Revista Laboratorial #06

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Um ciclo REPRESENTATIVO

Reitor Prof. Dr. Luiz Henrique Amaral

Pró-Reitora de Graduação e Extensão Profa. Dra. Amelia Maria Jarmendia Soares

Pró-Reitora de pós-graduação e pesquisa Profa. Dra. Tania Cristina Pithon-Curi

Pró-Reitor de Educação a distância Prof. Dr. Carlos Fernando de Araujo Jr.

Revista Código

ISSN: 2317-9392 Tiragem: 200 exemplares

coordenadora do curso de jornalismo Profª Dra. Regina Tavares

Editora e jornalista responsável Profª Me. Mirian Meliani Nunes MTb 23761/SP

Professores-orientadores Antonio Assiz, Ivan Ordonha, Rita Jimenez e Luiz Lazaro

Diagramação Alunos do curso de Jornalismo

REVISÃO Líquido Editorial

foto de Capa iStock

Impressão Forma Certa

(11) 2081-6000

Núcleo de comunicação/ liberdade R. Galvão Bueno, 868 – Liberdade São Paulo - SP, 01506-000 (11) 3385-3000

Núcleo de comunicação/ SÃO MIGUEL R. Parioto, 350 – Vila Jacuí São Paulo - SP, 08060-030 (11) 2037-5706 http://www.cruzeirodosul.edu.br É permitida a reprodução do conteúdo aqui publicado, desde que citada a fonte e os autores.

Novembro de 2018

E

nfim, 2018 nos deixa com a promessa de encerrar um ciclo representativo em nosso curso e inaugurar um novo tempo. Eu me refiro à conclusão da primeira turma de Jornalismo da Cruzeiro do Sul. Até parece clichê, lugar comum na certa, mas este momento nos faz olhar para o passado, especialmente para os últimos quatro anos, e nos obriga a dizer: “Valeu a pena”. Foram tantas experiências gratificantes durante a jornada de construção colegiada desse curso, que as suas marcas já se instauraram em minha alma e meu coração como tramas complexas e extensas, tecidas em tear. Ainda me recordo da alegria vivida ao ver a impressão da primeira edição do Jornal Código figurar nas mãos dos alunos como um verdadeiro troféu ou, até mesmo, me emociono ao rememorar as aulas práticas conduzidas nos estúdios recém-lançados na Liberdade em 2016. E o que dizer quando cobrimos o Prêmio Vladimir Herzog pela primeira vez ou quando recebemos a visita de Audálio Dantas em uma das semanas do curso? Trata-se de um misto de lisonjeio e contentamento. Quase que uma espécie de sorte de privilégios por fazer parte dessa história de superação e conquistas. Poderia listar aqui os prêmios e as menções honrosas que recebemos, as visitas técnicas que fizemos ou outra coisa que o valha na tentativa de enaltecer nosso curso. Entretanto, eu prefiro lançar mão das histórias de vida que vi cruzar o nosso curso e que, de alguma forma, se confundem com a minha trajetória. Vi professores engajados mobilizarem conhecimentos, habilidades e competências em prol da paixão por educar sem a mínima preocupação com status, remuneração ou holofotes. Eles foram inspiradores e, igualmente, inspirados por alunos determinados. Pessoas que, apesar de todo o tipo de adversidades, aparentemente instransponíveis, se empenhavam em uma formação acadêmica e profissional legítima e repleta de dignidade. Vi sim alunos interromperem seus sonhos pela desesperança trazida pela depressão, pelo desemprego, pela fadiga, pelo desânimo, pelo descaso social e outras dores que acometem nossa juventude. Mas, em sua maioria, vi alunos, inicialmente imaturos e negligentes, se despedirem da Universidade na condição de profissionais meticulosos e dedicados. Senti o impacto real da educação na vida de pessoas que, por vezes, eram as primeiras a levarem o diploma universitário para suas famílias. Vi fontes serem atendidas em suas denúncias e ganharem vozes amplificadas em nossos veículos de comunicação. Pessoas exibirem intolerância enquanto nossos corpos docente e discente clamavam por empatia. Alinhamento e discordância em proporções similares. Pude constatar, em inúmeras situações, a gratidão da sociedade diante de nossa atuação. E isso posto, constatei que em nosso curso havia gente de carne e osso, pessoas de finitude e fragilidade. Por fim, reiterei aquilo que imaginava como missão de vida ao decidir lecionar: estamos aqui para aprender. E é por esses e outros tantos motivos que eu peço aos alunos que construíram a presente edição da Revista Código: “Nunca deixem de aprender”; que a curiosidade do conhecimento faça parte do DNA de vocês como profissionais da imprensa e guardiões da democracia. E aos alunos que, em breve, se tornarão egressos, faço um voto: “Jornalistas, sejam felizes na melhor profissão do mundo!”.

Profª dra. regina tavares 3


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