Edição 105 • Ano 8 • Setembro 2016 Distribuição gratuita e direcionada Impressão: Impressul Foto: Attraversiamo Photos (Mari Merlim)
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A Maple Bear Canadian School Florianópolis, escola canadense bilíngue, realizou no dia 26 de agosto sua 2ª Exposição de Artes. Todos os alunos da escola participaram do evento e cada um compôs uma pintura em tela. As atividades foram trabalhadas em sala de aula durante um mês. Os alunos tiveram a oportunidade de criar pinturas inspiradas em três obras de autores consagrados mundialmente. As crianças conheceram três obras do artista que estava sendo estudado e, a partir delas, fizeram três pinturas, com diferentes técnicas, em folha de papel A3. Em seguida, escolheram sua pintura preferida e a reproduziram em uma tela. As crianças do Toddler A fizeram suas telas inspiradas em Emily Carr, pintora e escritora canadense que viveu de 1871 até 1945. Já o Toddler B inspirou seus trabalhos em Vincent Van Gogh, famoso pintor Holandês que viveu de 1853 a 1890. De acordo com a organizadora do evento, Agnieszka Zapasnik, a cópia da obra não era o foco desta atividade. “As crianças olhavam a tela do artista e faziam sua arte, de acordo com suas habilidades”. Em virtude da pouca idade, o Toddler foi a única classe que trabalhou apenas uma tela. O Nursery A trabalhou três telas do artista plástico e escritor espanhol Joan Miró, que viveu de 1893 a 1983. Já os alunos do Nursery B, fizeram seus trabalhos inspirados em telas de Claude Monet, pintor impressionista francês que viveu de 1840 a 1926. Obras do artista plástico Luciano Martins deram a inspiração para os alunos do JK. O artista nasceu em Porto Alegre em 1966, e está radicado em Florianópolis desde 1994. Sua galeria de arte fica localizada na Lagoa da Conceição. Os alunos do IK, fizeram suas obras inspiradas em Pablo Picasso, pintor espanhol, escultor, ceramista, cenógrafo, poeta e dramaturgo, que passou a maior parte da sua vida adulta na França. Viveu de 1881 a 1973. O Year 1 trabalhou as obras de Wasilly Kandinsky, artista plástico que nasceu na Rússia em 1866 e morreu na França em 1944. Já o Year 2, fez suas pinturas inspiradas nas obras do pintor e poeta suíço, naturalizado alemão, Paul Klee, que viveu de 1879 a 1940. A exposição contou com a presença de pais e convidados. Além das telas expostas, cada aluno pôde levar para casa um portfólio constando o nome do artista pesquisado, um pouco de sua biografia e as três pinturas feitas em papel A3. Agnieszka conta que diversas técnicas de pintura foram sugeridas pelas professoras, desde desenho com carvão, pintura com rolhas, e até mesmo pintura utilizando flores e frutas no lugar dos pincéis. De acordo com a administradora da Maple Bear Florianópolis, Edilane Siqueira, o objetivo da escola na realização desse tipo de evento é despertar nos alunos o interesse pelas artes e da apreciação da imagem, de forma com que as crianças possam se expressar, manifestando sua criatividade.
Educar • Setembro/2016
EDIÇÃO 105 • ANO 8 • SETEMBRO 2016
EDITORA Priscilla Koerich ARTE Eduardo Carvalho Motta COLABORADORES DESTA EDIÇÃO
Auxiliadora Mesquita Carolina Fernandes Cláudia Prates Claudio Moreira Fernanda Moura Milena Luisa Rafaela Carvalho
REVISÃO Cláudia Prates IMPRESSÃO
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Editorial
Ah, o brincar…
de adoleta, bolinha de sabão, bate mão, passa anel, morto-vivo, mímica, esconder, cabaninha, bola de gude, taco, pula corda, pintura, caça ao tesouro… No chão da sala, nas filas de espera, na areia da praia, na cantina da escola ou no elevador… todos os pretextos podem se tornar uma desculpa para a diversão, mas também para aliviar o peso dos dias corridos e da rotina, que muitas vezes impede que a criatividade se manifeste. Ser criança é isto: acordar feliz, extravasar alegria e vibrar com pequenas coisas, seja pintar as unhas, dançar ao som das músicas da Galinha Pintadinha, brincar com o irmão mais velho, um amigo da escola ou jogar futebol. E, claro, correr atrás do vento, saltar nas poças de água, fazer castelos na areia, girar até cair no chão, rir até a barriga doer… Gestos simples e sentimentos tão puros de quem, por natureza, tem o dom de sorrir (e fazer sorrir) com o fato mais irrelevante ou o acaso mais despropositado. Que possamos nos inspirar e ver o mundo com os olhos de uma criança e fazer dos simples momentos da vida uma oportunidade de navegar nos mares da imaginação. Boa leitura! Até mais! Priscilla Koerich educar@revistaeducar.com.br
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Na foto: Tati, Ivanice, Edu, Pri, Amélia, Mari e as crianças Lúcia, Rafa, Ana Clara e Cecília
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Índice
Fotos de capa Attraversiamo Photos
Nossa capa
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As meninas Rafaella, Lúcia e Ana Clara, encantam na capa da Educar deste mês! Amigas de verdade, elas brincam e estão juntas todos os dias, pois estudam na mesma sala. É maravilhoso acompanhar o desenvolvimento dessa amizade, inocente e cheia de descobertas... O ensaio foi realizado em um domingo lindo de sol em Florianópolis, pelos olhos e pela sensibilidade da fotógrafa Mari Merlim (Attraversiamo família), que capturou toda a importância do Brincar em cliques incríveis e naturais. Agradecemos a todos que participaram deste momento especial: ao Pensando e Construindo Nosso Mundo, que nos cedeu o espaço perfeito para brincar, à loja Catavento (Joinville) com figurinos primavera-verão, à Santa Tainha pelas sandálias Chiringuitas (www.santatainha.com.br) e à Edna Klein pelos laços maravilhosos! E principalmente às famílias, que nos permitiram eternizar esse momento de diversão e amizade dessas três lindas! A matéria, igualmente linda, vocês encontam nas páginas 18 e 19 desta edição.
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Variedades
Educar • Setembro/2016
Do forno
Por Auxiliadora Mesquita
Um cuidado extra no calor Todo mundo sabe do perigo que correm bebês e crianças se deixados dentro de um carro fechado – o calor dentro do veículo pode ser até fatal. Mas o que pouca gente imagina é que cobrir o carrinho do bebê com algum tipo de tecido também pode criar um ambiente perigoso para os pequeninos. E com o sol de primavera chegando com força, é hora de tomar esse cuidado extra. Uma pediatra sueca alertou para o fato num jornal local e os jornalistas se deram ao trabalho de medir: sem um paninho bloqueando o sol, a temperatura dentro do carrinho ficava em torno de 22ºC. Com um pano leve cobrindo a parte aberta do carrinho, as medições foram de 34º até 37ºC! E se foi assim num país escandinavo, imagine em nosso país tropical... Melhor se precaver e manter o bebê bem ventilado. Se o sol estiver forte, procure uma sombra. E hidratação!
Uma boneca de ninar Uma delicada boneca da Islândia está fazendo sucesso entre os pequenos – e um sucesso ainda maior entre os pais. O segredo da Lulla Doll é seu jeitinho especial de fazer com que as crianças adormeçam com mais facilidade. O charme da boneca? Muita maciez nos materiais e um botão que aciona dois barulhinhos bons: o de uma respiração calma e o de um coração batendo baixinho. Relatos contam que a maciez, o som da respiração e o ritmo do coração da simpática Lulla acalmam as crianças, que pegam no sono mais rápido e dormem por mais tempo. Criada por Eyrún Eggertsdóttir, uma mamãe com estudos em psicologia, a bonequinha está sendo muito procurada. E isso apesar de seu preço, de tirar o sono: em torno de 350 dólares americanos!
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Variedades
Do forno
Por Auxiliadora Mesquita
Armando a maior barraca com as crianças
O contato com a natureza tem efeitos relaxantes em adultos e crianças. E acampar pode ser uma aventura com muita diversão e aprendizado para os pequenos. Foi o que constatou um estudo realizado no Instituto de Educação da Universidade de Plymouth, no Reino Unido. Analisando as respostas de mais de 500 mil membros de um clube de camping local, os pesquisadores chegaram a resultados muito positivos. Ao que tudo indica, as crianças que acampam são mais saudáveis, mais felizes e demonstram um ótimo desempenho escolar. Os pais comentaram sobre as crianças desenvolverem a segurança e a independência. E as crianças entrevistadas foram certeiras: além de fazer novas amizades, também aprendiam muitas coisas novas. Pra barraca, criançada!
Uma mandala da natureza
Ideia divertida, bonita e que encanta as crianças, quem não quer, não é mesmo? Uma ótima pedida para o próximo passeio no parque é recolher materiais “ecologicamente” achados no local e fazer uma mandala com eles. Nada de arrancar flores e galhos. O bacana é recolher flores caídas, folhas secas, galhos ou pedriscos espalhados para depois criar um arranjo do seu jeito. Para adultos e crianças, fazer uma mandala costuma trazer muita concentração. E com ela, uma sensação de completude e tranquilidade. Para criar a mandala, é simples: crie um elemento central e daí, vá formando “anéis” em torno desse elemento com os outros objetos escolhidos. Deixe os pequenos experimentarem, orientando apenas para mostrar a simetria e a harmonia que podem ser conseguidas. Não vão poder ir ao parque? Vale uma mandala de objetos achados em casa mesmo!
Educar • Setembro/2016
Que delícia de susto!
Que toda criança a-do-ra um balãozinho colorido, todo mundo sabe. Mas e se esses balões estiverem escondidos e surgirem, todos de uma vez, num susto delicioso que vai dar motivo para muita risada e alegria? Foi essa experiência divertida que a blogueira Jordan Ferney, do blog Oh Happy Days, criou em parceria com um fabricante de tubos de gás hélio. Para fazer é bem simples: uma caixa de tamanho médio, que você decora do seu gosto. Dentro, balões coloridos, escondidinhos. O truque aqui é não demorar para entregar a caixa, pois assim os balões vão sair animados lá de dentro. E para quem puder enchê-los com gás hélio, a surpresa fica melhor ainda, pois eles irão direto para o teto! Sorriso na certa para crianças e adultos!
Até a alimentação dos bebês está mudando – e para pior
Foi o que pesquisadores publicaram numa revista de ciências recentemente. A pesquisa feita por eles, restrita aos EUA, revelou que os bebês estão comendo poucos grãos e vegetais. E comendo muito sódio e açúcar! Como isso é possível? Substituindo as papinhas caseiras por refeições prontas. E na transição das papinhas para alimentos sólidos, oferecendo guloseimas para os pequenos no lugar de refeições balanceadas. Apesar de se restringir aos Estados Unidos, sabemos que os hábitos alimentares têm mudado muito no Brasil também. E os estudiosos alertam para a importância dessa mudança cultural: os alimentos oferecidos para a criança nos seus dois primeiros anos de vida podem significar mais saúde no futuro. Ou podem abrir o caminho para a obesidade infantil e todos os problemas que vêm junto com ela. De olho no pratinho dos pequenos!
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Alimentação
BESTEIROL DIGA NÃO À OBESIDADE INFANTIL
A obesidade infantil é um problema sério e está aumentando, no Brasil e no mundo. E essa criança “fofinha” na infância corre riscos de ter problemas graves na infância, além de aumentar suas chances de continuar com seu excesso de peso na idade adulta, com todos os prejuízos que esse excesso traz. Comida boa e nutritiva nas horas certas e atividade para gastar energia são fundamentais. Mas a criança gordinha precisa mesmo é da ajuda de papai e mamãe.
Educar • Setembro/2016
Foi-se o tempo em que as vovós orgulhosas exibiam as perninhas rechonchudas do bebê que todo mundo adorava apertar! Esse bebê fofão ia crescer e começar a subir em árvores, correr pelos quintais, ir e vir à vontade nas ruas. Suas refeições iam ser “o que tem pra hoje” – e quase sempre ia ser arroz, feijão, algum tipo de carne e uma saladinha ou legume acompanhando. Batia a sede? Água. Lanche? Leite, pão, queijo, fruta. Gastando energia assim e comendo comida caseira, esse bebê fofão logo perderia seu excesso de fofura e ganharia energia e crescimento. Hoje nosso mundo está longe desses quintais e as ruas não são mais tão amigas das crianças. Ganhamos diversão boa e diferente, só que sentadinhos: tv, tablet, videogame. A comida até que pode ser ainda o tradicional arroz com feijão, mas a avalanche de “chamados”, em embalagens e propagandas coloridas, é para um monte de coisas perigosamente deliciosas: biscoitos recheados, bolinhos, hot dogs e salgadinhos, refrigerantes e sucos “na caixinha”. Não é a toa que o número de obesos na infância e adolescência deu um salto nos últimos trinta anos. Nos anos 70, só 3% dos brasileirinhos entre 6 e 18 anos estavam acima do peso. Dados recentes indicam que esse percentual passou para 47,9% nas crianças entre 5 e 9 anos e 26,35% entre as de 10 e 19. Situação grave e que precisa da ajuda da família.
5
%
FATORES HORMONAIS OU DOENÇAS
X
95
%
HÁBITOS DO DIA A DIA
Afinal, apenas 5% dos casos de obesidade infantil se devem a fatores hormonais ou doenças. Os outros 95% estão ligados aos hábitos do dia a dia. São esses hábitos e valores que a criança aprende e segue, pelo exemplo e pelo incentivo. Por isso é tão importante que a família toda mude sua rotina. O que, na verdade, vai ser bom para todo mundo. Sem sofrimento, esses novos hábitos podem ser guiados pela ideia de saúde, de convivência e de prazer. Dietas rígidas e restrições alimentares não têm vez aqui. O importante é descobrir um novo modo de vida, com alimentos saudáveis, atividades físicas e melhor comunicação para diminuir os possíveis sofrimentos “descontados” na comida.
MÃO NA MASSA
É mais fácil falar do que fazer. Mas vale a pena tentar. Para a criança, ser obesa agora traz risco de diabetes, problemas no coração, pressão alta e até má formação óssea. Além das dificuldades sociais e emocionais. Não há pai ou mãe no mundo que desejaria isso para os filhos. Então, mão na massa – em quantidade adequada e com molho de tomate cheio de nutrientes! De mãos dadas com a família, e com a orientação dos especialistas, a vida da criança pode dar aquele salto - cheio de energia e rumo a um futuro de saúde e alegria.
Auxiliadora Mesquita Pedagoga
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Maternidade real
SOU
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Eu já fui a mãe que chega com as unhas feitas, cabelo penteado e outfit impecável.
Eu já fui a mãe que cede aos pedidos de “mais 5 minutinhos”, e já fui a mãe que leva o filho embora arrastado e gritando.
E já fui a mãe que chega atrasada com calça de ginástica, cabelo oleoso e blusa manchada (e a mancha pode ser desde restos de comida até excressões de um mini corpo humano).
Eu já fui a mãe que precisa de conselhos, e já fui a mãe que dá abraços apertados.
Eu já fui a mãe que amamenta feliz, e já fui a mãe que levanta resmungando porque teria que dar de mamar. Eu já fui a mãe que cozinha tudo em casa, apenas com ingredientes orgânicos, e já fui a mãe que pede fast food por pura e absoluta preguiça. Eu já fui a mãe que se voluntaria para ir ao passeio com a turma da escola, e já fui a mãe que esquece de mandar o lanche do filho. Eu já fui a mãe que leva ao parquinho e inventa brincadeiras, e já fui a mãe que liga a televisão para ter sossego. Eu já fui a mãe que conta até 10 e mantém a calma, e já fui a mãe que tem ataques histéricos. Eu já fui a mãe que guarda para o filho a última e melhor colherada da sobremesa, e já fui a mãe que come chocolate escondido para não ter que dividir. Eu já fui a mãe que conta os segundos para colocar as crianças para dormir, e já fui a mãe que fica pedindo mais um beijinho. Eu já fui a mãe que trabalha, cuida da casa, e dos filhos, e já fui a mãe que não tem forças para sair do sofá. Eu já fui a mãe que mantém a lucidez mesmo em situações enlouquecedoras, e já fui a mãe que grita com os filhos.
Eu já fui a mãe que faz cabanas na sala, e já fui a mãe que finge estar dormindo só para não ter que responder. Eu já fui a mãe que salva o filho de um tombo, e já fui a mãe que perde o filho de vista em pleno parque temático. Eu já fui todas essas mães e muitas outras. Muitas vezes fui várias delas em um dia só. Talvez você tenha me visto no meu melhor momento, e acreditou que eu era uma mãe exemplar, que tem tudo sob controle. Talvez você tenha me visto em um momento ruim, e por isso pensa que sou um total fracasso. Pouco importa. A vida não é perfeita, nem mesmo são as mães, nem mesmo são os filhos. Todas nós já estivemos dos dois lados. Um momento, ou um dia, não define ninguém. Caso você esteja precisando saber: você é uma excelente mãe e está fazendo um fantástico trabalho. Por um mundo com menos dedos indicadores, e mais “eu sei que é difícil”! Rafaela Carvalho,
A Maternidade com muito amor e humor. Instagram: @a.maternidade Snap: amaternidade Facebook: @amaternidadebr Site: www.amaternidade.com
Fotos: Facebook.com/amaternidadebr
AS MÃES QUE EU
Fotos: Tiago Cazaniga
Roupas Calçados Acessórios 0 a 14 anos
Agradecemos aos pequenos e especiais modelos que participaram deste ensaio fotográfico
Rua Rua Araranguá, Araranguá, 89, 89, América América - Joinville - Joinville (47) (47) 3029.3212 3029.3212
Faça você mesmo
Fotos: Milena Luisa
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Primavera Divertida
Primavera é a época do ano mais florida, correto? Então, que tal também transformá-la em primavera divertida?
Sabe aquela caneca lisa, aquele potinho de madeira ou cerâmica, bem básicos que você pode ter em casa? Que tal transformá-los em uma floreira bem especial e divertida para seus pequenos plantarem suas mudinhas? PARA CRIAR ESTA FLOREIRA DIVERTIDA VOCÊ IRÁ PRECISAR DE:
É MUITO SIMPLES E DIVERTIDO DE FAZER, OLHE O PASSO A PASSO:
• Pano e álcool para higienização das peças;
1 – Primeiro higienize o pote com o pano e o álcool;
• Pote de madeira ou cerâmica (de preferência lisa para que os desenhos apareçam mais) ou sem cor para ser pintado; • Tinta para artesanato; • Pincel; • Canetas de retroprojeção; • Muda de flor ou tempero (dê preferência para muda e não semente, pois neste caso a criança irá ver o resultado de sua arte mais rapidamente); • Terra adubada.
2 – Se a peça for sem cor (tipo MDF), primeiro pinte com a tinta de artesanato até que a cor fique uniforme 3 – Depois que estiver completamente seca, convide a criançada para usar sua criatividade e deixar sua marca. Vale desenhar rostos divertidos, escrever palavras especiais. DICA: Faça com que as crianças se divirtam nesse momento: dar um nome para este potinho ou contar uma história enquanto acompanha o crescimento da plantinha dentro dele pode transformar este processo em algo ainda mais especial. 4 – Escolha a muda de flor ou tempero da sua preferência e, com muito cuidado, retire do saquinho que costuma vir para não machucar as raízes. 5 – Após plantadas, você pode regar as mudas um dia sim, outro não, e acompanhar o crescimento das plantas. Espero que vocês tenham curtido esta dica simples e fácil de criarem juntos um mini jardim para deixar sua casa bem florida nesta primavera e estimular a criatividade de seus filhos. No site www.sementinhadegente.com.br e no Canal do YouTube sempre há sugestões de outras ideias que podem ser feitas em família. E se quiser compartilhar por meio das redes sociais, os mimos feitos por vocês, não deixe de acrescentar a hashtag #SemeandoIdeias e aproveite para me seguir por lá também (@sementinhadegente).
www.sementinhadegente.com.br Milena Luisa, mãe de Artur (8), Mateus (5) e Pedro (4). Sonhadora e idealizadora do Sementinha de Gente
Educação
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Eu, você, nós
Todos Pela Educação
Por Camilla Salmazi e Carolina Fernandes, gerente e coordenadora de Mobilização e Comunicação do movimento Todos Pela Educação
Em 2006, um grupo diverso de pessoas – entre elas gestores públicos, educadores, pais, alunos, pesquisadores, profissionais de imprensa, representantes de organizações sociais e empresariais – se reuniu para assumir um compromisso: o de ajudar o Brasil a assegurar Educação Básica pública de qualidade para todas as crianças e jovens.
Fotos: Alexandre Ondir
Esse grande objetivo foi traduzido em 5 Metas, a serem alcançadas até 2022, ano do bicentenário da Independência do Brasil. Ainda que não expressem tudo o que precisamos conquistar na Educação pública, elas traduzem de forma clara e objetiva o que efetivamente precisamos alcançar para mudar de patamar e efetivar os principais direitos educacionais dos alunos. Elas tratam da garantia do acesso das crianças e dos jovens de 4 a 17 anos à escola; da plena alfabetização até, no máximo, os 8 anos de idade; que todos os alunos aprendam o adequado em cada etapa escolar; e que concluam a educa-
ção básica na idade certa, até no máximo os 19 anos; e que o dinheiro para a Educação – tão necessário para garantir as outras metas – seja ampliado e bem gerido. E o que é uma Educação de qualidade? É aquela que prepara nossas crianças e nossos jovens para a vida, que é capaz de dar oportunidades a todos os brasileiros e assim romper o ciclo de exclusão e de desigualdades no país. Como bem disse o educador Paulo Freire, sem Educação a sociedade não se transforma. E sem a participação da sociedade, não é possível melhorar a Educação a tal ponto que ela seja capaz de tornar o nosso bairro, a nossa cidade e o nosso país mais justos, seguros e desenvolvidos. Por isso, o movimento Todos Pela Educação é um sonho, como disse um dos nossos sócios-fundadores. Um sonho porque ainda não somos todos. Mas já somos muitos, e hoje, em número muito maior do que há dez anos, quando começamos essa mobilização.
Para tornar a Educação de qualidade uma realidade, é importante cobrar dos gestores públicos que a tenham como prioridade do seu governo. Especialmente nesse período de eleições, temos uma boa oportunidade de fazer isso. Mas essa não é a única maneira de apoiar a Educação. Você, eu, todos nós também precisamos fazer dela a sua, a minha, a nossa prioridade. E como fazemos isso? Pouco a pouco, incorporando no nosso dia a dia atitudes que podem fazer a diferença na aprendizagem dos nossos filhos, sobrinhos, netos, enfim, das crianças e dos jovens que amamos. De que forma? Mostrando que valorizamos a escola, o conhecimento e os professores, conversando sobre Educação no dia a dia, apoiando o seu desenvolvimento sempre que possível com incentivo à leitura, aos esportes e à cultura. (Conheça essas e outras dicas no site www.5atitudes.org.br, e saber mais sobre o TPE no www.tpe.org.br.)
Agora que você já sabe que precisamos também de você para sermos Todos Pela Educação, contamos com a sua participação. Afinal, quem é que não sabe que a Educação é o melhor caminho para um futuro melhor? Vamos juntos nessa? www.5atitudes.org.br | www.tpe.org.br
Especial
FUNÇÕES EXECUTIVAS Como desenvolver nas crianças habilidades de adultos bem sucedidos? Por Augusto Silveira,
diretor da My Gym Floripa
A criança parece não estar prestando atenção, perde o controle com facilidade e, apesar de conhecer as regras, tem dificuldade em segui-las. Esse tipo de comportamento pode levar a um falso diagnóstico de déficit ou transtorno. Antes de chegar a qualquer conclusão, é importante conhecer um pouco mais sobre as funções executivas e como é possível desenvolver todo o seu potencial durante a infância.
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AS FUNÇÕES EXECUTIVAS DIZEM RESPEITO A PRINCIPALMENTE TRÊS HABILIDADES: AUTOCONTROLE:
Pense em quantas situações do seu dia a dia essas capacidades são necessárias. As funções executivas são ingredientes fundamentais para o desempenho ao longo de toda a vida e é na primeira infância que elas evoluem radicalmente. De neurônios que se comunicam apenas com seus vizinhos, o cérebro das crianças passa a criar redes complexas, faz ligações e estabelece padrões de raciocínio e comportamento. Com as experiências que vivem, as crianças vão aprendendo a organizar a mente e a distribuir foco e atenção. Essas habilidades e funções são aprendidas e podem (ou devem) ser treinadas durante a infância. É como ir à academia: quanto mais você exercita essas áreas, mais aumenta a capacidade, porque você está fortalecendo essas neuroconexões. O aprendizado da criança não se trata apenas de letras e números. O alfabeto e a tabuada são tão importantes e indispensáveis quanto saber trabalhar com os outros, lidar com as distrações e atender a múltiplas demandas com flexibilidade. Exemplos de atividades que trabalham as funções executivas são os exercícios de revezamen-
Ajuda as crianças a permanecerem atentas, resistir ao impulso de fazer algo mais tentador e permanecerem concentradas em suas atividades.
MEMÓRIA DE TRABALHO É a capacidade de manter informações em mente e utilizá-las, por exemplo, para fazer vínculo entre ideias e estabelecer prioridades.
FLEXIBILIDADE COGNITIVA Pensar de forma criativa para resolver problemas e se adaptar a imprevistos e a demandas inconstantes.
tos. A criança precisa ter AUTOCONTROLE: primeiro para resistir a tentação de brincar com outras coisas e prestar atenção no que está sendo explicado, depois para conseguir parar o que está fazendo e deixar o colega ter vez. A MEMÓRIA DE TRABALHO também é exercitada, pois quando for sua vez novamente, a criança precisa lembrar do que deve ser feito. Por último, e não menos importante, está o estímulo à FLEXIBILIDADE MENTAL. Caso
alguma criança faça algo imprevisível, as outras precisam ser capazes de ajustar suas ações a seguir. Crianças que treinam estas funções ganham mais autonomia, convivem tranquilamente com outras pessoas, lidam bem com mudanças e realizam coisas novas sem ter medo. Investir em um bom desenvolvimento das funções executivas é investir no futuro da criança.
Capa
Brincar é essencial para o desenvolvimento físico e mental de bebês e crianças. E há quem diga que até nós, adultos, precisamos de um ladinho lúdico na vida ou estamos perdidos! Mas para os pequenos, as brincadeiras são como o alimento e o carinho: sem eles, o crescimento é mais lento, mais difícil e cheio de lacunas. Por isso é tão importante guardar um tempinho diário na agenda para fornecer esse ingrediente básico para a vida dos filhos.
) o Photos (Mari Merlim ita - Fotos: Attraversiam- Laços: Edna Klein ndo Texto: Auxiliadora Mesqu Mu so Nos o ind Local: Pensando e ConstruKids - Sandálias Chiringuitas: Santa Tainha ies & Roupas: Catavento Bab
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BRINCAR SOZINHO Mas será que eles não podem brincar sozinhos? Podem e devem! Brincar sozinho é parte da dieta lúdica de toda criança. E eles estão bem equipados para isso, com sua curiosidade insaciável – tocam, reviram, movimentam e descobrem o que fazer com tudo o que estiver à sua volta.
BRINCAR COM OUTRAS CRIANÇAS Também faz parte do dia a dia dos pequenos brincar com outras crianças, num processo que começa a acontecer por volta dos 2 anos e vai, aos poucos, se consolidar em torno dos 5 anos. É brincando que as crianças aprendem regras, limites e visões do mundo. Além da coordenação motora e raciocínio lógico, durante as brincadeiras os pequenos formam sua personalidade e interagem com o outro. Também é brincando que eles relatam suas angústias e elaboram o que vivem no real. A brincadeira começa ainda no colo, nas primeiras semanas. Mexer com as partes do corpo da criança, sorrir e falar com ela são “brincadeiras” que a deixam alerta e interessada, sentindo prazer e afeto. Os efeitos dessas brincadeirinhas sobre o cérebro do bebê são poderosos. O contato com os pais e com outros adultos e crianças vai mostrando para o bebê o mundo à sua volta e iniciando o pequeni-
no na linguagem, esse elo fundamental entre os humanos. À medida que crescem, as crianças continuam precisando – e amando! – os momentos de brincadeira.
BRINCAR EM FAMÍLIA É nessas horas que aprendem muitas coisas novas e fortalecem o vínculo com os pais. Brincando junto com os filhos, papai e mamãe ensinam e também aprendem: ao observar como seu filho participa das brincadeiras, você vai vendo o que ele gosta e o que ele não gosta. E até pode notar alguma dificuldade específica na criança. Mas nada muito didático nem diagnóstico, brincar em família é delícia compartilhada. Os pais podem começar com brincadeiras que também gostavam. Brincadeiras com o corpo e o movimento trazem alegria e confiança: bolas e balões, correr, esconder, dançar, pular corda, andar de bicicleta, brincar na água e mais tantas! Brincadeiras de faz-de-conta enriquecem a imaginação e fornecem modelos: casinha, carrinhos, bonecos, fantoches. Sem se esquecer dos livros, porta mágica para brincar com mundos imaginados. E brincadeiras de desenhar, colorir, pintar, cortar, colar, modelar com massinha, com barro, empilhar e encaixar... Jogos e apps também podem fazer parte do menu das brincadeiras, mas não devem ser a única opção. Eles são ótimos para estimular habilidades importantes e até para dar aquele “tempinho” necessário na relação, sem culpa. Mas crianças precisam mesmo é de brincar de tudo! E com mamãe e papai brincando juntos, a diversão aumenta, o conhecimento se amplia e o coração se aquece. Se isso parece muita coisa para depois de um dia de tantas obrigações, pode acreditar que vocês vão tirar de letra. Afinal de contas, é pura brincadeira.
O lugar certo para brincar e crescer! É uma escola? Não. Mas é um espaço educacional de Contraturno, onde as crianças ficam quando não estão na escola. O Contraturno do Nosso Mundo funciona de segunda a sexta, das 7h às 19h (dois turnos) para crianças de 2 a 12 anos. Além de muita brincadeira, aqui as crianças podem participar das oficinas oferecidas, fazer as tarefas da escola e viver a infância! Venha nos conhecer! www.pcnossomundo.com.br Rua Papa João Xxiii, 121 | Coqueiros Florianópolis | SC (48) 3209-6700 OU 9694-4000
Relação familiar
As crianças pequenas têm sentimentos assim como os adultos, mas elas ainda não viveram o suficiente para identificá-los e entendê-los. Por isso, pais e educadores devem ajudá-las a controlá-los e a lidar com eles.
Um sentimento, seja ele bom ou ruim, pode mudar a atitude de uma pessoa. Ela pode se tornar mais agressiva, amorosa, explosiva, introspectiva. Ser tomado por uma emoção acontece com todos, no entanto, deixar que elas mudem seu jeito de ser e prejudique outras pessoas não é aceitável. Por isso, a maioria dos adultos aprendeu a controlar o que sente e, por pior que seja essa emoção, consegue manter a calma e o equilíbrio.
Educar • Setembro/2016 21
Por outro lado, é importante saber extravasar esses sentimentos. Não adianta só controlá-los, é preciso saber se livrar deles. Pois mesmo que não façam mal aos outros, se ficarem guardados, podem fazer mal a quem os sente. E isso pode provocar doenças e muitos problemas futuros. Por isso, quando uma criança estiver tendo um acesso de raiva ou de frustração, é importante dizer a ela que é compreensível que ela se sinta desta forma e que todos têm esse sentimento vez ou outra. Passada a raiva, num momento de calma, é importante ressaltar que é preciso que ela se controle, que não precisa bater, gritar, se jogar no chão. Que isso não é legal e não faz bem para ela.
A força do exemplo
Dar exemplos de momentos em que o adulto também passou por situações difíceis, sempre levando em consideração a idade e maturidade da criança, pode ajudá-la a entender como se faz quando se tem essas emoções. Essas explicações não precisam ser longas ou complexas, é só dizer, por exemplo, como a mamãe ficou brava quando o copo caiu no chão, quebrou e ela estava com pressa e teve que limpar tudo e ainda se trocar, pois molhou sua roupa.
Nomear os sentimentos é outra forma de fazer com que a criança comece a relacionar a emoção ao seu nome. Isso a ajuda a exteriorizar e comunicar o que sente. Conversar sobre o assunto é uma maneira de colocar as emoções para fora e de canalizá-las positivamente. Quando a criança fizer algo que desperte algum sentimento de braveza ou de chateação, é importante dizer a ela o que sente: “você não está me obedecendo e eu estou muito chateada com você.” Além de dar um exemplo vivo ao pequeno que os adultos também sentem, mostra à criança como lidar e se comportar nessas horas. Atitudes concretas são muito mais valiosas e significativas para as crianças do que simples palavras.
Cultivar as emoções positivas
É sempre bom lembrar e ensinar aos pequenos que sentimentos bons também precisam ser exteriorizados, que fazem bem a quem sente e a quem recebe o carinho. Ensiná-los que, por mais que a vida, às vezes, tenha situações difíceis, é preciso valorizar tudo o que se tem de bom e de positivo. Dizer e mostrar a eles que é preciso cultivar as emoções positivas e que elas fazem bem é ensiná-las a viver com mais paz e amor.
Fernanda Mello de Moura Pedagoga
Conteúdo Auxiliadora Mesquita | Arte Cláudia Prates
Interação entre pais e filhos
Educar • Setembro/2016 23
A mascotinha da Revista Educar
Tema desta edição:
EDUCAÇÃO PARA O TRÂNSITO O trânsito somos nós e por isso a educação para o trânsito é tão importante para nossa vida. E precisa começar cedo, não só porque desde pequenos já fazemos parte do trânsito, como também porque seremos os adultos que tornarão o trânsito melhor - ou pior do que já está! E olha que é difícil imaginar que podemos piorar nessa matéria: as estatísticas mostram um Brasil campeão em acidentes de trânsito. E nossa experiência diária nas ruas indica que ainda estamos longe de alcançar o mínimo de educação nessa área. As consequências aparecem em hospitais e centros de reabilitação, com a perda ou a transformação brutal da vida das pessoas. Além dessas consequências terríveis, há também o resultado cotidiano de tornar nossa circulação pela cidade cada vez mais cansativa, caótica e estressante. E são os pequenos gestos que formam o quadro de caos nas cidades: um momento de irritação e o ato impensado de fechar um cruzamento reverbera em ondas, espalhando o congestionamento. Um segundo em que se avança um sinal vermelho - e pedestres, motoristas e passageiros podem sofrer com gravidade por nossa ação voluntariosa. Isso sem falar no tumulto que pode ser causado por filas duplas, estacionamento em calçadas, buzinas e música em volume alto, conversas no celular... A lista é grande demais. E é difícil ser o “bonzinho” num trânsito que mais parece uma competição. Mas se ninguém começar, o tal do trânsito não vai melhorar. Ser “bonzinho” nada mais é do que usar a inteligência para manter o trânsito funcionando e as pessoas circulando em segurança. Se melhorarmos nossas ações, o trânsito melhora também. Nossas crianças agradecem.
Interação entre pais e filhos
em: “Trim, trim, au, au, fon, fon” PEDRO É O MELHOR AMIGO DA PIPOCA. E ELE GANHOU UMA BICICLETA NOVINHA. ELE JÁ SABE ANDAR SEM RODINHA! “SERÁ QUE VOCÊ VAI ME DEIXAR PARA TRÁS? PIPOCA PERGUNTOU. “NADA DISSO”, DISSE PEDRO. “VOCÊ VAI NA CESTINHA.”
PEDRO PEDIU PARA ANDAR NA PRACINHA COM A BICICLETA NOVA. MAS A MAMÃE FICOU PREOCUPADA: “VOCÊ NÃO PODE IR SOZINHO!”. “MAS, MAMÃE, É TÃO PERTINHO”, DISSE PEDRO. “E EU NÃO VOU ESTAR SOZINHO.” PIPOCA BALANÇOU O RABINHO!
A PRAÇA NÃO ERA LONGE, MAS A MAMÃE TEM RAZÃO. TEM CARRO CORRENDO, GENTE APRESSADA, ISSO PODE DAR CONFUSÃO. “E SE ALGO TE ACONTECE, MEU FILHO?” DISSE A MAMÃE COM AFLIÇÃO.
“MAMÃE, NÃO SE PREOCUPE, QUE EU TENHO EDUCAÇÃO!”, DISSE PEDRO. “EU VOU DE CAPACETE E VOU OLHAR PARA OS DOIS LADOS ANTES DE ATRAVESSAR A RUA.” “E SE DER ALGUM PROBLEMA?” PERGUNTOU A MAMÃE. PIPOCA LOGO EXPLICOU: “DEIXA QUE EU VOU BUZINAR: TRIM-TRIM, AUAU, FON-FON.”
Educar • Setembro/2016 25
Achei para você O Trânsito no mundinho de Ingrid Biesemeyer Bellinghausen (DCL Editora) Excelente para as crianças pequenas, esse livro em formato grande tem ilustrações bem vivas e texto simples e direto, mostrando 10 regras de trânsito bem básicas e que todo mundo deve conhecer desde miúdo! Pra lá e pra cá (Editora Caramelo) Para a turma de 8 a 10 anos, esse livro aborda tudo sobre a educação para o trânsito ensinando sobre as leis, as medidas de segurança que todos devemos adotar e enfatizando que ser educado no trânsito é uma questão de responsabilidade e cidadania.
Greenlight Segurança rodoviária para crianças. Quem são os agentes de trânsito? Greenlight é uma série de desenhos animados educativos que ensinam as regras de trânsito e segurança viária para crianças. www.youtube.com/GreenLightPOR
Cinema, livros infantis e eventos
Cegonhas Na Montanha das Cegonhas a entrega de bebês é levada muito a sério. Lá a fábrica de crianças é aprimorada, com fluxo de trabalho infalível e patenteado, usando tecnologia de ponta. Quando alguém quer um filho é só chamar o Serviço de Entrega das Cegonhas. Previsão de estreia: 23/09
Educar • Setembro/2016 26
Turma da Mônica - Contos da Carochinha! Mauricio de Sousa (Editora Girassol Brasil) O livro reúne 14 contos, entre eles: A Bela e a Fera, Gulliver, Cachinhos Dourados, Os Três Porquinhos, A Princesa Arrogante, João e o Pé de Feijão, A Princesa e a Ervilha, O Sapateiro e os Duendes, Alice no País das Maravilhas, Pinóquio, Romeu e Julieta, O Mágico de Oz, O Flautista de Hamelin e As Doze Princesas Dançarinas.
Workshop Fotografando Filhos A Attraversiamo Família criou o Workshop Fotografando Filhos para compartilhar conhecimentos e proporcionar ferramentas e inspirações para mães e pais fotografarem melhor seus filhos no dia a dia. Com técnica e prática de fotografia, mostraram a importância de participar e registar os melhores momentos ao lado dos filhos, e a partir deles, como criar belas fotografias no estilo lifestyle. Tati Zanichelli, natural de São Carlos, graduada em Publicidade & Propaganda, pela UNIMEP, com especialização em Fotografia, e Mari Merlim, natural de São Paulo, graduada em Cinema, pela UFSCar, são as sócias da empresa Attraversiamo Família, atuam há mais de cinco anos na fotografia de família e foram as responsáveis por este evento tão especial. Em breve divulgaremos novas datas. Fique de olho: www.attraversiamophotos.com.br
Fábrica de Brinquedos Ricardo Girotto (Editora Girassol Brasil) O livro mostra como transformar coisas que normalmente iriam para o lixo em brinquedos supercriativos relacionados a datas comemorativas – um para cada mês do ano. Com dicas e passo a passo, a ideia é manter as crianças entretidas em qualquer hora do dia ou época do ano. Consegue imaginar um Pinóquio feito de embalagem de detergente? Você já viu uma caixa de pasta de dente virar saci?
Monstro Rosa e o Pássaro Amarelo (Boitempo Editorial - selo Boitatá) Novos livros do selo Boitatá promovem a diversidade, o compartilhamento de saberes e a superação de deficiências motoras. Monstro Rosa e o Pássaro Amarelo, são dedicados não só às crianças, mas a todos aqueles que já se sentiram deslocados na sociedade ou que acreditam que o conhecimento deve ser compartilhado livremente entre as pessoas.
Conheça a Vitaclass Há 16 anos foi fundada a Dent Club, que iniciou suas atividades como uma clínica voltada exclusivamente para o público infantil, visando o atendimento integral da criança e para isso, contando com profissionais de diversas áreas além da Odontologia, como medicina, psicologia e fonoaudiologia. Nosso foco desde o princípio foi proporcionar serviço de excelência visando a prevenção das doenças e buscando a manutenção da saúde por toda a infância. Em 2013, a clínica passou por modernização de sua estrutura física e o atendimento que até então era exclusivo dos pequenos pacientes, passou a ser extendido a toda família, e com isso surgiu um novo nome, a Vitaclass. O corpo clínico da Vitaclass é formado por profissionais alta-
mente experientes, todos com pós-graduação em nível de especialização, mestrado ou doutorado. Além disso, alguns são professores universitários que participam ativamente da comunidade acadêmica nacional. Contamos com uma estrutura física primorosa, com espaço lúdico para as crianças, sala de estar ampla e aconchegante, estacionamento próprio e acessibilidade para os pacientes especiais. Além de contar com consultórios modernos e com tecnologia de ponta, que apresentam também recursos audiovisuais que proporcionam entretenimento e relaxamento durante o atendimento. O número de casos clínicos atendidos já ultrapassa os 8.000 (oito mil). Nosso foco é o de oferecer tratamento de alto padrão.
Galeria Nossa Cara
Rafaella com a vovó Re nilde
Victória
Pedro Henrique
Letícia
Você também!
Envie foto de seu filho para nossacara@ revistaeducar.com.br Na mensagem, escreva o nome completo e idade da criança + cidade e nomes completos dos pais. Vitor com papai Joel
Giovanna
Gabriely
Arthur e Lucas
Caio
Qual a idade ideal para usar aparelho ortodôntico?
A idade ideal para o tratamento ortodôntico pode variar muito, dependendo do tipo de má oclusão e crescimento apresentado pelo paciente. Existem procedimentos simples que, se realizados em época precoce, podem evitar problemas muito sérios no futuro. Além disso, os aparelhos não causam dor, são coloridos e divertidos para estimular o uso pela criança que aprende a ter responsabilidade e cuidado além de proporcionar um sorriso bonito. Portanto, uma avaliação do ortodontista é fundamental para o sucesso do tratamento. Muitas vezes uma conduta bastante simples pode evitar problemas sérios no futuro.
Lucas, papai Leonardo e Nicolás
Educar • Setembro/2016 29
Relembrando a infância
Em agosto A Revista Educar sorteou dois exemplares dos livros “o Papai é Pop 2” e “A Mamãe é Rock”, autografados por Marcos Piangers e Ana Cardoso. Ao lado estão as fotos selecionadas para essa edição. As lembranças são feitas de vida, descobertas e transformações! Cada recordação está guardada num baú de vasta e seletiva memória. Baú que se abre de vez em quando para nos presentear com o momento em que nossas vidas eram vistas com olhos mais poéticos, olhos de criança!
Luana Zimpeck
Michele Lopes
Kele Machado
Renata Barreto
Mariane Ardigó
Luciane Oliveira
Carla Micaela Torres
Dáyan Nunes
Fazendo o bem
Setembro/2016 30
Bazar Beneficente 2016
Ação Linda desde 2004
“Se temos de esperar, que seja para colher a semente boa que lançamos hoje no solo da vida. Se for para semear, então que seja para produzir milhões de sorrisos, de solidariedade e amizade.” Cora Coralina O tradicional bazar beneficente oferecido por Linda Koerich em prol do Hospital Regional de São José será no dia 22 de setembro de 2016. A arrecadação das vendas, assim como em todas as edições, é 100% revertida para humanização do Hospital Regional de São José. Seja para manter atividades realizadas anteriormente, ou para
o desenvolvimento de novas alternativas
nome de todos os pacientes e dos funcio-
buscando humanizar o atendimento.
nários, agradece: “O carinho, a atenção
O bazar oferece artigos de primeira
e o desvelo da nossa sempre presen-
linha. Como todos os anos, Linda Koerich
te madrinha “Linda Koerich”, que tem
customiza, recorta, cola, alinhava os mais
voltado o olhar constante, vigilante e
de 800 itens oferecidos no bazar. Junto
carinhoso para este Hospital. Atos soli-
com a sua fiel costureira Carmelita, Dona
dários como esse, de comprometimen-
Linda (como é carinhosamente chamada) passa as tardes de março a setembro preparando os artigos. São artigos para casa, peças de enxoval, trilhos de mesa, toalhas de banho, guardanapos, bolsas.... A saúde pública precisa de parcerias para auxiliar no acolhimento dos feridos e doentes que necessitam de internação. Com as edições do Ação Linda o
to e de elevado espírito humanitário e fraterno, fazem com que o atendimento nesta Unidade Hospitalar seja cada vez mais de qualidade e humanizado”. A Ação Linda 2016 acontece no dia 22 de setembro, no Koerich Beiramar Office na Rua Demétrio Ribeiro, 51 no centro de Florianópolis, das 10hs à 20hs.
Hospital Regional de São José foi con-
Para maiores informações:
templado com diversas melhorias e a
Tel.: (48) 8843-9146
ex-diretora Marise Regina Rodrigues, em
E-mail: acaolinda@gmail.com
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