Revista Espaço Científico Livre v.6 n.1

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LIVRE

revista

ESPAÇO CIENTÍFICO

BRASIL, V. 06, N. 01, FEV.-MAR., 2016

ISSN 2236-9538

LEITURA ONLINE GRATUITA EM http://www.espacocientificolivre.com

ESPAÇO CIENTÍFICO LIVRE

projetos editoriais

PUBLICAÇÃO DE ARTIGOS CIENTÍFICOS DE ALUNOS DE NÍVEL TÉCNICO, SUPERIOR E PROFISSIONAIS DAS ÁREAS DAS CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E SAÚDE, CIÊNCIAS HUMANAS E SOCIAIS, CIÊNCIAS EXATAS E DA TERRA E DIVULGAÇÃO DE EVENTOS ACADÊMICOS,MESTRADOS E DOUTORADOS





CURSOS ONLINE COM CERTIFICADO Além da atualização e/ou introdução ao tema, esses cursos livres podem ser utilizados como complementação de carga horária para atividades extracurriculares exigidas pelas faculdades. Uma introdução a epidemiologia, com definições e exemplos com artigos atuais. Saiba interpretar as medidas de associação de artigos científicos, como risco relativo, intervalo de confiança e odds ratio. E muito mais. Ideal para estudantes ou profissionais que queiram conhecer e se aprofundar sobre o assunto.

Uma introdução ao tema interações medicamentosas, com definições e exemplos atuais. Ideal para estudantes ou profissionais que queiram conhecer e se aprofundar sobre o assunto.

Uma introdução ao tema interações medicamento-alimento, com definições e exemplos atuais. Ideal para estudantes ou profissionais que queiram conhecer e se aprofundar sobre o assunto. Quanto mais informações buscarmos sobre as interações medicamento-alimento, melhor será nosso trabalho como profissionais de saúde.

Este curso tem como objetivo fornecer conhecimentos técnicos e científicos em relação a possíveis dúvidas sobre medicamentos referência, similar e genérico. Para um atendimento de qualidade na dispensação de medicamentos. Além da teoria, este curso apresenta exemplos práticos. Ideal para estudantes e profissionais.

SOBRE O AUTOR DOS CURSOS: Verano Costa Dutra - Farmacêutico e Mestre em Saúde Coletiva pela Universidade Federal Fluminense, possui também habilitação em homeopatia – Editor da Revista Espaço Científico Livre



SUMÁRIO EDITORIAL ................................................................................................................... 08 ARTIGOS CIENTÍFICOS

Processo alternativo de extração de óleo essencial: um exemplo através da alfazema De João Vitor Pinheiro Bonete & Claudia Moreira Garcia ....................................... 35 Ventilação mecânica não invasiva no paciente com tromboembolismo pulmonar maciço: relato de caso Victor Emmanuel Cavalcanti Zamora & Mônica Rodrigues da Cruz ...................... 48 Algoritmos e lógica de programação: desafios e perspectivas sobre a ótica docente Rhyan Ximenes de Brito, Fábio José Gomes de Sousa & Janaide Nogueira de Sousa Ximenes ............................................................................................................ 56 MESTRADOS & DOUTORADOS: CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E SAÚDE ..................... 87 MESTRADOS & DOUTORADOS: CIÊNCIAS EXATAS E DA TERRA ........................ 89 MESTRADOS & DOUTORADOS: CIÊNCIAS SOCIAIS E HUMANAS ....................... 90 EVENTOS ACADÊMICOS: CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E SAÚDE ................................ 95 EVENTOS ACADÊMICOS: CIÊNCIAS EXATAS E DA TERRA ................................... 98 EVENTOS ACADÊMICOS: CIÊNCIAS SOCIAIS E HUMANAS ................................ 101 NORMAS PARA PUBLICAÇÃO ................................................................................. 106

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A Revista Espaço Científico Livre é uma publicação independente, a sua participação e apoio são fundamentais para a continuação deste projeto. Saiba mais em

EDITORIAL

espacocientificolivre@yahoo.com.br

Saudações leitores,

EQUIPE REVISTA ESPAÇO CIENTÍFICO LIVRE

Nesse ano de 2016 o país encontra-se em uma epidemia de doenças que estão comprometendo seriamente a saúde de nossa população e de novas gerações. Por isso, é importante que todos fiquem atentos para o combate do mosquito Aedes aegypti e à informação que é na verdade a principal arma contra qualquer doença.

Verano Costa Dutra Editor e revisor – Farmacêutico, com habilitação em Homeopatia e Mestre em Saúde Coletiva pela UFF Monique D. Rangel Dutra Editora da Espaço Científico Livre Projetos Editoriais - Graduada em Administração na UNIGRANRIO; Graduanda em Enfermagem pela Faculdade Pitágoras

Verônica C.D. Silva Revisão - Pedagoga, Pós-graduada em Gestão do Trabalho Pedagógico: Orientação, Supervisão e Coordenação pela UNIGRANRIO AUTORES COLABORADORES DESTA EDIÇÃO Claudia Moreira Garcia Mestra em Geografia Fábio José Gomes de Sousa Bacharel em Ciências da Computação Janaide Nogueira de Sousa Ximenes Mestranda em Ciências da Computação João Vitor Pinheiro Bonete Técnico em Meio Ambiente Mônica Rodrigues da Cruz Especialista em Fisioterapia em Terapia Intensiva; Mestre em Doenças Infecciosas Rhyan Ximenes de Brito Bacharel em Ciências da Computação Thiago Nascimento Rodrigues Especialista em Fisioterapia em Terapia Intensiva Victor Emmanuel Cavalcanti Zamora Especialista em Fisioterapia em Terapia Intensiva

Nesta edição estamos publicando 03 artigos de diferentes assuntos. Semelhante a edição passada estamos com um espaço reservado para mestrados e doutorados , facilitando desta forma a busca por esse conteúdo. E temos também a divulgação de eventos acadêmicos a serem realizados ao longo de 2016. Caso saibam de outros processos seletivos de mestrados e doutorados, bem como de eventos acadêmicos fiquem a vontade para nos enviar as informações . Estamos também realizando uma chamada para publicação de capítulos de livros digitais de diversos temas, saiba mais nos enviando um e-mail. E não esqueça de enviar também seu artigo para o nosso periódico.

Cordialmente, Verano Costa Dutra Editor da Revista Espaço Científico Livre

Os textos assinados não apresentam necessariamente, a posição oficial da Revista Espaço Científico Livre, e são de total responsabilidade de seus autores. As figuras utilizadas nos artigos são de inteira responsabilidade dos respectivos autores.

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CONSELHO EDITORIAL Alison Bruno Borges de Sousa Graduação em Tecnologia de Alimentos; Especialista em Administração de Sistemas de Qualidade; Mestre em Tecnologia Agroalimentar; Doutorando em Engenharia de Processos. Aramis Cortes De Araujo Junior Graduação em Geografia; Especialista em Políticas Territoriais; Mestrado em Geografia; Doutorando em Geografia. Bruno Toribio de Lima Xavier Graduado em Engenharia Agronômica e Ciências Agrícolas; Especialista em Gestão e Docência em EaD; Mestre em Agronomia; Doutor em Agronomia. Claudete de Sousa Nogueira Graduação em História; Especialização em Planejamento, Implementação e Gestão Educação a Distância; Mestrado em História; Doutorado em Educação; Professor Assistente Doutor da Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (UNESP).

Cláudia Vieira Prudêncio Graduação em Nutrição e Licenciada e, Ciências Biológicas; Mestrado e Doutorado em Microbiologia Agrícola com ênfase em Microbiologia de Alimentos. Cynthia Rúbia Braga Gontijo Graduação em Pedagogia; Especialista em Gestão Social; Mestrado em Educação Tecnológica; Doutorado em Educação: ênfase em Políticas Públicas e Ações Coletivas. Professora na Faculdade de Políticas Públicas -Tancredo Neves da Universidade do Estado de Minas Gerais-FaPP/CBH/UEMG. Elza Bernardes Ferreira Graduação em Odontologia; Especialista em Radiologia Odontológica, em Gestão de Sistemas e Saúde, em Educação a Distância e Gestão do Trabalho e Educação na Saúde; Mestrado em Ciências da Saúde; Doutoranda em Ciências Médicas.

Fernanda Costa de Matos Graduação em Administração de Empresas; Mestrado em Turismo e Meio Ambiente; Doutorado em Administração. Flavio Santos Lopes Graduação em Agronomia; Mestrado em Produção Vegetal; Doutorado em Genética e Melhoramento. Francielle Bonet Ferraz Graduação em Biologia; Mestre em Biociências e Biotecnologia; Doutoranda em Biociências e Biotecnologia. Gustavo Biscaia de Lacerda Graduado em Ciências Sociais; Mestre em Sociologia; Doutorado em Sociologia. João Baptista Cardia Neto Graduado em Ciência da Computação; Mestre em Ciência da Computação. Joseane Almeida Santos Nobre Graduação em Nutrição e Saúde; Mestrado em Ciência da Nutrição; Doutoranda em Saúde da Criança e do Adolescente; Professora da Faculdade de Americana (FAM). Josélia Carvalho de Araújo Graduação em Geografia - Licenciatura; Graduação em Geografia - Bacharelado; Mestrado em Geografia; Doutorado em andamento em Geografia; Professora Assistente II da Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (UERN). Juliana Teixeira Fiquer Graduação em Psicologia; Mestrado e Doutorado em Psicologia; Pós-doutorado pelo IPQ-HC-FMUSP. Kariane Gomes Cezario Graduação em Enfermagem; Mestrado em Enfermagem; Doutoranda em Enfermagem; Professora assistente I do Centro Universitário Estácio do Ceará.

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CONSELHO EDITORIAL Leonardo Biscaia de Lacerda Graduação em Medicina; Mestrado em Saúde Pública; Especialização em Gastroenterologia e Hepatologia; Doutorando em Sociologia. Liliane Pereira de Souza Graduação em Administração; MBA em Gestão de Recursos Humanos; Especialização em Gestão de Políticas Públicas em Gênero e Raça; Mestrado em Educação; Doutoranda em Educação. Luciana Carreiras Norte Graduação em Engenharia Química; Mestrado em Tecnologia de Imunobiológicos; MBA em Processos Industriais; Doutoranda em Biotecnologia. Luiz Eloi Vieira Junior Graduação em Engenharia de Fundição; Mestrado e Doutorado em Engenharia de Materiais; Bolsista de Pós-doutorado da Universidade Federal de Santa Catarina.

Maurício Ferrapontoff Lemos Graduação em Engenharia de Materiais; Mestrado em Engenharia de Minas, Metalúrgica e de Materiais; Doutorado em andamento em Engenharia Metalúrgica e de Materiais; Pesquisador - Assistente de Pesquisa III do Instituto de Pesquisas da Marinha. Robson José de Oliveira Graduação em Engenharia Florestal; Mestrado e Doutorado em Ciências Florestal. Santiago Andrade Vasconcelos Graduação em Licenciatura Plena em Geografia; Mestrado e Doutorado em Geografia. Verano Costa Dutra Farmacêutico Industrial; Habilitação em Homeopatia; Especialização (em andamento) em Design Instrucional; Mestrado em Saúde Coletiva; Professor do curso de Farmácia da Faculdade Pitágoras.

Márcio Antonio Fernandes Duarte Graduação em Licenciatura Em Ciências; Graduação em Comunicação Social Publicidade e Propaganda; Mestre em Design, pela FAAC-Unesp; Professor da Faculdade de Ensino Superior do Interior Paulista (FAIP). Maria Jose Menezes Brito Graduação em Enfermagem; Mestrado em Enfermagem; Doutorado em Administração; Pós-Doutorado na Universidade Federal de Santa Catarina; Professora Associada II da Universidade Federal de Minas GeraisDepartamento de Enfermagem Aplicada. Os membros do Conselho Editorial colaboram voluntariamente, sem vínculo empregatício e sem nenhum ônus para a Espaço Científico Livre Projetos Editoriais.

c s b' Os conteúdos desta edição pode ser publicado livremente, no todo ou em parte, em qualquer mídia, eletrônica ou impressa, desde que a Revista Espaço Científico Livre seja citada como fonte. A Revista Espaço Científico Livre esclarece que os anúncios aqui apresentados são de total responsabilidade de seus anunciantes. Imagem da capa: Johansson, Christer (2009) - Wikimedia.com: https://commons.wikimedia.org/wiki/Lavandula#/media/File:Lavandula_angustifolia090718.jpg. As figuras utilizadas nesta edição são provenientes dos sites Free Images (http://http://www.freeimages.com) e do site Wikimedia.com

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CHAMADA DE CAPÍTULOS PARA LIVROS DIGITAIS A Espaço Científico Livre Projetos Editoriais torna pública a chamada de capítulos até 20 de abril de 2016 para a publicação de livros digitais com ISBN nos temas abaixo: - A caracterização da biodiversidade amazônica: caracterização e desafios; - A Educação Ambiental e os conflitos urbanos; - Assistência farmacêutica; - Ciência Política, Sociais e Humanas; - Design; - Design de modas; - Direitos e minorias; - Direitos Humanos de crianças e adolescentes; - Educação; - Educação Especial; - Ensino de geografia; - Estudos de Geografia Urbana; - Geografia urbana; - História da Educação; - Política e instituições; - Políticas e ações afirmativas; - Sistemas Híbridos: Eficiência energética através de fontes de energia renovável; - Tradições de matriz africana; - Violência escolar. Características que devem ter o capítulo: inédito; máximo 03 autores; 05 a 10 páginas; fonte Arial 12 (exceto notas de rodapé e citações com mais de 3 linhas); justificado; página A4; referências devem seguir o sistema autor/data; as referências devem seguir a NBR 6022/ 2002 da ABNT; os textos devem ser digitados no programa Word (Microsoft) ou Writer (BrOffice); sugere-se que o capítulo seja estruturado com: introdução, desenvolvimento, conclusão e referências; os capítulos serão reunidos conforme os assuntos abordados e a área temática. Custo de publicação: R$ 80,00/capítulo aprovado: após a publicação cada autor receberá por email uma declaração emitida pela Espaço Científico Livre Projetos Editoriais de publicação. Os capítulos serão avaliados pelo Conselho Editorial da Espaço Científico Livre Projetos Editoriais. A publicação de capítulo em livro digital organizado pela Espaço Científico Livre Projetos Editoriais está sujeito a um número mínimo de 08 capítulos por obra ou a critério da editora. O livro digital após publicado não terá fins comerciais e estará disponível gratuitamente em nossos sites e podem ser distribuídos livremente. Veja os livros já publicados nos sites http://www.espacocientificolivre.com e http://issuu.com/espacocientificolivre.

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A ANTECIPAÇÃO DO ACESSO ESCOLAR:

debates políticos e acadêmicos Autora: Larissa Paiva Rossetti O domínio da língua materna se apresenta como um dos capitais exigidos e construídos socioculturalmente, uma vez que se expressar na língua oficial não é algo natural – muito pelo contrário, diferencia os indivíduos. Diante desse cenário, nota-se a existência de discursos políticos e projetos de lei que consideram a antecipação do ingresso no Ensino Fundamental um meio para impulsionar a democratização e a qualidade do ensino. Este estudo realiza um levantamento de representantes do âmbito político e acadêmico que consideram a expansão e a antecipação do acesso escolar um meio para melhorar as oportunidades e a qualidade do ensino.

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Gestão da qualidade, análise e avaliação de impactos ambientais na produção de óleo essencial de eucalipto Organizado por Robson José de Oliveira Autores: Robson José de Oliveira, Elisabete Oliveira da Silva, Giovani Levi Sant’Anna & Luciano Cavalcante de Jesus França Gestão da qualidade, análise e avaliação de impactos ambientais na produção de óleo essencial de eucalipto: O livro trata da fase de implantação, manutenção e exploração do plantio de eucalipto objetivando a produtividade, revelando aos produtores que a produção de óleo essencial de eucalipto gera um impacto positivo e lucrativo, além dos benefícios para a região.

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Gestão da qualidade, análise e avaliação de impactos ambientais na produção de látex de seringueira Organizado por Robson José de Oliveira Autores: Robson José de Oliveira, Elisabete Oliveira da Silva, Giovani Levi Sant’Anna & Luciano Cavalcante de Jesus França O livro trata da fase de implantação, manutenção e exploração do plantio de seringueira objetivando a produtividade, revelando aos produtores que a extração de látex para borracha gera um impacto positivo e lucrativo, além dos benefícios para a região.

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Gestão da qualidade, análise e avaliação de impactos ambientais na produção de resina de pinus Organizado por Robson José de Oliveira Autores: Robson José de Oliveira, Elisabete Oliveira da Silva, Giovani Levi Sant’Anna & Luciano Cavalcante de Jesus França Gestão da qualidade, análise e avaliação de impactos ambientais na produção de resina de pinus: O livro trata da fase de implantação, manutenção e exploração do plantio de pinus objetivando a produtividade, revelando aos produtores que a extração de resina de pinus gera um impacto positivo e lucrativo, além dos benefícios para a região.

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PROJETOS EDUCACIONAIS aplicados ao ensino técnico e tecnológico em meio ambiente e florestas Organizado por Francisco José Valim Olmo , Aramis Cortes & Robson Vieira da Silva Este livro multidisciplinar trata das interações espaciais e terciárias sob a ótica de implantação de um Campus do IFES, da construção de modelo didático para o ensino de biologia, de perfumaria artesanal, da prática de educação ambiental em escola estadual de ensino fundamental e médio, da variabilidade de atributos químicos de um latossolo vermelho-amarelo cultivado sob dois tipos de cultivos, da biblioteca escolar em projetos de incentivo à leitura, da análise de desempenho de diferentes métodos de estimativa da evapotranspiração, do poder das massas a partir do filme Die Welle e seus desdobramentos dentro do espaço-tempo vivido dentro da escola.

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QUANTO VALE A SUA FÉ?

A TENDÊNCIA CAPITALISTA DA FÉ EVANGÉLICA FORTALEZENSE NAS ÚLTIMAS DUAS DÉCADAS de George Sousa Cavalcante

Este livro oferece uma análise sociológica, antropológica, teológica e, sobretudo histórica sobre a relação entre crença e dinheiro no Ocidente, e que tem se exacerbado em um mundo capitalista como o nosso, do qual faz parte a cidade de Fortaleza.

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LEIA E BAIXE GRATUITAMENTE O LIVRO DIGITAL O ARQUITETO EM FORMAÇÃO NA ERA DO DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL OS NOVOS PARADIGMAS DA EDUCAÇÃO AMBIENTAL NO ENSINO DA ARQUITETURA E URBANISMO

de Cátia dos Santos Conserva O desenvolvimento traz ao mundo, além de conforto e comodidade, danos muito sérios ao meio ambiente pela maneira displicente pela qual fazemos usos dos recursos da terra. O Brasil, inserido em um mundo em pleno desenvolvimento, enfrenta o desafio de educar sua população para formar cidadãos comprometidos com a sustentabilidade em seus aspectos social, econômico e ambiental. Com a Revolução Industrial e o crescimento das cidades, os paradigmas mudaram, de uma visão ecocêntrica passamos para a busca de uma visão mais complexa, a visão da sustentabilidade. Nesse cenário, esse livro apresenta e analisa uma proposta de inserção da Educação Ambiental em uma comunidade acadêmica, na Asa Sul, Brasília-DF.

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LEIA E BAIXE GRATUITAMENTE O LIVRO DIGITAL A QUESTÃO RACIAL COMO EXPRESSÃO DA QUESTÃO SOCIAL UM DEBATE NECESSÁRIO PARA O SERVIÇO SOCIAL

de Renata Maria da Conceição Este livro tem como objetivo contribuir com o debate acerca da temática da questão étnicoracial no processo de formação em Serviço Social. Essa temática se apresenta relevante para um exercício profissional comprometido com a questão social e com a garantia dos direitos humanos. A pesquisa buscou analisar se a questão étnico-racial está inserida no processo de formação profissional em Serviço Social, com ênfase para identificar a percepção de estudantes do curso de Serviço Social da Universidade de Brasília – UnB sobre a temática étnico-racial como expressão da questão social. A pesquisa realizada justifica-se pelo fato da questão racial ser uma demanda presente no cotidiano do fazer profissional do assistente social.

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LEIA E BAIXE GRATUITAMENTE O LIVRO DIGITAL ESTUDO DA USINABILIDADE DO POLIETILENO DE ULTRA ALTO PESO MOLECULAR PELA ANÁLISE DA FORÇA DE CORTE de Luiz Otávio Corrêa & Marcos Tadeu Tibúrcio Gonçalves Este livro teve o objetivo realizar um estudo do desempenho do corte do material Polietileno de Ultra Alto Peso Molecular (UHMWPE), em operação de torneamento, através da medição da força principal de corte, analisando-se a influência dos seguintes parâmetros: avanço, velocidade de corte, profundidade de corte e geometria da ferramenta. A medição da força de corte foi feita por um dinamômetro conectado ao sistema de aquisição de dados, durante a usinagem realizada em um torno mecânico horizontal. A partir dos resultados obtidos, foi possível indicar as condições de corte mais adequadas em relação aos valores da força de corte medidas, para as condições de qualidade superficial aceitáveis em operações de desbaste.

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Produção da proteína recombinante Fator IX da coagulação sanguínea humana em células de mamífero de Andrielle Castilho-Fernandes, Lucinei Roberto de Oliveira, Marta Regina Hespanhol, Aparecida Maria Fontes & Dimas Tadeu Covas

Esse livro mostra a potencialidade do sistema retroviral para a expressão do FIX humano em linhagens celulares de mamífero e a existência de peculiaridades em cada linhagem as quais podem proporcionar diferentes níveis de expressão e produção do FIX biologicamente ativo. Além de estabelecer toda a tecnologia para geração de linhagens celulares transgênicas produtoras de rFIX e futuros estudos em modelos animais poderão ser conduzidos para a elucidação minuciosa da molécula recombinante rFIX gerada.

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FLUXO DE CO2 DE VEGETAÇÃO INUNDADA POR REPRESAMENTO – QUANTIFICAÇÃO PRÉ ALAGAMENTO de André Luís Diniz dos Santos, Mauricio Felga Gobbi, Dornelles Vissotto Junior & Nelson Luis da Costa Dias Alguns estudos recentes indicam que lagos de usinas Hidrelétricas podem emitir quantidades significativas de gases de efeito estufa, pela liberação de dióxido de carbono oriundo da decomposição aeróbica de biomassa de floresta morta nos reservatórios que se projeta para fora da água, e pela liberação de metano oriundo da decomposição anaeróbica de matéria não-lignificada. No entanto, para quantificar a quantidade de gases de efeito estufa liberada para a atmosfera devido ao alagamento por barragens, é necessário quantificar também o fluxo de gás carbônico da vegetação que ali estava anteriormente ao represamento. Este trabalho procura descrever um método para calcular o fluxo de gás carbônico da vegetação antes de ser alagada, utilizando o SVAT de interação superfície vegetação-atmosfera conhecido como ISBA baseado em Noilhan e Planton (1989); Noilhan e Mahfouf (1996).

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LEIA E BAIXE GRATUITAMENTE O LIVRO DIGITAL CARACTERÍSTICAS SÓCIODEMOGRÁFICAS DO PROJETO DE ASSENTAMENTO RECANTO DA ESPERANÇA EM MOSSORÓ/RN de Maxione do Nascimento França Segundo & Maria José Costa Fernandes Este livro analisa os aspectos sóciodemográficos do Projeto de Assentamento Recanto da Esperança, situado no município de Mossoró, no Estado do Rio Grande do Norte (RN).

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AGRICULTURA FAMILIAR E AGROECOLOGIA:

UMA ANÁLISE DA ASSOCIAÇÃO DOS PRODUTORES E PRODUTORAS DA FEIRA AGROECOLÓGICA DE MOSSORÓ (APROFAM) - RN de Eriberto Pinto Moraes & Maria José Costa Fernandes Este livro faz uma análise da agricultura familiar e da agroecologia praticada pela Associação dos Produtores e Produtoras da Feira Agroecológica de Mossoró (APROFAM) no Município de Mossoró (RN).

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LEIA E BAIXE GRATUITAMENTE O LIVRO DIGITAL Metodologia do ensino da matemática frente ao paradigma das novas tecnologias de informação e comunicação: A Internet como recurso no ensino da matemática de Paulo Marcelo Silva

Rodrigues Este livro analisa alguns exemplos de recursos encontrados na Internet, ligados a área da Matemática. Especialmente, os aspectos pedagógicos dos mesmos, com o intuito de contribuir para o aperfeiçoamento das relações entre professor e aluno.

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CONSTRUÇÕES GEOGRÁFICAS: teorizações, vivências e práticas

Organizadores: Josélia Carvalho de Araújo Maria José Costa Fernandes Otoniel Fernandes da Silva Júnior

Este livro pretende ser uma fonte na qual os profissionais da geografia podem encontrar diversas possibilidades de não apenas refletirem sobre, mas de serem efetivos sujeitos de novas práticas e novas vivências, frente às novas configurações territoriais que se apresentam no mundo atual, marcada por processos modernos e pós-modernos.

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O RINGUE ESCOLAR:

O AUMENTO DA BRIGA ENTRE MENINAS de Maíra Darido da Cunha

Esta obra contextualiza historicamente as relações de gênero ao longo da história; identificando em qual gênero há a maior ocorrência de brigas; assim como, elencar os motivos identificados pelos alunos para a ocorrência de violência no ambiente escolar.

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LEIA E BAIXE GRATUITAMENTE O LIVRO DIGITAL O HOMEM, A MORADIA E AS ÁGUAS: A CONDIÇÃO DO “MORAR NAS ÁGUAS” de Moacir Vieira da Silva & Josélia Carvalho de Araújo

Este livro é um estudo que objetiva analisar as imposições socioeconômicas inerentes à condição do “morar” numa área susceptível a alagamentos, no bairro Costa e Silva, Mossoró/Rio Grande do Norte.

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Mulheres Negras:

Histórias de Resistência, de Coragem, de Superação e sua Difícil Trajetória de Vida na Sociedade Brasileira de Adeildo Vila Nova & Edjan Alves dos Santos O desafio de estudar a trajetória de mulheres negras e pobres que em sua vida conseguiram romper as mais diversas adversidades e barreiras para garantir sua cidadania, sua vida, foi tratada pelos jovens pesquisadores com esmero, persistência e respeito àquelas mulheres “com quem se encontraram” para estabelecer o diálogo que este livro revela nas próximas páginas, resultado do Trabalho de Conclusão de Curso para graduação em Serviço Social.

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LEIA E BAIXE GRATUITAMENTE O LIVRO DIGITAL AVALIAÇÃO DO POTENCIAL BIOTECNOLÓGICO DE PIGMENTOS PRODUZIDOS POR BACTÉRIAS DO GÊNERO Serratia ISOLADAS DE SUBSTRATOS AMAZÔNICOS de Raimundo Felipe da Cruz Filho & Maria Francisca Simas Teixeira Existem diversos pigmentos naturais, principalmente de origem vegetal, mas poucos estão disponíveis para aproveitamento industrial, pois são de difícil extração, custo elevado no processo de extração ou toxicidade considerável para o homem ou meio ambiente. A atual tendência por produtos naturais promove o interesse em explorar novas fontes para a produção biotecnológica de pigmentos para aplicação na indústria. Este trabalho teve como objetivo a identificação de espécies de Serratia, e entre estas, selecionar uma produtora de maior quantitativo de pigmentos de importância para a indústria alimentícia e farmacêutica.

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LEIA E BAIXE GRATUITAMENTE O LIVRO DIGITAL Moluscos e Saúde Pública em Santa Catarina:

subsídios para a formulação estadual de políticas preventivas sanitaristas

de Aisur Ignacio Agudo-Padrón, Ricardo Wagner Ad-Víncula Veado & Kay Saalfeld O presente trabalho busca preencher uma lacuna nos estudos específicos e sistemáticos sobre a ocorrência e incidência/ emergência geral de doenças transmissíveis por moluscos continentais hospedeiros vetores no território do Estado de Santa Catarina/SC, relacionadas diretamente ao saneamento ambiental inadequado e outros impactos antrópicos negativos ao meio ambiente.

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Métodos de Dimensionamento de Sistemas Fotovoltaicos: Aplicações em Dessalinização de Sandro Jucá & Paulo Carvalho A presente publicação apresenta uma descrição de dimensionamento de sistemas fotovoltaicos autônomos com três métodos distintos. Tendo como base estes métodos, é disponibilizado um programa de dimensionamento e análise econômica de uma planta de dessalinização de água por eletrodiálise acionada por painéis fotovoltaicos com utilização de baterias. A publicação enfatiza a combinação da capacidade de geração elétrica proveniente da energia solar com o processo de dessalinização por eletrodiálise devido ao menor consumo específico de energia para concentrações de sais de até 5.000 ppm, com o intuito de contribuir para a diminuição da problemática do suprimento de água potável. O programa proposto de dimensionamento foi desenvolvido tendo como base operacional a plataforma Excel® e a interface Visual Basic®.

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Processo alternativo de extração de óleo essencial: um exemplo através da alfazema ALTERNATIVE PROCESS OF ESSENTIAL OIL EXTRACTION: AN EXAMPLE THROUGH THE LAVENDER

João Vitor Pinheiro Bonete Técnico em Meio Ambiente. Formando em Técnico em Meio Ambiente pelo CEEP Newton Freire Maia-Pinhais - Paraná, com estágio em Vigilância Sanitária na área de doenças infecto-contagiosas. Curso em Plantas Medicinais. Curitiba, PR E-mail: joaov_pinheiro@hotmail.com Claudia Moreira Garcia Professora Drª em Geografia do Centro Estadual de Educação Profissional Newton Freire Maia. Mestra em Geografia. Professora do Programa Internacional de Pós Graduação Nihon Gakko. Orientadora de TCCs e dissertações. Curitiba, PR E-mail: claudia_moreiragarcia@yahoo.com.br

BONETE, J. V. P.; GARCIA, C. M. Processo alternativo de extração de óleo essencial: um exemplo através da alfazema. Revista Espaço Científico Livre, Duque de Caxias, v. 06, n. 01, p. 35-47, fev.-mar., 2016.

RESUMO O uso das plantas medicinais pelo homem cresceu de forma significativa, pois proporcionam alternativas na condução de doenças. Além de auxiliar na prevenção de algumas doenças, serve de base para produção de muitos remédios. As plantas medicinais muitas vezes têm seu uso através da extração do óleo essencial. A partir desse preceito, surgiu a ideia para a montagem de um extrator de baixo custo, construído com materiais alternativos, tendo como base, trabalhos relacionados ao tema. A construção foi efetivada dentro dos padrões do modelo escolhido para realização do projeto, mas por questões técnicas apresentou problemas na hora da produção do óleo essencial, levando assim a construção de um novo extrator, com materiais de vidraria do laboratório do

CEEP Newton Freire Maia. Para a realização da extração do óleo essencial utilizou-se do procedimento de destilação por arraste de vapor. Durante o processo da extração é possível notar pelas amostras obtidas, que há uma grande quantidade de água e pouca presença de óleo, mostrando que para conseguir uma grande produção de óleo essencial é necessária muita matéria prima. Foi também evidenciado que cada parte da planta como galho, folha e flor oferece diferentes resultados, proporcionando uma quantia de óleo maior ou menor, assim como a quantidade da matéria prima utilizada.Para este trabalho utilizou-se como matéria prima à alfazema (Lavandula angustifolia), devido a sua importância medicinal e aroma agradável. A construção

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de um extrator de óleo essencial não é difícil, a quantidade extraída por este método é mínima, sendo difícil utilizá-la em nível comercial. Mas do ponto de vista didático é uma excelente ferramenta para

exemplificar a importância das plantas medicinais, bem como retirar material para pequenas experiências, como essências para produção de sabonetes, pomadas, detergentes e outros.

Palavras-chave: Óleo essencial. Alfazema. Extrator alternativo.

ABSTRACT Medicinal plants have an evolution in contemporary society, as they provide alternatives in driving disease. In addition to assisting in the prevention of certain diseases, it provides the basis for the production of many drugs. Medicinal plants often have their use through the essential oil extraction. From this precept, the idea for mounting a low-cost extractor, an extractor built with alternative materials, based on work related to the theme. The construction was carried out within the standards of the model chosen to carry out the project, but for technical reasons presented problems in essential oil production time, thus leading to construction of a new extractor with glass making materials CEEP Newton Freire Maia laboratory. To perform the extraction of essential oil was used in the distillation procedure by drag steam. During the extraction process it is possible to note the

obtained samples, there is a large quantity of water and little presence of oil, showing that to achieve a wide essential oil production much raw material is needed. It was also shown that each plant with twig, leaf and flower provide different results, providing a greater or lesser amount of oil, and the amount of raw material used. For this work we used as raw materials lavender (Lavandula angustifolia), due to its medicinal importance and pleasant aroma. The construction of an essential oil extractor is not difficult, the amount extracted by this method is minimal, making it difficult to use it commercially. But the didactic point of view is an excellent tool to illustrate the importance of medicinal plants, as well as small experiments for removing material, such as essences for the production of soaps, creams, detergents, etc.

Keywords: Essential oil. Lavender. Alternative extractor.

1. INTRODUÇÃO

O

uso de plantas medicinais em busca da cura de enfermidades é tão antigo

quanto o homem. Desde os primórdios dos tempos, já existiam relatos do mesmo sendo usado para a cura. São várias as técnicas usadas para a

preparação do “remédio”. Hoje, já se têm estudos, trabalhos, artigos, relatando a eficiência e eficácia do seu uso, comprovada por meios científicos (GASPAR, 2009).

Provas recentes das empresas farmacêuticas mostram que, para algumas doenças complexas, produtos naturais ainda representam uma fonte extremamente valiosa para a produção de novas entidades químicas (CALIXTO, 2005).

36


A utilização de produtos naturais, particularmente da flora, com fins medicinais, nasceu com a humanidade. Indícios do uso de plantas medicinais e tóxicas foram encontrados nas civilizações mais antigas, sendo considerada uma das práticas mais remotas utilizadas pelo homem para cura, prevenção e tratamento de doenças, servindo como importante fonte de compostos biologicamente ativos (ANDRADE et al., 2007).

A utilização das plantas medicinais é tão antiga quanto o homem, o conhecimento é passado de geração em geração oralmente. De acordo com Araujo et al. (2007), O conhecimento sobre as plantas medicinais sempre tem acompanhado a evolução do homem através dos tempos. Remotas civilizações primitivas se aperceberam da existência, ao lado das plantas comestíveis, de outras dotadas de maior ou menor toxicidade que, ao serem experimentadas no combate às doenças, revelaram, embora empiricamente, o seu potencial curativo. Toda essa informação foi sendo de início, transmitida oralmente às gerações posteriores e depois com o aparecimento da escrita, passou a ser compilada e guardada como um tesouro precioso (ARAUJO et al., 2007, p. 93).

Nota-se, que as plantas medicinais sempre foram utilizadas, sendo no passado o principal meio terapêutico conhecido para tratamento da população. A partir do conhecimento e uso popular, foram descobertos alguns medicamentos usados na medicina tradicional, entre eles estão os salicilatos e digitálicos (BOTSARIS; MACHADO, 1999).

Esse conhecimento é mantido por meio da tradição oral, e por conta deste fator, pouca informação é comprovada sobre os efeitos benéficos e maléficos (OLIVEIRA; ARAÚJO, 2007).

No entanto, essas práticas relacionadas ao uso popular de plantas medicinais são o que muitas comunidades têm como alternativa viável para o tratamento de doenças ou manutenção da saúde (AMOROZO, 2002).

Várias são as plantas utilizadas para extração de óleo essencial para a medicina e especificamente para esta pesquisa, utilizou-se da alfazema (Lavandula angustifolia).

Os experimentos científicos sobre a alfazema tornaram possível obter a planta em estado puro, com as suas propriedades, assim, a alfazema cultivada contém mais

37


essência. Pela destilação do óleo essencial da alfazema, podem-se fazer pomadas, cremes, shampoo, remédio e outros (MOTTA, 2009).

São vários os métodos de extração de óleos essenciais, este trabalho focou a princípio, no uso da destilação a vapor, que é o mais comum método de extração de óleos essenciais. Normalmente é empregado para obter óleos essenciais de folhas e ervas. É um processo basicamente simples, consiste em submeter o material vegetal à ação do vapor d'água, que extrai o óleo pelo “arraste de vapor”.

No atual trabalho, procurou-se fazer um experimento com um decantador construído com materiais alternativos, de baixo custo e de fácil manuseio, possibilitando assim que o próprio seja utilizado como um recurso didático em aulas de química, biologia e demais disciplinas. 2. O MÉTODO DE PESQUISA

O

método utilizado para este trabalho foi o dedutivo, uma vez que esse

método parte da premissa que de uma cadeia de raciocínio em ordem descendente, de análise do geral para o particular, chega-se a uma

conclusão (MORESI, 2003).

A base da pesquisa tem cunho qualitativo, uma vez que se procura desenvolver novos entendimentos a partir dos resultados obtidos, não tem como objetivo principal confirmar hipóteses ou teorias.

O modelo levado em consideração para extração do óleo essencial foi baseado no trabalho de Costa et al. (2013), com o tema de: Extração de óleo essencial utilizando um extrator caseiro para produção de material de limpeza: Desinfetante, que foi publicado no IX Congresso de Iniciação Científica do Instituto Federal do Rio Grande do Norte – IFRN (2013).

38


2.1. A CONSTRUÇÃO DO EXTRATOR DE ÓLEO ESSENCIAL ALTERNATIVO

O trabalho escolhido foi de Costa et al. (2013) com o tema de: Extração de óleo essencial utilizando um extrator caseiro para produção de material de limpeza: desinfetante. Os autores conduziram da seguinte forma os procedimentos de construção: Foram utilizadas 400g da casca de laranja e de eucalipto cortadas em pedaços pequenos e transferidos para uma lata de tinta. Foi adicionado água até que as cascas e a folhas permanecessem submersas. A lata foi conectada com mangueira ao condensador caseiro. O óleo foi coletado em uma bureta. Após o início da extração, percebeu-se que o óleo extraído apresentava uma coloração amarelada. Após 20 minutos desligou-se o bico de Busen e fez-se a leitura do volume do óleo obtido. Para eliminar os traços de água que ainda estavam presente no óleo, adicionou-se uma pequena quantidade de Na2SO4 anidro (COSTA et al., 2013, p.1122).

Para a construção do extrator de baixo custo e fácil manuseio, foi decidido seguir o modelo já citado acima, o qual possui os seguintes materiais para a sua construção:  Uma lata de tinta de 3,6 L 

2 Metros de mangueira para botijão de gás Uma cola de cano

Um Durepóxi

Duas tampas de cano PVC de 100 cm

Meio metro de cano PVC de 100 cm

Uma cola super bonder

Alfazema

Bico de Busen

Bureta com suporte universal

 Um béquer  2 metros de serpentina

O primeiro passo seria fazer dois buracos, um no centro e outro na extremidade da tampa, sendo que a largura é a mesma da mangueira para botijão de gás. Logo em seguida uma serpentina deve ser inserida no interior do cano se conectando com a mangueira permitindo a passagem do vapor, a mangueira deverá vedada nessas aberturas com Durepóxi, sem deixar um resquício para a entrada de qualquer material. Após todo esse processo deve-se fazer um furo na tampa da lata e introduzir a

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mangueira envolta com Durepóxi, a Alfazema precisa ser depositada dentro da lata a qual deve ser completamente tampada para que não haja a entrada de ar (Figura 1).

Figura 1: Extrator Alternativo

Fonte: Elaboração própria

O modelo apresentado e usado para o experimento mostrou alguns problemas na sua confecção, como por exemplo, vazamento nas suas extremidades, o que ocasionou no primeiro experimento com a alfazema, uma pequena explosão no balão. Optou-se então por utilizar outro modelo, mais clássico, uma vez que o objetivo era fazer a extração do óleo essencial (Figura 2).

Neste método, assim como no anterior, foi utilizado o processo chamado arraste por vapor d’água. Por ser um processo basicamente simples consiste em colocar o material vegetal no destilador, que, por arraste de vapor, extrai-se o óleo que é conduzido para o sistema de condensação e coletado em um recipiente de decantação (CASTRO et al., 2005).

Figura 2: Extrator Modelo Comum

Fonte: Elaboração própria

40


2.2.

A

EXTRAÇÃO

DO

ÓLEO

ESSENCIAL

DE

ALFAZEMA

(Lavandula

angustifolia).

A Alfazema (Lavandula angustifolia) é uma planta com propriedades extremamente benéficas ao ser humano, principalmente o seu óleo essencial, beneficiando os brônquios, canal respiratório e também sendo antisséptico. Por esse motivo a devida planta foi escolhida, a qual nos proporciona tanto na área medicinal quanto na cosmética bons resultados.

As propriedades farmacológicas atribuídas aos óleos essenciais são diversas e algumas são preconizadas por apresentarem vantagens importantes, quando comparadas a outros medicamentos, como, por exemplo, a sua volatilidade, que os torna ideal para uso em nebulizações, banhos de imersão ou simplesmente em inalações (MACHADO; FERNANDES JUNIOR, 2011).

O local escolhido para realizar a colheita da Alfazema foi à própria Instituição de Ensino, o Centro Estadual de Educação Profissional Newton Freire Maia, por possuir uma área com algumas mudas de quantidade substancialmente boas para a realização da colheita e extração.

Após a coleta da Alfazema, o material foi levado ao laboratório de solos do CEEP Newton Freire Maia, onde foi realizada a separação das partes da planta em flor, galho e folha (Figura 3). Assim realizando a extração separadamente para observar se haveria diferenças visuais, uma vez que não houve pesagem na quantidade de óleo extraído.

Figura 3: Separação da Alfazema

Galhos

Flores

Folhas Fonte: Elaboração própria

41


Após a separação das partes da alfazema, separadamente este material foi macerado, em seguida imerso em água destilada para seu aquecimento, obedecendo à seguinte ordem em quantidade de matéria-prima e água. Estes experimentos deram origem a amostras as quais foram observadas a presença de óleo, na água da destilação e nas paredes dos Erlenmeyer.

1º experimento: 15 gramas de alfazema para 250 ml de água destilada 2º experimento: 15 gramas de alfazema para 100 ml de água destilada 3º experimento: 50 gramas de alfazema para 100 ml de água destilada

Após a preparação da Alfazema no balão, o mesmo foi ligado ao aquecedor o qual aqueceu até o ponto de ebulição da água a 100ºC, ou seja, a vaporização só ocorrerá a partir dessa temperatura. Não se esquecendo de também de deixar a torneira aberta, no processo da serpentina, para que ocorra a circulação da água fria para que haja a condensação.

O processo aconteceu de maneira rápida. Com o aquecimento do balão e sua fervura, o material foi sendo evaporado e conduzido ao cano de ligação entre este e o condensador. Com a torneira ligada, a água fria foi condensando o vapor emanado em local específico, o qual precipitou em erlenmeyer apropriado.

Como o projeto objetiva a extração do óleo no processo alternativo escolhido para este trabalho, pôde-se observar o funcionamento deste. 3. O PROTÓTIPO DE EXTRAÇÃO DE ÓLEO ESSENCIAL E OS PROBLEMAS ENCONTRADOS NO PROCESSO DE EXTRAÇÃO DO ÓLEO ESSENCIAL

F

oram seguidos todos os passos propostos para construção deste modelo, no entanto, o experimento veio a apresentar falhas, no caso, ocorreram vazamentos nas áreas de tampa. A mangueira utilizada (de bujão de gás) se

mostrou muito rígida, impedindo a movimentação. O fato de estar em cano de PVC não transparente, impediu a verificação do o processo internamente.

Na primeira tentativa de uso, a mangueira escapou provocando algo como uma explosão, portanto, ao ser montado deve ter ocorrido algum erro que passou

42


despercebido, mas ele ainda pode ser viável, desde que se tenham algumas mudanças na sua construção (Figura 4).

Figura 4: Vazamentos de água

Mangueira de gás

Locais do vazamento Fonte: Elaboração própria

4. OS RESULTADOS ENCONTRADOS NA DESTILAÇÃO POR ARRASTE DE VAPOR

Após a extração do óleo essencial, verificou-se uma grande quantidade de água juntamente com o óleo. Tentou-se realizar alguns testes para separação da água, como por exemplo, a adição de sulfato de sódio e éter etílico para a separação, mas não se obteve resultados positivos (COSTA et al., 2013).

A tabela (Tabela 1) a seguir contém dados da primeira extração, quando foram usadas 250 ml de água destilada para 45 g ao todo, sendo 15 g de matéria-prima separada, conforme a parte a ser trabalhada (flor, galho e folha). Tabela 1 – 1ª extração Quantidade de água destilada

Quantidade de matéria-prima

Quantidade de óleo com água

FLOR

250ml

15g

125ml

GALHO

250ml

15g

145ml

FOLHA

250ml

15g

125ml

Fonte: Elaboração própria

43


A segunda extração (Tabela 2) foi usada 100 ml de água destilada para 45g ao todo, sendo separada 15g de matéria prima separada, conforme a parte a ser trabalhada (flor, galho e folha). Tabela 2 – 2ª extração Quantidade de água destilada

Quantidade de matéria prima

Quantidade de óleo com água

FLOR

100ml

15g

70ml

GALHO

100ml

15g

60ml

FOLHA

100ml

15g

60ml

Fonte: Elaboração própria

A terceira extração (Tabela 3), continuou-se com os mesmos 100ml de água destilada, mas aumentou-se a quantidade de matéria prima, para verificar o aumento do óleo essencial na extração. Para tal utilizou-se 150g ao todo e 50g de matéria prima separada, conforme a parte a ser trabalhada (flor, galho e folha). Tabela 3 – 3ª extração Quantidade de água destilada

Quantidade de matéria prima

Quantidade de óleo com água

FLOR

100ml

50g

63 ml

GALHO

100ml

50g

+/- 60ml

FOLHA

100ml

50g

+/- 60ml

Fonte: Elaboração própria

Por mais que a quantidade de água seja muito elevada, o óleo é facilmente perceptível. É possível notar também que quanto mais alfazema maior facilidade para perceber a aparência do óleo, ou seja, quanto mais alfazema, mais óleo (Figura 5 e 6).

44


Figura 5: Óleo extraído

Fonte: (PINHEIRO, 2015)

Figura 6: Óleo extraído

Fonte: (PINHEIRO, 2015)

É claramente perceptível o óleo nas imagens 5 e 6. É importante ressaltar que todo o líquido que está dentro do erlenmeyer não é apenas óleo extraído, mas água e óleo juntos.

45


5. CONCLUSÃO

I

nfelizmente na atual sociedade, o uso das plantas medicinais para extração do seu óleo ainda é muito desconhecida, por mais que praticamente toda a população usufrua de remédios a base de seu óleo. O presente trabalho teve como princípio

a construção de um extrator, o qual ficará a disposição da Instituição de Ensino. A realização do mesmo foi baseada em apenas um trabalho escolhido na internet, no entanto apresentou falhas; a construção de um novo extrator foi necessária, sendo assim foi possível realizar a extração. Após esse feito, foi claramente perceptível a grande quantidade de água e pouca de óleo essencial na amostra, ou seja, em nível didático é totalmente viável.

Um ponto a ser questionado também é a falta de materiais com um conteúdo completo a disposição na internet. Quando realizado uma pesquisa em busca de trabalhos para a complementação deste, é possível notar a falta dos pequenos detalhes na montagem, ou até mesmo na quantidade de planta, de água usada e de óleo obtido nos trabalhos.

Levando em consideração todo o trabalho é possível afirmar que a sociedade precisa se aprofundar mais no conhecimento sobre uso de óleos essenciais, pois com este é possível tratar enfermos.

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46


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Recebido em: 11 dez. 2015. Aprovado em: 13 jan. 2016.

47


Ventilação mecânica não invasiva no paciente com tromboembolismo pulmonar maciço: relato de caso NON INVASIVE VENTILATION IN A PATIENT WITH MASSIVE LUNG THROMBOEMBOLISM: A CASE REPORT

Thiago Nascimento Rodrigues Hospital Estadual Getúlio Vargas- HEGV - UPO. Especialista em Fisioterapia em Terapia Intensiva pela Residência HUPE / UERJ; Pós-Graduando em Fisioterapia em Terapia Intensiva – UNESA; Especialista em Fisioterapia em Terapia Intensiva COFFITO Rio de Janeiro, RJ Victor Emmanuel Cavalcanti Zamora Hospital Universitário Pedro Ernesto – CTI Geral. Especialista em Fisioterapia em Terapia Intensiva pela Residência HUPE / UERJ. Rio de Janeiro, RJ E-mail: fisiovictor.br@gmail.com Mônica Rodrigues da Cruz Hospital Universitário Pedro Ernesto – CTI Geral / FioCruz. Especialista em Fisioterapia em Terapia Intensiva pela Residência HUPE / UERJ; Mestre em Doenças Infecciosas Rio de Janeiro, RJ

RODRIGUES, T. N.; ZAMORA, V. E. C.; CRUZ, M. R. da. Ventilação mecânica não invasiva no paciente com tromboembolismo pulmonar maciço: relato de caso. Revista Espaço Científico Livre, Duque de Caxias, v. 06, n. 01, p. 48-55, fev.-mar., 2016.

RESUMO A embolia pulmonar ocorre em consequência de trombo formado no sistema venoso profundo, que se desprende, atravessando cavidades direitas cardíacas, e obstruindo a artéria pulmonar ou seus ramos. Seu quadro clínico é inespecífico, podendo incluir: dor torácica, taquicardia e dispneia. A arteriografia pulmonar é considerada método padrão para diagnóstico, possibilitando visualização da circulação pulmonar. O tratamento engloba suporte hemodinâmico e respiratório, além da

reversão do trombo. O suporte ventilatório é indicado nos casos de tromboembolismo pulmonar onde o paciente não consegue manter ventilação e oxigenação adequadas, evoluindo com insuficiência respiratória aguda. Pode ser realizado através de ventilação mecânica invasiva ou ventilação não invasiva; no entanto, a primeira opção no suporte da insuficiência respiratória aguda, na ausência de contraindicação, pode ser ventilação não invasiva, já que seus efeitos são similares ao da invasiva, porém com algumas

48


vantagens. Este relato de caso visa demonstrar a resposta de um paciente com tromboembolismo pulmonar maciço à ventilação não invasiva, na unidade de terapia intensiva do Hospital Universitário Pedro Ernesto. Realizou-se revisão de prontuário e da literatura científica sobre o tema. Paciente obteve resposta satisfatória à técnica de ventilação aplicada, sem deterioração clínica. No décimo dia de

internação na unidade de terapia intensiva, teve alta para enfermaria ventilando espontaneamente sem suporte de oxigênio. O presente relato de caso mostrou que o suporte ventilatório não invasivo associado à terapia trombolítica foi eficaz para este paciente, mesmo se tratando de um tromboembolismo pulmonar maciço com repercussão hemodinâmica.

Palavras-chave: Ventilação não invasiva. Tromboembolismo pulmonar. Fisioterapia.

ABSTRACT Pulmonary embolism occurs as a result of a thrombus formed in the deep venous system, which goes across right heart cavities, and obstructs the pulmonary artery or its branches. Clinical symptoms are nonspecific and may include: chest pain, tachycardia, and dyspnea. The pulmonary arteriography is considered the standard method of diagnosis because it visualizes pulmonary circulation. The treatment involves hemodynamic and respiratory support, beyond the thrombus reversal. The ventilatory support is indicated in cases of pulmonary embolism where the patient is unable to maintain adequate ventilation and oxygenation, progressing to acute respiratory failure. It can be accomplished through mechanical ventilation or noninvasive ventilation; however, the first option of support of acute respiratory failure in the absence of contraindications, can be

non invasive ventilation, as its effects are similar to those of invasive, but with some advantages. This case report aims to demonstrate the response of a patient with massive pulmonary embolism treated with non invasive ventilation in the intensive care unit of Pedro Ernesto University Hospital. It was revied medical records and scientific literature on the subject. Patient had satisfactory response to the applied ventilation technique, without clinical deterioration. On the tenth day of stay in the intensive care unit he was discharged to the ward and was had spontaneously breathing without oxygen support. This case report showed that non-invasive ventilation associated with thrombolytic therapy was effective in this patient, even when dealing with a massive pulmonary embolism with hemodynamic repercussions.

Keywords: Noninvasive ventilation. Pulmonary thromboembolism. Physical Therapy.

1. INTRODUÇÃO

O

tromboembolismo pulmonar (TEP) decorre de um trombo formado no

sistema venoso profundo, que se desprende e atravessa as cavidades direitas do coração podendo causar obstrução da artéria pulmonar ou seus

ramos, desencadeando comprometimento respiratório e/ou hemodinâmico1. Possui apresentação clínica variável, sendo necessária intervenção precoce para se evitar novos episódios e risco de óbito2.

49


A presença de fatores de riscos para tromboembolismo venoso é condição inicial para suspeita clínica; dentre estes, cita-se: obesidade, imobilismo, trauma, grande cirurgia e infecção grave3.

As repercussões do TEP são primariamente hemodinâmicas, surgindo quando mais de 30 a 50% da artéria pulmonar está ocluída, elevando abruptamente a pressão desta até níveis intoleráveis pelo ventrículo direito (VD), podendo levar à sua falência4. Assim, o tratamento envolve principalmente o suporte hemodinâmico. No entanto, o suporte respiratório geralmente é necessário enquanto se alcança o objetivo de eliminar o trombo5. O suporte ventilatório pode ser realizado de forma invasiva ou não invasiva6. A ventilação não invasiva (VNI), na ausência de contraindicações, pode ser a primeira opção na insuficiência respiratória aguda (IRpA), pois evita complicações decorrentes da intubação e instalação da ventilação mecânica invasiva (VMI). Sua indicação e manutenção devem ser realizadas após avaliação clínica e gasométrica inicial e após 30 a 120 minutos de seu início para decisão de intubação ou manutenção da VNI. Em relação às suas contraindicações, há um consenso, diferentemente das indicações7. As absolutas são: necessidade de intubação de emergência assim como parada cardíaca ou respiratória6. Seus efeitos são similares à VMI: reduz o trabalho da respiração, frequência respiratória (FR), através da melhora da mecânica pulmonar, que inclui estabilização e recrutamento alveolar, melhora da complacência dinâmica dos pulmões, repouso da musculatura inspiratória e expiratória, aumenta volume corrente (VC), melhora troca gasosa e reduz a dispneia, promove repouso da musculatura respiratória e conforto ao paciente. Porém, existem algumas vantagens da VNI sobre a VMI, tais como: manutenção da capacidade de falar e tossir, redução da necessidade de sedação, preservação da atividade muscular ventilatória, menor tempo na unidade de terapia intensiva (UTI) e aumento da sobrevida8.

O presente estudo objetiva descrever um relato de caso de uso da VNI em um paciente com TEP maciço como primeira opção ventilatória, numa UTI universitária.

50


2. RELATO DE CASO

P

aciente do gênero masculino, 32 anos, com história cirúrgica de artrodese cervical recente com alta hospitalar. Duas semanas após cirurgia, retornou ao hospital com quadro de taquidispneia súbita, tosse seca, pressão arterial

sistólica de 70 mmHg, frequência cardíaca (FC) de 130 bpm, saturação periférica de oxigênio (SpO2) de 80% em ar ambiente, ausculta pulmonar (AP) diminuída universalmente com crepitações em base direita. Realizada angiotomografia computadorizada evidenciando tromboembolismo pulmonar (TEP) maciço no tronco da artéria pulmonar, com maior obstrução à direita. Administrou-se 2,5 L de cristalóide e heparina de baixo peso molecular, sendo encaminhado à UTI.

Na admissão na UTI, apresentava-se lúcido e orientado no tempo e espaço, cooperativo e acianótico. Necessitou de oxigenioterapia de baixo fluxo à 15 L/min, mantinha FR =

58 irpm com uso de musculatura acessória da ventilação.

Apresentava-se com pressão arterial (PA) de 80x50 mmHg sem aminas, FC = 166 bpm, ritmo sinusal. A gasometria demonstrava acidose respiratória leve, com SpO2 de 80%.

Na terapia medicamentosa, foi administrada alteplase e iniciada dobutamina. Instalouse VNI com PS 10 cmH2O, PEEP 10 cmH2O, FiO2 100%, no ventilador mecânico Servo-S (Maquet, Suécia) via máscara orofacial. Reajustava-se os parâmetros conforme necessidade. Em 30 minutos, houve discreta melhora da FR, do uso de musculatura acessória e aumento da SpO2 para 96%. Após 6 horas de VNI houve queda da FR para 45 irpm, aumento da PA: 151x98 mmHg, FC: 139 bpm, com SpO 2: 99%. A equipe multidisciplinar optou por manter a VNI, substituindo-se máscara orofacial pela facial total, em virtude do longo tempo em que se planejava manter esse tipo de suporte ventilatório (Performax, Philips, USA) e houve redução da FiO2 para 40%.

Permaneceu em VNI por 23 horas seguidas, reduzindo taquipnéia (FR = 28 irpm) e taquicardia

(FC

=

108

bpm),

com

SpO2=98%;

manteve-se

compensado

hemodinamicamente, em uso de dobutamina. Mantinha esforço ventilatório leve e negava dispneia. Gasometria arterial com leve alcalose respiratória e saturação de 99%. Após retirada da VNI, instalou-se oxigenioterapia à 5 L O2/min.

51


No dia seguinte, seguia compensado com dobutamina e ecocardiograma apresentava disfunção leve de VD, sem disfunção de VE; piora da FR com uso moderado de músculos acessórios, sem queixa de dispneia, SpO2 = 95% com 3l/minO2. Reacoplouse VNI, mantendo sua aplicação de forma intermitente com períodos médios de 90 minutos, com PS 10 cmH2O, PEEP 10 cmH2O, FiO2 40%. Devido à disfunção do VD, retirou-se dobutamina e iniciou-se milrinona. No terceiro dia, fez-se nova angiotomografia computadorizada com diminuição do trombo nas artérias pulmonares, pequeno derrame pleural bilateral, base pulmonar direita infartada e áreas de consolidação.

Do terceiro ao quinto dia, manteve-se intermitentemente VNI (PS com PEEP), com parâmetros ventilatórios que deixasse o paciente confortável, utilizando FiO 2 de no máximo 40% (afim de manter a SpO2 entre 92 a 98%), mínimo três vezes ao dia, em média com 90 minutos de aplicação, com melhora dos sinais de esforço ventilatório, com exceção da taquipneia (FR ±30 irpm). O novo doppler dos membros inferiores no quinto dia não evidenciou TVP.

No sexto dia, apresentava-se estável sem drogas vasoativas, sem sinais de esforço ventilatório, sem necessidade de VNI, evoluindo para ar ambiente. Iniciou dieta pastosa.

No nono dia, ventilava espontaneamente em ar ambiente, com discreta taquipnéia (FR 22 irpm), sem outros sinais de esforço ventilatório. Mobilizava os quatro membros ativamente. Equipe médica iniciou marevan. Obteve resposta satisfatória ao trombolítico, sem indicação de trombectomia; nova angiotomografia computadorizada apenas com pequena falha de enchimento da artéria pulmonar. No décimo dia, recebeu alta da UTI para enfermaria.

3. DISCUSSÃO

N

este caso clínico, o paciente teve diagnóstico de TEP maciço com instabilidade hemodinâmica e hipoxemia importante, porém não houve queda do nível de consciência. A compensação hemodinâmica rápida

permitiu a aplicação de suporte ventilatório não invasivo enquanto eram realizadas as terapias indicadas no TEP maciço. O paciente cursou com hipoxemia grave, mesmo

52


com altas FiO2, evoluindo para insuficiência respiratória aguda hipoxêmica. A recomendação, nesses casos, é de intubação orotraqueal e VMI2, não havendo relatos na literatura de uso de VNI como suporte ventilatório nesses casos.

No entanto, na avaliação desse paciente existiam preditores de sucesso da VNI: idade, nível de consciência adequado, capacidade de proteger vias aéreas e boa adaptação à interface10. Além disso, o suporte da UTI favoreceu a indicação e manutenção da VNI com perspectiva de bom prognóstico. Estava em ambiente controlado e com equipe multidisciplinar treinada para atendimento de pacientes em VNI10. O planejamento do tratamento foi baseado na vigilância e na prescrição da VNI com intervalos bem definidos, alterando-se parâmetros de tempo e ventilação de acordo com a necessidade.

Repercussões hemodinâmicas da oclusão da artéria pulmonar dependem da extensão da área ocluída e da capacidade do VD em vencer a elevada pós-carga. Quando a área ultrapassar 25% poderá ocorrer cor-pulmonale agudo. A presença concomitante de hipoxemia e acidose pode agravar a hipertensão pulmonar por vasoconstricção reflexa, aumentando o consumo de oxigênio do VD, o que associado à baixa perfusão coronária é capaz de causar sua falência e consequente choque cardiogênico11. O paciente desenvolveu disfunção de VD, hipoxemia e acidose respiratória. Assim, a VNI teve o objetivo de promover redução do trabalho muscular, melhorar ventilação, reduzir o consumo de oxigênio, melhorar a oxigenação sanguínea, reduzir a vasoconstrição hipoxêmica, otimizar a função do VD e diminuir o estresse cardíaco12.

Uso de altos volumes pulmonares e PEEP pode aumentar a resistência vascular pulmonar, elevando a pós-carga do VD, podendo ocasionar sua disfunção12; nos comprometimentos de VD, recomenda-se usar PEEP ≤ 10 cmH2O, volume corrente ≤ 6 ml/kg do peso predito6, o que foi feito nesse caso, utilizando-se FiO2 que mantivesse SpO2 em 96%. A monitorização foi rigorosa a quaisquer sinais de deterioração clínica.

A VMI pode ocasionar complicações relacionadas ao tubo endotraqueal, tais como lesão da mucosa, inflamação das vias aéreas, hemorragia submucosa, pneumonia adquirida pela ventilação mecânica ou até estenose de traqueal12. Ela predispõe ao aparecimento de infecções nosocomiais graves, como pneumonia associada à VMI, uma vez que a via aérea artificial altera os mecanismos naturais de defesa ventilatória e pode comprometer de forma significativa a evolução clínica de pacientes graves. A

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VNI mantem essa barreira natural e diminui a necessidade de uso de antibióticos e sedação reduzindo tempo de internação na UTI e evita complicações da VMI13. Houve neste relato melhora da oxigenação, diminuição do trabalho muscular, ausência da utilização de sedativos e complicações da VMI.

O uso da VNI estabilizou o quadro ventilatório, otimizou a relação ventilação/perfusão, levou à redução do estresse simpático e progressiva retirada da oxigenioterapia e permitiu o seguimento da aplicação e sucesso no uso do trombolítico sem a necessidade de intubação orotraqueal e seus riscos. Dessa forma, o paciente manteve sua função motora normal e não apresentou infecções relacionadas à VMI e teve alta da UTI no décimo dia.

O presente relato de caso mostrou que a VNI foi eficiente, para este paciente, mesmo se tratando de TEP maciça com repercussão hemodinâmica e ventilatória severas. Foi possível reverter a hipoxemia e promover conforto respiratório sem agravar o quadro do paciente e sem causar outras complicações associadas à VMI, até que a causa da IRpA tivesse resolução adequada. Não podemos fazer recomendação geral, mas, talvez, verificando-se a clínica do paciente, características gerais, fatores preditivos de sucesso da VNI, resposta às condutas hemodinâmicas e ventilatórias, experiência da equipe multidisciplinar e recursos disponíveis na UTI, podem ser plausíveis na abordagem do paciente com TEP.

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Recebido em: 06 nov. 2015. Aprovado em: 12 jan. 2016.

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Algoritmos e lógica de programação: desafios e perspectivas sobre a ótica docente ALGORITHMS AND PROGRAMMING LOGIC: CHALLENGES AND PERSPECTIVES ON OPTICAL TEACHING

Rhyan Ximenes de Brito Bacharel em Ciências da Computação. Faculdade Ieducare – Campus Tianguá Tianguá, CE E-mail: rxbrito@gmail.com Fábio José Gomes de Sousa Bacharel em Ciências da Computação. Instituto Federal do Ceará (IFCE) Aracati, CE E-mail: prof.fabiojose@gmail.com Janaide Nogueira de Sousa Ximenes Mestranda na Universidade Estadual do Ceará em Ciências da Computação – MACC Fortaleza, CE E-mail: janaide@hotmail.com

BRITO; R. X. de; SOUSA, F. J. G. de; XIMENES, J. N. de S. Algoritmos e lógica de programação: desafios e perspectivas sobre a ótica docente. Revista Espaço Científico Livre, Duque de Caxias, v. 06, n. 01, p. 56-86, fev.-mar., 2016.

RESUMO Este artigo aborda a importância de se estudar de algoritmos nos cursos técnicos de informática assim como no ensino superior, notadamente evidenciando a visão do docente como um ente que visa despertar nos alunos o interesse e o conhecimento necessário para desenvolverem softwares para as mais diversas áreas do conhecimento. Dessa forma notando-se a grande relevância que esses softwares atualmente exercem, envolvidos em negócios, pesquisa científica, equipamentos eletrônicos, etc., presentes nas mais diversas situações do cotidiano. Esta pesquisa apresenta um estudo sobre as estruturas algorítmicas,

começando com seus conceitos fundamentais, assim como de seus paradigmas, evidenciando os principais desafios encontrados para aprender a desenvolver algoritmos e soluções aplicadas para atenuar essas dificuldades. Sua metodologia foi embasada no estudo bibliográfico na forma de livros, revistas e demais matérias digitais ou mesmo impressos, fundamentada na exploração, explicação e descrição de forma a enfatizar as contribuições que o assunto exerce para o entendimento das dificuldades assim como das ferramentas e medidas empregadas para a amenização ou solução dos problemas encontrados.

Palavras-chave: Algoritmo. Lógica. Metodologia. Informática.

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ABSTRACT This article discusses the importance of studying algorithms in computer technical courses as well as in higher education, particularly highlighting the professor's view as an entity that aims to arouse students' interest and knowledge needed to develop software for various areas of knowledge. Thus noting the great importance that these software currently engaged, engaged in business, scientific research, electronics, etc., present in various everyday situations. This research presents a study of algorithmic structures, starting with its basic

concepts, as well as its paradigms, highlighting the main challenges encountered to learn how to develop algorithms and solutions applied to mitigate these difficulties. His methodology was based on bibliographical study in the form of books, magazines and other digital or even printed materials, based on exploration, explanation and description in order to emphasize the contributions that it has to understand the difficulties as well as the tools used and measures to mitigate or solve the problems encountered.

Keywords: Algorithm. Logic. Methodology. Computing.

1. INTRODUÇÃO

P

ara Brito, Santiago e Ximenes (2014), educar é algo que inevitavelmente lança o educador rumo a desafios e diante dos mesmos faz necessária a utilização de recursos tecnológicos de forma incremental nas práticas pedagógicas como

mecanismos de apoio de forma a facilitar o aprendizado dos discentes. Essas novas práticas metodológicas fazem-se necessárias de forma a provocar a reflexão do quanto é importante à utilização de recursos facilitando o aprendizado dos discentes.

Dessa forma esse artigo apresenta o resultado de uma pesquisa bibliográfica, contemplando metodologias, estratégias, dificuldades e resultados a cerca da lógica de programação notadamente através da visão do docente.

Este estudo surgiu da necessidade de mensurar a importância do ensino de algoritmos independente da disciplina que o utiliza de forma a compreender e lançar-se em busca de técnicas ou metodologias que possam auxiliar tanto o docente quanto o aluno no processo de ensino e aprendizagem.

Para Gomes e Mendes (2000), Aprender a programar é um processo complexo, ou seja, para que os educandos tornem-se bons programadores, devem adquirir competências que irão além de conhecer a sintaxe e a semântica de uma linguagem de programação.

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Em outros termos o estudo tem como objetivo evidenciar a importância do estudo dos algoritmos como mecanismo de apoio à aprendizagem e construção de softwares para o mercado. Nesses termos foi realizado através do estudo bibliográfico na forma de livros, revistas e demais matérias digitais fundamentados com base na explicação e descrição de forma a enfatizar as contribuições que o assunto exerce para o entendimento das dificuldades que docentes e discentes enfrentam para a aprendizagem de disciplinas que são utilizadas para a construção desses softwares.

2. CONCEITOS E ESTRUTURAS DE ALGORITMOS

egundo Ascencio (1999), algoritmo é um acontecimento que, a partir de um

S

estado inicial, após um período de tempo finito, produz um estado final previsível e bem-definido. Portanto, um algoritmo é a descrição de um

conjunto de comandos que, obedecidos, resultam numa sucessão finita de ações. Outra definição seria: “Algoritmo é a descrição de uma sequência de passos que deve ser seguida para a realização de uma tarefa” (ASCENCIO, 1999). Sendo assim podese associar um algoritmo como um pensamento coerente que possui vários passos e que seguidos alcançará um objetivo, usada na resolução de um problema. Dessa forma é algo pensado e escrito por alguém para executar tarefas visando um objetivo bem definido. O algoritmo é construído para ser executado por um computador, conforme figura abaixo.

Figura 01: Tradução de um algoritmo

Nesse sentido Medina e Ferting (2005), salienta que através de uma linguagem de programação o computador é capaz de compreender as instruções a ele direcionadas. Assim sendo, compreende-se que fazer algoritmos é um processo extremamente complicado para seres humanos, acostumados com a própria linguagem. Por isso, para facilitar a programação de computadores, foi necessária a criação de um código

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que relacionasse a linguagem de máquina a uma linguagem mais fácil de ser compreendida.

Para Forbellone (1999). A representação de algoritmos pode ser de três formas. 

Narrativa: Trata-se de uma descrição de um algoritmo utilizando uma linguagem natural, como por exemplo, a língua portuguesa ou inglesa tendo como vantagem a fato da mesma ser bem conhecida, contudo como desvantagem, a possibilidade de ter várias interpretações, dificultando possivelmente a transcrição desse algoritmo para um programa. A figura abaixo apresenta esse modelo.

Figura 02: Fluxograma – Descrição Narrativa

Fluxograma: É uma descrição de um algoritmo utilizando símbolos gráficos prédefinidos. Possui como vantagem a facilidade de entendimento dos elementos gráficos ante aos textuais, porém a desvantagem está ligada a necessidade de aprender a simbologia dos fluxogramas e o algoritmo resultante não apresenta muitos detalhes. Um exemplo desse método é mostrado nas figuras seguintes.

Figura 03: Símbolos Utilizados

Figura 04: Algoritmo em fluxograma

Pseudocódigo ou Portugol: Junção de Português com Algol (Português Estruturado). Uma simplificação extrema da língua portuguesa, limitada a

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pouquíssimas palavras e estruturas que têm significado pré-definido. Tratando-se de uma descrição de um algoritmo por meio de regras pré-definidas, tendo como vantagem a passagem do algoritmo para qualquer linguagem de programação (LP), basta conhecer as palavras reservadas, salienta-se que como desvantagem a possui a necessidade de se aprender as regras do pseudocódigo. Uma representação desse modelo é apresentada na figura abaixo.

Figura 05: Pseudocódigo

Para desenvolver um algoritmo pode ser usada uma técnica chamada TOP DOWN. Segundo Farrer (1999) essa metodologia consistem em pegar um problema e dividir em sucessivos mini problemas até chegar a um problema elementar de fácil resolução (dividir para conquistar). No final todas as soluções são fundidas formando a solução geral. A figura abaixo mostra a representação dessa técnica.

Figura 06: Método Top-Down

Nesta figura observa-se que existem duas fases a serem executadas até se tornar um programa de computador. Nessas fases existe um conjunto de passos para cada uma delas, descritas a seguir segundo Farrer (1999): 

Solução em forma de algoritmo: Nesta fase compreende-se e define-se bem o real problema. Definido o problema, passa-se a especificá-lo, descrevendo os dados de entrada e qual a saída desejava. Em seguida especifica-se a solução que consiste em descrever um conjunto de passos necessários para a solução. O

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primeiro passo da especificação da solução é aplicar o método TOP DOWN até o ponto de existir apenas problemas elementares fáceis de serem resolvidos. 

Solução como um programa de computador: Definido o problema e descrito sua solução, passa-se para a implementação, onde o algoritmo vai ser traduzido para uma linguagem de programação apropriada a solução do problema específico, tornando-se um programa de computador.

A figura abaixo mostra um exemplo da especificação da etapa um (solução em forma de algoritmo) do modelo TOP DOWN.

Figura 07: Método Top-Down

Como ressalta Farrer (1999), os algoritmos possuem um conjunto de valores ou propriedades que os caracterizam, ajudando desenvolvedores a testarem soluções encontradas para os problemas em questão. Ainda segundo o autor citado essas propriedades são: 

Valores de entrada: São dados iniciais informados para obter a solução. Podendo ser: zero, um ou vários.

Valores de saída: Solução apresentada pelo algoritmo após o processamento dos dados iniciais, podendo possivelmente apresentar várias saídas.

Finitude: Todo algoritmo tem início, meio e fim, dessa forma nenhum algoritmo correto fica infinitamente realizando cálculos.

Passos elementares: Pode ser visto como operações executadas para gerar a saída corretamente. Dessa forma deve-se evitar a ambíguos, e podem se repetir várias vezes.

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Corretude: Teste final para saber se o algoritmo está correto ou não. Várias entradas de dados são inseridas e por fim observadas as saídas desejadas.

Com essas propriedades é possível o programador ser guiado ou levado a refletir sobre sua solução proposta.

A respeito da estrutura de um algoritmo, Manzano (1997) salienta que os algoritmos são compostos por diversos elementos que são fundamentais para sua execução, cada um desempenhando uma tarefa bem definida. Estes componentes são descritos pelo autor a seguir: 

Variáveis: Elementos representados por letras ou palavras para guardarem uma informação que posteriormente será manipulada na execução do programa. Possuem um conjunto de atributos que são: nome (identifica aquela variável de forma única no algoritmo, respeitando as restrições da linguagem); endereço (espaço de memória física do computador para armazenar um determinado valor); tipo (qual o universo de dados está sendo manipulado, por exemplo: números inteiros, palavras, etc.); valor (conteúdo da variável, dado puro que será guardado e manipulado). Existe ainda elemento que guardam dados e estes não serão alterados ao longo da execução do programa, esse elemento é chamado de constante. A seguir tem-se uma figura de variáveis e constantes declaradas em um algoritmo.

Figura 08: Declaração de Variáveis

Estruturas sequenciais: Conjunto de comandos executados sequencialmente para realização de uma ou mais tarefas. Podem envolver: atribuições de valores a variáveis; cálculos matemáticos; instruções lógica, etc. Vide imagem a seguir.

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Figura 09: Estrutural Sequencial

Observando a figura pode ser percebido que todo algoritmo é batizado com um “nome” e que começa com a palavra “inicio” e finaliza com a palavra “fim”, seguem uma sintaxe, onde são definidas regras desde a utilização de palavras reservas até sinais gráficos. 

Operadores aritméticos: São utilizados para realização de operações matemáticas que comporão instruções em algoritmos. Em todas as linguagens de programação são implementados e seguem a ordem de execução conforme regras matemáticas.

Figura 10: Operadores Aritméticos

Ao observar a figura percebe-se que existe, além da descrição de cada operador, uma ordem de prioridade. Quanto menor o valor da prioridade mais alta é a prioridade. Portanto operadores unários possuem maior prioridade ante aos demais e quando tiver dois ou mais operadores com o mesmo valor de prioridade será executado primeiro que estiver mais a esquerda. 

Operadores relacionais: Usados nos algoritmos para comparar variáveis ou expressões, resultando em um valor lógico (verdadeiro ou falso). São implementados nas linguagens de programação com a mesma importância e nível de prioridade que são usados na Matemática, a exemplo dos operadores aritméticos. Observe a figura seguinte sobre operadores relacionais, bem com suas observações a respeito.

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Figura 11: Operadores Relacionais

Operadores lógicos: São usados para avaliar expressões lógicas resultando sempre uma sentença verdadeira ou falsa. São operadores binários, sempre analisam ou comparam duas variáveis ou duas expressões. A figura abaixo ilustra os respectivos operadores.

Operadores Lógicos

Figura 12: Operadores Lógicos

Observando a figura anterior, pode-se afirmar segundo Forbellone e Eberspächer (1993) que: 

E (and): A sentença só será verdadeira se todas as variáveis ou expressões analisadas forem também verdadeiras, caso tenha alguma que não seja, será falso.

Ou (or): A expressão ou variável analisada com esse operador se torna verdadeiro bastando que apenas uma seja verdadeira e para ser falsa, deverá todas serem falsas.

Não: Negação de uma sentença qualquer já analisada logicamente.

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Ou-x (xor): Ao usar esse operador a sentença se tornará verdadeira se somente se, a primeira for verdadeira e a segunda for falsa ou ainda a primeira for falsa e a segunda for verdadeira. Caso as duas sentenças forem verdadeiras ou as duas forem falsas, a sentença final será falsa.

Estruturas de seleção: Está dentro de uma estrutura maior, juntamente com as estruturas de repetição e estrutura de controle, na qual é um modo alternativo a estrutura sequencial. É quando o algoritmo oferece os meios de escolher entre dois ou mais caminhos de execução em um programa. Essa estrutura está dividida em duas subestruturas que são: 

Seleção bi-direcional (“SE”): Usa a palavra reservada “se” para testar uma condição e em seguida escolher o caminho. Na prática toma decisões a todo momento baseadas numa situação existente. Em um algoritmo, chamamos esta situação de condição, associada a condição, existirá uma alternativa possível de ações. As condições são verdadeiras ou falsas e com base nessa consulta um caminho é seguido. Pode ainda existir um conjunto de ações para ser executado apenas se a condição é verdadeira, esse modelo é chamado de estrutura condicional simples. A figura abaixo representa esse modelo.

Figura 13: Estrutura Condicional

Na figura existe uma expressão que será testada com o “se” e seguirá um caminho, executará um ou vários comandos (blocos de comandos) se a mesma for verdadeira e não fará nada nesse trecho de algoritmo se a expressão for falsa. Existe ainda a situação em que, para uma condição falsa, será executado um conjunto de comandos, essa forma é chamada de estrutura condicional composta. Ver figura a seguir.

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Figura 14: Estrutura Condicional Composta

Percebe-se na figura que os caminhos continuam alternativos, dessa maneira se a condição testada for falsa, um ou vários comandos serão executados. Esses comandos são, logicamente, diferentes dos comandos caso a condição for verdadeira. Existem ainda os comandos de seleção aninhados “se” dentro de outro “se”, usado quando se precisa satisfazer logo uma condição e depois a condição seguinte. Vide figura seguinte.

Figura 15: Algoritmo com a estrutura condicional

Na figura acima, um modelo exemplo envolvendo o comando de seleção “se” em sua forma aninhada. Neste exemplo está retratado que o comando escrever “aprovado” vai ser executado apenas quando as duas condições anteriores forem satisfeitas, ou seja, as condições frequência ser maior ou igual a 75% e obter média maior ou igual a 7, caso contrário outro comando será executado. 

Seleção N-direcional ou múltipla escolha: Permite a seleção de uma instrução dentre qualquer número de instruções ou de grupos de instruções. Possuem vários caminhos de forma que algoritmo testará as condições escolhendo apenas um. Esse modelo pode continuar usando o “se”, mas tem uma alternativa que é o comando “escolha”, que retrata muito bem um leque de opções e, ao testar uma condição, o algoritmo executar um ou vários comandos com base nessa escolha. A figura seguinte enfatiza esse modelo.

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Figura 16: Estrutura de múltipla escolha

Analisando a figura, o “caso” representa uma escolha ao usuário e ao selecionar a sua opção o algoritmo executa um ou vários comandos para satisfazer a realização daquela escolha especifica. Estruturas de repetição: Utilizada quando uma instrução ou um grupo de instruções tem a necessidade de executar várias vezes os mesmos comandos. É um tipo de estrutura de controle, pois controla o número de vezes que pode ser executada ao ir satisfazendo uma determinada condição. O conjunto de instruções que será repetida várias vezes recebe o nome de laço ou loop. Existem vários tipos de estruturas de repetição, pode ser visualizadas logo abaixo segundo Forbellone e Eberspächer (1993). 

Enquanto: Estrutura de repetição classificada como estrutura controlada por uma condição. Possui um pré-teste, onde uma condição é testada antes da realização de bloco de comando, se essa condição for satisfeita então esse bloco entre em execução. A cada repetição essa condição é testada novamente até chegar um momento na qual a referida condição não é mais satisfeita, nesse momento o algoritmo deixa de executar o laço e passa para a linha subsequente.

Figura 17: Estrutura de repetição

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Figura 18: Estrutura com teste de condição

Ao analisarmos figura acima, pode-se perceber o seguinte: há uma variável “num = 1” como valor inicial, logo em seguida ela é testada com a condição “enquanto num < 10”, incrementa a variável num um valor 1, sendo acumulativo. Quando num for igual a 10, a condição será falsa, então o laço não será mais executado e passará para a linha subsequente que é “exibir num”, ou seja, irá mostrar o valor atualizado de num que é 10. Esse laço executará 9 vezes no total. 

Repita até: Estrutura de repetição também controlada por uma condição possui como característica o fato do teste ser feito depois da execução do laço, sendo classificada como pós-condição. Nessa estrutura a execução do comando ou bloco de comandos é feita no mínimo uma vez, até que a condição seja testada.

Figura 19: Laço ou loop

Analisando a figura podemos concluir que: há uma diferença de resultados em comparação com a estrutura “enquanto” mostrada anteriormente.

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Figura 20: Fluxograma com teste lógico

 Para: Esta estrutura costuma ser utilizada quando se quer um número determinado de repetições. A contagem das repetições é feita por uma variável de controle do tipo contador. Possui a seguinte estrutura de composição: 

Inicialização - Expressão que inicializa a variável de controle;

Condição - Expressão lógica de controle a repetição;

Variação - Expressão que incrementa ou decrementa a variável de controle;

Comando ou bloco de comandos - Conjunto de instruções a ser executados.

Essa estrutura de repetição é bastante utilizada pelo fato de determinar inicialmente o números de execuções a serem realizadas de forma automática.

Figura 21: Laço ou loop em fluxo

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3. MODULARIZAÇÃO (SUBPROGRAMAS)

E

xistem problemas grandes e complexos para serem solucionados através de algoritmos, pensando nisso utiliza-se uma técnica chamada “Dividir para Conquistar” na qual os problemas grandes e complexos a serem resolvidos

são divididos em problemas menores (subproblemas) dessa forma tornando-se mais fáceis de serem solucionados e ao final as subsoluções são reunidas compondo assim a solução completa do problema (MEDINA, 2005).

Essa técnica também é conhecida por modularização, pois cada módulo equivale a um algoritmo que resolve um subproblema, sendo assim um programa de computador, na maior parte das vezes é um conjunto de módulos ou de algoritmos implementados numa dada linguagem de programação. Ainda segundo (MEDINA, 2005) a modularização consistem em blocos de construções pelos quais montamos nossos programas. Nesse contexto um programa de computador possui no mínimo, duas estruturas bem clara: programa principal e subprograma. No programa principal estão os comandos gerais contendo a sua funcionalidade genérica, as variáveis usadas em todo o programa, já no subprograma estão funções especificas, contendo comandos específicos e variáveis locais, que são chamadas no programa principal.

Para Medina (2005), os subprogramas podem ser de dois tipos: 

Procedimentos: Executam tarefas bem especificas, contendo seu bloco de comandos específicos e suas variáveis locais, porém não retornam nenhum valor ao programa principal. Ao término do procedimento que foi invocado pelo programa principal, o mesmo continua sua execução a partir do ponto onde o mesmo foi chamado. Sua função é referenciar posições de memórias. Veja a figura abaixo como exemplo.

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Figura 22: Algoritmo em pseudocódigo

A figura mostra um procedimento que calcula a média na qual o programa principal chama esse procedimento e o mesmo faz o cálculo definido e imprime a informação, porém não retorna nenhum valor ao programa principal. 

Funções: Executam tarefas bem específicas e possuem variáveis locais, mas estas diferem dos procedimentos no que tange ao resultado retornado ao programa principal. Sabe-se que o programa principal continua sua execução, após invocar a função, do mesmo ponto em que chamou em diante, após a execução dessa função. São bastante utilizadas para cálculos de valores, a partir de dados informados.

Figura 23: Algoritmo em pseudocódigo

O exemplo acima mostra a função “CalculaMedia” para realizar o cálculo da média aritmética. Salienta-se que uma das grandes vantagens dos subprogramas é o fato de poderem ser chamados sempre que necessário pelo programa principal, sem precisar reescrever nenhum código, evitando assim a repetição de códigos.

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4. ESTRUTURAS DE DADOS HOMOGÊNEAS (VETOR E MATRIZ)

A

scencio (2002) ressalta que existem situações que há a necessidade de guardar um conjunto de valores do mesmo tipo (homogêneos) a respeito de uma entidade qualquer, para isso poderiam ser usados um conjunto de

variáveis, porém o algoritmo ficaria deselegante, além de uma infinidade de variáveis. Dessa forma, a solução seria a utilização de estruturas de dados chamadas de arrays, que armazenam uma coleção de dados do mesmo tipo, substituindo um conjunto de variáveis, para manipulação e armazenamento durante a execução do programa. Ainda segundo Ascencio (2002) os tipos de dados arrays podem: 

Vetor: É um array homogêneo e unidimensional (uma única dimensão) para manipulação e armazenamento de dados, possuem dois atributos principais: tamanho (representa a quantidade de elementos do vetor) e índice (representa a posição do elemento dentro do vetor, geralmente variando de 0 a N).

Matriz: É um array homogêneo e multidimensional (mais de uma dimensão) também usado para o mesmo propósito que o vetor, atendendo as classes de tabelas.

Figura 24: Array

A figura acima mostra um vetor “A” de 10 posições (0 a 9). Os valores dentro do vetor são os dados que serão manipulados e armazenados durante a execução do programa. Por exemplo: se necessário buscar a 1ª posição do vetor; A[0] = 12; se fosse a 5ª posição do vetor; A[4] = 25; daí por diante. A figura abaixo mostra a matriz “B” de cinco linhas (horizontal) e cinco colunas (vertical), formando assim uma junção de linhas com colunas (Matriz B [Lin,Col]). Os valores iniciam em 0 a 4. O seu conteúdo são letras. Por exemplo: se for necessário

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buscar o dado armazenado na linha 4 e coluna 3; Matriz B [L4, C3] , B [4,3] = Q; e se fosse B [2, 4] = A;.

Tanto os vetores, quanto as matrizes servem para manipular e armazenar uma quantidade N de dados durante a execução do programa, se os mesmos não existisse, seria necessário declarar uma quantidade N de variáveis igual a quantidade de dados correspondente. 5. PARADIGMAS DE LINGUAGEM DE PROGRAMAÇÃO

P

aradigmas são modelos, estilos de programação suportados por linguagens que agrupam certas características comuns (SEBESTA,2003). Dessa forma, sabe-se que existe uma variedade de paradigmas no mundo do

desenvolvimento de software que atendem a diferentes propósitos, adequando-se a objetivos diferentes. Os principais paradigmas usados para implementação de algoritmos segundo Sebesta (2003) são: 

Imperativo: Primeira técnica de programação, amplamente usada para implementação de algoritmos. Permite descrever a resolução de um problema através de uma série de tarefas elementares (comandos) que o computador pode compreender e executar. A sequência de comandos define o processo (ou procedimento) a seguir e permite a mudança de estado de variáveis de atribuição. Possuem como principais desvantagens: 

Não são adequadas à computação em paralelo (pois estão baseadas em execução sequencial).

Baixa produtividade na programação: Grande esforço do programador no controle do estado do programa (valores das variáveis).

Figura 25: Modelo Computacional

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Podem ser citadas como exemplo desse paradigma as seguintes linguagens de programação: Fortran, Cobol, Pascal, C, etc. 

Orientado a objeto: O programa é organizado em função de objetos que possuem características e podem assumir certos comportamentos. Dessa forma as características definem atributos dos mesmos, assim como os comportamentos definem suas ações. A comunicação entre os objetos é feita através de mensagens (que ativam as funções de um objeto). As mensagens permitem que diferentes classes de objetos possam responder aos mesmos tipos de mensagens. Os principais conceitos desse modelo são: 

Objeto: Representação de qualquer “coisa” do mundo real a ser implementado em um programa de computador. Um objeto é uma instância de uma classe. Exemplos: aluno_josé, conta_1200, etc.;

Classe: Define características comuns a um tipo de objeto, ou seja, todos os atributos e comportamentos que serão implementados pelo objeto. Pode ser entendida como uma planta para a construção de um objeto. Exemplo: aluno, pessoa, conta, empregado, etc.;

Atributos: Conjunto de características de uma classe ou objeto que descrevem

suas

propriedades.

Exemplo:

nome_de_empregado,

rg_pessoa, saldo_conta, matricula_aluno, cor_casa, etc.; 

Métodos: São ações comportamentais definidas nas classes que por ventura serão executadas pelos objetos, quando estes forem instanciados, descrevendo assim como irão se comportar. Exemplo: saque_conta, creditar_conta, matricular_aluno, caminhar_pessoa, etc.;

Herança: Etimologicamente significa obter por herança ou hereditariedade, dessa

forma

transmitindo

características

e

comportamentos

por

transmissão a sucessores. Na orientação a objeto é uma das principais características do paradigma, descrevendo então características (atributos) e comportamentos (métodos) uma única vez em uma classe que serão herdados por todas as suas subclasses.

74


Encapsulamento: Propõe ocultar determinados elementos de uma classe das demais classes. Ao colocar uma proteção ao redor dos atributos e criar métodos para prover o acesso a estes, desta forma previne-se contra acessos indesejados que podem afetá-los ao ter essas propriedades modificadas de forma inesperada;

Polimorfismo: Essa palavra quer dizer várias (poli) formas (morfismo), ou seja, um objeto pode responder a uma mesma solicitação de várias maneiras dependendo do objetivo daquela solicitação. Exemplo: impressão (impressão

de

documentos,

cheques,

notas-fiscais).

Todos

são

impressões, mas para diferentes propósitos.

Figura 26: Diagrama de Classe

A figura acima, mostra a implementação da classe Pessoa (também chamada de superclasse ou classe-mãe) e de suas (subclasses) Ator e Aluno, na linguagem Java a partir do diagrama de classes. A classe pessoa possui os atributos (nome, dataNasc) que são herdados pelas subclasses, além disso cada subclasse possui atributos próprios, que irão diferenciá-los das demais. No código a lado a palavra reservada “extends” é utilizada para implementar a herança. Salienta-se que cada linguagem de programação implementa herança de acordo com sua sintaxe.

Dentro dessa perspectiva podem ser citadas como linguagens orientadas a objeto: Java, C++, C#, Smalltalk, Simula, etc. 

Funcional: Esse paradigma é utilizado para construção de “programas inteligentes” em uma área da computação bastante atual, a Inteligência Artificia (IA). Descreve o conhecimento de um problema através da declaração de funções (instruções funcionais de alto nível). As funções são aplicadas recursivamente ou por composição e têm como resultado valores.

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A parte algorítmica e


procedimental é (idealmente) suprimida: modela-se apenas as formulações matemáticas da computabilidade. Lisp é uma linguagem funcional;

Figura 27: Fatorial em Lisp

Analisando a figura anterior, percebemos que existe uma descrição matemática de um variável que calcula o fatorial de um numero qualquer, logo em seguida essa declaração é implementada usando o modelo funcional que por sua vez usa uma função recursiva para implementar o algoritmo. 

Lógico: O problema é descrito em função de afirmações (asserções ou fatos) e de regras sobre os objetos. Procurou-se possibilitar a total supressão da parte algorítmica e procedimental: cabe ao interpretador (ou compilador) encontrar os caminhos ou processos de resolução do problema. A programação em lógica estende o paradigma funcional. Programas e dados junto aparecem em conjunto. Um programa com o paradigma lógico é composto por: Conjunto de proposições iniciais; Raciocínio dedutivo (inerente à linguagem); Cláusulas que são fatos, regras e consultas. Fatos (predicados) – são células do banco de dados do Prolog. Regras que são instrumentos básicos para organizar um banco de conhecimentos que declaram regras de implicação entre as proposições.

A linguagem que implementa esse modelo á a Prolog (programação em Lógica).

Um exemplo que implementa esse modelo é mostrada na figura seguinte.

Figura 28: Algoritmo em Prolog

76


Marcação: Esse paradigma é utilizado, especificamente, para construir paginas web, dessa forma definem formatos, maneiras de exibir padrões dentro de um documento qualquer, não possuem qualquer estrutura de controle como as linguagens de programação tradicionais. As linguagens que usam esse modelo são: html e xml; conhecidas como linguagens de marcação de textos web. Um exemplo desse modelo está na figura seguinte.

Figura 29: HTML

Esse exemplo exposto na figura acima mostra como deve ser escrito um código em HTML. Nele existem alguns símbolos (“<” indica abertura de comando; “>” fechamento de comando), esses símbolos são chamados de “tags”. Algumas palavras especiais são reservadas a esse modelo (“HEAD” cabeçalho; “title” título do documento; “body” corpo do documento). No final tem o fechamento do corpo e do bloco.

Cada paradigma tem suas particularidades, porém todos são importantes e aplicados a propósitos bem específicos. Dependendo da natureza do problema, o que vai determinar qual paradigma deve ser usado é a situação. 6. DIFICULDADE EM APRENDER ALGORITMOS

egundo a professora Maluf (2013), as dificuldades de aprendizagem podem

S

envolver vários fatores desde cognitivos a sociais. Porém podem ser citada a família, a escola e a sociedade como responsáveis pela transmissão de

conhecimento e formação da personalidade social do indivíduo. Ainda segundo a professora, “A aprendizagem é um processo que se inicia no interior do indivíduo e se manifesta por uma mudança de comportamento relativamente permanente” (MALUF, 2013). Isso quer dizer que a aprendizagem está relacionada à

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interação entre as pessoas em sociedade, seja na família ou mesmo na escola, através do que se ouve e vivencia-se. É um processo contínuo e permanente por toda a vida. Esses fatores, segundo Maluf, podem ser: mudanças repentinas de escola, cidades, separações, problemas socioculturais e emocionais, desorganização familiar, excesso de atividades extraclasse, pais muito ou pouco exigentes, envolvimento com drogas e separações, efeitos colaterais de medicações para tratar alguma doença crônica, entre outros. Essas dificuldades devem ser identificadas pelo educador e encaminhadas a um profissional como um psicopedagogo, psicólogo e/ou neurologista para serem tratadas e sanadas. Tendo o educador um papel importante no diagnóstico e intervenção.

O fator extracurricular também pode ser considerado, pois investimentos insuficientes dos governos (federal, estadual, municipal), que poderiam contribuir para a melhoria na qualidade da educação, repercutem em professores bem remunerados e melhor capacitados, e numa boa estrutura escolar (estrutura física com materiais didáticos, escola em tempo integral, incentivo à leitura, esporte e cultura).

Uma das disciplinas estudadas durante o curso de informática, especificamente na área de desenvolvimento de sistemas, é a Lógica de Programação, tem por objetivo criar fundamentação lógica, base técnica para o aprendiz desenvolver um programa de computador, é na lógica que se entende a estrutura de um programa assim como sua construção seguindo um caminho coerente e lógico, bem como as principais técnicas de programação, ou seja, as estruturas que estão presentes em todo programa.

Entretanto, para conseguir aprender adequadamente a Lógica de Programação, é fundamental ter uma boa formação em lógica, na Matemática, no Português, no Inglês e demais áreas relacionadas. E é nesse ponto que os alunos, em sua grande maioria, não possuem um bom histórico de aprendizagem. Isso se dá por vários motivos, conforme pode-se observar abaixo: 

O ensino da Matemática: Segundo Vygotsky, o aprendizado começa muito antes das crianças frequentarem a escola. Qualquer situação de aprendizado com a qual ela se defronta na escola tem sempre uma história prévia. Por exemplo, começam a estudar aritmética na escola, mas muito antes elas tiveram alguma experiência com quantidades tendo que lidar

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com operações de divisão, adição, subtração e determinação de tamanho. Consequentemente, elas têm a sua própria aritmética pré-escolar, que somente psicólogos míopes podem ignorar.

No ensino fundamental e médio, sobretudo nas escolas públicas a Matemática deve ser bem trabalhada para que os alunos não tenham dificuldades no seu entendimento. Em muitos casos, o ensino da Matemática é repassado em sala de aula de forma descontextualizada, com muita teoria e pouca aplicação prática. Uma das metodologias que poderiam ser utilizadas em sala de aula seria a presença da ludicidade, através de jogos, brinquedos, quebra-cabeças e outras brincadeiras que venham a despertar o pensamento lógico-matemático de forma consistente. Dessa forma para Silva (2011), “O avanço dos recursos tecnológicos, gradativamente, aproxima as modalidades educacionais e cria novas formas de aprendizagem.”

A matemática é uma ciência-base presente na vida cotidiana e, por isso, presente em todos os níveis de ensino, principalmente na área de ciências exatas. Na área da Computação existe a necessidade de uma fundamentação sólida na Matemática, uma vez que já os primeiros computadores foram construídos em cima de modelos matemáticos bastante complexos. Dessa forma pode-se concluir que a lógica e a Matemática estão presentes na Computação, servindo como base para sua construção e entendimento de algoritmos utilizados na Lógica de Programação. Portanto, as pessoas que apresentam dificuldades em Matemática e em lógica apresentam sérias dificuldades em programação de computadores, mais precisamente na parte de raciocínio lógico, para trilhar os caminhos coerentes e lógicos em buscas de soluções para resolver problemas. 

O ensino da Língua Portuguesa “O aluno precisa entrar em contato com dificuldades

progressivas

de

conteúdos.

Desse

modo

desenvolve

habilidades e competências diferentes ao longo dos anos” (TEDESCO, 2009). O processo de ensino e aprendizado da Língua Portuguesa até 1970 tinha apenas duas linhas a serem traçadas: a primeira ia até a criança ser alfabetizada, aprendendo o sistema de escrita. O segundo seria após esse estágio, em que a criança iria ser convidada a produzir textos, notar normas gramaticais e ler textos clássicos. Após 1980, o ensino não é mais visto como uma sucessão de etapas, mas como um processo contínuo.

79


O aluno passou de um estágio passivo, repetindo modelos apenas, para um estágio ativo em que constrói seu próprio conhecimento, ou seja, não só absorve o conhecimento passado pelo mestre. Essas ideias tiveram grandes defensores, como Vygotsky e Piaget.

Para Vygostsky (2010), o desenvolvimento mental da criança caracteriza-se por dois processos, que, embora conexos, são de natureza diferente e condicionam-se reciprocamente. Por um lado está a maturação, que depende diretamente do desenvolvimento do sistema nervoso, e por outro lado à aprendizagem que, segundo (LUCKESI 2003) é em si mesma o aprendizado. Segundo Piaget (2007), em sua teoria construtivista o conhecimento não pode ser concebido como algo predeterminado nem nas estruturas internas do sujeito, porquanto estas resultam de uma construção efetiva e contínua, nem nas características preexistentes do objeto, uma vez que elas só são conhecidas graças à mediação necessária dessas estruturas, e que essas, ao enquadrá-las, enriquecem-nas.

Um ensino deficiente da Língua Portuguesa traz sérias dificuldades ao entendimento de problemas e soluções computacionais. Os programas que são usados para criar outros programas são chamados de linguagem de programação. E estes têm por características um conjunto de regras (sintaxe) e um significado (semântica), assim como uma linguagem falada que irá nortear tudo que é escrito nessa linguagem. Além disso, todo problema deve ser bem interpretado para em seguida gerar uma solução adequada ao mesmo. Isso reflete no ensino da língua no cerne à interpretação de textos, conhecimento de suas regras, boa escrita e entendimento do real significado. Como visto se o aluno tem dificuldade na língua materna, terá como consequência dificuldades de compreensão de linguagem de programação, interpretação de problemas computacionais e, com isso, dificuldades em propor soluções adequadas ao problema. 

O ensino da Língua Inglesa: “Os alunos têm sim interesse em aprender uma nova língua para entender a letra de uma canção, poder se comunicar com outras pessoas de outros lugares via internet”. (DUTRA, 2008). Os principais instrumentos que podem contribuir para uma qualidade de ensino da língua inglesa são textos, fotografias, ilustrações, vídeos, obras de artes, músicas, entre outros. Nesse sentido deficiências nessa disciplina podem ser entendido um dos motivos que dificultam o aprendizado e o

80


desenvolvimento de um sistema de computação, visto que as linguagens de programação (sobretudo a sintaxe e a semântica). Como o idioma inglês atualmente no mundo, é a linguagem utilizada para fins comerciais, financeiros e econômicos reforça seu grau de extrema importância para que a mesma seja divulgada, aprendida e falada.

Para Rocha (1991), muitos dos problemas relativos ao aprendizado de disciplinas de programação são fatores constituidores de desafios para docentes e discentes, podendo ser evidenciados pelos mesmos, quando chegam a outras disciplinas que as exigem como pré-requisitos para o seu aprendizado. 7. MECANISMO DE AUXÍLIO PARA O APRENDIZADO DE ALGORITMO

P

ara um bom aprendizado de algoritmo, primeiramente, deve-se sanar as dificuldades apresentadas. E para isso existem algumas práticas que são tidas como sucessos em vários lugares como (IFCE – Aracati e nas Escolas

Estaduais de Educação Profissionais do Estado do Ceará, conhecidas com EEEPs) que são: 

Aulas de reforço em Matemática: Essas aulas extras, além de estimular e motivar os alunos ao aprendizado de Matemática que é uma disciplina fundamental não apenas na Informática, mas em qualquer profissão. Dessa maneira ajuda também os alunos a uma possível recuperação de base que não possuem ainda e com isso os mesmos poderão desenvolver melhor seu raciocínio lógico e poder criar soluções algorítmicas corretas.

Aulas de reforço das Línguas Portuguesa (materna) e inglesa: Já expostos no tópico anterior à importância dessas línguas na programação de computadores, vale ressaltar que sem esse conhecimento fica complexo alguém aprender algoritmo. Uma solução seria, além das aulas reforço, cursos de extensão de férias.

Preparação didática dos professores: professores mais capacitados, não apenas tecnicamente, mas também didaticamente, sensíveis às dificuldades dos

81


alunos, apresentando sempre soluções alternativas que melhorem o desempenho da turma. 

Recursos tecnológicos e didáticos: Sabe-se que desenvolver algoritmos tem como objetivo implementá-los em alguma linguagem de programação resultando assim em um programa de computador, cujo objetivo final é rodar em uma máquina.

Para

isso

recursos

tecnológicos

são

necessários

tais

como

computadores, laboratórios, e recursos didáticos tais como lousas, pinceis, livros didáticos sobre algoritmos e programação, biblioteca com recursos tecnológicos. Pois em muitas situações há alunos que não tem computador, não podem comprar livros e nem mesmo possuem um local adequado em sua casa para estudar. As unidades de ensino devem ser esse lugar adequado para estudo, pesquisa e desenvolvimento. 

Auxílio estudantil aos alunos: Existe uma política de auxilio estudantil na rede federal de ensino (Instituições de Ensino Superior e Institutos Federais) em que os alunos, sobretudo os que são considerados baixa renda, recebem do governo federal um valor mensal para custear alimentação, transporte, moradia, saúde, cultura, inclusão digital, segundo determina o decreto 7.234/2010. Esse tipo de auxilio visa atender aos alunos que não tem como custear suas despesas enquanto estudam, objetivando a igualdade de oportunidades entre todos os estudantes e também servindo de grande incentivo para que os esses estudantes possam perseverar em seus cursos do inicio ao fim, sem precisar abandonar para trabalhar em prol de sua sobrevivência.

Alunos motivados a aprender: para motivar pessoas não é tão fácil, o professor muitas vezes tem que exercer esse papel em sala de aula, antes mesmo de apresentar seu conteúdo. O mesmo pode-se valer de outros instrumentos tecnológicos ou não, palestras de pessoas bem sucedidas na área, vídeos motivacionais, dinâmicas de grupo, etc., tentando sempre despertar os alunos ao aprendizado. Porém é de fundamental importância que no final o aluno deva dar seu passo, sua contribuição para o seu próprio sucesso, pois ninguém aprende por ninguém. Por isso cabe ao aluno investir em tempo, dedicação e muitas práticas na resolução de algoritmos.

82


O ensino das técnicas de algoritmos apresentada nos tópicos anteriores dá subsidio ao aluno a desenvolver um algoritmo para resolução de problemas, porém, para uma melhor compreensão do problema e na busca de sua solução, deve-se levar em conta a aplicação de abstração. Segundo Anselmo (2005) abstração é “a capacidade de isolar os aspectos que sejam importantes a um determinado propósito e suprimir (descartar sem dó nem piedade) que os que não forem”. A abstração é fundamental para tal compreensão de problemas e o desenvolvimento da solução correta, sem ela fica complicado e confuso criar algoritmo.

Existem ainda várias ferramentas computacionais eficientes voltadas ao aprendizado de qualquer assunto que podem ser usadas para ensinar algoritmos aos educandos, nesse sentido pode ser citados os objetos de aprendizagem que segundo Gutierrez (2014) pode ser qualquer coisa do tipo cartaz, livro, revista, letreiros que desperte no educando a vontade de aprender. Esses objetos de aprendizagem podem ser encontrados sob uma plataforma de software pensado para ensinar os jovens a distância, constituindo-se um objeto de aprendizado virtual, contribuindo bastante para a construção do conhecimento e da formação daquele jovem. Uma plataforma web bastante usada para essa finalidade é o Moodle que serve para agregar vários conhecimentos de diferentes áreas e conectar seus conteúdos para publicação, discussão entre os atores (alunos, professores), troca de mensagens, bate-papos, fóruns, web conferências, etc. Outros ambientes de softwares virtuais que podem ser usados no processo de ensino e aprendizado de programação especificamente são: 

Software Alice: Segundo Brito, Santiago e Ximenes (2014), Alice é um ambiente criado pela Universidade Carnegie Mellon, nos Estados Unidos, para apoiar e motivar o ensino e a aprendizagem iniciais em programação em nível médio ou universitário. É um software totalmente baseado na ideia de mundos virtuais e sua manipulação é feita através da programação, de modo que a mesma espelha muito a linguagem Java, enfocando conceitos da orientação a objetos, baseado na percepção de mundo. Seu editor foi idealizado com base no padrão de arrastar, soltar e encaixar blocos.

Greenfoot: Ferramenta computacional desenvolvida para permitir que iniciantes tenham experiência com programação orientada a objeto. Greenfoot suporta desenvolvimento de aplicações gráficas na linguagem de programação Java, possibilitando o aprendizado através de simulações ou de jogos 2D, desenvolvido

83


e implementada pelas Universidades de Kent e de Deakin (BRITO; SANTIAGO; XIMENES, 2014).

Como visto existem várias ferramentas que podem ser utilizadas para darem suporte ao ensino e aprendizagem, dessa forma cada unidade educacional deve desenvolver estratégias que melhor convém, pois diversas variáveis devem ser levadas em consideração tais como: recursos de materiais tecnológicos e didáticos, uso da internet, perfil do professor, nível cognitivo da turma, etc.

8. CONSIDERAÇÕES FINAIS

A

prender a desenvolver algoritmos não é uma tarefa fácil, pelo contrário é uma tarefa complexa porque envolve várias circunstâncias. Dentre essas situações observadas ao longo do desenvolvimento desse artigo ficou

evidenciado que outras áreas do conhecimento são necessárias como a Matemática que envolve raciocínio lógico, as linguagens (português e inglês), dessa forma iniciando a construção do conhecimento de algoritmos.

O processo de ensino e aprendizado de algoritmos é concretizado a partir do amadurecimento de diversas práticas que vai muito além da sala de aula. Essas práticas envolvem todas as técnicas que se usa para desenvolver os algoritmos, desde o entendimento de variáveis, assim como de estruturas sequenciais, estruturas de seleção, estruturas de repetição, entre tantas outras técnicas utilizadas. Todo esse conhecimento técnico é passado para os alunos em sala de aula, mas existem as atividades extraclasses, que irão fazer toda a diferença, tais como aulas práticas nos laboratórios de informática, lista de exercícios para resolver em casa, envolvendo bastantes práticas de resolução de algoritmos, pois algoritmos só se aprendem praticando bastante. Dessa forma não se pode esquecer que o aluno é o ator principal nesse processo é que a sua participação faz-se necessária constituindo-se algo de fundamental importância para que todo esse processo funcione adequadamente.

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REFERÊNCIAS

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BRITO, R. X. de; SANTIAGO, F.C. da S.; XIMENES, J.N. de S. Uma Nova Proposta Para o Ensino da Disciplina de Programação Orientada a Objetos nas Escolas Estaduais de Educação Profissional do Ceará. Revista Espaço Científico Livre, Duque de Caxias, v. 01, n. 23, dez- jan., 2014-2015. <http://issuu.com/rev_espaco_cientifico _livre/docs/revistaespacocientificolivre_ n.23?e=2823645/10595826>. Acesso: 10 dez. 2015.

MEDINA, Marco; FERTIG, Cristina. Algoritmos e Programação. São Paulo: Novatec Editora, 2005. PIAGET, Jean. Epistemologia genética. Tradução de Álvaro Cabral. 3. ed. São Paulo: Martins Fontes, 2007. ROCHA, H. V. Representações computacionais auxiliares ao entendimento de conceitos de programação. Campinas: Unicamp, 1991.

DUTRA, Deise. Ensino de Língua Estrangeira. Nova Escola. Edição 214, AGOSTO, 2008. Título original: Ensino de Língua Estrangeira vai além da Gramática.

SEBESTA, R. W. Conceitos de linguagens de programação. 5. ed. Porto Alegre: Bookman, 2003.

FARRER, H. et al. Programação Estrutura de Computadores: Algoritmos Estruturados. Rio de Janeiro: LTC, 1999.

SILVA, Robson Santos da. Objetos de Aprendizagem para educação a distância: Recursos educacionais abertos para ambientes virtuais de aprendizagem. 1ª Ed. São Paulo. Novatec, p. 22, 2011.

FORBELLONE, A. L. V.; EBERSPACHER, H. F. Lógica de Programação: A Construção de Algoritmos e Estruturas de Dados. São Paulo: Makron Books, 1993.

TEDESCO, Tereza. O que Ensinar em Língua Portuguesa. Nova Escola. Edição 221, abril, 2009. Titulo original: O papel das letras na interação social.

MALUF, Irene. Crianças com dificuldade de Aprendizagem. São Paulo. Revista Direcional Escolas, 10 de dezembro de 2013. Entrevista ao Portal da revista.

VYGOTSKY, Lev. S. Aprendizagem e desenvolvimento na Idade Escolar. In: Linguagem, desenvolvimento e aprendizagem. Vigostky, L. Luria, A. Leontiev, A.N. 11ª. Edição. São Paulo: Ícone, 2010, p. 103-116.

85


BRITO; R. X. de; SOUSA, F. J. G. de; XIMENES, J. N. de S. Algoritmos e lógica de programação: desafios e perspectivas sobre a ótica docente. Revista Espaço Científico Livre, Duque de Caxias, v. 06, n. 01, p. 56-86, fev.-mar., 2016.

Recebido em: 21 nov. 2015. Aprovado em: 12 jan. 2016.

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EVENTOS ACADÊMICOS: CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E SAÚDE XXXI CONGRESSO BRASILEIRO DE ZOOLOGIA De 07 a 11 de março de 2016. Local: Cuiabá, MT. Saiba mais em: http://boo-box.link/26ILS

12º CONGRESSO INTERNACIONAL REDEUNIDA De 21 a 24 de março de 2016. Local: Campo Grande, MS. Saiba mais em: http://boo-box.link/26IMC

V CONGRESSO DE CIÊNCIAS FARMACÊUTICAS DE OURO PRETO De 30 de março a 01 de abril de 2016. Local: Ouro Preto, MG. Saiba mais em: http://boo-box.link/2461W

6º CONGRESSO DO DEPARTAMENTO DE IMAGEM CARDIOVASCULAR DA SBC De 07 a 09 de abril de 2016. Local: Belo Horizonte, MG. Saiba mais em: http://boo-box.link/26IMI

XXVIII CONGRESSO BRASILEIRO DE CURURGIA DERMATOLÓGICA De 20 a 23 de abril de 2016. Local: Rio de Janeiro, RJ. Saiba mais em: http://boo-box.link/26IMN

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X CONGRESSO DA ASSOCIAÇÃO MUNDIAL DE PSICANÁLISE De 25 a 28 de abril de 2016. Local: Rio de Janeiro, RJ. Saiba mais em: http://boo-box.link/26IMF

16º CONGRESSO NACIONAL DA ASSOCIAÇÃO NACIONAL DE MEDICINAL DO TRABALHO (ANAMT) De 14 a 19 de maio de 2016. Local: Foz do Iguaçu, PR. Saiba mais em: http://boo-box.link/26IN8

CONGRESSO NACIONAL MULTIDISCIPLINAR DA SAÚDE De 19 a 22 de maio de 2016. Local: Goiânia, GO. Saiba mais em: http://boo-box.link/24625

VIII CONGRESSO BRASILEIRO DE FARMACÊUTICOS EM ONCOLOGIA De 20 a 22 de maio de 2016. Local: Florianópolis, SC. Saiba mais em: http://boo-box.link/26ILE

XIV CONGRESSO INTERNACIONAL DE CATARATA E CIRURGIA REFRATIVA X CONGRESSO INTERNACIONAL DE ADMINISTRAÇÃO EM OFTALMOLOGIA III CONGRESSO INTERNACIONAL DE ENFERMAGEM EM OFTALMOLOGIA De 01 a 04 de junho de 2016. Local: São Paulo, SP. Saiba mais em: http://boo-box.link/26IN0

XX CONGRESSO BRASILEIRO DE GERIATRIA E GERONTOLOGIA De 08 a 11 de junho de 2016. Local: Fortaleza, CE. Saiba mais em: http://boo-box.link/26ILV

5º SEMINÁRIO NACIONAL DE DIRETRIZES DE ENFERMAGEM NA ATENÇÃO BÁSICA EM SAÚDE De 05 a 08 de julho de 2016. Local: São Luís, MA. Saiba mais em: http://boo-box.link/26INQ

XXXI CONGRESSO BRASILEIRO DE NEUROCIRURGIA – KUNIO SUZUKI De 06 a 10 de setembro de 2016. Local: Brasília, DF. Saiba mais em: http://boo-box.link/26HMI

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71º CONGRESSO DA SOCIEDADE BRASILEIRA DE DERMATOLOGIA De 07 a 10 de setembro de 2016. Local: Porto Alegre, RS. Saiba mais em: http://boo-box.link/26IM8

23º CONGRESSO BRASILEIRO DE PERINATOLOGIA De 14 a 17 de setembro de 2016. Local: Gramado, RS. Saiba mais em: http://boo-box.link/26IMQ

8º CONGRESSO INTERNACIONAL DE FISIOTERAPIA De 15 a 18 de setembro de 2016. Local: Salvador, BA. Saiba mais em: http://boo-box.link/2462I

XXIV CONGRESSO BRASILEIRO DE NUTRIÇÃO De 26 a 29 de outubro de 2016. Local: Porto Alegre, RS. Saiba mais em: http://boo-box.link/26IMT

V CONGRESSO DE FARMÁCIA HOSPITALAR EM ONCOLOGIA DO INCA III SIMPÓSIO DE FARMÁCIA HOSPITALAR DA SBRAFH-RJ I SIMPÓSIO DA SOBRAFO-RJ De 27 a 29 de outubro de 2016. Local: Rio de Janeiro, RJ. Saiba mais em: (21) 2551-4012 / 2553-6628

68º CONGRESSO BRASILEIRO DE ENFERMAGEM De 27 a 30 de outubro de 2016. Local: Brasília, DF. Saiba mais em: http://boo-box.link/26INT

XV C. BRAS. DE CONTROLE DE INFECÇÃO E EPIDEMIOLOGIA HOSPITALAR De 09 a 12 de novembro de 2016. Local: Belo Horizonte, MG. Saiba mais em: http://boo-box.link/24621

XII CONGRESSO DE CIRURGIA DO COLÉGIO BRASILEIRO DE CIRURGIA E ANESTESOLOGIA VETERINÁRIA (CBCAV) II CONGRESSO INTERNACIONAL DO CBCAV De 24 a 27 de novembro de 2016. Local: Águas de Lindóia, SP. Saiba mais em: http://boo-box.link/26ING

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EVENTOS ACADÊMICOS: CIÊNCIAS EXATAS E DA TERRA XIII ENCONTRO BRASILEIRO DE ESTATÍSTICA BAYESIANA De 22 a 26 de fevereiro de 2016. Local: Belo Horizonte, MG. Saiba mais em: http://www.des.uem.br/events/xiii-ebeb

XXVI CONGRESSO BRASILEIRO DE ENTOMOLOGIA De 13 a 17 de março de 2016. Local: Maceió, AL. Saiba mais em: http://boo-box.link/26IM4

ENCONTRO DE ENGENHARIA NO ENTRETENIMENTO De 15 a 16 de março de 2016. Local: Rio de Janeiro, RJ. Saiba mais em: http://boo-box.link/2463C

X CONGRESSO BRASILEIRO & IV CONGRESSO PAN-AMERICANO DE ANÁLISE TÉRMICA E CALORIMETRIA De 17 a 20 de abril de 2016. Local: São Paulo, SP. Saiba mais em: http://boo-box.link/26HMN

CONGRESSO DE ENGENHARIA, CIÊNCIA E TECNOLOGIA De 28 a 29 de abril de 2016. Local: Maceió, AL. Saiba mais em: http://boo-box.link/26IOS

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VI JORNADA NACIONAL DE EDUCAÇÃO MATEMÁTICA De 04 a 06 de maio de 2016. Local: Passo Fundo, RS. Saiba mais em: http://boo-box.link/2464B

60º CONGRESSO BRASILEIRO DE CERÂMICA De 15 a 18 de maio de 2016. Local: Águas de Lindóia, SP. Saiba mais em: http://boo-box.link/26IN4

I CONGRESSO BRASILEIRO & VII WORKSHOP: DESIGN & MATERIAIS De 16 a 19 de maio de 2016. Local: São Paulo, SP. Saiba mais em: http://boo-box.link/26IP0

14º CONGRESSO DE ENGENHARIA DE ÁUDIO De 17 a 19 de maio de 2016. Local: São Paulo, SP. Saiba mais em: http://boo-box.link/2466X

SIMPÓSIO BRASILEIRO DE SISTEMAS ELÉTRICOS De 22 a 25 de maio de 2016. Local: Natal, RN. Saiba mais em: http://boo-box.link/2463R

I ENCONTRO NACIONAL DE LABORATÓRIOS AGROPECUÁRIOS De 07 a 09 de junho de 2016. Local: Porto Alegre, RS. Saiba mais em: http://www.enlagro.com.br/

XLV CONGRESSO BRASILEIRO DE ENGENHARIA AGRICOLA De 24 a 28 de julho de 2016. Local: Florianópolis, SC. Saiba mais em: http://boo-box.link/26ION

XXII SIMPÓSIO NACIONAL DE PROBABILIDADE E ESTATÍSTICA De 24 a 29 de julho de 2016. Local: Porto Alegre, RS. Saiba mais em: http://boo-box.link/2464M

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II CONGRESSO NACIONAL DE ENGENHARIA DE PETRÓLEO, GÁS NATURAL E BIOCOMBUSTÍVEIS De 10 a 12 de agosto de 2016. Local: Natal, RN. Saiba mais em: http://boo-box.link/26IO6

20° CONGRESSO BRASILEIRO DE CONTABILIDADE De 11 a 14 de setembro de 2016. Local: Fortaleza, CE. Saiba mais em: http://boo-box.link/24665

XXI CONGRESSO BRASILEIRO DE ENGENHARIA QUÍMICA XVI ENCONTRO BRASILEIRO SOBRE O ENSINO DE ENGENHARIA QUÍMICA De 25 a 29 de setembro de 2016. Local: Fortaleza, CE. Saiba mais em: http://boo-box.link/2462S

XXI CONGRESSO BRASILEIRO DE AUTOMÁTICA De 03 a 07 de outubro de 2016. Local: Vitória, ES. Saiba mais em: http://boo-box.link/24674

10º CONGRESSO MUNDIAL DE ENGENHARIA DE CUSTOS E GERENCIAMENTO DE PROJETOS De 10 a 12 de outubro de 2016. Local: Rio de Janeiro, RJ. Saiba mais em: http://boo-box.link/26IO9

9ª CONFERÊNCIA INTERNACIONAL DE ENGENHARIA COSTEIRA E PORTUÁRIA EM PAÍSES EM DESENVOLVIMENTO De 16 a 21 de outubro de 2016. Local: Rio de Janeiro, RJ. Saiba mais em: http://boo-box.link/26IOC

XVIII CONGR. BRAS. DE MECÂNICA DOS SOLOS E ENGENHARIA GEOTÉCNICA De 19 a 22 de outubro de 2016. Local: Belo Horizonte, MG. Saiba mais em: http://boo-box.link/26IOI

22º CONGRESSO BRASILEIRO DE ENGENHARIA E CIÊNCIA DOS MATERIAIS De 06 a 10 de novembro de 2016. Local: Natal, RN. Saiba mais em: http://boo-box.link/26IO2

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EVENTOS ACADÊMICOS: CIÊNCIAS SOCIAIS E HUMANAS ESPECIALIZAÇÃO EM EDUCAÇÃO EM DIREITOS HUMANOS Inscrições até 17 de fevereiro de 2016. Local: EAD, ES. Saiba mais em: http://boo-box.link/27NQG

SEMINÁRIO “VAMOS FALAR DE GÊNEROS? SUBJETIVIDADES, RESISTÊNCIAS E ESTÉTICAS” De 07 a 08 de março de 2016. Local: Cuiabá, MT. Saiba mais em: http://boo-box.link/2467Y

13° PRÊMIO DESTAQUE NA INICIAÇÃO CIENTÍFICA E TECNOLÓGICA DO CNPq Inscrições até 11 de março de 2016. Áreas temáticas: Ciências Humanas e Sociais, Letras e Artes. Saiba mais em: http://www.destaqueict.cnpq.br/web/pdict

II ENCONTRO DE UFOLOGIA AVANÇADA De 18 a 20 de março de 2016. Local: Curitiba, PR. Saiba mais em: https://www.facebook.com/photo.php?fbid=959012324186206

ENC. BRAS. DOS ADMINISTRADORES E ACADÊMICOS DE ADMINISTRAÇÃO De 25 a 27 de março de 2016. Local: Maceió, AL. Saiba mais em: http://boo-box.link/26IQ8

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III CONGRESSO NACIONAL DE FORMAÇÃO DE PROFESSORES XIII CONGRESSO ESTADUAL PAULISTA SOBRE FORMAÇÃO DE EDUCADORES De 11 a 13 de abril de 2016. Local: Águas de Lindóia, SP. Saiba mais em: http://boo-box.link/26INC

IV CONGR. NAC. EDUCAÇÃO AMBIENTAL; VI ENC. NORD. DE BIOGEOGRAFIA De 20 a 23 de abril de 2016. Local: João Pessoa, PB. Saiba mais em: http://boo-box.link/26INL

XIV ENCONTRO REGIONAL DE GEOGRAFIA De 21 a 24 de abril de 2016. Local: Cidade de Goiás, GO. Saiba mais em: http://boo-box.link/26IPX

XIV CONGRESSO INTERNACIONAL DE DIREITO CONSTITUCIONAL De 28 a 30 de abril de 2016. Local: Fortaleza, CE. Saiba mais em: http://boo-box.link/2469D

XIII ENCONTRO NACIONAL DE HISTÓRIA ORAL De 01 a 04 de maio de 2016. Local: Porto Alegre, RS. Saiba mais em: http://boo-box.link/26IP6

III SIMPÓSIO NACIONAL SOBRE DEMOCRACIA E DESIGUALDADES De 11 a 13 de maio de 2016. Local: Brasília, DF. Saiba mais em: http://boo-box.link/26IQ0

IV JORNADA CIENTÍFICA DA GEOGRAFIA De 30 de maio a 02 de junho de 2016. Local: Alfenas, MG. Saiba mais em: http://geografiaeventos.weebly.com/uploads/2/5/2/5/25252200/1%C2%AAcircular_4jornadageo_unifal.pdf

XII CONGRESSO BRASILEIRO DE TERAPIA FAMILIAR De 08 a 11 de junho de 2016. Local: Gramado, RS. Saiba mais em: http://boo-box.link/26ILN

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XVIII ENCONTRO NACIONAL DE GEÓGRAFOS De 24 a 30 de julho de 2016. Local: São Luís, MA. Saiba mais em: http://boo-box.link/2468Q

XV ENCONTRO REGIONAL DE HISTÓRIA De 26 a 29 de julho de 2016. Local: Curitiba, PR. Saiba mais em: http://boo-box.link/26IPA

30ª REUNIÃO BRASILEIRA DE ANTROPOLOGIA De 03 a 06 de agosto de 2016. Local: João Pessoa, PB. Saiba mais em: http://boo-box.link/24699

2º CONGRESSO DA REDE INTERNACIONAL DE TEORIA DA HISTÓRIA De 23 a 26 de agosto de 2016. Local: Ouro Preto, MG. Saiba mais em: http://boo-box.link/26IPG

IV SIMPÓSIO INTERNACIONAL SOBRE ANÁLISE DO DISCURSO: DISCURSOS E DESIGUALDADES SOCIAIS De 14 a 17 de setembro de 2016. Local: Belo Horizonte, MG. Saiba mais em: http://boo-box.link/24681

II SIMPÓSIO DE ESTÉTICA E FILOSOFIA DA MÚSICA De 21 a 23 de setembro de 2016. Local: Porto Alegre, RS. Saiba mais em: http://boo-box.link/26IQG

V CONGRESSO INTERNACIONAL DE HISTÓRIA: NOVAS EPISTEMES E NARRATIVAS CONTEMPORÂNEAS De 27 a 29 de setembro de 2016. Local: Jataí, GO. Saiba mais em: https://www.jatai.ufg.br/e/16879-v-congresso-internacional-de-historianovas-epistemes-e-narrativas-contemporaneas

VI CONGRESSO LATINO-AMAERICANO DE FORMAÇÃO DE PROFESSORES DE LÍNGUAS De 25 a 27 de outubro de 2016. Local: Londrina, PR. Saiba mais em: http://boo-box.link/24686

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DIVULGUE SEU EVENTO Saiba como divulgar na Revista Espaço Científico Livre eventos acadêmicos como: congressos, semanas acadêmicas, seminários, simpósios entre outros. Para divulgação de eventos acadêmicos envie um e-mail para espacocientificolivre@yahoo.com.br para receber maiores informações.



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“É o que nós pensamos que sabemos que nos impede de aprender.” Claude Bernard

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