Revista Espaço Científico Livre v.5 n.3

Page 1

BRASIL, V. 05, N. 03, JUN.-JUL., 2015 LEITURA ONLINE GRATUITA EM

http://www.espacocientificolivre.com

LIVRE

revista

ESPAÇO CIENTÍFICO

ISSN 2236-9538

ESPAÇO CIENTÍFICO LIVRE

projetos editoriais

PUBLICAÇÃO DE ARTIGOS CIENTÍFICOS DE ALUNOS DE NÍVEL TÉCNICO, SUPERIOR E PROFISSIONAIS DAS ÁREAS DAS CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E SAÚDE, CIÊNCIAS HUMANAS E SOCIAIS, CIÊNCIAS EXATAS E DA TERRA E DIVULGAÇÃO DE EVENTOS ACADÊMICOS,MESTRADOS E DOUTORADOS


ESPAÇO CIENTÍFICO

LIVRE

revista

ANUNCIE NA

SUA MARCA CONTRIBUINDO COM A DIVULGAÇÃO CIENTÍFICA ESCOLHA SUA OPÇÃO DE FORMATO DE DIVULGAÇÃO OU PUBLIQUE INFORME PUBLICITÁRIO

2 páginas

1 página

1/2 página

¼ pág.

ENTRE EM CONTATO

espacocientificolivre@yahoo.com.br

MAIS INFORMAÇÕES EM

espacocientificolivre@yahoo.com.br



CURSOS ONLINE COM CERTIFICADO Além da atualização e/ou introdução ao tema, esses cursos livres podem ser utilizados como complementação de carga horária para atividades extracurriculares exigidas pelas faculdades. Uma introdução a epidemiologia, com definições e exemplos com artigos atuais. Saiba interpretar as medidas de associação de artigos científicos, como risco relativo, intervalo de confiança e odds ratio. E muito mais. Ideal para estudantes ou profissionais que queiram conhecer e se aprofundar sobre o assunto.

Uma introdução ao tema interações medicamentosas, com definições e exemplos atuais. Ideal para estudantes ou profissionais que queiram conhecer e se aprofundar sobre o assunto.

Uma introdução ao tema interações medicamento-alimento, com definições e exemplos atuais. Ideal para estudantes ou profissionais que queiram conhecer e se aprofundar sobre o assunto. Quanto mais informações buscarmos sobre as interações medicamento-alimento, melhor será nosso trabalho como profissionais de saúde.

Este curso tem como objetivo fornecer conhecimentos técnicos e científicos em relação a possíveis dúvidas sobre medicamentos referência, similar e genérico. Para um atendimento de qualidade na dispensação de medicamentos. Além da teoria, este curso apresenta exemplos práticos. Ideal para estudantes e profissionais.

SOBRE O AUTOR DOS CURSOS: Verano Costa Dutra - Farmacêutico e Mestre em Saúde Coletiva pela Universidade Federal Fluminense, possui também habilitação em homeopatia – Editor da Revista Espaço Científico Livre



EDITORIAL .......................................................................................................... 07 ARTIGOS CIENTÍFICOS Recuperação extrajudicial de empresas: uma alternativa para renegociação de dívidas Por Augusto Everton Dias Castro ..................................... ................................ 28 Educação ambiental para o uso sustentável da biodiversidade – sugestão de projeto para o refúgio biológico Tatí Yupí – Hernandarias – Paraguai Por Alexandre João Gretters, Edson Carlos de Deus Castilho, Regina Célia Soares & Sérvulo José Magalhães Barros ............................................................... ................................ 36 Estudo da ocorrência de fungos em revestimentos de argamassa da UFRB Por Francisco Gabriel Santos Silva, Milena Borges dos Santos Cerqueira, José Humberto Teixeira Santos & Rene Medeiros de Souza ................................................................................... 49 Normalização de bancos de dados: uma análise dos benefícios utilizando o Sistema Gerenciador de Banco de Dados (SGBD) SQL Server 2010 Express Por Janaide Nogueira de Sousa Ximenes, Rhyan Ximenes de Brito & Fábio José Gomes de Sousa ........... ................................ 62 EVENTOS ACADÊMICOS, MESTRADOS E DOUTORADOS .................................................................... ................................ 84 NORMAS PARA PUBLICAÇÃO ......................................................................... 92

BRASIL, V. 05, N. 03, JUN.-JUL., 2015 ISSN 2236-9538/ CNPJ 16.802.945/0001-67


Saudações...

EDITORIAL

A Revista Espaço Científico Livre a partir desta edição passa a ter além da leitura grátis também seu download gratuito. Lembro que a Revista Espaço Científico Livre recebe em fluxo contínuo artigos científicos, na página 92 estão as normas para a publicação. Destaco que a Espaço Científico Livre Projetos Editoriais publica livros digitais co ISBN e que dividimos em até 12 vezes o investimento. Tanto a Revista Espaço Científico Livre e como a Espaço Científico Livre Projetos Editoriais apresenta conselho editorial. Para maiores informações acesse o nosso site: <http://www.espacocientificolivre.com >. Boa leitura, Verano Costa Dutra Editor da Revista Espaço Científico Livre

A Revista Espaço Científico Livre é uma publicação independente, a sua participação e apoio são fundamentais para a continuação deste projeto. O download desta edição tem valor simbólico para contribuir com a sustentabilidade da publicação, saiba mais como adquirir em espacocientificolivre@yahoo.com.br. Mas a leitura online continua sendo gratuita e o nosso compromisso de promover o conhecimento científico continua.

c

Este conteúdo pode ser publicado livremente, no todo ou em parte, em qualquer mídia, eletrônica ou impressa, desde que a Revista Espaço Científico Livre seja citada como fonte.

s b'

Os membros do Conselho Editorial colaboram voluntariamente, sem vínculo empregatício e sem nenhum ônus para a Espaço Científico Livre Projetos Editoriais. Os textos assinados não apresentam necessariamente, a posição oficial da Revista Espaço Científico Livre, e são de total responsabilidade de seus autores. A Revista Espaço Científico Livre esclarece que os anúncios aqui apresentados são de total responsabilidade de seus anunciantes. Imagem da capa: Afonso Lima / FreeImages.com / http://www.freeimages.com/photo/784484 / https://www.facebook.com/AfonsoLimaStudio As figuras utilizadas nesta edição são provenientes dos sites Free Images (http://www.freeimages.com/), Wikipédia (Sir Godfrey Kneller, 1689: https://commons.wikimedia.org/wiki/File:GodfreyKneller-IsaacNewton-1689.jpg). As figuras utilizadas nos artigos são de inteira responsabilidade dos respectivos autores. BRASIL, V. 05, N. 03, JUN.-JUL., 2015 ISSN 2236-9538/ CNPJ 16.802.945/0001-67


CONSELHO EDITORIAL Claudete de Sousa Nogueira Graduação em História; Especialização em Planejamento, Implementação e Gestão Educação a Distância; Mestrado em História; Doutorado em Educação; Professor Assistente Doutor da Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (UNESP). Davidson Araújo de Oliveira Graduação em Administração; Especialização em Gestão Escolar, Especialização em andamento em: Marketing e Gestão Estratégica, em Gerenciamento de Projetos, e em Gestão de Pessoas; Mestrado profissionalizante em andamento em Gestão e Estratégia; Professor Substituto da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ). Ederson do Nascimento Graduação em Geografia Licenciatura e Bacharelado; Mestrado em Geografia; Doutorado em andamento em Geografia; Professor Assistente da Universidade Federal da Fronteira Sul (UFFS). Edilma Pinto Coutinho Graduação em Engenharia Química; Especialização em Engenharia de Segurança do Trabalho; Mestrado em Ciência e Tecnologia de Alimentos; Doutorado em Engenharia de Produção; Professor Adjunto da Universidade Federal da Paraíba (UFPB). Francisco Gabriel Santos Silva Graduação em Engenharia Civil; Especialização em Gestão Integrada das Águas e Resíduos na Cidade; Mestrado em Estruturas e Construção Civil; Doutorado em andamento em Energia e Ambiente; Professor Assistente 2 da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia (UFRB). Ivson Lelis Gama Doutorado em Química Orgânica pela Universidade Federal Fluminense, Pres. do NDE da Faculdade de Farmácia-FACIDER da Faculdade de Colider. Jacy Bandeira Almeida Nunes Graduação em Licenciatura em Geografia; Especialização: em Informática Educativa, em Planejamento e Prática de Ensino; em Planejamento e Gestão de Sistemas de EAD; Mestrado em Educação e Contemporaneidade; Professor titular da Universidade do Estado da Bahia (UNEB). Joseane Almeida Santos Nobre Graduação em Nutrição e Saúde; Mestrado em Ciência da Nutrição; Professora da Faculdade de Americana (FAM). Josélia Carvalho de Araújo Graduação em Geografia - Licenciatura; Graduação em Geografia - Bacharelado; Mestrado em Geografia; Doutorado em andamento em Geografia; Professora Assistente II da Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (UERN). Juliana Teixeira Fiquer Graduação em Psicologia; Especialização em Formação em Psicanálise; Mestrado em Psicologia (Psicologia Experimental); Doutorado em Psicologia Experimental; Pós-Doutorado; Atua no Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas de São Paulo. Kariane Gomes Cezario Graduação em Enfermagem; Mestrado em Enfermagem; e Doutorado em andamento em Enfermagem.

BRASIL, V. 05, N. 03, JUN.-JUL., 2015 ISSN 2236-9538/ CNPJ 16.802.945/0001-67


CONSELHO EDITORIAL CONSELHO EDITORIAL Livio Cesar Cunha Nunes Graduação em Farmácia; Graduação em Indústria Farmacêutica; Mestrado em Ciências Farmacêuticas; Doutorado em Ciências Farmacêuticas; Pós-Doutorado; Professor Adjunto da Universidade Federal do Piauí. Márcio Antonio Fernandes Duarte Graduação em Licenciatura Em Ciências; Graduação em Comunicação Social Publicidade e Propaganda; Mestre em Design, pela FAAC-Unesp; Professor da Faculdade de Ensino Superior do Interior Paulista (FAIP). Maurício Ferrapontoff Lemos Graduação em Engenharia de Materiais; Mestrado em Engenharia de Minas, Metalúrgica e de Materiais; Doutorado em andamento em Engenharia Metalúrgica e de Materiais; Pesquisador Assistente de Pesquisa III do Instituto de Pesquisas da Marinha. Raquel Tonioli Arantes do Nascimento Graduação em Pedagogia; Especialização em Psicopedagogia; Doutorado em andamento em Neurociência do Comportamento; Professor Titular da Universidade Presbiteriana Mackenzie. Reinaldo Monteiro Marques Graduação em Educação Física; Graduação em Pedagogia; Graduação em Fisioterapia; Especialização: em Técnico Desportivo de Especialização em Voleibol, em Técnico Desportivo de Especialização em Basquetebol, em Fisioterapia Desportiva; Mestrado em Odontologia; Doutorado em Biologia Oral; Coordenador Aperfeiçoamento Fisio Esportiva da Universidade do Sagrado Coração. Richard José da Silva Flink Graduação em Engenharia Quimica; Especialização em: Engenharia de Açúcar e Álcool, em Administração de Empresas, em em Engenharia de Produção; Mestrado em Engenharia Industrial; Doutorado em Administração de Empresas; Atua no Instituto de Aperfeiçoamento Tecnológico. Verano Costa Dutra Farmacêutico Industrial; Habilitação em Homeopatia; Mestrado em Saúde Coletiva; Editor da Revista Espaço Científico Livre; Coordenador da Espaço Científico Livre Projetos Editoriais; Docente da Faculdade Pitágoras de Guarapari.

BRASIL, V. 05, N. 03, JUN.-JUL., 2015 ISSN 2236-9538/ CNPJ 16.802.945/0001-67


COLABORADORES EDIÇÃO COLABORADORES DESTA EDIÇÃO EQUIPE REVISTA ESPAÇO CIENTÍFICO LIVRE

Verano Costa Dutra Editor e revisor – Farmacêutico, com habilitação em Homeopatia e Mestre em Saúde Coletiva pela UFF – espacocientificolivre@yahoo.com.br Monique D. Rangel Dutra Editora da Espaço Científico Livre Projetos Editoriais - Graduada em Administração na UNIGRANRIO Verônica C.D. Silva Revisão - Pedagoga, Pós-graduada em Gestão do Trabalho Pedagógico: Orientação, Supervisão e Coordenação pela UNIGRANRIO

AUTORES Alexandre João Gretters Mestre em Gestão Ambiental pela Universidad Nihon Gakko-AbraceBrasil

José Humberto Teixeira Santos Professor Assistente/Centro de Ciências Exatas e Tecnológicas/UFRB

Augusto Everton Dias Castro Enfermeiro pela Universidade Federal do Piauí. Acadêmico de Direito do CESVALE. Especialista em Saúde e Qualidade de Vida pelo Centro Universitário Campos de Andrade. Docente do Sistema de Ensino Acadêmicko’s

Milena Borges dos Santos Cerqueira Engenheira Civil/Centro de Ciências Exatas e Tecnológicas/UFRB

Edson Carlos de Deus Castilho Mestre em Gestão Ambiental pela Universidad Nihon Gakko-AbraceBrasil Fábio José Gomes de Sousa Bacharel em Ciências da Computação Francisco Gabriel Santos Silva Professor Assistente/Centro de Ciências Exatas e Tecnológicas/UFRB

Regina Célia Soares Mestre em Gestão Ambiental pela Universidad Nihon Gakko-AbraceBrasil Rene Medeiros de Souza Professor Assistente/Centro de Ciências Exatas e Tecnológicas/UFRB Rhyan Ximenes de Brito Bacharel em Ciências da Computação Sérvulo José Magalhães Barros Mestre em Gestão Ambiental pela Universidad Nihon Gakko-AbraceBrasil

Janaide Nogueira de Sousa Ximenes Bacharel em Sistemas de Informação

BRASIL, V. 05, N. 03, JUN.-JUL., 2015 ISSN 2236-9538/ CNPJ 16.802.945/0001-67



LEIA E BAIXE GRATUITAMENTE O LIVRO DIGITAL

QUANTO VALE A SUA FÉ?

A TENDÊNCIA CAPITALISTA DA FÉ EVANGÉLICA FORTALEZENSE NAS ÚLTIMAS DUAS DÉCADAS de George Sousa Cavalcante

Este livro oferece uma análise sociológica, antropológica, teológica e, sobretudo histórica sobre a relação entre crença e dinheiro no Ocidente, e que tem se exacerbado em um mundo capitalista como o nosso, do qual faz parte a cidade de Fortaleza.

http://www.espacocientificolivre.com/


LEIA E BAIXE GRATUITAMENTE O LIVRO DIGITAL O ARQUITETO EM FORMAÇÃO NA ERA DO DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL OS NOVOS PARADIGMAS DA EDUCAÇÃO AMBIENTAL NO ENSINO DA ARQUITETURA E URBANISMO

de Cátia dos Santos Conserva O desenvolvimento traz ao mundo, além de conforto e comodidade, danos muito sérios ao meio ambiente pela maneira displicente pela qual fazemos usos dos recursos da terra. O Brasil, inserido em um mundo em pleno desenvolvimento, enfrenta o desafio de educar sua população para formar cidadãos comprometidos com a sustentabilidade em seus aspectos social, econômico e ambiental. Com a Revolução Industrial e o crescimento das cidades, os paradigmas mudaram, de uma visão ecocêntrica passamos para a busca de uma visão mais complexa, a visão da sustentabilidade. Nesse cenário, esse livro apresenta e analisa uma proposta de inserção da Educação Ambiental em uma comunidade acadêmica, na Asa Sul, Brasília-DF.

http://www.espacocientificolivre.com/


LEIA E BAIXE GRATUITAMENTE O LIVRO DIGITAL A QUESTÃO RACIAL COMO EXPRESSÃO DA QUESTÃO SOCIAL UM DEBATE NECESSÁRIO PARA O SERVIÇO SOCIAL

de Renata Maria da Conceição Este livro tem como objetivo contribuir com o debate acerca da temática da questão étnicoracial no processo de formação em Serviço Social. Essa temática se apresenta relevante para um exercício profissional comprometido com a questão social e com a garantia dos direitos humanos. A pesquisa buscou analisar se a questão étnico-racial está inserida no processo de formação profissional em Serviço Social, com ênfase para identificar a percepção de estudantes do curso de Serviço Social da Universidade de Brasília – UnB sobre a temática étnico-racial como expressão da questão social. A pesquisa realizada justifica-se pelo fato da questão racial ser uma demanda presente no cotidiano do fazer profissional do assistente social.

http://www.espacocientificolivre.com/


LEIA E BAIXE GRATUITAMENTE O LIVRO DIGITAL ESTUDO DA USINABILIDADE DO POLIETILENO DE ULTRA ALTO PESO MOLECULAR PELA ANÁLISE DA FORÇA DE CORTE de Luiz Otávio Corrêa & Marcos Tadeu Tibúrcio Gonçalves Este livro teve o objetivo realizar um estudo do desempenho do corte do material Polietileno de Ultra Alto Peso Molecular (UHMWPE), em operação de torneamento, através da medição da força principal de corte, analisando-se a influência dos seguintes parâmetros: avanço, velocidade de corte, profundidade de corte e geometria da ferramenta. A medição da força de corte foi feita por um dinamômetro conectado ao sistema de aquisição de dados, durante a usinagem realizada em um torno mecânico horizontal. A partir dos resultados obtidos, foi possível indicar as condições de corte mais adequadas em relação aos valores da força de corte medidas, para as condições de qualidade superficial aceitáveis em operações de desbaste.

http://www.espacocientificolivre.com/


LEIA E BAIXE GRATUITAMENTE O LIVRO DIGITAL

Produção da proteína recombinante Fator IX da coagulação sanguínea humana em células de mamífero de Andrielle Castilho-Fernandes, Lucinei Roberto de Oliveira, Marta Regina Hespanhol, Aparecida Maria Fontes & Dimas Tadeu Covas

Esse livro mostra a potencialidade do sistema retroviral para a expressão do FIX humano em linhagens celulares de mamífero e a existência de peculiaridades em cada linhagem as quais podem proporcionar diferentes níveis de expressão e produção do FIX biologicamente ativo. Além de estabelecer toda a tecnologia para geração de linhagens celulares transgênicas produtoras de rFIX e futuros estudos em modelos animais poderão ser conduzidos para a elucidação minuciosa da molécula recombinante rFIX gerada.

http://www.espacocientificolivre.com/


LEIA E BAIXE GRATUITAMENTE O LIVRO DIGITAL

FLUXO DE CO2 DE VEGETAÇÃO INUNDADA POR REPRESAMENTO – QUANTIFICAÇÃO PRÉ ALAGAMENTO de André Luís Diniz dos Santos, Mauricio Felga Gobbi, Dornelles Vissotto Junior & Nelson Luis da Costa Dias Alguns estudos recentes indicam que lagos de usinas Hidrelétricas podem emitir quantidades significativas de gases de efeito estufa, pela liberação de dióxido de carbono oriundo da decomposição aeróbica de biomassa de floresta morta nos reservatórios que se projeta para fora da água, e pela liberação de metano oriundo da decomposição anaeróbica de matéria não-lignificada. No entanto, para quantificar a quantidade de gases de efeito estufa liberada para a atmosfera devido ao alagamento por barragens, é necessário quantificar também o fluxo de gás carbônico da vegetação que ali estava anteriormente ao represamento. Este trabalho procura descrever um método para calcular o fluxo de gás carbônico da vegetação antes de ser alagada, utilizando o SVAT de interação superfície vegetação-atmosfera conhecido como ISBA baseado em Noilhan e Planton (1989); Noilhan e Mahfouf (1996).

http://www.espacocientificolivre.com/


LEIA E BAIXE GRATUITAMENTE O LIVRO DIGITAL CARACTERÍSTICAS SÓCIODEMOGRÁFICAS DO PROJETO DE ASSENTAMENTO RECANTO DA ESPERANÇA EM MOSSORÓ/RN de Maxione do Nascimento França Segundo & Maria José Costa Fernandes Este livro analisa os aspectos sóciodemográficos do Projeto de Assentamento Recanto da Esperança, situado no município de Mossoró, no Estado do Rio Grande do Norte (RN).

http://www.espacocientificolivre.com/


LEIA E BAIXE GRATUITAMENTE O LIVRO DIGITAL

AGRICULTURA FAMILIAR E AGROECOLOGIA:

UMA ANÁLISE DA ASSOCIAÇÃO DOS PRODUTORES E PRODUTORAS DA FEIRA AGROECOLÓGICA DE MOSSORÓ (APROFAM) - RN de Eriberto Pinto Moraes & Maria José Costa Fernandes Este livro faz uma análise da agricultura familiar e da agroecologia praticada pela Associação dos Produtores e Produtoras da Feira Agroecológica de Mossoró (APROFAM) no Município de Mossoró (RN).

http://www.espacocientificolivre.com/


LEIA E BAIXE GRATUITAMENTE O LIVRO DIGITAL Metodologia do ensino da matemática frente ao paradigma das novas tecnologias de informação e comunicação: A Internet como recurso no ensino da matemática de Paulo Marcelo Silva

Rodrigues Este livro analisa alguns exemplos de recursos encontrados na Internet, ligados a área da Matemática. Especialmente, os aspectos pedagógicos dos mesmos, com o intuito de contribuir para o aperfeiçoamento das relações entre professor e aluno.

http://www.espacocientificolivre.com/


LEIA E BAIXE GRATUITAMENTE O LIVRO DIGITAL

CONSTRUÇÕES GEOGRÁFICAS: teorizações, vivências e práticas

Organizadores: Josélia Carvalho de Araújo Maria José Costa Fernandes Otoniel Fernandes da Silva Júnior

Este livro pretende ser uma fonte na qual os profissionais da geografia podem encontrar diversas possibilidades de não apenas refletirem sobre, mas de serem efetivos sujeitos de novas práticas e novas vivências, frente às novas configurações territoriais que se apresentam no mundo atual, marcada por processos modernos e pós-modernos.

http://www.espacocientificolivre.com/


LEIA E BAIXE GRATUITAMENTE O LIVRO DIGITAL

O RINGUE ESCOLAR:

O AUMENTO DA BRIGA ENTRE MENINAS de Maíra Darido da Cunha

Esta obra contextualiza historicamente as relações de gênero ao longo da história; identificando em qual gênero há a maior ocorrência de brigas; assim como, elencar os motivos identificados pelos alunos para a ocorrência de violência no ambiente escolar.

http://www.espacocientificolivre.com/


LEIA E BAIXE GRATUITAMENTE O LIVRO DIGITAL O HOMEM, A MORADIA E AS ÁGUAS: A CONDIÇÃO DO “MORAR NAS ÁGUAS” de Moacir Vieira da Silva & Josélia Carvalho de Araújo

Este livro é um estudo que objetiva analisar as imposições socioeconômicas inerentes à condição do “morar” numa área susceptível a alagamentos, no bairro Costa e Silva, Mossoró/Rio Grande do Norte.

http://www.espacocientificolivre.com/


LEIA E BAIXE GRATUITAMENTE O LIVRO DIGITAL

Mulheres Negras:

Histórias de Resistência, de Coragem, de Superação e sua Difícil Trajetória de Vida na Sociedade Brasileira de Adeildo Vila Nova & Edjan Alves dos Santos O desafio de estudar a trajetória de mulheres negras e pobres que em sua vida conseguiram romper as mais diversas adversidades e barreiras para garantir sua cidadania, sua vida, foi tratada pelos jovens pesquisadores com esmero, persistência e respeito àquelas mulheres “com quem se encontraram” para estabelecer o diálogo que este livro revela nas próximas páginas, resultado do Trabalho de Conclusão de Curso para graduação em Serviço Social.

http://www.espacocientificolivre.com/


LEIA E BAIXE GRATUITAMENTE O LIVRO DIGITAL AVALIAÇÃO DO POTENCIAL BIOTECNOLÓGICO DE PIGMENTOS PRODUZIDOS POR BACTÉRIAS DO GÊNERO Serratia ISOLADAS DE SUBSTRATOS AMAZÔNICOS de Raimundo Felipe da Cruz Filho & Maria Francisca Simas Teixeira Existem diversos pigmentos naturais, principalmente de origem vegetal, mas poucos estão disponíveis para aproveitamento industrial, pois são de difícil extração, custo elevado no processo de extração ou toxicidade considerável para o homem ou meio ambiente. A atual tendência por produtos naturais promove o interesse em explorar novas fontes para a produção biotecnológica de pigmentos para aplicação na indústria. Este trabalho teve como objetivo a identificação de espécies de Serratia, e entre estas, selecionar uma produtora de maior quantitativo de pigmentos de importância para a indústria alimentícia e farmacêutica.

http://www.espacocientificolivre.com/


LEIA E BAIXE GRATUITAMENTE O LIVRO DIGITAL Moluscos e Saúde Pública em Santa Catarina:

subsídios para a formulação estadual de políticas preventivas sanitaristas

de Aisur Ignacio Agudo-Padrón, Ricardo Wagner Ad-Víncula Veado & Kay Saalfeld O presente trabalho busca preencher uma lacuna nos estudos específicos e sistemáticos sobre a ocorrência e incidência/ emergência geral de doenças transmissíveis por moluscos continentais hospedeiros vetores no território do Estado de Santa Catarina/SC, relacionadas diretamente ao saneamento ambiental inadequado e outros impactos antrópicos negativos ao meio ambiente.

http://www.espacocientificolivre.com/


LEIA E BAIXE GRATUITAMENTE O LIVRO DIGITAL

Métodos de Dimensionamento de Sistemas Fotovoltaicos: Aplicações em Dessalinização de Sandro Jucá & Paulo Carvalho A presente publicação apresenta uma descrição de dimensionamento de sistemas fotovoltaicos autônomos com três métodos distintos. Tendo como base estes métodos, é disponibilizado um programa de dimensionamento e análise econômica de uma planta de dessalinização de água por eletrodiálise acionada por painéis fotovoltaicos com utilização de baterias. A publicação enfatiza a combinação da capacidade de geração elétrica proveniente da energia solar com o processo de dessalinização por eletrodiálise devido ao menor consumo específico de energia para concentrações de sais de até 5.000 ppm, com o intuito de contribuir para a diminuição da problemática do suprimento de água potável. O programa proposto de dimensionamento foi desenvolvido tendo como base operacional a plataforma Excel® e a interface Visual Basic®.

http://www.espacocientificolivre.com/


Recuperação extrajudicial de empresas: uma alternativa para renegociação de dívidas EXTRAJUDICIAL RECOVERY COMPANIES: AN ALTERNATIVE FOR RENEGOTIATING DEBTS

Augusto Everton Dias Castro Enfermeiro pela Universidade Federal do Piauí. Acadêmico de Direito do CESVALE. Especialista em Saúde e Qualidade de Vida pelo Centro Universitário Campos de Andrade. Docente do Sistema de Ensino Acadêmicko’s. Teresina, PI. E-mail: augusto.everton@hotmail.com

CASTRO, A. E. D. Recuperação extrajudicial de empresas: uma alternativa para renegociação de dívidas. Revista Espaço Científico Livre, Duque de Caxias, v. 05, n. 03, p. 28-35, jun.-jul., 2015.

RESUMO A recuperação extrajudicial de empresas é uma forma de negociação própria entre devedor e seus credores, e funciona como uma alternativa para renegociação de dívidas sem a interferência direta do Poder

Judiciário. Este artigo tem como objetivo refletir a respeito da temática, especialmente com base nos artigos 161 a 164 da lei 11.101/2005 e revisão da literatura pertinente.

Palavras-chave: Recuperação de Empresas. Recuperação Extrajudicial. Renegociação de Dívidas.

ABSTRACT The extrajudicial recovery of companies is a form of negotiation between the debtor and its creditors, and functions as an alternative to renegotiating debts without the direct interference of the Judiciary. This article

aims to reflect on the theme, especially based on the articles 161 to 164 of the brazilian law 11.101/2005, and review of the literature.

Keywords: Recovery of Companies. Extrajudicial Recovery. Renegotiating Debts.

28


1. INTRODUÇÃO

O

instituto da recuperação extrajudicial, inserido no ordenamento jurídico por

meio da edição da lei ordinária 11.101/2005, tem como objetivo permitir ao devedor entrar em acordo junto aos credores, sem que, com isso, necessite

de interferência do Poder Judiciário. Trata-se de uma inovação no direito empresarial brasileiro, tendo como modelo o “prepackaged chapter 11 plan” estadunidense (SANTOLINI, 2013).

Uma análise histórica do direito de empresas brasileiro aponta que, até a promulgação da supracitada lei, caso a empresa estivesse diante de dificuldades econômicas, raramente poderia ser evitada sua extinção, em decorrência da morosidade e burocratização trazidas pelo processo falimentar. Ainda que existisse a possibilidade da concordata, esta também se mostrava ineficiente, visto que raramente a empresa que utilizava deste recurso conseguia sobreviver, deixando-a sem esperança (CERQUEIRA, 2012; MACHADO, 2005).

Aragos (2008) defende que a recuperação extrajudicial (nascida, assim como a recuperação judicial, da concordata preventiva) funciona como uma alternativa prévia à recuperação judicial, dado que, para que ocorra, necessita de condições econômicas e financeiras compatíveis, que tornem apta a empresa a renegociar seus débitos. Durante o procedimento negocial, pode o credor estabelecer os credores com os quais deseja ajustar-se.

Com base nos pressupostos acima, este artigo tem como objetivo refletir a respeito da recuperação extrajudicial de empresas, demarcadamente no que se refere aos arts. 161 a 164 da Lei 11.101/2005, a partir de revisão da literatura pertinente.

29


2. RESULTADOS E DISCUSSÃO

2.1. Da legitimidade

Conforme aponta Restiffe (2008), possuem legitimidade ativa para o requerimento da recuperação extrajudicial o empresário individual e a sociedade empresária. Excluemse dessa prerrogativa as instituições de caráter financeiro, seguradoras, cooperativas de crédito, empresas públicas e sociedades de economia mista, instituições de capitalização, quem exerce profissão que não constitui exercício de empresa (art. 966, parágrafo único), dentre outras (PACHECO, 2009; SANTOS, 2008).

Por outro lado, possuem legitimidade passiva os credores sujeitos à recuperação extrajudicial.

2.2. Dos créditos suscetíveis à negociação

Leonardi (2007) afirma que a finalidade precípua da recuperação extrajudicial está em permitir ao devedor a negociação junto aos credores de créditos com garantia real (observe-se aqui o limite do valor do bem), créditos com privilégio (especial ou geral), quirografários, subordinados, previstos em contrato ou definidos em lei, assim como aqueles devidos aos sócios ou administradores sem vínculo empregatício.

O autor ainda esclarece que os créditos não albergados por essa recuperação são: aqueles de natureza tributária; derivados da legislação trabalhista ou decorrentes de acidentes de trabalho; do credor proprietário fiduciário de bens (móveis ou imóveis); de arrendamento

mercantil;

promitente

vendedor

de

imóvel

com

cláusula

de

irrevogabilidade ou irretratabilidade; compra e venda com reserva de domínio. Adiciona-se ainda o credor decorrente de aditamento de contrato de câmbio para exportação.

30


2.3. Do plano de recuperação extrajudicial

Pode o empresário apresentar duas modalidades de plano de recuperação extrajudicial: plano que obriga os subscritores (art. 162) e plano que obriga a todos os credores abrangidos por ele (art. 163) (BIDVB, s/d).

No plano que obriga os subscritores, todos os credores concordam e aceitam o plano. Nesse caso, o empresário poderá requerer sua homologação, anexada a justificativa e documento com os termos e condições da transação, ficando sujeitos a ele aqueles credores signatários. Trata-se de homologação voluntária, segundo Matos (2009).

No plano que obriga todos os credores abrangidos por ele, o pedido de homologação poderá ser requerido caso os credores ali assinantes representem mais que 3/5 dos créditos de cada espécie. Diante dessa situação, caso seja homologado, serão atingidos tanto os que aderiram como os que não aderiram ao plano. Matos (2009) a define como homologação obrigatória.

Seja qual for o plano, não será possível o pagamento antecipado das dívidas, ou ainda tratamento desfavorável aos credores não sujeitos a ele (art. 161, § 2º). Ou seja, os credores que não se sujeitarem aos termos do plano podem exercer seus direitos de, inclusive, pedir a falência do empresário (art. 161, § 4º).

No plano, podem estar abrangidas uma ou mais espécies de crédito, ou ainda grupos de credores da mesma natureza (art. 163, § 2º).

Ressalta-se que, após a distribuição do pedido de homologação, não será mais possível a desistência do plano por parte do credor, a não ser com a concordância expressa dos demais credores.

2.4. Dos requisitos para homologação do plano

Figueiredo (2010), Coelho (2009), dentre outros autores, dividem os requisitos para requerer a recuperação extrajudicial em subjetivos e objetivos.

31


Entendem-se como requisitos subjetivos aqueles que caracterizam a figura do empresário requerente. São eles (art. 48, art. 161):

1) Exercer regular atividade empresarial por período superior a dois anos; 2) Não tramitar pedido de recuperação judicial, ou ter obtido-a ou homologado plano de recuperação extrajudicial há menos de 2 anos. 3) Não estar falido, ou, se foi, terem sido extintas suas obrigações por sentença transitada em julgado. 4) Não ter prévia condenação por crime falimentar (empresário individual) ou ter como administrador ou controlador pessoa condenada por este crime (sociedade empresária).

Já os requisitos objetivos dizem respeito ao plano de recuperação extrajudicial. Elencam-se (art. 161, art. 163):

1) O plano não pode contemplar pagamento antecipado de dívidas. 2) O plano não pode favorecer credores alcançados por ele, em detrimento dos demais credores. Preza-se, aqui, por um tratamento paritário dos credores. 3) O plano só pode abranger os créditos que foram constituídos até a data do pedido de homologação. 4) Caso seja prevista a alienação, supressão ou substituição de garantia real como medida para recuperação, essa medida só poderá ser efetivada com a concordância do titular dessa garantia.

2.5. Do procedimento de homologação

O procedimento para homologação do plano de recuperação extrajudicial pode ser resumido da seguinte forma (FIGUEIREDO, 2010; MATOS, 2009; PACHECO, 2009; RESTIFFE, 2008):

1) O juiz, após receber o pedido de homologação, ordena a publicação de edital em órgão oficial ou jornal de circulação nacional ou nas localidades onde há a sede ou filiais do devedor, convocando os credores.

32


2) Os credores, então, terão o prazo de trinta dias para apresentar suas impugnações ao plano, apontando suas justificativas para tanto (não preenchimento do percentual mínimo de 3/5 para aprovação, prática de ato de falência, atos prejudiciais a credores, descumprimento dos requisitos ou qualquer outra exigência legal), e juntando a prova de seus créditos. 3) No mesmo prazo de trinta dias, o empresário deve comprovar que enviou carta a todos os credores domiciliados ou sediados no país, explicitando as condições e prazos. 4) Apresentadas impugnações, o devedor terá o prazo de cinco dias para se manifestar, sob pena de revelia caso não se manifeste. O procedimento segue na forma de jurisdição voluntária. 5) Após o prazo de cinco dias, tendo ou não o empresário se manifestado, o juiz decidirá sobre a impugnação, tendo mais cinco dias para apontar se o pedido cumpre as exigências legais e se a impugnação será ou não acatada.

Da sentença, caberá apelação (sem efeito suspensivo). A rejeição da homologação não obsta novo pedido do autor, preenchidos os requisitos não observados no pedido feito anteriormente.

Observe-se que, conforme dita o art. 161, § 6º, a sentença que homologa o plano de recuperação extrajudicial se constitui em título executivo judicial.

3. CONCLUSÃO

E

ntendida como uma forma de negociação particular entre o devedor e seus credores, a recuperação extrajudicial representa uma inovação jurídica trazida pela lei 11.101/2005, com fortes influências do modelo americano

“prepackaged chapter 11 plan”. Trata-se, portanto, de uma alternativa de devedores que, caso renegociem suas dívidas, apresentem possibilidade de evitarem a extinção ou falência de sua empresa.

Por tratar-se de um instituto para recuperação de empresas, são legitimados ativos os empresários individuais ou ainda as sociedades empresárias. São legitimados passivos os credores com créditos sujeitos à recuperação extrajudicial (ou seja,

33


excluem-se aqui os créditos trabalhistas, decorrentes de acidentes de trabalho, tributários, arrendamento mercantil, de credor fiduciário, dentre outros apontados no decorrer da pesquisa).

As negociações realizadas por meio da recuperação extrajudicial levam a elaboração de um plano, que deverá homologado pela autoridade judicial para que possa ser efetivado. Nesse ínterim, o credor que se sentir prejudicado pode buscar o cumprimento de seus direitos por meio de impugnação ao plano, alegando, de forma justificada, seus motivos.

Observa-se que, embora deva cumprir exigências legais, a recuperação extrajudicial se mostra uma alternativa mais célere e amigável para negociação entre devedor e credores quando comparada à recuperação judicial, permitindo às partes debaterem com maior liberdade sobre seus interesses.

REFERÊNCIAS ARAGOS, Rafael. Recuperação extrajudicial de empresas. Faculdades Integradas Antonio Eufrasio de Toledo – Faculdade de Direito de Presidente Prudente (Monografia). 2007.

FIGUEIREDO, Ivanildo. Recuperação extrajudicial. Faculdade de Direito do Recife. Apresentação em Power Point (color., 14 slides). 2010.

BIDVB. Recuperação Extrajudicial. S/d.

LEONARDI, Marcel. Empecilhos à utilização da recuperação extrajudicial. Jus Navigandi, Teresina, ano 12, n. 1407, 2007.

BRASIL. Lei 11.101, de 09 de fevereiro de 2005. Regula a recuperação judicial, a extrajudicial e a falência do empresário e da sociedade empresária. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_a to2004-2006/2005/lei/l11101.htm>. Acesso em: 08 maio 2014.

MACHADO, Rubens Approbato (coord.). Comentários à Nova Lei de Falência e Recuperação de Empresas. SP: Ed. Quartier Latin, 2005. MATOS, Daniel Oliveira. Recuperação extrajudicial de empresas. In: Âmbito Jurídico, Rio Grande, XIV, n. 92, 2011.

CERQUEIRA, Daniel da Silva Araujo. Da natureza contratual da recuperação de empresa – Uma análise sob a ótica da teoria dos jogos. In: Âmbito Jurídico, Rio Grande, XV, n. 96, 2012.

PACHECO, José da Silva. Processo de Recuperação Judicial, Extrajudicial e Falência. Rio de Janeiro: Forense, 2009.

COELHO, Fábio Ulhôa. Manual de Direito Comercial. Direito de Empresa. 21ª Ed. Saraiva: São Paulo, 2009.

34


In: Âmbito Jurídico, Rio Grande, XVI, n. 114, 2013.

RESTIFFE, Paulo Sérgio. Recuperação de Empresas. São Paulo: Manole, 2008.

SANTOS, Paulo Penalva. Brevíssima Notícia sobre a Recuperação Extrajudicial. Revista do Advogado – AASP, São Paulo, ano XXVIII, nº 96, 2008.

SANTOLINI, Ricardo Benevenuti. A recuperação extrajudicial e sua eficiência na sociedade brasileira.

CASTRO, A. E. D. Recuperação extrajudicial de empresas: uma alternativa para renegociação de dívidas. Revista Espaço Científico Livre, Duque de Caxias, v. 05, n. 03, p. 28-35, jun.-jul., 2015.

Recebido em: 11 maio 2014. Aprovado em: 02 jun. 2015.

35


Educação ambiental para o uso sustentável da biodiversidade – sugestão de projeto para o refúgio biológico Tatí Yupí – Hernandarias – Paraguai ENVIRONMENTAL EDUCATION FOR SUSTAINABLE USE OF BIODIVERSITY PROJECT SUGGESTED BIOLOGICAL REFUGE TATI YUP - HERNANDÁRIAS PARAGUAY

Alexandre João Gretters Mestre em Gestão Ambiental pela Universidad Nihon Gakko-AbraceBrasil Assunção, Paraguai E-mail: jgretes@yahoo.com.br Edson Carlos de Deus Castilho Mestre em Gestão Ambiental pela Universidad Nihon Gakko-AbraceBrasil Assunção, Paraguai E-mail: deuscastilho@hotmail.com Regina Célia Soares Mestre em Gestão Ambiental pela Universidad Nihon Gakko-AbraceBrasil Assunção, Paraguai E-mail: reseraos14@gmail.com.br Sérvulo José Magalhães Barros Mestre em Gestão Ambiental pela Universidad Nihon Gakko-AbraceBrasil Assunção, Paraguai E-mail: servulop@zipmail.com.br

GRETTERS, A. J. et al. Educação ambiental para o uso sustentável da biodiversidade – sugestão de projeto para o refúgio biológico Tatí Yupí – Hernandarias – Paraguai. Revista Espaço Científico Livre, Duque de Caxias, v. 05, n. 03, p. 36-48, jun.-jul., 2015.

36


RESUMO O presente artigo foi elaborado com vistas a apresentar, como foi realizada a elaboração de uma sugestão de projeto de educação ambiental, direcionado ao uso sustentável da biodiversidade, como requisito da disciplina de Educación Ambiental y Uso Sustentable de La Biodiversidad do Programa de PósGraduação Internacional da Universidad Nihon Gakko (Paraguai). Nele estão descritos os passos que foram realizados até culminar no projeto escrito, utilizando como referencia o Refúgio Biológico de Tatí Yupí, em Hernandárias, unidade de preservação da Itaipu Binacional/Paraguai. Estão inseridos conceitos e importância da educação ambiental, sustentabilidade e biodiversidade, temas centrais deste artigo. Reconheceu-se a região de aplicação do projeto por meio de consultas a internet e

visitação do local, onde foram levantadas informações que serviram de ponto de partida para elaboração do projeto em questão. O refúgio apresenta uma série de atividades voltadas à comunidade local e a turistas, atividades estas, principalmente ligadas a trilhas com uso de bicicleta, carro elétrico, carroças e trator. As atividades são acompanhadas por guias, funcionários da Itaipu/Paraguai, muito bem preparados, conhecedores das características locais, facilitando a compreensão. Foram levantadas informações sobre a flora e fauna local, sendo que a fauna foi observada no Zoológico do Centro Ambiental O grupo elaborou um projeto com sugestões de melhoria no que concerne a preservação da biodiversidade local, através de atividades lúdicas, oficinas e mini-cursos.

Palavras-chave: Educação ambiental. Sustentabilidade. Biodiversidade. Projeto Ambiental.

ABSTRACT This article was prepared with a view to presenting, as the elaboration of a suggestion of environmental education project was carried out, aimed at the sustainable use of biodiversity, as a requirement of the Environmental Educación y discipline Sustentable Use of La Biodiversidad the Post-graduate International Program the University Nihon Gakko (Paraguay). It describes the steps that have been performed culminating in the writing project, using as reference the Biological Refuge Tatí Yupí in Hernandárias, preservation unit of Itaipu / Paraguay. Are inserted concepts and importance of environmental education, sustainability and biodiversity, central themes of this article. Recognized the project application area through

consultation with the internet and visit the place where they were raised information that served as the starting point for preparing the project in question. The refuge has a number of activities aimed at the local community and tourists, these activities, mainly linked to trails with bicycle use, electric car, carts and tractor. The activities are accompanied by guides, Itaipu / Paraguay staff, very well prepared, knowledgeable of local characteristics, facilitating the understanding. Information about the local flora and fauna have been raised, and the fauna was observed in the Environmental Center Zoo The group prepared a project with improvement suggestions regarding the preservation of local biodiversity through play activities, workshops and short courses.

Keywords: Environmental education. Sustainability. Biodiversity. Environmental Design.

37


1. INTRODUÇÃO

A

Educação Ambiental, tão mencionada é um mecanismo de orientação,

informação e comunicação com a finalidade de preservar o meio ambiente, dando assim a sustentabilidade para as gerações futuras. Segundo Ministério

de Meio Ambiente (1999), através da lei nº 9795/1999, art. 1º: “entendem-se por educação ambiental, os processos por meio dos quais o indivíduo e a coletividade constroem valores sociais, conhecimentos, habilidades, atitudes e competências voltadas para a conservação do meio ambiente, bem de uso comum do povo, essencial à sadia qualidade de vida e sua sustentabilidade”.

A sustentabilidade está relacionada a ações que visem o desenvolvimento econômico e material sem agredir o meio ambiente, integrando-se questões sociais com respeito ao ser humano, questões econômica, energéticas e ambientais para que a qualidade de vida e a condição da vida humana não venham se deteriorar.

A biodiversidade se aplica ao conjunto constituído pela diversidade genética, diversidade específica e diversidade ecológica bem como suas interações. È essencial também para o ser humano. Como medida de prevenção contra a destruição da biodiversidade enfatiza-se a criação de parques, reservas, refúgios, jardins botânicos ajudando a conservar muitas espécies, reduzir a degradação dos habitats e a exploração exagerada da fauna e flora (CADERNO JOVEM CIENTISTA, 2006).

O Paraguai assim como o Brasil, faz parte da administração da Represa de Itaipu, geradora de energia para ambos os países, a qual de origem ao grande lago de Itaipu. Sua contrapartida ambiental e social em razão do impacto causado durante a construção da mesma foi à criação de áreas de conservação e proteção do bioma local, sendo que, em ambas as margens, brasileira e paraguaia, foram-se criando alguns Refúgios e Reservas.

Como matéria do modulo Educação Ambiental para o Uso Sustentável da Biodiversidade do Curso de Mestrado em Gestão Ambiental do Programa de PósGraduação da Universidade Nihon Gakko, foi realizada uma visita a um destes refúgios na margem paraguaia do Lago de Itaipu e a partir desta visita, procurou-se elaborar uma sugestão de Projeto de Educação Ambiental para Biodiversidade local.

38


Este artigo tem como objetivo mostrar a construção deste projeto a partir da visitação do Refúgio Biológico Tatí Yupi, no departamento de Alto Paraná, município de Hernandarias, no Paraguai.

2. MATERIAIS E MÉTODOS

A

construção de um Projeto de Educação Ambiental demanda de algumas

pesquisas, revisão de literatura, consultas e campo, principalmente quando diz respeito à conservação e a proteção da biodiversidade

2.1. Área de Estudo

2.1.1. Localização Geográfica da Área

O Refúgio Biológico Tatí Yupí, está distante da cidade de Hernandarias, cerca de 17 km indo em direção a Salto Del Guairá. As coordenadas geográficas da área são: 25º 36’ 71” de latitude sul e 54º 58’ 02” de longitude oeste (Figura 1). Possui uma área de 2.245 hectares entre a Floresta Atlântica do Interior Oriental e a própria área turística. Como um dos Refúgios Biológico, geridos pela Itaipu Binacional Paraguaia, apresenta uma série de atividades voltadas à visitação da comunidade local e visitantes estrangeiros, além de ser área de estudo para pesquisadores da própria instituição e externos, segundo informações da equipe que lá atendeu o grupo.

Figura 1 - Localização geográfica do refugio Biológico Tatí Yupí

Fonte: (CMG, 2015)

39


2.1.2. Caracterização Física da Área de Estudo

Em seus aspectos físicos a região do Refugio Biológico Tatí Yupí, em Hernadárias, apresenta um solo de origem basáltica, profundos, os chamados latossolos. Seu clima subtropical apresenta precipitações abundantes, sendo que a temperatura media anual varia de 21 a 22ºC. Umas das características desta área é a amplitude térmica diária alta. A umidade relativa local varia entre 70 a 80%, com ventos predominantes de noroeste e sudeste (GOBERNACIÓN ALTO PARANÁ, 2015).

Em seu aspecto vegetativo, a área esta inserida no bosque Atlântico de Interior Oriental do Paraguai, onde são encontradas áreas em regeneração, além de pequenos espaços de cerrado. As principais espécies são Cedro (Cedrus), Guatambu (Balfourodendron

riedelianum),

Pindó

(Syagrus

romanzoffiana),

Peroba

(Aspidosperma polyneuron) nomes locais, além de várias gramíneas. Sua fauna é rica contendo 39 espécies de mamíferos, 286 aves e 21 répteis, mostrando ser a área de grande diversidade faunística e florística (GOBERNACIÓN ALTO PARANÁ, 2015).

2.2. Pressupostos Teóricos

Os problemas que temos na atualidade, quando relacionamos com a questão ambiental, estão diretamente ligados ao processo produtivo humano. É a sociedade que se encontra em desarmonia, provocando assim um caos na natureza. Sempre esquecendo que esta natureza é importante para própria sobrevivência humana.

Silva (2014, p. 3), coloca bem apropriadamente que, Construímos uma sociedade de risco e somos obrigados a geri-la. Faz-se necessário tomar medidas que levem o ser humano a se afeiçoar a natureza, estabelecer respeito entre os seres vivos que existem no planeta e aprender a conviver com dignidade, procedendo a favor do bem, do bom-senso e de nosso compromisso com a vida.

Neste processo de “medidas” a serem tomadas para manutenção da natureza encontra-se na educação ambiental um instrumento para se estabelecer esta relação homem x meio da melhor forma possível.

40


Pensar em educação Ambiental é pensar em um método que de alguma forma vá resgatar ou resignificar valores que, de um modo geral atingem a sociedade, quando diz respeito à diversidade não só biológica, mas cultural também. Silva (op cit, p.4) vai definir Educação Ambiental como “é um ramo da educação cujo objetivo é a disseminação do conhecimento sobre o ambiente, a fim de ajudar à sua preservação e utilização sustentável dos seus recursos”.

A Educação Ambiental passa por um processo longo para poder se estabelecer como uma atividade educacional permanente. Das primeiras reuniões e ideias, do Clube de Roma (1968), a reunião de Estocolmo/72 como uma premissa mais que viável, a reunião de Tbilise/77 quando se estabelece os princípios da Educação Ambiental, a Rio/92, com a Agenda 21(IBAMA, 1996; MEC, 2000; SILVA, 2014).

Nestes longos anos de estruturação como disciplina formal e não formal muito se fala que a sociedade deve viver de uma forma sustentável, de equilíbrio com a natureza e que através da educação ambiental pode-se conseguir estabelecer esta relação. Mas é

importante

que

se

estabeleça

as

diferenças

de

“sustentabilidade”

e

“desenvolvimento sustentável” para se chegar a um efetivo processo de educação ambiental. Segundo Mikhailova (2004, p. 25-26), estes termos são assim diferenciados,

Uma sociedade sustentável é aquela que não coloca em risco os elementos do meio ambiente. Desenvolvimento sustentável é aquele que melhora a qualidade da vida do homem na Terra ao mesmo tempo em que respeita a capacidade de produção dos ecossistemas nos quais vivemos.

Levando em consideração estes aspectos levantados, a educação ambiental voltada para o uso sustentável da biodiversidade, é uma das formas de se conseguir uma consciência ecológica e proteger a fauna e a flora terrestre, uma vez que esta vem sendo destruída pela atividade antrópica, através de impactos diretos e indiretos (SILVA, 2009). A biodiversidade segundo Silva (2009, p. 1) pode ser definida como, “os ecossistemas terrestres, marinhos, e outros ecossistemas aquáticos, incluindo seus complexos e compreendendo a diversidade dentro de espécies, entre espécies e de ecossistemas”

41


O refugio biológico de Tatí Yupí em Hernandárias, Paraguai apresenta um excelente trabalho junto à comunidade local e aos visitantes. Por ser uma unidade pertencente à Itaipu Binacional, possui programas de educação ambiental, que atingem seu objetivo especifico. Um projeto de educação ambiental voltado à biodiversidade local traria para unidade mais destaque e complementaria as atividades já propostas.

Todo projeto nasce de uma ideia, buscando resolver algum problema, ou dar resposta a alguns questionamentos. Segundo a Secretaria de Meio Ambiente do Estado de São Paulo (2005, p. 7), um projeto: Para ser bem sucedido, deve ser bem elaborado. Isso significa conter o maior detalhamento possível das atividades propostas, de forma clara e organizada, para revelar aos interessados o que a instituição pretende fazer, por que deve fazer, e quais as possibilidades reais de obter os resultados esperados.

Segundo esta mesma Secretaria (op cit.p. 7) um projeto define-se como, Um empreendimento detalhado e planejado com clareza, organizado em um conjunto de atividades contínuas e interligadas a ser implantadas, voltadas a um objetivo de caráter ambiental, educativo, social, cultural, científico e/ou tecnológico. O projeto considera os mesmos elementos do programa, mas se acha em nível maior de especificidade, com prazo, verba e equipe bem definidos.

Um projeto de educação ambiental voltado à biodiversidade traz novas perspectivas para comunidade, para escolas, para turistas, uma vez que irá mostrar o que existe em biodiversidade, como cuidar destes elementos, sua importância para o ambiente. Isto fará com que os visitantes saiam sensibilizados com a causa.

2.3. Materiais e Métodos

A proposta de Projeto Ambiental foi construída a partir dos conteúdos explicitados em sala de aula, onde foram definidos conceitos de educação ambiental, sustentabilidade e biodiversidade.

42


2.3.1. Método

Para elaboração do Projeto foram levados em consideração os Princípios de Interpretação da Natureza proposto por Freeman Tilden (1957), pois estes princípios levam em consideração aspectos pertinentes aos processos de educação ambiental, tais como: tratar do todo em conjunto e não de partes isoladas; os temas devem estar inter-relacionados; a interpretação deve ser dirigida para públicos e interesses determinados: grupos de escolas, adultos em férias, etc.; a linguagem interpretativa adota os componentes fundamentais da comunicação.

2.3.2. Procedimentos Metodológicos

Para elaboração do projeto, como relatado anteriormente, iniciou-se com as atividades acadêmicas

com

discussões

pertinentes

ao

tema

(educação

ambiental,

sustentabilidade e biodiversidade), os quais geraram duas avaliações escritas. Após a realização das avaliações, direcionaram-se as atividades em como construir um projeto de educação ambiental, para tal, informou-se que seria feita uma visita de sensibilização ao Refugio Biológico Tatí Yupí, local este sendo parte do Complexo Itaipu Binacional, lado Paraguaio, o qual já havia sido agendado pela Universidade.

Iniciou-se então uma pesquisa durante as atividades de sala de aula para se obter informações sobre o local da visita, sua distancia da Cidade de Leste (Paraguai), acesso e demais informações.

O objetivo da visita foi conhecer o Refúgio, identificar as atividades, verificar a ênfase que é dada as atividades de educação ambiental, e se é privilegiada a questão da biodiversidade, para então estruturar o projeto escrito propriamente dito.

A visita ao refúgio é gratuita, mas para adentrar ao local é necessário se dirigir ao Centro de Visitantes de Itaipu/Paraguai, para retirada de permissão de visita, onde se obtém as normas vigentes no local. São duas permissões a do portão principal e a que deve ser entregue ao Centro de Visitantes do refúgio.

43


O grupo foi recepcionado pelos atendentes da Itaipu, responsáveis pelo guiamento. Todas estas informações foram sendo registradas, para posterior analise e aproveitamento na elaboração do projeto.

As atividades direcionadas aos visitantes (comunidade e turistas) são quatro, mas apenas três ficam disponíveis a cada visita: bicicleta, carro elétrico, carroça e trator, são as opções (Figuras 2, 3 e 4). Figura 2 - Carro elétrico

Fonte: (CMG, 2015) Figura 3 – Bicicletas

Fonte: (CMG, 2015) Figura 4 – Trator

Fonte: (CMG, 2015)

O Refúgio apresenta vários caminhos internos ou trilhas, nomeados com nomes guaranis (Figura 5).

44


Figura 5 – Trilhas Internas

Fonte: (CMG, 2015)

Estes caminhos internos são utilizados então para realização das trilhas, que na realidade são passeios lúdicos, onde são passadas algumas informações locais. O pessoal do Refúgio é bem preparado para as atividades propostas. Durante o trajeto pode-se observar a diversidade de flora e fauna, já que foram observadas famílias de macacos chamados ali de Capuchinho e no Brasil de Macaco Prego, e espécies vegetais como perobas, guatambus e outros (Figura 6). Figura 6 – Espécies vegetais presentes no Refúgio Biológico Tatí Yupí

Fonte: (CMG, 2015)

45


Questionaram-se os guias sobre a biodiversidade local, os quais responderam prontamente a todas as perguntas, indicando literatura, doando material sobre a região. A área e visitada anualmente por aproximadamente 24 mil pessoas, segundo a Asesoría

de

Comunicación

Social

División

de

Relaciones

Públicas

de

Itaipu/Paraguai.

Além destas atividades o local apresenta-se com um alojamento para 60 pessoas, mais quadra de vôlei e futebol, banheiros públicos e churrasqueiras para aqueles que desejam passar o dia, visto que a distancia do local para a Supercarretera, estrada principal, é relativamente longe e no local não há lanchonetes ou restaurantes.

Com todas as informações disponíveis da área, o grupo se encaminhou ao Centro Ambiental, da Itaipu/Paraguai, para obter mais informações principalmente da fauna já que o local tem um zoológico apenas com as espécies locais

Após estas visitas e de posse das informações necessárias, procurou-se elaborar um Projeto que se denominou “SUGESTÃO DE PROJETO DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL PARA O REFUGIO BIOLÓGICO TATÍ YUPÍ (UNIDADE AMBIENTAL DE ITAIPU) – HERNANDÁRIAS – PARAGUAI, onde foram discutidas ações que poderiam ser incorporadas ao cotidiano do refúgio quando da visitação da comunidade e de turistas.

Na elaboração do projeto foram sugeridas varias ações que contemplam a proteção da biodiversidade local, mostrando ao visitante a importância da preservação deste espaço, são oficinas, atividades lúdicas e mini-cursos que privilegiam o tema.

3. RESULTADOS E DISCUSSÕES

omo atividade acadêmica, a elaboração do projeto se mostrou extremamente

C

significativa, uma vez que, o grupo pode manipular as informações pertinentes ao Refúgio Biológico, visitá-lo, questionar sobre as características

locais, conhecer as atividades desenvolvidas pela Itaipu do lado Paraguaio, o que mostrou algumas diferenças (positivas) em relação ao lado Brasileiro.

46


Percebeu-se que a educação ambiental é uma ferramenta de conscientização, de mudança de postura diante das questões humanas em relação ao meio. A sustentabilidade não ocorre se não houver a participação de todos os envolvidos e a biodiversidade deve ser preservada para que as próximas gerações possam ter acesso a uma diversidade tão rica.

A área usada para elaboração da sugestão de Projeto de Educação Ambiental é perfeita para se trabalhar com a preservação da biodiversidade. A aplicação de atividades lúdicas com o visitante e turista, e a participação de escolas e universidades em oficinas e mini-cursos, trariam um enriquecimento a todos os envolvidos, se pudessem ser aplicados.

4. CONSIDERAÇÕES FINAIS

A

pesar de ser apenas uma sugestão de Projeto Ambiental, esta atividade desenvolvida a nível acadêmico, trouxe uma realidade não conhecida sobre a

atuação da Itaipu/Paraguai, em seu aspecto ambiental. Sugere-se que as pessoas ao se dirigirem ao Paraguai possam visitar estes locais de extrema beleza.

A preservação e o uso sustentável da biodiversidade tanto animal quanto vegetal devem ser realizados a partir de estudos e pesquisas sérias, que tenham como foco a não destruição de ecossistemas, muitas vezes frágeis a visitação humana.

Para os locais onde já são feitas as visitações, a necessidade de um manejo mais condizente com a área é preciso. Educar a comunidade e informar o turista pode trazer resultados muito positivos as áreas em questão.

REFERÊNCIAS AMBIENTE, São Paulo (Estado) Secretaria de Meio. Gestão de Unidades de Conservação e Educação Ambiental. São Paulo: Secretaria de Meio Ambiente, 2008. 24 p.

CADERNO Prêmio Jovem Cientista. Gestão Sustentável da Biodiversidade: Desafio do Milenio. Rio de Janeiro: Fundação Roberto Marinho, 2006. 105 p.

47


IBAMA. 1996. Diretrizes para a Implementação do PRONEA. Série Meio Ambiente em Debate 09. Brasília: IBAMA.

Educação Ambiental. Manual para Elaboração, Administração e Avaliação de Projetos Socioambientais / Secretaria de Estado do Meio Ambiente, Coordenadoria de Planejamento Ambiental Estratégico e Educação Ambiental. São Paulo: SMA / CPLEA, 2005. Disponível em: www.ecoar.org.br/web/files/files/Manual _para_Elaboracao_Administracao_e_A valiacao_de_Projetos_Socioambientais .pdf. Acessado em: 29 jan. 2015.

MEC, 2000. Política Nacional De Educação Ambiental. Coordenação Geral de Educação Ambiental. Texto elaborado para Programa Salto para o Futuro – TV Escola. MIKHAILOVA, Irina. Sustentabilidade: Evolução dos Conceitos Teóricos e os Problemas da Mensuração Prática. Revista Economia e Desenvolvimento, n° 16, 2004. Disponível em: <http://w3.ufsm.br/depcie/arquivos/artig o/ii_sustentabilidade.pdf>. Acessado em: 27/01/2015.

SILVA, Anne Caroline de Lima. Biodiversidade e Educação Ambiental: Desenvolvendo a Consciência Ecológica. Disponível em: <http://www.eventosufrpe.com.br/jepex 2009/cd/resumos/r0823-2.pdf>. Acesso em: 26 jan. 2015.

PARANÁ, Gobernación Alto. Distrito de Hernandárias. 2014. Disponível em: <http://www.altoparana.gov.py/v2/index .php/hernandarias?start=1>. Acesso em: 26 jan. 2015.

SILVA, Danise Guimarães da. A importância da educação ambiental para a sustentabilidade. Faculdade Estadual de Educação, Ciências e Letras de Paranavaí. Trabalho de Conclusão de Curso. Paranavai, 2014.

SÃO PAULO (Estado). Secretaria do Meio Ambiente. Coordenadoria de Planejamento Ambiental Estratégico e

GRETTERS, A. J. et al. Educação ambiental para o uso sustentável da biodiversidade – sugestão de projeto para o refúgio biológico Tatí Yupí – Hernandarias – Paraguai. Revista Espaço Científico Livre, Duque de Caxias, v. 05, n. 03, p. 36-48, jun.-jul., 2015.

Recebido em: 24 maio 2015. Aprovado em: 04 jun. 2015.

48


Estudo da ocorrência de fungos em revestimentos de argamassa da UFRB STUDY OF THE OCCURRENCE OF FUNGI IN THE COATING OF MORTAR UFRB

Francisco Gabriel Santos Silva Professor Assistente/Centro de Ciências Exatas e Tecnológicas/UFRB Cruz das Almas, BA E-mail: neam.ufrb@gmail.com Milena Borges dos Santos Cerqueira Engenheira Civil/Centro de Ciências Exatas e Tecnológicas/UFRB Cruz das Almas, BA E-mail: milena.bsc@gmail.com José Humberto Teixeira Santos Professor Assistente/Centro de Ciências Exatas e Tecnológicas/UFRB Cruz das Almas, BA E-mail: jhtsantos@ufrb.edu.br Rene Medeiros de Souza Professor Assistente/Centro de Ciências Exatas e Tecnológicas/UFRB Cruz das Almas, BA E-mail: engsouza@gmail.com

SILVA, F. G. S. et al. Estudo da ocorrência de fungos em revestimentos de argamassa da UFRB. Revista Espaço Científico Livre, Duque de Caxias, v. 05, n. 03, p. 49-61, jun.-jul., 2015.

49


RESUMO O presente trabalho apresenta um estudo sobre a ocorrência de fungos em revestimentos de argamassa da UFRB submetidos à patologia de umidade. Foi realizado um levantamento das patologias de umidade nos quatro campi da universidade, que se divide entre módulos construtivos novos e antigos com mais de 60 anos. Em todas as construções estudadas foram detectadas patologias de diversos tipos e causas, porém os problemas decorrentes da umidade foram frequentes e despertaram preocupação devido ao seu poder de aceleração da

deterioração das construções, além de possível comprometimento da saúde dos usuários. Nas paredes em que a patologia de umidade ocorreu, foi realizado o mapeamento e recolhimento de amostras de revestimentos, as amostras foram submetidas à análise microbiológica, e foram identificados 4 tipos de fungos patogênicos: Clasdosporium cladosporioides (Fresen) de Vries, Aspergillus niger Van Tieghem, Aspergillus flavus Linnk ex Gray e Acremoniu kiliense Grutz.

Palavras-chave: Patologia. Umidade. Microbiologia.

ABSTRACT This paper presents a study on the occurrence of fungi in coatings of mortar UFRB submitted to pathology moisture. A survey of pathologies of moisture in the four campuses of the university, which is divided between old and new construction modules with more than 60 years. In all constructions studied were detected pathologies of various types and causes, but the problems arising from humidity were frequent and aroused concern because of its power to accelerate the deterioration of

buildings, and possibly compromising the health of users. Walls in the pathology of moisture has occurred, mapping was performed and collect samples of coating, the samples were subjected to microbiological analysis and identified four types of pathogenic fungi: Clasdosporium cladosporioides (Fresen) de Vries, Aspergillus niger Van Tieghem, Aspergillus flavus Linnk ex Gray e Acremoniu kiliense Grutz.

Keywords: Pathology. Moisture. Microbiology.

50


1. INTRODUÇÃO

onforme Perez (1985) apud Souza (2008), “a umidade nas construções

C

representa um dos problemas mais difíceis de serem resolvidos dentro das ciências da construção civil”. Pois, as causas das manifestações patológicas

decorrentes dela podem ser várias, além de gerar custos altos de manutenção e causar um aspecto de rápida deterioração da construção, causando desconforto aos usuários.

O surgimento frequente de problemas ocasionados por umidade pode ser decorrente da adoção de técnicas e detalhes construtivos inapropriados, novos materiais empregados, mão-de-obra não qualificada, dentre outros fatores que colaboram para a caracterização da má qualidade das construções.

Nesse contexto, de constantes patologias nas estruturas, surgiu a cultura de realizar manutenções preventivas e corretivas e investir em novas técnicas para a preservação do desempenho necessário. Os defeitos decorrentes da penetração indevida de água nas construções podem gerar problemas graves e de difíceis soluções, tais como: perda funcional da edificação, insalubridade do ambiente; danos aos bens materiais existentes no ambiente, além de gastos financeiros com correções não previstos.

Os defeitos relacionados à umidade podem se manifestar em diversos elementos das edificações, tais como: alvenarias, pisos, lajes, pilares, fachadas, dentre outros. Sendo que, na maioria dos casos, eles não estão relacionados a uma única causa. Silva (2006) afirma que “os detalhes construtivos são elementos de fundamental importância no desempenho do revestimento de fachada, pois contribuem de forma decisiva no comportamento da mesma”. Assim como, as propriedades dos materiais empregados na superfície (tais como absorção, textura e cor), e características arquitetônicas.

O objetivo deste trabalho é identificar a existência de fungos em revestimentos de argamassa submetidos à patologia de umidade, utilizando para isso análises microbiológicas.

51


2. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA

A

s formas de manifestações das umidades nas construções podem ser classificadas, conforme HENRIQUES (1994) em: • Umidade de construção; umidade do terreno; umidade de precipitação; umidade devido a fenômenos

de higroscopicidade; umidade de condensação; umidade devido a causas fortuitas.

2.1. Manchamento de bolor

Segundo Alucci et al. (1988) apud Antunes (2010): Nas edificações, os fungos promovem a decomposição de diferentes tipos de componentes, notadamente dos revestimentos, ou de material orgânico sobre estes depositados. Para tanto, secretam enzimas que quebram moléculas orgânicas complexas até compostos mais simples, que são assimilados e utilizados no seu desenvolvimento. O bolor se apresenta com coloração escura normalmente, preta, marrom ou verde.

A mesma autora comenta que um ambiente com umidades relativas do ar acima de 75% e temperatura variando entre 10°C e 35°C torna a edificação vulnerável à proliferação de microrganismos responsáveis pelo aparecimento de bolor. Sendo assim, o município de Cruz das Almas (BA), com umidade relativa do ar de aproximadamente 80% e temperatura média anual de 24,5° favorece o aparecimento dessa patologia.

Terra (2001) complementa que a presença de umidade aumenta expressivamente a aderência da poeira atmosférica sobre os paramentos. E que além da umidade, os fungos necessitam, para o seu desenvolvimento, da presença de sais minerais, geralmente existentes nos materiais de construção.

O surgimento de bolor nas platibandas é frequente, já que são elementos constantemente expostos à umidade e à variação térmica. Por isso estão sujeitos às manifestações de trincas que contribuem para o surgimento de manchas ao longo de sua extensão. Tornando-se evidente, o dano ocorrido devido a não utilização de chapins considerado importante para tal situação, já que propõe o devido escoamento

52


da água de chuva.

2.2. Eflorescência

A ocorrência de eflorescência na estrutura se deve à combinação da existência de água, sais solúveis, exposições da superfície da estrutura ao meio ambiente, pressão hidrostática, além da porosidade dos materiais empregados na construção. Tal patologia é percebida devido ao surgimento de manchas esbranquiçadas na superfície da parede.

Os sais solúveis são dissolvidos e conduzidos até a superfície por difusão e evaporação, por meio da ligação entre os poros existentes nos materiais que constituem a parede. Tais sais podem estar presentes na areia, no concreto, na argamassa, dentre outros. E ao chegar à superfície, que se encontra úmida devido à exposição às chuvas e a própria umidade dos componentes da estrutura, Cerqueira et al. (2011) comentam os sais solúveis como o hidróxido de cálcio reage com o dióxido de carbono existente no ar, e forma-se o carbonato de cálcio que se deposita na superfície como um pó de coloração branca.

A eflorescência pode aparecer tanto em estruturas já prontas para a utilização do usuário se desenvolvendo logo no início da sua vida útil, quanto numa obra que ainda está em processo construtivo. De acordo com Xavier (2010), a eflorescência “normalmente não causa danos maiores do que o mau aspecto resultante, mas há casos em que seus sais constituintes podem ser agressivos e causar degradação profunda”.

Antunes (2010) comenta que a manutenção corretiva de uma superfície afetada pela eflorescência é realizada por meio da remoção dos depósitos salinos nas áreas atingidas, através de uma simples lavagem da fachada com água, e caso necessário a utilização de outro componente devido à grande aderência da eflorescência, é necessária a precaução de não utilizar ácido muriático, pois possivelmente irá atingir a armadura existente nos elementos estruturais e formar um composto químico extremamente corrosivo.

53


No caso das fachadas pintadas é provável que após a remoção das manchas brancas de hidróxido de cálcio, elas tornem a aparecer depois de algum tempo, logo, torna-se necessário utilizar um selador eficiente ou então realizar a remoção do reboco atacado.

2.3. Infiltração

Antunes (2010) comenta que os problemas de infiltração geralmente são ocasionados pela percolação da água de chuva do exterior da parede para o seu interior produzindo manchas na face interna. A porosidade do material empregado na construção, seu coeficiente de absorção e o aparecimento de trincas e fissuras colaboram para tal patologia.

Para Antunes (2004) apud Righi (2009), é extremamente necessário um projeto de impermeabilização, pois reduz consideravelmente a ocorrência de problemas patológicos nas estruturas, permitindo assim o controle da execução. Caso contrário, os gastos com reformas serão altos e será necessário um especialista em impermeabilização para determinar a solução mais eficaz.

Vale ressaltar a importância da análise do local que será aplicado o material de impermeabilização para fazer a escolha apropriada. Levando em consideração a exposição do local, o comportamento da estrutura e a presença da água. Além de ter um profissional qualificado para fazer a aplicação devida desse material e garantir a estanqueidade prevista.

É necessário o levantamento de mais subsídios, investigação na laje, para se diagnosticar o ponto de infiltração na laje para assim se estabelecer o procedimento terapêutico de correção adequado.

2.4. Empolamento da pintura

Segundo Thomaz (1989), “a água presente no solo poderá ascender por capilaridade

54


da base da construção, desde que os diâmetros dos poros capilares e o nível do lençol d’água assim o permitam”. E a parede que não suporta esse mecanismo típico de umidade ascendente, apresenta sintomas de empolamento da pintura.

O empolamento da pintura aplicada à superfície ocorre frequentemente nos acabamentos de fachadas (principalmente aqueles compostos por material poroso) construídos em locais de direto contato com o terreno consideravelmente úmido e sem a execução de impermeabilização.

A causa do empolamento na base da parede apresentada é devido ao contato direto entre a parede e as gramas, proporcionando o transporte da umidade por capilaridade, que provavelmente não foi interferida por um corte hídrico e não passou pelo processo de impermeabilização, acelerando o dano e deixando-a, portanto, suscetível ao empolamento e breve descascamento da mesma.

Após o devido tratamento, recomenda-se que a pintura seja realizada após todas as etapas de correção e prevenção, pois, segundo Canovas (1994), “a umidade superficial pode reduzir a aderência de muitas pinturas e, portanto, é conveniente que as superfícies estejam secas” e desta forma assegurar a sua durabilidade.

3. MATERIAIS E MÉTODOS

O

trabalho experimental foi realizado através de método de microbiologia

básica segundo modelo adotado por SHIRAKAWA et al. (1995), que inclui no seu procedimento as etapas de coleta, transporte, semeadura,

isolamento e identificação dos microrganismos.

Os fragmentos dos revestimentos foram extraídos nas paredes onde se encontrou manchamentos de umidade, o material coletado foi colocado em recipiente esterilizado e analisado no laboratório de microbiologia da Universidade Estadual de Feira de Santana (UEFS). Os locais de coleta foram nos campus da UFRB nas cidades de Amargosa, Cruz das Almas e Santo Antônio de Jesus, e são mostradas nas Figuras 1, 2, 3 4, e 5.

55


Figura 1 – Manifestação patológica de umidade na parede do corredor do prédio de gabinetes de professores da UFRB - campus de Santo Antônio de Jesus/BA

Figura 2 – Manifestação patológica de umidade na parede da sala de aula da UFRB – Campus de Santo Antônio de Jesus/BA

56


Figura 3 - Manifestação patológica de umidade na parede do corredor das salas de aula UFRB – Campus de Amargosa/BA

Figura 4 - Manifestação patológica de umidade na parede da sala de aula da UFRB – Campus de Amargosa/BA

57


Figura 5 - Manifestação patológica de umidade na parede da biblioteca central da UFRB – Campus de Cruz das Almas/BA

Foi realizado o processo de semeadura nas amostras coletadas, que é definida como a maneira de inoculação da amostra em um meio de cultura adequado para que o microrganismo atinja seu crescimento, Neste estudo, foi realizada a semeadura por meio de cultura sólido não seletivo do tipo Sabouraud Dextrose, após isso, foi realizdo o isolamento das colônias de fungos. A identificação dos fungos em nível de gênero foi realizada após a cultura pura, sendo feita uma análise microscópica de uma cultura crescida sobre um pequeno pedaço de meio sólido (Sabouraud Dextrose) colocado sobre uma lâmina de vidro e abaixo de uma lamínula. Este método é chamado de microcultivo e é utilizado para identificar o fungo em nível de gênero, e foi realizado sem repetições. O corpo de frutificação do fungo fixa na superfície da lamínula depois de 10 dias de incubação à temperatura de 25º C a 28º C, sendo essa lamínula retirada e depositada em uma nova lâmina com uma gota de corante (lactofenol - azul de algodão) e a sua identificação.

58


4. RESULTADOS E DISCUSSÕES

T

odas as estruturas mapeadas da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia apresentaram casos de manifestações patológicas de umidade. Sendo detectadas como principais causas, a inexistência ou ineficiência da

impermeabilização, falta de manutenção preventiva e corretiva, o que acaba por agravar o quadro, utilização de materiais inadequados, pré-existência de outras patologias e problemas referentes ao projeto arquitetônico.

A análise microbiológica identificou 4 tipos de fungos filamentosos em todas as amostras coletadas, a seguir são apresentados e descritos cada um deles.

a) Clasdosporium cladosporioides (Fresen) de Vries, 1952. Descrição: Espécie extremamente cosmopolita, frequentemente isolada do solo, ar, material vegetal, tecidos, plásticos, revestimentos, derivados de petróleo. Envolvida com infecção humana subcutânea.

b) Aspergillus niger Van Tieghem, 1867 Descrição: Espécie encontrada em toda parte do mundo, frequentemente isolada do solo, ar, material vegetal, alimento. Fungo oportunista, envolvido com infecção do ouvido (otomicoses) e pulmonar alérgica.

c) Aspergillus flavus Linnk ex Gray, 1821 Descrição: Espécie cosmopolita, frequentemente isolada do solo, ar, material vegetal. Fungo oportunista, envolvido com infecção pulmonar alérgica.

d) Acremoniu kiliense Grutz, 1925 Descrição: Espécie isolada no solo, nos esgotos, na vegetação e nos alimentos. Dissemina-se no ar. Tem sido também, envolvida com infecções cutâneas e sistêmicas nos seres humanos.

Foi verificado que os fungos encontrados nas amostras não afetam apenas a estrutura das construções analisadas, mas também é prejudicial à saúde dos seus usuários, sendo sujeitos principalmente às doenças alérgico-respiratórias. Sendo recomendado, portanto, realizações de manutenções preventivas e corretivas, para tornar a construção durável e satisfazer as necessidades daqueles que a utilizam.

59


Problemas referentes à umidade devem ter uma atenção especial já que o contato direto dos seres humanos com sua manifestação podem causar sérios riscos à saúde, podendo em alguns casos serem irreparáveis.

5. CONCLUSÃO

A

análise microbiológica realizada permitiu identificar 4 famílias de fungos

filamentosos: Clasdosporium cladosporioides (Fresen) de Vries, Aspergillus niger Van Tieghem, Aspergillus flavus Linnk ex Gray e Acremoniu kiliense

Grutz. As características patogênicas associadas a estes fungos indicam que é necessário tomar medidas preventivas relacionadas à sua eliminação, por meio das ações corretivas das patologias de umidade encontradas.

REFERÊNCIAS ANTUNES, G. R. (2010). Estudo de Manifestações Patológicas em Revestimentos de Fachada em Brasília – Sistematização da Incidência de Casos. Dissertação de Mestrado em Estruturas e Construção Civil, Publicação E.DM-001A/10, Departamento de Engenharia Civil e Ambiental, Universidade de Brasília, Brasília, DF, 178p.

HENRIQUES, F. M. A. Umidade em paredes. Laboratório Nacional de Engenharia Civil, 1994. SHIRAKAWA, M. A.; MONTEIRO, M. B. B.; SELMO, S. M. S.; CINCOTTO, M. A. Identificação de fungos em revestimentos de argamassa com bolor evidente. In: SIMPÓSIO BRASILEIRO DE TECNOLOGIA DAS ARGAMASSAS, 1., 1995, Goiânia. Anais... Goiânia: UFG , 1995. p. 402410.

CANOVAS, M. F. Patologia y Terapeutica Del Hormigon Armado. Madrid, Colegio de Ingenieros de Caminos, Canales y Puertos, Servicio de Publicaciones, Colección Escuelas, 3ª edição atualizada, 1994.

SILVA, F. G. S. Proposta de Metodologias Experimentais Auxiliares à Especificação e Controle das Propriedades Físicomecânicas dos Revestimentos em Argamassa. 2006. 266p. Dissertação (Mestrado) – Programa de PósGraduação em Estruturas e Construção Civil, Universidade de Brasília, 2006.

CERQUEIRA, M. B. dos S.; PAES, F. P.; SANTANA, D. da S.; SANTANA, V. M. de; SILVA, F. G. S. Mapeamento e avaliação de manifestações patológicas nas construções e estruturas da UFRB / Campus de Cruz das Almas. Encontro Latino Americano de Iniciação Científica, 2011.

SOUZA, M. F. Patologias ocasionadas pela umidade nas edificações. Monografia (Especialista em Construção Civil), Escola de

60


THOMAZ, E. Trincas em edifícios: causas, prevenção e recuperação. 1 ed. São Paulo: PINI/EPUSP/IPT, 1989.

Engenharia, Universidade Federal de Minas Gerais, Belo Horizonte, 2008. TERRA, R. C. Levantamento de manifestações patológicas em revestimentos de fachadas das edificações da cidade de Pelotas. Dissertação de Mestrado, Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, 2001.

XAVIER, J. P. M. (2010). Influência de Projetos e Detalhes Arquitetônicos em Patologias de Estruturas: Estudos de Caso. Dissertação de Mestrado em Estruturas e Construção Civil, Publicação E.DM-007A/10, Departamento de Engenharia Civil e Ambiental, Universidade de Brasília, DF, 155p.

SILVA, F. G. S. et al. Estudo da ocorrência de fungos em revestimentos de argamassa da UFRB. Revista Espaço Científico Livre, Duque de Caxias, v. 05, n. 03, p. 49-61, jun.-jul., 2015.

Recebido em: 16 abr. 2015. Aprovado em: 16 jun. 2015.

61


Normalização de bancos de dados: uma análise dos benefícios utilizando o Sistema Gerenciador de Banco de Dados (SGBD) SQL Server 2010 Express DATABASE STANDARDS: AN ANALYSIS OF BENEFITS USING THE SYSTEM DATABASE MANAGER (DBMS) SQL SERVER 2010 EXPRESS

Janaide Nogueira de Sousa Ximenes Bacharel em Sistemas de Informação. Tianguá, CE. E-mail: janaide@hotmail.com Rhyan Ximenes de Brito Bacharel em Ciências da Computação. Tianguá, CE. E-mail: rxbrito@gmail.com Fábio José Gomes de Sousa Bacharel em Ciências da Computação. Tianguá, CE. E-mail: prof.fabiojose@gmail.com

XIMENES, J. N. de S.; BRITO, R. X. de; SOUSA, F. J. G. de. Normalização de bancos de dados: uma análise dos benefícios utilizando o Sistema Gerenciador de Banco de Dados (SGBD) SQL Server 2010 Express. Revista Espaço Científico Livre, Duque de Caxias, v. 05, n. 03, p. 62-79, jun.-jul., 2015.

62


RESUMO Dada à importância dos SGBD´s, ou seja, Sistemas Gerenciadores de Banco de Dados utilizados nos processos de automação para o armazenamento de dados, deve-se salientar que existem algumas técnicas que garantem qualidade nos softwares a serem desenvolvidos configurando-se como elementos de grande importância. Dentro desse enfoque o presente trabalho visa analisar as vantagens práticas da normalização de bancos de dados, bem como as características necessárias para que um projeto possa atingir um determinado nível

de qualidade. Nesse contexto deve-se salientar que as formas normais são regras utilizadas em bancos de dados, de forma encadeada para assegurar que a normalização seja feita gradativamente de modo a atingir vários aspectos para a devida utilização dos operadores da teoria de conjuntos, sob os quais suas regras estão fundamentadas. Na normalização é substituído gradativamente um conjunto de entidades e relacionamentos por outros, os quais se apresentam sem anomalias que poderiam originar problemas.

Palavras-chave: Normalização. Banco de Dados. Armazenamento. Dados. Sistemas.

ABSTRACT Given the importance of SGBD's, ie Database Systems Managers used in process automation for data storage, it should be noted that there are some techniques that guarantee quality in the software to be developed configured as elements of great importance. Under this approach the present work analyzes the practical advantages of standardization databases, as well as the characteristics necessary for a project to achieve a certain

level of quality. In this context it should be noted that the normal forms are rules used in databases, in a pipeline fashion to ensure that standardization is gradually made to achieve various aspects for the proper use of set theory operators, under which their rules are based. In standardization is gradually replaced a set of entities and relationships by others, which are imported without the anomalies that could cause problems.

Keywords: Normalization. Database. Storage. Data. Systems.

63


1. INTRODUÇÃO

A

utilização de sistemas computadorizados elevou consideravelmente a

quantidade das informações que as companhias possuem. Dados estes que vão desde informações básicas como histórico de compras até informações

mais sigilosas como dados bancários ou informações sobre clientes e funcionários.

Para manipular e armazenar esta imensa quantidade de informações faz-se necessário à utilização de um sistema gerenciador de banco de dados que possua a capacidade de desempenhar suas funções sem perda de desempenho, conseguindo assim o armazenamento de uma grande quantidade de dados sem inconsistências. Nesse contexto fica evidente a necessidade da utilização da modelagem de dados obedecendo a normas como as formas de normalização existentes.

Vale ressaltar que a normalização de tabelas é uma ação reguladora, onde todos os formatos são unificados, mostrando-se de suma importância e oferecendo muitas vantagens, entre elas estão à redução da duplicação de dados, isto é, assegura que cada dado seja guardado apenas uma vez, agrupando-os logicamente, facilitando a manutenção do sistema, garantindo a integridade referencial dos dados, evitando que uma tabela perca a conexão com outras.

2. BANCO DE DADOS

s Bancos de Dados estão em situações corriqueiras, diariamente podem-se

O

mencionar vários exemplos, desde um cadastro em uma loja de comércio eletrônico ou até mesmo uma anotação de um número de um amigo no

celular.

De acordo com Elmasri e Navathe (2010, p.3), “um Banco de Dados é uma coleção de dados relacionados”, nesse sentido Korth e Silberschatz (1995, p.26) afirmam que banco de dados ”é uma coleção de dados inter-relacionados, representando informações sobre um domínio específico”.

64


Sobre esse aspecto vale salientar que Bancos de Dados podem ser entendidos como coleções de dados armazenados para alguma finalidade.

Nesse contexto fica evidente que dado é uma abstração que representa algo, podendo ser usado de diferentes formas, já uma informação é a identificação significativa dos dados e a correlação entre eles, pode-se dizer que informação é um conjunto de fatos organizados de tal forma que obtém um valor adicional além do valor do fato em si, ou seja, informação é o resultado do tratamento dos dados.

Os dados possuem pouco valor, mas quando são classificados, armazenados e relacionados entre si, eles permitem a obtenção das informações, estas apresentam significados, intencionalidades e aspectos que as diferenciam dos dados.

Nesse sentido vale ressaltar que as informações são obtidas a partir da relação entre os dados.

A tabela abaixo exemplifica essa distinção entre esses dois elementos básicos dentro do enfoque de banco de dados. Tabela 1 – Tabela Clientes

idCliente

nomeCliente

endCliente

cidadeCliente

ufCliente

00001

Joseph de Sousa

Rua 12 de junho

Aiuaba

CE

00002

Adelaide de Lima

Rua 25 de Março

São Paulo

SP

00003

Maria de Sousa

Rua Rita de Cássia

Tianguá

CE

00004

Paulo de Tarsso

Rua Clarice de Lima

Sobradinho

MG

00005

Reginaldo Cavalcante

Praça

7

de Piripiri

PI

setembro Fonte: (Elaboração própria, 2014)

Vê-se, por exemplo, Aiuaba é uma cidade, porém não remete nenhum tipo de informação, contudo se relacionada a outro dado terá como resultado uma informação, como por exemplo, qual o nome do cliente residente na cidade de Aiuaba no estado Ceará, terá como resposta uma informação que será Joseph de Sousa.

65


2.1. Abstração de Dados

Segundo Teorey et al. (2014, p.20), ”a ideia básica é retirar os detalhes e reter exatamente o máximo da complexidade da vida real quando for exigido para a tarefa em mãos”. Com isso, podemos afirmar que a abstração é a capacidade de concentrarse nas características essenciais de um contexto qualquer que seja.

Segundo (KORTH E SILBERSCHATZ, 1995) em Banco de Dados, a abstração possui três níveis, também conhecidos como arquitetura de bancos de dados: 

Nível Físico ou Esquema Interno: É o nível mais baixo de abstração, nesse

nível é definido realmente de que forma estão armazenados os dados; 

Nível Lógico ou Esquema Conceitual: Nesse nível é definido quais dados

estão armazenados e qual o relacionamento entre eles; 

Nível Externo ou Esquema de Visão: São as partes do banco de dados que o

usuário tem acesso conforme as necessidades de sua função.

Vale ressaltar que a abstração é algo de suma importância, pois como visto trata-se da habilidade de concentrar-se nos aspectos essenciais de um contexto qualquer, concentrando-se nos aspectos mais essenciais.

Dentro dessa perspectiva torna-se importante a compreensão do conceito de abstração, que nesse contexto surgi como a “[..] capacidade de isolar os aspectos que sejam importantes a um determinado propósito e suprimir (descartar sem dó nem piedade) os que não forem”. (ANSELMO, 2005, p.62, grifo do autor). Machado (2008) afirma que a abstração é, “um processo mental que usamos quando selecionamos várias características e propriedades de um conjunto de objetos ou fatos e excluímos outras que não são relevantes em um contexto.”

66


3. SISTEMAS DE BANCO DE DADOS

onforme no ensina (ELMASRI; NAVATHE, 2010, p.34), “os sistemas de

C

bancos de dados devem fornecer funcionalidades para execução de atualizações e consultas eficientes.”

Ante o exposto fica evidente que um sistema de banco de dados é composto por banco de dados juntamente com um software de interface assim como de regras de negócio,

que

envolverão

uma

coleção

de

informações

envolvendo

quatro

componentes: 

Dados que são mantidos num único banco de dados ou divididos em diversos bancos de dados distintos;

Software representado pelo gerenciador de sistema de banco de dados, juntamente com as aplicações desenvolvidas para um propósito específico.

Hardware que são as unidades de memória secundária onde residem os bancos de dados juntamente com os dispositivos de E/S, ou seja, entrada e saída.

Usuários existem basicamente três tipos, programador de aplicações, que desenvolvem os programas que operam sobre o banco de dados. Administrador de banco de dados que são responsáveis pelos bancos de dados, pela definição, manutenção, controle de autorização, estrutura de armazenamento e métodos de acesso, por fim os usuários finais, quem realmente irão interagir como o sistema.

4. SISTEMA DE GERENCIAMENTO DE BANCO DE DADOS (SGBD)

U

m SGBD(Sistema de Gerenciamento de Banco de Dados) é uma coleção de programas que permitem aos usuários determinarem, construírem e manipularem Bancos de Dados para as mais diversas aplicações. O SGBD

auxilia o usuário na manipulação dos dados no banco de dados. Como os arquivos são salvos em “módulos” o único modo de acessá-los é pelo Sistema Gerenciador de

67


Banco de Dados, o mesmo possui algumas funções como: (KORTH; SILBERSCHATZ, 1995): 

Controle de Redundância: É o armazenamento de uma mesma informação em locais diferentes, o que pode ocasionar sérios problemas como, o aumento do espaço necessário para o armazenamento dos dados, aumento do esforço computacional para realizar a atualização destes dados devido ao volume dos mesmos, porém o problema mais sério seria o fato dos dados estarem salvos em locais distintos com valores diferentes, não garantindo a integridade da informação.

Controle de Acesso: Quando vários usuários do sistema compartilham dados, é necessário que alguns usuários não tenham autorização para acessar alguns tipos de dados, como por exemplo, dados financeiros.

Controle de Transações: O controle de transações deve garantir que a base de dados esteja consistente antes e depois de uma transação, sendo assim se a transação iniciada não for concluída com sucesso toda ela é desfeita.

Independência de Dados: É a capacidade de alterar a definição dos esquemas em um determinado nível, sem que seja afetado o esquema do nível superior.

Restauração dos Dados e “Backup”: Um Sistema Gerenciador de Banco de Dados deve fornecer recursos para recuperação caso ocorra alguma falhas.

5. TIPOS DE SISTEMAS GERENCIADORES DE BANCOS DE DADOS

A

tualmente existem vários sistemas de gerenciamento de bancos de dados, tanto de plataformas livres quanto de proprietárias, como por exemplo:

5.1. MYSQL:

Segundo Moraz (2005, p.113) ”O MySQL é um sistema gerenciador de banco de dados relativamente simples, apesar de contar com recursos poderosos”, o MySQL é muito utilizado atualmente, foi desenvolvido em código aberto e funciona num grande número de sistemas operacionais.

68


5.2. POSTGRE:

É um sistema gerenciador de banco de dados objeto relacional (SGBDOR), foi o primeiro em muitos conceitos objeto-relacional que agora estão se tornando disponíveis em alguns bancos de dados comerciais.

5.3. SQL SERVER 2010 EXPRESS:

Também é um SGBD relacional, é bastante robusto. Ele é usado por sistemas corporativos dos mais diversos portes. É uma ferramenta bastante utilizada pelos programadores, foi desenvolvida pela empresa Microsoft.

6. OPERAÇÕES DE BANCO DE DADOS UTILIZANDO SQL

D

e

acordo

com

(KORTH;

SILBERSCHATZ,

1995),

a

linguagem

SQL(Structured Query Language) foi desenvolvida em 1974 nos laboratórios da empresa IBM (International Business Machines) inicialmente tinha a

finalidade de realizar consultas ao Sistema-R. Tornou-se a linguagem mais usada para criação, manipulação e consultas em sistemas gerenciadores de banco de dados relacionais.

A SQL é uma linguagem essencialmente declarativa, sendo assim o programador precisa apenas definir qual o objetivo pretendido para que seja executado pelo SGBD, possui inúmeros comandos, estes comandos estão agrupados em cinco grupos que são: 

DML (Linguagem de Manipulação de Dados):

Em relação à DML, Sawaya (1999, p. 141) define como: ”Um conjunto de declarações de uma linguagem de programação primária, usada pelo programador para transferir dados entre a base de dados e os programas.”

69


A DML (Data Manipulation Language) é um subconjunto que é utilizado para realizar alterações, exclusões e inclusões de dados, que são os comandos de: Update, Delete e Insert. 

DDL(Linguagem de Definição de dados):

DDL (Data Definition Language) possui uma série de comandos que permitem a definição dos dados, como por exemplo, o Create, Alter e Drop. Conforme Sawaya (1999, p. 121) DDL é ”Uma linguagem que permite recurso para descrever dados e seu relacionamento na base de dados.”

O comando Create permite que um objeto seja criado, como por exemplo um banco de dados, tabela, índice e etc., porém alguns sistemas gerenciadores de banco de dados relacionais não suportam todos esses. Já o comando Alter torna possível ao usuário alterar um objeto, como por exemplo, adicionar uma coluna a uma tabela existente.

Outro comando do subgrupo DDL é o Drop que permite ao usuário apague um objeto do banco de dados, ou seja, uma tabela, índice ou até mesmo uma visão existente. 

DCL(Linguagem de Controle de Dados):

Sawaya (1999, p. 121) afirma que “Ela possibilita um meio de comunicação entre o usuário e o sistema operacional. É de fácil uso e seus comandos são palavras em inglês.”

O DCL utiliza dois comandos principais, GRANT que tem por função autorizar aos usuários executar ou bloquear as operações do banco de dados e o outro comando é o REVOKE que remove ou limita a capacidade de um usuário de executar certas operações. 

DTL (Linguagem de Transação de Dados):

O DTL (Data Transaction Language) são responsáveis por gerenciar diferentes transações que ocorrem dentro de um banco de dados. O subgrupo DTL é dividido em três comandos que são o BEGIN TRANSACTION, este tem por função marcar o início

70


de uma transação no banco de dados, outro comando é o COMMIT que realiza o envio de todos os dados da transação permanentemente para o banco de dados e por último o ROLLBACK que desfaz todas as alterações realizadas em uma transação de dados. Vale salientar que existem também os comandos do subgrupo DML que são o Insert, o Update e o Delete, utilizados dentro das transações.(ELMASRI; NAVATHE, 2010) 

DQL (Linguagem de Consulta de Dados):

O DQL (Data Query Language) é utilizado para realizar consultas e extrair informações de um banco de dados. O comando utilizado para isso é o SELECT que significa selecionar. Selecionar dados significa realizar uma consulta enviando o comando que é o SELECT, onde o mesmo retornará com as informações solicitadas se existirem. (ELMASRI; NAVATHE, 2010) 7. FORMAS NORMAIS achado e Abreu (2009, p.177) afirma que ”o conceito de normalização foi

M

introduzido por E. F. Codd em 1970.” Segundo Kern (1994, p.172), “as formas normais são regras que expressam critérios práticos para a

simplificação de tabelas do banco de dados, garantindo que as tabelas sejam projetadas adequadamente”. Ainda nesses termos, Elmasri e Navathe (2004, p.210), afirmam que, “o processo de normalização consiste na análise das relações para aumentar as formas normais estritas, levando a agrupamentos de atributos progressivamente melhores.”

Fica evidente que as formas normais são importantes ferramentas para resolver antecipadamente problemas na estrutura do banco de dados. Existem cinco formas normais, porém de forma prática geralmente utiliza-se três delas.

71


7.1. Primeira Forma Normal (1FN)

Uma relação estará na primeira forma normal, quando não admite repetições ou campos que tenham mais que um valor. Para que o relacionamento esteja na primeira forma normal são necessários três passos, criar uma nova entidade com a chave primária da entidade anterior e o grupo repetitivo, identificar o módulo repetitivo removendo-o da entidade e identificar a chave primária da(s) entidade(s).(ELMASRI; NAVATHE, 2010)

A chave primária da nova entidade deve ser obtida através da concatenação da chave primária da entidade raiz e a do grupo repetitivo. Segue exemplo com a tabela Pessoa com os seguintes campos e dados: Tabela 02: Pessoa

Codigo_Pessoa

Nome

Telefone

Endereco

Data_Nascimento

001

Maria

9284-9604

Rua um, 903

28/09/1990

9384-9383

Centro

9747-2834

62320-000

8890-8373

Rua dois, 930

9394-8382

Centro

002

José

25/06/1990

62523-000

Pode-se verificar que os campos telefone e endereço possuem mais de um valor no mesmo campo, as seguintes tabelas estão normalizadas com a primeira forma normal, foi necessária a criação de mais uma entidade, a fim de que a primeira forma normal fosse satisfeita.

72


Tabela 03: Tabela após a aplicação da Primeira Forma Normal

Codigo_Pessoa Nome

Rua

Número

Bairro

CEP

Data_nascimento

001

Rua

903

Centro

62320-

28/09/1990

Maria

um 002

José

Rua 2

000 930

Centro

62523-

25/06/1990

000

Codigo_Pessoa

Telefone

001

9284-9604

001

9384-9383

002

8890-8373

002

9394-8382

Pode-se afirmar que essas tabelas estão seguindo as regras estabelecidas pela primeira forma normal.

7.2. Segunda Forma Normal (2FN)

De acordo com Elmasri e Navathe(2010) para um melhor entendimento da segunda forma normal, é necessário o conceito de dependência entre os atributos. Existem três tipos de dependência de atributos: 

Dependência Funcional Total: Consiste em um atributo ou um conjunto de atributos que depende de forma total da chave primária concatenada.

Dependência Funcional Parcial: O atributo só é dependente de uma parte da chave primária.

Dependência Funcional Transitiva: Quando um conjunto de atributos ou um atributo depende de outro atributo que não pertence à chave primária, mas é dependente funcional desta.

Para Elmasri e Navathe (2010) uma relação se encontra na segunda forma normal, se e somente se, se encontrar na primeira forma normal. A segunda forma normal trata das redundâncias, portanto deve-se analisar se todos os atributos são dependentes da chave primária, se houver algum atributo não dependente deve ser retirado dando

73


origem a uma nova relação, que possuirá esse atributo como não chave. Segue o exemplo abaixo:

Tabela 04: Tabela não normalizada

Codigo_turma

Aluno

Professor

Sala

Quantidade

En8293

José Silva

Juliana Silva

01

40

BD2712

Márcia Sousa

Juliana Silva

02

45

Pode-se perceber que os atributos Sala, Professor e Quantidade dependem exclusivamente

do

Codigo_turma,

sendo

assim

pode-se

analisar

que

os

relacionamentos a seguir estão na segunda forma normal. Tabela 05: Tabela após a aplicação da Segunda Forma Normal

Codigo_turma

Aluno

BD7383

José Alves

DC6647

Manoel Brito

Tabela 06: Tabela após a aplicação da Segunda Forma Normal

Codigo_turma

Professor

Sala

Quantidade

BD7383

Luana Maria

05

45

DC6647

Luana Maria

04

40

Considerando esses relacionamentos pode-se verificar que estão seguindo as regras da segunda forma normal, ou seja, não há nenhum atributo que dependa apenas parcialmente da chave primária.

7.3. Terceira Forma Normal (3FN)

Para Elmasri e Navathe(2010) um relacionamento estará na terceira forma normal se, e somente se, estiver na segunda forma normal e nenhum de seus atributos possuírem dependência transitiva em relação a outro atributo que não esteja na chave primária, além disso, não pode haver atributos que sejam resultado de algum cálculo sobre outro atributo, o que pode ser considerado uma dependência funcional. Segue exemplo:

74


Tabela 07: Tabela antes da aplicação da Terceira Forma Normal

Codigo_Funcionario

Nome

Setor

Idade

Data_nascimento

001

Maria

Recepção

32

28/09/1990

002

José

Analise

43

25/06/1990

Ao aplicar a terceira forma: Tabela 08: Tabela após a aplicação da Terceira Forma Normal

Codigo_Funcionario 0 001 002

Nome

Setor

Data_nascimento

Maria

Recepção 28/09/1990

José

Analise

25/06/1990

Houve a necessidade de retirar o atributo Idade, já que o mesmo possui uma dependência funcional do atributo Data_nascimento.

7.4. Forma de Boyce-Codd

De acordo com Elmasri e Navathe(2010) uma tabela está nesta forma normal se e somente se estiver na terceira forma normal, esta forma normal foi criada a fim de termos uma abordagem mais simples da terceira forma normal, entretanto descobriuse que ela é mais rigorosa.

7.5. Quarta Forma Normal (4FN)

Segundo Elmasri e Navathe (2010) para uma entidade estar na quarta forma normal, primeiramente deve estar obrigatoriamente na terceira e não existirem dependências multivaloradas. Na quarta forma normal é necessário ser gerado novas tabelas, retirando assim as dependências multivaloradas. Segue exemplo:

75


Tabela 09: Tabela sem a aplicação da Quarta Forma Normal

Cursos

Professores

Técnicas de Programação

Descritores

Professor Descritor Rhyan Estruturas Simples

Jose

Estruturas Compostas Linguagem

de

Programação

Descritor

Professor

Sintaxe

Rhyan

Histórico

Ao se aplicar a quarta forma normal a esta situação, tem-se como resultado: Tabela 10: Tabela após a aplicação da Quarta Forma Normal

Cursos

Professores

Descritores

Técnicas de Programação

Rhyan

Estruturas Simples

Técnicas de Programação

Rhyan

Estruturas Compostas

Técnicas de Programação

Jose

Estruturas Compostas

Técnicas de Programação

Jose

Estruturas Simples

Linguagem

de Rhyan

Sintaxe

de Rhyan

Histórico

Programação Linguagem Programação

De acordo com Date (2004, p. 331), [...] dependências multivaloradas são uma generalização de dependências funcionais, no sentido de que toda DF é uma DMV. Mais precisamente, uma DF é uma DMV em que o conjunto de valores dependentes associados a um dado valor determinante é sempre um conjunto unitário.

Pode-se perceber que os dados multivalorados foram retirados, então pode-se considerar que a última tabela está seguindo a quarta forma normal, considerando-se que não há redundância na representação dos dados nesta segunda tabela.

76


7.6. Quinta Forma Normal (5FN)

O conceito da quinta forma normal está diretamente ligado à dependência de junção. Onde uma relação é dividida em várias relações e a reconstrução não é possível pela junção das outras relações, porém existem tabelas que estão na quarta forma normal, mas não podem ser divididas sem que se altere os dados originais. De acordo com Elmasri e Navathe (2010) a procura por dependência de junção em banco de dados com centenas de atributos é considerado um desafio quase impossível.

8. ANÁLISE DOS DADOS

O

intuito maior do trabalho depois de enfatizado e contextualizado os

conceitos essenciais ao entendimento do mesmo, foi comprovar a importância das formas normais dentro do contexto do projeto e construção

de sistemas.

Dessa forma foram projetados dois bancos de dados: um normalizado (Banco A) até a terceira forma normal e um não normalizado (Banco B). Nesse estudo foi utilizado o SGBD SQL Server 2010 Express, a fim de simular a automação comercial de pedidos. Dessa forma, foram definidos dois aspectos no tocante a análise dos benefícios da normalização: tempo de resposta de consultas simples e complexas, sendo calculado a média do tempo de execução de duas consultas simples e duas consultas de união de tabelas e o espaço utilizado no armazenamento dos dados foi verificado o tamanho dos arquivos de dados.

Para a verificação do tempo de execução se fez necessário a utilização do aplicativo NTime, onde sua arquitetura pode executar mesmo quando o processo de compilação da aplicação a ser testada está sendo executada. Para uma melhor qualidade dos testes, foram repetidos dez vezes, sendo em seguida retirada uma média.

Conforme (KORTH; SILBERT, 1995), uma repetição das informações pode proporcionar um gasto de espaço. Dessa forma os testes foram realizados utilizando o mesmo computador para ambos os bancos de dados.

77


Tabela 11: Dados da quantidade de espaço utilizado

QUANTIDADE DE ESPAÇO EM DISCO UTILIZADO NO ARMAZENAMENTO DOS DADOS BANCO

QUANTIDADE DE ESPAÇO(bytes)

BANCOA

4.096

BANCOB

5.143

Ao sujeitar-se os bancos de dados as características do estudo realizado, a fim de analisar os benefícios da utilização da normalização, verificou-se através dos dados da Tabela 11 que no aspecto de armazenamento o Banco B ocupa mais espaço em disco. Podendo ser observado que, o Banco não normalizado possui alguns campos repetidos gerando também dados repetidos, com isso um gasto maior de espaço para armazenamento. Na análise do tempo de execução de consultas complexas com a interligação dos dados em tabelas diferentes, percebeu-se que o Banco A apresentou uma média de 942,6s, já o Banco B apresentou uma média de 1473,0s, além disso houveram dados que ficaram incapazes de serem consultados, pois os atributos que não são atômicos não podem ser acessados separadamente.

Sendo assim alguns dados estão inacessíveis. Ao realizar-se a análise do desempenho das consultas simples, constatou-se que os mesmos retornaram os dados simples em um tempo bem aproximado, sendo que o Banco A apresenta uma média de 404,0s, já o Banco B apresentou uma média de 403,8s, portanto não há uma diferença significativa entre os bancos de dados.

9. CONSIDERAÇÕES FINAIS

om os resultados observados na pesquisa pode-se afirmar que a

C

normalização do banco de dados influi diretamente na dinamização das consultas, principalmente nas consultas complexas, na integridade dos

dados, imparidade, alocação na memória, gasto de espaço em memória e manutenibilidade desses bancos, e é por isso que a normalização dos bancos de dados figura entre as boas práticas do desenvolvimento de bancos de dados.

Durante essa pesquisa apresentou-se alguns conceitos importantes para o entendimento da mesma, como os conceitos de Banco de Dados, abstração de dados,

78


Sistemas de Banco de Dados, Sistema Gerenciador de Banco de Dados e ainda os conceitos em relação aos tipos de Sistemas Gerenciadores de Banco de Dados, o entendimento das funcionalidades algumas operações em Banco de Dados que auxiliaram na pesquisa, juntamente com a análise das formas normais.

Dentro dessa perspectiva observa-se que a normalização é um importante meio de aprimoramento no tocante a qualidade pretendida na construção de sistemas onde o armazenamento e a manipulação de dados são fatores cruciais refletindo na qualidade do software.

REFERÊNCIAS ABREU, M. P.; MACHADO, F. N. R. Projeto de Banco de Dados - Uma Visão Prática. 15. Ed. São Paulo: Érica, 2009.

KORTH, H.F.; SILBERSCHATZ, A. Sistema de Banco de Dados. 2ª ed. São Paulo: Makron Books, 1995. MACHADO, F. R; ABREU, M. Projeto de Banco de Dados uma Visão Prática. São Paulo: Erica, 2009

ANSELMO, F. Aplicando Lógica Orientada a Objetos em Java. 2ª Ed. Florianópolis: Editora Visual Books, 2005.

MACHADO, F. N. R. Projeto e implementação de banco de dados. 2ª Ed. São Paulo. Érica. 2008.

DATE, C. J. Introdução a Sistemas de Bancos de Dados. Rio de Janeiro: Elsevier. 8ª ed, 2004.

MORAZ, E. Treinamento avançado em PHP 5.0. São Paulo: Digerati Books, 2005.

ELMASRI, R; NAVATHE, S. B. Sistemas de banco de dados. São Paulo: Addison Wesley, 2005.

SAWAYA, M. R. Dicionário de Informática & Internet. 3ª Edição. São Paulo: Editora Nobel,1999.

_____. Fundamentals of Database Systems. Pearson Education, 2010.

TEOREY, T. et al. Projeto e Modelagem de Banco de Dados. Tradução: Daniel Vieira. 2ª Edição. São Paulo: Editora Elsevier, 2014.

KERN, V. Banco de dados relacionais. São Paulo: Érica, 1994.

XIMENES, J. N. de S.; BRITO, R. X. de; SOUSA, F. J. G. de. Normalização de bancos de dados: uma análise dos benefícios utilizando o Sistema Gerenciador de Banco de Dados (SGBD) SQL Server 2010 Express. Revista Espaço Científico Livre, Duque de Caxias, v. 05, n. 03, p. 62-79, jun.-jul., 2015.

Recebido em: 25 abr. 2015. Aprovado em: 08 jun. 2015.

79


CURSO ONLINE COM CERTIFICADO INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS Além da atualização e/ou introdução ao tema, esse curso livre pode ser utilizado como complementação de carga horária para atividades extracurriculares exigidas pelas faculdades. Conteúdo programático do curso - DEFINIÇÃO - CLASSIFICAÇÃO - INTERAÇÃO FARMACÊUTICA - Exemplos de incompatibilidades - INTERAÇÕES TERAPÊUTICAS - INTERAÇÃO FARMACOCINÉTICA - INTERAÇÕES QUE MODIFICAM A ABSORÇÃO - Exemplos de alterações de absorção - INTERAÇÕES QUE MODIFICAM A DISTRIBUIÇÃO - Exemplo de alterações da distribuição - INTERAÇÕES QUE MODIFICAM A METABOLIZAÇÃO - Exemplos de alterações da metabolização - INTERAÇÃO QUE MODIFICAM A EXCREÇÃO - Exemplos de alterações da excreção - INTERAÇÃO FARMACODINÂMICA - Sinergia - Exemplos de sinergia - Antagonismo - Exemplos de ação antagonista - INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS: ENFERMAGEM - Infusões Parenterais - Via Enteral - EXEMPLOS DE INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS - CASOS ESPECÍFICOS - CASO 1: ANTIMICROBIANOS X CONTRACEPTIVOS ORAIS - CASO 2: PRINCIPAIS INTERAÇÕES COM ANTIBIÓTICOS - CASO 3: SIBUTRAMINA - CASO 4: ANTI-IFLAMATÓRIOS - CASO 5: FITOTERÁPICOS - CASO 6: CITRATO DE SILDENAFILA - INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS NO DIA A DIA - REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

Uma introdução ao tema interações medicamentosas, com definições e exemplos atuais. Ideal para estudantes ou profissionais que queiram conhecer e se aprofundar sobre o assunto.


CURSO PROJETO POLÍTICO-PEDAGÓGICO GRÁTIS EM: http://www.buzzero.com/autores/veronica-silva


Autor do curso: Thiago Barros Paes da Silva Resgatista Alpinista; Resgate em Espaço Confinado; Soldador Multi Processos; Téc. de Segurança do Trabalho. Contato: paesbarross@oi.com.br

CURSO PROTEÇÃO DAS MÃOS GRÁTIS EM: https://learncafe.com/cursos/protecao-das-maos

Realizamos serviços de: Publicação de livros digitais, revisão de textos, criação de conteúdos digitais entre outros. Para maiores informações envie um e-mail para espacocientificolivre@yahoo.com.br


______________________________________________________________________________________________

FAÇA SEU REGISTRO DE MARCAS E PATENTES NA

Rua Evaristo da Veiga, 16, sala 1206, Centro CEP: 20031-040 Rio de Janeiro – RJ Telefones: (21) 4127-0398 / (21) 9181-7314 E-mail: <contato@registromarca.com.br> / <marco_araujo_adv@globo.com> Site: <www.registromarca.com.br>

Somos especializados em propriedade intelectual trabalhando com uma equipe de profissionais experientes pronta para atendê-lo através de consultoria, assessoria e questões judiciais. ______________________________________________________________________________________________

https://twitter.com/cientificolivre SIGA A REVISTA ESPAÇO CIENTÍFICO LIVRE NO TWITTER

@cientificolivre

MAIS INFORMAÇÕES EM


EVENTOS ACADÊMICOS: CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E SAÚDE

MESTRADO E DOUTORADO EM BIOQUÍMICA E FISIOLOGIA/UFPE Até 02 de julho de 2015. Local: Recife, PE. Saiba mais em: http://boo-box.link/1ZNKU

DOUTORADO EM CIÊNCIAS FARMACÊUTICAS/UFRJ De 13 a 16 de julho de 2015. Local: Rio de Janeiro, RJ. Saiba mais em: http://boo-box.link/1ZNLT

MESTRADO EM ONCOLOGIA E CIÊNCIAS MÉDICAS/UFPA Até 20 de julho de 2015. Local: Belém, PA. Saiba mais em: http://boo-box.link/1ZNK7

11º CONGRESSO BRASILEIRO DE SAÚDE COLETIVA De 28 de julho a 01 de agosto de 2015. Local: Goiânia, GO. Saiba mais em: http://boo-box.link/1TFT1

DOUTORADO EM BIOQUÍMICA/UFRN Até 31 de julho de 2015. Local: Natal/RN. Saiba mais em: http://boo-box.link/1TKPJ

84


X SEMANA ACADÊMICA DE FARMÁCIA DA UNICAMP De 11 a 15 de agosto de 2015. Local: Campinas, SP. Saiba mais em: http://boo-box.link/1XDCA

XIX CONGRESSO BRASILEIRO DE CIÊNCIAS DO ESPORTE De 08 a 13 de setembro de 2015. Local: Vitória, ES. Saiba mais em: http://boo-box.link/1XDEI

XI CONGRESSO INTERNACIONAL DE NUTRIÇÃO FUNCIONAL De 10 a 12 de setembro de 2015. Local: São Paulo, SP. Saiba mais em: http://boo-box.link/1TFT5

IX CONGRESSO BRASILEIRO DE BIOSSEGURANÇA De 29 de setembro a 01 de outubro de 2015. Local: Porto Alegre, RS. Saiba mais em: http://boo-box.link/1TFT6

XVIII CONGRESSO FARMACÊUTICO DE SÃO PAULO De 10 a 13 de outubro de 2015. Local: São Paulo, SP. Saiba mais em: http://boo-box.link/1TFT8

RIOPHARMA De 15 a 17 de outubro de 2015. Local: Rio de Janeiro, RJ. Saiba mais em: http://boo-box.link/1TKS8

7º CONGRESSO BRASILEIRO DE TELEMEDICINA E TELESAÚDE, 20º CONGR. DA SOCIEDADE INTERNACIONAL DE TELEMEDICINA & TELESSAÚDE, 1º CONGRESSO DE TELESSAÚDE RIO DE JANEIRO De 28 a 30 de outubro de 2015. Local: Rio de Janeiro, RJ. Saiba mais em: http://boo-box.link/1TEFI

X CONGRESSO BRASILEIRO DE FARMÁCIA HOSPITALAR De 12 a 14 de novembro de 2015. Local: Curitiba, PR. Saiba mais em: http://boo-box.link/1TFT9

85


EVENTOS ACADÊMICOS: CIÊNCIAS EXATAS E DA TERRA

MESTRADO E DOUTORADO EM BIOLOGIA QUÍMICA/UNIFESP Inscrição em fluxo contínuo. Local: Diadema, SP. Saiba mais em: http://boo-box.link/1ZNMQ

XVI SIMPÓSIO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA FÍSICA APLICADA De 28 de junho a 04 de julho de 2015. Local: Teresina, PI. Saiba mais em: http://boo-box.link/1TKNQ

DOUTORADO EM CIÊNCIA E ENGENHARIA DE MATERIAIS/UFRN Até 30 de junho de 2015. Local: Natal/RN. Saiba mais em: http://boo-box.link/1TKPJ

MESTRADO EM ENGENHARIA METALÚRGICA E DE MATERIAIS/IFES Até 30 de junho de 2015. Local: Vitória, ES. Saiba mais em: http://boo-box.link/1ZNM2

DOUTORADO EM CIÊNCIA DA COMPUTAÇÃO/UFPA Até 03 de julho de 2015. Local: Belém, PA. Saiba mais em: http://boo-box.link/1ZNM5

86


CONGRESSO BRASILEIRO DO AÇO De 12 a 14 de julho de 2015. Local: São Paulo, SP. Saiba mais em: http://boo-box.link/1TFTN

IX CONGRESSO LATINO AMERICANO DE BIOMATEMÁTICA De 13 a 17 de julho de 2015. Local: Botucatu, SP. Saiba mais em: http://boo-box.link/1XDD1

XI CONGRESSO BRASILEIRO DE ENGENHARIA QUÍMICA EM INICIAÇÃO CIENTÍFICA De 19 a 22 de julho de 2015. Local: Campinas, SP. Saiba mais em: http://boo-box.link/1TFTQ

DOUTORADO EM MATEMÁTICA/UFPE Até 31 de julho de 2015. Local: Recife, PE. Saiba mais em: http://boo-box.link/1TKQW

DOUTORADO EM QUÍMICA/UFRN Até 31 de julho de 2015. Local: Natal/RN. Saiba mais em: http://boo-box.link/1TKPJ

MESTRADO E DOUTORADO EM INFORMÁTICA/UFAM Até 31 de julho de 2015. Local: Manaus, AM. Saiba mais em: http://dsv2.ufam.edu.br/propesp_novo/attachments/article/175/Edital%20020.2015PROPESP-UFAM.PDF

IV SBQP – SIMPÓSIO BRASILEIRO DE QUALIDADE DO PROJETO NO AMBIENTE CONSTRUÍDO De 19 a 21 de agosto de 2015. Local: Viçosa, MG. Saiba mais em: http://boo-box.link/1XDE7

XLVII SIMPÓSIO BRASILEIRO DE PESQUISA OPERACIONAL De 25 a 28 de agosto de 2015. Local: Porto de Galinhas, PE. Saiba mais em: http://boo-box.link/1XDD8

87


XX SIMPÓSIO NACIONAL DE BIOPROCESSOS & XI SIMPÓSIO DE HIDRÓLISE ENZIMÁTICA DE BIOMASSA De 01 a 04 de setembro de 2015. Local: Fortaleza, CE. Saiba mais em: http://boo-box.link/1TFU9

CONGRESSO DE MATEMÁTICA APLICADA E COMPUTACIONAL De 05 a 08 de setembro de 2015. Local: Vitória, ES. Saiba mais em: http://boo-box.link/1XDDQ

DOUTORADO EM ECONOMIA/UFPE Até 23 de setembro de 2015. Local: Recife, PE. Saiba mais em: http://boo-box.link/1ZNKU

MESTRADO EM ECONOMIA/UFPE Até 25 de setembro de 2015. Local: Natal, RN. Saiba mais em: http://boo-box.link/1ZNMZ

2º CONGRESSO NACIONAL DE MATEMÁTICA APLICADA A INDÚSTRIA, 1º ENCONTRO REGIONAL DE MATEMÁTICA APLICADA E COMPUTACIONAL DA REGIONAL 2 E 4ª SEMANA DE MATEMÁTICA INDUSTRIAL DA UFC De 05 a 09 de outubro de 2015. Local: Fortaleza, CE. Saiba mais em: http://boo-box.link/1XDDC

9º SIMPÓSIO BRASILEIRO DE GESTÃO E ECONOMIA DA CONSTRUÇÃO De 07 a 09 de outubro de 2015. Local: São Carlos, SP. Saiba mais em: http://boo-box.link/1XDDV

15º CONGRESSO BRASILEIRO DE GEOLOGIA DE ENGENHARIA E AMBIENTAL De 18 a 21 de outubro de 2015. Local: Bento Gonçalves, RS. Saiba mais em: http://boo-box.link/1TFUA

57º CONGRESSO BRASILEIRO DO CONCRETO De 27 a 30 de outubro de 2015. Local: Bonito, MS. Saiba mais em: http://boo-box.link/1TFUD

88


EVENTOS ACADÊMICOS: CIÊNCIAS SOCIAIS E HUMANAS

1º WORKSHOP DE EMPREENDEDORISMO Em 27 de junho de 2015. Local: São Mateus, ES. Saiba mais em: http://boo-box.link/1ZNNP

VIII CONGRESSO BRASILEIRO DE HISTÓRIA DA EDUCAÇÃO De 29 de junho a 02 de julho de 2015. Local: Maringá, PR. Saiba mais em: http://boo-box.link/1TFUW

MESTRADO EM EDUCAÇÃO/UNIR De 02 a 09 de julho de 2015. Local: Porto Velho, RR. Saiba mais em: http://boo-box.link/1ZNKE

SEMINÁRIO DE DIVERSIDADE SEXUAL Em 04 de julho de 2015. Local: Rio de Janeiro, RJ. Saiba mais em: http://boo-box.link/1ZNOT

XVII CONGRESSO BRASILEIRO DE SOCIOLOGIA: “SOCIOLOGIA EM DIÁLOGOS TRANSNACIONAIS” De 20 a 23 de julho de 2015. Local: Porto Alegre, RS. Saiba mais em: http://boo-box.link/1TFUX

89


XXVIII SIMPÓSIO NACIONAL DE HISTÓRIA De 27 a 31 de julho de 2015. Local: Florianópolis, SC. Saiba mais em: http://boo-box.link/1TFUZ

VII JORNADA INTERNACIONAL DE POLÍTICAS PÚBLICAS De 25 a 28 de agosto de 2015. Local: São Luís, MA. Saiba mais em: http://boo-box.link/1TJ7T

13º CONGRESSO BRASILEIRO DE DIREITO INTERNACIONAL De 26 a 29 de agosto de 2015. Local: Fortaleza, CE. Saiba mais em: http://boo-box.link/1ZNPF

2º CONGRESSO NACIONAL LETRAS EM REDE De 26 a 29 de agosto de 2015. Local: São Paulo, SP. Saiba mais em: http://boo-box.link/1ZNPJ

DOUTORADO EM HISTÓRIA/UFES Até 16 de outubro de 2015. Local: Vitória, ES. Saiba mais em: http://boo-box.link/1ZNO8

MESTRADO EM HISTÓRIA/UFES Até 26 de outubro de 2015. Local: Vitória, ES. Saiba mais em: http://boo-box.link/1ZNO4

XVII CONGRESSO DE ESTUDOS LITERÁRIOS De 19 a 20 de novembro de 2015. Local: Vitória, ES. Saiba mais em: http://boo-box.link/1ZNOK

X CONGRESSO BRASILEIRO DE PSICOLOGIA DO DESENVOLVIMENTO De 18 a 21 de novembro de 2015. Local: Belém, PA. Saiba mais em: http://boo-box.link/1ZNPN

X CONGRESSO NORTE NORDESTE DE PESQUISA E INOVAÇÃO De 30 de novembro a 03 de dezembro de 2015. Local: Rio Branco, AC. Saiba mais em: http://boo-box.link/1ZNP8

90


DIVULGUE SEU EVENTO Saiba como divulgar na Revista Espaço Científico Livre eventos acadêmicos como: congressos, semanas acadêmicas, seminários, simpósios entre outros. Para divulgação de eventos acadêmicos envie um e-mail para espacocientificolivre@yahoo.com.br para receber maiores informações.


NORMAS PARA PUBLICAÇÃO São avaliados todos os trabalhos enviados, contudo a publicação dos mesmos depende de avaliação e sua publicação não necessariamente ocorre na edição seguinte. Informamos o download da Revista Espaço Científico Livre e a leitura são gratuitos. Mas caso o autor queira que a Revista Espaço Científica Livre envie uma declaração de submissão, de aprovação ou de publicação do artigo, haverá custo de R$ 49,99* por declaração por autor.

A declaração não é obrigatória, fica a critério do(s) autor(es). A declaração de publicação só poderá ser enviada após a publicação do artigo. Medidas como essas, estão sendo tomadas para contribuir com a sustentabilidade da Revista Espaço Científico Livre. Para o envio de envio de artigos os interessados devem envia-lo para espacocientificolivre@yahoo.com.br, seguir as normas descritas a seguir. O trabalho deve ter: • Título: português e em inglês; • Resumo: em português e em inglês; • Palavras-chave: em português e em inglês; • O(s) autor(es) devem escrever um breve currículo de no máximo 3 linhas; • As referências bibliográficas são obrigatórias e devem seguir as normas da ABNT; • Recomenda-se que o artigo seja estruturado com: introdução, metodologia, resultados, discussão, conclusão e referências; • Recomenda-se que o artigo deve ser enviado com espaçamento simples entre linhas, Arial 11 e com no máximo de 12 páginas; • Os textos devem ser digitados no programa Word (Microsoft) ou Writer (BrOffice). A Revista Espaço Científico Livre se reserva ao direito de fazer alterações de ordem normativa, ortográfica e gramatical, com vistas a manter o padrão culto da língua, respeitando, porém, o estilo do(s) autor(es) que, por sua vez, recebem informações periódicas a respeito do andamento da avaliação.

*O valor pode ser alterado sem aviso prévio.

Observações de envio: 1. Assunto: título abreviado do artigo ou resumo; 2. Corpo da Mensagem: Deve conter o título do artigo ou resumo e nome do autor(es) responsável(is) pela pré-publicação e contatos seguido por uma declaração na qual os autores garantem que: o artigo é original e nunca foi publicado e, caso seja aceito para publicação, que todos os autores tenha participado na construção e elaboração do trabalho. Deve-se afirmar que todos os autores leram e aprovaram a versão que está sendo enviada e que nenhuma informação tenha sido omitida sobre instituições financeiras ou acordos entre os autores e as empresas ou pessoas que possam ter interesse material na matéria tratada no artigo. Agradecimentos às pessoas que fizeram contribuições substanciais para o artigo devem ser citadas. 3. O(s) autor(es) deve(m) solicitar o envio por parte da Revista Espaço Científico Livre da AUTORIZAÇÂO para ser preenchida e enviada para espacocietificolivre@yahoo.com.br

BRASIL, V. 05, N. 03, JUN.-JUL., 2015 ISSN 2236-9538/ CNPJ 16.802.945/0001-67



“O que sabemos é uma gota; o que ignoramos é um oceano.” Isaac Newton

94


95



Turn static files into dynamic content formats.

Create a flipbook
Issuu converts static files into: digital portfolios, online yearbooks, online catalogs, digital photo albums and more. Sign up and create your flipbook.