Autismo na Sociedade - Marcos Junior da Silva

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UNIVERSIDADE CRUZEIRO DO SUL GRADUAÇÃO EM JORNALISMO

AUSTISMO NA SOCIEDADE: A INCLUSÃO DA PESSOA AUTISTA A ARENA CORINTHIANS

MARCOS JUNIOR DA SILVA MARTINS

SÃO PAULO 2020

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UNIVERSIDADE CRUZEIRO DO SUL GRADUAÇÃO EM JORNALISMO

AUSTISMO NA SOCIEDADE: A INCLUSÃO DA PESSOA AUTISTA A ARENA CORINTHIANS

MARCOS JUNIOR DA SILVA MARTINS RGM: 17570425

Relatório de Fundamentação Teórica e Metodológica apresentado ao Curso de Graduação em Jornalismo da Universidade Cruzeiro do Sul, como parte dos requisitos para a obtenção do título de Bacharel.

Orientador: Prof. Dr. Nivaldo Ferraz

SÃO PAULO 2020

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FICHA TÉCNICA

Título: Autismo na Sociedade Característica Técnica do Produto: ●

Produto: Documentário em podcast.

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Formato: Áudio em MP3 para internet.

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Duração: 00:22:43 – Vinte e dois minutos e quarenta e três

segundos ●

Recursos de Edição: Software Adobe Audition

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Sinopse: O autismo foi descoberto a 112 anos e mesmo assim,

muitos países ainda tratam o transtorno como uma doença. Neste Podcast, iremos quebrar os paradigmas e trazer a visão de pessoas que vivem no meio desse mundo incrível.

Edição de texto: Marcos Junior da Silva Martins Reportagem: Marcos Junior da Silva Martins Roteiro: Marcos Junior da Silva Martins Técnico de Áudio: Isabella Oliveira e Yan Orientador: Prof. Dr. Nivaldo Ferraz Coordenador do curso: Professor Mestre Antônio Assis

Entrevistados: Sara Rocha Fábio Souza Samuel Lima Mirele Aquino Felipe Nilo

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Resumo

Esse trabalho, tem como propósito mostrar a uma ação criada por um estádio, que favorece as pessoas do transtorno do espectro do autismo (TEA) e também a não veiculação do desse tipo de informação na mídia. Já que é um assunto que pode trazer a felicidade para os autistas. Irei mostrar teorias que falam sobre a manipulação da mídia na questão das informações serem veiculadas e abordar do por que jornalistas e veículos deixam de publicar essas informações.

Relacionado ao produto, gravei um podcast, na onde entrevisto autistas, ativistas, psicóloga, para falar sobre o autismo na sociedade Palavras chaves: autismo, podcast, autistas, arena Corinthians, mídia

Abstract

This work aims to show an action created by a stadium, in which it favors people with autism spectrum disorder (ASD) and also the non-broadcasting of this type of information in the media. Since it is a subject that can bring happiness to autistic people. I will show theories that talk about the manipulation of the media in the matter of information being conveyed and address why journalists and vehicles fail to publish this information.

Related to the product, I recorded a podcast, where I interview autistic people, activists, psychologist, to talk about autism in Society Keywords: autism, podcast, autistic, Corinthians arena, media

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Sumário 1. Introdução .................................................................................................. 6 2. Objetivos .................................................................................................... 8 2.1 Objetivo Geral ............................................................................................. 8 2.2 Objetivo Específico ..................................................................................... 8 3. Problematização e Hipótese .................................................................... 9 3.1 Problema .....................................................................................................9 3.2 Hipótese ..................................................................................................... 9 4. Justificativa ............................................................................................. 10 5. Plano estratégico para desenvolvimento do Produto ........................ 12 6. Referencial Teórico ................................................................................ 14 6.1 Aspectos Teóricos .................................................................................... 14 6.2 Aspectos Metodológicos .......................................................................... 15 7. Referências ............................................................................................. 16 8. Cronogramas .......................................................................................... 18 9. Apêndice ................................................................................................. 19 9.1 Projeto Experimental ................................................................................ 19 9.1.1 Título ................................................................................................... 19 9.1.1.1 Autismo na Sociedade ....................................................................19 9.1.2 Área e Formato ................................................................................... 19 9.1.2.1 Área ............................................................................................... 19 9.1.2.2 Formato ......................................................................................... 19 9.1.3 Sinopse .............................................................................................. 19 9.1.4 Descrição do Projeto .......................................................................... 19 9.1.5 Características do Projeto .................................................................. 19 9.1.6 Transcrição das Entrevistas ............................................................... 20 9.1.7 Roteiro ................................................................................................ 26 10. Diário de Campo .................................................................................... 34 11. Anexos .................................................................................................... 37 11.1.1 Pauta ................................................................................ ............ 37 11.1.2 Pauta ............................................................................................. 38 11.1.3 Pauta ............................................................................................. 39 11.1.4 Pauta ............................................................................................. 40 11.1.5 Pauta ............................................................................................. 41 11.2 Termo de Autorização ........................................................................... 42 11.2.1 Sara Rocha .................................................................................... 42 11.2.2 Samuel ........................................................................................... 43 11.2.3 Fábio Sousa ................................................................................... 44 11.2.4 Mirele Aquino ................................................................................. 45 11.2.5 Felipe Nilo .......................................................................................46

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1. Introdução O autismo — nome técnico oficial: Transtorno do Espectro do Autismo (TEA) é uma condição de saúde caracterizada por déficit na comunicação social (socialização e comunicação verbal e não verbal) e comportamento (interesse restrito e movimentos repetitivos). Não há só um, mas muitos subtipos do transtorno. Tão abrangente que se usa o termo “espectro”, pelos vários níveis de comprometimento há desde pessoas com outras doenças e condições associadas (comorbidades), como deficiência intelectual e epilepsia, até pessoas independentes, com vida comum, algumas nem sabem que são autistas, pois jamais tiveram diagnóstico.

Não há nenhum fator específico e definitivo relacionado a causa do TEA. Sabese que está mais presente em crianças prematuras, filhos de mães fumantes ou alcoolistas e pais mais velhos. Implica-se ainda à possibilidade de uso de algumas drogas na gestação, poluição ou outros fatores ambientais. O certo é que se trata de uma condição herdada geneticamente.

Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), estima-se que, em todo o mundo, uma em cada 160 crianças tenha o transtorno. No Brasil, os dados ainda são muito limitados, mas informações do Censo Escolar mostram que o número de alunos com autismo que estão matriculados em classes comuns no Brasil aumentou 37,27% entre os anos de 2017 (77.102) e 2018 (105.842).

No Brasil, não existem dados oficiais sobre o número de pessoas com esse transtorno. Mas pelos casos que são apresentados, e até mesmo dados não oficiais, identificamos que existem muitos portadores do autismo no Brasil. Com isso, um estádio de futebol, a Arena Corinthians, decidiu incluir dentro do seu espaço um local dedicado aos autistas. Esse espaço inclui uma área totalmente isolada de qualquer barulho, para que não assuste os torcedores que apresentam esse transtorno. Essa ação feita pela Arena foi um grande passo para que torcedores que apresentam o TEA possam ir aos estádios, assistir o seu time de coração. Além do espaço para acompanhar os jogos, no mesmo local, existe uma sala de jogos para que os torcedores que não quiserem mais acompanhar o jogo possam se distrair de outra forma.

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Segundo o livro, Mídia e Deficiência, produzido pela Agência de Notícias dos Direitos da Infância e Fundação Brasil: “No Brasil, multiplicam-se prêmios e reconhecimentos para reportagens que se dedicam às grandes questões nacionais. Mas Deficiência ainda não é considerada uma questão de todos os brasileiros; no máximo, um problema de alguns núcleos familiares. No imaginário social, essas famílias devem aceitar o fardo de terem que lidar por tempo indeterminado com um parente próximo que não enxerga, não ouve, não anda, não conseguiu aprender a ler e a fazer contas como a maioria da população que teve acesso à educação”.

Uma notícia como essa deveria ser espalhada em todos os veículos de comunicação, afinal, muitos torcedores desejam assistir o jogo do time de perto e não sabem da existência desse espaço de inclusão para eles. Mas a realidade é diferente.

A notícia só foi publicada em portais de notícias e nada mais além disso. Emissoras de TV e Rádio não veicularam nenhuma informação sobre esse grande salto que os autistas deram.

Este projeto de pesquisa pretende, portanto, mostrar a base de dados levantados e análises feitas do porquê esse tipo de informação não é veiculada na mídia. Com base nesses aspectos e em análise textuais, tentaremos decifrar as razões para as Pessoas Autistas, permanecerem invisíveis aos olhos da mídia.

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2. Objetivos

2.1 Objetivo Geral

Mostrar se a ação que o estádio promoveu com uma área designada a pessoas que tem o Transtorno espectro autista (TEA),é acessível para todos os tipos de classes sociais ou existe um embargo para que os portadores do possam ter acesso e identificar, quais a motivações para que a mídia esconda esse tipo de informação do seu público. Sobre o produto, o objetivo é ter uma visão de como é o autismo na sociedade e saber dos próprios autistas suas visões sobre esse transtorno que é esquecido na mídia.

2.2 Objetivo Especifico

Identificar se as principais mídias, tem algum receio de transmitir esse tipo de informação, se tiver, do porquê, já que são notícias que favorecem um grupo de necessidade especial. Analisar matérias que já foram publicadas sobre os autistas e verificar a forma que a mídia transmite esse tipo de informação.

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3. Problematização e Hipótese

3.1 Problema De acordo com teorias levantadas, sabemos do poder da mídia de influenciar o seu público. Hoje não temos dados oficiais de pessoas que possuem o espectro do autismo no Brasil, com isso, temos muitas desinformações. Nesse contexto, de que as mídias têm o poder de influência, do por que será que temos poucas informações de sobre os autistas na mídia.

3.2 Hipóteses A mídia, não veicula, pois acredita que esse tipo de informação não é necessária para os seus telespectadores e não vai ganhar atenção com isso. Acredito nessa hipótese, por que não temos muitas informações sobre os portadores do autismo no Brasil, Então, a mídia, não tem o porquê veicular essas informações, pois não vai ganhar atenção e vai atingir um público pequeno.

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4. Justificativa A escolha do tema parte de uma ação que a Arena Corinthians, criou um espaço, em um local específico do estádio, onde existe um sala própria para receber os autistas. Se pararmos para pensar, é um avanço para os para as pessoas do espectro. Hoje não temos (no Brasil) dados oficiais do número de pessoas com esse transtorno. Mas essa informação não é tratada da maneira que deveria. A mídia não disponibilizou muitas informações relacionado a essa ação, sobre como funciona para ter acesso essa área, se precisa pagar, como que funciona. Partindo dessas informações de que a mídia não divulga informações que na sua visão não seria de interesse popular, temos algumas teorias que se encaixam nessa questão

Pioneiros na apresentação da teoria do agendamento, Maxwell McCombs e Donald Shaw (1972), confirmam que a mídia tem a capacidade de influenciar a projeção dos acontecimentos na opinião pública, estabelecendo um pseudo-ambiente fabricado e montado pelos meios de comunicação.

Devido tudo isso, eu me interessei por falar sobre esse assunto. Muitas pessoas tratam o a pessoa que tem o TEA com uma pessoa demente, mas não é isso.

Muitos desenvolvem conhecimentos que vão além. Essas pessoas que tem esses pensamentos, não tem informações ao seu alcance sobre os portadores desse transtorno.. “conquistou-se a consciência de que as comunicações não intervêm diretamente no comportamento explícito; de preferência, tendem a influenciar o modo como o destinatário organiza a própria imagem do ambiente”. Wolf (2005,p. 138),

A escolha do tema também parte, de uma série, no qual eu acompanho em um aplicativo de entretenimento de filmes e séries. A série se chama ATIPYCAL e conta a história de Sam Gardner, um garoto que acabou de completar 18 anos e que é autista. O Sam, sempre foi protegido da sua mãe, mas logo depois de completar a maioridade, ele quer viver a vida como qualquer pessoa. Depois dessa série, eu tentei buscar dados no Brasil, sobre os portadores desse transtorno, porém não consegui achar dados precisos, e isso me deixou um pensamento. Do por que eles são

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invisíveis aos olhos da mídia. Fazendo que eu sempre pensasse em fazer um projeto de pesquisa, que fale das pessoas que fazem parte desse transtorno.

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5. Plano estratégico para desenvolvimento do Produto ●

Linguagem: Linguagem simples, baseada em podcast informativo com

discursos objetivos e diretos, com o intuito abordar temas que são pouco discutidos na mídia. ●

Linha Editorial: Reportagem narrativa jornalística, com a presença de

personagens reais desmembrando sobre o autismo na sociedade ●

Missão: Tornar o produto audiovisual público com a missão de dar voz

aos autistas ●

Visão: Abordar sobre o autismo na sociedade.

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Valores: ser reconhecido como um podcast de referência para ajudar os

autistas ●

Tempo: O programa inicial é de 16:02:55 com uma apresentação de

00:20:20 e com o encerramento de 08:45:10 ●

Capa:

Sinopse: O autismo foi descoberto a 112 anos e mesmo assim, muitos países ainda tratam o transtorno como uma doença. Neste Podcast, iremos quebrar os paradigmas e trazer a visão de pessoas que vivem no meio desse mundo incrível.

Formato: O Podcast “Sociedade Caster: Autismo na Sociedade” traz uma visão sobre o autismo na brasil e algumas partes do mundo. O Programa consiste m uma entrevista com pessoas que estão envolvidas no autismo.

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Recursos: O documentário ficará disponível para escuta na plataforma soundcloud uma plataforma online para ouvir músicas e áudios, onde há um espaço reservado para podcast.

Públicos Alvo: O Podcast quer abranger todo o público que tenha interesse de aprender sobre o assunto. Hoje temos muita desinformação sobre o autismo.

Também queremos dar voz aos autistas que estão escondidos pela mídia.

Finalidades: Um documentário jornalístico, com cunho informativo claro e com um bom alcance. Será veiculado em plataformas digitais gratuitas e pagas para que todos possam compreender as necessidades desses grupos de forma acessível.

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6. Referencial Teórico

6.1 Aspectos Teóricos Diversos autores serão usados para construção do projeto. Irei iniciar com uma descrição sobre o transtorno do espectro autista e logo depois sobre a teoria utilizada.

Hewitt (2006) e Leo Kanner (1943), após descreverem casos de 11 crianças com comportamentos diferentes, observaram características especiais no que se referia à capacidade de se relacionar com o outro, utilizando-se da palavra autismo para caracterizar as pessoas que apresentavam determinados distúrbios. Essa foi sua primeira tentativa de definição sobre o autismo.

McCombs e Shaw (1972) concluíram que: “o mundo político é reproduzido de modo imperfeito pelos diversos órgãos de informação. Contudo, as provas deste estudo, de que os eleitores tendem a partilhar a definição composta dos media acerca do que é importante, sugerem fortemente a sua função de agendamento (McCombs e Shaw, 1972, McCombs (2000, p. 78) afirma que é competência da mídia dizer “não só sobre o que pensar, mas como pensar sobre isso”

A Teoria do Agendamento pressupõe que as notícias são como são porque os veículos de comunicação nos dizem em que pensar, como pensar e o que pensar sobre os fatos noticiados.

Nas palavras de Wolf (2005,p. 138), “conquistou-se a consciência de que as comunicações não intervêm diretamente no comportamento explícito; de preferência, tendem a influenciar o modo como o destinatário organiza a própria imagem do ambiente’(Wolf (2005,p. 138),

Traquina, fala em seu livro, sobre o seguinte pensamento sobre o agendamento.

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O processo de agendamento pode ser descrito como um processo interativo. A influência da agenda pública sobre a agenda da mídia é um processo gradual através do qual, a longo prazo, se criam critérios de noticiabilidade, enquanto a influência da agenda da mídia sobre a agenda pública é direta e imediata, principalmente quando envolve questões que o público não tem uma experiência direta. Desta maneira, propõe-se que a problemática do efeito do agendamento seja diferente de acordo com a natureza da questão (Ebring et al. apud Traquina, 2000, p. 33).

6.2 Aspectos Metodológicos O produto será um Podcast, na onde irei entrevistar, pessoas que vivem no meio do autismo. Com base em algumas informações que serão colhidas através de estudos e na internet, irei questionar os entrevistados sobre algumas questões que irei criar. Entrevistarei três autistas, que também são ativistas da causa, uma psicóloga infantil, para falar sobre o autismo na infância e o criador de um projeto para o autismo.

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7. Referências

WOLF, M. Teorias da comunicação. 8ª. Ed. Lisboa: Editorial Presença, 1999.

MCCOMBS, M. A teoria da agenda: a mídia e a opinião pública. Petrópolis: Vozes, 2004.

MCCOMBS, M.; SHAW, D. The agenda-setting function of mass media.

Public Opinion Quaterly, n.36, p.176-182, 1972

FORMIGA, Fábio de Oliveira Nobre. A Evolução da Hipótese de Agendasetting.

Dissertação

de

Mestrado.

Programa

de

Pós-Graduação

em

Comunicação da Universidade de Brasília, 2006.

PENA, Felipe. Teoria do Jornalismo. São Paulo: Contexto, 2008.

Associação Brasileira de Autismo. Política nacional de atenção à pessoa portadora da síndrome do autismo. Em C. Gauderer (Org.), Autismo e outros atrasos do desenvolvimento: Guia prático para pais e profissionais (pp. 31-34). Rio de Janeiro: Revinter, 1997.

Kanner, L.. Affective disturbances of affective contact. Nervous Child, 2, 217-250, 1943

HEWITT, Sally. Compreender o autismo: estratégias para alunos com autismo nas escolas regulares. Porto: Ed. Porto, 2006

STELZER, Fernando. Uma pequena história do autismo. São Leopoldo: Pandorga, 2010.

ANDI – Agência de Notícias dos Direitos da Infância e Fundação Banco do Brasil, 2003

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TRAQUINA, Nelson. O Poder do Jornalismo: análise e textos da teoria do agendamento. Coimbra: Minerva, 2000.

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8. Cronograma

Tabela 1 – Cronograma Etapa I (1º Semestre de 2020) Fonte: Elaborado pelo próprio autor Atividades – 1ª Etapa TCC

Fevereiro Março Abril

Levantamento Referências

x

Fichamento Referências

x

x

Maio Junho

x

Principais Teóricos

x

Pesquisa Metodológica

x

x

x

x

Tabela 2 – Cronograma Etapa II (2º Semestre de 2020)

Fonte: Elaborado pelo próprio autor Atividades – 2 Etapa TCC Contato com as Fontes

Agosto Setembro Outubro Novembro Dezembro X

X

Entrevistas

X

Dec. das Entrevistas

X

Criação do Roteiro

X

Edição do Podcast Relatório Entrega Final

X X

X X

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9. Apêndices 9.1

Projeto Experimental

9.1.1 Título 9.1.1.1

Título: Autismo na Sociedade

9.1.2 Área e Formato

9.1.2.1

Área: Rádio // Podcast.

9.1.2.2

Formato: Entrevista / Reportagem / Documentário

9.1.3 Sinopse O autismo foi descoberto a 112 anos e mesmo assim, muitos países ainda tratam o transtorno como uma doença. Neste Podcast, iremos quebrar os paradigmas e trazer a visão de pessoas que vivem no meio desse mundo incrível.

9.1.4 Descrições do projeto O produto escolhido será um Podcast, em forma de entrevista, na onde irei falar com pessoas que estão dentro do autismo. O Podcast conta com entrevista, sobre o autismo na sociedade, histórias pessoas sobre o autismo, conselhos e muita informação pra deixar você por dentro desse assunto.

9.1.5 Característica do Produto O tema será desenvolvido através de um produto auditivo, com forma de entrevista. As entrevistas serão realizadas com ativistas da causa, cum criador de projeto social, uma psicóloga infantil e autistas. Terá uma vinheta leve do início ao fim do Podcast e no final, um conselho de todos os participantes para os ouvintes.

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9.1.6 Transcrição das entrevistas Entrevistada: Sara Rocha

Marcos Jr Pergunta: Qual a sua visão sobre o autismo no Brasil?

Resposta: No Brasil, eu vejo que já mais ativistas, coisa que em Portugal, sinceramente não existe. Portanto mesmo que o Brasil, tenha um caminho a andar eu acho que já há bastante pessoas a falar como é ser autista. Infelizmente em Portugal não temos dados nem estatísticas, praticamente nada e além disso não tem ativistas a falar do assunto

Marcos Jr Pergunta: Como você descobriu que uma pessoa autista?

Resposta: A bem, isso foi engraçado, foi diferente, Eu estava a ler um livro chamado “Invisible Woman” que é um livro sobre dados e como na comunidade médica as mulheres são muito esquecidas, ou seja na comunidade científica estuda outros automedicamentos e complementos médicos em homens e não inclui as mulheres nos estudos. E um deles era o autismo. Quando começaram a reunir traços atípicos do autismo, não estudaram as mulheres e o que aconteceu foi que, como as mulheres tem uma socialização diferente, elas ficaram de lado ou seja, elas não foram contabilizadas quando houveram diagnósticos. A minha mãe tentou fazer o diagnóstico quando eu era criança e disseram que eu não podia ser autista por que eu tinha amigos, que é outro Mito que não faz sentido em quem diz isso. E portanto decidi o que era uma mulher autista, isso fez todo o sentido pra mim e a partir daí foi só esperar pelo diagnóstico e pesquisar

Marcos Jr Pergunta: Como é o autismo na Europa?

Resposta: Aqui no Reino Unido, sim. Aqui haja mais diagnostico, mais conhecimento apesar de não ser não ser perfeito, mas em Portugal, o que acontece é que muitas das pessoas que são chamadas de auto funcionamento não estão diagnosticadas ou seja encontramos algumas pessoas sim, mas por acaso que elas acabaram de descobrir o meu blog, e descobriram que são autistas por causa disso.

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Mas em geral em Portugal ainda a uma tendência de que o autismo é só não verbal ou o severo, ainda não a muito conhecimento sobre o autismo

Entrevistado: Fabricio Sousa (Tio Faso)

Marcos Jr Pergunta: Como você descobriu que você era autista?

Resposta: Meu diagnóstico tem dois anos, mais ou menos. Eu tenho 37, foi com 35 que eu descobri que era autista, 36 fui diagnosticado oficialmente e 37 neste ano em fevereiro, fui laudado como autista. Pra mim a diferença foi que eu desisti de querer morrer ao saber que era autista, porquê tudo começou a fazer sentido e tudo ficou muito mais fácil de lidar. Comecei a me perdoar mais pelos meus erros, erros não dificuldades que aconteciam comigo, que eu culpava o jeito que eu era, não sabia o porquê que era assim e eu entendi que era da minha deficiência. Então tem coisa que não tem como a gente mudar e as coisas que eu posso, vou tentando com terapia e muito esforço

Marcos Jr Pergunta: A mídia influência para o bem ou para o mal, quando o assunto é autismo?

Resposta: A mídia tenta passar uma boa imagem do autismo, por mais que seja um pouquinho focado nos estereótipos, ela ainda faz um bom serviço. O que acontece muito é que ainda existe figuras públicas que usam o autismo de forma pejorativa. Eles estão na mídia e as vezes causam muitos problemas, como por exemplo usar o autismo com xingamento.

Marcos Jr Pergunta: Como você ajuda o autismo no Brasil?

Resposta: Eu trabalho em algumas frentes atualmente que eu sou ativista da causa, então falo bastante sobre o autismo, divulgo muita informação, do palestras e de forma pessoal, eu indico muitas pessoas que acham que são autistas, pra se consultar aonde eu fiz o diagnóstico, pra ter certeza ou não e nessa tem mais de 60 que se descobriram o autismo por minha causa e conseguiram o diagnóstico e vou divulgando a palavra do “Steam”, farei meus vídeos, textos e tudo

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mais pra poder ajudar a informar mais e mais as pessoas e tentar colaborar com a diminuição do número de diagnosticado no Brasil que hoje é 10%.

Entrevistada: Mirele Aquino

Marcos Jr Pergunta: Qual é a importância de identificar o autismo na infância?

Resposta: Bom quando a gente está falando do transtorno do espectro do autismo, a gente está falando sobre a possibilidade de atrasos ou déficits em algumas áreas do desenvolvimento. Lá na infância o cérebro está em processo de amadurecimento maior, no que se diz respeito a plasticidade neuronal, então quando a gente aproxima a intervenção desses períodos, a gente visualiza menos dificuldade secundária ou seja dificuldades decorrentes desses déficits primários que já estão instalados e não participaram de um processo de intervenção. Não significa por tanto que os ganhos serão somente nessa fase, essa fase tem maior ganho por conta de uma maior neuroplasticidade

Marcos Jr Pergunta: Qual conselho que você dá para os país?

Resposta: Além de ajudar nesse desenvolvimento infantil, propriamente dito com a criança m, o nosso trabalho tá voltado a orientar os país e não somente os pais, orientar os cuidadores que tem contato direto com a criança e também as escolas por que são ambientes estão inseridos no contexto de interação da criança e que muitas das vezes, esses contextos não tem orientação no sentido de como intervir, de como melhorar, de como ajudar esse processo de desenvolvimento.

Então todo trabalho conta com uma orientação, orientação aos país é de fundamental importância porquê além com as dificuldades das próprias demandas da criança, os países muita das vezes não compreende de que forma pode ajudar, mesmo que queiram ajudar, então a gente mostra o caminho e como percorrer esse caminho para que a intervenção seja eficácia. Eu costumo dizer que o pilar para que uma intervenção dê certo, que os resultados e os ganhos sejam persistentes e sejam generalizados eles precisam contar com essa participação familiar, então a participação familiar seria um pilar da intervenção, seria um fator primordial no sentido de que a intervenção ela só é efetiva se há a participação desses pais,

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então ajuda a esses pais no sentido de acolhimento, das suas dúvidas, das suas angústias e também no sentido de orientação de como eles podem amenizar essa angústia no sentido de conhecer como ajudar os seus filhos Entrevistado: Samuel Lima

Marcos Jr Pergunta: Quando descobriu o autismo?

Resposta: Eu fui diagnosticado com autismo, quando eu tinha de 8 pra 9 anos. O que eu acho importante para o diagnóstico cedo do autismo, ao diagnosticar cedo a criança e a criança está em desenvolvimento ainda, você pode preparar a escola, o tratamento, então tem muita oportunidade de ajudar a criança, porque ela ainda é pequena então ela tem muita coisa para passar, então você pode adaptar o colégio, você já pode pensar no futuro. Então é muito importante você preparar toda a vida dela de acordo com os modos dela.

Marcos Jr Pergunta: Visão sobre o autismo no Mundo?

Resposta: Depende muito de cada pais que é abordado o autismo, existem países, estados e cidades que as intervenções funcionam melhor depende de cada caso, cada pessoa, cada pais. Então o mundo por assim dizer, precisa se conscientizar que o autista não é incapaz, que todo o autista é capaz, não importa em qual lugar do mundo você esteja, não importa em que pais você tenha nascido e não importa em que cultura você esteja, o autista é capaz, se não enxergam que ele não é capaz, é por que não deram ferramentas pra ele, mas todos os autistas são capazes, não importa onde você tenha nascido.

Entrevistado: Felipe Nilo

Marcos Jr Pergunta: Explique sobre o seu projeto Resposta: Nosso projeto na verdade não é um projeto social, ele é um projeto privado, uma clínica particular mas a gente tem uma pegada social também.

A cada 5 alunos nosso a gente gera uma bolsa pra quem está em situação de risco, pra famílias que estão em situação de risco social, tudo isso. O projeto iniciou em

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2013 sempre com essa pegada de querer ter uma questão social, porém a gente não podia, porque trabalhávamos em uma instituição terceirizada, aonde eles não visavam essa questão, apenas as questões financeiras. A partir do momento que a gente montou a clínica, daí sim a gente conseguiu desenvolver esse trabalho.

Hoje esse trabalho é desenvolvido no Rio de Janeiro, na Barra da Tijuca e em São Paulo, no Morumbi.

Marcos Jr Pergunta: Visão do autismo no Brasil Resposta: O Autismo no Brasil, ele tem crescido muito nesses últimos 5 anos, de 5 anos pra cá ele tem sido bastante falado, inclusive pelas mídias sociais e hoje as mídias sociais se tornaram um grande aliado nosso pra poder falar do Autismo, falar da inclusão, falar do que realmente é, quando a gente fala de autismo muitas pessoas associam a uma doença, sendo que autismo não é doença, o autismo é uma condição neurológica na onde a criança apresenta alguns atrasos no desenvolvimento e infelizmente nós temos ainda a falta de informação no Brasil.

A informação atingir todas as classes, então nós pegamos classes D, Classe C e eles ainda não tem informação sobre o autismo, então o autismo no Brasil, precisa dar um passo maior, sem sobra de dúvidas e infelizmente tem virado um mercado financeiro muito grande, aonde as pessoas tem colocado o financeiro acima de tudo, lembrando que o amor não paga as nossas contas, porém a gente não pode colocar o financeiro acima do amor se não a gente perde a causa, hoje nós precisamos lutar pela causa. Hoje nós temos grupos de apoio as famílias de todo o Brasil, mas ainda precisamos dar um passo um pouco maior com leis de inclusão que realmente funcione, com pessoas que realmente lute, com escolas que realmente fazem a inclusão, com políticos que sabem e lutem por direito e pelas nossas crianças então nós precisamos dar um passo maior ainda

Marcos Jr Pergunta: Depois da participação no The Wall, houve um procura maior sobre o seu projeto?

Resposta: Na verdade a participação no Caldeirão do Hulk, nosso propósito sempre foi levar a informação, levar a informação de uma maneira correta, uma maneira coerente e quando veio essa oportunidade da gente participar do Caldeirão

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do Hulk, a primei coisa que a gente falo foi, vamos levar a informação, vamos conseguir atingir o nosso objetivo, é atingir o maior número de famílias possíveis no Brasil e no Mundo, levando a informação de uma maneira correta, coerente, uma maneira simples, com linguagem simples para que as famílias pudesse compreender, nosso objetivo era encorajar as famílias e como consequência sem sobra de dúvidas nós tivemos um aumento significativo de procura de famílias, não só pra ser aluno nosso, mas pra apoio, pra pedir aconselhamentos né, então foi muito bom

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9.1.7 Roteiro ROTEIRO TCC / PODCAST Autismo na Sociedade - Marcos Junior RGM: 17570425

Sonora Tempo: 15 segundos sem fala A sonora permanece por todo Podcast, com um tom mais baixo.

Marcos: Olá, bom dia, boa tarde ou boa noite. Eu sou o Marcos Junior e Está começando agora o nosso sociedade’caster, o podcast da SOCIEDADE. Tempo: 00:00:10 – dez segundos Hoje iremos falar sobre o autismo, (O autismo — nome técnico oficial: Transtorno do Espectro do Autismo (TEA) — é uma condição de saúde caracterizada por déficit na comunicação social (socialização e comunicação verbal e não verbal) e comportamento (interesse restrito e movimentos repetitivos). Não há só um, mas muitos subtipos do transtorno. Tão abrangente que se usa o termo “espectro”, pelos vários níveis de comprometimento — há desde pessoas com outras doenças e condições associadas (comorbidades), como deficiência intelectual e epilepsia, até pessoas independentes, com vida comum, algumas nem sabem que são autistas, pois

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jamais tiveram diagnóstico.). Pra falar com a gente desse assunto, eu entrevistei cinco pessoas que estão relacionadas ao espectro e que irão dar as suas declarações a algumas perguntas.

A primeira entrevistada de hoje, é a Ativista Luso-brasileira, Sara Rocha, que foi questionada sobre a visão de uma pessoa de fora do pais, sobre o autismo no Brasil.

Tempo: 00:00:42 – quarenta e dois segundos

Autismo no Brasil: Tempo: 0:30 – trinta segundos Começa em: “ 3:30 – No Brasil...”

Termina em” 4:00 – A falar do assunto...”

Marcos: Sara contou pra gente como ela descobriu que era uma “pessoa autista”..

Tempo: 00:00:05 – cinco segundos

Sara Rocha: Tempo: 2:03 – dois minutos e três segundos Começa em: “10:54 – Bem isso foi engraçado...”

Termina em” 12:17 – Esperar o diagnóstico e pesquisar...”

Marcos: Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), estima-se que, em todo o mundo, uma em cada 160 crianças tenha o transtorno. No Brasil, os dados ainda são muito limitados, mas informações do Censo Escolar mostram que o número de alunos com autismo que estão matriculados em classes comuns no Brasil aumentou 37,27% entre os anos de 2017 (77.102) e 2018 (105.842).

Ainda falando com a Sara, elas nos mencionou como que o autismo é na Europa.

Tempo: 00:00:31 – trinta e um segundos

Sara Rocha:

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Tempo: 0:45 – quarentena e cinco segundos Começa em: “ 06:10 – Aqui no reino unido...”

Termina em”06:55- Auto funcionamento

Marcos Curioso observar que quando se fala de autismo, pensa-se nas crianças. A criança autista necessita toda a atenção e cuidados, certamente. No entanto, estas crescem e envelhecem. Apesar disso, existe pouca literatura quando o assunto são os adultos com autismo.

Agora, iremos seguir com um palestrante brasileiro, o Fabio Sousa o “Tio Faso” que também é autista. antes de tudo ele falou um pouco sobre como ele descobriu que tinha o espectro/ Tempo: 00:00:31 – trinta e um segundos

Tio Faso: Tempo: 0:52 – cinquenta e dois segundos Começa em: “meu diagnóstico...”

Termina em: “ Vou tentando, com terapia e muito esforço...”

Marcos Questionei ele sobre a mídia, se ela tem o poder de influenciar para o bem ou para o mal e ele deu essa declaração.

Tempo: 00:00:08 – oito segundos

Tio Faso: Tempo: 0:40 – quarenta segundos Começa em: “A mídia, tenta passar uma boa imagem...”

Termina em: “ Usar o autismo com xingamentos por exemplo...”

Marcos: Ele também contou sobre como ele ajuda o autismo Brasil Tempo: 00:00:05 – cinco segundos

Tio Faso:

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Tempo: 1:03 – um minuto e três segundos Começa em: “Eu trabalho em algumas frentes...”

Termina em “ Ser só 10% no Brasil, que é um privilégio...”

Marcos: O autismo começa na infância, e afeta uma em cada 200 crianças. Em geral é detectado aos 3 anos de idade e, em alguns casos, já aos 18 meses de vida.1 As taxas de ocorrência distribuem-se desigualmente entre os sexos, com probabilidade quatro vezes maior de manifestação em meninos.

Nós do Sociedade’Caster, falamos com a Psicóloga infantil, Mirele de Aquino (sobrenome), que falou um pouco sobre a importância de identificar o autismo o mais rápido possível, para que comecem os tratamentos e que os pais entendem as crianças. Segue um trecho da conversa Tempo: 00:00:36 – trinta e seis segundos Psicologa Mirele – Tempo: 0:53 – cinquenta e três segundos Começa em: “ Bom, quando a gente tá falando...”

Termina em “ Por conta de uma maior neuroplasticidade...”

Marcos: Ela também falou dos conselhos que dá para os país.

Tempo: 00:00:06 – seis segundos Psicologa Mirele – Tempo: 1:59 – um minuto e cinquenta e nove segundos Começa em: “ Além de ajudar nesse desenvolvimento...”

Termina em “ Conhecer como ajudar o seus filhos”

Marcos: Não há nenhum fator específico e definitivo relacionado a causa do TEA. Sabese que está mais presente em crianças prematuras, filhos de mães fumantes ou alcoolistas e pais mais velhos. Implica-se ainda à possibilidade de uso de algumas

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drogas na gestação, poluição ou outros fatores ambientais. O certo é que se trata de uma condição herdada geneticamente.

Voltando aos palestrantes, eu entrevistei o Samuel, que também é autista.

Samuel falou sobre o Autismo no brasil e no mundo, falou sobre quando foi diagnosticado Segue o trecho que ele fala do diagnóstico Tempo: 00:00:35 – trinta e cinco segundos

Samuel: Tempo: 0:51 – cinquenta e um segundos Começa em: “ Eu fui diagnosticado...”

Termina em “De acordo com os modos dela...”

Marcos: Questionado sobre o autismo no mundo, o Samuel deu a seguinte declaração Tempo: 00:00:05 – cinco segundos

Samuel: Tempo: 0:50 cinquenta segundos Começa em: “Em relação ao autismo no mundo...”

Termina em “ Onde você nasça...”

Marcos: A inclusão da criança autista é sempre um tema inquietante frente às propostas de educação inclusiva, principalmente em se considerando que a síndrome traz consigo uma série de características que têm sido usadas como argumento para a não inserção escolar destas crianças. O problema é que, apesar de ser crescente o interesse pelo autismo infantil, fato que pode ser observado pelo grande número de congressos, encontros e grupos de estudos sobre o assunto, estudos consistentes sobre os processos de aprendizagem de crianças autistas vem sendo aplicados para a melhoria da educação/inclusão.

Depois das palavras do Samuel, entrevistamos Felipe Nilo, que criou um projeto destinado aos autista. Felipe falou um pouco sobre seu projeto e suas visões sobre o autismo. De início. Explicou como que é o seu projeto

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Tempo: 00:00:30 – trinta segundos

Felipe Nilo: Tempo: 1:03 – Um minuto e três segundos Começa em: “Nosso projeto na verdade...”

Termina em “E em São Paulo no morumbi”

Marcos: Ele também fala sobre sua visão do autismo no Brasil...

Tempo: 00:00:06 – seis segundos

Felipe Nilo: Tempo: 1:53 – um minuto e cinquenta e três segundos Começa em: “ O Autismo no Brasil, tem crescido...”

Termina em “Nós precisamos dar um passo maior ainda...”

Marcos: Questionei o se depois da sua participação no ‘The Wall’ um quadro do programa do apresentador Luciano Huck, NA Globo, se houve uma procura maior sobre o seu projeto.

Tempo: 00:00:13 – treze segundos

Felipe Nilo: Tempo: 0:54 – cinquenta e quatro segundos Começa em: “ É na verdade, a participação no caldeirão...”

Termina em “ Foi muito bom...”

Marcos: Com todas essas declarações, pedirmos para que todos os convidados mandasse uma mensagem de apoio para todos os autistas ou país que estão escutando esse podcast. Sabemos que o autismo precisa ser mais valorizado e que essas pessoas estão batalhando por isso.

Tempo: 00:00:10 – dez segundos

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Sara Rocha: Tempo: 1:33 – um minuto e trinta e três segundos Começa em: “ 15:51 – É o que eu diria...”

Termina em” 16:48 – pela sociedade...”

Tio Faso: Tempo: 1:44 – um minuto e quarenta e quatro segundos Começa em: “ Você não está com defeito...”

Termina em “Você tem todos os instrumentos para ser feliz”

Felipe Nilo: Tempo 0:25 – vinte e cinco segundos Começa em: “ Sem sombras de dúvidas, lutar...”

Termina em” Aprendo cada dia com eles...”

Samuel: Tempo: 0:41 – quarenta e um segundos Começa em: “A mensagem que eu deixo...”

Termina em” Amor e compreensão por ele”

Mirele Tempo: 0:17 – dezessete segundos

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Começa em: “O conselho que eu daria para...”

Termina em “ Por uma inclusão verdadeira no Brasil...”

Marcos Tempo: 0:29 – vinte e nove segundos Começa em: ‘’O meu conselho’’ Termina em ‘’Até a próxima gente, tchau’’

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10. Diário de Campo Fevereiro Semana 1 • •

Escolha do Tema Levantamento das Referências

Semana 2 •

Fichamento das Referências

Março Semana 1 •

Fichamento das Referências

Abril Semana 2 • •

Fichamento das Referências Principais Teóricos

Maio Semana 2 • •

Pesquisa Metodológica Principais Teóricos

Junho Semana 1 • •

Pesquisa Metodológica Principais Teóricos

Semana 3 •

Entrega da 1ª Etapa do TCC

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Agosto Semana 1 •

Entro em contato com as fontes

Semana 2 •

Entro em contato com as fontes

Semana 3 •

Entro em contato com as fontes

Setembro Semana 1 •

Entro em contato com as fontes

Semana 2 •

Entro em contato com as fontes

Semana 3 •

Entro em contato com as fontes

Semana 4 •

Entro em contato com as fontes

Outubro Semana 2 • •

Criação do Roteiro Entrevistei a Sara Rocha

Semana 3 •

Entrevistei o Fábio Sousa

Semana 4 •

Entrevistei o Samuel Lima

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• •

Entrevistei a Mirele Aquino Entrevistei Felipe Nilo

Semana 5 •

•

Decupagem das entrevistas Atualização do Relatório

Novembro Semana 2 • • • • •

Edição do Podcast Gravação do Podcast Gravação dos OFF’S Atualização do Relatório Criação da Imagem do Podcast

Semana 3 •

Atualização do Relatório

Semana 4 • • •

Correção do Relatório pelo Professor Atualização do Relatório Entrega da 2ª Etapa do TCC

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11. Anexo

11.1 Pautas

PRÉ- PAUTA

PRODUTO: PODCAST

TEMA/ASSUNTO

-

Marcos Junior da Silva Martins

-

Autismo na Sociedade

DATA DA ENTREVISTA

- AUTISMO NA SOCIEDADE

10/10/2020

HISTÓRICO O Autismo é esquecido na média e com isso tem desinformação. A sociedade precisa saber que o autista não tem só um transtorno.

ENFOQUE/ANGULAÇÃO Sara, luso-portuguesa, mora na Inglaterra, é ativista da causa, é autista e descobriu o TEA depois de adulta.

FONTES Sara Rocha (Ativista e Autista) PERGUNTAS 1 - Como você vê o autismo no Brasil?

2 - A mídia influencia para o bem ou para o mal do autismo?

3 - Hoje o que você mudaria no autismo no Brasil?

4 - Quando que você foi diagnosticado?

Se foi quando era criança, qual a importância de detectar isso cedo?

Se for quando já era adulto, como que você lidou?

5 - Hoje você ajuda de qual forma dentro do autismo?

Explique por gentileza: 6 - Qual a sua mensagem para os autistas que vão escutar esse podcast?

7 - Como que você vê o autismo no Mundo?

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11.1.2 Pauta

PRÉ- PAUTA

PRODUTO:

TEMA/ASSUNTO

PODCAST

- AUTISMO NA SOCIEDADE

-

Marcos Junior da Silva Martins

-

Autismo na Sociedade

DATA DA ENTREVISTA 13/10/2020

HISTÓRICO O Autismo é esquecido na média e com isso tem desinformação. A sociedade precisa saber que o autista não tem só um transtorno.

ENFOQUE/ANGULAÇÃO Tio Faso, é palestrante, ativista da causa e autismo.

FONTES Fábio Sousa (Tio Faso) (Ativista e Autista) PERGUNTAS: 1 - Como você vê o autismo no Brasil?

2 - A mídia influencia para o bem ou para o mal do autismo?

3 - Hoje o que você mudaria no autismo no Brasil?

4 - Quando que você foi diagnosticado?

Se foi quando era criança, qual a importância de detectar isso cedo?

Se for quando já era adulto, como que você lidou?

5 - Hoje você ajuda de qual forma dentro do autismo?

Explique por gentileza: 6 - Qual a sua mensagem para os autistas que vão escutar esse podcast?

7 - Como que você vê o autismo no Mundo?

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11.1.3 Pauta

PRÉ- PAUTA

PRODUTO:

TEMA/ASSUNTO

PODCAST

- AUTISMO NA SOCIEDADE

-

Marcos Junior da Silva Martins

-

Autismo na Sociedade

DATA DA ENTREVISTA 18/10/2020

HISTÓRICO O Autismo é esquecido na média e com isso tem desinformação. A sociedade precisa saber que o autista não tem só um transtorno.

ENFOQUE/ANGULAÇÃO Samuel, é palestrante, ativista e tem autismo. No podcast, ele vem falar um pouco sobre o autismo na Sociedade.

FONTES Samuel Lima (Autista) PERGUNTAS: 1 - Como você vê o autismo no Brasil?

2 - A mídia influencia para o bem ou para o mal do autismo?

3 - Hoje o que você mudaria no autismo no Brasil?

4 - Quando que você foi diagnosticado?

Se foi quando era criança, qual a importância de detectar isso cedo?

Se for quando já era adulto, como que você lidou?

5 - Hoje você ajuda de qual forma dentro do autismo?

Explique por gentileza: 6 - Qual a sua mensagem para os autistas que vão escutar esse podcast?

7 - Como que você vê o autismo no Mundo?

8 - O que é o autismo? Com suas palavras?

40

11.1.4 Pauta

PRÉ- PAUTA

PRODUTO:

TEMA/ASSUNTO

PODCAST

- AUTISMO NA SOCIEDADE

-

Marcos Junior da Silva Martins

-

Autismo na Sociedade

DATA DA ENTREVISTA 20/10/2020

HISTÓRICO O Autismo é esquecido na média e com isso tem desinformação. A sociedade precisa saber que o autista não tem só um transtorno.

ENFOQUE/ANGULAÇÃO Mirele, é uma psicologa infantil, que também da apoio aos pais, quando os mesmo estão com dúvidas sobre o autism.

FONTES Mirele Aquino (Psicologa Infantil)

PERGUNTAS: 1 - Qual a importância de detectar o autismo quando ainda se é criança?

2 - O Porquê escolheu essa profissão?

3 - Qual a sua visão sobre o autismo no Brasil?

4 - Além de ajudar as crianças, como que você ajuda os pais?

5 - Um conselho que você daria, para os autistas que vão escutar esse podcast?

41

11.1.5 Pauta

PRÉ- PAUTA

PRODUTO:

TEMA/ASSUNTO

PODCAST

- AUTISMO NA SOCIEDADE

-

Marcos Junior da Silva Martins

-

Autismo na Sociedade

DATA DA ENTREVISTA 23/10/2020

HISTÓRICO O Autismo é esquecido na média e com isso tem desinformação. A sociedade precisa saber que o autista não tem só um transtorno.

ENFOQUE/ANGULAÇÃO Felipe Nilo, tem um projeto social, dedicado a crianças portadoras do autismo. Felipe, já participou do programa “The Wall” produzido pelo Caldeirão do Huck.

FONTES Felipe Nilo (Projeto Social)

PERGUNTAS 1 - Conte um pouco sobre o seu projeto social?

2 - De qual forma você ajuda os autistas?

3 - Qual a visão que você tem do Autismo no Brasil?

4 - Qual conselho que você daria para os autistas?

5 - Já foi criticado pelo seu projeto social? Se sim, explique: 6 - Depois da sua participação no “The Wall” o número de busca, dos pais para colocar o filho no projeto social, aumentou?

42

11.2 Termo de autorização de Imagem

11.2.1 Sara Rocha – Autorização

43

11.2.2 Samuel Lima - Autorização

44

11.2.3 Fábio Sousa - Autorização

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11.2.4 Mirele Aquino - Autorização

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11.2.5 Felipe Nilo - Autorização

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