Revista Espaço Científico Livre v.5 n.4

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CURSOS ONLINE COM CERTIFICADO Além da atualização e/ou introdução ao tema, esses cursos livres podem ser utilizados como complementação de carga horária para atividades extracurriculares exigidas pelas faculdades. Uma introdução a epidemiologia, com definições e exemplos com artigos atuais. Saiba interpretar as medidas de associação de artigos científicos, como risco relativo, intervalo de confiança e odds ratio. E muito mais. Ideal para estudantes ou profissionais que queiram conhecer e se aprofundar sobre o assunto.

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Este curso tem como objetivo fornecer conhecimentos técnicos e científicos em relação a possíveis dúvidas sobre medicamentos referência, similar e genérico. Para um atendimento de qualidade na dispensação de medicamentos. Além da teoria, este curso apresenta exemplos práticos. Ideal para estudantes e profissionais.

SOBRE O AUTOR DOS CURSOS: Verano Costa Dutra - Farmacêutico e Mestre em Saúde Coletiva pela Universidade Federal Fluminense, possui também habilitação em homeopatia – Editor da Revista Espaço Científico Livre



SUMÁRIO EDITORIAL ...................................................................................................... 07

ARTIGOS CIENTÍFICOS

Implementação computacional para a escolha da melhor opção tarifária de energia elétrica Por Edgar Della Giustina, Fabio da Silva Avelar & Wélder Siena .............. 28

Fertilização orgânica em algodoeiro herbáceo, cv. BRS 286 Por Renê Medeiros de Souza ........................................................................ 40

Sistemas multiagentes como mecanismo de apoio à coleta e análise de requisitos para construção de softwares de alta performance Por Janaide Nogueira de Sousa Ximenes, Rhyan Ximenes de Brito & Fábio José Gomes de Sousa ....................................................................... 55

EVENTOS ACADÊMICOS, MESTRADOS E DOUTORADOS ....................... 70

NORMAS PARA PUBLICAÇÃO ..................................................................... 77

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EDITORIAL Saudações leitores,

Atualizamos o quadro fixo do Conselho Editorial do periódico e além de aumentar o número de colaboradores ad-hoc. Com essas medidas pretendemos melhorar a qualidade do artigos e a classificação da revista. E continuamos com a divulgação de eventos acadêmicos e de mestrado e doutorado. Enviem seus trabalhos e informações sobre eventos acadêmicos. Cordialmente, Verano Costa Dutra Editor da Revista Espaço Científico Livre

A Revista Espaço Científico Livre é uma publicação independente, a sua participação e apoio são fundamentais para a continuação deste projeto. Saiba mais em espacocientificolivre@yahoo.com.br

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Este conteúdo pode ser publicado livremente, no todo ou em parte, em qualquer mídia, eletrônica ou impressa, desde que a Revista Espaço Científico Livre seja citada como fonte.

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Os membros do Conselho Editorial colaboram voluntariamente, sem vínculo empregatício e sem nenhum ônus para a Espaço Científico Livre Projetos Editoriais. Os textos assinados não apresentam necessariamente, a posição oficial da Revista Espaço Científico Livre, e são de total responsabilidade de seus autores. A Revista Espaço Científico Livre esclarece que os anúncios aqui apresentados são de total responsabilidade de seus anunciantes.

Imagem da capa: FreeImages.com/ Vince Petaccio As figuras utilizadas nesta edição são provenientes dos sites Free Images (http://http://www.freeimages.com) e Wikipédia (https://pt.wikipedia.org/wiki/Fernando_Pessoa). As figuras utilizadas nos artigos são de inteira responsabilidade dos respectivos autores.

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CONSELHO EDITORIAL Alison Bruno Borges de Sousa Graduação em Tecnologia de Alimentos; Especialista em Administração de Sistemas de Qualidade; Mestre em Tecnologia Agroalimentar; Doutorando em Engenharia de Processos. Aramis Cortes De Araujo Junior Graduação em Geografia; Especialista em Políticas Territoriais; Mestrado em Geografia; Doutorando em Geografia. Bruno Toribio de Lima Xavier Graduado em Engenharia Agronômica e Ciências Agrícolas; Especialista em em EaD; Mestre em Agronomia; Doutor em Agronomia.

Gestão e Docência

Claudete de Sousa Nogueira Graduação em História; Especialização em Planejamento, Implementação e Gestão Educação a Distância; Mestrado em História; Doutorado em Educação; Professor Assistente Doutor da Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (UNESP). Cláudia Vieira Prudêncio Graduação em Nutrição e Licenciada e, Ciências Biológicas; Mestrado e Doutorado em Microbiologia Agrícola com ênfase em Microbiologia de Alimentos. Cynthia Rúbia Braga Gontijo Graduação em Pedagogia; Especialista em Gestão Social; Mestrado em Educação Tecnológica; Doutorado em Educação: ênfase em Políticas Públicas e Ações Coletivas. Professora na Faculdade de Políticas Públicas -Tancredo Neves da Universidade do Estado de Minas GeraisFaPP/CBH/UEMG. Elza Bernardes Ferreira Graduação em Odontologia; Especialista em Radiologia Odontológica, em Gestão de Sistemas e Saúde, em Educação a Distância e Gestão do Trabalho e Educação na Saúde; Mestrado em Ciências da Saúde; Doutoranda em Ciências Médicas. Fernanda Costa de Matos Graduação em Administração de Empresas; Mestrado em em Administração.

Turismo e Meio Ambiente; Doutorado

Flavio Santos Lopes Graduação em Agronomia; Mestrado em Produção Vegetal; Doutorado em Genética e Melhoramento Francielle Bonet Ferraz Graduação em Biologia; Mestre em Biociências e Biotecnologia; Doutoranda em Biociências e Biotecnologia. Gustavo Biscaia de Lacerda Graduado em Ciências Sociais; Mestre em Sociologia; Doutorado em Sociologia. João Baptista Cardia Neto Graduado em Ciência da Computação; Mestre em Ciência da Computação.

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CONSELHO EDITORIAL CONSELHO EDITORIAL

Joseane Almeida Santos Nobre Graduação em Nutrição e Saúde; Mestrado em Ciência da Nutrição; Doutoranda em Saúde da Criança e do Adolescente; Professora da Faculdade de Americana (FAM). Josélia Carvalho de Araújo Graduação em Geografia - Licenciatura; Graduação em Geografia - Bacharelado; Mestrado em Geografia; Doutorado em andamento em Geografia; Professora Assistente II da Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (UERN). Juliana Teixeira Fiquer Graduação em Psicologia; Mestrado e Doutorado em Psicologia; Pós-doutorado pelo IPQ-HC-FMUSP Kariane Gomes Cezario Graduação em Enfermagem; Mestrado em Enfermagem; Doutoranda em Enfermagem; Professora assistente I do Centro Universitário Estácio do Ceará. Leonardo Biscaia de Lacerda Graduação em Medicina; Mestrado em Saúde Pública; Especialização em Gastroenterologia e Hepatologia; Doutorando em Sociologia. Liliane Pereira de Souza Graduação em Administração; MBA em Gestão de Recursos Humanos; Especialização em Gestão de Políticas Públicas em Gênero e Raça; Mestrado em Educação; Doutoranda em Educação. Luciana Carreiras Norte Graduação em Engenharia Química; Mestrado em Tecnologia de Imunobiológicos; MBA em Processos Industriais; Doutoranda em Biotecnologia. Luiz Eloi Vieira Junior Graduação em Engenharia de Fundição; Mestrado e Doutorado em Engenharia de Materiais; Bolsista de Pós-doutorado da Universidade Federal de Santa Catarina. Márcio Antonio Fernandes Duarte Graduação em Licenciatura Em Ciências; Graduação em Comunicação Social Publicidade e Propaganda; Mestre em Design, pela FAAC-Unesp; Professor da Faculdade de Ensino Superior do Interior Paulista (FAIP). Maria Jose Menezes Brito Graduação em Enfermagem; Mestrado em Enfermagem; Doutorado em Administração; PósDoutorado na Universidade Federal de Santa Catarina; Professora Associada II da Universidade Federal de Minas Gerais- Departamento de Enfermagem Aplicada. Maurício Ferrapontoff Lemos Graduação em Engenharia de Materiais; Mestrado em Engenharia de Minas, Metalúrgica e de Materiais; Doutorado em andamento em Engenharia Metalúrgica e de Materiais; Pesquisador Assistente de Pesquisa III do Instituto de Pesquisas da Marinha. Santiago Andrade Vasconcelos Graduação em Licenciatura Plena em Geografia; Mestrado e Doutorado em Geografia. Verano Costa Dutra Farmacêutico Industrial; Habilitação em Homeopatia; Mestrado em Saúde Coletiva; Professor do curso de Farmácia da Faculdade Pitágoras. BRASIL, V. 05, N. 04, AGO.-SET., 2015 ISSN 2236-9538/ CNPJ 16.802.945/0001-67


COLABORADORES EDIÇÃO COLABORADORES DESTA EDIÇÃO EQUIPE REVISTA ESPAÇO CIENTÍFICO LIVRE

Verano Costa Dutra Editor e revisor – Farmacêutico, com habilitação em Homeopatia e Mestre em Saúde Coletiva pela UFF – espacocientificolivre@yahoo.com.br Monique D. Rangel Dutra Editora da Espaço Científico Livre Projetos Editoriais - Graduada em Administração na UNIGRANRIO Verônica C.D. Silva Revisão - Pedagoga, Pós-graduada em Gestão do Trabalho Pedagógico: Orientação, Supervisão e Coordenação pela UNIGRANRIO

AUTORES Edgar Della Giustina Licenciatura Plena em Matemática; Especialização em Ensino da Matemática; Mestrado em Engenharia Mecânica; Docente na Faculdade de Tecnologia SENAI CIC Fabio da Silva Avelar Graduação em Engenharia Industrial Elétrica com Ênfase em Eletrotécnica, Especialização em Engenharia de Segurança do Trabalho; Mestrando em Engenharia Elétrica; Docente do SENAI/PR Fábio José Gomes de Sousa Bacharel em Ciências da Computação

Janaide Nogueira de Sousa Ximenes Bacharel em Sistemas de Informação Renê Medeiros de Souza Doutor, mestre e graduado em Engenharia Agrícola; Professor Adjunto 1 do corpo docente da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia lotado no Centro de Ciências Exatas e Tecnológicas Rhyan Ximenes de Brito Bacharel em Ciências da Computação Wélder Siena Graduado em Tecnologia em Manutenção Industrial (eletromecânica); Mestrando em Engenharia Elétrica; Docente do SENAI/PR

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QUANTO VALE A SUA FÉ?

A TENDÊNCIA CAPITALISTA DA FÉ EVANGÉLICA FORTALEZENSE NAS ÚLTIMAS DUAS DÉCADAS de George Sousa Cavalcante

Este livro oferece uma análise sociológica, antropológica, teológica e, sobretudo histórica sobre a relação entre crença e dinheiro no Ocidente, e que tem se exacerbado em um mundo capitalista como o nosso, do qual faz parte a cidade de Fortaleza.

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LEIA E BAIXE GRATUITAMENTE O LIVRO DIGITAL O ARQUITETO EM FORMAÇÃO NA ERA DO DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL OS NOVOS PARADIGMAS DA EDUCAÇÃO AMBIENTAL NO ENSINO DA ARQUITETURA E URBANISMO

de Cátia dos Santos Conserva O desenvolvimento traz ao mundo, além de conforto e comodidade, danos muito sérios ao meio ambiente pela maneira displicente pela qual fazemos usos dos recursos da terra. O Brasil, inserido em um mundo em pleno desenvolvimento, enfrenta o desafio de educar sua população para formar cidadãos comprometidos com a sustentabilidade em seus aspectos social, econômico e ambiental. Com a Revolução Industrial e o crescimento das cidades, os paradigmas mudaram, de uma visão ecocêntrica passamos para a busca de uma visão mais complexa, a visão da sustentabilidade. Nesse cenário, esse livro apresenta e analisa uma proposta de inserção da Educação Ambiental em uma comunidade acadêmica, na Asa Sul, Brasília-DF.

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LEIA E BAIXE GRATUITAMENTE O LIVRO DIGITAL A QUESTÃO RACIAL COMO EXPRESSÃO DA QUESTÃO SOCIAL UM DEBATE NECESSÁRIO PARA O SERVIÇO SOCIAL

de Renata Maria da Conceição Este livro tem como objetivo contribuir com o debate acerca da temática da questão étnicoracial no processo de formação em Serviço Social. Essa temática se apresenta relevante para um exercício profissional comprometido com a questão social e com a garantia dos direitos humanos. A pesquisa buscou analisar se a questão étnico-racial está inserida no processo de formação profissional em Serviço Social, com ênfase para identificar a percepção de estudantes do curso de Serviço Social da Universidade de Brasília – UnB sobre a temática étnico-racial como expressão da questão social. A pesquisa realizada justifica-se pelo fato da questão racial ser uma demanda presente no cotidiano do fazer profissional do assistente social.

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LEIA E BAIXE GRATUITAMENTE O LIVRO DIGITAL ESTUDO DA USINABILIDADE DO POLIETILENO DE ULTRA ALTO PESO MOLECULAR PELA ANÁLISE DA FORÇA DE CORTE de Luiz Otávio Corrêa & Marcos Tadeu Tibúrcio Gonçalves Este livro teve o objetivo realizar um estudo do desempenho do corte do material Polietileno de Ultra Alto Peso Molecular (UHMWPE), em operação de torneamento, através da medição da força principal de corte, analisando-se a influência dos seguintes parâmetros: avanço, velocidade de corte, profundidade de corte e geometria da ferramenta. A medição da força de corte foi feita por um dinamômetro conectado ao sistema de aquisição de dados, durante a usinagem realizada em um torno mecânico horizontal. A partir dos resultados obtidos, foi possível indicar as condições de corte mais adequadas em relação aos valores da força de corte medidas, para as condições de qualidade superficial aceitáveis em operações de desbaste.

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Produção da proteína recombinante Fator IX da coagulação sanguínea humana em células de mamífero de Andrielle Castilho-Fernandes, Lucinei Roberto de Oliveira, Marta Regina Hespanhol, Aparecida Maria Fontes & Dimas Tadeu Covas

Esse livro mostra a potencialidade do sistema retroviral para a expressão do FIX humano em linhagens celulares de mamífero e a existência de peculiaridades em cada linhagem as quais podem proporcionar diferentes níveis de expressão e produção do FIX biologicamente ativo. Além de estabelecer toda a tecnologia para geração de linhagens celulares transgênicas produtoras de rFIX e futuros estudos em modelos animais poderão ser conduzidos para a elucidação minuciosa da molécula recombinante rFIX gerada.

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FLUXO DE CO2 DE VEGETAÇÃO INUNDADA POR REPRESAMENTO – QUANTIFICAÇÃO PRÉ ALAGAMENTO de André Luís Diniz dos Santos, Mauricio Felga Gobbi, Dornelles Vissotto Junior & Nelson Luis da Costa Dias Alguns estudos recentes indicam que lagos de usinas Hidrelétricas podem emitir quantidades significativas de gases de efeito estufa, pela liberação de dióxido de carbono oriundo da decomposição aeróbica de biomassa de floresta morta nos reservatórios que se projeta para fora da água, e pela liberação de metano oriundo da decomposição anaeróbica de matéria não-lignificada. No entanto, para quantificar a quantidade de gases de efeito estufa liberada para a atmosfera devido ao alagamento por barragens, é necessário quantificar também o fluxo de gás carbônico da vegetação que ali estava anteriormente ao represamento. Este trabalho procura descrever um método para calcular o fluxo de gás carbônico da vegetação antes de ser alagada, utilizando o SVAT de interação superfície vegetação-atmosfera conhecido como ISBA baseado em Noilhan e Planton (1989); Noilhan e Mahfouf (1996).

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LEIA E BAIXE GRATUITAMENTE O LIVRO DIGITAL CARACTERÍSTICAS SÓCIODEMOGRÁFICAS DO PROJETO DE ASSENTAMENTO RECANTO DA ESPERANÇA EM MOSSORÓ/RN de Maxione do Nascimento França Segundo & Maria José Costa Fernandes Este livro analisa os aspectos sóciodemográficos do Projeto de Assentamento Recanto da Esperança, situado no município de Mossoró, no Estado do Rio Grande do Norte (RN).

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AGRICULTURA FAMILIAR E AGROECOLOGIA:

UMA ANÁLISE DA ASSOCIAÇÃO DOS PRODUTORES E PRODUTORAS DA FEIRA AGROECOLÓGICA DE MOSSORÓ (APROFAM) - RN de Eriberto Pinto Moraes & Maria José Costa Fernandes Este livro faz uma análise da agricultura familiar e da agroecologia praticada pela Associação dos Produtores e Produtoras da Feira Agroecológica de Mossoró (APROFAM) no Município de Mossoró (RN).

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LEIA E BAIXE GRATUITAMENTE O LIVRO DIGITAL Metodologia do ensino da matemática frente ao paradigma das novas tecnologias de informação e comunicação: A Internet como recurso no ensino da matemática de Paulo Marcelo Silva

Rodrigues Este livro analisa alguns exemplos de recursos encontrados na Internet, ligados a área da Matemática. Especialmente, os aspectos pedagógicos dos mesmos, com o intuito de contribuir para o aperfeiçoamento das relações entre professor e aluno.

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CONSTRUÇÕES GEOGRÁFICAS: teorizações, vivências e práticas

Organizadores: Josélia Carvalho de Araújo Maria José Costa Fernandes Otoniel Fernandes da Silva Júnior

Este livro pretende ser uma fonte na qual os profissionais da geografia podem encontrar diversas possibilidades de não apenas refletirem sobre, mas de serem efetivos sujeitos de novas práticas e novas vivências, frente às novas configurações territoriais que se apresentam no mundo atual, marcada por processos modernos e pós-modernos.

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O RINGUE ESCOLAR:

O AUMENTO DA BRIGA ENTRE MENINAS de Maíra Darido da Cunha

Esta obra contextualiza historicamente as relações de gênero ao longo da história; identificando em qual gênero há a maior ocorrência de brigas; assim como, elencar os motivos identificados pelos alunos para a ocorrência de violência no ambiente escolar.

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LEIA E BAIXE GRATUITAMENTE O LIVRO DIGITAL O HOMEM, A MORADIA E AS ÁGUAS: A CONDIÇÃO DO “MORAR NAS ÁGUAS” de Moacir Vieira da Silva & Josélia Carvalho de Araújo

Este livro é um estudo que objetiva analisar as imposições socioeconômicas inerentes à condição do “morar” numa área susceptível a alagamentos, no bairro Costa e Silva, Mossoró/Rio Grande do Norte.

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Mulheres Negras:

Histórias de Resistência, de Coragem, de Superação e sua Difícil Trajetória de Vida na Sociedade Brasileira de Adeildo Vila Nova & Edjan Alves dos Santos O desafio de estudar a trajetória de mulheres negras e pobres que em sua vida conseguiram romper as mais diversas adversidades e barreiras para garantir sua cidadania, sua vida, foi tratada pelos jovens pesquisadores com esmero, persistência e respeito àquelas mulheres “com quem se encontraram” para estabelecer o diálogo que este livro revela nas próximas páginas, resultado do Trabalho de Conclusão de Curso para graduação em Serviço Social.

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LEIA E BAIXE GRATUITAMENTE O LIVRO DIGITAL AVALIAÇÃO DO POTENCIAL BIOTECNOLÓGICO DE PIGMENTOS PRODUZIDOS POR BACTÉRIAS DO GÊNERO Serratia ISOLADAS DE SUBSTRATOS AMAZÔNICOS de Raimundo Felipe da Cruz Filho & Maria Francisca Simas Teixeira Existem diversos pigmentos naturais, principalmente de origem vegetal, mas poucos estão disponíveis para aproveitamento industrial, pois são de difícil extração, custo elevado no processo de extração ou toxicidade considerável para o homem ou meio ambiente. A atual tendência por produtos naturais promove o interesse em explorar novas fontes para a produção biotecnológica de pigmentos para aplicação na indústria. Este trabalho teve como objetivo a identificação de espécies de Serratia, e entre estas, selecionar uma produtora de maior quantitativo de pigmentos de importância para a indústria alimentícia e farmacêutica.

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LEIA E BAIXE GRATUITAMENTE O LIVRO DIGITAL Moluscos e Saúde Pública em Santa Catarina:

subsídios para a formulação estadual de políticas preventivas sanitaristas

de Aisur Ignacio Agudo-Padrón, Ricardo Wagner Ad-Víncula Veado & Kay Saalfeld O presente trabalho busca preencher uma lacuna nos estudos específicos e sistemáticos sobre a ocorrência e incidência/ emergência geral de doenças transmissíveis por moluscos continentais hospedeiros vetores no território do Estado de Santa Catarina/SC, relacionadas diretamente ao saneamento ambiental inadequado e outros impactos antrópicos negativos ao meio ambiente.

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Métodos de Dimensionamento de Sistemas Fotovoltaicos: Aplicações em Dessalinização de Sandro Jucá & Paulo Carvalho A presente publicação apresenta uma descrição de dimensionamento de sistemas fotovoltaicos autônomos com três métodos distintos. Tendo como base estes métodos, é disponibilizado um programa de dimensionamento e análise econômica de uma planta de dessalinização de água por eletrodiálise acionada por painéis fotovoltaicos com utilização de baterias. A publicação enfatiza a combinação da capacidade de geração elétrica proveniente da energia solar com o processo de dessalinização por eletrodiálise devido ao menor consumo específico de energia para concentrações de sais de até 5.000 ppm, com o intuito de contribuir para a diminuição da problemática do suprimento de água potável. O programa proposto de dimensionamento foi desenvolvido tendo como base operacional a plataforma Excel® e a interface Visual Basic®.

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Implementação computacional para a escolha da melhor opção tarifária de energia elétrica COMPUTER IMPLEMENTATION FOR THE CHOICE OF THE BEST CHOICE ELECTRICITY TARIFF

Edgar Della Giustina Licenciatura Plena em Matemática; Especialização em Ensino da Matemática; Mestrado em Engenharia Mecânica; Docente na Faculdade de Tecnologia SENAI CIC Curitiba, PR E-mail: edg23@hotmail.com Fabio da Silva Avelar Graduação em Engenharia Industrial Elétrica com Ênfase em Eletrotécnica, Especialização em Engenharia de Segurança do Trabalho; Mestrando em Engenharia Elétrica; Docente do SENAI/PR Curitiba, PR E-mail: fabiotfi@gmail.com Wélder Siena Graduado em Tecnologia em Manutenção Industrial (eletromecânica); Mestrando em Engenharia Elétrica; Docente do SENAI/PR. Curitiba, PR E-mail: welder.siena@pr.senai.br

GIUSTINA, E. D.; AVELAR, F. da S.; SIENA, W. Implementação computacional para a escolha da melhor opção tarifária de energia elétrica. Revista Espaço Científico Livre, Duque de Caxias, v. 05, n. 04, p. 28-39, ago.-set., 2015.

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RESUMO O objetivo desse artigo é a implementação computacional através de uma ® programação no software MATLAB com o intuito de mostrar o valor gasto em reais partindo da escolha de uma opção dentro do sistema tarifário e qual a opção mais barata para qualquer tipo de consumidor. Para fazer a implementação é considerada as regras do sistema tarifário brasileiro e as equações são descritos baseando-se nos

preços cobrados pela Companhia Paranaense de Energia (COPEL) em julho de 2015. Foram simuladas diferentes formas de faturamento na qual vantagens são apresentadas para cada opção do sistema. A implementação mostrou-se ser interessante por ser intuitiva e por contribuir com a economia principalmente de empresas. ®

Palavras-chave: Implementação Computacional. Software MATLAB . Sistema Tarifário.

ABSTRACT The aim of this article is the computational implementation through programming in ® MATLAB software in order to show the amount spent in real starting from the choice of an option within the tariff system and what the cheapest option for any type of consumer. To make the implementation is considered the rules of the Brazilian tariff system and the equations are described

based on the prices charged by Companhia Paranaense de Energia (COPEL) in July 2015. Were simulated different forms of income in which benefits are presented for each option of the system. The implementation proved to be interesting because it is intuitive and contribute to the economy mainly companies. ®

Keywords: Computational implementation. MATLAB . Software. Tariff System.

1. INTRODUÇÃO

A

energia elétrica é um dos serviços mais utilizados no mundo e o seu

consumo tem uma ampliação significativa todos os dias. A expansão do consumo representa um aumento na fatura a ser paga no término de cada

mês, por isso é essencial descobrir modos que consigam realizar uma economia sem dificultar a utilização desse serviço (SOUZA et al., 2011). A utilização eficaz de energia elétrica é algo cada dia mais essencial, considerando a emissão cada vez maior de gases alimentadores do efeito estufa vindo de diferentes fontes de energia (LUCINDA; ANUATTI NETO, 2012). Para poder executar esse uso eficiente é relevante que se conheça as políticas de energia existentes para um conhecimento sobre demanda e melhor utilização da energia durante o dia (ANUATTI NETO, 2013).

Uma das características mais importante das reestruturações incorporadas no setor elétrico é a procura de um padrão tarifário que conserve os interesses dos

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consumidores, assegure a lucratividade dos investidores e estimule a eficácia dos setores (PIRES; PICCININI, 1998).

Na estrutura tarifária, o sistema que diferencia os valores por produtos e/ou consumidores aparenta ser um tanto simples, evidentemente que dependendo da particularidade do sistema e da generalidade dos produtos cedidos neles pode ser algo simples mesmo dependendo do conhecimento de cada um. Mas, por exemplo no caso das indústrias de distribuição de gás, água, telefonia e energia elétrica, essa questão tarifária torna-se algo com certa complexidade (EL HAGE et al., 2013).

A atual legislação permite que alguns consumidores optem por qual enquadramento de demanda eles pretendem utilizar para reduzir os custos com energia elétrica. Mas, a escolha deve ser feita somente após ser feita uma verificação do consumo e da demanda, considerando os horários (ponta e fora de ponta) e os períodos sazonais (secos e úmidos) da unidade consumidora (NISHIMURA et al., 2007). O horário de ponta são 3 horas consecutivas por dia devendo ser aplicado entre 17 e 22 horas, podendo-se variar conforme a região e o estipulado pela concessionária de energia elétrica (GABRIEL e BORGES, 2010). No caso do Paraná, que é o Estado considerado para esse estudo, de acordo com informações fornecidas pelo site da COPEL considera-se horário de ponta em horário normal das 18 às 21 horas e horário de verão das 19 às 22 horas.

A execução de simulações utilizando os dados mostrados nas contas de energia elétrica tem a capacidade de apontar a opção mais eficiente dentro de um sistema tarifário e propiciar o menor custo médio de uma determinada instalação (BAZZO e FERNANDES, 2013). Este trabalho tem foco na implementação computacional de um script no software MATLAB® para simular a melhor opção dentro do sistema tarifário brasileiro para qualquer tipo de aplicação, com base nos atuais valores aplicados no Estado do Paraná. O MATLAB® começou-se a ser utilizado por profissionais especializados em simulação de processos em sua maioria envolvendo sinais e análise numérica, ultimamente tem sido utilizado por engenheiros e por estudantes de engenharia. Trata-se de um software programável que demonstra uma base lógica de outras linguagens de programação, como Fotran, C, Basic e Pascal (PALM, 2011).

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Neste artigo é mostrado o passo a passo da implementação computacional do script no software MATLAB®, depois são simulados dois exemplos envolvendo casos diferentes de demanda e por fim, é feita uma conclusão sobre o trabalho.

2. IMPLEMENTAÇÃO COMPUTACIONAL

N

esse tópico é demostrado o passo a passo para criação de um script para cada opção de escolha no sistema tarifário, além disso também é detalhado o código para o caso geral que traz a melhor opção para o consumidor.

Na Figura 1 mostra-se o script para o caso de o consumidor optar pelo convencional. Na sexta linha é mostrada a equação para a opção convencional que considera a demanda e o consumo, entrando com os valores dos dois o programa gera a despesa final em reais.

Conforme Capetta (2009), o sistema de medição convencional é para os consumidores que utilizam tensão primária de distribuição, por exemplo a Copel considera 13,8 kV (normalmente considerado na cidade) ou 34,5 kV (geralmente utilizado na área rural) sendo apurados o consumo de energia elétrica em kWh e demanda de energia em kW. São considerados a maior potência demandada no período faturado, 85% da maior demanda dos últimos 11 meses e demanda solicitada, se for o caso. Na conta de energia desses usuários são considerados o consumo e a demanda mensal. Figura 1 - Opção convencional

A Figura 2 demonstra a opção Horosazonal Verde que requer um contrato diferente com a companhia de energia, considerando a demanda requerida pelo usuário sem considerar o horário do dia que será utilizada essa energia demandada. No entanto,

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esse tipo de contrato pode admitir dois contatos distintos de demanda, um para a época seca e outra para a época úmida do ano (PROCEL, 2001). A fatura de energia desses consumidores é constituída pelo consumo (na ponta e fora de ponta) e pela demanda no período faturado. Na quinta linha pode ser notado que é mostrada uma equação, essa equação é relativa ao cálculo para o caso da Horosazonal verde. Figura 2 - Opção Horosazonal Verde

Já a opção Horosazonal Azul é obrigatória para os usuários de alta-tensão e opcional para consumidores de média tensão. A tarifa é composta pela demanda na ponta ou fora da ponta, na ponta seco ou úmido e fora de ponta seco ou úmido (FAGUNDES FILHO, 2009). A demanda é superior a 300 kW ou tensão maior ou igual a 69 kV. Na Figura 3 mostra-se o código para a opção Horosazonal Azul e na sexta linha é descrita a equação para essa escolha.

Figura 3 - Opção Horosazonal Azul

Na Figura 4 é exposto o código para o Grupo B e na linha três é mostrada a equação para o caso. Conforme a Resolução Normativa Nº 414/2010 - ANEEL, o grupo B é dos consumidores que usam tensão inferior a 2,3 kV, pode-se citar como exemplos residências, áreas rurais e iluminação nas vias públicas.

Figura 4 - Script para o Grupo B

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Na Figura 5 é mostrado a descrição para o caso geral, no qual o consumidor entra com os dados para todos as opções que existem e no final o programa diz qual a melhor opção, considerando o menor valor a ser gasto, e descreve também qual será o valor gasto. Figura 5 - Escolha da melhor opção

3. EXEMPLOS DA MELHOR OPÇÃO TARIFÁRIA

N

essa seção são apresentadas simulações de consumidores com perfis mais adequados para cada grupo do sistema tarifário.

3.1. Consumidor de demanda média

Esse exemplo é para um usuário que no período consome 15000 kWh no horário fora de ponta e 2500 kWh na ponta, e tem uma demanda contratada fora de ponta de 150 kW e demanda na ponta de 50 kW. Na Figura 6 é mostrada a simulação para esse caso.

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Figura 6 - Escolha da melhor opção para um consumidor de demanda média

Nota-se que a opção mais barata para esse exemplo é a Verde pelo baixo consumo no horário de ponta e pelo custo do quilowatt de demanda contratada ser mais vantajoso comparado aos outros sistemas.

3.2. Consumidor de demanda alta

Nesse caso o consumidor contratará uma demanda fora de ponta de 950 kW e na ponta de 100 kW, considerando que ele consome 45000 kWh fora de ponta e 9000 kWh na ponta. Por ser um consumidor com uma demanda elevada obrigatoriamente ele deve utilizar a opção tarifária Horosazonal Azul. Na Figura 7 é mostrada essa simulação.

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Figura 7 - Escolha da melhor opção para um consumidor de demanda alta

Para essa situação a Azul é a única opção para esse tipo de consumidor, devido a característica de demanda contratada acima de 300 kW e provavelmente uma tensão acima de 69 kV.

3.3. Consumidor de demanda baixa

Esse exemplo é para um usuário que consome 1000 kWh no horário de ponta e 9500 kWh fora de ponta, e tem uma demanda contratada de 30 kW. Na Figura 8 é mostrada a simulação para esse caso.

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Figura 8 - Escolha da melhor opção para um consumidor de demanda baixa

Nesse caso a melhor opção é a Convencional devido a contratação de demanda ser a mínima permitida e por não ter uma economia tão significativa no horário de ponta.

3.4. Consumidor de baixa tensão

Essa simulação é para um consumidor que no período consome 1000 kWh no horário de ponta e 4000 kWh fora de ponta, e tem uma demanda contratada de 30 kW. Na Figura 9 é mostrada a simulação para esse exemplo.

36


Figura 9 - Escolha da melhor opção para um consumidor de baixa tensão

Nesse exemplo a melhor opção foi o Grupo B pela sua média entra demanda contratada e consumo ser inferior aos outros sistemas.

4. CONCLUSÃO

N

esse trabalho foi apresentada a implementação computacional para determinar o valor gasto por um consumidor qualquer, podendo escolher a opção tarifária dentro do sistema de acordo com as regras da ANEEL e os

preços cobrados pela COPEL. Também, foi implementado um script para a escolha da opção mais barata do sistema tarifário para diferentes perfis de carga.

37


A implementação viabilizou que fossem feitas várias simulações de diferentes formas de faturamento da energia elétrica, possibilitando tanto o valor individual do faturamento quanto a comparação entre as opções do sistema.

Nas simulações feitas observou-se que não existe uma opção genérica dentro do sistema tarifário, de acordo com a utilização de energia existe uma escolha mais adequada.

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Recebido em: 22 jul. 2015. Aprovado em: 03 ago. 2015.

39


Fertilização orgânica em algodoeiro herbáceo, cv. BRS 286 ORGANIC FERTILIZATION IN COTTON HERBACEOUS, Cv. BRS 286

Renê Medeiros de Souza Doutor, mestre e graduado em Engenharia Agrícola; Professor Adjunto 1 do corpo docente da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia lotado no Centro de Ciências Exatas e Tecnológicas Cruz das Almas, BA E-mail: engsouza@gmail.com

SOUZA, R. M. de. Fertilização orgânica em algodoeiro herbáceo, cv. BRS 286. Revista Espaço Científico Livre, Duque de Caxias, v. 05, n. 04, p. 40-54, ago.-set., 2015.

RESUMO Objetivou-se com esta pesquisa avaliar a influência da adubação orgânica, sobre o crescimento e produção por planta, do algodoeiro cultivar BRS 286. A presente pesquisa foi conduzida em casa de vegetação, pertencente ao CNPA/EMBRAPA, que fica localizado no município de Campina Grande/PB, durante o período de 3 de Abril a 6 de Agosto. Este trabalho consistiu no estudo do efeito de dois adubos orgânicos, o primeiro, um Composto Orgânico (CO), produzido e comercializado na cidade de Monsenhor Tabosa, no Ceará, e o segundo, a Torta de Mamona (TM), além de uma testemunha

com adubação química (NPK). As quantidades dos adubos orgânicos foram calculadas com base nas doses de -1 Nitrogênio: 0, 80, 160 e 320 kg.ha . Utilizou-se delineamento experimental em esquema fatorial (4 x 4) + 1, sendo quatro doses de CO, quatro doses de TM e uma testemunha de NPK; com 4 repetições, perfazendo 68 unidades experimentais. A torta de mamona mostrou-se ser um excelente fertilizante orgânico, podendo esta, substituir o nitrogênio presente nos adubos químicos, sem nenhum prejuízo no crescimento do algodoeiro cv. BRS 286.

Palavras-chave: Gossypium hirsutum. Torta de mamona. Composto orgânico.

ABSTRACT The objective of this research was to evaluate the influence of organic fertilization on growth and yield per plant, of the BRS 286 cotton cultivar. This experiment was conducted on greenhouse belonged to the CNPA / EMBRAPA, which is located at Campina Grande/ PB, during the period from April 3rd to August 6th on 2012. This work consisted on the study of two organic fertilizers effect, the first one Organic Compound (CO), produced and marketed

in the town of Monsenhor Tabosa, Ceará, and second one, the castor bean pie (TM), with a chemical fertilizer (NPK) control. The quantities of organic fertilizers were calculated based on nitrogen doses: 0, 80, 160 and 320 kg ha-1. There was used a factorial experimental design of(4 x 4) + 1, being four doses of CO, four doses of TM and a NPK control, with 4 repetitions, totaling 68 experimental units. The castor bean pie proved to be an excellent organic

40


fertilizer, which may replace the nitrogen present in chemical fertilizers, without any

loss in the growth of cotton cv. BRS 286.

Keywords: Gossypium hirsutum. Castor bean pie. Organic compound.

1. INTRODUÇÃO

A

cultivar BRS 286 origina-se do cruzamento entre as variedades CNPA ITA 90

e CNPA 7H. A partir da população segregante avaliada na safra 2001/2002, selecionou-se pelo método genealógico a linhagem CNPA BA 2002-03. A

respectiva linhagem foi avaliada por cinco safras consecutivas, em condições de cerrado, e posteriormente colocada em disponibilidade como variedade comercial (EMBRAPA, 2008).

O algodoeiro (Gossypium hirsutum) destaca-se pela tolerância relativamente alta à seca. Isso advém de seus ajustes fisiológicos e de sua capacidade de crescimento e plasticidade radicular (SILVA et al., 2009). No entanto, os elevados custos de produção na cotonicultura, em especial, dos fertilizantes, tem levado a diminuição da margem de lucro da atividade e até a prejuízos (BALDI, 2008). Assim, o manejo eficiente da adubação ou a substituição total deste elemento por insumos de baixo valor agregado, tal como a adubação orgânica, é essencial para o aumento da produtividade, redução de custo por tonelada de algodão produzido e viabilização dos sistemas de produção vigentes.

A cotonicultura, entre as culturas anuais, é a que possibilita as maiores taxas de retorno ao produtor agrícola. No entanto, oferece maiores riscos e exige alto nível tecnológico e investimento para sua implantação (AGRIANUAL, 2005). Desde a década de 60, pesquisas referentes aos aspectos nutricionais da cultura do algodão, vêm sendo realizadas com o intuito de subsidiar a cotonicultura com informações relevantes sobre nutrição.

Dentre os nutrientes necessários para o desenvolvimento da cultura do algodão, destaca-se o nitrogênio e potássio, seguindo-se de cálcio, magnésio, fósforo e enxofre (CARVALHO; FERREIRA, 2006; STAUT; KURIHARA, 2001), porém, dentre estes, o Nitrogênio destaca-se como principal fator limitante na produtividade do algodoeiro,

41


tanto em áreas irrigadas ou cultivo de sequeiro, entretanto, as aplicações excessivas podem reduzir a qualidade (HUTMACHER et al., 2004).

Apesar de alguns trabalhos enfatizarem o uso de adubação orgânica em algodoeiro (MEDEIROS, 1991; BELTRÃO et al., 2001), os insumos orgânicos geralmente têm sido manejados de forma empírica, portanto, com a aplicação regionalizada de insumos, de acordo com as necessidades específicas dentro de uma lavoura, permite a otimização na utilização de insumos sem prejuízos à produtividade mas respeitando o equilíbrio ambiental (SILVA et al., 2005).

A adoção de técnicas racionais de uso de insumos vai além do propósito de se obter lucro ou evitar prejuízos, haja vista que possibilita um controle da quantidade de insumos que estão sendo lançados no meio ambiente. Aplicação de doses mais precisas de fertilizantes, por exemplo, permite que a planta tenha, à sua disposição, a quantidade de que ela realmente necessita, sem excessos ou faltas, e que esta, então, possa expressar ao máximo seu potencial produtivo (MOTOMIYA et al., 2009).

As pesquisas sobre fontes, doses e modos de aplicação de adubos orgânicos empregados no cultivo orgânico do algodão são ainda muito escassas ou praticamente inexistem, poucos são os trabalhos realizados por instituições de ensino e pesquisas no Brasil (BELTRÃO et al., 2010).

Desta forma, objetivou-se com este trabalho avaliar o crescimento e produção por planta do algodoeiro cultivar BRS 286 em função da combinação de doses crescentes um composto orgânico produzido e comercializado na cidade de Monsenhor Tabosa – CE com a torta de mamona.

2. METODOLOGIA

O

experimento foi conduzido em ambiente protegido do tipo casa de

vegetação, pertencente ao Centro Nacional de Pesquisa do Algodão (CNPA), da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), que

fica localizado no município de Campina Grande, Paraíba, com coordenadas geográficas do local 7° 13’ 11” de latitude sul e 35° 53’ 31” de longitude oeste,

42


possuindo ainda, uma altitude aproximada de 547,56m. De acordo com o Instituto Nacional de Meteorologia (INMET), o município apresenta: precipitação média total anual de 802,7 mm; temperatura máxima (27,5°C) e mínima (19,2°C) e umidade relativa do ar de 83% (ALVES et al., 2009). O município está localizado na Microrregião Campina Grande e na mesorregião Agreste Paraibano. Sua área é 620,628 km², representando 1,0996% do Estado, 0,0399% da Região e 0,0073% de todo o território Brasileiro (IBGE, 2012). A pesquisa foi realizada no período de 3 de Abril a 6 de Agosto. O clima da região, conforme a classificação climática de Köeppen, adaptada ao Brasil (COELHO; SONCIN, 1982), é do tipo Csa, que representa clima mesotérmico, subúmido, com período chuvoso de março a julho e o mais seco de outubro a dezembro.

A cultivar de algodão BRS 286 foi estudada quanto ao efeito de quatro doses de Composto Orgânico (CO), produzido e comercializado na cidade de Monsenhor Tabosa – CE, associado a quatro doses de Torta de Mamona (TM) e uma testemunha com adubação química (NPK). O delineamento experimental utilizado foi o de inteiramente casualizado em esquema fatorial (4 x 4) + 1, totalizando 17 tratamentos com quatro repetições cada, perfazendo 68 unidades experimentais. As dosagens de CO e TM foram tomadas com base na percentagem de Nitrogênio presentes em ambos os adubos e calculadas para as seguintes doses de Nitrogênio 0, 80, 160 e 320 kg N.ha-1 (Tabela 01). Tabela 01 – Doses de Nitrogênio e suas respectivas doses em forma de Torta de Mamona (TM) e Composto Orgânico (CO) incorporadas ao solo para o cultivo do algodoeiro cultivar BRS 286

Dose

Torta de Mamona -1

Composto Orgânico

-1

(kg N.ha )

(g.vaso )

(g.vaso-1)

0

0

0

80

90

360

160

180

720

320

360

1440

A água de irrigação utilizada no experimento foi proveniente da rede de distribuição da cidade de Campina Grande, esta passou por análises químicas, realizadas no Laboratório de Irrigação e Salinidade (LIS), pertencente a Unidade Acadêmica de Engenharia Agrícola (UAEAg), do Centro de Tecnologia e Recursos Naturais (CTRN),

43


da Universidade Federal de Campina Grande (UFCG), seguindo as metodologia proposta pela Embrapa (1997) e estão mostradas na Tabela 02. Tabela 02 – Característica química da água utilizada na irrigação do algodoeiro cultivar BRS 286

Água

pH

CEa

P

dS.m-1

mg.L-1

Abastecimento 7,5 0,38

K

a

N

Na

Ca Mg

Cl

SO4

CO3 HCO3

RAS (mmol.L-1)0,5

5,47 a

35,65 20 15,8 340,5 95,71 a

140

1,45

Fonte: (SOUZA, 2010)

O solo utilizado foi coletado da camada superficial (0 – 20 cm), nas imediações do Município de Lagoa Seca, PB, o qual foi secado ao ar, destorroado, homogeneizado, para então ser colocado nos vasos. Antes do início do experimento uma amostra de solo foi coletada e analisada quanto a sua fertilidade no laboratório de solos do CNPA/Embrapa (Tabela 03). Tabela 03 – Fertilidade do solo utilizado no cultivo do algodoeiro cultivar BRS 286

Solo

pH H2O

Ca+2 Mg+2 Na+ K+

1:2,5

Complexo Sortivo (mmolc.dm-3)

%

4,7

5,4

26,9 4,0

1,1

S

H+Al T

0,4 1,3 8,2 22,3 30,5

V

Al+3

P

mmolc.dm- mg.dm3

3

5,3

N

g.kg-1 g.kg-1 -

Após prévia avaliação da Tabela 04, verificou-se um solo bastante ácido e uma percentagem de saturação das bases baixa. Desta forma o solo passou por correção através de calagem, o qual foi incubado por 30 dias para elevação do pH, redução da solubilidade do alumínio, aumento de cálcio e magnésio trocáveis e a porcentagem de saturação de bases (BRADY, 1989).

O composto orgânico usado no experimento é produzido e comercializado na Cidade de Monsenhor Tabosa, Ceará, este por sua vez, é um misto de vários materiais de origem orgânica. A análise química do material foi realizada no Laboratório de Solos do CNPA/EMBRAPA, seguindo metodologia descrita pela Embrapa (1997) (Tabela 04). Já a Torta de Mamona utilizada no experimento foi adquirida no município de Pocinhos, PB. A composição química da torta consta na Tabela 05.

44

M.O.

6,8


Tabela 04 – Análise química do composto orgânico utilizado na adubação do algodoeiro cultivar BRS 286

Composto Orgânico %U

%N %P

%P2O5 %K

36,52 1,10 1,71 3,92

%K2O %Ca %CaO %Mg %MgO %S

1,06 1,27

7,17 10,04

0,60

1,04

%M.Org %M.N

0,32 24,33

39,15

Tabela 05 – Composição química da torta de mamona a ser utilizada na adubação do algodoeiro cultivar BRS 286

Torta de Mamona %U

%O

%Pr

8,13

13,30 27,47

%Cz

%N %P

%K

12,13 4,40 3,00 0,96

Fonte: (COSTA et al., 2004) Para o plantio foram utilizadas sementes de algodoeiro previamente tratadas com fungicida carboxin-tiran (Vitavax-tiran 200 SC), da cultivar BRS 286, da fibra de cor branca, cedidas pelo Centro Nacional de Pesquisa de Algodão (CNPA).

A semeadura foi realizada no dia 3 de abril, a uma profundidade de 2 cm, colocando cinco sementes por vaso e uma semente por cova. As primeiras germinações ocorreram entre o 5° e 7° dias após a semeadura (DAS). O primeiro desbaste foi realizado 15 DAS, deixando-se duas plântulas por vaso, sendo escolhidas as de tamanho uniforme e mais vigorosas. Aos 25 DAS realizou-se o segundo desbaste, ficando uma planta.vaso-1, evitando desta forma, a competição entre plantas. A colheita aconteceu 125 DAS, sendo as plantas colhidas no dia 06 de agosto.

Os vasos com capacidade de 60 L, foram irrigados com água de abastecimento, obedecendo um turno de rega diário através de sistema de irrigação localizado por gotejamento, objetivando-se, manter os solos contidos nos vasos próximos a capacidade de campo.

As avaliações das variáveis de crescimento: número de folhas (NF) (unidade), altura de planta (AP) (cm) e diâmetro do caule (DC) (mm) e área foliar (AF) foram realizadas aos 50 e 100 dias após a semeadura (DAS). A AP foi determinada mensurando-se a distância entre o colo da planta e a inserção da folha mais nova, utilizando-se para isto, a régua graduada; já o DC foi medido com paquímetro digital a 2 cm do solo. Considerou-se para efeito de contagem do NF, aquelas que tinham comprimento maiores ou iguais a 3 cm e que estavam sadias e com coloração verde (fotossinteticamente ativas). A AF.planta-1 foi calculado(a) através do somatório da

45


AF.folha-1, para isto, utilizou-se a equação (Y=0,4322X2,3002) sugerida por Grimes & Carter (1969), onde Y é a AF.folha-1 e X o comprimento da nervura principal da folha.

Ao final do experimento, as plantas foram coletadas, com separação das folhas, do caule, dos capulhos, raiz, pluma e caroços. Após este procedimento, foi possível mensurar as seguintes variáveis: produção do algodão em caroço (PAC) (g.planta-1), peso de um capulho (P1CAP) (g), percentagem de fibra (%F) (%) e peso de pluma (PPLUMA) (g).

Os dados foram submetidos a análise de variância pelo teste F, a 5 e 1% de probabilidade conforme Ferreira (2003), utilizando o software SISVAR v. 5.3. Nos casos que houve diferenças significativas na análise de variância, procedeu-se a análise da regressão através de polinômios ortogonais (regressão polinomial), de acordo com Santos et al. (2008). 3. RESULTADOS E DISCURSSÃO

A

análise de variância referente ao número de folhas (NF), altura de planta

(AP), diâmetro do caule (DC) e área foliar (AF) avaliada no 50° e 100° dias após semeio (DAS), encontram-se na Tabela 06, na qual verifica-se que o NF

aos 50 DAS e AF aos 100 DAS foi influenciado pelo composto orgânico (CO), de forma isolada, ao nível de 1% e 5% de probabilidade, respectivamente, pelo Teste F. Observa-se, ainda, que a torta de mamona exerceu efeito significativo, ao nível de 1% de probabilidade, sobre o todas as variáveis analisadas, durante todo o período de avaliação.

Com relação à interação composto orgânico x torta de mamona, constata-se na mesma Tabela, efeito significativo ao nível de 1% de probabilidade pelo mesmo teste aos 50 DAS para as variáveis NF e AP.

Tabela 06 – Resumos das análises de variância da altura de planta (AP), diâmetro caulinar (DC) e área foliar (AF) aos 50 e 100 dias após a semeadura (DAS) das plântulas do algodoeiro

46


BRS 286 adubado com doses crescentes de composto orgânico (CO) e torta de mamona (TM), Campina Grande, 2012 Fonte

de

Variação

Quadrados Médios GL NF 50DAS

AP 100DAS

DC

AF

50DAS

100DAS

50DAS

100DAS

50DAS

100DAS

CO

3

30,2916ns 452,520ns

167,959**

89,545ns

1,985ns

1,735ns

859129ns

4105080*

TM

3

2053,54**

8364,52**

1937,43**

3589,5**

30,280**

41,317**

27852099**

55494195**

(CO x TM)

9

147,444**

157,312ns

170,863**

133,038ns

3,056ns

2,307ns

1495299ns

1293069ns

Test.

1

46,1176ns 346,503ns

162,827*

93,823ns

0,059ns

2,290ns

1042912ns

1502408ns

Resíduo

51

50,004

164,34

32,111

72,052

1,486

1,325

935295

1426184

Total

67 19,89

21,92

9,51

9,4

13,99

10,45

29,49

26,76

Fatorial

CV%

x

ns

*, **, . Significativo para 5%, 1% e não significativo, respectivamente pelo Teste F.

O fatorial versus testemunha teve efeito com significância ao nível de 5% de probabilidade somente até o 50 DAS. Analisando este contraste, observa-se que aos 50 DAS, ocorreu uma superioridade de 12,30 %, respectivamente, em favor das plantas que receberam adubação orgânica, contudo, isto acorreu, provavelmente, devido a testemunha (NPK) ter recebido adubação nitrogenada (Ureia) a partir do 30° DAS, ou seja, nas avaliações ocorridas aos 25 DAS as plantas ainda não haviam recebido o N na sua adubação.

A análise da regressão para o fatorial (CO x TM) sobre a variável NF, encontra-se na Figura 01, onde percebe-se efeito quadrático para as misturas de 80, 160 e 320 kg N em TM com as dosagens de CO aos 50 DAS, no qual foi possível estimar o maior ganho de folhas para a mistura de 228 kg N.ha-1 em CO com 320 kg N.ha-1 em TM resultando em aproximadamente 47 folhas (Figura 01A). Nesta mesma data, a dose de 0 kg de N.ha-1 em TM misturado com as doses de CO, surtiram efeito decrescente linear, denotando decréscimo de 1 folha para cada 22,77 kg N.ha-1 em CO.

Nesta mesma data, a variável AP foi afetada significativamente, pelas doses compostas de 0 e 160 kg.ha-1 N em TM misturadas com as devidas doses de CO, causando efeito linear e quadrático (Figura 01B). As doses compostas com 0 kg.ha-1 N em TM misturadas com as doses crescentes de CO promoveram um decréscimo estimado na ordem de 0797 cm para cada kg de N em CO, aplicado na planta. Quando a mistura envolveu a dose de 160 kg.ha-1 N em TM com as respectivas doses de CO, houve diminuição na altura da planta, com o aumento da dose de CO, até a

47


dose estimada de 180 kg.ha-1 N em CO, a partir desta dose, as plantas tiveram crescimento em altura de planta com o incremento das doses de CO. Figura 01 – Número de folhas (A) e altura de planta (B) aos 50 DAS das plântulas de algodoeiro, em função da interação entre composto orgânico (CO) e torta de mamona (TM)

A

B

Y(TM-0) = (-0,0439x + 25,4)* R² = 0,7115

Y(TM-0) = (-0,0797x + 55,895)** R² = 0,8233

Y(TM-80) = (-0,0002x² + 0,0774x +34,566)* R² = 0,7312

Y(TM-160) = (0,0003x² - 0,1079x + 70,372)** R² = 0,8856

Y(TM-160) = (0,0003x² - 0,0759x + 43,6)** R² = 0,996 Y(TM-320) = (-0,0002x² + 0,0907x + 36,739)* R² = 0,7917

A regressão para o fator torta de mamona isoladamente, observado aos 50 e 100 DAS, encontra-se na Figura 02, na qual verifica-se, que o fator TM surtiu efeito quadrático em todas as datas de avaliação sobre as variáveis número de folhas (NF), área foliar (AF), altura de planta (AP) e diâmetro caulinar (DC).

Como pode ser percebido na Figura 02 A, aos 50 DAS, o NF (A), aumentou à medida que incrementava-se as doses de TM isoladamente, tendo esta variável, alcançado o seu valor máximo (46 folhas) com a dose estimada de 232,6 kg.ha-1 N em TM. A mesma

figura,

indica

ainda,

que

aos

100DAS,

o

algodoeiro -1

apresentou

aproximadamente 82 folhas com para a dose estimada de 324,2 kg.ha N em TM.

48


Figura 02 – Número de folhas (A), área foliar (B), altura de planta (C) e diâmetro caulinar (D) aos 50 e 100 DAS das plântulas de algodoeiro, em função da aplicação de doses crescentes de torta de mamona (TM)

A

B

C

D

As doses estimadas de 231,74 e 261,90 kg.ha-1 N em TM proporcionaram o máximo incremento em AF aos 50 e 100 DAS, respectivamente (Figura 02B). Nestas mesmas datas foram percebidas AP de 69,2 e 107,14 cm para doses estimadas de 245,37 e 272,5 kg.ha-1 N em TM (Figura 02C). O DC também foi influenciado pela dose crescente de TM, sendo as doses ótimas (241,83 e 190,83 kg.ha-1 N em TM) responsáveis por diâmetros máximos de 69,22 e 103,81 mm, respectivamente, aos 50 e 100 DAS (Figura 02D).

A análise de variância mostrada na Tabela 07 não indica efeito significativo das variáveis peso médio de um capulho (P1CAP) e nem o comprimento médio da fibra (UHM) do algodoeiro cv BRS 286. Os efeitos foram significativos ao nível de 1% de probabilidade pelo teste F, para o fator torta de mamona para as variáveis peso do algodão em caroço (PAC), peso da pluma (PPLUMA) e percentagem de fibra (%Fibra).

49


Tabela 07 – Resumos das análises de variância do peso do algodão em caroço (PAC), peso da pluma (PPLUMA), percentagem de fibra (%F), peso médio de um capulho (P1CAP) e comprimento da fibra (UHM) das plântulas do algodoeiro BRS 286 adubado com doses crescentes de composto orgânico (CO) e torta de mamona (TM), Campina Grande, 2012

Fonte

de

Variação

GL

Quadrados Médios PAC(1)

PPLUMA(1) %Fibra

P1CAP UHM

CO

3

0,687ns 0,403ns

5,737ns

TM

3

66,266** 36,125**

263,19** 0,741ns 4,708ns

(CO x TM)

9

1,670ns 1,039ns

12,603ns 0,482ns 3,429ns

Fatorial x Test.

1

1,998**

8,5313**

33,650*

0,191ns 3,353ns

Resíduo

51 1,187

0,64

7,492

0,321

1,884

Total

67 14,27

6,83

11,22

4,7

CV%

12,42

0,076ns 1,317ns

ns

*, **, . Significativo para 5%, 1% e não significativo, respectivamente pelo Teste F. (1) Dados transformados em Raiz quadrada de X

Constata-se pela Figura 03, que a regressão do fator torta de mamona (TM) sobre a variável peso do algodão em caroço, teve comportamento quadrático com o aumento das doses de TM. A figura indica ainda, que a dose estimada de 299 kg de N.ha-1 em TM, proporcionou o maior peso do algodão em caroço de 115 g.planta-1.

Camacho et al. (2009) e Lima et al. (2006) afirmam em seus respectivos trabalhos que o aumento das dosagens de N favorece o aumento da produtividade do algodão em caroço. Alguns autores como Carvalho et al. (2006) e Clawson et al. (2006), encontraram valores máximos de produção de algodão em caroço, para doses menores que os apresentados nesta pesquisa, provavelmente isto deve-se a fonte de nutrientes serem de origem química. Brito (2005), verificou em sua pesquisa que maiores doses de N aumentaram a produção do algodão em caroço.

50


Figura 03 – Peso do algodão em caroço (PAC) das plântulas de algodoeiro, em função da aplicação do composto orgânico (CO) e da torta de mamona (TM) isoladamente

A variável, peso de pluma por planta (PPLUMA) apresentou melhor ajuste ao modelo quadrático, com boa correlação dos dados indicados pelo R2, acima de 90%. A derivada dessa equação indicou que a dose de 262 kg de N.ha-1 em TM, aproximadamente, é a mais indicada para produção máxima de pluma, 46 g.planta-1 (Figura 04 A). Santos et al. (2012) encontraram a dose de 170 kg de N.ha-1 em composto orgânico de resíduo sólido, sendo esta, a de máxima produção. Esta diferença pode ter ocorrido, devido as propriedades do material utilizado como composto orgânico.

O ajustamento quadrático, também foi percebido para a variável percentagem de fibra (%Fibra), sendo desta forma, estimado a dose de 229 kg de N.ha-1 em TM para uma %Fibra ótima de 44% (Figura 04 B). Não houve efeito significativo devido as doses crescentes de CO. Figura 04 – Peso da pluma por planta (PPLUMA) “A” e percentagem de fibra (%Fibra) “B” das plântulas de algodoeiro, em função da aplicação do composto orgânico (CO) e da torta de mamona (TM) isoladamente

A

B

51


4. CONCLUSÃO

A adubação orgânica com torta de mamona favoreceu o crescimento do algodoeiro herbáceo BRS 286;

A dose média de 257 kg de N em torta de mamona, apresentaram algodão de ótima qualidade, sem influenciar na qualidade da pluma.

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SOUZA, R. M. de. Fertilização orgânica em algodoeiro herbáceo, cv. BRS 286. Revista Espaço Científico Livre, Duque de Caxias, v. 05, n. 04, p. 40-54, ago.-set., 2015.

Recebido em: 14 ago. 2015. Aprovado em: 29 ago. 2015.

54


Sistemas multiagentes como mecanismo de apoio à coleta e análise de requisitos para construção de softwares de alta performance MULTIAGENT SYSTEMS AS SUPPORT MECHANISM COLLECTION AND ANALYSIS OF REQUIREMENTS FOR HIGH PERFORMANCE SOFTWARES CONSTRUCTION

Janaide Nogueira de Sousa Ximenes Bacharel em Sistemas de Informação Tianguá, CE E-mail: janaide@hotmail.com Rhyan Ximenes de Brito Bacharel em Ciências da Computação Tianguá, CE E-mail: rxbrito@gmail.com Fábio José Gomes de Sousa Bacharel em Ciências da Computação Tianguá, CE E-mail: prof.fabiojose@gmail.com

XIMENES, J. N. de S.; BRITO, R. X. de; SOUSA, F. J. G. de. Sistemas multiagentes como mecanismo de apoio à coleta e análise de requisitos para construção de softwares de alta performance. Revista Espaço Científico Livre, Duque de Caxias, v. 05, n. 04, p. 55-65, ago.-set., 2015.

55


RESUMO O mercado de T.I (Tecnologia da Informação) está cada vez mais exigente no tocante aos produtos a serem desenvolvidos para o mesmo, diante tal situação observa-se que o desenvolvimento de softwares com alto padrão de qualidade é de suma importância para garantir a satisfação do cliente assim como a sua fidelidade. Nesse contexto observa-se que a utilização de Inteligência Artificial assim como algumas de suas técnicas, como por exemplo, a utilização de sistemas multiagentes no processo de coleta de dados assim como para a análise de requisitos são algo

agregador de qualidade, visando atingir altos níveis de qualidade no projeto a ser implementado para o mercado consumidor de software. Diante de tal premissa salienta-se que essas técnicas a partir do uso de sistemas multiagentes são algo que poderão garantir a geração de QoS (Quality of Service) nos softwares a serem produzidos. Este artigo é baseado em referências bibliográficas, pode-se perceber com esta pesquisa que os multiagentes podem auxiliar na qualidade de software principalmente quando utilizado na fase de elicitação dos requisitos.

Palavras-chave: QoS. Software. Requisitos. Inteligência Artificial. Sistemas Multiagentes.

ABSTRACT The market for IT (Information Technology) is increasingly demanding with regard to the products to be developed for the same, before such a situation it is observed that the development of software with high standard of quality is of paramount importance to ensure satisfaction as well as customer loyalty. In this context it is noted that the use of Artificial Intelligence as well as some of their techniques, for example the use of multi-agent systems in the data collection process as well as for requirements analysis are something

aggregator of quality, aiming to reach high levels of quality the project to be implemented for the consumer software market. Given such a premise is stressed that these techniques through the use of multi-agent systems are something that can guarantee the generation of QoS (Quality of Service) in the software to be produced. This article is based on bibliographic references, can be seen with this research that may help in the multi-agent software quality especially when used in the elicitation phase of the requirements.

Keywords: QoS. Software. Requirements. Artificial Intelligence. Multiagent System.

1. INTRODUÇÃO

A

tualmente as pesquisas em geral preocupam-se com a eficiência em todas as áreas do conhecimento, visando possibilitar um melhor resultado das ações. A tecnologia dos agentes e multiagentes facilitaram a busca pela qualidade

dos softwares viabilizando uma melhor qualidade e flexibilidade no processo de desenvolvimento.

56


Este estudo pretende auxiliar na busca da qualidade dos softwares utilizando os multiagentes com foco principal no levantamento dos requisitos, considerando que é a primeira fase no desenvolvimento do software, onde existe o contato entre a empresa que irá utilizar o sistema e os profissionais envolvidos no processo de desenvolvimento, a fim de decidirem quais as características desejadas do sistema. Uma das maiores preocupações dos profissionais voltados ao desenvolvimento de software é a qualidade deste software, dando ao software todas as características necessárias para seu melhor desempenho, sendo assim, esta pesquisa visa apontar um direcionamento para obtenção da tão buscada qualidade do software utilizando os multiagentes.

A pesquisa desenvolvida está direcionada a pesquisas por referências bibliográficas em forma de livros, artigos, materiais digitais e outras fontes. A metodologia a ser seguida consiste em, realizar o levantamento bibliográfico e a contextualização do assunto, estudar e analisar a eficiência da aplicação dos multiagentes na busca pela qualidade do software focando na fase de elicitação de requisitos.

2. AGENTES INTELIGENTES

A

gentes inteligentes podem ser considerados como entidades autônomas que possuem uma base de conhecimento e que possuem a capacidade de interagir com as situações em que estão tomando decisões que irão ajudar ou

até mesmo substituir o trabalho de um ser humano.

Neste contexto (SMITH et.al, 1994 apud ITO, 1999, p.04) afirma que: Agente é uma entidade de software persistente dedicada a um propósito específico. O fato do agente ser persistente o distingue das subrotinas, pois os agentes têm as suas próprias ideias sobre como resolver os seus problemas, ou como organizar a sua própria agenda. Propósitos especiais os diferenciam das aplicações multifuncionais, já que os agentes são tipicamente menores.

Isto é, agentes se diferenciam de outros softwares por operarem sob controle autônomo, onde percebe o ambiente, adaptam-se as mudanças e a partir disto são capazes de assumir metas.

57


3. AMBIENTES

A

mbientes na inteligência artificial são espaços interativos que trazem o mundo da informática para o convívio dos seres humanos, a fim de auxiliar as atividades comuns. Portanto ambiente é o cenário que os agentes exercem

suas funções, recebendo informações do meio que ele está inserido e executa ações quando existe a necessidade.

Pode-se fazer uma analogia ao ser humano, onde os olhos, ouvidos e o tato seriam os sensores e onde ele está interagindo será o ambiente e de acordo com os estímulos deste ambiente o ser humano, que pode ser considerado como um agente irá se comportar.

4. SISTEMAS MULTIAGENTES

s Sistemas Multiagentes podem ser considerados como um conjunto de

O

múltiplos agentes, que demonstram um comportamento autônomo, porém ao mesmo tempo interagem com os outros agentes presentes no sistema.

Segundo (HUHNS, 1999 apud ZAMBIASI, 2002, p. 08): “Os Sistemas Multiagentes são basicamente ambientes, fechados ou abertos, em que agentes operam e existem computacional ou fisicamente. Estes possuem certa autonomia e comunicam-se uns com os outros.”.

Nos Sistemas Multiagentes, há um gerenciamento das ações dos agentes, ocorrendo em tempo de execução como parcela principal deste aspecto. Estes agentes devem auxiliar e compartilhar conhecimentos a fim de obter a solução de problemas que antes eram desconhecidos.

4.1. Sistemas multiagentes reativos

58


Os agentes reativos tem sua fundamentação em modelos de organização etológica, ou seja, o comportamento e a preservação natural de uma espécie animal e biológica que significa a organização dos seres. O funcionamento destes agentes é pelo estímulo-resposta, de acordo com os estímulos do ambiente o agente reativo executa uma ação, sendo que não apresentam memória, não existe uma comunicação com os outros agentes e não traçam planos para ações futuras. Neste contexto (FROZZA, 1997 p.41) cita que: A ideia principal, em um sistema multiagente reativo, é que um comportamento global inteligente possa ser alcançado a partir do comportamento individual dos agentes. Em um SMA, não é necessário que cada agente seja individualmente inteligente para alcançar um comportamento global inteligente.

É um tipo simples de agente inteligente, que não moldam o mundo para designar suas ações, é movido apenas pelo estímulo e não possui nenhum tipo de histórico das ações realizadas, desta forma, uma ação executada não influencia em uma ação futura. Neste sentido (RUSSELL, 1995 p. 157 apud ZAMBIASI, 2002 p. 11) afirma que: Os agentes simplesmente reativos recebem as entradas por seus sensores, gerando uma descrição do seu estado de percepção. Esta descrição é avaliada por um conjunto de regras e gera um conjunto de ações no ambiente, através de seus atuadores. Este agente simplesmente responde às entradas externas, não tem memória e, quando cessa a percepção, cessa a ação.

4.2. Sistemas multiagentes cognitivos

Os agentes cognitivos diferem dos reativos por estarem associados à noção de estados mentais, como por exemplo, desejos, escolhas, compromisso e crença que são semelhantes aos seres humanos.

Estes agentes agem de acordo com o seu conhecimento, já que dispõem de uma capacidade de raciocínio sobre os conhecimentos e habilidades para tratar de diversas informações. São baseados em modelos de organização social, as ações executadas são anteriormente planejadas.

59


5. TÉCNICAS DE LEVANTAMENTO DE REQUISITOS

O

processo de engenharia de requisitos é influenciado por fatores sociais,

organizacionais e humanos. Envolve áreas de conhecimento diferentes, com objetivos diferentes. Todos os problemas e conflitos nos requisitos devem

ser evidenciados, que devem ser discutidos a fim de chegar a um comum acordo, observando as necessidades da organização. De acordo Sommerville (2007, p.49) “requisitos de um sistema são descrições dos serviços que devem ser fornecidos por esse sistema e as suas restrições operacionais”. Pfleeger (2004, p.230) confirma a definição anterior concluindo que “um requisito de um sistema é uma característica do sistema ou a descrição de algo que o sistema é capaz de realizar para atingir seus objetivos”.

Os requisitos possuem um papel fundamental para o desenvolvimento de software, já que uma das principais medidas de qualidade, ou seja, sucesso do software é o grau no qual ele atende aos objetivos e requisitos para os quais o mesmo foi construído. Podemos considerar que os requisitos são a base para todo o ciclo de vida do software, como, a modelagem, projeto, implementação, testes e manutenção do software. Os requisitos possuem uma classificação quanto ao tipo de informação documentada, faz uma distinção entre requisitos funcionais e requisitos não funcionais.  Requisitos Funcionais: Pfleeger (2004, p.158) afirma que “um requisito funcional descreve uma interação entre o sistema e o seu ambiente”. Neste sentido pode-se afirmar que os requisitos funcionais descrevem as funcionalidades ou os serviços que são esperados do sistema.  Requisitos

Não-Funcionais:

São

aqueles

requisitos

não

diretamente

relacionados às funções essenciais do sistema. Podemos exemplificar com os requisitos de eficiência, segurança e confiabilidade.

Barbosa, Glívia et al. (2009, p.112) afirma que:

60


A forma como a elicitação de requisitos é feita influencia o produto desenvolvido. Os requisitos levantados são um indicador importante para o fracasso ou sucesso do projeto de um software. Requisitos mal levantados ou mal interpretados geram retrabalho, custos e prazos extras, além de insatisfação do cliente.

Existem diversas técnicas de elicitação de requisitos e o profissional responsável deve fazer a seleção das técnicas utilizadas e estabelecer de que maneira elas serão integradas.

5.1. Entrevista

Na entrevista a comunicação é de extrema importância, pois trata-se de uma das técnicas mais usadas e frequentemente é a primeira a ser utilizada. Durante a entrevista o engenheiro de requisitos deve estar de “cabeça aberta” e realizar a todo o processo sem noções pré-concebidas sobre o que será necessário, o entrevistador deve estar ciente da política organizacional da empresa.

De acordo com Sommerville (2007), entrevistas são usadas em quase todos os esforços de levantamento de requisitos. Nelas, os analistas formulam questões para os interessados e os requisitos são derivados das respostas a essas perguntas.

Como visto, sem dúvida alguma a entrevista é uma das fontes mais valiosas para a obtenção das informações de que o analista precisa. No entanto, essa metodologia exige uma série de cuidados e que não devem ser negligenciados nem mesmo pelos profissionais mais experientes.

5.2. Prototipação

Na prototipação se desenvolve uma versão rápida e inicial do sistema a fim de auxiliar os usuários na validação e no levantamento dos requisitos. A prototipagem concede deter os comportamentos iniciais dos usuários em relação ao sistema a ser desenvolvido.

61


Segundo Sommerville e Sawyer (1997) “um protótipo pode ser usado como meio de comunicação entre os diversos membros da equipe de desenvolvimento ou mesmo como meio de testar ideias”.

Para Costa (2011) existem dois tipos de protótipos podem ser desenvolvidos, quanto a utilização futura do protótipo como base para o sistema real, pode ser:  Protótipo descartável: De acordo com Costa (2011) é um protótipo apenas exploratório, não se pretende utilizá-lo como uma parte no sistema, sendo descartado após a fase de validação de requisitos. Estes protótipos enfatizam o desenvolvimento rápido, sendo mais apropriado para projetos onde a equipe defronta-se com incertezas, imprecisão nos requisitos e ambiguidade.  Protótipo evolutivo: Conforme Costa (2011) é parte do produto final e deve prover uma base para construir o produto de forma incremental, portanto deve ser considerado os princípios de qualidade e engenharia de software.

5.3. Observação

De acordo Parassuraman (1991) a observação é uma técnica que deve ser combinada com outras, pois ela pode ser usada para negar ou confirmar informações. Esta técnica é importante ser utilizada, pois as informações que normalmente passam despercebidas quando usadas outras técnicas serão observadas, já que o analista estará observando como os processos estão sendo feitos e quais os meios utilizados em situações delicadas.

5.4. Questionários

Conforme Parassuraman (1991) ao ser aplicado, cada usuário responde o questionário individualmente e posteriormente são identificados os requisitos por intermédio da análise das respostas fornecidas. É bastante utilizado quando os

62


profissionais identificam a necessidade de obter informações de muitos usuários simultaneamente.

Isso levaria a crer que podem ser aplicados em grupos de numerosos usuários onde a ideia ou pensamento geral deva ser pormenorizado ou investigado. Pode e deve ser combinada com outras técnicas. Ante o exposto as perguntas devem ser sucintas, objetivas e sem duplicidade.

5.5. Brainstorming

Para Leffingwell (2003), o brainstorming é uma técnica bastante eficiente para grupos desenvolverem ideias criativas. A ideia principal dessa técnica é unir os envolvidos no projeto, ou seja, profissionais e cliente para que cada um possa criar ideias que auxiliem a encontrar a melhor solução do problema.

6. QUALIDADE DE SOFTWARE

E

m todas as áreas existentes há uma busca constante pela qualidade, na área de desenvolvimento de software não poderia ser diferente, todos almejam fornecer e receber softwares de qualidade, que atenda as especificações

satisfatoriamente, podendo este conter erros, pois as especificações podem estar incorretas. Neste contexto (PFLEEGER et. al, 1991 apud BELCHIOR, 1997, p.07) “propôs que um software de alta qualidade deve possuir características, que atendam às necessidades de usuários, desenvolvedores e mantenedores.” Pode-se considerar que esta busca pela qualidade de software é essencial para a satisfação do cliente, no entanto, ainda não está bem definido como se desenvolver um software de qualidade.

Cada software que é desenvolvido passa pelo processo de desenvolvimento. Humphrey (1995, p. 157 apud BELCHIOR, 1997 p.09) conceitua:

63


“O processo de software é uma sequência de estágios para desenvolver ou manter o software, apresentando estruturas técnicas e de gerenciamento para o uso de métodos e ferramentas, e incluindo pessoas para as tarefas do sistema.”

Na visão de (BELCHIOR, 1997 p.08): “Qualidade, portanto, não significa somente excelência ou outro atributo de certo produto final. A qualidade dever ser perseguida dentro da organização, pois, certamente, é isto o que os usuários esperam de um produto.”

7. CONCLUSÃO

E

ste estudo teve como objetivo principal a investigação da eficácia de sistemas multiagentes como instrumentos de coleta na análise de requisitos, de forma a propiciar a construção de softwares com qualidade para o mercado de

tecnologia da Informação, foram apresentados aqui alguns conceitos sobre a qualidade de software, uma breve análise sobre as técnicas de elicitação de requisitos e conceitos sobre agentes e multiagentes.

Com os estudos realizados pode-se observar que os multiagentes podem facilitar a elicitação de requisitos como a observação do ambiente, nas decisões dos usuários em querer uma funcionalidade que não será utilizada de forma satisfatória ou até mesmo na viabilidade por conta do custo-benefício das funcionalidades menos necessárias para a empresa e que poderiam não ser agregadas naquela versão do software.

O aperfeiçoamento e a continuidade deste trabalho constituem-se em oportunidades para trabalhos futuros adicionam, a aplicação de outras metaheurísticas baseadas em população para avaliação dos resultados obtidos a fim de analisar qual seria a melhor solução.

64


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Recebido em: 12 jun. 2015. Aprovado em: 27 jun. 2015.

65


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XIX CONGRESSO BRASILEIRO DE CIÊNCIAS DO ESPORTE De 08 a 13 de setembro de 2015. Local: Vitória, ES. Saiba mais em: http://boo-box.link/1XDEI

XI CONGRESSO INTERNACIONAL DE NUTRIÇÃO FUNCIONAL De 10 a 12 de setembro de 2015. Local: São Paulo, SP. Saiba mais em: http://boo-box.link/1TFT5

DOUTORADO EM CIÊNCIAS FARMACÊUTICAS Inscrições até 15 de setembro de 2015. Saiba mais em: https://www.ufmg.br/pos/farmacia/index.php?option=com_content&view=article&id=3:e dital-para-doutorado-2014&catid=1:informes&Itemid=21

IX CONGRESSO BRASILEIRO DE BIOSSEGURANÇA De 29 de setembro a 01 de outubro de 2015. Local: Porto Alegre, RS. Saiba mais em: http://boo-box.link/1TFT6

XVIII CONGRESSO FARMACÊUTICO DE SÃO PAULO De 10 a 13 de outubro de 2015. Local: São Paulo, SP. Saiba mais em: http://boo-box.link/1TFT8

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RIOPHARMA De 15 a 17 de outubro de 2015. Local: Rio de Janeiro, RJ. Saiba mais em: http://boo-box.link/1TKS8

70º CONGRESSO BRASILEIRO DE CARDIOLOGIA De 18 a 21 de Setembro de 2015. Local: Curitiba, PR. Saiba mais em: http://congresso.cardiol.br/70/

67º CONGRESSO BRASILEIRO DE ENFERMAGEM De 27 a 30 de outubro de 2015. Local: São Paulo, SP. Saiba mais em: http://67cben2015.com.br/

7º CONGRESSO BRASILEIRO DE TELEMEDICINA E TELESAÚDE, 20º CONGR. DA SOCIEDADE INTERNACIONAL DE TELEMEDICINA & TELESSAÚDE, 1º CONGRESSO DE TELESSAÚDE RIO DE JANEIRO De 28 a 30 de outubro de 2015. Local: Rio de Janeiro, RJ. Saiba mais em: http://boo-box.link/1TEFI

XXXIII CONGRESSO BRASILEIRO DE PSIQUIATRIA De 04 a 07 de novembro de 2015. Local: Florianópolis, SC. Saiba mais em: http://www.cbpabp.org.br/hotsite/inscricao-xxxiii-cbp/

XX CONGRESSO DA SOCIEDADE BRASILEIRA DE DIABETES De 11 a 13 de novembro de 2015. Local: Porto Alegre, RS. Saiba mais em: http://www.diabetes2015.com.br/

X CONGRESSO BRASILEIRO DE FARMÁCIA HOSPITALAR De 12 a 14 de novembro de 2015. Local: Curitiba, PR. Saiba mais em: http://boo-box.link/1TFT9

XIV CONGRESSO BRASILEIRO DA SOCIEDADE BRASILEIRA DE NEUROPSICOLOGIA De 19 a 21 de novembro de 2015. Local: Natal, RN. Saiba mais em: http://www.sbnpbrasil.com.br/index.php?p=evento.php&id=11

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EVENTOS ACADÊMICOS: CIÊNCIAS EXATAS E DA TERRA XX SIMPÓSIO NACIONAL DE BIOPROCESSOS & XI SIMPÓSIO DE HIDRÓLISE ENZIMÁTICA DE BIOMASSA De 01 a 04 de setembro de 2015. Local: Fortaleza, CE. Saiba mais em: http://boo-box.link/1TFU9

CONGRESSO DE MATEMÁTICA APLICADA E COMPUTACIONAL De 05 a 08 de setembro de 2015. Local: Vitória, ES. Saiba mais em: http://boo-box.link/1XDDQ

XV SEMANA ACADÊMICA DE ENGENHARIA QUÍMICA De 14 a 18 de setembro de 2015. Saiba mais em: http://www.abeq.org.br/?p=eventos.php&cod=467

72ª SOEA - SEMANA OFICIAL DE ENGENHARIA E AGRONOMIA De 15 a 18 de setembro de 2015. Local: Fortaleza, CE. Saiba mais em: http://www.soea.org.br/

III SIMPÓSIO MINEIRO DE EDUCAÇÃO QUÍMICA De 18 a 20 de setembro de 2015. Saiba mais em: http://www.smeq.com.br/

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IV SEMANA DA ENGENHARIA QUÍMICA De 21 a 25 de setembro de 2015. Local: Alegre, ES. Saiba mais em: http://www.equacione.com/

15ª SEMANA ACADÊMICA DE ENGENHARIA QUÍMICA E ENGENHARIA DE ALIMENTOS De 21 a 26 de setembro de 2015. Saiba mais em: http://saeqaufsc.wix.com/xvsaeqa

DOUTORADO EM ECONOMIA/UFPE Inscrições até 23 de setembro de 2015. Local: Recife, PE. Saiba mais em: http://boo-box.link/1ZNKU

MESTRADO EM ECONOMIA/UFPE Inscrições até 25 de setembro de 2015. Local: Natal, RN. Saiba mais em: http://boo-box.link/1ZNMZ

2º CONGRESSO NACIONAL DE MATEMÁTICA APLICADA A INDÚSTRIA, 1º ENCONTRO REGIONAL DE MATEMÁTICA APLICADA E COMPUTACIONAL DA REGIONAL 2 E 4ª SEMANA DE MATEMÁTICA INDUSTRIAL DA UFC De 05 a 09 de outubro de 2015. Local: Fortaleza, CE. Saiba mais em: http://boo-box.link/1XDDC

9º SIMPÓSIO BRASILEIRO DE GESTÃO E ECONOMIA DA CONSTRUÇÃO De 07 a 09 de outubro de 2015. Local: São Carlos, SP. Saiba mais em: http://boo-box.link/1XDDV

15º CONGRESSO BRASILEIRO DE GEOLOGIA DE ENGENHARIA E AMBIENTAL De 18 a 21 de outubro de 2015. Local: Bento Gonçalves, RS. Saiba mais em: http://boo-box.link/1TFUA

57º CONGRESSO BRASILEIRO DO CONCRETO De 27 a 30 de outubro de 2015. Local: Bonito, MS. Saiba mais em: http://boo-box.link/1TFUD

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EVENTOS ACADÊMICOS: CIÊNCIAS SOCIAIS E HUMANAS

XII ENCONTRO GAÚCHO DE EDUCAÇÃO MATEMÁTICA De 10 a 12 de setembro de 2015. Local: Porto Alegre, RS. Saiba mais em: mauriciomatematica@gmail.com

XII CONGRESSO BRASILEIRO DE ADMINISTRAÇÃO De 14 a 17 de setembro de 2015. Local: Maringá, PR. Saiba mais em: http://boo-box.link/228V5

X SEMINÁRIO ANALÍTICO DE TEMAS INTERDISCIPLINARES & III SEMINÁRIO DE PESQUISA INOVADORA NA/PARA FORMAÇÃO DE PROFESSORES De 15 a 16 de setembro de 2015. Local: Duque de Caxias, RJ. Saiba mais em: http://boo-box.link/228UY

DOUTORADO EM HISTÓRIA/UFES Inscrições: Até 16 de outubro de 2015. Local: Vitória, ES. Saiba mais em: http://boo-box.link/1ZNO8

MESTRADO E DOUTORADO EM POLÍTICAS PÚBLICAS E FORMAÇÃO HUMANA/UERJ Inscrição: Até 17 de setembro de 2015. Saiba mais em: http://ppfh.com.br/

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8ª SEMANA DE LETRAS De 21 a 25 de setembro de 2015. Local: Maceió, AL. Saiba mais em: http://boo-box.link/228VD

XIII CONGRESSO INTERNACIONAL DE TECNOLOGIA NA EDUCAÇÃO De 23 a 25 de setembro de 2015. Local: Recife, PE. Saiba mais em: http://boo-box.link/228V9

MESTRADO EM HISTÓRIA/UFES Inscrições: Até 26 de outubro de 2015. Local: Vitória, ES. Saiba mais em: http://boo-box.link/1ZNO4

37ª REUNIÃO ANUAL DA ASSOCIAÇÃO NACIONAL DE PÓS-GRADUAÇÃO E PESQUISA EM EDUCAÇÃO De 04 a 08 de outubro de 2015. Local: Florianópolis, SC. Saiba mais em: http://boo-box.link/228VM

1º CONGRESSO NACIONAL DE EDUCAÇÃO De 18 a 20 de setembro de 2014. Local: Campina Grande, PB. Saiba mais em: http://boo-box.link/228VA

XVII ENCONTRO NACIONAL DE DIDÁTICA E PRÁTICA DE ENSINO De 10 a 14 de novembro de 2014. Local: Fortaleza, CE. Saiba mais em: http://www.uece.br/eventos/xviiendipe/

XVII ENDIPE – ENCONTRO NACIONAL DE DIDÁTICA E PRÁTICA DE ENSINO De 11 a 14 de novembro de 2014. Local: Fortaleza, CE. Saiba mais em: http://endipe.pro.br/site/xvii-endipe2014/

XVII CONGRESSO DE ESTUDOS LITERÁRIOS De 19 a 20 de novembro de 2015. Local: Vitória, ES. Saiba mais em: http://boo-box.link/1ZNOK

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DIVULGUE SEU EVENTO Saiba como divulgar na Revista Espaço Científico Livre eventos acadêmicos como: congressos, semanas acadêmicas, seminários, simpósios entre outros. Para divulgação de eventos acadêmicos envie um e-mail para espacocientificolivre@yahoo.com.br para receber maiores informações.


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“Adoramos a perfeição, porque não a podemos ter; repugna-la-íamos se a tivéssemos. O perfeito é o desumano porque o humano é imperfeito.” Fernando António Nogueira Pessoa

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