido pela excelência nos serviços de manutenções técnicas. Por esses e outros motivos, a Superzon está a mais de 30 anos no mercado, sempre preocupada em melhor atendê-lo. Hoje existem franquias estrategicamente localizadas pelo norte-nordeste, com aproximadamente mil funcionários e em pleno processo de expansão. Assim é a Superzon, uma empresa que oferece o que há de melhor em soluções integradas para o tratamento da água e do ar.
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Artflex
fruto de um sonho - resultado de muito trabalho Cada um, ainda jovem, tenta escolher o que fazer profissionalmente. Com Altamir de Mendonça Melo não foi diferente. Era uma quinta-feira, 6 de julho de 1995, quando ele recebeu a visita de um cliente, chamado Araújo, na sucata de reciclagem de sua propriedade. Araújo foi à sucata comprar resíduos de espuma da reciclagem e, na ocasião, chamou Altamir para ser seu funcionário em uma fábrica de estofados. Altamir aceitou prontamente, embora não tivesse a menor noção de como era o trabalho. Começou se inteirando de tudo e, no seu primeiro dia, já auxiliava na preparação de componentes dos estofados para cobridores. Seus vencimentos semanais eram em média R$ 30. Após dois meses, Altamir já dominava todo o processo e realizava com agilidade todo o trabalho com os estofados. Logo percebeu que era isso que lhe dava prazer profissionalmente e seguiu obstinado pensando em uma forma de como poderia montar seu próprio negócio. Recorda-se que começou a analisar minuciosamente cada detalhe, inclusive, qual o melhor período do ano para iniciar os negócios. Temia abrir a empresa no início
do ano e não conseguir chegar ao final do mesmo ano com medo da sazonalidade do negócio. Depois de cinco anos trabalhando com Araújo, decidiu sair e mudar de ramo. Agora na função de motorista, Altamir deixou de trabalhar com estofados. Usava os finais de semana para fazer algumas encomendas e ganhar um dinheiro extra. Depois desse período, foi trabalhar em outra indústria de estofados, de propriedade de um senhor chamado Coriolano, onde passou quase nove anos como cobridor de estofados. Algum tempo depois, Altamir foi promovido a gerente. Sempre movido por desafios, resolveu dar mais um passo rumo
à sua independência profissional e saiu da empresa de Coriolano para montar seu próprio negócio. Foi exatamente no dia 3 de agosto de 2010 que começou uma nova etapa da sua vida: a de empresário. Com determinação, coragem e ousadia, atualmente a indústria de estofados Artflex, de propriedade do empresário Altamir de Mendonça Melo, atende o estado da Paraíba e parte do estado de Pernambuco. Em 2014, a empresa vai dar início a um trabalho de expansão para atender mais localidades do estado de Pernambuco, Rio Grande do Norte e todo o Ceará.
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MENSAGEM de
PAZ
Tema: O que esperamos para 2014
Pr. José Flávio de Souza Filho Bacharel em Teologia. Igreja Batista Josué. pr.flaviosouza@hotmail.com.br
Texto: Filipenses 3: 13
E
sta pergunta nos inquieta. Sabemos que a vida pertence a Deus. É relevante vive-la com temor. Sendo um dom de Deus, a vida deve ser vivida na perspectiva dele. O ano de 2013 acabou, chegou 2014. Ao percebemos o tempo, as oportunidades, as circunstâncias e as expectativas, somos desafiados a uma confiança na fidelidade do todo poderoso que nos ama profundamente em Cristo Jesus, nosso Senhor. Afinal o nosso pai permanecerá fiel sempre, pois não pode negar-se a si mesmo como está escrito em (II Timóteo 2 :13). Do ano de 2013 devemos guardar lembranças positivas e um aprendizado efetivo para entramos no ano novo. As coisas que nos edificaram certamente serão instrumentos nas mãos de Deus para nos aperfeiçoar em 2014 e não repetir os erros do passado. As possibilidades do ano são imensas. Deus requer de nós, como servos, devoção, relacionamentos saudáveis, trabalho sério e criativo, excelência e visão das
oportunidades para melhorar nossas vidas e as dos nossos semelhantes. Neste ano, precisamos repensar as nossas posturas diante de Deus, vivendo uma vida de fé e obediência, perante a família, assumindo responsabilidades a cada dia diante dos negócios e de Deus, sendo membros amorosos e cidadãos responsáveis, éticos e solidários. Deus exige de nós fé, esperança e amor. Ele quer que sejamos consagrados, visionários e comprometidos com o caráter de Cristo vivendo como seus discípulos verdadeiros impactando o mundo cruel e hostil em que vivemos. Vamos viver uma vida de devoção sincera diante de Deus. Estejamos prontos a sermos disciplinados, tratando as pessoas com amor, perdoando, lendo bons livros, cuidan-
do da saúde, da alimentação, nos submetendo a exames periódicos e fazendo exercícios regulares. Vivam uma vida de equilíbrio na presença de Deus! Vamos praticar o que diz as escrituras: Filipenses 3: 13 – “Esquecendo-me das coisas que para trás ficam e avançando para as que diante de mim estão”. Sejamos otimistas em 2014. Que 2014 seja um ano de muitas possibilidades. Pense nisso!
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ANO 3 - Número 5 | DEZEMBRO DE 2013 / JANEIRO DE 2014 | WWW.PORTALREDEBRASIL.COM.BR
PARAÍBA
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CAFÉ COM
CONVIDADO
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ussumu Honda atua a mais de 40 anos na área supermercadista. Ainda aos 17 anos, antes mesmo de concluir o ensino médio trabalhava no supermercado de seu pai, na época chamado de Bom Preço. Antes de ser autosserviço, a loja do pai era um armazém de secos e molhados. Foi assim de 1964 até o início da década de 1970, quando Sussumu se dedicou a conhecer o supermercado do pai e passou por boa parte das atividades do chão de loja até estar preparado para assumir a gestão da operação da loja com apenas 23 anos. Ao longo dessas mais de quatro décadas, a empresa da família de Sussumu experimentou inúmeras transformações, a maioria delas para melhor, como a primeira loja que
de armazém passou para supermercado, cresceu e ganhou nova bandeira (Terra Nova). No início da década de 2000, Sussumu se associou a rede Ricoy e pôde se dedicar mais à função que ele já exercia há quase 20 anos na ocasião: a de dirigente de entidade de classe. Atualmente, Sussumu é presidente do Conselho Consultivo da Associação Brasileira de Supermercado e é o entrevistado da seção “Café com convidado”. Entre outros assuntos, Honda vai falar sobre a desoneração da cesta básica e da importância da contribuição da Abras nas decisões tomadas em Brasília e da agenda positiva junto ao Governo Federal.
Nosso Setor: Como o senhor avalia o crescimento do setor durante o ano de 2013 se comparado com 2012? Susumu Honda: Tivemos grandes perdas para o setor durante o ano de 2012, como a estiagem na região Nordeste e a difícil situação da indústria exportadora no Sudeste. Nessa época, muita gente perdeu dinheiro. No entanto, em outras regiões, como por exemplo, no Centro-Oeste e no Sul, o agronegócio conseguiu manter-se em uma situação estável. Diante do crescimento do PIB, o setor encerrou o ano em uma situação muito boa, com crescimento de em torno de 4,5%, muito embora a inflação de alimentos tenha sido alta e tenha afetado o orçamento das famílias da classe C, que já possuem seus orçamentos bem comprometidos É óbvio que em algumas categorias de produtos sofrem mais com a infla-
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ção, é o caso dos iogurtes e bebidas, que mesmo sendo bastante consumidos, teve uma considerável queda neste período. De qualquer forma, mesmo com todas essas dificuldades, acredito que encerramos o ano com um saldo bem positivo. NS: A Paraíba cresceu bastante no setor, são duas feiras anuais, o setor está muito organizado. Como o senhor avalia esse crescimento e o comparativo com relação aos outros estados? SH: Já realizei visita a várias feiras quando presidente da Abras, além de eventos do segmento. Muita coisa mudou a partir do momento em que a antiga Exponor ganhou um novo formato e cada estado ficou independente para realizar seus planejamentos estratégicos, com seus pró-
prios profissionais. O Nordeste do país é uma região que tem crescido bastante e a Paraíba se destaca com duas feiras muito bem organizadas, podendo ser comparadas à outras de padrão internacional. É um estado que está muito bem posicionado no mercado. O presidente da Associação dos Supermercados da Paraíba (ASPB), Cícero Bernardo, e o superintendente, Damião Evangelista, vêm fazendo um excelente trabalho e colocando a Paraíba em uma posição privilegiada. NS: De que forma o consumidor percebe a desoneração da cesta básica, mesmo com um período forte de seca, de que forma essa queda chegou ao consumidor? SH: Como a desoneração ocorreu em produtos básicos, naturalmente
a transferência tem que ser muito rápida, tem que ser “injeção na veia”, contudo, sob a ótica dos preços, teve elevação de tudo no Nordeste, muito mais até do que no resto do país, dessa forma, o consumidor não tem uma percepção muito clara dessa queda, mas existe um mecanismo de composição de preço de venda, por causa da competitividade acirrada do segmento, que permite diminuir a margem de aumento do preço. Algumas categorias de produtos não aumentaram muito, como as proteínas animais, um exemplo disso, foi grande perda do rebanho bovino no Nordeste. Então, não se perde em volume do rebanho e as coisas continuam normais, porque em outros mercados não é possível realizar o abastecimento. No Sudeste a percepção da que-
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da de preço foi mais clara, porque tem mais redes de abastecimento. A ABRAS realizou uma pesquisa sobre isso e foi possível constatar essa queda. Apesar da elevação de preço no nível do atacado, não foi possível a elevação em 2013 no nível de varejo, o que mudou foi a formação de preço no nível de varejo, no atacado continua igual. Na formação do IPC não teve muita alteração porque o atacado pesa nisso. O peso é relativo e o atacado tem peso maior no IGPM. No Brasil, o varejo é menos concentrado e, por isso, é um pouco mais difícil ter monopolização do controle de preços. Na Inglaterra, por exemplo, cinco redes, operam 80% do grande mercado de consumo, aqui no Brasil, três ou quatros redes juntas operam 30% mais ou menos. As redes regionais que atuam fortemente no mercado são o grande ponto de equilíbrio em termos de mercado. O setor de pequeno varejo é muito bem atendido pelo setor atacadista, ele evoluiu muito e é muito bem atendido pela ABAD. Eu acompanho a ABAD e ela tem um papel importantíssimo uma vez que realiza o atendimento às pequenas empresas, negocia com a grande indústria e repassa isso ao setor atacadista, que tem uma concorrência enorme. NS: Os governos estaduais aderiram à proposta do governo federal
de desoneração? SH: Nós temos que entender melhor o Brasil, precisamos saber de onde vem a receita de cada região. A estrutura de impostos no Brasil é muito complexa, a presidente Dilma tentou fazer um pacote de redução do ICMS para que tivesse mais impacto, mas cada região tem peculiaridades muito diferentes, as receitas dos governos muitas vezes vem da área alimentar, principalmente, no nordeste que era um exportador de alimentos e podemos afirmar que o início da industrialização da região aconteceu recentemente. No Nordeste a receita vem de uma base na área alimentar muito forte, o que nós vemos é a multiplicação de pequenas regionais. Isso melhora, mas não é suficiente. Temos que compreender que o estado repassa verbas para os municípios e com a desoneração não acontece o repasse, ou seja, os municípios sofrem. O Brasil tem uma estrutura de impostos muito complexa e nós não podemos deixar de fazer essa reivindicação da desoneração da cesta básica, porque a cesta básica ampliada no mundo possui uma taxa entre 5% e 10%, já aqui cobra-se 25%. Quais os projetos da ABRAS para 2014? SH: O presidente Yamada tem um projeto ousado para 2014. Trata-se do nosso crescimento em termos de participação do Produto Interno
Bruto (PIB). O Setor completa 60 anos de atividades e 45 da entidade de nível nacional, portanto está em plena maturidade. Difícil estabelecer uma meta específica, porque enfrentamos grandes desafios e ‘é preciso matar um leão por dia’. A dinâmica da Associação Brasileira de Supermercados (ABRAS) acontece em Brasília, onde nosso segmento está estruturado e centralizado. A ABRAS é o setor que congrega mais do que os interesses da indústria, nos lutamos pela desoneração da cesta básica. Estar localizado em Brasília é importante porque a capital do país tem uma dinâmica própria e estamos atuando direto de lá, o setor de supermercados está envolvido com todas as cadeias, como Ministério de Agricultura, Educação, Indústria, Justiça; somos um grande empregador. Estamos todos os dias em Brasília para acompanhar as políticas públicas em todos os segmentos produtivos. Com isso, queremos ajudar o governo a construir as políticas que envolvem toda a cadeia com a qual estamos envolvidos, além de contribuir na geração de riquezas do país. Esse é um modelo seguido na Europa e deve ser assim aqui também. Nós temos uma agenda muito positiva em Brasília, somos sempre muito bem recebidos e estamos dispostos a colaborar com o governo.
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Agência
sebrae de notícias Pequenos negócios geram quase
2 mil empregos na Paraíba Estudo do Sebrae mostra que as micro e pequenas empresas da Paraíba foram responsáveis por mais de 70% das vagas criadas em outubro deste ano
O
s pequenos negócios paraibanos foram responsáveis por mais de 70% dos empregos gerados em outubro deste ano. As micro e pequenas empresas do Estado, aquelas que faturam até R$3,6 milhões anualmente, empregaram 1.944 pessoas no décimo mês do ano. Se comparado com o mesmo mês do ano passado, esse resultado representa um aumento de 28%. De janeiro a outubro de 2013, os pequenos negócios paraibanos foram responsáveis por 8.242 contratações com carteira assinada. Os dados são do estudo realizado pelo Sebrae, a partir de dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE). “A Paraíba é um estado empreen-
dedor e mais de 98% de suas empresas são de micro e pequeno porte. Estamos passando por um bom momento econômico, com destaque para a sobrevivência das micro e pequenas empresas, que ultrapassam os índices nacionais”, destacou o diretor técnico do Sebrae Paraíba, João Alberto Miranda. De acordo com pesquisa divulgada este ano, mais de 80% dos pequenos negócios paraibanos sobrevivem aos dois primeiros anos. Dentro do universo dos pequenos negócios, o setor da economia que mais contratou em outubro foi o de serviços (992 empregos), representando mais da metade do total (51%). Em seguida, vieram os setores do comércio (622), indústria (196), construção civil (104), agro-
pecuária (20) e extrativista mineral (10). “O final do ano sempre contribui para o crescimento do número de contratações no comércio e esses índices devem aumentar”, disse João Alberto. A região Sudeste foi a que teve o melhor resultado do país e foi responsável por 37,3% das novas vagas, seguida pelo Sul, com 26%, e pelo Nordeste, com 24%. As regiões Norte e Centro-Oeste foram responsáveis, respectivamente, por 7,1% e 5,6% dos novos postos de trabalho. Pela segunda vez consecutiva, o estado de São Paulo liderou a geração de empregos, com a criação de 19,4 mil vagas. Logo depois vem o Rio de Janeiro, com 11,6 mil, e o Rio Grande do Sul, com 10,8 mil.
Negros são quase 60% dos empreendedores paraibanos Pesquisa do Sebrae, divulgada nesta segunda-feira (9), mostra que região Nordeste concentra 41% dos negros donos do próprio negócio
Q
uase 60% dos pequenos negócios da Paraíba são comandados por empreendedores negros, segundo levantamento realizado pelo Sebrae, com base nos dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD), 2011. Os donos de pequenos negócios da raça negra representam 49% do total do país, enquanto que na Paraíba, este índice é de 58,4%. Grande parte dos empreendedores negros (41%) estão na região Nordeste. De acordo com o IBGE, entre 2001 e 2011, o número de donos do próprio negócio no país cresceu 13%. Nesse mesmo período, o número dos que se declaravam pretos e pardos cresceu 29%.
Em função disso, a participação dos negros passou de 43% para 49% do total de empreendedores do país, um crescimento de 29%. Entre os brancos, o aumento de empreendedores no mesmo período foi de 1%. Além de empreenderem em maior número que no passado, os empreendedores afrodescendentes apresentaram também um aumento de escolaridade, segundo apontou o estudo do Sebrae. Apesar de ainda possuírem menos tempo de estudo do que os brancos, o nível escolar desse público teve um crescimento de 41% nos dez anos analisados, enquanto que entre os brancos o aumento foi de 17%. Entre a totalidade
de empreendedores negros, a escolaridade passou de 4,4 anos de estudo para 6,2 anos na década analisada. Os empreendedores brancos, no entanto, possuem em média 8,5 anos de estudo. Ainda é grande a defasagem do faturamento médio dos donos de negócio negros e brancos, mas em uma década o rendimento dos empreendimentos comandados por afrodescendentes cresceu 70%, ante 37% dos demais. Entre 2001 e 2011, o rendimento médio real desses negócios passou de R$ 612,00 para R$ 1.039,00 por mês, enquanto no grupo dos empresários da raça branca a expansão foi de R$ 1.477,00 para R$ 2.019,00 mensais
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Supersimples tem dia decisivo para reduzir carga tributária Comissão Especial da Câmara votou proposta de inclusão de quase meio milhão de empresas no regime que reduzir tributos para pequenos negócios
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uase meio milhão de micro e pequenas empresas que faturam até R$ 3,6 milhões por ano poderão ser incluídas no Supersimples e ter uma redução média de 40% em sua carga tributária. São clínicas médicas, consultórios de dentistas, escritórios de advocacia, pequenas imobiliárias e mais de 200 outras atividades que estão nessa faixa de faturamento, mas são enquadradas no regime de lucro presumido porque a legislação atual proíbe sua adesão ao Supersimples. A decisão sobre esse tema depende da votação amanhã (quarta, dia 11) na Comissão Especial do Projeto de Lei Complementar – PLP 221, na Câmara dos Deputados. O projeto prevê que qualquer empresa que fatura até R$ 3,6 milhões por ano seja admitida no Supersimples. Com essa medida, chamada de universalização do regime, são esperadas também a redução do número de empreendimentos informais e o aumento do volume de empregos nos pequenos negócios. “É fundamental que os deputados aprovem o projeto nesta quarta-feira para que ele possa ser votado em plenário no início de 2014, antes da Copa do Mundo”, alerta o ministro Guilherme Afif Domingos, da Secretaria da Micro e Pequena Empresa. O projeto é defendido pela Secretaria, em parceria com o Sebrae e a Frente Parlamentar da Micro e Pequena Empresa. “Hoje já são 8 milhões de empreendimentos no Supersimples e desde 2007 a arrecadação do regime acumula R$ 228 bilhões. É a comprovação de que quando mais empresas pagam menos tributos, todos ganham”, diz o ministro. Um estudo realizado pelo Instituto Brasileiro de Planejamento e Tributação (IBPT) aponta que, em um pri-
meiro momento, a migração de 447 mil micro e pequenas empresas do regime de lucro presumido para o Supersimples geraria uma retração de 0,073% na arrecadação federal, o equivalente a R$ 981 milhões por ano. No entanto, o estudo considera que a diminuição da carga tributária para os pequenos negócios irá motivar empresas hoje informais a regularizar a situação, reduzindo o impacto sobre os tributos, além de impulsionar a geração de vagas. “As micro e pequenas empresas empregam o equivalente a uma Petrobras por mês”, compara o presidente do Sebrae, Luiz Barretto. Em outubro, foram 101 mil novos postos de trabalho com carteira assinada nos negócios desse porte, mais do que o total de empregados na estatal, de cerca de 85 mil pessoas. “Se mais empresas puderem entrar no Supersimples, esses números serão multiplicados. Mais empregos geram mais renda circulando em todos os municípios do País”, avalia. SUBSTITUIÇÃO TRIBUTÁRIA Outro ponto incluído no PLP 221 é o da substituição tributária, um mecanismo em que as Secretarias de Fazenda dos Estados cobram antecipadamente o ICMS das mercadorias adquiridas pelos empreendedores. “Os benefícios do Supersimples estão sendo praticamente perdidos em função disso”, comenta Barretto, do Sebrae. “Quando um pequeno comerciante vai fazer estoque para vender material escolar em janeiro, por exemplo, ele tem que pagar o ICMS antes mesmo de saber se irá vender. Fica sem capital de giro, correndo o risco de quebrar ou de
ir para a informalidade.” Para o ministro Afif Domingos, as Secretarias de Fazenda dos Estados precisam pensar a arrecadação no médio e no longo prazo. “De nada adianta garantir receita agora se o número de empreendimentos vai cair no futuro. É preciso dar condições ao empresário de pagar seus impostos em dia. O que já se tornou simples não pode voltar a ser complicado com uma cobrança antecipada.” O QUE É O SUPERSIMPLES? Regime especial de tributação criado em julho de 2007, quando foram unificados em um único boleto seis tributos federais (IRPJ, IPI, PIS, COFINS, CSLL, INSS patronal), além do ICMS (estadual) e o ISS (municipal). QUAIS OS BENEFÍCIOS? Pequenas empresas – com faturamento de, no máximo, R$ 3,6 milhões ao ano – têm redução média de 40% na carga tributária. Porém há 232 atividades – a maioria do segmento de serviços – que hoje são impedidas de aderir ao Supersimples, como consultórios médicos e dentários, escritórios de advocacia, corretores imobiliários etc. O QUE PREVÊ O PLP 221? Todas as empresas, de qualquer atividade, com faturamento até R$ 3,6 milhões por ano poderão aderir ao Supersimples. O projeto também pretende restringir a aplicação da substituição tributária sobre os negócios desse porte, evitando a perda dos benefícios do Supersimples.
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Redes de supermercados de CG são destaque na Paraíba Super Legal, CompreMais e Cariri ocupam, respectivamente, os primeiros lugares no ranking estadual da Abras, o mais importante termômetro para se avaliar a força do segmento
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rês redes supermercados de Campina Grande são destaques no Ranking estadual da Associação Brasileira de Supermercados (Abras) 2013. Os grupos Super Legal, CompreMais e Cariri ocupam, respectivamente, os 1º, 2º e 3º lugares da lista. Eles se destacam também no cenário nacional, se posicionando em 34º (Super Legal), 35º (CompreMais) e 54º (Rede Cariri) na avaliação das Abras. De acordo com a gestora projeto do Comércio Varejista de Supermercados do Sebrae em Campina Grande, Lourdinha Ribeiro, o panorama do setor traçado pelo Ranking Abras é o mais importante termômetro para o governo e a sociedade avaliarem a amplitude e a força do segmento supermercadista. A gestora explicou que o principal objetivo do ranking é conhecer e entender cada vez mais o setor supermercadista brasileiro e possibilitar a cada empresa acompanhar a evolução. Atualmente, as três redes de supermercados atendidas em Campina Grande somam 82 empresas. Todas compram e implementam as melhorias em conjunto para facilitar trâmites burocráticos e diminuir
preços. A pesquisa tece comparações em relação à concorrência e planeja seu desenvolvimento. “Procuramos atender as redes com treinamentos para desenvolver habilidades e melhorar sua atuação nos mercados. Dentre 500 supermercados do Brasil, a redes Super Legal, CompreMais e Cariri tiveram um bom destaque. Mas poderemos melhorar ainda mais esse desempenho, por isso o investimento em capacitação é essencial”, disse. Em dezembro deste ano, o projeto do Sebrae promoveu os cursos de Operador de Check-out, Estocagem no Varejo Supermercadista e Atendimento em Supermercados. Segundo Lourdinha Ribeiro, os treinamentos são fundamentais para melhorar o padrão de qualidade e a performance competitiva das empresas. As três redes supermercadistas também participaram de diversos eventos do setor, como o Encontro de Supermercados do Sertão, em Patos (PB), a Apas, em São Paulo (SP), a ABAD, em Fortaleza (CE), e a Consuper, em João Pessoa (PB). Outra ação desenvolvida pelas redes foram as consultorias organizacionais em marketing e comunicação e gestão de pesso-
as. Em 2014, o projeto Comércio Varejista de Supermercados do Sebrae será estadual e dobrará o número de redes participantes. Crescimento - O setor supermercadista brasileiro cresceu em 2012 pelo nono ano seguido. Conforme pesquisa da Nielsen, publicada na edição de abril da revista SuperHiper, os supermercados do país elevaram suas vendas nominais em 8,3%. Em 2012, o setor faturou R$ 243 bilhões e, em 2011, R$ 224,3 bilhões. O grupo das 500 maiores empresas declarantes do Ranking Abras aumentou o faturamento total dos negócios administrados por essas companhias para R$ 203,2 bilhões, superando em 11% o desempenho registrado. “Dentre os segmentos que compõem o setor varejista, o supermercado tem o maior destaque na economia nacional”, lembrou Lourdinha Ribeiro. O setor também impulsiona o crescimento econômico do Estado com boa arrecadação do ICMS e geração de emprego. O segmento está apontando como oportunidade para 2014 a 2017, com base no crescimento do consumo das classes C, D e E, ofertas de produtos orgânicos e para terceira idade.
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Nossa Paraíba
Paraíba: Turismo o ano inteiro
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á cerca de 25 anos, o turista que quisesse sair de São Paulo ou Rio de Janeiro para fazer um tour de 15 dias pelas capitais do Nordeste, seguia mais ou menos o mesmo roteiro: Salvador, Maceió, Recife, Natal e Fortaleza. Bem dividido, o turista escolhia em qual cidade passaria mais ou menos dias. João Pessoa se contentava em ser apenas uma passagem entre Recife e Natal. Mesmo assim, a cidade com ar bucólico, povo hospitaleiro e um litoral reconhecido como um dos mais bonitos da região agradava turistas, que indicavam a amigos e parentes. Foi na década de 1980 que a Paraíba descobriu sua vocação para o turismo e começou a investir fortemente para atrair visitantes. Além de ser uma indústria “limpa”, o turismo cria uma cadeia variada de serviços e produtos, que favorece desde as grandes redes de hotéis e empresas de aviação, passando pelos artistas que vendem o artesanato na rua, até o dono do restaurante e o taxista. A capital paraibana de 30 anos
atrás que figurava timidamente nas apresentações das agências, cresceu, se modernizou e criou uma estrutura apropriada para captação de turistas, não só para mostrar as belezas da capital, mas para mostrar ao Brasil e ao mundo um roteiro magnífico de paisagens pelo interior do estado, onde cultura, religião e natureza se fundem e criam imagens belíssimas. Apesar de ainda não ter alcançado os números que as demais capitais já conquistaram, o desenvolvimento tardio trouxe algumas lições importantes para o turismo no estado. Aproveitando erros e acertos dos vizinhos, a Paraíba está desenvolvendo uma política sustentável e acertada de atração. O turismo é uma das apostas do governo, prefeituras e entidades privadas para a geração de empregos e de receitas no Estado. Recentemente, o governo do Estado inaugurou a 2ª etapa do Centro de Convenções de João Pessoa, localizado no Pólo Turístico Cabo Branco, na rodovia PB-008. O Centro de
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Convenções vai gerar uma ampliação da rede hoteleira a partir do Pólo Cabo Branco e uma expansão do setor de serviços, gerando empregos e renda para os paraibanos. Vários eventos estão agendados, até 2016. Para o próximo ano estão agendados o Salão Quilômetros e Milhas dos Extremos das Américas; Congresso de Educação Física e Inovação; Congresso Internacional de Fisioterapia; Encontro de Robótica; Multifeira Brasil Mostra Brasil; Encontro de Procuradores do Estado; Copa do Mundo de Robótica; Consuper; Festival de Turismo de João Pessoa e o Mitsubishi Motor Sport. Para 2015 e 2016 estão agendados, respectivamente, o Simpósio Brasileiro de Sensoriamento Remoto e o Congresso Nacional de Medicina Veterinária. Recentemente, o local sediou eventos como a Multifeira Brasil Mostra Brasil, Feira de Medicamentos, Olimpíada Brasileira da
Juventude, Festival de Turismo de João Pessoa e a Convenção Paraibana de Supermercados (Consuper). E o turismo de eventos e negócios é uma fonte de negócios importante para o setor. O Sebrae organiza palestras para o trade turístico e secretários de Turismo de olho num mercado que gera mais de 720 mil empregos e movimenta R$ 3,8 bilhões somente em tributos. Belezas Naturais – Com um litoral de 117 Km com praias que servem tanto para o descanso quanto para prática esportiva, o interior do Estado oferece opções para o ecoturismo, turismo de aventura, turismo religioso, além da cultura, artesanato e
gastronomia de cada local. A porta de entrada da Paraíba é João Pessoa, com suas praias reconhecidamente limpas. O litoral paraibano tem um elenco fantástico de atrativos. São 53 praias naturais e urbanizadas de areias claras, mar verde-azulado é incrementado por suaves enseadas, barras, estuários, restingas, cordões litorâneos, tabuleiros, falésias e salpicada, em vários trechos, por coqueiros, cajueiros, maçarandubas e guajirus.
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Em Tambaba, a 40 Km de João Pessoa, foi instalada o primeiro campo de naturismo oficial do Nordeste, o segundo do Brasil. O acesso é facilitado pela BR-101, integrada à rodovia Conde-Jacumã. No litoral paraibano há várias ocorrências de naufrágios registrados a partir do século XVI. Estes sinistros incluem um rol de brigues ingleses, escunas e caravelas portuguesas e espanholas, navios americanos e de outras nacionalidades, que adernaram nas praias locais e algumas delas podem ser “descobertas” pelos turistas. Dois deles são bem explorados: o Queimado, um vapor norte-americano de duas mil toneladas, que se encontra a 17 metros de profundidade na Ponta do Bessa, em Cabedelo. E o Alice, ainda da época da Guerra do Paraguai, está afundado a 3,5 milhas também da Ponta do Bessa, a 12 metros de profundidade. Maior São João – Durante 30 dias Campina Grande se auto denomina capital do forró e dona do Maior São João do Mundo. O Parque do Povo, uma grande área aberta de 42,5 mil m2 reúne forrozeiros de todo Brasil, que ainda brincam no trem do forró, que faz o percurso entre a Estação Velha de Campina Grande e o Distrito de Galante, e garante a festa também sobre trilhos.
130 milhões de anos. No trecho entre Sousa e a cidade de Patos, passando pela Serra do Teixeira, pode-se fazer uma parada na Pedra do Tendol, que tem uma vista panorâmica da região. A subida para o Pico do Jabre, ponto mais alto da Paraíba, exige esforço. São 1.193 metros de altura, numa caminhada de duas horas de duração. Na cidade de Prata, existe a trilha e Serra da Matarina, onde estão localizadas as pedras do Desejo e da Bola, ideais para a prática do rapel. Do Lajedo Pai Mateus, já no Cariri paraibano, o visitante pode acompanhar o belíssimo por do Sol num dos lugares mais calmos e bonitos da Paraíba. Para quem quer ver mais sobre a história, o município de Ingá tem um sítio arqueológico onde estão inscrições rupestres nas tradicionais pedras localizadas numa área cortada por um rio de água gelada e limpa. No município de Aparecida, a 409 Km de João Pessoa, está a Fazenda Acauã, a mais antiga fazenda de gado e de algodão do Sertão da Paraíba, patrimônio tombado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN). Caminhos do Frio - Os antigos en-
genhos e trilhas são os pontos de partida para quem visita o Brejo paraibano. O ideal é conhecer o roteiro nos meses de julho, agosto e setembro, quando as temperaturas estão mais baixas na região. O roteiro “Caminhos do Frio” inclui eventos e festivais de arte em cidades tradicionais do interior, com programação artística com grupos de teatro e músicos locais, oficinas culturais, palestras e exibição de filmes e dança. Em Bananeiras o visitante encontra a culinária típica da época dos engenhos, com cinema e teatro na programação. Alagoa Nova abriga, pelo menos, seis grupos com produção cultural ativa. Em Serraria, outra pequena cidade grandiosa em cultura, a seresta marca o ritmo da noite. O frio, a cachaça e a arte serão o trio apresentado ao turista que visitar Areia, cidade sede com engenhos importantes da Paraíba e detentora de uma arquitetura privilegiada. Cabaceiras (a 180 km de João Pessoa) é a “Roliúde Brasileira”, escolhida por muitos cineastas como locação de grandes filmes nacionais. Fundada em 1735, é o município de menor índice pluviométrico do Brasil, o que facilita para os produtores de cinema.
Destino: Sertão da Paraíba – Com uma paisagem singular, o Sertão do Estado conquista os visitantes com suas formações rochosas, o belo céu azul, além de ser um refúgio para o sossego. Quem também gosta de emoções se aventura pelo interior em busca de trilhas e esportes radicais, como o rapel. O Parque dos Dinossauros, em Sousa (a 350 km da capital), reúne em 700 m2 de área vestígios da presença de dinossauros que viveram por aqui há
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CONSUPER MOSTRA FORÇA DO VAREJO PARAIBANO E ATRAI EMPRESÁRIOS DE TODO PAÍS
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mpresários supermercadistas de oito estados do país estiveram em João Pessoa, capital da Paraíba, nos dias 22, 23 e 24 de outubro participando da nona edição da Convenção Paraibana de Supermercados – Consuper 2013, realizada no Centro de Convenções da Paraíba. Consolidado no calendário nacional de eventos do setor varejista como uma das principais feiras do Nordeste, a Consuper pro-
moveu, mais uma vez, negócios e oportunidades de relacionamento entre expositores e representantes do varejo. Estiveram no pavilhão de eventos do Centro de Convenções, durante os três dias, mais de dez mil empresários, que puderam visitar estandes de diversos expositores, desde serviços voltados para o segmento como softwares, serviços gráficos e oportunidades de tecnologia para os empresários,
passando por expositores com as principais marcas do mercado de alimentação, bebidas, higiene/ limpeza. Ao todo, 70 expositores levaram mais de 250 marcas regionais e nacionais, com muitas novidades para o segmento. Durante o evento, varejistas e distribuidores aproveitaram também para tratar de negócios. Após os três dias do encontro, os empresários comemoravam um crescimento de 10% na geração
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de novas oportunidades, na comparação com a convenção realizada no ano anterior. Segundo estimativas dos organizadores, a Consuper 2013 vai gerar até o final do ano cerca de R$ 55 milhões em negócios. "O foco da convenção são as vendas para abastecer as lojas para o final de ano e início da temporada de verão no litoral paraibano", afirma o presidente da Associação de Supermercados da Paraíba (ASPB), Cícero Bernardo da Silva, que organiza o evento em parceria com a Associação Paraibana de Atacadistas e Distribuidores (Aspad). Um dos principais pontos observados por essas empresas foi a qualidade do público que freqüentou o local este ano, considerado mais corporativo. Micros, pequenos, médios e grandes empresários aproveitaram tudo o que a feira poderia oferecer, e conseguiram fechar excelentes negócios. O sucesso da convenção, representado pelo volume de negócios, número de expositores e de visitantes, ratificou a Consuper como a mais importante do Nordeste. "A Consuper deixou de ser uma feira estadual, pois reúne empresas com representatividade em toda a região", explicou Zezé Veríssimo, presidente da Assoaciação Paraibana de Atacadistas e Distribuidores. Com o tema, “Construindo a Excelência para o Consumidor", a Consuper apresentou as melhores práticas, desafios, cases, palestras e estratégias que constroem o varejo de sucesso na região Nordeste. Consuper se consolida no Nordeste Público selecionado, excelen-
tes rodadas de negócios, palestras e eventos de capacitação. A cada ano, a Consuper se torna mais atrativa para novos e antigos participantes. Como diferenciais, o evento ainda trouxe palestras com conteúdo rico e diversificado, focado nas necessidades e demandas de praticamente todos os pequenos e médios varejistas do Nordeste brasileiro, uma maneira de disseminar e compartilhar conhecimento no setor. Entre os palestrantes presentes estavam Patrícia Amaral, Assessora de Soluções de Negócios da GS1 Brasil, Francisco Glauberto Bezerra, promotor de Justiça de Defesa do Consumidor, Alessandro da Silva, Supervisor de Engenharia da Bitzer Brasil. “É sempre uma grande oportunidade para os varejistas participarem de um evento com foco em negócios e capacitação do porte da Consuper. Nos aproximamos dos nossos associados, esclarecendo dúvidas pessoalmente e conhecendo melhor nosso público”, explicou Damião Evangelista, superintendente da ASPB. Empresários falam sobre negócios e relacionamento Fábio Coutinho, diretor comercial da Guaraves, empresa que aproveitou a Consuper para lançar novos produtos, destaca a relevância da convenção para fechar negócios. “A Consuper é, antes de tudo, um momento de confraternização com clientes e parceiros. Fizemos nosso lançamento e o evento foi uma grande oportunidade de chegarmos a vários parceiros de uma só vez. Durante os dias de atividades, fechamos negócios com vários clientes”, afirma.
Luiz Magno de Almeida, diretor da EBB-Macaíba, empresa que participou pela primeira vez da Consuper, também ressalta a importância de participar do evento. A empresa, que é resultado da fusão entre a Destilaria Macaíba e a o Engarrafamento Caranguejo, quer consolidar sua presença no Estado para investir no fortalecimento da nova marca em outras regiões. “Precisamos procurar nos apresentar bem no estado de origem, que é a nossa Paraíba, para que possamos ser reconhecidos como uma marca forte em outras regiões. Esse foi um dos principais motivos pelos quais decidimos participar da Consuper 2013”, ressalta. A indústria São Braz foi outra empresa que aproveitou a Consuper para fazer um lançamento. “O segmento de snacks (lanches) foi iniciado no Brasil há 10 anos. A São Braz é a terceira empresa do país que acompanha essa tendência e levou para o evento a linha Brazitos”, ressaltou o diretor comercial da empresa, Walber Santos. “Não é de hoje nossa presença na Consuper, pois acreditamos que é uma participação de fundamental importância para a B&A. A convenção vem para darmos continuidade e acentuar nosso trabalho”, confirmou o empresário Biu Ramos, que está na lista dos participantes desde a primeira edição. Setor supermercadista cresce na PB Essenciais para as economias locais da Paraíba, sendo importantes fontes de emprego e renda, os supermercados e mercadinhos são uma das principais fontes de
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arrecadação de ICMS (Imposto Sobre Circulação de Produtos e Serviços) pelo Estado. Dentro do segmento varejista, eles responderam por 28% do que foi arrecadado em 2012, o equivalente a exatos R$ 164.083.713,87. Em 2013, a expectativa é de que o nicho garanta R$ 175,5 milhões aos cofres públicos. O incremento de cerca de R$ 11 milhões na comparação com o ano passado reflete a expansão do segmento no Estado, mesmo com a fase difícil pela qual a economia brasileira vem passando. De acordo com dados da Secretaria de Estado da Receita, a Paraíba tem hoje 9.723 empresas do ramo atuando de maneira formal, entre supermercados e mercadinhos, distribuídos pelos 223 municípíos paraibanos. Isso significa uma média de 44 estabelecimentos por cidade.
Paraíba tem quase 10 mil formais Elemento chave para os resultados do varejo, o setor supermercadista é também um motor importante da economia paraibana. De acordo com dados da Secretaria de Estado da Receita, a Paraíba tem hoje 9.723 empresas do ramo com inscrição estadual, ou seja, atuando de maneira formal. Isso significa uma média de 44 estabelecimentos por município, gerando emprego e renda para a população e também arrecadação. Com o estabelecimento de grandes redes supermercadistas no Estado, as empresas locais - tanto as maiores quanto as pequenas - precisaram investir em melhorias, como a maior qualificação de suas equipes e a ampliação do mix de produtos. Além disso, o consumidor - bem mais exigente - tem influenciado posi-
tivamente o aperfeiçoamento do setor. A chegada das grandes redes, na contramão do senso comum, não é problema para os pequenos empreendimentos, na avaliação de Cícero Bernardo, presidente da Associação Paraibana de Supermercados (ASPB). O nicho de mercadinhos, inclusive, mantém uma forte participação no segmento. Para se ter uma ideia, apenas formalizadas por Microeempreendedores Individuais (MEIs) existem 2.579 estabelecimentos. “As grandes redes não comprometem o pequeno varejo, porque têm um diferencial que nenhum grande grupo consegue superar que é o relacionamento direto com o seu cliente. No pequeno varejo, o dono conhece o cliente pelo nome e muitas vezes até suas necessidades”, ressalta Cícero Bernardo.
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ARTIGOS Rede de supermercados BeMais cresce e ganha destaque no mercado pessoense
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m um mercado onde as grandes redes de supermercados dominam os principais corredores da cidade e são maioria nos bairros de maior concentração de renda per capta na Paraíba, uma rede de supermercados locais ganha destaque e mostra que é possível enfrentar os gigantes, ga-
nhar a confiança do consumidor e manter um crescimento firme no mercado. Criada em 1993, pelos irmãos Ronaldo e Raílton Cardoso, na cidade de João Pessoa, capital paraibana, a rede de supermercados BeMais começou como um mercadinho e hoje possui oito lojas, emprega 600 funcionários
diretos e mais 1.000 indiretos, operando com um mix de mais de 21 mil produtos. Os irmãos Cardoso saíram de Riacho dos Cavalos, cidade a 431 km da capital paraibana e montaram um pequeno mercadinho no bairro de Mangabeira, zona sul de João Pessoa e com apenas 10 fun-
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cionários, a maioria deles membros da própria família, o BeMais acompanhou o crescimento da cidade e hoje desponta como a maior rede regional de supermercados. Para Ronaldo Cardoso, o crescimento da rede está ligado ao trabalho duro, à valorização dos funcionários e do mercado interno e ao bom momento vivido pela economia pessoense, nos últimos anos. “Não medimos esforços para encantar nossos clientes, e plantamos a filosofia de que, eles são nossos verdadeiros patrões. Com relação ao mercado, respeitamos nossos concorrentes e criamos uma política própria de administração de margens e preço final”, afirma o empresário. De acordo com dados do Instituto de Desenvolvimento Municipal e Estadual da Paraíba (Ideme), divulgados no último 25 de novembro, o PIB oficial da Paraíba em 2011 foi 5,6% maior que o ano anterior, fechando o ano acima da média nacional. Esse resultado econômico positivo, que vem sendo tendência nos últimos anos, aliado ao crescimento do poder aquisitivo da classe C e D atraiu para a capital paraibana olhares de investidores, contribuindo para o aumento da competitividade do mercado interno e a diversificação, acirrando a disputa pela atenção do consumidor principalmente nos setores de comércio e serviços e construção civil. Uma prova disso é o boom da verticalização das moradias nos bairros da zona sul, berço da rede BeMais. “Sabemos que nosso negócio tem um impacto gigantesco no desenvolvimento da cidade e
principalmente, dos bairros onde atuamos. A partir de um supermercado, colégios, farmácia e outros negócios é que você percebe de fato, o desenvolvimento Imobiliário local. Procuramos gerar empregos nas proximidades das nossas lojas e reinvestir nossos lucros em nossa terra”.
Compre BeMais Criar seu próprio negócio, começar a crescer e descobrir em meio a este processo que não tem o direito sobre sua marca. Foi o que aconteceu com o BeMais Supermercados. Quando a ideia de criar uma empresa local para a venda de alimentos no varejo, em 1993, os irmãos Cardoso não imaginavam que a marca escolhida já havia sido registrada por outro grupo. “No início, utilizávamos a marca Compre Bem, mas ela já havia sido registrada por outro grupo supermercadista do Sul do país e nos foi solicitado que deixássemos de utilizá-la”, explica Ronaldo. Segundo ele, o processo de escolha de um novo nome não foi fácil e ele chegou a achar que a necessidade de mudar o nome da empresa poderia prejudicar e muito o desenvolvimento do negócio.
Depois de muitas tentativas sem êxito, surgiu a ideia de criar a marca BeMais Supermercados, criada pela ADA Comunicação. “No processo de readaptação, também foi criado um slogan que ampliou a ideia da mudança, sugerindo que os consumidores que já compravam bem agora iriam comprar BeMais. Neste caso, o posicionamento estratégico da marca e os investimentos em marketing e propaganda foram essenciais. O que acabou ajudando e muito, a transformar o BeMais em uma grande empresa”, explica. Com a mudança para a nova marca e a boa repercussão frente ao público, o empresário percebeu que era preciso continuar crescendo para acompanhar o dinamismo das tendências do mercado. Foram feitos investimentos na estrutura, gestão e logística, estratégias de marketing e ações promocionais. “Foi um crescimento natural, que sempre esteve alinhado com nossos parceiros e consumidores, nos mantendo sempre atentos às mudanças de hábitos de consumo para oferecer aos nossos clientes aquilo que ele queria e precisava encontrar”. Lourival Paixão é, atualmente, o gerente da unidade do BeMais do bairro dos Bancários, que está
Lourival Paixão é, atualmente, o gerente da unidade do BeMais do bairro dos Bancários
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presente desde o início da história: “Sempre ia com minha esposa visitar o Ronaldo, que é prima dele e sempre acabava o ajudava, porque o movimento aumentava no final de semana e não havia um número de funcionários suficiente para atender. Era uma empresa totalmente familiar”, lembra. Segundo o gerente, o maior diferencial que o cliente pode encontrar nos supermercados da rede BeMais é a proximidade da direção com os consumidores. “Não há aquela sensação de distância como nas grandes redes. Nossos clientes sabem que podem confiar e contar conosco, sabem que, se precisarem, estaremos sempre perto para ouvi-los”, explica Lourival.
Atenção ao cliente, à sociedade e a busca pela excelência Mas para crescer é preciso mais do que boa vontade. É preciso estar atento ao mercado e às mudanças no comportamento
dos clientes. “Nos últimos anos, não crescemos apenas em números de unidades, muitas delas foram reformadas e ampliadas, Tudo para fazer com que o consumidor tenha prazer em comprar conosco. Claro que isso tudo foi pensado, assim como a diversificação do mix de produtos, pois é preciso estar atento às tendências de consumo dos nossos clientes, se quisermos conquistá-los”. Entre as ações para facilitar a vida do consumidor está também a criação de um cartão de crédito com a marca BeMais, uma parceria com a administradora de cartão de crédito Forte Brasil. Segundo Ronaldo, embora seja um cartão aceito dentro e fora da nossa rede, é um cartão que o nosso cliente carrega com a nossa marca e permite ampliar as opções de pagamento, estimulando o consumo e a fidelização. A aposentada Leonora Coutinho conta que é cliente do BeMais há 15 anos. Segundo ela, a proximidade de casa e o atendimento
diferenciado fazem diferença na hora da escolha. “Percebo que o BeMais cresceu bastante nos últimos anos. Compro aqui desde o início. É perto de casa, tem tudo o que eu preciso, tem facilidades de pagamento e é um lugar onde eu me sinto bem”, garante a consumidora. A rede também foi pioneira entre os supermercados paraibanos na produção de sacolas retornáveis e a realizar companhas para o uso consciente das sacolas plásticas. Além disso, lançou uma linha de produtos próprios, todos com produção dentro do estado. Entre eles estão sorvete, ovos, frango, alho, temperos e polpa de frutas e ainda há a intenção de lançar mais quatro novos itens próprios em 2014. Segundo Ronaldo Cardoso, o melhor é que parte das vendas desses produtos é doada para a Associação Donos do Amanhã, que arrecada fundos para a ala infantil do Hospital do Câncer da Paraíba.
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Entrevista Ronaldo Cardoso Diretor BeMais Vocês imaginavam que fossem crescer tanto? Começamos com a ajuda da família e poucos colaboradores. Hoje os nossos filhos já demostram grande interesse em continuar. Quando começamos, nossas esposas eram caixas, nós mesmos arrumávamos os produtos e nos orgulhamos de cada gota de suor derramado. No início, tudo era muito difícil e contávamos com poucos colaboradores. O crescimento foi natural, e confesso que pouco planejado, sabíamos que estávamos indo no caminho certo e que o resultado de tanta dedicação não poderia nos levar para outro lugar senão o sucesso. Quais foram os maiores desafios desse crescimento? Hoje, vejo que não foi tão difícil crescer, mas se manter neste mercado cada vez mais competitivo exige muito esforço, dedicação e atualização constante. A maior dificuldade é acompanhar as mudanças e tendências que o mercado nos impõe, uma vez que sempre envolve pessoas, e certamente o ser humano, quando em grande quantidade, tende a ser resistente a mudanças e fazer os colaboradores entenderem e acompanharem o ritmo acelerado do desenvolvimento do grupo e do mercado varejista, além, dos novos hábitos adquiridos pelos nossos consumidores que estão cada vez mais exigentes é o nosso maior desafio. Na hora de planejar o crescimento, qual o aspecto que vocês mais levam em consideração? O desejo do consumidor, a estrutura, os funcionários ou o momento do mercado? Todos estes aspectos foram pensados, mas sempre elegemos como prioritário o que o consumidor espera de nós. Atrás disso, vem treinamento, investimentos e claro, o aquecimento da economia que nos ajuda a acreditar cada vez mais no negócio. Quem são os principais parceiros do BeMais? Prestigiamos nossos parceiros de longas datas e apesar de termos acesso direto às indústrias, fa-
zemos questão de buscar sempre as parcerias das distribuidoras e atacadistas locais, dessa forma, garantimos que o dinheiro gire em nosso estado, ao invés de ir embora para outros países e estados. Precisamos ter a consciência, que cada vez mais, somos invadidos pelas grandes multinacionais, que levam nosso dinheiro para fora, o beMais reinveste tudo que lucra em nossa terra. Como foi nascer pequeno e hoje, cerca de 20 anos após a criação do BeMais, enfrentar gigantes como GPA, Wallmart e Carrefour num mercado como o de João Pessoa? Com o passar do tempo descobrimos que temos um diferencial sobre estas empresas imensuráveis, o capital humano. Nossos colaboradores conhecem muitos de nossos clientes pelo seu nome, isso gera uma intimidade comercial muito favorável, que fideliza e faz nossos clientes enxergarem nossas lojas como extensão de suas casas. Outro fator que vale ressaltar é que, somos paraibanos e conseguimos entender melhor o que nossos clientes querem e esperam de um supermercado. Em sua opinião, o que é essencial para cativar e fidelizar o cliente? O consumidor hoje quer e exige lojas amplas, limpas, com profissionais treinados e sobretudo, que olhe para ele como pessoa. Atualmente, as pessoas estão muito robotizadas e precisamos manter e ter nossos clientes como fregueses, para isso, investimos em treinamento e exercício permanente de tratamento humanizado, que gera bem estar na hora de comprar.
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Vendas de fim de ano animam o setor na Paraíba para os deafios de 2014 Supermercadistas tiveram um crescimento de cerca de 15 % nas vendas
O
Natal de 2013 foi muito positivo para os supermeradistas da Paraíba, animando o setor para os desafios de 2014. De acordo com pesquisa informal realizada com supermercados da capital paraibana, um levantamento prévio apontou um aumento nas vendas no fim de ano entre 15% a 20%, pouco mais de 5% acima da média nacional em relação a 2012, estipulada em 14,9% pela ABRAS, entidade que representa o setor supermercadista no Brasil. De acordo com a Associação Paraibana de Supermercados da Paraíba (Abras/PB), em geral, panetones, aves e bebidas como vinhos, espumantes, e uísques lideram a lista dos favoritos no final do ano. Os números de crescimento variam, de acordo com cada estabelecimento. Segundo informações colhidas com a rede de supermercados BeMais, o aumento nas vendas foi entre 10 a 15%. Já para a gerência do Santiago Supermercados esse valor esteve entre 15% e 20%. O Grupo Pão de Açúcar não liberou informações pós Natal, mas as vendas devem ter ficado dentro das metas da companhia. Os itens que tinham a maior expectativa de aumento das vendas, em relação a 2012, eram o bacalhau dessalgado congelado (26%), vinhos e espumantes (25%) e os
panetones de fabricação caseira (20%), lideram. Nas lojas de pequeno e médio porte o item que aparceu como líder no aumento das vendas em relação ao ano anterior é o queijo tipo reino (25%), seguido do aumento de vendas no
setor de bebidas (20%) e os panetones (15%), de acordo com dados informados pela gerência do Supermercado Santiago. Outro grupo de produtos que registrou um bom crescimento nas vendas no final de 2013
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foram as cestas de natal. Muito procuradas tanto por pessoas físicas quanto jurídicas, as cestas de natal registram um aumento nas vendas em torno de 20%, de acordo com informações das redes Extra e Pão de Açúcar. Já os dados nacionais da Abras mostram que as grandes metas de crescimento de vendas no Natal foram em torno das frutas especiais importadas (17,1%), bebidas natalinas (15,9%); cerveja (15,3%); refrigerante (15,2%), frutas nacionais da época (14,7%); panetone (14,2%) e vinhos nacionais (13,6%). De acordo com a Fecomércio, divulgadas antes das festas de fim de ano, 81,74% dos paraibanos pretendiam fazer compras no Natal. Destes, 76,10% pretendiam adquirir itens de o vestuário mais uma vez, depois calçados (38,44%), perfumes (21,65%), eletrodomésticos ou eletroeletrônicos (13,06%), pequenos presentes (8,77%), móveis (5,45%) e artigos de decoração (4,42%). Entre os eletrodomésticos ou eletroeletrônicos, os produtos mais apontados foram: televisor (34,48%), smartphone/celular (22,41%), computador/notebook (10,34%), tablet (8,62%), refrigerador (6,90%) e fogão (5,17%). Uma ótima notícia para os hipermercados, que atendem a todos esses segmentos, além da alimentação. O bom resultado do setor supermercadista também refletiu no aumento da arrecadação do Estado. Isso porque, de acordo com os números da Secretaria de Estado da Receita, na Paraíba, o setor é responsável por 28% da arrecadação de ICMS do varejo.
Qualidade X Preço Mas se você pensa que na guerra para atrair o consumidor ainda vence quem oferece o menor preço, está enganado. Empresas apostam em descontos e pagamento facilitado para conquistar o consumidor. Para o diretor da rede BeMais, Ronaldo Cardoso, o de aumento de 15% nas vendas para as 07 lojas da rede no fim de ano foi impulsionada pela facilidade de pagamento. “Além do aumento natural do movimento nesta época, oferecemos a opção de parcelamento em duas vezes no cartão BeMais, uma parceria com a nossa operadora Forte Brasil, uma facilidade que ncrementou o nosso percentual de vendas”, explica. Já o gerente do Santiago Supermercados, Genaldo Salviano, diz que o grande diferencial na hora de efetuar o pagamento foi o desconto nas compras em dinheiro. “Demos um desconto de 5% para as compras em dinheiro acima R$100,00. Como as compras de natal costumam gerar valores altos, que aqui variam de R$500 a R$1.000, o consumidor viu a diferença”, explica Genaldo. Segundo o presidente da Associação de supermercados da Paraíba, hoje, muitos consumidores preferem a qualidade em vez do preço e os supermercados tem que se desdobrar para oferecer variedade de produtos, qualidade no atendimento e facilidades de pagamento. “Nosso consumidor, hoje, preza muito pelo preço, mas percebemos que, cada vez mais, a qualidade do atendimento e dos produtos tem influenciado na decisão de compra do consumidor”, afirma Cícero Bernardo.
Mix variado: A aposta das grandes redes Investir na variedade do mix de produtos é também um dos diferencias para as vendas neste final de ano. Eletrodomésticos, telefonia, decorações e games também são apostas das grandes redes. Para as lojas do Extra em João Pessoa é esperado um aumento de 20% nas vendas de portáteis, um convite aos amantes da cozinha ou dos bons presentes, já quem preferir investir o 13º na compra de eletrodomésticos vai encontrar um estoque super reforçado para atender. Além destes produtos, artigos de decoração e games devem ter um aumento respectivo de 20% e 25% em relação a 2012. Embora com um volume de vendas menor, os pequenos supermercados também já atentaram para a necessidade de oferecer ao consumidor um mix de produtos mais variado o possível. “Nos últimos anos investimos em reformas e na diversificação do mix porque nosso consumidor já percebeu que se ele vem aqui, encontra os produtos para sua feira e ainda um ou outro utensílio que está precisando, ela sabe que é mais vantagem comprar tudo num só lugar, enfrentando uma só fila. Pode parecer que não, mas são minutos preciosos”, explica o gerente do Supermercado Santiago, Genaldo Salviano. Box lateral: Motivos para o otimismo Nos últimos dois anos, as repetitivas mudanças nas previsões para o crescimento do PIB e re-
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visões para teto da inflação vêm abalando o otimismo do consumidor e deixando mais cautelosos muitos investidores. Mas para o setor supermercadista neste final de 2013, além do incremento na economia proporcionado todos os anos com o 13º salário, indicadores das empresas especializadas apontam para uma tendência real de aumento no consumo no final do ano. Segundo o consultor em gestão e varejo, Yvies Teixeira índices como o IAV- IDV (Índice Antecedente de Vendas), estudo realizado mensalmente com os associados do IDV (Instituto para Desenvolvimento do Varejo), o crescimento no varejo de não duráveis - que inclui o varejo alimentar, está estimado de 5,3% em novembro e 4% para dezembro. “Sabemos que índices e previsões são formados através do estudo e pesquisas realizadas em um conjunto de empresas e o aumento nas vendas depende exclusivamente de ações pontuais em cada ponto de venda. Prefiro acreditar no aumento de 15% nas vendas devido ao planejamento e pro atividade do varejista que possui visão estratégica”, diz o especialista.
É que, com a desvalorização do real frente ao dólar, associado ao trabalho de divulgação realizado pela Instituto Brasileiro do Vinho (Ibravin), que vem ampliando ano a ano a participação dos vinhos e espumantes nacionais no mercado interno, eles são vistos como uma das melhores opções para que quer economizar sem perder a qualidade. De acordo com dados do Ibravin , a expectativa de vendas pde vinhos deve corresesponder a um terço das vendas anuais, chegando a 54% para os espumantes. Já em relação ao desempenho em relação ao fim de 2012, a expectativa é que o crescimento fique em torno dos 12% para vinhos e 8% para espumantes, mesmo resultado do ano anterior. Dólar mais alto não afasta consumidores dos importados Mesmo com o dólar mais caro, os produtos importados devem
continuar a encher os olhos e os carrinhos dos consumidores. De acordo com dados da Abras, em geral, os produtos importados devem apresentar aumento de 10% em 2013, frente aos 7,1% apresentados 2012. Já as vendas de vinhos importados, especificamente, deverão crescer 11,3%, contra 12,5% verificado no ano passado. Segundo o presidente da Abras-PB Cícero Bernardo, na Paraíba, o aumento do poder aquisitivo do consumidor, aliado ao preço do dólar dos últimos anos foram fatores que contribuíram para a diversificação do cardápio dos paraibanos para as ceias de Natal e Revellion. “Percebemos o aumento da procura por produtos importados desde os últimos cinco ou seis anos. Neste ano, com o dólar mais alto, creio que as vendas deverão sofrer uma pequena queda, mas não vão sair da mesa dos paraibanos”, afirmou Cícero Bernardo.
Mercado garantido para vinhos e espumantes nacionais Enquanto os consumidores podem sentir no bolso a alta de alguns itens importados que, há alguns anos já haviam sido incorporado ao cardápio das ceias de final de ano de muitos paraibanos, este pode ser um excelente momento para trazer à mesa produtos nacionais, com destaque para os vinhos e espumantes. 214 | www.portalredebrasil.com.br ››JANEIRO/FEVEREIRO 2014
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Pontos de venda são responsáveis por 83% das decisões de compra Criatividade e posicionamento estratégico são decisivos para cativar os consumidores
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romoções casadas, lançamento de novos produtos e promoções são a marca do verão e grandes redes já apostam nas ações nos pontos de venda desde outubro. Além do estoque reforçado para as linhas de cuidado com o rosto, pele, cabelo, as ações de Compre e Ganhe também são destaque. Segundo informações da rede, desde novembro promoções como na compra de um protetor solar na marca Nívea o cliente ganha o protetor de rosto ou 1 protetor solar infantil da mesma marca. A rede traz também a promoção compre 1 protetor solar Sundown e leve grátis 1 gel pós-sol ou 1 bronzeador. Parecem simples, mas estas pequenas
ações, realizadas nos pontos de venda dos produtos são responsáveis por 83% das vendas O hipermercado Extra, por exemplo, espera um aumento nas vendas de cerca de 15 % na linha solar, hidratantes e venda de shampoo e condicionadores em relação ao ano anterior e para impulsionar esse consumo, a aposta é o ponto de venda. Neste verão, a rede aposta na venda de pós-sol e hidratantes de pele e as novas opções de shampoos e condicionadores próprios para esse período de sol, mar e piscina - combinação que costuma danificar os cabelos - além de óleos hidratantes, que ajudam na reconstrução do fio.
As ações estratégicas nos pontos de venda são realizadas durante todo o ano. Com a proximidade das festas de final de ano é possível também acompanhar o processo de prepara ção de Supermercados e ações isoladas das marcas para chamar a atenção dos consumidores. Mastroianne Sá é especialista e consultor em Marketing e explica que a gama de recursos para conquistar o consumidor no ponto de venda está cada vez mais diversificada. Segundo ele, entre os principais recursos utilizados estão os estéticos, digitais, sonoros e olfativos. “No linear (prateleiras) ou em ilhas, não importa, o mais inusitado ou mais criativo sempre
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chamam atenção e criam um clima perfeito para que essa relação com as marcas no ponto de venda seja um momento único”. Ele também explica que, embora haja a necessidade de chamar a atenção do consumidor, as ações não devem focar a venda, mas a experiência positiva do consumidor com a marca, para a partir daí gerar uma venda. “O marketing invisível, que é uma forma estratégica para introduzir as marcas e produtos no ponto de venda ainda despertam muitos questionamentos e reflexões sobre a legitimidade das formas de promoção no ponto de venda. É importante lembrar que algumas leis exigem que o consumidor tenha a clara noção dos estímulos promovida pelas ações de marketing no Ponto de Venda. A negociação entre anunciantes e pontos de vendas não deve representar impacto no custo do produto, mas implicitamente, isso é parte do composto da gestão de investimento das empresas”, lembra. Para perceber as ações espalhadas pelos supermercados, basta olhar com atenção, principalmente no que diz respeito aos
produtos sazonais ou datas comemorativas. Em dezembro, por exemplo, enquanto as lojas se esforçam para criar uma atmosfera de clima natalino, incentivando o consumo, a disposição dos produtos nas lojas fora das gôndolas ganham decoração própria e até a forma de empilhar os produtos faz alusão ao pinheiro, simbolo natalino. Tudo para ser lembrado, mesmo que o produto em questão não faça parte dos produtos sazonais. Além dessas estratégias já bem conhecidas do consumidor, empresas buscam cada vez mais formas formas de inovação. “Não, não existem fórmulas infalíveis. O que podemos falar é de ações de impacto. Mas não infalíveis. Nunca se sabe a relação com o consumidor, mas é bem verdade que as “promoções casadas” ou vendas por estímulo baseada em descontos, vantagens chamam atenção. No entanto, o resultado final não dependerá unicamente da promoção, mas da escolha correta do lugar onde será exposto, da qualidade do produto e, principalmente, da motivação de compra do usuário”, explica
Mastroianne Sá. Já o consultor Yvies Teixeira alerta para a importância de planejar ações no pontod e venda casadas com outras formas de publicidade. “Quando os dois estão totalmente ligados, ajudam a formar a identidade da empresa e da marca para com seus clientes e consumidores. Além disso, o PDV (ponto de venda) é lugar onde a decisão de compra é tomada. Pesquisas mostram que 83% da decisão de marca é tomada no ponto-de-venda, ou seja, é onde ocorre a motivação para a compra, principalmente a compra por impulso. O fortalecimento da marca através de experiências positivas compartilhadas entre seus consumidores, é sem dúvida um atrativo para novos clientes e consumidores”, completa.
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Os 10 principais erros nos pontos de venda Erros comuns
Consequências
1. Descuidar da vitrine
Seu cliente pode nem perceber o produto.
2. Iluminação deficiente
Excesso ou falta deluz prejudicam a visibilidade e causam desconforto
3. Não cuidar da temperatura
Ambientes bem clima zados favorecem o consumo, principalmente com a correria do final de ano.
4. Cores desajustadas
Podem dispersar a atenção do consumidor ou tornarem-se agressivas, gerano desinteresse.
5. Não u lizar de simpa a
Se o cliente entrou no ponto de venda, certamente deseja alguma coisa. Evite perguntas óbvias e mostre-se solícito.
6. Layout inadequado
Dificulta a percepção de onde está o produto pelo consumidor, que pode acabar achando e levando o da concorrência.
7. Informações desencontradas
Provocam perdas de vendas e credibilidade.
8. Não renovar regularmente a imagem A nova imagem faz com que os clientes an gos retomem o interesse geral pelas novidades (mesmo que não sejam tão novas assim). 9. Não cuidar dos estoques
Queda nas vendas por falta de produto ou necessidade de desovar os estoques com descontos.
10. Descuidar da formação do pessoal
O consumidor está cada vez mais exigente com o quesito atendimento, que muitas vezes conta mais que ‘ter preço’.
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Se não falta produto, não falta cliente Gerenciamento eficaz de estoque e repositores são essenciais para evitar o desabastecimento e gerar vendas
F
inal de ano é sinônimo de casa cheia também para os supermercados. E para aquele consumidor que está na ansiedade de comprar um produto ou que deixou pra fazer isso de última hora, nada pior do que chegar ao supermercado e não encontrar exatamente aquilo que deseja. Para minimizar a ocorrência desse tipo de situação, supermercados representantes investem num processo de reposição ágil e no controle de estoque para evitar o desabastecimento. De acordo com o consultor em gestão estratégica e logística, Yvies Teixeira, para otimizar o gerenciamento do estoque é preciso interligar o funcionamento de setores como recursos humanos, intelectuais, instalações, financeiros, equipamentos e, no caso do comércio varejista, a mercadoria a ser vendida. “O estoque, que é um recurso que depende da interligação de todos os outros recursos citados, dentro de um ciclo de dependência e sincronismo, ou seja, não pode ser gerido separadamente, e sim, de forma sistêmica principalmente com o departamento financeiro e de compras da empresa. Para isso, é importante que o varejista - ou o responsável por compras e estoque, tenha sempre em mãos o estudo dos itens de maior importância do mix da sua loja, considerando quantidade, valor agregado e margem líquida”, explica o especialista.
O promotor Bruno Ricardo trabalha há aproximadamente um ano e meio para a marca Bauduco. Para ele, manter o produto sempre acessível ao consumidor é essencial para garantir as vendas. “Neste ano contratamos uma promotora para ficar exclusivamente neste ponto de vendas. Ela irá auxiliar os consumidores em suas dúvidas e garantir que a torre com nossos produtos nunca fique desabastecida. Além de não ser visualmente atraente, se o produto fica totalmente desabastecido, acontece a ruptura e é impossível vender”, explica o promotor. Outro ponto negativo para a falta de produtos para o consumidor além da frustração é a sensação de perda de tempo, o que, segundo pesquisa realizada pelo Ibope, consiste numa das maiores
preocupações do consumidor. Segundo o levantamento divulgado pelo Ibope Inteligência mostrou que 35% das pessoas se sente escravizada pelo tempo. Para minimizar esses problemas, Yvies Teixeira explica que o supermercadista deve lembrar-se que o perfil do consumidor mudou bastante nos últimos anos, seja pelo seu poder econômico, seja pela sua maior exigência no atendimento e principalmente pela sua necessidade de "conveniência", ou seja, encontrar tudo, de boa qualidade e com preços justos no mesmo estabelecimento. “ Investimentos em tecnologia e em melhoria de equipamentos, têm que fazer parte do planejamento anual de toda e qualquer empresa, seja ela de pequeno ou de grande porte, pois não se pode esquecer
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que os equipamentos depreciam-se e que o mercado exige uma constante modernização da loja. O varejista precisa estar atento também a necessidade de aumentar - quando possível, a área de vendas de determinados departamentos geradores de fluxo, como por exemplo o de perecíveis e padaria, já que estes representam uma fração significativa quando se é analisado o valor agregado e lucratividade dos produtos”, explica. Planejamento: a peça chave do abastecimento Segundo especialistas, a programação de compras é o ponto mais importante no planejamento de vendas no final do ano. E para garantir um planejamento eficaz e evitar rupturas na hora da venda é preciso elaborar um plano de ação com antecedência, levando em consideração, principalmente, o aumento das demandas sazonais. “Vale lembrar, que nas festas de final de ano o consumo de itens como frutas especiais importa-
das, bebidas natalinas, cervejas, refrigerantes, panetone, vinhos nacionais, aves nobres e bebidas destiladas, tenham seu consumo aumentado devido à época. Com a injeção de dinheiro extra no mercado resultante do pagamento do 13º salário, o poder aquisitivo do consumidor sobe e a procura por estes itens sazonais, por isso sua programação tem que ser feita com bastante antecedência, pois o consumidor estará disposto a consumir”, explica o consultor Yvies Teixeira. De acordo com o consultor, sai na frente a loja, a rede ou a marca que melhor se programar e divulgar seu mix e suas ofertas, pois com certeza serão as mais lembradas. Além disso, programar as compras para ornamentação especial e eventuais contratações temporárias também são importantes para evitar perdas neste período. Logística garante vendas de Natal O Natal é o maoir desafio das
empresas do setor de varejo alimentar que precisam manter os pontos de vendas plenamente abastecidos, especialmente nos meses de novembro e dezembro. No GPA, maior varejista do país, a montagem dessa logística começa seis meses antes, com a preparação dos 18 Centros de Distribuição (CDs), que respondem pelo abastecimento de mais de 700 lojas. Para lidar com um pico de crescimento em curto período, o planejamento de fim de ano inicia imediatamente após a Páscoa, quando são definidos os processos para armazenar volumes adicionais de forma temporária – tanto no CD, como nas lojas -, contratar funcionários temporários para trabalhar na operação dos CDs e redimensionar a frota de caminhões. A companhia, que já opera com aproximadamente 1600 veículos durante o ano, aumenta em 20% sua frota e em até 15% o quadro de funcionários. Tudo isso para atender a um crescimento de 30% no volume de abastecimento de alimentos sazonais. Há também o monitoramento online dos veículos, que controla, entre outras coisas, rotas e tempo de carga e descarga. "Apesar das fragilidades da malha viária nacional, o sistema rodoviário é o mais utilizado. O modal de cabotagem tem sido crescentemente utilizado, principalmente nas transferências para o Nordeste do país. Para suportar estes volumes significativos de mercadoria, a utilização de tecnologia para ganhos de produtividade é fundamental", explica Luciano Lobo, gerente geral de Planejamento e Infraestrutura Logística do GPA.
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encontros, feiras e
eventos
Realizado no Campus III da Universidade Federal da Paraíba nos dias 18 a 21 de novembro o EADM (Encontro de Administradores da Paraíba), um evento científico que busca expor diante da comunidades em geral e acadêmica, a Ciência da Administração e o profissional administrador como grande contribuinte para o avanço socioeconômico.
E
m 2013, a Executive Consultoria (Empresa Júnior de Administração) em parcerias com alguns professores realizaram a quinta edição do Encontro de Administradores com o tema Administração na Era da Informação: Tendências, Perspetivas e Aprimoramento. Evento este, que marcou a volta do principal encontro de Administração na UFPB, na cidade de Bananeiras. Em 2012 não aconteceu por a universidade está passando pela paralização em decorrência da greve dos professores e técnicos administrativos. O Encontro contou também com o início das atividades na área científica, com a publicação de artigos e apresentação em pôsteres. Além disso contou com
palestras, casos de sucesso, minicursos e oficinas e visitas técnicas no intuito de gerar debates sobre os temas expostos, proporcionando o esclarecimento de eventuais dúvidas assim como também novas descobertas. O V ENCONTRO DE ADMINISTRADORES voltou também com o objetivo claro de fortalecer a comunicação entre empresários e alunos. Voltou renovando através dos fortes vínculos com o público de referencia: estudantes, professores e técnicos administrativos que se dedicaram à construção de uma forte rede de conhecimento e inovação. Inovação por exemplo, com os cursos oferecidos somente por empresarios júniores da Paraíba,
representando movimento empresa juniores (MEJ) o maior movimento de jovens empreendedores do estado. Contou ainda com a palestras do representante do Coselho Regional de Administração (CRA-PB), para falar da formalização do profissional administrador, na terça-feira. Já na quarta-feira tivemos palestra com a professora da Universidades Rural do Rio Grande do Norte. E Na quinta feira tivemos a palestra magna com o diretor da Revista Nosso Setor, que veio diretamente de Fortaleza para a participação especial no evento. Prospectou-se a viabilidade de atender às necessidades das partes envolvidas, deu-se sequência a um projeto de sucesso e foi dada vida a
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nossos planos, discutiu-se modelos estratégicos e foi iniciado o redesenho de um Encontro que visa um novo salto de qualidade, em todos os sentidos. Tudo isso contemplando as pessoas que formam a comunidade do CCHSA, Centro de Ciencias Humanas Sociais e Agrarias, ressaltando a solidariedade, o envolvimento e o compromisso institucional para vencer os atuais e futuros desafios. Buscamos plantar a semente do conhecimento; incentivando o constante debate para o aprimoramento da qualidade na Administração da Informação e melhoria do desempenho dos estudantes, o que inclui a reformulação a modernização de formas de estudo; iniciou-se a discussão para organizar um novo modelo para aproximação das partes envolvidas, como a criação do PEQG (Premio Executive de Qualidade em Gestão) seguindo em busca de um novo desafio, que contempla todas as áreas acadêmicas e administrativas. O V ENCONTRO DE ADMINISTRADORES tem como público-alvo dois segmentos, o interno e o externo à Universidade Federal da Paraíba. Com relação ao âmbito interno serão representados pelos alunos universitários independentemente do curso, bem como os alunos do Colégio Agrícola Vidal de Negreiros. Quanto ao público externo, será composto por gestores e servidores públicos das cidades circunvizinhas à universidade e empresariado regional do Brejo Paraibano. Com isso o V EADM busca estimular a prática da pesquisa aos alunos do terceiro grau; incentivar a interação entre os participantes para futuros grupos de pesquisa; investir no aumento de padrões de
excelência nas atividades de ensino, pesquisa e criação do conhecimento; incentivar a união entre a teoria e a prática nas instituições de ensino superior; e buscar o engajamento dos alunos de terceiro grau na prática de publicações em anais e revistas científicas.
DE QUALIDADE EM GESTÃO aplicado no município de Solânea/ PB no qual visa diagnosticar os empreendimentos e formas de gestão aplicados ao empreendedorismo. Este prêmio lança a empresa júnior na busca conhecer o potencial competitivo da região.
PREMIAÇÕES Com a realizaçao do V EADM buscou premiar, em uma noite de gala, os administradores que não medem esforços e habilidades para contribuir e representar de forma acintosa o crescimento da região. Como também proveram o desenvolvimento da sociedade na qual estamos inseridos, seguindo os preceitos desenvolvidos pelo ilustre Peter Drucker, bem como a administração em termos mais amplos. As premiações fazem parte da finalização do PRÊMIO EXECUTIVE
RESPONSABILIDADE SOCIAL Com a execução do evento, retiramos vinte e cinco por cento do valor arrecadado será utilizado em um projeto social a ser realizado no mês de dezembro. Logo V ENCONTRO DE ADMINISTRADORES manterá a parceria para o apoio a casa de acolhida de idosos na cidade de Belém/PB. Servirá de fomento para a promoção de um momento de lazer dos usuários do abrigo, tendo em vista sua transparência e seriedade nas atividades desenvolvidas.
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A Executive Consultoria Júnior (Ecj) empresa júnior de administração foi fundada em 1999, pertencente a Universidade Federal da Paraíba (UFPB) do Centro de Ciências Humanas, Sociais e Agrárias (CCHSA) – Campus III, Bananeiras - PB. Sob a direção dos alunos do curso Administração e orientação advinda de Professores. Trabalha
atualmente com a elaboração de projetos e consultoria empresarial a micro e pequenos empresários da região do brejo paraibano. A Executive Consultoria que ao final de 2006 fechou as portas. Teve em 2008, com o então coordenador do curso, juntamente com cinco alunos o reinicio das discussões a respeito do futuro da empresa, sobre qual seria a me-
lhor opção: declaração de falência - fechando oficialmente suas portas - ou uma nova tentativa de funcionamento. No mesmo ano ficou decidido o ressurgimento da Executive Consultoria Júnior. Em 2010, a gestão eleita retomou a criação do Planejamento Estratégico, definindo sua Missão, Visão e Valores. Pode-se dizer que no final de 2010 a Executive Consultoria já se encontrava totalmente reestruturada, cabendo a Gestão 2011 apenas manter o bom funcionamento da empresa e buscar novos serviços e parcerias. Apesar dos longos processos de altas e baixas, a Executive Consultoria atualmente encontra-se em ótimas condições. Sua imagem que antes era ruim perante o corpo docente e discente da Universidade está a cada dia sendo substituída por uma imagem de qualidade e de profissionalismo. A qualidade nos serviços prestados vem se aprimorando diariamente, gerando desta forma um aumento na demanda pelos serviços da empresa, como também uma diversidade nos serviços ofertados, bem como aumento no número de membros. No presente momento a empresa dispõe dos seguintes serviços: Planejamento Estratégico, Plano de Negócios, Elaboração de Projetos, Plano de Marketing, Pesquisa de Mercado, Planejamento Financeiro, Recrutamento/Seleção, Descrição de cargo, Treinamentos e Diagnóstico Organizacional. Desde o período de seu ressurgimento a Executive Consultoria vêm ampliando seu espaço e adquirindo mais credibilidade no meio universitário, no mercado
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e até mesmo no Movimento de Empresa Júniores – MEJ. Nossas atividades estão voltadas para o público de micro e pequenas empresas, tendo em vista sua expansão na geração de empregos, bem como as dificuldades gerenciais presentes nestes empreendimentos, portanto, ofertamos serviços objetivando solucionar problemas organizacionais e criar um ambiente de desenvolvimento. Empresa júnior se trata de uma organização sem fins lucrativos, formada e gerenciada por alunos de graduação. A Empresa proporciona uma oportunidade ímpar aos alunos, oferecendo experiência profissional e humanizando o contato com o mercado de trabalho.
Edlane Pascoal
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odo o evento foi muito rico em informação, mas a palestra “Administrando e empreendendo para o sucesso”, ministrada pelo Antonio Vieira, da Revista Nosso Setor, abriu meus olhos para uma nova visão de futuro. A palestra despertou coisas fantásticas para minha vida. Eu estou cursando o primeiro período de administração e ainda não tinha certeza se queria seguir a carreira de administradora, contudo, depois da palestra e de ouvir a historia de vida do palestrante, tive a certeza de que é isto que eu quero. Acabo de sair do ensino médio, ainda estou cheia de duvidas e esse evento fez muita diferença em minha vida. Foi um banho de motivação e conhecimento.
Jackson Anderson de Medeiros
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palestra “Administrando e empreendendo para o sucesso” com o facilitador Antônio Vieira, diretor da Revista Nosso Setor, proporcionou para mim, uma nova versão de empreender e sonhar. Eu que sou agente do curso de bacharel da indústria e agente da Júnior Consultoria, por meio da palestra, a partir de amanhã vou implantar, na empresa, o que pude aprender aqui. A expectativa é melhorar a cada dia, porque eu percebi que com humildade e simplicidade é possível construir e edificar uma empresa.
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ANO 3 - Número 5 | DEZEMBRO DE 2013 / JANEIRO DE 2014 | WWW.PORTALREDEBRASIL.COM.BR
PIAUÍ
Os cheiros e sabores para o fotógrafo angolano
Nany da Costa Empresa piauiense premiada em evento no Ceará
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ARTIGO Os cheiros e sabores para o fotógrafo
Nany da Costa O angolano de origem portuguesa se apaixonou e escreveu um livro sobre a gastronomia peculiar de Teresina.
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eresina é uma cidade inspiradora, envolvente e cuja gastronomia encantou e inspirou o fotógrafo Nany da Costa a escrever um guia sobre a culinária teresinense. Natural de Luanda, Angola, e com ascendência portuguesa, ele já percorreu três conti-
nentes: África, Europa e América, trabalhando como correspondente de guerras e realizando outros trabalhos fotográficos. Há cerca de um ano e seis meses, ele mora na capital piauiense e se revela um apaixonado pela cidade. A ideia do livro surgiu a partir
de uma inquietação já que, segundo ele, os turistas não conhecem as potencialidades da culinária teresinense. “Sempre me intrigou as pessoas virem fazer conferências ou reuniões em Teresina e não saírem dos hotéis para almoçar ou jantar. Então resolvi me dedicar
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a fazer um livro sobre a culinária daqui que é simplesmente fantástica, em cheiros e sabores”, explica Nany da Costa. Nany da Costa (Foto: Francisco Gilásio) A relação de Nany da Costa com a cidade nasceu através do seu casamento com uma teresinense há 13 anos. “Nós vivíamos na Europa, mas diante da crise europeia a opção mais viável seria vir morar aqui em Teresina. Na década de 70, eu vim trabalhar no Brasil, como engenheiro de telecomunicações no Rio de Janeiro e em São Paulo. Lá, eu vivi por oito anos, mas tive que voltar à Europa, pois meus pais estavam doentes”, conta. Em Teresina, Nany da Costa e sua esposa mantêm a cafeteria “Chez Nany – Coffee Shop”, em uma das livrarias da zona Leste da cidade. “A ideia do café em livrarias é muito comum na Europa, e como a minha esposa é barista, especialista em cafés especiais, nós decidimos abrir um café aqui. O nosso diferencial é a escolha de bons grãos para o preparo da bebida, além da elaboração ser realizada por uma especialista em café”, revela.
A gastronomia é outro assunto que sempre lhe atraiu, mas ele não possuía espaço para a prática. As aventuras gastronômicas só foram surgir a partir da mudança para a França. “Fui morar só e na Europa todo mundo se vira. Logo, eu tive que aprender também. Então um amigo me presenteou com um livro de culinária para principiantes e desde dessa época a cozinha se transformou em um laboratório para mim”, brinca Nany da Costa.
Amor por Teresina
Apesar de não ter nascido no Piauí, o fotógrafo Nany da Costa defende e apresenta a capital do piauí com olhar de um legítimo cidadão de Teresina. “Quando critico os problemas da cidade é por que já me sinto um teresinense e sei que muitas coisas podem e devem ser melhoradas. Eu discuto como um teresinense. A paixão pela fotografia e Mas quando culinária Nany conta que a fotografia meus amisurgiu de maneira despretensiosa gos europeus na sua vida. “Quando eu tinha 17 vêm me visianos peguei uma câmera empres- tar, eu peço tada durante as férias de verão na para que eles África. Outra coisa que me fez fi- não tentem car apaixonado foi o processo de c o m p a r a r , revelação química. Uma vez fui pois não há visitar a casa de uma amiga e ela como fazer tava revelando algumas fotogra- isso. Aqui é tudo muito fias; fiquei encantado”, lembra.
diferente de lá”, revela o fotógrafo. Além da culinária, outras peculiaridades encantam Nany da Costa. “Eu gosto muito de andar pelo centro de Teresina, a arquitetura daqui e fantástica. Sempre que posso gosto também de visitar o mercado. O céu daqui é maravilhoso, único, na verdade. Teresina também tem uma noite muito própria e interessante”, analisa. O fotógrafo revela ainda seu desejo de fixar moradia na cidade. “Eu gosto muito de viajar, sou um cidadão do mundo, mas Teresina é a cidade onde eu pretendo ter a minha base”, frisa. Camilla Melo Portal do Governo do Estado do Piauí
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Agência
sebrae de notícias
Empresa piauiense foi premiada em evento no Ceará Cajuína Labs foi a grande vencedora do Startup Weekend Letícia Lustosa e Antônia Pessoa
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o último final de semana, a cidade de Fortaleza sediou o Startup Weekend, um evento internacional que fomenta o empreendedorismo. Empresas de todo o país participaram do encontro. O projeto Kids Coin, desenvolvido pela empresa piauiense Cajuína Labs, foi o grande vencedor do Startup Weekend. “O Kids Coin foi inspirado num post do Facebook, sobre um pai que a cada falha do garoto descontava uma quantia de sua mesada. A ideia foi aprimorada pelos mentores e contamos também com ajuda de uma psicóloga. Pensamos em algo que pudesse ser educacional tanto para o filho como para o pai”, explica o empresário Joselé Martins, da Cajuína Labs. A Cajuína Labs é uma das empresas atendidas pelo Projeto Fortalecimento do Polo de Tecnologia da Informação e Comunicação, TIC, desenvolvido
pelo Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas, Sebrae no Piauí. Joselé Martins já participou de vários eventos voltados para o empreendedorismo digital e foi à Startup Weekend com a intenção de trazer o evento para Teresina em março do próximo ano. Um dos pré-requisitos para que o evento ocorra em qualquer cidade é que o empresário interessado em realizá-lo tenha participado de pelo menos uma Startup Weekend. Martins destaca que este tipo de evento sempre agrega conhecimento, sendo também um momento de integração entre empreendedores. “Aprendi e agora repasso a minha experiência que dá para fazer algo real em 54 horas. O ambiente empreendedor é muito importante para que isso aconteça. Você tem que estar imerso”, acrescentou o empresário.
STARTUP WEEKEND O Startup Weekend é uma rede global de líderes e empreendedores de alto impacto com a missão de inspirar, educar e dar suporte a indivíduos, equipes e comunidades. Mais de 2.500 empresas foram criadas nos eventos realizados em mais de 400 cidades ao redor do mundo, contribuindo para a formação de mais de 50 mil empreendedores. O Startup Weekend é um evento no qual os empreendedores (designers, developers e business) têm 54 horas para tirar uma ideia do papel e transformar numa “startup” com a ajuda de mentores. Serviço: Unidade de Marketing e Comunicação do Sebrae no Piauí: (86) 3216-1356 Agência Sebrae de Notícias Piauí: (86) 3216-1325 Central de Relacionamento Sebrae: 0800 570 0800
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Sebrae realiza feira de negócios para empresários da panificação O evento contará também com oficinas e palestras de empresários de sucesso Letícia Lustosa e Misael Martins
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manhã (03), a partir das 14h00, na sede do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas, Sebrae, em Teresina, acontece a 1º PiauíPão. O evento tem como objetivo promover a integração e capacitação dos fornecedores e empresários do segmento de panificação. Nesse encontro, o público poderá obter informações de como iniciar um negócio no segmento de panificação, além de conhecer técnicas de gerenciamento do empreendimento, de manipulação de alimentos, e a arte da confeitaria. Oficinas e palestras estão na programação do evento. A oficina Culinária Regional começa a partir das 08h00.“Esta oficina é uma forma de ensinar pratos variados para as panificadoras. A culinária regional é saborosa e um grande atrativo para o consumidor” conta a gestora do Projeto Indústria da Panificação de Teresina, desenvolvido pelo Sebrae no Piauí, Vânia Lapa.
A palestra A Importância do Colaborador na Reestruturação de Projetos, ocorrerá a partir das 15h30 e será ministrada por Gilda Emília Lima, do Instituto Técnico da Panificação e Confeitaria, ITPC. “Na panificação tudo envolve processos desde a questão financeira até a produção dos alimentos. É importante para o empresário aprender a valorizar e fazer de seus colaboradores agentes ativos”, destaca a palestrante. Gilda acrescenta que hoje o perfil do colaborador é diferente. Eles possuem metas e planos bem delineados, possuem expectativas, e integrá-lo nesse processo é muito importante. Outro tema que será tratado na PiauíPão será inovação nas padarias. A palestra História de Sucesso da Empresa Vila dos Pães inicia a partir das 18h30 e será ministrada pelo empresário Cláudio Farias. Na ocasião do evento, pani-
ficadoras da capital receberão o certificado de conclusão da consultoria de Boas Práticas de Fabricação. A 1º PiauíPão contará também com a presença de distribuidores, a exemplo, das empresas Rosa Branca, Nestlé, Richs, Olívio J. Fonseca, Garra e Emulzint. “O evento será uma boa oportunidade para os empresários criarem parcerias com os distribuidores”, conta Vânia Lapa. A PiauíPão conta com o apoio do Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial, Senac; Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial, Senai; Federação das Indústrias do Estado do Piauí, Fiepi; Emulzint, Richs, Art Pan e Sindicato da Indústria de Panificação, Sindipan. Serviço: Unidade de Marketing e Comunicação do Sebrae no Piauí: (86) 3216-1356 Agência Sebrae de Notícias Piauí: (86) 3216-1325 Central de Relacionamento Sebrae: 0800 570 0800
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Oficina de Empreendedorismo Digital acontece em Teresina Evento é realizado na sede do Sebrae na capital Misael Martins
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contece até amanhã (09) uma Oficina de Empreendedorismo Digital na sede do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas, Sebrae, em Teresina. A capacitação é uma iniciativa da Visconde de Mauá, empresa júnior do curso de Administração da Universidade Federal do Piauí, UFPI. O objetivo da oficina, cujo tema é "Conectando Pessoas, Compartilhando Ideias", é incentivar o empreendedorismo e a inovação, com foco no digital, atualização e conhecimento de
novas ferramentas e oportunidade de mercado para o público jovem. A oficina contará com temáticas que abordam o universo digital através de palestras, workshops sobre marketing viral e canvas, painel e jogos. No workshop Canvas Business Model, ministrado pelo consultor do Sebrae no Piauí, Paulo César Coutinho, o público poderá conhecer uma ferramenta estratégica para planejar o negócio. Já no workshop sobre marketing viral, ministrado por Tiago
Peixoto, da Dallas Comunicação, os participantes aprenderão técnicas sobre redes sociais e promoção das marcas. Também serão discutidos temas como processos de criação de uma startup, empreendedorismo na prática, entre outros assuntos. Serviço: Unidade de Marketing e Comunicação do Sebrae no Piauí: (86) 3216-1356 Agência Sebrae de Notícias Piauí: (86) 3216-1325 Central de Relacionamento Sebrae: 0800 570 0800
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ANO 7 - Número 25 | DEZEMBRO DE 2013 / JANEIRO DE 2014 | WWW.PORTALREDEBRASIL.COM.BR
MARANHÃO
Feira do Empreendedor é sucesso
2013
Produtores participam de curso sobre manejo de gado leiteiro
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Agência
sebrae de notícias
Sebrae contabiliza saldo positivo na
Feira do Empreendedor 2013 Evento injetou mais de R$ 1,5 milhão em Imperatriz e gerou R$ 2,5 milhões em oportunidades de negócios na Região Tocantina Considerada o maior evento de oportunidades de negócios e fomento à cultura empreendedora do Sebrae no Brasil e na América Latina, a Feira do Empreendedor teve sua sétima edição realizada com sucesso, no período de 6 a 9 de novembro, em Imperatriz, localizada na Região Tocantina, sudoeste de Estado. A cidade, que recebeu pela primeira
vez o evento, participou ativamente das atividades propostas: durante os quatro dias, foram contabilizadas 11.126 visitas, com 4.564 capacitações efetivadas e 2.374 atendimentos e orientações realizadas. O evento foi voltado para microempresa, empresa de pequeno porte, microempreendedor individual, produtor rural e potencial empre-
sário – este último representando 79,2% do público participante. Cerca de 21% dos visitantes foram empreendedores formais e 36% estiveram em busca de capacitação, por meio de palestras, painéis temáticos, oficinas de gestão, seminários e oficinas e cursos gourmet focados em negócios. “A Feira do Empreendedor é um
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evento de oportunidades de negócios. Diante disso, o Sebrae disponibiliza ideias inovadoras que poderão melhorar empresas já existentes ou incentivar potenciais empresários a abrir seu próprio empreendimento. Na edição da feira em Imperatriz, por exemplo, tivemos 75 estandes no Espaço de Exposição, sendo 15 de parceiros e 60 de expositores que apresentaram centenas de oportunidades nos segmentos de máquinas e equipamentos, franquias, vendas diretas, representações e distribuição. Neste aspecto, foram gerados mais de R$ 2,5 milhões em oportunidades de negócios”, informa o coordenador estadual do evento, Antônio Paixão Garcês. Quanto ao investimento para realizar o evento na cidade de Imperatriz, o Sebrae Maranhão e os parceiros injetaram R$ 1,8 milhão em estrutura física e contratação de serviços de vigilância, limpeza, credenciamento e recepção. Além disso, a Feira do Empreendedor movimen-
tou a economia da cidade e Região Tocantina em, aproximadamente, R$ 1,5 milhão, em mais de 15 segmentos, como o de hospedagem, alimentação, transporte, serviços gráficos, indústria de confecções e serviços de comunicação. “O Sebrae se orgulha desse número, pois além de ter ofertado oportunidades de negócios, gerou resultados perceptíveis na economia local, demonstrando que os empre-
endedores da região podem obter lucro com grandes eventos, a exemplo do que ocorreu com a Feira do Empreendedor. Buscamos valorizar os serviços e a mão de obra local no que nos foi possível, até porque somos uma instituição que fomenta e apoia o empreendedorismo. Aconteceu o mesmo com o Enel, em 2012, quando realizamos o evento em Imperatriz com quase 90% de mão de obra local e contratação de serviços no
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próprio município”, destaca o diretor técnico do Sebrae, José Morais, comemorando os resultados da Feira do Empreendedor. Atrativos Dentre os 136 eventos de capacitação ofertados, destacaram-se as palestras magnas que contabilizaram um público de mais de 1000 pessoas. Uma das mais prestigiadas foi a do Dr. Rey, o cirurgião plástico brasileiro que consolidou carreira nos Estados Unidos e é conhecido como Dr. Hollywood. Durante a palestra, o cirurgião plástico falou sobre o mercado da beleza no Brasil e no mundo e ganhou a simpatia do público. Dr. Rey aproveitou evento, reconhecidamente de negócios, para lançar no Maranhão o seu novo empreendimento no mercado da beleza – “Estética Hollywood”, uma franquia de clínicas de procedimentos não invasivos. A declaração fez tanto sucesso que, ao final da palestra, várias empresárias presentes na plateia procuraram informações sobre como proceder para a abertura da franquia na Região Tocantina. Outro atrativo da Feira do Empreendedor 2013 foi o estande do Cultura Ativa, projeto do Sebrae relacionado à Economia Criativa, que é executado pela instituição desde 2011. No evento, o espaço – aberto e inovador, foi um dos mais visitados pelo público, atraído pelas exposições virtuais de fotos, via celular, do cotidiano da cidade de Imperatriz e Açailândia; de ações já realizadas pelo projeto em São Luís, como a Mostra Cultura Ativa, que ocorreu no mês de setembro do ano passado, em comemoração aos 400 anos da capital maranhense e do Camarim Cultural, exposição de indumentárias do folclore maranhense, onde as pessoas tiveram a oportunidade de tirar fotos com as mesmas. A Feira do Empreendedor foi uma
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realização do Sebrae Maranhão com o apoio de parceiros institucionais como o Governo do Estado, Prefeituras de Imperatriz e Açailândia, Associação Comercial e Industrial de Imperatriz, Fiema e Suzano Celulose.
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Inaugurada Sala do Empreendedor de
Alto Alegre do Maranhão Espaço está pronto para atender os empreendedores do município Gilciléa Marques, das regionais Santa Inês e Bacabal
O
presidente do Conselho do Sebrae, Claudio Azevedo, lembra que a instituição capacita técnicos da prefeitura e pequenos comerciantes para fortalecer a economia do município através da compra local. Foi inaugurada, em solenidade realizada na quinta-feira (28), a Sala do Empreendedor de Alto Alegre do Maranhão, município atendido pela regional de Bacabal. A sala é uma facilitadora do desenvolvimento do município porque ajuda as pequenas empresas e o empreendedor individual a terem acesso a informações que fomentem seu desenvolvimento, fortalecendo a economia local. O espaço está vinculada a Lei Geral da Micro e Pequena Empresa, em vigor desde 2006, mas somente agora, na gestão do prefeito Emanoel da Cunha Santos Arósio Neto, o “Maninho” ela foi implementada. “É um avanço para o município a criação da Sala do Empreendedor; sabemos que ela oferece oportunidade para os trabalhadores se formalizarem e facilita o acesso dos comerciantes de pequenos negócios as linhas de créditos e outros benefícios” disse o prefeito. Claudio Azevedo, presidente do conselho deliberativo do Se-
brae e secretário de Agricultura, Pecuária e Abastecimento do Estado, destacou que o comércio se fortalece e o município lucra com a formalização dos pequenos negócios. “O dinheiro passa a circular na própria cidade com as compras sendo feitas aqui, por isso é importante todos estarem formalizados. O Sebrae treina os técnicos da prefeitura para fazerem a compra local e capacita os pequenos comerciantes para fazerem suas vendas, ao município, de forma correta”, assinalou Azevedo durante a solenidade. Alto Alegre do Maranhão tem como atividades econômicas de destaque a prestação de serviços e o comércio varejista, segundo informações do Agente de Desenvolvimento atuante no município, onde noventa empreendedores
individuais já se formalizaram. O Sebrae está presente na cidade com atendimento em Comércio e Serviço no Vale do Mearim e o Atendimento Territorial. O espaço equipado pela prefeitura está pronto para receber os comerciantes de pequeno negócios, além de pessoal capacitado para prestar todo tipo de informação. Várias instituições bancárias fizeram parceria para facilitar a liberação de crédito para os empreendedores que procurarem o espaço. Serviço Agência Sebrae de Notícias MA: (98) 3216 6197 / 3216-6133 Central de Relacionamento Sebrae: 0800 570 0800 www.ma.agenciasebrae.com.br
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Projeto do Sebrae incentiva criação de cooperativa em Imperatriz A cooperativa COOPIHORTI é fruto das atividades desenvolvidas pelo Projeto de Horticultura realizado pela Unidade do Sebrae em Imperatriz Luisa Maria Cirqueira, da regional Imperatriz
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OOPIHORTI reúne mais de 70 integrantes de 17 municípios da região Tocantina. O Projeto Horticultura e Agroecologia em Imperatriz, desenvolvido pelo Sebrae, foi encerrado na última quinta-feira (28), com o Woprkshop Rural, após três anos de funcionamento. O projeto deixou como um dos mais importantes frutos de suas atividades: a Cooperativa de produção, comercialização e industrialização de Hortifrutigranjeiros de Imperatriz (COOPIHORTI). O Workshop Rural foi promovido pelo Sebrae para, além de encerrar as ações, apresentar os resultados alcançados pelo projeto: além da criação da cooperativa, foi promovida também a capacitação dos beneficiários, através das consultorias Sebratec, realizadas pelo Instituto Aequitas de São Paulo. Durante o evento, a presidente da COOPIHORTI, Rosa Maria Barros, destacou a importância dos esforços do Sebrae para a criação da cooperativa, que hoje
atinge 17 municípios da região Tocantina e possui mais de 70 pessoas cadastradas. “O Sebrae nos mostrou, através das consultorias e capacitações promovidas pelo projeto, o que era o cooperativismo e as diversas vantagens e facilidades desse tipo de trabalho em grupo. Além de nos incentivar, o Sebrae nos deu total apoio na criação da cooperativa”, ressaltou a presidente da cooperativa. Segundo Rosa Maria Barros,
estará sendo inaugurado, no dia 05 de dezembro, em Imperatriz, o espaço coletivo para comercialização dos produtos produzidos pelos integrantes da cooperativa. O espaço funcionará na Rua Godofredo Viana, 1009. Serviço Agência Sebrae de Notícias MA: (98) 3216 6197 / 3216-6133 Central de Relacionamento Sebrae: 0800 570 0800 www.ma.agenciasebrae.com.br
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Produtores de leite participam de curso sobre
Manejo de Gado Leiteiro O curso faz parte do Projeto de Agronegócio do Cerrado do Sul do Sebrae de Balsas Tallita Moura, da regional de Balsas
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apactação integra as exigências do Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) que visa regulamentar a produção de leite da Cooperativa Agroleiteira de Balsas (Comalba). Fazendo parte das exigências do Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) que visa regulamentar a produção de leite da Cooperativa Agroleiteira de Balsas (Comalba), O Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) em parceria com o Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar) oferece, aos produtores de leite da
região Sul Maranhense, o curso de Manejo Geral do Gado Leiteiro, que teve início no sábado (30) e segue até terça (3), com aulas teóricas e práticas. De acordo com o consultor do Senar, Washington Luís Ferreira Conceição, o curso tem o objetivo de mostrar aos produtores o manejo de bezerros leiteiros, de novilhas, de vacas em lactação e alguns aspectos sanitários na bovinocultura de leite. “A partir desse curso, os produtores irão melhorar o manejo do rebanho, obtendo com isso melhor produtividade, mais lucro
dentro da atividade”, explica. O curso conta com 12 participantes das cidades de Balsas e Nova Colinas e procura também mostrar aos produtores a importância de ter uma visão empresarial do seu negócio. “Com essas boas práticas de manejo, os produtores terão um produto de boa qualidade e quem ganha com isso é o consumidor”, conclui o consultor. Serviço Agência Sebrae de Notícias MA: (98) 3216 6197 / 3216-6133 Central de Relacionamento Sebrae: 0800 570 0800 www.ma.agenciasebrae.com.br
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Sebrae promove 3.200 capacitações na
OSE Nina Rodrigues Ação de capacitação em massa promovida pelo Sebrae movimentou a cidade durante uma semana inteira Gisele Amaral, com informações de Lidiane Reinaldo, da regional em Chapadinha
P
articipantes da OSE Nina Rodrigues exibem certificados de capacitação na atividade. A sétima edição da Oficina Sebrae de Empreendedorismo (OSE) do ano, realizada na cidade de Nina Rodrigues, foi encerrada na sexta-feira (29), registrando o número de 3.200 pessoas capacitadas durante toda a ação. Iniciada na segunda (25), o evento procurou levar conhecimentos sobre empreendedorismo e negócios aos proprietários de pequenos negócios do município. Além das capacitações noturnas, a OSE promoveu palestras abertas ao público e fechadas para os servidores da prefeitura durante o dia, totalizando 15 palestras, 336 participantes, 85 consultorias, além de 375 orientações empresariais. Durante a oficina os participantes foram desafiados e foram contabilizados 47 negócios gerando o faturamento de R$ 2.694,75 em apenas três dias. A gerente substituta Cleidiane
Gomes, da regional do Sebrae em Chapadinha – que atende ao município – destacou o empenho da equipe. “Foi um trabalho árduo de toda a equipe envolvida durante todos esses dias, o que motivou todos os participantes. Foi gratificante para o Sebrae a realização dessa oficina”, ressaltou. A OSE Nina Rodrigues recebeu apoio irrestrito da prefeitura municipal, que prestou apoio durante a mobilização de público e a própria realização do evento. No encerramento, o prefeito Riba do Xerém foi representado pela primeira dama e secretária de Assistência Social, Iracema Lages. "Todo o conhecimento que vocês adquiriram durante essa semana é um conhecimento que vai ficar pra sempre. Agora a luta continua: coloquem a mão na massa e as ideias para funcionarem e confiem que tudo vai dar certo”, declarou aos participantes. A grande vencedora do desafio Bom Negócio, Maria Bra-
zão – que vendeu beiju de coco e rocambole durante as atividades – disse que o estímulo em participar das oficinas foi por ajudar os irmãos, que pretendem montar um negócio. “Vim com objetivo de obter mais conhecimentos e ajudar meus irmãos. Essa é a segunda vez que participo dos cursos do Sebrae, mas, dessa vez foi diferente: teve mais energia e eu aprendi ainda mais”, comemorou. Um dos objetivos da OSE foi despertar o espírito empreendedor dos participantes, que saíram do evento com muitas ideias inovadoras, como declarou o participante Sebastião Castro Mendes. “Entrei tão desconfiado da OSE, mas posso dizer que me arrependeria se não tivesse continuado. O Sebrae nos chacoalhou”, destacou. Serviço Agência Sebrae de Notícias MA: (98) 3216 6197 / 3216-6133 Central de Relacionamento Sebrae: 0800 570 0800 www.ma.agenciasebrae.com.br
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ANO 7 - Número 25 | DEZEMBRO DE 2013 / JANEIRO DE 2014 | WWW.PORTALREDEBRASIL.COM.BR
RIO GRANDE DO NORTE
Convenção de supermercados é sucesso em Mossoró
Smart chega ao Rio Grande do Norte
APONTE COM SEU APLICATIVO E VÁ DIRETO PARA O SITE.
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Nosso Rio Grande do Norte Forte dos Reis Magos: beleza arquitetônica reina soberano entre o rio Potengi e o Mar
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m meio a águas calmas e claras e a uma vista panorâmica das belas praias urbanas de Natal, como as do Forte, Meio, Artistas, Areia Preta e Redinha, embelezando a ponte Newton Navarro, está a Fortaleza dos Reis Magos, imponente em sua forma de polígono estrelado, que inicialmente serviu para defender a província das invasões estrangeiras e das manifestações indígenas, bem como para consolidar a colonização das terras potiguares pelos portugueses, e é hoje um dos principais pontos de visitação turística de Natal. O início da construção do Forte dos Reis Magos é datado de 6 de janeiro de 1598, data em que se comemora também o Dia de Santos Reis. Por este motivo, é chamado de “Forte dos Santos Reis”, “Fortaleza dos Reis Magos” ou ainda “Forte dos Reis Magos”. A estrutura inicial, proposta pelo padre Gaspar de Samperes, tinha como matéria-prima apenas barro e madeira (varas colhidas nos mangues e adjacências), únicos recursos disponíveis na época, e assim se manteve durante vários anos.
Após a construção dessa primeira estrutura, no curso do processo de colonização, os portugueses tiveram como incumbência a fundação de uma cidade. Eis que em 25 de dezembro de 1599 foi fundada a cidade do Natal. Depois disso, em 1614, o Forte dos Reis Magos começou a ser reconstruído e adquiriu a estrutura de pedra que conhecemos hoje, utilizando os mesmos desenhos primitivos do padre Gaspar. A obra somente foi finalizada em 1628. Premiado como uma das Sete Maravilhas do Brasil e o único monumento no Nordeste a ser listado pela Revista Caras, o Forte dos Reis Magos é ponto de parada obrigatória para quem visita a cidade, e a apresentação de sua história é feita por guias turísticos especializados que iniciam o tour apresentando aos visitantes o “Marco de Touros”, considerado por muitos historia-
dores o monumento mais antigo da história do Brasil que ainda se conserva. Originalmente fincado em Touros, no interior do Rio Grande do Norte, como símbolo do domínio português, o Marco é uma pedra quadrangular, de mármore de Lisboa, gravado com brasões de Portugal. Além dos atrativos históricos do Forte dos Reis Magos, encontramos no seu interior lojinhas de artesanato, lanchonetes, capela com imagens dos Reis Magos e outros acervos, entre eles os velhos canhões utilizados na defesa para rechaçar os invasores vindos pelo mar. A Fortaleza dos Reis Magos, que era administrada pelo Governo do Estado, através da Fundação José Augusto passa agora para o domínio do Instituto de Patrimônio Histórico Artístico Nacional (IPHAN).
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ARTIGOS Bem vindos a uma nova era!
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a verdade, já faz um tempinho que o mercado mudou, vem mudando e vai mudar mais ainda. Mais do que nunca aquela velhíssima frase do filósofo grego Heráclito faz todo sentido: “nada há de permanente, exceto à mudança”. A principal e mais relevante mudança dos últimos tempos aconteceu com o nosso bom e amado Cliente. Você pode até pensar, como assim, o Cliente mudou? Ele não está exigente como sempre foi? É que a primeira mudança foi no mercado. Antes o Cliente tinha menos opções de marcas, produtos e canais para comprar; mesmo sendo exigente, pela falta de opção, acabava sendo “forçado” a aceitar o que tinha; excelente, bom, mais ou menos ou ruim, era o que tinha. Mas, o novo sempre vem; queira você ou não, goste você ou não. Como o processo de mudança é constante, ele nunca pára! Algumas empresas perceberam essa evolução do mercado e acompanharam; alguns profissionais também; outros já tinham no DNA a inovação, o ótimo relacionamento com as pessoas, a valorização da experiência do Cliente etc. para esses, a mudança é e foi natural. Porém há também aqueles que não perceberam ou não querem perceber esta mudança. Alguns sumiram do mapa, alguns estão sumindo, outros sumirão! Quando falo de mudança, não estou falando de uma mudança radical, do tipo sua empresa se tornar uma outra empresa, irreconhecível.
Estou falando de evoluir do que era para melhor! O foco das empresas deve ser em garantir que o consumidor prefira a sua marca e a cada contato com ela, que ele continue preferindo e que ainda recomende ela para um monte de gente! até por que fidelizar dá um ideia estática, ou seja, conseguiu fidelizar, não precisa fazer mais nada. Porém, garantir a preferência do Cliente em cada contato dele com a sua marca, é dinâmico, assim como o mercado. Ou seja, se você e sua marca não forem consistentemente bons e se não continuarem evoluindo, irão perder a preferência do Cliente para outro mais ágil e melhor. Por isso, para conseguir resultados hoje, amanhã e sempre é preciso estar sempre em movimento, afinal, só movimento gera movimento!!! Na nova era, o Cliente quer as coisas no seu tempo e isso muda de acordo com a sua conveniência; uma coisa é certa, quando quer, ele dá preferência a quem estiver mais preparado para entregar naquele momento e no seu canal preferido, ou seja, isso pode ser na loja, mas também pode ser online ou ainda em domicílio. É importante, que a sua marca consiga oferecer uma experiência bacana em cada ponto de contato que tem com os Clientes. Afinal a sua reputação vem de cada contato, em cada ponto. Investir tempo para construir uma cultura de atendimento na empresa, é fundamental! Colocar
atendimento definitivamente como estratégia do negócio cria um grande motivo para o Cliente preferir a marca e ainda torna seu negócio de comparável para in-comparável. Para construir essa cultura é preciso deixar claro para todos na empresa o que se espera de cada um e como cada um pode ajudar na construção de um atendimento AIDdU: Atendimento Incrivelmente Diferente do Usual, como diria meu amigo e guru, Edmour Saiani da ponto de referência. Os líderes da empresa apoiando e dando exemplo é um ótimo começo nessa jornada que não tem fim. O importante é estar sempre em movimento para construir um melhor ATENDIMENTO!
Fred Alecrim Palestrante e Consultor da Pontto de Referência www.facebook.com/fredalecrim www.fredalecrim.com.br www.pdr.com.br
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A maior por ser a melhor
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ioneirismo, trabalho, dedicação e responsabilidade. É sobre esses quatro pilares, que a rede de Supermercados Nordestão construiu uma trajetória de crescimento e sucesso ao longo de 42 anos. Tendo a família como base para esta história de sucesso, o Nordestão inicia sua história quando o patriarca Leôncio Etelvino de Medeiros, ao chegar de Cruzeta, na Região do Seridó potiguar, em 1958, acompanhado de sua esposa e de dez filhos, inicia a sua relação com o comércio abrindo uma mercearia no antigo Mercado Público de Cidade. A presença dos filhos no comércio sempre foi uma constante, “trabalhávamos durante o dia e estudávamos a noite. Nosso pai sempre nos incentivou a estudar. Ele tinha uma visão de futuro muito grande”, lembra Manoel Etelvino Medeiros, diretor-presidente da rede de Supermercados Nordestão. Um incêndio no Mercado Público, em 1965, pouco deixou do patrimônio da Família Medeiros. “Perdemos quase tudo com o incêndio. Fizemos da cinzas o nosso desafio: recuperamos o prejuízo e capitalizamos uma nova empresa para poder crescer”, conta. Desse desafio, surgiu o Armazém Medeiros, no bairro do Alecrim, que daria lugar à primeira loja Nordestão, em 1972. Após cinco anos, o Nordestão havia consolidado seu crescimento e outras duas lojas foram construídas uma no bairro de Petrópolis, em 1975, e outra em Lagoa Nova, em 1977. Nem o falecimento do patriarca da família, em 1976, pôs fim à trajetória de sucesso da empresa. “Foi mais um momento decisivo. Tínhamos acabado de inaugurar a terceira loja, precisávamos pagar o empréstimo feito no BNDES e não tínha-
mos nosso maior entusiasta. Mas era como ele dizia: ‘eu faço o alicerce e vocês constroem a casa’. Um ensinamento macro, mas muito inteligente, que nos orientou e ajudou a superar sua ausência”, afirma Manoel Etelvino. Atualmente quatro irmãos comandam a rede de Supermercados Nordestão e continuam colocando em prática a visão inovadora do fundador da empresa. Já são oito lojas de varejo e uma de atacado espalhadas pela capital e Grande Natal. O que confirma o constante crescimento da marca e a torna uma das mais importantes do Estado. Ao longo dessas quatro décadas, a marca empregou um estilo próprio de fazer supermercado, ressaltando
pontos como o preço baixo, a valorização de produtos regionais e a excelência no atendimento. Hoje são 3500 funcionários, desses mais de 20% estão há mais de dez anos nos quadros da empresa, que se preocupa em garantir a qualificação de seus colaboradores com cursos de graduação, pós-graduação e especialização custeados pela empresa. Crescimento e Expansão Nem a concorrência com redes nacionais e internacionais do setor varejista atrapalhou o crescimento do Nordestão, que, de acordo com a consultoria Nielsen (período 08/13), detém 59,2% de marketing share entre os norte-riograndenses. Segundo dados
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da Associação Brasileira dos Supermercados (Abras), o Nordestão figura como a 26ª maior rede de supermercados do país e é o líder absoluto de vendas no varejo no RN. Entre os últimos investimentos em expansão da rede estão as lojas da Região Metropolitana de Natal: Nordestão Nova Parnamirim e o SuperFácil Atacado, em Parnamirim, que introduziu a empresa no segmento atacadista. A expectativa é que nos próximos cinco anos a rede amplie sua expansão pela Região Metropolitana de Natal e mantenha seu crescimento com segurança e sustentabilidade, garantindo a satisfação do cliente e a excelência no atendimento. Relação com o cliente A marca Nordestão está entre as mais lembradas entre os potiguares. Um reconhecimento que reflete um dos principais objetivos da empresa,
o de atender o cliente com excelência e o de valorizar o que é da Terra da Gente, o principal slogan do grupo. “Temos como diferenciais da marca o preço e o atendimento. Por isso vamos continuar oferecendo preços competitivos e o melhor atendimento, como forma de atrair e satisfazer nosso cliente”, garante Manoel Etelvino. Outras ferramentas utilizadas para fidelizar ainda mais o cliente são: o Show de Prêmios Nordestão, que desde 2001, presenteou mais de 600 clientes com casas, carros, motos, televisores, bolsas de estudo, notebooks, cartões com créditos de R$ 1 mil em compras, entre outros. O SuperCard Nordestão Premium (que passou a se chamar Itaucard Nordestão) que oferece mais comodidade aos clientes como cartão de crédito que oferece vantagens e benefícios para os mais de 50 mil clientes fide-
lizados. Responsabilidade Social O compromisso do Nordestão de dar toda a atenção ao meio ambiente, saúde e inclusão social é respaldado por diversas ações. Entres elas está a preocupação em oferecer alimentos seguros e de qualidade para o consumidor, por esse cuidado o Nordestão já foi certificado, por cinco vezes conscutivas, com Prêmio de Excelência em Qualidade e Segurança dos Alimentos do Senac. O Grande Encontro Nordestão, que está na sua sexta edição, reúne fornecedores e consumidores em palestras gratuitas, prestação de serviços e oficinas com diversos temas como Segurança Alimentar e Sustentabilidade. Já o Circuito Qualidade de Vida Nordestão oferece esporte, saúde e lazer em um grande evento para em média 15 mil pessoas.
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Preparativos para o Verão: Como transformar o ponto de venda e alavancar os negócios na época mais quente do ano
A
época mais quente do ano está se aproximando e, no Brasil o verão é sinônimo de praia e férias. O empreendedor precisa estar preparado para acompanhar a sazonalidade do mercado e promover estratégias a fim de atrair mais clientes e aumentar as vendas no período. Com a estação mais quente do ano chegando, os empresários do setor comemoram a data. Agora, para quem não é do setor, o momento é de criar estratégias para atrair consumidores. Fazer uma ambientação criativa da loja com produtos e elementos da estação é uma boa dica para atrair consumidores. Para quem trabalha com moda, o verão é o momento de trocar a coleção e incrementar a
loja com produtos voltados para a temática da estação como praia e sol. Para o empresário que não trabalha com produtos relacionados com a estação, o planejamento antecipado é a melhor solução. Nesse período também é comum acontecer liquidação, e essa é uma boa estratégia para alavancar as vendas. Outra dica é criar formas para diversificar o leque de produtos oferecidos. Por exemplo, lojas de roupa que não possuem moda praia no seu mix de produtos devem adicionar ao seu portfólio tradicional durante o verão. Foi o caso da empresária Erika Ramalho, que para aproveitar a época mais quente do ano, adi-
cionou produtos voltados à estação na sua loja. “Para aumentar as vendas nesse período pós-festas de fim de ano, e aproveitando o verão, adicionamos biquínis, maiôs e acessórios aos produtos oferecidos na loja. Estamos também com uma linha de moda fitness para incrementar as vendas” disse. Diversificar os produtos oferecidos aos clientes também se confirma nos restaurantes que aproveitam a estação para apresentar um cardápio especial. “Aproveitamos o verão para incrementar nosso cardápio adicionando mais opções de peixes, grelhados, saladas e frutas da estação” disse Márcio Freire, empresário e chef de cozinha.
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encontros, feiras e
eventos Smart Supermercados chega ao Rio Grande do Norte com 15 lojas
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íder no segmento atacado distribuidor brasileiro, o Grupo Martins com 60 anos de história, caba de se instalar em Natal, através da bandeira Smart, e já conta com 15 lojas. A empresaria Claudia Azevedo de uma das lojas da rede aqui em Natal, comentou que a filosofia do grupo é unir para crescer, e que há 13 nos vem fazendo isso ao oferecer suporte a lojistas de pequenos e médios supermercados, através da bandeira Smart. “Integrar a rede aumenta o nosso poder de compra junto aos fornecedores, aumenta potencial de competir com outros estabelecimentos, e dar mais visibilidade aos supermercados de bairros, sem que eles percam sua essência, de conhecer bem os clientes, as necessidades da região onde estão estabelecidos. Agora a palavra de ordem é crescer”, afirmou. O Smart Supermercados que está presente com mais de 800 lojas filiadas, distribuídas em mais de 600 municípios brasileiros, em 22 Estados, chegou ao Rio Grande do Norte para dar suporte a 15 supermercados. Juntas estas lojas empregam mais de 20 mil pessoas.
A rede é na verdade uma aliança entre varejistas de pequeno e médio porte. A metodologia de atuação consiste em oferecer aos seus filiados um mix de serviços que contempla estratégias inteligentes e padronizadas, que geram para os lojistas soluções modernas e eficazes, capazes de proporcionar um crescimento rentável e sustentável para estas lojas. A filiada Cláudia Azevedo explicou que na área de marketing, por exemplo, a rede conta com campanhas publicitárias durante todo ano, e que os supermercados sozinhos não poderiam arcar com os custos. “Vários lojistas não têm condições por si só de terem acesso, por exemplo, as campanhas promocionais todo mês. Agora, como filiados, todos passam a contar com um calendário promocional composto por 12 campanhas, anuais, sendo pelo menos duas consideradas grandes ações, pois contam com mecânicas promocionais envolvendo sorteio de grandes prêmios, isso nos dar visibilidade, e proporciona crescimento”, destacou. Outra vantagem lembrada pela empresária é que o filiado passa
a se apresentar para o mercado como integrante de uma grande rede e a contar com uma cesta de produtos e serviços financeiro, tecnológico, comerciais e de operação de loja. “Os lojistas podem contar ainda com serviços tecnológicos que ajudam na operação da loja, além de capacitação dos donos e dos funcionários, grandes negociações com indústrias, entre outras ações e estratégias que melhoram o rendimento do negócio. Apesar da loja modificar sua fachada, ela continua tendo o mesmo dono”, declarou. De acordo com o diretor geral d rede Smart, Gilmario Cavalcante o objetivo é tornar os pequenos e médios supermercados ainda mais competitivos no mercado. “Nossa proposta é ajudar o pequeno e médio varejista a sobreviver no mercado, que está cada dia mais competitivo e acirrado. Os gigantes do mercado estão reduzindo o tamanho de suas lojas e competindo diretamente com os supermercados de vizinhança, exemplo disso é a Wal-Mart com as lojas Todo Dia, o Pão de Açúcar com o Mini Mercado Extra, explicou ele.
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Vantagens de ser Filiado O filiado Smart passa a contar com soluções tecnológicas como o TEF: a transferência eletrônica de fundos que permite que o consumidor pague as compras com cartão de crédito ou débito no próprio caixa, evitando filas e fraudes e soluções de operação de loja. Este sistema também leva outras vantagens para o lojista facilitando processos como fechamento de caixa, por exemplo, venda de recarga para telefone e recebimento de contas. Estes novos serviços trazem novas fontes de renda para estes empresários. O cartão Smart que pode ser feito e utilizado na hora e o cliente tem até 40 dias para pagar. Os pagamentos dessas faturas são realizados na própria loja. O varejista passa a oferecer produtos com a marca Smart, que são fabricados por grandes fornecedores. São produtos de alta qualidade que para os consumidores são mais baratos que as marcas líderes e que deixam maior lucratividade para os lojistas.
Sobre o grupo Martins A Smart faz parte do grupo Martins, que atua no atacado e também é dono do banco Triban-
co, da administradora de cartões Tricard, da corretora de seguros Tribanco Seguros, da empresa de e-commerce Efacil e da Iamar, uma “instituição de natureza socioambiental”. RAIO-X DO SMART Ano de fundação: 2000 Estado de origem: Minas Gerais (Triângulo Mineiro) Número de lojas: 894. É a segunda maior rede do país nesse aspecto, atrás do Pão de Açúcar (917 lojas). Área de atuação: varejo, “levando soluções para o pequeno e médio varejista”. Número de empregados: 138 (da rede) + 20 mil das lojas que operam com a bandeira. Fonte: Empresa Confira as lojas da rede Smart no Rio Grande do Norte: SUPERMERCADO NOVA VIDA Av. São Miguel dos Caribes, 4505 Neópolis – Natal/RN SUPERMERCADO QUATRO ESTAÇÕES Av. Moema Tinoco, 297 Pajuçara – Natal/RN SUPERMERCADO PRIMAVERA Av. Primavera, 248 Nossa Senhora da Apresentação – Natal/RN CASA NOSSA SUPERMERCADOS Av. Bela Parnamirim, 880 Parque de Exposições – Parnamirim/RN
CASA NOSSA SUPERMERCADOS Rua Brigadeiro Roberto Pessoa Ramos, 04 Cohabinal – Parnamirim/RN LOJAS MEIRA Rua Dr. Rui Mariz, 84 Centro - Jardim do Seridó/RN JURIAN BERNARDO DE ARAÚJO Rua Dr. Adolfo Pulino, 217 Centro - Luis Gomes/RN MERCANTIL ABREU Rua Jerônimo Rosado, 1222 Centro - Baraúna/RN SUPERMECADO CANÃA Rua Dr. Antônio de Souza, 32 Centro – Goianinha/RN COMERCIAL MORAIS Rua Projetada, 61 Centro – João Câmara/RN J M DOS SANTOS VAREJISTA Rua Antônio Xavier, SN Centro – Bom Jesus/RN SUPERMERCADO RODRIGUES Rua José Olímpio Alves Pereira, 84 Centro – Ceará-Mirim/RN MERCADINHO MEDEIROS Av. 27 de Março, 336 Centro – Touros/RN MERCADINHO ARAÚJO Rua Dr. Pedro Medeiros, 214 Centro – Santa Cruz/RN CASA DA VERDURA Rua Dr. José Torquato d Figueiredo, 886 Centro - São Miguel/RN
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Matéria de
capa
Convenção de supermercados é sucesso em Mossoró
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cidade de Mossoró recebeu no final de 2013 a 25ª Convenção Nordeste de Supermercados (EXPONOR), conhecida nacionalmente por ser a tradicional feira do setor supermercadista. Durante os três dias do evento, empresários, fornecedores e parceiros avaliaram o mercado, conversaram sobre as dificuldades do setor, traçaram metas e fecharam negócios. Na avaliação do presidente da Associação dos Supermercados do Rio Grande do Norte (Assurn), Edmilson Marques, o evento foi um sucesso e superou a expectativa dos
organizadores. “Reunimos em Mossoró o que existe de melhor no nosso seguimento, empresas de todo o País se fizeram presentes. Grandes negócios foram fechados com expositores, e outros tantos iniciados,” afirmou ele. A Exponor contou com palestras, treinamentos e exposição de produtos. Foram abordados temas como a importância de investir nos colaboradores que incrementam a receita da empresa, a segurança tributária, palestras motivacionais de incentivo à liderança, oficinas como as do
Ipem para tirar dúvidas dos empresários e o case de sucesso da fábrica Três Corações, que possui uma sede em Mossoró e que hoje é destaque na produção de café no País. O comportamento do setor nesse ano de 2013 também foi abordado durante a Exponor. Considerado por Marques como um ano de retração em função do aumento das taxas de juros estabelecidas pelo Banco Central. O presidente da Assurrn explicou que houve crescimento, porém, foi inferior ao esperado, por isso se fala em retração. Segundo ele o cres-
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cimento em 2013 não vai chegar a 5%, e se comparar a 2012 que o crescimento foi entre 7 e 9%. A importância e necessidade da desoneração dos impostos sob os produtos foi assunto da feira. “Temos trabalhado constantemente esse tema, pois ele reflete diretamente em cima dos produtos para o nosso consumidor final. Estamos desenvolvendo um bom trabalho junta a secretaria de tributação, mas ainda podemos e queremos fazer mais”, afirmou ele. O planejamento também fez parte da feira. Como em todos os setores do comercio e do varejo, o supermercadista está otimista para 2014 por ser o ano da copa no Brasil e um ano político, O presidente da Assurn revelou que os empresários em geral apostam em mais movimentação dos consumidores finais, novos investidores, e consequentemente o cresci-
mento do setor. Marques destacou ainda o crescimento do setor supermercadista em Mossoró. De acordo com ele grandes redes estão se estabelecendo na cidade, promovendo assim o crescimento e fortalecimento da atividade na capital do Oeste, em todo Rio Grande do Norte. “Mossoró tem se destacado na área de supermercado. Está crescendo muito. As redes que estão se estabelecendo na cidade são de grande porte, afirmo inclusivo que são do porte dos supermercados do sudeste do no país, e termos esse tipo de negócio aqui no estado é muito importante para o desenvolvimen-
to de nossa atividade”, finalizou ele. Durante os três dias do evento, mais de cinco mil pessoas passaram pela 25ª edição da Convenção Nordeste de Supermercados, Feira de Equipamentos, Produtos e Serviços (Exponor) que aconteceu em Mossoró com a expectativa de gerar negócios de aproximadamente R$ 80 milhões durante e após o evento.
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Logística importante elo da cadeia
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REVISTA
NOSSO
SETOR
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dezembro 2013 / janeiro 2014
ANO 7 - Número 25 | DEZEMBRO DE 2013 / JANEIRO DE 2014 | WWW.PORTALREDEBRASIL.COM.BR
ABRAS comemora 45 anos Nosso Setor Sustentável: Curso de capacitação para produtores rurais e distribuidores de alimentos APONTE COM SEU APLICATIVO E VÁ DIRETO PARA O SITE.