Revista Nosso Setor Nacional - Março e Abril

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ANO 8. Nº 32 - MARÇO / ABRIL 2015 - www.portalredebrasil.com.br

SUPERMERCADISTAS

Supermercados terão de se adequar aos novos hábitos de consumo no País

EXPORTAÇÃO

Em cinco anos, Países dobrará exportação de frutas








Sumário

25Negócios

Os 15 piores países do mundo para fazer negócios

28Oportunidade

Folia se transforma em negócio lucrativo

22Capa Nacional

Idosos cada vez mais exigentes nos supermercados

34 Artigo

A onda da Gourmetização

54 Capa Ceará

Reeducação no uso da energia elétrica

40Mercado

Supermercados terão de se adequar aos novos hábitos de consumo

38 Economia

Salário mínimo atinge maior poder de compra diz Banco Central

50 Posse

ACAD empossa nova diretoria e debate estratégias

76 Festa

Rede Integrada Resultados e novas perspectivas

80 Café com Convidado

Presidente da ABAD, José do Egito fala sobre perspectivas e avanços do setor Atacadista

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Expediente

90 Páscoa

O chocolate e seus benefícios

REVISTA NOSSO SETOR - ANO 8. N° 32. MARÇO/ABRIL

Site: www.portalredebrasil.com.br Email: jornalismo@portalredebrasil.com.br Periodicidade: Bimestral Distribuição: Rede Brasil de Negócios Diretor Executivo: Antônio Vieira diretoria@portalredebrasil.com.br (85) 9138 4253 (Claro) (85) 8817-9855 (Oi) (85) 9653-5501 (Tim) Agência Responsável:

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Ágora Comunica e Relaciona

História de Crescimento

Supermercado Garcia

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SEBRAE Empreendedorismo

Empreendedorismo feminino paraibano é reconhecido em premiação

Rua General Piragibe, N° 957, Sala 01, Bairro: Amadeu Furtado - Cep: 60450.250 Fortaleza – Ceará Fone: (85) 3013.3346 www.agoracomunica.com Editora-Chefe: Kamila Lopes (JP 2290 - CE) Estudante de Jornalismo:

104

Lia Soares

Turismo e Negócios

Turismo de negócios e eventos deve movimentar mais de R$100 milhões

Revisão textual: Sérgio Yves (JP 2194 - CE) Vicente Araújo (JP 2280 – CE) Capas (Nacional e Ceará): Henrique César (Ágora Comunica e Relaciona) Diagramação: Henrique César (Ágora Comunica e Relaciona) Fotografia: Antônio Vieira, Shayenne Amorim e Jonas Maycom, João Lucas Impressão: Gráfica Editora Tiprogresso Correspondentes Paraíba: Leandro Ramalho jornalismopb@portalredebrasil.com.br Comercial Diretor Comercial (Geral): Antônio Vieira diretoria@portalredebrasil.com.br

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editorial

N

a nossa segunda edição de 2015, a revista Nosso Setor destacou como matéria de capa a maior capacidade de compra que os idosos passaram a ter e a carência que os mesmos encontram nos supermercados, ao irem às compras.

A matéria conta com a participação especial do CEO dos Mercadinhos São Luiz, onde o Sr. Severino Neto mostra a preocupação que suas lojas possuem em relação a esse público especial. A cada edição, a Revista Nosso Setor faz questão de trazer notícias e matérias que pairam desde as questões econômicas até a vida cotidiana, sem perder o seu foco e do seu público, que são os empresários supermercadistas. Ainda na Nacional, você pode estender seus conhecimentos, com matérias sobre tecnologia, mídias sociais, qualificação do atendimento ao cliente, economia crescente, entre outros temas que são indispensáveis para o crescimento do seu negócio. Já na Nosso Setor Ceará, a matéria principal é focada na nossa realidade atual, a questão do uso da energia elétrica e sua relação direta com a seca. E para deixar a matéria ainda mais factual, entrevistamos o Engenheiro Especialista em Eficiência Energética da Coelce, Marcony Melo, que deu dicas de como economizar energia, em casa e nos comércios. Ainda na Ceará, você poderá conferir matérias sobre a nova diretoria da ACAD; uma entrevista especial com o presidente da Associação Brasileira de Atacadistas e Distribuidores de Produtos Industrializados - ABAD, José do Egito Lopes Filho, que fala sobre o mercado e a Convenção, que se realizará em Fortaleza; notícias do SEBRAE; os 11 anos da Rede Parceria e muitos temas imperdíveis. E como não poderíamos esquecer nesta edição, para homenagear as mulheres a Revista Nosso Setor foi conhecer a história das integrantes da Associação de Mulheres e Amigos Especiais (AMAE). Mulheres guerreiras, que sofreram traumas e superaram grandes desafios. Indicamos esta leitura para uma reflexão sobre a vida. Além de outros artigos que são inspirados na palavra do Senhor, que podem te dar mais ânimo e oferecer conforto. Confira também as notícias da Paraíba, a palavra do presidente da Associação de Supermercados da Paraíba (ASPB), Cícero Bernardo da Silva, que fala sobre o V Encontro de Supermercados do Sertão; informações especiais do SEBRAE e histórias de empreendedorismos e crescimento com a Rede Limoforça e o Supermercado Garcia. A todos uma excelente leitura! Antônio Vieira: Diretor da Revista Nosso Setor

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CHECKLIST Banco de de imagens Imagens Banco

Facebook

é a rede social que menos cresceu em 2014

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ão há duvidas de que o Facebook é a maior rede social do mundo e provavelmente seguirá assim por algum tempo. Mas a maneira como as pessoas vêm usando a plataforma está mudando: gradualmente, está se tornando um espaço muito mais passivo do que ativo para as interações sociais on-line. Pelo novo critério, no País como um todo, 75% da população pertence às classes C (48%) e D/E (27%) e um pouco mais de um quarto integra as camadas mais ricas. Por essa métrica, a classe A representa 3% e a classe B responde por 23%. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo. Uma nova pesquisa sobre o assunto mostrou que entre as oito maiores redes sociais, o Facebook foi o único que apresentou uma queda na porcentagem de usuários que ativamente usam o serviço por mês em 2014. O estudo, organiza-

do pela empresa de pesquisas Global Web Index (GMI), entrevistou 170.000 pessoas em 32 países para chegar aos números. Enquanto plataformas como Pinterest e Tumblr apresentaram um aumento de atividades de 97% e 95%, respectivamente, o Facebook viu seus números caírem cerca de 9%. A queda foi ainda mais severa na Ásia, 12%, onde outras plataformas WeChat e Qzone estão dominando o mercado, especialmente na China. “Isto não quer dizer que o Facebook está sendo abandonado”, explica Jason Mander, diretor de tendências do GWI. “O que acontece é que as pessoas estão usando a rede com menos intensidade do que antes”. As razões para isso não é uma simples falta de interesse. O aumento da popularidade do Instagram significa que menos

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fotos são colocadas no Facebook e o uso de aplicativos de mensagens como WhatsApp e Kik mostra que as pessoas estão levando suas conversas para outras plataformas. Outro motivo simples para a queda do uso do Facebook são os Smartphohes. Em telas menores e com tempo limitado, as pessoas apenas navegam por seus feed em vez de ativamente usarem o espaço. “Isto encoraja formas de engajamento mais passivas, apenas para dar uma olhadinha”, diz Mander. E esta é a razão pelo qual o Facebook não deve estar preocupado com a nova pesquisa: enquanto as pessoas continuarem pela rede social “dando uma olhada”, os anúncios publicitários funcionam e os lucros continuam a chegar aos cofres de Zuckerberg. Fonte: Forbes Brasil


CHECKLIST

Exposição ao Wi-Fi pode fazer mal às crianças

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A

maioria dos pais ficaria preocupada se seus filhos tivesexposem uma sição prolongada ao chumbo, ao clorofórmio, ao cheiro da gasolina ou a pesticida, por exemplo. A Agência Internacional de Pesquisa sobre Câncer (IRIC), parte da Organização Mundial de Saúde das Nações Unidas (OMS), classifica estes e mais de 250 outros agentes como Classe 2B Carcinógenos, possivelmente cancerígeno para os seres humanos. Outro item que está presente na lista é o campo eletromagnético de radiofrequência (RF/ EMF). As principais fontes de RF/ EMF são rádios, televisores, microondas, telefones celulares e dispositivos Wi-Fi.

“ Mulheres grávidas também devem evitar exposição à radiação de microondas, já que os fetos têm tecido cerebral mais absorvente. Obviamente, estes dispositivos e os campos resultantes são cada vez mais comuns na sociedade moderna. Mesmo se você quiser não pode eliminar a exposição ou a de seus filhos. Mas talvez seja necessário limitá-la sempre que possível. Essa foi uma das conclusões de um relatório publicado no Journal of Microscopy and Ultrastructure de Nova Iorque. A partir de uma análise de outros estudos, os autores argumentam que as crianças e ado-

lescentes estão expostos a um risco maior de radiação. Também foram considerados alguns pontos sobre como os fetos são ainda mais vulneráveis do que as crianças. Por isso, mulheres grávidas devem evitar exposição à radiação de microondas, por exemplo, já que os fetos têm tecido cerebral mais absorvente. Apesar de advertências de o Governo serem emitidas, a maioria das pessoas não tem conhecimento sobre isso. Mas esse não é um aviso para que todos joguem os aparelhos eletrônicos fora. No entanto, é importante abrir a discussão sobre os diferentes níveis de segurança para adultos e crianças. É preciso ficar atento. Fonte: Forbes Brasil

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CONSULTORIA

Como lidar com seu cliente de uma maneira simples e eficaz

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Um assunto muito comentado por profissionais de carreira é o engajamento dos clientes e consumidores com as marcas. Muitas dessas conversas envolvem termos complicados e excesso de análise. É, então, encorajador encontrar artigos e textos que falem sobre “como lidar com clientes” de maneira simples. Jim Connolly é o responsável pela linguagem em seu blog sobre marketing, que leva seu nome, e é o mais famoso do Reino Unido. Veja alguns pontos importantes na relação com seu cliente. As pessoas amam se sentir importantes Fazer com que seus clientes percebam sua importância é essencial. Enviar um feedback após o fechamento de um projeto ou até mesmo mostrar o quanto você gostou de trabalhar com ele. Estes pequenos atos ajudam a mostrar que você é grato pela parceria. As pessoas amam aprender

As pessoas amam falar

Ofereça para seus clientes algo novo e interessante, pois isso torna o aprendizado mais fácil. Se você sabe que a maioria das pessoas que frequentam seu site de compras, por exemplo, são surfistas, acrescente alguma informação ou curiosidade a mais que possa interessar.

A melhor maneira de fornecer uma boa conversa para seus clientes é ter bons produtos e serviços. Se você oferece algo de qualidade, a conversa será compartilhada. Encontre uma maneira de promover seu negócio de maneira divertida.

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As pessoas amam economizar tempo O que você está fazendo para ajudar seus clientes a economizar tempo? Quantas vezes você ficou frustrado de ter de responder um formulário enorme e que parecia complicado? Faça algo para otimizar o tempo.

As pessoas amam relaxar Procure tornar a vida de seus clientes mais fácil, oferecendo um serviço que tenha esse objetivo ou então tornando a relação de vocês o mais fácil possível.

As pessoas amam o sucesso Reflita sobre o que você tem feito para ajudar seus clientes e atingir seus objetivos. Se você oferece algo que preenche alguma necessidade, eles irão voltar. Se, por outro lado, eles não se impressionam com seu produto, é porque não encontraram uma importância pessoal nele. Fonte: Forbes Brasil

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CARREIRA Banco de imagens

Cinco mitos sobre a

vida de Freelancer

O

estereótipo do freelancer ainda é o de um profissional que não tem horários para dormir nem acordar, nunca tira férias e passa o dia de pijama. Pelo menos é o que pensa Sebastián Siseles, diretor para América Latina do site freelancer.com. Segundo ele, a cultura conserva muitos mitos sobre essa modalidade de trabalho mas não porque ela seja nova. “Profissionais autônomos existem desde sempre”, afirma Siseles, “Basta pensar em médicos, advogados, arquitetos e tantos outros que nunca tiveram chefes”. A novidade, de acordo com ele, é que a internet permitiu que profissionais de novas áreas - como arquitetura, marketing

e comunicação, por exemplo também aderissem a essa forma de trabalho, sobretudo pela facilidade de encontrar clientes.

A internet permitiu que profissionais de novas áreas como arquitetura, marketing e comunicação, por exemplo - também aderissem a essa forma de trabalho, sobretudo, pela facilidade de encontrar clientes

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Para Eduardo L’Hotellier, CEO do site de recrutamento GetNinjas, o aumento das importações de equipamentos eletrônicos pelo Brasil na metade dos anos 1990 também colaborou para a tendência. É que a chegada da tecnologia doméstica permitiu que mais pessoas fossem capazes de trabalhar de casa.


Como essa “explosão” ainda é recente, explica L’Hotellier, nossa cultura ainda mistifica a vida do freelancer. Veja a seguir alguns dos enganos mais comuns sobre a modalidade:

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Freelancer sempre ganha mais/menos do que contratado

Enquanto alguns acreditam que o autônomo necessariamente tem salários maiores do que o contratado, outros têm a convicção de que a remuneração dele é mais baixa. Na verdade, segundo L’Hotellier, não dá para determinar quem ganha mais ou menos. “Depende da área, e também do próprio profissional”, diz. Ele explica que pessoas com dificuldade de fazer contatos talvez não consigam montar uma carteira de clientes, e então ganham mais como funcionárias de uma empresa. Já fotógrafos de eventos, por exemplo, normalmente têm um salário melhor se não tiverem que repassar parte da receita para um empregador.

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Não existe hora para trabalhar

“Por incrível que pareça, muita gente acha que o freelancer acorda a qualquer hora e trabalha de pijama o dia todo”, diz Siseles. É verdade que o “escritório” desse profissional pode ser tão descolado quanto um café ou bar. “Isso não quer dizer que ele não tenha reuniões nem compromissos com horários marcados”, afirma o executivo.

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Há menos oportunidades de contato social

Se você não tem um emprego fixo, não tem colegas de trabalho - e, sem eles, não socializa com ninguém ao longo do dia, certo? Errado, diz Siseles. Os horários do freelancer são diferentes, e isso abre espaço para outras relações que não existem na rotina do profissional contratado. “Em vez de ir à academia às sete da noite, ele vai ao meio-dia, e lá conhece outras pessoas com agendas parecidas com a dele”, diz.

3

Ninguém é freelancer por opção

De acordo com Siseles, a modalidade ainda sofre muito preconceito e é vista como um trabalho de “segunda categoria”, ao qual ninguém adere por iniciativa própria. “É uma opção sim”, afirma o diretor do freelancer.com. “Não tem o glamour de trabalhar num escritório da avenida Faria Lima (em São Paulo), mas tem o lado cool de poder trabalhar num café. É uma questão de perfil”.

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Não há nenhuma garantia

“Muita gente pensa que, sendo freelancer, nunca vai se aposentar”, diz L’Hotellier. Ele diz que as pessoas se esquecem da existência de alternativas para garantir um futuro seguro. “O profissional pode contribuir para o INSS como autônomo ou pagar uma previdência privada, por exemplo”, afirma.

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A ideia de que o trabalho é mais instável que outros também criticados por Siseles. “Sem contar a carreira pública, que emprego é realmente estável?”, diz. Além disso, ele argumenta que o freelancer já está acostumado às suas oscilações de renda. “Ele sabe que há meses bons e meses maus, e se prepara para isso”, afirma. Fonte: Revista Exame

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MERCADO

Endividamento e inadimplência melhoram em janeiro, indica CNC

O

uso do 13º salário no pagamento de dívidas em dezembro do ano passado e o menor interesse do consumidor em contrair novos débitos devido ao crédito mais caro levou à melhora dos indicadores de endividamento e de inadimplência das famílias em janeiro, informou a Confederação Nacional de Comércio, Bens e Serviços (CNC). “O consumidor tentou entrar o ano sem elevar dívidas”, disse a economista da CNC, Marianne Hanson.

Embora tenha classificado o cenário como favorável, a economista da CNC fez uma ressalva: a continuidade dessa melhora no endividamento e na inadimplência dependerá quase que exclusivamente da trajetória do mercado de trabalho, onde há um menor ritmo de abertura de vagas. As conclusões constam da Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (PEIC) de janeiro, que abrange respostas de 18 mil consumidores no país. No levantamento, o percentual de famílias que se declararam endividadas em janeiro foi de 57,5%, menor do que o de dezembro do ano passado (59,3%) e inferior ao observado em janeiro de 2014 (63,4%). Ao mesmo tempo, o percentual de endividados que declararam estar com débitos em atraso foi de 17,8%, menor do que o de dezembro do ano passado (18,5%), e o de janeiro de 2014 (19,5%). Fonte: Valor Online 18 | MARÇO /ABRIL 2015 « www.portalredebrasil.com.br

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Isso também contribuiu para a diminuição de parcela de renda das famílias com dívidas, de 29,8% para 29,5% de dezembro do ano passado, para janeiro deste ano.


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CHECKLIST

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Twitter lança ferramenta de vídeo

e grupos em mensagens diretas

O

twitter não quer ser apenas uma plataforma reconhecida pelos 140 caracteres. Não é de hoje que a rede social investe em novas experiências, como estímulo ao diálogo e conteúdo multimídia. Agora, a empresa de Jack Dorsey terá compartilhamento de vídeo gravado direto do mobile e grupos de mensagens diretas. Com a nova atualização do aplicativo, disponível para iOS

e Android, é possível compartilhar vídeos de até 30 segundos direto na página. O Twitter desenvolveu uma ferramenta de filmagem própria para facilitar a experiência dos usuários. Famosos, como o ator Neil Patrick Harris, já começou a postar seus vídeos na rede.

que for adicionado a um novo grupo, o usuário recebe uma notificação e decide se quer ou não permanecer nele. Fonte: Forbes Brasil

Conforme divulgou em seu blog oficial, também foram lançados grupos de conversa privados para até 20 pessoas que não precisam necessariamente seguir umas às outras. Sempre

Dona da TIM, Telecom Itália investirá mais de R$14 bi no Brasil

A

empresa de telecomunicações Telecom Italia, dona da TIM Participações, divulgou nesta sexta-feira plano estratégico para 2015-2017 prevendo investimentos de mais de 14 bilhões de reais (ou mais de 4 bilhões de euros) no Brasil no período. O plano de investimento total da companhia totalizará cerca de 14,5 bilhões de euros nos três anos, sendo aproximadamente 10 bilhões de euros na Itália. Para o lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) no Brasil, especificamente, a Telecom Italia vê crescimento contínuo de 2015 a 2017. Fonte: Reuters 20 | MARÇO /ABRIL 2015 « www.portalredebrasil.com.br

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CHECKLIST

Um líder de verdade precisa de três características básicas

É

comum no ambiente de trabalho, mesmo fora dele, as pessoas serem comandadas por alguém que leva o título de chefe, mas que não têm nada a além de poder do que comandar. Pessoas que não são líderes de verdade. Antes de procurar alguém para seguir e se espelhar, é preciso adquirir confiança em três características básicas desta pessoa: Caráter, Competência e Objetividade. Em primeiro lugar, é preciso conhecer um líder a fundo. É uma pessoa íntegra, que se mantém fiel a seus valores, princípios e crenças. Em segundo, fique atento nas habilidades e talentos. A pessoa consegue entregar aquilo que é pedido? Um bom líder preza isso.

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Por último, entenda quais são os motivos daquela pessoa querer se tornar um líder. Descubra quais são seus objetivos porque a causa é o que mais faz com que as pessoas queiram seguir alguém. Quer se tornar um líder? Então pense no que está fazendo para cumprir estes três pontos. O que você tem feito para transmitir confiança sobre suas características? Observe as qualidades que admira em outras pessoas. Este é o primeiro degrau para se tornar alguém a ser seguido. Fonte: Forbes Brasil MARÇO/ABRIL 2015 « www.portalredebrasil.com.br | 21


CAPA

Idosos cada vez mais exigentes nos supermercados

D

e acordo com pesquisa do Instituto Brasileiro de Pesquisa e Estatísticas (IBGE), o número de idosos quadruplicará até 2060, de 14,9 milhões (7,4% do total), em 2013, para 58,4 milhões (26,7%), em 2060. Entretanto, com o avanço da tecnologia, da medicina e às mudanças de hábitos saudáveis, a expectativa de vida dos brasileiros ultrapassará os 73 anos de idade.

o mercado brasileiro não está preparado para atender às demandas destes potenciais consumidores.

lhor do que há alguns anos. Além disso, 72% da amostra considera sua situação financeira estável ou boa.

Os produtos no quais os consumidores mais sentem falta são: roupas (20%); celulares com letras e teclados maiores (12%); locais frequentados por pessoas da mesma idade (9%); turismo exclusivo (7%) e produtos de beleza (3%). Porém 7% dos entrevistados já adquiriram o costume de comprar pelas Internet.

O Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e o portal de educação financeira Meu Bolso Feliz, apontou um potencial crescimento no consumo e na disposição que os idosos possuem para gastar mais. Conforme estudo, divulgado em 2014, cerca de 41% gastam mais com produtos que desejam do que com itens relacionados às necessidades básicas da casa. A pesquisa foi feita com pessoas acima de 60 anos nas 27 capitais.

Perfil mais exigente de cliente

Em relação à fonte de renda, sete em cada dez (73%) entrevistados recebem auxílio da aposentadoria do INSS ou pagamento de pensão, 14% se dedicam ao trabalho informal, 9% são trabalhadores com carteira assinada, 7% contam com os rendimentos da previdência privada, 5% recebem ajuda dos filhos e somente 4% não possuem qualquer renda.

Dos entrevistados, 45% afirmam ter dificuldades para encontrar produtos destinados ao público de sua idade, impressão esta, que é mais notada entre as mulheres (47%) e pelas pessoas entre 70 e 75 anos (51%). Estes dados mostram claramente que

Ao mesmo tempo em que estão consumindo mais, os consumidores brasileiros da terceira idade têm demonstrado um perfil mais exigente em relação aos produtos que estão adquirindo. Exemplo disso é que mais da metade (52%) alega dar valor à qualidade dos produtos, mesmo que seja preciso pagar caro por isso. Outra constatação é que quase um quarto (23%) dos idosos incorporou a experiência de ir às compras como uma atividade de lazer do seu dia a dia. Seis em cada dez (66%) entrevistados da terceira idade, disseram que a vida financeira que levam atualmente é me-

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Idosos no supermercado A pesquisa aponta ainda, uma das principais dificuldades dos idosos está nas embalagens dos produtos. Desses 78% dos idosos não coseguem ler as informações dos rótulos das embalagens. De acordo com o Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (IDEC), as informações nutricionais dos produtos despertam o interesse dos consumidores, principalmente as mulheres. As letras minúsculas, muitas vezes impressas em cores pouco contrastantes dificultam ainda mais a visão dos idosos, que acham “torturante” na hora da compra. Outra dificuldade é a dis-


prateleiras, pois alguns itens são disponibilizados em alturas inviáveis para quem não tem tanta força, equilíbrio e flexibilidade. Estas e outras questões podem ser pontuadas para melhoria da qualidade de vida dos idosos, em atividades comuns do dia a dia, como ir ao supermercado. “Os consumidores da terceira idade constituem, um importante mercado a ser explorado pelos setores de comércio e de serviços”, afirmou a economista e chefe do SPC Brasil, Marcela Kawauti. Em entrevista, a dona de casa e aposentada, Maria do Socorro dos Santos, 75 anos, que reside no bairro Cristo Redentor, detalha as dificuldades e os pontos de melhorias nos supermercados.

quando encontro ajuda. (RNS): O que a Senhora acha que falta no mercado, para que pessoas com mais idade tenham um acesso facilitado na hora de fazer compras? (MS): Minha dificuldade maior é em supermercados. Acho que falta muita organização. Geralmente mudam muito os produtos de lugar, vou um dia no supermercado e encontro o colorau, por exemplo, logo na primeira prateleira, no outro dia, já está lá no final do corredor. Sem falar também

(MS): Gosto muito de ir às lojas de beleza, cosméticos. Lá as vendedoras são sempre muito atenciosas, quando chego pergunto onde tem o produto que eu quero, elas me levam logo ao lugar e me explicam tudo sobre o produto. Sem falar na organização e disposição dos mesmos, todos com preços e com fácil acesso. De acordo com CEO dos Mercadinhos São Luiz, Severino Ramalho, “todas as lojas do São Luiz atendem as recomendações legais para o público da terceira idade. Buscamos ir sempre além do caixa exclusivo”.

Confira a entrevista: Revista Nosso Setor (RNS): A Senhora encontra dificuldades na hora de comprar nos supermercados e encontrar o que precisa? Maria do Socorro (MS): Sim, tenho muita dificuldade em fazer compra sozinha, principalmente nos supermercados maiores. Geralmente, nem todos os produtos estão com preço e tenho que ficar me deslocando sempre até a máquina para ver o valor. Sem falar nas prateleiras que são sempre muito altas e preciso pedir a ajuda de um funcionário para pegar o produto, isso

nos corredores estreitos que geralmente não dá pra passar dois carrinhos. (RNS): Em qual setor do comércio tem mais facilidade na hora de fazer compras? E por que acha fácil encontrar o que quer nesse setor?

Confira mais: (RNS): O que os Mercadinhos São Luiz oferece para facilitar o atendimento ao cliente de terceira idade? (SR): Para nós o idoso faz parte de uma política geral de atendimento da empresa, onde no topo dessa política

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compromisso está a palavra Respeito. Tudo o que for feito para melhorar sua acessibilidade, conforto e produtos do seu interesse, e que promovam sua vida de modo saudável, faz parte da política de qualidade no atendimento dos Mercadinhos São Luiz. Agora mesmo, por exemplo, estamos construindo na loja do Rio Mar um elevador que dará ao cliente acesso direto à loja, facilitando seu deslocamento e assim ratificando nosso compromisso com ele. Nossos projetos de Vida Saudável, com promoção de atividades físicas e culturais, também fazem parte dessa estratégia. Não subestimamos nessa política empresarial o fato de que a terceira Idade, como se define, é a elite informada, por assim dizer, do mercado. Ela conhece as novidades, tem tempo de ver as mídias, e acima de tudo,

tem muitos anos de “carrinho”, sabe o que é melhor e mais atual. (RNS): Existem produtos destinados exclusivamente para esse público? (SN): Este é um desafio não só nosso, mas de toda a cadeia do setor. A indústria descobre e lança a cada momento novos produtos para atender esse público. O Mercadinho São Luiz mantém nutricionistas centrados nesse nicho de clientes, e nada melhor que oferecer uma boa alimentação para fugir das doenças naturais da idade. Em nossas lojas mantemos espaços com foco nessa preocupação: alimentos com menos teor de sódio, menos gorduras entre outros cuidados. (RNS): Quantos clientes de Terceira Idade frequentam o Mercadinho?

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(SN): A média nacional é de 12% a 15% de pessoas da terceira idade em atividade no mercado de consumo do Brasil, segundo dados recentes publicados pela Revista Superhiper. Em nossas lojas esse indicador sobe um pouco mais porque esse cliente se sente confortável, respeitado e próximo dos nossos colaboradores. Ele sabe que nos Mercadinhos São Luiz ele vai ter o produto que procura, com variedade e informações sobre lançamentos, aquele novo iogurte natural ou o azeite com menor acidez. Tudo se resume ao que disse no início - Respeito, Conforto e Confiança, são três valores indispensáveis a qualquer política de atendimento com foco no cliente. Em especial, aqueles que estarão brevemente participando ainda mais ativamente das decisões de consumo no Brasil.


NEGÓCIO

Os 15 piores países do mundo para fazer

F

azer negócios no Brasil não é nada fácil: só a burocracia, a complexidade e peso dos impostos já são suficientes para desencorajar muita gente. No ranking Doing Business, divulgado todo ano pelo Banco Mundial, o Brasil está no 120º lugar entre 189 economias na facilidade de fazer negócios. Os primeiros lugares ficaram com países asiáticos como Singapura e europeus como Noruega, além dos Estados unidos. Nas últimas posições estão países africanos, com duas exceções: Haiti e Venezuela. Dez critérios foram levados em conta: facilidade de começar um negócio, facilidade de conseguir permissão para construção, pagamento de impostos, resolução de insolvência, garantia de contratos, comércio internacional, provisão de eletricidade, registro de propriedade, proteção a investidores minoritários e obtenção de crédito. Fonte: Exame

Banco de imagens

negócios

Veja abaixo os 15 países que ficaram nas últimas posições do ranking Doing Business, do Banco Mundial: 1° Síria 2° Mauritânia 3° Birmânia 4° República do Congo 5° Guine Bissau 6° Haiti 7° Angola 8° Venezuela 9° Afeganistão 10° República Democrática do Congo 11° Chade 12° Sudão do Sul 13° República Centro Africana 14° Líbia 15° Eritréia MARÇO/ABRIL 2015 « www.portalredebrasil.com.br | 25


ECONOMIA

Economia cresce

0,8% no trimestre até novembro

O

desempenho da economia nas diferentes regiões do País resultou em um aumento de 0,8% do Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br) no trimestre encerrado em novembro em relação ao trimestre finalizado em agosto, quando recuara 0,8%, na mesma base de comparação, informou o BC, ao divulgar o Boletim Regional.

na margem, seguindo o ritmo de crescimento moderado dos meses recentes, em ambiente de recuperação do comércio varejista e de perda de dinamismo da indústria de transformação.

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Para a região Centro-Oeste o IBC-Br avançou 0,1% no período de três meses. A pequena expansão, segundo o BC, pode ser atribuída em grande parte à menor intensidade da atividade Segundo o Banco Central, o agrícola. ritmo da economia permaneNo Nordeste, a expansão do ceu “moderado” no decorrer do segundo semestre de 2014 IBC-Br foi de 0,2%, em relação e que, prospectivamente, o rit- ao trimestre imediatamente anmo de expansão da atividade terior. doméstica tende a ser “inferior ao potencial nos próximos triNeste caso, o documento mestres”. aponta que a atividade foi susA economia da região Sul do tentada, em parte, pelos prograBrasil, cresceu 2,2% em relação mas de transferências de renda ao trimestre finalizado em agos- e pela execução de importantes to, de acordo com o Índice de projetos de investimentos, que Atividade do Banco Central (IBC-Br) por regiões, divulgado pelo se expandiu em ritmo moderado, mas, ainda assim, registrou Banco Central. Os dados são dessazonalizados. crescimento, no decorrer do De acordo com o BC, o resultado ano, superior à média nacional. pode ser explicado em parte, pela No Norte o indicador de ativirecuperação da produção indusdade subiu 1,3%. impulsionado trial e das vendas do varejo. pela indústria e pelo comércio Na região Sudeste, o IBC-Br varejista. registrou avanço de 0,5% no trimestre encerrado em novembro, Fonte: Exame


CHECKLIST

Twitter compra startup de recrutamento de talentos

A empresa não divulgou o valor da transação, mas fontes afirmam que passou dos US$ 30 milhões. A startup já havia arrecadado US$ 4 milhões de investidores incluindo a Lerer

Ventures, SV Angels e William Morris Endeavor. O novo negócio significa que o Twitter é agora dono de uma agência de recrutamento de talentos na mídia social. Assim como muitas empresas que estão começando no mercado, o Niche almeja se transformar em uma plataforma tecnológica, mas por enquanto é muito mais como um serviço de business.

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O

Twitter comprou o Niche, uma startup que conecta publicitários com as estrelas das mídias sociais, que são incrivelmente capazes de faturar com serviços como Vine.

Fonte: Forbes Brasil

Coca-Cola começa a vender leite

“premium”

A Coca-Cola Company possui cerca de vinte marcas diferentes, desde sucos até bebidas energéticas. E, agora, ela entra em um novo negócio: leite.

dos na semana passada com o intuito de aumentar o consumo de bebida láctea, cada vez menor ao longo dos anos, conta o USA Today.

Pensando nos consumidores mais saudáveis, a companhia vai produzir um leite na versão “premium”, com mais fibra, proteínas, antioxidantes, menos açúcar e sem lactose. O preço do produto, entretanto, é o dobro de um leite comum.

O leite premium possui 50% mais proteína, 30% mais cálcio e 50% menos açúcar em comparação ao leite comum.

Chamado “FairLife”, a bebida foi lançada nos Estados Uni-

O CEO da FairLife, Steve Jones, explica que os consumidores procuram um leite de melhor qualidade da mesma maneira que estão dispostos a pagar por café premium. “Espero que seja

a próxima marca bilionária da Coca-Cola”, disse. Nos Estados Unidos, a bebida deve custar US$ 4,20, R$ 11,83 de acordo com a cotação desta terça (10). Ainda não há previsão de chegada da bebida no Brasil. Fonte: InfoMoney

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OPORTUNIDADE

Folia se transforma em

negócio lucrativo

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m 2011, um grupo de amigas foi passar o Carnaval na cidade do Rio de Janeiro. Uma delas, Andrea Jibrine, formada em Moda, criava camisetas personalizadas para a turma desfilar nos blocos de rua. Uma das camisetas tinha estampado o rosto de Carmem Miranda, que era a homenageada em um dos dias da folia e o “bloquinho” delas ficou conhecido como as Carmensitas. Pronto. Nascia ali o nome da marca que vende cerca de 2,5 mil peças por mês, duas mil delas, camisetas. Ao retornar, Andrea e sua irmã Renata decidiram investir em camisetas personalizadas. “Eu já trabalhava com a minha mãe, como estilista, que está no ramo da confecção de lingeries há mais de 40 anos. Minha irmã, a Renata, é arquiteta e trabalhava na Prefeitura”, diz Andrea. Elas aproveitaram a estrutura da fábrica da mãe para os primeiros cortes, a costura e a produção de peças. “Nós investimos R$ 15 mil na compra de tecido, construção do site e produzimos 200 camisetas.” As vendas eram apenas pelo site e as próprias irmãs providenciavam as entregas via correios. No primeiro mês venderam cerca de 20 peças, a maioria no boca a boca, para as amigas. Na tentativa de dar visibilidade para o site, elas enviaram um e-mail para um blog de moda. A blogueira divulgou e veio à guinada da Carmensitas. “Depois do post, os pedidos começaram a chegar. O site não suportou a quantidade de acessos e saiu do ar. Foram muitos pedidos, inclusive de lojas multimarcas querendo ven28 | MARÇO /ABRIL 2015 « www.portalredebrasil.com.br

der nossos produtos”, diz Renata. Para atender aos pedidos, elas modernizaram o site e terceirizaram a produção. “Nos primeiros quatro meses, tivemos lucro e investimos no negócio. Criamos um site mais robusto para suportar os acessos, contratamos uma designer gráfica, investimos na marca e na embalagem.”

“Depois do post, os pedidos começaram a chegar. O site não suportou a quantidade de acessos e saiu do ar. Foram muitos pedidos, inclusive de lojas multimarcas querendo vender nossos produtos”, diz Renata. Percebendo que o mercado de camisetas estava ficando saturado, começaram a diversificar. “O forte ainda é a camiseta, mas hoje é possível comprar objetos para casa, linha praia, toalhas”, diz Renata. Hoje, Renata e Andrea trabalham em um escritório que tem algumas máquinas para produzir peças pilotos, mas a maioria da produção é terceirizada. São cinco funcionárias no escritório e uma equipe terceirizada de aproximadamente 50 pessoas. “Produzimos cerca de 2,5 mil peças por mês, duas mil delas são camisetas”, diz Renata. Andrea segue como a estilista da marca e Renata, que era mais focada nos negócios, passará também para a área de


Foto: Divulgação

estilo. “Vamos trazer um profissional de fora para cuidar da administração dos negócios.” Em 2015, as irmãs querem ampliar a presença em pequenas multimarcas. “Queremos aumentar nossa gama de produtos, investir em uma linha de pijamas e personalizar a linha casa, assim como sãos as camisetas e as toalhas”, diz Renata. Em 2014, a Carmensitas faturou R$ 800 mil e pretende crescer 10% neste ano, com meta de faturamento anual de R$ 1,5 milhão, no médio prazo. Metade da receita é proveniente do site e os outros 50% das vendas em multimarcas. “Fazemos o que gostamos, criamos peças que usaríamos que nossas amigas usariam. Este é um conceito do começo da Carmensitas, seguimos algumas tendências, mas fazendo diferente do que encontramos por aí”, diz Renata. Fonte: Estadão

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ARTIGO

Começou um novo ano

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onta uma velha história que um americano e um japonês (hoje seria um chinês) estavam caçando na África e ficaram sem munição. De repente viram um enorme leão que se aproximava. O japonês tirou os sapatos e começou a calçar o seu tênis de corrida. Ao ver o japonês colocando seu tênis, o americano lhe disse espantado: Você acha que de tênis correrá mais que o leão? Ao que o japonês lhe respondeu: Não preciso correr mais que o leão. Preciso apenas correr mais do que você! Eis aqui uma boa lição para o ano que se inicia. No mundo de hoje, extremamente competitivo, na “selva” em que vivemos, temos que correr, pois para que sobrevivamos num mundo em que não é o maior que vencerá o menor, mas sim o mais ágil que vencerá o mais lento, temos que ter a velocidade necessária para

correr mais que nossos concorrentes deixando-os, e não a nós, como presas do mercado. Para isso temos que decidir com rapidez, empreender novas ideias, enfim, agir. Todos já sabemos que 2015 não será um ano fácil. Pelo contrário. São muitas as nuvens carregadas que se aproximam. Assim, seja você patrão, empregado, profissional liberal ou autônomo, o momento não é o de ficar esperando para ver as coisas acontecerem. Não é hora de ficar devorando as notícias ruins dos jornais e revistas e de ficar grudado na televisão se contaminando de tantas tragédias e notícias ruins que por certo não faltarão. É hora se ser proativo e não apenas reativo. É hora de acreditar em sua capacidade de vencer obstáculos, de correr mais que o leão e de atingir o su-

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prepare-se para correr!

cesso e não só sobreviver. E para correr mais que o leão você tem que estar preparado e com o equipamento certo. Por isso, antes de sair correndo, lembre-se de se preparar bem, investir em você, estudar, ler e participar de todas as oportunidades que possam fazer de você um vencedor. Pense nisso. Sucesso!

Luiz Marins, palestrante e apresentador do programa Motivação & Sucesso da Rede Vida de Televisão.



EXPANSÃO

F

undada em 2002, por Bernardo Ouro Preto e Victor Leal, a rede de supermercados começou com uma loja no bairro paulistano do Morumbi e hoje já está em toda a Grande São Paulo Quem frequenta as lojas do Grupo St Marche provavelmente discorda do refrão da música Piercing, do cantor Zeca Balero (“lugar de ser feliz não é supermercado”). Direcionado para um público sofisticado, que não se importa em pagar mais por novidades gastronômicas, a rede mantém um ambiente agradável e já faz planos para chegar à 18ª loja, em São Paulo. Ao DCI, o gerente de expansão do Grupo, Guilherme Martinelli, afirma que a empresa tem comemorado bons negócios, mesmo em

tempos de crise. E conta que a novidade mais recente é a inauguração da 18ª unidade da companhia, localizada em Alphaville, Barueri (SP).

“A empresa tem comemorado bons negócios, mesmo em tempos de crise.” A escolha do ponto de venda, na opinião do executivo, deve-se ao fato da região ser praticamente uma cidade, com uma série de condomínios fechados e um grande centro industrial e empresarial. “Por isso, além de um consumidor volante da região, temos os consumidores locais, que buscam novidades, produtos exclusivos e experiências diferenciadas”.

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Atualmente, dos 18 em-

preendimentos da St. Marche, 14 estão instalados na capital. Há dois em Barueri (nos bairros Aldeia da Serra e Alphaville. No ABC Paulista, a loja fica na cidade de São Caetano do Sul. Por fim, há o espaço instalado na região da Granja Viana. Contudo, o portfólio da empresa é maior e envolve outra operação, como comenta Martinelli. “O Grupo St Marche também conta com o Empório Santa Maria, referência gastronômica em São Paulo”, disse. A respeito do perfil da bandeira, o executivo lembra que além das gôndolas com produtos entre perecíveis e importados, as lojas têm padaria, hortifrúti e adega. Todas contam com um café onde são servidos sanduíches e sucos - o pão de queijo é o carro-chefe.

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Grupo ST Marche expande para 18 unidades


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Conforme o gerente, a rede tem sempre produtos selecionados e grande variedade de opções exclusivas. Sem falar no design das lojas, que causam impacto aos clientes. “A arquitetura, o projeto de iluminação e a comunicação visual das unidades seguem identidade clean, elegante e divertida, que proporcionam ambientes convidativos e certamente acolhedores.” Público influente e alinhado Sobre a nova empreitada, em Alphaville, o Grupo explica que a região já estava no radar há algum tempo, pois concentra um público numeroso, influente e alinhado com a filosofia da companhia. “Acreditamos que Alphaville ainda conta com poucos serviços para este público. Ao ocupar esta brecha, queremos levar o conceito de que fazer supermercado pode ser bom e competitivo, sem deixar

de ser [em um local] bonito, com ambiente agradável e com atendimento realmente próximo ao cliente.” Com relação ao conceito da marca, o executivo ressalta que todas as lojas trazem o Manifesto St Marche, que resume a definição do Grupo do ato de ‘fazer supermercado na época atual’. “É um conceito que compreende a curadoria dos produtos oferecidos e a priorizar a proximidade com o cliente”, argumenta Martinelli. De acordo com o gerente de expansão, o St Marche dispõe cerca de 10 mil itens e a nova loja de Alphaville segue o padrão da rede, apesar de ter área de vendas maior (aproximadamente 1250 metros quadrados, 47% a mais do que a média das outras lojas). E ainda tem serviços adicionais: peixaria com mais de 100 tipos de espécies frescas e cozinha exposta de onde saem pratos da rotisserie.

“Quanto ao projeto da loja, temos madeira em mais áreas, como nas de queijos, frios e hortifrúti, para trazer mais aconchego e elementos ligados à natureza. Também há a nova tipologia de frases decorativas nas paredes, mais modernas e também mais descontraídas”. Marcas próprias Destino tanto para aqueles que precisam comprar um pão francês ou repor um sabão em pó em casa, por exemplo, o St Marche também aposta em atendimento aos interessados em adquirir itens gourmets de diversas procedências. “Este é nosso grande diferencial, mas atualmente temos incrementado as nossas linhas de marca própria, a Receita St Marche e a Essencial St Marche.” Fonte: DCI

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ARTIGO

A onda da Gourmetização

Porém, pouquíssimas iniciativas foram vistas. Aqui no Brasil, quase ninguém trabalha dessa forma. Tirando um grande varejista têxtil, uma rede de supermercados e um varejo de produtos de beleza, o que se vê são desejos de ser omni, são iniciativas que não agregam ao consumidor. Com isso na cabeça, comecei a procurar entender o porquê disso. Estudei, pesquisei, entrevistei gestores. Nesse período percebi que a grande maioria deseja sair da situação onde se encontram e se tornar um case. Ficam pensando em ideias mirabolantes, em soluções tecnológicas, sistemas caros, processos complicados, burocráticos e grandes quantias de dinheiro. E assim, essas ideias não saem do papel. Todos querem parecer “descolados”, aparecer na mídia, ser reconhecido por uma mudança radical na forma de vender online. Ou off-line, ou seja, lá como for. Soluções simples, começar devagar, um passo e depois o outro... Isso não se vê.

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m artigos anteriores, falei sobre a exigência do neoconsumidor e como ele quer ser atendido. Sobre como ele quer ter a mesma experiência independente do canal que se relacione com uma marca. Na verdade, não só eu disse como o mercado só fala nisso nos últimos anos.

Fui pesquisar o que é ser “descolado” nos tempos de hoje e achei um termo que se encaixa perfeitamente no assunto. O Gourmet. Não pelo fato de tornar algo Premium, mas pelo fato de complicar as coisas simples. O termo gourmet era usado com cuidado, para definir a arte da boa comida e bebida. Designava os verdadeiros conhecedores e apreciadores de vinho e da gastronomia, que prezavam pela qualidade e autenticidade do que degustavam. Hoje tudo é gourmet. Até o brigadeiro (leite condensado + chocolate em pó + granulado), hoje é gourmet. Castanhas, frutas secas, paçocas... Tudo isso é adicionado para que o simples brigadeiro se torne uma iguaria gastronômica. Não acho isso ruim! Até porque, os números das vendas desses produtos, mostra que é muito bom! Cheguei à conclusão que gourmetizaram o conceito OMNI, mas ninguém sabe qual ingrediente vai ser mais atrativo. Não fazem o básico, pois o básico está fora de moda.

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Vamos devagar. Dá para montar uma receita aqui, começando com os ingredientes básicos primeiro:

Para integrar os canais, não dá pra jogar a castanha, a paçoca, as frutas secas tudo de uma vez.

O Leite condensado: 1 canal

Precisamos trabalhar em uma iniciativa de cada vez e ver se fica bom. Se dá certo. Como por exemplo, integrar a base de clientes. Sem isso nenhum dos demais ingredientes fará sentido na nova receita.

O chocolate em pó: 2 canais O granulado: quem sabe 3 canais (até porque geralmente o brigadeiro acaba antes de sair da tigela) Modo de preparo:

Depois trabalharemos no segundo ingrediente.

1 - Primeiro você tem que ter um canal de vendas. Esse canal (assim como o leite condensado dentro da validade), deve atender bem, respeitar o consumidor, ser competitivo e se relacionar com transparência. 2 - Depois, você deve ter o segundo canal. Esse canal deve conseguir atender e impactar o consumidor da mesma forma que o primeiro, porém com mais conveniência.

Funcionou bem? Vamos para o terceiro, o quarto, o quinto... Não estou aqui para passar receita de doce e nem muito menos de como fazer a integração de canais, mas apenas para dizer que não se tornar OMNI pelo fato de não ser simples é inadmissível. O consumidor quer facilidade, ele quer praticidade e quer simplicidade, mas também quer ser Premium. Então, sejamos simples no modo de agir e Gourmet na forma de se relacionar.

3 - Aí você adiciona o terceiro canal, que pode ser um aplicativo móbile, um totem ou um shoppablewall. Pronto! Temos mais de um canal de vendas! O que precisamos fazer agora é integrar os canais.

Luiz Felipe Ennes (felipe@ gsecomm.com.br) sócio responsável pela área comercial da GS&ECOMM.

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ECONOMIA

Salário mínimo atinge maior poder de compra diz Banco Central

A

tualmente em R$ 788, o salário mínimo atingiu, em janeiro, o maior poder de compra desde agosto de 1965, revela levantamento divulgado pelo Banco Central (BC). De acordo com o Boletim Regional do BC, apresentado em Porto Alegre, apenas no período entre julho de 1964 e julho de 1965 o salário mínimo comprava mais do que hoje, em valores corrigidos pela inflação. De acordo com o Banco Central, a valorização do salário mínimo tem determinado, em parte, a elevação da renda real dos trabalhadores nos últimos anos, principalmente dos empregados que ganham menos e dos beneficiários da Previdência Social. De 2003 a 2014, o rendimento médio da população ocupada com renda de até um salário mínimo cresceu 52% a mais do que o salário mínimo. O movimento pode ser explicado pela formalização do mercado de trabalho, que atraiu profissionais que ganhavam menos

que o mínimo. Para a população que ganha de 1 a 1,5 salário mínimo, o rendimento médio real do trabalhador subiu 1% a mais que o mínimo de 2003 a 2014. Na faixa de 1,5 a 3 salários mínimos, o indicador aumentou 23% menos que a correção do mínimo. Para a população que ganha mais de 3 salários mínimos, o rendimento médio real subiu 53% a menos que o mínimo. Segundo o BC, 28,2% dos trabalhadores brasileiros recebem o salário mínimo e 54,4% ganham de um a três salários mínimos. De acordo com a instituição, a política de valorização do salário mínimo é a grande responsável pela recuperação do poder aquisitivo dessa faixa de renda. Desde 2008, o salário mínimo é reajustado a cada ano com base no crescimento do Produto Interno Bruto (PÌB) de dois anos anteriores e da inflação pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) do ano anterior.

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O INPC mede a inflação para famílias de menor renda, de até seis salários mínimos. A fórmula garante a reposição da inflação a cada ano. Caso a economia tenha crescido dois anos antes, o cálculo garante aumento real – acima da inflação – para o salário mínimo. A política de valorização chega ao fim neste ano. No início de janeiro, a presidenta Dilma Rousseff assegurou que a fórmula será mantida nos próximos quatro anos, mas o Congresso precisa aprovar um projeto de lei sobre o tema. Apesar dos avanços no rendimento dos trabalhadores, o Banco Central alerta que a po-

lítica de valorização do mínimo está aumentando o custo médio da mão de obra. Na indústria, as elevações da renda não estão sendo acompanhadas pelo aumento do emprego. De 2012 a 2014, a população ocupada na indústria caiu, embora o rendimento médio tenha subido. Isso indica que menos pessoas trabalham hoje na indústria ganhando, em média, mais do que em 2012.

Segundo levantamento divulgado no mês passado, o salário mínimo de R$ 788 compra 2,22 cestas básicas, a melhor relação desde 1979. De acordo com o documento, o mínimo subiu 76,54% acima do INPC desde 2003, mas está longe do ideal. Para o Dieese, o salário mínimo que cobriria as necessidades básicas de uma família de quatro pessoas corresponderia a R$ 3.118,62.

A valorização do salário mínimo também é constatada por outros órgãos, como o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese).

Fonte: Agência Brasil

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MERCADO

Supermercados terão de se adequar aos novos hábitos de consumo Banco de imagens

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onsumidor endividado e a previsão de crescimento menor da renda fazem com que as redes tenham de ser mais assertivas no mix de produtos e mais adeptas às promoções e descontos. A perspectiva do pior desempenho dos últimos oito anos no setor supermercadista - com previsão de crescimento de 2% este ano - acende o sinal de alerta entre os empresários, em especial os de pequeno e

médio porte. O bolso do consumidor mais apertado sinaliza a necessidade de melhorias na adequação do mix de produtos ofertados. “O consumidor não quer perder o padrão de consumo adquirido no passado. Ao invés de deixar de comprar, ele passa a racionalizar as suas compras”, afirmou o gerente de atendimento da Nielsen, Fábio Gomes da Silva, durante o balanço do ano da Associação Brasileira de Supermercados (Abras).

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Segundo o especialista, isso aponta que o supermercadista deverá ficar mais atento ao que é ofertado aos clientes. “As categorias oferecidas deverão apresentar um diferencial”, disse Silva, lembrando que os consumidores brasileiros esperam fatores como vantagens ao adquirir o produto e promoções. Do ano passado para cá, segundo o especialista, o varejo todo sentiu os sinais de retração - no setor supermercadista não é diferente.


Mudança de hábito Pesquisa realizada pela Nielsen no terceiro trimestre de 2014 apontou que o brasileiro foi 5,6% menos ao supermercado. Fatores como o maior endividamento e a inflação, que elevaram os preços dos alimentos, foram os responsáveis pela frequência. Já o estudo Consumer Insight, realizado pela KantarWordpanel também no terceiro trimestre do ano passado, apontou que os brasileiros estão priorizando as compras no início da semana, principalmente em virtude do alto número de promoções que os canais de venda fazem nesses dias. “Os consumidores vão atrás de produtos que tragam satisfação pessoal na hora da compra”, disse Silva. Ainda segundo o levantamento da Kantar, de segunda a quarta-feira são os dias preferidos da semana para a compra, para 37% dos entrevistados. Este número vem aumentando ao longo do tempo. Em 2009, por exemplo, esse índice era de 33%. A compra durante a semana ganha cada vez mais peso. No atacarejo essa importância é ainda maior: 68%. Entre os brasileiros entrevistados pela Kantar, as compras realizadas nos finais de semana representam 34%. Já 29% preferem quintas e sextas-feiras. Ajustes econômicos O desempenho menor deve-se aos ajustes econômicos

que o País passará ao longo deste ano. Além da inflação, mesmo que mais contida, o setor alimentar ainda pressionará os preços ao consumidor. “A estimativa está nesse patamar, pois estimamos uma leve alta no desemprego, que não deve passar de 5,7% este ano. O rendimento da massa salarial será de 1,2%, apenas. Isso afeta diretamente o consumo das famílias”, explicou Yamada. O presidente da Abras, ao ser questionado sobre uma possível revisão para o crescimento de 2% deste ano, afirmou que “só se for para maior”. A crescente preocupação com o desabastecimento de água e com a possibilidade de apagões parece não tirar o sossego dos supermercadistas brasileiros. “A grande maioria das redes já trabalha com o reúso da água de chuva para a limpeza da loja e dos banheiros”, afirmou Yamada. Sobre uma crise energética, o presidente da entidade afirmou que, hoje, os supermercados não dependem exclusivamente da distribuição de energia. “Os lojistas produzem energia e todos têm geradores que aguentam até duas horas”. O aumento da tarifa também não é motivo de alarde. “Hoje, a cada R$ 100 faturados numa loja, R$ 1,50 é para energia”. Yamada ressaltou também que 70% do consumo de energia de um supermercado ficam por conta do ar-condicionado e dos refrigeradores. “Muitos já aderiram à proposta de modernizar o sistema de refrigera-

ção”, concluiu ele. Volume de venda As mudanças no hábito de consumo fizeram os supermercadistas apresentarem um volume menor de vendas no ano passado. Dados da Abras (Índice de Vendas dos Supermercados ) apontam que no acumulado do ano, os mais de 84 mil supermercados em operação no País tiveram incremento real de 2,24% em suas vendas. Em 2013 esse indicador foi de 5,36%. “O crescimento dos supermercados tem se mantido sustentável no Brasil nos últimos 10 anos”, informou o presidente de Associação, Fernando Yamada. O balanço apresentado foi superior à perspectiva de 1,9% feita pela entidade em agosto do ano passado. “Em janeiro de 2014, a nossa expectativa era de crescimento de 3%. Revimos o índice para 1,9% e, como já era esperado, superamos as previsões feitas”, disse ele. Mesmo sendo o pior desempenho do varejo alimentar desde 2006 - quando o setor apresentou queda de 1,59% nas vendas no acumulado do ano - Yamada afirmou que os supermercadistas e fornecedores estão otimistas para o desempenho de 2015. “Eu sou um eterno otimista. Nosso desempenho tem sido sempre positivo, apesar de não ser crescente”, argumentou. Fonte: DCI

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MERCADO

Em 5 anos, País dobrarão exportação de frutas

L

uiz Roberto Barcelos, presidente da Associação Brasileira dos Produtores Exportadores de Frutas (Abrafrutas) e sócio e diretor de produção da Agrícola Famosa, maior produtora de melão do País, com fazendas no Ceará, prevê que, até 2020, as exportações brasileiras de frutas frescas deverão dobrar. Mas mesmo assim o valor exportado ficará muito aquém do Chile, cujas exportações de frutas alcançam, anualmente, US$ 4,5 bilhões, enquanto as do Brasil não chegam a US$ 700 milhões. Ele falou ao Diário do Nordeste no estande brasileiro na 23ª FruitLogística, maior feita de frutas do mundo, que se

realiza em Berlim. De acordo com Barcelos, as empresas associadas à Abrafrutas - que respondem por 85% das exportações - estão já empenhadas no sentido que se cumpra a meta de incrementar “muito fortemente”, nos próximos cinco anos, as vendas de frutas frescas para o exterior. Para isso, em parceria com a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex), o setor não só passará a investir em novas tecnologias, como também vai participar mais ativamente das feiras internacionais, como a FruitLogistica e a MPA, a maior das américas, nos EUA.

O presidente da Abrafrutas ressalta o que chama de “conjunção de fatores” a favor da fruticultura. “A presença da senadora Kátia Abreu no comando do Ministério da Agricultura é um fato positivo, pois ela tem estreito vínculo com a produção agropecuária, conhece os gargalos do setor e como soluciona-los”, diz Luiz Roberto Barcelos. Ele cita como outro fator favorável a desvalorização do real, contribuindo para o aumento das vendas externas, “o que já começa a acontecer com o melão, a manga, a maçã e o mamão”.

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Estiagem A Abrafrutas acompanha de perto a questão da escassez de chuvas em várias regiões produtoras, como o Nordeste e, especificamente o Ceará, onde o governo estadual já iniciou, por meio da Cogerh, um plano de restrição da oferta de água aos perímetros irrigados. “Este é mesmo um problema que nos preocupa. Algumas empresas produtoras, como a Agrícola Famosa, da qual sou sócio, já compraram terras em outros estados como forma de garantir sua produção na próxima safra e o cumprimento dos prazos de entrega aos importadores”, revelou. Durante a manhã de ontem, no Messe Berlim - centro de eventos da capital alemã - Barcelos reuniu-se, separadamente, com o presidente da Associação das Empresas Produtoras de Frutas do Hemisfério Sul, que deseja manter relações

estreitas com a Abrafrutas, e com o seu similar do Chile, que manifestou o mesmo interesse. Embaixadora Em fevereiro, a embaixadora do Brasil na Alemanha, Maria Luiza Ribeiro Viotti, visitou o estande brasileiro na FruitLogistica, acompanhado de assessores. Simpática, Luiza percorreu cada um dos espaços ocupados pelas empresas de vários estados - incluindo as três do Ceará: Tropical Nordeste, Agrícola Famosa e Itaueira - e depois fez perguntas a respeito da fruticultura nacional. Durante a visita, a embaixadora ouviu explicações de Eduardo Caldas, gestor de projetos da Apex, e do secretário-executivo da Abrafrutas, o baiano José Eduardo Brandão Costa, que, qual um banco de dados, despejou uma série de números e informações sobre as expor-

tações brasileiras de frutas frescas. Na ocasião, a embaixadora Luiza Ribeiro conversou também com o Carlos Prado, sócio-presidente da empresa cearense Itaueira, e com seu filho Tom Prado, que acaba de assumir a presidência da Comissão de Fruticultura da Confederação Nacional da Agrocultura. A diplomata abordou o Acordo de Livre Comércio Mercosul-União Europeia, que se arrasta há quase 10 anos, e ouviu de Carlos Prado a opinião de que, inviabilizado esse entendimento como tudo parece indicar, o Brasil deveria partir para um acordo bilateral com a União Europeia. A embaixadora preferiu não fazer comentários. Egídio Serpa Colunista Diário do Nordeste

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EXPANSÃO

Produtor de laranja busca expansão comercial Banco de imagens

Em função da estiagem, a citricultura deve registrar quebra de pelo menos 30% na temporada de 2014/2015. Em meio à entressafra, os preços dos contratos com a indústria de suco estão abaixo do mínimo e, para o setor, uma saída é expandir em vendas nos mercados interno e externo. Na última semana, representantes do setor se reuniram com a ministra da Agricultura, Kátia Abreu, junto a outras cadeias de frutas, para apresentarem os pleitos dos respectivos segmentos. Em relação às laranjas, o diretor executivo da Associação Nacional dos Exportadores de Sucos Cítricos (CitrusBr), Ibiapaba Netto, conta que dentre as principais solicitações estavam o fomento à demanda doméstica e apoio do ministério nas negociações de taxas de importação. Mercado Para o executivo, o mercado brasileiro tem um grande potencial de consumo de suco de laranja e o aumento na demanda seria positivo tanto para a indústria quanto para os produtores rurais. “Precisamos de incentivo ao

consumo de suco 100% da fruta, coisa que algumas marcas como a Del Valle já estão fazendo, ou uma ação que diferencie o néctar de um suco integralmente da fruta. Ainda não temos certeza do que pode ser feito, mas precisamos discutir e buscar saídas”, afirma Netto. No mercado internacional, as tarifas de importação são o maior entrave para as exportações. Nos Estados Unidos, por exemplo, o setor paga cerca de

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US$ 415 por tonelada só para ter acesso ao mercado. Considerando o volume de 150 mil toneladas embarcadas anualmente ao país, em torno de US$ 62,25 milhões deixam de entrar nas empresas brasileiras em função do tributo. A questão tarifária também prejudica as vendas de suco para a Europa e países asiáticos, como Japão e Coréia do Sul.


“Precisamos de uma mediação mais intensa do Ministério, entre nós e os importadores”, enfatiza o diretor. Fomento Em vista destes problemas lá fora, a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil) e a Associação Brasileira dos Produtores Exportadores de Frutas e Derivados (Abrafrutas) assinam uma parceria para promoção das frutas nacionais. O investimento inicial é de R$ 5,2 milhões, com foco em ações nos Estados Unidos, Emirados Árabes Unidos, Alemanha, Reino Unido, Espanha, Hong Kong, França e Rússia. Produção Por detrás das questões comerciais, o presidente da Câmara Setorial da Laranja, Marco Antônio dos Santos, diz que a situação das lavouras não é das melhores. “Até o momento, estimamos quebra de 30% pelos prejuízos que a estiagem deixou. Só teremos informações

Segundo Santos, os produtores querem reajuste do preço mínimo, pois a baixa remuneração ainda dificulta o controle de doenças na lavoura. O valor estabelecido pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) é de R$ 11,45 por caixa de 40,8 quilos, porém, o produto é comercializado para a indústria entre R$ 10 e R$ 11. Devido à entressafra, os preços para o mercado in natura mostram recuperação, praticados entre R$ 14 e R$ 15, mas ainda estão cerca de 20% menores quando comparados ao mesmo período de 2014. Na avaliação dos pesquisadores do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), a baixa oferta de frutos de qualidade é que o tem sustentado os preços nestes patamares, visto que, no decorrer de 2014, os valores praticados chegaram a ficar abaixo de R$ 10. “Certamente precisamos de subsídios do governo neste ano. Houve uma melhora mas muitos produtores não têm laranja no pé”, afirma Santos. Fonte: DCI

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mais concretas em meados de março, mas a perspectiva é essa”, diz.


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