10º
Junho 2018 / www.facebook.com/remoepesca
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ARREMESSOS
LONGOS,
MÉRITOS DA VARA OU DA CARRETILHA?
TARPON JACUNDÁ O REI DE PRATA PESCARIA DE
Represa Jaguari
MUNDIAL DE PESCA COM CAIAQUE PARTE III - RESULTADO Projeto e Desenvolvimento - Anderson Deoli | Revisão - Cláudio Leyria
vocĂŞ na capa
Caro Leitor A Remo & Pesca se destina a todos os amantes da pesca, em especial aos da pesca com caiaque. Aqui você encontrará dicas para que a sua pescaria seja cada vez mais produtiva, divertida e segura, além de relatos dos nossos demais amigos pescadores e novidades do mercado da pesca amadora. Prepare seu remo ou pedal, aperte seu colete e venha navegar nas nossas páginas. Seja muito bem-vindo!
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PESCARIA DE
JACUNDÁ Represa Jaguari
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Por Anderson Felipe, Editor da Revista. Nosso fim de semana foi simplesmente fantástico, estávamos esperando havia meses para trocar nosso caiaque duplo por dois individuais, para conseguir abranger mais áreas e consequentemente ter mais ações de peixes. No dia 12 de maio, nos preparamos e fomos até a represa do Jaguari pela estrada do Bom Sucesso, chegando cedo no local, equipados com dois caiaques da Brudden Hunter Fishing, três conjuntos de carretilha e um conjunto de molinete. O dia estava lindo, com pouco vento e a temperatura bem agradável. Então iniciamos os trabalhos: meu pai com as iscas de meia água e eu apostando no spinner da Yakima Bait. Fomos até um ponto conhecido como Cachoeira, e lá nos deparamos com cardumes de tricks que mediam de 18 a 25 cm, fazendo explosões na flor da água, uma cena muito bonita. Investimos nas iscas, mas sem ação, porque o alvo principal dos tricks eram pequenos grupos de larvinhas que estavam na flor da água.
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Mais à frente nos deparamos com explosões incríveis na superfície. Presumimos ser grandes tucunarés, mas, talvez por um pequeno detalhe, seja a escolha da isca, o trabalho ou até mesmo se os peixes estavam atacando só para defender território, não tivemos ação. Não deu pra saber que espécie de peixe estava ali agitando a área. Mas o dia só estava começando e logo tiramos um jacundá de porte médio, o que já nos deu um ânimo maior.
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Resolvemos então trocar de ponto e explorar mais à frente, onde sem querer encontramos uma área com boa vegetação e bem rasa. Ali começou a diversão: ataques o tempo todo por jacundás de todos os tamanhos, com direito a vários dubles, utilizando a isca da Yakima Bait no meio da vegetação, que se mostrou eficaz e dificilmente se enroscava nos galhos e folhas. Como de costume em nossas pescarias, o que vale é a emoção de pegar o peixe, e não nos importamos com tamanhos ou tipos de peixe. Saímos satisfeitos mas com um pulga atrás da orelha, querendo saber que espécie de peixe estava por trás daqueles belos ataques na superfície. Essa foi mais uma pescaria entre pai e filho, um dia para se divertir, rir e sempre aprender um pouco mais sobre pescaria, seja ela produtiva ou não.
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MUNDIAL DE PESCA COM CAIAQUE
AMAL, SUÉCIA - LAGO VANERN
PARTE III
RESULTADO FINAL
O Mundial chegou ao fim na cidade de Amal, na Suécia, e muitas emoções aconteceram, muito aprendizado, grandes amizades e o melhor de tudo: muitos peixes. No começo do campeonato acreditávamos que o tempo ruim poderia prejudicar nossos competidores, mas aconteceu que os ventos ajudaram de certa forma. Acompanhe o resumo de tudo que aconteceu no HOBIE FISHING WORLD.
No primeiro dia de treino, chamado “Pré Fishing Day 1”, os competidores chegaram em seus respectivos caiaques, às 6 da manha, para organizar seus equipamentos e se ambientar. A temperatura estava agradável em 23o, mas a água estava um pouco fria ainda, por volta de 7o. Os brasileiros foram pra água para tirar todas as dúvidas e já escolher suas estratégias para os três dias de competição. Marcelo Hoffman já no primeiro dia de treino conseguiu tirar um Pike de pouco mais de 70 cm, apesar de nos relatar a dificuldade de ter que aprender sozinho a pescar nessa região. Fabrizio foi pra cima e trouxe um resultado muito bom pro primeiro dia de treino, pegou um belo Pike com um pouco mais de 80 cm, em seguida capturou mais 3 Pikes. No final do dia, mais pro meio do lago, ele arriscou uma isca de superfície pegou um Asp, um dos peixes mais difíceis de se pegar no lago, fechando o dia como umas das melhores estreias de um brasileiro no Mundial. No segundo dia de treino os ventos estavam fortes, e com um chuva bem gelada, típica de Amal, mas um dia com bons resultados para o time brasileiro. Thiago conseguiu capturar 4 peixes alvo e embarcou 3, tirando o peso de não ter capturado nada no primeiro dia, e se sentiu mais confiante para no dia seguinte começar mais tranquilo o primeiro dia oficial do campeonato. Edson foi pra água e após muita insistência em cima de um cardume de Pikes até encontrar a isca certa, ele conseguiu embarcar dois belos Pikes e de quebra levou uma mordida no dedo, mas relata que não foi nada sério e, como disse, ele vai pra casa com dois dedos carimbados.
O primeiro dia de competição começou e apenas os 8 competidores conseguiram cumprir a cota de 2 Pikes e 2 Perchs, sendo os 3 primeiros colocados o filandês Janne Koivisto, já somando 265 pontos; o alemão Sallah Eddibe, com 249 pontos; e o americano Nicholas Wedel, com 233 pontos. Nossos brasileiros conseguiram capturar um peixe cada, ficando na classificação geral em 37º, Edson Santos, com um Pike de 56 cm; 38º, Thiago Lúcio, com um Pike também de 56 cm; e em 39º, Marcelo Hoffman, com um Pike de 55 cm, em 44º ficou Fabrizio Begliomini sem nenhuma captura. O segundo dia de competição, como de costume, foi uma surpresa: a tabela mudou completamente. Em 1º, o canadense Rob Baginski, que somou 487 pontos, sendo 219 no primeiro dia e 268 no segundo dia. Em 2º, o alemão Sallah Eddibe continuou firme somando 474 pontos, sendo 249 no primeiro dia e 225 no segundo dia. E em 3º, o australiano Jack Gammie, com 415 pontos, sendo 155 no primeiro dia e 260 no segundo dia. Entre os nosso competidores brasileiros, Thiago Lúcio conseguiu pontuar novamente e subiu pra 31ª colocação, somando 172 pontos, sendo 56 no primeiro dia e 116 no segundo dia, ficando apenas a 150 pontos para o 10º colocado. Já Edson, Marcelo e Fabrizio não capturaram nenhum peixe no segundo dia, ficando respectivamente na classificação geral em 44º, 45º e 48º. No terceiro e último dia de competição, o tempo ajudou bastante, e todos os competidores conseguiram pegar peixes, o dia estava com sol, temperatura agradável. Thiago se destacou no ultimo dia, conseguiu cumprir a cota de 2 Pikes e 2 Perchs e se destacou ficando entre os 10 melhores do dia.
E a classificação final ficou dessa forma:
O alemão Sallah Eddibe, que ficou no top 3 nos três dias de competição, leva pra casa o 1º lugar e a vaga para o próximo mundial. Sallah fechou o campeonato com nada menos do que 653 pontos. O canadense Rob Beginski, que no segundo dia ficou em primeiro lugar, leva o 2º lugar com um total de 600 pontos e, digamos assim, apenas meio metro do primeiro lugar. O chinês Jian Huang, que no segundo dia estava em 5º lugar, veio com tudo no último dia de competição e levou pra casa o 3º lugar com um total de 595 pontos.
Classificação dos nossos brasileiros:
Thiago Lúcio, fecha o 3º dia com a melhor colocação que um brasileiro conseguiu no Hobie Fishing World, ficando em 24º lugar com um total de 331 pontos. Marcelo Hoffman, capturou mais peixes no terceiro dia e ficou em 42º lugar, com um total de 129 pontos. Edson Santos também capturou peixe e fechou o campeonato em 44º lugar, com um total de 83 pontos. Fabrizio Begliomini também pegou um belo Pike e fechou o campeonato em 47º, com um total de 75 pontos.
Como dissemos logo no início, os ventos pareciam que iam prejudicar a pescaria, mas Thiago relata que os ventos ajudaram e muito, pois quando as águas estão calmas, os cardumes menores ficam parados. Quando começava a ventar e a movimentar a água, os peixes saiam mais em busca de alimentos. Consequentemente, tinham mais ação em suas pescarias. Esse foi o resumo do Mundial, em breve teremos mais um brasileiro para definir quem serão os próximos brasileiros a disputar o mundial ano que vem.
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CONTATO ANderson Felipe (12) 9 9181 5474 deoliart@hotmail.com
TARPON O REI DE PRATA
Por Biólogo Murilo Pires - CRBio. 043281.
O Tarpon (Megalops atlanticus) é um peixe admirado pelos pescadores, para se ter uma ideia nos EUA o Rei de Prata movimenta milhões de dólares por ano. No Brasil é encontrado em abundância nas regiões Norte e Nordeste e é conhecido também como: pirapema, pema ecamurupim. É um animal que desperta paixão e fascina os pescadores por ser muito esportivo; possui arranque, dão saltos incríveis ao serem capturados, além da astúcia e da grande dificuldade para serem fisgados. Seu corpo é alongado, achatado lateralmente, possui escamas prateadas, tem uma boca grande e ossificada e tem respiração aérea, permitindo viver em áreas que apresentam baixa concentração de gás oxigênio. Umindivíduo adulto pode chegar a atingir aproximadamente 2,5 metros e 150 quilos. A alimentação natural do tarpon adulto é composta de peixes, camarões, siris e caranguejos. O período de captura em mar aberto é entre novembro e março.
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As iscas naturais mais utilizadas são sardinhas eparatis, já em termos de iscas artificiais a variedade é enorme; as mais comuns são: plugs de meia água, jigs,shads e colheres. O equipamento normalmente usado para a pesca desse peixe é médio para pesado, as linhas recomendadas variam de 20 a 30 libras e anzóis reforçados nº 4/0 a 8/0. Um detalhe que chama a atenção é que na grande maioria dos países onde são encontrados o Tarpon esses animais não são consumidos em grande escala, a não ser no Brasil, pois seu valor econômico para o turismo pesqueiro é extremamente alto. Para se ter uma ideia na Carolina do Norte foi declarado por lei que o Tarpon é um peixe esportivo e sua carne não pode ser consumida.
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São nesses momentos que o Brasil deveria realizar projetos sobre seu estoque pesqueiro que é riquíssimo e pode gerar muito mais fonte de renda para o país. No caso do Tarpon na região Nordeste onde o turismo é muito forte, seria ideal criar programas de preservação e conservação dessa espécie. Despertando a visão sustentável com estrutura e apoio aos pescadores dessa região, visando o lucro na pesca esportiva “pesque e solte”, sendo eles mesmo os fiscalizadores. Propagando assim a ideia de mais uma fonte de renda, com isso, todos agradecem. O ser humano, a economia da região, os animais e o ecossistema. Formando uma consciência de conservação do Rei de Prata do Nordeste. Caso culturalmente a carne do Tarpon tenha um valor tradicional de consumo, devese incentivar através deprogramas sócio ambientais a criação desse espécime em cativeiro, podendo vir a se tornar uma outra atividade econômica para os pescadores da região Norte e Nordeste de nosso país.
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NINHO DAS CAPIVARAS Em uma de muitas aventuras pescando no Pantanal, me lembro de um passeio que se tornou um misto de pesca e safári. Depois de passar uma manhã quente no rio Sararé, em Poconé, bem ao sul do Mato Grosso, eu e meus cinco companheiros tínhamos peixes bons para o consumo próprio. Na volta para a pousada, navegávamos pelo rio no barco a motor quando Edinarte, nosso guia, avistou capivaras que, de repente pularam na água, ficando todas submersas. Ele já havia sacado: “tem ninho de capivara ali”. Nosso guia era uma figura muito pitoresca. Conhecia tudo ali tão bem que ele parecia controlar as forças da natureza. Me lembro que em uma pescaria anterior, quando estávamos na transpantaneira a caminho de uma fazenda, subitamente ele freou bruscamente o carro e disse: “vi um tatu”. Impossível, havia muito mato e eu estava naquele momento olhando atentamente a estrada estreita, pois achava que um animal poderia a qualquer momento atravessar a via. O pantaneiro saiu do carro, chamou todos, antes que todos saíssem do carro, ele já tinha entrado no mato e trouxe o tatu na mão. Depois que todos conheceram bem de perto a espécie, Edinarte soltou o bicho e seguimos viagem.
Mas, voltemos às capivaras. Aportamos o barco na margem uns 50 metros antes do ponto onde os animais caíram no rio. Fomos caminhando pela margem e nos deparamos com uma densa vegetação espinhosa, semelhante a pés de abacaxi. Edinarte olhava rapidamente para trás, com um sorrisinho de convencimento. Todos olhavam o espinheiro e voltávamos para o guia. “E daí?”. “Olhem bem!” Foi quando fazendo uma vistoria mais minuciosa, podíamos ver vários filhotinhos de capivara entre as folhas espinhosas. Devia ter uns 10 ou 12. Eram como porquinhos-da-índia marrons. Edinarte, nosso herói nativo, conseguiu (não sei como) se embrenhar no espinheiro, pegar um filhotinho e sair são e salvo, sem ferimentos. Todos fizeram fotos com a capivarinha, que, obviamente estava muito assustada. Devolvemos o bichinho ao ninho. Edinarte pediu que todos fizessem uma vistoria para ver se não pegaram carrapatos. E pediu que todos tirassem seus sapatos e meias. “É bom não facilitar.” Tudo limpo, ainda bem. Quando voltamos ao barco, meu amigo Júlio queria ver o retorno das capivaras adultas ao ninho. O pantaneiro deixou o barco descer o rio, no sentido contrário ao que estávamos navegando. Com o remo, parou na margem do outro lado. Cinco minutos depois, víamos as primeiras capivaras saírem do rio, indo ao ninho. Estávamos felizes, pois as capivaras iriam contar os filhotes e ver que não estava faltando nenhum. Edinarte riu. “Será que capivara sabe contar?”, perguntou. “Pois eu acho que as mães vão fazer chamada”, completou rindo. “Maria Clara... presente... Bruna... presente... Pedro Henrique... presente... Marcos Paulo... presente, ha, ha, ha, ha...” Nosso guia nos explicou que os adultos abandonam o ninho para despistar predadores. Quando julgam que os predadores foram embora, os adultos retornam à comunidade. Elas não têm condições de se defender por confronto. No dia seguinte, mais pesca, mais animais, muitas aves. O Pantanal é um paraíso! Cláudio Leyria, São José dos Campos.
Temos uma ótima estrutura para barcos e caiaques. àrea Área para Camping camping Temos chalé para alugar Restaurante com almoço e porções Venha conferir!
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Rod. Tamoios, 1º saída após Fazenda da Comadre, S E va sentido Represa.
4º ENCONTRO GRUPO CCF Por Dinho Madeira O Grupo CCF – Caiaque Cabo Frio foi criado em 08.05.2015 pelo amigo Joaquim Souza, que ainda participa do grupo. Fazia parte também o amigo Michael Rodrigues, que hoje é um dos conselheiros. Joaquim me procurou e falou da vontade de difundir o esporte na região. Abracei a causa de imediato! Comprei meu caiaque e virei administrador do Grupo de WhatsApp e criamos um grupo no Facebook. Apenas dois meses depois, fizemos nosso primeiro encontro, com cerca de 20 caiaques.
Com pouco mais de seis meses, já éramos mais de 60. Em outubro de 2016, fizemos o 2º encontro e já recebemos amigos de outros grupos. O mar estava alto, então ficamos só na confraternização. Em maio de 2017, foi a vez do 3º encontro. O divisor de águas! Recebemos 125 caiaqueiros vindos do Rio de Janeiro, Rio Bonito, Niterói, Macaé, e toda Região dos Lagos, fazendo uma linda festa com aproximadamente 90 caiaques na água. O 4º encontro foi o mais trabalhoso, movimentado e gratificante. A caída não foi possível, pois os órgãos responsáveis alegaram prejuízo à pescaria artesanal, algo que foi difícil superar, mas não tirou o brilho do evento que foi realizado no Camping e Trailer Amendoeiras. Recebemos grupos já tradicionais no cenário do caiaque, como SPARTANOS FISHERMAN, CAIAQUEIROS DE RIO BONITO, PIRATAS DA GUANABARA, CAIAQUEIROS SERRA LAGOS, CAIAQUEIRO DE ITAIPU, CPCRJ, incluindo a ilustre presença do presidente da liga DKF, Zen!
Muitos amigos vieram na sexta, se instalaram no camping, em pousadas e hotéis e puderam desfrutar das maravilhas da cidade. Fizeram passeios e contemplaram a culinária local. Para a grande parte dos amigos que vieram do Rio de Janeiro nos prestigiar, foi novidade, já que os mesmos estão acostumados a ir para Costa Verde, devido à grande quantidade de eventos desse porte que são realizados naquela região. Amigos estes que não deixaram de se reunir em outra praia para fazer uma caída. Gostaria de agradecer todos os grupos e caiaqueiros que nos prestigiaram e nos ajudaram a conseguir arrecadar cerca de 90Kg de alimentos que serão doados a APAE de Arraial do Cabo. Aproveito ainda para agradecer ao Camping e Trailer Amendoeiras, à Prefeitura Municipal de Arraial do Cabo, representada pelo Secretário de Esportes, Sr. Luciano “Ralf”, e ainda aos Órgãos ICMBIO e AREMAC
ARREMESSOS
LONGOS,
MÉRITOS DA VARA OU DA CARRETILHA? Por Sergio Motta, pescador esportivo, membro do Hobie Fishing Team Brasil
É provável que você ainda não tenha se deparado com esta afirmativa, que eu faço com muita segurança: num arremesso, a carretilha (ou o molinete) apenas atrapalha, o mérito é todo da vara! Se você duvida disso, experimente arremessar uma isca fazendo uso do conjunto que seja formado pela carretilha (ou molinete) que você considere a mais indicada, para a realização de arremessos longos, acoplada a qualquer uma das suas varas.
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O melhor será realizar esse arremesso-teste em terra firme (num gramado por exemplo), para que a distância atingida possa ser medida com facilidade. Em seguida, com o mesmo conjunto (vara, carretilha e isca) se prepare para realizar um segundo arremesso-teste, mas antes de movimentar o braço para arremessar, corte a linha (usando a mão que movimenta a manivela) no ponto entre o carretel o dedo que a pressiona e a mantém presa (exatamente como faria se não a tivesse cortado), em seguida arremesse e meça a distância atingida. Acredito que nem será necessário realizar esse teste na prática, pois certamente, só de imaginar o que eu propus, você já conclui que a distância atingida no segundo arremesso será obviamente muito maior do que a obtida no primeiro, porque a isca não terá que levar com ela o peso da linha e nem ter que enfrentar a resistência do carretel à liberação da linha levada pela isca. Portanto, fica muito claro que a carretilha ou o molinete não contribuem em nada com as distâncias obtidas nos arremessos e que só atrapalham. Mas então o ideal é não usar carretilha ou molinete? Claro que não! A não ser que a intenção seja apenas fazer com que a isca atinja uma determinada distância e fique por lá, jogada, sem ser recolhida de volta. Alguns modelos de carretilha (ou de molinete) atrapalham mais e outros menos, nos arremessos, mas carretilhas e molinetes têm papéis indispensáveis no recolhimento da linha, seja antes de fisgar o peixe, enquanto a isca é trabalhada e ganha “vida” para seduzir o predador, ou na luta com o peixe fisgado.
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Para otimizar os seus arremessos, você deverá se ater primeiramente ao conjunto vara/isca e só depois buscar pela carretilha ou pelo molinete que menos atrapalhará. O ideal é que a vara a ser usada seja escolhida de acordo com o peso (e até com o tipo) das iscas que você arremessará. Em pescarias que serão usadas iscas de pesos (e tipos) muitos distintos, pelo menos duas varas deverão ser postas em uso, respeitando o casting indicado no blank de cada uma. Uma vara com casting, por exemplo, de 5 a 14 gramas, arremessará muito melhor e mais longe uma isca com peso de 7 gramas (dentro da faixa 5 a 14 gramas) do que uma outra vara com casting de 10,5 a 28 gramas. Não dá para deixar de citar que as linhas que você utilizará em suas varas também merecerão atenção. Quanto mais grossa a linha for, menos rendimento no arremesso você terá, além de colocar a sua vara em risco, se a linha for de uma resistência superior a indicada no blank. Se a vara escolhida for, por exemplo, uma cuja linha indicada deva ter a resistência entre 8 e 14 libras (de 3,63 a 6,35 kg), a carretilha (ou o molinete) que formará conjunto com ela deverá receber uma linha dentro dessa mesma faixa de resistência. A linha deve se um fusível e, portanto, de libragem inferior (no máximo igual) ao marcado no blank. Linhas com resistência superior às dos blanks colocam as varas em risco de quebra. Iscas com peso inferior à faixa indicada farão com que o blank carregue pouco e prejudicarão os arremessos, que atingirão distâncias menores do que poderiam, enquanto iscas com peso superior à faixa indicada também colocarão o blank em risco de quebra a cada arremesso. Para ter bons rendimentos nos seus arremessos, esteja sempre atento ao casting (capacidade de arremesso) de suas varas, procure arremessar apenas as iscas que estejam dentro da faixa indicada no blank de cada uma delas e case suas varas com modelos de carretilha (ou molinete) que atrapalhem o menos possível.
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Iscas de 8 a 45 gramas Linha de 10 a 25 libras.
Iscas de 3/8 a 1 oz (10,5 a 28 gramas) Linha de 8 a 17 libras.
Iscas de 5 a 20 gramas Linha de 8 a 17 libras.
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Mini
CURSO
COMO
ATAR Mosca Por SebastiĂŁo Rigues. Materiais usados para fazer uma Mosca: Anzol #12 e uma Pena de galo.
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Amarre um pouco de cerdas de pena para fazer a cauda, e aproveitar as sobras para formar as asas.
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DeverĂĄ ficar assim o alinhamento.
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Logo em seguida posicione a pena do galo abaixo da asa e enrole.
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Finalize, tirando o excesso e alinhando as cerdas.
21:00 AO VIVO
KIDS
• Assistência técnica e gerencial em piscicultura; • Projetos técnicos e melhoria da eficiência; • Avaliações de áreas e perícias técnicas; • Capacitação técnica e gerencial, palestras e cursos; • Monitoramento ambiental da água (qualidade física e química e análise das comunidades fitoplâncton, zooplâncton e macrófitas); • Diagnóstico de doenças, nutrição e alimentação de peixes; • Projetos e assessoria técnica em cultivo de peixes de água doce e marinho em tanques rede. • Consultoria em Ecologia Aquática: • Levantamento, monitoramento, manejo e conservação da ictiofauna; • Prevenção e monitoramento de espécies exóticas; • Licenciamento e Gestão Ambiental; • Estudo físico e químico da qualidade da água e das comunidades do fitoplâncto, zooplâncton e macrófitas aquáticas. • Consultoria ambiental tratamento de efluentes. • Projetos de educação ambiental. • Projetos, avaliação e laudos de flora e paisagismo. • Projetos e laudos de fauna.
/remoepesca Equipe
ANDERSON FELIPE Responsável pela Revista Editor - Arte finalista
CLAUDIO LEYRIA Revisor de Texto e Editor
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