Dental Press Journal of Orthodontics v. 18, n. 6, Nov / Dec 2013

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Volume 18, Number 6, Nov / Dec 2013 / Portuguese version

interfase

prรณfase

prometรกfase

metรกfase

anรกfase

telรณfase

Official Journal of the Brazilian Association of Orthodontics and Facial Orthopedics Official Journal of the Brazilian Board of Orthodontics



Volume 18, Number 6, November / December 2013 / Portuguese version

Official Journal of the Brazilian Association of Orthodontics and Facial Orthopedics Official Journal of the Brazilian Board of Orthodontics

Dental Press J Orthod. 2013 November/December;18(6):1-150

ISSN 2176-9451


Indexação:

desde 1999

desde 2011

desde 2013

BBO desde 1998

desde 1998

desde 2008

desde 1998

desde 2005

desde 2002

desde 2008

desde 2008

desde 2009

Dental Press Journal of Orthodontics v. 1, n. 1 (set./out. 1996) - . -- Maringá : Dental Press International, 1996 Bimestral ISSN 2176-9451 1. Ortodontia - Periódico. I. Dental Press International. CDD 617.643005


Emanuel Braga Rego

EDITOR-CHEFE David Normando

UFPA - PA - Brasil

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Enio Tonani Mazzieiro

Faculdade de Itauna - MG - Brasil

Eustáquio Araújo

Univ. de Saint Louis - EUA

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EDITORA ASSOCIADA Telma Martins de Araujo

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Ortodontia

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Universidade de Hong Kong - China UFF - RJ - Brasil SOEPAR - PR - Brasil UFMA - MA - Brasil UFF - RJ - Brasil UNICID - SP - Brasil UFRJ - RJ - Brasil UFBA - BA - Brasil UERJ - RJ - Brasil Universidade de Washington - EUA

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UNISANTA - SP - Brasil

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UFMG - MG - Brasil

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Carla D'Agostini Derech

UFSC - SC - Brasil

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Oswaldo V. Vilella

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UERJ - RJ - Brasil

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Marinho Del Santo Jr. Maristela S. Inoue Arai Mônica T. de Souza Araújo

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Copem - Brasil

Maria Perpétua Mota Freitas

Univ. de Montreal - Canadá

FOA/UNESP - SP - Brasil

UFG - GO - Brasil

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UNICEUMA - MA - Brasil

Universidade da Carolina do Norte - EUA

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Clarice Nishio

Eduardo C. Almada Santos

UERJ - RJ - Brasil Universidade de Insubria - Itália

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David Sarver

UNOPAR - PR - Brasil

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Patricia Valeria Milanezi Alves Paul Mjor Paula Vanessa P. Oltramari-Navarro Pedro Paulo Gondim

UFRJ - RJ - Brasil PUC/PR - PR - Brasil UFF - RJ - Brasil Clín. partic. - DF - Brasil Clín. partic. - RS - Brasil University of Alberta - Canadá UNOPAR - PR - Brasil UFPE - PE - Brasil


Renata C. F. R. de Castro

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Periodontia

Renata Rodrigues de Almeida-Pedrin

USC - SP - Brasil

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Renato Parsekian Martins

FOAR-UNESP - SP - Brasil

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UNIP - DF - Brasil

Ricardo Moresca

UFPR - PR - Brasil

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Roberto Hideo Shimizu

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Roberto Justus

Univ. Tecn. do México - México

Rodrigo César Santiago

FOB/USP - SP - Brasil

Maurício G. Araújo Mário Taba Jr.

UEM - PR - Brasil FORP/USP - SP - Brasil

Prótese Marco Antonio Bottino

UNESP/SJC - SP - Brasil

Sidney Kina

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UFRJ - RJ - Brasil

Rodrigo Hermont Cançado

UNINGÁ - PR - Brasil

Rogério Lacerda dos Santos

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Sávio R. Lemos Prado

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Radiologia Rejane Faria Ribeiro-Rotta

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Biologia e Patologia Bucal Alberto Consolaro Christie Ramos Andrade Leite-Panissi

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Edvaldo Antonio R. Rosa

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Victor Elias Arana-Chavez

USP - SP - Brasil

Bioquímica e Cariologia Marília Afonso Rabelo Buzalaf Soraya Coelho Leal

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Cirurgia Ortognática Eduardo Sant’Ana Laudimar Alves de Oliveira Liogi Iwaki Filho Waldemar Daudt Polido

FOB/USP - SP - Brasil UNIP - DF - Brasil UEM - PR - Brasil Clín. partic. - RS - Brasil

Dentística Maria Fidela L. Navarro

FOB/USP - SP - Brasil

Disfunção da ATM José Luiz Villaça Avoglio Paulo César Conti

Créditos imagem da capa: » Picture illustrating a cell going through the stages of mitosis. » Copyright: Benjamin/Cummings Publishing Company

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O Dental Press Journal of Orthodontics (ISSN 2176-9451) é continuação da Revista Dental Press de Ortodontia e Ortopedia Facial (ISSN 1415-5419).

O Dental Press Journal of Orthodontics (ISSN 2176-9451) é uma publicação bimestral da Dental Press International. Av. Dr. Luiz Teixeira Mendes, 2.712 - Zona 5 - CEP 87.015-001 - Maringá / PR - Fone/Fax: (0xx44) 3031-9818 www.dentalpress.com.br - artigos@dentalpress.com.br.

Epidemiologia Isabela Almeida Pordeus

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Fonoaudiologia Esther M. G. Bianchini

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Implantologia Carlos E. Francischone

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UM PROFISSIONAL ABOR TEM MUITO MAIS MOTIVOS PARA SORRIR. Os melhores momentos da vida sempre vêm acompanhados de um sorriso. E é por isso que a ABOR, Associação Brasileira de Ortodontia e Ortopedia Facial, há mais de 20 anos, trabalha na qualificação e no aperfeiçoamento de seus milhares de membros espalhados por todo o país.

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XXII CONGRESSO ORDEM DOS MÉDICOS DENTISTAS PORTUGUESE DENTAL ASSOCIATION ANNUAL MEETING

CENTRO DE CONGRESSOS DE LISBOA | 21 | 22 | 23 | NOV | 2013 Registration in: www.omd.pt/congresso/2013

INVITED SPEAKERS ROBERTO VELÁSQUEZ TORRES HORÁCIO ESCOBAR LUÍSA MALÓ LUÍS JARDIM CRISTINA POLLMANN

Reconstructing the occlusal plane and controlling the vertical dimension with GUMMETAL archwires Orthodontic treatment in children: from diagnosis to early intervention in anterior open bite Orthodontic treatment in children: from diagnosis to early intervention in Class I malocclusion Orthodontic treatment in children: from diagnosis to early intervention in Class II malocclusion Orthodontic treatment in children: from diagnosis to early intervention in Class III malocclusion

simply smarter.


Dental Press Journal of Orthodontics Official Publication of the Volume 18 . Number 6 . November-December 2013

Brazilian Association of Orthodontics and Facial Orthopedics

Seções Editorial

Entrevista

1

15

Ajustes no processo editorial

Uma entrevista com Antônio Carlos de Oliveira Ruellas

David Normando

Caso Clínico BBO Orthodontics Highlights

2 Destaques da literatura ortodôntica mundial Matheus Melo Pithon

130 Tratamento da biprotrusão dentária e esquelética em uma paciente com má oclusão de Classe I de Angle Claudio José Ramos

Insight Ortodôntico

5 Bochechos com água oxigenada são carcinogênicos, mas estão livremente indicados na internet: alertem os pacientes! Alberto Consolaro

Tópico Especial

138 Reconstrução de fissura alveolar com enxerto alógeno: considerações clínicas Omar Gabriel da Silva Filho, Terumi Okada Ozawa, Cláudia Bachega, Marco Aurélio Bachega

Ortodontia Baseada em Evidência

13 A importância do grupo controle nas pesquisas científicas Matheus Melo Pithon

Artigos

26

38

Alterações na morfologia superficial de resinas acrílicas

Estudo das características das estruturas faciais em repouso e

durante as etapas de acabamento e polimento

sorriso amplo e suas correlações com os tipos faciais, avaliadas

Glaucio Serra, Liliane Siqueira de Morais, Carlos Nelson Elias

por meio de tomografia de feixe cônico Luciana Flaquer Martins, Julio Wilson Vigorito

31 Avaliação clínica do alinhamento e nivelamento dentário

45

com três diferentes tipos de fios ortodônticos

Influência de um verniz protetor na integridade

Marco Abdo Gravina, Ione Helena Vieira Portella Brunharo,

de cimentos ortodônticos

Marcelo Reis Fraga, Flavia Artese, Marcio José da Silva Campos,

Érika Machado Caldeira, Antonio de Moraes Izquierdo, Felipe Giacomet,

Robert Willer Farinazzo Vitral, Cátia Cardoso Abdo Quintão

Eduardo Franzotti Sant’Anna, Antônio Carlos de Oliveira Ruellas


Dental Press Journal of Orthodontics Official Publication of the Volume 18 . Number 6 . November-December 2013

Brazilian Association of Orthodontics and Facial Orthopedics

51

100

Estudo comparativo entre a duração dos procedimentos de colagem direta e indireta de braquetes e a quantidade de braquetes descolados

O uso da análise de Moyers na dentição mista: uma revisão sistemática

Jefferson Vinicius Bozelli, Renato Bigliazzi, Helga Adachi Medeiros Barbosa,

Tormin, Alex Akamine, André Tortamano, Solange Mongelli de Fantini

Mariana de Aguiar Bulhões Galvão, Gladys Cristina Dominguez, Sérgio Thomaz

Cristina Lucia Feijo Ortolani, Francisco Antonio Bertoz, Kurt Faltin Junior

58 Estudo cefalométrico comparativo do tratamento da má oclusão de Classe II com os distalizadores Pendulum e Jones jig, seguidos de aparelho fixo corretivo

106 Avaliação do posicionamento sagital e rotacional dos primeiros molares na má oclusão de Classe II, divisão 1 Paulo Estevão Scanavini, Renata Pilli Jóias, Maria Helena Ferreira Vasconcelos, Marco Antonio Scanavini, Luiz Renato Paranhos

Mayara Paim Patel, José Fernando Castanha Henriques, Renato Rodrigues de Almeida, Arnaldo Pinzan, Guilherme Janson, Marcos Roberto de Freitas

65 Os ortodontistas do Brasil e os aspectos legais envolvidos em sua atividade profissional: uma proposta jurídica e comportamental

112 Protótipo de ponteira acoplada aos aparelhos fotopolimerizadores para colagem de braquetes e acessórios ortodônticos Sergio Luiz Mota Júnior, Márcio José da Silva Campos, Marco Abdo Gravina, Marcelo Reis Fraga, Robert Willer Farinazzo Vitral

Elionai Dias Soares, Ney Soares de Araújo

72 Movimentação ortodôntica em dentes com anomalia de raiz curta: evitar, ousar ou é indiferente?

117 Dor, performance mastigatória e limiar de deglutição em pacientes ortodônticos Marcos Porto Trein, Karina Santos Mundstock, Leonardo Maciel,

Jose Valladares Neto, José Rino Neto, João Batista de Paiva

Jaqueline Rachor, Gustavo Hauber Gameiro

86

124

Procedimentos adotados pelos ortodontistas para fechamento de espaços e controle de ancoragem André da Costa Monini, Luiz Gonzaga Gandini Júnior, Ary dos Santos-Pinto,

Força de flexão de mini-implantes desenvolvidos para a ancoragem do aparelho de Herbst. Um estudo em cadáveres de Minipigs br1

Luiz Guilherme Martins Maia, Willian Caetano Rodrigues

Klaus Barretto Lopes, Gladys Cristina Dominguez, Caio Biasi, Jesualdo Luiz Rossi

93 Prevalência de mesiodens em pacientes ortodônticos nos estágios de dentição decídua e mista e sua associação com outras anomalias dentárias Tulio Silva Lara, Melissa Lancia, Omar Gabriel da Silva Filho, Daniela Gamba Garib, Terumi Okada Ozawa

148 Normas para publicação


editorial

Ajustes no processo editorial “As pessoas têm medo das mudanças. Eu tenho medo que as coisas nunca mudem.” (Chico Buarque)

Atualmente, quando um artigo é submetido ao Dental Press Journal of Orthodontics, o editor-chefe realiza uma primeira análise e decide se há interesse em publicá-lo. Em caso positivo, o trabalho é enviado a três ou quatro revisores. Entretanto, é imediatamente devolvido se o editor-chefe julgá-lo inadequado para publicação no periódico. Nessa categoria encontram-se, geralmente, estudos com baixo nível de originalidade, e que replicam conhecimento científico bem estabelecido, ou casos clínicos que não introduzem inovação importante ao tratamento da má oclusão relatada. Acreditamos que a celeridade nesse processo de avaliação, principalmente nos casos de recusa, ameniza a sensação de decepção causada por uma resposta negativa, principalmente entre os autores mais jovens. O processo, na forma como se apresenta, tem suscitado algumas cartas de autores ao editor. Não são muitas, é verdade, mas todos os questionamentos têm sido, cuidadosa e respeitosamente, analisados e respondidos. Como em todo e qualquer sistema de submissão, o modus operandi que empregamos é suscetível a falhas. Um viés importante é a probabilidade de erro na avaliação, pelo editor-chefe, no que concerne a qualidade do trabalho submetido. O corpo editorial do Dental Press Journal of Orthodontics (DPJO) tem, continuamente, debatido todas as questões envolvidas no processo de revisão por pares. E, aproveitando o incremento no número de submissões de artigos — fato associado ao ingresso do DPJO ao PubMed1 —, decidimos efetivar uma pequena alteração no processo editorial. A partir de 2014, todo trabalho submetido será encaminhado para uma análise inicial por dois editores-associados. Se ambos decidirem que ele possui um baixo nível de prioridade, será devolvido ao autor. Por outro lado, se ao menos um dos editores definir que o estudo apresenta potencial para publicação, ele seguirá seu fluxo de submissão e será detalhadamente analisado por um painel de três ou quatro consultores.

© 2013 Dental Press Journal of Orthodontics

A mencionada análise inicial será feita por um comitê com os editores Daniela Garib, Flavia Artese, Matheus Pithon, Ildeu Andrade, Fernanda Angelieri e Leandro Marques. Coordenados pelo editor-chefe, esses eminentes cientistas brasileiros realizarão uma varredura que examinará a originalidade do artigo, sua adequação às normas da revista e a qualidade do inglês. O objetivo, com esse novo método de avaliação, é reduzir qualquer viés no processo de revisão por pares em nosso periódico.

David Normando – editor-chefe (davidnormando@hotmail.com)

Como citar esta seção: Normando D. Adjustments in the editorial process. Dental Press J Orthod. 2013 Nov-Dec;18(6):1.

Referências

1.

Normando D. MEDLINE: international recognition of Brazilian orthodontic science development. Dental Press J Orthod. 2013;18(4):1.

1

Dental Press J Orthod. 2013 Nov-Dec;18(6):1


orthodontics highlights Matheus Melo Pithon*

discutido muito a respeito da digitalização dos modelos ortodônticos. Os custos elevados e as dificuldades de obtenção de um bom modelo ortodôntico, associados à escassez de espaço para o seu armazenamento, têm impulsionado esse processo. Apesar de incipiente, a digitalização de modelos é uma tendência que dificilmente deixará de ocorrer. É uma questão de tempo. Sem sombra de dúvidas, em um futuro bem próximo, os modelos digitais irão tomar espaço dos modelos físicos confeccionados com gesso. Quando se pensa em obter modelos digitais, nos dias de hoje, os principais métodos são: o escaneamento do modelo em gesso, obtido a partir de uma moldagem tradicional; ou escaneamento da boca do paciente, utilizando um scanner digital. Mas qual seria o método mais preciso? Em busca dessa resposta, pesquisadores alemães2 desenvolveram um estudo no qual avaliaram a precisão do escaneamento direto na boca e do modelo (Fig. 1). Os resultados encontrados demonstraram baixa precisão no escaneamento intrabucal realizado pelo scanner iTero (Align Technology, EUA). Os autores alegam que a imprecisão ocorreu devido à presença da saliva e ao espaço intrabucal diminuído. Uma alta precisão foi encontrada quando o escaneamento dos modelos foi realizado. Apesar desses resultados, os autores salientam que os modelos virtuais, advindos do escaneamento intrabucal, podem ser utilizados para elaboração do plano de tratamento e para fabricação de aparelhos dentossuportados.

Periodonto repara-se após ter sido traumatizado pelo mini-implante A ancoragem ortodôntica tem sido motivo de preocupação para os ortodontistas desde os primórdios da especialidade. Não é exagero afirmar que o seu controle é fator determinante quanto ao sucesso ou insucesso dos casos tratados ortodonticamente. Com o surgimento e popularização dos mini-implantes ortodônticos, problemas com ancoragem foram minimizados e, muitas vezes, eliminados. A popularização dos mini-implantes ocorreu devido a características favoráveis como: efetividade, facilidade de inserção e remoção, tamanho reduzido, baixo custo, entre outras. No entanto, apesar de tantos pontos positivos, complicações podem ocorrer quando do seu uso. Cita-se, em especial, a possibilidade de lesão radicular. Mas quais seriam as reais repercussões dessas lesões na integridade dos dentes lesionados? Em busca de resposta a esse pergunta, pesquisadores brasileiros1 desenvolveram uma revisão sistemática visando avaliar o reparo radicular após o contato do mini-implante com a raiz dos dentes adjacentes. Os resultados obtidos revelaram que a qualidade da reparação radicular é dependente dos danos causados durante a inserção dos mini-implantes. De acordo com os autores, quando o dano radicular limita-se à região da dentina e do cemento, a reparação periodontal completa pode ocorrer. Vale ressaltar que, apesar dos resultados serem favoráveis à reparação, todo cuidado deve ser feito para evitar injúrias do periodonto, haja vista a falta de estudos em longo prazo.

Asma BrÔnquica é um fator determinante para redução das vias aéreas A cada dia, tem sido dada maior ênfase ao tratamento do paciente por meio de uma abordagem multidisciplinar. A Ortodontia, como especialidade da área da saúde, não pode se esquivar desse compromisso. O tratamento de pacientes com problemas respiratórios tornou-se

Scanner intraBUCal apresenta baixa precisão para confecção de modelos virtuais Assim como qualquer ramo da ciência, a Ortodontia evolui diariamente. A cada nova descoberta, a Ortodontia torna-se melhor. Na atualidade, tem-se

Como citar esta seção: Pithon MM. Orthodontics highlights. Dental Press J Orthod. 2013 Nov-Dec;18(6):2-4.

Enviado em: 30 de setembro de 2013 - Revisado e aceito: 5 de outubro de 2013 *

Professor de Ortodontia da Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia. Mestre e Doutor em Ortodontia pela Universidade Federal do Rio de Janeiro. Diplomado pelo Board Brasileiro de Ortodontia e Ortopedia Facial.

© 2013 Dental Press Journal of Orthodontics

Endereço para correspondência: Matheus Melo Pithon Av. Otávio Santos, 395, sala 705, Vitória da Conquista/BA. CEP 45020-750 E-mail: matheuspithon@gmail.com

2

Dental Press J Orthod. 2013 Nov-Dec;18(6):2-4


orthodontics highlights

pelos tratamentos com aparelhos cada vez menos visíveis. Entre os aparelhos com essa proposta, há os braquetes cerâmicos e plásticos, as placas termoplastificadas e os aparelhos linguais. Esses últimos têm conquistado muitos adeptos, recentemente, pelo fato de se localizarem em área de menor visibilidade. No entanto, muitas são as dúvidas a respeito desses dispositivos, por exemplo, se esses seriam ou não mais higiênicos do que os braquetes convencionais vestibulares. Para elucidar esse questionamento clínico, pesquisadores italianos e turcos5 desenvolveram um estudo clínico em que avaliaram o índice de placa, o índice de sangramento gengival, a taxa de fluxo salivar, a capacidade tampão da saliva, o pH salivar e a quantidade de Streptococcus Mutans e de Lactobacillus. Os resultados demonstraram que os braquetes linguais tiveram maior retenção de placa nas oito primeiras semanas após colagem, assim como maior sangramento gengival e do número de Streptococcus Mutans. Esses resultados devem ser considerados na escolha do tipo de aparelho, principalmente quando o paciente já apresenta deficiência na higienização, previamente ao início do tratamento ortodôntico.

quando do uso desses materiais. Os idealizadores da técnica tinham em mente que o emprego de agentes desproteinizadores, previamente ao condicionamento ácido, favoreceria uma melhor remoção de substâncias orgânicas, melhorando a adesão. Na tentativa de comprovar a efetividade dessa técnica, quando da colagem com cimentos de ionômero de vidro, pesquisadores brasileiros4 desenvolveram um estudo laboratorial em dentes com e sem desproteinização prévia do esmalte. Foi observado um aumento na resistência da colagem, tanto com o cimento de ionômero de vidro convencional quanto com o reforçado com resina. Novos estudos devem ser realizados, clinicamente, para poder comprovar os resultados obtidos em laboratório. Braquetes linguais apresentam maior retenção de placa bacteriana, inflamação gengival e Streptococcus Mutans do que os vestibulares A busca pela estética da aparatologia ortodôntica é uma constância, na atualidade. O aumento de pacientes adultos nos consultórios tem impulsionado a procura

Referências 1.

Alves M Jr, Baratieri C, Mattos CT, Araújo MT, Maia LC. Root repair after contact with mini-implants: systematic review of the literature. Eur J Orthod. 2013 Aug;35(4):491-9.

2.

Flügge TV, Schlager S, Nelson K, Nahles S, Metzger MC. Precision of intraoral digital dental impressions with iTero and extraoral digitization with the iTero and a model scanner. Am J Orthod Dentofacial Orthop. 2013 Sep;144(3):471-8.

3.

Bandeira AM, Oltramari-Navarro PV, de Lima Navarro R, de Castro Ferreira Conti AC, de Almeida MR, Fernandes KB. Three-dimensional upper-airway assessment in patients with bronchial asthma. Angle Orthod. 2013 Aug 29. [Epub ahead of print].

4.

Pereira TB, Jansen WC, Pithon MM, Souki BQ, Tanaka OM, Oliveira DD. Effects of enamel deproteinization on bracket bonding with conventional and resin-modified glass ionomer cements. Eur J Orthod. 2013 Aug;35(4):442-6.

5.

Lombardo L, Yildiz Öztürk Ortan YÖ, Gorgun Ö, Panza C, Scuzzo G, Siciliani G. Changes in the oral environment after placement of lingual and labial orthodontic appliances. Prog Orthod. 2013;14:28. doi:10.1186/2196-1042-14-28.

© 2013 Dental Press Journal of Orthodontics

4

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insight ortodôntico

Bochechos com água oxigenada são carcinogênicos, mas estão livremente indicados na internet: alertem os pacientes! Alberto Consolaro1

Tudo começou no Egito antigo, onde procurava-se clarear os dentes com bochechos antissépticos com ureia da urina humana. Os dentes se harmonizam com expressões de sentimentos, na comunicação, como uma verdadeira vitrine do cérebro e seus conteúdos! Clareadores dentários são medicamentos, e não cosméticos! Bochecho com água oxigenada representa um procedimento improcedente e perigoso! O uso do peróxido de hidrogênio ou água oxigenada na boca deve ser feito diretamente pelo profissional da Odontologia, treinado para proteger as mucosas contra o contato desses produtos. O tempo e a forma de uso requerem cuidados, para se proteger ou diminuir os efeitos indesejáveis sobre os tecidos. Vários websites “ensinam” como adquirir e preparar água oxigenada para fazer bochechos antissépticos e clarear os dentes. Alguns websites se referem ao profissional da Odontologia como um “explorador”, por não ensinar isso ao paciente. No presente artigo, procuraremos informar e dar fundamentos para que os profissionais da Odontologia e auxiliares possam embasar suas reflexões, opiniões e condutas relacionadas ao tema “uso indiscriminado e livre de peróxido de hidrogênio na boca sobre os dentes e mucosa bucal”. Esses websites, blogs e perfis em redes sociais abusam da fé pública e deveriam ser acionados judicialmente, imediatamente, pelas autoridades públicas, pelo crime contra a saúde das pessoas. Palavras-chave: Água oxigenada. Peróxido de hidrogênio. Bochechos. Enxágues. Clareamento dentário. Clareação dentária.

Tudo começou no Egito antigo, onde se procurava clarear os dentes com bochechos antissépticos de ureia da urina humana, embora, nas tumbas egípcias, nunca se tenha encontrado nenhum objeto relacionado à limpeza dos dentes4,18. Um discípulo de Aristóteles registrou: barbear-se e deixar os dentes brancos representam uma virtude a ser cultivada. Os romanos ensinaram os gregos a higienizar a boca e os dentes com pedra-pomes, talco e pó de corais. O ateniense Diocles de Carystus escreveu: toda manhã, esfregue sua gengiva e os dentes usando os de-

dos com menta em pó, para remover os detritos alimentares aderidos18. Para deixar os dentes limpos e claros, no Império Romano, eram usadas cinzas de ossos, cascas trituradas de ovos e corais misturados com mel, formando produtos à base de carbonato de potássio e de sódio. A aparência é valorizada em quase todas as atividades humanas. A boca e o sorriso são determinantes para a beleza, inclusive a interior. Os dentes se harmonizam com expressões relacionadas aos sentimentos e à comunicação humana. Quando afirmo que “Inteligente é ser feliz!”, isso implica em alegria, boca e dentes à mostra, em

Professor Titular da Faculdade de Odontologia de Bauru-USP e da Pós-graduação da Faculdade de Odontologia de Ribeirão Preto-USP.

Como citar este artigo: Consolaro A. Mouthwashes with hydrogen peroxide are carcinogenic, but are freely indicated on the Internet: warn your patients! Dental Press J Orthod. 2013 Nov-Dec;18(6):5-12.

1

» O autor declara não ter interesses associativos, comerciais, de propriedade ou financeiros, que representem conflito de interesse, nos produtos e companhias descritos nesse artigo.

© 2013 Dental Press Journal of Orthodontics

Enviado em: 10 de outubro de 2013 - Revisado e aceito: 15 de outubro de 2013 Endereço para correspondência: Alberto Consolaro E-mail: consolaro@uol.com.br

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insight ortodôntico

Consolaro A

ou física, e dificulta o contato direto do clareador com a mucosa. Antes de tirar o clareador com água e remover a barreira resinosa, há uma sucção máxima do clareador. Apenas quando se eliminou todo o clareador, remove-se a barreira resinosa ou o isolamento. No consultório, a quantidade de clareador em contato com a mucosa é muito pequena e eventual; na escovação, é diária, o mesmo ocorrendo com bochechos de água oxigenada ou uso contínuo de fitas clareadoras. Na clareação dentária caseira, os riscos são maiores? Sim, pois o paciente, mesmo “orientado” pelo profissional e por mais adaptada que seja a moldeira de aplicação, deixa o clareador se distribuir pela boca, com a saliva. O contato demorado com a mucosa bucal será inevitável e a ingestão parcial contatará outras mucosas gastrintestinais. A automedicação é muito frequente e se adquire o produto sem qualquer consulta profissional, para usar em casa de forma irregular, sem cuidado. A falta de controle sobre o tempo e a frequência com que se realiza o procedimento caseiro até aumenta o clareamento, mas à custa de efeitos biológicos, sobre a mucosa e dentes, que não compensam o risco (aliás, não mensurável no futuro). Os clareadores devem ser considerados medicamentos e seu uso, restrito aos profissionais da Odontologia devidamente treinados nas requintadas manobras do procedimento. Infelizmente, são vendidos livremente e a população ainda não está devidamente consciente dos riscos.

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Considerações finais sobre bochechos com água oxigenada Todas as manobras com peróxido de hidrogênio (conhecido, popularmente, como água oxigenada) na boca, visando a clareação dentária, devem ser executadas diretamente pelo profissional da Odontologia, treinado para proteger a mucosa bucal e outras do contato durante esse procedimento. O tempo e a forma de uso requerem cuidados para diminuir, ao mínimo, os efeitos indesejáveis sobre os tecidos dentários e restaurações. As fitas e demais produtos clareadores têm, todos, como base de sua ação o conteúdo de peróxido de hidrogênio. Um eventual contato com a mucosa bucal, tal como o bochecho com água oxigenada uma vez por ano, ou a cada seis meses, poderia até ter um efeito cocarcinogênico mínimo, mas todo dia ou toda semana, como na antissepsia para auxiliar na higiene bucal, passa a ser um protocolo muito temerário para a saúde ao longo do tempo! Os websites, blogs e perfis em redes sociais que estão indicando isso deveriam ser acionados imediatamente pelas autoridades públicas! A estética refere-se à harmonia de formas, tamanhos, posições e cores. Ao prestar-se mais atenção quando uma pessoa sorri, e percebem-se gengivas e lábios vermelhos com dentes muito brancos, o diagnóstico de uso excessivo de peróxido de hidrogênio é inevitável: evidencia-se um artificialismo. O branco excessivo e o vermelho mucoso geram um quadro muito artificial do ponto de vista estético!

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insight ortodôntico

Bochechos com água oxigenada são carcinogênicos, mas estão livremente indicados na internet: alertem os pacientes

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Ortodontia Baseada em Evidência

A importância do grupo controle nas pesquisas científicas Matheus Melo Pithon*

A pesquisa científica objetiva, fundamentalmente, contribuir para a evolução do conhecimento humano em todos os setores, sendo sistematicamente planejada, e executada segundo rigorosos critérios de processamento das informações1. Consiste em investigações, observações e experimentos. Ela tenta usar essas ferramentas para explicar a causa de vários fenômenos. Ao ler artigos científicos onde a proposta é experimentar, nos deparamos com o chamado grupo controle. Mas o que seria esse grupo? Qual a sua importância e a necessidade da sua inclusão em um estudo científico? A proposta do presente artigo é apresentar, de forma clara e objetiva, a importância da inclusão desse grupo em trabalhos científicos. O grupo controle é constituído de elementos que apresentam exatamente todas as características do grupo experimental, menos a variável a ele aplicada2. Esse grupo de controle científico permite o estudo experimental de uma variável por vez, e é parte vital do método científico. Em um experimento controlado, dois experimentos idênticos são conduzidos: em um deles, o tratamento, ou fator testado (grupo experimental), é aplicado; no outro (o controle), o fator testado não é aplicado2.

Um bom exemplo para nós, ortodontistas, é quando da avaliação da influência de algum medicamento na movimentação ortodôntica. Nesses casos, é importante verificar cuidadosamente que os supostos efeitos da droga aplicada são produzidos somente pela droga. Nessa situação, grupos idênticos de pacientes ou animais são comparados, um deles recebe a droga e outro recebe um placebo ou, muitas vezes, não recebe nenhuma droga (grupo controle). Nessas situações, é sempre importante que nem os pesquisadores nem os indivíduos que irão receber o medicamento saibam qual grupo recebe a droga real, evitando-se, com isso, uma tendenciosidade. Na Ortodontia, como em toda especialidade da área da Saúde, é difícil estabelecer um grupo controle, no que tange aos estudos clínicos, haja vista que muitas implicações éticas estão envolvidas. Um bom exemplo para demonstrar essa situação é a proposta de um estudo com o foco na avaliação de um novo método de tratamento da má oclusão de Classe II esquelética em pacientes em crescimento craniofacial. O grupo controle ideal, nessa situação, seria de pacientes com as mesmas características dos pacientes do grupo experimental, quanto à idade, raça, estágio de maturação, mesma tendência

Como citar esta seção: Pithon MM. Importance of the control group in scientific research. Dental Press J Orthod. 2013 Nov-Dec;18(6):13-4. Enviado em: 9 de outubro de 2013 - Revisado e aceito: 15 de outubro de 2013 *

Professor de Ortodontia da Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia (UESB). Mestre e Doutor em Ortodontia pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Diplomado pelo Board Brasileiro de Ortodontia e Ortopedia Facial (BBO).

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Endereço para correspondência: Matheus Melo Pithon Av. Otávio Santos, 395, sala 705 – Centro Odontomédico Dr. Altamirando da Costa Lima – Recreio, Vitória da Conquista/BA – CEP 45.020-750 E-mail: matheuspithon@gmail.com

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entrevista

uma entrevista com

Antônio Carlos de Oliveira Ruellas » Professor Associado de Ortodontia da Faculdade de Odontologia da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). » Mestre e Doutor em Odontologia (Ortodontia) pela FO-UFRJ. » Ex-professor da Universidade Federal de Alfenas (Unifal) e da Universidade de Alfenas (Unifenas). » Estágio de Pós-doutorado em Ciências dos Materiais no Instituto Militar de Engenharia (IME).

Com imensa alegria e responsabilidade, aceitei o convite para coordenar a entrevista com o professor doutor Antônio Carlos de Oliveira Ruellas, um dos expoentes da Ortodontia brasileira. Para os que não o conhecem, ele é natural de Areado/MG (próximo às conhecidas cidades de Alfenas e Poços de Caldas); graduou-se em Odontologia na Escola de Farmácia e Odontologia de Alfenas (EFOA — atualmente, Unifal) no ano de 1989; dois anos mais tarde, por indicação do professor Walter Alves Araújo, iniciou sua carreira como docente em nível de graduação na Universidade de Alfenas / Unifenas (quando estudante de graduação, e logo após graduar-se em Odontologia, o professor Ruellas lecionou aulas de Física em um conhecido curso pré-vestibular na cidade de Alfenas). Na sequência, ingressou nos cursos de mestrado e doutorado em Ortodontia da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), onde destacou-se como aluno, tornando-se, em seguida, professor dessa renomada instituição — cargo que exerce com maestria até a atualidade. Recentemente, o professor Ruellas concluiu seu pós-doutoramento no Instituto Militar de Engenharia (IME), na área de Engenharia Metalúrgica e de Materiais. Em sua bagagem, contabiliza mais de 190 artigos científicos publicados em periódicos nacionais e internacionais, dois livros publicados (o mais recente deles é o “Biomecânica aplicada à Clínica”, uma obra prima da literatura ortodôntica), entre outras produções. Mais do que todas as suas titulações, produções e atributos já mencionados, o professor Ruellas destaca-se, ainda mais, pela sua simplicidade, humildade e generosidade com todos ao seu redor. Sempre impulsiona seus alunos a irem além do que ele próprio foi, dizendo que “Meus alunos devem ser melhores do que eu, e os alunos dos meus alunos devem ser melhores do que eles...”. É essa sua linha de trabalho: transmite tudo o que sabe e, quando não sabe, reconhece, nunca se esquecendo de buscar mais e mais conhecimento. Considero o professor Antônio Carlos, como o chamo até hoje, como o meu pai ortodôntico — por meio de seus conselhos e ensinamentos, mergulhei de cabeça na Ortodontia. Tive o privilégio de ter sido seu aluno nos períodos de graduação, especialização, mestrado e doutorado. Isso, em muito, me envaidece. Não sei da existência de outro aluno que tenha tido a sorte de ter sido seu aluno em todas as fases de aprendizagem. Aproveito para finalizar esse prefácio convidando todos a lerem e aproveitarem essa entrevista, que, sem sombra de dúvida, irá adicionar muito aos nossos conhecimentos ortodônticos. Matheus Melo Pithon

» O(s) paciente(s) que aparece(m) no presente artigo autorizou(aram) previamente a publicação de suas fotografias faciais e intrabucais, e/ou radiografias. Como citar esta seção: Ruellas ACO. Interview. Dental Press J Orthod. 2013 Nov-Dec;18(6):15-25. Enviado em: 7 de agosto de 2013 - Revisado e aceito: 5 de setembro de 2013

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entrevista

pois a tendência é de que os custos diminuam, a estabilidade desses recursos aumente, os pacientes tornem-se mais conscientes e familiarizados com esse recurso terapêutico e, consequentemente, apresentem menos resistência à sua utilização. Embora muitos trabalhos tenham avaliado o uso de dispositivos de ancoragem esquelética no tratamento da Classe III1-5, ainda é necessário estudar o seu uso para o tratamento da Classe II. Possivelmente, num futuro próximo, novos conhecimentos serão agregados nesse sentido.

Em relação ao tratamento da má oclusão esquelética de Classe II padrão vertical, durante a fase de crescimento, quais são as opções terapêuticas? Quais as possibilidades, nesses casos, de emprego da ancoragem esquelética para controle de crescimento? O que há de evidência científica e quais as perspectivas futuras? (André Weissheimer) Para se obter sucesso no tratamento da má oclusão de Classe II esquelética, padrão vertical, é necessário ter um controle preciso da direção do crescimento. Acredito ser um importante fator para o diagnóstico, e consequente prognóstico, o fato de o paciente apresentar — ou não — esse predomínio da direção de crescimento, em decorrência da presença de hábitos, especialmente os de respiração bucal. Esses, normalmente, estão presentes até mesmo pela dificuldade de selamento labial, em decorrência da projeção dos incisivos superiores. O controle do crescimento alveolar vertical, principalmente da maxila, proporcionará a possibilidade de rotação anti-horária da mandíbula. Quando houver hábitos deletérios presentes, sua remoção, por si só, geralmente permite a recuperação da direção de crescimento, ao menos parcialmente, e a associação com alguma mecânica para controle do crescimento alveolar vertical poderá tornar o resultado favorável. As possíveis mecânicas para controle vertical do crescimento alveolar são: AEB com tração alta, mentoneira com tração vertical, mini-implantes (MI), miniplacas. O AEB, o MI e a miniplaca requerem que a força aplicada seja transmitida aos dentes posteriores por um arco rígido, e que não fique localizada em apenas um ou dois dentes posteriores. O AEB e a mentoneira vertical, embora efetivos (especialmente o AEB), dependem totalmente da cooperação do paciente. Nos dias atuais, isso requer grande poder de persuasão por parte do ortodontista e, mais ainda, de mostrar ao paciente a importância da sua utilização e consequentes benefícios. Com a crescente resistência ao seu uso, por parte dos pacientes, sua indicação tem se reduzido enormemente. Os MI e as miniplacas praticamente não requerem a cooperação do paciente (exceto pela necessidade de higienização específica para aquela área). As miniplacas, pela maior possibilidade de apoio fora da área de osso alveolar, provavelmente proporcionam resultados mais satisfatórios. Entretanto, ambos envolvem a necessidade cirúrgica, especialmente a miniplaca (sendo necessária a atuação de outro profissional), o que implica em maior custo. A perspectiva futura é de que os recursos de ancoragem esquelética temporários possam ser mais utilizados,

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Nas más oclusões de Classe II com envolvimento esquelético, muitas vezes, o tratamento de escolha é associado a extrações dentárias – que podem ser em apenas uma arcada ou em ambas. Quais são os requisitos para extrações em apenas uma arcada ou nas duas? (Matheus Melo Pithon) As extrações apenas na arcada superior, em pacientes Classe II, estão indicadas quando na presença de boa arcada inferior (discrepância positiva, pequena ou nenhuma discrepância negativa) ou com projeção na arcada inferior, mas em situações onde os incisivos inferiores ficarão compensados, pois reposicioná-los significaria aumentar o overjet (que, normalmente, já é grande), dificultando sua correção. Assim, as extrações nas arcadas superior e inferior estão indicadas nas seguintes situações: » Discrepância total (discrepância cefalométrica + discrepância de modelo) inferior negativa, de valor moderado a acentuado; ou leve, se associada a um dos fatores descritos abaixo (perfil protruso, dimensão vertical aumentada, falta de selamento labial). As extrações permitem a obtenção de espaço para alinhamento e nivelamento dos dentes, e também vão favorecer a obtenção de selamento labial passivo, pela correção da acentuada protrusão dos incisivos. » Perfil protruso: com a valorização da estética facial, as extrações devem ser consideradas para a melhora da protrusão labial e da estética do perfil facial. Devem ser questionadas e discutidas, caso tenham indicação por outra necessidade (pequena discrepância total, por exemplo) e possam causar piora na estética facial. Deve-se, também, levar em conta a idade do paciente e a sua ascendência racial. As mudanças no perfil facial de paciente adulto podem levar ao “aspecto de envelhecimento” e devem ser realizadas com cuidado. Também é importante considerar como adequada a obtenção de perfil levemente convexo para os adolescentes, pois esses tenderão a se tornar retos e/ou côncavos com a idade.

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entrevista

Ruellas ACO

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André Weissheimer

Matheus Melo Pithon

» Graduado em Odontologia pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). » Especialista em Ortodontia pela UFSC. » Doutor e Mestre em Ortodontia pela PUCRS. » Doutorado sanduíche na University of Southern California. » Professor do Curso de Especialização em Ortodontia da ABO/RS.

» Professor Adjunto de Ortodontia da Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia (UESB). » Mestre e Doutor em Ortodontia pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). » Diplomado pelo Board Brasileiro de Ortodontia e Ortopedia Facial (BBO).

Luiz Gonzaga Gandini Júnior » Mestre e Doutor em Ortodontia pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho. » Pós-doutorado no Baylor College of Dentistry. » Professor Livre-docente/Adjunto da Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho.

Márlio Vinícius de Oliveira » Graduado em Odontologia pela Escola de Farmácia e Odontologia de Alfenas (EFOA). » Especialista em Ortodontia pela EFOA. » Diplomado pelo Board Brasileiro de Ortodontia e Ortopedia Facial (BBO).

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artigo inédito

Alterações na morfologia superficial de resinas acrílicas durante as etapas de acabamento e polimento Glaucio Serra1, Liliane Siqueira de Morais2, Carlos Nelson Elias3

Introdução: as etapas de acabamento e polimento são essenciais para a obtenção de lisura e brilho da superfície de resinas acrílicas utilizadas na confecção de aparelhos ortodônticos. O bom acabamento da resina facilita a higiene, previne o manchamento e propicia maior conforto ao paciente. Objetivo: o objetivo desse trabalho foi analisar as alterações na morfologia superficial de resinas acrílicas (Clássico, São Paulo) durante as etapas do acabamento e polimento mecânico. Métodos: foram confeccionados 30 discos (10mm de diâmetro e 5mm de altura) de resina acrílica autopolimerizável, que foram divididos aleatoriamente em dez grupos. O grupo controle não recebeu nenhum tratamento. Os demais grupos receberam acabamento e polimento graduais. O último grupo recebeu todo o tratamento de acabamento e polimento. A morfologia superficial foi avaliada qualitativamente por microscopia eletrônica de varredura e quantitativamente pela análise da rugosidade superficial. Resultados: as superfícies de resina acrílica sem tratamento apresentaram bolhas, as quais não foram observadas nas fases subsequentes. O desgaste com fresa multilaminada seguido de acabamento com lixa de madeira e lixa d’água produziram superfícies com irregularidades decrescentes. As superfícies polidas com branco de Espanha e líquido de baixa abrasividade (Kaol) apresentaram bom acabamento superficial. Conclusão: é possível obter resina acrílica com alta lisura superficial após acabamento e polimento mecânico com fresas, lixas de madeira, lixas d’água, branco de Espanha e líquidos de baixa abrasividade (Kaol). Palavras-chave: Resinas acrílicas. Microscopia eletrônica de varredura. Propriedades de superfície.

Como citar este artigo: Serra G, Morais LS, Elias CN. Surface morfology changes of acrylic resins during finishing and polishing phases. Dental Press J Orthod. 2013 Nov-Dec;18(6):26-30.

Professor Adjunto, Universidade Federal Fluminense. 2 Professora de Ortodontia, Universidade Gama Filho. 3 Professor Adjunto, Instituto Militar de Engenharia. 1

Enviado em: 09 de agosto de 2010 - Revisado e aceito: 21 de dezembro de 2010 » Os autores declaram não ter interesses associativos, comerciais, de propriedade ou financeiros, que representem conflito de interesse, nos produtos e companhias descritos nesse artigo. Endereço para correspondência: Glaucio Serra Guimarães Av. Nossa Senhora de Copacabana, 647, 1108 – Copacabana/RJ CEP: 22050-901 – E-mail: gserrag@hotmail.com

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artigo inédito

Alterações na morfologia superficial de resinas acrílicas durante as etapas de acabamento e polimento

a obtenção desses objetivos após a realização dessas etapas. Por fim, é realizado o polimento final com roda de feltro e líquidos de baixa abrasividade10. Após esse último passo, a morfologia da superfície acrílica aumenta suavemente a lisura superficial. Deve-se ressaltar que os métodos de análise por microscopia eletrônica de varredura e pelo rugosímetro fornecem informações úteis sobre a morfologia e a rugosidade das superfícies de amostras, na escala do micrométrica. Para investigações em escalas menores, outras ferramentas, como a microscopia de força atômica, devem ser utilizadas17.

A tendência na Ortodontia, assim como em outras áreas, é a de simplificar os procedimentos técnicos de modo que os objetivos sejam alcançados com o mínimo de esforço14. Entretanto, superfícies de resina acrílica com alta lisura somente são obtidas após execução do acabamento e polimento mecânico completo. Fresas multilaminadas são usadas durante o polimento mecânico para remover os excessos de acrílico, dar forma e regularizar as superfícies da placa11. Após a realização dessa fase, pôde-se observar que a superfície da resina apresenta intensas irregularidades. O acabamento é iniciado com lixas de madeira com a finalidade de deixar a superfície o mais regular possível10. Nessa etapa, a superfície acrílica ainda permanece irregular, com ranhuras bem evidentes. Em seguida, são utilizadas as lixas d’água, até que uma superfície uniforme, sem os riscos deixados pela lixa de madeira, seja observada10. Esse procedimento origina superfícies com irregularidades ligeiramente menores do que as anteriormente observadas. O próximo passo é o polimento com roda de pano e Branco de Espanha até que uma superfície lisa, polida, sem os riscos da lixa d’água e com brilho seja observada10. A análise de rugosidade superficial associada a microscopia eletrônica de varredura confirma

CONSIDERAÇÕES FINAIS Antes que qualquer aparelho seja colocado em boca, ele deve ser altamente polido. A superfície rugosa do aparelho torna-o desconfortável, facilita o acúmulo de placa, formação de biofilme e adesão de outros detritos, reduzindo o brilho da resina. Além disso, superfícies lisas e polidas são menos receptivas à colonização bacteriana, sendo, por isso, desejáveis. Superfícies de resina acrílica com alta lisura são obtidas após execução do acabamento e polimento mecânico com fresas, lixas de madeira, lixas d’água, Branco de Espanha e líquidos de baixa abrasividade (Kaol).

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artigo inédito

Avaliação clínica do alinhamento e nivelamento dentário com três diferentes tipos de fios ortodônticos Marco Abdo Gravina1, Ione Helena Vieira Portella Brunharo2, Marcelo Reis Fraga3, Flavia Artese4, Marcio José da Silva Campos3, Robert Willer Farinazzo Vitral5, Cátia Cardoso Abdo Quintão4

Introdução: uma grande variedade de fios ortodônticos, compostos por diferentes ligas, está disponível para utilização ortodôntica, podendo gerar respostas clínicas diversas, durante a movimentação dentária. Objetivo: este trabalho visa a avaliar o alinhamento e nivelamento das arcadas dentárias inferiores, após a utilização de três tipos de fios ortodônticos. Métodos: uma amostra de 36 pacientes foi aleatoriamente dividida em três grupos, de acordo com os primeiros arcos utilizados para o alinhamento e nivelamento: aço inoxidável convencional, aço multifilamentado e de níquel-titânio superelástico. Para se avaliar as diferenças relacionadas ao posicionamento dentário e inclinação axial dos incisivos inferiores, foram obtidas radiografias cefalométricas de perfil, de todos os pacientes, em duas fases do tratamento: antes da inserção dos primeiros arcos e dois meses após a inserção dos mesmos. O índice de irregularidade dentária (IID) e a profundidade inicial de curva de Spee, fatores influentes sobre a projeção de incisivos durante a fase inicial de alinhamento e nivelamento, foram avaliados e comparados intra- e intergrupos. Para a medição do IID, foi utilizado o Reflex Microscope, possibilitando a mensuração do grau de alinhamento e nivelamento dentário em terceira dimensão. A análise de variância (ANOVA) foi utilizada para se avaliar as diferenças intergrupos em relação ao grau de alinhamento e nivelamento dentário. Resultados: diferenças estatisticamente significativas intergrupos somente foram encontradas em T2, em relação ao índice de irregularidade dentária, já que os fios de NiTi e aço multifilamentado apresentaram maior capacidade de alinhamento do que os fios de aço inoxidável convencionais. Palavras-chave: Fios ortodônticos. Propriedades mecânicas. Movimento dentário. Ortodontia.

Como citar este artigo: Gravina MA, Brunharo IHVP, Fraga MR, Artese F, Campos MJS, Vitral RWF, Quintão CCA. Clinical evaluation of dental alignment and leveling with three different types of orthodontic wires. Dental Press J Orthod. 2013 Nov-Dec;18(6):31-7.

Professor Adjunto de Ortodontia, FO/UFJF. Professora Assistente de Ortodontia, FO/UERJ. 3 Professor, curso de Especialização em Ortodontia, FO/UFJF. 4 Professor Associado de Ortodontia, FO/UERJ. 5 Professor Associado de Ortodontia, FO/UFJF. 1

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Enviado em: 13 de setembro de 2011 - Revisado e aceito: 10 de janeiro de 2012 » Os autores declaram não ter interesses associativos, comerciais, de propriedade ou financeiros, que representem conflito de interesse, nos produtos e companhias descritos nesse artigo. Endereço para correspondência: Marcio José da Silva Campos Rua Paracatu, 568 – Santa Terezinha – Juiz de Fora/MG CEP: 36.046-040 – E-mail: drmarciocampos@hotmail.com

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artigo inédito

Gravina MA, Brunharo IHVP, Fraga MR, Artese F, Campos MJS, Vitral RWF, Quintão CCA

nivelamento inicial da curva de Spee. Em relação às más oclusões, os pacientes que utilizaram os diferentes tipos de fios não apresentaram diferenças significativas em relação à projeção inicial dos incisivos e ao nivelamento da curva de Spee. Todavia, quando comparados os índices de irregularidade, em T2, os fios de NiTi e aço multifilamentado apresentaram maior capacidade de alinhamento que os fios de aço inoxidável convencionais. Entretanto, se poderia expressar como relevante, a partir do presente estudo, o fato de que, muito mais importante do que a ação de determinado fio, estaria o correto planejamento da mecânica a ser empregada para cada caso.

CONCLUSÃO Nenhuma diferença estatisticamente significativa foi encontrada entre as alterações das posições cefalométricas e inclinação axial dos incisivos inferiores com os três tipos de fios utilizados. Nenhuma diferença intergrupos foi encontrada, em relação ao nivelamento da curva de Spee, com a inserção de um único arco, por um período de oito semanas. Diferença estatisticamente significativa intergrupos foi encontrada, em relação aos valores do índice de irregularidade dentária, em T2, já que os fios de NiTi e aço multifilamentado apresentaram maior capacidade de alinhamento do que os fios de aço inoxidável convencionais.

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artigo inédito

Estudo das características das estruturas faciais em repouso e sorriso amplo e suas correlações com os tipos faciais, avaliadas por meio de tomografia de feixe cônico Luciana Flaquer Martins1, Julio Wilson Vigorito2

Objetivos: determinar as características dos tecidos moles faciais nas fases em repouso e em sorriso amplo, e sua possível relação com o tipo facial. Métodos: foi analisada uma amostra de 48 adultos jovens, com idade variando entre 19,10 e 40 anos, com média de 30,9 anos, do sexo feminino, apresentando faces equilibradas e selamento labial passivo. Tomografias computadorizadas de feixe cônico em repouso e em sorriso amplo foram efetuadas em toda a amostra, que foi segmentada em três grupos de acordo com o tipo facial. A análise das características tegumentares de lábios, nariz, malar e mento foi feita em cortes tomográficos sagitais, axiais e em vista frontal. Resultados: na análise estática das estruturas faciais, em repouso e em sorriso amplo, não houve diferenciação entre os tipos faciais em nenhuma das variáveis estudadas. A análise dinâmica evidenciou que o tipo braquifacial é mais sensível à movimentação, apresentando maior contração sagital do lábio superior, porém, o deslocamento labial apresentado por esse tipo facial produz um sorriso pouco amplo, com menor área de exposição dentária quando comparado aos demais tipos faciais. Conclusão: constatou-se que, em uma face equilibrada, a posição do lábio superior deve ser à frente do lábio inferior, e esse à frente do pogônio, e que o tipo facial não exerce influência sobre o posicionamento dessas estruturas. Observamos que a utilização de tomografias computadorizadas de feixe cônico pode ser de grande valia para o estudo de características craniofaciais. Palavras-chave: Diagnóstico. Tomografia computadorizada de feixe cônico. Sorriso.

» O(s) paciente(s) que aparece(m) no presente artigo autorizou(aram) previamente a publicação de suas fotografias faciais e intrabucais, e/ou radiografias.

Como citar este artigo: Martins LF, Vigorito JW. Cone beam tomographic study of facial structures characteristics at rest and wide smile, and their correlation with the facial types. Dental Press J Orthod. 2013 Nov-Dec;18(6):38-44. Enviado em: 15 de setembro de 2010 - Revisado e aceito: 15 de setembro de 2011

Doutor em Ortodontia, USP. Professora, curso de Especialização em Ortodontia, Neorto-Ciodonto. 2 Livre-docente em Ortodontia, USP. Professor Titular, FOUSP. 1

» Os autores declaram não ter interesses associativos, comerciais, de propriedade ou financeiros, que representem conflito de interesse, nos produtos e companhias descritos nesse artigo. Endereço para correspondência: Luciana Flaquer Martins Rua das Caneleiras, 1074. B. Jardim, Santo André/SP - CEP: 09.090-050 E-mail: luflaquer@uol.com.br

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artigo inédito

Estudo das características das estruturas faciais em repouso e sorriso amplo e suas correlações com os tipos faciais, avaliadas por meio de tomografia de feixe cônico

Isso comprova que a quantidade de movimentação dos lábios não influencia a exposição dentária total.

demonstram que, apesar da movimentação muscular que ocorre na fase de sorriso amplo, essa não envolve igualmente o afastamento vertical e horizontal dos lábios, com uma diferença maior no afastamento horizontal que no vertical. Por meio da análise de Bonferroni da medida altura do vermelhão do lábio superior (Tab. 5), evidencia-se que, para os indivíduos braquifaciais, a altura do vermelhão do lábio superior foi maior do que nos dolicofaciais, e, na comparação entre os mesofaciais e dolicofaciais, essa medida foi maior nos mesofaciais. A comparação da variável área de exposição dentária entre os tipos faciais, com o intuito de caracterizá-los diferencialmente, demonstrou diferença estatisticamente significativa (Tab. 6), o que, por meio da análise de Bonferroni (Tab. 7), indicou que os braquifaciais apresentaram valores menores que os mesofaciais e dolicofaciais, sem haver diferença significativa entre os mesofaciais e dolicofaciais. Na observação do comportamento da área de exposição dentária em relação ao índice do sorriso, mostrou não haver correlação entre essas variáveis (Tab. 8).

CONCLUSÃO Com os resultados obtidos na presente pesquisa, foi possível comprovar que em faces equilibradas, o tipo facial não distingue o posicionamento dos lábios, nariz, pogônio e malar, em tecidos moles, tanto na fase em repouso, como na fase em sorriso amplo. Isso ressalta a importância do planejamento ortodôntico basear-se além da relação entre as bases ósseas, tipo de crescimento facial e engrenamento dentário, devendo avaliar como é a acomodação dos tecidos moles nas estruturas esqueléticas e dentárias e a estética facial, buscando sempre o equilíbrio dessas estruturas como um dos objetivos finais do tratamento. A utilização da tomografia computadorizada de feixes cônicos pode ser uma grande aliada nesse estudo diagnóstico que confere igual importância às análises ósseas e dos tecidos moles, uma vez que possibilita a avaliação em projeções laterais, sagitais e coronais, assim como as vistas frontal e de perfil do tegumento facial.

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artigo inédito

Influência de um verniz protetor na integridade de cimentos ortodônticos Érika Machado Caldeira1, Antonio de Moraes Izquierdo2, Felipe Giacomet1, Eduardo Franzotti Sant’Anna3, Antônio Carlos de Oliveira Ruellas4

Objetivo: avaliar a influência da contaminação salivar na resistência estrutural e integridade de cimentos de ionômero de vidro convencionais utilizados para cimentação de bandas ortodônticas na ausência e na presença de um verniz protetor de superfície. Métodos: quarenta e oito corpos de prova foram confeccionados a partir de três cimentos ortodônticos, com auxílio de matrizes metálicas padronizadas com 10mm de diâmetro e 2mm de altura. Os cimentos utilizados foram: Meron (Voco), Ketac-Cem (3M ESPE) e Vidrion C (DFL), compondo os grupos A, B e C, respectivamente. Metade dessas amostras não recebeu nenhum tipo de proteção superficial, constituindo os subgrupos A1, B1 e C1, enquanto, os subgrupos A2, B2 e C2 tiveram suas superfícies isoladas com verniz Cavitine (SS White) após manipulação e aplicação do cimento, com intuito de proteger a superfície do cimento. As amostras foram armazenadas em saliva artificial por 24 horas a 37°C. Foi realizado um ensaio de microdureza (Vickers) para avaliação da dureza de superfície do grupo não-tratado (sem isolamento) e do grupo tratado (agente protetor). Resultados: os materiais previamente isolados com o verniz obtiveram valores de microdureza significativamente maiores que os não-isolados. O cimento Ketac-Cem apresentou, estatisticamente, a maior microdureza entre os materiais protegidos. Conclusão: o isolamento com verniz mostrou-se necessário para preservação do cimento e, consequentemente, de sua capacidade de evitar possíveis desmineralizações dentárias. Os cimentos de ionômero de vidro devem ser protegidos para manutenção de sua integridade, contribuindo para saúde dental durante o tratamento ortodôntico. Palavras-chave: Cimentos ortodônticos. Saliva artificial. Microdureza.

Como citar este artigo: Caldeira EM, Izquierdo AM, Giacomet F, Sant’Anna EF, Ruellas ACO. The influence of protective varnish on the integrity of orthodontic cements. Dental Press J Orthod. 2013 Nov-Dec;18(6):45-50.

Mestre em Ortodontia, Departamento de Odontopediatria e Ortodontia, UFRJ. 2 Doutorando em Ortodontia, departamento de Odontopediatria e Ortodontia, UFRJ. 3 Professor Adjunto, Departamento de Odontopediatria e Ortodontia, UFRJ. 4 Professor Associado, Departamento de Odontopediatria e Ortodontia, UFRJ. 1

Enviado em: 02 de janeiro de 2011 - Revisado e aceito: 19 de fevereiro de 2012 » Os autores declaram não ter interesses associativos, comerciais, de propriedade ou financeiros, que representem conflito de interesse, nos produtos e companhias descritos nesse artigo. Endereço para correspondência: Programa de Pós-Graduação em Odontologia (Ortodontia) - Faculdade de Odontologia - Universidade Federal do Rio de Janeiro Rua Professor Rodolpho Paulo Rocco, 325 – Ilha do Fundão – Rio de Janeiro/RJ.

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artigo inédito

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artigo inédito

Estudo comparativo entre a duração dos procedimentos de colagem direta e indireta de braquetes e a quantidade de braquetes descolados Jefferson Vinicius Bozelli1, Renato Bigliazzi2, Helga Adachi Medeiros Barbosa3, Cristina Lucia Feijo Ortolani4, Francisco Antonio Bertoz5, Kurt Faltin Junior6

Objetivo: avaliar o tempo necessário para realização da colagem de braquetes pelas técnicas direta (CDB) e indireta (CIB), mensurando o tempo despendido entre a parte laboratorial (CIB) e a parte clínica (CDB e CIB), e a prevalência de descolamentos durante o período de observação de 24 semanas. Métodos: dezessete pacientes (7 homens e 10 mulheres), com idade média de 21 anos, com necessidade de tratamento ortodôntico, foram selecionados para participar desse estudo. Foram utilizados um total de 304 braquetes, sendo que 151 foram colados pela técnica de CDB e 153 pela CIB, com o mesmo tipo de braquete e material de colagem. Os dados foram submetidos ao teste não paramétrico de Wilcoxon, com significância de 5%. Resultados: o tempo total para realização da CIB foi maior em relação à CDB (p < 0,001). Levando em consideração apenas a fase clínica, foi observado que o tempo para CIB foi menor em relação a CDB (p < 0,001). A comparação entre o tempo despendido para o posicionamento dos braquetes em laboratório mais o tempo em clínica para CIB com o tempo em clínica para a CDB revelou que não houve diferença significativa (p = 0,910), nem tampouco quanto à prevalência de descolamento dos braquetes. Conclusão: a CIB apresenta-se como uma utilidade clínica singular, pois o tempo em clínica foi menor que o da CDB. O tempo despendido no posicionamento dos braquetes no laboratório e de execução clínica da CIB foi semelhante ao tempo gasto pela CDB, a quantidade de descolamentos foi semelhante entre as técnicas. Palavras-chave: Ortodontia corretiva. Braquetes ortodônticos. Colagem dentária. Descolagem dentária.

» O(s) paciente(s) que aparece(m) no presente artigo autorizou(aram) previamente a publicação de suas fotografias faciais e intrabucais, e/ou radiografias.

Como citar este artigo: Bozelli JV, Bigliazzi R, Barbosa HAM, Ortolani CLF, Bertoz FA, Faltin Junior K. Comparative study on direct and indirect bracket bonding techniques regarding time length and bracket detachment. Dental Press J Orthod. 2013 Nov-Dec;18(6):51-7.

Mestre em Ortodontia e Professor do curso de Especialização, UNIP-Sorocaba. Doutor em Ortodontia, FOA-UNESP. Professor Adjunto, disciplina de Ortodontia, UNIP-SP. 3 Mestre em Ortodontia, UNIP-SP. 4 Doutora em Radiologia, FO-USP. Professora Titular, disciplina de Ortodontia, UNIP-SP. 5 Professor Titular, disciplina de Ortodontia, FOA-UNESP. 6 Professor Titular, disciplina de Ortodontia, UNIP-SP . 1

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Enviado em: 02 de março de 2011 - Revisado e aceito: 01 de fevereiro de 2012 » Os autores declaram não ter interesses associativos, comerciais, de propriedade ou financeiros, que representem conflito de interesse, nos produtos e companhias descritos nesse artigo. Endereço para correspondência: Renato Bigliazzi Faculdade de Odontologia de Araçatuba Rua José Bonifácio, 1193 – Araçatuba/SP – CEP: 16.015-050 E-mail: bigliazzir@hotmail.com

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artigo inédito

Bozelli JV, Bigliazzi R, Barbosa HAM, Ortolani CLF, Bertoz FA, Faltin Junior K

Na avaliação do local dos descolamentos, os dentes inferiores mostraram um maior número de falhas em relação aos dentes superiores7,17,18,19. Entretanto, os dentes anteroinferiores mostraram um maior número de descolamentos em comparação aos dentes posteriores, em contraposição a outros estudos da literatura17-20. Por meio da análise dos resultados e da avaliação clínica dos possíveis motivos da predominância dos descolamentos dos dentes anteroinferiores, concluiu-se que essa característica apresentou-se como uma particularidade da amostra do presente estudo, sem nenhum motivo aparente. As possíveis causas para os descolamentos podem ser falhas na moldagem inicial ou no posicionamento (CDB); má realização laboratorial (CIB); mal polimento dentário; falhas no ataque ácido; mal controle de umidade; diversas contaminações (saliva, sangue); supraoclusão dentária e/ou contato em acessórios ortodônticos; traumatismos repetidos (alimentos com textura dura) e a qualidade do esmalte21.

Com a observação dos artigos revisados e com os resultados apresentados na presente pesquisa, foi possível evidenciar as vantagens da CIB em comparação a CDB, tais como facilidade de confecção laboratorial, acuidade no posicionamento dos braquetes, menor tempo de cadeira, menor stress clínico e o engajamento do trabalho em equipe (ortodontista e assistentes). Conclusões O tempo total despendido na técnica de CDB é menor em relação à técnica de CIB. Entretanto, o tempo despendido na clínica pela CIB é menor em comparação à CDB. O tempo despendido no posicionamento dos braquetes no laboratório e de execução clínica da CIB é semelhante ao tempo gasto pela CDB, evidenciando, assim, as vantagens da CIB em relação à CDB. A quantidade das quedas dos braquetes entre CIB e CDB foi semelhante, e o maior número das quedas estava localizado na arcada inferior.

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artigo inédito

Estudo cefalométrico comparativo do tratamento da má oclusão de Classe II com os distalizadores Pendulum e Jones jig, seguidos de aparelho fixo corretivo Mayara Paim Patel1, José Fernando Castanha Henriques2, Renato Rodrigues de Almeida3, Arnaldo Pinzan4, Guilherme Janson2, Marcos Roberto de Freitas2

Objetivo: a proposta desse estudo foi comparar, cefalometricamente, os efeitos esqueléticos e dentoalveolares no tratamento da má oclusão de Classe II com os distalizadores Pendulum e Jones jig, seguidos de aparelho fixo corretivo, e compará-los ao grupo controle. Métodos: a amostra foi dividida em três grupos. Grupo 1: 18 pacientes tratados com o Pendulum; grupo 2: 25 pacientes tratados com o Jones jig; e grupo 3: 19 jovens com má oclusão de Classe II não tratada. Empregou-se o teste qui-quadrado para avaliar a distribuição da severidade e do sexo. Os grupos 1 e 2 foram comparados ao controle pela ANOVA a um critério; também empregou-se o teste de Tukey com o intuito de diferenciar as alterações do tratamento daquelas ocorridas pelo crescimento craniofacial. Resultados: não foram observadas alterações significativas entre os três grupos quanto aos componentes da maxila, mandíbula, relação maxilomandibular, padrão cefálico e tegumentar. Verificou-se uma vestibularização significativamente maior dos incisivos inferiores nos grupos experimentais e maior angulação mesial dos segundos molares superiores no grupo 2 (Jones jig). Nos grupos experimentais, a relação dentária e os trespasses horizontal e vertical foram corrigidos. Conclusão: pode-se afirmar que os distalizadores alcançaram seus objetivos de correção da Classe II. Palavras-chave: Má oclusão de Angle Classe II. Ortodontia corretiva. Dente molar.

Como citar este artigo: Patel MP, Henriques JFC, Almeida RR, Pinzan A, Janson G, Freitas MR. Comparative cephalometric study of Class II malocclusion treatment with Pendulum and Jones jig appliances followed by fixed corrective orthodontics. Dental Press J Orthod. 2013 Nov-Dec;18(6):58-64.

Mestre e Doutora em Ortodontia, FOB/USP. 2 Livre Docente em Ortodontia, FOB/USP. Professor Titular, departamento de Odontopediatria, Ortodontia e Saúde Coletiva, FOB/USP. 3 Livre Docente em Ortodontia, FOB/USP. Professor Titular, UNOPAR. 4 Livre Docente, FOB/USP. Professor Associado, departamento de Odontopediatria, Ortodontia e Saúde Coletiva, FOB/USP. 1

Enviado em: 01 de julho de 2011 - Revisado e aceito: 28 de janeiro de 2012 » Os autores declaram não ter interesses associativos, comerciais, de propriedade ou financeiros, que representem conflito de interesse, nos produtos e companhias descritos nesse artigo. Endereço para correspondência: Mayara Paim Patel Rua Francisco Leitão, 115 – Bairro Pinheiros – São Paulo/SP CEP: 05414-025 – E-mail: mayarapaim@hotmail.com

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artigo inédito

Estudo cefalométrico comparativo do tratamento da má oclusão de Classe II com os distalizadores Pendulum e Jones jig, seguidos de aparelho fixo corretivo

intrabucais, seguidos do aparelho fixo corretivo, são efetivos na correção da Classe II. Também observou-se que, em longo prazo, há estabilidade de, aproximadamente, 82% dos resultados oclusais alcançados1. Os trespasses horizontal e vertical se apresentaram semelhantes nos três grupos ao início do tratamento; porém, houve uma correção nos grupos durante o tratamento — o que não foi observado no grupo controle. Essa diferença já era esperada, haja vista que os pacientes dos grupos experimentais foram submetidos ao tratamento corretivo. Por outro lado, nos pacientes do grupo controle, em que a má oclusão permanecia até o fim da observação, os trespasses também permanecem, ou seja, a má oclusão de Classe II não se autocorrige. Apesar dos distintos locais de inserção entre os distalizadores abordados, isso é, por palatino e vestibular, não se observou alterações relacionadas a essa diferença, uma vez que o tratamento ortodôntico com aparelho fixo atua no

intuito de neutralizar os efeitos específicos da distalização intrabucal e finalizar o tratamento corretivo. CONCLUSÕES Os distalizadores intrabucais, seguidos do aparelho fixo corretivo, não interferem no padrão cefalométrico e no perfil tegumentar, sendo isso demonstrado por meio dos resultados obtidos semelhantes aos do grupo controle, referentes aos componentes da maxila, mandíbula, relação maxilomandibular, padrão cefálico e tegumentar. Os incisivos inferiores apresentaram uma significativa protrusão e vestibularização nos grupos experimentais, e os segundos molares superiores demonstraram maior angulação mesial no grupo Jones jig. Por fim, verificou-se a correção da Classe II e dos trespasses horizontal e vertical nos grupos Pendulum e Jones jig, sendo que no grupo controle a má oclusão inicial se mantinha ao final do período de observação.

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artigo inédito

Os ortodontistas do Brasil e os aspectos legais envolvidos em sua atividade profissional: uma proposta jurídica e comportamental Elionai Dias Soares1, Ney Soares de Araújo2

Objetivo: a proposta desse trabalho foi analisar a prática do prontuário ortodôntico e as atitudes comportamentais sob o ponto de vista jurídico entre os ortodontistas do Brasil, mediante seu relacionamento interpessoal com seus pacientes. Métodos: um questionário composto por 35 perguntas foi enviado para 5.355 ortodontistas. Após a devolução de 27% das correspondências, foi realizado um cruzamento informatizado estatístico em cinco grupos. Um sexto grupo criado foi a intersecção de todas as respostas dos cinco grupos anteriores. Resultados: constatou-se que 42,2% dos ortodontistas solicitam as documentações iniciais ou finais, e guardam o prontuário ortodôntico por toda a carreira profissional; 13,9% duplicam a documentação inicial e consideram que o prontuário ortodôntico pertence ao paciente; 19,5% aplicam questionário de anamnese para todos os pacientes, que é assinado ao final; 5,4% consideram que a decisão pela opção terapêutica é do paciente, incluem a opção “não realizar o tratamento” e afirmam que o contrato é fundamental para o início do tratamento; 24,0% reconhecem a importância do Código de Defesa do Consumidor na profissão, consideram obrigação de meio (obrigação de diligência) os serviços ortodônticos prestados e esclarecem sobre os riscos envolvidos na prática da especialidade; 0% dos ortodontistas realizam simultaneamente todas essas considerações. Conclusão: o ortodontista brasileiro mantém uma atitude comportamental equivocada, mediante seus pacientes, pois, sob o ponto de vista jurídico-profissional, negligencia a elaboração cautelosa do prontuário dentro dos fundamentos legais conforme o estágio atual da especialidade. Sob o aspecto legal de seu exercício profissional, o ortodontista brasileiro está vulnerável diante questionamentos de seus pacientes, sejam eles litigiosos ou não, justos ou injustos. Palavras-chave: Brasil. Contratos. Consentimento livre e esclarecido. Documentação. Responsabilidade legal.

Como citar este artigo: Soares ED, Araújo NS. Brazilian orthodontists and the legal issues involved with their professional activity: A legal and behavioral proposal. Dental Press J Orthod. 2013 Nov-Dec;18(6):65-71.

Doutor em Ortodontia, SLMandic. Professor, curso de Especialização em Ortodontia, FAMOSP/Prime. 2 Livre Docente em Patologia Bucal, USP. Professor, SLMandic. 1

Enviado em: 28 de julho de 2011 - Revisado e aceito: 27 de dezembro de 2011 » Os autores declaram não ter interesses associativos, comerciais, de propriedade ou financeiros, que representem conflito de interesse, nos produtos e companhias descritos nesse artigo. Endereço para correspondência: Elionai Dias Soares Rua Prefeito Abdon Arroxelas, 657 – Apto 1008 – Maceió/AL CEP: 57.035-380 – E-mail: elionai@hotmail.com

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artigo inédito

Soares ED, Araújo NS

mentos legais, e conforme o estágio atual da especialidade ortodôntica. • Sob o aspecto legal de seu exercício profissional, está vulnerável diante dos questionamentos de seus pacientes, sejam eles litigiosos ou não, justos ou injustos. Simultaneamente, sugere-se as seguintes recomendações: • Solicitação das documentações iniciais ou finais, assim como a guarda do prontuário ortodôntico por toda a carreira profissional. • Duplicação do prontuário ortodôntico, para casos de solicitação desses documentos por parte

dos pacientes — que são os proprietários dessas documentações. • Utilização de um questionário de anamnese com a devida assinatura de todos os pacientes. • Elaboração de um contrato de prestação de serviços, bem como o entendimento de que a escolha terapêutica é do paciente, incluindo a opção “não realizar o tratamento”. • Reconhecer a importância do CDC na profissão, considerar como obrigação de meio os serviços ortodônticos prestados aos pacientes e esclarecer sobre os riscos envolvidos na prática da especialidade.

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artigo inédito

Movimentação ortodôntica em dentes com anomalia de raiz curta: evitar, ousar ou é indiferente? Jose Valladares Neto1, José Rino Neto2, João Batista de Paiva3

Introdução: a anomalia de raiz curta (ARC) é uma patologia incomum e constitui um desafio para o tratamento ortodôntico, pois tende a elevar o risco de reabsorção radicular. Objetivo: revisar a literatura sobre o diagnóstico, a etiologia e a conduta ortodôntica recomendada para esses casos, ilustrando esse tema com relatos de caso. Métodos: devido ao baixo nível de evidência sobre o tema, realizou-se a revisão narrativa da literatura com estratégia de busca nas bases de dados PubMed, SciELO, Lilacs, Scopus e Web of Science. Resultados: o diagnóstico diferencial da ARC deverá ser realizado entre dentes com rizogênese incompleta, reabsorção radicular externa apical, displasia dentinária tipo I e hipoplasia radicular pós-traumatismo dentário. A ARC apresenta determinantes genéticos para o encurtamento, e a movimentação ortodôntica exige que medidas de controle clínico e radiográfico sejam adotadas, ensejando a restrição de danos. Conclusão: a movimentação ortodôntica de dentes com ARC somente é contraindicada em casos extremos. A conduta cautelosa em todas as suas etapas poderá minimizar a perda de inserção e lograr em estabilidade em longo prazo. Palavras-chave: Raiz dentária. Anormalidades dentárias. Reabsorção da raiz. Ortodontia.

» O(s) paciente(s) que aparece(m) no presente artigo autorizou(aram) previamente a publicação de suas fotografias faciais e intrabucais, e/ou radiografias.

Como citar este artigo: Valladares Neto J, Rino Neto J, Paiva JB. Orthodontic movement of teeth with short root anomaly: Should it be avoided, faced or ignored? Dental Press J Orthod. 2013 Nov-Dec;18(6):72-85. Enviado em: 11 de agosto de 2011 - Revisado e aceito: 03 de dezembro de 2011

Doutor em Ortodontia, FOUSP. Professor Adjunto, disciplina de Ortodontia, FOUFG. Diplomado pelo Board Brasileiro de Ortodontia. 2 Professor Associado, departamento de Ortodontia e Odontopediatria, FOUSP. 3 Professor Titular, departamento de Ortodontia e Odontopediatria, FOUSP. 1

» Os autores declaram não ter interesses associativos, comerciais, de propriedade ou financeiros, que representem conflito de interesse, nos produtos e companhias descritos nesse artigo. Endereço para correspondência: José Valladares Neto Rua 132, 113, Quadra F-29, Setor Sul – Goiânia/GO – CEP: 74.093-210 E-mail: jvalladares@uol.com.br

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artigo inédito

Movimentação ortodôntica em dentes com anomalia de raiz curta: evitar, ousar ou é indiferente?

Pré-tratamento Pós-tratamento

A

B

C

Figura 22 - Sobreposições cefalométricas dos traçados feitos antes (preto) e após (vermelho) o tratamento ortodôntico: A) total e B) parciais. C) Perfil facial e linha S.

Figura 23 - Radiografias periapicais finais.

Conclusão A movimentação ortodôntica em dentes com anomalia de raiz curta tende a elevar o risco de reabsorção radicular, mas o tratamento somente é contraindicado em casos extremos. O diagnóstico diferencial e a compreensão dos possíveis fatores etiológicos de dentes com raízes curtas embasam a possibilidade da movimentação ortodôntica, a qual exigirá adaptações biomecânicas, controle radiográfico periódico, monitoramento clínico da mobilidade dentária e contenção permanente, especialmente para os incisivos. O tratamento ortodôntico cauteloso em todas as suas etapas poderá minimizar a perda de inserção e lograr estabilidade em longo prazo.

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Agradecimentos Os autores agradecem ao Laboratório Nanobiotecnologia/UnB pela disponibilização do microtomógrafo para a obtenção da Figura 3.

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Valladares Neto J, Rino Neto J, Paiva JB

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artigo inédito

Procedimentos adotados pelos ortodontistas para fechamento de espaços e controle de ancoragem André da Costa Monini1, Luiz Gonzaga Gandini Júnior2, Ary dos Santos-Pinto2, Luiz Guilherme Martins Maia1, Willian Caetano Rodrigues3

Objetivo: esse trabalho tem o objetivo de identificar as condutas adotadas pelos ortodontistas brasileiros para o fechamento ortodôntico de espaços de extrações, controle de ancoragem em caso de necessidade de ancoragem do grupo A, e frequência de uso de ancoragem esquelética nesses casos, especialmente na arcada superior. Métodos: um questionário foi enviado para o endereço eletrônico de todos os ortodontistas inscritos no Conselho Federal de Odontologia. Resultados: os resultados mostraram que a maioria dos ortodontistas brasileiros usualmente faz fechamento de espaço de extrações com mecânicas de deslizamento. O uso de barra palatina, incorporação de segundos molares no arco e fechamento de espaço em duas fases são as condutas mais utilizadas para controle de ancoragem na arcada superior. A ancoragem esquelética é referenciada por 36,5% dos especialistas como forma rotineira de ancoragem na arcada superior. Conclusões: existe uma grande variedade de condutas adotas por ortodontistas brasileiros tanto para o fechamento ortodôntico de espaço quanto para o controle de ancoragem em casos de maior necessidade de retração anterior. Palavras-chave: Procedimentos de ancoragem ortodôntica. Fechamento de espaço ortodôntico. Questionários.

Como citar este artigo: Monini AC, Gandini Júnior LG, Santos-Pinto A, Maia LGM, Rodrigues WC. Procedures adopted by orthodontists for space closure and anchorage control. Dental Press J Orthod. 2013 Nov-Dec;18(6):86-92.

Doutor em Ortodontia, FOAr-UNESP. 2 Livre-docente em Ortodontia, FOAr-UNESP. 3 Mestre em Laser em Odontologia, USP. Especialista em Ortodontia e Implantodontia, ABO/DF e APCD. 1

Enviado em: 29 de agosto de 2011 - Revisado e aceito: 24 de março de 2012 » Os autores declaram não ter interesses associativos, comerciais, de propriedade ou financeiros, que representem conflito de interesse, nos produtos e companhias descritos nesse artigo. Endereço para correspondência: Luiz Gonzaga Gandini Júnior Av. Casemiro Perez, 560 – Vila Harmonia – Araraquara/SP – CEP: 14.802-600 E-mail: luizgandini@uol.com.br

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Procedimentos adotados pelos ortodontistas para fechamento de espaços e controle de ancoragem

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Prevalência de mesiodens em pacientes ortodônticos nos estágios de dentição decídua e mista e sua associação com outras anomalias dentárias Tulio Silva Lara1, Melissa Lancia2, Omar Gabriel da Silva Filho3, Daniela Gamba Garib4, Terumi Okada Ozawa5

Objetivo: determinar a prevalência de mesiodens nos estágios de dentição decídua e mista, e verificar sua associação com outras anomalias dentárias. Métodos: radiografias panorâmicas de 1.995 pacientes ortodônticos foram analisadas retrospectivamente, obtendo-se uma amostra de 30 pacientes com o mesiodens. Os seguintes aspectos foram analisados: distribuição entre os sexos, número de mesiodens; se irrompido ou não irrompido; posição; complicações; tratamento instituído, e anomalias dentárias associadas. A frequência de anomalias dentárias na amostra estudada foi comparada a valores de referência para a população em geral por meio do teste qui-quadrado (c2), com um nível de significância de 5% (p < 0,05). Resultados: a prevalência de mesiodens foi de 1,5%, sendo mais comum no sexo masculino (1,5:1). A maior parte dos mesiodens estavam não irrompidos (75%) e numa posição vertical, voltada para a cavidade bucal. O tratamento mais empregado foi a exodontia. As principais complicações associadas ao mesiodens foram o atraso na erupção dos incisivos permanentes (34,28%) e diastema mediano (28,57%). Pacientes com mesiodens não apresentaram prevalência aumentada de microdontia, agenesia de dentes permanentes ou outros supranumerários. De todas as anomalias analisadas, apenas a prevalência de agenesia de incisivo lateral superior mostrou-se aumentada em comparação à população em geral. Conclusão: o mesiodens foi encontrado em uma prevalência baixa (1,5%) nas dentições decídua e mista, e não apresentou associação com outras anomalias dentárias, com exceção da agenesia de incisivo lateral superior. Palavras-chave: Dente supranumerário. Criança. Prevalência.

» O(s) paciente(s) que aparece(m) no presente artigo autorizou(aram) previamente a publicação de suas fotografias faciais e intrabucais, e/ou radiografias.

Como citar este artigo: Lara TS, Lancia M, Silva Filho OG, Garib DG, Ozawa TO. Prevalence of mesiodens in orthodontic patients with deciduous and mixed dentition and its association with other dental anomalies. Dental Press J Orthod. 2013 Nov-Dec;18(6):93-9. Enviado em: 10 de setembro de 2011 - Revisado e aceito: 24 de outubro de 2011

Doutor em Ortodontia, UNESP. Professor, curso de Ortodontia Preventiva, HRAC. 2 Especialista em Ortodontia e Pós-graduanda em Ciências da Reabilitação, HRAC-USP. 3 Mestre em Ortodontia, UNESP. 4 Livre-docente em Ortodontia, FOB-USP. Professora Associada, Departamento de Odontopediatria, Ortodontia e Saúde Coletiva, HRAC e FOB-USP. 5 Doutora em Ortodontia, UNESP. Professora, curso de Ortodontia Preventiva PROFIS. 1

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» Os autores declaram não ter interesses associativos, comerciais, de propriedade ou financeiros, que representem conflito de interesse, nos produtos e companhias descritos nesse artigo. Endereço para correspondência: Tulio Silva Lara Hospital de Reabilitação de Anomalias Craniofaciais / Setor de Ortodontia Rua Silvio Marchione, 3-20 – CEP: 17.012-900 – Bauru/SP E-mail: tuliolara@hotmail.com

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artigo inédito

O uso da análise de Moyers na dentição mista: uma revisão sistemática Mariana de Aguiar Bulhões Galvão1, Gladys Cristina Dominguez2, Sérgio Thomaz Tormin3, Alex Akamine3, André Tortamano4, Solange Mongelli de Fantini4

Introdução: a análise de Moyers é amplamente adotada para a análise da dentição mista, porém, recentemente, a acurácia das suas tabelas de probabilidade está sendo questionada. Objetivo: sabendo-se da importância da análise da dentição mista, na determinação mais precisa possível do espaço necessário para o alinhamento de caninos e pré-molares, o objetivo dessa pesquisa foi avaliar de forma objetiva na literatura este importante passo do diagnóstico ortodôntico. Métodos: foi realizado um levantamento computadorizado de artigos publicados entre os anos de 1990 a setembro de 2011 nas bases de dados PubMed e LILACS, segundo o método descrito no manual Cochrane 5.1.0. Resultados: a estratégia de busca resultou em 629 artigos. Para ser selecionado, o artigo deveria utilizar a análise de Moyers e ter uma amostra superior ou igual a 40 pacientes. Os critérios de exclusão foram: modelos de gesso de pacientes com algum tipo de síndrome ou fissurados, pesquisas cuja proposta era apenas uma revisão da literatura ou apenas relato de um caso clínico, e pesquisas anteriores ao ano de 1990. Para essa revisão sistemática, 19 artigos foram selecionados. Conclusões: com base na literatura disponível, pode-se concluir que a utilização da análise de Moyers na análise da dentição mista deve ser utilizada de maneira cautelosa, pois, na maioria dos artigos avaliados, 75% não apresentou a acurácia desejada, necessitando de adaptações nos níveis de probabilidade, dependendo da população em estudo. Palavras-chave: Dentição mista. Má oclusão. Erupção dentária.

Como citar este artigo: Galvão MAB, Dominguez GC, Tormin ST, Akamine A, Tortamano A, Fantini SM. Applicability of Moyers analysis in mixed dentition: A systematic review. Dental Press J Orthod. 2013 Nov-Dec;18(6):100-5.

Doutoranda em Ortodontia, FO-USP. Livre Docente e Professora Associada de Ortodontia, FO-USP. 3 Graduando em Odontologia, FO-USP. 4 Doutor e Professor de Ortodontia, FO-USP. 1

2

Enviado em: 6 de dezembro de 2011 - Revisado e aceito: 20 de fevereiro de 2012 » Os autores declaram não ter interesses associativos, comerciais, de propriedade ou financeiros, que representem conflito de interesse, nos produtos e companhias descritos nesse artigo. Endereço para correspondência: Mariana de Aguiar Bulhões Galvão Av. Dr. Alberto Benedetti, 348 – Sala 1 – Bairro Vila Assunção Santo André/SP – CEP: 09.030-340 E-mail: mabgalvao@gmail.com

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artigo inédito

Galvão MAB, Dominguez GC, Tormin ST, Akamine A, Tortamano A, Fantini SM

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artigo inédito

Avaliação do posicionamento sagital e rotacional dos primeiros molares na má oclusão de Classe II, divisão 1 Paulo Estevão Scanavini1, Renata Pilli Jóias2, Maria Helena Ferreira Vasconcelos3, Marco Antonio Scanavini4, Luiz Renato Paranhos5

Objetivo: esse estudo avaliou o posicionamento anteroposterior dos primeiros molares superiores (1º MS) e inferiores, e o grau de rotação dos 1º MS, em indivíduos com má oclusão de Classe II, divisão 1. Métodos: mensuraram-se, em aparelho de precisão Assimetria I, 60 pares de modelos, de 27 indivíduos do sexo feminino e 33 do masculino, entre 12 e 21 anos de idade, com má oclusão de Classe II, divisão 1. Utilizando a sutura palatina mediana como referência de eixo de simetria, os modelos foram posicionados no aparelho para mensuração da distância entre a crista marginal mesial do molar mais distal e a crista marginal mesial do molar do lado oposto, a fim de verificar o posicionamento sagital dos molares. Em relação à giroversão, mediu-se a distância entre pontos na crista marginal mesial. O teste qui-quadrado a 5% foi utilizado para verificar a variação de posicionamento dos molares, por arcos e por lado. O teste t de Student a 5% foi utilizado para comparar esses valores. Resultados: houve maior número de molares inferiores mesializados e, comparando os lados, maior número de molares mesializados no lado direito em ambas as arcadas. As rotações médias dos molares foram de 0,76mm do lado direito e 0,93mm do esquerdo. Conclusão: não houve diferença estatisticamente significativa entre os valores médios das mesializações dos molares quanto a lado ou arco. Quando observada isoladamente, a rotação dos molares, quantificada em milímetros, representou uma situação de ¼ de Classe II. Palavras-chave: Dente molar. Má oclusão de Angle Classe II. Ortodontia.

Como citar este artigo: Scanavini PE, Jóias RP, Vasconcelos MHF, Scanavini MA, Paranhos LR. Assessment of first molars sagittal and rotational position in Class II, division 1 malocclusion. Dental Press J Orthod. 2013 Nov-Dec;18(6):106-11.

Mestre em Ortodontia, UMESP. Professor do curso de Especialização em Ortodontia, APCD. 2 Doutoranda em Biopatologia Bucal, UNESP. 3 Doutora em Ortodontia, FOB/USP. Professor Titular, UMESP. 4 Doutor em Ortodontia, USP. Professor Titular, UMESP. 5 Pós-doutor em Odontologia, UNICAMP. Professor Adjunto A, Universidade Federal do Sergipe. 1

Enviado em: 13 de setembro de 2011 - Revisado e aceito: 27 de dezembro de 2011 » Os autores declaram não ter interesses associativos, comerciais, de propriedade ou financeiros, que representem conflito de interesse, nos produtos e companhias descritos nesse artigo. Endereço para correspondência: Paulo Estevão Scanavini Rua Antônio Pereira de Camargo, 129 – Centro CEP: 13.170-030 – Sumaré/SP – E-mail: paranhos@ortodontista.com.br

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artigo inédito

Scanavini PE, Jóias RP, Vasconcelos MHF, Scanavini MA, Paranhos LR

A proposta do presente estudo foi avaliar, em milímetros, a rotação dos molares, prevendo o espaço que se ganharia na arcada dentária levando os molares à sua posição ideal. As médias de rotações dos molares foram de 0,76mm, para os molares do lado direito, e de 0,93mm, para os molares do lado esquerdo. A literatura, em geral, quantifica as Classes II em ¼ ou ½ Classe II, ou Classe II completa. Considerando que a largura mesiodistal média de um molar superior é de 10,41mm23 e a rotação média de molares encontrada foi 0,84mm, é possível entender que a rotação de molares observada no presente estudo, quando vista isoladamente, corresponderia a ¼ de Classe II.

comparadas em relação ao lado do molar mesializado, o que divergiu de outros autores15,16,21 que, ao analisarem a assimetria dentária em indivíduos com a mesma má oclusão, encontraram diferenças estatisticamente significativas entre as arcadas superiores e inferiores. A causa de um posicionamento assimétrico dos molares pode ser atribuída a fatores genéticos, posturais, hábitos mastigatórios e deletérios1,6,7,21. O diagnóstico correto e o planejamento de tratamento adequado são de fundamental importância para a obtenção de uma oclusão estável nas fases de contenção e de pós-contenção. A obtenção de um posicionamento simétrico dos molares já na fase inicial do tratamento ortodôntico favorece o sucesso desse tratamento6,7,8. Ainda com relação aos possíveis fatores que influenciam o posicionamento assimétrico dos molares, foi avaliada a rotação dos molares maxilares. Essa rotação pode significar um aumento do comprimento da arcada dentária superior, além de ser a responsável pela relação de Classe II dos molares, o que justifica a avaliação da rotação dos primeiros molares maxilares, uma vez que o grau de rotação desse dente pode determinar o grau de uma má oclusão de Classe II. A correção da rotação dos primeiros molares maxilares pode até mesmo corrigir uma relação molar de Classe II para uma relação de Classe I, dependendo do grau de rotação dos primeiros molares maxilares.

CONCLUSÃO Analisando os resultados obtidos por meio do método aplicado, pôde-se concluir que: » Não houve diferença estatisticamente significativa entre os valores médios e desvios-padrão das mesializações dos molares quando comparadas por lado (direito e esquerdo), nem por arcada (superior e inferior). » Quando observada isoladamente, a rotação dos molares, quantificada em milímetros, representou uma situação de ¼ de Classe II.

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artigo inédito

Protótipo de ponteira acoplada aos aparelhos fotopolimerizadores para colagem de braquetes e acessórios ortodônticos Sergio Luiz Mota Júnior1, Márcio José da Silva Campos2, Marco Abdo Gravina3, Marcelo Reis Fraga4, Robert Willer Farinazzo Vitral5

Objetivo: desenvolver uma nova ponteira para ser acoplada aos aparelhos fotopolimerizadores utilizados para colagem de braquetes e acessórios ortodônticos, e testar sua da efetividade em ensaio mecânico in vitro. A ponteira é espelhada na superfície interna e baseia-se em conceitos físicos de refração e reflexão de luz. Apresenta como principal vantagem o menor tempo clínico durante o procedimento de colagem, reduzindo a possibilidade de contaminação durante o processo. Métodos: por meio de ensaio de resistência ao cisalhamento e determinação do índice remanescente de adesivo (IRA), testou-se a ponteira desenvolvida em 120 corpos de prova. A amostra foi dividia em dois grupos. No grupo 1, foi utilizado aparelho fotopolimerizador de fonte de luz halógena e, no grupo 2, fonte de LED. Cada grupo foi subdividido. Nos subgrupos H1 e L1, utilizou-se a ponteira convencional. Nos subgrupos H2 e L2 a colagem foi feita utilizando a ponteira desenvolvida para a polimerização do material de colagem. Resultados: os valores dos testes de cisalhamento e IRA para os subgrupos foram comparados entre si. Os resultados mostraram que não houve diferença estatisticamente significativa para o ensaio de resistência ao cisalhamento (p > 0,05) nem para o IRA (p > 0,05) entre os subgrupos. Conclusão: os testes de ensaio mecânico, assim como a análise do IRA, mostraram que a nova ponteira desenvolvida cumpriu os requisitos necessários à colagem dos acessórios ortodônticos, e que o tempo de colagem foi reduzido pela metade, sendo necessária uma só incidência. Palavras-chave: Braquetes ortodônticos. Cura luminosa de adesivos dentários. Patentes. Resistência ao cisalhamento.

Como citar este artigo: Mota Júnior SL, Campos MJS, Gravina MA, Fraga MR, Vitral RWF. Prototype of a new tip developed to be coupled to dental lightcuring units for optimizing bonding of orthodontic brackets and accessories. Dental Press J Orthod. 2013 Nov-Dec;18(6):112-6.

Doutorando em Saúde, UFJF. Pós-doutorando em Saúde e Professor do curso de Especialização em Ortodontia, UFJF. 3 Doutor em Ortodontia, UERJ. Professor Adjunto, Departamento de Odontologia Social e Infantil, UFJF. 4 Doutorando em Saúde e Professor do curso de Especialização em Ortodontia, UFJF. 5 Doutor em Ortodontia, UFRJ . Professor Associado, Departamento de Odontologia Social e Infantil, UFJF. 1

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Enviado em: 19 de setembro de 2011 - Revisado e aceito: 3 de outubro de 2011 » Os autores declaram não ter interesses associativos, comerciais, de propriedade ou financeiros, que representem conflito de interesse, nos produtos e companhias descritos nesse artigo. Endereço para correspondência: Sergio Luiz Mota Júnior Rua Humaitá, 10 – Apto 303 – Juiz de Fora /MG – CEP: 36.016-150 E-mail: sergiomotajr_orto@yahoo.com.br

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artigo inédito

Protótipo de ponteira acoplada aos aparelhos fotopolimerizadores para colagem de braquetes e acessórios ortodônticos

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116

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artigo inédito

Dor, performance mastigatória e limiar de deglutição em pacientes ortodônticos Marcos Porto Trein1, Karina Santos Mundstock2, Leonardo Maciel3, Jaqueline Rachor4, Gustavo Hauber Gameiro5

Objetivo: o objetivo desse estudo foi avaliar a dor, a performance mastigatória e o limiar de deglutição em pacientes submetidos ao tratamento ortodôntico. Métodos: foram avaliados dez pacientes de ambos os sexos (idade média 17,25 ± 5,21 anos), com dentição permanente completa, submetidos ao tratamento ortodôntico com aparelhos fixos. A performance mastigatória e o limiar de deglutição foram avaliados pela capacidade individual de fragmentação de um alimento teste artificial (Optocal), o qual foi mastigado e as partículas resultantes processadas por um método padronizado com peneiras, apresentando o tamanho mediano das partículas (TMP) das unidades trituradas. A intensidade da dor/desconforto foi avaliada com o uso de uma escala analógica visual. Todos os testes foram realizados nos seguintes momentos: T0: antes da ativação do aparelho ortodôntico; T1: 24 após a ativação, e T2: 30 dias após a ativação. Resultados: os resultados demonstraram um aumento significativo na dor em T1 (T0: 0,60 ± 0,70mm; T1: 66,2 ± 34,5mm), retornando aos valores basais em T2 (3,20 ± 3,82mm). A performance mastigatória também foi reduzida em T1 (TMP: 10,15 ± 1,1mm2) comparada a T0 (TMP: 7,01 ± 2,9mm2) e T2 (TMP = 6,76 ± 1,3 mm2). Entretanto, o tamanho das partículas não foi afetado no teste do limiar de deglutição (T0: 5,47 ± 2,37mm2; T1: 6,19 ± 2,05mm2; T2: 5,94 ± 2,36mm2). Conclusão: os aparelhos ortodônticos não interferiram no tamanho das partículas que seriam deglutidas, mesmo na presença da dor. Palavras-chave: Mastigação. Má oclusão. Ortodontia.

Como citar este artigo: Trein MP, Mundstock KS, Maciel L, Rachor J, Gameiro GH. Pain, masticatory performance and swallowing threshold in orthodontic patients. Dental Press J Orthod. 2013 Nov-Dec;18(6):117-23.

Especialista em Ortodontia, UFRGS. Doutora em Ortodontia, UNESP. Professora Adjunta de Ortodontia, UFRGS. 3 Graduando em Odontologia, UFRGS. 4 Graduando em Odontologia, UFRGS. 5 Doutor em Ortodontia, UNICAMP. Professor Adjunto, área de Fisiologia, UFRGS. 1 2

Enviado em: 26 de dezembro de 2011 - Revisado e aceito: 19 de fevereiro de 2012 » Os autores declaram não ter interesses associativos, comerciais, de propriedade ou financeiros, que representem conflito de interesse, nos produtos e companhias descritos nesse artigo. Endereço para correspondência: Gustavo Hauber Gameiro Rua Sarmento Leite 500, 2° andar – Centro CEP: 90.050-170 – Porto Alegre/RS E-mail: gustavo@gameiro.pro.br

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artigo inédito

Força de flexão de mini-implantes desenvolvidos para a ancoragem do aparelho de Herbst. Um estudo em cadáveres de Minipigs br1 Klaus Barretto Lopes1, Gladys Cristina Dominguez2, Caio Biasi3, Jesualdo Luiz Rossi4

Objetivo: o presente estudo foi delineado para verificar se protótipos de mini-implantes (PMI) desenvolvidos para a ancoragem esquelética do aparelho de Herbst são capazes de suportar forças ortopédicas e, também, determinar a variação da força de flexão desses PMI de acordo com o local de inserção (maxila ou mandíbula). Métodos: após o cálculo do tamanho da amostra, 13 PMI foram colocados em três cadáveres de Minipigs br1 (seis na maxila e sete na mandíbula). Os corpos de prova foram preparados e submetidos a um teste mecânico. Cálculos da média e o do desvio-padrão foram realizados para cada região. O teste t de Student para duas amostras não pareadas foi utilizado para comparar a resistência dos PMI entre as regiões de inserção. O teste t de Student para uma amostra foi realizado para o teste de hipótese. Foram consideradas forças ortopédicas aquelas acima de 1,0kgf. Resultados: os PMI foram capazes de suportar forças de flexão maiores que 1,0kgf (13,8 ± 2,3Kg na região posterior da maxila, e 20,5 ± 5,2Kg na região anterior da mandíbula), apresentando significativa menor força de flexão na região anterior da mandíbula (p < 0,05). Conclusão: os PMI são capazes de suportar forças ortopédicas, sendo mais resistentes quando utilizados na região anterior da mandíbula do que na posterior da maxila, em cadáveres de Minipigs br1. Palavras-chave: Aparelhos ortopédicos. Implantes dentários. Aparelhos ortodônticos. Procedimentos de ancoragem ortodôntica. Má oclusão de Angle Classe II.

Como citar este artigo: Lopes KB, Dominguez GC, Biasi C, Rossi JL. Flexural strength of mini-implants developed for Herbst appliance skeletal anchorage. A study in Minipigs br1 cadavers. Dental Press J Orthod. 2013 Nov-Dec;18(6):124-9.

Doutor em Ortodontia, USP. Livre Docente e Professora, Departamento de Ortodontia, USP. 3 Doutorando em Medicina Veterinária, USP. 4 Pós-doutor em Engenharia de Materiais, University of Surrey. 1

2

Enviado em: 27 de janeiro de 2012 - Revisado e aceito: 17 de abril de 2012 » O autor Klaus Barretto Lopes declara ser o desenvolvedor e detentor da patente dos protótipos de mini-implantes usados no presente estudo. Endereço para correspondência: Klaus Barretto Lopes Rua Visconde de Pirajá, 550/1407 – Ipanema Rio de Janeiro/RJ – CEP: 22.410-002 E-mail: klausbarretto@uol.com.br

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artigo inédito

Lopes KB, Dominguez GC, Biasi C, Rossi JL

Pancherz e Anehus-Pancherz29, após a colocação do aparelho de Herbst, observa-se ausência de contato nos dentes posteriores, ocorrendo contato somente nos dentes anteriores. Isso é responsável pela diminuição da eficiência mastigatória, assim como da atividade muscular do temporal e do masseter nos primeiros três meses de tratamento. Após isso, os autores observaram um aumento nas forças de mastigação ao longo dos seis meses de tratamento. As forças transmitidas para os dentes pelo aparelho de Herbst são, provavelmente, o melhor parâmetro. Porém, não foi possível localizar estudos com os dados necessários para uma análise estatística, e a força transmitida

para os mini-implantes durante a ancoragem esquelética permanece desconhecida. Assim, estudos in vivo e clínicos são necessários para avaliar a possibilidade da ancoragem esquelética do aparelho de Herbst em humanos. CONCLUSÃO Os protótipos de mini-implantes desenvolvidos para a ancoragem esquelética do aparelho de Herbst são capazes de suportar forças ortopédicas em cadáveres de Minipigs br1. Os protótipos são mais resistentes na região anterior da mandíbula do que na região posterior da maxila.

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Caso Clínico BBO

Tratamento da biprotrusão dentária e esquelética em uma paciente com má oclusão de Classe I de Angle Claudio José Ramos1

Na clínica ortodôntica, a biprotrusão esquelética e dentária, rotineiramente, aparece como um dos fatores que levam os pacientes a buscarem o tratamento ortodôntico, principalmente pelo envolvimento estético que provoca. A paciente apresentada neste artigo ilustra essa situação, pois estava bastante insatisfeita com sua estética, devido à exposição excessiva dos incisivos superiores e dificuldade em selar os lábios. Esse caso foi apresentado à Diretoria do Board Brasileiro de Ortodontia e Ortopedia Facial (BBO) como parte dos requisitos para a obtenção do título de Diplomado pelo BBO. Palavras-chave: Má oclusão Classe I de Angle. Ortodontia corretiva. Estética.

introdução Paciente leucoderma, sexo feminino, com 33 anos e 5 meses de idade, cuja queixa principal era: “Quero corrigir meus dentes, pois estão para fora, e também melhorar a minha estética”. O exame clínico evidenciou a necessidade de fechar espaços preexistentes, devido a extrações dentárias, e de reduzir a biprotrusão maxilar e dentária. A anamnese demonstrou um bom estado geral de saúde da paciente.

Diagnóstico O aspecto facial da paciente, em vista frontal, não apresentava assimetrias evidentes e demonstrava ausência de selamento labial passivo. Em vista lateral, a paciente apresentava-se com perfil convexo, ângulo nasolabial normal, abertura labial em repouso e altura facial anterior inferior aumentada (Fig. 1). Na avaliação dentária, a paciente apresentava relação molar de Classe I de Angle e sobressaliência de cerca de 5mm; suave apinhamento

Ex-professor do Curso de Especialização em Ortodontia da ABO-DF. Ex-presidente

» O autor declara não ter interesses associativos, comerciais, de propriedade ou financeiros, que representem conflito de interesse nos produtos e companhias descritos nesse artigo.

1

da ABOR-DF. Especialista em Ortodontia pela APCD (Regional de Bauru-SP). Cientista político graduado no Centro Universitário do Distrito Federal (UDF). Diplomado pelo Board Brasileiro de Ortodontia e Ortopedia Facial (BBO).

» O(s) paciente(s) que aparece(m) no presente artigo autorizou(aram) previamente a publicação de suas fotografias faciais e intrabucais, e/ou radiografias.

* Caso clínico aprovado pelo Board Brasileiro de Ortodontia e Ortopedia Facial (BBO).

Endereço para correspondência: Claudio José Ramos SGAS 607, Centro Clínico Metrópolis, Sala 217 – Brasília /DF – CEP: 70.200-670 Email: ramos.16@brturbo.com.br

Como citar este artigo: Ramos CJ. Treatment of dental and skeletal bimaxillary protrusion in patient with Angle Class I malocclusion. Dental Press J Orthod. 2013 Nov-Dec;18(6):130-7.

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Dental Press J Orthod. 2013 Nov-Dec;18(6):130-7


caso clínico BBO

Ramos CJ

Tabela 1 - Resumo das medidas cefalométricas. Medidas

SNA

Padrão esquelético

Padrão dentário

Perfil

A

B

(Steiner)

Normal

82°

90°

89°

Dif. A/B

1

SNB

(Steiner)

80°

83°

82°

1

ANB

(Steiner)

0

Ângulo de convexidade

(Downs)

15°

16°

1

Eixo Y

(Downs)

59°

60°

57°

3

Ângulo facial

(Downs)

87°

88°

88°

0

SN-GoGn

(Steiner)

32°

32°

30°

2

FMA

(Tweed)

25°

25°

24°

1

IMPA

(Tweed)

90°

101°

103°

2

1.NA (graus)

(Steiner)

22°

21°

14°

7

1-NA (mm)

(Steiner)

4mm

7mm

3mm

4

1.NB (graus)

(Steiner)

25°

35°

35°

0

1-NB (mm)

(Steiner)

4mm

12mm

9mm

3

1 - Ângulo interincisal 1

(Downs)

130°

117°

126°

9

1-APo (mm)

(Ricketts)

1mm

8mm

4mm

4

Lábio superior – Linha S

(Steiner)

0mm

2mm

0mm

2

Lábio inferior – Linha S

(Steiner)

0mm

5mm

1mm

4

especialmente devido à altura facial anterior aumentada. Apesar disso, obteve-se maior harmonização do sorriso, que atendeu plenamente às expectativas da paciente, que sempre se mostrou muito cooperadora quanto à higiene bucal e em relação ao uso dos aparelhos recomendados. O nível das reabsorções radiculares permaneceu dentro do tolerável, exceto em relação ao incisivo central superior direito, no qual o encurtamento radicular se acentuou de forma considerável7,9, porém sem qualquer mobilidade observada nas reavaliações regulares feitas em cada fase do tratamento (Fig. 8). A paciente ficou bastante satisfeita com o resultado final obtido, uma vez que o tratamento realizado melhorou, significativamente, sua estética facial8, devido à redução da biprotrusão esquelética e dentária2. Após a remoção dos aparelhos ortodônticos e instalação das contenções, a paciente foi orientada a realizar um clareamento dentário e a restaurar, com resina composta, as bordas incisais dos dentes anteriores superiores. Assim, após a realização dos procedimentos recomendados, obteve-se um sorriso ainda mais agradável, o que contribuiu, de forma significativa, para a plena satisfação da paciente com o resultado alcançado no tratamento6.

© 2013 Dental Press Journal of Orthodontics

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tópico especial

Reconstrução de fissura alveolar com enxerto alógeno: considerações clínicas Omar Gabriel da Silva Filho1, Terumi Okada Ozawa2, Cláudia Bachega3, Marco Aurélio Bachega4

Introdução: o enxerto ósseo secundário consiste em um procedimento rotineiro no tratamento de pacientes com fissura alveolar. Via de regra, é realizado no final da dentadura mista, na época de erupção do canino permanente, com osso medular autógeno retirado da crista ilíaca. Objetivo: o presente artigo discorre sobre a alternativa de enxerto ósseo autógeno realizado com osso alógeno, obtido de banco de ossos humanos, ilustrando o resultado com a apresentação de um caso clínico de fissura alveolar unilateral do lado esquerdo. Palavras-chave: Ortodontia. Fissura palatina. Transplante ósseo.

Como citar este artigo: Silva Filho OG, Ozawa TO, Bachega C, Bachega MA. Reconstruction of alveolar cleft with allogenous bone graft: Clinical considerations. Dental Press J Orthod. 2013 Nov-Dec;18(6):138-47.

Ortodontista do HRAC-USP. Ortodontista e Diretora de Divisão de Odontologia do Hospital de Reabilitação de Anomalias Craniofaciais, USP-Bauru. 3 Periodontista, Professora do curso de especialização em Periodontia da Universidade de Marília (UNIMAR). 4 Ortodontista, Professor do curso de especialização em Periodontia da Universidade de Marília (UNIMAR). 1

2

Enviado em: 23 de novembro de 2009 - Revisado e aceito: 18 de outubro de 2010 » O(s) paciente(s) que aparece(m) no presente artigo autorizou(aram) previamente a publicação de suas fotografias faciais e intrabucais, e/ou radiografias. » Os autores declaram não ter interesses associativos, comerciais, de propriedade ou financeiros, que representem conflito de interesse, nos produtos e companhias descritos nesse artigo. Endereço para correspondência: Omar Gabriel da Silva Filho Rua Silvio Marchione, 3-20, Bauru/SP - CEP: 17.043-230 E-mail: ortoface@travelnet.com.br

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tópico especial

Reconstrução de fissura alveolar com enxerto alógeno: considerações clínicas

Estruturalmente, os enxertos corticomedulares são compostos por uma porção cortical e outra medular. A medular é muito mais facilmente vascularizada e incorporada; entretanto, mais facilmente reabsorvida, em relação à cortical. Os enxertos particulados, entretanto, são muito facilmente vascularizados e, consequentemente, reabsorvidos. Um dos fatores na escolha do enxerto é o tipo do defeito que será reconstruído. A influência do processamento dos aloenxertos também deve ser considerada, uma vez que influenciará no seu potencial osteorregenerativo. O método de processamento dos aloenxertos deve garantir a esterilização, preservação das características biológicas e redução da antigenicidade26. O osso que utilizamos passa por um processo de tratamento ácido com HCl estéril associado a uma solução de Ca a 5%, bombeamento em água por 12 horas, liofilização e armazenamento a 80oC, o que garante a sua viabilidade por cinco anos. Tal processamento garante

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sua esterilização e a preservação das propriedades biológicas osteoindutivas e osteocondutivas. No entanto, a cuidadosa seleção do doador é fundamental na prevenção da transmissão de doenças infectocontagiosas. Os aloenxertos ósseos apresentam-se como uma alternativa viável à reconstrução de fissuras alveolares. Em um lado, o enxerto com características estruturais (cortical/medular) e biológicas (quantidade e tipo de BMPs presentes) e, do outro, o próprio receptor, com sua inerente atividade osteoclástica, são as variáveis que influenciarão nos resultados clínicos obtidos. CONCLUSÃO Os aloenxertos ósseos apresentam-se como alternativas viáveis para a reconstrução das fissuras alveolares. As vantagens como (1) eliminação da área doadora, (2) osso disponível na forma e quantidade adequadas, (3) associadas com as propriedades biológicas osteorregenerativas descritas na literatura, estimulam a sua utilização.

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tópico especial

Silva Filho OG, Ozawa TO, Bachega C, Bachega MA

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6. Gráficos e traçados cefalométricos — devem ser citados, no texto, como figuras. — devem ser enviados os arquivos que contêm as versões ori-

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Normas de apresentação de originais ginais dos gráficos e traçados, nos programas que foram utilizados para sua confecção. — não é recomendado o envio dos mesmos apenas em formato de imagem bitmap (não editável). — os desenhos enviados podem ser melhorados ou redesenhados pela produção da revista, a critério do Corpo Editorial.

10. Referências — todos os artigos citados no texto devem constar na lista de referências. — todas as referências devem ser citadas no texto. — para facilitar a leitura, as referências serão citadas no texto apenas indicando a sua numeração. — as referências devem ser identificadas no texto por números arábicos sobrescritos e numeradas na ordem em que são citadas. — as abreviações dos títulos dos periódicos devem ser normalizadas de acordo com as publicações “Index Medicus” e “Index to Dental Literature”. — a exatidão das referências é responsabilidade dos autores e elas devem conter todos os dados necessários para sua identificação. — as referências devem ser apresentadas no final do texto obedecendo às Normas Vancouver (http://www.nlm.nih. gov/bsd/uniform_requirements.html). — utilize os exemplos a seguir:

7. Tabelas — as tabelas devem ser autoexplicativas e devem complementar, e não duplicar, o texto. — devem ser numeradas com algarismos arábicos, na ordem em que são mencionadas no texto. — forneça um breve título para cada tabela. — se uma tabela tiver sido publicada anteriormente, inclua uma nota de rodapé dando crédito à fonte original. — apresente as tabelas como arquivo de texto (Word ou Excel, por exemplo), e não como elemento gráfico (imagem não editável). 8. Comitês de Ética — os artigos devem, se aplicável, fazer referência ao parecer do Comitê de Ética da instituição.

Artigos com até seis autores Sterrett JD, Oliver T, Robinson F, Fortson W, Knaak B, Russell CM. Width/length ratios of normal clinical crowns of the maxillary anterior dentition in man. J Clin Periodontol. 1999 Mar;26(3):153-7.

9. Declarações exigidas Todos os manuscritos devem ser acompanhados das seguintes declarações, a serem preenchidas no momento da submissão do artigo: — Cessão de Direitos Autorais Transferindo os direitos autorais do manuscrito para a Dental Press, caso o trabalho seja publicado. — Conflito de Interesse Caso exista qualquer tipo de interesse dos autores para com o objeto de pesquisa do trabalho, esse deve ser explicitado. — Proteção aos Direitos Humanos e de Animais Caso se aplique, informar o cumprimento das recomendações dos organismos internacionais de proteção e da Declaração de Helsinki, acatando os padrões éticos do comitê responsável por experimentação humana/animal. — Permissão para uso de imagens protegidas por direitos autorais Ilustrações ou tabelas originais, ou modificadas, de material com direitos autorais devem vir acompanhadas da permissão de uso pelos proprietários desses direitos e pelo autor original (e a legenda deve dar corretamente o crédito à fonte). — Consentimento Informado Os pacientes têm direito à privacidade que não deve ser violada sem um consentimento informado. Fotografias de pessoas identificáveis devem vir acompanhadas por uma autorização assinada pela pessoa ou pelos pais ou responsáveis, no caso de menores de idade. Essas autorizações devem ser guardadas indefinidamente pelo autor responsável pelo artigo. Deve ser enviada folha de rosto atestando o fato de que todas as autorizações dos pacientes foram obtidas e estão em posse do autor correspondente.

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Artigos com mais de seis autores De Munck J, Van Landuyt K, Peumans M, Poitevin A, Lambrechts P, Braem M, et al. A critical review of the durability of adhesion to tooth tissue: methods and results. J Dent Res. 2005 Feb;84(2):118-32. Capítulo de livro Kina S. Preparos dentários com finalidade protética. In: Kina S, Brugnera A. Invisível: restaurações estéticas cerâmicas. Maringá: Dental Press; 2007. cap. 6, p. 223-301. Capítulo de livro com editor Breedlove GK, Schorfheide AM. Adolescent pregnancy. 2nd ed. Wieczorek RR, editor. White Plains (NY): March of Dimes Education Services; 2001. Dissertação, tese e trabalho de conclusão de curso Beltrami LER. Braquetes com sulcos retentivos na base, colados clinicamente e removidos em laboratórios por testes de tração, cisalhamento e torção [dissertação]. Bauru (SP): Universidade de São Paulo; 1990. Formato eletrônico Câmara CALP. Estética em Ortodontia: Diagramas de Referências Estéticas Dentárias (DRED) e Faciais (DREF). Rev Dental Press Ortod Ortop Facial. 2006 nov-dez;11(6):130-56. [Acesso 2008 Jun 12]. Disponível em: www.scielo.br/pdf/dpress/v11n6/a15v11n6.pdf.

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Comunicado aos Autores e Consultores - Registro de Ensaios Clínicos 1. O registro de ensaios clínicos Os ensaios clínicos se encontram entre as melhores evidências para tomada de decisões clínicas. Considera-se ensaio clínico todo projeto de pesquisa com pacientes que seja prospectivo, nos quais exista intervenção clínica ou medicamentosa com objetivo de comparação de causa/efeito entre os grupos estudados e que, potencialmente, possa ter interferência sobre a saúde dos envolvidos. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), os ensaios clínicos controlados aleatórios e os ensaios clínicos devem ser notificados e registrados antes de serem iniciados. O registro desses ensaios tem sido proposto com o intuito de identificar todos os ensaios clínicos em execução e seus respectivos resultados, uma vez que nem todos são publicados em revistas científicas; preservar a saúde dos indivíduos que aderem ao estudo como pacientes; bem como impulsionar a comunicação e a cooperação de instituições de pesquisa entre si e com as parcelas da sociedade com interesse em um assunto específico. Adicionalmente, o registro permite reconhecer as lacunas no conhecimento existentes em diferentes áreas, observar tendências no campo dos estudos e identificar os especialistas nos assuntos. Reconhecendo a importância dessas iniciativas e para que as revistas da América Latina e Caribe sigam recomendações e padrões internacionais de qualidade, a BIREME recomendou aos editores de revistas científicas da área da saúde indexadas na Scientific Library Electronic Online (SciELO) e na LILACS (Literatura Latino-americana e do Caribe de Informação em Ciências da Saúde) que tornem públicas estas exigências e seu contexto. Assim como na base MEDLINE, foram incluídos campos específicos na LILACS e SciELO para o número de registro de ensaios clínicos dos artigos publicados nas revistas da área da saúde. Ao mesmo tempo, o International Committee of Medical Journal Editors (ICMJE) sugeriu aos editores de revistas científicas que exijam dos autores o número de registro no momento da submissão de trabalhos. O registro dos ensaios clínicos pode ser feito em um dos Registros de Ensaios Clínicos validados pela OMS e ICMJE, cujos endereços estão disponíveis no site do ICMJE. Para que sejam validados, os Registros de Ensaios Clínicos devem seguir um conjunto de critérios estabelecidos pela OMS.

controles de qualidade. Os sites para que possam ser feitos os registros primários de ensaios clínicos são: www.actr.org. au (Australian Clinical Trials Registry), www.clinicaltrials. gov e http://isrctn.org (International Standard Randomised Controlled Trial Number Register (ISRCTN). Os registros nacionais estão sendo criados e, na medida do possível, os ensaios clínicos registrados nos mesmos serão direcionados para os recomendados pela OMS. A OMS propõe um conjunto mínimo de informações que devem ser registradas sobre cada ensaio, como: número único de identificação, data de registro do ensaio, identidades secundárias, fontes de financiamento e suporte material, principal patrocinador, outros patrocinadores, contato para dúvidas do público, contato para dúvidas científicas, título público do estudo, título científico, países de recrutamento, problemas de saúde estudados, intervenções, critérios de inclusão e exclusão, tipo de estudo, data de recrutamento do primeiro voluntário, tamanho pretendido da amostra, status do recrutamento e medidas de resultados primárias e secundárias. Atualmente, a Rede de Colaboradores está organizada em três categorias: - Registros Primários: cumprem com os requisitos mínimos e contribuem para o Portal; - Registros Parceiros: cumprem com os requisitos mínimos, mas enviam os dados para o Portal somente através de parceria com um dos Registros Primários; - Registros Potenciais: em processo de validação pela Secretaria do Portal, ainda não contribuem para o Portal. 3. Posicionamento do Dental Press Journal of Orthodontics O DENTAL PRESS JOURNAL OF ORTHODONTICS apoia as políticas para registro de ensaios clínicos da Organização Mundial da Saúde - OMS (http://www. who.int/ictrp/en/) e do International Committee of Medical Journal Editors – ICMJE (http://www.wame.org/wamestmt.htm#trialreg e http://www.icmje.org/clin_trialup. htm), reconhecendo a importância dessas iniciativas para o registro e divulgação internacional de informação sobre estudos clínicos, em acesso aberto. Sendo assim, seguindo as orientações da BIREME/OPAS/OMS para a indexação de periódicos na LILACS e SciELO, somente serão aceitos para publicação os artigos de pesquisas clínicas que tenham recebido um número de identificação em um dos Registros de Ensaios Clínicos, validados pelos critérios estabelecidos pela OMS e ICMJE, cujos endereços estão disponíveis no site do ICMJE: http://www.icmje.org/faq.pdf. O número de identificação deverá ser registrado ao final do resumo. Consequentemente, recomendamos aos autores que procedam o registro dos ensaios clínicos antes do início de sua execução.

2. Portal para divulgação e registro dos ensaios A OMS, com objetivo de fornecer maior visibilidade aos Registros de Ensaios Clínicos validados, lançou o portal WHO Clinical Trial Search Portal (http://www.who.int/ ictrp/network/en/index.html), com interface que permite busca simultânea em diversas bases. A pesquisa, nesse portal, pode ser feita por palavras, pelo título dos ensaios clínicos ou pelo número de identificação. O resultado mostra todos os ensaios existentes, em diferentes fases de execução, com enlaces para a descrição completa no Registro Primário de Ensaios Clínicos correspondente. A qualidade da informação disponível nesse portal é garantida pelos produtores dos Registros de Ensaios Clínicos que integram a rede recém-criada pela OMS: WHO Network of Collaborating Clinical Trial Registers. Essa rede permitirá o intercâmbio entre os produtores dos Registros de Ensaios Clínicos para a definição de boas práticas e

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Atenciosamente, David Normando, CD, MS, Dr Editor-chefe do Dental Press Journal of Orthodontics ISSN 2176-9451 E-mail: davidnormando@hotmail.com

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