LOTUS

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UNIVERSIDADE CRUZEIRO DO SUL

EVELYN COSTA RGM: 21440662

JAMILLY DANDARA RGM: 20766041

KARINA ALVES RGM: 23308176

LAVÍNIA LEMES RGM: 23378395

LETYCIA MOREIRA RGM: 27059146

MIRIÃ SANTOS RGM: 21429693

VIVIANE ROMÃO RGM: 21454264

PRIMEIRO CLIENTE SP INVISÍVEL

cidade que ninguém vê...”
PAULO
“A
SÃO
2021

UNIVERSIDADE CRUZEIRO DO SUL

ASSESSORIA PLURAIS COMUNICAÇÃO

PRIMEIRO CLIENTE – SP INVISÍVEL

“A cidade que ninguém vê...”

Projeto apresentado como requisito de avaliação da disciplina de Projeto Interdisciplinar do curso de Relações Públicas da Universidade Cruzeiro do Sul. O Projeto visa desenvolver um plano de comunicação voltado para o terceiro setor.

PAULO 2021

2
SÃO

SUMÁRIO

1.AssessoriaPlurais 05

1.1 Missão

05

1.2 Visão 05

1.3 Valores 05

2. Colaboradores

06

3. Lei ....... 07

4. História do Voluntariado 07

5. História da SP Invisível 08

5.1 André Soler 09

5.2 Vinicius Lima

6. Levantamento de Dados

6.1 Ficha técnica

6.2 Horáriode funcionamento

6.3 Negócios da Organização

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10

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6.4 Produtos e serviços 11

7.Organograma

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8.Princípios daOrganização 13

9.DefiniçãodePúblicos

10.Mercado de Atuação Macroambiente

10.1 Demográfico

10.2 Natural

10.3 Sociocultural

10.4 Tecnológico

13

15

10.5 Econômico 21

10.6 Político legal 21

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11.MercadodeAtuação Microambiente

12.Comunicação

13. Análise SWOT

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24

14. Diagnóstico ............................................................................................................................. 25

15. PropostaGlobal deRP 26

15.1 Apresentação 26

15.2Objetivosgeral 26

15.3Programa“SãoPauloemEvidencia” ................................................................................27

15.3.1 Ação “Olha pra mim” .................................................................................................... 27

15.3.2 Ação “Show de Histórias” ............................................................................................. 29

15.3.3 Ação “Ver com os olhos e sentir com o coração” ......................................................... 31

15.3.4 Ação “Princípios Organizacionais” ............................................................................... 34

16. Orçamento Geral 36

17.Considerações finais 36

18.Referências 37

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1.

Assessoria Plurais

Assessoria experimental do curso de Relações Públicas da Universidade Cruzeiro do Sul. Somos especialistas na criação e planejamento estratégico de marcas e pessoas, criando narrativas em torno de seus produtos e serviços, permitindo que seus públicos compreendam o que a organização tem a oferecer.

A palavra Plurais foi escolhida por passar o conceito de mais de um, ou seja, seus diversos integrantes unidos em prol de um objetivo, em que cada um é parte importante de um todo, e esse todo é o planejamento, a criação, os projetos, eventos e afins, todas as ações feitas para os nossos clientes.

1.1. Missão

Promover a marca de empresas com qualidade, transparência e fidelidade junto a seus colaboradores e clientes. Atuar no fortalecimento da cultura nas organizações, considerando as Relações Públicas como fator de desenvolvimento humano e intelectual. O balão simboliza a junção dos seis integrantes formando os pilares da organização, criando ideais e o poder de alcance em nossos objetivos e ações.

1.2. Visão

Ser reconhecida como a melhor agência de relações públicas pela excelência na comunicação de pessoas e organizações.

1.3. Valores

Excelência em comunicação, organização, diversidade, igualdade, eficiência, inovação e ética.

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2. Colaboradores

Nossa equipe é formada por sete integrantes de diversas áreas das relações públicas.

● Evelyn Costa

● Jamilly Dandara

● Karina Alves

● Lavínia Lemes

● Letycia Moreira

● Miriã Santos

● Viviane Romão

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Lei

Segundo Ricardo Vanzin Silveira, a base jurídica mais sólida para as ONGs no Brasil é a Lei 9.790/1999. Essa lei se refere às organizações da sociedade civil de interesse público (OSCIPs), mas não chega a mencionar o termo organização não governamental, porém em 2014, a Lei 13.019 estabeleceu as regras para parcerias entre poder público e as chamadas organizações da sociedade civil (OSCs). Legalmente, portanto, o termo ONG não existe no Brasil. Mesmo assim, ele é utilizado corriqueiramente pela população, imprensa e governo. O chamado terceiro setor, composto pelas entidades sem fins lucrativos, está definido em nosso Código Civil no 44º artigo. Há duas bases jurídicas para o que chamamos de ONGs: associação ou fundação.

Pela lei nº 13.019/2014, entendemos que as ONGs (Organização Não Governamental) são consideradas como organizações da sociedade civil, que sendo assim não deve distribuir os resultados, sobras, excedentes operacionais, brutos ou líquidos, dividendos, isenções de qualquer natureza, participações ou parcelas da instituição, conquistados mediante o exercício de suas atividades, se não aplicando os integralmente para objeto social.

Grande parte das organizações da sociedade civil, necessitam de mão de obra voluntária para realização de trabalhos e projetos sociais. A ordem que lida a respeito do trabalho voluntário é regida pela Lei 9.608/1998, que entende o serviço voluntário, uma atividade não remunerada prestada por uma pessoa física a uma entidade pública de qualquer natureza ou a instituição privada de fins não lucrativos que tenha objetivos cívicos, culturais, educacionais, científicos, recreativos ou de assistência pessoal.

4. História do Voluntariado

O voluntariado é caracterizado por ser um trabalho sem retorno financeiro, voltado para causas sociais e ações beneficentes que muitas vezes são ignoradas pelo poder público.

Aqui no Brasil, esse trabalho está mais ligado a organizações religiosas ou das organizações não governamentais (ONGs), que são instituições que se especializam em uma determinada área e agem em prol dessa causa. As ONGs são fundamentais na luta contra as desigualdades sociais e econômicas no país. Segundo a Associação Brasileira de Organizações Não Governamentais (Abong), em 2010 o Brasil contava com 290 associações sem fins

7 3.

lucrativos e fundações privadas. Em 2014, o IPEA mapeou o total de 391.371 OSCs em atividade no país.

Estima se que as primeiras iniciativas voluntárias registradas surgiram com a fundação da Santa Casa de Misericórdia, na vila de Santos, em 1543. No início, este tipo de trabalho era essencialmente feminino, e as voluntárias eram conhecidas como Damas Caridosas.

A partir dos anos 50, surgem as primeiras Associações de Pais e Amigos dos Excepcionais, APAEs. Atualmente, existem mais de 1600 unidades espalhadas pelo país, se configurando no maior movimento social de caráter filantrópico brasileiro.

No início os trabalhos eram voltados para a educação de base e geralmente vinculadas à igreja. Alguns anos depois as organizações se diversificaram e expandiram suas atividades, tendo crescimento na década de 1990. De acordo com estudos do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA), 62% das entidades foram criadas a partir desse momento.

Apesar de sua longa data, o trabalho voluntário só foi regulamentado no Brasil há duas décadas, pela Lei 9.608/98, que estabelece que não é possível manter um vínculo empregatício e nem mesmo receber remuneração.

Somente nos anos 90 que começam a surgir formas mais modernas de atuação social, nas quais as ONGs passam a incorporar ao seu gerenciamento conceitos, filosofias e procedimentos vindos do segundo setor, sem perder sua identidade e missão.

É importante destacar que o modelo de voluntariado no Brasil se destacou internacionalmente, fazendo com que a ONU escolhesse o país para apresentar o relatório final do Ano Internacional do Voluntário em 2002.

5. História da SP Invisível

A SP Invisível é a maior ONG de conscientização social que busca transformar a vida de pessoas em situação de rua recuperando sua dignidade e autoestima.

Durante um evento na Igreja Batista, os fundadores André Soler e Vinícius Lima receberam a tarefa de fotografar tudo aquilo que era invisível na cidade de São Paulo. Após essa dinâmica,elespensaram: “invisível nãoéapessoa queestáali,masasuahistóriadevida.Desde

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então, nos aventuramos rua afora buscando esses relatos, quebrando os paradigmas do preconceito e lutando pela voz dos nossos irmãos na rua.”

Na tentativa de romper com essa invisibilidade que tornava “normal” essa situação, o estudante de jornalismo Vinicius Lima, ao lado de seu amigo, o estudante de Cinema André Soler, criaram a ONG para sensibilizar a sociedade em relação aos problemas vividos pelas pessoas em situação de rua por meio de histórias. Nascia em março de 2014 o SP Invisível, que hoje, sete anos depois, coleciona quase 400 mil seguidores só em sua página no Facebook.

O projeto começou contando histórias e conectando as pessoas, tendo conseguido ir além e promovido ações ao longo dos últimos anos. O movimento consegue hoje realizar o Natal Invisível, uma ceia para 1.000 pessoas; a campanha SP sem Frio, que constrói kits para atender as necessidades durante o inverno por parte dessa população; a Páscoa, com a distribuição de cartas e ovos de chocolate, e o Carnaval, com ponto de recolhimento de latinha nos blocos de rua para os catadores. Todo um trabalho de sensibilização que na prática muda a forma com que parte das pessoas enxerga a população em situação de rua.

5.1 André Soler

27 anos, formado em Cinema pela Fundação Armando Alvares Penteado, CEO e fundador do maior banco de histórias de pessoas em vulnerabilidade social do mundo. Autor de dois livros, "A cidade que ninguém vê" 2017 e "A pandemia que ninguém vê" 2020. André diz em entrevista no Youtube que a SP Invisível é um lugar para escutar e de dar voz a pessoas através de suas histórias, pois muitas vozes são caladas por quem pode falar.

Reconhecimentos e prêmios:

TEDx Fellow Criatividade no meio social, 2020 Ser criativo é conseguir colocar quem você é no que você faz.

Forbes Under 30, 2019 Na lista de jovens promissores Under 30 da Forbes Brasil. A seleção de destaques com menos de 30 anos traz 90 nomes divididos em 15 diferentes categorias, de esportes a finanças, já está nos apps e nas bancas.

Vencedor da categoria: Empreendedor Social

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TEDx Fellow Quanto Vale uma história? 2019 Um tem uma história pra contar, mas nem todos tem alguém para ouvir sua história. Como contar a história daqueles que mais precisam, daqueles que são afetados pelas maiores tragédias. Quanto vale uma história? 25 anos, artista social formado em Cinema na FAAP SP criador do projeto SP INVISÍVEL, apaixonado por fotografia, sonhador e viciado em transformar pessoas através de histórias.

A visibilidade é o primeiro passo para a garantia dos direitos humanos. É impossível garantir direitos ao que não é visto. Contar histórias e dar visibilidade, mais do que nunca, vai ser essencial

TEDx Fellow Invisibilidade social, 2018 Durante o evento, os participantes conheceram as histórias dos palestrantes e como essas vivências impactam não apenas suas carreiras, mas também na forma deverem einteragirem com o mundo. Entreos convidados estão André Soler, do projeto SP Invisível, que desperta por meio da fotografia um olhar mais consciente sobre os moradores de rua

Festiva deCannes ShortFilm Catalog, 2017 Umescritor deixa sua fraqueza porsexocegá lo da verdade. Entroncado por alucinações, ele é levado a uma jornada surrealista visualmente impressionante, guiada pelo sábio Faust, para redescobrir um conhecimento esquecido de um tempo antigo, finalmente se libertando da degeneração barata da civilização.

5.2 Vinicius Lima

25 anos, ativista, formado em Comunicação Social com ênfase em Jornalismo pela PUC SP e colunista da Mídia Ninja e cofundador da SPI desde 2014. Ganhou diversos prêmios em 2017 como o Prêmio Santo Dias de Direitos Humanos do Estado de SP, em 2019 foi elencado pela Revista Forbes entre os 30 jovens mais promissores antes dos 30 anos.

6. Levantamento de Dados

6.1 Ficha Técnica

● Razão Social: SP Invisível Sistema de Apoio e Assistência Social

● CNPJ: Nº 37.499.064/0001 99

● Data da Constituição: 09/08/2018

● Tipo de Constituição: Associação Privada

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● Ramo de Atividade: Serviço de assistência social sem alojamento

● Localização: Avenida Marquês de São Vicente, 2914 Água Branca, São Paulo SP, CEP: 05036 040

● Telefone: 11 93742 5983

● E mail: oi@spinvisivel.org

● Site: https://www.spinvisivel.org/

● Instagram: @spinvisível

● Facebook: @spinvisível

● Número de funcionários: 2 10 funcionários

● Possui filiais? Não

6.2 Horário de Funcionamento

● Horário de funcionamento administrativo: das 8:00 às 18:00

● Horário de funcionamento operacional: livre.

6.3

Negócios da Organização

● Atuar de forma eficaz para sensibilizar a sociedade em relação aos problemas vividos pelas pessoas em situação de rua por meio de suas histórias.

6.4 Produtos e Serviços

● A SP Invisível atua com algumas ações fixas como Natal Invisível, SP sem Frio, a Páscoa e o Carnaval. Além da loja virtual onde efetuam venda de dois tipos de moletom e do livro “A pandemia que ninguém vê”. Todos itens disponíveis da loja são solidários, ou seja: Uma porcentagem é destinada para ações da SP Invisível em: Captações de Histórias, Ações Sazonais e outra porcentagem é destinado ao custo de produção.

7. Organograma

A SP Invisível possui um organograma bem simples, mesmo havendo uma hierarquia, todos os membros têm liberdade para opinar e sugerir modificações, tornando a distribuição de poder horizontal.

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Considerando a importância de uma estrutura hierárquica que possibilite uma divisão de tarefas, ou seja, sem que nenhum membro seja sobrecarregado com as atividades necessárias para a realização das ações.

Atualmente a equipe é formada por seis colaboradores que atuam de forma integral mais o fundador André e o cofundador Vinicius.

André Soler: Fundador, atua nas decisões e na captação de parcerias além de ter forte atuação nas ações feitas na rua. Vinicius Lima: É o cofundador, mas atualmente não atua de forma integral, ele participa de algumas ações e auxilia na produção de conteúdo para redes sociais.

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Bruno Tabet: É o diretor de operações: Responsável por todo o andamento da ONG, reportando diretamente ao Presidente/fundador. Gestão financeira, das ações sociais, campanhas, e commerce, redes sociais, conteúdo, KPI's, equipe, projetos futuros etc. Atuação direta na captação de parcerias e investimentos.

Nathalia de Paula: Responsável pelo controle financeiro da ONG: Fluxo de caixa, contas a pagar e receber, orçamentos, suprimentos, contabilidade, demonstrativos financeiros e controle de estoque.

Julio Caggiano: É responsável pelo marketing, pelas mídias sociais e por toda área de comunicação.

Elaine Reis: É assistente social, ela é responsável pelo acompanhamento dos atuais acolhidos Marcelo, José, Clailton e Mariano.

Giovana: É redatora e responsável por realizar a produção dos textos que saem nas redes sociais.

Lukas Juhler: É o fotojornalista e atua na captação de histórias da ong.

8. Princípios da Organização

Em contato com o fundador André Soler, identificamos que a ONG não possui princípios organizacionais definidos, foi relatado que a instituição está passando por uma reformulação nos seus princípios, logo identificamos que essa é uma das necessidades que eles possuem. O fundador afirmou que essa tem sido umas das principais necessidades e urgências que eles têm.

9 Definição de Públicos

A definição de públicos foi pensada criteriosamente para atender as necessidades estratégicas e crescimento da ONG, visando conquistar ainda mais as mídias, para gerar interesse em investidores e parceiros, assim deixando a SP Invisível cada vez mais conhecida.

Com base na definição de públicos do Fábio França, observamos os seguintes públicos da SP Invisível:

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Públicos essenciais constitutivos:

● Presidência e diretores

● Autoridades do governo

● Investidores

Públicos essenciais não constitutivos:

● Funcionários

● Fornecedores

● Clientes

● Doadores

● Voluntários como fotógrafos, montadores de kits, operadores de distribuição/captação de recursos

Públicos não essenciais redes de consultoria:

● Prestadores de serviços, como: transporte de materiais, empresas de kits de higiene, educação, entre outros.

Públicos não essenciais redes de setores associativos:

● Entidades e associações da comunidade

Públicos não essenciais redes de setores sindicais:

● Sindicatos patronais/trabalhadores

Públicos não essenciais redes de setores setoriais da comunidade:

● Líderes políticos e da sociedade civil

● Formadores de opinião

● Redes ativistas

● Agências de publicidade e propaganda e relações públicas

● Conselhos profissionais

● Escolas

● Universidades

Redes de interferência:

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● Rede de concorrência empresas ou entidades concorrentes.

Bem da Madrugada

É um projeto, sem vínculo político, religioso e sem objetivo financeiro, em prol da população em situação de rua. Faz arrecadações de alimentos e bebidas, itens de higiene e ração para gatos e cachorros.

Com o objetivo de entregar os kits em locais de grande concentração de pessoas vivendo em situação de rua na grande São Paulo. Para os cachorros e gatos dos moradores de rua, tem o projeto Veterinários nas Ruas.

Anjos da Noite

O Núcleo Assistencial Anjos da Noite, um projeto com mais de 30 anos, é composto por pessoas de todas as idades que realiza a doação de alimentos, roupas, agasalhos, calçados e cobertores para pessoas em situação de rua na região de São Paulo.

● Rede de comunicação de massa mídia impressa, eletrônica e digital Beneficiários:

● Pessoas que vivem em situação de rua, com o perfil de desempregado, com a saúde mental abalada ou usuário de drogas.

10. Mercado de Atuação Macroambiente

Macroambiente ou ambiente geral abrange segmentos que podem não influenciar nas operações de uma organização, mas que há influência sobre ela e inclui diversos setores. O ambientedeumaorganizaçãoofereceoportunidadeseameaças.Asorganizaçõesbemsucedidas reconhecem a importância e adaptações constantes, pois as mudanças podem afetar de maneira radical o futuro das mesmas, de maneira positiva ou negativa. Para nos situar melhor sobre os ambientes de uma empresa ou ONG temos de forma segmentada os seguintes ambientes:

10.1 Demográfico

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O ambiente demográfico de indivíduos em situação de rua é enorme, infelizmente ainda nos dias de hoje há um grande número, que aumenta cada vez mais, de pessoas nessa condição, principalmente na capital de São Paulo.

De acordo com Censo Municipal de São Paulo em 2019, sobre as razões que levam os indivíduos a procurar as ruas como esteio, 50% declaram que é por causa do conflito familiar, seguido pelo uso de drogas ou álcool (33%), o desemprego (13%) e a perda de moradia (13%). Sendo a sua distribuição por sexo o numero de: 14,6% são do sexo feminino e 85,5% são do sexo masculino.

Em relação à idade ou faixa etária, verificou se que estão na faixa etária entre 31 a 49 anos, 22,1% na faixa etária entre 18 e 30 anos, 15,9% entre 50 e 59 anos e 11,1%. A média de idade das pessoas em situação de rua na cidade ficou em 41,68 anos, a mediana em 41 e a idade máxima da amostra em 82 anos.

No que se refere ao critério de raça/cor/etnia, 48,9% das pessoas em situação de rua na cidade se declararam pardos, 26,1% brancos, 19,7% pretos, 2,4% indígenas e 1,1% amarelos. A soma de pretos e pardos equivale a 68,6% da população em situação de rua na cidade.

Com o número cada vez mais crescente de moradores de rua, se tornou cada vez mais importante a existência e o apoio a instituições que acolhem e desenvolvem trabalhos voltados para esta demanda da sociedade. Uma pesquisa realizada em 2019 pela Secretaria de Assistência e Desenvolvimento Social indica que aregião campeã de acolhimentos é a Mooca, no Centro de São Paulo, com 3.944 moradores de rua acolhidos, o equivalente a 33,73% da cidade. Somadas às pessoas em situação de rua, a Subprefeitura da Mooca responde por quase 20% da população de rua da cidade.

Apesar das organizações que acolhem essas pessoas em situação de rua, ainda falta uma resposta multissetorial, como políticas públicas unificadas nas áreas de saúde, habitação, educação, emprego e renda, segurança e assistência social. É necessário criar mais programas de saúde, educação, capacitação e estímulo para essas pessoas conseguirem, e se sentirem prontas para voltar ao mercado de trabalho.

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Com a pandemia a quantidade de pessoas que recorrem às ruas para abrigo cresceu consideravelmente, há 20 anos, cerca de 9 mil pessoas viviam na rua na cidade de São Paulo. Dez anos depois, esse número subiu para 14 mil. Em 2015, eram quase 16 mil. No último Censo, feito em 2019, eram 24.344 moradores de rua na capital. Vamos continuar acompanhando o próximo Censo, e infelizmente iremos nos surpreender com a quantidade de pessoas em situação de rua pós pandemia. Debaixo de viadutos, passarelas, marquises e sobre as calçadas de ruas e praças têm um aumento significativo do número de pessoas sem teto, marcado por uma crise sanitária junto com a pandemia, aprofundando assim a desigualdade social do nosso país.

Com isso, percebemos que o desequilíbrio em relação às questões financeiras e raciais ainda prevalecem em nosso sistema capitalista, um ambiente em que é muito difícil para a maioria da população, e fácil demais para a minoria. Esperamos que com pesquisas como essas, com trabalhos como este que estamos fazendo, e exemplos como a ONG SP Invisível, faça com que um dia isso seja apenas uma parte ruim da história.

10.2 Natural

Quando pensamos no ambiente natural, logo analisamos o modo de alimentação, de saúde e da higiene dos moradores de rua, as questões são inúmeras sobre qual o grau de facilidade para a alimentação, água e itens essenciais das necessidades básicas de sobrevivência das pessoas em situação de rua na cidade. Uma das questões analisadas é onde eles conseguem as comidas que consomem, já que não tem condições físicas ou psicológicas, e não estão aptos a poder procurar um trabalho digno.

De acordo com a pesquisa feita pela Secretaria de Assistência e Desenvolvimento Social, temos o seguintes dados : 49,8% responderam que conseguiam os alimentos em algum serviço da Prefeitura de São Paulo, 22,7% relataram que ganhavam a comida de algum restaurante, lanchonete ou bar, 21,6% relataram que recebem a comida de algum grupo que distribui comida nas ruas, 18,2% relataram que comem em restaurante popular, também 18,2% relataram que ganham comida 51 de pessoas nas ruas, 17,6% relataram que compravam a comida, 5,1% que comiam em lugares conhecidos como bocas de rango, 4,2% que comiam no trabalho, 2,7% que ganhavam em feiras ou supermercados e também 2,7% relataram que catavam ou coletavam a comida. 1,8% relataram que faziam a própria comida.

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Podemos perceberqueumaboapartedas pessoas em situaçãoderuapassam pelo menos um dia inteiro sem se alimentar nos últimos 7 dias. Uma estatística real e muito triste ao mesmo tempo. Já para conseguir chinelo ou outro tipo de calçado, a maioria acaba ganhando dos pedestres, aqueles que normalmente sempre passam pelos moradores, e criam um certo vínculo no dia a dia. Outros, já conseguem em centros de acolhimento ou de convivência e alguns não utilizam calçados.

Em relação ao acesso à água, para beber eles conseguem ter acesso a água potável em estabelecimentos comerciais, postos de gasolina e nos centros de convivência. Outros, conseguem água para beber nas estações de trem, metrô ou terminais rodoviários e também nas igrejas. Já os principais lugares de acesso a água para realização de higiene pessoal e para lavar roupas são, os centros de acolhida, junto com os Núcleos de Convivência.

Sobreos locais ondeas pessoasem situaçãoderua fazem suas necessidades fisiológicas, também utilizam os centros de acolhida, banheiros públicos, postos de gasolina, estabelecimentos comerciais, banheiros de metrôs, centros de convivência e 10,7% defecam nas ruas, o que equivale a 2605 pessoas. Para as pessoas do sexo feminino, a higiene pessoal é algo até mesmo já esquecido, elas se acostumaram com o modo precário de vida. A maioria delas não utilizam absorventes ou coletores, algumas chegam a não menstruar, e a quantidade que realmente utiliza é bem baixa, sendo menor do que 10%, às vezes utilizava também pedaços de pano ou papéis, ou não utilizam nada.

10.3 Sociocultural

Os moradores em situação de rua geralmente enfrentam os mesmos problemas: vício em drogas ilícitas e/ou lícitas, riscos sociais e alimentares, vínculos familiares rompidos, estrutura familiar problemática, desesperança, saúde mental abalada, vulnerabilidade, exposição à maldade e a luta pela sobrevivência. É possível observar que um dos únicos hábitos que eles possuem é o consumo de drogas, como o álcool e o crack, que servem como elementos de fuga, pois quando chegam às ruas, uma nova e triste realidade se inicia, e diversas vezes pelo fato de não possuírem uma rotina regrada e comum, abandonam seus antigos hábitos e costumes para se adaptarem ao que estão vivendo, sem saber do dia de amanhã, dependendo da própria sorte.

Uma Pesquisa Nacional sobre a População em Situação de Rua feita pelo Ministério do Desenvolvimento Social aponta que apesar de não ser muito comum, existem pessoas que escolhem viver nas ruas. Embora os principais motivos sejam, por vezes, violências e abusos

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domésticos ou desentendimentos dentro da família, afirma se que existe um grau de escolha própria para ir para a rua”. A explicação obtida na pesquisa é de que “essa escolha está relacionada a uma noção (ainda que vaga) de liberdade proporcionada pela rua, e acaba sendo um fator fundamental para explicar não apenas a saída de casa, mas também as razões da permanência na rua”.

Ir para um abrigo não é o desejo de todos que dormem nas vias públicas. As razões variam de reclamações sobre a estrutura física das casas à dificuldade de adaptação às regras destes locais. Para algumas pessoas, a grande rotatividade e a impossibilidade de estar junto a seus companheiros e animais também influenciam na decisão de ir ou não para esses alojamentos. Muitas vezes, a dificuldade de se adequar não é uma escolha: ter crescido sem um núcleo familiar ou nunca ter morado em residência fixa, por exemplo, torna mais complexa a vida em sociedade, como o trabalho, a escola ou mesmo os albergues em dias frios e além disso, a falta do número de camas nos abrigos e albergues públicos é um problema crônico na maioria das cidades.

10.4 Tecnológico

O ambiente tecnológico para aqueles que são moradores de rua na capital de São Paulo é muito complicado, porém não é pior do que os moradores de rua em outros locais do Brasil, já que a capital de São Paulo é conhecida por ser um local de oportunidades, e ela realmente é. Mesmo que hoje em dia o acesso a internet esteja mais acessível à população, o meio utilizado para ter acesso às redes de Wi fi são pelo celular/notebook, ou seja, é um produto que pessoas que estão em condições precárias não conseguem manter, ou pelo valor que é necessário ter para comprar ou pela dificuldade de ter um objeto considerado “valioso” nas ruas de São Paulo.

Há alguns projetos feitos por ONGs com apoio da prefeitura, como o Solidariedade.ponto.com que em parceria com a Prefeitura de Goiânia, ofereceu um evento aos moradores de rua, como serviços nas áreas da Assistência Social, Saúde, Educação e Segurança Pública. Apresentações culturais e populares também marcaram a atividade social. O defensor público geral do Estado de Goiás, Cleomar Rizzo Esselin Filho, fez um seminário e o lançamento oficial do Centro de Atenção para Pessoas em Situação de Rua da DPE GO.

Para a coordenadora do projeto e gerente do Serviço Social do Idtech, Sandra Costa, a atividade cumpriu o seu papel, proporcionando além de entretenimento e lazer para os moradores em situação de rua, a inclusão digital. “Nós sabemos que a maioria deles não tem

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esse acesso à tecnologia, enquanto nós temos um celular nas mãos em que podemos fazer de tudo. A gente observa pelo caso de um morador de rua que usou o computador para fazer o currículo. É muito bom poder ajudar pessoas assim, saímos com o sentimento de missão cumprida”, avaliou.

Outro caso de ajuda no ambiente tecnológico, é o empreendedor social norte americano, Andrew, hoje com 39 anos, e agora ex sem teto, comenta ainda que novas tecnologias podem ajudar a melhorar as condições dos moradores de rua. “O big data associado com redes sociais, arrecadação de fundos e blockchain, promove mais transparência para doadores e stakeholders, cria mais valor e coloca tudo em perspectiva”, afirma Andrew.

Ele também aponta que as corporações têm a possibilidade de ajudar, através de treinamentos online, programas de voluntariado, doação de produtos e conectando os sem teto com oportunidades de emprego. O principal programa de apoio da organização também promove o repasse dos ensinamentos obtidos pelos ex-moradores de rua, após um ano, para os novos participantes.

Uma demonstração de como a tecnologia pode facilitar a vida de pessoas nessa situação, éo programaBom Prato, com oapoio detecnologias daMicrosoft,disponibilizouum aplicativo que visa viabilizar refeições pelo preço simbólico de R$ 1 para moradores em situação de rua em São Paulo. O aplicativo foi criado por meio da plataforma Power Apps, doada pela Microsoft, e permite a identificação por meio de um QR Code único para cada morador de rua, que depois é impresso em um cartão.

A coleta e inserção de informações como nome, localidade e data de nascimento no app ficam a cargo de agentes da Prefeitura de São Paulo, que também distribui cartões aos cadastrados. Todos os dados de cadastro e os QR Codes são armazenados e gerenciados no Dynamics 365, conjunto de aplicativos de negócio baseado na nuvem da Microsoft.

Por enquanto, a coleta de informações e cadastramento dos moradores de rua acontece em três pontos: Largo da Concórdia, Pateo do Collegio, e Praça Princesa Isabel. Os CREAS (Centro de Referência Especializado de Assistência Social) e o POP (Centro de Referência Especializado para População em Situação de Rua) também farão o cadastramento. Depois da fase piloto em São Paulo, a expectativa é que a gratuidade seja ampliada para moradores de rua em outros municípios paulistas.

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"Estamos focados em apoiar iniciativas que beneficiem a população por meio da tecnologia. Esse projeto em parceria com o Bom Prato é essencial para que a população de moradores de rua possa continuar a ter alimentação nesse momento tão desafiador que estamos vivendo e o uso da tecnologia é fundamental para que se possa fazer isso de forma organizada", diz Alessandra Karine, vice presidente de Setor Público da Microsoft Brasil.

Assim, as empresas particulares que estão dispostas a entrar em causas como essa, junto ao apoio da prefeitura, ONGs como a SP Invisível, fazem com que a tecnologia possa chegar ao alcance dos moradores de rua, e até mesmo tirá los dessa situação.

10.5 Econômico

O ambiente econômico para as pessoas em situação de rua chega a ser crítico, pois é uma das maiores razões para eles estarem onde estão, a falta e a perda de emprego. A maioria deles pede dinheiro na rua, e com esses “trocados” conseguem comprar uma marmita, um pão, ou algo do tipo, isso sem pensarmos que muitos deles não utilizam o dinheiro como algo benéfico e acabam comprando drogas, álcool ou cigarros. O poder de compra deles é muito baixo, refletindo de várias formas no dia a dia. Alguns conseguem trabalhos conhecidos em nosso país como “bico”, que são: limpar a casa de alguém, distribuir panfletos, arrumar vagas para carros em dias de evento, entre outros. Mas sabemos que de forma alguma isso é o suficiente para que uma pessoa tenha condições básicas de qualidade de vida.

De acordo com a notícia da UOL: “O primeiro trimestre de 2020 terminou com a maior taxa de desemprego e o maior contingente de pessoas sem trabalho na série histórica, em meio aos desafios impostos pela piora da pandemia de Covid 19 no Brasil. Os dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) mostraram que a taxa de desemprego chegou a 14,7% nos três meses até fevereiro, e 13,9% nos últimos três meses de 2020. São dados assustadores de tão alto, a pandemia infelizmente não só fez com que muitas pessoas morressem, mas também trouxe uma crise econômica enorme, prejudicando a todos, inclusive aos moradores de rua que sonham em conseguir um emprego.

10.6 Político legal

A Comissão de Desenvolvimento Urbano da Câmara dos Deputados aprovou o Projeto de Lei 5740/16, que institui políticas nacionais para a população em situação de rua ou de

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errância. Não pode ser negado nenhum atendimento de saúde ou assistência social, por falta de comprovante de residência.

A proposta assegura acesso a ações desenvolvidas pela União e pelos entes federativos no âmbito de políticas públicas de saúde e de assistência social. O atendimento deverá ser prestado de forma humanizada. Entre outros pontos, o texto proíbe o recolhimento forçado de bens e pertences.

Todocidadãoteráodeverdecomunicaràs autoridades qualquerformadediscriminação ou de violação a direitos. O texto considera violência contra essas populações qualquer ação ou omissão praticada em local público ou privado que cause morte, dano ou sofrimento físico ou psicológico.

O Brasil tem em suas capitais e metrópoles um grande número de pessoas em situações de ruas, essas pessoas são a retrato da desigualdade social, muitas perderam seus empregos, vieram de cidades pequenas em busca de mudar de vida e perderam seus empregos e ficaram nas ruas, outras vítimas dos mundos as drogas muitas histórias por trás dos rostos que se encontram nas ruas sem lar.

O Ministério do Desenvolvimento Social e de Combate à Fome (MDS) através de incentivo àexecução do Decreto Presidencial nº7.053de23dedezembrode2009tentaresgatar e integrar essa população de volta à sociedade. Esse decreto foi o responsável pela implantação da Política Nacional para a "população em situação de rua" e a criação de um Comitê Intersetorial de Acompanhamento e Monitoramento dessas pessoas.

Nas capitais as secretarias e assistência social tem casas de repousos e albergues para dar suporte ao público em situação de rua, essa ação não soluciona o problema social porque ela é uma solução temporária a pessoa pode passar a noite se alimentar, porém no outro dia volta para as ruas.

Em São Paulo temos uma grande população de rua, porém já existe um programa de integração dessa população na sociedade além da solução temporária dos albergues. O Órgão responsável por gerir a rede socioassistencial é a secretaria Municipal de Assistencial e desenvolvimento Social (SMADS) eles atuam fortalecendo os vínculos das pessoas em situação de rua com seus familiares e realizam atividades que possibilitam desenvolver as habilidades dessas pessoas. Também presta atendimento social para essas pessoas que sofrem violência, abandono ou abuso sexual ou física ou psicológica com o cumprimento de medidas

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socioeducativas, também atuam com as crianças que vivem nas ruas e são vítimas de trabalho infantil. A cidade de São Paulo em cumprimento a rede de socioassistencial, a portaria 46 (2010), esse é o guia para a atuação dos programas e serviços dos programas e serviços do município. Os centros de referência especializados para população de rua em São Paulo são conhecidos como CREAS (Centro de Referência Especializado para População em Situação de Rua), e São possui 30 unidades. E centros Pop responsável por atender pessoas com esse tipo de vulnerabilidade social.

São Paulo também conta com o CAPE (Núcleo de Convivência para Pessoas em Situação de Rua). Em combate a fome desse público São Paulo conta mais programas como os: SEAS Serviço Especializado de Abordagem a pessoas em Situação de Ruas República Locais para atender jovens, adultos e idosos em situação de rua, o objetivo da república é realizar a inclusão social desse público.

Centro de Capacitação técnica para adultos em situação de Rua SASECOP Oferece capacitação técnica profissional às pessoas em situação de rua com o objetivo principal de incluí los no mercado de trabalho.

11. Mercado de atuação microambiente

O Microambiente é composto por fatores próximos à empresa, que influenciam em sua capacidade competitiva. Como por exemplo, a política interna, fornecedores, prestadores de serviço, clientesconcorrentese etc.Dentrodo conceitodeMicroambiente, háumaoutradivisão que resulta em Microambiente interno e Microambiente externo. O microambiente interno é a união das variáveis internas que são controláveis e que afetam diretamente o modo operante da empresa. Estão incluídos no Microambiente interno os recursos humanos, recursos financeiros, área de produção e operações, marketing e etc. Por sua vez, no Microambiente externo se encontram as variáveis que não são controláveis pela empresa. Nele estão incluídos os concorrentes, os fornecedores, os clientes e etc.

O Microambiente da SPI é bem estruturado, internamente tem uma boa comunicação, os voluntários externos todos tem uma boa experiência vivida dentro das instituições os quais podem servisualizados nos depoimentos nas redessociais, voluntáriospontuais acabam virando voluntários fixos. A comunicação interna se integra facilmente com a externa, o que é

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fundamental na fidelização de parcerias com as empresas. A parte de tecnologia de comunicação é magnífica, o qual pode ser aferida nas redes sociais e no site a qualidade do material é padrão de grandes empresas.

Externamente a relação da SPI é vista de forma transparente e ética pelas pessoas, pois é fácil perceber pelos depoimentos dos moradores de rua que eles recebem um atendimento diferenciado e cheio de carinho, os depoimentos podem ser verificados nas redes sociais da instituição. Esse tipo de depoimento real traz boa visibilidade para a marca.

A confiança do público interno e externo é peça chave da força da marca SPI no mercado, essa imagem sólida é buscada pelas empresas para realizar parcerias sólidas nos casos de doações.

12 Comunicação

A SP Invisível não possui um plano de comunicação amplo, a mesma atua nas mídias sociais desde a existência da ONG, as duas redes sociais mais utilizadas, o Instagram e o Facebook. Mas em algumas ações efetuadas pela ONG ocorreram acompanhamentos de algumas mídias: Globo G1, Band, Folha de São Paulo e CBN.

André Soler, Sócio Fundador da SP Invisível participa de muitos eventos, onde o mesmo conta a história da ONG, fala sobre as dificuldades, desafios, como funciona todo processoantesdecadaação.Asentrevistasficamdisponíveisemcanaisque possuemmuito acesso, como: Tedx Talks, Tv Brasil, SPTV 1ºedição, entre outros.

13. Análise SWOT

Forças

● Grande número de parceiros;

● Bastantes voluntários;

● Confiança dos públicos na região que ela atende;

● 7 anos prestando serviços com qualidade;

● Fundador é o criador do maior banco de histórias de pessoas em vulnerabilidade social do mundo;

● Produção audiovisual de qualidade.

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Fraquezas

● Recursos econômicos;

● Falta de visibilidade perante empresas privadas para angariar recursos;

● Poucos voluntários fixos;

● Equipe formada por um grupo pequeno de colaboradores fixos;

● Não possui princípio organizacional definido;

Oportunidades

● Divulgação nas mídias sociais;

● Grande conhecimento no terceiro setor;

● Captar novos voluntários e parceiros;

● Experiência em um tratamento pessoal com empatia;

Ameaças

● Não apoio da prefeitura para ONGs;

● Falta de emprego e moradia;

● Grande quantidade de moradores de rua jovens

● Ausência de políticas públicas unificadas

● Pandemia

● Falta de qualidade de higiene

● Falta de boa alimentação

14. Diagnóstico

De acordo com Chiavenato e Sapiro (2009), o diagnóstico é como uma avaliação competitiva das potencialidades e fragilidades da organização, identificando os pontos fortes que devem ser explorados e os pontos fracos que precisam ser ajustados. Assim, é possível conhecer o contexto na qual a organização está inserida e traçar estratégias que resultem no sucesso da tomada de decisão.

Ainda de acordo com Chiavenato e Sapiro (2009), o diagnóstico estratégico externo é feito em dois estratos ambientais: no ambiente contextual ou macroambiente e no ambiente relacional ou microambiente. No macroambiente, a organização deve mapear as variáveis relevantes, que caracterizam o ambiente demográfico, econômico, sociocultural, político legal

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e tecnológico. Com isso ela pode identificar com antecedência as mudanças e tendências significativas entre os elementos externos. No microambiente, a organização precisa conhecer profundamente seus clientes, fornecedores, concorrentes e grupos estratégicos. Identificar mercados e segmentos, características dos clientes e dos concorrentes com o objetivo de definir seu comportamento estratégico como resposta às condições externas.

Analisando a ONG SP Invisível, a agência Plurais chegou à conclusão de que a população de rua ano após ano aumenta na cidade de São Paulo, e tem aumentado de uma forma tão rápida, que temos que nos dedicar com atenção e agilidade aos programas que vão ser realizados, para que isso não prejudique a ONG e principalmente os moradores. O que gera uma maior necessidade de atuação para atendimento dessas pessoas em vulnerabilidade, percebe se que com o número pequeno de voluntários, a dificuldade de proporcionar um bom atendimento a esta causa é grande, porém, somos capacitados para atender essa demanda e iremos nos dedicar para alcançar os objetivos traçados.

15. Proposta Global de Relações Públicas

15.1 Apresentação

A Proposta Global de Relações Públicas, a partir das informações coletadas até o presente momento, visa propor ações de comunicação que contribuam para a melhoria dos serviços prestados pela organização/cliente, assim como o estreitamento dos relacionamentos entre os públicos identificados como essenciais.

A nossa proposta Global para a ONG SP Invisível busca realizar parcerias sólidas com grandes empresas quepossibilitem atendermaiornúmerodepessoas em situaçãoderuas, captar novos voluntários e contar as histórias dessas pessoas.

15.2 Objetivo geral

Ajudar as pessoas em situação de rua a mudarem as suas histórias e terem novas perspectivas devida esaírem das ruas, nãosó amenizar com atendimento de comidae sim possibilitarasaída das ruas. Mostrar através das histórias dessas pessoas que não é só um prato de comida que eles precisam e sim de oportunidades para deixarem de ser o público marginalizado e voltarem a fazer parte de fato da nossa sociedade.

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15.3

15.3.1 Ação “Olha pra mim”

Programa “São Paulo em Evidência"

Apresentação:Como amaiorONGde conscientizaçãosocialno Brasil,a SP Invisível continua com a missão de espalhar mais histórias e conectar a sociedade a essas realidades, bem como através de ações sociais, poder ser melhor para o mundo. Com esse intuito, será espalhado por São Paulo adivulgação dessetrabalho etodasas frentesqueainstituiçãoatua,impactandoentão o consumidor e gerando mais valor à marca.

Justificativa: Os moradores em situação de rua também são seres humanos com história, mas no dia a dia, infelizmente, é comum que eles sejam invisíveis aos olhos da sociedade. Queremos mostrar suas histórias, trazendo visibilidade e importância a essas pessoas, evidenciando o projeto da SP Invisível para que eles tenham mais recursos e voluntários, dando continuidade a esse importante trabalho que proporciona um diferencial na vida dos moradores em situação de rua.

Objetivos da ação:

● Captar parceiros;

● Aumentar a quantidade de voluntários e obter voluntários fixos;

● Aumentar a visibilidade do projeto e da loja virtual.

Público Alvo da Ação:

● Loja Virtual;

● Todos os públicos;

Estratégia:

Aumentar a visibilidade do projeto, das histórias das pessoas em situação de rua, da loja virtual e outras ferramentas.

Recursos Humanos:

● Parceria com a Via Única Buss Door;

● Web Designer para criação das peças

Recursos Físicos:

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● Totens Eletrônicos

Dinâmica: Com parceria com a Via Única Buss Door iremos mostrar nos totens interativos em toda São Paulo histórias das pessoas em situação de rua, seja no ponto de ônibus, no relógio eletrônico, nos totens das estações de metrôs e nos locais onde possuir uma maior circulação de pessoas. No final de cada história será disponibilizado um QR Code onde aquela pessoa será redirecionada para alguma página, podendo ser: o final da história, a loja virtual da SPI, ao cadastro de voluntariado ou para realizar doação.

Peças:

Toten em relógio digital

Fonte: Imagem meramente ilustrativa criada pela Assessoria, 2021

Formas de avaliação: Controle de cada peça adicionada, como quantidade, local e tempo de exposição; comparação de acesso nas peças que forem online; comparação de acesso no site para inscrição de voluntariado, para novos parceiros, colocar como observação destas inscrições, a forma como ficaram sabendo da SP Invisível. Assim poderemos ter um resultado final da ação.

Orçamento:

● Web Design R$ 800,00

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15.3.2

Total: R$ 800,00

Ação "Show de Histórias”

Apresentação:

Quantos talentos na rua são calados por falta de oportunidade?

O“showdehistórias”querdarvozevisibilidadeaostalentosinvisíveisdejovenseadolescentes sonhadores, em situação de rua.

Justificativa: A falta de estabilidade básica de vida, rouba sonhos de milhares de jovens e adolescentes talentosos, mas que são marginalizados pela rua e crescem com poucas perspectivas sobre a vida. É por isso a importância de projetos que deem voz a essas virtudes, esperança, alegria e estima.

Objetivos da ação:

● Captar nova categoria de histórias;

● Levar esperança e confiança para essas pessoas;

● Novos parceiros e voluntários.

Público Alvo da Ação

Fazer com que o público interno conte as novas histórias dos jovens e adolescentes em situação de rua com um novo olhar, buscando impactar no leitor a vontade de voluntariamente adotar a causa e desejar fazer parte desse trabalho que transforma vidas. Bem como, mostrar ao poder público que ações de políticas públicas para esses jovens devem ser criadas com urgência.

Estratégia

● Entrevistas com jovens e adolescentes de possuem talentos como canto, dança, circo e outros;

● Divulgação em mídias sociais;

● Participação voluntária de artistas de música, dança e entretenimento.

● Parceria com patrocinadores;

Recursos Humanos:

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● Assessoria jornalística;

● Assessoria de imprensa;

● Mídia Social;

● Parceria com serviços de beleza e vestuário;

● Empresa de eventos;

Recursos Físicos:

● Espaço para evento

Dinâmica: Será necessário um trabalho de captação de histórias e registro audiovisual de até 50 jovens e adolescentes que possuem algum talento e mostrando o que sabem fazer, com esse recurso em mãos, poderá então ser planejado um evento aberto ao público para apresentação. Depois iremos divulgar nas mídias sociais da SP Invisível, com o intuito de alcançar parceiros que queiram investir nesses talentos.

Peças:

Peça para divulgação nas redes sociais.

Formas de avaliação: Os participantes deverão preencher uma ficha de inscrição e ao final do evento responder uma pesquisa de satisfação.

Orçamento:

● Web Design R$ 300,00

Fonte: Imagem meramente ilustrativa criada pela Assessoria, 2021
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● Equipe de produção R$ 2.000,00

Total: R$ 2.300,00

15.3.3 Ação “Ver com os olhos e sentir com o coração”

Apresentação: Todos nós temos a necessidade emocional do reconhecimento público de ser respeitado por ser quem somos, isso é o que chamamos de dignidade, é a consciência do próprio valor. A conjuntura de morador de rua, independente do fator condicionante que os leva a situação, não apaga a história do indivíduo, nem todo seu peso e cortesia que ela carrega, mas essa mesma história, pode sim ferir sonhos ou minar o simples desejo de ter e proporcionar para quem se ama, um dia bom.

Ver com os olhos e sentir com o coração, é a ação que visa engrandecer histórias pequenas, e principalmente, devolver e levar estima para os moradores de rua, proporcionando um dia de beleza e acesso a higiene, de cuidados com o amigo animal e recreação de crianças.

Justificativa: Proporcionar o bem estar das pessoas em situação de rua através do resgate ao cuidadopessoal, possibilitandohigieneaos seus pets eoferecendoboas experiênciasdeinfância para as crianças por meio da recreação, fazendo então, sentirem que são vistas e ouvidas.

Objetivos da ação:

● Captar novas histórias;

● Criar e captar uma nova categoria de histórias;

● Levar afeto e dignidade para os moradores das ruas;

● Novos parceiros e voluntários.

Público Alvo da Ação

● Público interno e voluntários

Estratégia

● Realização de um treinamento antes da ação;

● Aumentar a categoria de histórias;

● Fidelizar os voluntários;

Recursos Humanos:

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● Parceira com Petz e com MRSC (Moradores de Rua e Seus Cães);

● Parceira com Embelleze, Sorridentes e Natura;

● Jornalistas Para captar novas histórias;

● Fotógrafo Para registar a ação;

● Voluntários Para auxiliar na ação

Recursos Físicos:

● Praças Públicas;

● Brinquedos, roupas e livros arrecadados pela doação;

● Caixas para transporte;

● Carro ou caminhão para transporte;

● Van para locomoção dos voluntários;

Dinâmica: Para a idealização desta ação, buscaremos parceria com a MRSC, Petz, Embelleze, Sorridentes e Natura, para o oferecimento dos serviços e treinamentos para os voluntários de banho e tosa e cuidados com os animais, distribuição de produtos veterinários como: rações, camas e acessórios para os animais. Serviços de beleza para cabelo e maquiagem e distribuição de produtos de higiene e beleza.

Contará também, com a captação de doações de brinquedos e roupas para doar, além da realização de um dia de diversão para as crianças.

Peça para divulgação nas redes sociais.

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Fonte: Imagem meramente ilustrativa criada pela Assessoria, 2021

Peça para divulgação nas redes sociais.

Fonte: Imagem meramente ilustrativa criada pela Assessoria, 2021

Peça para divulgação nas redes sociais.

Fonte: Imagem meramente ilustrativa criada pela Assessoria, 2021

Formas de avaliação: Registro de cada pet que for cuidado pelo instagram da SP Invisível e das empresas parceiras, mostrando uma foto de antes e depois, e o seu nome. Ao final da ação,

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teremos uma lista com a quantidade de pets atendidos e também o retorno com o engajamento gerado.

Controle da quantidade de doações recebidas, da divisão feita para as crianças de rua por faixa etária; acompanhamento do engajamento das fotos divulgadas do evento; acompanhamento das publicações feitas pelos jornalistas; feedback dos voluntários e recreadores publicados nas mídias sociais contando como eles se sentiram fazendo esta ação.

Orçamento:

● Aluguel de Van R$ 600,00 (para locomoção dos insumos para os locais)

● Aluguel de Van 450,00 (para locomoção dos voluntários)

● Web Design R$ 300,00

● Locação de Brinquedos infláveis: 500,00

Total: R$ 1.850,00

15.3.4 Ação “Princípios Organizacionais”

Apresentação: Será criado uma nova categoria no site que conta sobre quem é, qual a história e quais são os princípios organizacionais da SP Invisível.

A agência Plurais, de acordo com o atendimento e dados fornecidos pela Instituição, propõe a seguir:

Missão Tornar visível tudo aquilo que a sociedade ignora através de histórias e a intenção de mudá las.

Visão Conectar realidades do Brasil e do globo, através das histórias e de ações que ajudam a população mais vulnerável e transformam o coração, o olhar e a mentalidade dos nossos voluntários.

Valores Os valores da São Paulo Invisível estão de acordo com o que eles reproduzem nas ruas. São íntegros, com responsabilidade, amor, dignidade, ética e com o tratamento digno às pessoas em situação de rua.

Justificativa: Uma das deficiências identificadas pela agência, é a falta de princípios organizacionais, como missão, visão e valores, respectivamente formalizados.

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Objetivosdaação:Complementaro“quemsomos”daSPInvisívelnosite,deformaentendível aos públicos.

Público Alvo da Ação:

● Público externo

● Futuros voluntários e doadores

Estratégia:

Fortalecer a imagem da SP Invisível com o público externo.

Recursos Humanos:

● Responsável pela administração da produção de textos e mídias sociais;

● Web Design

Dinâmica: Iremos realizar uma pesquisa externa para analisar o quanto as pessoas conhecem a SPI e internamente para sabermos se as informações estão alinhadas conforme nossos valores. De acordo com os resultados será criado um layout da aba “quem somos” que será inserido no site.

Peça meramente ilustrativa de como ficaria a nova “aba” no site

Fonte: Imagem meramente ilustrativa criada pela Assessoria, 2021
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Formas de avaliação: Realização de pesquisa quantitativa e enquetes nas redes sociais, sobre o conhecimento das pessoas sobre a ONG.

Orçamento

● Web Design: 300,00

Total: R$ 300,00

16. Orçamento Geral

Descrição

Web Design Peças Digitais

Qtd Valor Unitário Total

1 R$ 800,00 R$ 800,00

Web Design Mídia Social 3 R$ 300,00 R$ 900,00

Empresa de produção de eventos 1 R$ 2.000,00 R$ 2.000,00

Van de Insumos 1 R$ 600,00 R$ 600,00

Van de Locomoção 1 R$ 450,00 R$ 450,00

Locação de Brinquedos 1 R$ 500,00 R$ 500,00

Total: R$ 5.250,00

17. Considerações Finais

Quando iniciamos o trabalho, constatou-seque aONGSP Invisível necessitavade apoio comunicacional. Após muitas pesquisas e análises, a equipe da Assessoria Plurais, conseguiu detectar a alta demanda de uma proposta global de Relações Públicas voltada para o Terceiro Setor, ou seja, a necessidade de uma boa pesquisa, um planejamento detalhado e a organização entre a equipe.

É importante ressaltar um dos pontos vistos pela equipe: o uso das redes sociais como instrumento é muito importante atualmente, pois visa ampliar a eficácia das ações propostas, bem como colocar em evidência a imagem da própria organização.

Analisando os dados estudados verificamos que o terceiro setor tem ganhado mais atenção da comunidade, porém ainda é um desafio para muitas ONGs conseguir conquistar seu

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espaço e ser reconhecida perante a sociedade. Identificamos a oportunidade de demonstrar a importância do trabalho social realizado, para diminuir a desigualdade no estado de SP com a população de rua, e mostrar a quem ainda não conhece, a causa desenvolvida pela SPI.

Esse projeto tem como uma das principais metas aumentar o número de seguidores nas redes sociais e gerar maior engajamento, pois é através das redes sociais que a SPI conta as histórias coletadas, de como as pessoas foram parar nas ruas e através dessas histórias que queremos captar mais pessoas que abracem essa causa.

O resultado deste projeto é satisfatório, se pensarmos que podemos aplicar ações neste ambiente social para desenvolver novas oportunidades para as pessoas em situação de rua, em um curto, médio e longo prazo, teremos ótimos avanços.

Por fim, encerramos esse trabalho enriquecidos com as histórias que conhecemos das pessoas que são atendidas pelas SPI e pela grandiosidade do trabalho desenvolvido por essa instituição, agradecemos aos nossos professores e enfatizamos que o desenvolvimento deste projeto contribuiu para agregar conhecimento à nossa formação acadêmica e pessoal.

18. Referências

http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2011 2014/2014/lei/l13019.htm http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l9608.htm

https://www.univates.br/media/graduacao/direito/CONSTITUICAO_JURIDICA_DAS_ORG ANIZACOES.pdf

https://www.politize.com.br/ong-o-que-e/ http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/2002/L10406.htm

Livro: Fundações, Associações e Entidades de Interesse Social José Eduardo Sabo Paes

https://www.aedb.br/seget/arquivos/artigos05/266_HISTORIA%20DO%20VOLUNTARIAD O%20NO%20BRASIL%20E%20NO%20MUNDO.pdf

https://cejam.org.br/portal/index.php/noticias/vinte anos do termo de voluntariado no brasil#:~:text=No%20Brasil%2C%20estima%2Dse%20que,eram%20conhecidas%20como%2 0Damas%20Caridosas.

http://saude.sp.gov.br/coordenadoria de recursos humanos/areas da crh/grupo degestao de pessoas/ggp/ncts/conteudo-ncts/aposentadoria-por-invalidez

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https://www.youtube.com/watch?v=zPk Rrh0wSA

https://www.linkedin.com/in/andre soler/?originalSubdomain=br

https://g1.globo.com/sp/sao paulo/noticia/2021/08/07/numero de moradores de rua em sp cresceu na pandemia dizem movimentos de acolhimento.ghtml

https://www1.folha.uol.com.br/poder/2020/10/alta de moradores de rua apos pandemia exigira resposta de prefeito de sp em diversas areas.shtml

https://www.prefeitura.sp.gov.br/cidade/secretarias/upload/Produtos/Produto%209_SMADS_ SP.pdf

https://www.brasildefato.com.br/2016/06/22/por que nem todos os moradores de rua querem ir para albergues no frio/

https://www.politize.com.br/pessoas em situacao de rua/#:~:text=Apesar%20de%20n%C3%A3o%20ser%20muito,para%20ir%20para%20a%20ru a%E2%80%9D.

https://www.idtech.org.br/principal.asp?edoc=conteudo&secaoid=168&subsecaoid=168&cont eudoid=14160

https://www.whow.com.br/pessoas/a possibilidade de transformacao da populacao sem teto atraves do empreendedorismo/

https://www.tecmundo.com.br/software/153951 bom prato cria aplicativo cadastrar moradores rua paulo.htm

https://jus.com.br/artigos/18448/politicas publicas para inclusao social dos moradores em situacao de rua

https://jornal140.com/2021/03/13/sao paulo quais sao as politicas publicas oferecidas para pessoas em situacao de rua/

https://www.prefeitura.sp.gov.br/cidade/secretarias/assistencia_social/populacao_em_situacao _de_rua/index.php?p=3183

https://www.camara.leg.br/noticias/772752 comissao aprova projeto que preve direitos e define politica nacional para populacao em situacao de rua/

https://economia.uol.com.br/noticias/reuters/2021/05/27/brasil tem desemprego de 147 no tri ate marco diz ibge.htm

https://g1.globo.com/sp/sao paulo/noticia/2021/08/07/numero de moradores de rua em sp cresceu na pandemia dizem movimentos de acolhimento.ghtml

https://catracalivre.com.br/cidadania/ong churrasco moradores rua touro/

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https://www.istoedinheiro.com.br/ong protesta com churrasquinho em frente ao touro dourado-da-bolsa-de-valores/ https://g1.globo.com/sp/sao paulo/noticia/2021/11/18/ong faz churrasco para pessoas em situacao de rua em frente a touro de ouro da bolsa de valores no centro de sp.ghtml

Diagnóstico: CHIAVENATO, I.; SAPIRO, A. Planejamento Estratégico. 7 reimpr Rio de Janeiro: Elsevier, 2003.

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