Extração seriada na Ortodotnia

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Ortodontia

Extração Seriada na


Ortodontia Extração Seriada na

Dental Press Publishing Maringá - PR - Brasil 2012


© 2012 by Dental Press Publishing Extração Seriada na Ortodontia Paulo Picanço

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Dados Internacionais de Catalogacao-na-Publicacao - CIP

P585e Picanço, Paulo Extracao Seriada na Ortodontia [recurso eletronico] / Paulo Picanço. -- Maringá : Dental Press, 2012. ISBN 978-85-88020-68-9 1. Ortodontia - Extracao Seriada. 2. Extracao Seriada. I. Titulo. CDD 21. ed. 617.643


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Autor

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Paulo Roberto Barroso Picanço

Graduação: Universidade Federal do Ceará, UFC, 1993; Pós-Graduações: Especialista em Ortodontia pela Universidade Vale do Acaraú - UVA; Mestre em Ortodontia - Uningá - PR; Atualizações no Exterior: Centro Europeu de Ortodontia - Madri - Espanha; Charles Tweed Foundation - Tucson - Arizona - USA; MEAW Foundation - Boston - USA; Membro Fellow: Membro da Tweed Foundation - Tucson - Arizona - USA; Membro da MEAW Foundation - Boston - USA. Magistério: Coordenador da Especialização em Ortodontia pela

Universidade Vale do Acaraú.

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Dedicatória

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Dedicatória

Dedico esta obra a minha esposa Gracemia Picanço pelo inestimável apoio e companheirismo e aos nossos filhos Victor e Arthur que são a alegria de nossas vidas.

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Extração Seriada na Ortodontia Agradecimentos

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Agradecimento

A amiga, Dra. Luciana Lira pela dedicação e paciência na revisão desta obra.

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Extração Seriada na Ortodontia Agradecimentos

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Agradecimento Especial

Aos meus avós pelas oportunidades, aos meus pais pelo exemplo e caráter e ao grande amigo Dr. Eduardo Sesso pelos primeiros passos na ortodontia.

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Extração Seriada na Ortodontia Agradecimentos

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Agradecimento Institucional

A função Tweed, pela base teórica e prática. Passagem obrigatória para todo ortodontista

“A gratidão é o único tesouro dos humildes.” William Shakespeare

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Dr. Jack Dale

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Dr. Jack Dale

Esse livro foi baseado na obra do Dr. Jack Dale.

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Extração Seriada na Ortodontia Sumário

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Introdução ............................................................................ 16 Capítulo 1 - Extração seriada: conceitos gerais......... 18 • TRATAMENTO PRECOCE ........................................................................... 19 • CRESCIMENTO ............................................................................................. 20 • SEQUÊNCIA E ATRASOS DE IRRUPÇÃO................................................ 28 • DESENVOLVIMENTO DA OCLUSÃO NA DENTIÇÃO MISTA E PERMANENTE ....................................................... 31 • ANÁLISE FACIAL ......................................................................................... 51

Capítulo 2 - Fatores de Intervenção Imediata ...........64 • MORDIDA CRUZADA ................................................................................ 65 • Mordida Cruzada Anterior (MCA) ................................................................ 65 • Mordida Cruzada Posterior (MCP) ............................................................... 68 • Casos clínicos ................................................................................................ 76

• MORDIDA ABERTA ANTERIOR (MAA)................................................. 83 • Casos clínicos ................................................................................................ 85


Extração Seriada na Ortodontia Sumário

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• PERDA PRECOCE DE DENTE DECÍDUO .................................................. 99 • Caso clínico ................................................................................................... 101

• OVERJET ........................................................................................................ 106 • Caso clínico ................................................................................................... 109

• TRATAMENTO DE PATOLOGIAS ASSOCIADAS .................................... 116 • Casos clínicos ................................................................................................ 117

• INIBIÇÃO SOCIAL ....................................................................................... 121 • Diastemas ..................................................................................................... 122

Capítulo 3 - Semiologia Precoce do Espaço ................ 129 • LEE WAY SPACE .......................................................................................... 136 • DISCREPÂNCIA DE MODELO ................................................................... 141 • Caso Clínico ................................................................................................... 143

• DISCREPÂNCIA CEFALOMÉTRICA DE TWEED ...................................... 147 • EXCEÇÕES A DISCREPÂNCIA CEFALOMÉTRICA ................................... 148


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• CÁLCULO DA DISCREPÂNCIA TOTAL ..................................................... 151 • POR QUE EXTRAIR NA DENTIÇÃO MISTA ........................................... 152 • RAZÕES PARA EXTRAIR NA DENTIÇÃO MISTA .................................. 155

Capítulo 4 - Extração Seriada na Classe I .................... 156 • PROTOCOLO DE EXTRAÇÃO SERIADA ................................................... 157 • Extração Seriada CL I .................................................................................... 159

• EM CASO DE AGENESIA NA DENTIÇÃO MISTA .................................. 159 • SITUAÇÕES CLÍNICAS ................................................................................ 166 • Casos Clínicos ................................................................................................ 168

Capítulo 5 - Extração Seriada na Classe II .................. 219 • INTENSIDADE DA CLASSE II .................................................................... 221 • Casos Clínicos ................................................................................................ 223

• SITUAÇÕES CLÍNICAS – DENTIÇÃO MISTA CLASSE II........................ 237 • Caso Clínico ................................................................................................... 240


Extração Seriada na Ortodontia Sumário

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• EXODONTIA ELETIVA DE MOLARES NA ORTODONTIA .................... 242 • Casos Clínicos ................................................................................................ 248

• EXTRAÇÃO SERIADA ASSIMÉTRICA ...................................................... 272 • Caso Clínico ................................................................................................... 273

• O POR QUE DE CADA EXTRAÇÃO? ........................................................ 280

Capítulo 6 - Extração Seriada Planejamento CL I e CL II ................................................ 281 • PLANO DE TRATAMENTO DENTIÇÃO MISTA CLASSE I E CLASSE II COMENTADO .......................................... 282 • Parte 01: Fatores de intervenção imediata ............................................... 282 • Parte 02: Decisão de extração .................................................................... 284 • Parte 03: Sequência de irrupção e rizogênese do 34 e 44 ...................... 286 • Parte 04: Seqüência de irrupção e rizogênese do 35 e 45 ...................... 259 • Parte 05: Procedimentos ortopédicos a serem adotados......................... 287 • Parte 06: Seqüência de eventos clínicos durante a dentição mista ........ 289 • Parte 07: Condição dos caninos .................................................................. 289 • Parte 08: Termos do tratamento precoce .................................................. 291


Extração Seriada na Ortodontia Sumário

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Capítulo 7 - Diagnóstico Precoce da Desarmonia Esquelética................................................... 292 • DIAGNÓSTICO PRECOCE DAS DESARMONIAS ESQUELÉTICAS ............................................................................................ 293 • Análise Cefalométrica de McNamara ......................................................... 295

• POSIÇÃO DA MAXILA SEGUNDO MCNAMARA ................................. 296 • POSIÇÃO DA MANDÍBULA SEGUNDO MCNAMARA ........................ 296 • Tratamento precoce da CL II. Oclusão Corrigida e Compensada .............. 301 • Tratamento precoce da CL III. Oclusão Corrigida e Compensada Provisória ............................................................................... 304

Capítulo 8 - A Extração Seriada na Classe III .............. 307 • PROGNÓSTICO DA CLASSE III ................................................................. 323 • CARACTERÍSTICAS DA CLASSE III NA DENTIÇÃO MISTA ................. 324 • VARIÁVEIS DE EXODONTIA NA CLASSE III ......................................... 324 • OCLUSÃO CORRIGIDA E COMPENSADA PROVISÓRIA NA CLASSE III (OCCP)............................................................................... 326


Extração Seriada na Ortodontia Sumário

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• MECÂNICA PARA OBTER A OCCP NA DENTIÇÃO MISTA ................ 327 • Formulários ................................................................................................... 329

• CORRIGINDO O HIPODESENVOLVIMENTO MAXILAR ....................... 330 • DIANTE DO PROGNATISMO MANDIBULAR ....................................... 333 • SITUAÇÕES CLASSE CÍNICAS DA CLASSE III........................................ 338 • Casos Clínicos ................................................................................................ 338

• PLANEJAMENTO DA CLASSE III NA DENTIÇÃO MISTA .................... 342 • Formulários ................................................................................................... 349

Referências .......................................................................... 355 Montagem Laboratorial do Aparelho de Thurow ..... 369


Extração Seriada na Ortodontia Introdução

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Introdução No início de minha atuação profissional me senti perdido, vindo da graduação com muitos conceitos teóricos e pouca aplicação clínica. A Dentição Mista foi minha porta de entrada na ortodontia e sinceramente percebi o quanto a minha ortodontia preventiva era repetitiva, sem objetivos definidos e ineficiente. Depois me deparei com uma incoerência: se temos de extrair em boa parte dos tratamentos ortodônticos na dentição permanente, como posso tratar cem por cento dos casos de dentição mista sem extração? Na graduação também aprendi com os estudos de Baume que o primeiro molar permanente sempre mesializa, seja aos 7 anos ou aos 12 anos. Os incisivos inferiores lingualizam, o perímetro do arco diminui, mas na prática clínica esperamos que o espaço apareça com o crescimento. A extração seriada é uma terapêutica ortodôntica, universalmente aceita e que continua sendo aplicada pelos ortodontistas. Sua utilização traz vantagens para o paciente e para seus familiares pois diminui a colocação irracional de aparelhos ortodônticos precocemente tentando obter espaço por meio de expansão, vestibularização e distalização. Além do menor custo financeiro a extração seriada proporciona ao paciente menor exposição as forças ortodônticas diminuindo a incidência de reabsorções radiculares externas, lesões periapiais e demais intercorrências comuns ao tratamento ortodôntico durante a fase da dentição mista.


Extração Seriada na Ortodontia Introdução

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Para a realização da extração seriada o ortodontista deve ter um conhecimento profundo do crescimento craniofacial, desenvolvimento da oclusão e seqüência de irrupção dos dentes permanentes. Também destacamos que o ortodontista deve conhecer os oito tipos existentes de extração seriada que levam ao sucesso do procedimento. Sem o devido embasamento teórico para realizar o procedimento o profissional deixa de dispor da extração seriada, mesmo, quando bem indicada como o único meio capaz de sanar definitivamente a discrepância entre tamanho de base óssea e tamanho dos dentes. Isso resulta em tratamentos precoces ineficientes, desgastastes para ambas as partes e que no futuro culminam com a realização de extrações na dentição permanente, tornando questionáveis todos os procedimentos realizados anteriormente no sentido de obter espaço para evitar as extrações. A ortodontia visa o melhor resultado que contemple de forma equilibrada, a estética, a função e a estabilidade. Quando tratamos um caso que deveria ser de extração seriada por meio de expansão ou outros meios, obtemos um resultado que não irá satisfazer nenhum dos requisitos citados levando a uma piora na estética facial, guias excêntricas mais rasas e menor estabilidade pela invasão dos dentes nos espaços da musculatura perioral, lábios e bochechas. Após o fracasso do tratamento precoce sem objetivo e sem um bom diagnóstico, sobra ao profissional o constrangimento de explicar ao responsável que a partir daquele momento será realizado um novo tratamento, dessa vez, com extração seriada.


1

capítulo

Extração seriada: conceitos gerais • TRATAMENTO PRECOCE • CRESCIMENTO • SEQUÊNCIA E ATRASOS DE IRRUPÇÃO • DESENVOLVIMENTO DA OCLUSÃO NA DENTIÇÃO MISTA E PERMANENTE • ANÁLISE FACIAL


Extração Seriada na Ortodontia 1  Extração seriada: conceitos gerais

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Tratamento precoce O tratamento ortodôntico precoce é realizado na fase mais ativa do crescimento craniofacial e deve ser encarado de forma racional e objetiva. Nem sempre tratar o paciente com pouca idade é a alternativa. É necessário antes de tudo um diagnóstico preciso. Segundo Moyers, pacientes com 4,5 a 5 anos de idade apresentam condições de visão radiográficas de todos os elementos dentários, com exceção dos terceiros molares. Por essa razão o ortodontista já poderia obter informações valiosas como a existências de agenesias a partir dessa idade. Contudo, é na dentição mista que os pacientes costumam procurar o consultório do ortodontista e, com a presença dos quatro incisivos inferiores permanentes, surge um novo e importante marco para a construção do diagnóstico que é a possibilidade de realizarmos a ANÁLISE DA DENTIÇÃO MISTA. O objetivo da referida análise é possibilitar a elaboração do cálculo da discrepância total que irá definir o espaço necessário para acomodar os dentes permanentes. Existem diversas formas de calcular a discrepância total, mas todas dependem da presença dos incisivos e primeiros molares permanentes inferiores.

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O terceiro marco que deve ser reconhecido para realizarmos um bom tratamento precoce é a presença de discrepâncias esqueléticas que são detectadas com precisão por meio da análise da Cefalometria de McNamara e tratadas no momento oportuno. A maioria dos pacientes não colabora com


Extração Seriada na Ortodontia 1  Extração seriada: conceitos gerais

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de idade. O ângulo facial, que é uma medida cefalométrica que não considera o nariz, expressa pequena média de alteração entre os 5 e 45 anos. O ângulo de Holdaway diminui progressivamente no mesmo período, em relação a linha estética traçada do pogônio à ponta do nariz. Em 1998, Bishara31, conclui que os pacientes tratados com ou sem extrações tiveram mudanças de perfil de forma semelhante no decorrer dos anos não havendo relação com o tipo de tratamento, nem mesmo com o fato de terem ou não sido tratados ortodonticamente. No mesmo trabalho conclui ainda que as mudança a longo prazo no perfil facial ocorrem mais entre os 15 e 30 anos, representada pela retrusão dos lábios em relação a linha E (do pogônio mole a ponta do nariz) e da linha S (do pogônio mole ao meio do nariz). Coleman32, 2007 conclui em seu trabalho que a preferência era pelo perfil com maior retrusão do lábio inferior, quando comparado aos outros dois grupos com maior protrusão labilal.

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De acordo com os trabalhos acima a mudança da face com uma leve planificação do perfil no decorrer de anos, ocorre em todos os pacientes independente de tratamento ortodôntico ou não, dessa forma não pode haver uma influência decisiva na conduta ortodôntica baseado no que ainda irá ocorrer, se ocorrer e o quanto irá modificar o perfil de nossos pacientes. É fato que a análise do perfil por Ricketts é mais sensível a essas mudanças por utilizar a ponta do nariz em sua avaliação, que é a estrutura do perfil que mais sofre mudanças com a idade. Contudo não faz sentido termos jovens fora do padrão de estética para termos idosos com boa estética facial.


2  Fatores de Intervenção Imediata

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Fatores de Intervenção Imediata • MORDIDA CRUZADA • Mordida Cruzada Anterior (MCA) • Mordida Cruzada Posterior (MCP) • Casos clínicos

• MORDIDA ABERTA ANTERIOR (MAA) • Casos clínicos

• PERDA PRECOCE DE DENTE DECÍDUO • Caso clínico

• OVERJET • Caso clínico

• TRATAMENTO DE PATOLOGIAS ASSOCIADAS • Casos clínicos

• INIBIÇÃO SOCIAL 64 308

• Diastemas

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2

capítulo


Extração Seriada na Ortodontia 2  Fatores de Intervenção Imediata

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FATORES DE INTERVENÇÃO IMEDIATA São os fatores que determinam objetivos para a colocação de aparelho ortodôntico no momento em que o paciente procura o profissional. Os FII constituem na prática os objetivos a serem alcançados durante a primeira fase do tratamento ortodôntico. Esses fatores devem gerar um prejuízo ao paciente, quando não tratados precocemente para serem considerados FII. São Fatores de Intervenção Imediata: 1) Mordida Cruzada (dividido em Mordida Cruzada Anterior e Posterior); 2) Mordida Aberta; 3) Perda Precoce de Dente Decíduo; 4) Overjet > 4 mm; 5) Anomalias ou Patologias Associadas e 6) Inibição Social (ex: diastemas acentuados). 1.0) MORDIDA CRUZADA 1.1) Mordida Cruzada Anterior (MCA) A mordida cruzada anterior (MCA), pode se manifestar em qualquer paciente, principalmente nos pacientes com tendência a CL III ou perfil reto. Contudo podem ter origem através de causas ambientais ou não ambientais:

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1. Hipoplasia maxilar; 2. Hiperplasia mandibular; 3. Desvio anterior na trajetória de fechamento mandibular;


Extração Seriada na Ortodontia 2  Fatores de Intervenção Imediata

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Figura 2.102 e 2.103 Pós-tratamento ortodôntico, diastemas fechados. Maloclusão corrigida.

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3

capítulo

Semiologia Precoce do Espaço • LEE WAY SPACE • DISCREPÂNCIA DE MODELO • Caso Clínico

• DISCREPÂNCIA CEFALOMÉTRICA DE TWEED • EXCEÇÕES A DISCREPÂNCIA CEFALOMÉTRICA • CÁLCULO DA DISCREPÂNCIA TOTAL • POR QUE EXTRAIR NA DENTIÇÃO MISTA • RAZÕES PARA EXTRAIR NA DENTIÇÃO MISTA


Extração Seriada na Ortodontia 3  Semiologia Precoce do Espaço

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SEMIOLOGIA PRECOCE DO ESPAÇO Quando tratamos da avaliação precoce do espaço encontramos trabalhos científicos como de Sabri59, 2010, que defende a expansão e a vestibularização dos dentes da arcada inferior como um método válido para obtermos espaços com estabilidade e assim evitarmos, por exemplo, a extração seriada. Porém ao ler o artigo , que reporta um caso clínico, percebemos que a paciente apresenta tendência a CL III e com discrepância cefalométrica positiva o que contra-indica a exodontia e, portanto, está em consonância com a nossa metodologia. É importante para o ortodontista conhecer o desenvolvimento das maloclusões desde á dentição decídua especificamente falando de Diagnóstico e Plano de Tratamento Ortodôntico na Dentição Mista, podemos dividir os pacientes em dois grandes grupos: os pacientes CL I e os pacientes CL II. São considerados CL II os pacientes portadores de ANB > 5 graus ou relação molar de CL II 3/4. Estatisticamente é fato que a maioria dos pacientes portadores de maloclusão CL I e CL II não apresentam espaço para acomodar todos os dentes permanentes. Também é fato que para grande parte dos pacientes CL II não existe indicação ou vantagem em se realizar distalização dos molares como forma de se obter a relação canina de CL I. 130 308


Extração Seriada na Ortodontia 3  Semiologia Precoce do Espaço

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Abaixo mostraremos algumas razões clínicas para passarmos a abordar, após diagnóstico, a dentição mista com extração de dente permanente: RAZÕES PARA EXTRAIR NA DENTIÇÃO MISTA

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Em relação à expansão.

As expansões visando evitar extrações seriadas, segundo NANDA 1995, na D. Mista só será estável em menos de 10% dos casos.

Em relação à vestibularização.

Aumentar a vestibularização dos incisivos inferiores, com o propósito de evitar a extração, esta fadado a recidiva devido ao crescimento da mandibula que estabelece um contato mais forte anterior.

Em relação a distalização

A distalização dos primeiros molares permanentes superiores na D. Mista deve ser avaliada com cautela, pois a irrupção dos segundos molares superiores permanentes tende a mesializar os primeiros molares. Por isso alguns autores solicitam a utilização de AEB até a irrupção dos 7. Quem é clínico sabe que isso não vai funcionar.

Em relação à estética facial

As exodontias facilitam a mesialização dos primeiros molares permanentes superiores e inferiores motivados pela irrupção dos segundos molares o que promove uma rotação da mandíbula para frente e para cima, diminuindo a necessidade de retração para fechar os espaços.

Em relação a Reabsorção Radicular Externa

A extração seriada, quando realizada, dentro do protocolo, não necessita da realização de retração com mecânica ortodôntica pois os caninos já irrupcionam justapostos.

Tempo de Tratamento

Com a extração seriada não existe a necessidade de colocação de nenhum aparelho pois as expansões, distalizações ou vestibularizações não são tentadas. A colocação do aparelho se detém apenas a resolver os Fatores de Intervenção imediata.

Necessidade de Colaboração

Não há necessidade de colaboração durante o tratamento com extração seriada.

Custo:

As visitas para manutenção durante a extração seriada se dão com intervalos de seis meses e não existe necessidade de aparelho. Menor custo.

Com mais de 20 anos de experiência clínica, em 2004, dentre outros autores o prof. Renato Almeida74 destacou as vantagens de se realizar o tratamento ortodôntico com extração seriada.


4

capítulo

Extração Seriada na Classe I • PROTOCOLO DE EXTRAÇÃO SERIADA • Extração Seriada CL I

• EM CASO DE AGENESIA NA DENTIÇÃO MISTA • SITUAÇÕES CLÍNICAS • Casos Clínicos


Extração Seriada na Ortodontia 4  Extração Seriada na Classe I

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PROTOCOLO DE EXTRAÇÃO SERIADA Segundo Jack Dale75-77, a extração seriada deve ser realizada de maneira racional, observando-se as características individuais de cada caso. Assim, esse autor estabeleceu grupos de extração seriada nominados do Grupo A até o Grupo H, que mais tarde serviram de parâmetro para a aplicação da extração seriada para os pacientes de CL II D. Mista. Por hora, vamos dedicar esse primeiro momento a CL I D. Mista. GRUPO A Característica Dentária: Quanto ao canino decíduo: Quanto à sequência de irrupção: Quanto à necessidade de enuclear:

Presença de apinhamento na região dos incisivos Presente 4 à frente do 3 - favorável Não é necessário

GRUPO B Característica Dentária: Quanto ao canino decíduo: Quanto à sequência de irrupção: Quanto à necessidade de enuclear:

Incisivos alinhados, mas vestibularizados Presente 4 à frente do 3 - favorável Não é necessário

GRUPO C Característica Dentária: Quanto ao canino decíduo: Quanto à sequência de irrupção: Quanto à necessidade de enuclear:

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Característica Dentária: Quanto ao canino decíduo:

Incisivos auto-alinhados após exfoliação dos caninos Ausente 4 à frente do 3 - favorável Não é necessário GRUPO D Pode ocorrer apinhamento ou não Presente ou Ausente


Extração Seriada na Ortodontia 4  Extração Seriada na Classe I

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A eleição da técnica de Tip-Edge é realizada nos casos onde a relação entre A quantidade de overjet e a inclinação dos incisivos favorece a correção por meio da desinclinação dos incisivos superiores. Quando essa relação entre os incisivos e o overjet não é favorável, a retração dos incisivos deve ser feita com fio retangular.

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5

capítulo

Extração Seriada na Classe II • INTENSIDADE DA CLASSE II • Casos Clínicos

• SITUAÇÕES CLÍNICAS – DENTIÇÃO MISTA CLASSE II • Caso Clínico

• EXODONTIA ELETIVA DE MOLARES NA ORTODONTIA • Casos Clínicos

• EXTRAÇÃO SERIADA ASSIMÉTRICA • Caso Clínico

• O POR QUE DE CADA EXTRAÇÃO?


Extração Seriada na Ortodontia 5  Extração Seriada na Classe II

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EXTRAÇÃO SERIADA NA CL II Na Dentição Mista a classificação das maloclusões pode não ser tão nítida pois, segundo os estudos de Baume62, PLANOS TERMINAIS, PRESENÇA DE ESPAÇOS PRIMATAS e dos tipos de crescimento do paciente podem desenvolver uma CL I ou CL II partindo de uma relação de topo à topo. A CL II na Dentição Mista pode ser determinada quando: 1) O paciente apresentar uma relação molar de CL II; 2) O ANB é maior do que 5 graus. Quando abordamos um paciente CL II na Dentição Mista o protocolo de planejamento ortodôntico deve seguir a sequência: 1) analisar a DT e 2) como obter uma relação de CL I canina.

Figura 5.1 Organograma da abordagem do paciente CL II na Dentição Mista.

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Extração Seriada na Ortodontia 5  Extração Seriada na Classe II

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O por que de cada extração? Extração dos caninos decíduos:

Extraído no caso de haver necessidade de alinhar de 2 a 2 OU necessidade de corrigir overjet. Não precisa avaliar o estagio de Nolla do 3 para extrair o C.

Extração do 1° molar decíduo:

Deve ser extraído quando o 4 estiver com metade ou 2/3 da raiz formada. A extração do D tem como objetivo acelerar a irrupção do 4 visando sua extração.

Extração do 2° molar decíduo:

Deve ser extraído quando o 5 estiver com metade ou 2/3 da raiz formada. A extração do E tem como objetivo acelerar a irrupção do 5 visando a sua extração.

Extração de 14 e 24

É o dente permanente mais extraído na CL II e na CL I. Na CL II ½ ou ¾ pode ser extraído ainda que a DT seja igual a zero.

Extração de 34 e 44

São extraídos quando a DT é maior ou igual a 7 mm negativo.

Extração de 15 e 25

Pouco realizada durante a dentição mista. Mais utilizada na D. Permanente CL II ¼ ou ½.

Extração de 35 e 45

Realizada na D. Mista nos casos de CL II em que a extração do 73 e 83 puder ser adiada para 10 anos , quando a linha Z não estiver passando muito fora do nariz, “C”, “D”e “E” estiverem na boca e apinhamento desprezível (-1 mm).

Extração de 16 e 26

Extraído aos 10 anos e 6 meses nos casos de cl II:1) com overjet ósseo, 2) que tiveram de extrair 14, 24, 34 e 44 devido ao excesso de apinhamento inferior.

Extração de 12 ou 22

Realizada a extração nos casos de agenesia do homólogo quando: 1) for CL I e a DT pedir exodontia, 2) for CL II ½ ou 3/4 com ou sem DT negativa.

Obs: Quando nos referimos a DT estamos falando da Discrepância Total Inferior.

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6

capítulo

Extração Seriada Planejamento CL I e CL II • PLANO DE TRATAMENTO DENTIÇÃO MISTA CLASSE I E CLASSE II COMENTADO • Parte 01: Fatores de intervenção imediata • Parte 02: Decisão de extração • Parte 03: Sequência de irrupção e rizogênese do 34 e 44 • Parte 04: Seqüência de irrupção e rizogênese do 35 e 45 • Parte 05: Procedimentos ortopédicos a serem adotados • Parte 06: Seqüência de eventos clínicos durante a dentição mista • Parte 07: Condição dos caninos • Parte 08: Termos do tratamento precoce


Extração Seriada na Ortodontia 6  Extração Seriada Planejamento CL I e CL II

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PLANO DE TRATAMENTO D. MISTA CL I e CL II COMENTADO A extração seriada é um procedimento precoce e irreversível, por isso deve ser adotado com segurança. O primeiro procedimento para não errar a extração seriada é adotar o diagnóstico baseado na ficha para “PLANO DE TRATAMENTO DA D. MISTA”. Nessa ficha encontraremos um objetivo específico para trabalharmos nessa fase e a decisão sobre realizar ou não a extração seriada. Na primeira parte da ficha encontramos um campo questionando qual seria o real objetivo de realizarmos uma primeira fase no tratamento ortodôntico. De acordo com os problemas que possam existir, sugerimos então um “pacote” de soluções, simples e que agradam os pacientes nessa faixa etária que querem tratamentos com aparelhos ortodônticos como os adolescentes e adultos.

PARTE 01: Fatores de Intervenção imediata. Neste campo será marcado o fator de intervenção imediata. A sua inferência na decisão de extração refere-se apenas a dentes decíduos, por lógica clínica.

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Caso o paciente necessite utilizar um Thurow ou um Hyrax, a exodontia dos caninos decíduos superiores deveriam ser adiadas em virtude da necessidade de apoio para utilização dos referidos aparelhos. Porém esses dentes não deveriam ser extraídos além dos 10a 6 meses sob pena de contribuir para impacção dos caninos permanentes ou para indução de transposição. Já em casos de overjet dentário (Tip-Edge) a extração dos caninos decíduos superiores é necessária


Extração Seriada na Ortodontia 6  Extração Seriada Planejamento CL I e CL II

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PARTE 08: Termos do Tratamento Precoce. ( ) PES ( ) PES + I fase ( ) PES + I fase opcional ( ) PES + I/II fase ( ) PES + I fase – CL II Mand ( ) PES + I fase – CL II Max

Na última parte da ficha será definida a condição em que o paciente melhor se encaixa no Programa de Extração Seriada:

291 308

PES

Quando o paciente NÃO apresenta Fator de Intervenção Imediata. O paciente deverá retornar ao consultório a cada 6 meses.

PES + I fase

O paciente deve realizar a primeira fase por possuir fator de intervenção imediata.

PES + I fase opcional

O paciente não apresenta fator de intervenção imediata, mas manifesta vontade de montar logo o aparelho ortodôntico.

PES + I/II fase

O paciente chegou ao profissional já no final da dentição mista e, sendo assim, o tempo de tratamento deverá se estender.

PES + I fase-CL II Mand

O paciente irá realizar tratamento de I fase devido a presença de overjet, MAS o prognóstico de sucesso é duvidoso, podendo ser utilizada a ORTOPEDIA em caráter de tentativa.

PES + I fase – CL II Max

O paciente é portador de um overjet ósseo e deverá ser tratado com Thurow.


7

capítulo

Diagnóstico Precoce da Desarmonia Esquelética • DIAGNÓSTICO PRECOCE DAS DESARMONIAS ESQUELÉTICAS • Análise Cefalométrica de McNamara

• POSIÇÃO DA MAXILA SEGUNDO MCNAMARA • POSIÇÃO DA MANDÍBULA SEGUNDO MCNAMARA • Tratamento precoce da CL II. Oclusão Corrigida e Compensada • Tratamento precoce da CL III. Oclusão Corrigida e Compensada Provisória


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DIAGNÓSTICO PRECOCE DAS DESARMONIAS ESQUELÉTICAS É possível prever a quantidade de crescimento que ainda irá ocorrer através da avaliação da radiografia de mão e punho, conforme desenho no capítulo 1. Esta previsão de crescimento será importante quando estivermos diante de pacientes com padrão de CL II e de CL III, porém mais importante do que prever a quantidade de crescimento, é reconhecer em qual das bases ósseas se localiza a desarmonia. Os pacientes na dentição mista com desarmonia esquelética incipiente pode ter sua desarmonia óssea agravada (CL III) ou atenuada (CL II) durante o período de crescimento puberal. Para identificarmos PRECOCEMENTE pacientes com padrão de CL II ou CL III esquelética devemos saber quais são as grandezas cefalométricas confiáveis para se determinar a quantidade de desarmonia óssea da qual o paciente é portador, e assim estabelecer um prognóstico preciso de sua futura má oclusão.

293 308


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No preparo orto-cirúrgico a quantidade de recuo mandibular ou avanço maxilar deve ser compatível com o tamanho do overjet negativo que será criado. Casos cirúrgicos bem sucedidos são os casos onde o tamanho da discrepância óssea é compatível com o tamanho do overjet que foi gerado no preparo ortodôntico pré-operatório. Assim ao encaixar os dentes o cirurgião estará gerando automaticamente uma boa estética facial.

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8

capítulo

A Extração Seriada na Classe III • PROGNÓSTICO DA CLASSE III • CARACTERÍSTICAS DA CLASSE III NA DENTIÇÃO MISTA • VARIÁVEIS DE EXODONTIA NA CLASSE III • OCLUSÃO CORRIGIDA E COMPENSADA PROVISÓRIA NA CLASSE III (OCCP) • MECÂNICA PARA OBTER A OCCP NA DENTIÇÃO MISTA • Formulários

• CORRIGINDO O HIPODESENVOLVIMENTO MAXILAR • DIANTE DO PROGNATISMO MANDIBULAR • SITUAÇÕES CLASSEÍNICAS DA CLASSE III • Casos Clínicos

• PLANEJAMENTO DA CLASSE III NA DENTIÇÃO MISTA • Formulários


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Um aspecto crucial no tratamento precoce da CL III é o crescimento craniofacial. Segundo Malgozarta em 2010, que realizou um estudo sobre a duração do pico de crescimento em pacientes CL I e CL III avaliando a maturação das vértebras cervicais entre os estágios CS3 e CS4 de 218 pacientes não tratados ortodônticamente com variação de idade entre 8 e 18 anos, concluiu que a duração do pico de crescimento para os pacientes CL I era de 11 meses e para os pacientes CL III era de 16 meses. A diferença de 5 meses foi estatisticamente significante. A idade média em que ocorreu o pico de crescimento, segundo o trabalho do autor, foi de 11 anos e 5 meses. Como nos casos anteriores, para compreendermos a extração seriada na CL III é necessário conhecermos as bases teóricas da mal oclusão de CL III na dentição permanente. Segundo Cervera a CL III pode se apresentar na Dentição Permanente e Mista de três formas: 1) CL III FF (Falsa Funcional), 2) CL III FA ( Falsa Anatômica) e 3) CL III VA (Verdadeira Anatômica). A CL III FF ocorre quando a mandíbula é avançada inconscientemente para frente no sentido de livrar os contatos prematuros anteriores. Dessa forma a mal oclusão assume uma aparente gravidade que na realidade não tem. Assim sendo os valores cefalométricos que avaliam a projeção da mandíbula como SNB e a relação entre a mandíbula e a maxila como o ANB devem ser interpretados com cautela. Em outras palavras, os valores de SNB são aumentados devido a projeção da mandíbula.

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Em 2000, Rabie94, publicou um trabalho sobre os critérios de diagnóstico para a identificação da mal oclusão de pseudo CL III. Concluiu que: 1) a maioria dos pacientes com essa mal oclusão não apresentou história familiar; 2) os pacientes apresentavam relação de canino e molar de CL I quando estavam em MIH (Máxima Intercuspidação Habitual) e relação de CL II canina e molar quando manipulados para RC (Relação Cêntrica); 3) decréscimo da face média; 4) deslocamento da mandíbula para a frente associado ao tamanho normal da mandíbula; 5) retroinclinação dos incisivos superiores para lingual e posição normal dos incisivos inferiores.

Figura 8.1 e 8.2

Características dento-alveolares da pseudo CL III. Gentileza Am J Orthodontics

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Para o diagnóstico da CL III FF devemos ficar atentos as características dessa mal oclusão. Por se tratar de uma CL III “postural”, a manipulação do paciente em RC (Relação Cêntrica) recoloca os côndilos mandibulares na posição cêntrica de repouso e dessa forma a mandíbula é recuada para a posição natural diminuindo a gravidade aparente da CL III.


9  Referências

Referências

355 308

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R


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Referências

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1.

Helm S, Siersbaek-Nielsen S, Skieller V, Bjork A. Skeletal maturation of the hand in relation to maximum puberal growth in body height. Tandlaegebladet 1971;75(12):1223-34.

2.

Fishman LS. Radiographic evaluation of skeletal maturation. A clinically oriented method based on hand-wrist films. Angle Orthod 1982;52(2):88-112.

3.

Coleta KE, Wolford LM, Goncalves JR, Pinto Ados S, Cassano DS, Goncalves DA. Maxillo-mandibular counter-clockwise rotation and mandibular advancement with TMJ Concepts total joint prostheses: part IV--soft tissue response. Int J Oral Maxillofac Surg 2009;38(6):637-46.

4.

Wang MK, Buschang PH, Behrents R. Mandibular rotation and remodeling changes during early childhood. Angle Orthod 2009;79(2):271-5.

5.

Karlsen AT. Association between facial height development and mandibular growth rotation in low and high MP-SN angle faces: a longitudinal study. Angle Orthod 1997;67(2):103-10.

6.

Skieller V, Bjork A, Linde-Hansen T. Prediction of mandibular growth rotation evaluated from a longitudinal implant sample. Am J Orthod 1984;86(5):359-70.

7.

Ferreria JL. Growth and rotation of the mandibular technique for its measurement. Ortodoncia 1973;37(74):133-42.


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8.

Fudalej P, Artun J. Mandibular growth rotation effects on postretention stability of mandibular incisor alignment. Angle Orthod 2007;77(2):199-205.

9.

Fudalej P. Is postadolescent mandibular anterior growth rotation a risk factor for relapse of incisor alignment in males? Am J Orthod Dentofacial Orthop 2008;134(2):245-50.

10. Klontz HA. Facial balance and harmony: an attainable objective for the patient with a high mandibular plane angle. Am J Orthod Dentofacial Orthop 1998;114(2):176-88. 11. Gungor HC, Pusman E, Uysal S. Eruption delay and sequelae in permanent incisors following intrusive luxation in primary dentition: a case report. Dent Traumatol 2011;27(2):156-8. 12. Monneral SLNPeME. Características da Dentição Mista. In. Rio de Janeiro. 13. Heikinheimo K, Nystrom M, Heikinheimo T, Pirttiniemi P, Pirinen S. Dental arch width, overbite, and overjet in a Finnish population with normal occlusion between the ages of 7 and 32 years. Eur J Orthod 2011. 14. Baume LJ. Physiological tooth migration and its significance for the development of occlusion; the biogenesis of overbite. J Dent Res 1950;29(4):440-7. 15. Bishara SE, Khadivi P, Jakobsen JR. Changes in tooth size-arch length relationships from the deciduous to the permanent dentition: a longitudinal study. Am J Orthod Dentofacial Orthop 1995;108(6):607-13. 357 308


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16. Warren JJ, Bishara SE, Yonezu T. Tooth size-arch length relationships in the deciduous dentition: a comparison between contemporary and historical samples. Am J Orthod Dentofacial Orthop 2003;123(6):614-9. 17. Baume LJ, Becks H. The development of the dentition of Macaca mulatta; its difference from the human pattern. Am J Orthod 1950;36(10):723-48. 18. Viglianisi A. Effects of lingual arch used as space maintainer on mandibular arch dimension: a systematic review. Am J Orthod Dentofacial Orthop 2010;138(4):382 e1-4; discussion 382-3. 19. Merrifield LL, Klontz HA, Vaden JL. Differential diagnostic analysis system. Am J Orthod Dentofacial Orthop 1994;106(6):641-8. 20. Holdaway RA. A soft-tissue cephalometric analysis and its use in orthodontic treatment planning. Part I. Am J Orthod 1983;84(1):1-28. 21. Holdaway RA. A soft-tissue cephalometric analysis and its use in orthodontic treatment planning. Part II. Am J Orthod 1984;85(4):27993. 22. Ricketts RM. Esthetics, environment, and the law of lip relation. Am J Orthod 1968;54(4):272-89. 23. Erbay EF, Caniklioglu CM, Erbay SK. Soft tissue profile in Anatolian Turkish adults: Part I. Evaluation of horizontal lip position using different soft tissue analyses. Am J Orthod Dentofacial Orthop 2002;121(1):57-64. 358 308


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24. Erbay EF, Caniklioglu CM. Soft tissue profile in Anatolian Turkish adults: Part II. Comparison of different soft tissue analyses in the evaluation of beauty. Am J Orthod Dentofacial Orthop 2002;121(1):65-72. 25. Vaden JL, Kiser HE. Straight talk about extraction and nonextraction: a differential diagnostic decision. Am J Orthod Dentofacial Orthop 1996;109(4):445-52. 26. Hall D, Taylor RW, Jacobson A, Sadowsky PL, Bartolucci A. The perception of optimal profile in African Americans versus white Americans as assessed by orthodontists and the lay public. Am J Orthod Dentofacial Orthop 2000;118(5):514-25. 27. Scott SH, Johnston LE, Jr. The perceived impact of extraction and nonextraction treatments on matched samples of African American patients. Am J Orthod Dentofacial Orthop 1999;116(3):352-60. 28. Nomura M, Motegi E, Hatch JP, et al. Esthetic preferences of European American, Hispanic American, Japanese, and African judges for soft-tissue profiles. Am J Orthod Dentofacial Orthop 2009;135(4 Suppl):S87-95. 29. Bishara SE, Treder JE, Jakobsen JR. Facial and dental changes in adulthood. Am J Orthod Dentofacial Orthop 1994;106(2):175-86. 30. Bishara SE, Peterson LC, Bishara EC. Changes in facial dimensions and relationships between the ages of 5 and 25 years. Am J Orthod 1984;85(3):238-52.

359 308


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31. Bishara SE, Jakobsen JR, Hession TJ, Treder JE. Soft tissue profile changes from 5 to 45 years of age. Am J Orthod Dentofacial Orthop 1998;114(6):698-706. 32. Coleman GG, Lindauer SJ, Tufekci E, Shroff B, Best AM. Influence of chin prominence on esthetic lip profile preferences. Am J Orthod Dentofacial Orthop 2007;132(1):36-42. 33. Huang GJ, Justus R, Kennedy DB, Kokich VG. Stability of anterior openbite treated with crib therapy. Angle Orthod 1990;60(1):17-24; discussion 25-6. 34. Sayin MO, Akin E, Karacay S, Bulakbasi N. Initial effects of the tongue crib on tongue movements during deglutition: a Cine-Magnetic resonance imaging study. Angle Orthod 2006;76(3):400-5. 35. Giuntini V, Franchi L, Baccetti T, Mucedero M, Cozza P. Dentoskeletal changes associated with fixed and removable appliances with a crib in open-bite patients in the mixed dentition. Am J Orthod Dentofacial Orthop 2008;133(1):77-80. 36. da Motta AF, de Souza MM, Bolognese AM, Guerra CJ, Mucha JN. Display of the incisors as functions of age and gender. Aust Orthod J 2010;26(1):27-32. 37. Zachrisson BU. Facial esthetics: guide to tooth positioning and maxillary incisor display. World J Orthod 2007;8(3):308-14. 38. Kokich VG. Esthetics and vertical tooth position: orthodontic possibilities. Compend Contin Educ Dent 1997;18(12):1225-31; quiz 1232. 360 308


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39. Spear FM, Kokich VG, Mathews DP. Interdisciplinary management of anterior dental esthetics. J Am Dent Assoc 2006;137(2):160-9. 40. Kim TW, Kim H, Lee SJ. Correction of deep overbite and gummy smile by using a mini-implant with a segmented wire in a growing Class II Division 2 patient. Am J Orthod Dentofacial Orthop 2006;130(5):676-85. 41. Zupancic S, Pohar M, Farcnik F, Ovsenik M. Overjet as a predictor of sagittal skeletal relationships. Eur J Orthod 2008;30(3):269-73. 42. Madiraju G, Harika L. Effectiveness of appliance therapy in reducing overjet and open bite associated with thumb sucking habit. Minerva Stomatol 2011;60(7-8):333-8. 43. Stuani MB, Stuani AS. Modified Thurow appliance: a clinical alternative for correcting skeletal open bite. Am J Orthod Dentofacial Orthop 2005;128(1):118-25. 44. Cubukcu CE, Aydin U, Ozbek S, Kahveci R. Delayed removal of a primary incisor embedded in the upper lip after dental trauma: a case report about the importance of soft tissue examination. Dent Traumatol 2011. 45. Berk N, Berk G, Ulucam S. Case report: laser-assisted rebonding of a central incisor tooth due to a severe trauma - 4 years of follow-up. Eur Arch Paediatr Dent 2011;12(2):96-9. 46. Coutinho T, Lenzi M, Simoes M, Campos V. Duplication of a permanent maxillary incisor root caused by trauma to the predecessor primary tooth: clinical case report. Int Endod J 2011;44(7):688-95. 361 308


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47. Borzabadi-Farahani A, Eslamipour F. An investigation into the association between facial profile and maxillary incisor trauma, a clinical non-radiographic study. Dent Traumatol 2010;26(5):403-8. 48. Gomes AC, Messias LP, Delbem AC, Cunha RF. Developmental disturbance of an unerupted permanent incisor due to trauma to its predecessor. J Can Dent Assoc 2010;76:a57. 49. Artun J, Al-Azemi R. Social and behavioral risk factors for maxillary incisor trauma in an adolescent Arab population. Dent Traumatol 2009;25(6):589-93. 50. Melsen B, Bjerregaard J, Bundgaard M. The effect of treatment with functional appliance on a pathologic growth pattern of the condyle. Am J Orthod Dentofacial Orthop 1986;90(6):503-12. 51. Iseri H, Kisnisci R, Altug-Atac AT. Ten-year follow-up of a patient with hemifacial microsomia treated with distraction osteogenesis and orthodontics: an implant analysis. Am J Orthod Dentofacial Orthop 2008;134(2):296-304. 52. Meazzini MC, Brusati R, Caprioglio A, et al. True hemifacial microsomia and hemimandibular hypoplasia with condylar-coronoid collapse: diagnostic and prognostic differences. Am J Orthod Dentofacial Orthop 2011;139(5):e435-47. 53. Bergstrom K, Jensen R, Martensson B. The effect of superior labial frenectomy in cases with midline diastema. Am J Orthod 1973;63(6):633-8. 362 308


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54. Edwards JG. The diastema, the frenum, the frenectomy: a clinical study. Am J Orthod 1977;71(5):489-508. 55. Popovich F, Thompson GW. Maxillary diastema: indications for treatment. Am J Orthod 1979;75(4):399-404. 56. Gass JR, Valiathan M, Tiwari HK, Hans MG, Elston RC. Familial correlations and heritability of maxillary midline diastema. Am J Orthod Dentofacial Orthop 2003;123(1):35-9. 57. Oesterle LJ, Shellhart WC. Maxillary midline diastemas: a look at the causes. J Am Dent Assoc 1999;130(1):85-94. 58. Lenhard M. Closing diastemas with resin composite restorations. Eur J Esthet Dent 2008;3(3):258-68. 59. Sabri R. Treatment of a severe arch-length deficiency with anteroposterior and transverse expansion: long-term stability. Am J Orthod Dentofacial Orthop 2010;137(3):401-11. 60. Baume LJ. Physiological tooth migration and its significance for the development of occlusion; the biogenesis of the successional dentition. J Dent Res 1950;29(3):338-48.

61. Baume LJ. Physiological tooth migration and its significance for the development of occlusion; the biogenesis of accessional dentition. J Dent Res 1950;29(3):331-7.

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62. Baume LJ. Physiological tooth migration and its significance for the development of occlusion. I. The biogenetic course of the deciduous dentition. J Dent Res 1950;29(2):123-32. 63. Moorrees CF, Chadha JM. Available Space for the Incisors during Dental Development--a Growth Study Based on Physiologic Age. Angle Orthod 1965;35:12-22. 64. Moorrees CF, Reed RB. Biometrics of crowding and spacing of the teeth in the mandible. Am J Phys Anthropol 1954;12(1):77-88. 65. Moorrees CF, Reed RB. Correlations among Crown Diameters of Human Teeth. Arch Oral Biol 1964;9:685-97. 66. Moorrees CF, Reed RB. Changes in Dental Arch Dimensions Expressed on the Basis of Tooth Eruption as a Measure of Biologic Age. J Dent Res 1965;44:129-41. 67. Yoshihara T, Matsumoto Y, Suzuki J, Sato N, Oguchi H. Effect of serial extraction alone on crowding: relationships between tooth width, arch length, and crowding. Am J Orthod Dentofacial Orthop 1999;116(6):691-6. 68. Tanaka MM, Johnston LE. The prediction of the size of unerupted canines and premolars in a contemporary orthodontic population. J Am Dent Assoc 1974;88(4):798-801. 69. Tweed CH. The diagnostic facial triangle in the control of treatment objectives. Am J Orthod 1969;55(6):651-7. 364 308


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70. Noffel SE. Mandibular incisor uprighting identification. Am J Orthod Dentofacial Orthop 1995;107(4):426-33. 71. Merrifield LL. The profile line as an aid in critically evaluating facial esthetics. Am J Orthod 1966;52(11):804-22. 72. Boley JC. Serial extraction revisited: 30 years in retrospect. Am J Orthod Dentofacial Orthop 2002;121(6):575-7. 73. Housley JA, Nanda RS, Currier GF, McCune DE. Stability of transverse expansion in the mandibular arch. Am J Orthod Dentofacial Orthop 2003;124(3):288-93. 74. BONFANTE LFB, Rejane Targino Soares ; FREITAS, Karina Maria Salvatore de ; HENRIQUES, José Fernando Castanha ; FREITAS, Marcos Roberto de ; JANSON, Guilherme ; ALMEIDA, R. R. As vantagens do tratamento ortodôntico com extração seriada. Anais da 17a Jornada Odontológica de Bauru da FOB-USP. Bauru 2004;1:1. 75. Dale JG, Brandt S. Dr. Jack G. Dale on serial extraction. 3. J Clin Orthod 1976;10(3):196-217. 76. Dale JG, Brandt S. Dr. Jack G. Dale on serial extraction. 2. J Clin Orthod 1976;10(2):116-36. 77. Dale JG, Brandt S. Dr. Jack G. Dale on serial extraction. J Clin Orthod 1976;10(1):44-60. 78. Snyder R, Jerrold L. Black, white, or gray: finding commonality on how orthodontists describe the areas between Angle’s molar classifications. Am J Orthod Dentofacial Orthop 2007;132(3):302-6. 365 308


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79. Joondeph DR, Riedel RA. Second premolar serial extraction. Am J Orthod 1976;69(2):169-84. 80. Dewel BF. Serial extraction, second premolars, and diagnostic precautions. Am J Orthod 1978;73(5):575-7 81. Dewel BF. Serial extraction: Precautions, limitations, and alternatives. Am J Orthod 1976;69(1):95-7. 82. Dewell BF. Precautions in serial extraction. Am J Orthod 1971;60(6):615-8. 83. Dewell BF. Serial extraction; its limitations and contraindications. Ariz Dent J 1968;14(6):14-30. 84. Dewel BF. Serial extraction: its limitations and contraindications in orthodontic treatment. Am J Orthod 1967;53(12):904-21. 85. McReynolds DC, Little RM. Mandibular second premolar extraction-postretention evaluation of stability and relapse. Angle Orthod 1991;61(2):133-44. 86. Merrifield LL. Dimensions of the denture: back to basics. Am J Orthod Dentofacial Orthop 1994;106(5):535-42. 87. Waters D, Harris EF. Cephalometric comparison of maxillary second molar extraction and nonextraction treatments in patients with Class II malocclusions. Am J Orthod Dentofacial Orthop 2001;120(6):608-13; quiz 677.

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88. Ozaki T, Ozaki S, Kuroda K. Premolar and additional first molar extraction effects on soft tissue. Effects on high Angle Class II division 1 patients. Angle Orthod 2007;77(2):244-53. 89. Orton-Gibbs S, Crow V, Orton HS. Eruption of third permanent molars after the extraction of second permanent molars. Part 1: Assessment of third molar position and size. Am J Orthod Dentofacial Orthop 2001;119(3):226-38. 90. Orton-Gibbs S, Orton S, Orton H. Eruption of third permanent molars after the extraction of second permanent molars. Part 2: Functional occlusion and periodontal status. Am J Orthod Dentofacial Orthop 2001;119(3):239-44. 91. De-la-Rosa-Gay C, Valmaseda-Castellon E, Gay-Escoda C. Spontaneous third-molar eruption after second-molar extraction in orthodontic patients. Am J Orthod Dentofacial Orthop 2006;129(3):337-44. 92. Ay S, Agar U, Bicakci AA, Kosger HH. Changes in mandibular third molar angle and position after unilateral mandibular first molar extraction. Am J Orthod Dentofacial Orthop 2006;129(1):36-41. 93. Yavuz I, Baydas B, Ikbal A, Dagsuyu IM, Ceylan I. Effects of early loss of permanent first molars on the development of third molars. Am J Orthod Dentofacial Orthop 2006;130(5):634-8. 94. Rabie AB, Gu Y. Diagnostic criteria for pseudo-Class III malocclusion. Am J Orthod Dentofacial Orthop 2000;117(1):1-9.

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95. Steiner CC. Cephalometric in a clinical pratice. Angle Orthod 1959;29(1):8-29.


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96. O’Grady PW, McNamara JA, Jr., Baccetti T, Franchi L. A long-term evaluation of the mandibular Schwarz appliance and the acrylic splint expander in early mixed dentition patients. Am J Orthod Dentofacial Orthop 2006;130(2):202-13. 97. Kook YA, Kim SH. Treatment of Class III relapse due to late mandibular growth using miniscrew anchorage. J Clin Orthod 2008;42(7):400-11.

368 308


M Montagem Laboratorial do Aparelho de Thurow


Extração Seriada na Ortodontia Montagem Laboratorial do Aparelho de Thurow

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Retifica-se 10cm de fio de aço 0.7 para iniciar a confecção do grampo de Adams

Dobra-se o fio em um ângulo de 90º graus

Mede-se o fio a partir do meio do molar

Com o alicate 139 faz-se uma volta de 90ºgraus

Do outro lado, faz-se a mesma dobra

Posiciona-se o grampo de Adams no molar

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Extração Seriada na Ortodontia Montagem Laboratorial do Aparelho de Thurow

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Faz-se um corte no meio do aparelho para abrir o parafuso

Abre-se o parafuso usando uma chave que vem junto com o parafuso

Lixa-se o aparelho usando uma lixa d’água

Leva-se novamente à panela

Aparelho de Thurow pronto

382 308

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