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B A H I A Abril 2018 / www.facebook.com/remoepesca
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MUNDIAL DE PESCA COM CAIAQUE AMAL, SUÉCIA
LAGO VANERN Projeto e Desenvolvimento - Anderson Deoli | Revisão - Cláudio Leyria
vocĂŞ na capa
Caro Leitor A Remo & Pesca se destina a todos os amantes da pesca, em especial aos da pesca com caiaque. Aqui você encontrará dicas para que a sua pescaria seja cada vez mais produtiva, divertida e segura, além de relatos dos nossos demais amigos pescadores e novidades do mercado da pesca amadora. Prepare seu remo ou pedal, aperte seu colete e venha navegar nas nossas páginas. Seja muito bem-vindo!
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A Pop FrogZ, da , é uma isca soft desenvolvida para pescaria de traíras e outras espécies que se escondem nas vegetações, pois possui uma flutuabilidade incrivel e um sistema antiDays enrosco muito eficiente. F I S H I N G
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oferece uma nova tecnologia de durabilidade e flutuabilidade em todas as suas iscas. A É uma isca soft que flutua e tem uma resistência incrível com a utilização do ElaZtech, prometendo ser 10 vezes mais resistente que qualquer outra isca soft. F I S H I N G
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O principal trabalho da isca é imitar um sapo na flor da água, mas você também pode trabalhar como uma popper, com pequenos toques de ponta de vara, chamando ainda mais atenção dos predadores. Possui pernas híbridas entre a curly e paddle tail e criam uma vibração na água em forma de “V”, sendo uma isca muito atrativa. B A H I A
Nosso primeiro teste com essa isca foi um espetáculo, utilizando um anzol da Trapper offset 4/0 sem adicional de peso. Conseguimos lançar a longas distâncias sem dificuldade, e em diversas Days situações de enrosco, seu sistema se mostrou eficaz, com rápida liberação. e Trapper é ideal para qualquer pescaria, Independente do tamanho do peixe, o conjunto porque é notória a qualidade na apresentação das iscas e segurança na fisgada. F I S H I N G
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A isca mede 10,2 cm de comprimento e pode ser adquirida em kits de 4 unidades. O produto pode ser encontrado no site www.hobiebrasil.com.br.
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MUNDIAL DE PESCA COM CAIAQUE
AMAL, SUÉCIA - LAGO VANERN Por Rafael Renzetti, pescador esportivo, membro do Hobie Fishing Team Brasil e organizador da Liga Vale Kayak Fishing.
PARTE I
Está chegando a hora de buscar o caneco de campeão mundial de pesca com caiaque. Desde dezembro de 2016, o Brasil está incluso na lista de países que apresentam competidores de nível internacional para a disputa do título no Hobie Fishing Worlds, que em maio de 2018 chega a sua sétima edição.
Como ser um competidor mundial? O sonho de participar deste torneio e poder ser o Campeão Mundial se inicia em um dos muitos campeonatos classificatórios pelo mundo. O Hobie Fishing Brasil é o torneio qualificatório nacional, que em outubro de 2017 classificou três dos quatro representantes brasileiros. Ao contrário do que muitos pensam, os campeonatos classificatórios e a conquista da vaga para o mundial não são exclusivos aos proprietários de caiaques da marca. Isso mesmo, basta ser um praticante da pesca com caiaque e conseguir a classificação de acordo com o regulamento do evento qualificatório.
Hobie Fishing Worlds 7 A próxima edição será disputada na cidade de Amal, na Suécia, a cerca de 170 km ao norte de Gotemburgo, a segunda maior cidade do país. O local de pesca será o incrível Lago Vanern, o maior do país e o terceiro maior lago natural do continente Europeu. O Lago Vanern conta com uma área que cobre 5.648 m², com comprimento e largura aproximada de 150 e 80 km respectivamente. Os peixes-alvo para o Hobie Fishing Worlds 7 serão o Perch e o Pike, este último também conhecido no Brasil como Peixe Lúcio. Ambos são predadores vorazes e estarão em busca de alimentos após o rigoroso inverno europeu. Com isso, a expectativa é de um campeonato com muitos exemplares capturados, o que tornará ainda mais acirrada a disputa, já que qualquer centímetro poderá fazer a diferença na classificação final. Será nesta paisagem incrível que nossos amigos brasileiros deverão enfrentar as baixas temperaturas da primavera sueca que são, em média, de 10°C. Além do frio, os brasileiros contarão com um longo dia de pesca, já que nessa época do ano o nascer do sol ocorre de madrugada, por volta de 3h30m e o por do sol quase às 21 horas.
Perch.
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Pike.
Os competidores brasileiros Edson Santos, da cidade de Palmas, no Paraná, é o atual campeão brasileiro. Conquistou sua vaga em outubro de 2017, no Hobie Fishing Brasil, e levará para a Suécia uma vasta experiência em torneios. Ele está muito tranquilo e otimista, na expectativa de obter uma ótima posição no ranking geral da competição.
Marcelo Hoffman, vice-campeão brasileiro, é o segundo nome a compor a lista dos que vão embarcar para a Suécia. Ele acompanhou como expectador seu irmão, Milton Hoffman, na edição passada do Hobie Fishing Worlds, no estado da Louisiana, nos Estados Unidos. Pelo segundo ano consecutivo, um pescador da família consegue qualificação para o torneio, criando uma tradição de pescadores de nível internacional na casa. Marcelo levará para o torneio muito do que lhe foi ensinado ainda cedo pelo avô.
Thiago Carvalho é de Cuiabá, capital do Mato Grosso, e compõe a equipe como terceiro colocado no Hobie Fishing Brasil 2017. Acostumado a capturar as grandes traíras do Pantanal e os trairões amazônicos, ele vai preparado para lidar com o gigante do Lago Vanern, o Pike. Seu espírito aventureiro e sua experiência com a pesca em locais de difícil acesso, certamente minimizarão as adversidades que ele poderá encontrar.
Fabrizio Begliomini, integrante do Hobie Fishing Team Brasil, completa a lista de quatro brasileiros. Morador de Taubaté, no estado de São Paulo, ele recentemente conquistou o título da Liga Vale Kayak Fishing, um dos mais técnicos e expressivos torneios da categoria. Pescador de perfil estudioso, ele utiliza sua técnica de observador atento e suas habilidades de equilíbrio como diferencial na pesca.
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Formato do Campeonato Mundial Uma competição única precisa de um formato exclusivo, e ano a ano o Hobie Fishing Worlds se consolida como a maior competição da categoria. Ao todo são 50 competidores de 20 países. Todos os competidores farão uso de caiaques do modelo Pro Angler 14, fornecidos pela própria Hobie. Cada embarcação já será disponibilizada contando com vários acessórios, entre eles um sonar Lowrance Elite 5-Ti, um passaguá Ego Slider S2 e um colete salva-vidas de modelo inflável. Restará aos competidores levarem nas bagagens apenas as varas, carretilhas e/ou molinetes, as iscas, e, claro, alguma técnica e estratégia secretas, desde que permitidas pelo regulamento. Ao todo, serão 5 dias de pescaria divididos da seguinte maneira: - 2 dias de navegação e pescaria treino; - 3 dias de competição no formato pesque-fotografe-solte. Um pequeno parêntese deste que vos escreve...
“Um dos momentos mais esperados da competição é o encontro com aquele que será o seu caiaque durante os 5 dias de pesca. No momento em que você tem o primeiro contato com aquele Pro Angler que nunca foi usado, com seu nome escrito e a bandeira do Brasil é a hora que cai a ficha. A adrenalina sobe e a única coisa que você quer é ir pra água e fazer o que você sabe.” Rafael Renzetti
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O próximo brasileiro no mundial pode ser você! O caminho para se tornar um dos escolhidos a disputar o mundial de pesca com caiaque precisa de planejamento, mas as trilhas se ampliam cada vez mais. O Hobie Fishing Brasil é o torneio que classifica diretamente uma determinada quantidade de pescadores de acordo com o ano e o regulamento. A segunda edição desse torneio será realizada no mês de setembro no Rio Grande, no estado de São Paulo, conforme informações da própria Hobie Brasil. Os detalhes da competição serão divulgados em breve.
Recentemente, os organizadores da Liga Vale Kayak Fishing, anunciaram que a segunda edição do torneio irá premiar o campeão com uma vaga para o campeonato nacional, que por sua vez poderá pleitear a vaga para disputar o mundial. Pouco a pouco, como em outras modalidades esportivas, uma sequência lógica de torneios que qualificam competidores para outros eventos de maior porte vai sendo formada. A torcida da Remo & Pesca é para que cada vez mais, essa rede se concretize de forma sustentável e que a modalidade cresça de forma estruturada, favorecendo assim os maiores interessados que, obviamente, somos nós pescadores.
Fique ligado!
Hobie Fishing Worlds 7 – acompanhe a competição pelo site oficial www.hobiefishingworlds.com de 15 a 21 de maio de 2018. Também nas mídias sociais:
www.facebook.com/hobiebrasil/ www.facebook.com/HobieCatCompany/ www.facebook.com/hobiefishing/ www.hobiefishing.com.br/ Liga Vale Kayak Fishing – www.ligavale.com www.facebook.com/Ligavalekayakfishing/
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REMAR SIM, MAS EM SEGURANÇA
Por Sergio Motta, pescador esportivo, membro do Hobie Fishing Team Brasil
Pescar de caiaque é muito agradável, mas você sabe como praticar essa modalidade de forma segura? 1) Use colete salva-vidas, não apenas o transporte, faça uso de fato. O colete deverá ficar bem ajustado ao seu corpo e conter cores que se destaquem e que não retenham muito calor, como o amarelo e laranja, por exemplo. 2) Mantenha um apito em seu colete. Em casos de emergência, sua voz não se propagará no ar o necessário para atingir as mesmas distâncias como os silvos de um apito. Use a palma das mãos para tapar seus ouvidos enquanto estiver apitando. 3) Treine a reentrada no caiaque. Em caso de queda durante a navegação, você saberá realizar o reembarque de forma simples, rápida e tranquila. Mas é preciso treino, para adquirir prática. 4) Seu caiaque poderá vir a admitir passagem de água. Apesar de um caiaque de polietileno manter a flutuabilidade, mesmo com grandes volumes de água no porão, remar um deles nessa condição será sacrificante e nada divertido. Para fazer o teste de vedação coloque cerca de 4 litros de água doce no porão, feche todas as tampas e emborque o caiaque. Preencha os pontos de vazamento com silicone. 5) Faça uso de proteção para a sua exposição ao sol. Utilize chapéu, roupas claras e filtro solar nas partes que ficarem expostas. Aplique o filtro no rosto sem esquecer das orelhas e nuca, nos braços e no dorso das mãos, nas pernas e no dorso dos pés. 6) Não faça refeições pesadas e nem ingira bebida alcoólica antes de utilizar o caiaque e nem durante a utilização. Se for dirigir no retorno para casa, deixe para saborear as bebidas alcoólicas após estacionar seu veículo na garagem de casa.
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7) Evite utilizar o seu caiaque sem contar com companhia de um outro. Uma simples emergência pode ganhar grandes proporções quando não se tem com quem contar por perto. 8) Respeite os limites operacionais de seu caiaque. Não coloque peso além da capacidade nominal dele e nem o ocupe com mais passageiros do que a quantidade de bancos indique. 9) Mantenha preso ao caiaque, através de tiras do tipo “salvas” (salva-remos, salva-varas, salva-câmera, etc), tudo o que for transportar, eliminando os riscos de perda de apetrechos. E coloque em sacola estanque tudo o que for acondicionar no porão, no deck, ou bagageiro e que tema umidade. 10) Verifique com antecedência as previsões meteorológicas para os dias em que vá utilizar o caiaque e evite os com previsão de ventos acima dos 11 km/h. Essa velocidade está baseada na Escala Beaufort, pois a partir dela já são formadas ondulações que dificultarão sua navegação. 11) Mantenha água, fresca e protegida, a bordo. Faça reidratação de 30 em 30 minutos, ingerindo por volta de 200 ml. Leve sempre o dobro do que prevê consumir. 12) Se você for adepto de pescaria com iscas artificiais, não deixe nenhuma delas fora da caixa. Iscas fora de uso e da caixa só servirão como condição insegura. Use óculos, para a proteção dos seus olhos. 13) Procure manter a bordo um segundo celular, carregado, desligado e dentro de um compartimento estanque, para ser utilizado somente em caso de emergência.
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VARAS
MAIORES E MAIS
FUNCIONAIS
Por Sergio Motta, pescador esportivo, membro do Hobie Fishing Team Brasil
Varas mais longas na pesca esportiva a bordo de caiaques A maioria dos caiaqueiros pescadores já se deparou com o fato de que a cada dia está mais difícil encontrar à venda modelos de varas para bait casting, com comprimento menor do que 6’, produzidas por fabricantes mundialmente conceituados. Existem várias teorias e opiniões sobre o “crescimento” dessas varas... Há quem credite a elevação dos tamanhos ao atual maior uso de iscas que atuam no fundo e há até quem cogite a possibilidade de a estatura média do pescador ter aumentado. O famoso 5’6” (1,68 m), por exemplo, que foi ofertado durante muito tempo, nas varas destinadas ao bait e que acabava servindo também para a pesca vertical, em profundidades não muito grandes, praticamente não é mais encontrado à venda e as varas mais curtas, ofertadas pelas grandes marcas, têm como medida mínima 6’ e atingem até 7’11”. As ofertas mais comuns estão variando de 1,82 a 2,68 m. Anteriormente, as varas mais curtas eram basicamente destinadas aos arremessos que necessitassem de maior precisão, enquanto as mais compridas aos arremessos mais longos. Hoje em dia, os conceitos sobre os tamanhos são muito mais abrangentes. O comprimento de uma vara, que é obtido quando se mede da extremidade do cabo (but cap) à ponteira, passou a ser determinado por uma série de fatores que vão desde a estatura do pescador às distâncias que se pretende cobrir com arremessos, passando pela modalidade de pesca e por quanto o pescador ficará elevado do nível da água, o que dependerá de onde ele fará seus arremessos. Os avanços tecnológicos e as inúmeras opções de composições dos blanks, de certa forma, propiciaram que as varas fossem tornadas mais longas e possibilitam usos plenos, derrubando certos mitos, principalmen-
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te nas pescarias realizadas a bordo de caiaques, nos levando a constatar que, após adquirir prática com essas medidas de vara, além de realizarmos arremessos mais distantes, passamos perfeitamente a fazê-los de forma precisa e com iscas mais leves, assim como passamos a aplicar fisgadas mais firmes e eficientes, e a imprimir trabalhos bem variados com plugs (inclusive os de superfície), jigs, jig heads e jumping jigs. As varas mais longas permitem ainda que, quando o peixe fisgado insiste em nadar de um bordo para o outro do caiaque, passemos a linha pela proa e/ou pela popa, com muito mais facilidade. Independente da forma como peixe brigue, nadando para o limpo, para as estruturas ou passando por debaixo do casco, uma vara mais longa proporciona maior controle do pescador sobre ele. Quem estiver habituado a pescar de caiaque apenas com varas menores poderá estranhar as da tendência atual, mas valerá a pena conhecê-las e experimentá-las, para passar também a contar com um vasto leque de opções e poder escolher modelos com diversas combinações entre peso, resistência de linha, capacidade de arremesso, ação e força
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DOURADO REI DO RIO Por Murilo Pires Fiorini, biólogo, CRBio – 043281, consultor em aquicultura e saneamento ambiental
O peixe bailarino e brigador que encanta os pescadores Características
O Dourado é um peixe de escamas de água doce, conhecido como o “Rei do Rio”. Sua carne possui um ótimo sabor. Também é conhecido popularmente como Piraju e Pirajuba e existem duas espécies distintas, o Salminus maxillosus e o Salminus brasiliensis. Sua escama tem um pequeno risco preto no meio, formando linhas longitudinais da cabeça à cauda e seu nome advém da coloração dourada por todo o corpo, com reflexos avermelhados e com uma mancha escura na cauda. Na região da barriga, a coloração vai clareando de forma gradativa e a cauda e barbatanas apresentam coloração avermelhada.
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O peixe tem uma cabeça grande, com uma boca repleta de caninos em forma cônica e maxilar inferior proeminente. Possui uma barbatana caudal bastante robusta. Vivem aproximadamente 15 anos e seu porte varia de acordo com seu habitat, podendo ter de 70 a 75 cm de comprimento, pesando entre 6 e 7 kg na Bacia do Paraguai, no Pantanal. Já nas Bacias do Prata e do São Francisco podem atingir até 25 kg e 1 metro de comprimento. Essa espécie é distribuída nas Bacias do Paraná, de São Francisco, do Rio Doce e do Paraíba do Sul (Estados de Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Pernambuco, Bahia, Alagoas, Sergipe, São Paulo, Minas Gerais, Paraná, Rio Grande do Sul e no Sul de Goiás). Na Bacia Amazônica não existem Dourados. Habitam águas rápidas, corredeiras e cachoeiras, assim como as margens de barrancos e galhadas no meio dos rios. Costuma nadar em cardumes. São animais carnívoros e canibais. Sua dieta preferencial é de pequenos peixes, como tuviras, lambaris, sardinhas e piaus, que são encontrados nas corredeiras e nas bocas de lagoas, especialmente durante a vazante, pois os peixes migram para o canal principal. Mas vale ressaltar que alimentam-se de qualquer espécie de peixe, inclusive de pequenas aves.
Tipos de pesca Locais com pedras é o habitat natural do dourado e quanto mais a isca “ralar” no fundo do rio, as chances de atrair essa espécie aumentam, assim como, a possibilidade de enroscar. No caso do barco apoitado, arremesse um pouco para trás do barco, ponha a vara paralela ao barco (reta para frente) deixe a carretilha aberta e fique de olho na linha. Na pesca embarcada, em locais onde a profundidade é grande, dê preferência por pescar ancorado, pois assim a isca poderá chegar a lugares onde o pescador que não esteja com o barco apoitado não conseguirá. Uma dica fundamental para pesca de dourado, desembarcado ou embarcado apoitado, é que a linha tem que permanecer sempre bamba, com a tradicional barriga, fazendo a isca descer o rio de maneira natural. Para isso acontecer o pescador terá que arremessar rio acima e ir soltando a linha rapidamente.
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Pesque e solte
Ao utilizar isca viva no anzol tome cuidado para machucá-la o mínimo possível, de forma que o exemplar de peixe usado viva por mais tempo, pois será mais atraente na pesca do Dourado. Os melhores horários para a pesca do Dourado são no começo da manhã e no fim de tarde, podendo ser pescado também durante à noite. Em Corumbá, a pesca do Dourado vem sendo estudada e a espécie preservada em determinados períodos, sendo permitida somente para fins científicos. Vale lembrar que as restrições não se aplicam a espécimes reproduzidas em cativeiros, devidamente licenciados por órgão ambiental competente, “bem como na pesca amadora/esportiva, na modalidade pesque e solte”. Pratique essa ideia e compartilhe essas informações.
Conservar e preservar o dourado
O monitoramento e a conservação dessa espécie, associados a períodos de proibição de pesca predatória, são importantes e capazes de avaliar o estoque no ambiente natural. O pesque e solte pode vir não só a dar alegria e satisfação aos pescadores como contribuir para os estudos de análise de crescimento e desenvolvimento dessa espécie. A modalidade também ajuda a entender a dinâmica dos ecossistemas onde vivem o Dourado preservando e conhecendo melhor não só a espécie mas como também o habitat e a fauna e flora local.
Curiosidades
Realizam uma longa migração reprodutiva contra as correntezas, podendo deslocar-se até 400 km rio acima, percorrendo cerca de 15 km por dia, alcançando as cabeceiras dos rios para realizarem a desova. Nesses locais as águas são mais limpas, deste modo, os alevinos têm mais chances de sobreviver, devido a esses ecossistemas terem variados locais para se abrigarem e se protegerem durante seu desenvolvimento. E esses locais têm uma enorme disponibilidade de alimentos. Caso a alimentação seja escassa, pode vir a ocorrer o canibalismo. Seu ciclo reprodutivo, durante a piracema, só é completo se ultrapassar um ambiente de água corrente. Entretanto, a construção de barragens nos grandes rios do Brasil reduziu de forma drástica o número de espécimes, mas ainda, são encontrados durante o ano todo, principalmente na Bacia do Prata.
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A casa “mal-assombrada”
Por Cláudio Leyria, Revisor da Revista Remo & Pesca de São José dos Campos, SP Em uma das pescarias no Pantanal, fiquei hospedado no sítio de meu tio, que atualmente tem uma pousada em sua propriedade (em Poconé, mais ao norte). Lá, passei por uma experiência que não aconteceu realmente no rio, ou durante uma captura de algum peixe lutador. Depois de uma manhã muito boa de peixes, estávamos pensando como iríamos prepará-los no almoço. Na cozinha tinha sal e coentro. Só. Foi consenso no grupo que seria bom ter limão. E o local de limão à vontade era no sítio do seu Orlando, dez minutos de carro e ainda eram dez da manhã. Eu e meu amigo japonês Kenichi (os únicos de São Paulo) fomos ao sítio com Edinarte, o caseiro do meu tio. A uns 30 metros do portão do sítio do seu Orlando, já achei a casa assustadora. Era de madeira (como quase todas da região), mas era totalmente preta. A casa ficava entranhada no meio de muitas árvores, o que deixava o local ainda mais escuro, pois o sol não chegava na área em um raio de uns 15 metros. Me chamou a atenção uns frangos caipiras mancos, alguns andavam não sei como. Os frangos vinham em nossa direção, sem medo, como se esperassem alguma comida. Mais esquisitos que os frangos, eram porcos, exageradamente gordos, com suas barrigas arrastando no chão. Alguns tinham o focinho muito comprido, semelhante ao de um tamanduá. E o grunhido deles eram uma sinfonia de horror.
Havia um cachorro, muito magro e alto, que andava como se flutuasse no ar. Apesar de uma aparência mais amigável, suas orelhas muito longas e caídas, como se fossem uma toalha de mesa, o colocavam na lista dos animais estranhos. Edinarte ainda comentou: “você precisam vir à noite; aqui junta muito sapo rajado, impossível não pisar em um ou dois”. Ele se referia ao sapo cururu ‒ um é até bonito, mas se três juntos já metem medo, imagine dezenas! Edinarte foi entrando sem bater palmas, indo atrás da casa, para entrar pela cozinha. Quando entramos, me deparei com um poço lá dentro, igual dos filmes de terror. Me atrevi a olhar no fundo, um breu só. Em uma das paredes, várias peças de ferro penduradas. Meus ânimos acirrados faziam eu achar que eram artefatos de tortura de escravos (algumas peças tinham pontas afiadas). A cozinha foi o único cômodo da casa que conhecemos. Edinarte pegou três copos e, de um jarro de cerâmica, colocou água para todos. “Água boa, desse poço aí!”. Sim, água fresquinha, até bebi mais. Nesse momento, entra pela porta o seu Orlando, típico pantaneiro, pardo, magro, com braços empelotados de músculos fibrosos, “zero gordura”. Depois de nos cumprimentar, ele tirou da sacola de lona verde-exército um vidro com bolotas mergulhadas em um líquido avermelhado. “É queijo no tempero, fui buscar no vizinho”. Uma delícia! Um tipo de queijo nozinho apimentado. Mais água! Edinarte pediu permissão para pegar os limões. Saímos. O limoeiro estava carregado. Era limão-cravo. Depois de encher uma sacolinha de supermercado, nos despedimos de seu Orlando e fomos ao carro. Só então me dei conta que tanto eu quanto meu amigo Kenichi, permanecemos muito quietos. Só falamos na hora de cumprimentar o anfitrião. Já dentro do carro, nosso japonês respirou fundo e disse: “que lugar assustador!”. Para mim, foi um alívio, pois temia que só eu achasse tudo aquilo macabro. Edinarte deu risada e perguntou o que assustou os “paulistas de shopping”. Citamos os animais, a casa preta, os equipamentos de tortura e o poço dentro da casa. Edinarte explicou: “os porcos comem o dia inteiro e aqueles ali nunca serão abatidos; os frangos certamente foram atacados por bichos do mato; a casa é pintada com óleo queimado, para conservá-la, sem deixar as tábuas empenarem (solução eficaz e muito barata); poço dentro de casa é uma tradição local, até porque em época de chuvas, é mais confortável; e alguns utensílios eram simplesmente agrícolas, mas a maioria era de lenhadores (e ele citou as braçadeiras com pontas para se prenderem bem ao tronco da árvore derrubada para transporte). Depois da aventura de filme de terror, nada como um peixinho frito bem temperadinho com limão!
Mini
CURSO
COMO
ATAR ST REAMER Por Sebastião Rigues. Material utilizado: anzol 2/0, laço de cabelo, esmalte e pelos sintéticos
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Aproveitando um laço de cabelo,para fazer uma Streamer.
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Corte uma das extremidades ,amarre pelo sintético,passe um pouco de esmalte para ficar rígido,depois corte tentando fazer igual ao rabo do peixe.
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Prenda um anzol 2/0 na morsa, e enrole o laço dessa forma para que ele não embole ao ser arremessado.
Enrole uns pelos sintéticos para fazer a cabeça do peixe.
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Para finalizar cole os olhos prismáticos e sua isca esta pronta..
21:00 AO VIVO
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• Assistência técnica e gerencial em piscicultura; • Projetos técnicos e melhoria da eficiência; • Avaliações de áreas e perícias técnicas; • Capacitação técnica e gerencial, palestras e cursos; • Monitoramento ambiental da água (qualidade física e química e análise das comunidades fitoplâncton, zooplâncton e macrófitas); • Diagnóstico de doenças, nutrição e alimentação de peixes; • Projetos e assessoria técnica em cultivo de peixes de água doce e marinho em tanques rede. • Consultoria em Ecologia Aquática: • Levantamento, monitoramento, manejo e conservação da ictiofauna; • Prevenção e monitoramento de espécies exóticas; • Licenciamento e Gestão Ambiental; • Estudo físico e químico da qualidade da água e das comunidades do fitoplâncto, zooplâncton e macrófitas aquáticas. • Consultoria ambiental tratamento de efluentes. • Projetos de educação ambiental. • Projetos, avaliação e laudos de flora e paisagismo. • Projetos e laudos de fauna.
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ANDERSON FELIPE Responsável pela Revista Editor - Arte finalista
CLAUDIO LEYRIA Revisor de Texto e Editor
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