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Edição 67 • Ano 6 • Julho 2013 Distribuição gratuita e direcionada Foto: Graciela Lindner • Impressão: Impressul
Editorial Amizade para toda a vida Escrever sobre amizade me fez parar para refletir. Tentei me lembrar de algum amigo de infância. Pensei um pouco, um pouco mais, e nada... Enquanto refletia, lembrava da criança tímida que eu era. Lembrava de vários coleguinhas que se reuniam durante o intervalo das aulas para brincar e eu ficava lá, observando de longe, querendo me aproximar, mas a timidez (e talvez algum outro tipo de obstáculo) não me deixava sair do lugar. Hoje eu tenho amigos queridos, com quem fiz amizade em minha fase adulta. Mas sinto um certo nó na garganta por não poder compartilhar aqui nomes de amigos que fizeram parte da minha infância. Meu filho vai completar 4 anos. Ele prontamente me responde quando pergunto quem são seus melhores amigos na escola: “Arthur, Marco Antônio e Benjamin”. Ele não só me responde numa boa, como abre um sorriso do tamanho de um planeta. Aí percebo, sem qualquer dúvida, que ter amigos é uma das melhores coisas do mundo. Depois de ler o artigo sobre esse tema, da Auxiliadora Mesquita, publicado nesta edição, tive certeza de que a amizade na infância é algo mágico e tem tudo a ver com felicidade, respeito, convivência, diferenças, confiança. Amizade para agora e para toda a vida. Cláudia Prates educar@revistaeducar.com.br
eDIÇÃO 67 ANO 6 JULHO 2013 EDITORA Cláudia S. Prates JORNALISTA RESPONSÁVEL Lúcio Flávio Filho (MTB 21.441) ARTE Cláudia S. Prates Rique Dantas COLABORADORES desta edição Auxiliadora Mesquita / Bárbara Maglia Aline Magagnin REVISÃO Vânia Dantas Pinto CONTATO COMERCIAL: 48 8845.7346 comercial@revistaeducar.com.br IMPRESSÃO
47 9143.4416 (Fábia) ou 47 9181.4223 (Andrei)
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Filho, exercício físico e bem-estar Tatiana Tavares nos provou que maternidade não é sinônimo de sedentarismo. Ela, como muitas outras mães, tem se exercitado desde sempre, inclusive após o nascimento do fofíssimo Pedro, hoje com 3 anos, filho dela com Ricardo Tavares. Ela garante que não abre mão do bem-estar e a alegria que o exercício físico proporciona. Fotos: Graciela Lindner (www.gracielalindner.com) Tatiana e Pedro vestem camisetas Social Fit, empresa que reverte parte de seu lucro a instituições filantrópicas - para encomendar a sua e/ou conhecer outros modelos, entre em contato pelo e-mail socialfit@hotmail.com, pelo fanpage Social Fit ou pelo Instagram: @social_fit).
Desfralde
Desfraldar uma criança pode provocar medo e arrepios em muitos adultos. Realmente, não é tarefa fácil, exige comprometimento, paciência e bom humor. Mas também não é o fim do mundo: dizer tchau às fraldas e trocadores e poder ver seu pequeno dar mais um passo em direção à independência, vale o esforço.
Antes de começar o desfralde, pense bem se as condições são realmente favoráveis:
Saber o que esperar, ao passar por essa fase, pode ajudar. No entanto, cada criança responde ao desfralde de maneira singular, portanto, é sempre bom usar o seu jogo de cintura e procurar não fazer comparações.
• Os pais precisam estar com tempo e energia, é preciso dedicação e boa vontade.
Ao iniciar o processo, saiba que, provavelmente, haverá muitos xixis vazados e vários cocôs na calça. Portanto, previna-se: sempre leve consigo lenços umedecidos e umas cinco trocas de roupas completas, incluindo calçados. É um exagero? Então conte quantas vezes uma criança faz xixi por dia e faça os cálculos.
• É importante que a criança dê sinais de que também está preparada para tirar as fraldas e que já tem consciência do que acontece no seu corpo. Se ela já está avisando que vai fazer xixi ou cocô, com frequência, ou se já pede para usar o vaso sanitário, mesmo que não faça nada, pode ser um sinal.
Por isso, é mais fácil fazer o desfralde durante os meses mais quentes: as roupas e os calçados secam mais rápido, as crianças usam menos roupas e é mais confortável para o pequeno ser trocado num dia quente.
• Momentos de transição não costumam ajudar no desfralde. Mudança de escola, de casa, separação dos pais, perda de alguém querido, nascimento de um irmão são situações que podem deixar a criança mais sentida e emotiva, o que pode dificultar o processo.
Forrar a cadeirinha do carro e o colchão poderá lhe poupar muita dor de cabeça. Além disso, deixar alguns jogos de lençol à mão para serem trocados durante a noite poderá aumentar o seu tempo de seu sono, nas noites em que houver acidentes.
Decidido que é realmente hora de começar, converse com a criança, explique que, daquele momento em diante, ela vai usar o vaso sanitário assim como a mamãe e o papai e que vai precisar avisar quando tiver vontade de ir ao banheiro.
Educar • Julho/2013
Às vezes, elas demonstram medo ou estranhamento do vaso. Caso isso aconteça, use artifícios para entretê-la e distraí-la, como deixar livros ou brinquedos no banheiro, contar histórias sobre desfralde. Também dá para comprar um penico, mas não é obrigatório o uso do mesmo. No início, é melhor levá-la ao banheiro de trinta em trinta minutos, mesmo que ela não queira. Nessas horas, diga a ela que se não fizer nada, não tem problema, mas que é preciso tentar. Aos pouquinhos, vá aumentando o espaço de tempo e deixando a criança dizer quando é hora de ir ao banheiro. No entanto, se demorar muito, leve-a mesmo assim. As crianças tendem a se distrair e esquecer que estão sem fraldas. Quando ocorrer um acidente, não brigue, acolha e diga que está tudo bem. Muitas crianças sentem-se envergonhadas e inseguras quando isso acontece, por isso é importante enfatizar que ela está aprendendo e que da próxima vez vai se lembrar de pedir antes.
entenda que se não fizer xixi no banheiro, vai vazar. Parar o desfralde porque a família vai viajar ou porque a criança vai dormir algumas noites na casa da vovó pode fazer com que o processo demore mais para se concretizar. Ruim para os pais, pior para a criança, que pode se sentir insegura e incapaz. Oferecer condições propícias à criança facilita a situação e dá a ela ferramentas para ter sucesso. O desfralde dá um pouquinho de trabalho, mas como tudo na vida, passa e passa rápido. Mas o que vale mesmo é deixar para trás um bebê totalmente dependente e ver nascer uma criança confiante e feliz!
Fernanda M. de Moura Pedagoga e responsável pela Escola Infantil Espaço Crescer (Florianópolis). contato@espacocrescerfloripa.com.br
Durante as trocas de roupas e limpeza do ambiente, peça a ajuda da criança para tirar os sapatos, a roupa, colocar a roupa suja num saco ou levá-la à lavanderia. É importante que ela entenda que todo esse processo dá trabalho e que precisa ser feito. Não deve soar como uma punição, simplesmente como uma consequência: fez xixi na calça, então precisa se limpar e deixar a casa limpa. É importante lembrar que uma vez dado início ao desfralde, é bom não o interromper, isso confunde a criança. Durante o processo, deixe-a sem fraldas, o tempo todo, para que ela
Acompanhe nossas próximas edições. Vamos abordar diversos temas importantes, com dicas de como tirar a chupeta e a mamadeira, ensinar a criança a dormir sozinha, iniciação alimentar, entre outros!
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Mamães esportivas
Atarefadas em seu dia a dia, sugerir atividade física (extra!) às mães pode parecer um exagero. Mas especialistas e mamães ativas asseguram que a prática só traz benefícios. E colabora para que o cotidiano fique menos estressado. Com certeza, um bebê muda os hábitos para sempre. Por isso, quem quer se exercitar tem de descobrir novas maneiras de fazê-lo. Ninguém tem receita pronta, mas de maneira geral, concentrar-se na ideia de bem-estar é fundamental. Também é importante respeitar os próprios limites e o novo ritmo, seguindo orientações médicas e de especialistas.
Os médicos recomendam aguardar em torno de 45 dias após o nascimento do bebê para retomar as atividades físicas. Esse prazo pode ser alterado conforme o tipo de parto, a gravidez e até a prática esportiva anterior da mãe. O importante é descobrir novas formas de se exercitar, ou retomar antigas rotinas, adaptadas a fase da vida que se inicia. Exercitar-se é benéfico em qualquer idade e em todas as ocasiões – previne e afasta doenças, aumenta a autoestima e a consciência corporal, diminui ansiedade, estresse e depressão. A motivação costuma ser o fator decisivo. Inscrever-se em algum evento esportivo - como maratonas, encontros, etc – pode ajudar a voltar à ativa. Exercitar-se na companhia do bebê também pode ser um fator motivador.
Educar • Julho/2013
Essa foi a solução encontrada por Tatiana Tavares, que um tempo atrás corria à beira mar com o filho Pedro. Na época, Pedro tinha 7 meses e Tatiana já era uma corredora experiente, com participação nas maratonas de Nova York e Chicago. Com o incentivo do marido, Tatiana começou a correr na orla com Pedro, que ia em seu carrinho especial. Hoje, Tatiana pratica pilates e Pedro já frequenta as aulas de natação e judô. E mãe e filho não abrem mão dos passeios, a mãe na caminhada e o filhote na bicicleta. Tatiana reconhece que “depois da gravidez, podemos fazer tudo e mais um pouco, sempre com um pouco de adaptação e jogo de cintura”.
Veja algumas dicas para começar:
• Estabeleça objetivos: quer participar de alguma prova? Quer “entrar” num velho jeans? Que tal subir as escadas do prédio sem se cansar? • C onsiga colaboradores: marido, parentes ou amigas podem se revezar nos cuidados com o bebê naquela “horinha” em que você vai cuidar de si mesma – para cuidar melhor dos outros! • Atenção ao detalhes: alimente-se e hidrate-se corretamente e respeite os limites do seu corpo. E use um bom top! • P or fim, lembre-se sempre: consultar um médico é extremamente necessário!
• S implifique: nada de treinamentos complicados, longos ou caros. Faça o que estiver mais “à mão”. • A rranje companhia: pode ser o filho, como fez Tatiana. Também valem amigas, marido e parentes. • D ivirta-se: escolha alguma coisa que você goste ou que pelo menos tenha curiosidade em conhecer e praticar.
Auxiliadora Mesquita Pedagoga
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Saúde bucal
Sorriso bonito e saudável começa na infância A preocupacao com a formacao das arcadas dentarias precisa estar presente desde o comeco de vida da crianca O sorriso na infância está relacionado à auto-imagem e à auto-confiança das crianças. Quando a arcada dentária apresenta problemas de vários tipos, pode tornar as crianças reféns de brincadeiras de mau gosto feitas pelos colegas. Geralmente, quando se nota na arcada dentária do pequeno um grande comprometimento estético, os pais se preocupam e procuram o Ortodontista – o tratamento é iniciado tão logo diagnosticado o problema.
Excelentes resultados são obtidos quando as maloclusões estão presentes em pacientes em fase de crescimento, ou seja, em crianças. Adultos também podem ser tratados ortodonticamente, porém os resultados costumam ser mais limitados. Apesar de novas técnicas e aparelhos direcionados a pacientes adultos estarem melhores a cada dia, os resultados mais satisfatórios são obtidos nas crianças e jovens - a primeira avaliação com o Ortodontista pode acontecer quando se iniciam as trocas dos dentes de leite pelos dentes permanentes, por volta dos 6-7 anos de idade.
O público jovem costuma aprovar e curtir o uso do aparelho Ortodôntico, e é comum nessa idade a utilização de um tipo de aparelho que utiliza elásticos de cores variadas. Para os que procuram algo mais discreto, há a opção de um aparelho estético de Safira ou Porcelana ou o Invisalign (aparelho totalmente invisível). Hoje em dia os tratamentos Ortodônticos são mais rápidos, mais eficazes e menos dolorosos. A utilização de materiais que liberam as forças de modo suave e progressivo torna o tratamento mais prazeroso. Podemos ver, no dia a dia, que a exigência estética torna-se cada vez maior, tanto para adultos quanto para crianças. A busca pelo sorriso perfeito, mesmo em idades muito precoces, pode levar a excessos de tratamento ou tratamentos desnecessários quando não planejados corretamente por um especialista em Ortodontia e Ortopedia Facial. Cynthia Napoli é mãe e ortodontista (CRO 4536). Ela atende adultos, crianças e adolescentes em seu consultório, na Av. Rio Branco, 847, sala 303, centro, Florianópolis / (48) 3322-2222
Cinema
Mostra de talento e persistência 12a Mostra de Cinema Infantil de Florianopolis
Por Auxiliadora Mesquita
Já consolidada como um dos eventos mais importantes no calendário de nossa cidade, a Mostra de Cinema Infantil de Florianópolis teve sua abertura dia 28 de junho, no Teatro Pedro Ivo, mas ainda dá tempo de assistir a longas e curtas metragens que estarão em cartaz até o dia 14 de julho. Os organizadores estimam um público de 150 mil crianças que estarão em contato direto com produções cinematográficas nacionais e estrangeiras, oferecendo às crianças catarinenses um leque variado e rico de ideias e imagens.
Um dos únicos eventos voltados para o cinema infantil no país, a Mostra quer manter-se como porta de acesso dos pequenos à produção audiovisual que se faz especialmente para eles. Divertindo e encantando, a Mostra de Cinema Infantil de Florianópolis incentiva nas crianças a curiosidade e a valorização da cultura infantil no Brasil e no mundo. Acesse a programação completa: www.mostradecinemainfantil.com.br
Dentro da Mostra de Cinema Infantil deste ano, ocorrerá o 9º Encontro Nacional de Cinema Infantil, trazendo convidados especiais que irão debater a importância de investir em filmes infantis de qualidade, estimulando a produção, a distribuição e a divulgação da produção cinematográfica voltada para esse público. A Mostra Competitiva irá exibir 72 filmes escolhidos entre os 167 inscritos. Entre os selecionados, produções de São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Paraná, Rio Grande do Sul e Bahia. Santa Catarina teve 6 filmes selecionados para a Mostra Competitiva, que contará ainda com dois filmes coproduzidos por Brasil e Espanha.
Fotos Divulgação
A Mostra competitiva oferece o prêmio de Melhor Filme, eleito por um Júri Oficial. E as crianças também têm voz e vez, selecionando o ganhador do Prêmio Especial das Crianças. A preocupação dos organizadores da Mostra é trazer para as crianças filmes com temas interessantes, adequados à faixa etária e que mostrem qualidade em termos de educação, diversão e preocupação social.
Show para toda a família
A Mostra de Cinema Infantil de Florianópolis vai ser encerrada, como todo ano, em grande estilo: o espetáculo Crianceiras, concebido pelo músico sulmato-grossense Márcio de Camillo, a partir da obra de Manoel de Barros, reúne poesia, música, imagem, ação e movimento em uma encenação delicada e inusitada tudo isso criado por artistas comprometidos com a arte contemporânea feita para crianças.
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ganham vida no cinema de animação e contracenam com os músicos e atores, ilustrando a linguagem poética na cena. Dia 14 de julho, às 17h, no Teatro Pedro Ivo. Mais informações, acesse www.mostradecinemainfantil.com. br ou ligue (48) 3665-1630 Conheça o Crianceiras: www.crianceiras.com.br
A encenação apresenta a poesia interagindo com linguagens múltiplas, como as iluminuras da artista Martha Barros, filha do poeta Manoel de Barros, que
Divulgação
O espetáculo contribui para aproximar as crianças das artes da literatura, da música, do teatro, do cinema de animação e da tecnologia digital, fazendo-se ponte da obra poética para a infância. E apesar de ser destinado a crianças, o espetáculo agrada a todas as idades, todos se rendem com entusiasmo ao humor, às brincadeiras com as palavras e à profundidade de Manoel de Barros.
Informe publicitário
Por Valéria Machado
Inglês, Espanhol, Alemão e Português para estrangeiros Rua Saguaçu, 80 - Bairro Saguaçu Joinville - (47) 3422 0271 www.planetaidiomas.com.br
Interação entre pais e filhos
Educar • Julho/2013
A mascotinha da Revista Educar
Tema desta edição: Conteúdo Auxiliadora Mesquita Arte Rique Dantas / Cláudia Prates
Dinheiro e consumo
A maioria das crianças é fascinada por dinheiro. E não somos todos? Dinheiro parece - e é - poder. Poder de compra, claro. Mas também o poder da escolha. E esse fascínio e poder são ainda mais fortes em nosso tempo e lugar, quando as escolhas são tantas. Mas essa força não é recente . Desde os primeiros escambos e trocas feitas pela humanidade, ter o mais valorizado, seja o mais necessário ou o mais raro, dividiu os que “tinham” daqueles que “não tinham”. Com o surgimento do dinheiro, as trocas foram facilitadas. O dinheiro circula e muda de mãos. Ao mesmo tempo, cria para as crianças – e para muitos adultos – uma aura de magia. As crianças não sabem de onde ele vem. E até alguns adultos se esquecem de que o dinheiro é sempre fruto do trabalho. Por isso é tão importante educar os pequenos para compreender como ganhamos dinheiro, para que ele serve e como devemos utilizá-lo de maneira sensata e proveitosa para nossas vidas. Educar para o consumo significa mostrar à criança que o dinheiro é para ser usado – serve para sobreviver, para se divertir, para alcançar coisas futuras e para se proteger de surpresas. Com sabedoria e tranquilidade, é possível iniciar os pequenos no uso desse grande facilitador.
Hist贸ria infantil
Tambem quero!
Curiosidades e sugestões
Educar • Julho/2013
Voce sabia? ●Quando as pessoas querem coisas que ainda não
têm, elas precisam comprá-las. Hoje em dia, usamos o dinheiro para fazer compras. Muito tempo atrás, não existia dinheiro. As pessoas trocavam coisas por outras coisas – por exemplo, roupas por comida, ou madeira por animais.
●Com o tempo, surgiram as moedas. A gente então
podia trocar moedas por outras coisas. E, na Idade Média, na Europa, inventaram o primeiro dinheiro de papel, que também servia para isso. Hoje em dia usamos moeda e dinheiro de papel para comprar coisas. Também podemos usar cartões de crédito, mas precisamos ter o dinheiro para pagar depois.
existe uma bonita moeda de 1 real. Peça a seus pais para ver uma. É divertido aprender a usá-las. ●O dinheiro não nasce em árvore! Para consegui-lo,
precisamos trabalhar e esperar o momento de recebêlo. Daí que é muito importante saber gastar direito para não ficar sem dinheiro antes da hora de receber de novo. E sempre ouvir a mamãe e o papai sobre o que pode ou não pode comprar.
●No Brasil, nosso dinheiro se chama Real. Existem
notas de 2, 5, 10, 20, 50 e 100 reais. E moedas de metal que valem 5, 10, 25 e 50 centavos. Também
Achei pra voce! Livros
“O pé de meia mágico” e “O poço dos desejos”, de Álvaro Modernell
Os dois livros tratam de como lidar com dinheiro. Em “O pé de meia mágico”, feito para crianças menores, o autor ensina a importância de guardar dinheiro para alcançar objetivos. Já “O poço dos desejos” trata do mesmo hábito para crianças maiores e pré-adolescentes. Tudo de um jeito bem lúdico e acessível à meninada.
Na internet
www.smartkids.com.br/ especiais/historia-do-dinheiro. html Essa página tem um ótimo joguinho de “encher” prateleiras com produtos a partir dos valores em reais, ensinando as crianças a reconhecerem números. Já para os maiores, tem um jogo de calcular (somar moedas ou notas) e pintar. Tem ainda vários outros passatempos sobre o tema.
BERÇÁRIO - EDUCAÇÃO INFANTIL - ENSINO FUNDAMENTAL
a r a p o d a r a p e r p Seu filho s e d a d i n u t r o p o e um mundo d 1
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Na Ames o inglês e o portu guês se combinam para fo rmar alunos cidadãos do mundo , cientes de sua responsabi lidade, líderes de comunidade, ec ologicamente responsáve is e conhecedores de divers as culturas internacionais.
UNIDADE CENTRO Rua Crispim Mira, 351 (048) 3025.1231
UNIDADE JURERÊ INTERNACIONAL Av. das Raias, 308 (048) 3284.8985 / 3284.8996
Do forno Por Auxiliadora Mesquita
Upa, upa, bebê! O bebê desenvolve sua musculatura e coordenação aos poucos e esse desenvolvimento deve ser sempre acompanhado pelo pediatra. Mamães e papais precisam ficar atentos ao tônus muscular dos pequeninos. Crianças que descansam com joelhos e cotovelos estendidos ou a cabeça pendendo todo o tempo merecem atenção especial. Os bebês normalmente apresentam uma discreta tensão permanente dos músculos, e a ausência dessa tensão pode ter causas variadas. Algumas vezes, a evolução só é mais lenta, alcançando a normalidade por volta dos 3 anos. Consulte sempre o médico.
Céu azul - e chão colorido Que tal aproveitar o sol mansinho do inverno e os dias claros para brincar de colorir o chão? Escolha uma calçada ou área livre de “reclamações” e chame sua criança pra soltar a imaginação. Pode ser com giz comprado em loja. Ou com um gizão feito por você mesma! Misture 2 a 3 colheres de sopa de tinta guache de sua escolha com ½ xícara de água. Acrescente, mexendo bem, ¾ de gesso. Coloque a mistura dentro de saquinhos plásticos, corte um biquinho e esprema dentro de tubos grossos de papelão (o ideal são aqueles dos grandes
Educar • Julho/2013 17
rolos de papel de presente, cortados com mais ou menos 10 a 15 cm). Forre antes os tubos com papel manteiga e sele uma das extremidades com o papel manteiga e fita crepe. Deixe os tubos já cheios secando, de pé e em temperatura ambiente, por pelo menos 12 horas. Depois de seco, abra o tubo com uma tesoura e, voilá, um giz gigante para brincar na rua.
Dia da vovó... e do vovô! Dia 26 de julho é o dia oficial deles, mas para comemorar sua presença valem todos os dias do ano! Todo mundo sabe que os netos são mimados pelos avós, mas vale ensinar as crianças a oferecerem mimos a seus vovôs e vovós também. Tanto faz se moram pertinho ou estão distantes, eles sempre acompanham orgulhosos a vida dos netos. Que tal ensinar a valorizá-los? Estimule seus filhos a perguntar aos vovôs sobre sua vida, de hoje e de antigamente. Compartilhe a “arte” dos filhotes, enviando cartões, desenhos e pinturas da gurizada. Ou chame as crianças e os avós para fazerem coisas juntos: vale cozinhar, construir aviõezinhos ou passear.
Fotos Dreamstime
Variedades
Amizade Arte
Educar Educar••Junho/2013 Julho/2013 19
Quem não se lembra dos amigos de infância? Para alguns, um laço que perdurou no tempo e resistiu às mudanças. Para outros, amizades que não fazem mais parte do cotidiano. Mas as lembranças... essas ficam para sempre!
mesmo as mais extrovertidas também costumam apreciar momentos de brincar sozinhas. Depois, é importante incentivar nas crianças o desenvolvimento das habilidades que ajudam a formar e manter amizades.
Nossas primeiras amizades ficam guardadas de maneira especial. Afinal, na infância tudo é descoberta e emoção, intenso e marcante. E esses amigos jamais são esquecidos porque é com eles que aprendemos a ser amigos.
E que habilidades são essas? Autocontrole, empatia, assertividade e solução de problemas. Habilidades de convivência, no final das contas. De respeitar diferenças e ser respeitado. De compartilhar, escutando e sendo escutado. E de brincar, coisa que fazemos com nossos amigos ao longo de toda a vida!
As amizades na infância passam por fases e apesar de não seguirem etapas rígidas, costumam evoluir da mesma forma para a maioria das crianças. Até os 6 ou 7 anos, nossas amizades são escolhidas por razões bem concretas e quase sempre auto-centradas – nosso amiguinho é aquele que mora mais perto, que tem os brinquedos mais legais ou traz o lanche mais gostoso! Entre os 7 e os 9 anos, vai surgindo a ideia de reciprocidade e as crianças começam a compreender os sentimentos umas das outras. É a hora em que seu filho irá perceber com mais clareza quando magoou ou irritou outra criança. E provavelmente não irá aceitar facilmente que façam o mesmo com ele. Entre os 9 e os 12 anos, aprofunda-se essa ideia de “dar e receber” - amigos são aqueles que se ajudam. E que também são avaliados! Surgem as escolhas e as amizades mais permanentes. Ao final da infância, compartilhar atividades, dividir ideias e sentimentos marcam a entrada na adolescência, período em que as amizades terão um papel crucial para descobrir, testar e escolher valores e comportamentos. Amigos na fase adulta são fundamentais para nosso apoio, conforto, proteção e alegria. Então, que tal ajudar seu filho a fazer amigos? Primeiro, é preciso respeitar a criança –
Na prática? Comece dando o exemplo e mostrando como as amizades são valiosas na vida de papai e mamãe. Depois, aproveite para sugerir que ele chame um coleguinha para brincar em casa ou passear. Também conta dar dicas importantes para a criança – “espere sua vez”, “escute seu amigo”, “compartilhe”, “ajude”. Incentivar a conversar com um coleguinha mais tímido ou recém-chegado pode ser a porta para uma grande amizade. Dicas do que não fazer também mostram ao seu filhote o caminho certo: xingar, colocar apelidos pejorativos, ser grosseiro, mentir ou isolar de propósito um coleguinha tem que ser relativizados levando em conta a idade da crianças, mas certamente devem ser corrigidos. Por último, uma dica preciosa: não insista em “resolver” os conflitos entre os amigos, a menos que haja perigo envolvido. É na convivência com os amigos que aprendemos a ser... amigos!
Auxiliadora Mesquita Pedagoga
Mami Canguru
Fique por dentro das novidades do mundo infantil
E na chuva? Férias de julho é assim: saímos com as crianças sem saber direito se vai chover ou não, certo? Pois apostem nas capas de chuva estilosas, com personagens ou animadas. Eu sempre deixo a da minha pequena no carro, para o caso de imprevistos no tempo.
Sapatinho de boneca Não tem jeito! O calçado que deixa as meninas mais femininas é o sapato boneca, aquele com a tira no peito do pé e bico redondo. O bacana é que, quem tem pena de estragar os modelinhos de verniz ou couro de cabra, mais delicados, pode optar por opções em plástico. Posso garantir: são tão charmosos quanto os tradicionais, duram muito e são confortáveis. Dica: apostem nos modelinhos bicolor, sempre elegantes.
Brinque-Book
Treinando para participar das Olimpíadas, Clara encontra a sua maneira de praticar diversos esportes, seja envolvendo sua família, como no levantamento de mãe, ou criando suas próprias modalidades, como o arremesso de boneca e o basquete de meia.
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E por falar em férias...que tal subir a serra com um look fashion? Apostem nos pelos e pelúcias... sempre falso, é claro. O detalhe traz glamour em coletes, golas, polainas e barras de gorro... mini fashionista no ato!
Lojas R enne
Kidorable
Pelo sim! Aline Magagnin é mãe, advogada
e responsável pelo site Mami Canguru, que aborda assuntos infantis: moda, brinquedos, festas e novidades em geral. www.mamicanguru.com.br contato@mamicanguru.com.br
Gabriel descobriu as 12 cidades brasileiras que serão sedes da Copa do Mundo de 2014 e já imagina como será esse grande evento: em Cuiabá, a bola voará como um sabiá. Em Fortaleza, o jogo, com certeza, será uma moleza. Em Recife, o juiz se comportará como um xerife.
Mini-Melissa/Grendene
Moda e leitura
Nutrição e Saúde
Precisamos começar a pensar se é esse tipo de alimento que queremos continuar oferecendo para a nossa família. Que tal consumir alimentos orgânicos?
Atualmente o Brasil é o maior consumidor de agrotóxicos do mundo. Em média, cada brasileiro consome 5,3 kg deste veneno por ano. Além do uso indiscriminado, pesquisas mostram que alguns alimentos estão sendo contaminados com agrotóxicos proibidos para o consumo. A lista de consequências do uso e consumo de agrotóxicos é extensa, incluindo problemas hormonais, câncer, hiperatividade, contaminação do solo e das águas.
Os alimentos orgânicos são obtidos em um sistema de produção onde não são utilizados agrotóxicos ou outras substâncias sintéticas e os transgênicos. Mais do que isso, a produção orgânica respeita a sustentabilidade econômica, a ecológica e a social. Na prática, significa produzir considerando o consumo justo e solidário, a relação entre as pessoas e o meio ambiente, o uso saudável e responsável do solo, da água, do ar e dos demais recursos naturais. Além de todos esses benefícios, os alimentos orgânicos possuem maiores concentrações de nutrientes, entre eles vitaminas, minerais e fibras, além de serem mais
Para você identificar se um produto é orgânico, ele deve ter o selo do SISORG (Sistema Brasileiro de Avaliação da Conformidade Orgânica), este acima. Quando a venda for feita diretamente pelo produtor, deve haver uma relação de confiança entre os agricultores familiares e os consumidores, visto que não há exigência do produto apresentar o selo.
saborosos! Pesquisas realizadas comprovaram que os vegetais produzidos organicamente tendem a ter mais vitamina C, além de menor quantidade de resíduos químicos e maior teor de compostos fenólicos que aumentam a proteção do organismo. A oferta de alimentos orgânicos é cada vez maior. Além dos alimentos in natura, como frutas, verduras, carnes e ovos, encontramos diversos alimentos processados, como biscoitos, pães, geleias, molhos de tomate, achocolatados, sucos, etc. No entanto, um produto processado só pode ser considerado orgânico se, no mínimo, 95% dos seus ingredientes forem orgânicos, caso não atinja esse percentual, ele é considerado um “produto com ingredientes orgânicos”.
Quando você escolhe comprar e consumir alimentos orgânicos, você promove a sua saúde e a de sua família, contribui para a promoção da qualidade de vida dos produtores e apoia um sistema de produção que preserva a biodiversidade do planeta.
Manoela Menegazzo (CRN 10 1410) e Daniela Muniz (CRN 10 1595) Nutricionistas e proprietárias da Doce Vida - Assessoria em Nutrição
Música e coração Educação
Educar Educar••Junho/2013 Julho/2013 25
“Como foi a escola hoje, filho?” A pergunta presente em 99% das mesas de jantar das famílias com crianças em idade escolar revela o interesse - e curiosidade - dos pais sobre o que se passa do outro lado dos portões da escola. Aqui em casa, a pergunta rola todas as noites! Só há um pequeno entrave: nosso pequerrucho ainda não tem 2 aninhos e, por isso, sua habilidade verbal ainda não permite respostas como: “Foi ótimo, mamãe! Estamos estudando os elementos da face e hoje fizemos um desenho cujo objetivo era localizar corretamente e nomear cada um deles”. Pois é.
E continuamos a brincadeira, procurando olhos, boca nariz e cabelos por todo lado! O cachorro tem orelhas! Muito legal! Ah, o vovô também tem boca! E lá vai a mamãe para a prateleira procurar livros, músicas, filmes ou qualquer material para complementar a festa.
Se você, querido leitor, está no mesmo barco, me acompanhe - contarei como temos feito aqui em casa. Grande parte do sucesso da operação depende da escola e da abertura que ela proporciona para a participação dos pais. A escola do pequerrucho nos manda - semanalmente - o que as crianças estão trabalhando. Fantástico! Se a escola do seu filho não faz isso, ou nada parecido com isso, fica a sugestão para a próxima reunião de pais.
E se na sua casa há um pequerruchão, que já lê e escreve com certeza com muito orgulho - aproveite! Dê uma mão na hora do dever de casa ajudando nas pesquisas ou sirva de plateia para a leitura da redação. Só não se esqueça que a tarefa é dele! Resista à tentação de ajudá-lo a colorir aquele mapa mundi gigante ou procurar as letrinhas na revista... Cada tarefa tem um objetivo pedagógico, e o professor que a propôs pensou nele ao passar a tarefa deste jeito.
Bom, a partir daí começamos o “inquérito”- e a brincadeira! “Quem estava na escola hoje?” “O Fulano estava? O que ele fez?” “E o Beltrano?” - claro que ajuda muito saber o nome dos colegas, professores e funcionários da escola! Depois, partimos para as atividades do dia: “Foram ao parque?” “Brincou no escorrega?” “O que comeu no lanche?” “Comeu toda a fruta?” “Teve desenho?” “O que você desenhou?” “Seu desenho tinha um rosto?” “Tinha olhos? Boca? Nariz?” Olha lá! Chegamos no “conteúdo”. Daí para frente é só festa!
Percebe que esse é um jogo onde todos ganham? Ganha seu filho, que acrescenta significado à aprendizagem; ganha você, que se aproxima dele e do seu universo; e ganha a escola, que com certeza vai adorar receber o material complementar que você descobriu em casa. E aí? Já tem assunto para o jantar de hoje?
Se seu pequerrucho já não é mais tão pequerruchinho assim, como o meu, melhor ainda! Ele vai adorar tagarelar sobre o que está estudando e ir à caça de tesouros escondidos nas prateleiras da casa para aprender mais ainda.
Bárbara F. Maglia
Psicóloga (CRP 12/06523)
Anna Carolina
Kauã
Yasmim
Gabriel e Letícia
Julia
Amanda
Guilherme
Pedro Henrique
Klaus
Yasmin
Mariana
João Pedro
Nossa Cara
Para participar dessa galeria, envie foto(s) de boa qualidade para nossacara@revistaeducar.com.br com as seguintes informações: nome completo e idade da criança, cidade, telefone, escola e nomes completos dos pais. José Antonio
Manuela