Educar Agosto 92 2015

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Informação útil para todos!

Pedro,Fábio Fábio Pedro, e MariaClara Clara e Maria

Conto

DA GANÂNCIA E OUTROS PECADOS

Pais

PRESENÇA E CORAÇÃO ABERTO

www.revistaeducar.com.br

Cuidados

SERÁ QUE SEU BEBÊ PRECISA IR PARA UMA CRECHE? Edição 92 • Ano 8 • Agosto 2015 Distribuição gratuita e direcionada Foto: Micaela Torres • Impressão: Impressul


CAPA

“Acreditem nos seus sonhos, sejam seriamente comprometidos com a felicidade, sejam do bem, respeitem o próximo, então tudo de melhor acontecerá em suas vidas.” Esse é o recado do Fábio Luiz da Cunha para os seus filhos, Pedro Henrique (8 anos) e Maria Clara (6 anos). Família linda e conectada, numa capa iluminada... Para o Fábio e todos os outros papais dedicados, um Feliz Dia! Fotos: Micaela Torres

Editorial Com filhos

eDIÇÃO 92 • ANO 8 AGOSTO 2015

Depois que se tem filho, tudo fica diferente: saídas menos frequentes com os amigos, tarefas executadas com pressa, mais atenção nos ingredientes do biscoito que vai na lancheira, filmes de animação nos fins de semana, teatro infantil sempre que possível, viagens com significado único, tentativa de previsão do clima para saber se vai exigir um casaco ou uma camiseta de manga curta.

EDITORA Cláudia S. Prates

Depois que se tem filho, tudo fica diferente: sono mais leve, choro fácil, medo de que algo ruim aconteça, alegria infinita com cada descoberta, sorriso escancarado após cada “tiradinha” ou travessura, visitas periódicas ao pediatra ou de emergência ao pronto-socorro, poupança para o futuro, qualidade de vida como prioridade.

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Revista Educar

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Cláudia Prates educar@revistaeducar.com.br

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Depois que se tem filho, tudo fica diferente: cuidados são exigidos a todo momento, e a vida se torna, a cada dia e cada vez mais, um misto de desafios, amor e muita emoção.

JORNALISTA RESPONSÁVEL Lúcio Flávio Filho (MTB 21.441) ARTE Cláudia S. Prates / Rique Dantas COLABORADORES desta edição Auxiliadora Mesquita / Fernanda Moura Paulo de Almeida / André Rezende / Mari Visconti Lethícia Bisewski / Assessoria Beto Carrero World REVISÃO Vânia Dantas Pinto CONTATO COMERCIAL: 48 8845.7346 comercial@revistaeducar.com.br IMPRESSÃO 47 9143.4416 (Fábia) ou 47 9181.4223 (Andrei) www.impressul.com.br

•As opiniões veiculadas nos artigos assinados não refletem necessariamente a opinião da revista. Os artigos e os anúncios publicados são de total responsabilidade de seus autores e/ou suas empresas. •Não é permitida a reprodução de qualquer conteúdo desta publicação sem prévia autorização da editora. •A Revista Educar, publicação mensal da Pequeninos Revista Educativa Ltda, tem tiragem de 9.000 exemplares e é distribuída gratuitamente em diversos pontos de Joinville, Florianópolis e São José / SC. •Para assinatura, sugestões, críticas ou elogios, envie e-mail para educar@revistaeducar.com.br ou entre em contato pelo nosso site www.revistaeducar.com.br.


Educar • Agosto/2015

Variedades

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Tiago Iorc em Joinville, Florianópolis e Blumenau Entre aparições na TV, em videoclipes notáveis, nas turnês realizadas de forma totalmente independente e nos lançamentos frequentes, Tiago Iorc colhe os frutos enquanto planta tantos outros, firmando-se como um dos grandes nomes de sua geração sem abrir mão de investir, com sinceridade, em sua mensagem e sua arte. Suas músicas e interpretações fizeram e fazem parte de trilhas sonoras das principais novelas da TV Globo, como Duas Caras, A Favorita e Viver a Vida. Mais recentemente, ele apresentou uma linda versão de What a Wonderful World na abertura da última novela das 6, Sete Vidas. As canções Forasteiro, Yes and Nothing Less, It`s a Fluke e Um Dia Após o Outro provam o talento de Tiago, que vai trilhando seu caminho com um trabalho inspirado, tocante e de pura poesia.

Coleção Pequenices Com letras em caixa-alta, esta série de contos diverte e ensina as crianças que estão começando a descobrir o universo mágico dos livros. Traz personagens encantadores, como gatinhos, cachorrinhos, crianças e borboletas. A coleção já está sendo adotada por escolas da região sul, como complemento didático. Autora: Eliziane Nicolao Editora InVerso

Área VIP “Você vai rir, sem perceber Felicidade é só questão de ser Quando chover, deixar molhar Pra receber o sol quando voltar” Trecho da música Felicidade

O talentosíssimo cantor e compositor Marcelo Jeneci é uma das nossas inspirações enquanto trabalhamos, conhecemos suas músicas de cor e salteado, e de trás pra frente. :) Que honra tê-lo aqui com a nossa Educar!

Foto Luiz Carlos Romualdo Filho

Divulgação

Turnê Troco Likes Tiago Iorc Joinville: Teatro da Liga, 22/08, às 21h Florianópolis: Teatro Gov. Pedro Ivo, 28/08, às 21h Blumenau: Teatro Carlos Gomes, 23/09, às 20h30 Ingressos: www.blueticket.com.br / Realização Orth Produções


PAI, DE CORPO E ALMA

freepik.com

Responsabilidade

Melhor pai do mundo

Vivenciar a chegada de um bebê e estar ao seu lado para presenciar o seu desenvolvimento faz parte do papel do novo homem que está sendo construído pela sociedade atual. A divisão de tarefas domésticas, que antigamente era um trabalho exclusivo das mulheres, está se transformando, e o papel do pai de família também. Hoje os homens têm participado mais dos cuidados da casa e da educação dos filhos. E quem mais ganha com essa crescente interação é a criança. Ter um pai presente que participa da rotina da vida de seu filho só faz crescer a importância dessa referência familiar, diferente da mãe, mas tão importante quanto. Quando a criança se sente amada pela mãe e pelo pai, sua autoestima aumenta. Além disso, consegue perceber diferentes formas de interação com os adultos. Por mais que o pai e a mãe concordem e sigam uma mesma linha educacional, a maneira de educar nunca será a mesma. A entonação de voz, o jeito de falar, a estrutura física, o olhar e o sentimento que permeia o ato de educar são distintos e mudam muito de uma pessoa para outra, ainda mais quando são de sexos diferentes.


Educar • Agosto/2015

Muitas mães reclamam que os pais são desajeitados e não sabem fazer as coisas direito, mas é preciso considerar que cada um tem o seu jeito de lidar com os desafios da vida e exigir perfeição nos cuidados da criança pode afastá-los dos filhos. Além do mais, o pai pode ajudar - e muito - a mãe a não ficar sobrecarregada, isso se ele tiver espaço para se desenvolver e para aprender a cuidar de seu filho. Afinal, nem as mamães nascem sabendo trocar fraldas, dar banho, fazer dormir. Com a experiência e com a convivência diária, o pai vai conhecendo as necessidades de seu filho e aprendendo a lidar com os imprevistos e surpresas que permeiam os cuidados e a educação de uma criança. Com o tempo, assim como a mãe, o pai vai ganhando prática e conhecimento. Ouvir a opinião do pai também é importante para fazê-lo participar da criação dos filhos. Muitas vezes, eles lidam melhor do que as mães com algumas situações e podem mostrar que existem outras formas de pensar e de agir. Conversar e discutir sobre a educação dos filhos só é possível quando há participação mútua nessa tarefa. Ser desajeitado ou não, ter uma opinião diferente ou agir de forma distinta, fazem parte da divisão de tarefas. O mais importante é o pai estar presente nos momentos especiais e difíceis da vida da criança. Estar por perto e aprender a ouvir o que ela pensa, o que quer e o que sente. Apoiar suas decisões ou não, mas sempre com carinho e amor. Educá-la, elogiá-la,

abraçá-la. Passar tempo juntos para se divertirem. O que importa mesmo é construir uma história em comum e criar uma lembrança gostosa, que fique como uma recordação positiva e amorosa de um período da vida que passa muito rápido. Por isso, papais, aproveitem seus filhos, sigam seus instintos e se envolvam com a vida e os cuidados deles. As crianças agradecem!

Fernanda M. de Moura Pedagoga e responsável pela Escola Infantil Espaço Crescer (Florianópolis). contato@espacocrescerfloripa.com.br

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Educar • Agosto/2015

Variedades Por Auxiliadora Mesquita

A verdadeira Menina SuperPoderosa! Hailey Ford é uma menina de 9 anos, de Brementon, uma cidade do noroeste do Estados Unidos. Para quem acha que não existem SuperPowerGirls na vida real, fica o exemplo de Hailey: ela está construindo um pequeno abrigo de madeira para um sem-teto que conheceu enquanto comprava sanduíches com sua mãe. Além de oferecer um sanduíche para Edward, Hailey colocou na cabeça que iria construir uma “casa” para ele. E botou a mão na massa - ou melhor, na madeira e nos pregos. A casinha já está em construção e vai ser entregue em breve. Hailey pretende fazer outras e com certeza vai cumprir o prometido. Afinal, ela também inventou de plantar uma horta caseira em que toda a produção seria doada para os necessitados de sua pequena cidade. Sua mãe achou que ia durar uma semana, mas já se vão quatro anos de verduras e legumes para os sem-teto! É uma heroína ou não é?

Novidade

Pritt Líquida

Pritt Bastão Colorido

Divulgação

Do forno

Compromisso com a criatividade A marca Pritt acaba de lançar colas coloridas e colecionáveis, que permitem que as crianças façam novos experimentos durante a execução das atividades manuais. Com um toque a mais de diversão, as novas colas estimulam a criatividade por meio das cores. Disponível nas especializadas.

melhores

papelarias

e

lojas

Eventos

Foto Hailey’s Harvest

Iguatemi Florianópolis Confira a agenda de agosto de Todo domingo é Dia de Teatro: 02 - Palhaçada a La Carte / Traço Cia de Teatro 09 - O Palhaço Preso no Nariz / Circo da Goiaba 16 - Atrapalhaços / Atrapatrupe 23 - Entre Notas e Tropeços / Atrapatrupe 30 - Conta Ação /Expresso Produções Local: Cinesystem Evento gratuito para toda a família

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Galeria ● Dia dos Pais ● Parte 1

Educar • Agosto/2015

Julio, Helena, Henrique e Heitor

Rodrigo, Alexandre, Augusto e Arthur

Clodoaldo e Bruno

Maiko e Gabriela

Michel, Felipe e Jorge

Luiz Gustavo e Luiz Arthur

Luiz e Luiza

Jan e Laysa

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Conto

Da Ganância e outros pecados Ilustração freepik.com

A boca gananciosa se escancara como o sepulcro e é como a morte, que não se farta. Rosto colado ao colchão duro, emoldurado por parede com camadas de pichações toscas cobertas por limo e infiltrações. Aqui e ali, num canto ou noutro, resquícios da antiga pintura azul anil. Firmino descobrira, ao entrar ali, que o ar pode ter pesos diferentes, e a atmosfera daquele lugar ensinara, ao vivo, que as ações pretéritas podem ganhar forma, ainda que invisível, e perseguir a consciência e o corpo de quem as comete. Em decúbito lateral observa uma fileira de formigas em direção a um buraco na parede. O tempo pode ser dádiva ou castigo. Uma redinha pós-almoço num alpendre de fronte para o mar, por vinte minutos? Dádiva. Metade desse tempo cuidando de uma inflamação dentária? Castigo. E quando se perde o controle do tempo? E quando o tempo é algo que passa à sua completa revelia? O quê fazer para transformar as rotações do relógio em algo positivo? Pensar. Recordar. E, assim, descendo as escadas cronológicas da mente, rememorou seu tio. Herdara deste a vocação extrovertida e trabalhadora. Uma forma de trabalhar tão pesada quanto divertida que contagiava toda a vizinhança. Começaram como feirantes em uma pequena barraca de laranjas, que cresceu, virou uma barraca de frutas, compraram outra barraca e, mais tarde, um caminhão.

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Educar • Agosto/2015 11

Neste ponto, convidados por outros consortes de feira, conheceram o sindicato. Sindicato do Comércio Varejista de Feirantes e Vendedores Autônomos. Logo, um amigo sugeriu: Tens que assumir uma vaga aí, para nos ajudar. Firmino já nascera com as ferramentas próprias de quem falará para massas que, quase hipnotizadas, o seguirão. Passadas, apenas, três reuniões sindicais fora eleito Presidente, em que pese toda resistência familiar, inclusive do Tio e mestre Lindoso. Aqui caberia a imagem figurada de um viajante de costas, andando por uma estrada de terra árida, sol escaldante, que se depara com duas vias infinitas aos olhos humanos e se cruzam bem debaixo de seus pés. Para onde seguir? Encruzilhadas da vida, onde um dócil felino chamado Ambição pode se tornar um tigre feroz que atende pelo pseudônimo de Ganância. Abrindo espaço por entre uma floresta de concorrentes, virou vereador. Na câmara municipal, conhecera importantes fornecedores locais, lideranças comunitárias. Comprou e vendeu apoio, fez acordos políticos que se confundiam com contratos mercantis. Compra e venda de áreas. Esta área é minha, ninguém entra. Se entrar?!? Nessa caminhada, alguns foram ceifados pelo tigre. Virou deputado. Dava orgulho daquele homem na foto toda vez que o olhava. E quantos podemos ser numa mesma vida? O Firmino feirante é a mesma pessoa que o Firmino deputado enxerga na parede de seu gabinete? Sua mãe diria que não. Para onde Firmino vai com tanta pressa? Meu sonho é comprar uma casa, trocar o carro, comprar um sítio, uma casa para cada filho, uma casa em Miami, um helicóptero. Meu sonho é ser prefeito desta cidade. Como no dito popular: devemos ser cautelosos com

nossos desejos, principalmente, com aqueles que se concretizam. Olhos vidrados, não conseguira dormir. A cabeça, ainda de lado, continua observando o vai e vem das formigas em busca de comida. Há uma espécie carnívora que se organiza em expedições cotidianas de milhares de indivíduos, um exército implacável que destrói tudo em seu caminho. Essa espécie de formiga tem um ponto fraco: caso perca contato com o feromônio liberado pelo indivíduo da frente, a formiga pode ficar aprisionada, para sempre, num círculo da morte. Em outras palavras, o exército organizado de formigas sai para aniquilar tudo a sua frente, mas, um simples desvio de caminho, um deslize... Encruzilhadas da vida. Aquela noite no sindicato. Há quanto tempo se perdeu do feromônio liberado pela dura e alegre labuta de seu tio? Ouvira ao longe a última sirene de recolher. Todas as luzes se apagam em conjunto, escuro que provoca medo, inquietude, como um tombo no infinito. Será mais uma noite de caminhada no seu círculo particular da morte. Perdera-se de seu Tio, de sua Mãe, de seus princípios e de si mesmo. Resta uma esperança ocre, vazia, de que o tempo passe e acalme a fornalha que o consome. Resta a esperança de que não encontre, sorrateiro pela madrugada, outro tigre ainda maior do que o seu.

André Rezende Administrador de Empresas, Auditor da Secretaria de Estado da Fazenda e pai do Arthur e Lucas.


Educar • Agosto/2015 12

Minha experiência

A criança de 2 anos

Mas, como dizem, depois da tempestade sempre vem a bonança – tudo se resolveu. Agora, estamos vivendo e aproveitando cada minuto que passa diante de mim e de meu marido. Fase de muita fofura, palavras que saem pela metade, travessuras engraçadas (das quais nem sempre podemos rir), novas demontrações de carinho, do crescer, da evolução. E uma coisa é certa: as fases vão ficando pra trás e vão dando lugar a saudade. Então, mesmo que você já tenha ouvido por aí, vou reforçar: aproveite e curta cada momento, porque passa - mesmo muito rápido. Mari Visconti, mãe de primeira viagem, descobre as melhores maneiras e saídas práticas para cuidar do filho Théo, e as compartilha com outras mamães no blog www.clubedafraldinha.com

Ilustração freepik.com

Você já deve ter escutado aquela mãe mais experiente dizendo “daqui pra frente melhora” ou “aproveite porque passa rápido”. Mas esse “melhora” nao chegava para mim. Antes de meu filho completar 2 anos, senti a maternidade como um maremoto repleto de altos e baixos - muitos “baixos”, principalmente quando seu nível de exigência está acima do normal. Mas quando você acha que esse quadro só vai mudar quando ele fizer 5 anos, a vida vem e a surpreende. A fase dos dois anos tem sido a melhor, quase uma libertação para mim. Um crescente desapego a antigas manias, aumento da auto-estima como mulher, restauração da paz conjugal, consolidação de planos profissionais que até então estavam paralizados em função da falta de tempo. A paranoia da superproteção começa a abandonar meu corpo e minha mente, num processo lento, mas nítido e real. Consigo voltar a respirar. A sensação de estar sendo consumida já não é predominante. Lembro-me de escrever por diversas vezes às minhas amigas dizendo que o Théo demandava muito e estava me consumindo (#quemnunca?). Mas só a independência que ele mesmo veio conquistando pôde mudar isso e proporcionar a minha “libertação”. Qualquer coisa no dia a dia do Théo passou a chegar como uma missão que ele se sente apto a cumprir. E mesmo que não seja, isso lhe dá asas, e a demanda pra mim diminui. Vale dizer que nem tudo se transforma num mar de rosas - as birras continuam, as manhas, mas nós estamos também menos inseguros, mais maduros e sabemos lidar de maneira diferente. É como se nosso cérebro avançasse um nível (risos). Um pouco antes desse momento de paz, duas tarefas importantes e trabalhosas apareceram: o desfralde e a adaptação escolar. Num primeiro momento, houve caos.


Interação entre pais e filhos

Educar • Agosto/2015 13

Tema desta edição:

A mascotinha da Revista Educar

Quero ser Advogada! Conteúdo Auxiliadora Mesquita Arte Rique Dantas / Cláudia Prates

Na nova série de histórias da nossa mascote Pipoca (encontre as outras no www.revistaeducar. com.br), nossa cadelinha está descobrindo as mais variadas profissões. Desta vez, Pipoca vai perceber a importância dos advogados e advogadas em nossas vidas. Profissão ligada à evolução da sociedade, dos primeiros conselheiros surgidos na história até a advocacia de nosso tempo, o advogado é aquele que intercede por nós na busca por justiça. Por isso mesmo, a advocacia também é uma das profissões responsáveis por manter o equilíbrio nas relações sociais. E isso faz toda a diferença na capacidade de um povo confiar, viver e ser feliz! É comum dizer que é melhor não precisar de um advogado pois isso significa que nenhum grande problema atrapalha o seu caminho. Mas os advogados também podem ajudar a manter os problemas bem longe, diminuindo com seus conhecimentos a chance de que eles apareçam em nossa vida. De um jeito ou de outro, é ótimo poder contar com esses profissionais tão necessários. Em tempo: aproveite para dar um abraço no seu advogado ou advogada no dia 11 de Agosto – é o dia deles!


Interação entre pais e filhos

“Pipoca advogada”

Educar • Agosto/2015 14


Interação entre pais e filhos

Educar • Agosto/2015 15

Você sabia? • Você sabe o que são Leis? As leis são as regras que existem num país dizendo o que é certo e o que é errado fazer. Com as leis, sabemos o que podemos fazer e o que não podemos fazer. Às vezes, alguém faz alguma coisa contra a lei que nos prejudica. Outras vezes, alguém diz que nós fizemos algo contra a lei. Nos dois casos, nós vamos precisar de um advogado para explicar ao juiz o que aconteceu. Aí o juiz decide quem está certo. • O advogado tem que estudar muito bem as leis. Com esse conhecimento, ele ajuda as pessoas a resolver problemas com as leis. Para se tornar

advogado é preciso fazer o curso de Direito na faculdade. Depois de formado e ter sido aprovado no exame da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), o advogado ou advogada pode trabalhar em empresas, escolas ou abrir seu escritório. • As pessoas pagam ao advogado para que ele veja nas leis como resolver os problemas que elas estão tendo. Ou para saber, antes de fazer, se o que elas querem fazer é certo ou errado.Os advogados também podem responder provas especiais para se tornarem delegados ou juízes.

Resposta: 1-Dois ponteiros do relógio desapareceram; 2-a figura do quadro está diferente; 3-Há uma nuvem a mais; 4-o bilhete no computador mudou de cor; 5-cinco livros sumiram; 6-a plantinha cresceu!; 7-a xícara sumiu

Encontre as 7 diferenças



Educar • Agosto/2015 17

Inventare

Vamos brincar lá fora?

Neste mês não vamos ensinar a fazer um brinquedo com material reciclável ou atividade manual educativa, mas tentar instigar as pessoas a brincarem mais.

Fotos acervo pessoal

Em nosso mundo atual, dinâmico e tão repleto de tecnologia, é muito comum se deparar com comentários sobre como a infância era feliz há 10, 20 ou 30 anos, sem celulares, tablets, acesso ultrarrápido à internet, vídeo game, TV por assinatura etc. Mas, por aqui, sempre acreditamos que o novo pode dividir o espaço com o antigo sem o menor dos traumas. Se muitas crianças de hoje não brincam com brinquedos simples e optam muito mais pelo XBOX do que por uma partida de futebol no campinho, ou por uma tarde correndo, rindo e se sujando, nós, os adultos, temos grande parte da responsabilidade. Pois estamos sempre tão cheios de compromissos e com tantos projetos pessoais e profissionais que é mais fácil manter as crianças distraídas que reservar tempo para criar, brincar junto e divertir-se de verdade com elas. Então desta vez resolvi não ensinar um passo-a-passo, mas incentivar os pais a dar um passo muito importante no convívio com seus filhos. Saia de casa no domingo com a família e “esqueça” o celular em casa, construa um brinquedo, corra, canse, se suje, participe com eles das brincadeiras como gostaria que seus pais tivessem brincado com você. Isso fará você se sentir melhor e irá gerar momentos que jamais serão esquecidos por eles. Deixamos aqui uma ideia bem simples, fácil de fazer e que irá divertir os pequenos e os grandes que estiverem por perto: Perna de pau. Paulo de Almeida é pai e esposo apaixonado que adora participar das brincadeiras, e acredita na família como melhor lugar do mundo pra se viver. www.inventare.com.br


Beto Carrero World

Educar • Agosto/2015 18

Foto e texto: Assessoria de Imprensa Beto Carrero World

A única leoa branca nascida no Brasil, Clara, ganhou um recinto próprio no Beto Carrero World. Ela foi apresentada ao público em 18 de julho, um dia antes de completar seis meses. Até então era mantida nos bastidores do Parque, pois necessitava de cuidados humanos intensivos já que a mãe, a leoa Pretória, rejeitou a filha após o nascimento. Pesando 25kg e medindo cerca de 75cm de comprimento (sem a cauda), ela está a cada dia mais linda.


Educar • Agosto/2015 19

Clara viverá no Jardim Secreto, que fica ao lado do recinto dos pais. A adaptação no local começou há mais de um mês e o processo é gradativo, pois a leoa é filhote e ainda necessita de cuidados especiais. Por esse motivo, inicialmente será exposta das 10h às 12h e das 14h às 16h. A leoa ficará num espaço próprio, separada dos pais. “É muito difícil a reintegração num grupo já formado, ainda mais que a Clara foi rejeitada ao nascer. Não podemos correr o risco de uma nova rejeição, porque pode ser fatal”, explica a bióloga e gestora do Zoo, Kátia Cassaro. Nos primeiros dias de vida, Clara media apenas 25cm de comprimento (sem a cauda). O crescimento da leoa branca revelou uma beleza mais selvagem, diferente da fofura dos primeiros meses quando aparentava e se comportava como uma gatinha. Ela deve alcançar o tamanho adulto a partir dos dois anos de idade e chegar a pesar mais de 200kg. Hoje a alimentação de Clara é composta por 2kg de carne em pedaços e suplementos vitamínicos e minerais. Primeiro nascimento no Brasil Clara nasceu no Beto Carrero World em 19

de janeiro. Instituições na África trabalham para evitar a extinção dos leões brancos e este primeiro nascimento no Brasil foi muito comemorado, sendo a filhote notícia no mundo todo. O nome da rara leoa foi escolhido por mais de 300 mil internautas em votação ao vivo em rede nacional, no Programa Fantástico, da Rede Globo. Leões brancos Os únicos exemplares de leões brancos no Brasil estão no Zoo do Beto Carrero World desde 2011. O macho chama-se Mafunyane e as fêmeas são Pretória, Zâmbia e Quênia. O Parque trouxe os animais do criadouro Mafunnyane Farm, localizado na África do Sul. A principal função desse criadouro é a conservação da espécie, evitando a extinção. Pretória e Mafunyane são os pais de Clara. Ao contrário do que muitos pensam, essa espécie não é albina, somente apresenta os pelos brancos devido a uma mutação genética. São chamados de “leucísticos” e possuem melanina, o que os tornam ainda mais raros. Em criadouros e zoológicos, os leões brancos sobrevivem em média 25 anos e a gestação é de 100 dias.


Dia dos Pais

Pai: presença e coração aberto Texto: Auxiliadora Mesquita, Pedagoga Fotos: Micaela Torres Fotografia

Agosto é o mês em que a gente comemora a presença deste homem tão especial na vida de qualquer criança – o pai! E se a tarefa de criar um filho ou uma filha é complexa e cheia de responsabilidades, também é cheia de alegrias e muito, mas muito amor mesmo. É o que nossos entrevistados comprovam ao contar para a EDUCAR a emoção de se tornar pai.

Leandro Peixoto com Lídia Fábio Luiz da Cunha é advogado em Floripa e pai de Pedro e Maria Clara, “duas figurinhas apaixonantes”, como confessa. E conta que logo que soube que ia ser pai entrou em pânico. Imaginando o tamanho da tarefa, ele mesmo diz que era “só interrogações”. Hoje, muitas respostas já vieram e demorou só um pouquinho para se sentir assim. “Lembro que só me achei pai já em casa, quando pela primeira vez foi o meu colo que o fez parar de chorar. Sabe a sensação de sentir-se especial, como se tivesse salvado o mundo?”, explica. E emenda com sabedoria: “Mas quem acolheu quem? Ali começou a magia da troca, da interação... virei pai.”

Sérgio, Pedro e Victor

Descobrir que vai ser pai também traz aquele “friozinho na barriga”, como conta Sérgio Santos Marques, pai do Pedro e avô do Victor. Afinal, como ele diz, “Deus confiou essa alminha para mim.” Hoje, essa “alminha” também se tornou pai e revela o que descobriu com a paternidade: “Respirei fundo, rezei e pedi a Deus que me iluminasse. Percebi que eu teria um companheiro para o resto da minha vida!”.

Leandro Peixoto, modelo internacional, mais conhecido como Leo Peixoto, imaginou que sentiria a responsabilidade de ser pai só quando o bebê nascesse. “Mas não, foi imediato!”, nos conta. E o orgulhoso papai de Lídia entendeu como era se sentir um pai: “Muita felicidade, com um pouco de medo ao mesmo tempo”.

Carlos Roberto com a Cecília


Educar • Agosto/2015 21

Já o vovô Sérgio confessa, bem humorado, o momento mais difícil que passou com Pedro - “Foi quando ele conseguiu passar uma bola de futebol no meio das minhas canelas e me deu um chapéu em seguida. Percebi que a idade já estava chegando, foi difícil encarar essa realidade”, revela rindo. Outros papais viveram momentos duros na própria vida e sentiram a força que vem dos filhos nessa hora. Fábio foi diagnosticado com um câncer e se angustiava ao imaginar que não estaria ao lado dos filhos. ”Só pensava nos momentos que eu não teria com eles”, confessa Fábio. Sentimento parecido com o de Carlos Roberto, que também enfrentou uma doença grave. “A presença da Cecília me ajudou muito a enfrentar o tratamento e a vencer a doença”, explicou. Felizmente, Fábio e Carlos estão prontos para o futuro. “Vou ver formaturas e fazer cara de mal para o primeiro namoradinho da Maria Clara. Confesso, vou adorar dar duras no moleque”, ri Fábio. Mas, com tanta responsabilidade, cadê a diversão? É o que não falta, dizem esses papais animados. “Nos passeios e brincadeiras no parquinho, você vê o brilho nos olhos e a alegria estampada no rosto”, se derrete Carlos Roberto. E Leandro ri quando lembra que até os “intermináveis desenhos” são divertidos porque quando chega em casa, a mãe avisa que o pai chegou e a pequena Lídia corre para o abraço. “É demais!”

FÁbio com Pedro e Maria Clara Carlos Roberto Soares, engenheiro agrônomo e pai de Cecília, também sabe que a fragilidade dos filhos mete um pouco de medo mesmo. Quando Cecília nasceu, Carlos Roberto viu que sua missão era criá-la e encaminhá-la para uma vida boa e saudável. “Era um ser tão frágil e tão forte ao mesmo tempo”, confessa. Todo pai também sabe que enfrentará momentos difíceis. Leandro conta que se assustou bastante quando a pequena Lídia vomitou sangue, ainda bem pequenina. Até que o pediatra explicasse a causa, foi um sufoco! Já Cecília nasceu com baixo peso e um pouquinho antes da hora – susto que Carlos Roberto teve de enfrentar logo no começo. E o jovem papai Pedro passou dias complicados quando Victor nasceu – uma hipoglicemia difícil de debelar deixou o pequenino no hospital por 10 dias! “Ficamos bem assustados, ele tão pequeno e passando já por dificuldades. Como pai, só queremos o melhor e não queremos vê-los passarem por situações assim”, se lembra Pedro.

Pedro também confessa que adora esse momento do carinho na chegada. “Depois é bagunça na sala, rolando no tapete e pintando com giz de cera”. E o pai e vovô Sérgio explica: “A hora mais divertida é quando estamos juntos, independentemente do que estejamos fazendo”. Fábio ainda revela aquilo que muitos pais também sentem: a alegria dos papos em família, de ver as crianças descobrindo e aprendendo. “Ver os dois avaliando situações, fazendo planos, desenvolvendo ideias... acompanhar o desenvolvimento dos dois é meu maior prazer e meu maior desafio”. O legado que esses papais querem deixar para seus filhos são bons valores e fé na vida: família, amizade, justiça, compreensão. Desejam que seus filhos cresçam respeitando o próximo, enfrentando tudo com honestidade, responsabilidade e humildade. E acreditando em seus sonhos, comprometidos com a felicidade. Se isso é a cara dos papais? É claro que sim! Pois como diz Fábio, o tal do “faça o que eu digo, não faça o que eu faço era horrível. Felizmente evoluímos!”. E, lembrando-se da letra de uma canção, explica a maior certeza que existe entre pais e filhos: “Você nunca estará sozinho. E sempre poderá voltar para casa”.


Infância

Brincando para crescer... e ser feliz! Muitas vezes, ouvimos ou lemos que “brincar é coisa séria”. E, realmente, brincar é coisa muito séria para o desenvolvimento sadio das crianças. A criança precisa ser estimulada para desenvolver coordenação motora, lateralidade, noções de espaço e tempo, percepção, atenção, concentração, memória, linguagem, criatividade, imaginação. Além disso, necessita de atividades que permitam que ela expresse seus sentimentos, aprenda a conviver socialmente, descubra regras e limites, explore o mundo ao redor dela e entre em contato, também, com seu mundo imaginário. E, por meio do brincar, é possível desenvolver e/ou aperfeiçoar essas habilidades, dependendo da qualidade da brincadeira.

Brincadeiras que podem ser muito divertidas, fáceis de colocar em prática, baratas e que auxiliam no desenvolvimento da criança, como: Água – brincadeiras com água, como as bolinhas de sabão, por exemplo, ajudam a desenvolver os músculos da fala, no ato de soprar. Outras brincadeiras com água podem ensinar a criança como alguns objetos flutuam e outros afundam. Além disso, brincadeiras com água podem ter efeito relaxante. Argila, areia e massinha – argila, areia e massinha permitem que a criança conheça diferentes texturas e formas. E podem ser grandes aliadas para aliviar a ansiedade. Bonecos – bonecos dão oportunidade para que a criança “fale” por meio do brinquedo o que ela não consegue expressar por si mesma. Colagem – brincadeiras com colagem, utilizando papéis, gravuras, recortes, cola e tesoura, por exemplo, promovem a criatividade, auxiliam no desenvolvimento da atenção, concentração e coordenação motora. Contação de Histórias e Teatro – contação de histórias e teatro podem ajudar no desenvolvimento da linguagem, memória, expressão corporal, imaginação e criatividade. A contação de histórias pode ainda ter efeito calmante. Desenho e Pintura – atividades com desenho e pintura possibilitam que a criança crie seu próprio mundo, por meio da imaginação e criatividade, expressando seus sentimentos, auxiliando no aprendizado das cores e formas, por exemplo.


Educar • Agosto/2015 23

Quando pensamos em “qualidade da brincadeira”, não significa brincadeiras extremamente elaboradas ou com brinquedos que “brincam sozinhos”; pelo contrário, devemos considerar aquelas brincadeiras mais simples, desde o brincar com os pés e mãos, recém-descobertos pelo bebê; o paninho no rosto do adulto, colocado e retirado sugerindo que foi escondido e encontrado; as diferentes expressões e gestos do adulto para que o bebê tente imitar; a diversão na hora do banho; o passeio no parque ou na praia; o “auxílio” no preparo de uma comida... As brincadeiras citadas aqui e outras podem ser dirigidas por um adulto, ou não! Quando dirigidas, possibilitam outros aprendizados. Basta ter um pouco de criatividade para adequar a brincadeira à idade e ao interesse da criança. E, se a criança puder participar da organização da brincadeira, como a confecção do brinquedo, por exemplo, pode ser ainda mais interessante e gratificante para ela.

Jogos – os jogos podem promover o relacionamento com outras crianças, fazendo com que aprendam regras e limites. Mosaico – brincadeiras com mosaico auxiliam no desenvolvimento da concentração, atenção, coordenação motora, criatividade, organização e paciência. Música e Dança – a música e a dança possibilitam o desenvolvimento da linguagem, memória, coordenação motora, lateralidade, noção de espaço, atenção, imaginação e ritmo.

Lethícia Moreira Braga Bisewski Psicóloga (CRP 12/07251) Atendimento infantil e adolescente (47) 9949.5687 Ed. Hannover . Joinville lethicia.braga@gmail.com


Cuidados

SERÁ QUE MEU BEBÊ PRECISA IR PARA A CRECHE? Se há uma coisa constante na vida das mães é a preocupação com a saúde, o bem estar e o desenvolvimento de seus bebês. A outra coisa quase sempre constante é a culpa! A combinação desses dois traços fez surgir uma nova geração de mães que têm se perguntado se é necessário que seus filhos comecem a frequentar a creche desde cedo, para que “se socializem” ou para “se prepararem melhor” para o mundo. O mundo realmente mudou. Mas será que os bebês precisam de creche para aprender a viver nele? As creches: ainda bem que elas existem! Reivindicação e necessidade de milhares de mulheres trabalhadoras mundo afora, sem elas a situação de muitas famílias estaria seriamente prejudicada. Muitas vezes, as mães não podem abrir mão de seus salários, seja para ajudar no orçamento da família ou por serem elas mesmas as responsáveis pelas despesas da casa. Outras vezes, uma mãe pode até ter condições de deixar seu trabalho ou emprego, mas não gostaria de fazê-lo – o trabalho é importante para as pessoas muito além do que gera de renda ao final de cada mês!


Educar • Agosto/2015 25

Seja como for, e não importam as circunstâncias, para essas famílias é fundamental conseguir ajuda para o cuidado e a atenção aos seus bebês. Para quem pode contar com alguém “de casa” – avós, tias, madrinhas – a tranquilidade de saber que seu bebê está em boas mãos facilita um pouco as coisas. Para outras mães, é preciso escolher uma babá ou uma creche. E nos dois casos, é sempre uma escolha difícil e que exige muita atenção e rigor para fazer a seleção certa. Mas até aqui estamos falando das necessidades de mães e pais, legítimas e reais. Mas e as necessidades da criança? Já há algum tempo é comum ouvirmos que crianças que frequentam a creche desde logo se desenvolvem mais em termos cognitivos, emocionais e sociais. Mas especialistas podem ter opiniões diferentes sobre isso. Muitos afirmam que bebês até os 2 ou 3 anos têm pouca ou nenhuma interação com outras crianças, mesmo que estejam cercados delas e que se sintam interessados uns nos outros. Para muitos estudiosos do desenvolvimento infantil – e para muitas mães – é na relação com a mãe ou com um substituto adulto dela que o bebê se desenvolve mais e melhor. Se o bebê em casa tem estímulos com brincadeiras, conversas, passeios e movimentos, seu desenvolvimento está bem garantido. E com a vantagem de ganhar mais imunidade enquanto cresce e evitar o estresse do excesso de estímulo sensorial e da separação da mãe.

Então fazemos mal em mandar nossos bebês para a creche? Não, se o bebê se adaptar bem e tiver suas necessidades de atenção, cuidados e estímulos atendidos. Mas faz “bem” mandar o bebê para que ele se desenvolva mais e mais rápido? Também não. Fazer uma criança frequentar uma creche ou escolinha com a ideia de que assim ele estará “um passo adiante” em seu desenvolvimento não corresponde à realidade. Você precisa colocar seu bebê na creche? Não se culpe – escolha a melhor que você puder encontrar, fique sempre atenta/o ao que acontece com ele e curta seus momentos em família com alegria e dedicação. Tem disponibilidade de tempo e quer tê-lo em casa com você por perto? É uma chance única. Então aproveite para brincar, cuidar e ensinar seu bebê a viver. Sem culpa também. Afinal, o melhor “treino” para bebês, no nosso mundo particular ou em qualquer outro, seja em casa ou numa creche, é amor, interação e cuidado.

Auxiliadora Mesquita Pedagoga



Galeria ● Dia dos Pais ● Parte 2

Jandir e Mariah

Luiz Gustavo, Matheus e Augusto

Educar • Agosto/2015 27

Vilson e José Antonio

Erivelton e Davi

Filipe, Pietra e Matheus

Marcelo, Luca e Nicole Jean, Caio e Pedro

Marcelo e Mateus

Bruno e Sofia

Gerson e Felipe

Nikolas e Pedro

Envie foto(s) de sua criança para nossacara@revistaeducar.com.br com nome completo e idade, cidade e nomes dos pais.



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