Nยบ 2 / Outubro 2017 / www.facebook.com/remoepesca
Histรณrias
Dicas Novidades Fotos
Designer - Anderson Deoli
Revisรฃo - Clรกudio Leyria
vocĂŞ na capa
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Caro Leitor Essa revista se destina a todos os amantes da pesca, especialmente os amantes de pesca com caiaque, a mais nova modalidade. Aqui você encontrará dicas para sua pescaria, incluindo segurança, histórias de nossos amigos pescadores e uma variedade de novidades do mercado de pesca. Prepare seu remo, aperte seu colete e venha navegar nesta fantastica revista. A Remo & Pesca te deseja uma otima pescaria de informações e conhecimentos. Todo material aqui criado visa ampliar e trocar conhecimentos entre os pescadores. Você também pode fazer parte da nossa equipe. Seja bem vindo e divirta-se!
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Traíra
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HOBIE Novidade
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Isca meia água
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BRUDDEN Novidade
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Violência contra pescadores
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Desvirando caiaque Dicas de segurança
Fixação caiaque no RACK
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TRAÍRA
Traíra ou lobó (Hoplias spp.) é o nome dado ao peixe carnívoro de água doce da família Erythrinidae. A traíra pertence a um grupo de peixes desprovidos de nadadeira adiposa. É um dos peixes mais populares do Brasil, presente em quase todos os rios, lagos, lagoas e açrios. Nas regiões que oferecem boa alimentação, é comum que atinjam entre 30 e 50 centímetros de comprimento, e alguns exemplares chegam a pesar 2 quilos. Sua pesca é feita com anzol, com isca de peixe ou carne. A traíra que já atingiu mais de 1,3 quilo só costuma atacar iscas em movimento, entre elas as artificiais. Deve-se ter cuidado ao manipulá-la, pois costumam dar mordidas muito dolorosas e o sangramento é certo. É indesejável em piscicultura, pois alimenta-se vorazmente de alevinos e peixes jovens de outras espécies. Tem marcada predileção por sombras e escuridão. É um peixe territorialista e canibal. Protege suas crias até que se espalhem em meio à vegetação marginal.
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É um peixe voraz, briguento, completamente territorial e muito esportivo. Possui dentes afiadíssimos e todo o cuidado é pouco no seu manuseio, pois além de tudo ela é extremamente lisa e escorregadia. A traíra está ativa quando a água está quente, com temperatura acima de 18° C. Ela habita locais de água parada e com vegetação aquática abundante. Pedaços de madeira, troncos caídos, latas, são um ótimo esconderijo para as traíras. Nos meses frios se enterram no fundo para suportarem a baixa temperatura da água. A pesca com iscas artificiais é uma ótima opção para quem deseja capturá-las. Quanto às iscas naturais, pequenos peixes, rãs e minhocas são parte de seu cardápio predileto. Tanto na pesca com varas de molinete e iscas artificiais, ou mesmo com as tradicionais varas de bambu, um líder grosso ou um empate de aço são recomendados, pois seus dentes são muito afiados. Se você estiver pescando com anzol simples, este deve preferencialmente ser de perna comprida, pois é uma segurança a mais.
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Iscas de meia água
São plugs em formato de pequenos peixes, que se diferenciam por terem uma pequena barbela na parte inferior da cabeça, cuja função é fazer com que executem um movimento de nado quando recolhidas. Podem ser de vários tipos: flutuantes (floating), afundando quando tracionadas (sinking), ou podem ter flutuação neutra (suspending), afundando muito lentamente e permanecendo em determinada profundidade quando trabalhada.
Podemos incluir como iscas de meia água as chamadas “rattling”, iscas que em vez de terem a barbela abaixo da cabeça, têm a testa chanfrada, onde o pitão é localizado nas costas. Estas iscas são muito versáteis, podendo ser trabalhadas em diferentes profundidades, dependendo da velocidade de recolhimento. Sua ação imita um peixinho nadando freneticamente.
Isca rattling
As iscas de meia água são as mais fáceis de serem usadas, pois em sua maioria respondem ao recolhimento contínuo da linha, executando os movimentos que atraem os predadores.
Isca meia água.
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Iscas de fundo São plugs semelhantes às iscas de meia água, porém têm barbelas mais longas que fazem com que essas iscas trabalhem a profundidades maiores, podendo chegar a 4 ou 5 metros. Podem ser usadas em arremesso com recolhimento contínuo e também são muito usadas na pesca de corrico.
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Violência contra o pescador. Nós, amantes da pesca, sofremos com o bullying feminino. É quando nossas companheiras decidem nos privar de nossas pescarias, que muitas vezes são nosso meio de escapar do estresse e do cansaço emocional. Romero Bastos hoje sofre muito com isso. Já são anos sem poder pescar. Nós temos que nos unir para que elas entendam que pescaria não é uma atividade apenas para pegar peixes. Elas precisam entender que quando voltamos para casa de uma pescaria, mesmo sem levar peixe (ou quando levamos peixe comprado), estamos felizes acima de tudo. Não queremos mais ter que pedir alvará para pesca, nem deixar nossos cartões de crédito internacional e ilimitado nas mãos delas. Diga não ao boicote aos pescadores. Diga não à violência desenfreada, aos companheiros que apanham de cabo de vassoura, chinelo e cinto de couro. Venha lutar com a gente. Diga sim ao alvará DIAMANTE, diga sim à liberação para compra de tralhas de pesca.
Queremos alvará
DIAMANTE!
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Lançamento Hobie Mirage Compass
Uma notícia publicada em 25 de agosto deste ano gerou uma euforia no público de pesca com caiaque nos EUA, na Europa e também aqui no Brasil. O site Newsnet se adiantou e divulgou em primeira mão: “Hobie apresenta o Compass, seu novo caiaque a pedal!”. A notícia já trazia, inclusive, a seguinte declaração de Doug Skidmore, presidente da Hobie, que é líder mundial na fabricação de caiaques rotomoldados e de outros produtos para esportes aquáticos: “Examinamos junto aos nossos clientes e identificamos uma lacuna que o Compass terá como meta preencher. Os consumidores procuravam por esse caiaque eficaz e acessível que nossos engenheiros projetaram. O Compass é uma plataforma objetiva com recursos que oferecem o desempenho e funcionalidade que os clientes Hobie esperam.” O Compass traz um casco construído em polietileno rotomoldado de alta resistência, com facilitadores para instalação de acessórios úteis à navegação e à pescaria, tendo como propulsão principal o consagrado e singular sistema de pedal MirageDrive.
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Quem já está de certa forma familiarizado com os caiaques Hobie, percebe pelas primeiras imagens que o Compass tem suas linhas baseadas em outros projetos consagrados da marca, como a entrada de proa dos Revolutions, a parte inferior do casco e a popa do Pro Angler Pelo que pode ser visto nos vídeos já exibidos por usuários nos Estados Unidos, o Compass permite que o caiaqueiro fique e se mantenha facilmente de pé e oferece rendimento bem expressivo na pedalada. Tudo indica que o Compass desenvolve muita velocidade e que é indicado para uso tanto nas águas tranquilas quanto nas agitadas, o que o tornará mais apropriado para determinadas situações do que seus dois irmãos inspiradores A primeira remessa está prevista para ser entregue na segunda quinzena de novembro, aos compradores brasileiros que realizarem a encomenda.
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Lançamento
A Brudden trouxe para você um novo conceito de caiaque de pesca, ainda mais incrível! O HUNTER FISHING 285 é o caiaque mais completo da categoria. Prepare-se para viver sua melhor aventuUm caiaque inovador, em alta performance, que oferece muimais desempenho em suas remadas e conta com atributos exclusivos. É você no comando desta emoção! Dentre todas as especificações, esse novo modelo promete:
Ele conta com 4 suportes para varas atrás do banco, tornando assim a remada mais tranquila sem nada na frente que possa atrapalhar. Traz também uma caixa rebaixada próximo à cadeira que pode ser utilizada para colocar suas iscas. Isso facilita sua vida quando está trocando as iscas, sem o risco de perdê-las pelo dreno do caiaque. Embaixo do assento do caiaque há um compartimento para colocar a caixa de iscas e outros acessórios, deixando assim o espaço mais organizado.
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ra! t o
HUNTER FISHING 285 vem com três regulagens de altura do banco, tem um deck amplo que permite você ficar de pé, além de uma rédea que ajuda o pescador a se levantar no caiaque com mais comodidade. Possui também uma caixa com uma cuba, ideal para você guardar acessórios. Na ponta do caiaque foi criada uma área plana para fixação de câmera e outra destinada para sonar ou GPS. O caiaque tem também rebaixos próximo à ponta para apoio das varas caso queira transportá-las deitadas. E são 9 opções de cores.
Especificações Comprimento: 2,85m Altura: 0,38m Largura: 0,90m Peso Casco: 24kg Cap. Carga: 170kg
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Participação
ROMERO BASTOS
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Desvirando Caiaque Iniciantes
A dica de hoje é de grande importância, pois em situações de emergência é bom saber os procedimentos para evitar danos físicos ou materiais. O primeiro passo é entender toda dinâmica do caiaque e saber que até em dias de calmaria ele pode vir a tombar por diversos fatores. A primeira dica é treinar passo a passo no raso como destombar o caiaque, com segurança. Depois é sempre aperfeiçoar as ações para que em um momento de emergência você faça tudo com agilidade e rapidez. Depois de uma queda de caiaque, muitos se desesperam e isso só vai agravar a situação. Caso venha ocorrer com você, mantenha a calma e se aproxime do caiaque para que ele não seja levado pela maré ou pelo vento. É importante treinar com o caiaque já tombado, com o casco para cima. Quando o caiaque vira, a nossa reação ao cair é tentar se segurar, e é isso que faz o caiaque tombar por completo e ele fica de ponta cabeça.
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Apoie-se no caiaque e estique as pernas para trás, como se estivesse boiando com a barriga para baixo. Em seguida você vai se impulsionar para cima do caiaque deitando sobre ele até alcançar o outro lado. Feito isso, segure firme o caiaque e o puxe com o corpo para desvirá-lo. (Tome cuidado para que ele não venha a colidir com você).
Agora, com o caiaque já na posição correta, você vai repetir o mesmo passo e se impulsionar para cima e mantendo a barriga sobre o caiaque. Então, após estar bem equilibrado, você vai começar a se sentar, virando seu corpo devagar, de forma que o caique não venha a tombar novamente. É importante se deslocar para frente ou para trás para manter o equilíbrio.
Pronto! Agora você está seguro e pode se preocupar com os equipamentos que caíram na água ‒ lembre-se, sua vida vem em primeiro lugar
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Aventura no Pantanal Em 2003 participei de uma pescaria com colegas jornalistas no Pantanal, partindo de Corumbá (MS). Foi uma pescaria produtiva. Depois de três dias, tínhamos pescado muitos peixes bons. Ficamos hospedados em um navio-hotel durante três dias, navegando pelo rio Paraguai. Todas as manhãs, bem cedo, duplas saíam de barcos conduzidos por piloteiros. O piloteiro também é um guia e o trabalho dele é levar pescadores amadores para os locais onde há peixe. Estes locais eram sempre os afluentes do grande rio. Naquele ano, meu parceiro de barco foi o meu grande amigo Daniel, de Uberaba (MG), uma excelente pessoa, mas que tinha dificuldades em se integrar à natureza, sem os recursos urbanos. No primeiro dia, partimos bem cedo. Ele achava desagradável colocar a isca no anzol (no caso, eram pequenas tuviras vivas, um peixinho que os predadores adoram), reclamava dos mosquitos, queria ficar debaixo de uma árvore para evitar o sol, dizia que o molinete já começava a lhe provocar calos. Para ele, os sanduíches já estavam estragando sob o sol, o refrigerante estava quente e só lhe restava biscoitos de água e sal, com água morna. Ele também se incomodava com as maritacas que emitiam não uma sinfonia, mas um show de heavy metal. Depois de duas horas pegando só peixe-palmito (uma espécie que não é bem digna de um troféu), o piloteiro Washington continuou sua jornada, aliás, belíssima: florestas abundantes (com algumas árvores com flores de cores inimagináveis), grande variedade de aves, algumas muito peculiares (incluindo o famoso tuiuiú), ariranhas nas margens, muitos jacarés, capivaras atravessando os alagados. Aquele primeiro dia foi uma aventura. Washington viu um braço do rio, com a entrada fechada por uma densa vegetação. “Lá tem tucunaré”. Eu mesmo perguntei como chegaríamos lá, pois o trecho de mato era grande e não havia nem margem para irmos a pé, só mato brotando na superfície daquela extensa área de água. O piloteiro nem respondeu, fez uma volta grande no rio, tomando distância para, na velocidade máxima, atravessar o trecho de mato e sair do outro lado, no “ninho do tucunaré”. Nem preciso dizer que Daniel xingou Washington de tudo que é nome, tamanha foi a loucura de atravessar um apinhocado de mato, galhos e folhas largas. Na travessia, o barco balançou bem. “Podíamos ter caído!”
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Depois de uma hora nesta espécie de “beco sem saída” do rio, ordenamos a Washington: “vamos sair daqui!” Mas estávamos em uma viela de água de 5 metros de largura por uns 10 de comprimento. Não havia espaço para o barco render velocidade e atravessarmos a barreira vegetal. Nem dava para ir pelas beiradas. O piloteiro deu ré no barco e, com a hélice do motor, tentou ir cortando a vegetação. Isso só funciona em desenho animado. Washington pulou na água e nos apresentou outra surpresa. Ele sumiu debaixo d’água, nos revelando que ali era muito fundo, para desespero de Daniel. Depois que ele veio à tona, tentou puxar o barco sobre o mato. Não deu certo, pois ele mesmo não conseguia se mover naquele emaranhado de taiobas e canas. Então ele propôs: “pulem na água, o barco fica mais leve e eu consigo passar ele por cima do mato!”. Nem pensar! Daniel sabia que ali tinha piranhas e talvez até um jacaré. “Mas eu tô dentro d’água e tô bem!”, justificou o piloteiro. “Nenhuma piranha te quer!”, retrucou Daniel. Uma hora da tarde e a gente ainda estava no “ninho do tucunaré, mas sem tucunaré”. O tempo serviu para que Daniel repensasse se os lanches estavam estragando sob o sol. A água já não estava assim tão quente. E Washington já estava seco faz tempo. Lá de longe, Washington ouviu outro motor. Assobiou bem alto. E dentro de instantes, apareceu outra equipe. Logo que entendeu o que havia acontecido, o piloteiro dos outros dois colegas gritou: “Espera que eu vou passar com o barco pra esse lado!”. “Não, não, não!!!!”, gritamos. Daniel pediu que eles fossem buscar ajuda. O barco foi embora e menos de cinco minutos depois já ouvíamos o barulho de motor, agora mais forte, porque eram dois barcos. A terceira equipe desta história tinha uma corda. Eles lançaram a corda, amarramos na nossa lancha e fomos puxados. Desta vez, a embarcação balançava mais ainda, mas víamos, metro a metro, ela passar sobre o mato, com galhos raspando por baixo. Depois que já estávamos no meio do rio Paraguai, Daniel disse: “você se manteve calmo o tempo todo! O mundo acabando e você lá, de boa!” Comecei a rir. Daniel se deu conta do que eu achava daquilo tudo e pensou em voz alta: “Também, o cara é fã do Indiana Jones...” Cláudio Leyria, São José dos Campos (SP)
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Fixação caiaque no Rack Existe três formas de se prender o caiaque em cima do carro: de quilha para cima ou para baixo e de lado. O mais utilizado é a quilha para cima para que o caiaque fique mais estável em cima do rack. É preciso posicionar o caiaque em cima do rack de forma que ele fique equilibrado, não deixando ultrapassar o limite da frente do carro, nem o da traseira. E fique de olho na lei para que não tenha dores de cabeça com a fiscalização, caso seu caiaque ultrapasse os limites do seu carro. Usando uma fita de pressão ou catraca, você deve laçar o caiaque ida e volta deixando a fita bem próximo à lateral do caiaque e perpendicular ao rack. Nunca cruze as fitas de um rack ao outro. Fita de catraca e fita de pressão.
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Após passar a fita e fazer uma leve pressão, ajuste o caiaque e vá tracionando até que o caiaque não corra mais. Então faça um arremate para que não haja o risco da fita perder pressão. Cuidado! Apertos demasiados com a fita de catraca podem danificar a estrutura do seu caiaque, fique atento.
As outras formas de prender o caiaque com a quilha para baixo ou lateralmente, deverá ser feito caso tenha o suporte adequado afixado ao rack. Para carros com rack de ventosa, recomendamos que as fitas passem por dentro do carro para maior segurança e aqui fica uma dica, em dias de chuva a fita levará gotas de água para dentro do seu carro Então esteja preparado.
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E ai vai ficar de fora?
Vem! VOcĂŞ nĂŁo vai se arrepender 37
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2º TORNEIO CONFIANÇA
Cobertura:
A Pousada Refúgio do Alemão promoveu no dia 16 de setembro o 2º TORNEIO CONFIANÇA, com competidores embarcados em caiaque e barcos. A festa contou com diversos patrocinadores e apoiadores. O camping foi liberado aos caiaqueiros, que se divertiam montando suas barracas e juntando-se para a troca de ideias, confraternização e experiência. Dada a largada, cada um escolheu um lugar para capturar os peixes e participar das duas modalidades, sendo uma das modalidades em espécie, e a outra modalidade só tucunaré.
Com sol forte em um dia espetacular, todos conseguiram pescar traíras, jacundas e tucunarés. Às 17 horas encerrou-se o torneio e todos voltaram para a contagem e classificação do 1º ao 5º lugar.
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Classificados por Espécies Campeão- Douglas Vice-campeão- Leonardo 3º lugar- Ilton e Edgard 4º lugar- Ricardo Valin 5º lugar- Rafael Galino Classificados Tucunaré Campeáo- Ilton Vice-campeão- Rúbio 3º lugar- Ricardo Valin 4º lugar - Edgard Rodrigues 5º lugar- Takeo Após a premiação, foi oferecido um jantar servido pelo Bistrô Sem Fronteiras. Depois do jantar, foi realizado o sorteio de vários brindes, incluindo 2 caiaques.
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REservado! Anuncie aqui O intuito da revista é poder divulgar nosso esporte, trazer dicas, novidades e conscientizar as pessoas em relação a pesca esportiva.
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